Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
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Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
Tomo I: O Cajado de Hung Shing
Parte I: O Roubo
Cena 1. Prelúdio
Shin’Yumeng
Era uma vez uma bela ilha ao sul. Suas águas eram esmeraldinas, seu clima era quente e agradável. Dela se dizia que não conhecia o inverno, exceto pelas enormes montanhas centrais com seus picos eternamente nevados. Flores cobriam os campos, animais inexistentes na fria Tamu-ra vagavam por seus bosques. Seus inúmeros povos viviam em harmonia e mesmo os violentos nezumi costumavam manter seus bárbaros modos de vida entre eles. Era uma ilha pacífica onde acreditava-se em viver com honra – e prazer.
Este era o Sul Florido, seu nome era Zhaoyang.
Até a chegada dos demônios. Naquele dia sombrio o céu sangrou e a terra queimou. Os campos morreram assim como os animais. E as pessoas. Humano, nezumi, kappa, ogros, todos pereceram diante da grande ameaça. Cinco heróis deram sua vida para que um punhado destas pessoas sobrevivesse. E a alegria do povo zhao foi manchada com a tristeza.
Até agora. Agora há esperança. Pois Hikari no Kishi, Orion Drake, libertou a Ilha de Tamu-ra e com isso expulsou também do Sul Florido as abominações que o maculavam. E os shinkan viram. Eles viram em seus sonhos Shunka’Shuuto-hime caminhar pela terra desolada e flores crescerem em suas pegadas. Viram-na esfregar o solo com seus pés desnudos e vermes remexerem-se. Viram-na assobiar e o som produzir os mais belos pássaros. Enquanto subia as Wuxian eles viram-na derramar uma lágrima e as fontes começarem a fluir enchendo os rios com água límpida. Viram a neve branca acumular-se sobre os picos e a Princesa das Quatro Estações desaparecer em direção ao Tián. E sabiam que havia chegado o momento.
E logo todos souberam. Era hora de voltar para casa. De reconquistar Zhaoyang.
Parte I: O Roubo
Cena 1. Prelúdio
Shin’Yumeng
Era uma vez uma bela ilha ao sul. Suas águas eram esmeraldinas, seu clima era quente e agradável. Dela se dizia que não conhecia o inverno, exceto pelas enormes montanhas centrais com seus picos eternamente nevados. Flores cobriam os campos, animais inexistentes na fria Tamu-ra vagavam por seus bosques. Seus inúmeros povos viviam em harmonia e mesmo os violentos nezumi costumavam manter seus bárbaros modos de vida entre eles. Era uma ilha pacífica onde acreditava-se em viver com honra – e prazer.
Este era o Sul Florido, seu nome era Zhaoyang.
Até a chegada dos demônios. Naquele dia sombrio o céu sangrou e a terra queimou. Os campos morreram assim como os animais. E as pessoas. Humano, nezumi, kappa, ogros, todos pereceram diante da grande ameaça. Cinco heróis deram sua vida para que um punhado destas pessoas sobrevivesse. E a alegria do povo zhao foi manchada com a tristeza.
Até agora. Agora há esperança. Pois Hikari no Kishi, Orion Drake, libertou a Ilha de Tamu-ra e com isso expulsou também do Sul Florido as abominações que o maculavam. E os shinkan viram. Eles viram em seus sonhos Shunka’Shuuto-hime caminhar pela terra desolada e flores crescerem em suas pegadas. Viram-na esfregar o solo com seus pés desnudos e vermes remexerem-se. Viram-na assobiar e o som produzir os mais belos pássaros. Enquanto subia as Wuxian eles viram-na derramar uma lágrima e as fontes começarem a fluir enchendo os rios com água límpida. Viram a neve branca acumular-se sobre os picos e a Princesa das Quatro Estações desaparecer em direção ao Tián. E sabiam que havia chegado o momento.
E logo todos souberam. Era hora de voltar para casa. De reconquistar Zhaoyang.
Off escreveu:Nota: A letra da música Akatsuki no Ito ("Fio da Alvorada", da Wagakki Band, fala sobre reencontrar alguém que está distante além do mar, mas serve para a situação do povo de Zhaoyang regressando à sua terra natal. A tradução pode ser vista clicando no link: Akatsuki no Ito.
Última edição por Padre Judas em Sex Set 07, 2018 7:18 pm, editado 1 vez(es)
Padre Judas- MODERADOR
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Cena 1. Prelúdio
Akai
Akai buscou desviar o golpe, mas o cabo de madeira-ferro da naginata acertou-o bem no ombro e a enorme pressão o fez cair sobre um joelho. O círculo místico ao redor deles brilhou dissipando o dano que, em um combate real, poderia ter sido fatal. O samurai ficou ali por alguns instantes, sentindo o ki ambiente restaurando suas energias vitais com um efeito flamejante alaranjado e rubro que devia ser bonito aos que assistiam.
O mashin ergueu-se enquanto a general voltava-se para os outros dezenove alunos que os cercavam ajoelhados sobre o tatame. Estavam em um amplo salão – um dojo – na ala dos Bai do Palácio Imperial. O lugar fora especialmente preparado para permitir treinos extremos sem envolver risco real, permitindo aos envolvidos em qualquer combate lutarem livremente cientes de que não poderiam matar seu oponente. Mesmo os ferimentos eram completamente curados após algum tempo de pausa.
Então algo chamou sua atenção. Um mensageiro havia acabado de entrar e curvou-se. Disse que trazia uma mensagem para Akai e apresentou o pergaminho carimbado pela própria daimyo – ou Tiānzi, como diziam os zhao. O documento dizia que ele deveria reportar imediatamente à Lin Kai. A general dispensou o samurai e este se foi acompanhando o enviado da assistente pessoal de Bai Long.
Hisoka Doranikki
E ela se foi sem olhar para trás. Hisoka tentou correr atrás dela, mas não saía do lugar. Yumi desapareceu entre a neblina montada em um cavalo de guerra vestindo sua armadura vermelha.
Acordou suado. Não estava em Ni-tamura e sim em Shinkyo. No Templo Mestre dedicado ao Deus da Honra, o Grande Lin-Wu.
Lavou-se, comeu alguma coisa no refeitório com os outros residentes. Ajudou a lavar um dos corredores e depois foi à prática diária com diversos outros monges. No meio do treinamento foi abordado por um mensageiro. O rolo estava marcado pelo carimbo de Bai Long, mas ordenava que o monge reportasse à Lin Kai imediatamente. Pressuroso, ele lavou-se e partiu.
Kenji Yamada
Kenji sabia como seu pai era conservador. Entre os tamuranianos mais velhos sobrevivia a ideia de que Zhaoyang, também conhecida como “Ilha do Sul Florido”, era uma terra de permissividade e promiscuidade, um “país estrangeiro” em que o calor produzia um povo libertino. Sabia-se que os zhao praticavam a poligamia (tanto masculina quanto feminina) e eram bem mais tolerantes a relacionamentos extraconjugais e inter-raciais, por exemplo. Era em geral um povo mais alegre e aberto e haviam se adaptado à cultura cosmopolita do Reinado com mais facilidade do que os demais tamuranianos.
Kenji mesmo sabia muito pouco sobre o povo ao qual agora servia através de sua senhora, Bai-sama. Já havia realizado pequenas tarefas – escoltando autoridades, vigiando carregamentos e acompanhando os preparativos para a recolonização da pequena ilha tão ao sul dali. Era mesmo um povo diferente, em certa medida mais parecido com os habitantes de Valkaria do que os tamuranianos aos quais se conectavam por semelhança física, algumas tradições religiosas comuns e pela unificação política ocorrida poucos séculos antes. Até o idioma era estranho – embora entendesse algumas palavras, aos ouvidos de tamuranianos como ele a língua da ilha soava “cantada” e leve. Os zhao também usavam seus nomes invertidos: sua senhora na verdade chamava-se Long (e era comum que documentos tamuranianos se referissem a ela como Long Bai-san), mas em zhao ela era referida como Bai Long-sama. Os seus companheiros zhao também não costumavam chama-la de daimyo e sim de Tiānzi, que ele sabia significar “Filho dos Céus” e era o antigo título dos monarcas de Zhaoyang. Era uma das idiossincrasias que o shugenja precisava acostumar-se.
Um mensageiro veio à porta e sua mãe, Megumi, atendeu. Kenji observou sua genitora curvar-se ao homem do outro lado e pegar o rolo de papel em mãos. O homem despediu-se e seguiu caminho.
O selo continha o desenho de dois dragões celestiais enrodilhados ao redor de uma lança na vertical. Fora utilizada cera de vela vermelha para fazê-lo, mas Kenji sabia que as cores dos Bai eram preto e branco. Ao quebrar o selo e lê-lo, viu que era uma convocação.
O jovem shugenja pegou suas coisas e partiu.
Kneerk
A flecha silvou quase imperceptível e cravou-se na carne do cervo. O animal caiu emitindo um leve ganido enquanto seu algoz aproximava-se.
Kneerk aproximou-se da caça e terminou seu sofrimento com um rápido corte de faca em sua jugular. Então cortou as patas e a cabeça, deixando-as ali para os carniceiros – não fazia questão de troféus. Apenas carregou o resto consigo. A senhora do Hisui no Raion ficaria satisfeita com aquela carne e ele poderia comer bem naquele dia.
O nezumi viu o selo dos Bai na cera que lacrava o documento. Quebrou-o e leu. Diante da convocação para encontrar imediatamente Lin Kai-sama no Palácio Imperial, o jantar deveria ficar para outra oportunidade.
Shinku Amamiya
Shinku observou a mulher mais velha entrar no cômodo e observar ao redor. Tudo estava bem limpo e ela sorriu para ele.
O shinkan realmente ainda não se acostumara com a fala indireta e impessoal utilizado pelos zhao mais proeminentes. Entre a nobreza de Zhaoyang era considerado arrogante e até ofensivo usar pronomes pessoais da primeira e segunda pessoa tanto no singular quanto no plural e só admitiam a possibilidade quando em situações muito íntimas com pessoas muito próximas. Sempre referiam a si ou a outros na terceira pessoa e isto podia ser um pouco confuso para quem não estava acostumado. A mãe de Amamiya nunca falara com ele daquele modo – provavelmente por não ser nobre ou ainda por nunca terem conversado em um ambiente público com outras testemunhas.
E de fato era. Ao ler que deveria comparecer imediatamente à presença de Lin Kai, assistente pessoal de Bai Long, curvou-se e partiu em direção ao Palácio Imperial.
Akai buscou desviar o golpe, mas o cabo de madeira-ferro da naginata acertou-o bem no ombro e a enorme pressão o fez cair sobre um joelho. O círculo místico ao redor deles brilhou dissipando o dano que, em um combate real, poderia ter sido fatal. O samurai ficou ali por alguns instantes, sentindo o ki ambiente restaurando suas energias vitais com um efeito flamejante alaranjado e rubro que devia ser bonito aos que assistiam.
Gal. Chi Ting | |
– O rapaz precisa ficar mais atento! Preste mais atenção nos pés do oponente! |
O mashin ergueu-se enquanto a general voltava-se para os outros dezenove alunos que os cercavam ajoelhados sobre o tatame. Estavam em um amplo salão – um dojo – na ala dos Bai do Palácio Imperial. O lugar fora especialmente preparado para permitir treinos extremos sem envolver risco real, permitindo aos envolvidos em qualquer combate lutarem livremente cientes de que não poderiam matar seu oponente. Mesmo os ferimentos eram completamente curados após algum tempo de pausa.
Gal. Chi Ting | |
– Os alunos devem estar sempre atentos aos movimentos dos seus oponentes, não se fixem somente na arma que ele ostenta. |
Então algo chamou sua atenção. Um mensageiro havia acabado de entrar e curvou-se. Disse que trazia uma mensagem para Akai e apresentou o pergaminho carimbado pela própria daimyo – ou Tiānzi, como diziam os zhao. O documento dizia que ele deveria reportar imediatamente à Lin Kai. A general dispensou o samurai e este se foi acompanhando o enviado da assistente pessoal de Bai Long.
Hisoka Doranikki
Yumi | |
- Lamento, mas terei que recusar, Hisoka-chan. Nós somos pessoas diferentes, nossos caminhos são diferentes. |
E ela se foi sem olhar para trás. Hisoka tentou correr atrás dela, mas não saía do lugar. Yumi desapareceu entre a neblina montada em um cavalo de guerra vestindo sua armadura vermelha.
Acordou suado. Não estava em Ni-tamura e sim em Shinkyo. No Templo Mestre dedicado ao Deus da Honra, o Grande Lin-Wu.
