O FOGO IMPERDOÁVEL
5 participantes
:: PbF (Play by Fórum) :: Campanhas :: Cemitério de Dragões :: O Mundo de Golarion :: Punhos e Magia (4722)
Página 1 de 4
Página 1 de 4 • 1, 2, 3, 4
O FOGO IMPERDOÁVEL
__________________________________________________________________
Oooh... Oooh...
Oooh... Oooh...
Da areia e do aço
Da vitória ao fracasso
De barro e de couro
É mais que um tesouro
Mistério e Magia
Tristeza e alegria
Perdido ele está
Quem irá encontrar?
Oooh... Oooh...
Oooh... Oooh...
Lua cheia e um abraço
Uma história e um passo
No jarro um besouro
Será um mau agouro?
Monastério e alforria
Certeza e agonia
Esquecido ele está
Quem irá se lembrar?
Oooh... Oooh...
Oooh... Oooh...
A ideia, estilhaço
Na trajetória, compasso
Me amarro, estouro
O caminho é de ouro!
O critério, morria
Era esperteza e euforia!
Um punho a golpear
Voltará a brilhar!!!!
Oooh... Oooh...
Oooh... Oooh...
Oooh... Oooh...
Oooh... Oooh...
Um caminho do punho áureo
Voltarão a trilhar!!!
Oooh... Oooh...
Da areia e do aço
Da vitória ao fracasso
De barro e de couro
É mais que um tesouro
Mistério e Magia
Tristeza e alegria
Perdido ele está
Quem irá encontrar?
Oooh... Oooh...
Oooh... Oooh...
Lua cheia e um abraço
Uma história e um passo
No jarro um besouro
Será um mau agouro?
Monastério e alforria
Certeza e agonia
Esquecido ele está
Quem irá se lembrar?
Oooh... Oooh...
Oooh... Oooh...
A ideia, estilhaço
Na trajetória, compasso
Me amarro, estouro
O caminho é de ouro!
O critério, morria
Era esperteza e euforia!
Um punho a golpear
Voltará a brilhar!!!!
Oooh... Oooh...
Oooh... Oooh...
Oooh... Oooh...
Oooh... Oooh...
Um caminho do punho áureo
Voltarão a trilhar!!!
A melodia se ouvia de longe, em timbre alto e brincalhão. O autor da composição fitava os quatro recém chegados, enquanto declamava sua canção. Poucos pareciam se atentar ao som, transeuntes desatentos, seguindo seus rumos, mas aqueles quatro, vindos de direções e origens diferentes, foram juntos atraídos para a fervorosa performance.
Aos poucos, o dedilhar dançante sobre o exótico instrumento de cordas ia cessando, trocando festa por silêncio. Mas o sorriso permanecia, junto ao penetrante olhar, hipnótico como o de uma serpente, afiado como o de uma águia. Porém, antes que palavras fossem trocadas, um novo som se fez presente ali: O esgueirar de uma porta, lembrando ao quarteto a razão de estarem ali desde o inicio: O Bazar Alhambra!
Não muito tempo se passou desde que cada um recebeu uma moeda dourada. Ela surgira no ar, flutuando bem diante de seus olhos. No instante seguinte, após um clarão ofuscante, um djinn surgiu, imponente e magnânimo, com os seguintes dizeres:
"Seu potencial fora reconhecido! Sua habilidade é digna de percorrer o caminho do Punho Áureo. A moeda o guiará. Venha! Seu destino o aguarda em Jalmeray!"
E então desapareceu. Desde então, a moeda agira como uma bussola, os trazendo diante daquele comércio. "Busquem Alhambra, busquem Melipdra!", são os sussurros que vem sendo sussurrados em seus sonhos, adicionando mais perguntas a coleção. Porém, cada um, carregado por sua própria motivação, enfrentou uma jornada para estar ali e não podiam recuar. Completos desconhecidos, convidados pelos caprichos do oculto. As portas se abriram, como se vivessem e os convocasse a entrar.
E ao se voltarem ao músico, que até então os entretinha com arte embriagante, nada mais encontraram, além de um tapete surrado.
O que fariam? O que pensavam? O que tinham a dizer? Quem daria o ousado primeiro passo? Cabe a Hogar, Kala, Kanye e Yakov decidir.
Aos poucos, o dedilhar dançante sobre o exótico instrumento de cordas ia cessando, trocando festa por silêncio. Mas o sorriso permanecia, junto ao penetrante olhar, hipnótico como o de uma serpente, afiado como o de uma águia. Porém, antes que palavras fossem trocadas, um novo som se fez presente ali: O esgueirar de uma porta, lembrando ao quarteto a razão de estarem ali desde o inicio: O Bazar Alhambra!
Não muito tempo se passou desde que cada um recebeu uma moeda dourada. Ela surgira no ar, flutuando bem diante de seus olhos. No instante seguinte, após um clarão ofuscante, um djinn surgiu, imponente e magnânimo, com os seguintes dizeres:
"Seu potencial fora reconhecido! Sua habilidade é digna de percorrer o caminho do Punho Áureo. A moeda o guiará. Venha! Seu destino o aguarda em Jalmeray!"
E então desapareceu. Desde então, a moeda agira como uma bussola, os trazendo diante daquele comércio. "Busquem Alhambra, busquem Melipdra!", são os sussurros que vem sendo sussurrados em seus sonhos, adicionando mais perguntas a coleção. Porém, cada um, carregado por sua própria motivação, enfrentou uma jornada para estar ali e não podiam recuar. Completos desconhecidos, convidados pelos caprichos do oculto. As portas se abriram, como se vivessem e os convocasse a entrar.
E ao se voltarem ao músico, que até então os entretinha com arte embriagante, nada mais encontraram, além de um tapete surrado.
O que fariam? O que pensavam? O que tinham a dizer? Quem daria o ousado primeiro passo? Cabe a Hogar, Kala, Kanye e Yakov decidir.
__________________________________________________________________
O INICIO!
COMEÇAMOS! Bem vindos a mística campanha do CAMINHO DO PUNHO ÁUREO! Essa é nossa primeira aventura: O fogo imperdoável! Eis vossa primeira missão:
APRESENTEM SEUS PERSONAGENS!
Esses quatros lutadores tiveram suas próprias histórias até chegar aqui. Essa trajetória os alçou do nível 1 ao nível 2. Compartilhem um pouco dessa história com o grupo! Foi através de várias aventuras? Lutas intensas? Árduo treinamento? Auto-descoberta? Mas principalmente: Estabeleçam aqui o que levou seus personagens a aceitarem tal dúbio convite. Por que escolheram aceitar o convite do Djinn? Expressem suas motivações.
Bons posts rendem recompensas, mas acima de tudo: Divirtam-se ao se introduzir nessa história!
Os posts devem acabar no momento em que decidem adentrar o Bazar de Alhambra (ou não).
Aguardo vocês
Os Lutadores
- Hogar, Monge 2 (Dedicação de Buscador da perfeição):
"Hogar <> PV: 34/34; CA: 17; PH:1; PF: 1/1 <> XP: 0/1000; Condições: ;
Inventário: kit de aventureiro [mochila, 2 algibeiras, cantil, cantil, 15m corda, esteira de dormir, 10 giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão, 5 tochas] (V1; 1 po e 5 pp), traje de explorador (L; 1 pp) + presa de lobo (1°), arpéu (L; 1 pp), kit de escalada (V1; 5 pp), elixir da vida mínimo x4 (L; 12 po)
PC 0 PP 9 PO 5[/i]
Volume: 2 Volumes e 6 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4[/i]
- Kala Valakrishnan, Guerreira 2 (Dedicação de Wrestler):
Kala Valakrishnan <> PV: 32/32; CA: 20; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 0/1000; <> Condições:------
Inventário:Meia armadura (item 1; 3), katana (2 po; 1), ferramentas de curandeiro (5 po; 1), kit do aventureiro* (1 po e 5 pp; 1), poção de cura mínima x2 (8 po; 2L)*uma mochila (contendo os outros bens), duas algibeiras, um cantil, 15 metros de corda, uma esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão e 5 tochas.
PC: 0; PP: 5; PO: 3; PL: 0.
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4
- Kanye Babatunde, Espadachim 2 (Dedicação de Artista Marcial):
Kanye Babatunde <> PV: 30/30; CA: 19; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 0/1000; <> Condições:------
Inventário:Tekko-kagi (2 pp; L), 10 shurikens (10 pc; -), 2 faca-estrelas (4 po; L), couro (2 po; 1), kit aventureiro [uma mochila, duas algibeiras, um cantil, 15 metros de corda, uma esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 11 porções de ração, sabão e 5 tochas] (1 po e 5 pp, 1), 2 poções de cura mínima (8 po; 2L), ferramentas de curandeiro (item 1; 1), ferramentas de ladrão (3 po; L).
PC: 0; PP: 2; PO: 1; PL: 0.
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 3; Máximo: 10 + 3
- Yakov Krasney Yarost, Bárbaro 2 (Dedicação de Herbalista):
Yakov Krasney Yarost <> PV: 40/40; CA: 19; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 0/1000; <> Condições:------
Inventário:Placa Peitoral (-; 2), Kit aventureiro (7 PP; 1), Ferramentas de Curandeiro (5 PO; 1), Roupa de Explorador (1 PP; -)
PC: ; PP: 2 PO: 14; PL :
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2733
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Seus olhos dourados fitavam o ambiente diante de si. O Bazar de Alhambra gerava expectativas de uma nova jornada a começar. Estava ali por isso, ambicionava, antes de tudo, poder. E conhecimento.
Jalmeray era uma ilha famosa por suas luxuosas artes, conhecida pelo comércio que a enriquecera incalculavelmente. Uma terra também de artistas marciais vudrani, um povo que Kanye aprendeu a respeitar com o tempo. E a desejar suas riquezas. Por isso, quando a moeda surgiu para ele juntamente com o djinn, Kanye acreditou ser seu destino.
Como um aasimar, tocado pelos deuses, não podia acreditar que seu destino era ajudar sua maltrapilha família de preguiçosos indolentes, que preferiam choramingar a desgraça de suas vidas ao buscar soluções. Evoluir. Kanye aprendeu muito no mar, quando se bandeou com os piratas e na terra, quando fugiu da cidade que expurgava os mesmos piratas que os ajudaram a se salvar do domínio colonial.
Ingratos. Kanye odiava ingratidão e acreditava que todos deviam gratidão às suas ações, pois ele era um aasimar, um ser de moral e superioridade inerentes.
Sorriu meneando a cabeça para o músico. Viu de relance os outros, mas não fez menção a dirigir-se a eles. Kanye era um homem alto, de compleição poderosa com ombros largos. Vestia um sobretudo de couro com frivolidades militares, revelando motivos marítimos. Na cintura, carregava uma faca-estrela e três pontas metálicas timidamente surgiam de dentro da manga do braço esquerdo. Porém, o que mais chamava atenção de Kanye era seu rosto límpido, brilhoso, de barba aparada e olhos dourados brilhantes. Sua natureza obviamente distinta conjugava com sua postura solene.
Porém, quando retornou o rosto na direção do músico, viu apenas um tapete estendido.
Jalmeray era uma ilha famosa por suas luxuosas artes, conhecida pelo comércio que a enriquecera incalculavelmente. Uma terra também de artistas marciais vudrani, um povo que Kanye aprendeu a respeitar com o tempo. E a desejar suas riquezas. Por isso, quando a moeda surgiu para ele juntamente com o djinn, Kanye acreditou ser seu destino.
Como um aasimar, tocado pelos deuses, não podia acreditar que seu destino era ajudar sua maltrapilha família de preguiçosos indolentes, que preferiam choramingar a desgraça de suas vidas ao buscar soluções. Evoluir. Kanye aprendeu muito no mar, quando se bandeou com os piratas e na terra, quando fugiu da cidade que expurgava os mesmos piratas que os ajudaram a se salvar do domínio colonial.
Ingratos. Kanye odiava ingratidão e acreditava que todos deviam gratidão às suas ações, pois ele era um aasimar, um ser de moral e superioridade inerentes.
Sorriu meneando a cabeça para o músico. Viu de relance os outros, mas não fez menção a dirigir-se a eles. Kanye era um homem alto, de compleição poderosa com ombros largos. Vestia um sobretudo de couro com frivolidades militares, revelando motivos marítimos. Na cintura, carregava uma faca-estrela e três pontas metálicas timidamente surgiam de dentro da manga do braço esquerdo. Porém, o que mais chamava atenção de Kanye era seu rosto límpido, brilhoso, de barba aparada e olhos dourados brilhantes. Sua natureza obviamente distinta conjugava com sua postura solene.
Porém, quando retornou o rosto na direção do músico, viu apenas um tapete estendido.
Disse girando a moeda entre os dedos.
Os ventos do misticismo nos trouxeram aqui e brincam com nossos sentidos. Espero que não seja uma bufonaria irritante a ocupar meus caros sonhos.
E esticou a mão para cumprimentar o anão. E depois o orc. E por último, a humana...? A natureza dela causava estranheza, mas Kanye decidiu ignorar o a repulsa inicial que feria sua dignidade celestial.
Não sou um homem que gosta de esperar. Sou Kanye. Kanye Babatunde.
Maelstrom- MESTRE
- Mensagens : 1333
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
A espada katana cortava com maestria, mas precisava técnica para saber utilizar seu máximo potencial. Kala aprendeu que armas tinham alma puras, precisavam do manejo estudado para guiá-las a grandes feitos.
Não era diferente com a cimitarra ou a bracamante, armas nos quais estava mais acostumada. Vindo de Vudra, Kala era uma família de guerreiros. Porém, maculada por um antigo inimigo, ela não tinha as mesmas chances de vencer na vida como seus pares. Seus esforços eram desenhados, suas vitórias vistas com desconfiança. Afinal, ela trapaceava com seus olhos e cauda de tigre? Seriam suas vitórias ou as de Jatasura?
A dúvida atormentara sua vida por muitos anos, até que o próprio rakshasa arruinou de uma vez por todas seu convívio em Jalmeray. Exilada, buscou em Absalom uma segunda chance.
