Re: A Torre do Mago

por **Aldenor** Sáb 24 Jul 2021 - 19:25

Alden viu o salão esvaziar desviando um pouco de alguns últimos camponeses em desespero que puderam correr mais livremente com o espaço extra alcançado. O bruxo observou o elfo Variel e o comerciante vudrani reunirem os feridos e deixarem os prisioneiros afastados. O pulso de energia positiva restaurou a saúde de todos, menos dos bandidos.

O chelaxiano se aproximou atento a alguma pessoa suspeita pelo lugar, devido ao aviso da elfa que primeiro aparada pela anã, depois foi curada por Variel.

Alden

Vou falar com Mirelinda primeiro.

Mas notou que a anã de armadura, escudo e machado estava decidida a ir embora do salão.

Alden

Devlin, fale com ela para esperar. Precisamos saber o que está acontecendo realmente, pois Irgal... e os bandidos... enfim, você entende.

O dragão-fada ergueu-se sobre as duas patas e o saudou zombeteiramente como um miliciano e partiu voando pelo salão de Recompensa da Floresta até planar aos arredores da anã.

***

Devlin

Olá, mestra anã. Eu me chamo Devlin, sou um dragão-fada, servo do senhor Alden Magnan que lhe envia cumprimentos. Ele sugere que não se vá ainda do salão, pois o mais importante é interrogar os bandoleiros e Mirelinda.

Grianna olhava com estranheza para o dragão-fada quando a criatura surgiu voando ao seu lado, e então para o mestre dela, observando do outro lado do salão.

Grianna

Um dos atacantes acabou de sair agora mesmo, misturado com a multidão... Um homem com uma mecha branca no cabelo, misturado ao povo. Se corrermos, podemos pegá-lo antes que consiga fugir...

Devlin

Entendo, meu mestre não sabe disso. Mas duvido que vá deixar de falar com a humana Mirelinda, afinal, ela falou que o meio-elfo Irgal Nirmath morreu.

Suas asas batiam freneticamente, como asas de borboleta.

Grianna

Não posso deixar que o assassino escape. Não quando há uma chance de pegá-lo... Se não conseguir, o melhor é tentar obter algumas respostas da mulher...

Dizia enquanto se afastava em direção à porta dupla escancarada. Devlin apenas fez um arremedo de reverência alada e rodopiou no ar para voltar até Alden. Porém, por um instante, parou. Se virou de novo e foi atrás de Grianna.

Devlin

Vamos ver o que encontramos então. Como se chama, mestra anã?

Grianna

Grianna.

A guerreira respondeu, sem desviar o olhar da saída do salão.

***

Alden se aproximou do tablado principal após subir as escadas apoiando em seu cajado. Então, encontrou Mirelinda.

Alden

Mirelinda, você está bem?

Ele estendia a mão livre para ampará-la caso fosse necessário.

O Irgal... o Irgal...

Ela começava a chorar agarrando as vestes de Alden. Aparentemente, ninguém parecia ter lhe dado importância durante o breve momento de confusão, então ela carecia de atenção.

Alden

Acalme-se, respire. Venha, sente-se aqui.

Ele a levou até a beirada do tablado e a ajudou a se sentar ao lado da escada. Alden desceu para ficar em uma boa altura para a conversa.

Alden

Eu sou um bruxo, conjurador arcano. Eu posso ajudar, mas preciso que se acalme. Diga-me... o que aconteceu exatamente?

Estava em seu aposento quando uma figura escura surgiu atrás da cortina e o atravessou as costas com uma espada... foi horrível! Saí o mais rápido que pude, tentei avisar, mas os caçadores foram para o aposento...

Alden ergueu a sobrancelha. Olhou para trás distraído por um momento, pois sentiu que Nevlin saía de sua percepção. Tinha ido atrás da anã sabe-se lá para onde.

Alden

Está tudo bem. Eles provavelmente foram combater o assassino. Fique aqui, aguarde Sohan que eu vou ao aposento falar com os caçadores.

Não era de sua conta os assuntos detalhados e os pormenores.

Não. Sohan... não.

Alden

O que? Sohan não era seu companheiro de viagem? Algum problema?

Ele desconfiava, desde que falara com o mercador vudrani, daquela relação não ser das mais saudáveis.

Ele... ele... não é o que parece.

Ela se levantou de pronto e se afastou. Alden a viu se distanciar estreitando os olhos, pensativo. Não era possível que ele estivesse envolvido com o assassinato, era? Ele não teria a ganhar assassinando o líder de uma revolução, mas agora que ela mencionou, talvez ele não fosse um comerciante de verdade. Alden ficou dividido entre ir até ela e ir até os caçadores. Seu rosto mirou para o aposento onde Irgal supostamente teria morrido... e seus pés o levaram até ele. Sentia-se preocupado por Nevlin, mas sabia de sua condição única.

por **John Lessard** Seg 26 Jul 2021 - 19:56

Drako se aproximava de Cosmin com Percival ao seu lado.

— Cosmin? Como está, viu mais algum? Percival derrubou uma deles.

Drako! Não... não vi mais ninguém. Tentei achar alguém, mas o povo está desesperado, confuso, acaba atrapalhando também.. tsc!

Ele parecia aflito, observador a cada outra pessoa que passa atrasado.

— Isso não faz sentido, atacar as pessoas aqui — disse enquanto procurava alguém suspeito nos arredores, e percebendo que não via a moça de mais cedo — Você acha que isso foi uma distração?

Sim... acho que sim, Drako, ouvi algo da Mirelinda, não ouviu? Acho que ela disse que Irgal...

Ele estava com os olhos arregalados, surpreso, andando sem parar até o palco.

Drako alargou o passo para acompanhar o homem que estava claramente abalado com a situação.

— Droga Cosmin, se acalme, você não irá resolver nada neste estado! Pense com calma, vamos organizar a situação. Sim, eu acho que ouvi isso na confusão.

Estou bem, estou bem... talvez esse ataque seja uma distração para atacar Irgal.

Ele dizia com olhos arregalados, andando até o palco.

— O que fará? Onde estão os Machados?

Alguns estão por aqui, mas não todos. A maioria está em campanha pelo interior. Eu vou falar com a mulher do vudrani.

— Precisa que eu faça algo?

Venha comigo, ou pode ir para fora, certificar que não há mais assassinos escondidos...

— Farei uma ronda com Percival do lado de fora.

Ele acenava com a cabeça, finalmente chegando ao palco, enquanto Drako dava meia volta. Ajudava pessoas a levantarem no caminho, caso fosse necessário, até finalmente alcançar o lado de fora. Deu uma olhada em volta, com seu arco já em mãos. Acreditava que Cosmin estava muito dado a emoção e poderia fazer algumas besteira. Bem, ajudaria naquela noite pela camaradagem e depois veria se iriam continuar pegando pelos seus serviços. Iria começar contornando todo o salão.

— Comigo, Percival.

Atividade de Exploração: Procurar

por **Maelstrom** Ter 27 Jul 2021 - 14:49

21 de Sarenith, 4655

Dissipado o caos, restava o choro e lamento dos feridos. Apesar da cura de Variel, o horror não era facilmente sarado com magia. Grianna e Drako entendiam a necessidade de caçar os responsáveis. A anã sabia que havia pelo menos um assassino livre, que se passou por um dos camponeses na hora da fuga de Recompensa da Floresta. O meio-orc agia conforme indicado por Cosmin na contenção dos problemas, seguindo sua intuição treinada até o lado de fora do salão com Percival.

Grianna alcançou o lado de fora primeiro, sentindo a brisa fresca da primeira noite de verão, contrastando com o calor abafado do salão. Devlin voava ao seu lado com olhos azuis astutos. As pessoas se reuniam em pequenos grupos, todos assustados, mas era possível perceber a revolta no rosto de alguns. A cólera tomava conta enquanto uns e outros começavam a se acusar, principalmente os visitantes de Tamran. Em seguida, Drako apareceu com Percival. O animal perscrutava em silêncio, cheirando rastros aqui e acolá.

Então, sem tempo para reação, um grito chamou a atenção de todos.

Minha taverna!

Era o conhecido de Grianna, o taverneiro do Lamento do Patrulheiro, Dalen Oggersmith. Uma rápida olhada para o horizonte sobre as dezenas de casas de telhado de madeira e sapê, era possível ver uma coluna de fumaça erguendo-se até o céu. A julgar pelo tamanho e velocidade do vento, Drako sabia que o fogo começara há poucos segundos e talvez fosse possível salvar o lugar.