Lavou-se, comeu alguma coisa no refeitório com os outros residentes. Ajudou a lavar um dos corredores e depois foi à prática diária com diversos outros monges. No meio do treinamento foi abordado por um mensageiro. O rolo estava marcado pelo carimbo de Bai Long, mas ordenava que o monge reportasse à Lin Kai imediatamente. Pressuroso, ele lavou-se e partiu.
Kenji Yamada
Seijurou Yamada | |
- Você traria mais honra à nossa família se servisse a um senhor tamuraniano ao invés desta estrangeira. Os zhao são quase bárbaros com costumes estranhos e conceitos deturpados sobre a Honra. |
Kenji sabia como seu pai era conservador. Entre os tamuranianos mais velhos sobrevivia a ideia de que Zhaoyang, também conhecida como “Ilha do Sul Florido”, era uma terra de permissividade e promiscuidade, um “país estrangeiro” em que o calor produzia um povo libertino. Sabia-se que os zhao praticavam a poligamia (tanto masculina quanto feminina) e eram bem mais tolerantes a relacionamentos extraconjugais e inter-raciais, por exemplo. Era em geral um povo mais alegre e aberto e haviam se adaptado à cultura cosmopolita do Reinado com mais facilidade do que os demais tamuranianos.
Kenji mesmo sabia muito pouco sobre o povo ao qual agora servia através de sua senhora, Bai-sama. Já havia realizado pequenas tarefas – escoltando autoridades, vigiando carregamentos e acompanhando os preparativos para a recolonização da pequena ilha tão ao sul dali. Era mesmo um povo diferente, em certa medida mais parecido com os habitantes de Valkaria do que os tamuranianos aos quais se conectavam por semelhança física, algumas tradições religiosas comuns e pela unificação política ocorrida poucos séculos antes. Até o idioma era estranho – embora entendesse algumas palavras, aos ouvidos de tamuranianos como ele a língua da ilha soava “cantada” e leve. Os zhao também usavam seus nomes invertidos: sua senhora na verdade chamava-se Long (e era comum que documentos tamuranianos se referissem a ela como Long Bai-san), mas em zhao ela era referida como Bai Long-sama. Os seus companheiros zhao também não costumavam chama-la de daimyo e sim de Tiānzi, que ele sabia significar “Filho dos Céus” e era o antigo título dos monarcas de Zhaoyang. Era uma das idiossincrasias que o shugenja precisava acostumar-se.
Um mensageiro veio à porta e sua mãe, Megumi, atendeu. Kenji observou sua genitora curvar-se ao homem do outro lado e pegar o rolo de papel em mãos. O homem despediu-se e seguiu caminho.
Megumi Yamada | |
- Chegou isto para você, filho. Tem o selo dos Bai. |
O selo continha o desenho de dois dragões celestiais enrodilhados ao redor de uma lança na vertical. Fora utilizada cera de vela vermelha para fazê-lo, mas Kenji sabia que as cores dos Bai eram preto e branco. Ao quebrar o selo e lê-lo, viu que era uma convocação.
Seijurou Yamada | |
- Bem, apesar dos pesares, pelo menos você foi convocado por sua própria daimyo – uma daimyo mulher, veja só... De qualquer modo, sirva-a bem e restaure a glória à nossa família. |
O jovem shugenja pegou suas coisas e partiu.
Kneerk
A flecha silvou quase imperceptível e cravou-se na carne do cervo. O animal caiu emitindo um leve ganido enquanto seu algoz aproximava-se.
Kneerk aproximou-se da caça e terminou seu sofrimento com um rápido corte de faca em sua jugular. Então cortou as patas e a cabeça, deixando-as ali para os carniceiros – não fazia questão de troféus. Apenas carregou o resto consigo. A senhora do Hisui no Raion ficaria satisfeita com aquela carne e ele poderia comer bem naquele dia.
Maeda-san | |
- Obrigado, Kneerk-sama. Eu irei preparar isto. Mas chegou uma carta para você. Aqui. |
O nezumi viu o selo dos Bai na cera que lacrava o documento. Quebrou-o e leu. Diante da convocação para encontrar imediatamente Lin Kai-sama no Palácio Imperial, o jantar deveria ficar para outra oportunidade.
Shinku Amamiya
Ho Jeong | |
– Amamiya-kun terminou de limpar o salão de meditações? Esta sacerdotisa agradece o empenho do jovem shinkan. |
Shinku observou a mulher mais velha entrar no cômodo e observar ao redor. Tudo estava bem limpo e ela sorriu para ele.
Ho Jeong | |
– Ho Jeong está muito satisfeita que o rapaz dedique-se com tanto afinco em aprender mais sobre nossos costumes. Basta apenas aprender a ter mais domínio do zhao formal, mas creio que isto se resolverá com o tempo. |
O shinkan realmente ainda não se acostumara com a fala indireta e impessoal utilizado pelos zhao mais proeminentes. Entre a nobreza de Zhaoyang era considerado arrogante e até ofensivo usar pronomes pessoais da primeira e segunda pessoa tanto no singular quanto no plural e só admitiam a possibilidade quando em situações muito íntimas com pessoas muito próximas. Sempre referiam a si ou a outros na terceira pessoa e isto podia ser um pouco confuso para quem não estava acostumado. A mãe de Amamiya nunca falara com ele daquele modo – provavelmente por não ser nobre ou ainda por nunca terem conversado em um ambiente público com outras testemunhas.
Ho Jeong | |
- Esta velha sacerdotisa lamenta que o mancebo deve nos deixar por algum tempo. Esta carta chegou enviada por Bai-sama. Foi lacrada com seu selo, mas esta mulher suspeita ser uma convocação. |
E de fato era. Ao ler que deveria comparecer imediatamente à presença de Lin Kai, assistente pessoal de Bai Long, curvou-se e partiu em direção ao Palácio Imperial.
Última edição por Padre Judas em Sex Set 07, 2018 7:15 pm, editado 1 vez(es)
Padre Judas- MODERADOR
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Cena 1. Prelúdio
Vila Bai
Era pra ser uma missão simples.
Akai, samurai de Lin-Wu; Hisoka Doranikki, monge; Kenji Yamada, shugenja de Lin-Wu; Kneerk, arqueiro kensei; Shinku Amamiya, shinkan. Estes cinco vassalos haviam sido convocados por Bai Long para escoltar sua assistente, Lin Kai.
Curvou-se levemente, como agradecimento. Informou que a delegação partiria ao alvorecer e que eles deveriam se preparar. Na manhã seguinte partiram mediante um jutsu invocado por um wu-jen. Lá já os esperava o financiador. Para surpresa deles, era um goblin.
Curvou-se, no que foi correspondido por Lin Kai. Aquele goblin falava o ningo com grande domínio e não era difícil notar que utilizava algum tipo de magia para isso. Ele apresentou uma enorme hobgoblin como “esposa e protetora”, Uhuth de Nilo. Então acomodaram-se no palacete que servia de sede do governo e era o antigo lar de Bai Long. Akai conhecia o lugar, pois passara os primeiros de sua vida ali. Do mesmo modo Kneerk também conhecia muito bem a vila onde crescera e via o rosto de vários conhecidos.
A reunião ocorreu em uma larga sala própria para isso. Em respeito ao convidado ocidental havia uma grande mesa com cadeiras onde Lin Kai e Tyr de Nilo puderam se sentar. Uhuth preferiu continuou de pé e postou-se como uma guarda perto de uma das paredes. Exceto por uma grande faca presa à cintura, não portava armas e Hisoka conjecturou que ela devia ser versada em combate desarmado.
A discussão era longa, feita em zhao (incompreensível para Kenji) e tratava de detalhes – embora jovem, a assistente de Bai Long compreendia claramente os meandros das relações comerciais no continente e os dois discutiam aspectos pontuais do contrato. Pelo que podiam apreender, o banqueiro obteria alguns privilégios comerciais e o direito de abrir uma filial de seu banco na ilha. Emprestaria dinheiro para ajudar os camponeses a começar o plantio e os mineradores a iniciar os trabalhos nas minas de jade e outras riquezas. Em troca ganharia uma porcentagem ao longo dos anos até os empréstimos serem pagos e teria direitos sobre o comércio. Lin-sama demonstrava um talento invulgar para a negociação e era fácil perceber como ela, de forma sutil, negociava os termos do acordo com a desenvoltura de um mercador do Reinado.
A conversa foi interrompida por uma agitação na rua e um soldado local entrou no salão com um alerta – a Vila Bai estava sendo atacada por um monstro!
Quando saíram do palacete, depararam-se com um enorme mashin, tão grande quanto um ogro. Ele golpeava os milicianos locais como se fossem de papel, jogando-os em direção às construções. Algumas das casas estavam parcialmente arrebentadas e agora o construto olhava na direção do palacete.
Tyr fala algo com a esposa em uma língua diferente, gutural e rápida. A hobgoblin assente, um tanto contrariada. Então dirige-se ao sentai.
RODADA 1
Alheio ao diálogo o agressor dá alguns passos à frente, empurrando um soldado que tenta feri-lo com uma lança. O soldado cai vários metros de distância, inerte.
Ele avança como uma velocidade estrondosa para seu tamanho, cobrindo a distância que o separa do grupo em um instante. Um único soco é desferido no plexo solar de Akai que o ergue do chão. A dor é terrível e o mashin mal consegue se manter em pé. Em rápida sequência o adversário tenta acertar outro golpe igual, mas uma esquiva rápida do samurai consegue evitar o ataque.
Era pra ser uma missão simples.
Akai, samurai de Lin-Wu; Hisoka Doranikki, monge; Kenji Yamada, shugenja de Lin-Wu; Kneerk, arqueiro kensei; Shinku Amamiya, shinkan. Estes cinco vassalos haviam sido convocados por Bai Long para escoltar sua assistente, Lin Kai.
Lin Kai | |
– Esta dama agradece à vossa presença. Ela deve ir à Vila Bai para encontrar um importante financiador. Como os honoráveis cavalheiros devem saber, a recolonização da amada terra dos zhao precisará de recursos para que possa ser completamente recuperada. A princípio uma pequena escolta de soldados seria suficiente, mas Bai-sama acredita que é melhor que um grupo mais “substancial” acompanhe Lin Kai. Os respeitáveis vassalos foram escolhidos pessoalmente pela Tiānzi com ajuda de alguns de seus principais conselheiros. – Akai-san, como samurai de Lin-Wu e aquele com o maior estatuto entre os escolhidos, deve liderar o sentai. Esta vassala entrega sua segurança a seus cuidados. |
Curvou-se levemente, como agradecimento. Informou que a delegação partiria ao alvorecer e que eles deveriam se preparar. Na manhã seguinte partiram mediante um jutsu invocado por um wu-jen. Lá já os esperava o financiador. Para surpresa deles, era um goblin.
Tyr de Nilo | |
- Prazer em conhecê-los. Este goblin é Tyr de Nilo, um banqueiro em Valkaria. |
Curvou-se, no que foi correspondido por Lin Kai. Aquele goblin falava o ningo com grande domínio e não era difícil notar que utilizava algum tipo de magia para isso. Ele apresentou uma enorme hobgoblin como “esposa e protetora”, Uhuth de Nilo. Então acomodaram-se no palacete que servia de sede do governo e era o antigo lar de Bai Long. Akai conhecia o lugar, pois passara os primeiros de sua vida ali. Do mesmo modo Kneerk também conhecia muito bem a vila onde crescera e via o rosto de vários conhecidos.
A reunião ocorreu em uma larga sala própria para isso. Em respeito ao convidado ocidental havia uma grande mesa com cadeiras onde Lin Kai e Tyr de Nilo puderam se sentar. Uhuth preferiu continuou de pé e postou-se como uma guarda perto de uma das paredes. Exceto por uma grande faca presa à cintura, não portava armas e Hisoka conjecturou que ela devia ser versada em combate desarmado.
A discussão era longa, feita em zhao (incompreensível para Kenji) e tratava de detalhes – embora jovem, a assistente de Bai Long compreendia claramente os meandros das relações comerciais no continente e os dois discutiam aspectos pontuais do contrato. Pelo que podiam apreender, o banqueiro obteria alguns privilégios comerciais e o direito de abrir uma filial de seu banco na ilha. Emprestaria dinheiro para ajudar os camponeses a começar o plantio e os mineradores a iniciar os trabalhos nas minas de jade e outras riquezas. Em troca ganharia uma porcentagem ao longo dos anos até os empréstimos serem pagos e teria direitos sobre o comércio. Lin-sama demonstrava um talento invulgar para a negociação e era fácil perceber como ela, de forma sutil, negociava os termos do acordo com a desenvoltura de um mercador do Reinado.