Abandonou a cimitarra e a bracamante em troca da katana e as manoplas de batalha. Era uma guerreira, era o que sabia fazer. Era o que definia e ela não sabia parar. Ryu Kai foi a primeira escola de artes marciais que encontrou. Pobre, não tinha dinheiro para outras e provavelmente teria escolhido outras mais convencionais, pois em Absalom sua natureza não era julgada pelo sangue, mas por seus atos.
Odmund Sander, um chelixe, ensinou técnicas tianesas mescladas com a arte da luta avistanesa em um modelo totalmente híbrido. Somente em Absalom uma coisa dessas poderia acontecer. No Ryu Kai ela teve uma família, fez amigos de verdade e sentiu o fardo de sua herança diminuir.
Mas o fogo de seu coração nunca apagaria.
A moeda reacendeu a chama.
A katana cortou o bambu. Seus olhos de tigre fecharam-se e ela respirou solenemente.
Despediram-se.
O navio levou suas últimas moedas de ouro. A viagem era cara, mas Kala pagou parte de sua passagem vendendo sua força. E ela foi testada! Um ataque inesperado de seres marítimos, uma busca por mercadores capturados por piratas aproveitadores, um confronto com um azarketi. Kala provou-se na luta, sua katana provou o fio.
Estava realmente pronta. Orgulhosa, embarcou em Jalmeray com o peito estufado, a armadura arranhada com histórias e o rosto mirando o horizonte. Um contraste da última vez que estivera ali, cabisbaixa, com medo de revelar seus olhos e sua cauda.
Perambulou pela cidade de Niswan, reconhecendo suas ruas, suas pessoas. Algumas coisas mudaram desde os anos que estivera em Absalom, mas a essência era a mesma para a Janela ao Leste, o bastião da cultura vudrani.
Fez uma reverência a uma estátua de Matravash, a semideusa em que buscava contemplação e comedimento, embora seu espírito muitas vezes fosse o fogo da indignação.
Então, viu-se clamada pela música. Kala deixou seus ouvidos a guiarem até o músico, encontrando outros sujeitos no caminho, atraídos apenas eles para a música.
Kala era uma mulher de estatura mediana, os braços leves metidos em uma roupa que lembrava um quimono tianês, com uma capa enrolada pelo pescoço. Vestia uma armadura também tianesa, de placas de metal e manoplas ajustadas. Na cintura, a katana embainhada cruzando as costas. Tinha os olhos de tigre, escuros, bem como uma cauda felina grossa e agitada, que parecia prestes a derrubar tudo em sua volta.
O mwangi chamou sua atenção pelos olhos dourados e perfeita sintonia de seu rosto. O encarou por um instante, incerta do que sentira sobre aquilo, mas não parecia normal. Estaria encantada? Ele a olhava também.
O músico sumiu e a porta do Bazar Alhambra abria-se como mágica. Kala não era estranha a tais acontecimentos, mas não deixava de se surpreender. Sabia que estava começando uma jornada importante.
Não era diferente com a cimitarra ou a bracamante, armas nos quais estava mais acostumada. Vindo de Vudra, Kala era uma família de guerreiros. Porém, maculada por um antigo inimigo, ela não tinha as mesmas chances de vencer na vida como seus pares. Seus esforços eram desenhados, suas vitórias vistas com desconfiança. Afinal, ela trapaceava com seus olhos e cauda de tigre? Seriam suas vitórias ou as de Jatasura?
A dúvida atormentara sua vida por muitos anos, até que o próprio rakshasa arruinou de uma vez por todas seu convívio em Jalmeray. Exilada, buscou em Absalom uma segunda chance.
Abandonou a cimitarra e a bracamante em troca da katana e as manoplas de batalha. Era uma guerreira, era o que sabia fazer. Era o que definia e ela não sabia parar. Ryu Kai foi a primeira escola de artes marciais que encontrou. Pobre, não tinha dinheiro para outras e provavelmente teria escolhido outras mais convencionais, pois em Absalom sua natureza não era julgada pelo sangue, mas por seus atos.
Odmund Sander, um chelixe, ensinou técnicas tianesas mescladas com a arte da luta avistanesa em um modelo totalmente híbrido. Somente em Absalom uma coisa dessas poderia acontecer. No Ryu Kai ela teve uma família, fez amigos de verdade e sentiu o fardo de sua herança diminuir.
Mas o fogo de seu coração nunca apagaria.
A moeda reacendeu a chama.
A katana cortou o bambu. Seus olhos de tigre fecharam-se e ela respirou solenemente.
Kala
Vai me espiar por quanto tempo ainda?
O homem era alto, atlético, não parecia que a idade diminuíra sua força e agilidade em nada. Kala abriu os olhos, embainhou a katana com leveza e se virou para ele para um cumprimento solene, inclinando-se para frente. Osmund fez um gesto "deixa disso" com a mão.Osmund
Gostaria que por muitos meses, anos, talvez. Acha que está pronta mesmo para atravessar o Mar Interior?
Ele caminhou até ela, e a rodeou, sentando-se numa pedra gigantesca que jazia no meio de um riacho um tanto fedido que passava atrás da academia. Os Poços era um bairro pobre e negligenciado. Aquele riacho a desagradava muito, devido sua devoção a Matravash, mas era ali que gostava de praticar sozinha.Kala
Muitos reclamam que você envergonha as artes tianesas ao não respeitar suas tradições. Eu não. Eu aprendi a seguir o fluxo do rio, a abraçar minha diferença, minha natureza e sei que não faria isso sozinha se não tivesse encontrado o Ryu Kai. O senhor, sensei.
Kala riu. Aprendera a gostar daquele desprendimento todo.Osmund
Eu envergonho mesmo. A tradição. Mas não me importo. Meu objetivo nunca foi ter uma pintura eternizada nos quadros de Minkai, ou uma estátua nos jardins de Quain. Eu quero dar inspiração aos jovens incautos, sem futuro. Sem foco, sem disciplina, que pensam na criminalidade como um meio de vida. Quero que sejam fortes, que enfrentem os problemas da vida... alguns, claro, como você, superam minhas expectativas. Vocês, especialmente... bem, você sabe. Vocês são foda.
O sorriso foi roubado de sua face.Osmund
De qualquer forma, não vim aqui para impedi-la. Só ter certeza que sabe o que está fazendo... Jalmeray, sua família...
O homem balançou a cabeça.Kala
Estou pronta. Para minha família, para meu dever. Esta moeda, esse djinn não foi por acaso. É o destino. Eu devo fazer meu papel.
Ela sorriu. Mais um cumprimento tianês, curvando-se. Osmund decidiu imitá-la meio sem jeito.Osmund
O destino é seu para fazer o que bem entender. Faça suas próprias escolhas e lembre-se: você não deve nada a ninguém...
Despediram-se.
***
O navio levou suas últimas moedas de ouro. A viagem era cara, mas Kala pagou parte de sua passagem vendendo sua força. E ela foi testada! Um ataque inesperado de seres marítimos, uma busca por mercadores capturados por piratas aproveitadores, um confronto com um azarketi. Kala provou-se na luta, sua katana provou o fio.
Estava realmente pronta. Orgulhosa, embarcou em Jalmeray com o peito estufado, a armadura arranhada com histórias e o rosto mirando o horizonte. Um contraste da última vez que estivera ali, cabisbaixa, com medo de revelar seus olhos e sua cauda.
Perambulou pela cidade de Niswan, reconhecendo suas ruas, suas pessoas. Algumas coisas mudaram desde os anos que estivera em Absalom, mas a essência era a mesma para a Janela ao Leste, o bastião da cultura vudrani.
Fez uma reverência a uma estátua de Matravash, a semideusa em que buscava contemplação e comedimento, embora seu espírito muitas vezes fosse o fogo da indignação.
Então, viu-se clamada pela música. Kala deixou seus ouvidos a guiarem até o músico, encontrando outros sujeitos no caminho, atraídos apenas eles para a música.
Kala era uma mulher de estatura mediana, os braços leves metidos em uma roupa que lembrava um quimono tianês, com uma capa enrolada pelo pescoço. Vestia uma armadura também tianesa, de placas de metal e manoplas ajustadas. Na cintura, a katana embainhada cruzando as costas. Tinha os olhos de tigre, escuros, bem como uma cauda felina grossa e agitada, que parecia prestes a derrubar tudo em sua volta.
O mwangi chamou sua atenção pelos olhos dourados e perfeita sintonia de seu rosto. O encarou por um instante, incerta do que sentira sobre aquilo, mas não parecia normal. Estaria encantada? Ele a olhava também.
O músico sumiu e a porta do Bazar Alhambra abria-se como mágica. Kala não era estranha a tais acontecimentos, mas não deixava de se surpreender. Sabia que estava começando uma jornada importante.
Disse a todos em seguida e, ao cumprimentar Kanye Babatunde aos modos das mãos apertadas, Kala pousou a mão sobre a própria armadura.Kala
Espero que possamos cumprir nosso destino aqui.
Sorridente, fez um meneio singelo apenas da cabeça. Não curvava-se mais aos modos tianeses como fazia em Absalom, ainda que Osmund nunca fizesse questão dele. Fazia o cumprimento vudrani, de sua terra, um lembrete de que estava em casa.Kala
Sou Kala Valakrishnan, da casta padaprajnas. Estou em casa.
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 4, Nobre Zakharoviano)
Fim dos Tempos (T20): Sargak Thra'krobe (Hobgoblin, Místico 1, Minerador)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 2, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
- Mensagens : 3612
Localização : Curitiba
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Hogar era filho de Jalmeray, embora seus pais fossem da terra de Osírion, pertencentes a seita de Ouat. Havia alguns anos que tinha adentrado nas Casas da Perfeição, mais precisamente, na Casa do Ferro Que Não Retorce. E, embora comumente a casa estudasse o uso de armas, ele mesmo a escolheu para tornar seu corpo rocha e minério, uma ligação para com seu povo e sua essência. Uma maneira de deixar o passado para trás e não tirar a própria vida. Demorou talvez algum tempo a mais para sequer ser aceito como um aluno, depois de tantas tragédias, todas por sua culta. Agora como um estudante da perfeição, tentava deixar as escolhas erradas para trás. Um novo anão, talvez. Ou estaria no caminho para ser. Mas ainda estava longe de poder enfrentar um shaitan em dos desafios de sua Casa.
Naqueles últimos anos tinha treinado arduamente, enfrentado outros alunos e outros artistas marciais de outros cantos do Mar Interior e que por ventura vieram conhecer e desafiar as Casas da Perfeição. Nesse meio tempo, havia tomado coragem de rever os pais, pedir seu perdão e dizer que estava trilhando um novo caminho. Eles não o odiaram, embora, talvez, ainda duvidassem que ele iria persistir. A verdade era que sim, ele iria. Hogar havia encontrado paz em seu novo estilo de vida e em breve, talvez encontrasse um propósito.
Esse propósito surgiu na forma de uma moeda de ouro, mas não qualquer moeda. Era diferente, entregue um gênio. Não era incomum encontrar entidades do tipo em Jalmeray, na realidade, era muito comum, inclusive dentro dos domínios das Casas da Perfeição. Aquele, entretanto, era especial e diferente e falava diretamente com Hogar. "O Caminho do Punho Áureo", uma jornada desafiadora. Um propósito.
Hogar tinha encontrado muita experiência naqueles anos lutando com seus companheiros e desafiantes estrangeiros, mas sentiu que precisava de mais para se aprofundar ainda mais em seu treinamento, na essência do Ferro Que Não Retorce. Seu corpo se tornaria uma arma, se tornaria o minério de onde veio. Em posse daquele convite inusitado, rumou até o destino aclamado.
Fez uma mesura respeitosa. Ele era bem constituído, vestido com mantos leves e pesos, deixando partes da pele de fora. A barba já tinha tonalidades grisalhas e sua voz era firme, mas calma, maior parte de sua cabeça estava raspada, exceto por uma mecha de cabelo presa.
Se virou então para a entrada do bazar, a encarando, pouco antes avançar para seu interior.
Naqueles últimos anos tinha treinado arduamente, enfrentado outros alunos e outros artistas marciais de outros cantos do Mar Interior e que por ventura vieram conhecer e desafiar as Casas da Perfeição. Nesse meio tempo, havia tomado coragem de rever os pais, pedir seu perdão e dizer que estava trilhando um novo caminho. Eles não o odiaram, embora, talvez, ainda duvidassem que ele iria persistir. A verdade era que sim, ele iria. Hogar havia encontrado paz em seu novo estilo de vida e em breve, talvez encontrasse um propósito.
Esse propósito surgiu na forma de uma moeda de ouro, mas não qualquer moeda. Era diferente, entregue um gênio. Não era incomum encontrar entidades do tipo em Jalmeray, na realidade, era muito comum, inclusive dentro dos domínios das Casas da Perfeição. Aquele, entretanto, era especial e diferente e falava diretamente com Hogar. "O Caminho do Punho Áureo", uma jornada desafiadora. Um propósito.
Hogar tinha encontrado muita experiência naqueles anos lutando com seus companheiros e desafiantes estrangeiros, mas sentiu que precisava de mais para se aprofundar ainda mais em seu treinamento, na essência do Ferro Que Não Retorce. Seu corpo se tornaria uma arma, se tornaria o minério de onde veio. Em posse daquele convite inusitado, rumou até o destino aclamado.
— Meu nome é Hogar — disse aos demais que ali aguardavam, logo depois de olhar para trás e ver que músico, não estava mais ali — Estudante da Perfeição da Casa do Ferro Que Não Retorce.
Fez uma mesura respeitosa. Ele era bem constituído, vestido com mantos leves e pesos, deixando partes da pele de fora. A barba já tinha tonalidades grisalhas e sua voz era firme, mas calma, maior parte de sua cabeça estava raspada, exceto por uma mecha de cabelo presa.
— É um prazer! — continuou batendo os punhos uns contra os outros e bufando.
Se virou então para a entrada do bazar, a encarando, pouco antes avançar para seu interior.
ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO: Patrulhar
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Era o mesmo sonho novamente, raiva selvagem, brutal e incontrolável.
O corpo diante de si estava quase morto, e o Orc fugiu. Medo, vergonha e principalmente culpa o seguia. Então Yakov acordava.
Yakov já não residia nas terras gélidas do clã Scar'lata, ouvia rumores de deus mais ilustres membros, mas o Orc havia abandonado tudo após ter sido dominado pela fúria e quase matado um companheiro de luta, uma vergonha que ele mesmo não aceitava apesar de ninguém o ter condenado.
