T20 Coração de Rubi - Aventura 1: Forja de Heróis (Fechada)

Max ouviu Garcia chamar atenção de um objeto preso no chão, mas estava entediado demais para ficar procurando quinquilharias que provavelmente não seria nada demais. Ele bufou e seguiu à frente pelo corredor encimado por um teto semicircular.

Ele observou que o local era realmente usado por trabalhadores da cidade e abandonado.

Max

Queria saber por que abandonaram este buraco.

Disse passando a mão despretensiosamente nas teias no teto e na parede. Ele viu algumas arandelas de ferro com tochas e lembrou que tinha ele próprio as suas. Pegou uma delas, não confiando que aquele grupo iria seguir sua estratégia de combate eficiente: "sigam o Max".

O fogo bruxuleante de sua tocha somou-se à luminosidade do lampião de Ava enquanto seguiam pelo corredor até uma nova câmara. Era uma sala retangular com passagens a leste e outra a oeste, mas esta bloqueada por entulhos. Max levou a tocha até aqueles entulhos, andando despreocupado.

A primeira coisa que Max notou foi que a passagem não foi totalmente bloqueada. Uma fenda com aproximadamente vinte centímetros passa por baixo das pedras, a primeira uma grande pedra quadrada, por onde segue a trilha de gosma.

Max

Achei a trilha. Mas o buraco deve passar só Akura e ainda assim, meio apertada. Hahahaha

Disse rindo. Seus olhos estreitaram para ver mais algo. Ele viu que o trecho se estendia para o outro lado da passagem.  

Max

Dá pra abrir a passagem aqui, mas é um trabalho braçal de horas, ou alguns minutos para mim. E no caso, não estou interessado.

Ele se voltou para os restos de mobília e utensílios destruídos pelas gosmas com desinteresse. Perambulou chutando uma madeira ali e acolá, sem se preocupar com o barulho.

Se aproximou dos potes de barro do lado oposto da entrada, afastou a poeira e o limo e abriu um deles. Não tinha nada de útil, mas acabou encontrando moedas de ouro e prata, além de um anel de prata com uma gema esverdeada lapidada na forma quadrada. Max arregalou os olhos vendo as raras peças de ouro. Pegou tudo e jogou na mochila.

Max

Achei ouro e um anel. Depois a gente divide.

Não lembrava como sua organização lidava com espólios e talvez a Guilda dos Mineradores quisessem ter parte nisso. Então, Max pensou em falar com os demais depois, em segredo.

O anel, ele pôs no dedo. Nenhum efeito. A não ser o efeito de seus bolsos cheios. Max sorriu.

Ação de Max
Adquire um anel de prata com gema verde.
Adquire 15 TO, 5 T$.

O grupo avançava até a próxima sala sem nada de especial, Max havia achado algo e Akura sentido certo tédio fecha os olhos e tenta sentir se há um fluxo mágico na sala, quando abre os olhos podia ver auras douradas nos objetos de seus aliados.

Ava, o frasco e a espada possuem uma aura tênue, obviamente são mágicas.

Garcia, essa esfera tem uma aura moderada por outro lado.

A feiticeira falava quase em um transe, então ela sente uma aura tênue em suas costas.

Posso tentar identificar os itens, mas leva um tempo e senti outra aura vinda pela passagem ao sul.

Também posso usar a passagem estreita como Max mencionou e sou furtiva o bastante nesse caso.

Akura fala aguardando os dias decidirem.

Teste de Detectar Magia, 24 e sucesso.

O grupo pareceu não se importam muito com a corrente, Garcia então a deixou de lado e seguiu com os demais, chegaram a uma nova camara, mas que estava com o caminho bloqueado por destroços, o que aAkura falou da esfera despertou sua curiosidade:

Obrigado Akura, com saber que é mágico, pode vir a ser útil na aventura.

Agora havia a questão de para onde seguir, um dos caminhos disponíveis apenas Akura conseguia ir, Garcia achava perigoso ela ir sozinha:

Acho arriscado você ir sozinha, não sabemos se apenas as gosmas usam esse lugar como covil.

Ele olhou para a passagem bloqueada e disse:

Em um esforço em conjunto acredito que podemos tirar os escombros rapidamente.

Garcia olhava para os demais para saber o que achariam de sua ideia.

 

Coração de Rubi  
Aventura 1: Forja de Heróis    
Parte 1: Vida de Aventureiro

Depois de explorarem rapidamente a última sala, os aventureiros decidem ignorar a passagem bloqueada e então continuar seguindo pelo outro caminho, avançando na ordem de marcha que haviam estipulado até então, com os guerreiros adiante, prontos para enfrentarem qualquer surpresa. Infelizmente, alguns passos depois, eles descobrem que também não há mais como avançar por aquele caminho.

A nova passagem leva à uma sala pequena, com cerca de seis metros de largura por oito de comprimento, que aparentemente era usada como um tipo depósito, a julgar pelos restos das coisas que podem ser vistas jogadas pelo chão, o que restou da exploração ávida das criaturas.

Restos de estantes de madeira, caixas e barris de mantimentos, estão espalhados pelo lugar, queimados e cobertos de limo e gosma, juntamente com diversos itens comuns, como potes, panelas e algumas ferramentas de uso diário, estes arruinados pela ferrugem. O que chama a atenção de todos, no entanto, é a armadura caída no fundo da sala, coberta de sujeira.

A pessoa, quem quer que fosse, usava uma meia-armadura do tipo usada por combatentes leves, com um peitoral de aço com ombreiras, braçadeiras também de aço, mas qualquer outra parte de sua armadura e vestimentas foram completamente destruídas pela secreção ácida das criaturas, que não parecem se importar com a idade do material que consomem.

Uma espada longa está caída perto do corpo, também arruinada pelo tempo.

Notas

• Próxima atualização: 1º de Abril.
  

