Fúria de Thrune

23 de Abadius, 4716, Manhã

O desjejum da liderança da cidade não era opulento como aqueles que haviam tido na mansão de Fex, mas certamente era acima do que aqueles quatro comiam normalmente. O local usado para aquelas reuniões era a Mansão Narikopolus - que Vito reconheceu como sendo a mansão ancestral da Casa Narikopolus, arquiduques de Menador e senhores de Kantaria faziam séculos. Diziam que a família tinha o sangue de dragões em suas veias desde tempos antigos, o que se traduzia nos estandartes da família: um dragão dourado e um dragão negro - os supostos dois grandes ancestrais da família - sobre uma bandeira vermelha, com arco branco entre os dragões. Arqueiros brilhantes, diziam dos Narikopolus, os melhores de toda Cheliax. Certamente uma família interessante - e que havia recuado para Egorian sob ordens dos Thrune.

Ali, na sala de jantar, se reunia o conselho de liderança da cidade. Cinco pessoas: um humano loiro com uma bela armadura portando o símbolo de Iomedae e uma ombreira dourada com um leão entalhado - aquele era o líder da revolução em Kantaria, Oppian Nevilindor; Um tiefling de pele pálida, uma grande cauda branca e chifres negros, com cabelos escuros e mantos abatidos; uma mulher bela, com um corpo que era difícil de não se olhar e seios fartos; Uma mulher de pele morena e bronzeada pelo sol, corpo exposto com músculos definidos, usando roupas leves que mostravam tatuagens com dezenas de textos escritos; e um homem corpulento e com um sorriso simpático no rosto.

Senhores, sejam bem vindos à Kantaria! Gostaria de tê-los recebido ontem, mas era tarde. Qualquer amigo de nossa bela lady Loredana é um amigo meu. Sentem-se, apresentem-se! Estes são os outros membros do conselho revolucionário de nossa cidade: Faydreth Zaine, Rassóforo da Revolução; Jalila Hadjara, comandante da Revolução e governanta da Lareira das Provações; Jana Holdus, dona da Mais Doce Gota; Linton Demeer, dono da Coração Saudável; e eu sou Oppian Nevilindor, Capitão da Revolução e líder do conselho.

Ele parecia simpático e otimista, mas Vito e Noldon perceberam sem dificuldade os olhares que ele dirigia à Loredana: o desgraçado estava apaixonado por ela. Podiam usar isso. Faydreth Zaine parecia entediado e desconfortável naquele meio, mas o resto, principalmente Jana Holdus - a belíssima mulher que parecia atrair seus olhos quase de forma involuntária - pareciam amigáveis e receptivos.

Essa cena irá introduzir um novo subsistema de intriga: Manipulação.
Durante o desjejum, cada PJ pode escolher um PNJ presente para influenciar usando um teste de influência. Cada PJ pode tentar esse teste em cada dia subsequente novamente, contanto que tenha interagido com o PNJ por um período extenso de tempo naquele dia. Cada PJ pode escolher um teste de Enganação (para fingir ser amigável), Intimidação (para aterrorizar o PNJ à seguir suas diretrizes) ou um teste específico para aquele personagem. A perícia específica de cada personagem pode ser usada com um teste de Percepção CD 25 após uma hora de conversa, com um bônus de +1 cumulativo para cada hora além que passar interagindo com o PNJ, para um máximo de +6. Cada PNJ possui uma CD própria para cada perícia, e o número de pontos de influência necessários para conceder benefícios úteis aos PJ's. Os PJ's também podem conseguir vantagens sobre seus alvos de influência abusando de suas fraquezas: os PJ's podem descobrir falhas em caráter ou segredos escandalosos com testes específicos após gastar no mínimo 2h interagindo com o PNJ ou investigando-o. É possível fazer um teste de Influência por dia, e um PJ pode escolher não fazer um teste de Influência para passar o dia investigando algum dos NPC's de sua escolha.

Manipulação:

Pontos de Contra-Revolução: 0

Att: Quarta

Os Aventureiros:

Noldon Akhir, Patrulheiro 5, NM:

Elric Singmund, Campeão de Moloch 5, OM:

Ordo, Clérigo da Garra Divina 5, OM:

Vito Eminarken, Bardo 5, NM:

Elric levantou-se cedo para se preparar, orar e então descer para tomar café. Lançou um olhar de soslaio para a figura magra de capuz. Se manteve calado, mas não demorou muito para que um emissário os chamasse para que fossem recebidos pelo conselho. Aquilo era inusitado, era verdade. Ainda assim, ele aceitou o convite, logo após de Vito trocar algumas palavras.

Partindo para o local, ele analisou muito bem cada membro do conselho, olhos semicerrados, mas logo relaxou a postura.

— É uma honra, senhores e senhoras, eu me chamo Klisman — e fez uma mesura.

Seu olhar cruzou com Jana Holdus e imediatamente se sentiu invadido por pensamentos lascivos fortes, sentindo que se não fosse seu treinamento, sucumbiria à lasciva com ela ali mesmo. Elric caminhou até ela depois da estranha sensação.  