Abandonou o clã, levando consigo apenas o conhecimento herdado dos anciãos e de sua irmã, a muito falecida.
Não foi difícil achar conexão entre seu modo de vida e a Fé Verde, mas não era o maior dos fiéis.
Apesar da vergonha a Fúria Animalesca não foi de toda embora, na verdade Yakov precisava dominar ela, ou jamais voltaria ao clã.
Yakov conseguiu dominar sua fúria em parte, ainda perdia o controle, principalmente quando seu corpo perdia boa parte de sua vitalidade.
E foi em uma dessas vezes, após uma luta sangrenta contra um urso tão grande quanto ele que surgiu o convite. Após se recuperar o bárbaro simplesmente seguiu para o local marcado, após cinco anos longe de qualquer civilização.
Após algumas semanas seguiu ao seu destinos e achou outros que pareciam ter o mesmo convite, apertou a mão estendida e ouviu os demais se apresentarem.
Fazia anos que não falava mais que o necessário quando estava entre outras pessoas.
Sua voz era grave e o sotaque carregado, um corpo com tatuagens sobre cicatriz e com uma estatura quase de um gigante.
Mas estranhamente sereno, apesar do rosto de poucos amigos.
Era complicado falar depois de tanto tempo, mas esperava que tudo desse certo a partir de agora.
O corpo diante de si estava quase morto, e o Orc fugiu. Medo, vergonha e principalmente culpa o seguia. Então Yakov acordava.
Yakov já não residia nas terras gélidas do clã Scar'lata, ouvia rumores de deus mais ilustres membros, mas o Orc havia abandonado tudo após ter sido dominado pela fúria e quase matado um companheiro de luta, uma vergonha que ele mesmo não aceitava apesar de ninguém o ter condenado.
Abandonou o clã, levando consigo apenas o conhecimento herdado dos anciãos e de sua irmã, a muito falecida.
Não foi difícil achar conexão entre seu modo de vida e a Fé Verde, mas não era o maior dos fiéis.
Apesar da vergonha a Fúria Animalesca não foi de toda embora, na verdade Yakov precisava dominar ela, ou jamais voltaria ao clã.
Yakov conseguiu dominar sua fúria em parte, ainda perdia o controle, principalmente quando seu corpo perdia boa parte de sua vitalidade.
E foi em uma dessas vezes, após uma luta sangrenta contra um urso tão grande quanto ele que surgiu o convite. Após se recuperar o bárbaro simplesmente seguiu para o local marcado, após cinco anos longe de qualquer civilização.
Após algumas semanas seguiu ao seu destinos e achou outros que pareciam ter o mesmo convite, apertou a mão estendida e ouviu os demais se apresentarem.
Fazia anos que não falava mais que o necessário quando estava entre outras pessoas.
Yakov Krasney Yarost.
Sua voz era grave e o sotaque carregado, um corpo com tatuagens sobre cicatriz e com uma estatura quase de um gigante.
Mas estranhamente sereno, apesar do rosto de poucos amigos.
Ser guerreiro do clã Scar'lata da Coroa do Mundo.
Vir por desabar dominar mente e alma.
Era complicado falar depois de tanto tempo, mas esperava que tudo desse certo a partir de agora.
Itens Alquímicos preparados:
Atividade de Exploração: procurar.
Lord Seph- Nível 7
- Mensagens : 2114
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
__________________________________________________________________
A CIDADE DOS PAGODES
É assim que ela é conhecida, por sua beleza mistica. Onde as águas fluem em abundância, refrescando seus cidadãos agradecidos. Onde cada edifício suporta bandeiras de seda coloridas que tremulam nos ventos frios do oceano e ruas de pedra vermelha cruzam as encostas. Do relâmpago que estala nos olhos de alguns transeuntes, ao mural de rua de um marid esmagando navios de batalha sob imensas ondas, aos pagodes elevados de multicamadas que parecem serem construídos de forma personalizada para criaturas de tamanho grande, os aventureiros-lutadores podem facilmente
observar a influência dos gênios convocados pelos rajás para protegerem a ilha, no Distrito Comercial da cidade. A cosmopolita Niswan é capital de Jalmeray e ela representa tudo que o reino significa.
Seja da casta dos artesãos, dos estudiosos, dos sacerdotes ou dos guerreiros, basta cruzar uma esquina e verá seu povo dedicando-se a alcançar a tão almejada perfeição em tudo que o fazem. Você pode ver uma monja, a caminhar precisamente sobre suas mãos, apenas para entender o verdadeiro equilíbrio. Um mercador meditando sobre seu produto e descobrindo cada mínimo detalhe a ser usado em sua propaganda. Um pinto que não permite linhas torpes nas paredes da casa do plebeu ou o nobre principe Vudrani que oferece uma prece metódica a estátua de uma das centenas de divindades de seu povo. Para o povo de Niswan, a dedicação a perfeição não é só uma escolha. É um meio de vida. Naquilo que se propõem a fazer, suas almas são inseridas.
E é por isso que o roubo é um crime não só hediondo, mas também cruel. Você tira do proprietário aquilo que foi construído e obtido através do próprio coração. É uma ofensa aos próprios ancestrais de Jalmeray...
observar a influência dos gênios convocados pelos rajás para protegerem a ilha, no Distrito Comercial da cidade. A cosmopolita Niswan é capital de Jalmeray e ela representa tudo que o reino significa.
Seja da casta dos artesãos, dos estudiosos, dos sacerdotes ou dos guerreiros, basta cruzar uma esquina e verá seu povo dedicando-se a alcançar a tão almejada perfeição em tudo que o fazem. Você pode ver uma monja, a caminhar precisamente sobre suas mãos, apenas para entender o verdadeiro equilíbrio. Um mercador meditando sobre seu produto e descobrindo cada mínimo detalhe a ser usado em sua propaganda. Um pinto que não permite linhas torpes nas paredes da casa do plebeu ou o nobre principe Vudrani que oferece uma prece metódica a estátua de uma das centenas de divindades de seu povo. Para o povo de Niswan, a dedicação a perfeição não é só uma escolha. É um meio de vida. Naquilo que se propõem a fazer, suas almas são inseridas.
E é por isso que o roubo é um crime não só hediondo, mas também cruel. Você tira do proprietário aquilo que foi construído e obtido através do próprio coração. É uma ofensa aos próprios ancestrais de Jalmeray...
__________________________________________________________________
Melipdra
- ...E é por isso que vocês estão aqui. Por que ele enviou vocês. Por que eu preciso de vocês.
Seu nome era Rashmivati Melipdra, uma mulher vudrani forte e de meia idade, de ombros largos e olhos experientes. Ao adentrarem a loja se depararam com uma inesperada visão: Dentro do cofre de artefatos da loja, a porta pesada de latão que protegia a entrada está chamuscada e fumegante em uma pilha dobrada, como se tivesse sido explodida em suas dobradiças. O chão da câmara grande e abobadada está coberta de detritos, não diferentes do resultado de um terremoto; estantes, dosséis e mostruários quebrados e revirados, assim como esculturas, pinturas e talismãs derrubados sujam o chão. Alguns escribas cuidadosamente limpam a bagunça, passando pelas relíquias enquanto registram observações em pergaminhos. Entre eles, avistaram a Capitã de Ventura Melipdra, como veio a se apresentar depois, ajoelhada e recolhendo pedaços de um obelisco de vidro quebrado. Ao avistá-los, seus olhos refletiram surpresa, que logo se transformou em compreensão.
Melipdra
- Sei que estão aqui por causa das moedas. Aquele que as enviou até vocês me disse que chegariam. Mas me perdoem, eu não posso dizer muito mais do que isso. Se quiserem saber mais, bem, primeiro precisamos falar de um trabalho que tenho para vocês. Eu irei pagá-los claro... Mas ele faz parte da jornada a qual vocês aceitaram trilhar. Um teste, se assim entenderem.
Ela se ergue lentamente, limpando sujeira na altura de seus joelhos e caminhou com um tanto de exaustão até o quarteto, oferecendo um cumprimento.
Melipdra
- Como podem ver, alguém causou problemas em nosso cofre de artefatos. Estamos armazenando diversas relíquias históricas aqui de propriedade do Monastério da Chama Que Não Cintila, como parte de um acordo duradouro que eu negociei. Em troca por armazenar estes tesouros, o monastério deu à meu grupo, acesso aos seus arquivos, treinadores e outros recursos. Infelizmente, alguém assaltou nossas instalações. Apesar só termos percebido o que aconteceu há dois dias, suspeitamos que a invasão aconteceu há algumas semanas enquanto eu estava distante. Vários artefatos importantes estão desaparecidos, incluindo uma estátua antiga conhecida como Aquele-Que-Espera, que eu sei que é considerado muito valioso por diversos mestres no monastério. Vocês vão conhecer a estátua quando a virem—uma escultura pesada de basalto de um monge meditando enquanto se senta em uma cama de carvão flamejante. Eu preciso que vocês a rastreiem. Se vocês não fizerem isso, temo que meu acordo desapareça como fumaça.
Ofereceu uma pausa, caminhando pelo bazar enquanto demonstrava todo o prejuízo e a urgência de sua necessidade. Quando toda a informação foi absorvida, terminou:
Melipdra
- Se concordarem, já temos nossa primeira pista. Recentement recebemos uma mensagem por escrito do
capitão de um navio chamado a "Coruja Obsidiana", reivindicando que uma mulher vudrani trocou algumas relíquias históricas por passagem para Vedeesha, uma ilha próxima a noroeste de Niswan. Seja quem for, a culpa deve estar ali com Aquele-Que-Espera. Negociei passagem livre no navio deste capitão e ele os levará até a ilha. Por favor, peço que a recuperem e rápido...
Uma reviravolta. Um roubo. Um pedido. Uma missão. Tudo acontece muito rápido. Qual será a decisão dos quatro lutadores?
__________________________________________________________________
O GRUPO RECEBE +1 PONTO DE BUSCA DA PERFEIÇÃO
O que são pontos de busca da perfeição?
Quando os jogadores se dedicam a fazer posts bem estruturados e dedicados, dentro da data, com bom roleplay e imersão do jogo, o grupo será presenteado com um ponto de busca da perfeição. Ele nada mais é que 1 PH extra, que não pertence a personagem nenhum e sim ao grupo e qualquer membro pode utilizar a qualquer hora, desde que os demais estejam de acordo. Esse ponto não conta para o limite de PH individual e só é possível ter um desses a cada vez. Ou seja, para ganhar um novo, é necessário gastar o que já está "estocado" .
Assim como seus personagens, ao se entregarem a suas interpretações e ações, maior serão suas recompensas e retornos. Continuem o bom trabalho.
Para a próxima atualização (30/09) Os personagens podem trocar algumas palavras com Melipdra, mas agora que estão ali, ela demonstra urgência com o trabalho. As conversas serão feitas em OFF no telegram. Se todos aceitarem, podem usar o tempo em que se deslocam até o porto, rumo ao Coruja Obsidiana, para conversar entre si e desenvolver o roleplay entre seus personagens.
Os Lutadores
- Hogar, Monge 2 (Dedicação de Buscador da perfeição):
"Hogar <> PV: 34/34; CA: 17; PH:1; PF: 1/1 <> XP: 0/1000; Condições: ;
Inventário: kit de aventureiro [mochila, 2 algibeiras, cantil, cantil, 15m corda, esteira de dormir, 10 giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão, 5 tochas] (V1; 1 po e 5 pp), traje de explorador (L; 1 pp) + presa de lobo (1°), arpéu (L; 1 pp), kit de escalada (V1; 5 pp), elixir da vida mínimo x4 (L; 12 po)
PC 0 PP 9 PO 5[/i]
Volume: 2 Volumes e 6 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4[/i]
- Kala Valakrishnan, Guerreira 2 (Dedicação de Wrestler):
Kala Valakrishnan <> PV: 32/32; CA: 20; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 0/1000; <> Condições:------
Inventário:Meia armadura (item 1; 3), katana (2 po; 1), ferramentas de curandeiro (5 po; 1), kit do aventureiro* (1 po e 5 pp; 1), poção de cura mínima x2 (8 po; 2L)*uma mochila (contendo os outros bens), duas algibeiras, um cantil, 15 metros de corda, uma esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão e 5 tochas.
PC: 0; PP: 5; PO: 3; PL: 0.
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4
- Kanye Babatunde, Espadachim 2 (Dedicação de Artista Marcial):
Kanye Babatunde <> PV: 30/30; CA: 19; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 0/1000; <> Condições:------
Inventário:Tekko-kagi (2 pp; L), 10 shurikens (10 pc; -), 2 faca-estrelas (4 po; L), couro (2 po; 1), kit aventureiro [uma mochila, duas algibeiras, um cantil, 15 metros de corda, uma esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 11 porções de ração, sabão e 5 tochas] (1 po e 5 pp, 1), 2 poções de cura mínima (8 po; 2L), ferramentas de curandeiro (item 1; 1), ferramentas de ladrão (3 po; L).
PC: 0; PP: 2; PO: 1; PL: 0.
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 3; Máximo: 10 + 3
- Yakov Krasney Yarost, Bárbaro 2 (Dedicação de Herbalista):
Yakov Krasney Yarost <> PV: 40/40; CA: 19; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 0/1000; <> Condições:------
Inventário:Placa Peitoral (-; 2), Kit aventureiro (7 PP; 1), Ferramentas de Curandeiro (5 PO; 1), Roupa de Explorador (1 PP; -)
PC: ; PP: 2 PO: 14; PL :
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2733
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Kanye ficou intrigado com aquele encontro. Eram três de lugares diferentes, embora dois mostrassem a mesma origem. O outro, o orc, viera de lugares que o mwangi apenas ouvira rumores de sua existência. A mulher com traços demoníacos era quem gerava maior estranheza. Porém, Kanye gostava de confrontar sua natureza celestial sempre que podia. Meneou sorrindo para ela.
Mas sua curiosidade se dissipou suplantada pela visão interna daquela loja. Uma bagunça, uma destruição sem igual. Seus olhos dourados correram rápido o que via e logo a sensação familiar veio como um raio.
Um saque. Kanye já participara de muitos saques quando pirata do Mar Febril. Reconhecia com alguma facilidade. Enquanto ouvia o falatório da mulher, observava os escribas catalogando e registrando tudo.