Personagens da Aventura  

Ava • Defesa 17 PV 31/31 PM 7/9 Condição +2 Percepção (Elmo).
Akura • Defesa 13 PV 14/14 PM 13/17 Condição Nenhuma Itens: 17 virotes.
Garcia • Defesa 15 PV 17/17 PM 7/12 Condição Nenhuma Itens: 19 virotes.  
Max • Defesa 16 PV 25/31 PM 4/6 Condição Nenhuma.

AVA

A SOLDADO EM PENITÊNCIA

A

va caminhava atenta aos seus arredores preparando-se para se defender de qualquer gosma ou outra criatura que pudesse surgir,, principalmente nos teto, afinal não queria que nada caísse de surpresa sobre sua cabeça, mesmo que o elmo pudesse ajudar, o antigo dono do objeto não teve essa sorte.

Chegaram no que aprecia ser a ultima câmara daquela direção. Era menos, mas parecia cheia de segredos a ser desvendado. Aparamentem aqueles corredores tinham sido explorados por anos e muitos sucumbiram de alguma forma. Ava olhou para o corpo caído ali próximo, aproximou-se e verificou os arredores, haviam alguns objetos interessantes, menos a espada que parecia destruída pelo tempo.

Ava puxou a armadura para o lado fazendo os restos mortais do dono deslizar pelas aberturas, Ava fez uma careta e olhou para a gema avermelhada que surgira em meio a sujeira.

"Rubi?"

Pegou a gema e alguns anéis que estavam ao lado da espada, pegou a algibeira e abriu, percebendo que haviam poções dentro. Ela não entendia nada de poções então deixaria para Akura ou Garcia descobrirem o que eram, a única coisa que Ava tinha certeza era que as marcações das poções eram em enânico.

A paladina então juntou tudo o que encontrou e juntou no meio do salão. Desamarrou seu lampião e o colocou do lado, deixou sua mochila escorregar pela lateral do seu corpo e a apoiou.

- Vamos fazer um breve descanso e ver o que achamos.

Ava separa as coisas por tipo, coloca os aneis juntos, as poções( incluindo o óleo), colocou a espada curta e a armadura lado a lado as moedas e por fim o candelabro de prata.

- Akura pode identificar se alguns desses objetos são mágicos? Esta espada provavelmente deve ser, ela me fez enxergar melhor na escuridão quando toquei em seu cabo. Pela cor do metal, deve ser adamante, podemos conseguir uma boa quantia se vendermos isso para a guilda.

Ava olha para Max pois sabia que ele tinha pego algumas moedas, mas também o anel que Garcia tinha encontrado. Lembrando da situação Ava remove o elmo e o coloca ao lado da espada curta.

- Alguém tem comida? É bom recobrar a energia caso encontremos alguma coisa no caminho de volta.

OFF:

▲

[/quote]

Uma nova sala e nada mais a ser visto, a ameaça pelo visto tinha vindo da parte desmoronada.

Akura volta a se concentrar nas eventuais energias místicas na área a pedido de Ava.

Sim, como eu disse antes a espada é mágicas, seus efeitos por outro lado exigiria mais estudo para saber as extensões de suas habilidades.

Do resto só as poções achadas agora são mágicas, além das anteriores e a esfera.

A esfera eu acho que deveríamos pesquisar antes de pensar em vender, itens mágicos com uma aura desse tamanho podem ser bem mais vantajosos que se imagina.

A feiticeira relata e vendo que aparentemente não havia mais nada se espreguiça casualmente.

Acho que não há muito a ser feito, talvez tenha alguma coisa que explique de onde essas criaturas vieram nos arquivos da cidade.

Akura fala enquanto flutuava sem preocupação a poucos centímetros do chão.

Teste de Detectar Magia, 15 e sucesso.

Max viu que a próxima sala era pequena e não dava em nada. O trajeto havia acabado. Sabiam, entretanto, que a outra passagem bloqueada dava para um lugar desconhecido e era provável que houvesse mais gosmas verdes à espera.

Max

Talvez os bichos venham até nós se fizermos barulho...

Disse sozinho despretensiosamente, enquanto empurrava uma estante no chão, causando enorme barulho.

Então, sorriu suspirando se reunindo com Ava e os demais, que juntavam os itens até o momento encontrados. Max jogou sobre as pilhas de coisas as 15 incomuns moedas de ouro e o anel com gema verde.

Max

Bastante coisa pra vender. Mas itens mágicos não devem ser vendidos, a não ser que vocês confiem no comprador... tá maluco, essas coisas são muito perigosas pra dar na mão de qualquer comerciante ganancioso. A espada curta, se é mágica a esse ponto é um verdadeiro tesouro...

Disse despreocupadamente, enquanto recolhia as moedas e depois o anel, após a contagem das coisas.

Max

Na volta a gente pega aquela esfera mágica, então. Vamos dar um jeito de abrir passagem na sala anterior. Não quero sair daqui sem certeza que eliminamos todos os monstros.

Max estava de pé, andando pra lá e pra cá e nem pensou em sentar pra comer como Ava sugeriu.

Max

Como depois que matar tudo que está aqui.

Sentenciou socando um punho na outra mão espalmada.

O grupo discutia qual seria a próxima ação para seguir, ainda havia as questões dos itens mágicos ali, o quão valiosos seriam eles:

Tudo bem Akura, quando voltarmos damos uma boa olhada nele, gostaria de saber mais dessa esfera. Só me pergunto o que tantos itens fazem jogado aqui.

Vendo tudo o que havia sido encontrado, o rubi chamou sua atenção, era pequeno, quase imperceptível, mas o lembrou de uma historia antiga:

Não seria engraçado no meio de tantos itens mágicos encontrássemos um dos mais poderosos que existe? Esse rubi me lembrou da historia dos Rubis da Virtude, o poder de um dos 20 deuses em algo tão pequeno e simples.

Ava havia falado de comida, mas ele balançou a cabeça negativamente respondendo:

Comida e algo que não preciso mais dada a situação atual, mas sinto falta de sentir uma sopa quente enchendo minha barriga.

Max queria ir pela passagem, mas Garcia não se lembrava de marcas como viram anteriormente, talvez nada passesse por ali:

Será que existem mais gosmas? O bloqueio não precia ter aquela aparencia de coisa queimada que as gosma deixaram na entrada que vimos.

