Forja de Heróis
+2
Padre Judas
Maelstrom
6 participantes
Página 13 de 13
Página 13 de 13 • 1, 2, 3 ... 11, 12, 13
Re: Forja de Heróis
Após o recesso, Adrian dedicou um longo olhar para Camus e meneou a cabeça para Ezequias. Ele se ergueu decidido e se colocou de pé no espaço entre o júri, o juiz e o réu. O moreau parecia uma figura deslocada, com suas patas que há muito não via um banho, uma capa vermelha carcomida e rasgada nas pontas. Além disso, sua armadura era de um purista, pesada e cortada por duas tiras de couro onde suas adagas estavam dispostas.
Ele andou até Rodford e o encarou a uma certa distância. Farejou o ar e depois olhou para o júri. Queria entender o que pensavam, o que sentiam, quais as expectativas para o julgamento. Adrian sabia que muitos se beneficiariam com a corrupção de Rodford, afinal, a cidade funcionava bem sobre a forte opressão do povo. Nisso, Camus falou bem. Porém, outros talvez quisessem participar da rachadinha, substituindo Rodford por outro mais conveniente.
Suspirando, Adrian começou falando de si para tentar criar empatia, usando palavras que talvez fossem agradáveis aos ouvidos daqueles homens empolados do júri.
Ele andou até Rodford e o encarou a uma certa distância. Farejou o ar e depois olhou para o júri. Queria entender o que pensavam, o que sentiam, quais as expectativas para o julgamento. Adrian sabia que muitos se beneficiariam com a corrupção de Rodford, afinal, a cidade funcionava bem sobre a forte opressão do povo. Nisso, Camus falou bem. Porém, outros talvez quisessem participar da rachadinha, substituindo Rodford por outro mais conveniente.
Suspirando, Adrian começou falando de si para tentar criar empatia, usando palavras que talvez fossem agradáveis aos ouvidos daqueles homens empolados do júri.
Ele apontou para seu peito, exibindo a medalha para o júri.Adrian
Eu sou um moreau, herdeiro do lobo, um caçador que trabalhou para os minotauros e como caça-recompensas durante um tempo antes de vir para Yuvalin. A primeira coisa que reparei nesta cidade foram as oportunidades para gente como eu, de fora. Não olhavam torto para mim, não me discriminavam por ser quem sou. Com meu esforço, ganhei esta medalha Coríndon. Um esforço reconhecido pela própria Guilda dos Mineradores. Minhas ações falam por mim.
Ele dizia falando ao júri. E então, virou-se para Rodford. Esperava que suas palavras até o momento tivesse captado o sentimento adequado daqueles nobres e outros notáveis do corpo de júri.Adrian
Porém, também conheci um lado feio da cidade. Conheci o sargento Fletcher, um sujeito que queria cobrar propina para um bando de criminosos continuar seu comércio com mercadorias ilegais. Apesar de recusarmos participar dessa porcaria e lutarmos contra os bandidos, não houve nada que pudéssemos fazer. Acredito que meu colega Elian tentou notificar a Guilda sobre Fletcher, mas até o momento, nenhuma resposta foi dada. Soube que ele continua operando normalmente.
Dizia com os dentes à mostra, observando Rodford.Adrian
Foi então que percebi uma coisa: a cidade funciona como uma engrenagem e a corrupção é uma peça importante nessa engrenagem. Rodford é o cabeça dessa operação. E para eliminar quem descobriu suas maquinações, mandou assassinos puristas para matar Ezequias. Não há nada pior que um purista e não há nada mais baixo que chegar ao ponto de contratar puristas para um serviço desses.
Seus olhos miraram o júri de novo, tentando falar aquilo que poderia alcançá-los: o orgulho da cidade e a perspectiva de melhora para todos com a retirada de uma peça ruim da engrenagem.Adrian
Yuvalin pode sobreviver sem a corrupção. Pelas coisas boas que ela produz, pelo povo honesto e trabalhador. Basta cortar a maçã podre desta rica árvore. Basta limpar a rocha suja dessa joia brilhante.
Ação de Adrian
Intuição para saber o que poderia atingir o júri e argumentar baseado nisso.
Rolado 22.
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 1, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
- Mensagens : 3395
Localização : Curitiba
Re: Forja de Heróis
Diferente de Camus, Adrian tentou buscar na moralidade dos jurados e do juiz uma forma de atingi-los. Com a nova acusação, o juiz ordenou que chamassem o sargento Fletcher ao ressinto. O burburinho da plateia foi interrompido novamente pelas marteladas da excelência e o júri mantinha-se quieto, impassível diante das argumentações. Olhares julgadores nunca eram fáceis de se encarar.
O sargento Fletcher, entretanto, nunca apareceu.
Uma hora depois de espera, dois guardas do Portão Sul, onde os aventureiros lidaram com contrabandistas, apareceram no seu lugar. O juiz trocou umas palavras somente com eles e depois os liberou para sentarem na bancada da testemunha. Após a apresentação e o juramento sobre a verdade de Khalmyr, falaram sem rodeios.
O sargento Fletcher, entretanto, nunca apareceu.
Uma hora depois de espera, dois guardas do Portão Sul, onde os aventureiros lidaram com contrabandistas, apareceram no seu lugar. O juiz trocou umas palavras somente com eles e depois os liberou para sentarem na bancada da testemunha. Após a apresentação e o juramento sobre a verdade de Khalmyr, falaram sem rodeios.
O sargento cobrava propina de criminosos para deixa-los em paz. Essa é a verdade.
Éramos deixados de lado, porque não concordávamos com essa prática. Mas ele ameaçava nossas famílias para que ficássemos calados.
O advogado de Rodford Varhim exasperou-se. O juiz, então balançou a cabeça.