A conversa foi interrompida por uma agitação na rua e um soldado local entrou no salão com um alerta – a Vila Bai estava sendo atacada por um monstro!
Quando saíram do palacete, depararam-se com um enorme mashin, tão grande quanto um ogro. Ele golpeava os milicianos locais como se fossem de papel, jogando-os em direção às construções. Algumas das casas estavam parcialmente arrebentadas e agora o construto olhava na direção do palacete.
Uhuth | |
- Eu vou... |
Lin Kai | |
- Um momento. Uhuth-san é uma visita, não deveria arriscar-se contra um inimigo que não é dela. |
Tyr fala algo com a esposa em uma língua diferente, gutural e rápida. A hobgoblin assente, um tanto contrariada. Então dirige-se ao sentai.
Uhuth | |
- Eu... esta guerreira permanecerá na retaguarda. Entretanto ela entrará em combate caso seja necessário! |
RODADA 1
Alheio ao diálogo o agressor dá alguns passos à frente, empurrando um soldado que tenta feri-lo com uma lança. O soldado cai vários metros de distância, inerte.
Mashin Gigante | |
- Vim por Lin Kai-sama. Entreguem-na e ninguém precisa se machucar. Foi-me dito que se ela vier pacificamente não será molestada. A alternativa... |
Ele avança como uma velocidade estrondosa para seu tamanho, cobrindo a distância que o separa do grupo em um instante. Um único soco é desferido no plexo solar de Akai que o ergue do chão. A dor é terrível e o mashin mal consegue se manter em pé. Em rápida sequência o adversário tenta acertar outro golpe igual, mas uma esquiva rápida do samurai consegue evitar o ataque.
Mashin Gigante | |
- ... é a completa aniquilação. |
Off escreveu:
INICIATIVA
1) Mashin Gigante
2) Akai <<<<< sua vez
3) Kneerk
4) Hisoka
5) Kenji
6) Shinku
Akai sofreu um ataque e perdeu 24 PVs.
Personagens escreveu:
- Akai. PV(36) 12; PM(7) 7. XP: 3.000.
- Hisoka. PV(30) 30; PM(15) 15. XP: 3.000.
- Kenji. PV(30) 30; PM(25) 25. XP: 3.000.
- Kneerk. PV(36) 36; PM(11) 11. XP: 3.000.
- Shinku. PV(24) 24; PM(23) 23. XP: 3.000.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
A presença do mashin gigante assustou Akai.
Talvez por sempre ter visto apenas outros do mesmo tamanho que o dele, nunca tinha imaginado que pudessem ser construídos de tamanhos diferentes.
E talvez por esse susto, ou o absurdo que aquele grande mashin dizia fizeram com que Akai reagisse mal ao ataque do gigante.
Sentindo o golpe reverberar em suas engrenagens, desejou estar novamente no circulo de treino.
"Que besteira. Batalhas reais serão muito mais constantes agora.
*Akai saca sua katana, que pulsa em suas mãos, ansiando por proteger aquela que lhe é cara.*
*Firma os pés no chão e desfere um golpe vertical no monstro à sua frente.*
Talvez por sempre ter visto apenas outros do mesmo tamanho que o dele, nunca tinha imaginado que pudessem ser construídos de tamanhos diferentes.
E talvez por esse susto, ou o absurdo que aquele grande mashin dizia fizeram com que Akai reagisse mal ao ataque do gigante.
Sentindo o golpe reverberar em suas engrenagens, desejou estar novamente no circulo de treino.
"Que besteira. Batalhas reais serão muito mais constantes agora.
Akai | |
-Nunca levará a senhorita! Este samurai será reduzido a sucata antes de permitir que isso aconteça. |
*Firma os pés no chão e desfere um golpe vertical no monstro à sua frente.*
Akai | |
-KYAAAAAAAAAHHHHHH |
0_Sol- Nível 2
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Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
Kneerk se sentiu honrado ao ser convocado, apos ajudar a senhora Maeda com a caça, vai juntar suas coisas e partir imediatamente, era a chance que esperava. A missão parecia simples, o grupo era composto por diferentes pessoas, provavelmente com diferentes habilidades, o mais impressionante era o Masin entre eles, sempre achou eles estranhos, embora disessem que eram criaturas vivas como qualquer um. Foi bom retornar para a vila onde cresceu, ver que as coisas não haviam mudado desde a sua partida. Os aliados para ajudar na reconstrução da ilha era um goblin, parecia ser um nobre pelas roupas que usava, sabia pouco sobre eles. Mas as coisas vão mudar de figura quando verem que a vila esta sendo ataca, por um mashin gigante, Kneerk viu varios guardas, alguns mesmo que ele conhecia desde pequeno sendo derrotados por ele. Ele queria levar Lin-Kai Sama, a pessoa que eles deveriam proteger, e parecia bem disposto a lutar por aquilo, atingindo o samurai em cheio. Kneerk vai sacar seu arco rapidamente e disparar uma flecha no mashin gigante:
Kneerk | |
IIIIIIIIEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!!! |
Kneerk vai usar saque rápido para pegar o arco e disparar uma flecha no mashin gigante (ataque 25; dano 9)
Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
Hisoka acordou com uma precipitação, um sonho desagradável que destoava de sua calma e controle habituais. O peito desnudo, o corpo curtido, esguio e atlético. Controlou a respiração, se perguntando sobre as imagens de Yumi e das provações que Lin-Wu colocava diante dele. Não reclamava, mas sentia-se grato. Pedia por força antes de deixar seu quarto, para poder vencer os desafios e manter sua honra. Com calma levantou-se, lavou-se e colocou suas vestes. Após o dejejum e seuss afazeres matinais, começou a prática diária. Durante os ritos, entretanto, recebeu a mensagem.
Durante a reunião, permaneceu em silêncio, prestando atenção ao que era dito e olhando com curiosidade para seus futuros companheiros e para o diferente goblin banqueiro e sua esposa, afinal ele se diferenciava bastante dos goblins que conhecera em Valkaria. De qualquer forma, ainda se pegava pensando sobre a missão, estava ávido por ver com seus próprios olhos Zhaoyang. Suas ponderações, entretanto, foram interrompidas com a notícia de que a vila estava sendo atacada por um mestre. Hisoka então seguiu com os demais com passos suaves, mãos juntas, ocultas pelas mangas de seu quimono. Para sua surpresa, um mashim deveras grande se encontrava no pátio, que esmurrava milicianos como se fossem bonecos de palha. Dizia não querer violência, mas a usava para dar um aviso. Akai e Kneerk responderam na mesma moeda, fazendo com que Hisoka olhasse com desaprovação para o mashim que vieram raptar Lin Kai.
Hisoka | |
- A violência apenas gera mais violência, num ciclo de dor infinito... Foi um erro de sua parte, se me permite dizer, atacar Akai-san. |
Lentamente Hisoka separou suas mãos, ainda ocultas pelas mangas de suas vestes e deslizou pelo solo. Seu punho avançou firme, porém com a leveza de pétalas que caem de uma árvore, socando o abdômen metálico, em seguida bateu com a outra mão, palma aberta, na região do plexo solar. Porém seus golpes não pareciam surtir efeito, fazendo o ryuujin franzir o cenho.
- OFF:
- Ação de Movimento: M8Ação Padrão: rajada de golpes, (7) + 5 = 12 e (2) + 5 = 7, ambos erros ridículos.
Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
As palavras de seu pai reprovavam suas ações, mas Kenji estava acostumado a sua rigidez e tradicionalismo. O jovem shugenja mesmo sentia o conforto que traziam o caminho da honra. Porém, algumas coisas estavam mudando, mesmo em Tamu-ra.
Seu paralelo traçado entre os tamuranianos comuns e o povo de Zhaoyang foi o suficiente para convencer seu pai. Isso e, claro, a convocação da daimyo (Kenji recusava a usar o termo tiānzi por ser muito difícil de lembrar).
E assim, Kenji partiu para a reunião com sua jitensha onde tudo seria explicado. Seu cachorro Isamu o seguiu correndo ao seu lado. Feliz, sorria ao vento no rosto lançando seus cabelos para trás. Enquanto se deslocava até o ponto de encontro e que ninguém olhava, Kenji se permitia um pouco de relaxamento. Apenas Lin-Wu o observava dos céus e poderia julgá-lo. Assim, quando chegou ao ponto de encontro, foi teleportado por um wu-jen até a Vila Bai. Uma vez lá, desmontou de sua jitensha e pediu a Isamu ficar de guarda ao lado dela. Dois de seus mais preciosos bens. A jitensha que o levava a todos os lugares e seu cachorro que o fazia companhia. Afinal, Kenji não era muito de fazer amigos.
Ao se reunir na sala com Lin Kai, a assistente da daimyo, Kenji se surpreendeu ao ver um goblin. Sentiu a repulsa como uma bile, mas ao notar suas roupas e, depois de sua apresentação, Kenji descobriu se tratar de um goblin do Reinado. Alguém que podia ser civilizado e trabalhador como um shimin. Kenji meneou a cabeça para ele em cumprimento.
Kenji era um jovem tamuraniano de pele clara, cabelos negros e cumpridos a média altura. Trazia na cintura o conjunto daisho como um samurai, na cor azulada onde o cabo era ricamente trabalhado. Vestia um quimono de seda respeitável em tons azulados com um colete azul escuro sobre os ombros que enfatizava os ombros, onde o símbolo dos Yamada se apresentava.
Kenji apresentava-se (pois considerava sua posição importante o suficiente para tal) tanto para os colegas quanto para a assistente da daimyo e Tyr. A esposa do goblin era uma criatura nunca vista antes, mas apresentava rudeza e força típicas do que se era esperado de gente do Reinado. Ou de um nezumi.
E falando nisso, Kenji reparava em seus companheiros enquanto a reunião era realizada na língua zhao (algo que Kenji considerou de péssimo tom). Um nezumi, um hanyo e... um ryuujin e um mashin. A despeito das duas raças que pouco se apresentavam dignas, o ryuujin e o mashin compensavam. Um tinha o daisho em guarda e o outro escondia as mãos no quimono. Honoráveis.
A admiração de Kenji perante seus dois colegas foi interrompida com o estouro da mandada. Alguém ou alguma coisa atacava a vila. Kenji imediatamente tirou sua katana da cintura num movimento fluído e que não deixava dúvidas sobre suas intenções.
Para sua enorme surpresa, o agressor era um mashin gigantesco. Kenji ficou incerto, titubeou quando viu a criatura a sua frente antagonizando aquela reunião de grande importância. Quando ele apresentou sua vontade, o jovem shugenja descartou a loucura. Ele era uma pessoa sã em busca de um objetivo muito claro. Seus colegas não demoraram em engajar num combate estúpido.
Estúpido... Kenji demorou a agir, olhando para sua espada. Até mesmo passou por sua cabeça questionar a assistente da daimyo Lin Kai, pois um mashin era uma criatura de honra. O que estava acontecendo? Não era hora de hesitar, de qualquer maneira.
Kenji apresentou-se ao combate erguendo sua katana com as duas mãos e descendo com celeridade visando cortar a diagonal.
Kenji | |
Além disso, senhor pai, Zhaoyang não são exatamente estrangeiros. Têm origem no mesmo povo, são honrados e destemidos a recuperar sua terra, assim como nós. |
E assim, Kenji partiu para a reunião com sua jitensha onde tudo seria explicado. Seu cachorro Isamu o seguiu correndo ao seu lado. Feliz, sorria ao vento no rosto lançando seus cabelos para trás. Enquanto se deslocava até o ponto de encontro e que ninguém olhava, Kenji se permitia um pouco de relaxamento. Apenas Lin-Wu o observava dos céus e poderia julgá-lo. Assim, quando chegou ao ponto de encontro, foi teleportado por um wu-jen até a Vila Bai. Uma vez lá, desmontou de sua jitensha e pediu a Isamu ficar de guarda ao lado dela. Dois de seus mais preciosos bens. A jitensha que o levava a todos os lugares e seu cachorro que o fazia companhia. Afinal, Kenji não era muito de fazer amigos.
Ao se reunir na sala com Lin Kai, a assistente da daimyo, Kenji se surpreendeu ao ver um goblin. Sentiu a repulsa como uma bile, mas ao notar suas roupas e, depois de sua apresentação, Kenji descobriu se tratar de um goblin do Reinado. Alguém que podia ser civilizado e trabalhador como um shimin. Kenji meneou a cabeça para ele em cumprimento.
Kenji | |
Eu me chamo Kenji Yamada, shugenja de Lin-Wu. |
Kenji apresentava-se (pois considerava sua posição importante o suficiente para tal) tanto para os colegas quanto para a assistente da daimyo e Tyr. A esposa do goblin era uma criatura nunca vista antes, mas apresentava rudeza e força típicas do que se era esperado de gente do Reinado. Ou de um nezumi.
