Re: Forja de Heróis

por **DiceScarlata** Sáb maio 01, 2021 11:13 am

O PROFESSOR

Novos aventureiros

GUARDIÕES

*Elian se ajoelhou ao lado do corpo de Morgan. Fúria lágrimas pingaram sobre sua face, conforme raiva foi substituida por dor.*

Elian A. Gardner

-Descanse meu amigo... Me desculpe.

*Fechou seus olhos e o cobriu com o próprio manto. Sequer olhou para os companheiros, pois sabia que o pegariam. Quando Ezequias falou sobre o funeral, acenou com um sorriso triste, mas agradecido

)))))))))))))))))

*No dia seguinte, Elian estava diante do soldado. Não gostava da ideia de tortura e sabia que palavras normais não o dobrariam. Tão pouco negociaria. Então foi pelo obvio. Tocou seu elmo e os olhos brilharam. Não tinha como o besteiro saber o que ele faria, então enviou sua magia para dentro de sua mente. "Inteligência múltiplas: Interpessoal - Olho do mente" . Como esperado ele não resistiu. Então, certo de que entendia como o cérebro funcionava, Elain perguntou*

Elian A. Gardner

- Facilite. Evite métodos dolorosos. Me diga. Quem contratou vocês?

*Mas bizarramente, mesmo sem saber que sua mente estava lida, o soldado pensou em tudo o que era obvio: Escapar e matar inumanos. Não fazia sentido algum que o mencionar de alguém que se conheça, não traga nem por um vislumbre o pensamento a tona. Era simplesmente não biológico. Elian se afastou confuso com a surrealidade da situação*

Elian A. Gardner

- Ele deve ser alguma anomalia purista. A cabeça dele não não funciona como a de um humano normal. Usem os seu métodos.

*Ainda sentia raiva, mas se controlou. Manteve a mão e continuava mantendo acesso a mente do alvo.*

1 pm gasto para compreensão.
Magia dura até o fim da cena

LOOT:
BRACELETE DE OURO
POÇÃO DE CURAR FERIMENTOS

por **John Lessard** Seg maio 03, 2021 4:14 pm

Régis não tinha sido rápido o bastante, mas não importava, afinal seus companheiros haviam pego o último dos mercenários. Na volta, o esqueleto mirou o campo de batalha, analisando cada um daqueles derrotados, até seu olhar parar sobre o corpo de Igor, com sua meia armadura de boa qualidade. O osteon arrastou o corpo para trás de uma pedra e o despiu, depois saiu com sua nova armadura.

Forja de Heróis - Página 12 FsQbDuM

No retorno, Régis não dormiu com os demais dentro da loja de Ezequias, pelo contrário, ficou parado do lado de fora, diante da porta de entrada. No dia seguinte, se reuniu com os demais para interrogar o meliante. Elian não parecia ter muito sucesso com suas palavras, então o osteon fez um fez sinal para os demais lhe acompanharem e colocou a mão no ombro do sujeito sentado.

— Meu amigo perguntou quem te contratou, verme.

Adrian

Responda!

Rosna ameaçador, enquanto os demais se avolumavam em poses ameaçadoras.

Acho que vocês já sabem. Rodford Varhim.

O cavaleiro se afastou, abrindo espaço para os demais.

Régis pega a meia armadura reforçada do capelão

por **Padre Judas** Seg maio 03, 2021 8:46 pm

O contrato havia sido concluído, lixo havia sido removido de Arton e nós tínhamos um sobrevivente para contar a história.

Mas não estou satisfeito.

Suspiro ao encarar os restos mortais de Morgan. Esta é uma vida perigosa e já presenciei a perda de companheiros antes – levados por ondas enormes em terríveis tempestades, mortos por bestas marinhas. Estava endurecido, mas não era tão mais fácil assim.

Um crente podia se reconfortar com a ideia de que as pessoas eram recompensadas – ou punidas – por seus atos em vida, que a Justiça de Khalmyr era absoluta e guiaria aqueles com quem nos importávamos a um lugar melhor.

Mas eu sabia que não era assim. Talvez houvesse vida após a morte – vi um fantasma em um navio encalhado em uma pequena ilha no Mar Negro uma vez – mas não havia justiça divina. A alma de Morgan – se ele tinha uma – podia estar em qualquer lugar.

Edvard Orelov

Descanse em paz, colega.

Digo aos restos carbonizados, como uma despedida. Então me viro e parto. Era só um cadáver – no mar nós jogávamos os corpos para as águas e os peixes, mas na terra seca era costume cremar ou enterrar. Para mim é irrelevante, aquilo não era mais uma pessoa.

No dia seguinte, Elian tentou fazer algo para obter informações do purista, mas não conseguiu e nos deixou para interrogá-lo. Regis e Adrian fizeram sua parte e eu achei melhor dizer algo também.

Edvard Orelov

Olha, eu estou puto, te odeio e se começar a te bater, não vou parar. Então que tal poupar toda a dor e falar de uma vez?

Por fim ele responde – embora já fosse algo que sabíamos.

Edvard Orelov

É, certo... hã... vocês têm... outra pergunta pra ele?

Off:

por **Aldenor** Seg maio 03, 2021 9:34 pm

Adrian estava quieto, comedido. A maior parte do tempo encarava o horizonte com resiliência, como monolítico apresentando rachaduras. A morte de Morgan lhe doeu internamente, mas por fora, seu rosto canino não demonstrava afetação. O grupo fez sua pilhagem e Adrian ajudou normalmente a recolher os corpos, os equipamentos e alguns pegaram o que lhe interessavam, e o resto provavelmente seria vendido. Adrian tomou a armadura do próprio Ruschel, o único acordado, capturado para interrogatório.

Chegaram à loja de Ezequias e logo tinham a oportunidade de interrogar a Ruschel, o atirador de elite. Adrian o encarava quando Elian tentou entrar em sua mente. O elmo fechado não saía de sua cabeça por algum motivo desconhecido e parece que atrapalhou a magia do bardo. Régis forçou um pouco com sua voz cavernosa. Estava mais ameaçador com sua nova armadura do capelão de guerra. Todos, por fim, tentaram ajudar a forçar Ruschel a confessar.

Por fim, ele admitiu que fora contratado pelo presidente da Guilda dos Mineradores, aquele quem queria matar Ezequias.

Adrian

Onde podemos encontrar provas?

Ele disse com as presas amostra. O homem titubeou, então, Régis colocou sua mão esquelética em seu ombro e apertou com força. Ruschel, por fim, falou:

O bracelete de ouro. É um presente de Rodford.

Adrian estava irritado. Queria separar a cabeça de seu corpo imediatamente, mas apenas virou-se para os outros.

Adrian

Ele vai testemunhar e o bracelete será a prova. Vou dormir em outro lugar. Amanhã ao amanhecer estarei aqui de novo.

Rosnou saindo da loja de Ezequias.

Adrian perambulou pelas ruas do distrito até chegar à sede da Guilda dos Mineradores. Adentrando seus salões, foi direto para o local onde os aventureiros se reuniam. Lembrou-se de Morgan, era como se o visse sentado em uma cadeira.

Não mais.

Ação de Adrian
Adrian adquire uma couraça reforçada do Ruschel.
Intimidação 19, +1 Régis = 20, sucesso.

Pilhagem pra vender:
Zelin: Espada bastarda certeira (167,5 T$), espada curta (5 T$), couro batido reforçado (167,5 T$).

Ruschel: Besta pesada certeira e precisa (1.525 T$), espada longa (7,5 T$), virotes x17 (1 T$?).

O Capelão: Escudo leve reforçado (152,5 T$), martelo de guerra.

O Caçador: Duas espadas longas certeiras (315 T$), couro batido 17,5 T$).

por **Maelstrom** Ter maio 04, 2021 1:00 pm

Após o interrogatório em que os aventureiros conseguiram uma confissão e uma forma de provar a ligação do bando de Zelin com Rodford Varhim, Adrian saiu da loja de Ezquias para espairecer. Os demais foram convidados a ficarem nos cômodos luxuosos do inventor.