— Milady — anuiu com a cabeça levemente.

Milorde.

Ela respondeu rindo e fazendo um cumprimento. Não fosse seu treinamento, achou mais uma vez que iria ceder aí só de ver ela rir.

— Desculpe-por ser tão direto ao ponto, mas a senhorita é um tanto intrigante.

É mesmo é? E qual seria a razão disso?

— Se eu dissesse que me senti levemente estranho quando a encarei, seria muito clichê?

Extremamente clichê. Mas clichês podem ser ótimos dependendo da execução.

Ela tomou um golinho da taça e deu um sorriso leve.

— É, as vezes, o básico bem feito, é melhor do que a inovação mal executada. Mas há outra coisa que me intriga, senhorita, se me permite. Com exceção do senhor Demeer, você é a peça mais inusitada aqui no Conselho e me atiçou a curiosidade sobre ser eleito pelo povo. Talvez pudesse me ensinar uma coisa ou outra?

Quem sabe, quem sabe? Você é bonito, mas um bom clichê sempre deixa algo mais para depois, não acha?

— Talvez... E aqui vai a reviravolta inesperada. Quando mais novo, eu me interessava muito pela história de Cheliax e do mundo. Ainda me interesso, mas tinha mais tempo de ler antes. Eu disse para a senhorita que sou direto ao ponto, mas eu menti. Estou fazendo rodeios aqui...

Perder tempo de fato é um dom único e virtuoso quando estamos em Cheliax.  

Ela bebe mais do copo.

Mas história é mais a área de diversão de alguns de meus amigos, lamento dizer. Eu vivo no presente, já que ele é uma dádiva.  

— Entendo, mas as história nos trouxe até aqui. A chamada democracia e é isso que me atiça a curiosidade. A senhorita foi eleita pelo povo ao Conselho, certamente tem qualidades prévias. Lutou na revolução? Não parece uma guerreira, mas eu não diria que não é perigosa.

Bem menos excitante meu caro. Apenas uma dona de taverna que sabe falar muito bem.  

— Entendo, a Doce Gota, não? Algo assim?

Exatamente. Já visitou?

— Ainda não tive o prazer, acabei de chegar na cidade — ele a encarou seriamente — Mas acredito que seja um lugar de requinte e que a senhorita seja uma excelente dona de taverna, do contrário, não teria sido eleita, não é? Há quem possa pensar que quem lutou na revolução no fronte tenha mais valor, visto que Oppian é o líder do Conselho. Ter visto a morte de perto. Mas sabe uma coisa curiosa, senhorita? Depois de um tempo, uma faca nas costas se torna algo corriqueiro. As vezes o golpe é tão bem aplicado, que nem vemos o sangue. O brilho dos olhos se vai e a pessoa se entrega à morte. Tem muito disso na guerra, mas tem muito mais. Você já viu alguém cair de mais de vinte metros? Se ela cai reta, suas pernas se quebram, os ossos saltam para fora, rasgando a pele e os músculos. Se cai de costas, parte a coluna, se não morrer, nunca mais mexerá os membros... E aposto que você imagina o que acontece quando ela cai de frente — ele apanhou um petisco próximo — E uma pessoa ser atingida por relâmpago? Aconteceu tudo assim, num piscar de olhos. Um clarão e então, ele tá estirado ali no chão, carbonizado, a pele se misturando com as vestes, todos os pelos do corpo se foram e só os dentes e o branco dos olhos ainda continuam. E sabe o pior de tudo? É ver essa mesma pessoa morta por um raio voltar como um morto-vivo nojento, se alimentando dos corpos dos companheiros caídos em batalha. Algumas pessoas acreditam que você precisa ter passado por essas coisas para liderar, não acha?

Ela engoliu em seco, claramente abalada com o que foi falado. Elric sentiu ela ceder um pouco, medo claro dele.

Deuses, você já... Viu coisas não é? Isso parece tenebroso.

— Talvez sim, senhorita. Talvez... Só mais uma pergunta e vou parar de importuná-la. Você acha que a guerra muda as pessoas?

Com toda certeza sim.

— Temo discordar da senhorita... Ela não me mudou em nada. Com sua licença — se despediu com um olhar penetrante e um leve sorriso.

Vontade [14] + 10 = 24, sucesso
Diplomacia, [17] + 3 = 20, sucesso (?)
Intimidação, [20] + 12 = 32, sucesso crítico

Vito encarou cada um, demorando-se na belíssima jovem e percebeu que ali havia algum truque. Balançando a cabeça, tentando desviar de seus fartos seios, o tiefling buscou o outro de amaldiçoada herança como ele. Estreitou os olhos procurando sua memória, mas não conseguia se lembrar dele.

É, eu sei, eu sei, essas formalidades tendem a serem pouco práticas, não é mesmo? Me chamo Eminark.

E ergueu uma taça de vinho para cumprimentá-lo. Um gole e sentiu que a safra de Longacre não era nada boa, em comparação.

Esse é um nome perigoso de se falar tão abertamente. Escolheu para si ou seus pais lhe deram ele?