***
Quando se dirigiam para o porto, Kanye soltou sem muita pretensão:
Mas sua curiosidade se dissipou suplantada pela visão interna daquela loja. Uma bagunça, uma destruição sem igual. Seus olhos dourados correram rápido o que via e logo a sensação familiar veio como um raio.
Um saque. Kanye já participara de muitos saques quando pirata do Mar Febril. Reconhecia com alguma facilidade. Enquanto ouvia o falatório da mulher, observava os escribas catalogando e registrando tudo.
Havia certa displicência em suas palavras. Mas Rashmivati Melipdra não estava interessada em seus gracejos e tinha pressa em mandá-los para uma ilha satélite de Jalmeray.
Fogo. Apenas isso. O ladrão se empenhou bastante para roubar. Talvez devesse se preocupar com a segurança reforçada da próxima vez para não desagradar seus patrocinadores.
Curioso era seu título. Pelo visto, uma participante da famosa Sociedade Pathfinder. Kanye sorriu malicioso.
Por que a demora em arrumar essa bagunça, capitã de ventura Rashmivati?
Kanye prestou atenção no olhar desviado e na mudança repentina de atitude ao recolher algum entulho, numa clara tentativa de desviar e encerrar a conversa. O espadachim não se importou.Melipdra
- Eu estive em um período sabático desde o último Desafio do Céu e do Paraíso, vivendo em Padiskar. O monastério—bem, todas as casas, na verdade—sofreram… uma vergonha que custou o apoio de nossos patrocinadores mais importantes. Eu prefiro não falar sobre isso..
***
Quando se dirigiam para o porto, Kanye soltou sem muita pretensão:
Trabalhar para a Sociedade Pathfinder não parece ser um mau negócio e temos que nos certificar que estamos mesmo trabalhando para eles e não para apagar as chamas — hehe — de uma capitã inconsequente. Mas a moeda mágica, o djinn permanece em mistério profundo. Um teste, então.
Maelstrom- MESTRE
- Mensagens : 1333
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Kala manteve uma postura austera e digna, mas não conseguia esconder o quanto o mwangi chamava sua atenção. Seu ar superior, mas que refletia algum trejeito de baixo nascimento era intrigante. A guerreira achou por bem não interpelá-lo com isso. Por hora.
Os outros, Kala cumprimentou com um sorriso educado e solene, comentando brevemente sobre eles, como era o costume de seu povo.
Com o anão.
Com o orc.
Dentro do lugar, deparou-se surpresa com a bagunça, as coisas queimadas e a anarquia imperando. Kala franziu a testa e sua expressão solene buscou a preocupação.
A capitã de ventura Rashmivati Melipdra logo os abordou explicando o que havia acontecido. Como uma guerreira, ouviu com parcimônia e atenção. Aguardou os demais fazerem suas colocações, principalmente Kanye, o qual agitava sua cauda ansiosa.
Por que falava com tamanha audácia? Kala aproximou-se de Melipdra.
Com um meneio com a cabeça, seguiu o fluxo do grupo para o porto em direção ao Coruja Obsidiana. A pressa era necessidade da missão.
Os outros, Kala cumprimentou com um sorriso educado e solene, comentando brevemente sobre eles, como era o costume de seu povo.
Com o anão.
Kala
Há muito admiro as Casas da Perfeição, Hogar. É um prazer igualmente.
Com o orc.
Kala era obcecada por auto aperfeiçoamento, não apenas por ser uma característica vudrani, mas por sua história de vida. Devia lutar sempre mais que os outros para provar que seu sangue rakshasa não determinava quem ela era.Kala
Coroa do Mundo? Não ouvi sobre este lugar... temo que eu tenha conhecimento muito curto sobre Avistânia, tendo nunca pisado naquele continente. O máximo de norte que fui... Absalom. Espero que dominemos o corpo e a alma para aperfeiçoarmos.
***
Dentro do lugar, deparou-se surpresa com a bagunça, as coisas queimadas e a anarquia imperando. Kala franziu a testa e sua expressão solene buscou a preocupação.
A capitã de ventura Rashmivati Melipdra logo os abordou explicando o que havia acontecido. Como uma guerreira, ouviu com parcimônia e atenção. Aguardou os demais fazerem suas colocações, principalmente Kanye, o qual agitava sua cauda ansiosa.
Por que falava com tamanha audácia? Kala aproximou-se de Melipdra.
Respondeu a ninguém diretamente, mas esperava que a perspicácia de Kanye o fizesse vestir a carapuça.Kala
Não precisamos dar conselhos que não foram solicitados, acredito eu.
Continuou.Kala
Aquele-Que-Espera que você diz... O que seria isso? Qual a importância dessa estátua?
Kala conhecia brevemente a Sociedade Pathfinder. Sabia que eram pesquisadores aventureiros ávidos por catalogar todo o conhecimento em todas as terras. Ela esboçou um sorriso, vendo o interesse da organização se debruçar sobre os traços de sua cultura.Melipdra
- O valor de Aquele-Que-Espera não é material, mas no que ele significa para o acordo com o monastério. Enquanto nossa parceria permanecer, o monastério vai nos deixar examinar alguns de seus artefatos mágicos mais preciosos em breve, tenho certeza disso.
Com um meneio com a cabeça, seguiu o fluxo do grupo para o porto em direção ao Coruja Obsidiana. A pressa era necessidade da missão.
***
Respondeu de imediato quando Kanye revelou sua preocupação enquanto caminhavam para o porto.Kala
Mais que não ser apenas um mau negócio, é uma honra. A Sociedade Pathfinder é uma organização confiável que busca levar a luz do conhecimento ao mundo. Sinto-me satisfeita por apenas colaborar e não tenho interesse algum em glória da vitória, apenas no dever feito.
Kala
E vocês, o que acham sobre a moeda? Me admira que o destino tenha unido pessoas de distintas situações. Hogar e eu temos mais em comum, mas... Yakov é bastante distante.
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 4, Nobre Zakharoviano)
Fim dos Tempos (T20): Sargak Thra'krobe (Hobgoblin, Místico 1, Minerador)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 2, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
- Mensagens : 3612
Localização : Curitiba
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Após atravessar aquela porta, algo terrível esperava por Hogar na forma daquelas notícias. Então a moeda especial tinha colocado tamanho desafio perante ele. Seus olhos vasculhavam toda a situação do roubo, enquanto seus ouvidos captavam atentamente tudo que Rashmivati Melipdra tinha para dizer. Ele mesmo não tinha ideia do que poderia ser os eventos secretos de que ela poderia estar se referindo, mas sabia um pouco sobre Aquele-Que-Espera e seu temor cresceu. A estátua simbolizava uma técnica milenar e esquecida da Casa da Chama Que Não Cintila, talvez até mesmo proibida. Não era versado exatamente nas demais casas, mas gostava de estar minimamente esclarecidos das artes de seus irmãos.
O anão se encaminhou com os demais para o lado de fora. Companheiros exóticos e deveriam ser bons para o acompanhar em sua nova trajetória e eterna busca. Assentiu para os companheiros e seus comentários, mas a nuvem de preocupação pairava sua cabeça.
Terminou com seriedade, se encaminhando com os demais na direção do navio.
— Meu coração pesa, senhora — disse depois de um tempo, com olhos lamentosos — Mas pode contar com minhas artes, com certeza.
O anão se encaminhou com os demais para o lado de fora. Companheiros exóticos e deveriam ser bons para o acompanhar em sua nova trajetória e eterna busca. Assentiu para os companheiros e seus comentários, mas a nuvem de preocupação pairava sua cabeça.
— De qualquer forma, amigos, há algo a mais que me preocupa... O roubo da estátua pode estar ligado a um arte secreta e até proibida da Casa da Chama Que Não Cintila. Como membro da Casa do Ferro Que Não Retorce peço que recuperemos e preservemos seus segredos. Temo que os larápios sejam oportunistas, lutadores que buscam um caminho fácil para a perfeição ao se apropriar de uma técnica que não pertence a eles. Pois é o que dizem, queira o que tem e terá o que quer. Mas não queira o que outro tem, pois assim nada terá.
Terminou com seriedade, se encaminhando com os demais na direção do navio.
ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO: Patrulhar
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Fazia muito tempo mesmo que não interagia, isso fez Yakov ficar em silêncio boa parte do tempo, ouvindo e tentando compreender.
Não era um artista marcial ou versado em armas, muito menos entendia o motivo de ter sido escolhido para estar ali.
Dos quatros, Yakov era o mais deslocado do ambiente, pensou o Orc.
Respondeu a garota chamada Kala, sua voz forte e carregada de sotaque não escondia a administração por seu povo, mesmo fugindo por vergonha de não ter controlado sua natureza selvagem.
Enquanto caminhava ouviu finalmente sobre o que podiam fazer ali.
Não sabia se podia ajudar, mas se aquilo o levasse a dominar sua besta interior não via como recusar aquilo.
Respondeu por fim sobre trabalhar, talvez o ajudasse.
Era a única coisa que conseguia responder a indagação de Kala.
Não era um artista marcial ou versado em armas, muito menos entendia o motivo de ter sido escolhido para estar ali.
Dos quatros, Yakov era o mais deslocado do ambiente, pensou o Orc.
A Coroa do Mundo ser as terras gélidas dos Senhores Mamutes, apesar de ser de lá viver mais entre os membros do clã Scar'lata.
Um povo de homens, e principalmente mulheres, fortes, sábios e de coragem.
Respondeu a garota chamada Kala, sua voz forte e carregada de sotaque não escondia a administração por seu povo, mesmo fugindo por vergonha de não ter controlado sua natureza selvagem.
Enquanto caminhava ouviu finalmente sobre o que podiam fazer ali.
Não sabia se podia ajudar, mas se aquilo o levasse a dominar sua besta interior não via como recusar aquilo.
Viver mais nos ermos, mesmo como nômade preferir equilíbrio entre civilização e natureza, e esse ato não ser natural.
Esse ladrão ser caça agora, e nisso acho ser capaz de ajudar.
Respondeu por fim sobre trabalhar, talvez o ajudasse.
Não saber se sobre ser destino, mas ficar curioso até onde essas moedas levar.
Era a única coisa que conseguia responder a indagação de Kala.
Itens Alquímicos preparados: Elixir de Vida Mínimo x2.
Atividade de Exploração: procurar.
Lord Seph- Nível 7
- Mensagens : 2114
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
__________________________________________________________________
NISWAN
Melipdra
- Eu os agradeço muito. Mais do que isso. A sociedade Pathfinder os agradece. Agora vão, por favor se apressem. Ah! Antes que me esqueça, senhor Hogar.
Se dirige a uma gaveta, donde retira uma pequena caixa, cujo aroma perfumado logo acaricia o olfato do anão. Um estojo contendo alguns incensos.
Melipdra
- A viagem até Vedeesha leva em torno de cinco horas. Não é muito longa, mas também não é muito curta. Talvez isso o ajude a meditar no trajeto. Até mais ver.
E com uma mesura respeitosa, retorna ao difícil trabalho que é a limpeza do caos que resta após a destruição.
__________________________________________________________________
NISWAN
O grupo se dirige ao distrito portuário, onde encontram o Coruja Obsidiana aportado, segundo as descrições da capitã de ventura: Um navio de expedições tipicamente usado para caça a tesouros. Não demora até ouvirem uma voz arranhada, porém firme, se dirigir ao grupo:
Zazzander Cicatrizescama
- Bem vindos, bem vindos! Como é bom ver caras novas de aventureiros prestes a embarcar em minha nau! Acordos bons, acordos bons! Sou Zazzander Cicatrizescama, o capitão desta humilde tábua flutuante. Os homens bravos e trabalhadores a bordo são meus irmãos de tripulação e este...
Diz ele, estendendo o braço na horizontal, exatamente como um mestre falcoeiro faria.
Zazzander Cicatrizescama
- É meu companheiro inseparável... O papagaio!!
Mas ao invés de um farfalhar de asas e um pouso perfeito, ouviu-se um repetitivo e frenético bater de unhas contra a madeira e um vulto felpudo correr por entre as pernas das pessoas próximas, escalar pelo corpo do capitão, cirundando o tronco da cintura até o ombro, onde finalmente se assentou, rosnando para o quarteto. Surge Papagaio: O furão
Zazzander Cicatrizescama
- Bem... O que esperam! Estão com pressa não? Vamos partir!! Venham, venham, vou mostrar o navio.
Após um rápido tour pela barcaça e os familiarizar com os tripulantes, o capitão Cicatrizescama - que em suas escamas nenhuma cicatriz tinha - retorna a seus afazeres, distribuindo ordens, checando o vento e observando mapas, deixando os quatro lutadores a vontade para aproveitar a viagem, que transcorre tranquila até o seu destino.
__________________________________________________________________
ENTRETANTO, durante o trajeto, alguns acontecimentos surgem para quebrar a calmaria do passeio dos enviados de Melipdra. O primeiro acontece quando um um dos marujos se aproxima a todo sorriso e testosterona.
Hanima
- O capitão num mentiu heim? Quatro aventureiros! E Hanima aqui entendi bem o que vê. Quatro lutadores! Da pra ver nos braços, na cara e na alma. Eu já fui artista marcial também sabia? Numa casa menor... Era a casa da Grama Que Não Cresce... Alguma coisa assim karkarkarkarr. Olhem só...
Ele ensaia alguns golpes no ar, ataques sem forma refinada, como Hogar e Kala podiam notar, mas com peso e equilibrio, como era óbvio para Kanye e Yakov. Encerrou com uma mesura marcial.
Hanima
- Ah, isso me traz boas lembranças. Os rapazes aqui deram uma ideia, que tal a gente trocar uns socos, num treino amigável? Um duelinho, soltinho. O que acham? Pode ser qualquer um, mas vão ter apostas, karkarkarkar E eu aposto que levo essa! karkarkarkar
Um semicírculo se forma, sob aplausos, incitações e gritos. Alguém aceitaria o desafio?
__________________________________________________________________
Em outro momento, o capitão Cicatrizescama vociferou!
Zazzander Cicatrizescama
- PAPAGAIO! SEU FILHO DE UM TUBARÃO CEGO E BANGUELA!!! DEVOLVE MINHA LUNETA, ANIMAL IMPRESTAVEL! SEU BOSTA! DEMONIO QUADRUPEDE! MALDITO SEJA!!