E falando nisso, Kenji reparava em seus companheiros enquanto a reunião era realizada na língua zhao (algo que Kenji considerou de péssimo tom). Um nezumi, um hanyo e... um ryuujin e um mashin. A despeito das duas raças que pouco se apresentavam dignas, o ryuujin e o mashin compensavam. Um tinha o daisho em guarda e o outro escondia as mãos no quimono. Honoráveis.
A admiração de Kenji perante seus dois colegas foi interrompida com o estouro da mandada. Alguém ou alguma coisa atacava a vila. Kenji imediatamente tirou sua katana da cintura num movimento fluído e que não deixava dúvidas sobre suas intenções.
Para sua enorme surpresa, o agressor era um mashin gigantesco. Kenji ficou incerto, titubeou quando viu a criatura a sua frente antagonizando aquela reunião de grande importância. Quando ele apresentou sua vontade, o jovem shugenja descartou a loucura. Ele era uma pessoa sã em busca de um objetivo muito claro. Seus colegas não demoraram em engajar num combate estúpido.
Estúpido... Kenji demorou a agir, olhando para sua espada. Até mesmo passou por sua cabeça questionar a assistente da daimyo Lin Kai, pois um mashin era uma criatura de honra. O que estava acontecendo? Não era hora de hesitar, de qualquer maneira.
Kenji | |
OOOOOOOSH!!!! |
Ação de Kenji
Movimento: se desloca para K-7
Padrão: ataca o mashin do mal com 20, dano 10.
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 1, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
Shinku Amamiya
Se você pedir, eu fico...
*Era o que ele desejava dizer para aquela bela mulher que o acolhera, colocara arroz em sua tigela e um teto sobre sua cabeça. Gentil, doce e educada. Mas mais, altiva e completa, fazendo o coração do rapaz golpear seus pulmões e deixá-lo sem ar. Mas não o diria. Não fora essa a educação que recebera e sabia que aquele ato seria uma desonra para si e para seus ancestrais Amamiya*
Este servo, com pesar e honra, aceita tal convocção, com a promessa de retornar a este templo, na esperança de persistir em suas tentativas de ser util a nobre sacerdotisa.
*Realizou uma mesura submissa, três dedos ao chão, quadril sentado sobre os calcanhares e testa a milimetros do solo. Pouco depois havia partido e agora se via em um sentai. Em Arton jamais viajara com aventureiros, ainda que já os tenha visto por toda parte. No máximo, ofereceu serviços estacionários de medicamentos e cura. Mas agora estaria diante do perigo, arriscando a vida que seus pais lhe deram ao custo da própria. Mantinha a face neutra, mas um tremor se espalhava em seu âmago. O perigo cedo ou tarde os alcançaria.*
*E alcançou*
*O gigantesco construto atacara aquele que lhes fora apontado como líder. Akai. O serviço era importante: Em nome da honrosa Bai Long, deveriam proteger e escoltar Lin Kai, sua assistente, após fervorosas negociações com o Artoniano Tyr. Entendia pouco de tais assunto, então apenas havia oferecido duas coisas: Seu nome e sua disposição em lhes servir no que fosse necessário. Mas agora, um monstro se erguia ante eles e os ameaçava com morte. Pior. Ameaçava com derrota*
AKAI-SAMA!!!
*Shinku Amamiya junta suas mãos a frente do peito, entrelaça os dedos medianos, deixando o mindinho e o polegar esticados. Seus olhos brilham em tom prateado e conforme seu corpo brilho, pequenos espiritos surgiram flutuando no ar, como resquícios de poeira. Eram ínfimos e esféricos, com olhos pretos grande e expressivos, no meio de corpos branco luminosos. Ele se espalharam pela area, envolvendo o corpo de todos os aliados de Shinku... Mas acima de tudo, Akai*
*Ele farejavam, rodeavam e conversavam entre si. Logo, começaram a martelar, correr, rir e por fim, serem absorvidos pela armadura do nobre mashin. Mesmo assim, por ser sua primeira vez envolvido em um combate, a concentração de Shinku oscilou e os reparos completos não puderam ser feitos*
- Gomenasai... Vou tentar de novo!
*Era o que ele desejava dizer para aquela bela mulher que o acolhera, colocara arroz em sua tigela e um teto sobre sua cabeça. Gentil, doce e educada. Mas mais, altiva e completa, fazendo o coração do rapaz golpear seus pulmões e deixá-lo sem ar. Mas não o diria. Não fora essa a educação que recebera e sabia que aquele ato seria uma desonra para si e para seus ancestrais Amamiya*
*Realizou uma mesura submissa, três dedos ao chão, quadril sentado sobre os calcanhares e testa a milimetros do solo. Pouco depois havia partido e agora se via em um sentai. Em Arton jamais viajara com aventureiros, ainda que já os tenha visto por toda parte. No máximo, ofereceu serviços estacionários de medicamentos e cura. Mas agora estaria diante do perigo, arriscando a vida que seus pais lhe deram ao custo da própria. Mantinha a face neutra, mas um tremor se espalhava em seu âmago. O perigo cedo ou tarde os alcançaria.*
*E alcançou*
*O gigantesco construto atacara aquele que lhes fora apontado como líder. Akai. O serviço era importante: Em nome da honrosa Bai Long, deveriam proteger e escoltar Lin Kai, sua assistente, após fervorosas negociações com o Artoniano Tyr. Entendia pouco de tais assunto, então apenas havia oferecido duas coisas: Seu nome e sua disposição em lhes servir no que fosse necessário. Mas agora, um monstro se erguia ante eles e os ameaçava com morte. Pior. Ameaçava com derrota*
*Shinku Amamiya junta suas mãos a frente do peito, entrelaça os dedos medianos, deixando o mindinho e o polegar esticados. Seus olhos brilham em tom prateado e conforme seu corpo brilho, pequenos espiritos surgiram flutuando no ar, como resquícios de poeira. Eram ínfimos e esféricos, com olhos pretos grande e expressivos, no meio de corpos branco luminosos. Ele se espalharam pela area, envolvendo o corpo de todos os aliados de Shinku... Mas acima de tudo, Akai*
*Ele farejavam, rodeavam e conversavam entre si. Logo, começaram a martelar, correr, rir e por fim, serem absorvidos pela armadura do nobre mashin. Mesmo assim, por ser sua primeira vez envolvido em um combate, a concentração de Shinku oscilou e os reparos completos não puderam ser feitos*
Ação de Shinku
Movimento: Permanecer
Padrão: Emitir aura de cura. Opta por curar apenas aliados (talento) e curar objetos (Mashin). Cura total: 9 pvs de Akai. 2 pms gastos
DiceScarlata- MESTRE
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Cena 1. Prelúdio
Vila Bai
RODADA 1
O golpe de Akai corta profundamente o corpo metálico do adversário que emite um som que só pode ser identificado como dor. A flecha de Kneerk choca-se contra o adversário sem efeito e Hisoka erra seus ataques, mas Kenji consegue obter um corte certeiro. Shinku consegue restaurar parte das forças vitais do colega mashin.
RODADA 2
O gigante observa os adversários diante de si, avaliando-os por um instante. Então volta-se para Akai, que o havia causado o maior ferimento.
O mashin inimigo tenta socar Akai duas vezes, mas o mashin habilmente desvia de ambos os ataques. O oponente não demonstra nenhum desagrado, somente fecha a guarda preparando-se para continuar o combate.
RODADA 1
O golpe de Akai corta profundamente o corpo metálico do adversário que emite um som que só pode ser identificado como dor. A flecha de Kneerk choca-se contra o adversário sem efeito e Hisoka erra seus ataques, mas Kenji consegue obter um corte certeiro. Shinku consegue restaurar parte das forças vitais do colega mashin.
RODADA 2
O gigante observa os adversários diante de si, avaliando-os por um instante. Então volta-se para Akai, que o havia causado o maior ferimento.
Mashin Gigante | |
– Sucata? Você se considera uma simples máquina? Muito bem, concederei seu desejo. |
O mashin inimigo tenta socar Akai duas vezes, mas o mashin habilmente desvia de ambos os ataques. O oponente não demonstra nenhum desagrado, somente fecha a guarda preparando-se para continuar o combate.
- Off:
INICIATIVA
1) Mashin Gigante
2) Akai <<<<< sua vez
3) Kneerk
4) Hisoka
5) Kenji
6) Shinku
Shinku gasta 2 PM. Akai recupera 9 PV.
- Personagens:
- Akai. PV(36) 21; PM(7) 7. XP: 3.000.
- Hisoka. PV(30) 30; PM(15) 15. XP: 3.000.
- Kenji. PV(30) 30; PM(25) 25. XP: 3.000.
- Kneerk. PV(36) 36; PM(11) 11. XP: 3.000.
- Shinku. PV(24) 24; PM(23) 21. XP: 3.000.
- Akai. PV(36) 21; PM(7) 7. XP: 3.000.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
Akai já estava preparado para a destruição desde o momento que despertara. Não a ansiava, mas estava pronto. Pois a morte não é um fim, somente um recomeço. E existem coisas piores, falhar em proteger Lin Kai era uma delas.
O mashin gigante combatia com ferocidade, mas nem sempre a fera vence o caçador.
O gigante ataca, e Akai se defende, As coisas que esse mashin diz não fazem muito sentido.
Com essas palavras a katana ataca novamente, mas o gigante, talvez mais precavido, rebate o ataque.
O mashin gigante combatia com ferocidade, mas nem sempre a fera vence o caçador.
Mashin Gigante | |
– Sucata? Você se considera uma simples máquina? Muito bem, concederei seu desejo. |
Akai | |
- E qual o problema em ser uma maquina? a constituição do meu corpo não define quem eu sou. - Pois a chama que arde em mim tem Lin Wu como combustível, e mesmo que esse corpo se acabe, a honra permanecerá. |
Akai | |
- KIIIIIIAAAAAAAAAAIIIiiiii. |
- OFF:
- Akai ataca com a katana e Gritou de Kiai
Ataque: (2)=9 MISS
Grito de Kiai: -1PM
0_Sol- Nível 2
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Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
Aquele adversario era mais forte do que Kneerk imaginava, todos ali estavam fazendo sua parte, mas poucos dos ataques pareciam estar surtindo efeito nele, a sua propria flecha parecia nem ter arranhado a sua armadura, sacando mais uma flecha, Kneerk vai respirar fundo, fazendo mira com cuidado, e antes de disparar vai dizer:
Esvaziou sua mente de toda a preocupação, ate mesmo da missão, concentrou-se apenas em seu arco, flecha e o oponente a frente, disparando um tiro mais preciso, que ele sabia que acertaria o inimigo.
Kneerk | |
Esse daqui você vai sentir. |
- Spoiler:
- Kneerk vai usar Poder Marcial, gastando 2PM para aumentar seu ataque e dano em +2 (ataque 21; dano 11)
Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
A luta contra o misterioso Mashim prosseguia, sem dúvidas era um oponente bastante perigoso, ao enfrentar todos eles de uma vez e ainda por cima suportar tão poderosos ataques. Tendo isto em vista, Hisoka ponderou sobre seus golpes anteriores, que não surtiram efeito nenhum. Ergueu sua mão direita ao céu, depois abaixou lentamente seu braço, fechando-a num punho, que brilhou esverdeado. O recuou em seguida e socou o infame.
Desta vez ao encontrar o corpo do mashim, Hisoka sentia o poder de Lin-Wu lhe partir.
Hisoka | |
- IRA DO DRAGÃO! |
Desta vez ao encontrar o corpo do mashim, Hisoka sentia o poder de Lin-Wu lhe partir.
- Off:
Ação Livre: gasto 1 PM para usar Golpe Pesado (+2d6 ao dano)
Ação padrão: ataque (13) + 7 = 20, dano (2) + 4 e (4) + (2) = 12
Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
O enorme mashin corrompido seguia lutando e escondendo segredos. Kenji estava farto daquilo. O homem-rato atacou-o dessa vez acertando e em seguida o honorável ryuujin implacavelmente acertou-lhe um soco imbuído pelo poder de Lin-Wu. Um homem abençoado, de fato.
Kenji se colocava em um dos flancos do enorme mashin, erguendo sua espada enquanto esperava. Viu a brecha e desceu seu golpe com toda força. Uma técnica aprendida no templo Meiyo'Dera, feita para terminar combates, focando a energia do chi em seus braços.
Porém, a angústia da dúvida atrapalhou seu movimento e sua lâmina desceu cortando o ar, castigando o chão com rudez.