Dalen não esperou ninguém. Não pediu por ajuda ou lamuriou. Como um homem prático e carrancudo, tratou de correr pela rua que desembocaria em sua taverna. Outros moradores passaram a correr em seguida atrás dele para ajudá-lo. Era um homem velho, todos gostavam na comunidade, então os habitantes não precisavam de um pedido formal para ajudá-lo. Um camponês, entretanto, parou ao lado de Drako e Grianna, os únicos aparentemente armados naquela altura:

Por favor, nos ajudem!

***

Alden conversava com Mirelinda e via que algo estava errado, não apenas com o assassinato de Irgal Nirmath, mas também pelas estranhas palavras dedicadas a Sohan Yantur. Cosmin logo subiu ao palco e o bruxo perdeu Mirelinda de vista.

Você nos ajudou, venha comigo.

Indicou que o seguisse, embora Alden já estivesse a caminho do aposento de Irgal. A porta estava entreaberta e antes de entrarem, conseguiram ouvir os gritos dos caçadores. Estavam brigando entre si. O aposento era amplo, com um tapete de couro de urso com sua cabeça empalhada. Uma cama grande ocupava quase o fundo inteiro do quarto, que ainda continha um armário, dois baús e duas janelas cortinadas. No chão, perto da cama, jazia Irgal sem camisa com o rosto congelado da morte.

... idiotice fazer isso!

O idiota é você, Talles. Não podemos deixar que o vejam dessa forma...

Cosmin e Alden entraram no exato instante que discutiam. O silêncio imperou sobre os três até que um deles resolveu falar.

Cosmin, isso é uma tragédia.

O caçador tinha os olhos arregalados e por um momento, não sabia o que fazer.

***

Depois de ajudar Tessara e ter um pequeno desentendimento consigo mesmo acerca de seus confusos sentimentos, Variel, outros pareciam melhores também e se ajudaram para sair de Recompensa da Floresta. Os bandidos, amarrados, entretanto, permaneciam inconscientes. Um deles, morto, foi deixado ali em algum canto. Os outros dois, um queimado e outro com a perna encharcada de sangue, seguiam imóveis e fora do perigo. O elfo foi abordado de súbito pela humana com uma coroa de flores. Segundo sua visão, ela tinha sido uma das primeiras a sair do salão, mas agora retornava ofegante com o rosto avermelhado.

Por Desna! Lá fora estão dizendo que mataram Irgal! Parece que tá pegando fogo em algum lugar e não encontrei Luminita no Santuário! Por favor, senhor, nos ajude!

Tessara estava ali do lado com as mãos no rosto, assustada.

Notas do Mestre:
Próxima Atualização: Modo Exploração - 30/07, sexta-feira.
Vocês devem decidir o que fazer. Conversas com PdMs devem ser feitas no telegram para obtenção da resposta e avanço da cena até certo ponto. Procurem na página 479 do livro básico uma ideia geral do que se pode fazer.

Status dos Aventureiros

Alden (Humano, Bruxo 1, ON):
Drako (Meio-orc, Patrulheiro 1, N):
Grianna (Anã, Guerreira 1, ON):
Variel (Elfo, Clérigo 1, ON):

por **Astirax** Ter 27 Jul 2021 - 18:05

Havia muito caos, muita incerteza entre todos.
Tessara e Variel foram parados, a humana com flores na cabeça falava, explicou e pediu ajuda.
Parecia aflita, um comportamento normal diante das circunstancias e precisava priorizar escolhas.

O povo reunido, em pequenos grupos, alguns se acusavam e a coluna de fumaça no final da rua.

Variel

Tessara, tem um humano de nome Alden dentro do Salao, avise-o que os bandidos estao amarrados e depois - ponderou sobre uma segunda ordem - Siga seu coraçao, seja qual for a direçao.
Eu vou ajudar.

Variel disse uma frase em Elfico, o sentido era simples, que podia ser entendido de varias formas, essa em especifico era " seja para buscar abrigo ou se arriscar para ajudar o proximo".

Ela arregalou os olhos por um momento, então balançou a cabeça concordando. Uma rápida troca de olhares com a humana com coroa de flores e as duas voltaram para Recompensa da Floresta.

Variel correu junto ao povo para a Taverna em Chamas.

AÇÕES:

por **Aldenor** Qua 28 Jul 2021 - 16:25

Alden estreitou os olhos vendo Mirelinda se afastar, com seus pensamentos no mercante Sohan Yantur. Porém, antes de seguir a formular alguma teoria sobre isso, precisava priorizar os acontecimentos: Irgal havia morrido.

Estava no quarto pessoal do meio-elfo, líder da resistência da região contra Molthune, ao lado de Cosmin, quando viu o corpo do homem sem camisa. Três caçadores conversavam, ou discutiam acalorados sobre o que viam. O bruxo se pôs adiante sem se importar em ser um desconhecido.

Alden

O que vejo aqui é bem simples. Mirelinda e Irgal tiveram um encontro "romântico" e ele fora morto. A suspeita óbvia seria a própria Mirelinda, que agora está à solta. Estamos na mesma página dessa história?

Disse, tomando a dianteira ao ver a confusão nos olhos de Cosmin.

Ela não fez isso.

Os outros dois ficaram quietos, incertos. Cosmin olhou para Alden em silêncio.

Alden

Desculpe, como tem certeza? Como se chama, senhora?

Trya.

Falamos com Mirelinda. Não tinha arma alguma em suas mãos, nem sangue. O assassino escapou pela janela.

Disse com firmeza. O outro, chamado de Talles por ela, continuou:

Temos que avisar ao povo.

Trya quer cobrir o corpo de Irgal para que não descubram sua traição.

Dessa vez, Cosmin falou de supetão, como se saísse da letargia imediatamente.

Luminita não pode saber sobre isso! Cubram-no! Você, nos ajude, vamos caçar esse assassino.

Não encontramos vestígios dele por aqui, exceto pela janela aberta. Ele pode estar em qualquer lugar agora...

Alden olhava incrédulo para aquela cena. O homem morto, os seus caçadores confabulando. Cosmin parecia decidido em encobrir aquela verdade em prol da imagem de Irgal e talvez para poupar Luminita, a druida de Tamran. O bruxo não poderia concordar com o rumo daquela mentira.

Alden

Uma vez que se cruze a linha da mentira, não há parâmetros para novas mentiras futuras. Eu sou Alden Magnan, bruxo de Kintargo e lhes digo que o melhor caminho é seguir a verdade sempre. O povo deve saber exatamente o que aconteceu e lidar com ela de rosto limpo.

Eu concordo com este homem.

Essa verdade não trará nenhuma ajuda ao povo, você sabe disso, Talles!

Irgal é o símbolo dessa resistência. Foi graças a ele que conseguimos reunir alianças por todo território para lutar contra Molthune. Se a fé do povo for destruída por um caso como este, ferindo a reputação de Luminita e de Tamran, temo que não conseguiremos mais ficar unidos. E Molthune vai se aproveitar.

Kintargo não é Cheliax? Então você não entende a dor de nosso povo.

Alden parecia acuado. Ninguém concordava com a verdade. Decepcionado com aquilo tudo, restava Alden agora ser inteligente. Se fosse intransigente naquilo, não duvidava que os caçadores o matassem para encobrir a verdade.

Suspirou.

Alden

Muito bem! Que assim seja. Certifico-me de ajudá-los a encontrar o assassino de Irgal e os possíveis cúmplices. O povo ferido foi curado por um elfo chamado Variel. Se não há rastros do assassino de Irgal aqui, temos que interrogar os bandidos que derrotamos. Acredito que um esteja morto, mas outros dois estão vivos.

Brog, vá ao celeiro, pegue um cavalo e viaje para a torre. Mande uma mensagem para convocar os Machados. Eu e Trya procuraremos mais pistas pela cidade e Talles, cuide dos prisioneiros para interrogar depois. Alden, peço que procure um meio-orc chamado Drako e o ajude a procurar por mais assassinos escondidos.

Ele dizia enquanto Trya e Brog mexiam no corpo de Irgal, colocando-o sobre a cama e o vestindo com sua camisa. Trya teve a preocupação de furar a camisa e mancha-la de sangue. Em seguida, todos começaram a sair para suas funções designadas.

Alden

Está certo, caro Cosmin. Eu mandei Devlin procurar pela guerreira anã que matou um dos bandidos. Ela deve ser de todo útil nessa busca.

Com um meneio, se afastou junto com os demais e, andando rápido, foi direto para fora de Recompensa da Floresta.