No dia seguinte, todos se reuniram pela manhã na Minérios Maravilhosos. Ezquias estava agitado, como de costume e serviu café, pão com queijo e pedaços de bolo para o grupo durante o desjejum. Ansioso, ele falava rápido, perguntando como todos estavam, como haviam dormido e outras amenidades. Até que repousou nervosamente sua xícara de café na mesa.

Durante o dia eu cuidei de tudo. Mandei a funerária vir buscar o corpo e poderemos velar Morgan depois do almoço. Depois, iremos para a sede da Guilda dos Mineradores levar o senhor Ruschel Vodorov e expor o atentado à minha vida a mando do presidente Rodford. Já contatei um advogado muito inteligente, que é um bruxo também.

Seguindo sua animação, ele estalava os dedos com suas articulações extras.

Camus recebeu o recado de Ezequias Heldret, o patriarca da família, mas isolado e alvo de preconceito por outros membros da Guilda dos Mineradores por ser um lefou. Aparentemente, o inventor solicitava sua ajuda para se defender e acusar o presidente da Guilda, Rodford Varhim. Seria o caso de sua vida, algo que o elevaria de patamar em sua profissão e provavelmente abriria novas portas para qualquer ramo que desejasse seguir dali em diante.

Com poucos detalhes na carta timbrada, Camus teve um encontro com o próprio Ezequias durante a noite, onde ele explicou um pouco mais.

Temos apenas uma testemunha, um membro do bando mercenário de Zelin vivo. E um bracelete, que foi presente de Rodford. Além disso, não sei mais o que pode ser feito. Amanhã vou a um funeral com os aventureiros, pois um deles faleceu na luta contra os mercenários. Nos encontramos na sede, e então eu o apresento a eles. Confio em suas habilidades, senhor Merovech!

O funeral ocorreu no cemitério de Yuvalin do lado de fora das muralhas, numa cerimônia discreta, em um espaço específico para aventureiros falecidos da Guilda dos Mineradores. Havia alguns aventureiros ali que o grupo já tinha visto em outros momentos na sede. Eles vieram também prestar homenagem e respeito, colocando rosas vermelhas e púrpuras sobre o túmulo onde o caixão foi deixado. Havia um sacerdote do Panteão para realizar o rito fúnebre para que sua alma descansasse em paz. Ezequias estava o tempo todo ao lado dos aventureiros, com as mãos juntas e os dedos nervosos.

Após um discurso pouco inspirado do sacerdote, ele meneou a cabeça para que cada um dos aventureiros pudesse dizer algumas palavras sobre Morgan Wylt Myrddin, natural da antiga Portsmouth, um sulfure dotado de poderes arcanos, das chamas negras infernais.

Thalles Horngold, o clérigo de Tenebra surgiu no meio das sombras e da neblina perpétua do cemitério, ao final dos ritos. Ezequias arregalou os olhos, mas ficou quieto. O homem bem apessoado se aproximou dos aventureiros Coríndon.

Meus pêsames, senhores. Vejo que a jornada de Morgan se encerrou, infelizmente. Lamentável, de fato. Era um homem de potencial. Porém, posso oferecer a vocês uma forma de pagar a pequena "dívida" que têm comigo. Gostaria de exumar o corpo de Morgan, estudar algumas propriedades. Não irei torná-lo um zumbi ou esqueleto, claro. Se aceitarem, estaremos acertados. Se não, retorno a vocês em outra oportunidade...

Após o funeral, ao final da tarde, Ezequias levou os aventureiros e o prisioneiro até a sede da Guilda dos Mineradores. O retorno do inventor gerou uma comoção. Todos esperavam que ele demorasse um pouco antes de retornar em sua máquina de ferro. Então, muitas pessoas começaram a se acotovelar enquanto se avolumavam em frente à sede da Guilda. Ezequias, em um ato espalhafatoso, abriu o compartimento de sua carroça de ferro e jogou Ruschel ao chão, amarrado com seu elmo preso em seu rosto.

Rodford Varhim! Eu o acuso de tentativa de assassinato! Tentou me matar contratando o bando de Zelin, no qual apenas Ruschel Vodorov sobreviveu ao encontro do grupo Coríndon, aventureiros da guilda!

O burburinho ecoou pelos espectadores. Camus estava na sede da Guilda e saiu de sua construção a tempo de ver a comoção popular, ao ver Ezequias, mais quatro aventureiros e o prisioneiro. O aristocrata sabia que, segundo as leis locais, Rodford teria o direito de se defender no tribunal presidido pelo Conselho da Guilda. Ezequias visualizou o bruxo e fez um gesto para que se aproximasse:

Meus caros, este é Camus Franz von Merovech, advogado, membro de uma família nobre daqui de Zakharov e arcano nas horas vagas. Estes são meus aventureiros Coríndon.

Disse o inventor animado e agitado.

Então, pouco depois, um homem vestindo uma casaca de luxo com detalhes em dourado e uma capa vermelha esvoaçante apareceu. Rodford Varhim era reconhecido pelas pinturas que os aventureiros já viram em quadros ou mesmo em esculturas dentro da sede da Guilda. Era um homem muito bem vestido, com corte de cabelo impecável e olhos firmes.

Ele se destacou no meio das pessoas que se avolumavam em frente a sede no entorno dos aventureiros e de Ezequias.

Sempre espalhafatoso, Heldret. Esta provocação barata será respondida no tribunal do Conselho.

Ele lançou um olhar de desprezo para os aventureiros, principalmente para Régis.

Notas do Mestre:
• Os aventureiros podem conversar com Ezequias a qualquer momento.
• Os aventureiros podem falar algumas palavras na cena do funeral e decidir se vão aceitar ou não a oferta de Thalles Horngold.
• Régis deve realizar um teste de SAB CD 10 ao ver Rodford Varhim.
• Antes do aparecimento de Rodford, os aventureiros podem interagir entre si e apresentados ao novo personagem Camus.
• Na cena da acusação, Rodford está ao alcance dos personagens. Podem fazer interações, se quiserem.

Dados dos Personagens:

Adrian Kindermann • PV: 30 PM: 12 Defesa: 19 • Condição:
Camus Franz von Merovech • PV: 29 PM: 20 Defesa: 13 • Condição:
Edvard Orelov • PV: 30 PM: 9 Defesa: 19/21 • Condição:
Elian A. Gardner • PV: 18 PM: 17 Defesa: 15 • Condição:
Régis • PV: 36/14 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:

Próxima Atualização: 07/05 sexta-feira.

por **Padre Judas** Qua maio 05, 2021 10:44 am

Escuto a proposta do necromante e dou de ombros – Morgan já estava morto, aquilo era apenas uma carcaça.

Edvard Orelov

Por mim tudo bem, mas não sei pelos outros...

Não gosto de cerimônias fúnebres marcadas por tristeza – no mar nós bebemos aos mortos enquanto os lançamos ao fundo. Aqueles que acreditam brindam ao Capitão dos Mares e falam sobre "o que está morto não pode morrer..." e tal, mas para mim era apenas uma expressão popular, como o tradicional "vá com os Deuses" ou algo assim.

Quando chega o meu momento eu abro uma garrafa de vinho e derramo um punhado sobre o caixão.

Edvard Orelov

Adeus, Morgan. Você foi um bom companheiro e um aventureiro valoroso. Nunca será esquecido.

Bebo um bom gole do resto da garrafa e me afasto.

Forja de Heróis - Página 12 PXT6ONF

Na Guilda, Ezequias faz sua acusação. Opto por permanecer atrás e apenas observar – na verdade não quero enfatizar tanto que agi contra um líder local. A mim não importa qualquer "justiça" – isso foi um trabalho, nada mais.

por **Aldenor** Qui maio 06, 2021 2:55 pm

Após retornar para a loja de Ezequias pela manhã, Adrian se reuniu com os demais para o desjejum. Soturno e quieto, ele se serviu com o pão com queijo e depois com bolo, o qual acabou sentindo enorme satisfação em comer. Porém, a personalidade efusiva era desgastante para Adrian. Sempre que o inventor falava com ele, o moreau respondia com curtos "sim" ou "não". Até que em determinado momento passou apenas a balançar a cabeça.