Max

Rubis da virtude... hum... essa história todo mundo conhece lá em Petrynia. Não duvidaria nada de achar uma aqui, já que encontramos tantos tesouros largados às traças...

Ele reparou em um rastro de gosma na parede.

Max

... ou melhor, às gosmas.

Analisando melhor a estrutura de pedra, Max ficou irritado. Garcia havia dito que era possível remover as pedras com pouco tempo, mas o guerreiro não via como. Entretanto, jamais daria o braço a torcer.

Max

Até dá para desmontar essa barreira, quebrando umas pedras, mas acho que já deu por hoje. Ou talvez a gente encontre outra passagem. Vamos voltar vasculhando mais. Acendam mais tochas, vamos, vamos.

Ele disse pegando um pedregulho, feito de restos de reboco e esmigalhou com sua poderosa mão. Então, com a outra mão iluminando o caminho, decidiu retornar para ver se achavam outra passagem. Desconfiado, ele torcia para que existissem outras gosmas para sua espada trabalhar.

 

Coração de Rubi  
Aventura 1: Forja de Heróis    
Parte 1: Vida de Aventureiro

Depois de vasculharem a última sala da ruína, o grupo deu o trabalho por encerrado.

As gosmas haviam passado por baixo dos escombros que bloqueavam o túnel desmoronado, graças aos seus corpos disformes e escorregadios, mas era impossível segui-las, pelo menos imediatamente, então não restou alternativa ao grupo a não ser voltar para recuperar as forças e pensar em outra estratégia.

Ava recolheu rapidamente os objetos que o grupo encontrara durante a exploração, e então assumiu a frente do grupo na caminhada de volta. Max, quem ficara mais insatisfeito, de todos, por não ter podido ir atrás das criaturas, ficou na retaguarda para proteger o grupo de qualquer surpresa, e fora o último a olhar para o túnel desmoronado, uma fenda negra na parede iluminada pelo braseiro, que ficara acesso, lançando uma luz esmorecida sobre o salão arruinado.

Apesar das esperanças do guerreiro, o grupo não encontrou outras criaturas enquanto retornavam, primeiro pelo corredor abandonado, e então pelas cavernas, até chegarem finalmente na grande passagem subterrânea que conectava as estufas com o subterrâneo de Yuvallin.

A névoa ácida que pairava sobre o túnel diminuíra um pouco, mas a sensação irritante que todos sentiam ao respirar (com exceção de Garcia), só diminuiu quando o grupo alcançou o fim da passagem e sentiu a brisa fresca e úmida que vinha da fazenda de morangos.

O brilho do sol, que nesse momento passa exatamente sobre a abertura que fica no topo do teto do descomunal salão subterrâneo, cega a todos por um momento, depois de tanto tempo andando pela escuridão do subterrâneo.

- Ah, finalmente voltaram - diz Gaston, surgindo da penumbra ofuscante para recebê-los na entrada do túnel, cuja porta de madeira que ficava na base destruída havia sido removida.

- Já estava indo atrás de vocês, mas acho que não precisavam de ajuda - continuou o aventureiro, olhando-os com satisfação, embora a sombra da preocupação ainda estivesse em seu rosto. - Bom trabalho, muito bom trabalho... Mas vocês estão péssimos, heim? Estão feridos? Venham, venha aqui. Saiam da entrada desse túnel fedorento e respirem um pouco. Aqui, lavem os rostos...

Cecília, a chefe da vila, e sua filha Lillia, que estavam junto com o grupo de aldeões que os aguardava na saída do túnel, junto com meia dúzia de guardas da cidade, se aproximam do grupo com outras duas mulheres, trazendo bacias de água para vocês se refrescarem, além de água para beber.

- Que bom que voltaram - diz Cecilia, assim que se aproxima. - Estávamos com medo que alguma coisa tivesse acontecido...

- Eu disse que não precisava se preocupar - diz Gaston, sentando no muro de pedra que os aldeões estavam construindo para bloquear a passagem. - São aventureiros profissionais cumprindo uma missão.

- Mas não éramos nós que estávamos mais preocupados... - Lillia comenta, sorrindo.

- Sou o responsável pela missão, no fim das contas - o aventureiro responde, fingindo que não era com ele. - Se algo tivesse acontecido, Duncan arrancaria meu couro, mas eu sabia que vocês não teriam problemas, embora parece que os limos tenham dado um pouco de trabalho... O que aconteceu?

Notas

• Garcia voltou a assumir temporariamente seu disfarce humano.
  
• Os itens estão todos com Ava, a menos que alguém queira pegar algo específico antes de deixarem a masmorra.
  
  
• Próxima atualização: 5 de Abril.
  

Personagens da Aventura  

Ava • Defesa 17 PV 31/31 PM 7/9 Condição +2 Percepção (Elmo).
Akura • Defesa 13 PV 14/14 PM 13/17 Condição Nenhuma Itens: 17 virotes.
Garcia • Defesa 15 PV 17/17 PM 7/12 Condição Nenhuma Itens: 19 virotes.  
Max • Defesa 16 PV 25/31 PM 4/6 Condição Nenhuma.

Max foi o último a sair do subterrâneo e a enfrentar os raios solares agressivos. Apenas franzindo a testa e comprimindo os olhos foi o suficiente. Então, ele foi percebendo aos poucos todos que estavam ali. Max mordiscava os lábios, ansioso, enquanto esfregava as mãos.

Max

O que deu pra fazer foi feito. As gosmas são ameaças menores que pulgas, que podem sim ser uma ameaça séria. Destruí pelo menos cinco delas com socos e pisões. Uma delas era enorme, esmaguei com minha espada. Os outros lutaram bem também.

Deu de ombros, relatando para Gaston, sem se importar com sua preocupação ou tentativa de escondê-la. Depois, virou-se para as mulheres que carregavam bacias de água e com um pano úmido, limpou o pescoço e o rosto.