***

No caminho, encontrou uma dupla de mulheres aprendizes. A humana parecia aflita.

O senhor é o Alden amigo de Variel?

Alden

Eu o conheci hoje durante a confusão. Onde ele está?

Sabendo por ele, talvez pudesse saber onde o tal caçador Drako estava.

Ele correu para onde está pegando fogo... acho que é no Lamento do Patrulheiro.

A humana se surpreendeu, parecia não saber disso.

Mas... Luminita não está no Santuário! Ela sumiu...

Disse com as mãos nas laterais da cabeça. Alden ergueu uma sobrancelha. Mais um problema? Começava a ficar preocupado com Devlin.

Alden

Onde há fumaça, há fogo. E o fogo deve ser controlado. Onde foi a última vez que viu Luminita, jovem?

Antes da confusão... ela tinha ido para o palco. Depois começaram a correr para todos os lados, eu corri o mais depressa e fui para o Santuário chamá-la. Mas não a encontrei lá...

Alden

Acalme-se. Vá com os outros, fiquem seguras. Eu vou encontrar Drako que foi a missão dada a mim por Cosmin. Ele e seus caçadores estão procurando...

Ficou em silêncio. Não deveria anunciar que Irgal havia sido assassinado, embora imaginasse que o povo já suspeitasse.

Alden

... por novos assassinos. Se Luminita estiver sumida, com certeza está ajudando quem precisa e deve se encontrar com eles.

Elas concordaram e Alden agradeceu aos deuses por não ter que continuar a consolar duas jovens incautas. Não podia culpá-las, mas tinha um dever a cumprir agora. Ele imaginava que com a queda de Irgal, Cosmin se tornasse alguém ainda mais importante, talvez o líder de toda a região. Era necessário, inclusive, assegurar sua autoridade pelo bem do povo. Alden continuou seus passos largos para fora de Recompensa da Floresta procurando por Drako. Um aldeão apontou a direção da coluna de fumaça no horizonte e Alden comprimiu os lábios. Onde estaria Nevlin? Seguiu.[/quote]

por **John Lessard** Qua 28 Jul 2021 - 20:48

Drako não tivera tempo para procurar por algum criminoso do lado de fora, pois uma coluna de fumaça logo se mostrou como mais um problema. Ao chamado da camponesa por ajuda, o patrulheiro saiu atrás do ancião dono da taverna. Quando chegou, encontrou o local tomado pela fumaça, embora o fogo não tivesse se espalhado muito. Um halfling que estava perto ficou aflito, se aproximando quando Drako parou junto de Percival.

O velho entrou aí sozinho! Vai morrer se respirar muita fumaça!

— Velho louco... Você, organiza uma fila para todo mundo buscar água. Percival, fica aqui!

E avançou para dentro da taverna, deixando o pequeno com os olhos arregalados. O local estava tomado pela fumaça, enquanto o patrulheiro tentava proteger o rosto com o braço. Seu físico suportava o primeiro contato com a fumaça, enquanto começava a dar os primeiros passos no salão, procurando o velho e quem mais pudesse estar ali.

— Dalen! Cadê você, porra?

Fortitude (17) + 7 = 24; Começa a busca no salão (atividade de Procurar)

por **Aquila** Qui 29 Jul 2021 - 16:55

Grianna

Assim que deixou o grande salão, Grianna começou a procurar imediatamente pelo assassino descrito pela elfa.

- Fique perto de mim - a guerreira disse para o dragão-fada, que voejava ao seu lado, enquanto corria para interpelar todos que se encaixavam na descrição da mulher-elfo... O que, infelizmente, significava praticamente todo mundo da cidade.

A maior parte dos aldeões da cidade era barbudo, e muitos usavam capas de caça semelhantes a dos assassinos, o que tornava ainda mais difícil ver os suspeitos na meia-luz da noite.

- Maldito seja... - a guerreira esbravejou ao virar bruscamente o décimo aldeão barbudo que encontrou, que a encarou com um olhar de surpresa, mas ele também não tinha uma mecha branca no cabelo.

"Isso é inútil", Grianna pensou, ignorando as palavras do aldeão, imaginando que aquela altura o assassino já havia escapado, e ela jamais...

- Ah! Lá está o maldito! - ela gritou subitamente para Nevlin ao avistar um homem parecido com a descrição no outro lado da praça, correndo para uma das ruas que saíam do pátio, mas naquele exato momento uma explosão de gritos abafou seu alerta.

Uma coluna de fumaça se erguia do Lamento do Patrulheiro, a taverna de Dalen Oggersmith, que correu imediatamente na direção do estabelecimento ao ver as primeiras labaredas lamberem o céu, e atrás dele seguiu um batalhão de voluntários da cidade, que inadvertidamente deram ao matador a chance que ele precisava para escapar.

- Praga! - Grianna esbravejou ao se lançar na mesma direção da multidão, empurrando as pessoas que ficavam no caminho, procurando ver por cima dos ombros das pessoas onde o bandido estava, para não perdê-lo, mas aquilo era praticamente impossível.

- Fique no meu ombro, meu amigo... - ela gritou para Nevlin quando começou a correr atrás da multidão, para evitar que o dragão se ferisse. Aquele era o lugar mais seguro para o dragão ficar naquele momento, protegido pelo escudo e a postura de aço da guerreira.

- Vamos atrás dele, rápido - Nevlin disse, ansioso.

Grianna correu atrás da multidão para não perder o rastro do bandido, mas já imaginava que o perderia quando viu o maldito sair da via principal e correr para uma rua lateral, contornando um tronco de árvore.

- Agora ele não escapa - ela disse enquanto contornava o tronco, saindo da rua principal, dando de cara com um emaranhado de raízes.

Com um salto vigoroso, Grianna pula sobre as raízes por reflexo, evitando uma queda dolorida e embaraçosa, e continua a perseguir o bandido, que naquele momento ultrapassava uma mureta coberta com arame farpado. A anã não perdeu tempo e, com um grito vigoroso, acelerou pra tentar saltar o muro, mas acabou se enroscando no arame farpado.

- Filho da puta! - ela esbravejou enquanto se agarrava firmemente ao arame com sua luva de couro e saltava sobre ele, ignorando os arranhados que recebia, preocupada mais com o pequeno dragão em seu ombro do que com si mesmo.

- Tudo bem, mestre? - ela perguntou para Nevlin, ao mesmo tempo em que voltava a correr atrás do bandido, que nesse momento se dirigia ao limite da cidade, na direção de um dos rios que circulavam o lugar, cujas águas caudalosas rugiam como monstros famintos.

- Agora ele não tem para onde fugir, mestre - Grianna rosnou, agradecendo a Torag pelo irmão ter feito com que ela se exercitasse tanto durante a época de treino, apertando firmemente o punho do machado de batalha.

Ações

Ação Única: Andar, Teste de Atletismo (CD 13). Resultado 21. Sucesso.
Ação Única: Andar, Teste de Atletismo (CD 15). Resultado 12. Falha.
Ação Única: Andar, Teste de Atletismo (CD 15). Resultado 22. Sucesso.

por **Maelstrom** Sex 30 Jul 2021 - 19:15

21 de Sarenith, 4655

Variel foi um dos primeiros a chegar à Lamento do Patrulheiro, a taverna do humano de cabelos brancos e rosto enrugado. Escondendo sua faceta sisuda, o sujeito estava de pé, olhando estupefato para a estrutura de sua simples taverna emitindo muita fumaça pelas janelas laterais e um pequeno foco de fogo na telha de sapê.

Não posso perdê-la.

Disse quando viu o elfo surgir entre os camponeses, falando para si mesmo. Então, de súbito, o velho saltou para dentro da taverna, escancarando a porta com um chute poderoso.

Em um instante seguinte, um uivo chamou atenção de todos no entorno, que até então estavam paralisados pelo calor dos acontecimentos. Era um lobo filhote, embora feroz, de penugem preta. Surgiu ao lado de um meio-orc que trocou rápidas palavras com um halfling e não se furtou em fazer parte disso, lançando-se também ao perigo.

É... pois bem! Vocês ouviram o homem! Quem tem baldes? Vamos pegar água!

Alguns camponeses começaram a correr para casas próximas, alertando e gritando para que se organizassem.

***

Drako se lançou na taverna com coragem, vendo o salão tomado pela fumaça e o calor abundante. Com o braço no rosto, protegia-se da toxidade da fumaça, mas não saberia dizer se aguentaria muito tempo. Havia a cozinha e o balcão, onde diversas bebidas jaziam em garrafas em uma estante logo atrás. O patrulheiro decidiu procurar pelo salão e gritar pelo nome de Dalen.