Depois de falar sobre o funeral, Adrian pensou em não participar de tal cerimônia. Quando vivia na floresta como batedor e viu aliados serem abatidos, não teve tempo de se despedir. Apenas seguiu em frente para o próximo dia. Porém, com este grupo acabou se apegando mais do que deveria e sentia grande sofrimento de perda, relembrando memórias antigas de sua mãe assassinada e seus irmãos raptados.

***

Por fim, Adrian foi ao funeral e ficou no fundo, escondido próximo de uma árvore, com o rosto inclinado para baixo e braços cruzados. Palavras foram ditas e espaço foi servido para que os aliados dissessem algo. Adrian balançou a cabeça ouvindo as palavras de Edvard com um sorriso de canto.

Então, o clérigo de Tenebra que havia curado Régis na outra vez apareceu, como um urubu atrás de carniça. Adrian ouviu sua proposta, mas não se sentiu capaz de opinar. Manteve sua distância, pois conhecia seu gênio: poderia perder a paciência com aquele aproveitador. O moreau resignou-se ao que os outros decidissem.

***

Ao final da tarde o grupo estava com Ezequias quando ele acusou o presidente da Guilda dos Mineradores. Adrian viu Edvard manter dois passos afastado, do jeito dele sempre. Adrian também manteve-se distante, mas por motivos diferentes: queria estar preparado para ser um elemento extra, caso as coisas saísse para Tyrondir.

Ezequias apresentou seu advogado, o tal Camus e Adrian apenas meneou a cabeça e se apresentou, quatro passos distante:

Adrian

Kindermann.

Não fez menção de cumprimentá-lo mais do que isso.

Então, um sujeito empolado apareceu saindo da sede. Com ar de deboche e altivez, devolveu as palavras para Ezequias. Haveria, então, um tribunal para apuração dos fatos e provavelmente punir o criminoso. Se eles pudessem provar... Adrian balançou a cabeça em insatisfação. Preferia que fossem resolvidas do jeito mais simples, pela lei do mais forte, com armas de preferência e condições iguais. Mas a civilização esquecia-se dos valores fundamentais, pois foi fundamentada sobre pilastras de mentira e intriga palaciana.

Sem paciência, Adrian suspirou, observando na plateia.

Ação de Adrian
Percepção na plateia: 10.

por **John Lessard** Qui maio 06, 2021 8:44 pm

Régis encarava a comida sem dizer nada. Sentia-se bem quebrado naqueles dias, seus ossos se recuperavam bem vagarosamente. Naqueles dias havia, havia embrulhado sua espada bastarda e deixou a arma num canto da loja, andando com as duas montantes nas costas. Usando primariamente sempre a espada dada por Ezquias. Não falava muito também, mas ouvia com atenção o inventor falar sobre seus planos e no advogado que havia contratado.

***

No funeral de Morgan se manteve em silêncio, pensou em recitar uma poesia, mas não achava que era bom o bastante e poderia manchar a imagem do bruxo. Uma tragédia. Ainda assim, o rapaz havia conseguido o descanso eterno. Ou assim esperava. Ele mesmo procurava o verdadeiro fim, mas de alguma forma digna. De qualquer forma, ao final da cerimônia, uma presença inusitada surpreendeu o cavaleiro, mais que isso, com um pedido inusitado. Não sabia o que dizer, mas Elian era o acadêmico, então olhou para ele.

— Como julga isso, Elian?

***

Após o funeral, perto do fim da tarde, Régis se reuniu com os demais. Estendeu a mão ossuda para o tal Camus, o advogado. Ele tinha um ar que lhe interessava, pálido e com roupas escuras. Até pareciam que tinham saídos do mesmo conto sombrio.

— Meu nome é Régis, senhor Camus.

Subiu na carroça com os demais e esperando o momento oportuno. Quando chegaram, desceu, mas sem sacar sua arma. O tal do Rodford era traiçoeiro e quando o cavaleiro bateu o olho nele percebeu que não seria alguém iria iniciar um combate ali. Era sofisticado, ele era... Muito engomado. O cavaleiro cruzou os braços, encarando todos ali, marcando sua presença como o protetor de seu contratante. Sustentou o olhar do homem, já não sentia muitas coisas, receio e medo não era uma delas.

por **DiceScarlata** Sex maio 07, 2021 12:16 am

O PROFESSOR

Novos aventureiros

PERDAS E GANHOS

*Elian acompanhou a procissão e esperou que toda a cerimônia fosse realizada. Então ao receber um espaço de fala, Elian pediu com respeito a atenção de todos*

Elian A. Gardner

- Amigos, colegas e bons cidadãos. Se me permitirem, gostaria de oferecer algumas palavras a um companheiro caído. Tudo e todos tem seu tempo. Há quem acredite que relacionamentos fortes se constroem apenas com longos períodos de tempo. Mas será mesmo? Será que não supervalorizamos a longevidade, quando nossa própria passagem no mundo é tão curta? Eu acho que sim. Pois precisou de pouquíssimo tempo para Morgan, o mago de nosso grupo, se colocar a frente dos seus - mais de uma vez- para tentar encerrar situações de perigo mais rápido, colocando o bem estar de lado e assumindo riscos altos em prol de seus amigos.

Pois afirmo, precisou de pouquíssimo tempo para ele ser meu amigo.

Eu sou um ávido leitor de épicos, fantasias e relatos históricos. Li mais de mil livros. Conto nos dedos de uma mão, histórias em que o arcano faz de seu corpo um escudo. Menos ainda os que são contos verdadeiros. Então espalhem que Morgan foi mais que um herói, estudioso e arcano poderoso. Foi um protetor. E se estamos vivos aqui, Foi graças a sua bravura.

Obrigado Morgan. Jamais esquecerei você.

*Então Elian cedeu lugar, com um rosto sereno, escondendo a vontade de lacrimejar novamente. Ficou perto de seu grupo até que tudo terminasse, apoiando a cabeça no ombro de Régis, quando pôde descansar*

*Foi então que o clérigo de tenebra surgiu*

Elian A. Gardner

-Senhor Thalles, ofenderia-se caso eu redija um contrato especifico para isso? Não por desconfiança, apenas por registro. Com clausula unica que o corpo dele seja tratado com respeito em prol de aprendizado e ciência.

Muito bem, assim o farei e enviarei para você. Temos um combinado.

Ele estende sua mão enluvada. Elian aceita, mas propôe

Elian A. Gardner

- Caso deseje se poupar do trabalho, sou um formado em escrita, tendo a inteligência verbal como meu forte. Posso redigi-lo com prazer.

Sem problemas, tanto melhor. Basta me enviar à estalagem Mar da Forja quando estiver pronto.

*Elian pensaria nisso com calma depois e se dedicaria ao trabalho. Sabia que Morgan era prático. Um corpo era apenas um corpo. Informação era mais valiosa. Não se prenderia a emoções simples. Nem Elian o faria,. Aprendizado acima de tudo*

______________________________________________________________

*Era fim de tarde, quando foram apresentados ao advogado Cammus, logo depois de um desafio público ao criminoso que atentara contra a vida de Ezequias. Elian, um aliado da verdade, encarou o homem com desafio, ante o desdém de seu olhar. O derrotaria com sua eloquência, inteligência e verdade. E agora com a ajuda de um advogado, tinha certeza de suas vitória*

Elian A. Gardner

- Oh! Um advogado! Um erudito das leis dos homens! Um aliado da civilização! Muito prazer Dr. Cammus. Sou Elian A. Gardner, professor. A seu dispor.

*Transbordando admiração*

- O prazer é meu, Professor Elian. Muito me lisonjeia, meu caro. Insisto em, após isso, jantarmos em comemoração e para que melhor possamos nos conhecer. Muito me interessa a visão de um educador sobre problemas sociais que procuro enfrentar em minha profissão.

Elian A. Gardner

-Será um enorme prazer. Essas questões sociais povoam minha mente o tempo todo. Por favor me permita pagar uma janta a qualquer dia! Sobre o caso precisamos discutir minúcias, Creio ser detentor de provas que o senhor poderá utilizar de forma proveitosa.

- O senhor Ezequias me informou de alguns destes detalhes, mas ficarei grato se puder me passar o que coletaram. Tenho certeza que a participação dos senhores será de extrema importância nesse caso.