Kenji se colocava em um dos flancos do enorme mashin, erguendo sua espada enquanto esperava. Viu a brecha e desceu seu golpe com toda força. Uma técnica aprendida no templo Meiyo'Dera, feita para terminar combates, focando a energia do chi em seus braços.
Porém, a angústia da dúvida atrapalhou seu movimento e sua lâmina desceu cortando o ar, castigando o chão com rudez.
Ação de Kenji
Ação livre: 4 PM para ter +12 de dano no Ataque Poderoso.
Ação Padrão: Rolo 1 natural, erro.
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O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
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Aldenor- MESTRE
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Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
Shinku Amamiya
*A determinação de todos encorajava Shinku. O Samurai não hesitava mesmo ante a falha, o monge golpeava como se suas mãos fossem aço. O kensei atravessava o corpo do golem com suas flechas e mesmo o shugenja se enchia de poder. Eram todos jóias brutas com possibilidades infinitas! Talvez fosse o destino que o colocara ali. Sua mãe fora uma aventureira... Será que ela sentiu isso também? O desejo de ser forte e útil para o seu sentai? *
- Sayuri... Koi!!!
*Acima de Shinku, centenas de pétalas de lirios começaram a se juntar, emaranhar e fundir, rodeados por um brilho púrpura. Estas, tomaram forma de uma sensual silhueta feminina, ganhando pele alva, cabelos negros e olhos profundos. O espirito guardião de Shinku, Sayuri, uma antiga e poderosa vassalz de sua mãe*
- Hai, bocchan.
*Shinku sequer precisou falar e ela entendia seu desejo. Desfazendo-se em mil lirios, o espirito ressurgiu acima de AKAI. Seu poder espiritual caindo sobre o Mashin. Ela iniciou uma oração, que logo o restauraria a sua forma perfeita*
- Já este servo... Protegerá a todos!
BUSHINTAU NO JUTSU - RASHOUMON!!
*Juntando as mãos em oração Shinku concentrou sua energia espiritual e a partir de seu corpo linhas mágicas espalharam-se pelo chão envolvendo a todos! Espiritos diversos passaram a lhes rodear, zelando pelo seu bem, pela sua sorte e pelo seu destino*
- Minna-sama! Vamos vencer!!
*A determinação de todos encorajava Shinku. O Samurai não hesitava mesmo ante a falha, o monge golpeava como se suas mãos fossem aço. O kensei atravessava o corpo do golem com suas flechas e mesmo o shugenja se enchia de poder. Eram todos jóias brutas com possibilidades infinitas! Talvez fosse o destino que o colocara ali. Sua mãe fora uma aventureira... Será que ela sentiu isso também? O desejo de ser forte e útil para o seu sentai? *
- Sayuri... Koi!!!
*Acima de Shinku, centenas de pétalas de lirios começaram a se juntar, emaranhar e fundir, rodeados por um brilho púrpura. Estas, tomaram forma de uma sensual silhueta feminina, ganhando pele alva, cabelos negros e olhos profundos. O espirito guardião de Shinku, Sayuri, uma antiga e poderosa vassalz de sua mãe*
- Hai, bocchan.
*Shinku sequer precisou falar e ela entendia seu desejo. Desfazendo-se em mil lirios, o espirito ressurgiu acima de AKAI. Seu poder espiritual caindo sobre o Mashin. Ela iniciou uma oração, que logo o restauraria a sua forma perfeita*
- Já este servo... Protegerá a todos!
BUSHINTAU NO JUTSU - RASHOUMON!!
*Juntando as mãos em oração Shinku concentrou sua energia espiritual e a partir de seu corpo linhas mágicas espalharam-se pelo chão envolvendo a todos! Espiritos diversos passaram a lhes rodear, zelando pelo seu bem, pela sua sorte e pelo seu destino*
- Minna-sama! Vamos vencer!!
[/quote]Ação de Shinku
Ação livre: Chamar seu espirito guardião CURANDEIRO e o enviar a Akai. A partir do proximo turno ele possui cura acelerada 2.
Ação Padrão: Conjurar o jutsu MANDALA DA PROTEÇÃO com aprimoramento de +2 pms (total 3 pms gastos) em 7N. Todos os aliados de Shinku dentro da area de 6m a partir deste ponto, recebem CA+2 e +2 em teste de resistencia. Jutsus de dominação não funcionam em seus aliados ali.
DiceScarlata- MESTRE
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Cena 1. Prelúdio
Vila Bai
RODADA 2
O combate prossegue de forma equilibrada. Akai erra seu ataque, mas Kneerk acerta o guerreiro metálico em cheio no pescoço. Hisoka não perde tempo e atinge o oponente com um poderoso soco que pega bem no queixo, jogando sua cabeça para trás. Kenji tenta aproveitar a brecha, mas falha terrivelmente e quebra um pedaço do piso com sua lâmina.
Entretanto, o mashin reage ao ataque do arqueiro e do monge dando um pequeno passo para trás enquanto faíscas surgem de seu corpo. Por um instante ele parece que vai cair...
As faíscas tornam-se pequenos relâmpagos que circundam seu corpo e ele firma o corpo, recompondo-se. A flecha cravada em seu pescoço é destruída pelos raios e cai.
Enquanto isso o shinkan invoca seu espírito protetor que se manifesta e, seguindo suas instruções, move-se para ajudar Akai. Em seguida conjura um jutsu. Em alguns instantes uma mandala brilhante recobre o chão, imbuindo todos os aliados com uma leve aura branca.
RODADA 3
Sem se intimidar, o mashin gigante avalia a situação por um instante. Então salta por cima de Kenji com grande desenvoltura, dando a volta nos demais e atacando Shinku!
O primeiro soco joga o jovem shinkan no chão. Um pisão violento na cabeça termina o processo, deixando-o inerte em meio a uma poça de sangue.
Ao ouvir a voz da emissária, o mashin olha para dentro da casa. Uhuth salta sobre o corpo do ruivo e posta-se na frente da porta, ficando sob o teto da varanda.
RODADA 2
O combate prossegue de forma equilibrada. Akai erra seu ataque, mas Kneerk acerta o guerreiro metálico em cheio no pescoço. Hisoka não perde tempo e atinge o oponente com um poderoso soco que pega bem no queixo, jogando sua cabeça para trás. Kenji tenta aproveitar a brecha, mas falha terrivelmente e quebra um pedaço do piso com sua lâmina.
Entretanto, o mashin reage ao ataque do arqueiro e do monge dando um pequeno passo para trás enquanto faíscas surgem de seu corpo. Por um instante ele parece que vai cair...
Mashin Gigante | |
- AAAAAHHHH! NÃO! |
As faíscas tornam-se pequenos relâmpagos que circundam seu corpo e ele firma o corpo, recompondo-se. A flecha cravada em seu pescoço é destruída pelos raios e cai.
Mashin Gigante | |
- EU. LEVAREI. A. GAROTA. |
Enquanto isso o shinkan invoca seu espírito protetor que se manifesta e, seguindo suas instruções, move-se para ajudar Akai. Em seguida conjura um jutsu. Em alguns instantes uma mandala brilhante recobre o chão, imbuindo todos os aliados com uma leve aura branca.
RODADA 3
Sem se intimidar, o mashin gigante avalia a situação por um instante. Então salta por cima de Kenji com grande desenvoltura, dando a volta nos demais e atacando Shinku!
O primeiro soco joga o jovem shinkan no chão. Um pisão violento na cabeça termina o processo, deixando-o inerte em meio a uma poça de sangue.
Mashin Gigante | |
- Vocês trouxeram isto a si mesmos, mas eu respeito sua coragem diante da morte. |
Lin Kai | |
- SHINKU-KUN! |
Ao ouvir a voz da emissária, o mashin olha para dentro da casa. Uhuth salta sobre o corpo do ruivo e posta-se na frente da porta, ficando sob o teto da varanda.
Uhuth | |
- Não passará por mim! |
- Off:
INICIATIVA
1) Mashin Gigante
2) Akai <<<<< sua vez
3) Kneerk
4) Hisoka
5) Kenji
6) Shinku
Kneerk gastou 2 PM para Poder Marcial. Hisoka gastou 1 PM para Golpe Pesado. Kenji gastou 4 PM para Ataque Poderoso. Shinku gastou 3 PM para Mandala de Proteção.
Shinku perdeu 29 PVs. Está inconsciente e sangrando.
CONDIÇÕES- Todos estão com CA+2 e +2 em testes de Resistência.
- Personagens:
- Akai. PV(36) 21; PM(7) 7. XP: 3.000.
- Hisoka. PV(30) 30; PM(15) 14. XP: 3.000.
- Kenji. PV(30) 30; PM(25) 21. XP: 3.000.
- Kneerk. PV(36) 36; PM(11) 9. XP: 3.000.
- Shinku. PV(24) -5; PM(23) 18. XP: 3.000.
- Akai. PV(36) 21; PM(7) 7. XP: 3.000.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
Aquilo estava passando dos limites.
Quando Akai partiu para essa tarefa não imaginou que algo assim poderia acontecer. Talvez algum distúrbio, mas não isso.
Seus companheiros lutavam bravamente. O jovem Shinkan havia conjurado um espirito para ajudar. A bela figura em pétalas de Lírio agora ajudavam o samurai se curar.
Tyanzi tinha formado uma bela equipe.
Mas aquele inimigo recusava-se a se render, como seria honrado fazer.
Quando o mashin gigante saltou para longe o samurai quase pode prever o que aconteceria a seguir. Um movinento rápido e o sangue de Amamiya-San estava espalhado pelo chão.
A mente do mashin vermelho ficou em branco, silencio, a calmaria veio e partiu.
*Com um movimento rápido Akai se desloca em direção do monstro. Sua alma elemental se inflama e fogo pulsam nas engrenagens.
Samurai e katana tornam-se um dividindo a mesma alma. As mesmas chamas
Um corte limpo, e as a explosão das chamas.
Não iria permitir que outro nakama fosse gravemente ferido.
Quando Akai partiu para essa tarefa não imaginou que algo assim poderia acontecer. Talvez algum distúrbio, mas não isso.
Seus companheiros lutavam bravamente. O jovem Shinkan havia conjurado um espirito para ajudar. A bela figura em pétalas de Lírio agora ajudavam o samurai se curar.
Tyanzi tinha formado uma bela equipe.
Mas aquele inimigo recusava-se a se render, como seria honrado fazer.
Quando o mashin gigante saltou para longe o samurai quase pode prever o que aconteceria a seguir. Um movinento rápido e o sangue de Amamiya-San estava espalhado pelo chão.
A mente do mashin vermelho ficou em branco, silencio, a calmaria veio e partiu.
*Com um movimento rápido Akai se desloca em direção do monstro. Sua alma elemental se inflama e fogo pulsam nas engrenagens.
Samurai e katana tornam-se um dividindo a mesma alma. As mesmas chamas
-KYAAAAAAAAAHHHHHH |
Um corte limpo, e as a explosão das chamas.
Não iria permitir que outro nakama fosse gravemente ferido.
- OFF:
- Akai usa Grito de Kiai - 1PM
Akai usa Arma elemental (fogo) - 1PM
Desloca para N5
Ataca o mashin gigante com Katata, defensora +1(19-20): 1d20+9 : (19)= 28
Dano: 1d10+6 + 1d6(fogo) : (7)+6 + (3) = 16 (crítico x2)
PM(7):3
PV(36): 23
Condições:Cura acelerada 2 , Mandala proteção
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Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
Aquele mashin era mais forte do que Kneerk esperava, ate o momento havia aguentando todos os ataques, e num golpe brutal havia derrubado Shinku-San, ele viu o golpe bem proximo a ele, não acreditava que seu nakama pudesse estar vivo depois daquilo. Rapidamente Kneerk vai se mover para longe do mashin, e sacando mais uma flecha, vai colocar toda a sua força nesse tiro.
Kneerk | |
Seu maldito, vai se arrepender disso. |
- Spoiler:
- Kneerk usa Poder Marcial - 3PM (bônus de +6 divido entre +3 no ataque e no dano)
Desloca para H4
Ataca o mashin gigante com o daikyu obra prima: 1d20+13 (7) = 20
Dano: 1d8+4 (1) = 5
PM (11): 6
PV: 36
Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
Os olhos de Hisoka seguiram o mashim se movimentando envolto em eletricidade. Parou, mais rápido do que seu tamanho demonstrava que poderia ser e atacou Skinku com violência, o derrubando sem esforço e pisando em sua cabeça com crueldade. O monge o encarou impassível, enquanto Akai e Kneerk despejava, seus ataques contra ele. Hisoka avançou logo seguida, punhos fechados. Sua mão brilhou em verde mais uma vez, desta vez mais intenso.