Porém, não encontrou nada andando pelo salão e o barulho da madeira queimando, estalando, impedia de ouvir alguma voz, se é que ela existia. Súbito, Drako tomou um susto com as garrafas estourando na estante atrás do balcão.

***

Os caçadores decidiam o que fazer com ajuda de Alden que não tinha bons olhos para o plano que tinham ocultando a inconveniente verdade sobre Irgal Nirmath. Enquanto Brog correria para um posto de mensagem alertar os Machados, Cosmin e Trya procurariam novos assassinos. Além disso, Talles cuidaria de vigiar os prisioneiros.

Depois de se encontrar com uma jovem aprendiz de druida, o bruxo conseguiu observar ao longe a coluna de fumaça, erguida entre os casebres de Tamran. Pensando que Nevlin poderia estar lá, o bruxo se dirigiu ao lugar.

Porém, ele viu a anã correndo por um beco, após dobrar uma árvore. Empoleirado em seu ombro, Nevlin seguia a guerreira com pressa em demasia.

***

Seu corpo atlético proporcionou uma perseguição bem sucedida. Grianna encarava o suspeito que havia acabado de descer a ribanceira enlameada, estando a poucos metros de um dos rios que cortava Tamran.

Não se aproxime! Fique longe!

Ele tirou uma adaga de dentro de suas vestes, mais rápido que o olho da guerreira podia ver. Ameaçava com a mão da arma oscilando em uma tentativa de desferir um golpe traiçoeiro se Grianna se aproximasse.

Notas do Mestre:
Próxima Atualização: Modo Exploração - 03/07, terça-feira.
Vocês devem decidir o que fazer dentre as opções implícitas no texto, mas podem divergir a criar novas ações conforme sua criatividade. Conversas com PdMs devem ser feitas no telegram para obtenção da resposta e avanço da cena até certo ponto. Procurem na página 479 do livro básico uma ideia geral do que se pode fazer.

Status dos Aventureiros

Alden (Humano, Bruxo 1, ON):
Drako (Meio-orc, Patrulheiro 1, N):
Grianna (Anã, Guerreira 1, ON):
Variel (Elfo, Clérigo 1, ON):

por **Astirax** Sáb 31 Jul 2021 - 15:17

Variel chegou correndo e parou junto ao povo, ouviu o suficiente para entender a intençao.

Baldes e Agua.

Começou a procurar por baldes a vista, viu alguns camponeses agora saindo de suas casas com baldes e correndo para uma direçao. Como Tamran nao e uma cidade muito grande, era facil deduzir que estao indo para o rio, no final de uma rua.

Entao, Variel encontra dois baldes encostados na parede de um casebre feito de madeira. Pelo estado dos baldes, parecia que nao sao usados ha muito tempo.

Pegou ambos e vasculhou a rua, buscando quem ia em direçao ao rio sem balde. Viu um campones jovem parado olhando para os lados, talvez buscando um balde.

Aparentemente o assustei ao entregar baldes de subito, pois ele os pega com os olhos arregalados, demonstrando muita agitação.

Sim! Vou ajudar! Ajudo sim! Temos que pegar água do rio! Não podemos deixar que o senhor Oggersmith perca sua taverna!

Variel entrega os baldes e faz um aceno positivo com a cabeça. E partiu em busca de mais baldes. Talvez todos ja estivessem "pegos" e sendo usados, era melhor checar o rio e ver a fila.
O campones de antes se aproximou, curioso.

O senhor é um visitante da Floresta Matafiada?

Nota Mental, pesquisa sobre Matafiada. No momento precisamos conter o fogo, tomar cuidado com os assassinos e cuidar dos feridos. Variel pensa de forma diplomática e entao responde.

Variel

Primeiro apagamos o fogo, depois conversamos, sou de mais longe que isso e quero ajudar.

Invocado senso de urgencia, respondido a questao de origem e deixado convite a conversa futura, acredito ter ido bem.

O jovem se silencia enquanto Variel percebe seus arredores, os camponeses chegavam sem organização nenhuma o que o obrigou a pensar um pouco na situação.

É necessário reduzir o peso das pessoas para aumentar velocidade então buscou pessoas que estivessem carregando dois baldes ou pareciam estar carregando muito peso.

Notou o garoto começar a encher os baldes, mas claramente nao iria conseguir levar os dois com rapidez. Varielc pega um dos baldes. Porém, o garoto deixa cair seu balde no chao logo imediatamente e aponta para uma direção, seguindo a ribanceira.

Veja, senhor! Uma briga!

Variel vê uma anã usando um machado e um escudo sobre o chão gramado, antes da ribanceira, encarando um sujeito que tentava mante-la distante com uma adaga. Ele ja estava bem perto do rio.

Lembrou dela golpeando um dos bandidos. Foi ela quem matou um dos bandidos com seu machado dentro do Recompensa da Florestas.

Ela estava perseguindo um inimigo, poderia precisar de ajuda. Ergueu seu escudo e começou a se mover para flanquear.

AÇÕES:

por **Aquila** Dom 1 Ago 2021 - 18:42

Grianna

Grianna diminuiu o ritmo ao perceber que o homem parou ao se deparar com o rio caudaloso que servia de proteção natural para a cidade de Tamran.

Felizmente ele não devia conhecer a cidade o suficiente para escolher uma boa rota de fuga, a guerreira pensou enquanto se aproximava cautelosamente do homem, para evitar que ele fizesse uma loucura pulando no rio, cujas águas turbulentas rugiam furiosamente na penumbra da noite.

- Acabou. Não há para onde fugir - ela disse assim que se aproximou, mudando a empunhadura do machado, e instintivamente a própria postura, agora que se aproximava do inimigo.

- Não se aproxime! - o homem gritou, se virando bruscamente para encará-la. -Fique longe!

Uma adaga brilhou na mão do assassino tão rápido que Grianna levantou o escudo por reflexo, para proteger a si mesmo e o dragão em seu ombro, mas o homem não arremessou a arma, como ela temia. Ao invés disso, assumiu uma postura de luta, manuseando a faca com habilidade.

- Solte isso e desista e talvez consiga sair dessa com vida - a anã bradou, encarando o assassino sem se intimidar, e então elevou ainda mais a voz.

- Guardas! Aqui! Um dos assassinos!

Ações (Modo de Exploração, página 479)

Ação: Defender (se um combate começar, recebo os benefícios de Erguer um Escudo).

por **John Lessard** Seg 2 Ago 2021 - 12:25

O estrondo das garrafas chamou a atenção de Drako, procurando a porta da cozinha, bem perto do balcão. O patrulheiro saltou pela bancada, procurando pelo taverneiro, mas tudo que encontrou foi uma adaga com uma pedra preciosa no cabo. Quando se abaixou para apanhá-la, mas garrafas se estilhaçaram ao seu lado, mas com rapidez o meio-orc rolou para o lado, pegou a arma caída e correu para a cozinha. A fumaça começava a apertar e se tornava difícil respirar. Não havia sinal do ancião, então Drako disparou e saiu pela porta dos fundos, respirando o ar puro novamente.

O patrulheiro correu ao redor da taverna, de volta para a entrada, onde alguns aldeões jogavam água no fogo, mas sem coragem de chegarem muito perto, muito menos de entrar. Com uma das mãos limpava a fuligem do rosto, enquanto dava alguns passos, se aproximando.

— Cof, cof... Eu não consegui encontrar o velho... Não consegui ver ninguém lá dentro.

As pessoas pararam por um momento confusas.

Ele deve estar no seu quarto! Tem uma porta no salão que leva pra seus aposentos!

Drako bufou e correu para dentro da taverna novamente, encontrando a porta do local que não tinha visto. Correu e meteu um chute nela, porém precisava de mais para quebrar, então sacou sua machadinha e desferiu mais dois golpes, até quebrar as dobradiças. Viu o idoso caído com um livro nos braços. Ele então se aproximou, passando um dos braços ao redor do pescoço e segurando o livro, encarando o caminho de fogo e fumaça em frente, pronto para sair dali.