Elian A. Gardner

- Assim será. Creio que aprenderei muito contigo, doutor.

*Apertou novamente a mão do advogado. Agora a batalha seria no tribunal*

por **Fenris** Sex maio 07, 2021 2:21 pm

Ele havia lido sobre os casos envolvendo um curioso grupo de aventureiros da guilda, que haviam conquistado a atenção de seu cliente, afinal. Estudou sobre o caso, sobre os problemas envolvendo Rodford. Havia passado a noite lendo, e munido daquilo, partiu ao encontro dos clientes ao fim da tarde sob mantos escuros, pronto para a defesa. Eles estavam em um funeral, e devia ter respeito. Uma morte nunca era uma coisa bonita, mesmo que o que vem após não fosse temível.

Quando os encontrou, cumprimentou-os com um meneio da cabeça, mantendo-se em silêncio à menos que falassem diretamente com ele. Era difícil saber como se portar com alguém que havia perdido amigos próximos tão recentemente, e por mais que houvesse lido sobre, não os conhecia para dizer. Ficou aliviado quando dois fizeram menção de abordá-lo diretamente. O Professor Elian era uma figura de extremo respeito e admiração, da mais nobre profissão humana. Já o osteon, Régis, era uma figura de poucas palavras, mas aos olhos de Camus, era apenas mais uma pessoa, independente de seu estado de vida. E por isso, lhe havia causado incômodo vê-lo em um estado tão debilitado:

- Senhor Régis, é um prazer conhecê-lo. Espero que esteja bem, mas vejo que ainda está com ferimentos de batalha em seu corpo. Creio poder ajudá-lo com isso, se me permitir...?

Cumprimentou o osteon.

— O senhor pode? Isso seria esplêndido.

- Posso. Irei. Vossa existência é algo à ser valorizado senhor Régis, e enquanto essa for sua vontade, deverá ser protegida.

O tocou no ombro, energia sombria cobrindo o corpo do Osteon, aura negra ao redor de Camus. Ossos rachados se restauravam, fragmentos se uniam. Em poucos segundos, Régis estava em estado melhor.

- Isso foi explendido! Eu sou incapaz de regenerar os ossos do Sr. Régis! Me partia o coração... Mas você pode!!!

- Não podemos ser capazes de tudo professor Elian, regozije-se no fato de que à cada pessoa que não era capaz de ajudar, pôde ajudar dez. Que seu coração sofria com a impotência em ajudar um amigo já diz mais sobre a nobreza de vosso caráter do que minha singela capacidade de invocar as trevas diz sobre o meu.

— Meus agradecimentos, senhor Advogado.

- Faço o que posso, caro Régis. Pode me chamar de Camus, se não lhe for incômodo.

1 PM, 8 PV's curados em Régis.

por **Maelstrom** Sex maio 07, 2021 9:38 pm

Após os aventureiros se isentarem da resolução sobre o corpo de Morgan, Elian tomou a frente e à liberdade de redigir um contrato para assegurar a lisura de Thalles Horngold. Ele não poderia cometer nenhuma profanação, algo que clérigos de Tenebra teriam liberdade para fazer independente das leis dos mortais.

Durante o encontro na rua, enquanto Ezequias acusava o presidente da Guilda dos Mineradores, os aventureiros puderam conhecer e se apresentar o advogado do inventor, um homem chamado Camus. Rapidamente ele e Elian se entenderam e ele demonstrou habilidades únicas, graças sua devoção a Tenebra, para curar Régis.

Nenhum deles, entretanto, engajou diretamente com Rodford Varhim, que logo se distanciou de todos retornando à sede da Guilda. Ezequias virou-se para o grupo em seguida:

Acompanhem-me. Ficaremos alojados num quarto da sede.

Ele disse já se apressando até o portão da guilda. Guardas de Yuvalin logo recolheram Ruschel e o levaram para a prisão, na sede da guarda em outro prédio.

Pouco depois, os aventureiros Coríndon se reuniram com Ezequias na sede da Guilda dos Mineradores, de onde o inventor estaria proibido de sair até que o tribunal seja realizado.

Pela lei, devo ficar aqui e como vocês estão comigo, seria de bom tom que estivessem juntos. Vamos, será divertido!

O grupo foi recebido por Helena, a jovem oficial que já conhecia o grupo de antes. Com a mesma expressão de seriedade, ela guiou os aventureiros escadas acima até um corredor longo e largo, onde várias portas de madeira endurecida espalhavam-se pelos arredores. Havia um belo tapete vermelho cobrindo o solo e quadros de antigos membros do Conselho pelas paredes. Helena abriu uma das portas com seu molho de chaves e estendeu a mão para todos.

As acomodações temporárias são para vocês desfrutarem à vontade. Com exceção do senhor Ezequias Heldret, vocês estão livres para sair da sede, mas não para tomar novas missões. Por enquanto, estão sob suspensão até a data do tribunal a ser marcada amanhã de manhã em uma reunião no salão do Conselho. Estejam presentes nas primeiras horas do sol.

Ela disse de maneira distante e logo partiu. Ezequias acenou para suas costas e deu de ombros. Então, ele adentrou o quarto e havia uma cama e um beliche apenas, além de um armário com livros, um quadro onde o brasão da Guilda e de Yuvalin estavam ilustrados e um baú largo em frente à cama.

O grupo pôde ficar o restante da tarde e a noite no quarto. O refeitório estava aberto para uma janta simples em outro cômodo, onde Ezequias não podia ir. Sua refeição seria entregue em seu quarto. No dia seguinte, após se arrumarem, os aventureiros foram para o salão do Conselho, onde um homem de cabelos brancos vestindo uma toga negra falava com morosidade trâmites burocráticos. Por fim, foi marcada a primeira sessão do tribunal para dali dois dias.

Até agora estamos com a vantagem. No entanto, ainda é a nossa palavra contra a de Rodford. Precisamos pender a balança para o nosso lado, e o melhor jeito de fazer isso é chamando testemunhas que possam validar nossas palavras. Pensem em todas as pessoas que estariam dispostas a falar publicamente em nosso favor. Qualquer uma é válida!

Ele dizia esfregando as mãos. Camus sabia, além da necessidade de uma grande argumentação, seria preciso de testemunhas não apenas que pudessem falar do caso em si, mas sobre o caráter e a dignidade dos aventureiros.

Notas do Mestre:
• Lembrem-se dos NPCs que fizeram contato até o momento para usar de testemunhas ao seu favor. Conversem pelo telegram ou pelo fórum para deliberar ações de ir até estas pessoas.
• Quando tiverem tomado a decisão, terminem o post indicando que irão até a testemunha para chamá-la ao tribunal.

Dados dos Personagens:

Adrian Kindermann • PV: 30 PM: 12 Defesa: 19 • Condição:
Camus Franz von Merovech • PV: 29 PM: 20/19 Defesa: 13 • Condição:
Edvard Orelov • PV: 30 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:
Elian A. Gardner • PV: 18 PM: 17 Defesa: 15 • Condição:
Régis • PV: 36/25 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:

Próxima Atualização: 11/05 terça-feira.

por **Aldenor** Dom maio 09, 2021 6:36 pm

Adrian seguiu com os olhos enquanto Ruschel era levado pelos guardas da guilda. Todos ali em algum ponto trabalhavam para a Guilda dos Mineradores e, apesar do Conselho, ele imaginava que o presidente era mais poderoso e tinha poderes especiais sobre os outros. Desconfiado, o moreau pensou que talvez Ruschel não durasse um dia.

Depois de seguir Ezequias, estando já alojado em um quarto onde ele decidiu ficar, Adrian se virou para o inventor lefou. Teve o cuidado para esperar parar de ouvir os passos da oficial Helena.

Adrian

Senhor Ezequias, Ruschel está sob posse da guarda da Guilda. Não teme que o matem para que não possa testemunhar ao seu favor? Ou pior, que possa ser convencido a mentir?

Não, não, a guarda está subordinada ao Conselho também, não fariam isso. Bom, nada impede também que um guarda corrupto pago por Rodford possa fazer algo, né? Agora você me deixou encucado. Mas não há nada que eu possa fazer quanto a isso. O procedimento é esse...

