A Feiticeira da Montanha de Fogo
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Padre Judas
Aldenor
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A Feiticeira da Montanha de Fogo
Parte 01: A Cidade dos Heróis
Nova Malpetrim era uma cidade de porte médio, famosa, reconhecida por todos que almejassem uma carreira de aventureiro, mercador ou pirata. Resiliente, a cidade fora palco de inúmeros acontecimentos onde aventureiros foram essenciais para salvar o destino não só da cidade ou do antigo reino, mas de toda Arton. Foi vitoriosa nas Guerras Táuricas, se tornou independente e se reconstruiu após ser destruída por maremotos causados por uma catástrofe profética, matando Ragnar e ascendendo Thwor Ironfist ao Panteão.
Os goblinoides tinham um deus novo, poderoso e infame. Até então, pouco ou nada se sabia da cultura duyshidakk e a ascensão de Thwor veio a mudar nesses poucos anos. Agora, os goblinoides faziam o mundo enxergar com os seus olhos os seus pontos de vistas.
Os minotauros que residem na cidade vivem em escaramuças com os humanos. Após conseguirem resistir à invasão táurica, Malpetrim permaneceu sob vigília acirrada pelo Império de Tauron. Foram tempos de grande tensão política que gera consequências até hoje, mesmo com o Império em decadência. Até mesmo após a recente morte de Tauron, nenhuma noite na taverna é completa sem pelo menos uma briga entre humanos e minotauros.
Malpetrim se reconstruiu após o maremoto e se reformulou sob uma formação costeira calcária com réplicas das suas célebres construções antigas como a Estalagem do Macaco Caolho. Local onde o mercadores, viajantes, aristocratas e toda sorte de gente vai quando precisa de aventureiros. Em seu interior, uma miríade de heróis solitários ou em grupo aguardam a próxima oportunidade de cair na estrada em busca de uma masmorra, afugentar lobos de uma fazenda, impedir o retorno de um deus antigo, ou invadir uma cripta e matar um necromante maligno. A estalagem é um estabelecimento simples, que serve comida boa e bebida forte. O calejado dono, George Ruud, está acostumado com aventureiros e não se deixa intimidar por guerreiros grandalhões, feiticeiros cheios de trejeitos esquisitos ou clérigos fervorosos. Não estranha o mais exótico dos fregueses, desde que paguem com moeda boa.
A cidade ainda mantém muito de seu espírito original, cheia de aventureiros, piratas, minotauros e muita briga entre os três. Eventos como a Grande Feira de Marah, as batalhas na Arena Gideon e outros.
Anteriormente chamada de Grande Feira de Malpetrim, ocorria apenas uma vez por ano durante sete dias. Agora, rebatizada por empreendedores hynne, a Grande Feira é um evento permanente, mantida no centro da cidade espalhando barracas pela praça. Aqui era possível encontrar praticamente qualquer equipamento básico de aventureiro, incluindo pólvora, bazares de armeiros e alquimistas, que mostra a cara dos novos tempos. Então se alguém estivesse em problemas, encontraria algum herói disponível comendo um churrasquinho na esquina.
A Arena de Gideon é pequena e pouco importante, principalmente se comparada à grande Arena Imperial de Valkaria. Contudo, muitos gostam de apostar nos lutadores que se apresentam ante a plateia diminuta, em pequenas arquibancadas de madeira. As lutas nunca são até a morte, e raramente envolvem armas. São competições “amigáveis”, com regras estritas. Em certas noites, no entanto, a arena adquire uma faceta mais sinistra. Ocorrem lutas ilegais, aceitando todo tipo de armamento ou técnica. Até mesmo animais e monstros (muitas vezes trazidos de Galrasia) são lançados contra os lutadores. As apostas são bem maiores, e a desonestidade também. Alguns afirmam que esses torneios clandestinos (ou pelo menos parte deles) são organizados por alguém chamado “Gideon”. Boatos dizem tratar-se de algum lorde poderoso, que usaria a arena para selecionar soldados brutais e eficientes.
***
É nessa maravilhosa e colorida cidade, no começo do verão de Altossol de 1420, que cinco aventureiros terão seus destinos entrelaçados: Bayek, o guerreiro da cidade-estado da longínqua Addis; Dora, a clériga de Valkaria filha de um famoso aventureiro; Kyara, a prodigiosa inventora alquímica; Piety, a bruxa dos mares; e Will, o paladino de Thyatis recém sagrado.
Nova Malpetrim era uma cidade de porte médio, famosa, reconhecida por todos que almejassem uma carreira de aventureiro, mercador ou pirata. Resiliente, a cidade fora palco de inúmeros acontecimentos onde aventureiros foram essenciais para salvar o destino não só da cidade ou do antigo reino, mas de toda Arton. Foi vitoriosa nas Guerras Táuricas, se tornou independente e se reconstruiu após ser destruída por maremotos causados por uma catástrofe profética, matando Ragnar e ascendendo Thwor Ironfist ao Panteão.
Os goblinoides tinham um deus novo, poderoso e infame. Até então, pouco ou nada se sabia da cultura duyshidakk e a ascensão de Thwor veio a mudar nesses poucos anos. Agora, os goblinoides faziam o mundo enxergar com os seus olhos os seus pontos de vistas.
Os minotauros que residem na cidade vivem em escaramuças com os humanos. Após conseguirem resistir à invasão táurica, Malpetrim permaneceu sob vigília acirrada pelo Império de Tauron. Foram tempos de grande tensão política que gera consequências até hoje, mesmo com o Império em decadência. Até mesmo após a recente morte de Tauron, nenhuma noite na taverna é completa sem pelo menos uma briga entre humanos e minotauros.
Malpetrim se reconstruiu após o maremoto e se reformulou sob uma formação costeira calcária com réplicas das suas célebres construções antigas como a Estalagem do Macaco Caolho. Local onde o mercadores, viajantes, aristocratas e toda sorte de gente vai quando precisa de aventureiros. Em seu interior, uma miríade de heróis solitários ou em grupo aguardam a próxima oportunidade de cair na estrada em busca de uma masmorra, afugentar lobos de uma fazenda, impedir o retorno de um deus antigo, ou invadir uma cripta e matar um necromante maligno. A estalagem é um estabelecimento simples, que serve comida boa e bebida forte. O calejado dono, George Ruud, está acostumado com aventureiros e não se deixa intimidar por guerreiros grandalhões, feiticeiros cheios de trejeitos esquisitos ou clérigos fervorosos. Não estranha o mais exótico dos fregueses, desde que paguem com moeda boa.
A cidade ainda mantém muito de seu espírito original, cheia de aventureiros, piratas, minotauros e muita briga entre os três. Eventos como a Grande Feira de Marah, as batalhas na Arena Gideon e outros.
Anteriormente chamada de Grande Feira de Malpetrim, ocorria apenas uma vez por ano durante sete dias. Agora, rebatizada por empreendedores hynne, a Grande Feira é um evento permanente, mantida no centro da cidade espalhando barracas pela praça. Aqui era possível encontrar praticamente qualquer equipamento básico de aventureiro, incluindo pólvora, bazares de armeiros e alquimistas, que mostra a cara dos novos tempos. Então se alguém estivesse em problemas, encontraria algum herói disponível comendo um churrasquinho na esquina.
A Arena de Gideon é pequena e pouco importante, principalmente se comparada à grande Arena Imperial de Valkaria. Contudo, muitos gostam de apostar nos lutadores que se apresentam ante a plateia diminuta, em pequenas arquibancadas de madeira. As lutas nunca são até a morte, e raramente envolvem armas. São competições “amigáveis”, com regras estritas. Em certas noites, no entanto, a arena adquire uma faceta mais sinistra. Ocorrem lutas ilegais, aceitando todo tipo de armamento ou técnica. Até mesmo animais e monstros (muitas vezes trazidos de Galrasia) são lançados contra os lutadores. As apostas são bem maiores, e a desonestidade também. Alguns afirmam que esses torneios clandestinos (ou pelo menos parte deles) são organizados por alguém chamado “Gideon”. Boatos dizem tratar-se de algum lorde poderoso, que usaria a arena para selecionar soldados brutais e eficientes.
***
É nessa maravilhosa e colorida cidade, no começo do verão de Altossol de 1420, que cinco aventureiros terão seus destinos entrelaçados: Bayek, o guerreiro da cidade-estado da longínqua Addis; Dora, a clériga de Valkaria filha de um famoso aventureiro; Kyara, a prodigiosa inventora alquímica; Piety, a bruxa dos mares; e Will, o paladino de Thyatis recém sagrado.
Observações:
Começamos a aventura.
Esta é uma cena de interpretação. Vocês podem escolher onde estão (o texto fornece informações de locais básicos, mas vocês podem criar outros como templos, torres de magos, oficinas de artesões, inventores etc), o que estão fazendo, criar uma pequena história de como chegaram a Nova Malpetrim, interagir com coadjuvantes criados por vocês mesmos, deixando a imaginação fluir. Posts bons e criativos receberão 5% de XP a mais ao final da aventura.
Para este post, não se esqueçam de se descreverem fisicamente em algum momento, para facilitar a visualização dos outros jogadores. É aconselhável também criar situações onde as personalidades dos personagens (com ajuda dos Métodos) fiquem em evidência.
Dados dos Personagens:
- Bayek <> PV: 24 PM: 3 Defesa: 19 <> Condição:
- Doralice de Corsa e Marquez <> PV: 16 PM: 9 Defesa: 17 <> Condição:
- Kyara <> PV: 14 PM: 4 Defesa: 17 <> Condição:
- Piety <> PV: 10 PM: 10 Defesa: 12 <> Condição:
- Will de Krast <> PV: 21 PM: 5 Defesa: 16 <> Condição:
Próxima Atualização: 17/09, quinta-feira
Última edição por Aldenor em Seg Set 14, 2020 9:12 pm, editado 1 vez(es)
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O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 4, Nobre Zakharoviano)
Fim dos Tempos (T20): Sargak Thra'krobe (Hobgoblin, Místico 1, Minerador)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 2, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
- Mensagens : 3612
Localização : Curitiba
Bayek, o Andarilho
Bayek desviou do golpe do adversário e travou a lâmina de sua espada com o tridente. Sem hesitar o meio-orc largou a arma e partiu para cima do rapaz, agarrando-o pela cintura e erguendo-o. Antes que pudesse completar o movimento, entretanto, Bayek desceu com o cabo da foice na cabeça da moça. O impacto fez com que ele o largasse.
A plateia uivou em delírio. Com um sorriso confiante, Bayek enfiou o tridente entre as pernas do adversário e com um movimento rápido o jogou ao chão. Então saltou sobre ele, pressionando o joelho sobre seu peito e levando a lâmina afiada da foice ao seu pescoço.
Manowar
– EU ME RENDO! Você é um verdadeiro guerreiro do metal!
Bayek levantou-se e estendeu a mão para ajudar o outro a se erguer. A plateia aplaudiu enquanto Manowar erguia o braço de Bayek indicando o vencedor.Bayek
– Não sei o que isso significa, mas obrigado.
Deixaram a arena e o guerreiro do deserto despediu-se do outro e buscou o alojamento. Encontrou uma banheira já cheia de água quente e agradeceu a Azgher. Tirou a armadura e a roupa por baixo, revelando seu corpo negro de músculos bem definidos. Coçou a barba e encarou o espelho, soltando as longas tranças que mantinha amarradas para que não atrapalhassem.
Diadorim
– Deixe-me ajuda-lo, senhor.
Bayek ficou surpreso quando a bela moça surgiu usando somente um curioso manto de seda que lembrava as asas de uma borboleta.Bayek
– O quê? Ops, oi.
O rapaz assentiu, meio nervoso. Na verdade era tímido e não tinha muito traquejo com mulheres. Acabou apenas seguindo o fluxo. Após terminarem, ela retomou a conversa.Diadorim
– Sou Diadorim. Venha, vamos entrar na banheira, vou esfregar suas costas.
Aquilo deixou Bayek em situação de atenção máxima. Ele já tinha ouvido falar de “Lorde” Gideon.Diadorim
– Mestre Gideon está muito satisfeito com suas habilidades. Ele me pediu para informa-lo de que pode ter um desafio especial caso esteja disposto a aceitar.