Reflexos contra as garrafas ( + 9 = 17, sucesso
Fortitude contra fumaça da cozinha (2) + 7 = 9, falha
Fortitude contra fumaça II (20) + 7 = 27, sucesso crítico
Ataque I na porta, (10) + 7 = 17, dano 3
Ataque II na porta, (6) + 7 = 13, dano 4
Ataque III na porta, (4) + 7 = 11, dano 6

por **Aldenor** Seg 2 Ago 2021 - 15:30

Alden viu Nevlin no ombro de Grianna e ergueu uma sobrancelha. Nunca tinha visto o dragão-fada sobre o ombro de um desconhecido antes. Seus pés o levaram diretamente para esse lugar, deixando a coluna de fumaça no horizonte. Possivelmente, pela pressa da anã, o bandido que fugira estava naquela direção e o povo que se dirigia para a taverna, podia cuidar do incêndio.

Com passos largos, alcançou a ribanceira que dividia as terras da cidade com um rio agitado. Alden ergueu o rosto e apoiou o cajado no chão, sem fazer menção em descer. Estava um pouco próximo de Grianna.

Alden

Está sem saída. Admita seu crime e entregue sua arma. Tamran é uma cidade honesta e irá julgá-lo com justiça.

É uma cidade de ladrões... mas a justiça está feita. Não me entregarei a vocês!

Vociferou. Alden ergueu uma sobrancelha, gesticulando para Nevlin, que alçou voo e pousou no ombro dele. O bruxo meneou a cabeça para Grianna cumprimentando-a discretamente, antes de voltar-se para o homem.

Alden

É uma cidade que lutou por sua liberdade e a garantiu com suor e sangue. Você trabalha para quem? Molthune?

Esta é a terra de Molthune... lutamos arduamente para nos separar de Cheliax e não serão alguns caipiras a nos roubar essa região. Agora o meio-elfo está morto, vocês vão sucumbir.

Cheliax. Engraçado como o nome de seu reino natal só trazia más lembranças. Alden teria apoiado essa independência de Molthune se fosse mais velho. Mas o descaso que o reino tratava os insurgentes, irritava.

Alden

Pois eu venho de Cheliax. O reino que vendeu sua alma a Asmodeus. Eu sou um bruxo, sou o poder do dragão. E agora você irá se entregar ou sofrerá como no fogo de mil fornalhas.

Disse com as sobrancelhas arqueadas, erguendo a mão em garra, apontando para o sujeito.

Porém, o homem não o levou a sério. Pulou na água após uma gargalhada que refletia seu espírito insano e fanático. Alden fez uma careta de raiva e pronunciou palavras arcanas, gesticulando para produzir a esfera de fogo em suas mãos. Ao lançá-lo, entretanto, percebeu sua estupidez, ao ver as chamas apagando ao contato com a água.

O homem sumiu de sua vista. Alden estreitou os olhos e tentou encontrá-lo, mas a escuridão da noite impediu seus olhos humanos.

Ação de Alden
Diplomacia 7
Intimidação 4.
Produzir chamas. Ataque no bandido, 12, erro.

por **Aquila** Seg 2 Ago 2021 - 15:35

Grianna

- Desista de uma vez, maldito. Não há para onde escapar... - Grianna falou quando percebeu que o assassino não se intimidara com as ameaças do bruxo, se preparando para saltar para a margem do rio e encarar o sujeito, mas antes que ela pudesse agir, o homem saltou subitamente nas águas turbulentas, rindo como um maníaco.

- Não! - ela gritou quando percebeu o que o homem faria, correndo para a margem, mas era tarde demais. Em um segundo, o corpo do homem foi tragado pelas águas revoltas e desapareceu na noite.

- Por que fez isso? Podíamos lê-lo capturado! - ela falou rispidamente para Alden quando ambos alcançaram a margem do rio e começaram a procurar pelo matador em meio ao turbilhão.

Grianna não escondia sua irritação com o desfecho da perseguição, mas na verdade sabia que nada que qualquer um dissesse talvez tivesse feito qualquer diferença naquela situação.

- Claramente era um fanático - Alden disse enquanto olhava para o rio, procurando o louco. - Cumpriria sua palavra em não se entregar sem violência. Agora é tarde. A natureza cuidará dele. Vamos retornar à taverna, ver o que podemos fazer... - E se virou em direção à coluna de chamas.

Grianna continuou olhando para o rio por um momento enquanto o bruxo se afastava, frustrada, mas não havia o que fazer. O fanático não tinha como sobreviver...

- Lá está ele! - ela gritou subitamente quando viu com surpresa o homem emergir das águas revoltas e começar a nadar com dificuldade até a margem oposta do rio, apontando para o ponto onde ele estava, muito abaixo na corrente. - O filho da puta conseguiu e está fugindo! Maldito seja! Temos que avisar os caçadores! Talvez eles possam rastreá-lo...

Ações (Modo de Exploração, página 479)

Ação: Procurar.

por **Maelstrom** Ter 3 Ago 2021 - 15:22

21 de Sarenith, 4655

Variel procurou ser útil, encontrando dois baldes velhos para ajudar no incêndio de Lamento do Patrulheiro. Ao observar os moradores, percebeu que deveria ir ao rio para encher os baldes. Um rapaz imberbe observava atônito e acabou seguindo o elfo para ajudá-lo de alguma forma, mostrando seus modos empolgados.

Quando chegaram ao rio, o garoto atentou ao clérigo para uma batalha a se seguir. A anã e um homem armado com uma adaga e prestes a se lançar na água, brigavam alto. Porém, estavam ainda um tanto distantes e suas vozes não conseguiram chamar atenção dos moradores preocupados com o incêndio.

Grianna tentou ameaçar mais veementemente ao homem, que só respondeu com deboches e escárnio em sua face. Somente quando o sujeito de cajado, o dono do pequeno dragão-fada chegou que alguma conversa aconteceu.

Alden via o homem ameaçar se jogar ao rio e isso não parecia esperto. Decretou como um fanático capaz de jogar fora sua vida e tentou ao seu máximo impedi-lo de deixar de ser uma fonte de informação. Porém, o homem pulou no rio assim mesmo. O bruxo ainda tentou atingi-lo com sua esfera de fogo, mas a baixa luminosidade e a própria água, atrapalharam seus planos. Grianna ainda conseguia vê-lo, nadando para longe, enfrentando as ondas agitadas do rio que desembocava no poderoso Lago Encarthan. Porém, não demorou muito para que ele sumisse na água, talvez afogado.

Enquanto isso, Drako corria para dentro da taverna procurando pelo seu dono, o conhecido Dalen Oggersmith. A fumaça e o calor impediam seus sentidos treinados trabalharem normalmente, então, não conseguiu encontrá-lo na primeira incursão, apenas uma adaga com com uma pedra preciosa no cabo. Pelo contrário, quase fora uma vítima da explosão de garrafas no balcão da taverna, munidas de álcool diverso. Em sua segunda incursão, molhado por moradores e avisado de uma porta que não vira anteriormente, Drako retornou e encontrou o velho caído, abraçado a um livro de capa de couro endurecido. Com cuidado, o meio-orc o ergueu e levou o homem e seu livro para fora de Lamento do Patrulheiro.

***

Alden e Grianna se juntaram a Variel, que encontrara os dois vindo na direção oposta, depois de perderem o bandido de vista. O rapaz acompanhava o elfo abraçado em seu balde enchido até a metade.

Oi, eu sou o Dell!

Disse para a guerreira e o bruxo.

Em pouco tempo eles chegaram ao Lamento do Patrulheiro a tempo de ver um meio-orc sobre Dalen, caído na relva ao lado de seu livro. Drako viu seu lobo cheirar o idoso e se afastava incomodado. Outros moradores, enquanto isso, jogavam água na taverna, nas janelas e nas paredes de madeira que começavam a ser novos focos de chamas. Porém, à primeira vista, os locais não estavam sendo muito eficientes.

Notas do Mestre:
Próxima Atualização: Modo Exploração - 06/08, sexta-feira.

+50 XP

Existem algumas opções que vocês podem fazer. Dalen está ferido e inconsciente. A taverna ainda pega fogo e os camponeses jogam água sem uma organização. Outras ações são possíveis, lembrando das informações de atualizações e posts anteriores.

Status dos Aventureiros

Alden (Humano, Bruxo 1, ON):
Drako (Meio-orc, Patrulheiro 1, N):
Grianna (Anã, Guerreira 1, ON):
Variel (Elfo, Clérigo 1, ON):

por **Astirax** Qui 5 Ago 2021 - 9:33

Variel acompanhou os outros de volta a taverna e percebeu o idoso caído inconsciente foi em direção à ele com os instrumentos de curandeiro prontos.