Ele variava o humor de euforia para nervosismo rapidamente. Adrian franziu o cenho.

Adrian

Posso servir de guarda, ficar no corredor de sua cela até o julgamento.

Estava impaciente com a falta de noção do inventor nesse assunto sério.

Oh, acho que sim, acho que sim... bem pensado, Adrian.

Ele parecia desanimado. Adrian se levantou e foi embora.

***

O moreau logo encontrou a sede da guarda, um prédio colado ao da sede da Guilda dos Mineradores. Após apresentar seu distintivo, a medalha Coríndon, teve acesso facilitado para o salão das celas, onde Ruschel estava preso. Sentado em uma cadeira ao lado de outro guarda, Adrian apenas meneou a cabeça em cumprimento e cruzou os braços.

Ficaria ali até o dia seguinte, dormindo sentado. Depois de dar algumas moedas ao guarda, recebeu uma refeição quente, podendo se alimentar e ficar de olho no lugar. Adrian ainda viu como Ruschel estava bem, sentado em um banco de madeira em sua cela solitária ao lado de outros presos. Mas não se atreveu a trocar palavras com ele.

por **John Lessard** Seg maio 10, 2021 4:31 pm

Após a comoção, Régis seguiu junto de seu grupo e contratante para dentro da sede da guilda, onde Ezquias recebeu um quarto do qual não poderia sair. O cavaleiro ficou o tempo que pôde ali, mas acabou saindo para passar a noite perto da estátua como era de costume, mas não antes de pedir para Edvard ficar com o artesão renomado. No dia seguinte, acabaram agendando o julgamento para dali dois dias. Perante o que haviam dito então, Régis ponderou.

— Quem acham que devemos procurar? Lembro-me dos goblins, que certamente escondiam algo! Havia também Lady Pen Pen e os mineiros. E o sargento corrupto... Mestre advogado, acredita que procurar um corrupto que Elian denunciou para a guilda seja importante também?

Edvard Orelov

Acho que chamar um miliciano corrupto como nossa testemunha não é algo muito bom...

- Convocar alguém que fizeram de inimigo certamente não me parece uma boa ideia. Pelo contrário, imagino que ele possa até mesmo ser aproximado por nossos oponentes para servir como testemunha contra os senhores. Lady Pen Pen, você diz? Me parece uma boa testemunha. Os mineradores, suponho que tenham boas relações com estes?

Edvard Orelov

Bom, nós os ajudamos a lidar com uma ruína anã...

— Me permitam falar com Lady Pen Pen, então. Eu sou uma figura vil ao olhar e o que mais sei é amedrontar os demais, mas Lady Pen Pen pareceu apreciar nosso grupo, então talvez seja mais propícia a nos ajudar. Por favor, permitam que fale com ela.

- Acho uma boa ideia senhor Régis. Quem pode ir checar com os mineradores envolvidos no acidente da ruína anã? Ou preferem que eu o faça?

Régis se levantou então, para se dirigir até a artesã anã.

por **Padre Judas** Ter maio 11, 2021 12:55 pm

Ugh, julgamento. Ficar aqui, sem nada pra fazer... bom, acho que devo me dar uma missão também.

Edvard Orelov

Irei conversar com os mineiros. Alguém quer ir comigo? Só não quero falar com aquele velhote careca – nem seria bom também.

Pego minhas coisas e me preparo para sair.

por **DiceScarlata** Ter maio 11, 2021 7:14 pm

O PROFESSOR

Novos aventureiros

PERDAS E GANHOS

*Elian ouviu com atenção as palavras de Ezequias. Ele tinha razão. A verdade muitas vezes era vencida pelo poder. A maioria das vezes. Precisaria de força para enfrentar esse inimigo e ela viria de suas ações anteriores.*

Elian A. Gardner

- Façam isso amigos. Tenho dois nomes em mente. Falarei com eles... Vejamos o que consigo .

*Elian então se muniu de coragem e ansiedade partiu. Primeiro buscou o mais fácil: Cornélius Albertus. Clérigo de Tanna-Toh. Além de representantes da fé serem bem vindos, quem melhor que um REPRESENTANTE DA VERDADE? Ele não poderia mentir. Se o fizesse, abriria mão de seus dons. Comprovar suas palavras era fácil, pois se fazia isso com atos. Além de que carregar o simbolo de sua deusa era uma obrigação do devoto, tornando impossível desmentir sua crença*

*O segundo era Sr. Himmerzan. Antigo soldado. Injustiçado na boca do povo. Talvez essa fama o fizesse uma carta negra para todos... Entretanto, era um homem forte, duro e inflexível. Não seria dobrado, intimidado e nem aceitaria que poderes maiores novamente subjugassem seu lar. Escreveu poesias sobre esse homem e tentou limpar seu nome. Talvez, mas só talvez, ele os ajudasse*

Elian A. Gardner

- Não desanime Sr. Ezequias. Estamos contigo. Até o fim.

______________________________________-

*Era noite. Fria. Elian se aproximou com uma garrafa de café e bebida quente se sentou ao lado de Adrian*

Elian A. Gardner

- Vai uma companhia ai ?.

*E se fez um parceiro de vigilia até o fim. Palavras não foram necessárias. Só a presença amigável de dois companheiros de aventuras*

por **Fenris** Qua maio 12, 2021 11:45 am

Neste caso, ficara para ele ir ter com o tal Haldor. Ficara curioso, e como eles se apressavam para ir falar com os outros contatos, sbrava para ele apenas o tal membro da guilda. Trabalhava para o senhor Heldret, porém, o que já facilitava o processo.

por **Maelstrom** Sex maio 14, 2021 3:49 pm

As preocupações de Adrian com o prisioneiro Ruschel Vodorov o tiraram do convívio do resto do grupo, que deliberou ir atrás das pessoas certas para chamá-las ao testemunho. Com a ajuda dessas pessoas, Ezequias e Camus acreditavam que teriam um bom caso, algo sólido para o tribunal, mesmo perante a força política que o presidente da Guilda dos Mineradores Rodford Varhim.

Durante a noite, Elian visitou Adrian na prisão e o encontrou sentado em uma cadeira de madeira ao lado de outro guarda, que naquela altura, já havia conversado com o moreau.

Olá. Eu sou Kliman, guarda das celas deste setor.

Ele estendeu a mão e cumprimento o bardo. Animado, o jovem guarda falava pelos cotovelos, reclamando do aumento dos preços dos alimentos no último ano, e também contando um pouco de sua experiência como carcereiro. Falou de alguns mercenários como Ruschel que ele teve que deixar passar fome por alguns dias por mau comportamento.

Finalmente, o dia do julgamento chegara e dois guardas da Guilda dos Mineradores chegaram para levar Ruschel em custódia. Suas vestimentas diferiam muito dos guardas de Yuvalin, pois usavam peitoral de aço prateado, com elmos lustrosos com arábicos dourados. Além da capa vermelha, que ajudava na distinção com um broche do símbolo da Guilda dos Mineradores e de Zakharov.

Viemos por Ruschel Vodorov para seu julgamento.

Disse simplesmente.

***

Antes.

Régis havia se dirigido logo depois da marcação da data do julgamento para a Oficina Beluhga e encontrou a anã Penellope Pendragon em seus afazeres. Tirando uma máscara que a protegia das faíscas de seu equipamento flamejante, ela abriu um largo sorriso ao ver o osteon.

Olá, Régis, que bom que veio aqui. Me ajude com isso.

Ela entregou a ele uma rocha cristalina, muito parecida com o corpo daquela aranha de gelo que os aventureiros contiveram na época em que eram do nível topázio. Penellope voltou a ligar a ferramenta que emitia um fogo azul constante.

Segure firme, a rocha reage ao fogo se afastando dele. Mas me diga, o que veio fazer aqui? Deseja comprar uma espada de gelo eterno?

***

Edvard seguiu o caminho mais longo, saindo do Distrito da Forja e buscou os trilhos aéreos onde os vagões levavam e traziam as massas de mineiros, operários e outros trabalhadores pra as minas do sul, na Mineradora Heldret, que levava o mesmo sobrenome de Ezequias. Ele esperou pelo menos meia hora até um vagão surgir trazendo novos mineiros e, após uma o outra indagação, Edvard foi aconselhado a falar com o próprio Haldor, um dos mineiros-chefes. Então, ele pegou uma carona com um vagão aéreo e viajou até as minas ao sul de Yuvalin.