O pequeno furão corria entre as pernas dos marujos com agilidade ímpar, driblando, esquivando e se espremendo, levando muitos a bater com o traseiro na madeira. Mãos e sacolas tentaram capturá-lo, mas nenhum se mostrou capaz. Mesmo o capitão demonstrava estar sem folêgo, apoiado sobre seus joelhos, quando captou de soslaio a presença do grupo e após ponderar por um segundo, rogou
Zazzander Cicatrizescama
- Ei amigos... Sei que não estão aqui para isso, mas podem me ajudar a pegar aquele diabinho? Ele adora pegar minhas coisas para brincar e me fazer persegui-lo... O problema é que as vezes, quando ninguém consegue pegá-lo, ele joga o que roubou no mar! E não posso perder aquela luneta. É de estimação. Se pegá-lo para mim, posso dividir com vocês algumas bebidas que recém caçamos num navio naufragado... Acho que podem ser uteis a aventureiros como vocês, que me dizem ? AH ! O MALDITO FOI POR ALI!
E tentou mais uma vez capturar o felpudo, mas falhou miseravelmente. Então os olhou em súplica. Será que conseguiriam capturar o faceiro furão?
__________________________________________________________________
Por fim Hogar se lembrou do incenso recebido por Melipdra. Ele, Kala e talvez até mesmo Yakov sabiam que aquele era o tipo ideal para se acender em momentos de meditação, devido a suas propriedades relaxantes e aroma agradável. Muitos gurus o utilizavam em suas práticas de Yoga, para sintonizar corpo, mente e espirito. Talvez pudessem fazer uso deste presente para se preparar para a perseguição dos criminosos que roubaram Aquele Que Espera.
Havia um espaço reservado e silencioso que fora reservado ao quarto, se desejassem, poderiam usufruir do mesmo para o exercício.
Com tanto acontecendo, o que eles fariam?
__________________________________________________________________
- DESAFIOS A BORDO!:
- A viagem para Vedeesha se divide em dois momentos:
O primeiro é quando chegam ao navio e estão fazendo um tour pelo navio. Ali podem interpretar com os npcs ou mesmo entre si, em busca de informação ou mesmo planejamento para a missão que virá a seguir.
O segundo trata-se de uma série de eventos. Cada personagem só pode participar de um deles, simbolizando o esforço necessário ou tempo gasto na atividade. Eles são:
O duelo com Hanima: Um combate corpo a corpo com o tripulante que busca desafiar a habilidade dos artistas marciais.
Para este desafio apenas um dos quatro lutadores poderá participar. Caso perca, outro poderá assumir seu lugar para disputar a contenda. As regras de "duelo" serão utilizadas para este desafio. Além de honra e orgulho, vencer este desafio renderá algumas moedas ao grupo e talvez algo mais.
___
A captura de Papagaio, o furão: Um desafio de folego e agilidade para perseguir o furão em fuga, em busca de reaver o tesouro pessoal do capitão.
Para este desafio mais de um personagem poderá participar. As regras de perseguição serão utilizadas onde irão a cada turnos realizar testes contra diversos obstáculos do navio, até finalmente alcançar a criatura. Superar este desafio renderá algumas poções, prometidas por Zazzander.
___
A meditação do incenso: Um desafio interno, buscando encontra alinhamento com seu chakra interior.
Para este desafio um ou mais personagem poderá participar. Irão se sentar ao redor do incenso aceso e buscarão se concentrar na meditação durante a viagem em busca de aumentar o foco durante a busca pela estátua antiga. Superar este desafio trará vantagens para a missão principal.
Para maior agilidade, os desafios serão completados no telegram.
- Pontos de busca da perfeição:
[/b]O que são pontos de busca da perfeição?
Quando os jogadores se dedicam a fazer posts bem estruturados e dedicados, dentro da data, com bom roleplay e imersão do jogo, o grupo será presenteado com um ponto de busca da perfeição. Ele nada mais é que 1 PH extra, que não pertence a personagem nenhum e sim ao grupo e qualquer membro pode utilizar a qualquer hora, desde que os demais estejam de acordo. Esse ponto não conta para o limite de PH individual e só é possível ter um desses a cada vez. Ou seja, para ganhar um novo, é necessário gastar o que já está "estocado" .
Assim como seus personagens, ao se entregarem a suas interpretações e ações, maior serão suas recompensas e retornos. Continuem o bom trabalho.
Os Lutadores
- Hogar, Monge 2 (Dedicação de Buscador da perfeição):
"Hogar <> PV: 34/34; CA: 17; PH:1; PF: 1/1 <> XP: 0/1000; Condições: ;
Inventário: kit de aventureiro [mochila, 2 algibeiras, cantil, cantil, 15m corda, esteira de dormir, 10 giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão, 5 tochas] (V1; 1 po e 5 pp), traje de explorador (L; 1 pp) + presa de lobo (1°), arpéu (L; 1 pp), kit de escalada (V1; 5 pp), elixir da vida mínimo x4 (L; 12 po)
PC 0 PP 9 PO 5[/i]
Volume: 2 Volumes e 6 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4[/i]
- Kala Valakrishnan, Guerreira 2 (Dedicação de Wrestler):
Kala Valakrishnan <> PV: 32/32; CA: 20; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 0/1000; <> Condições:------
Inventário:Meia armadura (item 1; 3), katana (2 po; 1), ferramentas de curandeiro (5 po; 1), kit do aventureiro* (1 po e 5 pp; 1), poção de cura mínima x2 (8 po; 2L)*uma mochila (contendo os outros bens), duas algibeiras, um cantil, 15 metros de corda, uma esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão e 5 tochas.
PC: 0; PP: 5; PO: 3; PL: 0.
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4
- Kanye Babatunde, Espadachim 2 (Dedicação de Artista Marcial):
Kanye Babatunde <> PV: 30/30; CA: 19; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 0/1000; <> Condições:------
Inventário:Tekko-kagi (2 pp; L), 10 shurikens (10 pc; -), 2 faca-estrelas (4 po; L), couro (2 po; 1), kit aventureiro [uma mochila, duas algibeiras, um cantil, 15 metros de corda, uma esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 11 porções de ração, sabão e 5 tochas] (1 po e 5 pp, 1), 2 poções de cura mínima (8 po; 2L), ferramentas de curandeiro (item 1; 1), ferramentas de ladrão (3 po; L).
PC: 0; PP: 2; PO: 1; PL: 0.
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 3; Máximo: 10 + 3
- Yakov Krasney Yarost, Bárbaro 2 (Dedicação de Herbalista):
Yakov Krasney Yarost <> PV: 40/40; CA: 19; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 0/1000; <> Condições:------
Inventário:Placa Peitoral (-; 2), Kit aventureiro (7 PP; 1), Ferramentas de Curandeiro (5 PO; 1), Roupa de Explorador (1 PP; -)
PC: ; PP: 2 PO: 14; PL :
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2733
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Hogar se surpreendeu quando a senhora o chamou e entregou alguns incensos.
Saiu então com os outros, em direção ao navio. Não fora difícil o achar, não depois das instruções dadas. Acenou com a cabeça para a o capitão, bastante com um semblante sério, mas sereno. Se permitiu uma singela gargalhada quando Papagaio foi apresentado. Mesmo ele sendo um furão, afinal, era exatamente daquela maneira que seu humor funcionava. Assim que subiu no navio olhou tudo atentamente e não demorou muito para que estivessem singrando os mares. De fato, logo um desafio interessante apareceu. Testar suas habilidades era importante, mas não demorou para se lembrar do incenso e que a travessia não era muito extensa.
O anão assentiu, vendo que os demais não se interessaram em meditar, então se dirigiu na direção do local apropriado para acender os incensos. Hogar se sentou no espaço privado e acendeu o incenso. Logo o aroma permeou todo o ambiente provocando uma sensação de relaxamento. Quando fechou os olhos, o anão monge buscou encontrar seu centro, aquilo para se focar. Mirando seu treinamento, algo que tinha sido essencial para deixar sua antiga vida para trás, ele pareceu ascender em patamares transcendentes da existência e seus propósitos, como se enxergasse movimentos marciais nas próprias estrelas e além.
Quando abriu os olhos, se sentia diferente, fortalecido e conectado com energias da Perfeição.
— Agradeço de todo meu coração, senhora Melipdra. Que os bons ventos dos quatro cantos do mundo tragam apenas felicitações e desafios dignos!
Saiu então com os outros, em direção ao navio. Não fora difícil o achar, não depois das instruções dadas. Acenou com a cabeça para a o capitão, bastante com um semblante sério, mas sereno. Se permitiu uma singela gargalhada quando Papagaio foi apresentado. Mesmo ele sendo um furão, afinal, era exatamente daquela maneira que seu humor funcionava. Assim que subiu no navio olhou tudo atentamente e não demorou muito para que estivessem singrando os mares. De fato, logo um desafio interessante apareceu. Testar suas habilidades era importante, mas não demorou para se lembrar do incenso e que a travessia não era muito extensa.
— Bem, rapaz... Eu adoraria participar e testar minhas próprias habilidades e minha humildade, entretanto, preciso meditar antes de nossa empreitada. Pois, como diria o antigo sábio, antes de olhar para fora, olhe para dentro. Kala, Kanye, Yakov... Algum de vocês gostaria de se juntar a mim nessa empreitada espiritual?
E meneou a cabeça solenemente, mas no último momento repensou e desistiu.Kala
Meditação... faz algum tempo que minha meditação é relegada aos propósitos do treinamento. Será interessante meditar sob outros aspectos dessa vez.
O anão assentiu, vendo que os demais não se interessaram em meditar, então se dirigiu na direção do local apropriado para acender os incensos. Hogar se sentou no espaço privado e acendeu o incenso. Logo o aroma permeou todo o ambiente provocando uma sensação de relaxamento. Quando fechou os olhos, o anão monge buscou encontrar seu centro, aquilo para se focar. Mirando seu treinamento, algo que tinha sido essencial para deixar sua antiga vida para trás, ele pareceu ascender em patamares transcendentes da existência e seus propósitos, como se enxergasse movimentos marciais nas próprias estrelas e além.
Quando abriu os olhos, se sentia diferente, fortalecido e conectado com energias da Perfeição.
— Esse incenso é realmente muito bom.
[17] + 9 = 26, crítico com gasto de 1 PH
[20] + 9 = 29, crítico
[19] + 9 = 28, crítico
Nos próximos três em encontros dessa aventura, Hogar recebe CA +1 e em cada um dos encontros poderá utilizar uma vez os efeitos da magia ORIENTAÇÃO.
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
A missão para a Sociedade Pathfinder era uma honra para Kala Valakrishnan. Uma tiefling de ascendência rakshasa, desprezada pelo seu sangue maculado, tendo oportunidade de mostrar suas capacidades e provar seu caráter.
Estava animada, determinada ao chegar ao Coruja Obsidiana e cumprimentou solenemente a todos que via, principalmente Zazzander Cicatrizescama, o capitão. Apresentações, feitas, ela esboçou um sorriso mais com a gargalhada de Hogar do que com o furão Papagaio.
Sem pressa, como o capitão Cicatrizescama frisou em sua pergunta, seguiu pelo navio, conhecendo cada lugar dele, sendo apresentada à tripulação, a qual respondia com um meneio singelo e solene de cabeça. Ser comedida era uma de suas principais características.
Um dos tripulantes apareceu, provocativo, mas amigável. Queria uma disputa simples.
Hanima avançou, com os punhos erguidos, sem muita graça ou ginga, na verdade bem rígido. Ele lançou um soco em arco lateral, que foi desviado quando Kala abriu o compasso das pernas e inclinou o rosto para trás. Então, no retorno, ela segurou na bainha da katana com a mão esquerda, mas girou o corpo para um golpe de sua cauda em seu torsoaçoitando o estomago dele. Hanima expelia saliva e ar, titubeando e abraçando o estômago de olhos arregalados.
Hanima cerrou os dentes para suportar a dor, mas é possível ver que era o orgulho que o mantinha de pé, pois estava com muita dor. Ele cerrou os punhos e lhe desferiu um soco frontal, direto, acertando bem em cheio sua armadura de metal. Um impacto doloroso, Kala tinha que admitir. O grito dele parecia fora de tom, ameaçador demais e fez Kala titubear sobre suas intenções realmente.
Um sujeito apareceu com um saco de estopa onde o tilintar de moedas podia ser ouvido. Kala ergueu a mão para recusar, mas parou por um instante. Veio imediatamente a imagem de seu sensei balançando a cabeça, levando a mão à testa e chamando-a de cabeça dura. Kala então, sorriu e pegou o saquinho.
Estava animada, determinada ao chegar ao Coruja Obsidiana e cumprimentou solenemente a todos que via, principalmente Zazzander Cicatrizescama, o capitão. Apresentações, feitas, ela esboçou um sorriso mais com a gargalhada de Hogar do que com o furão Papagaio.
Sem pressa, como o capitão Cicatrizescama frisou em sua pergunta, seguiu pelo navio, conhecendo cada lugar dele, sendo apresentada à tripulação, a qual respondia com um meneio singelo e solene de cabeça. Ser comedida era uma de suas principais características.
Apresentava-se com humildade para a tripulação. Observava a todos mais do que falava, preocupada demais com a percepção de sua natureza diabólica, porém seus olhos felinos escorregavam vez ou outra para Kanye. Impossível ignorar aquela sensação dúbia que sentia por aquela criatura de olhos dourados e esplendor natural.Kala
Sou Kala.
***
Um dos tripulantes apareceu, provocativo, mas amigável. Queria uma disputa simples.
E se destacou entre os aventureiros, andando de lado com o cabo da katana amostra. Um semicírculo se formava com espectadores em apostas. Ela não tinha interesse algum nisso, mas sentia-se entusiasmada para por em prática as técnicas do Ryu Kai, como fizera em sua pequena incursão contra piratas e o azarketi do Mar Interior.Kala
Não há refino em suas técnicas, mas muita energia e vontade. Aceito seu desafio, Hanima.