Bayek
– Entendo. Eu preciso pensar.
Despediram-se e Bayek balançou a algibeira quase vazia. Todo o dinheiro que havia ganho nas lutas havia sido gasto com a garota, mas ele não conseguia parar de sorrir.Diadorim
– Muito bem.
Saiu assoviando.Bayek
– Preciso ganhar mais dinheiro e voltar aqui para revê-la depois.
Padre Judas- MODERADOR
- Mensagens : 1209
Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
- Acho que perdi a noção do tempo, só compreendo que os dias passam a cada nascer e por do sol.
Minha assistente ainda está viva, goblins vivem tanto assim?
Bem, não importa, em breve a Pedra Filosofal será minha!
Essas eram as últimas anotações do Professor antes de sua torre explodir.
Kyara estava só, e tinha apenas um livro de receitas e um desejo de terminar o que seu mestre começou.
Não sabia exatamente o que era essa tal pedra, apenas que ela podia transmutar qualquer coisa e até mesmo prolongar a vida, ou isso era outra coisa.
A escrita do professor confundia a Goblin, e ela não ouvia bem desde a explosão. Por isso preferiu ir até onde talvez houvesse respostas, Malpetrim.
Não foi difícil chegar a cidade, apesar das ruínas adiante ela seguiu até onde havia um boato sobre um estudioso de itens e artefatos mágicos.
E que o professor havia citado ele em suas pesquisas. Mas o Professor o achava extremamente rabugento e mal encarado.
Kyara tinha uma antiga carta que seu mestre lhe entregou caso não precisasse mais de seus serviços.
Então entregou ao Goblin.
O velho goblin reclama enquanto mexia em algumas coisas. Ele olhava a Goblin com um olhar de curiosidade e nostalgia por tempos antigos.
Kyara havia nascido com olhos amarelos, o que não foi bem visto por sua família que preferiu vender ela para o Professor, suas orelhas também eram bem grandes que encaixava com seu rosto redondo, mas a surdez parcial não ajudava na comunicação.
Tirando isso era um Goblin como qualquer outro que preferia roupas práticas de aventureiro que coisas mais sofisticada.
Mas não deixava de por adereços nas orelhas como um pequeno charme pessoal.
Enquanto a Goblin estava distraída o velho explicava o que o diário do professor queria dizer.
O Goblin veterano de guerra fala enquanto gritava para seus assistentes nos trabalhos da loja.
Apesar da frieza e mal humor, Kyara nota que havia tristeza nas palavras do velho goblin.
Kyara agrade, mas o velho apenas faz um sinal para ela ir embora.
Na Feira todos pareciam conhecer a elfa, mas estranhamente ninguém conseguia descrever como ela se parecia ou quando ela daria as caras.
Restava a Goblin trabalhar até encontrar a elfa, mas onde arranjaria um trabalho em terras desconhecidas?
Minha assistente ainda está viva, goblins vivem tanto assim?
Bem, não importa, em breve a Pedra Filosofal será minha!
Essas eram as últimas anotações do Professor antes de sua torre explodir.
Kyara estava só, e tinha apenas um livro de receitas e um desejo de terminar o que seu mestre começou.
Não sabia exatamente o que era essa tal pedra, apenas que ela podia transmutar qualquer coisa e até mesmo prolongar a vida, ou isso era outra coisa.
A escrita do professor confundia a Goblin, e ela não ouvia bem desde a explosão. Por isso preferiu ir até onde talvez houvesse respostas, Malpetrim.
Não foi difícil chegar a cidade, apesar das ruínas adiante ela seguiu até onde havia um boato sobre um estudioso de itens e artefatos mágicos.
E que o professor havia citado ele em suas pesquisas. Mas o Professor o achava extremamente rabugento e mal encarado.
Kyara tinha uma antiga carta que seu mestre lhe entregou caso não precisasse mais de seus serviços.
Então entregou ao Goblin.
Tu não sabe nem o que procura, fedelha, e vem até mim por causa daquele recluso idiota?
E o pior, o maldito morre sem pagar o que me deve!
O velho goblin reclama enquanto mexia em algumas coisas. Ele olhava a Goblin com um olhar de curiosidade e nostalgia por tempos antigos.
Aqui, limpe bem esses seus olhos anormais e essas orelhas que apesar de grandes não servem para muita coisa.
Kyara havia nascido com olhos amarelos, o que não foi bem visto por sua família que preferiu vender ela para o Professor, suas orelhas também eram bem grandes que encaixava com seu rosto redondo, mas a surdez parcial não ajudava na comunicação.
Tirando isso era um Goblin como qualquer outro que preferia roupas práticas de aventureiro que coisas mais sofisticada.
Mas não deixava de por adereços nas orelhas como um pequeno charme pessoal.
Enquanto a Goblin estava distraída o velho explicava o que o diário do professor queria dizer.
Vamos lá, e tente não morrer como o idiota.
A Pedra Filosofal não é uma pedra propriamente dita, mas uma metáfora relacionada a essência da magia, algo que nenhum Goblin com o mínimo de bom senso nem devia procurar.
O Goblin veterano de guerra fala enquanto gritava para seus assistentes nos trabalhos da loja.
Esses porcarias não fazem nada direito sem que eu grite.
Bem, voltando, o seu mestre estava no caminho certo, mas como todo humano estúpido que tem um ego maior que o corpo o pensamento estava fora de foco.
Se deseja mesmo seguir por esse caminho suicida, vai precisar mais que só o conhecimento que tem agora.
Procure por Frien, é a única elfa que não parece ligar muito para quem você seja, mas se ela ficar curiosa talvez ela aceite te ajudar.
Mas ela aparece uma vez por semana na Feira, agora suma daqui, tenho coisas mais importantes para fazer que cuidar da aprendiz daquele tolo.
Apesar da frieza e mal humor, Kyara nota que havia tristeza nas palavras do velho goblin.
Obrigada, senhor.
Kyara agrade, mas o velho apenas faz um sinal para ela ir embora.
Na Feira todos pareciam conhecer a elfa, mas estranhamente ninguém conseguia descrever como ela se parecia ou quando ela daria as caras.
Restava a Goblin trabalhar até encontrar a elfa, mas onde arranjaria um trabalho em terras desconhecidas?
Lord Seph- Nível 7
- Mensagens : 2114
Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
Nova Malpetrim era uma cidade viva demais para algo tão novo. Quando o maremoto havia destruído a antiga cidade, um pensaria que demorariam muitos, muitos anos para reconstruir o que um dia fora. Mas como uma fênix, a cidade havia renascido, e em poucos anos já se destacava como uma joia reluzente em um mundo que cada vez mais precisava de luz. Will tinha que admitir, ele gostava do lugar.
Havia visitado a cidade uma vez com River durante suas viagens, e agora não tinha paz com quem o reconhecia, o que felizmente eram poucos. Claro, não era dele que queriam saber.
"Will! Aonde está River?"
Era óbvio que iriam perguntar aquilo. River von Merovech era um dos heróis mais famosos de toda Arton. Um ídolo mundial, amado em quase todos os lugares - com exceção dos yudenianos, claro. E Will? Will era só o pequeno rapaz de olhos vermelhos que o acompanhava. E agora, era hora dele criar sua própria história, como River havia dito quando haviam se despedido:
Era mais fácil dito que feito porém. Não que aquilo desanimasse o rapaz. Mas as fãs de River que o importunavam quando haviam o reconhecido certamente não ajudavam muito. Por sorte, o velho Ruud havia o ajudado à escapar daquilo por uma saída nos fundos. Agora, andando pelas ruas de Nova Malpetrim, Will respirava o ar limpo e deixava os barulhos urbanos preencherem seus ouvidos.
E entre eles, obviamente haviam problemas. Viu uma pequena rodinha de pessoas que cercavam uma situação. Will suspirou, se colocando no meio. Era o tipo de coisa que ele esperava, mas jamais torcia para encontrar.
O enorme minotauro, trajado em armadura de legionário completa, ameaçava um garoto de rua. As orelhas pontudas e traços finos da criança o denunciavam como meio elfo. Não era incomum encontrar os mesmos em situações de pobreza, desesperados. A vida para elfos não era muito boa e não dava muitos sinais de melhoras ainda. O minotauro havia o derrubado ao chão, e agora o ameaçava se não entregasse. O público apenas assistia, sem muito saber o que fazer.
"O certo, talvez, bando de imbecis?"
Quando o minotauro ergueu a mão com o punho fechado, o tilintar metálico foi ouvido quando correntes vindas da multidão se amarraram ao braço do agressor:
O minotauro tentou puxar as correntes, mas encontrou resistência quando os cravos começaram à se cravar em sua pele:
O minotauro rosnou, e o garoto no chão não evitou o largo sorriso. Por fim, o minotauro cedeu a força, e Will puxou as correntes para si, as amarrando novamente ao braço.
O meio-elfo no chão tentou recuar, se fazer de desentendido. Antes que o minotauro fizesse mais, Will novamente tomou as rédeas:
Ele já havia estado em ambas as posições, afinal. Não que tivesse roubado no passado, diferente daquele ali. Já tinha sua raça como fator, não queria dar mais nenhuma motivação para que as pessoas julgassem aqueles parecidos com ele. River havia dado uma nova luz àquela esperança quando o sagrara paladino. Poderia afinal ser um símbolo. Mas o processo era longo e árduo, e ele sabia disso. O garoto rapidamente entregou o saco de moedas para o minotauro, e correu. O legionário encarou Will por um segundo, firmeza nos olhos, bufou e então por fim disse, surpreendentemente calmo:
Will por fim se deixou rir. Pelo menos o pior havia passado. Não achava que nenhum dos dois, garoto e legionário, eram pessoas ruins. Apenas pessoas passando por situações ruins e seguindo seu dia, afinal.
Sorriu, cumprimentando o minotauro que se despedia. Era um novo começo, afinal.
Havia visitado a cidade uma vez com River durante suas viagens, e agora não tinha paz com quem o reconhecia, o que felizmente eram poucos. Claro, não era dele que queriam saber.
"Will! Aonde está River?"
Era óbvio que iriam perguntar aquilo. River von Merovech era um dos heróis mais famosos de toda Arton. Um ídolo mundial, amado em quase todos os lugares - com exceção dos yudenianos, claro. E Will? Will era só o pequeno rapaz de olhos vermelhos que o acompanhava. E agora, era hora dele criar sua própria história, como River havia dito quando haviam se despedido:
River
- Enfim garoto... uma última vez, bem vindo à ordem. É aqui que nos despedimos. Foi divertido, mas você não vai fazer muito se viver sob minha sombra né? hahahaha Sem lágrimas agora.
Will
- Mas... É você quem está chorando m-mestre.
River
- H-HEY! É assim que você fala com um superior? Acaba de ser sagrado paladino e já fala desse jeito, vê se pode. De qualquer forma, nada de mestre. Pra você agora, sou apenas River. Na próxima vez que nos encontrarmos, não será como mestre e aprendiz, e sim como dois Paladinos de Thyatis, dois irmãos sob a fênix. E trate de fazer sua lenda até lá. Quem sabe minha próxima música não seja sobre você?
Era mais fácil dito que feito porém. Não que aquilo desanimasse o rapaz. Mas as fãs de River que o importunavam quando haviam o reconhecido certamente não ajudavam muito. Por sorte, o velho Ruud havia o ajudado à escapar daquilo por uma saída nos fundos. Agora, andando pelas ruas de Nova Malpetrim, Will respirava o ar limpo e deixava os barulhos urbanos preencherem seus ouvidos.
E entre eles, obviamente haviam problemas. Viu uma pequena rodinha de pessoas que cercavam uma situação. Will suspirou, se colocando no meio. Era o tipo de coisa que ele esperava, mas jamais torcia para encontrar.
- EU VI QUE VOCÊ ROUBOU AS MOEDAS GAROTO! ENTREGUE!