Uma vez lá, não foi difícil encontrar a tenda onde Haldor estava debruçado sobre um mapa.

Hum? O que faz aqui?

***

O bardo do grupo Coríndon procurou outras duas figuras importantes que poderiam ajudar no caso. Primeiramente, Elian retornou à sala dos aventureiros para procurar Cornélius, o minotauro clérigo de Tanna-Toh. Infelizmente, ele não estava ali. Entretanto, o qareen pôde perceber os olhares dos aventureiros sobre ele, refletindo a fama que o seu grupo alcançou com Ezequias ao acusar o presidente Rodford Varhim. Após perguntar sobre Cornélius, Elian acabou não descobrindo seu paradeiro. Seu grupo, aparentemente, estava em missão naquele momento.

Seguindo seu planejamento, o bardo retornou para o corredor da administração para falar com um dos Mestres da Forja: Himmerzan. O homem mantinha sua habitual calma dura com o rosto rijo. Apenas seus olhos se moviam, para encontrar Elian.

Elian Gardner, grupo Coríndon, vassalos de Ezequias Heldret. A que devo a visita?

Ele cruzou os grossos braços lentamente sobre a mesa.

Notas do Mestre:
• Façam testes de Diplomacia, Intimidação ou Enganação para convencer o NPC a testemunhar. Bons argumentos, boa ambientação concederão bônus de +2 a +5 dependendo. Mas também se for algo ruim ou insensível, poderá haver redutor de -2 a -5.
• É possível usar outras perícias para o convencimento, desde que bem explicado e justificado. Sujeito às mesmas regras acima.

Dados dos Personagens:

Adrian Kindermann • PV: 30 PM: 12 Defesa: 19 • Condição:
Camus Franz von Merovech • PV: 29 PM: 20 Defesa: 13 • Condição:
Edvard Orelov • PV: 30 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:
Elian A. Gardner • PV: 18 PM: 17 Defesa: 15 • Condição:
Régis • PV: 36 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:

Próxima Atualização: 18/05 terça-feira.

por **John Lessard** Dom maio 16, 2021 2:54 pm

Após chegar a loja, Régis se aproximou curioso da anã, segurando o cristal que ele havia pedido.

— É um de meus desejos, Lady Pen Pen, mas temo ainda não ter a quantia necessária... Na realidade, vim em nome de meu grupo e de nosso contratante atual Ezequias Heldret. Precisamos de ajuda.

Ezequias Heldret? Sujeito estranho. Cuidado com quem vocês vão se meter, heim. Mas me diga, que tipo de ajuda? Eu trabalho muito e acabo não sabendo das notícias da cidade. Mas se Ezequias está envolvido, é algo grande.

— Fomos contratados para proteger Ezequias, ele sofreu uma tentativa de assassinato cujo mandante foi o presidente da guilda. Morgan caiu durante o embate. Ezequias agora acusou o presidente de maneira pública e precisamos de testemunhas que falem em nosso favor no julgamento.

Oh, não sei... me envolver nisso aí pode ser... ah. Mas o que você que eu fale de bom de vocês?

— Apenas a verdade, Lady Pen Pen. Em como realizamos o trabalho de maneira íntegra para a senhorita, para que o tribunal reconheça nossa integridade e honra. Eles ouviriam uma respeitável artesã e comerciante como a senhorita.

Isso é verdade. Vocês foram íntegros e muito competentes também. Está certo... eu aceito ajudá-los.

— Nunca duvidei da senhorita, Lady Pen Pen e a tenho em muita estima em meu coração simbólico. O julgamento é daqui dois dias, minhas despedidas e agradecimentos.

O cavaleiro então deixou a artesão pensativa, com um ar sério para trás. Já na rua, olhou em volta, procurando alguém suspeito em volta. Quando não viu nada ninguém, apenas retornou para a guilda, para repassar aos demais que havia conseguido a ajuda de Penelope.

Diplomacia 13
Percepção 15

por **Padre Judas** Seg maio 17, 2021 11:00 am

Encontro Haldor, o responsável pelos mineiros, e o cumprimento com um aceno alegre.

Edvard Orelov

Opa, olá, Haldor. Então, não sei se ouviu a notícia, mas nós teremos que lidar com um julgamento envolvendo um atentado à vida de Ezequias Heldret e precisamos de pessoas que testemunhem nossa integridade e honra. Gostaria de pedir ao senhor e seu pessoal que fizessem isso.

Haldor

Ezequias Heldret? Sabia que ele é o dono da mineradora que eu trabalho? As condições que ele nos deixa são insalubres demais. Não moverei um dedo para ajudar esse homem. Agora, com sua licença...

Ele retornou ao trabalho, irritado. Fiquei ali, parado, olhando para Camus sem saber o que mais poderia dizer.

Edvard Orelov

É... acho que não sou o mais adequado para isso. Quer tentar convencer ele?

Off:

por **Aldenor** Seg maio 17, 2021 2:34 pm

Adrian não aguentava mais a insistência em falar do jovem oficial Kliman. Tentou, de muitas formas, responder sem interesse, com rosnados baixos e altos, até mesmo com um pedido final para parar de falar e enfim, pudesse dormir. Somente dessa vez funcionou, porque ele tinha terminado seu turno.

No dia seguinte, Elian o visitou e, graças a Arsenal, era quieto. Adrian meneou a cabeça e ficou em silêncio ao seu lado, oferecendo um pedaço de carne seca de sua refeição. Kliman, entretanto, sentiu sua lareira queimar com o novo lote de madeira.

Com a presença de Elian, o moreau se levantou e lhe lançou um olhar significativo para que o substituísse naquela tarefa ingrata. Então, Adrian saiu da sede da guarda com destino certo: a Taverna do Fim do Mundo. Os goblins certamente poderiam ajudar com alguma informação, nem que seja para acusar algum corrupto ligado à Rodford, o presidente da Guilda dos Mineradores. Desde quando pisou em Yuvalin, Adrian desconfiava que as coisas não funcionavam como deveriam e como a Guilda praticamente governava a cidade, ela era conivente com muita coisa...

Adrian rondeou o perímetro da Taverna do Fim do Mundo e acabou encontrando o lugar onde Edvard havia passado antes. Entrando discretamente, por portas escuras, ele viu goblins trabalhando com pólvora, na produção de pequenos artefatos explosivos. Então, ele se revelou das sombras com sua capa vermelha ocultando seu corpo. Com olhos sérios e focinho retraído para mostrar os dentes, ele começou a falar.

Adrian

Não façam movimentos bruscos. Vim apenas conversar e pedir um favor que pode melhorar a vida de vocês. Trabalho para Ezequias Heldret, vocês devem conhecer de fama. Estamos, no momento, atacando o presidente Rodford Varhim e precisamos de provas de que ele é corrupto.

Então, eu perguntarei apenas uma vez: vocês têm ligação com alguém que faça trabalhos sujos para Rodford? Se puderem me ajudar, garantirei a proteção de vocês.

Os goblins pareciam imóveis enquanto ouviam Adrian, até que um deles, velho conhecido do moreau, se destacou entre eles:

Garante como, homem-cachorro? Não queremos ser bucha de canhão dos poderosos da cidade.

Adrian rosnou baixo antes de falar.

Adrian

Não temos interesse no que vocês fazem. Se tivéssemos, já teríamos destruído sua operação. Queremos apenas um nome, uma acusação. Compareçam ao tribunal e todos nós estaremos prontos para defendê-lo. Não serão os únicos, outros já estão nos ajudando nesse momento, pessoas importantes. Pode ser também uma oportunidade de legitimar seu negócio. Afinal, pólvora não é ilegal, seu comércio que é.