Escolhi para mim, senhor Faydreth Zaine. Mas por favor, quais os seus perigos?

A mão erguida sobre o peito, uma expressão de surpresa.

Ou é arrogante demais ou é um tolo, se apresentando para uma reunião de líderes anti-infernalistas com o nome de um duque do inferno. Para sua sorte, porém, não é um crime.

O olhar dele parece ter perdido o tédio, e agora apresenta firmeza de forma quase predatória. Vito teve a impressão de que ele não vai conseguir escapar dos olhos do mago enquanto estiverem aí.

"Duque do inferno". As palavras ressoavam em sua mente. Então era isso que seu pai era?

Um tolo, meu caro? Sorte que não é crime? Belas palavras de quem você diz combater. Eu diria que estou no lugar certo. Aqui não existe preconceito para os nossos, não é? Somos maculados ao nascimento, mas não temos essa escolha de sermos o que somos... a não ser, é claro, que... — sua expressão muda completamente, seus olhos vazios — exista... algo...

Sustentava sobre o sujeito.

Um tolo arrogante, então. Não há preconceito contra aqueles marcados, mas você verá que terá poucos aliados na nova Cheliax se tentar se erguer sobre outros com nomes infernais. Mas eu não o culpo, deve ser difícil exercitar sua língua para coisas melhores quando o gosto das botas de Abrogail é tão forte. Se me dá licença, eu perdi o apetite.

Ele não parecia intimidado. Pelo contrário. Vito achava que fizera um inimigo ali. O clima parece ter ficado mais pesado na sala com a resposta agressiva do tiefling, que se afastou da mesa e começa à se retirar.

Vito deu de ombros, fazendo pouco caso das palavras do sujeito.

Hum, punir quem não é culto. Então, este movimento revolucionário é elitista? Interessante... e eu sou o arrogante...

Pegou um pedaço da refeição da Casa Narikopolus.

Intimidar Faydreth Zaine 29, falhei.

Noldon encarou sem muito interesse aquela reunião toda.

Apenas se apresentou sem formalidades e singelamente.

"Asmolon" era seu nome. Um mercenário de Ustalav experiente. Em parte, isso era verdade, pelo menos. Notara, também, que o líder da revolução ali era apaixonado por sua chefe. Isso poderia ser usado, mas Noldon não era dos que mais se interessavam em intrigazinha. Isso era coisa para Vito, mas ele preferiu irritar o outro tiefling da mesa.

Após conseguir desgrudar os olhos sobre a mulher voluptuosa, Noldon pousou os olhos sobre Linton Demeer, o dono da Coração Saudável? O que seria isso? O que poderia um dono de um lugar com esse nome ter em mente? Não adiantava perguntar a ele, Noldon não tinha modos e nem sabia as palavras certas. Decidira, então, por segui-lo.

Ao terminar aquela reunião social, Noldon sob a pele de Asmolon, seguiu o sujeito estranho que usava um cavanhaque para delimitar o rosto do pescoço. Queria saber o que fazia, o que falavam dele, como operava sua Coração Saudável e o que isso significava...

Porém, foi um dia inútil. Noldon não conseguiu descobrir nada de anormal no sujeito naquele dia. Linton só trabalhou durante o dia todo na loja após a reunião. E em um dado momento, enquanto rondava o local, teve uma impressão de que ele o percebeu. Suspirou.

Ao retornar ao convívio dos outros, comentou:

Asmolon

Nada. O homem é um santo. Sinceramente, não sei o que devemos fazer aqui.

Parecia incomodado para uma missão na qual não tinha virtudes alguma. Pensou talvez em espalhar o caos na cidade a noite, atacando como um lobisomem...

Ação de Noldon
Percepção +11 para espiar Linton Demeer. Falha.
Furtividade +10 para vigiar Coração Saudável. Falha.

Ordo se recolheu, deixou o sono vir e quando voltou a abrir os olhos o sol ainda não havia surgido no horizonte.

Fez suas orações aos cinco e contemplou a futilidade daquele lugar irracional.

Desceu para o desejum e as conversas dos demais, notou Noldon sumir, mas não viu para onde e então viu a garota com um bom porte físico.

Após observar a Jalila Ordor se aproxima sem muito jeito.

Desculpe o incomodo, notei que possui apresenta um bom condicionamento físico e como estou em peregrinação para melhorar minhas habilidades atléticas imaginei se não poderíamos ter um treino básico enquanto conversamos.

Hah. Durante uma reunião e desjejum? Suas prioridades estão no lugar certo, mas não acho que uma sala de jantar numa mansão seria o melhor lugar. Me encontre na Lareira amanhã, estarei livre disso e podemos treinar. O que me diz?

Aquilo foi um lapso, seguir ordens era sempre mais fácil, sorriu.

Feito, me chamo Pitágos.

E desculpe a falta de jeito.

Falou sem jeito enquanto lembrava das tatuagens e roupas.

Pff, relaxa. Prefiro isso que toda a pompa, já tenho gente demais falando como se estivesse em uma corte.