Variel

Quem puder coordene o povo pois acredito que assim o fogo não será contido

Verificou o pulso do idoso, fraco e o verdadeiro dano eram as queimaduras. Usou pano e alcool para limpar, e uma regiao aplicou pressao para estancar o sangramento. Apoiou a cabeça do velho para que respirasse melhor

Estavel e inconsciente.

Variel

Ele está fora de perigo imediato, mas vai levar um tempo para que acorde. Vou tratar seus ferimentos enquanto isso.

Limpou com mais cuidado certas areas, usou pontos e enfaixamento em outras, um processo lento.

AÇÕES:

por **Aldenor** Qui 5 Ago 2021 - 12:41

Alden aproximou-se da taverna em chamas e viu os camponeses jogando baldes desordenadamente, com mais vontade e ansiedade, mas realmente não sabiam o que faziam.

Enquanto o elfo Variel tratava Dalen, trazido pelo meio-orc, Alden meneou a cabeça em concordância.

Alden

De certo. Atenção, moradores de Tamran! Peguem panos úmidos, enrolem no rosto para evitar a fumaça. Entrem e joguem os baldes cheios nos focos de fogo. Onde você viu a maior concentração de chamas, senhor...?

— Drako — respondeu seco — Tem mais fogo na cozinha.

Alden meneou sorriu de canto.

Alden

Alden. Então, meus caros, concentrem-se nas chamas da cozinha! Vamos! Não deixem que a taverna de Dalen seja reduzida a cinzas!

Disse para todos, esperando ser ouvido.

Então, voltou-se para Dalen, que era tratado por Variel.

Alden

Este livro deve ser importante para ele, a ponto de arriscar sua vida. Bem, de qualquer forma, meus caros, Cosmin e Trya estão procurando, imagino que com outros patrulheiros, por novos criminosos pela cidade. Borg foi avisar a um posto de "Machados" próximo da cidade. E Talles está vigiando os criminosos dominados em Recompensa da Floresta. O último bandido sumiu, nadando no mar, conforme Grianna disse. Para mim tratam-se de molthuneses fanáticos.

Dizia pra Drako, Variel e Grianna que estavam ali com ele. Nevlin observava com curiosidade para o pequeno lobo de penugem negra que estava perto do meio-orc, mas não dizia nada.

Ação de Alden
Manufatura 26, sucesso.
Auxiliar para apagar o fogo.

por **John Lessard** Qui 5 Ago 2021 - 20:28

Drako se ergueu, ficando de frente para o recém-chegado Alden, enquanto o elfo cuidava dos ferimentos do velho. Ele tinha o livro em mãos e acabou dando uma olhada na capa, completamente lisa. As páginas eram amareladas, e o patrulheiro acabou folheando rapidamente, buscando palavras com olhos distantes. Parecia ser um diário com relatos do cotidiano, datado de mais de cem. Era pouco interessante para Drako, mas estava incerto. Olhou para o tal Alden e para o elfo... Bem, não deixaria o livro com desconhecidos.

— Avise-o que o livro está comigo e irei devolver quando ele acordar. Vou procurar Cosmin. Percival, comigo.

E se afastou com passou largos, após guardar o livro e voltar a pegar seu arco.

Atividade de Exploração: Procurar.

por **Aquila** Sex 6 Ago 2021 - 13:16

Grianna

Grianna seguiu atrás de Alden até a pequena praça que ficava na frente do Lamento do Patrulheiro, esperando encontrar um guarda ou um rastreador rebelde a quem pudesse relatar o que acontecera no rio. Ela vira o assassino que perseguira ser tragado pelas águas revoltas do rio, mas era impossível ter certeza se ele havia morrido ou não, e não descansaria até ter certeza. Se os rastreadores encontrassem um corpo depois da busca, tanto melhor, mas se o sujeito escapasse, podia causar muitos problemas.

Chegando na praça, Grianna quase esqueceu do assassino ao ver o caos que dominava o lugar.

- Pela Forja de Torag...

O Lamento do Patrulheiro ardia como uma pira de guerra, iluminando ameaçadoramente os rostos das pessoas ao seu redor, que tentava desorganizadamente conter as chamas enfurecidas que devoravam a lugar.

A guerreira lembrou imediatamente do momento em que estivera na taverna, no início da tarde, a procura de Dalen Oggersmith, quando chegou a tomar um trago enquanto esperava pelo homem, prometendo que voltaria mais tarde para provar da cerveja e do vinho, que os frequentadores exaltavam. Agora ela via sua promessa ser destruída pelas chamas da guerra.

Ao chegar na praça, Grianna topou com um elfo que vira no salão comunal durante o ataque, coordenando as pessoas que tentavam apagar o incêndio, acompanhado de um rapaz que trazia um balde de água.

- Oi, eu sou o Dell - disse o rapaz.

Grianna olhou para o rapaz rapidamente, sem entender, imaginando que ele talvez estivesse abalado pela situação ao seu redor, mas não chegou a responder quando viu que o elfo corria na direção de Dalen Oggersmith, que fora retirado do incêndio por um dos guerreiros da cidade.

- Como ele está? - ela perguntou, meio a esmo, ao se aproximar, observando o elfo tratar das feridas do taverneiro, que ariscara sua vida para resgatar um livro.

Grianna ficou imaginando o que teria de tão importante no manuscrito para o taverneiro quase morrer por ele, mas o meio-orc que resgatara o ancião das chamas tomou o livro antes que ela pudesse saciar suas curiosidade, e rapidamente se afastou, enquanto Alden conversava com o elfo sobre a guerra.

- Não acho que tenha sido Molthune - ela disse, depois do comentário do bruxo. - Molthune segue um código de guerra bem tradicional, usando táticas militares mais diretas. Esse tipo de ataque, usando assassinos e causando terror, é considerado covarde pelos padrões molhuneses. Parece, sim, que Molthune do Norte tem outro inimigo, eu diria, ou talvez uma divergência entre suas fileiras...

Aquela última possibilidade parecia a mais provável para Grianna, considerando a forma como os inimigos conseguiram atingir os rebeldes tão facilmente.

- Dell, não é? - ela disse para rapaz que vira há pouco, que ainda zanzava por ali. - Eu sou Grianna. Preciso que me ajude a achar um rastreador, Dell, alguém que saiba seguir rastros e pessoas. Persegui um dos matadores até o rio, mas ele pulou, tentando escapar, mas acho que pode não ter morrido...

- O melhor rastreador da região é o Irg... - ele começa a dizer, mas para, confuso, os olhos cheios de lágrimas. - Ele está morto, não está?

- Não sei - a guerreira responde, sentindo subitamente uma grande pena do pobre rapaz. - Acho que não. Alguém como ele não se deixaria matar tão facilmente, não é mesmo? - mentiu, apertando o ombro do jovem com firmeza, tentando sorrindo. - De qualquer forma, precisamos achar o assassino que fugiu. Se ele estiver vivo, pode ajudar a descobrir quem está por trás de tudo isso, quem tentou matar Irgal...

- Ele está morto, infelizmente - Alden diz, subitamente. - Eu vi com os meus olhos. O assassino está sendo procurado neste momento. Temos dois bandidos capturados sob os olhos de Talles, como disse. Interrogaremos estes. O que pulou no rio, provavelmente morreu.

Grianna olhou para Alden com uma expressão furiosa, questionando silenciosamente por que ele fez aquilo, destruir as esperanças do rapaz, mas o olhar duro do bruxo mostrou que era inútil.

- Precisa ser forte nesse momento, Dell - ela disse, se voltando novamente para o rapaz e apertando novamente seu ombro. - Irgal certamente gostaria que você fosse forte. O desespero leva à lugar nenhum, e faz com que os inimigos saiam vitoriosos. Venha, vamos ver se alguém no Recompensa da Floresta pode nos ajudar...

Ações (Modo de Exploração, página 479)

Ação: Defender (se um combate começar, recebo os benefícios de Erguer um Escudo).

por **Maelstrom** Sex 6 Ago 2021 - 18:01

21 de Sarenith, 4655

Variel usava suas ferramentas para trazer a consciência de Dalen Oggersmith de volta, enquanto Alden organizava uma tropa de moradores para apagar eficientemente as chamas de Lamento do Patrulheiro. Dell, o jovem, falava com com Grianna e Drako decidiu procurar Cosmin levando o livro do taverneiro. Assim, quando o meio-orc partiu com seu lobo negro, Dell lamentou com tormento a morte de Irgal Nirmath.

***

Enquanto procurava Cosmin, Drako acabou encontrando um dos caçadores responsáveis pela segurança de Tamran ao sul da cidade, perto da ponte que ligava à plataforma de madeira, boiando nas águas escuras da noite.