Ele se posicionou no meio do navio, o resto faz uma roda ao redor, sob gritos e torcidas. Alguns pro Hanima e outros - não tão surpreendentemente - para Kala. A guerreira se preparou.Hanima
- Opa! Moça é mais corajosa do grupo! Então vamo! A ultima moça que subiu no navio, tinha jeito forte, durão também... Num vô pegar leve não!!!
Hanima avançou, com os punhos erguidos, sem muita graça ou ginga, na verdade bem rígido. Ele lançou um soco em arco lateral, que foi desviado quando Kala abriu o compasso das pernas e inclinou o rosto para trás. Então, no retorno, ela segurou na bainha da katana com a mão esquerda, mas girou o corpo para um golpe de sua cauda em seu torsoaçoitando o estomago dele. Hanima expelia saliva e ar, titubeando e abraçando o estômago de olhos arregalados.
Atordoado, Kala aproveita e lhe desfere um chute com a canela, típico do Ryu Kai, visando sua coxa para derrubá-lo ao chão. A pancada foi dolorosa e bem encaixada, de modo que Hanima não conseguia se defender apropriadamente. A coxa estava ali, desprotegida demais para receber a canela. Todos ao redor contorceram a cara em expressões de dor ao ouvir o "crec".Turno 1: Hanima ganha iniciativa, erra seu ataque. Kala acerta 30 (crítico 20) um golpe de cauda, dano 10 contundente não-letal.
Hanima cerrou os dentes para suportar a dor, mas é possível ver que era o orgulho que o mantinha de pé, pois estava com muita dor. Ele cerrou os punhos e lhe desferiu um soco frontal, direto, acertando bem em cheio sua armadura de metal. Um impacto doloroso, Kala tinha que admitir. O grito dele parecia fora de tom, ameaçador demais e fez Kala titubear sobre suas intenções realmente.
Turno 2: Kala ganha iniciativa, usa a reação Sentir Fraqueza e deixa Hanima desprevenido. Ataque desarmado com perna 29 (crítico), dano 10 contundente não-letal. Hanima ataca, acerta e causa 7 de dano contundente não letal e Kala está Assustada 2.
Forçou um sorriso com as sobrancelhas tremidas.Kala
Um belo golpe, Hanima...
Mas antes que respondesse, o homem avançou sobre ela e lhe deu um pisão em seu estômago, muito doloroso, provocando um grunhido da guerreira. Ela moveu-se para o lado, tirando Hanima de sua posição ajustada, tirando-lhe um pouco de sua mira. E então, lhe desferiu um soco direto e rápido com o punho de manopla, mas a dor no estômago a impediu de mirar ela própria direito.Hanima
- V-você... também... Qual sua graça mesmo, m-moça ?
Porém, sem deixar de perder o ímpeto, Kala aproveitou que Hanima jogou-se para o lado e avançou para muito perto e lhe desferiu uma joelhada na costela. O homem arfou, dobrando-se de dor pois ali foi onde a cauda o atingira antes.Turno 3: Hanima ganha a iniciativa, usa ataque desarmado e causa 10 de dano contundente não letal. Kala usa Sentir Fraqueza, mas erra seu ataque desarmado rolando 8. Assustado diminui pra 1.
Turno 4:Kala ganha a iniciativa, usa Sentir Fraqueza e ataca com um ataque desarmado. Ataque 23, dano 6 contundente. Ele caiu.
E estendeu a mão para Hanima. Mesmo a contragosto pela derrota, ele sorriu aceitando a mão da guerreira e então, ergueu seu punho em vitória, enquanto mantinha-se meio tonto sobre as pernas.Kala
Kala Valakrishnan, da escola Ryu Kai. Foi... interessante.
Um sujeito apareceu com um saco de estopa onde o tilintar de moedas podia ser ouvido. Kala ergueu a mão para recusar, mas parou por um instante. Veio imediatamente a imagem de seu sensei balançando a cabeça, levando a mão à testa e chamando-a de cabeça dura. Kala então, sorriu e pegou o saquinho.
Disse cumprimentando o marinheiro com um meneio de cabeça, a mão espalmada no peito.Kala
Obrigada.
Ação de Kala
Recebe 10 TO.
O grupo ganha 1 ponto de reputação em Niswan, pois aquela luta será comentada na zona portuária da cidade.
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 4, Nobre Zakharoviano)
Fim dos Tempos (T20): Sargak Thra'krobe (Hobgoblin, Místico 1, Minerador)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 2, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
- Mensagens : 3612
Localização : Curitiba
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
A primeira parada era o navio que ajudou a levar os supostos ladrões, mas Yakov não sabia bem como reagir a isso.
Foi a única coisa que conseguiu pensar enquanto aguardava com os demais, não sabia como falar ou mesmo como manter uma investigação.
Mas deixaria seus instintos falarem se fosse necessário.
Logo surgia desafios ao grupo, meditar seria melhor que uma peleja, mas ouvir sobre o valor da luneta do capitão fez Yakov sentir seus instintos.
Respondeu ao anão e foi atrás da bola de pelos.
Ela era rápida, mas Yakov preferiu correr mantendo o ritmo para não cansar, e essa estratégia foi boa já que por mais que corresse não conseguia fugir de Yakov.
Até tentar distrair o gigante de 2m, mas os olhos do Orc estava acostumado com seus movimentos e acabou o encurralando.
Yakov estendeu o braço fazendo o animal vir até ele, o afagou e deixou descansar enquanto pegava a luneta.
Entregou tanto o animal quanto o objeto a salvo.
Devemos ver se algum marujo saiba algo sobre nossos alvos?
Foi a única coisa que conseguiu pensar enquanto aguardava com os demais, não sabia como falar ou mesmo como manter uma investigação.
Mas deixaria seus instintos falarem se fosse necessário.
Logo surgia desafios ao grupo, meditar seria melhor que uma peleja, mas ouvir sobre o valor da luneta do capitão fez Yakov sentir seus instintos.
Ficar para próxima, ir pegar o fujão.
Respondeu ao anão e foi atrás da bola de pelos.
Ela era rápida, mas Yakov preferiu correr mantendo o ritmo para não cansar, e essa estratégia foi boa já que por mais que corresse não conseguia fugir de Yakov.
Até tentar distrair o gigante de 2m, mas os olhos do Orc estava acostumado com seus movimentos e acabou o encurralando.
Certo, já se divertiu o bastante, agora vamos devolver isso ao seu mestre.
Yakov estendeu o braço fazendo o animal vir até ele, o afagou e deixou descansar enquanto pegava a luneta.
Aqui está.
Entregou tanto o animal quanto o objeto a salvo.
Testes de Fortitude:
27 e 21, ambos sucesso.
Teste de Percepção:
27 e sucesso.
Teste de Natureza:
21 e sucesso.
Itens Alquímicos preparados: Elixir de Vida Mínimo x2.
Atividade de Exploração: procurar.
Lord Seph- Nível 7
- Mensagens : 2114
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Kanye estreitou os olhos ao mirar o navio. Acostumado a velejar com piratas, sabia de pronto pela aparência do Coruja Obsidiana que era voltado para a pirataria.
Sorriu.
Apesar de não serem conhecidos por saquear ou pilhar, Kanye não era tolo o suficiente para acreditar que o ramo da pirataria resumia-se à ser aventureiros.
O capitão Zazzander era um sujeito diferenciado, mas muito simpático. Gostava de agradar com palavras cordiais e Kanye já revirou os olhos discretamente - tomando cuidado para não ser tão evidente - pois não gostava disso. Lembrava muito sua família bajuladora exacerbada.
Quando o "Papagaio" apareceu, cruzou os braços e tentou manter uma pose indiferente. Mas a gargalhada de Hogar o fez rir junto. Kanye riu e virou-se com a mão na boca para esconder aquela demonstração estapafúrdia de humor.
Porém, ele notou que Kala sorria e aqueles olhos felinos alimentavam sua vontade de desafio de sua própria natureza. Mas manteve-se quieto, observando a mulher. E também ao anão risonho.
Porém, depois do duelo contra um marujo, Kanye aproximou-se de Kala, curioso.
Com um meneio de cabeça, se desvencilhou dos olhares enigmáticos daquela mulher e procurou o capitão Zazzander.
Ao encontrá-los mais ou menos juntos, cruzou os braços.
Sorriu.
Apesar de não serem conhecidos por saquear ou pilhar, Kanye não era tolo o suficiente para acreditar que o ramo da pirataria resumia-se à ser aventureiros.
Disse respondendo ao orc, embora não acreditasse nisso de fato.[
Os mares vão e vem, trazendo ventos e sabores diversos. Nunca se sabe o dia de amanhã. Talvez, talvez saibam, talvez estivessem em conluio.
O capitão Zazzander era um sujeito diferenciado, mas muito simpático. Gostava de agradar com palavras cordiais e Kanye já revirou os olhos discretamente - tomando cuidado para não ser tão evidente - pois não gostava disso. Lembrava muito sua família bajuladora exacerbada.
Quando o "Papagaio" apareceu, cruzou os braços e tentou manter uma pose indiferente. Mas a gargalhada de Hogar o fez rir junto. Kanye riu e virou-se com a mão na boca para esconder aquela demonstração estapafúrdia de humor.
Porém, ele notou que Kala sorria e aqueles olhos felinos alimentavam sua vontade de desafio de sua própria natureza. Mas manteve-se quieto, observando a mulher. E também ao anão risonho.
Porém, depois do duelo contra um marujo, Kanye aproximou-se de Kala, curioso.
Tirava um pacote de ervas medicinais de uma bandoleira.
Ryu Kai... é uma escola de artes tianesas? Tome, mastigue que a dor vai embora.
E mastigou a erva.Kala
Obrigada... Sim e não. Ryu Kai tem como prioridade ajudar aos jovens necessitados a lhes dar uma esperança na vida. A buscarem a própria força para enfrentar os desafios mais exigentes a eles por sua natureza social fragilizada.
Hum. Interessante... alguns diriam que a sua natureza seria incompatível com esse altruísmo todo. Não me leve a mal, não julgo as pessoas por suas heranças.
Esboçou um sorriso.Kala
Seria porque você mesmo não é um exemplar dos desígnios dos anjos?
O aasimar abaixou a cabeça, escondendo uma expressão que podia ser reveladora sobre suas ambições.
O que queremos diz respeito apenas a nós, não aos nossos ancestrais. É no que acredito.
Com um meneio de cabeça, se desvencilhou dos olhares enigmáticos daquela mulher e procurou o capitão Zazzander.
Capitão... teria tempo para uma palavra?
Zazzander Cicatrizescama
- Oh! Pois diga meu caro, estou com tempo
Estamos então na busca desses ladrões, você sabe... como você os levou para a Ilha de Veedesha... você saberia me dar uma boa descrição de como são?
Ele fez uma breve carícia no furão. Kanye estreitou os olhos, desconfiado. A ideia do conluio não era tão absurda assim.Zazzander Cicatrizescama
- Olha, veja bem... Eu não disse a palavra ladrões... Só disse que pagaram trabalho com a relíquia que era da loja da Sociedade Pathfinder e eu não queria problemas.... Além de legitimar meu pagamento heheh.
Então parecendo se lembrar de algo, continuou:Zazzander Cicatrizescama
- Vejamos... Tinha apenas uma, uma vuldrani de cara seria, cabelo curto... Ela insistiu a viagem toda para que a chamasse de MESTRA Sanvara... bem severa quanto a isso..
Curioso. Kanye coçou o cavanhaque e lembrou-se de uma história. O espadachim meneou a cabeça e se despediu do capitão, indo procurar o grupo.Zazzander Cicatrizescama
- Ela também carregava consigo um enorme embrulho e não soltou ele hora nenhuma.
Ao encontrá-los mais ou menos juntos, cruzou os braços.
Conversei com o capitão Cicatrizescama e descobri coisas interessantes. Estamos perseguindo a Mestra Sanvara... não sei se você sabem, ou lembram, mas há alguns meses aconteceu o torneio do Desafio do Céu e do Paraiso, entre as grandes casas da perfeição. Meleeka Sanvara era representante da Casa da Chama que Não Cintila. Ouvi dizer em uma taverna no porto de uma cidade nexiliana sobre ela ter sido derrotada "rápido demais". Curioso, não acham?
Maelstrom- MESTRE
- Mensagens : 1333
DiceScarlata gosta desta mensagem
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
__________________________________________________________________
CORUJA OBSIDIANA
A viagem transcorreu sem perigos, mas com muita agitação. Kala aceitou o desafio do tripulante que afirmava ser um ex-artista marcial, Hanima. Em uma luta feroz, foi a vudrani quem teve o controle da batalha e conquistou a vitória no final. Yakov se compadeceu pela situação tragicômica do capitão e o ajudou a reaver sua luneta, afanada pelo ágil furão de nome Papagaio - nome que parecia ser um piada interna no navio - usando para isso, seu folêgo, percepção e dons para lidar com criaturas selvagens. No fim, a criatura até mesmo se acariciava pela bochecha do Orc.
Enquanto Hogar se retirava para mergulhar em meditação profunda e indo muito além, retornando horas depois com o semblante focado e sentidos afiados, Kanye resolveu se inteirar sobre as informações relativas a suspeita do roubo de Aquele Que Espera, obtendo descrições valiosas e até mesmo se recordando sobre alguns acontecimentos passados. Certamente, era bom se manter inteirado sobre as novidades e as figuras de Jalmeray. Informação se paga a longo prazo.
Enquanto Hogar se retirava para mergulhar em meditação profunda e indo muito além, retornando horas depois com o semblante focado e sentidos afiados, Kanye resolveu se inteirar sobre as informações relativas a suspeita do roubo de Aquele Que Espera, obtendo descrições valiosas e até mesmo se recordando sobre alguns acontecimentos passados. Certamente, era bom se manter inteirado sobre as novidades e as figuras de Jalmeray. Informação se paga a longo prazo.
Zazzander Cicatrizescama
- TERRA A VISTA! Hehehe Brincadeira. Não gritamos isso. Mas chegamos, senhores!! VEEDESHA!
Vedeesha. Sabe-se que quando o foco de poder em Jalmeray mudou para Niswan, essa terra perdeu sua posição como um centro de comércio rico e rapidamente diminui para uma cidade fantasma quase abandonada, em sua maior parte habitada por bandidos, exilados e criaturas monstruosas. O capitão guia o coruja obsidiana pela encosta, aportando próximo a área desabitada e isolada. Ele logo faz um gesto e aponta para o lugar onde a "mestra Sanvara" desembarcou: Uma passagem na encosta, levando a uma longa escadaria pedregosa que terminava em uma espécie de dojo abandonado, construído através de pedras feitas de basalto e calcário e com um pagode no topo feito de bambu em colmo.