Max

Eram gosmas verdes que queimavam ao toque. Por um erro de falta de entrosamento do grupo, acabei me machucando um pouco. Nada que um dia de descanso e uma boa refeição não resolvam. Fora isso... não achei mais nada de relevante.

Enquanto dizia de maneira descontraída, olhou para seus companheiros sobre o ombro com uma mudança na expressão. Não queria que eles revelassem logo de cara os tesouros incomensuráveis que encontraram.

Então, Max pegou um pouco da água e encheu seu odre para beber calmamente, enquanto ajeitava sua capa laranja com o símbolo da cobra de oito patas que eles chamavam de dragão.

Max

Vamos, Gaston, onde está Brenda? Ela ficou de me apresentar a cidade.

Comentou sorridente. Na verdade, queria ver Cassira, mas como era uma aventureira, a deixaria para mais tarde. Havia Ava também, uma mulher muito bela, mas que tinha cara de esconder muitos segredos. Haveria tempo para conhecer ambas.

Por enquanto, Brenda era a primeira de suas pequenas ambições.

Não havia mais nada a ser feito, por enquanto então o grupo voltava.

Eu acho que ainda devíamos investigar melhor esses limos, mas quero estudar mais um pouco o que descobrimos.

Nada disse sobre os artefatos achados.

Acho que devíamos passar alguns dias aqui e ver se as criaturas não voltam a agir nesse meio tempo.

Akura fala enquanto após Max dar seu relatório.

 

Coração de Rubi  
Aventura 1: Forja de Heróis    
Parte 2: Trabalho Duro

Falta ainda uma hora para o fim do dia, mas a neve da noite já caí forte sobre Yuvallin, nesse momento, acompanhada pelos ventos gelados que vinham das Montanhas Uivantes. No coração da Cidade-Forja, a neve se transformava imediatamente em um vapor morno que envolvia as ruas em um nevoeiro misterioso, cheirando a ferro, aço e ouro, porém, na periferia, as pessoas corriam para suas casas, ou para as tavernas, para se protegerem do frio e da fuligem úmida que cobria o mundo de cinza.

Da janela da sala onde estão, no segundo piso do forte da companhia, vocês podem ver ver as luzes dos infindáveis casebres da cidade que é o Estábulo começando a piscarem na penumbra nevoenta do crepúsculo, que aos poucos vai se mesclando com a escuridão da noite. Uma pequena lareira aquece o ambiente reservado, iluminado por dois lampiões que exalavam um perfume estranho de terras exóticas, mas que se misturava agradavelmente ao cheiro das toras de pinheiro que ardem nas chamas.

Uma travessa de comida, com pão, queijo, frutas secas e fatias de carne, além de um garrafão de vinho e um jarro de cerveja, ocupa a mesa no centro da sala, junto com os espólios que o grupo encontrou durante sua primeira missão, os quais foram temporariamente esquecidos durante a comemoração tradicional da qual vocês participaram no salão comunal, devido ao assunto que dominava todas as conversas, a dissolução das companhias de aventureiros.

Enquanto voltavam para a sede da companhia, Gaston lhes contou sobre o boato que começou a circular na cidade, o de que a Guilda dos Mineradores estar planejando acabar com as quatro companhias de aventureiros para formar uma única ordem, um plano antigo, segundo o aventureiro, mas que agora finalmente estava a ponto de ser posto em prática. A unificação tinha muitos benefícios, certamente, principalmente para a Guilda dos Mineradores, que poderia controlar as operações mais diretamente, mas acabaria com o verdadeiro significado das companhias, segundo o espadachim, que apesar do tom descontraído, não conseguiu esconder a preocupação.

O assunto dividiu as conversas no salão comunal. Havia aqueles que concordavam com a unificação, mas os mais românticos viam aquilo como uma violação do que significava ser um aventureiro, principalmente porque a sede da futura companhia seria no Distrito da Forja, distante do Estábulo.

Fosse o que fosse, aquilo era um assunto para os líderes decidirem. Aos aventureiros restava seguir as missões que lhes eram impostas, e para surpresa do grupo, não havia muito tempo para comemorar de pois de sua primeira tarefa, pois tinha outro trabalho.

Depois da comemoração no salão comunal, Gaston pediu para que vocês se reunissem na sala onde estão, assim que estivem prontos, para conversarem sobre a próxima missão, um trabalho urgente fora da cidade, em uma das minas da região, ao que parecia. Todos vocês, Ava, Max, Garcia e Akura, estão na sala, aguardando Gaston, que ainda não chegou.
 

Notas

• Assim que voltaram à sede da companhia, todos passaram na enfermaria, mas apenas Max recebeu cuidados maiores por causa dos ferimentos que sofrera. Roseanne, a clériga responsável pela enfermaria, aplicou nele seu bálsamo curativo, recuperando 4 PVs.
  
• O quadro de Stats considera que Ava usará o elmo, mas na verdade isso ainda não foi definido.
  
  
• Próxima atualização: 15 de Abril.
  

Tesouro

• 29 moedas de Ouro
  
• 29 moedas de Prata
  
• Anel de prata com rubi
  
• Anel de ouro
  
• Anel de prata com esmeralda
  
• Bola de Cristal
  
• Castiçal de prata
  
• Elmo do Vigilante (+2 em Percepção)
  
• Espada Curta de Adamante (com efeito que concede Visão na Penumbra)
  
• Poção (rótulo em anão).
  
• 2 Granadas (rótulo em anão)
  
• Vidrinho de óleo (sem rótulo).
  
• Esfera de cristal vermelho-sangue.
  

Personagens da Aventura  

Ava • Defesa 17 PV 31/31 PM 7/9 Condição +2 Percepção (Elmo).
Akura • Defesa 13 PV 14/14 PM 13/17 Condição Nenhuma Itens: 17 virotes.
Garcia • Defesa 15 PV 17/17 PM 7/12 Condição Nenhuma Itens: 19 virotes.  
Max • Defesa 16 PV 29/31 PM 4/6 Condição Nenhuma.

A volta levou um tempo e Ajuda usou esse tempo para verificar a esfera e espada.