O enorme minotauro, trajado em armadura de legionário completa, ameaçava um garoto de rua. As orelhas pontudas e traços finos da criança o denunciavam como meio elfo. Não era incomum encontrar os mesmos em situações de pobreza, desesperados. A vida para elfos não era muito boa e não dava muitos sinais de melhoras ainda. O minotauro havia o derrubado ao chão, e agora o ameaçava se não entregasse. O público apenas assistia, sem muito saber o que fazer.
"O certo, talvez, bando de imbecis?"
Quando o minotauro ergueu a mão com o punho fechado, o tilintar metálico foi ouvido quando correntes vindas da multidão se amarraram ao braço do agressor:
Will
- Acho que já deu, não é? Pode parar por aqui. E vocês, circulando. Acabou o espetáculo.
O minotauro tentou puxar as correntes, mas encontrou resistência quando os cravos começaram à se cravar em sua pele:
Will
- Por favor, não. Já chega. Se você forçar, provável que acabe perdendo o movimento desse braço pelos próximos dias.
- MALPETRIM AGORA PROTEGE LADRÕES E NÃO OS ROUBADOS?
Will
- Ah sim. É, é o novo programa, não ficou sabendo? "Pequenos Gatunos, Grandes Guildas." Faz muito sucesso em Valkaria. Eu vou te soltar agora, e você vai pedir educadamente seu dinheiro de volta. Combinado?
O minotauro rosnou, e o garoto no chão não evitou o largo sorriso. Por fim, o minotauro cedeu a força, e Will puxou as correntes para si, as amarrando novamente ao braço.
- Me dê o meu dinheiro de volta rapaz. Não te pertence.
O meio-elfo no chão tentou recuar, se fazer de desentendido. Antes que o minotauro fizesse mais, Will novamente tomou as rédeas:
Will
- Garoto, só entregue a grana. Está pegando mal pra mim, tem muita gente olhando e eu tenho medo de públicos.
Ele já havia estado em ambas as posições, afinal. Não que tivesse roubado no passado, diferente daquele ali. Já tinha sua raça como fator, não queria dar mais nenhuma motivação para que as pessoas julgassem aqueles parecidos com ele. River havia dado uma nova luz àquela esperança quando o sagrara paladino. Poderia afinal ser um símbolo. Mas o processo era longo e árduo, e ele sabia disso. O garoto rapidamente entregou o saco de moedas para o minotauro, e correu. O legionário encarou Will por um segundo, firmeza nos olhos, bufou e então por fim disse, surpreendentemente calmo:
-... Obrigado. Aquela raiva foi... indigna de mim. Agradeço senhor...?
Will por fim se deixou rir. Pelo menos o pior havia passado. Não achava que nenhum dos dois, garoto e legionário, eram pessoas ruins. Apenas pessoas passando por situações ruins e seguindo seu dia, afinal.
Will
- Hã... Will. Will de Krast. Paladino de Thyatis.
Sorriu, cumprimentando o minotauro que se despedia. Era um novo começo, afinal.
Fenris- MESTRE
- Mensagens : 2240
Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
Piety não queria ir embora, não queria largar sua mãe, depois de tantos anos de fuga, de ver seu pai morrendo sem poder ajudar, não sabia se aguentaria viver longe dela:
***
Chegou na cidade de Nova Petrynia pelo porto, sua cauda de medusa deu lugar a um par longas pernas, dentre os perteces, sua grande pérola, por onde havia aprendido a conjurar e um vestido dado por sua mãe, aparentemente os povos-secos se cobriam todo. Saiu dos mares e foi andando em direção a cidade, não sabia direito para onde ir, eram muitas pessoas indo e vindo, precisava de um lugar para se abrigar, depois veria com calma para onde iria, talvez procurar um novo mestre. Uma mulher de baixa estatura vai passar perto dela, e ela vai chama-la:
Sua mãe, Merveil, a olhou com amor, mas logo sua expressão ficou seria:
Mãe, juntas somos mais fortes, você não pode pedir para ir embora
Por mais que ela reluta-se, ela sabia que sua mãe estava certa, ela não era forte, não queria ser um peso:
Você ainda não está forte, pode ser um alvo fácil, na superficie você estará segura.
O choro que ela segurava saiu com as palavras finais, abraçou sua mãe e não queria mais largar, queria apenas que elas pudessem viver em paz. Se separou de sua mãe com essa spromessa, ficaria forte o suficiente para que seu nome fosse temido por todos os mares se necessario.
Eu vou. Vou ficar forte, vou voltar e finalmente serei poderosa o suficiente para ninguem mais nos ameace mãe. Sobreviva até lá, por favor.
***
Chegou na cidade de Nova Petrynia pelo porto, sua cauda de medusa deu lugar a um par longas pernas, dentre os perteces, sua grande pérola, por onde havia aprendido a conjurar e um vestido dado por sua mãe, aparentemente os povos-secos se cobriam todo. Saiu dos mares e foi andando em direção a cidade, não sabia direito para onde ir, eram muitas pessoas indo e vindo, precisava de um lugar para se abrigar, depois veria com calma para onde iria, talvez procurar um novo mestre. Uma mulher de baixa estatura vai passar perto dela, e ela vai chama-la:
A mulher vai olhava com surpresa, vai abrir um sorriso e dizer:
Moça, com licença, acabei de chegar na cidade, queria saber de algum lugar onde posso me abrigar
Piety acompanhou a mulher, primeiro com desconfiança, mas com alguns minutos de conversa viu que ela não era má, contou de onde viera, mas não toda sua historia de fuga, queria esquecer aquilo nem que fosse oir alguns minutos:
Claro que sim, se procura um bom lugar para ficar a Estalagem do Macaco Caolho e a escolha, estou indo para lá, vamos juntas.
Logo logo chegaram na estalagem, Piety entrou junto da anã e se supreendeu, eram tantas pessoas, tantas raças diferentes, reconheceu alguns que pareciam ser tritões tambem, não os olhou por muito tempo, não queria que eles a notassem, logo a anã se despediu:
Tambem uma estranha aqui na superficie não é? Mas você se acostuma, os humanos podem ser meio malucos mas no final das contas.
Piety hesitou um pouco, mas segurou a mão dela:
Bom, tenho que encontrar meu grupo, mas qualquer coisa, pode me procurar me chamo Aidra Brimstone - disse ela estendendo a mão
Para um começo de vida nova, parecia estar tudo indo bem, ela pensou.
Muito obrigado Aidra, me chamo Piety.
Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
DORA
A AVENTUREIRA
"Ele estava aparado diante dela, com o próprio símbolo cravado no peitoral de sua armadura, sua espada bastarda segura com firmeza. Ela o encarava com felicidade, ao redor estavam todos os heróis mortos em aventuras, todos os aventureiros escolhidos por ela para continuar suas aventuras em Odisseia. Eles estavam alí para observar a luta entre o criador contra a criatura, como Arsenal fez e como Thwor fez. Entre os aventureiros estava Doralice, observando tudo com olhar confuso, os aventureiros em volta não possuíam rosto e herói que enfrentava a deusa tinha o rosto mesclado, comum um liquido perolado pois ela nunca tinha o visto, não sabia como era os eu rosto apenas descrições de uma mulher apaixonada, sua própria mãe. Dora não entendia como um paladino da ambição poderia enfrentar aquela que lhe dava seus poderes sagrados e como a deusa permitiria tal ato sem puni-lo. Então a deusa olhou para ela, ele retribui olhar, com admiração então os lábios delas e moveram, porém o som parece demora a chegar e surgiu em seus ouvidos como um sussurro. - Mantenha-se em odisséia!" |
Doralice acordou do seu sonho, respirou fundo e encarou o condutor da carroça que balançava ela para que acordasse. O sol da costa atingia sua pele e seus olhos ardem diante do poder de Azgher. A luz destacava o mesclado do dourado com o verde em seus olho e ela senta-se e olha em volta, há pena de galinha e feno presos no emaranhado de cachos em sua cabeça, era o tipo de acomodação que não estava acostumada, mas aprendeu a se acostumar com o tempo.
Seu sangue nobre acabava facilitando bastante tudo o que fazia, pelo menos quando precisava lidar com a burocracia das cidades, quando precisava lidar com bandidos ou coisa parecida tudo tendia ao inverso e eles nunca acreditavam quando ela dizia que não era mais herdeira de nada quando entregou-se a igreja.
Ela olha para a casa onde a carroça parou, era um baixo mais afastado de Nova Malpetrim, era uma casa velha sem muito cuidado. Ela ergue uma sobrancelha e olha para o carroceiro.
- Tem certeza que esse é o lugar moço, pois parece uma...
Mas o carroceiro já estava longe, Dora dá de ombros e e caminha até a casa, ela pensa ter visto alguém espreitando pela janela e se aproxima tentando olhar dentro do lugar.
- Olá, já parou para ouvir a palavra da deusa? Brincadeira, o Duke me mandou ele disse você sabe sobre o Rapo...
A porta se abriu e alguém puxa Doralice pela armadura par adentro da casa.
- Quer morrer mina? Não pode falar essas coisas alto por essas bandas não, assim você fode comigo.
Doralice olha com estranheza e embainha a sua espada que havia sacado ao ser puxada. Cuidadosamente ela pega um pergaminho de um homem com um mascara de raposa e coloca sobre uma mesa velha e empoeirada.
- Duke disse que você poderia ter uma pista de onde eu poderia encontrar esse banido.
- E como diabos tu conhece aquele pilantra do Duke?
Doralice então relembra o momento que quase foi devorada por um lobo atroz quando invadiu a casa de Duke Road, um contrabandista que era informante do seu padastro quando ele ainda era um mosqueteiro imperial. Obviamente seus pais não sabem que ela visitou Duke e pediu um favor em nome do seu ai, mas era algo que ela lidaria depois.
- Eu não sou qualquer uma, sou Dora, A Aventureira, provavelmente já ouviu falar de mim.
Ele estreita os olhos e balança a cabeça negativamente.
- Tem certeza? Eu que espantei os morcegos gigantes que estavam se alimentando das cabras no Rancho Fazendinha. Sab...Do seu Zemo
Ele voltava a balançar a cabeça negativamente.
- Hum. Que coisa, nas canções dos bardos aprece que as noticias se espalham rápido. Enfim, esse banido chamado Raposa Mascarada roubou um mapa de um dos templos de Valkaria e eu preciso dele para achar meu pa...pagaio de estimação, ele é muito importante pra mim.
- E o que te faz pensar que eu mesmo não pego esse mapa pra mim? Ele parece bem valioso.
- Duke disse qeu você falaria algo do tipo e ele me mandou falar uma coisa, o que era mesmo? Ha lembrei...
Dora começa a imitar o Duke, um homem gordo e rouco de tnato fumar tabaco
- Se tentar se aproveitar da menina Gideon ficará sabendo das suas falcatruas na área. Não sei bem o que isso quer dizer, mas ele parece conhecer bem você, e outra coisa vai ter um monte de cletigo e pladino de Valkaria atrás de voê sabe? Então me diz onde eu posso achar esse Raposa?
Dora deixa a casa minutos depois, com um sorriso no bolso enquanto guarda um pergaminho dobrado dentro de sua mochila purpura. O homem que fecha a porta com agressividade não aprecia tão feliz e a garota segue rumo ao centro da cidade. Passando pelas ruas, recebendo elogias e parando para dar a benção de Valkaria para algumas pessoas até parar em uma braça onde havia uma replica da estatua imponente que havia na capital. Dora para em frente a ela apoia as mãos na cintura e encara o rosto da deusa.
- Oi Val, que sonho maluco foi aquele heim?
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Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
Parte 01: A Cidade dos Heróis
Os cinco aventureiros destinados viviam em Nova Malpetrim sem aparente conexão. Enquanto Bayek desfrutava de uma vida de lutas na arena sob olhar das sombras de Lorde Gideon, a sereia Piety era uma recém chegada ao Mar Seco, como seu povo chama as terras emergidas. Dora, a aventureira, procurava por pistas do Raposa Mascarada, um bandido inescrupuloso que roubou o mapa de sua igreja e passou por um paladino no meio da rua que andava com uma corrente de espinhos. Will emanava uma aura de desagrado, olhos vermelhos que revelavam a corrupção lefeu em seu corpo. Não era difícil para Kyara encontrar trabalho, pois o povo de Nova Malpetrim era aberto e bastava você não mostrar os dentes que não sofria represálias.