Ei, rapaz! Estão chamando todos que podem pegar em armas para a Vela Desgastada. Luminita sumiu! Mas não conte para ninguém...

O rústico homem era Cristol, um sujeito beberrão e de bom coração que Drako conheceu quando se juntou aos patrulheiros da região.

***

As fumaça começava a escassear e alguns moradores com o rosto enegrecido e suado começavam a sorrir confiantes. Dalen abriu os olhos lentamente, depois de tossir os últimos vestígios tóxicos de seus pulmões. Alden, Grianna e Variel vinham o sujeito se sentar protestando contra os cuidados básicos.

Onde... hã... onde está?

O velho homem parecia ainda zonzo. Dell, o jovem, tinha o rosto lavado por lágrimas silenciosas devido as duras palavras do bruxo, mas não deixou de explicar ao velho taverneiro o que acontecia.

Senhor Oggersmith, estes heróis te salvaram do fogo. Mas Irgal... Irgal está morto.

Ele lutava contra o choro, porém suas palavras foram ouvidas por alguns moradores próximos e logo a notícia se espalhou. Um grupo grande de pessoas agora observava os últimos vestígios de fumaça de Lamento do Patrulheiro, mas tinham os rostos entristecidos. Alguns choravam, outros desesperançosos lamentavam uma possível retomada da guerra. A comoção não parecia afetar Dalen Oggersmith, entretanto.

E onde está o diário?

Disse súbito, olhando sisudo para Variel.

Nesse meio tempo, Grianna atenta à novos ataques surpresas, percebeu uma mulher no meio dos moradores que destoava por suas roupas práticas para a viagem, uma armadura de couro endurecido e mochila nas costas. Tinha longos cabelos negros e um rosto intrigante, olhos de ressaca. Ela se aproximou e, ao ver a prontidão da guerreira, ergueu as duas mãos espalmadas em sinal de paz. Seus passos vieram mais lentos e cuidadosos.

Nina Oberan, vim ajudar. Peguei um criminoso que tentava fugir das docas. O deixei sem condições de andar logo ali. — Ela deixou de espalmar uma mão e apontou para o fim da rua, na esquina de um casarão. — Gostariam de obter algumas respostas?

Notas do Mestre:
Próxima Atualização: Modo Exploração - 10/08, sexta-feira.

Status dos Aventureiros

Alden (Humano, Bruxo 1, ON):
Drako (Meio-orc, Patrulheiro 1, N):
Grianna (Anã, Guerreira 1, ON):
Variel (Elfo, Clérigo 1, ON):

por **Aquila** Sáb 7 Ago 2021 - 20:31

Grianna

Grianna esta pronta para ir ao Recompensa da Floresta, atrás de alguém que pudesse ajudá-la a rastrear o assassino que pulara no rio, o qual julgava que ainda podia estar vivo, quando percebeu a aproximação da mulher. Instintivamente, ela assumiu uma postura de defesa, erguendo o escudo e preparando seu machado.

- Quem...? - a guerreira disse, mais rispidamente do que pretendia, ao se voltar para a mulher, lembrando imediatamente que a vira rapidamente no salão comunal, divertindo-se em meio ao povo, antes do terrível ataque.

"Uma aventureira, talvez", refletiu, observando o traje e a armadura que a mulher vestia, a espada que usava - uma rapieira, uma lâmina muito utilizada por espadachins e duelistas, que primavam pela agilidade em detrimento da força bruta - a forma como ela se movia...

- Nina Oberan, vim ajudar - disse a mulher, parando e erguendo as mãos ao ver a anã preparar suas armas. - Peguei um criminoso que tentava fugir das docas. O deixei sem condições de andar, logo ali... — ela continuou, abaixando as mão e apontando para uma rua próxima, ao lado de um casarão. — Gostariam de obter algumas respostas?

- Certamente - Grianna respondeu, encarando a mulher por um instante antes de relaxar a posição e começar a baixar suas armas.

- Persegui um dos assassinos até o rio, mas ele escapou, pulando no turbilhão antes que eu pudesse capturá-lo... - ela continuou, fazendo um sinal com a cabeça para o lugar onde tinha encurralado o bandido, sem necessariamente olhar para a direção. - Se conseguiu capturar um deles, certamente quero fazer algumas perguntas, e tenho certeza que os rebeldes querem falar com ele mais desesperadamente...

- Mas como conseguiu capturá-lo? - ela disse, observando a mulher enquanto avançava. - Magia? Ele está preso, agora? Deixou alguém vigiando-o?

- Eu tenho meus métodos, não mágicos, claro. Tive que machucá-lo um pouco, mas não a ponto de levar sua consciência - a mulher respondeu, vangloriando-se. - Está bem amarrado, não se preocupe. Eu sei o que faço.

Ações (Modo de Exploração, página 479)

Ação: Defender (se um combate começar, recebo os benefícios de Erguer um Escudo).

por **Astirax** Dom 8 Ago 2021 - 10:25

Dalen questionava apos acordar onde estava o diario.

Variel

Draco levou com ele disse que devolveria assim que acordasse.
Ele voltou ao salão recompensa da Floresta

Variel remexia suas ferramentas, incerto se deveria guarda-las.

Variel

Termino o tratamento ou vai atrás dele?

Obrigado, elfo. Dalen Oggersmith.

Ele começa a se levantar com certa dificuldade, mas parece bem. Variel oferece apoio para levantar.

Variel

Variel, e....

Fica em silencio, vendo a importância desse livro para o velho.
Começa a guardar as ferramentas enquanto Dalen vai em direçao ao salao.

Variel

E agora Alden?

Apontava para o velho andando e para a Anã conversando, nao havia ouvido a conversa, mas sabia que ali era um ponto de escolha.

Alden

Pretendo interrogar os prisioneiros, para saber o que está acontecendo. Senhor Oggersmith está bem, não está? Então, acredito que a situação esteja controlada.

Ao que parecia, iremos ate o Recompensa tambem, onde os prisioneiros estavam.

AÇÕES:

por **John Lessard** Dom 8 Ago 2021 - 12:53

Drako andava em passos largos pela cidade, com Percival ao seu lado, quando um homem o chamou, dizendo que Luminita havia desaparecido e guerreiros deveriam ser apresentar no Vela Desgastada. O patrulheiro acabou bufando irritando, cerrando os punhos.

— Sumiu? Mas que... — respirou fundo — Quem deu essa ordem? Foi Cosmin?

Não vejo Cosmin desde a festa... eu acabei sento ferido — ele mostra com um sorriso amarelo, o torso enfaixado debaixo de sua camisa puída — e perdi muita coisa. Quem me chamou foi Trya e ela me pediu para encontrar outros caçadores.

O meio-orc o encarou com os olhos pequenos, quando não viu nenhum mancha de sangue visível, mas nada disse, não era problema seu se o que ele dizia era mentira. Seguiu por dentro então, passando no Recompensa da Floresta no caminho, mas o encontrando vazio, com exceção de uma pessoa que apagava o fogo dos assados e um caçador que fazia guarda. Descontente, rumou para o Vela Desgastada. Chegando ao local, viu alguns caçadores presentes, incluindo Cosmin. Drako se apressou até ele.

— Cosmin, finalmente! Isso não está dando certo.

Cosmin ia ao encontro de Drako e pesava sua mão sobre seu ombro.

Não está. Vamos decidir algumas coisas aqui e precisamos deliberar o que fazer daqui pra frente. No momento não temos um contingente grande o suficiente para fazer as coisas mais rapidamente. Trouxemos dois assassinos para cá para interrogatório, mas o assunto mais urgente é que Luminita Folhaverde não foi encontrada. Estamos com poucos números, queria contar com você e os outros quatro aventureiros que eu sei que são de fora. Eles podem te ajudar nessa busca, enquanto nós continuamos atrás dos assassinos e dela. Discrição é essencial... vamos avisar ao povo tudo o que aconteceu depois de controlar a situação.

O meio-orc balançava a cabeça.

— É bom, a taverna de Oggersmith foi queimada. Está todo mundo disperso, seja lá quem esteja fazendo, está usando o jogo de vocês, e está ganhando.

Fomos pegos desprevenidos. A última varredura dos patrulheiros determinou pessoas estranhas há pelo menos oito dias de distância de Tamran. Os visitantes que vieram do Lago Encarthan foram bem observados. Não sei como estes criminosos chegaram aqui, mas logo saberemos.