Nesse tempo acabou vendo que a espada era bem mais que aparentava.

É uma espada de adamante e ela permite ver na penumbra.

Mas essa característica de encantamento não veio da forja, mas de seu uso. Acho que já li sobre isso, mas não tenho certeza.

A habilidade surge ao ser empunhada ou usada na bainha, sendo necessário um contato maior com o usuário.

Ela parece ter alguma forma de ressonância mágica, mas não sei mais que não é com Ava e nem comigo.

Akura explica o funcionamento da arma, mas quando tenta determinar a esfera ela não tem ideia.

Parece ser uma bola de cristal, não consigo determinar mais que isso e não sou adepta das artes da adivinhação para ligar ela.

Akura fala sem mais nenhuma pista.

Ao chegar a Sílfide segue para a base e aguarda com os demais para o relatório da missão.

Teste de Identificar Item Mágico 23, sucesso na espada, e 11, falha na bola de cristal.

Max olhava a todo momento para os lados, sobre o ombro, enquanto Akura falava sobre os espólios. Não queria que olhos de fora se intrometessem nos assuntos. Ainda mais agora que a Guilda dos Mineradores planejava acabar com as companhias e unificá-las.

Max

Com certeza vão querer confiscar essas preciosidades. Não me importo da própria Ava ficar com o elmo e a espada. Mas os outros objetos podem ser facilmente divididos.

Dizia limpando a neve de seus ombros e de sua capa. Então, ele começou a mexer nas moedas, enquanto Akura ainda sobrevoava os itens. Separou por cinco como faria normalmente. Porém, alguém ficaria com uma moeda de prata e de ouro a menos.

Max

Juu pode ficar com duas moedas a menos. É o mais atrasado.

Disse rindo, pegando suas moedas para si. Ele pegou os três anéis e colocou em seus dedos.

Max

Fico com os anéis. Como Ava fica com o elmo e a espada, a bola de cristal pode ficar com Akura, já que é uma feiticeira, o castiçal de prata com o mascarado e Garcia com sua bolinha de cristal vermelha.

Disse sorrindo. Sobraram as poções e o vidrinho de óleo.

Max

Não me interesso por esses objetos, façam o que quiser com eles.

Ele deu de ombros e se sentou na mesa com os braços cruzados e a mochila cheia. Já imaginava procurar uma casa para morar durante sua folga. Porém, deviam agora aguardar Gaston para uma nova missão.

Max

Tsc, nem deu tempo para ver Brenda. Saco.

Resmungou em um tom lamentoso.

Ação de Max
Dividir o tesouro:
6 moedas de ouro e prata para cada um dos quatro aventureiros, 5 moedas de ouro e prata para Juu San.

Os três anéis para Max.

Bola de Cristal para Akura.

Esfera de cristal vermelho-sangue para Garcia.

Elmo do vigilante (+2 em Percepção), espada curta de adamante (com efeito que concede Visão na Penumbra) para Ava.

Castiçal de prata para Juu San.

SOBRARAM:
Poção (rótulo em anão), 2 granadas (rótulo em anão), vidrinho de óleo (sem rótulo).

Garcia estava feliz de voltar a sede da guilda, ainda que mantivesse escondida sua verdadeira natureza, sentia-se bem ali, Max havia feito a divisão dos itens, ele ficou feliz em manter sua esfera, que segundo Akura era uma esfera de adivinhação, ele também não entendia como ela funcionava, mas aprenderia:

Obrigado Akura, também não sei como funciona, mas vou aprender, pode vir a ser útil.

Garcia pensava em já conversar com Gaston ali, revelar sobre sua verdadeira forma, mas não sabia como ele poderia reagir, ainda mais com aquela situação da unificação das guildas, talvez não estivesse com o melhor dos humores, mas seria bom deixar aquilo às claras o quanto antes.

 

Coração de Rubi    
Aventura 1: Forja de Heróis    
Parte 2: Trabalho Duro  

Ava terminara de separar a poção e as granadas, e agora examinava o pequeno vidro com o óleo, quando alguém bate a porta da sala privada, sobressaltando Max, que ainda temia que alguém visse o que o grupo encontrara na ruína subterrânea.

Felizmente, não é outro aventureiro intrometido, como ocorrera pouco antes, mas sim Helena, a outra supervisoras do grupo, além de Gaston.

- Que bom que já estão todos aqui - diz a aventureira, depois de cumprimentar rapidamente todos vocês, enquanto se dirige para a mesa.

Juu San entra na sala logo depois de Helena, fechando a porta assim que passou, e então segue para a mesa, sentando ao lado da aventureira, depois de cumprimentá-los com um aceno envergonhado e um "oi" quase inaudível por trás da máscara de porcelana, rachada, que usa.

- Como vocês estão? - Helena diz, assim que senta. - Soube que tiveram problemas enfrentando aqueles limos malditos, mas parece que mesmo assim conseguiram cumprir a tarefa com sucesso, não foi? Foi um bom trabalho. Realmente, um bom trabalho... Sim, algumas daquelas coisas parecem ter se embrenhado no subterrâneo, e não há como saber o que pode acontecer e para onde elas podem ir, mas o pior foi contido, podem ter certeza. Acabar com a mamãe-limo pôs fim ao perigo, pelo menos até uma daquelas coisas se tornar a nova mãe, o que deve demorar...

- Infelizmente, não há tempo para descansar, pois o trabalho não para - ela continua, depois de um momento. - Mal vocês terminaram uma missão e já devem se preparar para partir amanhã, bem cedo, para um trabalho fora da cidade... Mas, enfim, é o nosso trabalho, não é mesmo...?

Ela sorri, de modo cansado, notando as moedas que Max deixara sobre a mesa para Juu San.

- Acharam essas moedas naquela masmorra? - ela pergunta, observando uma das moedas manchadas. - Não é muito, mas já é alguma... O que me lembra de um dos meus deveres, ora essa, já ia esquecendo!

Ela pega uma bolsinha de couro da algibeira, e então começa a contar algumas moedas de ouro e prata, dividindo-as entre o grupo.