Hum. Alguém aparecerá lá. Agora nos deixe trabalhar, nossos clientes são exigentes... hehehehehe

Adrian mostrou um rosnado sorridente e saiu dali. Esperava que os goblins ajudassem de verdade...

por **DiceScarlata** Seg maio 17, 2021 6:12 pm

O PROFESSOR

Novos aventureiros

PERDAS E GANHOS

*Os olhares de reconhecimento quase o tiravam de seus pensamentos focados. O enchia,m de alegria, mas não era hora para isso. Sem o clérigo de Tanna-toh, Elian havia perdido uma carta na manga, quase um tiro certo. Agora depositava sua fé num homem que admirava, por perseverar mesmo sendo alvo da maldade e da mentira*

Elian A. Gardner

- Olá mestre Himmerzan.

*O homem o recepcionou, sem sorrisos ou afagos. Só seu jeito férreo de sempre. Elian sorriu mesmo assim e se manteve de pé, com disciplina militar*

Elian A. Gardner

- Mestre Himmerzan. Ex-soldado. Homem honesto e chefe duro, porém justo. Eu tenho um favor a lhe pedir. Estou determinado a lutar contra as trevas dessa cidade. E preciso de sua ajuda. Sei que o senhor entendo como é ver um poder corrupto contaminar o seu lar. Peço sua ajuda para que isso não se repita. Preciso que me ajude a depor no julgamento de Ezequias contra Rodford.

Suas sobrancelhas cerraram.

Não me envolvo com política. Nunca mais. Além do mais, o que meu depoimento poderia ser útil?

Elian A. Gardner

- Feliz ou infelizmente, tudo é política, mestre. O ato de você liderar essa companhia o torna um corpo político. E como líder, há muito que deve saber. Muito que pode expor. Isso pode ser péssimo para você. Para os negócios. Mas também pode ser ótimo. E pode mudar as pessoas... Afinal....

* Se aproximou e se sentou a frente dele, mais pessoal agora. O coração entregue*

Elian A. Gardner

- Se um ex soldado de Yuden que é tão julgado se ergue para lutar pelo que é o certo, como os demais podem ficar em silêncio? Lute conosco, conte o que viu, o que sabe. Me ajude, por favor.

Entendo seu ponto. Mas já estive envolvido em diversas situações em que só me prejudiquei. Hoje não posso arriscar mais. Minha palavra final é não.

Ele voltou a olhar para seu pergaminho. Elian se resignou, respeitando a vontade do homem.

Elian A. Gardner

- Obrigado pela sua atenção, mestre

*Partiu cabisbaixo e decepcionado consigo mesmo. Mas não havia desistido*

*Não mesmo*

por **Fenris** Ter maio 18, 2021 3:32 pm

Seguira junto de Edvard para tentar negociar com o tal Haldor, mas aquilo apenas piorava as coisas. O homem era inflexível e tinha problemas com seu contratante, um empecilho para as causas do grupo.

- Meu caro, eu estou disposto à intervir diretamente com castas mais altas e com meu cliente para que possam lhe oferecer algo melhor.

Mas soara arrogante. Citara castas mais altas, quase diminuindo o homem, um erro amador que deixou escorregar. E nisso, haviam o perdido.

Nobreza. 2 no dado.

por **Maelstrom** Ter maio 18, 2021 4:53 pm

Ao longo dos dias que antecediam o julgamento de Ezequias contra Rodford, os aventureiros Coríndon corriam atrás de testemunhas que pudessem falar em prol dos aventureiros e fazer denúncias ao que havia de errado na Guilda dos Mineradores e, consequentemente, desmascarar os desmandos do presidente.

Penellope Pendragon, a ferreira anã da barba azulada, foi convencida por Régis. Os goblins da Taverna Fim do Mundo entraram em um acordo com Adrian. Porém, o mestre Himmerzan decidiu não se envolver com a politicagem da Guilda dos Mineradores por conta de sua situação pregressa. Além dele, Haldor também não quis se envolver para ajudar Ezequias, alegando que o mesmo era o dono da mineradora que não apresentava boas condições aos seus empregados.

O dia do julgamento, então chegou.

Centenas de pessoas espalhavam-se pela praça que ficava em frente à Sede da Guilda dos Mineradores, onde o julgamento ocorreria. Uma carroça chegou e dela saiu Ruschel acorrentado, com uma roupa puída, mas com seu elmo metálico ocultando o rosto. Em seguida, outros se aproximaram e entraram no estabelecimento.

Os aventureiros haviam descansado no quarto com Ezequias Heldret que estava todo agitado como de costume, usando roupas espalhafatosas e um tanto desconexas, fruto de seu total desconhecimento com a moda atual. Apareceram também, nos corredores que antecediam o salão do julgamento, as testemunhas conquistadas. Penellope vestia uma armadura de metal e uma capa de pele de urso. Ao lado dela, um goblin idoso vestindo um robe amarelo com detalhes em azul celeste.

Me chamo Galix, sou o dono do empreendimento do Fim do Mundo. Vim ajudá-los, pois acredito que podemos chegar a um bom termo no que tange a legalização de meu negócio. Não aguento mais pagar propina para a Guilda.

Eu heim... ei, bom dia, senhores. Espero que consigamos ajuda. Vem mais gente para testemunhar?

Ezequias pigarreou constrangido chamando atenção para si.

Infelizmente não, dona Pen-Pen. Mas vai dar certo, tenho um dos melhores advogados de Yuvalin, doutor Camus Franz von Merovech.

Após os cumprimentos, todos se dirigiram para o salão do julgamento.

Havia uma grande quantidade de pessoas nas bancadas erguidas no entorno da sala. Parecia uma arena de gladiadores, mas no centro, ao invés de areia e armadilhas, bancos e estátuas representando Khalmyr e Valkaria. Quando o juiz, vestindo mantos negros e uma peruca branca entrou por uma portinhola, todos se ergueram.

Sob a justiça de Khalmyr e perseverança de Valkaria, abriremos os trabalhos.

Todos se sentaram.

Nesse momento, Ezequias e os aventureiros estavam sentados lado a lado em cadeiras confortáveis em frente a uma mesa, diante da bancada do juiz, em um lugar mais elevado. Do outro lado deles, sentados em cadeiras e em frente a uma mesa similares, o presidente Rodford Varhim e seus advogados.

Hoje temos que julgar a procedência da acusação de Ezequias Heldret, chefe da Mineradora Heldret e da loja Minérios Maravilhosos, membro do Conselho da Guilda dos Mineradores. O acusado de corrupção e tentativa de assassinato é o presidente da Guilda dos Mineradores, o senhor excelentíssimo Rodford Varhim.

Vamos começar com as arguições.

Ele lançou um olhar severo para os aventureiros Coríndon. O júri estava sentado ao lado, observando os aventureiros.

Desafio de Perícia
Rodada 01:

Nome do personagem: Perícia utilizada número rolado (sucesso ou falha).

Notas do Mestre:
• A cada rodada, um dos personagens faz uma arguição. Para isso, escolhe entre apelo racional e emocional e diz qual das perícias do grupo correspondente vai utilizar, sempre justificando como vai usar a perícia escolhida em seu argumento. As testemunhas, Penellope Pendragon e Galix concedem 1d6 de bônus na jogada de perícia cada. O jogador pode decidir usar o dado bônus após fazer o teste, mas deve fazê-lo antes do mestre declarar se o teste passou ou não.

• Apelo Racional. O personagem apresenta fatos e evidências para fundamentar suas acusações. Pode utilizar as perícias Conhecimento, Diplomacia, Investigação e Nobreza.

• Apelo Emocional. O personagem faz uma arguição dramática, que visa tocar o coração dos conselheiros. Pode utilizar as perícias Atuação, Enganação, Intimidação e Intuição.

• A CD para estes testes dependerá da criatividade da explicação do jogador, variando de CD 25 a CD 15, ao meu critério após a postagem. Depois da postagem feita, avaliarei para aplicar a CD e definir quem teve sucesso ou fracasso na rolagem. Portanto, a cada post de jogador, aguardem atualização.

• Um jogador não pode utilizar uma perícia que pertença ao mesmo grupo da perícia utilizada pelo jogador anterior (se alguém usar um apelo emocional, o próximo deve ser racional e assim sucessivamente). Repetiremos o processo até o grupo acumular cinco sucessos ou três falhas, o que acontecer primeiro.

