Heróis de Axis [ON]

Era uma tarde normal para Erik, andando à beira de um riacho no meio de uma floresta européia. Passaria alguns dias na região, tantos quanto seus suprimentos durassem, e então voltaria para a civilização, como fazia a cada dois meses. Se conseguisse pescar ou caçar algo poderia durar até uma semana no local, mas caso estivesse sem sorte apenas três ou quatro dias. Hoje era o segundo dia.

Estava frio e ele caminhava na direção oposta a corrente, tentando encontrar um local melhor para ficar; no dia anterior ele havia caminhado bastante e teve que dormir em local aberto, o que deixava a noite desconfortável por conta dos ventos. Sua barraca aguentou, mas preferia algo mais calmo.

Após algumas horas ele chega em uma cachoeira, o que era ótimo. Uma parede natural enorme ajudaria a cortar o vento que vinha da direção oposta. Começa a se preparar para comer algo, fazendo uma fogueira e largando sua bagagem em um local próximo. Voltando ao rio para pegar água, nota algo estranho ao se abaixar. Parecia um fraco feixe de luz na água, mas era claro demais para ser o Sol, parecendo praticamente branco. Era difícil saber o que era ou de onde vinha, então achou melhor ignorar por hora.

Descança por algum tempo após comer e decide montar a barraca finalmente, enquanto ainda era claro. Apesar o Sol se pôr em breve ele estava cansado de caminhar, então se passou na hora de montar o abrigo, mas não deveria tomar muito tempo de qualquer forma.

Enquanto ainda tinha alguma luz decidiu fazer uma última visita ao rio para lavar mãos e rosto. Ao se abaixar próximo do rio novamente viu aquela luz, mas com o Sol já bem baixo foi capaz ver com clareza a origem: vinha por dentro da água, de trás da cachoeira. Era impossível ver isso mais cedo.

Vai na direção da fonte luminosa, e nota que quase não havia espaço entre a cachoeira e a montanha, para encontrar a luz teria que passar pela água. Sabia que era má idéia se molhar aquela hora, mas a curiosidade foi mais forte.

Por trás da cachoeira o nível da água ia até o joelho, era uma pequena gruta. Uma vez do outro lado da água e completamente fora da  luz do Sol que sobrava podia ver com clareza a fonte da luz. Estava dentro da água a alguns metros de distância. Chegou bem perto da fonte, que parecia um objeto pequeno, parecia um cristal. Seu coração batia forte agora, não sabia o que esperar, mas não hesitou ao se abaixar para pegar ele. Em vão, porém. Conseguia tocá-lo, mas ele estava preso no fundo. Decidiu uma tática mais agressiva, pegando a faca na parte de trás na cintura e usando para forçar a base do cristal enquanto puxava e torcia.

Com muito esforço sente o objeto ceder, um estalo levemente agudo indica que ele havia quebrado, mas a maior parte estava agora na sua mão. Se ergue para olhar a pedra cristalina, mas nos dois segundos que levou para para se erquer e aproximar ela do rosto foi o tempo que levou para a mesma emitir um clarão forte repentido, o deixando cego.

Seu corpo ficou dormente, não sentia nada e só via um branco, causado pelo flash do cristal. Seu coração desacelerou rapidamente na medida que sua visão voltava e o formigamento pós dormência sumia, o que normalmente levaria alguns minutos se passou em segundos, e ao olhar a sua volta estava em um local totalmente diferente, com pessoas estralhas ao seu redor, e seco.

Era quase noite. O dia havia sido duro, mas as nuvens negras sobre a fazenda indicavam que o trabalho ainda não havia acabado. Era preciso recolher os animais e garantir que os mesmos estariam seguros no celeiro.
Adam, sendo o filho mais velho, ajudava o pai a coordenar seus cinco irmãos na execução do serviço. Era algo fácil, não devido ao seu porte rústico e músculos definidos pelo trabalho duro, mas pelo respeito e admiração que seus irmãos mais novos tinham por ele.
Aos poucos a chuva começou, timidamente como uma garoa, que foi se intensificando a cada minuto que passava. Já desabava uma tempestade terrível quando colocaram a ultima vaca no celeiro. O vento era forte e a quantidade de água aumentava rapidamente. Quando perceberam, a água lhes batia nos joelhos: Uma enchente! Era preciso improvisar uma barricada com sacos de areia na frente do celeiro. Os homens usaram até as suas ultimas forças para tanto. A barragem estava quase pronta, quando uma grande onda desceu o morro. Era quase como se o rio tivesse se desviado e agora partia para onde estavam. Não havia mais o que fazer, apenas correr! Todos corriam para um terreno mais alto, enquanto viam aterrorizados o celeiro ser engolido pela água. Quando tudo parecia que iria dar certo, o irmão mais novo caiu, sendo arrastado pela correnteza. Adam não pensou duas vezes e saltou sobre o mesmo, conseguindo segura-lo com uma mão enquanto segurava um galho na outra para não cair também na enxurrada. Com toda a força que lhe restava, içou o garoto e o jogou para o lado. Mas ao fazer isso, o galho em que se segurava quebrou e ele foi arrastado pela força da torrente. Tudo ficou escuro...
Quando acordou, ele estava seco, bem e em um lugar totalmente estranho e novo. Haviam outros com ele, que pareciam tão perdidos quanto.