- Uma, duas de ouro... mais dez de prata... totalizando trinta para cada um, certo? Todos receberam? Não é muito, mas já deixa o bolso mais pesado, não é?

Ela sorri.

- Então, vamos nos encontrar de novo amanhã cedo, no mesmo horário de hoje, mas se quiserem perguntar alguma coisas?  

Notas  

• Todos recebem 30 T$ como pagamento pelo trabalho, pagos com 2 moedas de ouro e 1 de prata.
  
  
• Próxima atualização: 19 de Abril.
  

Personagens da Aventura    

Ava • Defesa 17 PV 31/31 PM 7/9 Condição +2 Percepção (Elmo).  
Akura • Defesa 13 PV 14/14 PM 13/17 Condição Nenhuma Itens: 17 virotes.  
Garcia • Defesa 15 PV 17/17 PM 7/12 Condição Nenhuma Itens: 19 virotes.    
Max • Defesa 16 PV 29/31 PM 4/6 Condição Nenhuma.  

Max analisava o pequeno frasco entregue por Ava, sugerido que ficasse com ele. Supostamente lhe daria alguma agilidade maior em combate. Se lhe desse rapidez mágica para brandir mais rapidamente seus braços, ficaria contente. Mas ao mesmo tempo, se sentia estranho ao saber que magia circulava por seu corpo. Magia e magos eram perigosos, sempre soube disso. Em silêncio, guardou a poção dentro da mochila, em uma costura que permitisse alocar o frasco sem o risco de se quebrar ao choque com outros objetos.

Max

Talvez não confisquem, mas não tenho motivos pra confiar de graça.

Respondeu à guerreira, dando de ombros e encerrando suas desconfianças. Se viessem tomar algo dele, Max iria recusar e aceitar as consequências disso.

***

Helena aproximou-se e Max se virou para ela de supetão, como se estivesse escondendo algo. Porém, simplesmente não estava. Assim que ela se sentou à mesa, Max a acompanhou puxando a cadeira ruidosamente, largando sua mochila no chão e a montante ajustada em suas costas para não destruir o encosto da cadeira.

Max

Mamãe-limo? Que nome...

Ele repetiu ao ouvir, com um sorriso bobo no rosto. Então, aquelas criaturas tinham famílias? Ficou pensando nesse absurdo por um tempo, enquanto Helena falava.

Max

As moedas são do Juu. As outras nós guardamos para nós mesmos já.

Ele respondeu rapidamente, enquanto Helena pegava uma bolsinha de sua algibeira. Era a recompensa por eliminarem os tais limos. Max observou as moedas de ouro e ergueu a sobrancelha.

Max

As minas de Yuvalin devem ser muito fartas mesmo, nunca vi tanto ouro na minha vida. E só estou aqui há dois dias.

Sorriu pegando sua parte e guardando solto na mochila. Então, virou-se para Helena após ela se indicar para responder perguntas:

Max

Queria saber se já tem algum detalhe sobre a próxima tarefa.

Helena

É um trabalho para a seção de cartografia da Guilda dos Mineradores. Estão precisando de um grupo para lidar com alguns problemas em um local de exploração pertos das Colinas Centrais, expulsar alguns monstros que estão atrapalhando o trabalho...

Max abriu um sorriso. Estava empolgado para enfrentar monstros de verdade e não cocôs verdes.

Max

"Alguns monstros", bom, bom... já que é amanhã de manhã, então, hoje vou tentar ser comedido na diversão. O que acontece se eu não aparecer no horário marcado? Só por desencargo de consciência...

Helena

Se o atraso não for grande, muitas vezes dá para ir depois, seguindo o grupo, mas pode acontecer do aventureiro, ou mesmo a grupo inteiro, perder o contrato para outra unidade, ainda mais quando for algo rentável. Esse contrato, por exemplo, pode render até cem por pessoal se fizermos um bom trabalho, então algumas pessoas podem querer que vocês se atrasem..

Max ergueu uma sobrancelha.

Max

Ué, quem iria querer que nos atrasássemos? E por que? Por concorrência? Sério? Nossa...

Ela respondeu sorrindo.

Helena

Ora, não se preocupe com isso. Isso acontece muito nas outras companhias, mas aqui nós não somos tão competitivos.

Max não aceitou aquela resposta de pronto. Olhou para ela desconfiado e então virou-se para os demais.

Max

Vejo vocês amanhã, então.

E saiu do lugar, para procurar uma taverna, alguma donzela bonita para aquecer sua noite.

Garcia não sabia o que esperar daquela nova missão, tudo parecia muito misterioso, aquela contratante não havia dado muitos detalhes, sabiam apenas que seria fora da cidade a missão, ele pensava nas palavras de Ava, decidiu dar um passo em direção a verdade:

Gaston, aproveitando estamos todos aqui, tem algo que quero dizer.

Respirou fundo, passou a mão em seu rosto, revelando a forma cadavérica, olhou para seu líder e disse:

Esse sou eu realmente Gaston, escondi minha verdadeira natureza com medo de não ser aceito, entendo se não quiser acreditar ou até mesmo se quiser me expulsar, mas acho que não devo mais esconder quem sou.

Helena se sobressalta quando vê a verdadeira face de Garcia, derrubando uma das garrafas de vinho que estava sobre a mesa ao se erguer de súbito, reagindo a revelação.

- Você... O que é você...?[]i] - ela diz, encarando o olhar vazio do bardo com os olhos arregalados, a voz entrecortada. - Você é um, um dos ressurgidos? Um dos mortos que voltaram...?

Apesar da reação da aventureira, Garcia não viu nela o medo que ele tantas vezes presenciara quando revelou sua identidade para outras pessoas. Era estava claramente assustada, mas era mais reflexo natural a surpresa do que qualquer outra coisa, e logo a tensão deu lugar a razão e a curiosidade.

- Há! Sabia que tinha algo estranho com você! - ela disse, sorrindo nervosamente. - Muitos de nós sentiram algo estranho. Até mesmo Gaston também sentiu. E Duncan. Duncan sabia? Roseanne, sim, sabia, não? Por isso ela não gostava muito de você... Puxa, e nós achávamos que era uma reação mágica...