Mas o tipo de trabalho que a goblin procurava até conseguir encontrar Frien, a elfa, estava diante dos olhos de todos, a cada esquina. Todo mundo precisava de aventureiros, por isso a cidade era inchada de gente exótica, desde bucaneiros a cavaleiros de armadura brilhante.
Haviam guildas de heróis pela cidade. Alguns ostentavam orgulho de um século de existência, outros surgiram durante as Guerras Táuricas, ou durante a queda do Império de Tauron, mas demonstravam já grande experiência e poder. Os Conselheiros, era a guilda mais poderosa de Nova Malpetrim e estava sempre disposta a receber novos aventureiros em suas fileiras... desde que você tenha cumprido o pré-requisito de pagar uma taxa mensal e já ser um aventureiro reconhecido em Arton.
Havia também a Guilda Naval Vlamingen, que apesar do nome, possuía membros de todas as classes de aventureiros como paladinos, lutadores, arcanistas, clérigos e outros. Tinham uma sede próxima ao porto de Nova Malpetrim, na parte baixa da cidade perto da costa calcária.
Nova Malpetrim também tinha espaço para aventureiros solitários, novatos ou experientes, ou aqueles que buscavam se juntar a grupos já formados ou começar um do zero. Ou mesmo aventureiros que não se importavam que fariam o serviço sozinhos ou em conjunto.
O local mais famoso da cidade, onde a arquimaga Niele cantava no passado, onde o (suposto) maior ladrão do Reinado Sandro Galtran bravateava e onde tantos outros famosos heróis frequentavam e frequentam, era a Estalagem do Macaco Caolho.
Bayek, Dora, Kyara, Piety e Will foram colocados ali ao mesmo tempo pelos deuses, algum bardo diria no começo de sua canção. Outros diriam que foi o destino, uma força inexorável do heroísmo, mais forte que a vontade dos deuses. Uns ririam de tudo isso e falariam que não existe destino, tudo são chances, acaso, sorte. Ou azar.
Porém, os cinco estavam na estalagem, no salão comunal. Apesar das histórias, a Macaco Caolho não era impressionante. Era bem simples, na verdade. Era salão onde duas mesas maiores e várias mesas menores acolhiam os clientes. Todo este andar ficava abaixo do nível da rua, incrustado na rocha sólida; as janelas eram estreitas, com vista para o Mar Negro.
O balcão onde George Ruud costumava ficar estava repleto de pessoas bebendo e conversando. O velho taverneiro continuava ali registrando novos hóspedes e servindo cerveja. Do lado oposto ao balcão havia o palco, onde uma qareen de beleza estonteante performava com dança e canção. Os admiradores tinham olhos a brilhar, impressionados com a melodia que surgia de lugar nenhum.
E era nesta mesa em que Kareef, da Cidade do Deserto, estava sentado, esperando a chegada dos aventureiros. Um a um, sentaram-se em sua mesa observando o homem de pele marrom, barba com grisalhos, espertos olhos marcados. Cultivava uma pança respeitável sob um roupão de linho com adereços, um medalhão com o símbolo de Tibar. Em sua cabeça, um turbante de pano bem limpo.
Diadorim havia indicado Kareef para Bayek. Um rapaz da loja do Goblin entregou a Kyara uma mensagem para encontrar Kareef. O legionário encontrou Will no dia seguinte e conversaram sobre a vida. Ele acabou revelando a existência de Kareef e atiçou a curiosidade do lefou. A anã Aidra e Piety estavam no salão da Macaco Caolho quando ela apontou para Kareef, indicando que falasse com ele. Dora já conhecia Kareef de fama e não se furtou em procurá-lo.
Todos queriam participar de alguma missão, aventura, tarefa, trabalho, serviço. E Kareef era conhecido por ser o intermediário que unia aventureiros e contratantes. Reunia os interesses de quem tinha problemas a serem resolvidos com aqueles que tinham a capacidade de resolvê-los. Afinal, em Arton, e principalmente em Nova Malpetrim, ser aventureiro era um trabalho como qualquer outro.
Então, recolhendo-se na cadeira, aproximando-se mais da mesa para falar num tom menos à vontade, Kareef começou:
Os cinco aventureiros destinados viviam em Nova Malpetrim sem aparente conexão. Enquanto Bayek desfrutava de uma vida de lutas na arena sob olhar das sombras de Lorde Gideon, a sereia Piety era uma recém chegada ao Mar Seco, como seu povo chama as terras emergidas. Dora, a aventureira, procurava por pistas do Raposa Mascarada, um bandido inescrupuloso que roubou o mapa de sua igreja e passou por um paladino no meio da rua que andava com uma corrente de espinhos. Will emanava uma aura de desagrado, olhos vermelhos que revelavam a corrupção lefeu em seu corpo. Não era difícil para Kyara encontrar trabalho, pois o povo de Nova Malpetrim era aberto e bastava você não mostrar os dentes que não sofria represálias.
Mas o tipo de trabalho que a goblin procurava até conseguir encontrar Frien, a elfa, estava diante dos olhos de todos, a cada esquina. Todo mundo precisava de aventureiros, por isso a cidade era inchada de gente exótica, desde bucaneiros a cavaleiros de armadura brilhante.
Haviam guildas de heróis pela cidade. Alguns ostentavam orgulho de um século de existência, outros surgiram durante as Guerras Táuricas, ou durante a queda do Império de Tauron, mas demonstravam já grande experiência e poder. Os Conselheiros, era a guilda mais poderosa de Nova Malpetrim e estava sempre disposta a receber novos aventureiros em suas fileiras... desde que você tenha cumprido o pré-requisito de pagar uma taxa mensal e já ser um aventureiro reconhecido em Arton.
Havia também a Guilda Naval Vlamingen, que apesar do nome, possuía membros de todas as classes de aventureiros como paladinos, lutadores, arcanistas, clérigos e outros. Tinham uma sede próxima ao porto de Nova Malpetrim, na parte baixa da cidade perto da costa calcária.
Nova Malpetrim também tinha espaço para aventureiros solitários, novatos ou experientes, ou aqueles que buscavam se juntar a grupos já formados ou começar um do zero. Ou mesmo aventureiros que não se importavam que fariam o serviço sozinhos ou em conjunto.
O local mais famoso da cidade, onde a arquimaga Niele cantava no passado, onde o (suposto) maior ladrão do Reinado Sandro Galtran bravateava e onde tantos outros famosos heróis frequentavam e frequentam, era a Estalagem do Macaco Caolho.
Bayek, Dora, Kyara, Piety e Will foram colocados ali ao mesmo tempo pelos deuses, algum bardo diria no começo de sua canção. Outros diriam que foi o destino, uma força inexorável do heroísmo, mais forte que a vontade dos deuses. Uns ririam de tudo isso e falariam que não existe destino, tudo são chances, acaso, sorte. Ou azar.
Porém, os cinco estavam na estalagem, no salão comunal. Apesar das histórias, a Macaco Caolho não era impressionante. Era bem simples, na verdade. Era salão onde duas mesas maiores e várias mesas menores acolhiam os clientes. Todo este andar ficava abaixo do nível da rua, incrustado na rocha sólida; as janelas eram estreitas, com vista para o Mar Negro.
O balcão onde George Ruud costumava ficar estava repleto de pessoas bebendo e conversando. O velho taverneiro continuava ali registrando novos hóspedes e servindo cerveja. Do lado oposto ao balcão havia o palco, onde uma qareen de beleza estonteante performava com dança e canção. Os admiradores tinham olhos a brilhar, impressionados com a melodia que surgia de lugar nenhum.
Havia uma mesa mais distante e parcialmente escondida em noites agitadas: ela era preferida por ladrões, espiões e outros apreciadores de privacidade.
Mesmo querendo não posso ser sincera
Pois nos meus sonhos eu me confesso
E nesses sonhos voam fantasias
Que muita insônia me causarão
Agora mesmo queria ver-te
Estar contigo sob a luz da lua
Mas essa luz não me deixa dizer-te
Que quer viver nova emoção
Um caleidoscópio é meu coração
Luz da lua guie este amor
Mesmo que a lua ilumine o caminho
E aqui sozinha eu te pergunto
Terei de novo o mesmo carinho?
Será que um dia ele voltará?
Com o teu brilho em seu olhar?
Então o amor renascerá!
E era nesta mesa em que Kareef, da Cidade do Deserto, estava sentado, esperando a chegada dos aventureiros. Um a um, sentaram-se em sua mesa observando o homem de pele marrom, barba com grisalhos, espertos olhos marcados. Cultivava uma pança respeitável sob um roupão de linho com adereços, um medalhão com o símbolo de Tibar. Em sua cabeça, um turbante de pano bem limpo.
E sorriu cheio de dentes, um deles sendo de ouro. Niala dançava e cantava outra música. Após este momento, Kareef se voltou aos aventureiros.Kareef
Eu sou um facilitador, como já devem ter falado a vocês. E eu tenho uma proposta a fazê-los. Mas antes, por favor, apreciem a apresentação de Niala. Dizem que é uma farsante querendo se passar por Niele, aquela gosto... digo, aquela mulher poderosa. Eu, particularmente não me importo. Talentosa, não?
Então, ele ouve e observa cada um, como se fizesse anotações mentais.Kareef
Por favor, apresentem-se... pois poderão trabalhar juntos a partir de agora.
Diadorim havia indicado Kareef para Bayek. Um rapaz da loja do Goblin entregou a Kyara uma mensagem para encontrar Kareef. O legionário encontrou Will no dia seguinte e conversaram sobre a vida. Ele acabou revelando a existência de Kareef e atiçou a curiosidade do lefou. A anã Aidra e Piety estavam no salão da Macaco Caolho quando ela apontou para Kareef, indicando que falasse com ele. Dora já conhecia Kareef de fama e não se furtou em procurá-lo.
Todos queriam participar de alguma missão, aventura, tarefa, trabalho, serviço. E Kareef era conhecido por ser o intermediário que unia aventureiros e contratantes. Reunia os interesses de quem tinha problemas a serem resolvidos com aqueles que tinham a capacidade de resolvê-los. Afinal, em Arton, e principalmente em Nova Malpetrim, ser aventureiro era um trabalho como qualquer outro.
Então, recolhendo-se na cadeira, aproximando-se mais da mesa para falar num tom menos à vontade, Kareef começou:
Kareef
Existe um minotauro chamado Justus Magnus Thaddeus, um legionário do Império é um ex-capitão de uma tropa que hoje agem como mercenários. Usam como sede um velho armazém ao lado norte da cidade, na parte mais plana. Ele precisa de heróis aventureiros para um trabalho. Não tenho certeza da natureza do trabalho, mas não é nada sujo ou que envolva escravidão. Afinal, eu não mexo com essas coisas horríveis. Porém, é um trabalho útil, Justus é conhecido por sua honestidade e tem muitas moedas. O pagamento, segundo minhas fontes dizem, é acima do padrão. O que me dizem?
Observações:
Vocês podem fazer o roleplay de como vocês ficaram sabendo de Kareef usando as dicas que eu dei no texto e acrescentar o que quiserem. Podem reagir aos eventos da cena do salão da Macaco Caolho como quiserem também e depois, se apresentar para Kareef.
Por fim, podem interagir entre si (lembrem-se das descrições que cada um postou anteriormente) e fazer perguntas ao "facilitador". Cada um pode fazer uma pergunta que será respondida no telegram para ser postada pelo jogador. Vocês podem fazer coisas que exijam testes, serão feitas normalmente depois de me chamarem no telegram e o resultado será dado imediatamente.