Ora, meritíssimo, e onde está o sargento Elias Fletcher para se defender?
O burburinho voltou a crescer na plateia e o advogado largou-se na cadeira, ao lado de um cada vez mais irritado presidente da Guilda dos Mineradores...
Segundo consta, fugiu quando a guarda do distrito foi buscá-lo para depor. Sua culpa foi admitida neste ato.
Desafio de Perícia
Rodada 01:
Camus: Nobreza 16 (13+3 Galix) justificativa espetacular (sucesso).
Rodada 02:
Adrian: Intuição 22 justificativa honesta (sucesso).
Rodada 03
Nome do personagem: Perícia usada resultado (sucesso ou falha).
Notas do Mestre:
• A cada rodada, um dos personagens faz uma arguição. Para isso, escolhe entre apelo racional e emocional e diz qual das perícias do grupo correspondente vai utilizar, sempre justificando como vai usar a perícia escolhida em seu argumento. As testemunhas, Penellope Pendragon e Galix concedem 1d6 de bônus na jogada de perícia cada. O jogador pode decidir usar o dado bônus após fazer o teste, mas deve fazê-lo antes do mestre declarar se o teste passou ou não.
• Apelo Racional. O personagem apresenta fatos e evidências para fundamentar suas acusações. Pode utilizar as perícias Conhecimento, Diplomacia, Investigação e Nobreza.
• Apelo Emocional. O personagem faz uma arguição dramática, que visa tocar o coração dos conselheiros. Pode utilizar as perícias Atuação, Enganação, Intimidação e Intuição.
• A CD para estes testes dependerá da criatividade da explicação do jogador, variando de CD 25 a CD 15, ao meu critério após a postagem. Depois da postagem feita, avaliarei para aplicar a CD e definir quem teve sucesso ou fracasso na rolagem. Portanto, a cada post de jogador, aguardem atualização.
• A próxima rolagem deve ser de uma perícia de Apelo Racional. Repetiremos o processo até o grupo acumular cinco sucessos ou três falhas, o que acontecer primeiro.
Dados dos Personagens:
- Adrian Kindermann • PV: 30 PM: 12 Defesa: 19 • Condição:
- Camus Franz von Merovech • PV: 29 PM: 20 Defesa: 13 • Condição:
- Edvard Orelov • PV: 30 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:
- Elian A. Gardner • PV: 18 PM: 17 Defesa: 15 • Condição:
- Régis • PV: 36 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:
Próxima Atualização: Combate! Cada jogador tem 24h para postar e aguardar a atualização.
Maelstrom- MESTRE
- Mensagens : 1333
Re: Forja de Heróis
O PROFESSOR
Novos aventureiros
GUARDIÕES
*Elian acenou para Adrian e Camus antes de levantar. Limpou a lente dos óculos e respirou fundo. Se colocou de pé diante da plateia, buscando o olhar de um por um, como se estivesse em uma sala de aula. Como se estivesse diante de seus alunos. Bem, não era diferente, pois aquele era o momento do conhecimento.*Elian A. Gardner
- Bom dia meritíssimo, nobre juri e todos os presentes. Meu nome é Elian Andersen Gardner, professor da universidade mágica de Wynla, bardo literário e devoto leal de Tanna-toh. Gostaria de começar agradecendo. Agradecendo por esta casa e esta assembleia. Sou grato por existir em nossa civilização um local para que conflitos da sociedade sejam resolvidos, não com violência e força bruta, mas com um lugar de fala para todos, com a apuração de fatos e busca acima de tudo do conhecimento e da verdade. E é isso que quero dividir com vocês. A verdade.
*Elian então tirou os óculos e seu sobre tudo, mantendo apenas o seu livro de registros ao peito. Olhou para seus companheiros antes de retornar ao júri*Elian A. Gardner
- A verdade é que como devoto de Tanna-toh eu sou incapaz de mentir. Meu dom divino está ligado a esta regra e se quebrá-lo, não poderei utilizá-lo. Os prezados servos da justiça aqui presentes podem atestar isso. Meu dom me permite vasculhar mentes, o que é fácil de provar e com isso seria simples averiguar o que se passa na mente de qualquer réu. Seria tudo muito fácil não? Mas não faria isso. Sabem por que? Por o conhecimento é direito de TODOS, não só daqueles detentores da magia divina ou arcana. O conhecimento é uma dádiva do rico, do pobre, do fraco e do forte. E então, apenas com conhecimentos e fatos, quero provar que nossa acusação é verdadeira. Sem truques ou magia.
*Apontou para Camus e Adrian*Elian A. Gardner
- É fato também que as colocações de meus companheiros Camus, que trouxe a tona as consequências de permitir que atos corruptos irão causar na estabilidade local e para o seu futuro e Adrian, sobre a moral e ética desta cidade e como ela é melhor do que isso. As testemunhas, sob efeito da verdade inegável de Khalmyr também já provaram seus argumentos sem sombra de dúvidas e o cadáver de meu companheiro Morgan, que morreu defendendo nosso cliente, Ezequias, também encerram este caso. Mas trago mais.
*Então tirou do bolso um anel. Um anel dourado, com marcas nobres e valor conhecido*Elian A. Gardner
- Apresento-vos a prova A. O anel que os PURISTAS contratados pelo Sr. Rodford portavam, provando a ligação destes vis homens com o acusado. O besteiro capturado testemunhou quem era seu contratante confirmou a origem deste acessório. É verdade. É um fato. Se questionado sobre o conhecimento deste artefato, ele não poderá mentir. Se perguntarem se foi roubado, não poderá mentir. Se perguntarem se ele entregou aos soldados, NÃO PODERÁ MENTIR.