- Isso...isso não muda o que você representa para nós - a aventureira diz, depois de um momento, voltando a sentar à mesa, olhando para Garcia com uma expressão curiosa e introspectiva. - Isso pode lhe garantir até mais respeito do que antes, isso sim. Lá fora, no entanto...

Ela olha para Garcia com seriedade.

- Lá fora, as pessoas não são como nós, seja aqui como lá em cima. Podemos cuidar disso, mas não ainda... Sei que posso estar pedindo muito, mas peço que espere mais um pouco, até depois dessa missão. Se se revelar agora, vão haver perguntar, e muitas coisas podem mudar...

Garcia ficou surpreso, embora a primeira reação tivesse sido de espanto, as palavras o pegaram de surpresa, ja desconfiavam, apesar de tudo:

Então ja desconfiavam? Acho que nunca me verem comendo deve ter levantado suspeitas. E sim, Roseanne sempre desconfiou, ela lida com a vida, eu devo ter chamado atenção dela desde o primeiro dia. Fico feliz que não será então uma grande surpresa para todos.

Realmente, aquilo trariam muitas perguntas, e ele não teria tanto tempo agora que estava já para sair em mais um missão:

Tudo bem, entendo, e estamos para sair em missão não é? Quando voltar vou me juntar a eles é explicar tudo, acredito que teremos mais tempo para conversar.

Ao retornar a forma humana, notou que estava chorando, as lagrimas da ilusão sumiam antes de tocar o chão, era um choro de alegriae alivio, tirar um segredo tão pesado do peito era um alivio.

Akura não estava muito entusiasmada para uma nova missão, pelo contrário, queria ao menos descansar dois dias.

Mas não ia atrapalhar os demais.

Então dormir e partir?

Pergunta retórica, a feiticeira iria quando os demais aceitassem.

É bom arrumar uns bálsamos para o caso de não ter mais as bênçãos de Wynna ao meu lado.

Fala após terminar a fala de todos.

AVA

A SOLDADO EM PENITÊNCIA

A

va escutava a conversa coma tenção apesar de sua mente vagar por momentos e épocas diferentes da sua vida, memorias despertadas por palavras chaves usadas ali.  Colocou de volta a manopla no braço esquerdo e guardou todos os seus pertences. Não estava ansiosa por uma próxima missão, como os demais e ao ouvir o que Helen dizia praa Max, suspriou, desapontada.

AVA não via aquela missão como algo importante, gostava de ajudar, porém alguns propósitos não valiam a pena. Matar criaturas para que elas não machuquem os outros é algo normal em sua vida, porém para beneficio propósitos ou financeiro acaba não valendo o esforço e torna sua missão supérflua.

- Precisamos descansar antes de embarcar em uma missão nova.

Levantou-se e saiu da sala um instante antes de Max, encostou-se na parede do corredor e esperou, Max saiu primeiro, Ava o cumprimentou com um aceno e quando Helena saiu, Ava a chamou para uma conversa reservada, a historia que Miriam lhe contou não saia da sua cabeça e precisava resolver isso antes acabasse lhe atingindo e atingindo as pessoas que estiverem com ela.

-Como a Miriam está? Ela já falou algo sobre a mãe?

Helena escreveu:- A mãe?

A aventureira responde, olhando para Ava com curiosidade.

Helena escreveu:- Não, ela não falou nada sobre a mãe. É algo importante? Não, ela não disse nada, mas não quis pressioná-la, para dizer a falar a verdade, pelo menos não imediatamente. Acho que ela gostou daqui, mas acho que ela ainda se sente insegura, então não quis assustá-la... Mas ela perguntou de você.

Ava ficou pensativa, não seria bom criar vínculos, principalmente com a garota. Sua missão não lhe permitia esse luxo. Respirou fundo, ponderou sobre o que poderia revelar, mas Helena parecia ser alguém de confiança e se não fosse, saberia como resolver isso depois.

-Ela me contou que a mãe era uma inventora e que serviu aos puristas. Pode haver uma célula deles aqui na cidade... Ela pode ter mentido sobre isso, mas se for verdade...

Se fosse verdade Ava não poderia mais permanecer naquele local e para permanecer teria que resolver esse problema, não poderia acionar as autoridades, não sabia o quão honestos eles eram...Ter a guilda a o seu lado poderia lhe garantir alguma vantagem.

Helena escreveu:- Tem certeza?

Ava balança a cabeça positivamente enquanto Helena, claramente, mostrava um tom de preocupação.

Helena escreveu: -Bem, isso é realmente importante, e intrigante também, sem dúvida, porque ela já está zanzando pelas ruas do Estábulo há alguns meses, segundo Roseanne me disse. Ela já a viu algumas vezes, no templo, junto com um bando de garotos... O curioso é que ela não parece ter nascido na pobreza, se entende o que eu quero dizer. Ela é esperta, mas não tem o jeito, entende?

Ava olha para outra direção, pensando se talvez Miriam fosse uma espiã...Isso colocaria todos ali em risco...Se perguntou se talvez o encontro com Miriam não tivesse sido acaso e logo seus músculos tensionaram, massageou a nuca e respirou fundo. Agradeceu Helena e saiu sem rodeios, precisava de informações e sabia com quem poderia conseguir isso e usaria o óleo como desculpa para pedir um favor...Precisava de Boulos.

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Coração de Rubi    
Aventura 1: Forja de Heróis    
Parte 2: Trabalho Duro  

Ava

Ava caminhava mais lentamente do que gostaria pela avenida leste enquanto seguia para o caravançarai de Boulos, que ficava a cerca de um quilômetro do portão da cidade. A neve parecia ter diminuído de intensidade quando ela deixou a sede da companhia, mas o vento gelado vindo das montanhas soprava forte pela estrada, trazendo consigo o vapor e a fumaça exalados pela cidadela, cujas luzes foscas do Distrito da Bigorna desapareciam aos poucos, conforme ela se afastava da cidade. Mas não era o clima que a impedia, e sim o trafego intenso que ocupava a estrada.

Um grande número de carroças e grupos de viajantes ocupavam a rua mesmo aquela hora da noite, principalmente perto da saída da cidade, congestionando a passagem de quem vinha pela estrada da muralha, onde ficava a sede da companhia. Certamente haviam atalhos que a levariam para o lado leste do Estábulo mais rapidamente, mas ela ainda não conhecia a cidade o suficiente para tomar algum deles.

Ainda assim, o que realmente lhe tomou algum tempo foi esperar pela passagem de uma grande tropa de soldados que seguia na direção do portão, mais um reforço do plano de expansão da Yuvallin na direção das Montanhas Uivantes, onde diziam que os exploradores da Guilda dos Mineradores haviam encontrado riquezas inexploradas.

Apesar do contratempo, não demorou muito para Ava avistar o torreão da casa de Boulos, cuja muralha mista de madeira e pedra caiada cercava a área interna como dois braços gigantes. O pátio central estava movimentado, mas a agitação era bem menor do que na noite anterior, quando a caravana principal chegara.

Ava encontrou Boulos no seu escritório, compenetrado no trabalho, mas a seriedade no rosto do velho mestre de caravanas desapareceu ao vê-la.

- Ava, minha querida - gritou o homem, ao vê-la entrar pela porta, se levantando para saudá-la, sorrindo. - Que agradável surpresa. Estava justamente pensando em ti, agora mesmo. Reconsideraste minha proposta de trabalho? Ah, parece que não é o caso. Vejo que és uma aventura, agora, não? Que bom. Era o que querias, não? Mas, pelos deuses, que descortês eu sou. Venha. Sente-se. Está com fome? Um pouco de vinho quente, talvez...?

 

Parte 2: Trabalho Duro  

Passava do meio-dia quando vocês avistaram a torre solitária que anunciava o pequeno vilarejo de Tuska, no cruzamento da ampla e malcuidada estrada real com o caminho pedregoso e serpenteante que levava para as Colinas Centrais, o destino da nova missão do grupo.

Nevava fracamente naquele momento, e um vento fraco varria os campos e colinas baixas que cercavam o lugarejo (uma torre solitária que destoava do pequeno caravançarai e dos poucos casebres de pedra e madeira que o cercavam), mas o frio diminuíra agora que a Cidade-Forja se tornara apenas uma nuvem negra cobrindo o horizonte oeste, uma tormenta de fumaça e vapor a cerca de meio dia de viagem do cruzamento.

Ava seguia a frente do grupo, levando as ordens dadas por Helena, que no último momento recebera ordem para ficar na sede, deixando nas mãos do grupo o desafio de seguir para as Colinas Centrais e se apresentarem para Adina Astor, a cartógrafa da Guilda dos Mineradores responsável pela missão, que os aguardava no vilarejo de Brenca. Max e Garcia seguiam logo atrás da guerreira, junto com Akura, e logo depois vinha Juu San, que olhava para os campos com uma expressão indecifrável, ignorando o vento frio que desalinhava seus cabelos negros.

A jovem guerreira deixara de lado a máscara branca que usava desde que se uniu a companhia, substituída por outra um pouco menor, preta, que cobria seu boca e nariz, mas deixava exposto seus grandes e brilhantes olhos avermelhados (e revelava as várias cicatrizes que marcavam seu rosto, algumas grandes e profundas, mas que não escondiam sua beleza juvenil).

Juu San fora a última a chegar no pátio, pela manhã, quando o grupo se reuniu para se preparar para a missão. Até mesmo Ava, que dormira na casa de Boulos, e Max, que saíra para beber, já estavam no pátio antes da garota, que tudo indicava, não participaria da missão, mas no último momento, se juntara ao grupo.


Não demora muito e vocês chegam no vilarejo do cruzamento, a última parada dos viajantes que vêm das terras centrais para Yuvallin. A alta torre sinalizadora, herança da época da conquista do reino, parece mais um rochedo encravado na estalagem do que uma construção natural.

Ava passara pelo lugarejo há pouco menos de dois dias com a caravana de Boulos, que visitou brevemente o lugar para conversar com o estalajadeiro, um velho amigo, e na ocasião ela ouvira dos habitantes que a torre fora criada para servir como base para algum tipo de projeto que os criadores de Yuvallin tinha de ligar a cidade a outra cidadela nas Colinas Centrais, mas o projeto fora abandonado quando os anões deixaram o reino, séculos atrás. Assim como a torre de Tuska, havia outras semelhantes ao logo da estrada das Colinas Centrais, mas a maioria estava abandonada muito antes da região ser invadida por grupos de bandidos.

Os bandidos, por acaso, eram o motivo do lugarejo ser protegida por um grupo de guardas maior do que o seria necessário para um lugar tão pequeno.

- Vamos parar aqui...? - Juu San perguntou, com sua voz sussurrante, sem se dirigir para alguém em especial, observando a movimentação na praça da cruzamento.

Notas  

• Todos receberam três rações de viagem antes de partirem de Yuvallin (se não possuíam nenhuma). Anotem em seus registros.
  
• O lugarejo de Tuska é o último lugar para o grupo comprar alguma coisa que precise antes de seguir para a vila de Brenca, nas Colinas Centrais. O lugar é uma simples parada de viajantes, mas tem uma estalagem ampla e confortável, um armazém bem sortido, um estábulo e um ferreiro (a quem não falta trabalho, restaurando as ferraduras das montarias e concertando as carroças e carruagens dos viajantes).
  
  
• Próxima atualização: 29 de Abril.
  

Personagens da Aventura    

Ava • Defesa 17 PV 31/31 PM 9/9 Condição +2 Percepção (Elmo do Vigilante).  
Akura • Defesa 13 PV 14/14 PM 17/17 Condição Nenhuma Itens: 17 virotes.  
Garcia • Defesa 15 PV 17/17 PM 11/12 Condição Nenhuma Itens: 19 virotes.    
Max • Defesa 16 PV 31/31 PM 6/6 Condição Nenhuma.