O monge pareceu deslizar pelo piso de pedra, socando com seu punho esverdeado. O corpo resistiu, mas não tanto... Num segundo golpe socou com a mão esquerda o mesmo local, abaixo do plexo solar e o oponente sentiu aquilo.
Saltou e chutou o queixo do mashim, bem no queixo, num golpe finalizador.
Hisoka | |
- Irá se arrepender disto! |
O monge pareceu deslizar pelo piso de pedra, socando com seu punho esverdeado. O corpo resistiu, mas não tanto... Num segundo golpe socou com a mão esquerda o mesmo local, abaixo do plexo solar e o oponente sentiu aquilo.
Hisoka | |
- Ainda não terminei... ASCENSÃO DO DRAGÃO, IIIIIAAAAAAAHHHHH! |
Saltou e chutou o queixo do mashim, bem no queixo, num golpe finalizador.
- Off:
Ação de Movimento: M5
Ação Padrão: RAJADA DE GOLPES: ataque com golpe pesado (gasto 2 PM's) (6)+5 =11; ataque (19) + 5 = 24, dano (2) + 4 = 6
Ação Padrão por Uso de Honra: ataque (17) + 7 = 23, dano (2) + 4 = 6.
Cena 1. Prelúdio
Vila Bai
RODADA 3
O ataque de Akai era poderoso e novamente parecia que ia derrubar o inimigo, mas antes que este cedesse novamente raios elétricos surgiram e ele voltou a ficar de pé, urrando. A flecha de Kneerk acertou a testa dele e Hisoka completou com três golpes – o chute acertou o queixo do gigante, que lançou sua cabeça para trás e caiu de joelhos.
Um surto elétrico tomou conta do corpo do adversário, que ergueu-se abruptamente. Parecia prestes a recomeçar o combate, mas afastou-se.
Suas costas se abriram revelando algo que vocês pouco entendiam, algo que começou a emitir um estranho brilho azul-esbranquiçado na base.
Antes que pudesse completa a frase o mashin elevou-se em alta velocidade e então partiu deixando um som explosivo que abalou seus ouvidos e quebrou vidraças. Todos ficaram surdos por alguns minutos, ouvindo apenas um zumbido.
Foi o que disse o banqueiro após começarem a se recuperar. Lin Kai correu para o lado de Shinku, aterrorizada. Felizmente Kenji pode curá-lo, assim como Sayuri.
Não havia solução para o mistério, mesmo assim foi decidido encerrar a reunião. Os acordos estabelecidos antes da confusão foram confirmados e Lin Kai acompanhou sua escolta de volta à Shinkyo. Shinku foi ordenado a descansar para se recuperar do violento ataque e todos foram dispensados enquanto jovem dama reunia-se com sua senhora para discutirem.
Quando soube do ataque sofrido por Lin Kai, sua escolta e Vila Bai, Bai-sama quis saber dos detalhes. Era raro terem a oportunidade de encontrarem-se com ela pessoalmente.
Assim ganharam uma boa quantia em yan de ouro e uma armadura suchiiru.
RODADA 3
O ataque de Akai era poderoso e novamente parecia que ia derrubar o inimigo, mas antes que este cedesse novamente raios elétricos surgiram e ele voltou a ficar de pé, urrando. A flecha de Kneerk acertou a testa dele e Hisoka completou com três golpes – o chute acertou o queixo do gigante, que lançou sua cabeça para trás e caiu de joelhos.
Mashin Gigante | |
– Não... não posso perder... sensei, me dê outra chance... |
Um surto elétrico tomou conta do corpo do adversário, que ergueu-se abruptamente. Parecia prestes a recomeçar o combate, mas afastou-se.
Mashin Gigante | |
– Hoje vocês lograram alcançar a vitória, mas saibam que meu nome é Goss e este não será nosso último encontro! Eu voltarei! |
Suas costas se abriram revelando algo que vocês pouco entendiam, algo que começou a emitir um estranho brilho azul-esbranquiçado na base.
Tyr de Nilo | |
– Uma mochila-foguete? Mas... isto não deveria existir aqui, só em Skerry... |
Antes que pudesse completa a frase o mashin elevou-se em alta velocidade e então partiu deixando um som explosivo que abalou seus ouvidos e quebrou vidraças. Todos ficaram surdos por alguns minutos, ouvindo apenas um zumbido.
Tyr de Nilo | |
– Ugh! Ele... o mashin gigante quebrou a barreira do som... desgraçado... |
Foi o que disse o banqueiro após começarem a se recuperar. Lin Kai correu para o lado de Shinku, aterrorizada. Felizmente Kenji pode curá-lo, assim como Sayuri.
Lin Kai | |
– Mas o que aquela pessoa queria com esta serva? Não é de seu conhecimento ninguém que tenha algo contra esta pessoa ou sua causa... |
Não havia solução para o mistério, mesmo assim foi decidido encerrar a reunião. Os acordos estabelecidos antes da confusão foram confirmados e Lin Kai acompanhou sua escolta de volta à Shinkyo. Shinku foi ordenado a descansar para se recuperar do violento ataque e todos foram dispensados enquanto jovem dama reunia-se com sua senhora para discutirem.
Quando soube do ataque sofrido por Lin Kai, sua escolta e Vila Bai, Bai-sama quis saber dos detalhes. Era raro terem a oportunidade de encontrarem-se com ela pessoalmente.
Bai Long | |
– Esta Tiānzi está orgulhosa da vitória de seus estimados vassalos. Permita conceder estes presentes como demonstração de sua estima. |
Assim ganharam uma boa quantia em yan de ouro e uma armadura suchiiru.
Bai Long | |
– O honoráveis servos podem descansar pelos próximos dias, mas deverão ser chamados em breve. Logo todos os filhos de Zhaoyang irão para casa. |
- Off:
Não vou preocupar em contabilizar PMs ou restaurar PVs, porque vocês terão alguns dias de folga e Shinku vai se curar normalmente graças à sua aliada e sua própria energia positiva, o mesmo vale para os outros.
Vocês ganharam 600 ¥o, ou seja, 120 ¥o pra cada um. Também ganharam uma armadura suchiiru que devem decidir quem ficará com ela.
Também ganharam 300 XP cada um.
Todos ganharam alguns dias de folga – vou deixar este espaço livre para vocês narrarem encontros, diálogos e outros eventos. Podem interagir entre si, marcar treinos juntos, ir a um izakaya. É livre. Próxima atualização 18/09, terça-feira.
- Personagens:
- Akai. PV(36) 21; PM(7) 7. ¥o 159. XP: 3.300.
- Hisoka. PV(30) 30; PM(15) 15. ¥o 601. XP: 3.300.
- Kenji. PV(30) 30; PM(25) 25. ¥o 183 ¥p 9. XP: 3.300.
- Kneerk. PV(36) 36; PM(11) 11. ¥o 309. XP: 3.300.
- Shinku. PV(24) 24; PM(23) 23. ¥o 191. XP: 3.300.
- Akai. PV(36) 21; PM(7) 7. ¥o 159. XP: 3.300.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
O devastador combate finalmente cessa com a vitória daqueles indivíduos. Kenji respira fundo, incomodado no orgulho, observando o resultado de seu erro terrível. O ladrinho partido em milhões de pedacinhos.
Havia muitas perguntas a serem feitas, mas aparentemente, ninguém conseguia buscar uma resposta para este ataque repentino e aleatório. O mashim que se identificou como Goss jurou retorno. O goblin gaijin adiantou-se dando pequenas pistas sobre o equipamento raro usado na fuga do meliante. Kenji respirou fundo e sentiu-se no dever de comentar com todos, principalmente com Shinku, o Shinkan.
Disse calmamente, tentando ser formal, embora sentisse uma ponta de preguiça depois de um combate daqueles. Não adiantava continuar a reunião, mas pelo menos tudo que fora firmado anteriormente seguia valento. Kenji sentia-se satisfeito e agora estava juramentado a Bai Long e logo retornaram para Shinkyo.
Uma vez na capital, foram logo reunidos com a própria daimyo, interessada no ocorrido. Ela agradeceu e presenteou com cortesia o seu sentai recém formado. Kenji estava feliz, pois este era um dos objetivos primários de sua ascensão. Orgulharia os Yamada fazendo um bom serviço para a daimyo de Zhaoyang.
Havia muitas perguntas a serem feitas, mas aparentemente, ninguém conseguia buscar uma resposta para este ataque repentino e aleatório. O mashim que se identificou como Goss jurou retorno. O goblin gaijin adiantou-se dando pequenas pistas sobre o equipamento raro usado na fuga do meliante. Kenji respirou fundo e sentiu-se no dever de comentar com todos, principalmente com Shinku, o Shinkan.
Vocês todos lutaram muito bem, obrigado por isso. |
Disse calmamente, tentando ser formal, embora sentisse uma ponta de preguiça depois de um combate daqueles. Não adiantava continuar a reunião, mas pelo menos tudo que fora firmado anteriormente seguia valento. Kenji sentia-se satisfeito e agora estava juramentado a Bai Long e logo retornaram para Shinkyo.
Uma vez na capital, foram logo reunidos com a própria daimyo, interessada no ocorrido. Ela agradeceu e presenteou com cortesia o seu sentai recém formado. Kenji estava feliz, pois este era um dos objetivos primários de sua ascensão. Orgulharia os Yamada fazendo um bom serviço para a daimyo de Zhaoyang.
Infelizmente, Bai Long-sama, não conseguimos compreender a natureza dos ataques. Mas Goss jurou que retorno e estaremos preparados para lidar com ele. Gostaria de ter uma chance de conversar e entender melhor suas motivações. Lin Kai-san disse que não possuía inimigos, mas acredito que o verdadeiro alvo possa ser a senhora, Bai Long-sama. Durante o combate, Goss demonstrou bravura, determinação e resistiu aos ataques do sentai até onde deu. Também mencionou seu sensei, o que indica que não esteja agindo sozinho. O que me intriga é o fato de ser um mashin. Mashin geralmente são exemplos de honra, como nosso líder Akai. É realmente intrigante. |
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 1, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Localização : Curitiba
Interlúdio
Interlúdio
Um Salão Sombrio
Ele andava com leveza, mas o silêncio absoluto no ambiente fazia com que seus passos soassem como marretadas. Goss estava envergonhado. Aproximou-se do trono, um cadeirão lúgubre ocupado por uma figura envolta em sombras, e ajoelhou-se.
A figura permaneceu em silêncio, apenas observando o vassalo com seu rosto oculto pelas trevas. Uma voz soou ecoando no ambiente, mas ela veio de trás.
O outro mashin aproximou-se do trono e curvou, mas não se ajoelhou.
A figura sombria acenou e, com o gesto, dispensou ambos. Uma mulher de pele pálida e olhos vazios aproximou-se, servindo-lhe uma xícara de chá. Sorveu-o com prazer, ergueu-se e caminhou para as trevas, seguida por sua escrava morta.
Um Salão Sombrio
Ele andava com leveza, mas o silêncio absoluto no ambiente fazia com que seus passos soassem como marretadas. Goss estava envergonhado. Aproximou-se do trono, um cadeirão lúgubre ocupado por uma figura envolta em sombras, e ajoelhou-se.
Goss | |
– Mestre, não peço que perdoe meu fracasso, peço apenas uma nova chance. |
A figura permaneceu em silêncio, apenas observando o vassalo com seu rosto oculto pelas trevas. Uma voz soou ecoando no ambiente, mas ela veio de trás.
Qin Shi | |
– Nosso lorde não está insatisfeito com Goss. Ele sabe que não estava preparado para enfrentar agentes treinados – nenhum dos que aqui estão esperava resistência maior que um punhado de guardas. O inimigo é precavido. |
Goss | |
– Qin Shi... |
O outro mashin aproximou-se do trono e curvou, mas não se ajoelhou.
Qin Shi | |
– Este servo está de partida. Seus agentes informaram terem sido bem sucedidos e este aprendiz deve encontra-los. |
A figura sombria acenou e, com o gesto, dispensou ambos. Uma mulher de pele pálida e olhos vazios aproximou-se, servindo-lhe uma xícara de chá. Sorveu-o com prazer, ergueu-se e caminhou para as trevas, seguida por sua escrava morta.
Padre Judas- MODERADOR
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Parte I: O Roubo
Cena 2. Uma reunião agradável
Jardim Imperial
Não havia resposta para os questionamentos de Kenji, as motivações do inimigo eram misteriosas.
Bai riu levemente, ajudando a reduzir a tensão do momento. Então todos foram dispensados.