— Aqui, isto estava na taverna atrás do balcão — ele entrega a adaga para ele — Encontrei uma estranha festa na também, alguém interessada em trabalhos "mercenários".

Hum? — Ele pega a adaga e pela expressão, não parecia saber o que significava, mas guardou na cintura — Trabalhos "mercenários"? Sim, alguns aventureiros apareceram. A região virou subitamente um lugar bom para eles.

— É melhor ficar de olho... E quanto a isso aí, se alguém puder identificar a origem depois, talvez ajude.

Ele balançava a cabeça e logo era chamado por outro caçador para falar sobre algo. Drako finalmente relaxou um pouco, abaixando sobre um joelho e passando a mão na cabeça de Percival, esperando que Trya finalmente aparecesse e falasse algo.

por **Aldenor** Dom 8 Ago 2021 - 13:03

Alden observava Variel cuidar de Dalen quando a figura surgiu da penumbra da noite, esquivando-se da fumaça e dos camponeses felizes pela vitória sobre o incêndio. O bruxo observou impassível quando Grianna trocou algumas palavras com ela. Devlin, em seu ombro, cochichou em seu ouvido.

Devlin

E quanto a Luminita? Ela sumiu, devemos atestar indo ao Santuário?

Alden

Um problema de cada vez. Acredito que os caçadores possam estar fazendo algo sobre isso. Avisei a todos, o tal do Drako pode fazer algo a respeito com o que eu lhe disse.

Não havia entendido o porquê dele ter levado o livro de Dalen, sendo que ele acordaria logo em seguida após os tratamentos de Variel. Agora era capaz deles se desencontrarem.

Alden

Nina, eu sou Alden Magnan, um dos visitantes de Tamran. Você não parece ser local.

Desconfiava um pouco da mulher.

Oh, não sou da região - ela diz com menor importância.

Alden não queria se perder em pormenores, mas precisava entender mais para poder fazer um julgamento da situação.

Alden

Então, vou com você e Grianna. Os prisioneiros estão sendo vigiados em Recompensa da Floresta, não irão a lugar nenhum. Acredito que podemos começar com este que está acordado. Você vem, Variel?

O elfo apenas meneou a cabeça em concordância e eles partiram atrás de Nina até onde o bandido estaria amarrado para responder algumas questões.

por **Maelstrom** Ter 10 Ago 2021 - 16:52

21 de Sarenith, 4655

Após indagada por Grianna e Alden, Nina levou os dois e Variel pela rua de terra batida, cercada por casebres de madeira e telhas de sapê. Dell, o jovem, começou a acompanhá-los.

Posso ir junto com vocês?

E Bellis, o halfling, logo apareceu.

Senhora Grianna, tome cuidado viu?

Disse ressabiado.

Então, indo para o sul de Tamran, a uma quadra das docas, os aventureiros seguiram Nina. Conforme avançavam a escuridão da noite crescia a medida em que as lanternas furta-fogo se mostravam apagadas. Ela andava à frente dos três e parou com um gesto, apontando para um quintal entre duas casas de madeira, erguidas sobre tablados.

Então, ao entrar neste quintal, os três viram um homem sentado no chão de grama baixo, com a escuridão ocultando os detalhes de Alden. Grianna e Variel, entretanto, conseguiam ver o homem com detalhes distintos. Estava sangrando no peito por uma perfuração em suas roupas esverdeadas e um colete marrom. Tinha um capuz que escondia parcialmente o rosto. Estava amarrado nas pernas e nos braços atrás das costas.

Hora de acordar.

Com um leve chute em suas botas, o homem abriu os olhos e ofegou com dificuldade.

Nnng...

Grunhiu. Seus olhos se acostumaram à penumbra e ele encarou os aventureiros.

***

Enquanto Drako aguardava por um pronunciamento geral, um tempo relativo passou. Os caçadores reunidos eram apenas doze naquele momento. A preocupação pesava o ar com o ataque, as supostas mortes de Irgal e o sumiço de Luminita. Percival estava em alerta o tempo todo e se virou para a direção de Trya quando começou a falar um tempo depois.

Irgal Nirmath está morto. Assassinado pelo que os bandidos capturados revelaram ser um sujeito sinistro de olhos penetrantes que atende pelo nome de Estanislav. Luminita Folhaverde, como vocês devem ter ouvido rumores, está sumida e é neste momento nossa prioridade. Um mensageiro foi enviado para o posto dos Machados e devemos ter mais ajuda ao amanhecer.

Cosmin surgiu ao seu lado e se dirigiu ao meio-orc, atraindo olhares de todos os outros caçadores para ele e seu lobo.

Reúna os aventureiros para ajudar nesta busca. Estamos em apenas doze preparados e nos dividiremos em quadrantes. Você e os aventureiros vão para a região central, próxima do Santuário Druídico.

Ele seguiu dividindo em três grupos de quatro caçadores para ir a outras direções e localidades. Ele e Trya seguiriam para o Mercado de Tamran.

Perseverança! o povo precisa de vocês.

Anunciou a mulher com dureza e os bandos se separaram.

Notas do Mestre:
Próxima Atualização: Modo Exploração - 13/08, sexta-feira.
Perguntas feitas aos PdMs devem ser feitas no telegram para dar a resposta no post de vocês.

Status dos Aventureiros

Alden (Humano, Bruxo 1, ON):
Drako (Meio-orc, Patrulheiro 1, N):
Grianna (Anã, Guerreira 1, ON):
Variel (Elfo, Clérigo 1, ON):

por **Astirax** Qui 12 Ago 2021 - 11:21

Conforme Nina os conduzia, Variel pensou em que abordagem usar para o interrogatorio, talvez ser o segundo?

Mas nao conhecia ainda realmente nenhum deles para sincronizar tais atos, iria agir por conta.

Chamou a atençao do prisioneiro.

Variel

Sua situaçao nao e boa, me ajude a te ajudar. Tivemos incendio criminoso, feridos e uma populaçao assustada, mas quando eles colocarem a cabeça no lugar vao querer alguem para punir, dar o troco, se vingar.
Se colaborar conosco voce ganha uma cela enquanto a furia do povo se direciona a um outro nome e local.
O que acha desse acordo?

Foram as palavras certas? Seria o Bastante?

Quem é você para me garantir isso, elfo?

Fica em silencio, pensativo.
Realmente nao era ninguem naquela cidade, e havia algo de bom e algo ruim naquilo. Nao tinha influencia, porem nao tinha responsabilidades.

Variel

Uma voz, uma pessoa e um viajante.
Se nao quiser o acordo vou embora.

Variel da um passo para tras. Precisava que o outro acreditasse que aquele acordo, apesar de fraco, era a melhor aposta dele.

Precisa mais do que me prometer para garantir que eu sairei vivo dessa, elfo. Não parece saber o ódio que há desses rebeldes contra o povo de Molthune.

Um pouco de informaçao, e realmente nao sei da historia de guerra entre esses dois povos. Vamos ser sinceros, dar uma esperança.

Variel

Aquele que promete o que nao pode cumprir sao os piores.
De algo grande ao povo, diga que estava so cumprindo ordens se for o caso, faça seu alvo ser pequeno em comparaçao. Silencio nada te ajuda.

Outro passo para tras.

Ele se mantém em silêncio com uma cara de dor contida em sua face.

Ruim, muito ruim. Pode ser o ferimento, pode ser a culpa, nenhum bom para ele, que pelo visto prefere arriscar a vida pelo julgamento do povo. Talvez lembra-lo disso?
Nao, seria intimaçao, jogaria toda a estrutura diplomata que comecei antes.

Variel enmquanto pensava nisso virou de costas, uma sugestao que encerraria a conversa, e conjura o truque magico Mensagem para Nina.

Variel

Alguma sugestao?

Para faze-lo falar o que precisamos, e claro.
A mulher demora um instante para entender o que estava acontecendo. Bom, significava que era uma aventureira mais experiente.

Eu também não sou daqui. Acho que dá pra forçar alguma coisa, ou levá-lo para os caçadores, ou sei lá. Mas não gosto de tortura...

Tortura e contra os Editos, nao e disciplinado, deteriora o corpo e mente do alvo, nao poderia usar e ser um Clerigo de Irori.

Conjurou novamente mensagem para responde-la.

Variel

Nao gosto tambem de tortura.

Vira-se agora para todos e diz abertamente.

Variel

Vamos ao Recompensa entao deixar o povo decidir?

Havia dado uma escolha ao bandido, e mesmo assim ele prefere o publico, que seja feita a vossa vontade.

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