Dados dos Personagens:
- Bayek <> PV: 24 PM: 3 Defesa: 19 <> Condição:
- Doralice de Corsa e Marquez <> PV: 16 PM: 9 Defesa: 17 <> Condição:
- Kyara <> PV: 14 PM: 4 Defesa: 17 <> Condição:
- Piety <> PV: 10 PM: 10 Defesa: 12 <> Condição:
- Will de Krast <> PV: 21 PM: 5 Defesa: 16 <> Condição:
Próxima Atualização: 21/09, segunda-feira
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 4, Nobre Zakharoviano)
Fim dos Tempos (T20): Sargak Thra'krobe (Hobgoblin, Místico 1, Minerador)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 2, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Localização : Curitiba
Bayek, o Andarilho
Bayek subiu pra “cidade alta” e caminhou pelas ruas apinhadas de gente. Desviando de pessoas das mais diversas raças ele finalmente chegou à porta da famosa “Estalagem do Macaco Caolho”. Ele imaginou que o lugar devia ser caro à beça por seu renome e por atrair aventureiros (gente que, em geral, sempre anda com muito dinheiro por aí), mas até que os custos eram razoáveis.
Antes mesmo de entrar ouviu o clima festivo e barulhento do interior. O lugar estava cheio e ele olhou em volta. Viu a belíssima qareen e seu coração palpitou forte. Mas ela estava fora de seu alcance e ele se pegou lembrando da prostituta que o havia atendido horas antes e também fora o motivo para estar ali.
Com um sorriso de recordação no rosto, perguntou a uma atendente sobre “Senhor Kareef” e a moça apontou-o sentado à uma mesa em um canto escuro. Quase riu – o estranho sentado na penumbra de um salão agitado. Aquilo era típico de histórias. O nome e o turbante do homem era típico do Deserto da Perdição. Bayek era de Addis, uma das diversas cidades-estado da Confederação de Yfé e a mais setentrional delas, estando na exata zona de transição entre a savana e o deserto, então os costumes e tradições do povo daquela região era-lhe bem conhecidos. Aproximou-se com confiança da mesa do homem e saudou-o à moda daquelas terras.
Ouviu-o comentar sobre Niala que cantava no palco. Bayek voltou a encará-la. Já ouvira falar dela, mas nunca a tinha visto. Surpreendeu-se. Não era comum em Addis que os líderes religiosos envolvem-se tão próximos da populaça.Bayek
– Salã aleikum, Mestre Kareef. Sou Bayek de Addis, um guerreiro nômade em busca de sabedoria e aventura. O senhor foi-me indicado por uma dama que atende pelo nome de Diadorim.
Piscou o olho, concordando com o sujeito. Então aguardou que falasse sobre o trabalho enquanto bebericava uma cerveja.Bayek
– Sim, bem talentosa. Bonita também, claro.
Uma vez que o facilitador não sabia detalhes da missão, não havia nada que Bayek quisesse perguntar a ele no momento. Preferia tirar suas dúvidas com o próprio contratante. Olhou para os demais, esperando que se apresentassem. Se iria trabalhar com eles, era melhor conhece-los melhor agora, de preferência antes de encontrarem Justus.Bayek
– Bem, se não há um bom pagamento e nenhum inocente sofrerá, eu não tenho problemas. Claro que quero ouvir a proposta completa antes de tomar minha decisão final.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
DORA
A AVENTUREIRA
-Sinto cheiro de uma boa aventura, tavernas são os melhores lugares para conseguir uma.
Dora respira fundo e o odor de álcool misturado com o doce de algum tipo de torta e algum assado qualquer fazendo a garota ter uma crise de tosse e quase vomitar. Aquela não era uma taverna qualquer, era uma taverna de contos e baladas desde antes de nascer. Muitas historias que ouviu de sua mãe começavam em uma taverna em Malpetrim com um macaco empilhado e sem um dos olhos.
A clériga vagava pelo lugar, desviando de guerreiros e outros tipos esquisitos. Cumprimenta algumas pessoa e finalmente chega ao balcão onde Ruud e um ajudante tentavam atender todos. Dora se joga no balcão pois era baixa demais para ele ficando quase que pendurada.
- Oi Ruud, sou eu de novo, então o Kareef tá por ai?
O velho aponta para a mesa do canto onde outros aventureiros já se sentavam para conversar com ele. Dora sorriu animada e saltou do balcão, se movendo rápido até parar e finalmente ouvir a dona da voz melodiosa que se aparentava. Os olhos da menina arregalaram, pelas vestes, pelas marcas o cabelo azulado. Era uma quareen, mas não qualquer uma era Niala a sumo-sacerdotisa da deusa da magia.
- Então Val, bem que você poderia eleger uma mulher bonita como a Niala para ser sumo né?. Okay, foco Dora.
Se aproximou da mesa logo no instante que Kareef pedia para que os aventureiros se apresentassem, um homem do deserto, talvez parente de Kareef, terminava sua apresentação. Dora puxa uma cadeira de uma mesa ao lado e se senta.
- Sou Doralice de Corsa e Marques, mas sou mas conhecia entre os aventureiros como Dora a Aventureira. Clériga da líder do Panteão, Valkaria. Muito prazer.
Dora pega uma caneca em cima da mesa não sabia de quem era, apenas bebeu um gole e sentiu o liquido quente descer por sua garganta.
- Por Val, que coisa horrível, como vocês conseguem beber isso? Enfim, se uma aventura está a caminho eu estarei pronta. Precisamos de um nome, todo grupo de aventureiros tem um nome, Guilda do Macaco, Vingadores de Arton ou Novos Vingadores de Arton dependendo da formação. Podemos ser os Jovens Vingadores, apesar que você tem cara de ser velho.
Ela olha para Bayek e estreita os olhos como se tentasse adivinhar a idade dele, ela então olha para os demais e percebe que ela é a única que aparenta ser jovem ali.
- Hum, Jovens não ta parecendo uma boa ideia, a gente pensa em algo no caminho. Quando partimos?
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DragonKing- Nível 4
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Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
- Sulla, eu tenho que dizer, você é um cara maneiro.
- Que é isso rapaz, apenas fazendo o mínimo. O verdadeiro grande herói foi você, imagina se eu batesse no garoto por algumas moedas? Nada certo com isso.
- Nada, todo mundo tem dias ruins, às vezes só precisamos de alguém pra nos tirar deles. Um erro não te torna ruim...
- ...Insistir nele que é a queda. Você já falou isso Will. Mas não rapaz, você merece os parabéns. O caminho fácil seria me atacar, querer bancar um desses heróis que pensam muito pouco e agem mais rápido. Esse foi o erro de muitos no Império também, que os deuses os tenham. Achar que só agir é a solução. O que é Força se não temperada por uma boa mente e um bom coração?
- Hohoho, é um filósofo além de guerreiro Sulla?
- Tento ser meu caro Will, tento ser. Apesar dos dias ruins. Espero conseguir alcançar o nível de homem que quero ser um dia. Mas um passo de cada vez. Por hora, tenho uma recompensa para você. Disse que estava precisando de dinheiro, certo?
- Eu não vou aceitar seu dinheiro Sulla, por favor. Você já está com pouco o suficiente... Mas sim, eu to pobre. O safado do meu mentor levou a maior parte do que eu tinha.
- Eu não quero te dar dinheiro rapaz. Ninguém cresce apenas ganhando as coisas. Devemos fazer esforço. Não, eu vou te dar um trabalho. Você vai procurar esse homem, Kareef. Você está ficando no Macaco certo? Ele deve estar lá. É um facilitador de contratos. Já o conheci antes, ele indica bons trabalhos. Eu pegaria, mas eu mesmo já estou com um trabalho para fazer.
- Certo, certo... Então, um brinde à um trabalho bem feito e uma nova amizade?
- Um brinde!
Beberam, a cerveja descendo gelada. Deuses ele adorava magia.
- Então... você está pagando não é?
O minotauro apenas riu alto, e pediu mais duas.
________________________________
Agora ele estava diante do tal Kareef. Sim, havia o show de Niala, e a sumo-sacerdotisa era certamente linda. Mas Will não podia evitar distrair os olhos à todo segundo para a exótica mulher de pele escura e cabelos brancos como a neve. Nunca havia visto igual e não conseguia disfarçar o encanto, o que era certamente problemático. Apenas se tocou que estava em silêncio quando a tal Doralice falou algo sobre decidirem um nome de grupo e não ter gostado da cerveja, não necessariamente naquela ordem:
- O gosto melhora com o tempo. Quando meu mentor me deixou beber pela primeira vez eu odiei. O pior é quando se aprende à gostar e passa da linha. Você fica tonto, começa a passar mal e vomi-... Pensando bem, não deixe o gosto melhorar Dora, continue assim.
Se viu envergonhado. "Pela fênix Will, aja como um adulto, você não é mais aquela criança que o senhor Konra-". Se viu triste imediatamente. Konrad von Merovech havia morrido na guerra, afinal. Mas um corpo nunca havia sido encontrado, e o suposto túmulo dele se encontrava vazio. Mesmo River não havia conseguido encontrar o homem ao pedido não apenas de Will, mas também do próprio pai, Alareik. Era como se Konrad von Merovech, "Kurze", a mão esquerda de Alareik, simplesmente havia virado névoa, mais um dos milhares de desaparecidos na guerra. Engolindo a tristeza, encarou o contratante:
- Pois bem. Se não há nada de errado, eu estou dentro. Ansioso para trabalhar com os senhores. Eu sou Will, de Krast. I-isso fica em Deheon. Sou um Paladino de Thyatis. É um prazer conhecê-los.
Involuntariamente desviava o olhar para a mulher dos cabelos brancos, os desviando novamente. Ele sabia que em algum lugar, River devia estar chorando de rir. Diabos, se conhecia o mentor, River devia tê-lo deixado em Nova Malpetrim apenas sabendo aquilo. O amava como um pai, mas pela Fênix, iria acertá-lo com um soco.
Fenris- MESTRE
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Bayek, o Andarilho
Bayek ri e corrige a moça quando ela faz referência à sua idade.
Sobre a cerveja, ele concorda com outro rapaz, Will.Bayek
– Ei, eu tenho 18 anos, moça. Acho que ainda posso ser considerado “jovem”.
Bayek
– Álcool é um... hábito adquirido. Você aprende a apreciá-lo com o tempo. Não exagere e ficará bem.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
O povo seco era bem animado, Piety ficava perdida com tanta gente que havia dentro daquele lugar, mas era muito animado, á moça que cantava era muito bonita e cantava bem:
Ela pensou um pouco e disse:
Bom Piety, se você vai ficar por aqui precisa se virar de alguma forma? O que sabe fazer?
Ela vai assentir com a cabeça e responder:
Minha mãe me ensinava magia para me proteger, mas ainda não sou forte o bastante.
Piety vai apertar a mão dela e assentir:
Bom, você pode ser dar bem em algum grupo de aventureiros, olha aquele cara ali, Kareef, ele ta procurando gente pra um trabalho, pode ser um bom pontapé inicial pra você.
Piety foi até o homem, haviam mais algumas pessoas ali, outros aventureiros provavelmente que foram atrás do trabalho, ouviu o homem falando da missão, alguns haviam se apresentado, ela achou melhor fazer o mesmo:
Obrigado novamente Aidra, espero um dia poder te retribuir.
Estava um pouco nervosa, Para um primeiro dia em terra firme estava sendo bem agitado, se perguntava se todos os dias seriam como aquele. Havia dois homens, uma pequena criatura verde, parecia com os goblins que havia aprendido que viviam tambem na superficie, é uma moça, a menção dela sobre a sumo-sacerdotisa vai assusta-la:
Muito prazer, me chamo Piety, eu... eu sei lançar magias.
Aquela cantora? Ela e a escolhida de Wynna?
Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
Kyara não tinha muito o que fazer, exceto bom sacar um trabalho enquanto buscava pela tal de Frien.
Acabou encontrando trabalho no Empório Bélico Panzer Vor, de Crym. Aceitou a contra gosto a Goblin, mas seu talento para reconhecer itens alquímicos não era de se jogar fora.
Então quando o trabalho acabava ela rumava para a Freira em busca da elfa, mas nenhuma pista tinha até receber uma carta de um dos ajudantes de Crym. Sentiu um calafrio pensando que estava sendo pedida em namoro, mas era só uma carta de serviço para aventureiros.
Kyara se sentiu aliviada, pois não saberia como reagir, mas logo sua mente começou a pensar que talvez adquirir um renome facilite encontrar Frien.