- Onde estou? Quem são vocês? Cadê minha família?

Enquanto os heróis observavam os arredores aturdidos, um som de confusão foi ouvido. Alguém, uma voz masculina, gritava por socorro.

Off:

Atualização: dia 06/07, segunda-feira.

Estava uma bela tarde ensolarada com um clima agradável quando Richard saiu para cavalgar pelo campo. Estava passando algum tempo de férias em um hotel fazenda para se afastar um pouco da tecnologia e se aproximar mais da natureza. O cavalo era alugado no próprio estabelecimento, então estava acostumado a ser montado por estranhos tornando fácil cavalgar mesmo para um iniciante.

Já havia passado algumas horas quando finalmente parou próximo de um belo lago cristalino. Desmontou e deixou o cavalo saciar sua sede enquanto pegava em seus pertences algo para saciar a si mesmo. Ofereceu uma maçã ao animal e pensou em admirar o pôr do sol antes de voltar. Foi quanto percebeu um brilho no lago que lhe chamou a atenção.

Aproximou-se para verificar do que se tratava e se surpreendeu quando suas mãos alcançaram um cabo metálico que se revelou ser parte de uma espada castigada pelas décadas. Seu punho era cravejado de jóias preciosas e finamente ornamentado. Não que tivesse certeza sobre sua impressão, mas valeria apena levá-la a um especialista. Talvez estivesse diante de um precioso achado cultural.

Enrolou a espada em uma roupa, a guardou consigo e saiu em galope rumo ao hotel. Tinha pressa então comandava o cavalo a dar o máximo de si. O sol estava se pondo a sua frente, mudando a coloração azulada do céu para o alaranjado. Seu forte brilho forçou o cavaleiro a fechar os olhos por alguns instantes, mas não haveria problemas pois o caminho a sua frente não tinha acidentes. Ou assim pensava até voltar a abri-los e se ver em um lugar completamente diferente.

Não era possível. O caminho que estava a sua frente até poucos segundos atrás era uma planície vazia. Agora estava no topo de uma colina com piso de pedra, um estranho arco esculpido e acompanhado por outras três pessoas que pareciam tão perdidos quanto. Como se não bastasse, a espada que trazia consigo estava completamente restaurada como se fosse forjada a pouco e suas roupas estavam completamente mudadas.

Um dos três questionava sobre o lugar em que estavam, sobre a localização de sua família e quem eramos. Todas excelentes perguntas, mas além de sua própria apresentação, o cavaleiro não saberia responder a nenhuma. Infelizmente não havia tempo para divagar. Alguém, ao longe, pedia por socorro. Richard direcionou o cavalo.

Richard

- Lamento, mas a única resposta que posso lhe dar é meu nome. Me chamo Richard. Quanto ao resto, acredito que temos duas opções. Esperar que as respostas venham até nós ou irmos em busca delas nós mesmos. Alguém vem comigo?

Dito isto ele oferece sua mão a quem quiser montar o cavalo para o acompanhar e em seguida parte em direção ao som.

Agatha Thorn


*A lança havia atravessado sua caixa toráxica. Podia sentir o metal frio espalhando dor aguda em seu interior. O olhar de Agatha passou da arma, para a portadora. Hanna. Sua rival no dojo. Ela era uma veterana e tão velha aluna quanto. Nunca fora escolhida para susceder o dojo e pior, uma estrangeira recebera a honra de seu pai. Sabia da inveja e da rivalidade, mas nunca iria esperar que colocaria uma ponta verdadeira dentro do estofamento. Nunca esperaria um golpe surpresa depois da partida terminada.*

*E agora também não esperava o olhar de arrependimento na face da mulher. No fundo, Hanna não devia acreditar que a atingiria. Talvez quisesse ferir ou assustar. Nunca esperaria um golpe fatal. Tão limpo e bonito. Agora ela teria que lidar com isso. Com uma morte em suas mãos, pelo resto de sua vida. Já vida de Agatha havia acaba...