De algumas falhas na estruturas, era possível ver uma fumaça preta a se esvair pelo ar.
De algumas falhas na estruturas, era possível ver uma fumaça preta a se esvair pelo ar.
Zazzander Cicatrizescama
- Ali. Este é o lugar. Agora é com vocês. Vou esperá-los aqui, como acordado com a capitã Melipdra... Mas não demorem demais! Tesouros não vão se vender sozinhos...
E dessa forma os quatro lutadores chegam a seu destino. O que os aguarda dentro do Dojo abandonado ? O que signifca aquela fumaça ? Quem é Meleeka Sanvara ? Novas perguntas e um desafio a frente. Como decidiram lidar com tais mistérios ?
+60 de XP
- Pontos de busca da perfeição:
[/b]
PONTOS DE BUSCA DA PERFEIÇÃO: 1
O que são pontos de busca da perfeição?
Quando os jogadores se dedicam a fazer posts bem estruturados e dedicados, dentro da data, com bom roleplay e imersão do jogo, o grupo será presenteado com um ponto de busca da perfeição. Ele nada mais é que 1 PH extra, que não pertence a personagem nenhum e sim ao grupo e qualquer membro pode utilizar a qualquer hora, desde que os demais estejam de acordo. Esse ponto não conta para o limite de PH individual e só é possível ter um desses a cada vez. Ou seja, para ganhar um novo, é necessário gastar o que já está "estocado" .
Assim como seus personagens, ao se entregarem a suas interpretações e ações, maior serão suas recompensas e retornos. Continuem o bom trabalho.
Os Lutadores
- Hogar, Monge 2 (Dedicação de Buscador da perfeição):
"Hogar <> PV: 34/34; CA: 17; PH:1; PF: 1/1 <> XP: 60/1000; Condições: CA +1, Orientação (x3) * ;
Inventário: kit de aventureiro [mochila, 2 algibeiras, cantil, cantil, 15m corda, esteira de dormir, 10 giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão, 5 tochas] (V1; 1 po e 5 pp), traje de explorador (L; 1 pp) + presa de lobo (1°), arpéu (L; 1 pp), kit de escalada (V1; 5 pp), elixir da vida mínimo x4 (L; 12 po)
PC 0 PP 9 PO 5[/i]
Volume: 2 Volumes e 6 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4[/i]
- Kala Valakrishnan, Guerreira 2 (Dedicação de Wrestler):
Kala Valakrishnan <> PV: 32/32; CA: 20; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 60/1000; <> Condições:------
Inventário:Meia armadura (item 1; 3), katana (2 po; 1), ferramentas de curandeiro (5 po; 1), kit do aventureiro* (1 po e 5 pp; 1), poção de cura mínima x2 (8 po; 2L)*uma mochila (contendo os outros bens), duas algibeiras, um cantil, 15 metros de corda, uma esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão e 5 tochas.
PC: 0; PP: 5; PO: 3; PL: 0.
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4
- Kanye Babatunde, Espadachim 2 (Dedicação de Artista Marcial):
Kanye Babatunde <> PV: 30/30; CA: 19; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 60/1000; <> Condições:------
Inventário:Tekko-kagi (2 pp; L), 10 shurikens (10 pc; -), 2 faca-estrelas (4 po; L), couro (2 po; 1), kit aventureiro [uma mochila, duas algibeiras, um cantil, 15 metros de corda, uma esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 11 porções de ração, sabão e 5 tochas] (1 po e 5 pp, 1), 2 poções de cura mínima (8 po; 2L), ferramentas de curandeiro (item 1; 1), ferramentas de ladrão (3 po; L).
PC: 0; PP: 2; PO: 1; PL: 0.
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 3; Máximo: 10 + 3
- Yakov Krasney Yarost, Bárbaro 2 (Dedicação de Herbalista):
Yakov Krasney Yarost <> PV: 40/40; CA: 19; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 60/1000; <> Condições:------
Inventário:Placa Peitoral (-; 2), Kit aventureiro (7 PP; 1), Ferramentas de Curandeiro (5 PO; 1), Roupa de Explorador (1 PP; -)
PC: ; PP: 2 PO: 14; PL :
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2733
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Kala ouvia o relato de Kanye com interesse. O sujeito angelical era um homem imprevisível, pelo visto, pois negava suas heranças celestiais. Restava descobrir se seus desígnios bondosos eram rejeitados em prol da vilania, ou se apenas não queria responsabilidades impostas. Kala sabia que não era ninguém para julgar, pois ela mesma era ume tiefling e lutava contra o preconceito de seu sangue, mas não podia evitar de ficar de olho nele.
Talvez não apenas para vigiar um possível desvio, mas também porque era difícil não olhar para aquele brilho todo.
O sol iluminava as terras da ilha de Vedeesha no horizonte. O capitão se adiantou avisando da chegada e Kala foi com ele, receber os raios solares no rosto, o frescor do vento salgado. Sorriu com seus olhos de tigre, a cauda agitada refletindo sua ansiedade de expectativa. Promessas de lutas e aventuras. Quem seria essa mestra Sanvara? Kala apertou as mãos de manopla sobre a amurada do navio.
Talvez não apenas para vigiar um possível desvio, mas também porque era difícil não olhar para aquele brilho todo.
Pegou-se dizendo. Kala conhecia a competição no qual falava. O Desafio do Céu e do Paraíso era mais que um torneio de artes marciais: era um teste completo sobre a perfeição em todos os âmbitos do ser. Kala algumas vezes sonhou em obter o medalhão de aço do céu e do paraíso dado ao campeão, como forma de mostrar-se digna de sua família e sua casta.Kala
Derrotada rápida demais?
Comentou cruzando os braços, escondendo as mãos enluvadas por metálicas manoplas dentro de suas largas e longas mangas.Kala
Não quero fazer julgamentos precipitados, mas talvez seja possível que ela esteja em busca de melhorar suas técnicas para superar o próximo Desafio do Céu e do Paraíso, daqui dez anos. Uma pena que parece que ela escolheu o caminho mais curto, um atalho desonrado para isso.
***
O sol iluminava as terras da ilha de Vedeesha no horizonte. O capitão se adiantou avisando da chegada e Kala foi com ele, receber os raios solares no rosto, o frescor do vento salgado. Sorriu com seus olhos de tigre, a cauda agitada refletindo sua ansiedade de expectativa. Promessas de lutas e aventuras. Quem seria essa mestra Sanvara? Kala apertou as mãos de manopla sobre a amurada do navio.
E foi a primeira a pisar na ilha, ao sair do navio. O lugar era realmente abandonado. Ela conhecia um pouco da história da ilha e de como Niswa tomou seu lugar como centro importante de Jalmeray. Agora era um lugar falido e decadente. Kala sabia que o perigo espreitava em todos os lugares.Kala
Não se preocupe, capitão Zazzander Cicatrizescama, voltaremos o quanto antes.
Dizia preparada para seguir a passagem na encosta que levava a uma longa escadaria pedregosa finalizada em um dojo abandonado, onde fumaça saía.Kala
Mestra Sanvara pode estar envolvida com monstros e bandidos que fizeram esta ilha de covil. Peço que, além da atenção, ouçam uns aos outros, para que nossas habilidades se complementem, já que é a primeira vez que agimos juntos.
Ação de Kala
Exploração: Patrulhar.
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 4, Nobre Zakharoviano)
Fim dos Tempos (T20): Sargak Thra'krobe (Hobgoblin, Místico 1, Minerador)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 2, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
- Mensagens : 3612
Localização : Curitiba
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Disse a Kala com um sorriso malicioso. Se tivesse que apostar, seria na esperteza da capitã de ventura em não confiar neles. Mas manteria esse pensamento para si.
Um atalho desonrado, mas talvez eficiente. Não sei se a capitã de ventura sabe do potencial do Aquele-Que-Espera, não decidi se ela esconde essa informação de nós, querendo diminuir a chance que roubemos para nós mesmos.... ou se ela sabe menos que a ladra vudrani...
Então, veio as terras da ilha e o capitão atraiu atenção de todos. Kanye sorriu maroto ao ouvir o Cicatrizescama avistando a Ilha de Veedesha.
Disse a ele juntando-se ao homem, de braços cruzados, observando o horizonte. Era um marinheiro como ele, um sujeito do mar, um ex-pirata do Tekko-Kagi. Conhecia bem a rotina dos mares.
Uma bela piada, de fato, capitão. É incrível como os floreios dos bardos distanciam a realidade do povo.
Então, o grupo pousou na ilha e deveria seguir um caminho não muito tranquilo até, pelo visto, o dojo abandonado.
E se colocou à frente ao lado de Kala. Porém, com o avançar do grupo, ele foi sutilmente deixando-se passar por Yakov e até mesmo por Hogar. Ao menor sinal de hostilidades, seria o elemento surpresa com sua tekko-kagi encaixada na mão esquerda por dentro da manga de seu sobretudo.
Se há fumaça, há fogo. Esse dojo vudrani é bastante antigo. E não se enganem, o seu interior provavelmente é maior do que aparenta. Apostaria em uma meia dúzia de cômodos grandes no seu interior. Ou mais.
Evitar Ser Percebido
Maelstrom- MESTRE
- Mensagens : 1333
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
A viagem finalmente chegava ao fim. De fato, não havia demorado muito. Hogar havia transcendido em sua meditação, estava focado. E pelo visto, precisaria. O local estava praticamente abandonado, servindo quase que um esconderijo a céu aberto para bandidos. Ouviu com atenção seus companheiros.
— Pontos interessantes apontados, meu amigos. Assumirei a dianteira então, se assim desejarem. Me sinto focado depois dessa viagem e como dizem por aí, conheça seus inimigos, mas conheça ainda mais seus amigos, para que juntos, alcancem o céu!
ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO: Buscar
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
A viagem acabou e finalmente podiam começar a investigar.
Yakov esperava realmente ser rápido ali, não queria ter que recorrer a seu lado selvagem e ser dominado pelos mesmos.
Yakov não se importava ser um alvo de isso evitasse os demais serem poupados de ferimentos.
Obrigado, seremos rápido.
Yakov esperava realmente ser rápido ali, não queria ter que recorrer a seu lado selvagem e ser dominado pelos mesmos.
Seguirei na frente, devo aguentar um ataque surpresa.
Yakov não se importava ser um alvo de isso evitasse os demais serem poupados de ferimentos.
Itens Alquímicos preparados: Elixir de Vida Mínimo x2.
Atividade de Exploração: procurar.
Lord Seph- Nível 7
- Mensagens : 2114
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
__________________________________________________________________
O DOJO
Os quatro lutadores avançam rumo a entrada do dojo. Antes de atravessar, eles encontram um pátio de pedra abandonado, dois santuários de Irori em ruínas, um campo de treinamento massivo sujo com equipamentos enferrujados de atletismo e várias câmaras cheias de sacos de dormir mofados. A porta de entrada cede facilmente, revelando uma escada em caracol que rapidamente leva a um salão de pedra vazio, cercado de portas a norte, sul e sudoeste.
Yakov e Hogar avançam atentos, buscando perigos ou detalhes importantes, mas durante toda a descida, nada de diferente puxou sua atenção. Os passos de Kanye eram silenciosos, mesmo junto do grupo, estava pronto a se ocultar a qualquer momento. Já Kala buscava rondar o front, possibilitando avisar seus companheiros de qualquer perigo, facilitando uma reação mais rápida.
Foi vindo da saída sul que uma voz feminina grave, potente e firme se fez ouvir, num brado de comando e incitação:
"Canalizem sua raiva para desencadearem as garras flamejantes da vingança!!!!
Yakov e Hogar avançam atentos, buscando perigos ou detalhes importantes, mas durante toda a descida, nada de diferente puxou sua atenção. Os passos de Kanye eram silenciosos, mesmo junto do grupo, estava pronto a se ocultar a qualquer momento. Já Kala buscava rondar o front, possibilitando avisar seus companheiros de qualquer perigo, facilitando uma reação mais rápida.
Foi vindo da saída sul que uma voz feminina grave, potente e firme se fez ouvir, num brado de comando e incitação:
"Canalizem sua raiva para desencadearem as garras flamejantes da vingança!!!!
E então silêncio. O que o quarteto fará?
- MAPA:
- Pontos de busca da perfeição:
[/b]
PONTOS DE BUSCA DA PERFEIÇÃO: 1
O que são pontos de busca da perfeição?
Quando os jogadores se dedicam a fazer posts bem estruturados e dedicados, dentro da data, com bom roleplay e imersão do jogo, o grupo será presenteado com um ponto de busca da perfeição. Ele nada mais é que 1 PH extra, que não pertence a personagem nenhum e sim ao grupo e qualquer membro pode utilizar a qualquer hora, desde que os demais estejam de acordo. Esse ponto não conta para o limite de PH individual e só é possível ter um desses a cada vez. Ou seja, para ganhar um novo, é necessário gastar o que já está "estocado" .
Assim como seus personagens, ao se entregarem a suas interpretações e ações, maior serão suas recompensas e retornos. Continuem o bom trabalho.
Os Lutadores
- Hogar, Monge 2 (Dedicação de Buscador da perfeição):
"Hogar <> PV: 34/34; CA: 17; PH:1; PF: 1/1 <> XP: 60/1000; Condições: CA +1, Orientação (x3) * ;
Inventário: kit de aventureiro [mochila, 2 algibeiras, cantil, cantil, 15m corda, esteira de dormir, 10 giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão, 5 tochas] (V1; 1 po e 5 pp), traje de explorador (L; 1 pp) + presa de lobo (1°), arpéu (L; 1 pp), kit de escalada (V1; 5 pp), elixir da vida mínimo x4 (L; 12 po)
PC 0 PP 9 PO 5[/i]
Volume: 2 Volumes e 6 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4[/i]
- Kala Valakrishnan, Guerreira 2 (Dedicação de Wrestler):
Kala Valakrishnan <> PV: 32/32; CA: 20; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 60/1000; <> Condições:------
Inventário:Meia armadura (item 1; 3), katana (2 po; 1), ferramentas de curandeiro (5 po; 1), kit do aventureiro* (1 po e 5 pp; 1), poção de cura mínima x2 (8 po; 2L)*uma mochila (contendo os outros bens), duas algibeiras, um cantil, 15 metros de corda, uma esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão e 5 tochas.