No dia marcado observava cada indivíduo, principalmente o contratante. Mas não era fácil se concentrar, não por causa da música e falatório, ao qual ouvia mal, mas por causa dos cheiros das bebidas.
Kyara podia distinguir facilmente pelo cheiro o que era uma pura cerveja anã colhida em seu reino subterrâneo de mijo de kobold misturado com cevada.
E aquele ambiente estava infestado de centenas de cheiros, incluído mijo de kobold o misturado com cevada.
A Goblin fala após o grupo se apresentar. Kyara era como qualquer outra Goblin fêmea. Verde, baixinha e com o corpo que só atrairia gente de sua espécie.
Porém suas orelhas eram bem maiores que o normal e chamavam a atenção, principalmente com argolas de aço presas a elas. Outra coisa que chamavam a atenção era seus olhos dourados em vez de vermelho e o cabelo azul com um chapéu com óculos estranhos.
A Goblin sabia que o velho ranzinza não gostava de publicidade, mas o que ouviu sobre ele ser um herói de guerra fazia ela querer ajudar o velho.
Olhou novamente para o grupo, não parecia ser a melhor escolha sem um especialista em se afundar em masmorras.
Talvez Kyara podesse improvisar.
Então ouviu a que se declarou como uma conjuradora e olhou para a dançarina.
Respondeu a Piety como não fosse nada demais aquilo.
Acabou encontrando trabalho no Empório Bélico Panzer Vor, de Crym. Aceitou a contra gosto a Goblin, mas seu talento para reconhecer itens alquímicos não era de se jogar fora.
Então quando o trabalho acabava ela rumava para a Freira em busca da elfa, mas nenhuma pista tinha até receber uma carta de um dos ajudantes de Crym. Sentiu um calafrio pensando que estava sendo pedida em namoro, mas era só uma carta de serviço para aventureiros.
Kyara se sentiu aliviada, pois não saberia como reagir, mas logo sua mente começou a pensar que talvez adquirir um renome facilite encontrar Frien.
No dia marcado observava cada indivíduo, principalmente o contratante. Mas não era fácil se concentrar, não por causa da música e falatório, ao qual ouvia mal, mas por causa dos cheiros das bebidas.
Kyara podia distinguir facilmente pelo cheiro o que era uma pura cerveja anã colhida em seu reino subterrâneo de mijo de kobold misturado com cevada.
E aquele ambiente estava infestado de centenas de cheiros, incluído mijo de kobold o misturado com cevada.
Pelo menos isso ainda é álcool.
A Goblin fala após o grupo se apresentar. Kyara era como qualquer outra Goblin fêmea. Verde, baixinha e com o corpo que só atrairia gente de sua espécie.
Porém suas orelhas eram bem maiores que o normal e chamavam a atenção, principalmente com argolas de aço presas a elas. Outra coisa que chamavam a atenção era seus olhos dourados em vez de vermelho e o cabelo azul com um chapéu com óculos estranhos.
Sou Kyara, uma alquimista que foi aceita no Empório Bélico Panzer Vor de Crym.
A Goblin sabia que o velho ranzinza não gostava de publicidade, mas o que ouviu sobre ele ser um herói de guerra fazia ela querer ajudar o velho.
Acho que devíamos ver o contrato dessa missão antes de pensar sobre nomes para um grupo.
Mas se não for nada ilegal posso emprestar minhas capacidades ao grupo.
Olhou novamente para o grupo, não parecia ser a melhor escolha sem um especialista em se afundar em masmorras.
Talvez Kyara podesse improvisar.
Então ouviu a que se declarou como uma conjuradora e olhou para a dançarina.
Sim, é ela.
Respondeu a Piety como não fosse nada demais aquilo.
Lord Seph- Nível 7
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Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
Parte 01: A Cidade dos Heróis
Kareef cumprimentou Bayek ao modo do deserto no qual estava acostumado. E pareceu satisfeito ao ouvir as palavras do guerreiro de Addis. A animação de Dora também pareceu agradar ao facilitador que concordou que a bebida não era lá essas coisas, comentando como as ânforas de Sambúrdia eram as melhores. O paladino Will também se mostrou interessado no trabalho oferecido arrancando um sorriso pertinente do homem do deserto. Apesar de Piety não ter respondido, dava a entender que participaria ao lado dos aventureiros ao revelar suas capacidades arcanas. Em sua inocência e inexperiência, ficou confusa, dando atenção à dançarina, revelada por Dora como a sumo-sacerdotisa de Wynna, Niala. O grupo completou com as palavras de Kyara, a alquimista, que tinha uma postura mais cautelosa. Afinal, um goblin tinha que ser muito cauteloso em um mundo que o desprezava.
Os aventureiros se encaminharam, então, para o armazém.
***
O armazém de Justus ficava em no distrito norte da cidade, perto das muralhas que separavam Nova Malpetrim da estrada do Bosque de Allihanna. A imensa área florestal do antigo reino de Petrynia era um local de perigos desconhecidos, de disputas de bandoleiros, tribos selvagens, minotauros e senhores de guerra.
O distrito norte era menos populoso, cheio de armazéns abandonados, reminiscentes do maremoto que destruiu a antiga cidade. As ruas eram de terra batida, sem nenhum pavimento ou placas indicativas. As poucas pessoas que andavam por ali eram sisudas, metidas em casacões grandes, e cuidavam de seus negócios. O grupo de aventureiros seguiu a única indicação dada por Kareef: o armazém é o único de paredes brancas.
Porém, ao se depararem com o lugar, encontraram as paredes brancas envelhecidas, mal cuidadas. As janelas fechadas, ou pregadas com madeira. Havia duas portas e dois minotauros à sua frente, vestindo armaduras compostas por tiras horizontais de metal. O couro e o pano de suas vestes estavam carcomidos, ou muito usados. Tinham escudos retangulares de metal com desenhos labirínticos e portavam lanças. Na cintura, cada um tinha um gládio. Os minotauros pareciam cansados, mas suas vozes eram poderosas.
Então, ele abriu uma porta no fim do corredor, dando para uma sala iluminada por centenas de velas espalhadas. Outros minotauros vestidos com as lorigas segmentadas dos vigias da porta também estavam de guarda com os mesmos equipamentos, com suas capaz gastas. Havia uma estante de livros no lado oposto à porta, do lado de um quadro com a ilustração de um minotauro vestido em uma armadura de ouro, com elmo tapistano e capa vermelha. À frente da estante tinha uma mesa e à ela estava sentado um minotauro de pelo negro, marcado por cicatrizes no rosto. No lado, havia uma outra porta.
Kareef cumprimentou Bayek ao modo do deserto no qual estava acostumado. E pareceu satisfeito ao ouvir as palavras do guerreiro de Addis. A animação de Dora também pareceu agradar ao facilitador que concordou que a bebida não era lá essas coisas, comentando como as ânforas de Sambúrdia eram as melhores. O paladino Will também se mostrou interessado no trabalho oferecido arrancando um sorriso pertinente do homem do deserto. Apesar de Piety não ter respondido, dava a entender que participaria ao lado dos aventureiros ao revelar suas capacidades arcanas. Em sua inocência e inexperiência, ficou confusa, dando atenção à dançarina, revelada por Dora como a sumo-sacerdotisa de Wynna, Niala. O grupo completou com as palavras de Kyara, a alquimista, que tinha uma postura mais cautelosa. Afinal, um goblin tinha que ser muito cauteloso em um mundo que o desprezava.
E deu um riso amigável.Kareef
Muito bem, meus queridos. Justus Magnus Thaddeus os aguarda em seu velho armazém. Caso aceitem o contrato, ficarei feliz e poderei ajudá-los uma próxima vez, quando se resolverem com o ex-capitão. Hum-hum, não o chamem de ex-capitão, por via das dúvidas.
Os aventureiros se encaminharam, então, para o armazém.
Observações:
Vocês podem ir direto pro armazém ou ficar na Macaco Caolho apreciando a apresentação de Niala, interagindo com outros NPCs criados por vocês, dentro de um limite padrão. Caso queiram fazer outra coisa, como reunir informações etc, fale comigo no telegram mesmo. O jogo é aberto e colaborativo, vocês podem inventar e buscar as coisas.
***
O armazém de Justus ficava em no distrito norte da cidade, perto das muralhas que separavam Nova Malpetrim da estrada do Bosque de Allihanna. A imensa área florestal do antigo reino de Petrynia era um local de perigos desconhecidos, de disputas de bandoleiros, tribos selvagens, minotauros e senhores de guerra.
O distrito norte era menos populoso, cheio de armazéns abandonados, reminiscentes do maremoto que destruiu a antiga cidade. As ruas eram de terra batida, sem nenhum pavimento ou placas indicativas. As poucas pessoas que andavam por ali eram sisudas, metidas em casacões grandes, e cuidavam de seus negócios. O grupo de aventureiros seguiu a única indicação dada por Kareef: o armazém é o único de paredes brancas.
Porém, ao se depararem com o lugar, encontraram as paredes brancas envelhecidas, mal cuidadas. As janelas fechadas, ou pregadas com madeira. Havia duas portas e dois minotauros à sua frente, vestindo armaduras compostas por tiras horizontais de metal. O couro e o pano de suas vestes estavam carcomidos, ou muito usados. Tinham escudos retangulares de metal com desenhos labirínticos e portavam lanças. Na cintura, cada um tinha um gládio. Os minotauros pareciam cansados, mas suas vozes eram poderosas.
Depois das apresentações, o outro continua:Legionário
Alto. O que querem?
Ele abriu a porta de madeira à direita e seguiu por um corredor escuro. O reboco das paredes apresentavam várias rachaduras, o chão era feito por tablados de madeira que rangiam a cada passo dos aventureiros vestidos em armaduras.Legionário
Sigam-me.
Então, ele abriu uma porta no fim do corredor, dando para uma sala iluminada por centenas de velas espalhadas. Outros minotauros vestidos com as lorigas segmentadas dos vigias da porta também estavam de guarda com os mesmos equipamentos, com suas capaz gastas. Havia uma estante de livros no lado oposto à porta, do lado de um quadro com a ilustração de um minotauro vestido em uma armadura de ouro, com elmo tapistano e capa vermelha. À frente da estante tinha uma mesa e à ela estava sentado um minotauro de pelo negro, marcado por cicatrizes no rosto. No lado, havia uma outra porta.
Sua voz mostrava que era um homem mais velho. Os legionários encaravam os aventureiros com rudeza. Foi quando a outra porta se abriu de súbito, revelando uma mulher com uma coleira no pescoço, preso a uma corrente que escorria até a cintura, mas presa a mais nada. Trajava um vestido simples, mas bem arrumado. Tinha um rosto sofrido e entristecido.Justus Magnus Thaddeus
Kareef disse que me mandaria aventureiros.
Mulher
...
Observações:
Vocês podem conversar entre si, conversar com os legionários, conversar com Justus, ou interagir com a mulher. Todos podem fazer no máximo duas perguntas para que todos possam participar da cena de maneira dinâmica. As respostas serão dadas no telegram para serem colocadas em seus posts.
Se houver intenção de batalha, rolaremos iniciativa.
Dados dos Personagens:
- Bayek <> PV: 24 PM: 3 Defesa: 19 <> Condição:
- Doralice de Corsa e Marquez <> PV: 16 PM: 9 Defesa: 17 <> Condição:
- Kyara <> PV: 14 PM: 4 Defesa: 17 <> Condição:
- Piety <> PV: 10 PM: 10 Defesa: 12 <> Condição:
- Will de Krast <> PV: 21 PM: 5 Defesa: 16 <> Condição:
Próxima Atualização: 24/09, quinta-feira
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O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 4, Nobre Zakharoviano)
Fim dos Tempos (T20): Sargak Thra'krobe (Hobgoblin, Místico 1, Minerador)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 2, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Bayek, o Andarilho
Bayek olhou para os novos companheiros.Bayek
– Agradeço o aviso, Mestre Kareef.