NÃO!

*Abriu os olhos. Outro corpo. Outro mundo. Uma lança diferente nas costas. Três homens e um grito. O que estava acontecendo? Tateou o corpo, olhou as mãos, sentiu o músculos. Era tudo real*

- Sou.. Agatha. Thorn. Agatha Thorn...

*Perdida, aceitou a mão para subir no cavalo, tentando organizar os pensamentos. O grito despertava a lembrança da dor de morrer. Suspeitava de todos ali, mas era melhor estar as costas de um e sobre seu cavalo do que a mercê. Em ultimo caso fugiria. Por hora, teria paciência*

- Morte...

*Tocou o peito, seu cicatriz*

- Eu morri...

*E seguiu*

Adam percebe as roupas e equipamento estranhos que estava usando. Os outros também usavam algo parecido e pareciam tão perdidos quanto ele. Pensava que aquilo poderia ser um sonho. Ouviu muito os contos de fadas sobre cavaleiros e dragões e agora poderia estar sonhando que estava em um. Estava absorto em seus pensamentos quando o grito o trouxe de volta à realidade. Richard se apresenta e oferece carona em seu cavalo. Já que aquilo era um sonho, decidiu agir de acordo.

Adam

Meu nome é Adam! Não preciso de carona, não canse seu cavalo desnecessariamente. Vamos lá!

Dizendo isso, saiu correndo na direção de onde veio o grito.

Os quatro descem a montanha, seguindo um caminho até chegarem a um grupo de pessoas. Um bando encapuzado cerca um homem e uma adolescente.

Homem
	– Olha, não sei o que os senhores pensam que nós somos, mas estamos apenas passando por aqui...

Bandido
	– Azar seu, gorducho! Ninguém pode profanar esta terra sagrada!

Homem
	– Sagrada? Nunca profanaria uma terra sagrada, senhor! Não sabia que era um lugar santo. Partiremos imediatamente...

Bandido
	– Vão partir sim! Partir direto para o Esquecimento!

Garota
	– Desgraçados! Não vamos nos curvar para loucos como vocês!

Homem
	– Espera, Ty! Não vamos deixar estes senhores nervosos, não é? Podemos conversar. Que tal eu fazer uma doação para Astur? Isso iria ajuda-los em sua causa...

Bandido
	– É tarde para se tornar um devoto, gorducho! Matem-nos!

O homem dá um gemido e balança um cajado de mau jeito. A garota empunha um facão.

Off:

O combate começou. Desta vez não precisam rolar Iniciativa, é o turno de vocês.

Atualização: dia 09/07, quinta-feira.

Antes de assimilar completamente o que se passava, com no máximo tendo tempo de se apresentarem, um grito ao longe chama atenção do grupo. Sem pensar muito todos vão em direção ao chamado e veem um grupo de pessoas emcapuzadas cercar um casal, e se preparam para agir imediatamente.

Erik analisou seus pertences no caminho e decidiu não partir para cima caso não fosse desnecessário, se movendo para o flanco do grupo e disparando uma flecha.

No momento que estava pronto para fezer o disparo algo 'clicou' na sua mente. Não tinha certeza por parecer muito absurdo... se concentrando seria capaz de fazer aquilo?

Pensou "vamos tentar, é isso" e soltou o cordão do arco. A ponta da flecha se envolveu em algo verde quando começava a voar em direção a uma das figuras encapuzadas.

Vou me mover para U-12 e atacar o inimigo em N-9 com Dano Elemental (Veneno) por 1PH.
Teste de Pontaria 2 (-1 pela distância maior que 6), 5+2=7

Cultistas malucos assassinos... e vestidos como membros da Ku Klux Klan ainda. Esses caras estavam realmente pedindo por uma surra, mas Adam ainda tentaria resolver na intimidação primeiro. Corria para se aproximar o máximo possível do grupo, enquanto gritava.

Adam

Oh seus féladaputa! Deixem eles em paz!

Foi quando uma flecha zuniu ao seu lado, atingindo um dos cultistas, disparada por um de seus companheiros... Lá se ia a tentativa de diplomacia.

Adam

Tápoha...

Vou gastar 2 movimentos para me mover 8 quadrados, chegando até O-6

Quando finalmente chegaram ao destino encontraram um homem e uma jovem sendo acuados por cinco elementos suspeitos.
Richard agitou as rédeas e pôs o cavalo a trotar em direção ao casal colocando-se entre eles e os homens encapuzados.

Richard

- Parem aí mesmo!

Vou cavalgar até N7 usando dois movimentos.
Lembrando que Dice montou o cavalo e pode ir comigo.