Passou-se uma semana até que fossem novamente convocados. Desta vez deveriam comparecer ao Palácio Imperial para se encontrar com a própria Bai-sama.
Eles são levados por corredores com pisos de madeira e paredes de alvenaria decoradas com bambus e madeira. Pinturas retratam a Zhaoyang dos velhos tempos: aqui as Montanhas Wuxian cobertas por neve com o Jìnrù Tiāntáng oculto por nuvens perpétuas, ali os arrozais dos Campos de Wugu cultivados por camponeses dedicados, acolá o enorme tronco central da Floresta de Uma Só Árvore. Vários quadros retratam paisagens e cenas do dia-a-dia de Huayuan, a cidade que parecia um enorme jardim com canteiros de flores, praças arborizadas e até mesmo pequenos bosques espalhados por sua extensão, além da convidativa praia de areias brancas com o mar esmeraldino – verde graças a uma alga microscópica que crescia naquela região – onde os cidadãos banhavam-se nus, conforme os costumes de sua gente.
Finalmente chegam diante de uma porta. Dois guardas mashin estão ali – facilmente reconhecidas como Carpa Branca e Fênix Rosa, sobreviventes do antigo Kaminari Sentai (Esquadrão Relâmpago). Como era o usual, elas não se movem em nenhum momento, permanecendo como estátuas enquanto a porta de correr feita em madeira é aberta por sua guia – Lin Kai.
Bai Long está ali. Ajoelhada sobre uma almofada no outro canto do grande cômodo – outras almofadas estão dispostas ao redor da pequena mesa onde estão depositadas vasilhames de cerâmica e copos, os materiais necessários para o chadoo ou Cerimônia do Chá.
Bai é uma mulher bela. Veste uma roupa tradicional de nobre, mas de cores escuras que contrastam com seus longos cabelos brancos e sua pele tão alva quanto neve. Seus olhos, azuis como os céus de uma manhã de inverno, os observam enquanto se aproximam, ajoelham e curvam-se de modo apropriado.
Ela espera que se sentem enquanto os serve.
O chá é agradável e a cerimônia transcorre tranquilamente. Ao terminar, Bai Long recolhe os materiais com ajuda de Lin Kai e os convida a segui-la ao jardim interno. O jardim possui flores nativas de Zhaoyang combinadas com pedras posicionadas de forma específica. Desenhos abstratos feitos com um ancinho marcam a terra ao redor das pedras. Uma pequena árvore cresce. Ela os conduz até outra mesa que fica sob um coreto. A mesa é alta e há cadeiras aos modos do continente.
A própria daimyo senta-se à cabeceira. Quando todos estão acomodados ela começa a falar.
Ela para por um momento e seu semblante torna-se triste. Então suspira.
Jardim Imperial
Não havia resposta para os questionamentos de Kenji, as motivações do inimigo eram misteriosas.
Bai Long | |
– Infelizmente existem mashin que abandonam os caminhos da Honra, Kenji-kun. Pessoas são corruptíveis e podem fraquejar. De qualquer modo, não temos maiores informações e não sabemos se eu realmente era o alvo. Kai-chan também tem seus... admiradores. |
Lin Kai | |
– Não brinque com isso, senhora! |
Bai riu levemente, ajudando a reduzir a tensão do momento. Então todos foram dispensados.
Passou-se uma semana até que fossem novamente convocados. Desta vez deveriam comparecer ao Palácio Imperial para se encontrar com a própria Bai-sama.
Eles são levados por corredores com pisos de madeira e paredes de alvenaria decoradas com bambus e madeira. Pinturas retratam a Zhaoyang dos velhos tempos: aqui as Montanhas Wuxian cobertas por neve com o Jìnrù Tiāntáng oculto por nuvens perpétuas, ali os arrozais dos Campos de Wugu cultivados por camponeses dedicados, acolá o enorme tronco central da Floresta de Uma Só Árvore. Vários quadros retratam paisagens e cenas do dia-a-dia de Huayuan, a cidade que parecia um enorme jardim com canteiros de flores, praças arborizadas e até mesmo pequenos bosques espalhados por sua extensão, além da convidativa praia de areias brancas com o mar esmeraldino – verde graças a uma alga microscópica que crescia naquela região – onde os cidadãos banhavam-se nus, conforme os costumes de sua gente.
Finalmente chegam diante de uma porta. Dois guardas mashin estão ali – facilmente reconhecidas como Carpa Branca e Fênix Rosa, sobreviventes do antigo Kaminari Sentai (Esquadrão Relâmpago). Como era o usual, elas não se movem em nenhum momento, permanecendo como estátuas enquanto a porta de correr feita em madeira é aberta por sua guia – Lin Kai.
Bai Long está ali. Ajoelhada sobre uma almofada no outro canto do grande cômodo – outras almofadas estão dispostas ao redor da pequena mesa onde estão depositadas vasilhames de cerâmica e copos, os materiais necessários para o chadoo ou Cerimônia do Chá.
Bai é uma mulher bela. Veste uma roupa tradicional de nobre, mas de cores escuras que contrastam com seus longos cabelos brancos e sua pele tão alva quanto neve. Seus olhos, azuis como os céus de uma manhã de inverno, os observam enquanto se aproximam, ajoelham e curvam-se de modo apropriado.
Bai Long | |
– Sejam bem-vindos. Por favor, tomem o chá com esta senhora. |
Ela espera que se sentem enquanto os serve.
O chá é agradável e a cerimônia transcorre tranquilamente. Ao terminar, Bai Long recolhe os materiais com ajuda de Lin Kai e os convida a segui-la ao jardim interno. O jardim possui flores nativas de Zhaoyang combinadas com pedras posicionadas de forma específica. Desenhos abstratos feitos com um ancinho marcam a terra ao redor das pedras. Uma pequena árvore cresce. Ela os conduz até outra mesa que fica sob um coreto. A mesa é alta e há cadeiras aos modos do continente.
Bai Long | |
– Por favor, sentem-se. |
A própria daimyo senta-se à cabeceira. Quando todos estão acomodados ela começa a falar.
Bai Long | |
– Esta senhora alegra-se que tenham vindo. Como sabem, ao longo dos últimos cinco anos temos feito grandes reforços para retomar nosso lar. O processo de recolonização de Tamu-ra segue firme, mas Zhaoyang ainda permanece intocada. – Quando buscamos refúgio no Reinado éramos pouco mais de trezentas pessoas. Uma parte decidiu recomeçar suas vidas longe de nós, mas a maioria optou por permanecer conosco e criamos nossa pequena vila às marges do Rio Nerull. – Após cinco anos conseguimos enfim reunir os recursos necessários. O Imperador pode agora dar-nos o apoio necessário à nossa demanda e consigamos financiadores como Nilo-san, que os honoráveis convidados conheceram outro dia. O momento de voltarmos para casa chegou. |
Ela para por um momento e seu semblante torna-se triste. Então suspira.
Bai Long | |
– O retorno é iminente, mas antes de partirmos há algo que precisa ser feito. Nesta madrugada um de nossos mais importantes artefatos foi roubado – o Cajado de Hung Shing. – Embora não precisemos do Cajado para voltar para casa, ele possui grande importância para nós como herança do Augusto Guardião do Sul, o próprio dragão celestial Hung Shing. Ele o entregou à Carpa Branca pouco antes de sacrificar sua vida no combate contra a Oni-ame. – Então há poucas horas um grupo de agressores desconhecidos mataram os guardas que o protegiam e levaram-no. Só consigo imaginar que jutsu lhes permitiu pegá-lo, pois é protegido contra aqueles que não possuem honra e estava cercado por outros jutsus poderosos. – Esta Tiānzi... não, o povo de Zhaoyzang precisamos que vocês encontrem o Cajado de Hung Shing e tragam-no de volta. O artefato não pode ser utilizado por quem o roubou, então não imagino o que podem querer com ele. Mas é preciso recuperá-lo se queremos retornar à nossa terra. – Como dito, o Cajado não pode ser usado por aqueles que não são honrados. Mesmo os honestos não podem tocá-lo sem sofrer com isso. Alguém desonrado morrerá se o segurar. |
- O Cajado de Hung Shing:
- O CAJADO DE HUNG SHING
O Cajado de Hung Shing é um artefato. Seu portador gasta somente metade dos PMs (arredondado para baixo, mínimo 0 PMs) ao usar qualquer jutsu que possua. Além disso, uma vez por dia permite lançar um dos seguintes jutsus (incluindo os aprimoramentos) sem pagar PMs: esconderijo secreto, kata do grou, libertação de nozomi, esconderijo perfeito, movimento instantâneo, palanquim celestial, barreira das seis mil gemas, portal espiritual. Além disso, todos os jutsus com alcance inferior a curto são convertidos para alcance curto e todos os jutsus podem ser usados em outras criaturas, mesmo os que em princípio só poderiam ser usados no conjurador, sem custo adicional.
O Cajado pode ser usado como arma de combate corpo-a-corpo. Neste caso ele é considerado um bordão (bo) obra-prima. Como tal oferece um bônus de +1 em jogadas de ataque, dano 1d6/1d6, crítico x2, dano por esmagamento, peso 2kg.
Somente personagens com Honra 16 ou maior podem usar os poderes do cajado. Personagens com Honra 10-15 podem empunhá-lo, mas só podem contar com seu uso como arma e sofrem grande pressão, tendo reduzida sua Força, Destreza e Constituição em -1 temporários (mas sua Honra ganha um bônus de +4 que desaparece quando ele abandona o Cajado). Pontos de Habilidades perdidos desta forma são recuperados em um dia. Personagens com Honra 9 ou menor começam a sofrer uma dor excruciante ao tocar o cajado e perdem um ponto permanente de Força, Destreza e Constituição por rodada. Este efeito é mantido ao longo das rodadas seguintes até que o personagem largue o Cajado ou chegue a 0 em uma das Habilidades, quando ele morre. Morrer deste modo concede automaticamente um bônus de HON +10 (equivalente a um sacrifício).
- Off:
Aldenor ganhou 150 XP por ter sido participativo. Todos receberam +1 em Honra por estarem à serviço de Bai Long, as fichas foram editadas.
- Personagens:
- Akai. PV(36) 21; PM(7) 7. ¥o 159. XP: 3.300.
- Hisoka. PV(30) 30; PM(15) 15. ¥o 601. XP: 3.300.
- Kenji. PV(30) 30; PM(25) 25. ¥o 183 ¥p 9. XP: 3.450.
- Kneerk. PV(36) 36; PM(11) 11. ¥o 309. XP: 3.300.
- Shinku. PV(24) 24; PM(23) 23. ¥o 191. XP: 3.300.
- Akai. PV(36) 21; PM(7) 7. ¥o 159. XP: 3.300.
Padre Judas- MODERADOR
- Mensagens : 1167
Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
Kneerk ficou espantando com a maneira como o mashin deixou o combate, nunca havia visto um equipamento como aquele, mas segundo as palavras de Nilo-san, era algo raro ate mesmo para ele, mas deixou isso de lado por enquanto, ja que seu nakama caído era a prioridade agora com o final do combate, e por sorte ele ainda estava vivo, apos o feroz ataque. Kenji vai agradecer a todos ali, e Kneerk dará uma aceno de cabeça como resposta. E ao voltarem para a vila, a própria Bai Long-Sama veio recebe-los, Kneerk ficou surpreso em sem palavras, apos receber as recompensas e os dias de folga, Kneerk vai treinar mais do que nunca, queria estar preparado para o que pudesse vir pela frente.
Apos a semana de folga, o sentai foi convocado novamente, agora para o Palácio Imperial, Kneerk nunca havia ido lá, estava nervoso, apos toda a explicação de Bai Long, Kneerk vai falar:
Apos a semana de folga, o sentai foi convocado novamente, agora para o Palácio Imperial, Kneerk nunca havia ido lá, estava nervoso, apos toda a explicação de Bai Long, Kneerk vai falar:
Kneerk | |
Bai Long-Sama, antes de tudo, obrigado pelo convite ao Palácio Imperial, e uma honra servi-la na reconquista de Zhaoyang. Essa situação é realmente preocupante, primeiro o ataque de Goss e agora isso, parece que alguém quer atrapalhar a retomada da ilha a todo custo, minha senhora tem ideia de quem se beneficiaria com isso? |
Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
Shinku Amamiya
*Derrota. Foi o que Shinku encontrou no fim do dia. O primeiro e único a perecer na batalha. Estava tão determinado a curar todos e proteger todos, que esqueceu de si mesmo, confiante que seria ignorado em combate. Uma lição aprendida com dor. Se não aprender a cuidar de si mesmo, não poderá ajudá-los e terminará como uma vergonha não só para os Amamiya, mas para os servos do Bushintau em si*
- Este servo agradece pela ajuda que me ofereceram, kenji-sama... não, todos. Este servo esta profundamente envergonhado por ser um fardo na batalha que passou. Me atentarei para que não aconteça de novo.