Depois foram até o armazém indicado. Bayek já havia estado nestes lados antes e sabia da desolação geral. Era um lugar decadente e perigoso. Então encontraram o lugar e se apresentaram aos guardas. Foram levados diante do chefe e Bayek já ia dizer alguma coisa quando viu a mulher entrar. Ele hesitou por um segundo.Bayek
– Vamos esperar a apresentação da sumo-sacerdotisa acabar antes de irmos – não pega bem ignorar uma escolhida dos Deuses.
Sentia-se visivelmente incomodado. A aliança que dera origem à Confederação de Yfé fora criada justamente para repelir a ameaça de Tapista que frequentemente fazia investidas à Grande Savana em busca de escravos. A escravidão não só era proibida como era odiada pelos yfenses – e em Addis não era diferente. Mesmo sendo a nação mais culturalmente distinta de suas cidades irmãs, muito mais próxima dos nativos do Deserto da Perdição, a abjeção pela escravidão estava profundamente entranhada em seu ser.Bayek
– Fomos levados à acreditar que não haveria escravos neste lugar, Senhor Justus.
O minotauro tinha uma expressão indecifrável.
Foi a moça quem tomou a parte em responder.Justus Magnus Thaddeus
...
O minotauro então, continuou.Mulher
– Desculpem, não quis causar alarde.
Ela se curvou.Justus Magnus Thaddeus
– Esta é Miranda. Por favor, perdoem a falta de modos dela. Seu entusiasmo vai além de sua discrição. Quando soube que aventureiros estariam aqui, não pôde se conter.
Bayek não sorri, ele apenas comenta em tom monocórdico e seco.Miranda
– Não sou uma escrava, desculpem assustá-los.
minotauro demorou para compreender.Bayek
– Isso é alguma moda em Malpetrim? Ou seria uma tentativa de humor? Devo confessar que não achei graça.
Justus Magnus Thaddeus
– Fala da corrente? Bem, Miranda é uma arcanista. A corrente é seu... como se diz?
Miranda
– Foco mágico. Conjuro através dele.
Justus Magnus Thaddeus
– Foco mágico. É isto.
Após um instante pensativo, Bayek finaliza.Bayek
...
Ele se curva, em cumprimento.Bayek
– Entendo. Bom, cada um tem o fetiche que quiser. Não devo julgar.
– Então, podemos tratar de negócios? Sou Bayek de Addis, guerreiro.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
DORA
A AVENTUREIRA
Dora estava impaciente, era hiperativa demais para esperar a apresentação de Niala encerrar, por mais que fosse belo e agradável sua a ânsia por aventura era maior do que qualquer outra coisa. Por isso entregou-se ao dogma de Valkaria.
Dora andava com animação, acabava ficando a frente do grupo, não por lidera-lo, mas por pressa para chegar oa destino. Estava com medo e feliz ao mesmo tempo , medo pois encontrariam minotauros e tudo poderia se esperar deles, e feliz pois estava entrando em uma aventura de verdade e isso agradaria Valkaria e a tornava mais forte para poder achar sue pai.- Finalmente! Quer dizer... BRAVO! LINDA! Podemos ir agora?
Comentou ao se deparar com o chão de terra batida e os armazéns abandonados. Dora mantinha seus olhos noc aminho e nas vielas , colocou a mão em sua espada curta e respirou fundo erguendo a cabeça.- Nosa nem parece que estamos na mesma cidade...Isso não aprece um excelente cenário para uma emboscada?
- Deve ser aqui
Adentraram o local, Dora , curiosa, olhava tudo e todos. Os minotauros eram intimidadores por si só e a clérigo evitava encarar eles nos olhos. Eles pediam para se identificarem, Dora queira revelar o nome do grupo, muito precoce afinal, apenas restringiu-se ao de praxe, seu nome e sua alcunha.
Bayek acabou adiantando-se e falando pelo grupo, pelo menos no início. Estava tudo indo bem até que uma moça surge no canto da sala usando um adereço nada convencional. Dora logo fecha a cara para Justus e balança a cabeça positivamente concordando com tudo o o que Bayek falava, então se dirigiu a moça que parecia triste e abatida.
- Sem querer desrespeitar, ela não parece muito feliz. Moça ta tudo bem? Por que está triste?
A mulher olha assustada par Dora que liga seu alerta instantaneamente.
Ela pareceu se assustar com a pergunta.
Oh, bem... eu...
Fale para eles, Miranda.
Meu marido... meu marido foi morto.
Abelardus era seu nome. Um de meus comandados. Miranda está em luto e este é um dos motivos pelos quais preciso de aventureiros.
Dora olha desconcertada para os demais e novamente para a moça e finalmente para Justus.
-Erm...Minhas... Condolências...Sou Doralice de Corsa e Marquez, clériga de Valkaria. Como podemos ser úteis?
O minotauro abriu uma gaveta de sua mesa e tirou um saco de moedas. Após abrir o barbante, despejou as moedas na mesa. Eram de ouro. Dora arregala os olhos, era muito dinheiro até mesmo para ela que nasceu em berço de ouro.
Dez moedas de ouro, apenas para a entrada. Eu tenho uma barra de ouro, o equivalente a cento e cinquenta tibares de ouro... esperando por vocês após a entrega da encomenda.
Viva.
Sim. Viva. Contudo, eu reconheço que ser aventureiro é uma profissão complicada. Sendo assim, uma prova de extermínio também é aceitável por um preço menor.
N-não foi este o combinado.
Estou sendo apenas prático.
Dora parecia confusa então começou a ponderar.
- Capturar com vida uma feiticeira com poder magico suficiente para matar vários legionários trinados? Justo
Ela olha de relance para o minotauro e sorri.
- Só indicar o caminho.
AÇÕES |
DragonKing- Nível 4
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Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
Piety. Então esse era o nome dela e...
"Foco Will. Merda, está virando o River?
Agora ele tinha certeza que o mentor havia visto aquilo em visões e o deixado em Nova Malpetrim apenas para rir dele. River devia estar achando aquilo hilário. Maldito bardo. Seguiram até o ponto aonde o tal Justus estava e a primeiro surpresa não foi agradável. Uma mulher acorrentada. Não que ele pudesse falar muito, mas as circunstâncias eram claramente diferentes. A jovem, Dora, abriu a conversa junto do homem, Bayek. Eles falavam bem e pareciam ter a cabeça num bom lugar. Aquilo tornaria o trabalho mais fácil.
Mastigou as informações dadas até por fim se manifestar:
Falou, quase murmurando.
A viúva abaixou a cabeça.
Não iria dividir suas dúvidas de julgamento ali. Isso era assunto para debater depois.
O "ex-capitão" olhou para Miranda, que revelou um pingente preso à um colar, oculto no decote de seu vestido. Era um objeto pequeno, delicado, feito a ouro. Ela entregou ao minotauro.
O paladino andou até o minotauro e pegou o pingente. Suspirou. Esperava estar fazendo a coisa certa.
"Foco Will. Merda, está virando o River?
Agora ele tinha certeza que o mentor havia visto aquilo em visões e o deixado em Nova Malpetrim apenas para rir dele. River devia estar achando aquilo hilário. Maldito bardo. Seguiram até o ponto aonde o tal Justus estava e a primeiro surpresa não foi agradável. Uma mulher acorrentada. Não que ele pudesse falar muito, mas as circunstâncias eram claramente diferentes. A jovem, Dora, abriu a conversa junto do homem, Bayek. Eles falavam bem e pareciam ter a cabeça num bom lugar. Aquilo tornaria o trabalho mais fácil.
Mastigou as informações dadas até por fim se manifestar:
- Eu não mato senhor. Mas você ainda não falou exatamente quem é o alvo do trabalho.
Falou, quase murmurando.
Justus Magnus Thaddeus
Quero que vocês capturem, ou matem, uma perigosa feiticeira chamada Dalila. Ela assassinou alguns legionários de meu batalhão a sangue frio, cruelmente, anos atrás.
A viúva abaixou a cabeça.
Justus Magnus Thaddeus
Se a trouxerem viva, com o pagamento completo, eu a levarei para Tiberius, onde será julgada por seus crimes em uma corte civilizada.
- Capturá-la então. Pois bem. Um julgamento justo é o necessário. Você tem a localização aproximada da acusada? Ou por onde deveríamos começar a busca?
Não iria dividir suas dúvidas de julgamento ali. Isso era assunto para debater depois.
O "ex-capitão" olhou para Miranda, que revelou um pingente preso à um colar, oculto no decote de seu vestido. Era um objeto pequeno, delicado, feito a ouro. Ela entregou ao minotauro.
Justus Magnus Thaddeus
O alvo possui grande poder mágico, pode ser uma ameaça à região já tão castigada pelo caos. Este pingente brilhará com intensidade quando estiver perto de Dalila. Ela se encontra em alguma parte do Bosque de Allihanna e vocês podem seguir a antiga estrada imperial floresta adentro. Seria um bom começo.
O paladino andou até o minotauro e pegou o pingente. Suspirou. Esperava estar fazendo a coisa certa.
Fenris- MESTRE
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Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
Kyara ouvia atentamente cada um ali falar, não por estar interessada na questão da missão, mas para não cometer nenhum engano por ter ouvido algo errado.
Após seus futuros companheiros falarem a Goblin se apresenta e indaga.
De acordo com Crym magia era algo nojento que podia ser usado para enganar ou amaldiçoar qualquer um.
Kyara via apenas como uma ferramenta, e não era ruim tomar cuidado com quem usava com maestria.
A mulher falou baixo, como se sussurrasse.
Justus a encarou com consternação e depois voltou a falar:
E cruzou os braços, recostando-se na cadeira.
Kyara agradeceu, mas não conseguiu ouvir bem o que a mulher falou, só entendeu que tinha olhos que brilhava com magia.
Aguardaria os demais decidirem o que fazer antes de pegar o adiantamento e comprar alguns produtos alquímicos.
Após seus futuros companheiros falarem a Goblin se apresenta e indaga.
Sou Kyara, alquimista, por precaução o senhor teria como dar uma descrição física da meliante?
De acordo com Crym magia era algo nojento que podia ser usado para enganar ou amaldiçoar qualquer um.
Kyara via apenas como uma ferramenta, e não era ruim tomar cuidado com quem usava com maestria.
Justus Magnus Thaddeus
Infelizmente, não posso indicar uma forma tão clara. É uma mulher, no mínimo.
A mulher falou baixo, como se sussurrasse.
Miranda
... seu olhos. Seus olhos brilham em vermelho.
Justus a encarou com consternação e depois voltou a falar:
Justus Magnus Thaddeus
Sim. Olhos brilham em vermelho, de sua mágica nefasta.
E cruzou os braços, recostando-se na cadeira.
Obrigada.
Kyara agradeceu, mas não conseguiu ouvir bem o que a mulher falou, só entendeu que tinha olhos que brilhava com magia.
Aguardaria os demais decidirem o que fazer antes de pegar o adiantamento e comprar alguns produtos alquímicos.
Lord Seph- Nível 7
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Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
Parecia loucura, mas lá estava Piety saindo em sua primeira missão, deu um aceno de despedida para Aidra, ela ficou feliz ao ver que ela estava com um grupo, acenou de volta com um grande sorriso, olhou uma última vez para a sumo-sacerdotisa de Wynna, se tivesse outra oportunidade tentaria falar com ela. Nas ruas caminhava quieta, vendo como eram os outros membros, bem distintos um do outro, se perguntava se iria se encaixar ali. Ouviu atentamente o grupo indagando sobre o alvo, tentou notar se de fato a corrente da elfa era um foco arcano, mas não conseguiu distinguir se era de fato ou não. Ouviu atentamente as perguntas do grupo, e achou melhor perguntar também:
Com licença, saberia dizer se ela age sozinha ou se tem um parceiro?
Piety se perguntava o quão verdade era tudo aquilo, era impossivel não lembrar que aquela era a vida que ela teve por anos com sua mãe, fugindo constantemente, mas achou melhor não comentar, apenas assentiu com a cabeça após ouvir a resposta.Justus Magnus Thaddeus
Ela é uma criatura solitária. Ninguém em sã consciência deve ter coragem em formar alguma aliança com ela. Porém... sempre existem os loucos. Ou os selvagens. Mas não posso garantir-te concretamente.
Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
Parte 02: O Contratante
Os aventureiros reunidos no armazém dos minotauros tinham uma conversa tensa com o contratante Justus Magnus Thaddeus. Apesar do que a imagem da mulher Miranda portadora de uma corrente passava aos demais, as explicações foram suficientes por hora.
O minotauro mais velho, com suas cicatrizes, mostrava calma, embora vez ou outra interrompia as palavras da mulher. Miranda parecia tentar conter aflição, que por suas palavras revelavam uma busca por vingança pela morte de seu marido Abelardus.
***
Parte 03: O Bosque de Allihanna
Os aventureiros, então, partiram de Nova Malpetrim pegando a estrada norte que daria nos famosos Bosques de Allihanna. Apesar do nome, era uma enorme massa florestal, de longas árvores galhosas, onde o farfalhar das folhas e o piar dos pássaros eram uma constante.
Após caminharem por meio dia, o grupo encontrou-se na beirada da floresta, onde a estrada apresentava degradação, com pedras faltando, gramíneas começando a clamar o que é seu por direito. A estrada tomava uma curva a leste e para oeste, mas a trilha apontada por Justus seguia em direção à floresta.
Era noite quando chegaram e os sons da natureza agora limitavam-se ao crocitar dos corvos e o chirriar das corujas.
Os aventureiros reunidos no armazém dos minotauros tinham uma conversa tensa com o contratante Justus Magnus Thaddeus. Apesar do que a imagem da mulher Miranda portadora de uma corrente passava aos demais, as explicações foram suficientes por hora.
O minotauro mais velho, com suas cicatrizes, mostrava calma, embora vez ou outra interrompia as palavras da mulher. Miranda parecia tentar conter aflição, que por suas palavras revelavam uma busca por vingança pela morte de seu marido Abelardus.
Miranda abaixou a cabeça e se recolheu pela porta de onde veio. Os demais minotauros, legionários armados, observavam os aventureiros atentamente. Era possível sentir uma tensão, talvez provocada por algum constrangimento. O silêncio imperou por alguns instantes até que Justus se levantou de sua mesa.Justus Magnus Thaddeus
Acredito que todas as explicações foram dadas. Aguardo o retorno de vocês com ansiedade, caros aventureiros. Se a missão for bem cumprida, receberão não apenas a barra de ouro, mas também o agradecimento do Triunvirato e do Império de Tauron.
Havia mesmo dez moedas de ouro em um saquinho, revelados após Dora perguntar sobre o que podiam fazer. Will já tinha o pingente de ouro em suas mãos. Mesmo após as perguntas sobre a tal feiticeira Dalila, Kyara e Piety não obtiveram grandes informações. Seus olhos brilhavam e ela parecia ser solitária. Ou talvez tivesse aliados selvagens.Justus Magnus Thaddeus
Este ouro é de vocês. Deve cobrir quaisquer preparações.
Observações:
Quaisquer interações finais podem ser feitas aqui.
***
Parte 03: O Bosque de Allihanna
Os aventureiros, então, partiram de Nova Malpetrim pegando a estrada norte que daria nos famosos Bosques de Allihanna. Apesar do nome, era uma enorme massa florestal, de longas árvores galhosas, onde o farfalhar das folhas e o piar dos pássaros eram uma constante.
Após caminharem por meio dia, o grupo encontrou-se na beirada da floresta, onde a estrada apresentava degradação, com pedras faltando, gramíneas começando a clamar o que é seu por direito. A estrada tomava uma curva a leste e para oeste, mas a trilha apontada por Justus seguia em direção à floresta.
Era noite quando chegaram e os sons da natureza agora limitavam-se ao crocitar dos corvos e o chirriar das corujas.
Observações:
O grupo deve decidir se para ou continua floresta adentro pela noite, lembrando que é importante definir a questão da luminosidade.
É preciso gastar 1 ração de viagem, ou formular uma caça (Sobrevivência CD 20 ou 22 para quem não tiver visão no escuro). É possível que o grupo prefira levantar acampamento e aguardar o dia seguinte.
Dados dos Personagens:
- Bayek <> PV: 24 PM: 3 Defesa: 19 <> Condição:
- Doralice de Corsa e Marquez <> PV: 16 PM: 9 Defesa: 17 <> Condição:
- Kyara <> PV: 14 PM: 4 Defesa: 17 <> Condição:
- Piety <> PV: 10 PM: 10 Defesa: 12 <> Condição:
- Will de Krast <> PV: 21 PM: 5 Defesa: 16 <> Condição:
Próxima Atualização: 28/09, segunda-feira
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O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
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Aldenor- MESTRE
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Bayek, o Andarilho
Para Bayek, tudo que havia para ser discutido já havia sido feito. Era hora de seguir viagem.
Mostrou o pingente com o símbolo da Deusa da Ambição, a perfil que representava a estátua na capital de Deheon.Bayek
– Então... acredito que devíamos nos conhecer melhor, não é? Pelo menos sobre nossas principais habilidades. Como já disse, sou um guerreiro. Vim de longe, do extremo norte da Grande Savana, de uma magnífica cidade chamada Addis. Luto com este tridente e esta foice que trago à cintura. Valkaria me abençoa e me permite lutar melhor com elas.
Por fim chegaram à beira da floresta enquanto anoitecia.
Bayek
– Hm... o bom senso recomenda que descansemos aqui antes de prosseguir. É melhor descansar agora do que enveredar por uma floresta desconhecida. Ouvi uma história em Malpetrim sobre um grupo de aventureiros em Collen que avançou à noite por uma floresta e acabou enfrentando um tirano ocular! Nunca vi um, mas a descrição não sugere algo muito fácil de matar...
Padre Judas- MODERADOR
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Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
- A noite não me atrapalha, se precisarem eu posso ficar com a primeira vigília.
Ele respondeu ao tal Bayek, que dizia vir da Grande Savana. Will não pôde conter um sorriso. Sonhava em conhecer aquelas regiões algum dia, mas teria de se controlar para não encher o homem de perguntas:
- Bom, eu sou um paladino da Grande Fênix. Acabei de ser sagrado, no caso. Meu mentor me deixou em Nova Malpetrim após me sagrar na ordem. O que isso significa é... Bom, eu sou imortal, creio. A dádiva de Thyatis me permite voltar até mesmo da morte. Mas eu preciso que saibam se vamos lutar juntos: eu não mato. Jamais. E isso não é apenas por minha ordem, é algo pessoal. Eu desprezo a morte. Não irei pedir para que se limitem, entendo que no calor do combate é difícil não causar mortes, mas espero que entendam que eu me recuso à contribuir com mais morte para esse mundo. Eu luto com essas correntes que trago em meus braços. Posso tomar uma distância de meus inimigos, derrubá-los e desarmá-los.
Sua filosofia pessoal havia trago conflito quando soubera do que o homem que havia lhe dado uma segunda chance na vida havia feito enquanto vivo. Era estranho, mas havia o colocado no caminho certo. A vida era complexa daquela forma, afinal.
Fenris- MESTRE
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Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
Tudo resolvido, duas moedas de ouro para cada e o grupo parte para uma jornada.
Kyara pensou em comprar itens alquímicos, mas preferiu confiar na habilidade do grupo e tinham uma Clériga.
Logo alcançavam um ponto para descansar e o grupo começa uma nova apresentação sobre capacidades.
Kyara mostra suas dificuldades e capacidades como aventureira, esperava não ser descartada como Crym costumava falar quando era um aventureiro até achar seu antigo grupo.
Concordar com o guerreiro santo talvez ajudasse a se manter no grupo se ele tomasse a liderança.
Kyara pensou em comprar itens alquímicos, mas preferiu confiar na habilidade do grupo e tinham uma Clériga.
Logo alcançavam um ponto para descansar e o grupo começa uma nova apresentação sobre capacidades.
Bem, sou Kyara e alquimista como falei antes, mas não carrego nenhum item alquímico no momento.
Eu enxergo bem na escuridão, mas tenho dificuldade de ouvir algo.
Mas posso sentir o cheiro de qualquer amostra alquímica.
Sou melhor atacando a distância, então se houver problemas vou preferir escalar uma parece e atacar do alto.
E concordo que mortes desnecessárias podem ser evitadas.
Kyara mostra suas dificuldades e capacidades como aventureira, esperava não ser descartada como Crym costumava falar quando era um aventureiro até achar seu antigo grupo.
Concordar com o guerreiro santo talvez ajudasse a se manter no grupo se ele tomasse a liderança.
Lord Seph- Nível 7
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Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
Piety estava feliz de estar na estrada novamente, agora na companhia de novas pessoas, ao longo da caminhada o dia foi passando, e eles chegaram nos bosques de Alihanna a noite, durante a caminhada todos se apresentaram, ela decidiu que deveria também, uma vez que falou pouco na taverna:
Tirou da bolsa uma enorme pérola, maior que um punho fechado, tão branca que parecia brilhar:
Eu me chamo Piety, cheguei hoje dos mares, viajava com a minha mãe mas tivemos que nós separar. Confesso que não sou boa em combate, mas me viro bem com minhas magias graças a ela.
Todos ali pareciam lutar bem, mas nenhum se dizia conjurador, caberia a ela assumir esse papel ali. Gostou do rapaz da corrente, ela não era a favor de matar também, a não ser que fosse necessário. Bayek dizia que seria bom acampar, ela concordou, não sabia que perigos existiam na superficie a noite.
É meu foco arcano, sem ele fica dificil fazer alguma magia.
Re: A Feiticeira da Montanha de Fogo
DORA
A AVENTUREIRA
Dora passou praticamente todo o caminho exaltando o quanto estava feliz por estar ali em um aventura, o Raposa Mascarada teria que esperar mais um pouco, mesmo sabendo que o mapa poderia fazer com que ele causasse muitos problemas por ai. A cleriga ficava pensando sobre a miss]ao e sobre a tal feiticeira, estava com medo porém confiante.
Quando a noite chegou resolveram parar para montar um acampamento improvisado, precisavamd ecidir se seguiriam a noite ou pela manhã, por ela continuaraiam, ams seus corpo provavelmente pediria por descanso e não seriam capaz de lutar caso algum inimigo ou animal selvagem aparecesse.
- O bom senso diz que o melhor seria viajar ao amanhecer, assim tanto as energias arcanas quanto fisicas estariam renovadas, muita coisa ruim perambula sob o manto de Tenebra.
Dora olha para Bayek e abre um sorriso, seus olhos brilham ao ouvir que ele ra um devoto de Val.
- Você segue a Val? Que maravilha, jurava que era Azgher, você tem porte de guerreiro do deserto Se bem que eles sempre tão de rosto coberto... Minha mãe tem raízes na savana minha avó era da tribo Corsa, já ouviu falar? Meu avô ficou rico extraindo diamante de lá, não é nada orgulhoso, mas ele acabou se apaixonando pela minha avó e parou de explorar aquelas terras. Acabou investindo sua riqueza criando o condado de Marquez.
Nesse momento todos passam a revelar o que eram capazes de fazer o que deixava Dora ainda mais animada. Ela se levanta, como se tivesse prestes a fazer um discurso.
- Eu sou Doralice de Corsa & Marquez, mas sou mais conhecida como Dora, A Aventureira. Deixei de lado as mordomias da minha vida aristocrática para seguir os passos do meu...Herói favorito um paladino de Valkaria. Hoje sou uma clériga ordenada e estou em uma missão para a igreja que pode esperar um pouquinho para resolvemos esse probleminha da feiticeira. Apesar de eu parecer uma menina frágil fui treinada por um Mosqueteiro Imperial e sei usar minha espada muito bem.
Dora respira fundo e continua.
- Já devo revelar que não sigo Lena nem cresci em Sallistick, por isso não sou muito boa em primeiros socorros, por alguma razão as pessoas acham que eu sei suturar e coisas do tipo, eu não faço ideia do que fazer, por isso prefiro pedir ajuda a Val, mais rápido e prático, apensar de limitado. Enfim é isso, muito prazer em conhecer vocês, aventureiros.
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DragonKing- Nível 4
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