Dados dos Personagens:

Adrian Kindermann • PV: 30 PM: 12 Defesa: 19 • Condição:
Camus Franz von Merovech • PV: 29 PM: 20 Defesa: 13 • Condição:
Edvard Orelov • PV: 30 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:
Elian A. Gardner • PV: 18 PM: 17 Defesa: 15 • Condição:
Régis • PV: 36 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:

Próxima Atualização: Combate! Cada jogador tem 24h para postar e aguardar a atualização.

por **Fenris** Ter maio 18, 2021 9:42 pm

O dia do grande julgamento havia chegado. O júri estava ali. O juíz os esperava. Camus suspirou, e se preparou. Mas algo o alarmava. Em seu âmago, sabia que tudo podia dar errado. E ali, surgiu a raiz do medo. Do fracasso. Estaria certo ele representar homens quando seu próprio pescoço não estava em risco com os deles?
Os dados estavam lançados.

- Companheiros, yuvalianos, compatriotas, peço-lhes sua atenção. O mal que os homens fazem sobrevive à eles se justiça não for feita de forma eficiente. Yuvalin é uma cidade nobre, seu povo valoroso, suas leis justas. Mas todo sistema, não importa o quão cuidadoso e justo, tem falhas. Falhas que serpentes utilizam para rastejar entre nós e envenenar nossas vidas. E temos uma serpente entre nós. Rhodford Varin representa o pior do que temos aqui. Nos últimos dias, este homem contratou assassinos e puristas para executar inimigos políticos. É para este tipo de empreendimento que seu dinheiro está sendo direcionado senhores. Devido à estes atos criminosos, uma vida foi perdida, e mais teriam sido não fossem estes que estão aqui comigo. Temos um dos assassinos contratados capturado. Este já admitiu ter sido contratado por Rhodford. Varin está por trás de corrupção e crimes hediondos, que por si só já são motivo o suficiente para a terminação imediata de seus bens, propriedades e posições de autoridade. Mas vai além disso. Senhores, não se trata de um problema apenas dos altos escalões. A corrupção de Rhodford Varin se espalha por nossa cidade, e afeta o bem estar e vida de pequenos comerciantes e a saúde de mineradores. É um efeito de cascata: o que se inicia como um problema interno da guilda envenena pouco à pouco cada área da cidade. Rhodford Varin, senhores, não é apenas um problema de justiça, é um problema econômico. Quanto dinheiro em subornos será perdido para que os bolsos dele sejam cheios? Quantas operações ilegais financiadas com dinheiro obtido ilegalmente, informações obtidas de forma criminosa? Quantos comerciantes intimidados? Não é de interesse da guilda acabar com este perigo. É interesse de todos. Nossa economia, nossas fontes de vida, não podem estar reféns de um homem sem escrúpulos. Pensem nisso, este homem está disposto à gastar dinheiro ao financiar assassinatos por via de Puristas. O seu dinheiro. O de cada investidor da guilda. Senhores, estamos em Yuvalin. À cada suborno aceito, à cada informação privilegiada vendida, é o seu dinheiro, os seus investimentos, que Rhodford tira de seus bolsos e redireciona para usos vis. Eu tenho comigo aqui o senhor Galix, dono da taverna Fim do Mundo. O senhor Galix pode atestar para os senhores que estava sendo intimidado por Rhodford para pagar propina em troca de sua segurança. Este homem exige suborno de um goblin para que essa possa viver, e aplica esse dinheiro para contratar assassinos de não-humanos. Ele utiliza uma das entidades mais vis que Arton viu recentemente como cão de ameaça contra a cidade, e faz com que nós sejamos os financiadores de seus atos. Senhores, eu repito: esse não é um problema da guilda, é um problema de todos. Seu dinheiro. Seus negócios. Suas vidas.

Encerrou, dando a palavra ao senhor Galix.

Nobreza, com ajuda da testemunha Galix, 16.

por **Maelstrom** Qua maio 19, 2021 3:23 pm

O aristocrata bruxo Camus foi o primeiro a se erguer da cadeira de madeira tollon e a discursar sobre o acusado perante o juiz e os jurados. Todos observavam com olhares atentos e expressões neutras. Todos homens vestidos em roupas sóbrias, escuras, um misto de gibão de veludo e seda, com babados bufantes, gravatas e acessórios brilhantes no pescoço e nas mãos, como anéis.

Esta era a arena de Camus. Porém, algum nervosismo na voz vinda de uma ansiedade latente acabou atrapalhando sua atuação. Foi quando Galix se levantou para falar que seu argumento ganhou força. Afinal, ele era uma testemunha que concretizava a oratória do advogado bruxo.

Galix era um goblin mais velho com as rugas aparentes e verrugas no topo da cabeça. Sentou-se na posição de testemunha.

Eu não tenho alvará do funcionamento da taverna. A Guilda dos Mineradores nunca me permitiu operar na legalidade e porque eles queriam que eu pagasse taxas de proteção e operação por fora. Mas eu tenho meus pergaminhos onde faço a contabilidade. Sempre uma parte dos meus lucros são destinados ao pagamento de propina para o sargento Maurice Stand.

Algumas pessoas da plateia, no alto da construção, cochicharam alto. O juiz bateu o martelo uma vez pedindo silêncio e então, o advogado da defesa de Rodford Varhim se colocou para inquisição. Seu nome era Hector Baldar.

Senhor Galix, você confessou agora ter um estabelecimento ilegal porque a Guilda dos Mineradores não lhe deram alvará, correto?

Correto.

Mas você tem provas que foi Rodford Varhim o mandante da coleta de propina por sargento Maurice?

Sim. Maurice certa vez disse, meio bêbado, que estava pensando em aumentar a cobrança, porque queria ganhar mais. Uma vez que a porcentagem do presidente comia boa parte do seu ganho.

Os murmurinhos aumentaram na plateia. Rodford Varhim olhou para baixo e contorceu a boca. Ezequias sorriu alegremente.

O juiz suspirou olhando para o goblin e solicitou que sargento Maurice fosse chamado e, depois de usado os devidos milagres para garantir a verdade em suas palavras, a confissão veio imediata, confirmando as palavras do goblin. Uma hora foi tirada em seguida de recesso e ao retorno, era a vez de outro aventureiro se colocar para falar. Mas por enquanto, estavam indo bem.

Desafio de Perícia
Rodada 01:
Camus: Nobreza 16 (13+3 Galix) justificativa espetacular (sucesso).

Rodada 02:
Nome do jogador: Perícia usada resultado (sucesso ou falha).

Notas do Mestre:
• A cada rodada, um dos personagens faz uma arguição. Para isso, escolhe entre apelo racional e emocional e diz qual das perícias do grupo correspondente vai utilizar, sempre justificando como vai usar a perícia escolhida em seu argumento. As testemunhas, Penellope Pendragon e Galix concedem 1d6 de bônus na jogada de perícia cada. O jogador pode decidir usar o dado bônus após fazer o teste, mas deve fazê-lo antes do mestre declarar se o teste passou ou não.

• Apelo Racional. O personagem apresenta fatos e evidências para fundamentar suas acusações. Pode utilizar as perícias Conhecimento, Diplomacia, Investigação e Nobreza.

• Apelo Emocional. O personagem faz uma arguição dramática, que visa tocar o coração dos conselheiros. Pode utilizar as perícias Atuação, Enganação, Intimidação e Intuição.

• A CD para estes testes dependerá da criatividade da explicação do jogador, variando de CD 25 a CD 15, ao meu critério após a postagem. Depois da postagem feita, avaliarei para aplicar a CD e definir quem teve sucesso ou fracasso na rolagem. Portanto, a cada post de jogador, aguardem atualização.

• A próxima rolagem deve ser de uma perícia de Apelo Emocional. Repetiremos o processo até o grupo acumular cinco sucessos ou três falhas, o que acontecer primeiro.

Dados dos Personagens:

Adrian Kindermann • PV: 30 PM: 12 Defesa: 19 • Condição:
Camus Franz von Merovech • PV: 29 PM: 20 Defesa: 13 • Condição:
Edvard Orelov • PV: 30 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:
Elian A. Gardner • PV: 18 PM: 17 Defesa: 15 • Condição:
Régis • PV: 36 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:

Próxima Atualização: Combate! Cada jogador tem 24h para postar e aguardar a atualização.

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