Certo, então até amanhã.

Outra devota, esperava não ter o mesmo fim da herege, mas se fosse era o destino, pensou após o desejum e conversar por algum tempo.

Ao menos não precisava ir além do necessário, não queria ser o elo fraco da cadeia de comando. Essa era a maior angústia de Ordo no momento.

Teste de percepção e sociedade bem sucedidos, aparentemente.

Encontro no dia seguinte.

Atividade de Exploração: Erguer Escudo.

Truques: Detectar Magia, Escudo Místico, Estabilizar, Luz, Pasmar.

Magia 1°: Curar x3.

Magia 2°: Curar x3.

Magia 3°: Curar x4, Heroísmo.

23 de Abadius, 4716, Noite

Um dia cansativo de perseguições e manipulações encerrava com o cair do manto da noite e o grupo de volta na estalagem de Loredana. O jantar era servido - joelho de porco salgado junto de batatas rústicas, acompanhado por cerveja preta de gosto forte - e podiam discutir os eventos do dia e planos que viriam depois em paz. Loredana também estava disponível para perguntas e informações, se ela tivesse mais alguma. Tiveram algum temo para si quando o mesmo homem pálido de trajes - aquele que Loredana dizia ser um nidalês de Pangolais - se aproximou de Noldon:

Boa noite cavalheiros. Posso ter uma palavra com seu amigo em particular?

A voz dele era profunda, o sotaque forte. Era estranhamente familiar para o caçador de escravos.

Manipulação:

Pontos de Contra-Revolução: 0

Att: Sábado

Os Aventureiros:

Noldon Akhir, Patrulheiro 5, NM:

Elric Singmund, Campeão de Moloch 5, OM:

Ordo, Clérigo da Garra Divina 5, OM:

Vito Eminarken, Bardo 5, NM:

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Noldon bebia sua cerveja forte, coçando a tintura que cobria seus cabelos de branco.

Seus olhos não se viraram para o nidalês que se aproximou da mesa. Sem esperar que alguém respondesse, o caçador se levantou. Caminhou dali para onde quer que o sujeito quisesse sem dizer nenhuma palavra.

Sabia que poderia ser alguém que o reconhecera. Era um capataz de escravos não apenas goblins ou halflings, mas humanos também. Talvez ele quisesse algum acerto de contas? De qualquer forma, era assunto apenas seu. Noldon desgostava da familiaridade que ouvira no sotaque.

Não precisa ficar agitado rapaz. Fico surpreso que não me reconheceu, mas feliz. Mas eu te reconheci. Você coletou propriedade minha alguns meses atrás Noldon. Não sei se o resto daquela... trupe, sabe quem é, mas eu tenho uma proposta para você. Essa palhaçada que chamam de revolução me fez perder dois escravos que comprei legalmente e paguei por, e eu não estou disposto à voltar para Pangolais de mãos vazias para meus mestres. O problema é que o conselho da cidade sabe quem sou, não irá me ressarcir a compra e está de olho em mim. É aí que você entra. Colete os dois para mim e me entregue fora da cidade. Vivos. Inteiros, mas pode feri-los se precisar. Eu tenho permissão para lhe oferecer 125 peças de ouro pelo serviço, mais uma urna umbral se aceitar. O que me diz?

Enquanto Noldon ouvia, reconhecia o sujeito. Era Nicolae Venceslav é um capturador de escravos nidalês, bastardo de um conde vampírico da capital sombria que é Pangolais. Sua fama tornava as coisas complicadas.

Asmolon

Não o reconheci mesmo, estou focado numa missão. Porém... acredito que talvez possa ajudá-lo. Quem são os escravos?

Jed e Leora, catorze e doze anos respectivamente. Irmãos. Tem vivido no porto ajudando na pesca ou brincando como pequenos macacos. Aquela dona de estalagem, Jana Holdus, tem os abrigado. Está dentro?

Asmolon

Estou. Porém devido ao meu trabalho atual, posso demorar um pouco. Tem pressa?

Disse. Afinal, apesar de capturar crianças ser fácil, o contexto do lugar com disfarces e revolucionários rebeldes por perto, tudo seria mais difícil.

Quanto mais rápido puder ser, melhor. Se me ajudar em até três dias, posso adoçar o acordo: lhe darei o contrato de um velstrac com quem tenho um acordo. Me foi entregue para caso houvessem... problemas na viagem, e isso me parece um problema. O que me diz?

Caçar escravos era algo que lhe dava algum prazer. A mão foi esticada.

Asmolon

Três dias. Fora da cidade.

Três dias. Ao norte. Até lá.

Noldon esperou o homem ir embora primeiro.

E então, retornou ao convívio dos outros.

Asmolon

Tenho um trabalho. Um possível extra. Capturar duas crianças no porto, sob a asa de Jana Holdus. Falo para vocês porque estamos nos ajudando e tal, mas não peço ajuda.

Ação de Noldon
Caso não haja objeções MUITO incisivas, Noldon vai rastreá-las (Sobrevivência +12 a cada meia hora) e observar onde brincam sozinhas. Quantos homens armados podem estar na propriedade de Jana Holdus etc.

Depois daquele dia, Elric retornou com os demais para a estalagem. Enquanto jantavam, o estranho nidalês de antes acabou abordando o grupo, querendo falar com Noldon. Elric deu de ombros.

— Acho que amanhã irei visitar o estabelecimento de Jana Holdus... — se limitou a dizer.

Vito estava frustrado e de orgulho ferido.

"Orgulho". Algo que ele acostumou a não ter ao longo de sua vida desgraçada. Agora que era um barão, tinha tomado gosto pelo seu azedume.

Cabisbaixo na mesa, enquanto se reunia com os demais depois da sua tentativa frustrada de comandar o tiefling, o nidalês veio falar com Noldon. Vito observou os dois saírem e ficou pro ali mesmo.

Um teste para ver se a língua do capataz vai ficar entre os dentes.

Disse sem humor.

Algum tempo depois Noldon retornou contando a novidade. Elric talvez estivesse concordando.

Jana Holdus pode ter uma cerveja melhor que esta.

Disse despreocupado, empurrando sua caneca vazia na mesa.

Não se importava muito com o que seu companheiro faria e nada disse.

Quando retornou limitou apenas a falar.

Não seja pego.

E se recolheu, iria tentar algo com aquela lutadora e esperava não por nada a perder.

Atividade de Exploração: Erguer Escudo.

Truques: Detectar Magia, Escudo Místico, Estabilizar, Luz, Pasmar.

Magia 1°: Curar x3.

Magia 2°: Curar x2, Criar Comida.

Magia 3°: Curar x4, Heroísmo.

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24 de Abadius, 4716, Manhã

Pela madrugada, Noldon se viu acordando algumas vezes ao ouvir gemidos e sentir o cheiro tão familiar de sangue. Mas assim que acordava... tudo desaparecia. Fruto de sua cabeça talvez? Pela manhã, se reuniram novamente para tomarem seu desjejum e se prepararem. Ordo poderia ir encontrar Jalira Hadjara na tal Lareira das Provações para treinarem, como ela havia sugerido. Mas talvez fosse bom perguntarem por aí para saber o que ao menos era a tal Lareira. O resto do grupo estava livre, podendo buscar seus próprios alvos ou coletar informações.

Manipulação:

Pontos de Contra-Revolução: 0

Att: Quarta

Os Aventureiros:

Noldon Akhir, Patrulheiro 5, NM:

Elric Singmund, Campeão de Moloch 5, OM:

Ordo, Clérigo da Garra Divina 5, OM:

Vito Eminarken, Bardo 5, NM:

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A noite transcorreu sem maiores problemas, logo após o jantar Elric se retirou para seu quarto, onde cuidadosamente retirou seus equipamentos e fez a manutenção devida. Então orou para Moloque e por fim, após se lavar, se deitou para dormir. No dia seguinte levantou cedo, sendo bastante meticuloso na hora de se preparar para sair ao se vestir, então trajar sua armadura e prender armas e escudo. Em seguida, orou. Desceu e comeu seu desjejum, depois saiu, sabendo exatamente para onde iria... o estabelecimento de Jana.

ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO: Investigar

O tiefling não tinha certeza se o grupo estava mesmo conectado. Mas por via das dúvidas, mantinha o silêncio misterioso.

Após acordar no dia seguinte, se preparou mais rápido do que os demais que oravam ou colocavam roupas pesadas. Visitou seus quartos para colocar seus disfarces, o que demorou um pouco mais e então, depois que Ordo partiu com sua peruca, bigode e tapa-olho, Vito observou o velho Asmolon e Klisman com um sorriso diabólico.

Bom, vamos todos ver aquela beldade. — Comentou finalmente enquanto caminhavam — imagino que o plano seja você distrair Jana enquanto Asmolon captura as crianças, certo? Posso ajudar numa abordagem mais tranquila com elas, para evitar estardalhaço.

Asmolon

Bom, por mim, pode ser. Atraia elas para um pouco longe, para mim. Avisarei onde quando entender melhor o terreno. Eu as colocarei para dormir sem que ninguém veja.

Vito analisou o capataz um instante e sua grande objetividade em uma missão tão inescrupulosa.

Então, estamos combinados.

Disse dando de ombros, por fim.

Abriu os olhos.

Nada. Noldon franziu a testa. Seria algo de sua mente? Seria por causa de sua transformação? Que surpresas viriam adiante? Resolveu dar de ombros.

No desjejum, ficou em silêncio junto dos demais. Ordo tinha pedido no dia anterior pra não ser pego, mas Noldon não lhe respondeu. Hoje, sentiu vontade de uma resposta.

Asmolon

Não se mete em brigas sozinho.

Disse simplesmente. Sabia que todos iriam para a estalagem de Jana Holdus e ele ficaria sozinho. Deu de ombros.

O grupo seguiria e Vito propôs algumas coisas e ficou acertado que ele esperaria o contato do tiefling, que atrairia as crianças com sua língua doce. Mas Noldon não ficaria parado.

Asmolon

Vou dar uma observada nos arredores também.

Comentou antes de se separar da trilha que Elric e Vito seguiam.

Rondaria a propriedade, observaria de algum ponto escondido a movimentação, procuraria homens e mulheres de armas, onde os civis estariam, o que eles faziam e como as crianças brincavam. Então, apareceria para Vito lhe contando onde estaria para receber as iludidas crianças.

O capataz estalou os dedos.

O sono veio tal como o despertar, acordou cedo e rezou aos deuses e comeu algo apenas para manter certa cordialidade.

Preferiu não falar com ninguém, exceto Elric que reportou para onde iria e com quem iria se encontrar.

Mas não esperou resposta, não era digno de sua atenção, pensou Ordo.

Obrigado pela informação.

Falou após finalmente alguém falar onde ficava o lugar, preferia ameaças, eram mais práticas, pensou quando se dirigia só lugar.

Atividade de Exploração: Erguer Escudo.

Truques: Detectar Magia, Escudo Místico, Estabilizar, Luz, Pasmar.

Magia 1°: Curar x3.

Magia 2°: Curar x3.

Magia 3°: Curar x4, Heroísmo.

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24 de Abadius, 4716, Manhã

Na Taverna de Jana

Elric se aproximou da taverna, entrando no lugar cheio de camponeses e revolucionários que bebiam canecos de cerveja felizes. Quando Jana o viu, ela pareceu assustada e receosa, mas o cumprimentou com um grande sorriso reprimindo o medo que tinha dele:

Seja b-bem vindo ao Mais Doce Gota! Como posso lhe servir hoje?

Do lado de fora, Vito observava crianças correndo. Doze crianças, entre elas, dois halflings. Os alvos, então. Podiam correr livremente, se empurrando e brincando de pique-pega. Inocentes, felizes, sem consciência do risco terrível que corriam. E de longe, Noldon podia vê-las, presas para um horrível predador.

__________________

Na Lareira

O clérigo chegou, depois de uma caminhada considerável, até a Lareira, aonde era esperado. Era uma grande fortaleza, com muros pesados e resistentes. Foi recebido por Jalila saindo de um prédio lateral:

Já estava achando que não viria meu caro! Venha, separei uma área para treinarmos!

Ela o levou pela área principal da prisão, aonde pôde ver que um dos dois grandes prédios aonde mantinham prisioneiros havia sido queimado. Em uma área atrás dos prédios, se alongando e mostrando flexibilidade, a mulher falou:

Consegue falar e dançar ao mesmo tempo? Podemos treinar então. De onde vem mesmo?

O treino serão vários testes de Atletismo contra a CD de Atletismo ou Fortitude (a que for maior) do outro. Um sucesso vale 1 ponto, um sucesso crítico 2 pontos e uma falha crítica remove um ponto. O primeiro a alcançar dez pontos ganha. A cada "round", Jalila fará uma pergunta e responderá uma pergunta de Ordo, se assim ele quiser.

Manipulação:

Pontos de Contra-Revolução: 0

Att: Sábado

Os Aventureiros:

Noldon Akhir, Patrulheiro 5, NM:

Elric Singmund, Campeão de Moloch 5, OM:

Ordo, Clérigo da Garra Divina 5, OM:

Vito Eminarken, Bardo 5, NM:

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Vito parou os olhos nos alvos.

Seu sorriso não sustentou muito tempo. Vito parou os passos em direção ao pátio das crianças. Respirou fundo. Parou.

Não precisava se expor dessa maneira.

Conjurou um coelho rosa quando os dois alvos se destacaram um pouco mais do resto das crianças. Estavam entretidos, inocentes, prontos para seguirem a curiosidade infantil.

Vito direcionou o coelho até onde Noldon estava, seguindo pelas sombras das árvores e dos estabelecimentos para não ser visto pelas mães locais.

E como crianças levadas por um flautista em lendas e fábulas infantis, elas se afastam, guiadas por um tiefling mal intencionado até a literal boca do lobo.

Conjuro Criatura Ilusória: um coelho rosa
Dissimulação 27

— Vim ver conhecer o estabelecimento que tanto ouvi falar... ver onde você se esconde. Tem uma mesa para mim?

S-sim senhor. Claro, por aqui...

Ela te dá uma mesa próxima da janela.

Uma cerveja, não é?

— Sim, seria ótimo.

Para já. Algo pra comer...?

— O que me sugere? Eu gosto de coisas mal passadas...

Temos um corte de alcatra bovina com sal e alho grelhada no fogo.

— Claro, parece ótimo. Ficarei aqui, esperando.

E como planejado, todos os olhos ficaram em Elric. Todos os funcionários e a própria Jana não desviavam os olhos de Elric, inconscientes do erro que cometeram.

Intimidação [12] + 12 = 24 (gastei 1 PH)

Noldon aguardava atrás de uma árvore de tronco grosso quando viu Vito começar a agir, andando sorrateiro até se aproximar daquelas crianças. O capataz observou por um tempo, se lembrando de sua própria juventude e como o ódio começou a crescer daquela mesma forma, quando fora pego para experimentos.

Hoje ele sente ódio pelas crianças, pela fraqueza que elas representam.

Um coelho rosa surgiu do nada e, junto dele, duas crianças. Seus alvos. Vito fez basicamente tudo.

Asmolon

Bom dia, crianças. Vocês agora me acompanharão para a próxima etapa de suas vidas. Falem algo, e eu vou matá-los.

Ele revelou calmamente o cabo da espada bastarda, preso à cintura.

Finalmente iria perder um pouco de tempo para tirar algo proveitoso daquilo, mas Ordo era uma falha como iria descobrir.

Desculpe, esqueci de perguntar onde ficava o local.

Eu sou natural de Longeace, mas faz tempo que não volto lá.

Não era mentira, mas quem se importava.

Longacre? Não é aquela cidade aonde forças imperiais cometeram um massacre contra o povo e executaram lady Lencia?

Se Ordo não fosse sério teria sorriso, mas preferiu a neutralidade estúpida dos animais.

Infelizmente, eu só soube recentemente que a resistência foi destruída.

E era verdade, ele própria havia ajudado a destruir aquela escória rebelde, pensou.

Uma tragédia, mesmo, lamento que seu lar tenha sido palco de tamanha tragédia. Lady Lencia foi uma grande perda para a revolução. Dizem que foi o novo barão quem matou ela em combate. Eu irei matá-lo pessoalmente um dia.

Ela parece determinada.

Bom, pronto para treinar?

Aquilo parecia bom, Elric ia gostar de ter a alma dela para a coleção, mas isso viria depois.

Sim, pronto, sempre tirar o melhor do que somos.

Assim que gosto de ouvir.

Ela era forte sem duvidas, e perder para ela era humilhante, mas precisava de mais tempo para analisar e tirar informações.

Aonde tem vivido depois que partiu de Longacre?

Meio sem rumo, cada lugar é um desafio, como meus pais faleceram devido a um ataque goblin penso em como evitar outras tragédias dessas.

E trazer ordem a esse universo caótico, mas deixou isso para si.

Eu lamento muito meu caro. Eu mesma cresci em Katapesh como escrava. Membros da igreja de Irori e Iomedae me salvaram, e o mínimo que posso fazer é ajudar aqueles ainda presos à se libertarem.

Ela vencia cada vez mais e isso tirava a concentração de Ordo, então uma pergunta e algo para distrair.

Já chegou à viajar para fora de Cheliax? Conhecer outras culturas, outros povos?

Ainda não, mas pretendo depois de ver o que essas terras tem a oferecer.

Alguma ideia?

Nenhuma, a não ser se Thrune decidir expandir suas fronteiras, mas Irori tinha algo mais inteligente a ser dito, pensou logo.

Pensei em Tian, ouvi que lá tem as maiores escolas marciais.

Ou assim imaginava.

Sugiro Jalmeray. Não existem no mundo todo mesmo Tian, lutadores como os de lá.

Havia conseguido uma vitória em meio a tantas derrotas e empates, aquilo estava cansativo.

Notei que a cidade parece bem diferente do governo Thrune, achas que outros lugares ficariam assim?

Esperava abrir mais e ver se estava ligado a essa abominação local, pensou.

Com tempo? Sim. Pessoas podem se melhorar, se disciplinarem, treinarem e estudarem para serem melhores e mais grandiosas para si e para o coletivo se elas não vivem com a sombra do medo sobre suas cabeças.

E derrota novamente, estava cansado e sendo franco Ordo não sentia que poderia ir além sem por em risco a missão, sorriu e limpou a sugeira nas roupas.

Acho que lutar só com monstros e goblinoides me fez esquecer como é enfrentar uma pessoa de verdade, podemos nos encontrar outro dia?

Acho que vou ficar ainda algumas semanas aqui antes de voltar a peregrinação.

Hah, sinta-se a vontade para voltar. Esse lugar fica chato às vezes.

Ordo acenou em despedida e voltou aos demais, ou quem estivesse por lá aguardando.

Precisava de um banho e informar uma presa razoável para Elric.

Dissimulação 22, sucesso crítico.

Testes de atletismo, 5x1, derrota:

@Lord_Seph rolled:
( + 10 =
18

@MatheusVLF rolled:
(9) + 13 =
22

@Lord_Seph rolled:
(4) + 10 =
14

@MatheusVLF rolled:
(5) + 12 =
17

@Lord_Seph rolled:
(3) + 10 =
13

@MatheusVLF rolled:
(18) + 12 =
30

@Lord_Seph rolled:
(3) + 10 =
13

@MatheusVLF rolled:
(4) + 12 =
16

@Lord_Seph rolled vai:
(6) + 10 =
16

@MatheusVLF rolled:
(3) + 12 =
15

@Lord_Seph rolled:
(13) + 10 =
23

@MatheusVLF rolled:
(17) + 12 =
29

@Lord_Seph rolled:
(9) + 10 =
19

@MatheusVLF rolled:
( + 12 =
20

@Lord_Seph rolled:
(4) + 10 =
14

Atividade de Exploração: Erguer Escudo.

Truques: Detectar Magia, Escudo Místico, Estabilizar, Luz, Pasmar.

Magia 1°: Curar x3.

Magia 2°: Curar x3.

Magia 3°: Curar x4, Heroísmo.

[/quote]
[/quote][/quote]

24 de Abadius, 4716, Noite

Choros de crianças ficavam para sempre na memória, diziam alguns. Não para eles. Enquanto a cidade chorava buscando desesperadamente as crianças que haviam apenas brincado e corrido, um grupo estava sentado em uma taverna, comemorando o sucesso de sua empreitada. O nidalês havia cumprido com sua parte: 125 peças de ouro e uma urna umbral - uma urna de uso único que quando aberta, escureceria um ambiente para todos que não aqueles que haviam deixado uma gota de seu sangue nela antes. Útil.

E havia o contrato. Uma vez poderiam invocar um velstrac para servi-los e combater seus inimigos. Um servo das sombras de Zon-Kuthon. E sob a sombra de seu sucesso, podiam planejar como usá-lo.

Podem descrever o resto de seu dia sem mais atividades importantes enquanto a cidade buscava as crianças se quiserem.

Manipulação:

Pontos de Contra-Revolução: 2

Att: Sábado

Os Aventureiros:

Noldon Akhir, Patrulheiro 5, NM:

Elric Singmund, Campeão de Moloch 5, OM:

Ordo, Clérigo da Garra Divina 5, OM:

Vito Eminarken, Bardo 5, NM:

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Noldon coçava o cabelo cheio de tinta branca. Soturno, encarava o vazio. Mas foi o primeiro a falar com os demais.

Asmolon

Vito, quer ficar com a urna? Carregue você, eu não tenho mais espaço na mochila.

Disse olhando diretamente para o tiefling, antes dele próprio cortar o dedo para deixar uma gota de sangue cair sobre a urna. Esperava que os demais fizessem o mesmo após sua explicação.

Havia repartido o ouro para Vito, pois considerava de grande ajuda. Se Elric e Ordo quisessem algo, teriam que pedir e Noldon saborearia o momento. Fora isso, considerava a urna e o contrato com o velstrac como ganhos coletivos.

Asmolon

Temos mais recursos para nossos objetivos. Mas confesso que é o máximo que consigo. Falar com este povo choroso me causa certa ânsia. O que faremos agora, Elric?

Ação de Noldon
Oferece a urna (1) para Vito carregar.
Divide 125 PO com Vito (62 PO para ele, 63 para Noldon [12 + 63 = 75 total)

Algo útil, mas Ordo não estava bem com sua falha.

Será útil, eu não consegui nada exceto informações pouco relevantes, mas a tal Jalila deseja se vingar de certo barão que matou Lady Lencia, achei ela bastante forte, tanto fisicamente quanto em espírito.

Falou principalmente para Elric.

Atividade de Exploração: Erguer Escudo.

Truques: Detectar Magia, Escudo Místico, Estabilizar, Luz, Pasmar.

Magia 1°: Curar x3.

Magia 2°: Curar x3.

Magia 3°: Curar x4, Heroísmo.

Oh, claro que fico sim, meu caro. Você é realmente muito justo.

Pegou sem cerimônia e furou seu dedo com o próprio dente e deixou uma gota pingar lá dentro. Então, ofereceu para Ordo e Elric.

Vamos, meus sócios, uma gota de seu sangue.

Dizia sorrindo para eles.

Depois, tendo deixado uma gota do sangue ou não, Vito guardaria a urna na mochila. Então, cruzou as pernas sobre a mesa, despojadamente. Era uma atitude muito diferente do estranho, errático e distante Vito que Elric conhecera em Longacre.

Quando Ordo comentou sobre Jalila, Vito deu uma risada breve.

Hah! Este barão já está morto. Tratava-se de Pavo Osgotian de sei lá onde. Você pode dar as boas notícias para ela... mas precisa ter cuidado e inventar bem como você sabe dessas coisas. Bom, sua paquera com Jalila nos diz que o pessoal de Kantaria não tem informações precisas de Longacre. Podemos inventar muita coisa, mas cuidado pra não exagerarem...

Então, seus olhos voltaram-se para Elric.

Pego a urna e o dinheiro (62 po).

Elric havia terminado sua refeição calmamente na taverna e ao retornar, descoberto que tudo tinha saído com o plano, conforme o planejado. Recompensas ganhas, ele se encontrou com os demais na taverna, mas tarde.

— Já tenho alguma influência sobre a tal de Jana, e você Ordo, como está sua relação com a outra?

Esperou a resposta.

— Sinto que não devemos dispersar muitos objetivos, talvez trabalharmos nessas duas, a menos que me digam que possuem vantagem sobre algum outro alvo. Precisamos saber mais sobre eles... aliados, inimigos, fraquezas, onde eles fodem, onde eles cagam. O que me diz, Vito?