*Baixou a cabeça até o chão, lutando contra a vontade de deixar seus olhos se encherem de lágrimas*
- Se ainda consideram este servo digno, permitam-no acompanhá-los na busca.
*Derrota. Foi o que Shinku encontrou no fim do dia. O primeiro e único a perecer na batalha. Estava tão determinado a curar todos e proteger todos, que esqueceu de si mesmo, confiante que seria ignorado em combate. Uma lição aprendida com dor. Se não aprender a cuidar de si mesmo, não poderá ajudá-los e terminará como uma vergonha não só para os Amamiya, mas para os servos do Bushintau em si*
- Este servo agradece pela ajuda que me ofereceram, kenji-sama... não, todos. Este servo esta profundamente envergonhado por ser um fardo na batalha que passou. Me atentarei para que não aconteça de novo.
*Baixou a cabeça até o chão, lutando contra a vontade de deixar seus olhos se encherem de lágrimas*
- Se ainda consideram este servo digno, permitam-no acompanhá-los na busca.
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2549
Re: Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING
Ao término da terrível batalha, Kenji foram ter com a própria Bai-sama. Após uma rápida conversa na qual a intimidade de ambas foi percebida com certo desconcerto (Kenji ruborizou com as palavras ousadas da daimyo), o grupo foi liberado até a próxima convocação.
O shinkan Amamiya estava envergonhado por ter sido derrubado no combate. Realmente, fora descuidado.
Disse tentando parecer formal, como seu pai falaria. Depois o ajudou a se levantar, dando dois tapas em suas costas com um breve sorriso camarada. Agora eram um sentai, irmãos de armas.
Kenji não havia levado Isamu para a Vila Bai por não considerar que a reunião fosse demasiada importante para um simples cachorro. Embora Kenji não o visse assim, claro. Para o shugenja, Isamu era um amigo. Quando o reencontrou em casa, após contar tudo o que houve para seus pais e ver os olhos orgulhosos deles, Kenji foi se entreter com o animal até a noite.
A semana foi tranquila, com Kenji aproveitando um pouco melhor os dias. Ao invés de fazer seus serviços, sua auto intitulada patrulha, agora que estava de serviço com uma daimyo, Kenji sabia que o próximo combate poderia ser o último. Então, como um shugenja que queria ser samurai, o jovem rapaz aproveitou os prazeres que Shinkyo podia oferecer. A Casa de Banhos, chá, comeu iguarias do continente. Passeou com sua jitensha e brincou com Isamu. Às vezes, os dois ao mesmo tempo.
Quando veio a convocação, Kenji estava animado. Dessa vez se apresentou com seu animal, sem sua jintensha. Deixou o cachorro no terreno aberto.
Disse antes de deixar sua sandália de madeira na escada para o interior do honorário Palácio Imperial. Andar por ali era nostálgico, pois foi onde treinara durante anos para ser o que é hoje. Um shugenja honrado, o herdeiro de sua família - embora o estilo de luta estivesse nas mãos de gaijin...
Não houve tempo para se chatear. Os corredores forrados por quadros de pinturas antigas logo chamaram sua atenção pela beleza e informatividade. Era estranho e um pouco engraçado como o povo de zhaoyang se vestia ou agia. Alguns poderiam considerá-los bárbaros em seus modos, como seu pai mesmo, mas Kenji aprendeu a não desrespeitar a diferença, depois de anos vivendo em Valkaria.
Ao passar pelos guardas mashin, Kenji fez um meneio educado e formal, cumprimentando aqueles homens preparados para defender a vida de sua daimyo. Uma tarefa das mais honrosas. Um dia, quem sabe, Kenji pudesse fazer parte da escolta do próprio Imperador Tekametsu-sama. Ao entrar na sala onde Bai-Long estava, Kenji logo se dispôs como manda o protocolo, inclinando o corpo para frente quase num ângulo de 45º perfeito (resultado de seu treinamento duro para ter o abdômen forte).
Era quase uma afronta como a daimyo era bela. Kenji sabia que os tempos eram outros e agora mulheres podiam compor espaços de poder. Mas devido a recente mudança, ainda estava desacostumado com isso. No Reinado era comum que mulheres se tornassem aventureiras, pessoas da vida e ninguém achava vergonhoso. Não em Tamu-ra. Aqui, mesmo em espaços de poder, a mulher ainda devia-se ao respeito. A beleza de Bai-Long era uma fina navalha separando o decoro da beleza extrapolante.
Guardando o pensamento no fundo de sua mente, Kenji aceitou o chá oferecido de bom grado ao se sentar de maneira protocolar, deixando as espadas deitadas alinhadas ao seu lado. Sua katana e sua wakizashi, com o cabo ornado com o símbolo dos Yamada. Durante o chá, o clima é ameno e tranquilo, o que era estranho a Kenji, devido ao ataque recente. Porém, sem querer ser o arauto da preocupação, Kenji resolveu apenas fazer outros comentários amenos.
Terminou dizendo enquanto encostava a testa no chão.
Ao término da cerimônia, Lin Kai e Bai-Long logo levam os materiais e os convidam para acompanhá-las até o jardim do lado de fora. Kenji se levantou e guardou suas espadas na cintura novamente, escondendo as mãos nas longas mangas de seu Dai'Zenshi. Caminhou a passos curtos, mantendo o nariz em pé, olhos em tudo.
Porém, ao ver a mesa na forma do continente, Kenji sentiu um ar de informalidade. Não era correto. Manteve-se íntegro e quase recusou-se a sentar quando Bai-Long pediu para que sentassem. Mas seria pior recusar. Sentou-se meio a contra gosto fazendo uma expressão fechada.
A daimyo logo explicou um pouco da história de seu povo durante a terrível Era Akumushi. Eles viviam fora de Valkaria, longe de Nitamu-ra e isso explicava o por quê de Kenji nunca ter ouvido falar deles antes. Eram diferentes demais e recusaram ficar perto de seus irmãos tamuranianos... Kenji torceu o nariz enquanto Bai-Long parecia triste, mas manteve o pensamento em sua cabeça.
Então, mudando de assunto, Bai-Long trás a péssima notícia. Um cajado de valor histórico para o povo zhao foi roubado! Kenji se levantou abruptamente, incapaz de conter sua indignação. E os guardas? E os vigias? Como suportavam a vergonha? As palavras se amontoavam na boca e nenhuma saiu. Bai-Long explicou que os guardas foram mortos. Fracassaram em proteger e morreram em vergonha. Kenji sentiu pena por eles e sentou-se novamente um pouco constrangido por sua reação juvenil.
Este era o momento do líder planejar. Kenji olhou para ele com avidez.
O shinkan Amamiya estava envergonhado por ter sido derrubado no combate. Realmente, fora descuidado.
O verdadeiro aprendizado nesta luta está no reconhecimento dos erros. Acredito que por ser um dos escolhidos por Bai-Sama, tens o seu valor, Amamiya-san. Erga-se e nos ajude para a próxima batalha. |
Disse tentando parecer formal, como seu pai falaria. Depois o ajudou a se levantar, dando dois tapas em suas costas com um breve sorriso camarada. Agora eram um sentai, irmãos de armas.
Kenji não havia levado Isamu para a Vila Bai por não considerar que a reunião fosse demasiada importante para um simples cachorro. Embora Kenji não o visse assim, claro. Para o shugenja, Isamu era um amigo. Quando o reencontrou em casa, após contar tudo o que houve para seus pais e ver os olhos orgulhosos deles, Kenji foi se entreter com o animal até a noite.
A semana foi tranquila, com Kenji aproveitando um pouco melhor os dias. Ao invés de fazer seus serviços, sua auto intitulada patrulha, agora que estava de serviço com uma daimyo, Kenji sabia que o próximo combate poderia ser o último. Então, como um shugenja que queria ser samurai, o jovem rapaz aproveitou os prazeres que Shinkyo podia oferecer. A Casa de Banhos, chá, comeu iguarias do continente. Passeou com sua jitensha e brincou com Isamu. Às vezes, os dois ao mesmo tempo.
Quando veio a convocação, Kenji estava animado. Dessa vez se apresentou com seu animal, sem sua jintensha. Deixou o cachorro no terreno aberto.
Isamu, fique. Não dê trabalho a ninguém. |
Disse antes de deixar sua sandália de madeira na escada para o interior do honorário Palácio Imperial. Andar por ali era nostálgico, pois foi onde treinara durante anos para ser o que é hoje. Um shugenja honrado, o herdeiro de sua família - embora o estilo de luta estivesse nas mãos de gaijin...
Não houve tempo para se chatear. Os corredores forrados por quadros de pinturas antigas logo chamaram sua atenção pela beleza e informatividade. Era estranho e um pouco engraçado como o povo de zhaoyang se vestia ou agia. Alguns poderiam considerá-los bárbaros em seus modos, como seu pai mesmo, mas Kenji aprendeu a não desrespeitar a diferença, depois de anos vivendo em Valkaria.
Ao passar pelos guardas mashin, Kenji fez um meneio educado e formal, cumprimentando aqueles homens preparados para defender a vida de sua daimyo. Uma tarefa das mais honrosas. Um dia, quem sabe, Kenji pudesse fazer parte da escolta do próprio Imperador Tekametsu-sama. Ao entrar na sala onde Bai-Long estava, Kenji logo se dispôs como manda o protocolo, inclinando o corpo para frente quase num ângulo de 45º perfeito (resultado de seu treinamento duro para ter o abdômen forte).
Era quase uma afronta como a daimyo era bela. Kenji sabia que os tempos eram outros e agora mulheres podiam compor espaços de poder. Mas devido a recente mudança, ainda estava desacostumado com isso. No Reinado era comum que mulheres se tornassem aventureiras, pessoas da vida e ninguém achava vergonhoso. Não em Tamu-ra. Aqui, mesmo em espaços de poder, a mulher ainda devia-se ao respeito. A beleza de Bai-Long era uma fina navalha separando o decoro da beleza extrapolante.
Guardando o pensamento no fundo de sua mente, Kenji aceitou o chá oferecido de bom grado ao se sentar de maneira protocolar, deixando as espadas deitadas alinhadas ao seu lado. Sua katana e sua wakizashi, com o cabo ornado com o símbolo dos Yamada. Durante o chá, o clima é ameno e tranquilo, o que era estranho a Kenji, devido ao ataque recente. Porém, sem querer ser o arauto da preocupação, Kenji resolveu apenas fazer outros comentários amenos.
Bai-sama, possui quadros muito bonitos. Sinto que há muito em comum entre o povo zhao e o tamuraniano da ilha. A cidade era demasiada bela, cheia de vida natural. A praia belíssima onde o povo... hã... bem... se banhava. Quero reforçar meu compromisso em restaurar essa beleza, Bai-Sama. |
Terminou dizendo enquanto encostava a testa no chão.
Ao término da cerimônia, Lin Kai e Bai-Long logo levam os materiais e os convidam para acompanhá-las até o jardim do lado de fora. Kenji se levantou e guardou suas espadas na cintura novamente, escondendo as mãos nas longas mangas de seu Dai'Zenshi. Caminhou a passos curtos, mantendo o nariz em pé, olhos em tudo.
Porém, ao ver a mesa na forma do continente, Kenji sentiu um ar de informalidade. Não era correto. Manteve-se íntegro e quase recusou-se a sentar quando Bai-Long pediu para que sentassem. Mas seria pior recusar. Sentou-se meio a contra gosto fazendo uma expressão fechada.
A daimyo logo explicou um pouco da história de seu povo durante a terrível Era Akumushi. Eles viviam fora de Valkaria, longe de Nitamu-ra e isso explicava o por quê de Kenji nunca ter ouvido falar deles antes. Eram diferentes demais e recusaram ficar perto de seus irmãos tamuranianos... Kenji torceu o nariz enquanto Bai-Long parecia triste, mas manteve o pensamento em sua cabeça.
Então, mudando de assunto, Bai-Long trás a péssima notícia. Um cajado de valor histórico para o povo zhao foi roubado! Kenji se levantou abruptamente, incapaz de conter sua indignação. E os guardas? E os vigias? Como suportavam a vergonha? As palavras se amontoavam na boca e nenhuma saiu. Bai-Long explicou que os guardas foram mortos. Fracassaram em proteger e morreram em vergonha. Kenji sentiu pena por eles e sentou-se novamente um pouco constrangido por sua reação juvenil.
Akai-san? |
Este era o momento do líder planejar. Kenji olhou para ele com avidez.
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