*Após mostrar a cada membro do Júri, entregou a frente do juiz como prova irrefutável*Elian A. Gardner
- Senhores do excelentíssimo júri. Eu sou professor. Peço espaço para compartilhar uma lição que aprendi apenas com a consequência: Na universidade, no hall principal, próxima a lareira, havia uma estante de madeira, na qual alguns livros descansavam. Em um dos quatro pés dessa estante, havia uma rachadura. Era pequena e portanto foi ignorada, mesmo que qualquer arcano ali presente pudesse consertá-la facilmente com o mover dos dedos. Com o passar dos anos, o movimento cotidiano, impactos de trocas de livros e a própria ação do tempo, expandiram aquela rachadura e fizeram com que mais rachaduras se unissem a elas. Mas todos continuaram a ignorá-las.
*Parou, encarando o teto, visualizando a lembrança ocorrida*Elian A. Gardner
- Como podem imaginar, aquele pé rachou. A estante caiu. Ferindo uma aluna que por ali passava e pior: Alguns livros caíram perto da lareira e causaram uma incêndio, danificando toda a área. Só agimos depois que o fogo se alastrara. Só agimos depois que havia danos permanentes. Só agimos depois que já havia vitimas..
*Apertou os punhos e vez sua voz se erguer*Elian A. Gardner
- Por isso, humildemente, lhes trago esta lição! Compartilho essa experiência! Não esperem que seja tarde demais para agirem! Não esperem mais vitimas e mais danos irreversíveis! Ajam agora! Cuidem da rachadura que é RODFORD! Impeça que mais se unam a ele, por saber que TAMBÉM serão ignoradas! Não espere que derrubem os alicerces desta cidade e a afundem nas sombras! Vocês tem o poder para consertar isso! SEJAM UM EXEMPLO!!
*Apontou para o anel*Elian A. Gardner
- É um FATO que se este homem sair impune daqui, depois de tantos depoimentos e provas, enviarão uma mensagem as seus cidadãos e as suas crianças: APESAR DE TODOS OS FATOS E VIDAS PERDIDAS, A JUSTIÇA PODE SER DERROTADA PELA MENTIRA, INTIMIDAÇÃO, CRUELDADE E PELO DINHEIRO! Ensinarão a seus filhos que as leis são fracas e que os caminhos mais fáceis são os melhores! Se este homem não se tornar um exemplo e não sofrer o peso da lei, depois de tantos pecados, vocês estarão permitindo que outros como ele se fortaleçam, que outros como ele surjam... Talvez até piores! As pequenas rachaduras que todos ignoram, irão destruir tudo que seus antepassados construiram!
*Elian respirou fundo. Estava arfante. Disse tudo o que precisava. Apresentou fartos. Apresentou conhecimentos. Deu sua aula, não com o intento de ser arrogante, mas sim de que o aprendizado fosse passado adiante*Elian A. Gardner
- Como professor eu luto pelas crianças e pela educação. Como aventureiro, luto por todos vocês. Mas agora, sou eu quem conto com vocês, senhores. Os verdadeiros heróis são aqueles que vivem suas vidas de maneira justa, sem causar mal aos outros. Os heróis aqui hoje, são vocês. Provem isso as pessoas lá fora. Ao mundo. Obrigado.
*Virou as costas e se dirigu a seu assento, sem mais nada a dizer
Conhecimento: 22
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2555
Re: Forja de Heróis
A explanação de Elian fez algumas pessoas da plateia se erguerem em aplausos. O juiz teve que intervir novamente com seu martelo de madeira para impor a ordem e o silêncio, batendo repetidamente na bancada. O júri mantinha-se incólume, com suas expressões tão neutras quanto possível, dando um aspecto de pintura aos presentes. Na mesa do réu, o presidente Rodford Varhim e seu advogado Hector Baldar demonstravam inquietação. Enquanto Hector secava o suor em sua testa com um lenço, Rodford olhava o chão, mastigando sua própria bochecha.
O juiz analisou a evidência, o anel, e mandou que chamassem Ruschel Vodorov.
O juiz analisou a evidência, o anel, e mandou que chamassem Ruschel Vodorov.
O homem vestindo roupas puídas de prisioneiro, com as mãos e as pernas presas em algemas de ferro e correntes, mantinha seu elmo de metal cobrindo todo o rosto.
Este anel é o pagamento de Rodford Varhim?
A plateia rugiu. Alguns vaiavam, outros aplaudiam. Não havia consenso.
Sim.
O advogado dizia empertigando-se rapidamente. O juiz meneou a cabeça concedendo a palavra. Então, o presidente da Guilda dos Mineradores se ergueu, ajeitando sua roupa cheia de medalhas.
Meritíssimo, meu cliente deseja responder ao prisioneiro.
Suas simples palavras, resumidas, terminaram com ele se sentando novamente. O advogado continuou.
Não utilizei este e nem outros anéis como forma de pagamento a nenhum purista que o seja de meu conhecimento. Tenho sim, contratos com mercenários para realizações de trabalhos, todos operando dentro da lei.
Houve um silêncio sepulcral no tribunal por um instante após a fala do advogado Hector. Elian, entretanto, sabia que suas palavras haviam semeado de maneira mais profunda ao júri...
A defesa consiste em que o presidente Rodford não participou do conluio que tentou ceifar a vida de Ezequias Heldret. Mas este estudioso da Tormenta, já acusado algumas vezes de fazer experimentos com os lefeu, está usando dessa oportunidade para atacar seu rival político, o presidente da Guilda.
Desafio de Perícia
Rodada 01:
Camus: Nobreza 16 (13+3 Galix) justificativa espetacular (sucesso).
Rodada 02:
Adrian: Intuição 22 justificativa honesta (sucesso).
Rodada 03
Elian: Conhecimento 22 justificativa espetacular (sucesso).
Rodada 04
Nome do personagem: Perícia usada resultado (sucesso ou falha).
Notas do Mestre:
• A cada rodada, um dos personagens faz uma arguição. Para isso, escolhe entre apelo racional e emocional e diz qual das perícias do grupo correspondente vai utilizar, sempre justificando como vai usar a perícia escolhida em seu argumento. As testemunhas, Penellope Pendragon e Galix concedem 1d6 de bônus na jogada de perícia cada. O jogador pode decidir usar o dado bônus após fazer o teste, mas deve fazê-lo antes do mestre declarar se o teste passou ou não.
• Apelo Racional. O personagem apresenta fatos e evidências para fundamentar suas acusações. Pode utilizar as perícias Conhecimento, Diplomacia, Investigação e Nobreza.
• Apelo Emocional. O personagem faz uma arguição dramática, que visa tocar o coração dos conselheiros. Pode utilizar as perícias Atuação, Enganação, Intimidação e Intuição.
• A CD para estes testes dependerá da criatividade da explicação do jogador, variando de CD 25 a CD 15, ao meu critério após a postagem. Depois da postagem feita, avaliarei para aplicar a CD e definir quem teve sucesso ou fracasso na rolagem. Portanto, a cada post de jogador, aguardem atualização.
• A próxima rolagem deve ser de uma perícia de Apelo Emocional. Repetiremos o processo até o grupo acumular cinco sucessos ou três falhas, o que acontecer primeiro.
Dados dos Personagens:
- Adrian Kindermann • PV: 30 PM: 12 Defesa: 19 • Condição:
- Camus Franz von Merovech • PV: 29 PM: 20 Defesa: 13 • Condição:
- Edvard Orelov • PV: 30 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:
- Elian A. Gardner • PV: 18 PM: 17 Defesa: 15 • Condição:
- Régis • PV: 36 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:
Próxima Atualização: Combate! Cada jogador tem 24h para postar e aguardar a atualização.
Maelstrom- MESTRE
- Mensagens : 1333
Re: Forja de Heróis
Camus, Adrian e então Ellian. O grupo contratado por Ezequias parecia conseguir seguir bem no julgamento, em provar que a culpa do presidente da guilda de mineradores. Tocados por assuntos legais, pela eloquência do conhecimento e do instinto sobre os sentimentos humanos. Ainda assim, faltava alguns passos para vencerem. O advogado rival não se daria por vencido. Régis tinha falar também, afinal, o mal deveria ser extirpado de muitos formas. Se levantou conforme Ellian retornava e os demais eram ouvidos. Caminho até o centro do local, deixando alguns segundos de silêncio dramático antes de finalmente começar a falar. Um efeito dramático que aprendeu coma bela mulher viu se apresentar alguns dias atrás. A voz rouca e cadavérica então ecoou.
Com um último olhar vermelho e sinistro, Régis voltou a se sentar.
— Meu nome é Régis, apenas Régis. Esse é o nome que li em um pergaminho qualquer, junto de um cadáver. Como podem ver, estou morto e como não sabem, não me lembro de nada de minha vida pregressa. Ninguém aqui sabe o que é estar morto, morto e ainda andar, falar e desejar. Eu não preciso comer, beber ou dormir como os vivos. Mas ainda assim estou aqui, de pé e falando. Teoricamente, não posso amar como vocês, sentir como vocês. Desejos de consumir outras coisas me dominam. Eu quero colecionar obras bélicas de grande requinte, eu quero encontrar um fim grandioso, eu quero saber quem sou e quem fui — seus olhos então brilharam em vermelho mirando o júri — mas acima de tudo, desde o momento que acordei sem carne e sem sangue, eu quero consumir o mal. Esse foi o motivo primevo para que eu, um morto-vivo sem memória, desejasse ser aventureiro, para destruir monstros vis e criminosos vilanescos. Eu sou implacável, lâminas e lanças não me ferem como ferem vocês. Eu só desejo destruir o mal, sem medo de morrer, afinal, é isso que almejo.
Quando cheguei nessa cidade, não sofri preconceito ou violência, assim como meu colega Adrian disse. Então fui acolhido e estou disposto a proteger essa gente enquanto aventureiro. Mas consumir o mal é uma das poucas coisas que me restam, então eu irei, vencendo ou perdendo, eu irei trazer a violência. Eu esperava destruir o mal externo, mas encontrei corrupção aqui dentro, malevolência nas entranhas da cidade em uma figura poderosa. Não pensem que eu hesitarei pela posição dos malfeitores. Não pense que eu hesitarei porque ele tem dinheiro. Permitir que um ser como este saía impune é permitir que ele infeste suas ruas com o mal, e que trarei a violência para eles, haverá sangue em suas portas porque eu, Régis, não permitirei que continuem existindo e agredindo. A existência impune deles nesta cidade invocará o dever fúnebre, o grito trevoso e a vingança encarnada do além em suas portas. Eu sempre irei revidar, até o fim de minha existência. Escolham ele e sua corja e terão o sangue em seus bairros, o choro de suas mulheres e a angústia do luto sempre próximos, pois eu nunca irei parar minha luta.
Eu sou a vingança, é melhor que não tragam essa luta para perto de vocês, se não quiserem lamentar ainda mais. Não há nada mais perigoso que alguém que não tem nada a perde.
Com um último olhar vermelho e sinistro, Régis voltou a se sentar.
Intimidação 23
Re: Forja de Heróis
O silêncio espalhou-se pela plateia após a arguição de Régis. Na verdade, sua presença, suas palavras cadavéricas e ameaças diretas foram mais uma forma de violência que argumento. Porém, ao contrário do que se poderia esperar daqueles que a lei protegia e que o orgulho sustentava sua posição, nenhum júri pareceu corajoso o suficiente para externar algum sentimento de revolta.
Estavam pálidos, encarando o homem. Mesmo o juiz observava com olhos abertos, a boca pendente, o martelo seguro mole em sua mão. O advogado Hector Baldar estava recolhido no estofo confortável de sua cadeira, enquanto Rodford Varhim tinha a expressão de ódio e repulsa, embora não se dignasse a falar.
Ao seu retorno para a cadeira ao lado dos companheiros, Régis também observou como Ezequias Heldret estava surpreso, com seus olhos dilatados, aquela estranheza aberrante da Tormenta, encarando o osteon.
Com um pigarro, o primeiro a voltar ao controle de suas ações foi o juiz, batendo o martelo na mesa.
Estavam pálidos, encarando o homem. Mesmo o juiz observava com olhos abertos, a boca pendente, o martelo seguro mole em sua mão. O advogado Hector Baldar estava recolhido no estofo confortável de sua cadeira, enquanto Rodford Varhim tinha a expressão de ódio e repulsa, embora não se dignasse a falar.
Ao seu retorno para a cadeira ao lado dos companheiros, Régis também observou como Ezequias Heldret estava surpreso, com seus olhos dilatados, aquela estranheza aberrante da Tormenta, encarando o osteon.
Com um pigarro, o primeiro a voltar ao controle de suas ações foi o juiz, batendo o martelo na mesa.
O advogado se levantou ainda aturdido.
Estas... estas ameaças não serão toleradas neste tribunal. S-senhores jurados, ignorem essas palavras p-para seu julgamento.
Apesar de tudo, era impossível negar como as palavras de Régis ressoavam no júri, enraizando em seus medos mais ocultos.
Lamentável episódio... l-lamentável.
Desafio de Perícia
Rodada 01:
Camus: Nobreza 16 (13+3 Galix) justificativa espetacular (sucesso).
Rodada 02:
Adrian: Intuição 22 justificativa honesta (sucesso).
Rodada 03
Elian: Conhecimento 22 justificativa espetacular (sucesso).
Rodada 04
Régis: Intimidação 22 justificativa honesta (sucesso).
Rodada 05
Nome do personagem: Perícia usada resultado (sucesso ou falha)
Notas do Mestre:
• A cada rodada, um dos personagens faz uma arguição. Para isso, escolhe entre apelo racional e emocional e diz qual das perícias do grupo correspondente vai utilizar, sempre justificando como vai usar a perícia escolhida em seu argumento. As testemunhas, Penellope Pendragon concede 1d6 de bônus na jogada de perícia cada. O jogador pode decidir usar o dado bônus após fazer o teste, mas deve fazê-lo antes do mestre declarar se o teste passou ou não.
• Apelo Racional. O personagem apresenta fatos e evidências para fundamentar suas acusações. Pode utilizar as perícias Conhecimento, Diplomacia, Investigação e Nobreza.
• Apelo Emocional. O personagem faz uma arguição dramática, que visa tocar o coração dos conselheiros. Pode utilizar as perícias Atuação, Enganação, Intimidação e Intuição.
• A CD para estes testes dependerá da criatividade da explicação do jogador, variando de CD 25 a CD 15, ao meu critério após a postagem. Depois da postagem feita, avaliarei para aplicar a CD e definir quem teve sucesso ou fracasso na rolagem. Portanto, a cada post de jogador, aguardem atualização.
• A próxima rolagem deve ser de uma perícia de Apelo Racional. Repetiremos o processo até o grupo acumular cinco sucessos ou três falhas, o que acontecer primeiro.
Dados dos Personagens:
- Adrian Kindermann • PV: 30 PM: 12 Defesa: 19 • Condição:
- Camus Franz von Merovech • PV: 29 PM: 20 Defesa: 13 • Condição:
- Edvard Orelov • PV: 30 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:
- Elian A. Gardner • PV: 18 PM: 17 Defesa: 15 • Condição:
- Régis • PV: 36 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:
Próxima Atualização: Combate! Cada jogador tem 24h para postar e aguardar a atualização.
Maelstrom- MESTRE
- Mensagens : 1333
Edvard Orelov, Bucaneiro
Peço a palavra e avanço para diante do júri. Confesso que estou um pouco nervoso – me sentiria mais confiante falando para marujos em um tombadilho, mas todas essas pessoas da terra... bom, vamos lá.
Encaro o júri por um momento.Edvard Orelov
Senhoras e senhores, não sou tão bom com as palavras quanto alguns de meus colegas. Sou um homem de ação, de encarar um problema e resolvê-lo de forma definitiva. De pegar o touro pelos chifres, como dizem por aí.
Este não é um julgamento sobre uma tentativa de assassinato, é sobre um precedente. A decisão de hoje dirá como as pessoas vão poder se portar amanhã. Como bem disseram meus colegas antes de mim, a decisão de hoje é sobre o futuro. O SEU futuro.
Este homem... – aponto para Rodford –... é um assassino! Isto já ficou evidente pelas provas apresentadas, pelos testemunhos trazidos aqui por pessoas de toda categoria, tanto cidadãos de bem quanto alguns que não estão em termos tão bons assim com o que seria considerado correto.
Se inocentarem este homem, este assassino, vocês acreditam que poderão voltar para casa e dormir tranquilamente? Se o deixarem impune e ele matar o Sr. Heldret – e até nós mesmos, que nos associamos com ele – o que garante que ele não fará o mesmo com vocês? Com aqueles que vocês amam? Trata-se, senhoras e senhores, de tomar uma decisão perfeitamente racional: dizer aos futuros pretensos assassinos que há um preço a pagar por seus atos.
Bem, eu disse que sou um homem de ação. Também sou um jogador. E negócios são um tipo de jogo. Às vezes você ganha, às vezes perde. Em alguns momentos há vitórias fantásticas, que "quebram a banca" e em outros há derrotas desastrosas que realmente põe a pessoa para fora do cassino com um pé na bunda. Mas tudo bem, é parte das regras. Nada impede de tentar se recuperar e voltar depois para continuar jogando. Mas assassinato? Assassinato é o ápice da incompetência. Este homem não se sente capaz de vencer o Sr. Heldret no jogo da vida e decidiu tentar tirá-lo da mesa através da mais pura trapaça! Bem, posso dizer que ninguém gosta de um trapaceiro na mesa, principalmente quando se está apostando a própria vida!
Se as senhoras e os senhores tolerarem que este trapaceiro continue jogando, quem garante que ele não fará o mesmo com VOCÊS quando jogarem contra ele?
Não me sinto muito confiante, mas espero que isso seja suficiente para enterrar o pulha.Edvard Orelov
Peço que a Srta. Penellope Pendragon dê seu depoimento. Por favor, diga ao júri o que pensa de Rodford Varhim.
- Off:
- Teste de Diplomacia +6, rolado 07, total 13. Ajuda de Pen Pen, +1d6, rolado 3. Total final 16.
Padre Judas- MODERADOR
- Mensagens : 1170
Re: Forja de Heróis
A arguição de Edvard trouxe incerteza visível aos rostos dos júri. Seu linguajar, suas metáforas, não pareciam adequadas ao ambiente do tribunal, o fórum da justiça frente a pessoas tão notáveis, de famílias tradicionais e seculares de uma cidade como Yuvalin. Sentindo o peso da tradição e os olhares julgadores dos homens em suas roupas de veludo negro, Edvard pediu que Penellope Pendragon tomasse seu canto. A anã se ergueu coçando sua barba esbranquiçada.
Ezequias sentou-se de novo, usando um pano bordado para limpar o suor da testa.
Após o retorno do juiz, o júri se reuniu novamente em sua bancada. Um deles se destacou com um pergaminho e entregou ao juiz. A plateia segurou a respiração. A perna de Ezequias balançava agitada por baixo da mesa.
Todos os anos sob o jugo de Rodford cobraram um preço alto dos moradores, que já haviam perdido as esperanças de conseguir recuperar o prestígio da Guilda dos Mineradores. Em sessão extraordinária, os conselheiros elegeram Ezequias Heldret como novo presidente do Conselho, e os aventureiros Coríndron estavam presentes quando o inventor fez seu discurso de posse:
O júri encarava a anã com respeito, apesar de suas divagações pouco importantes em uma postura aparentemente neutra e desinteressada aos assuntos do tribunal. Ela era uma pessoa conhecida, querida e, melhor, importante para a Guilda dos Mineradores.
Obrigada, senhor Orelov. Bem, meus caros amigos do júri, senhor juiz, senhor advogado, senhor presidente. Eu sou uma pessoa simples de humores simples. Vivo do meu trabalho e nada mais me importa. Então, coisas que o envolvam chamam mais minha atenção. E estes aventureiros tiveram a sensibilidade de me ajudar numa enrascada... ahahaha... eles me ajudaram a derrotar um espírito do gelo enquanto eu mantinha um cristal sob controle usando minha picareta mágica num forno especial para o Gelo Eterno e...
Disse simplesmente e voltou a se sentar. A plateia estava em silêncio, incerta ou mesmo confusa sobre o que acontecia. O júri mostrava certo desconforto em seus rostos plácidos. O juiz bateu o martelo:
De qualquer forma, atesto a integridade e competência do grupo Coríndron. Desculpe, presidente, mas o que falam é real. E como bem o Edvard... digo, o senhor Orelov disse, você é um mau jogador.
Então, ele se levantou, sendo acompanhado pelo presidente, pelo seu advogado, pelo júri e por Ezequias Heldret. Os aventureiros teriam que se levantar também para atender ao decoro. Então, o juiz se retirou e o júri foi sendo encaminhado por dois guardas até uma porta adiante.
O júri agora se reunirá para tomar a decisão. Este tribunal está em recesso por duas horas.
Ezequias sentou-se de novo, usando um pano bordado para limpar o suor da testa.
Vocês foram muito bem, espero que dê tudo certo...
Após o retorno do juiz, o júri se reuniu novamente em sua bancada. Um deles se destacou com um pergaminho e entregou ao juiz. A plateia segurou a respiração. A perna de Ezequias balançava agitada por baixo da mesa.
Suspiros, murmúrios. O advogado Hector Baldar abaixou a cabeça lamentoso. O presidente Rodford afundou-se na cadeira, incrédulo. Logo depois de uns minutos, era possível ouvir gritos de comemoração do lado de fora do tribunal...
Pela acusação de tentativa de assassinato de Ezequias Heldret, acusação de corrupção na Guilda dos Mineradores, o senhor presidente Rodford Varhim é declarado... culpado.
Portanto, está destituído de seu cargo e será levado à prisão sob regime perpétuo pela traição a Yuvalin e seu povo.
- Resultado das rolagens:
- Desafio de Perícia
Rodada 01:
Camus: Nobreza 16 (13+3 Galix) justificativa espetacular (sucesso).
Rodada 02:
Adrian: Intuição 22 justificativa honesta (sucesso).
Rodada 03
Elian: Conhecimento 22 justificativa espetacular (sucesso).
Rodada 04
Régis: Intimidação 22 justificativa honesta (sucesso).
Rodada 05
Edvard: Diplomacia 16 (13 +3 Penellope Pendragon), justificativa espetacular (sucesso)
Todos os anos sob o jugo de Rodford cobraram um preço alto dos moradores, que já haviam perdido as esperanças de conseguir recuperar o prestígio da Guilda dos Mineradores. Em sessão extraordinária, os conselheiros elegeram Ezequias Heldret como novo presidente do Conselho, e os aventureiros Coríndron estavam presentes quando o inventor fez seu discurso de posse:
Um silêncio tenso tomou a sala, deixando a maioria dos presentes incrédulos.
Eu nasci nessa cidade e carrego os sonhos de meus ancestrais em meus ombros. Muito me entristece ver que Yuvalin perdeu seu brilho, curvando-se perante inimigos internos e externos. Bom, as ameaças dentro dos muros foram finalmente aniquiladas, e agora, chegou o momento de olhar para fora. Olhar para o céu vermelho do norte que nos oprime todos os dias e dizer “BASTA”! É isso mesmo que vocês estão pensando — ele fez uma pausa dramática — assim como expulsamos esses traidores, vamos expulsar também os invasores! Vamos destruir a Tormenta!
Eu tenho um plano. Um plano audacioso, para construir o exército mais poderoso que a Tormenta já enfrentou. E esse plano pode começar, graças a esses heróis! — Ele aponta para os aventureiros.
Em meu primeiro ato como presidente, prometo uma coisa: Yuvalin se tornará a maior produtora de aço-rubi em toda Arton!” — ele tirou do bolso uma pepita metálica carmesim — Essa amostra foi encontrada nas minas do sul, onde também descobrimos indícios de uma oficina dos anões que contém os segredos para trabalhar esse metal precioso. Era isso que Rodford pretendia tomar de mim, de nós. Mas agora... Vamos clamar o que é nosso por direito!
Notas do Mestre:
• Este é o fim da primeira aventura de Coração de Rubi. Todos sobem para o nível 4.
Dados dos Personagens:
- Adrian Kindermann • PV: 30 PM: 12 Defesa: 19 • Condição:
- Camus Franz von Merovech • PV: 29 PM: 20 Defesa: 13 • Condição:
- Edvard Orelov • PV: 30 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:
- Elian A. Gardner • PV: 18 PM: 17 Defesa: 15 • Condição:
- Régis • PV: 36 PM: 9 Defesa: 19 • Condição:
Próxima Atualização: Sexta-feira, 04/06.
Maelstrom- MESTRE
- Mensagens : 1333
Re: Forja de Heróis
Régis era paciente, e até onde sabia, tinha todo o tempo do mundo. Sua justificativa em frente ao júri havia sido agressiva e o juiz lhe deu sermão depois, mas sabia que havia tocado o coração daquelas pessoas. Tocado com medo. Após ele se sentar, Edvard tomou a palavra, apelando para a diplomacia ou racionalidade. Enfim, Régis era paciente e assim aguardou com os demais o retorno para o veredito. Venceram, sem deixar chances para Rodford e sua defesa. Haviam vencido no tribunal. As coisas aconteciam de maneira rápida porém e uma sessão extraordinária do conselho havia sido convocada. No intervalo, enquanto aguardava ainda mais, o cavaleiro dirigiu a palavra ao grupo.
O comentário passou e continuaram esperando, até a notícia de que Ezequias havia sido nomeado presidente e então, seu discurso. O cavaleiro se mantinha impassível de braços cruzados, ouvindo aquelas palavras. Um plano perigoso, mas que poderia ser grandioso. Mais provável, que trouxesse um fim digno. Aquela figura tinha muitas coisas que interessavam o Régis no momento. Por isso, esperou até o fim daquelas palavras impactantes para se aproximar.
Ele pareceu não entender.
— Nossa recompensa... Ainda precisamos de nossa recompensa.
O comentário passou e continuaram esperando, até a notícia de que Ezequias havia sido nomeado presidente e então, seu discurso. O cavaleiro se mantinha impassível de braços cruzados, ouvindo aquelas palavras. Um plano perigoso, mas que poderia ser grandioso. Mais provável, que trouxesse um fim digno. Aquela figura tinha muitas coisas que interessavam o Régis no momento. Por isso, esperou até o fim daquelas palavras impactantes para se aproximar.
— Um plano audacioso, senhor Ezequias.
Ele dizia todo animado
É isso que falta, de fato. Sem audácia, não é possível mover adiante.
— Bem senhor, acredito então que nosso trabalho tenha sido finalizado e com sucesso.
Ele pareceu não entender.
Finalizado? Está apenas começando, meus caros... precisarei de vocês para meus planos audaciosos. Como novo presidente do conselho, irei tirá-los da hierarquia. Trabalharão para mim diretamente. Se assim quiserem, claro.
— Eu aceito, senhor, é claro. Mas o que disse no tribunal era a mais pura verdade, sou consumido pela fome de algumas coisas e uma delas é de itens poderosos.
Oh, não se preocupe com itens. Poderei fornecer alguns, caso precisem. Vamos conversar sobre esses detalhes na reunião com vocês depois.
— Pois, bem, assim parece certo.
Re: Forja de Heróis
O PROFESSOR
Novos aventureiros
HERÓIS
*A verdade havia vencido. Suas palavras haviam alcançado a razão. As pessoas se tornaram receptivas ao conhecimento. Elian devia estar feliz. Mas estava com a feição séria, ao se aproximar de Ezequias, logo depois de Régis*Elian A. Gardner
- Presidente hã?
*Cruzou os braços*Elian A. Gardner
- Isso fazia parte dos planos?
Oh... hum... não tinha pensado nisso, mas foi uma decisão do conselho... agora é mais fácil para poder manejar recursos para fazermos Yuvalin voltar a crescer como antes.Elian A. Gardner
- Talvez você não precise ouvir isso, mas eu preciso dizer: Cuidado com o poder. O excesso dele e - pior - o medo de perdê-lo podem transformar o mais santo dos homens. Lembra da história do Paladino de Arton? Pois é. Rodford no passado pode ter sido um jovem bom, motivado e cheio de sonhos bons e algo em seu caminho o corrompeu. A pressão esmaga o grafite ou forma o diamante. Escolha bem o que será...
*Assim como ele havia decidido*
*Ezequias balançava a cabeça ouvindo Elian.*
Certamente, meu caro, é uma das mais valiosas lições da história recente de Arton. Inclusive, a Tormenta se beneficia de poder. Quanto mais poder, mais tentador sucumbir à corrupção! Temos que ter isso em mente sempre, o cuidado em alta. Muito sábio, senhor Elian!
*Elian enfim relaxou. Estava sério, mas cumprimentou Ezequias, pousou a mão ao ombro de Régis e depois de uma breve despedida a seus companheiros partiu. Precisava de um tempo para si mesmo. Precisava refletir sobre tudo o que aconteceu*
___________________________________________________________
*Elian se via agora no templo do panteão. Havia passeado pelas pinturas de todos os vinte deuses, perdido, até sentar diante de Tanna-toh. Ver aquele senhora curva, carregando seus pergaminhos com um olhar sereno, mas profundo, apaziguou seu coração. Estava cansado. Havia muito estresse. Morgan havia morrido, mas justiça foi feita através de palavras e fatos. O conhecimento venceu. O ruivo estava muito, mas muito grato.*Cornélius
- Vejo que conseguiram.
*Elian olhou o minotauro por cima do ombro. Sorriu e voltou a encarar a pintura*Elian A. Gardner
- Acho que sim. Eu o procurei como testemunha sabia? A verdade é que um clérigo de Tanna-toh teria sido de grande ajuda.Cornélius
- A verdade é que você não precisou.
*Elian respondeu com um suspiro de alivio. Concordava. Agarrou seu simbolo de Tanna-toh e pensou sobre o futuro. A cidade ficaria bem mesmo? Seria mesmo possível destruir a tormenta? Parecia dificil de crer.*
*Ainda havia tanto a saber sobre ela... Apenas destruir suas áreas não parece uma vitória. Não quando elas simplesmente podem voltar. Precisavam aprender mais. Precisavam ensinar os próximos heróis como vencer. Precisavam de maisCornélius
- Você é um apaixonado Elian. Andersen Gardner.Elian A. Gardner
- O quê?
*Tirado de seu devaneio se ergueu, virando-se ao clérigo*Cornélius
- Não preciso do dom da deusa para saber no que está pensando. No que você anseia. Elian, você ama a educação e o aprendizado e isso é otimo. Ao contrário do que se pensa a emoção não está separada da razão. Elas se completam e se aprimoram. Raiva pode ser direcionada, tristeza pode ser compreendida e alegria pode ser aproveitada e compartilhada. Você é um homem capaz de disseminar o conhecimento, meu caro. Você já é um clérigo de Tanna-toh..Elian A. Gardner
- ... Hã? Eu? Um ... o quê? Não.. Sou um bardo literário.. Um professor... Eu não..
*As pesadas mãos do minotauro pousaram nos ombros de Elian, silenciando sua confusão*Cornélius
-Não sou um sumo-sacerdote, meu amigo. Mas esta é uma missão da própria deusa. Ela disse que eu saberia a hora. Que eu reconheceria um portador da palavra ainda não ordenado e eu o escolheria. O traria para nós. Ajoelhe-se professor.
*Elian obedeceu*Cornélius
- Renovaremos teus votos, Elian A. Gardner, o professor aventureiro. Jura jamais negar o conhecimento?Elian A. Gardner
- Eu juro.Cornélius
- jura jamais mentir?Elian A. Gardner
- Eu juro.Cornélius
- jura jamais negar missões que possam trazer novos conhecimentos?Elian A. Gardner
- Eu juro!
*O minotauro então tirou de sua bagagem um novo sobretudo, idêntico ao que o bardo usava, mas com o notório simbolo de Tanna-toh as costas*Cornélius
- Eu, Cornélius Albertus o cumprimento e recepciono a ordem do conhecimento, em nome de nossa deusa Tanna-toh. Seja bem vindo irmão. E que novos horizontes sejam desvendados pela sua mente.Elian A. Gardner
- Obrigado.
*Apertou a mão que segurava o simbolo da deusa do conhecimento na mão de Cornelius, como se selasse aquele contrato e agradecesse pela nova oportunidade. Naquela tarde e naquela noite, passaria as demais horas orando e aprendendo sobre os novos milagres que lhe seriam concedidos. *
*Mas não precisava de estudo para saber que de agora em diante seria ainda mais útil para todos os seus companheiros.*
*Estava pronto, para as aventuras que viriam*
*Ou assim, ele acreditava, pois só o futuro continha tal conhecimento. *
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2555
Página 13 de 13 • 1, 2, 3 ... 11, 12, 13
Tópicos semelhantes
» Coração de Rubi, Livro I: Forja de Heróis [ON]
» T20 Coração de Rubi - Aventura 1: Forja de Heróis (Fechada)
» Heróis de Axis [ON]
» Heróis de Axis [FICHAS]
» O Ossário: Onde Jazem os Heróis do Mundo de Golarion
» T20 Coração de Rubi - Aventura 1: Forja de Heróis (Fechada)
» Heróis de Axis [ON]
» Heróis de Axis [FICHAS]
» O Ossário: Onde Jazem os Heróis do Mundo de Golarion
Página 13 de 13
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|