PC: 0; PP: 5; PO: 3; PL: 0.
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4
- Kanye Babatunde, Espadachim 2 (Dedicação de Artista Marcial):
Kanye Babatunde <> PV: 30/30; CA: 19; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 60/1000; <> Condições:------
Inventário:Tekko-kagi (2 pp; L), 10 shurikens (10 pc; -), 2 faca-estrelas (4 po; L), couro (2 po; 1), kit aventureiro [uma mochila, duas algibeiras, um cantil, 15 metros de corda, uma esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 11 porções de ração, sabão e 5 tochas] (1 po e 5 pp, 1), 2 poções de cura mínima (8 po; 2L), ferramentas de curandeiro (item 1; 1), ferramentas de ladrão (3 po; L).
PC: 0; PP: 2; PO: 1; PL: 0.
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 3; Máximo: 10 + 3
- Yakov Krasney Yarost, Bárbaro 2 (Dedicação de Herbalista):
Yakov Krasney Yarost <> PV: 40/40; CA: 19; PH: 1/1; PF: 0/0; XP: 60/1000; <> Condições:------
Inventário:Placa Peitoral (-; 2), Kit aventureiro (7 PP; 1), Ferramentas de Curandeiro (5 PO; 1), Roupa de Explorador (1 PP; -)
PC: ; PP: 2 PO: 14; PL :
Volume: 5 Volumes e 4 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2733
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
O grupo havia se direcionado na direção do antigo templo e sido recepcionados por uma estranho dizer. Hogar não conseguia se lembrar de nada daquilo, algum mantra ou ensinamento. Ainda assim, se aproximou da porta de onde vinha a voz. Deu uma boa olhada.
Espalmou as mãos e a abriu.
As portas cederam num arrasto sonoro, revelando um corredor que levava um amplo salão de pedras cinzentas e pilares adornados com escrituras. Ao fundo do salão era possível ver um homem e uma mulher, tentando se manter em poses de combate enquanto estavam de pé descalços em cima de um leito de carvões quentes vermelhos de um pote de fogo tombado na sala. Com as mãos cruzadas atrás das costas e os observando, estava uma mulher vudrani musculosa vestida em robes bronzeados, com um corte de cabelo que deixava a maior parte de seu escalpo raspado, com a exceção de uma única trança em um dos lados de sua cabeça.
Ela os encarava a distância por cima do ombro. Um olhar duro, que logo se amenizou. E então um sorriso, seguido de cumprimento formal.
Ela expandia os braços, convidativa e animada.
Hogar esperou, ela e os amigos.
— Aquele que muito teme, pouco vive.
Espalmou as mãos e a abriu.
As portas cederam num arrasto sonoro, revelando um corredor que levava um amplo salão de pedras cinzentas e pilares adornados com escrituras. Ao fundo do salão era possível ver um homem e uma mulher, tentando se manter em poses de combate enquanto estavam de pé descalços em cima de um leito de carvões quentes vermelhos de um pote de fogo tombado na sala. Com as mãos cruzadas atrás das costas e os observando, estava uma mulher vudrani musculosa vestida em robes bronzeados, com um corte de cabelo que deixava a maior parte de seu escalpo raspado, com a exceção de uma única trança em um dos lados de sua cabeça.
Ela os encarava a distância por cima do ombro. Um olhar duro, que logo se amenizou. E então um sorriso, seguido de cumprimento formal.
Meleeka Sanvara
— Visitantes! Bem-vindos ao meu dojo! Uma nova casa da perfeição! A casa do fogo imperdoável! Sou a Mestra Sanvara. Entrem! Venham conhecer. Venham aprender!
Ela expandia os braços, convidativa e animada.
— Uma nova casa, hm? A ousadia premia os audazes, mas castiga na mesma medida. Eu sou Hogar, e esses são Kala, Kanye e Yakov. Serei bem franco senhora neste momento. Perseguimos ladrões, que roubaram algo importante, uma estátua Daquele-Que-Espera. Minha palavras são sinceras e faço apenas uma pergunta. Sabem algo sobre isso?
Meleeka Sanvara
— Aprecio sua sinceridade. Agradeço à ela. Mas garanto a ti: Embora eu esteja em posse da estátua, não houve roubo. Ela é meu legado. Ouviriam meu lado?
Hogar esperou, ela e os amigos.
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Um templo vudrani, de fato. Kanye andava na vanguarda, até ser cercado pelo voluntarismo dos outros. O jovem vídrico não tinha certeza se seus colegas eram ávidos pelo heroísmo ou apenas tolos. Mas não importava: um ou outro, Kanye usaria a seu favor.
A descida na escada em caracol pouco revelou. Kanye andava vagaroso, pronto para buscar as sombras e atacar quando lhe conviesse, quando a voz o tirou dos pensamentos. Olhou rápido para os lados procurando sua origem, o punho da tekko-kagi amostra.
Então, Holgar apressou-se a abrir a porta, revelando uma espécie de salão onde duas pessoas faziam um treinamento sobre brasas. A mulher vudrani musculosa observava e foi bastante honesta em suas intenções.
A descida na escada em caracol pouco revelou. Kanye andava vagaroso, pronto para buscar as sombras e atacar quando lhe conviesse, quando a voz o tirou dos pensamentos. Olhou rápido para os lados procurando sua origem, o punho da tekko-kagi amostra.
Murmurou.
Canalizar a raiva, hum? Bom conselho.
Então, Holgar apressou-se a abrir a porta, revelando uma espécie de salão onde duas pessoas faziam um treinamento sobre brasas. A mulher vudrani musculosa observava e foi bastante honesta em suas intenções.
Kanye observou o semblante dela mudar quando a chamou de mestre Sanvara... Uma sutil amenizada e o ensaio de um sorriso. Por que será se foi assim que ela se apresentou?
Ah, a sinceridade do Oceano Obari é lendária, de fato. Poupou nosso tempo em procurar no desconhecido, arriscando nossa pele, pela portadora do Aquele-Que-Espera. Você diz que não houve roubo, mas Rashmivati Melipdra, capitã de ventura diz que houve. Mas a estátua é do Chama Que Não Cintila, sendo que você quer criar A Casa do Fogo Imperdoável. O conflito ideológico é palpável... mas diga sua história, Mestra Sanvara. Tente amolecer os corações dos meus estimados colegas.
Kanye estreitou os olhos. Alguma coisa aconteceria de fato. O belo aasimar observou os dois indivíduos, sinalizados por ela, a saírem do carvão para se aproximarem. Kanye acariciou sua tekko-kagi. Quando os dois se aproximaram, de alguma forma parecem ter rostos familiares... principalmente para Kanye.Meleeka Sanvara
- Hum. Que pés macios você possui. Não havia o notado ainda. Pois bem, homem galante, garanto que o que tenho a dizer não tem intenção de amolecer coração algum, pois a verdade trabalha com lógica e não sentimentos.
Kanye voltou a olhar para a vudrani depois de encarar os dois lutadores enquanto ouvia.Meleeka Sanvara
- Eu pertencia a casa da Chama Que Não Cintila. Uma casa que aprecia mais o estudo da mente que do corpo. Mais que o conhecimento do que a batalha. Sob esses princípios eu descobri antigos pergaminhos, relacionados a uma arte marcial proibida, criada por meus ancestrais. Sangue do meu sangue. Mas quando levei a meu mestre, ele se enfureceu ordenando que destruísse meu legado. Eu o desobedeci e destruí apenas meras cópias. Mas restringi a aprender as técnicas. Respeitei-o. Porém, as consequências disso foram minha derrota e humilhação no Desafio do Céu e da Terra. TIVESSE EU USADO AS TÉCNICAS, TERIA VENCIDO! E a casa da Chama não teria perdido pela terceira década seguida. Percebi o erro de dar ouvidos a velhos retrógados e covardes. Peguei meus pergaminhos e parti. E no caminho reavi a estátua de Aquele-Que-Espera. Pois ele pertencia também a meus ancestrais e reflete o treinamento de nossas técnicas perdidas. É roubo, se simplesmente recupero o que sempre foi meu e tirado por outros? É crime se fui eu roubada??
Disse voltando-se a eles.
Bem, eu não sou magistrado, não carrego comigo autoridade. Mas tenho um contrato com a Sociedade Pathfinder. Seria terrível para minha e nossas reputações simplesmente dar as costas a eles... — Kanye voltou a olhar para os dois sujeitos. — Quem são esses dois? Ei, vocês... quem são vocês?
Kanye sorriu com malícia. Um desafio contra discípulos marciais. Um bom começo para testar suas técnicas.Meleeka Sanvara
- Estes são Yute Kulan e Uskrani Bor, meus primeiros discípulos. Estão aprendendo o caminho da postura da chuva de brasas. E eu respeito isso. Seus desígnios e cordialidade. Vieram aqui com respeito e seria uma desonra ao Templo do Fogo Imperdoável simplesmente lhes negar justa missão. Eu desejo a estátua e vocês também. Então proponho um desafio marcial, como regem as tradições de Jalmeray. Se superarem os três desafios de meu templo, podem partir com a estátua. Caso contrário, apenas nos deixem em paz. Ou se unam a nós, como preferirem!
Hmm o que acham, meus caros colegas?
Maelstrom- MESTRE
- Mensagens : 1333
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Nada do que supôs antes fazia sentido. Kala não se deparou com uma bandida larápia e seus capangas, mas uma honrada mestra com uma petição justa, ao lado de discípulos bem treinados. A jovem tiefling se curvou em reverência tianesa — às vezes esquecia seus modos de antes de Ryu Kai — e esperou Kanye falar com sua insolência incompatível com sua natureza celestial.
Ela se pôs à frente, também a fim de ser incoerente com sua natureza diabólica. Angustiada, queria evitar rivalidades desnecessárias.
E então. Uma memória veio a tona.
Kala sorriu com os olhos fechados. E então, sorriu.
Ela se pôs à frente, também a fim de ser incoerente com sua natureza diabólica. Angustiada, queria evitar rivalidades desnecessárias.
Kala
Pelo que vejo é tudo um mal entendido. Se a relíquia é sua por direito, que mal faz exigir reconhecimento da autoridade de Niswan?
Kala concordava com ela. Mas sentia o conflito da lei imperando sobre ela.Meleeka Sanvara
- Estou cansada de me curvar aos velhos tolos e antiquados que não desejam ver mulheres como nós se destacar. A lei de Niswan irá me reconhecer quando triunfarmos no próximo Desafio.
Ela diria que se colocaria para ajudá-la nessa situação. Mas sua cauda agitou batendo no chão, lembrando-a que era uma tiefling de sangue rakshasa. Ninguém em Jalmeray a ouviria. Pelo contrário.Kala
Mas... a lei não deve ser ignorada, mesmo quando se está certo. Existem caminhos corretos a seguir antes de uma atitude drástica como essa. Mestra, eu lhe peço, entregue a estátua... percorra os caminhos corretos. Eu... eu...
E então. Uma memória veio a tona.
- Memória de Kala:
- O pátio do dojo estava sujo e os estudantes de Odmund varriam sem parar. Ele dizia que fazia parte do treinamento, enquanto comia um doce engordurando sua boca e dedos. Alguns estudantes achavam que era uma forma dele explorá-los, já que não viam ensinamento nenhum naquela tarefa. Certinha como era, Kala nunca questionou e ao ouvir um sujeito resmungar que Odmund era um preguiçoso, o interpelou para retirar suas palavras.
Porém, outros começaram a comentar, encorajados pelo sujeito, que não viam sentido naquele treino. Kala tentou rebatê-los, falando que qualquer atividade física servia para treinar o corpo e a mente. Naquele caso, a postura com a vassoura, a força nos braços, a coordenação e a paciência. Mas ninguém parecia querer levar a sério suas palavras. Odmund, para piorar, estava quieto com um sorriso bobo no rosto. Ao limpar os dedos chupando-os um a um, preparou-se para falar. Todos achavam que ele lhes daria uma lição sobre a tarefa de varrer o dojo. Ou pelo menos, era o que Kala queria ouvir. Mas ele apenas disse:
Disse dando um soco em uma árvore, marcando sua mão na madeira.Odmund Sander
Você acredita que o treinamento é inútil e Kala não. Argumentos foram dados e um dilema surgiu. Dilemas são para fracos. Quando sua cabeça está confusa, ou quando o caminho parece turvo, existe uma saída para provar o que é certo ou errado. O caminho do punho.
Kala sorriu com os olhos fechados. E então, sorriu.
Ela meneou a cabeça para a mulher com o punho fechado frente ao peito, um cumprimento vudrani. De quem realmente era.Kala
Muito me honra o convite para me unir a vocês, mestra. Mas acredito que tenho outro caminho a trilhar. Pois bem, de minha parte, aceito o desafio. Se meus companheiros também o fizerem, fica decidido.
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 4, Nobre Zakharoviano)
Fim dos Tempos (T20): Sargak Thra'krobe (Hobgoblin, Místico 1, Minerador)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 2, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
- Mensagens : 3612
Localização : Curitiba
Re: O FOGO IMPERDOÁVEL
Haviam encontrado o culpado, mas Yakov não entendia as motivações de ambos os lados.
Aquilo era necessário, pensou, mas não queria ser dominado por seus instintos.
Yakov fala mantendo a voz calma e o sotaque controlado o máximo possível para ser compreendido.
Lutaremos então.
Aquilo era necessário, pensou, mas não queria ser dominado por seus instintos.
Quais serão as regras desses desafios?
Yakov fala mantendo a voz calma e o sotaque controlado o máximo possível para ser compreendido.
Itens Alquímicos preparados: Elixir de Vida Mínimo x2.
Atividade de Exploração: procurar.
Lord Seph- Nível 7
- Mensagens : 2114
Página 1 de 4 • 1, 2, 3, 4
:: PbF (Play by Fórum) :: Campanhas :: Cemitério de Dragões :: O Mundo de Golarion :: Punhos e Magia (4722)
Página 1 de 4
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos