Do Ápice ao Poço
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Do Ápice ao Poço
Capítulo 1: De falsos passados, mentiras e esquecimentos
14 de Neth, 4719, Manhã
Halidon não era uma cidade particularmente grande ou movimentada normalmente. Tirando um curioso incidente alguns anos atrás envolvendo uma escrava halfling fugitiva e o misterioso (e notório) ladrão conhecido como o Mascarado se encontrando ali - uma história que era contada diferente por cada taverneiro local -, a cidadezinha madeireira tinha como característica mais notável uma quantidade curiosamente grande de estalagens devido ao número considerável de viajantes entre a capital imperial de Canorate e as capitais provincianas de Tripolne e Braganza que passavam por ali. E agora, com a chegada da comitiva da Rainha Anastasia de Irrisen se aproximando, cidades como aquela se viam inundadas por uma infinidade de viajantes molthuni e turistas irriseni que buscavam visitar as grandes cidades do Império de Molthune. E como uma moda, cidades pequenas e interioranas se tornavam mais atraentes para aqueles de fora ou de cidades grandes, sendo vistas como exóticas e pacatas em contraste com as movimentadas e ativas cidades grandes. Para o terror de seus cidadãos e a felicidade excessiva de seus estalajadeiros.
Em Halidon em particular, um arqueólogo e historiador publicado, Gerhard Pendergrast, trazia a mais nova exposição de seu museu particular, "Maravilhas Exóticas da Selvagem Vastidão Mwangi", o que atraia dezenas de viajantes e locais para ver que artefatos e relíquias o exímio desbravador trazia para tão pacata cidade.
E havia um pequeno grupo chegando na cidade naquele dia. Estavam com fome, sua comida tendo acabado no caminho até a cidade em um evento bizarro envolvendo um bando de bandidos orc particularmente agressivos que haviam os atacado durante a noite. Havia sido uma viagem de cerca de quatro dias para cobrir as cinquenta milhas entre Tripolne e Halidon, e haviam sido atacados no terceiro. Haviam enfrentado os orc, incluindo seu perigoso líder, um orc particularmente grande e com estranhos chifres em sua cabeça. Mas em algum momento durante o confronto, algum dos orcs - ou talvez até mesmo um terceiro grupo - havia roubado o que restava da comida e água deles, deixando seu acampamento para trás com apenas terra e cinzas. Ou talvez não tivessem sido roubados, e chamas tivessem se espalhado durante o combate e consumido tudo. Apenas eles sabiam.
Com o pouco dinheiro que os restava, ali estavam os quatro enviados de Garren Jarek. Sissel, James, Raztus e Khalder. Todos tão diferentes entre si, mas agora unidos em uma missão para o próprio Lorde General de Backar.
- Tripolne, dias atrás:
James, esses são os outros que irão acompanhá-lo neste trabalho. Sissel é daqui mesmo. Raztus é um mercenário de Cettigne. E Khalder é um acólito da Igreja de Abadar que nos foi designado quando pedi ajuda. Senhores, esse é James, meu escudeiro e júnior na ordem de Iomedae. Vocês quatro são o que consegui para o trabalho, e agradeço por isso. Algum de vocês conhece Halidon? É uma cidadezinha quase na fronteira de Backar. O trabalho envolve vocês irem até lá e investigarem alguns desaparecimentos próximos de uma suposta fortaleza descoberta na floresta perto da cidade. Os madeireiros que vieram pedir ajuda disseram que até agora seis pessoas desapareceram, duas delas crianças. Pelo o que eu soube, a cidade está cheia de viajantes, mas os lenhadores me disseram que viram algumas figuras estranhas chegando e indo para a floresta nos dias antes dos desaparecimentos começarem.
Ele pegou quatro sacos de ouro.
Metade dos pagamentos estão aqui. A outra metade quando resolverem isso. Quinze peças de ouro agora, quinze depois. Evitem criar caos na cidade, sobre os desaparecimentos e tudo. Não existe grupo mais difícil de controlar que viajantes e turistas curiosos, e se souberem de um forte misterioso na floresta e desaparecimentos, o caos pode piorar tudo. Discrição será recompensada. Alguma dúvida?
E agora, ali estavam. Seu contato na cidade era a prefeita, Baela Hastid. Além dela, podiam buscar informações com os locais ou o líder dos lenhadores de Halidon, Jack do Machado. Arranjar comida e lugar para dormirem também era de máxima importância. A única coisa que não podiam fazer era ficarem parados.
Começamos. Como podem ver no post, houve um confronto na estrada que terminou com o grupo perdendo a maior parte de seus suprimentos de viagem. Os jogadores devem, em conjunto, decidir como isso ocorreu. Os detalhes, combates - se houverem ocorrido - e como exatamente os suprimentos foram perdidos devem ser decididos pelos jogadores, criando a história em conjunto. Os jogadores devem incluir um teste de qualquer Perícia, Salvamento ou Jogada de Ataque nessa narrativa para determinar sua parte nessa história. O objetivo principal dessa cena é gerar interações e demonstrar os personagens. O grupo receberá +100 XP pela introdução e por este problema. Além disso, jogadores que incluírem interações próprias com os outros PJ's durante a viagem em seus posts receberão +1 PH extra.
Conjuradores devem enviar as magias preparadas.
Att: Próximo Sábado
Os Aventureiros
- Sissel von Becker Nostarion, Meio-Elfa, Barda 1 :
"Sissel <> PV: 17/17; CA: 16; PH:1; PF: 1/1 <> XP: 100/1000; Condições:-----
Inventário: Rapieira (2 po, 1), adaga (2 pp, L), arco curto (3 po, 1), flechas x10 (1 pp, L), armadura acolchoada (2pp, L), broquel (1 po, L)
PC: ; PP: ; PO: 17; PL: 0.
Volume: 02, 4L; Base: 5; Máximo: 10
Espaços Diários: Nível 1: [2]
- James Moller, Cambiante, Campeão de Iomedae 1:
James <> PV: 20/20; CA: 17/19; Escudo: 20/20 (5; 10)PH:1; PF: 2/2; XP: 100/1000; <> Condições:
PC: 2; PP: 8; PO: 10;
Inventário:
Espada longa (1), bossa de escudo (-), escudo de aço (1), cota de malha (2), arpéu (L), apito de advertência (-), ferramentas de curandeiro (1),
Volume: 05, L; Base: 9; Máximo: 14
- Raztus, Humano, Magus 1:
Raztus <> PV:17/17; CA: 17; PH:1; PF: 1/1 <> XP: 100/1000; Condições:-----
Inventário: cajado x2 (V2; 0 po), camisão de malha (V1; 5 po), adaga (L; 2 pp), grimório (L), roupas de explorador (L; 1 pp), antídoto menor (L; 3 po), elixir da vida mínimo (L; 3 po)
PC: ; PP: 2; PO: 12; PL : .
Volume: 3 Volumes e 5 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4[/i]
Magias Preparadas:
- Khalder Oberian de Vardek, Humano, Clérigo de Abadar 1:
Khalder Oberian de Vardek <> PV: 17/17; CA: 15/17; Escudo: 20/20 (5; 10); PH:1; PF: 0/0 <> XP: 100/1000 Condições:-----
Inventário: Armadura Acolchoada (L), Maça (1), Adaga (L), Besta Leve (1), 10 virotes (L), Escudo de Aço (1) Roupa de Explorador (L), Roupas Finas (L), Símbolo Sagrado de Prata de Abadar (L) e Texto Religioso (L), .
PC: 0; PP: 7; PO: 13; PL: 0.
Volume: 3+6L; Base: 6; Máximo: 11.
Magias Preparadas:
Última edição por Fenris em Seg Out 24, 2022 5:38 pm, editado 1 vez(es)
Fenris- MESTRE
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Khalder
Khalder ungiu a ponta de seus dedos com as últimas gotas de óleo sagrado que haviam restado no pequeno frasco que trazia consigo, e então desenhou o símbolo sagrado do Senhor do Primeiro Cofre na fronte do camponês ajoelhado aos seus pés.
- Que Abadar lhe conceda saúde e prosperidade, meu bom homem.
O aldeão abriu os olhos e sorriu para o sacerdote enquanto se levantava e voltava para junto do pequeno grupo que se reunira ao redor do clérigo tão logo ele e seus companheiros entraram na cidade. Khalder sorriu de volta para o grupo e os abençoou mais uma vez antes de se afastar para encontrar seus companheiros de viagem, que já haviam seguido adiante e desaparecido em meio a rua tomada por transeuntes.
Lidar diretamente com os fiéis mais humildes era algo que assustava o jovem Khalder quando ainda era um noviço, mas agora era algo que se tornara parte de sua jornada. Infelizmente, eles não tinham muito tempo para isso naquele momento.
O sacerdote aumentou o passo, olhando por sobre os ombros das pessoas para ver se via os demais em meio ao povo, até que depois de um momento avistou Sissel, James e Raztus em uma escadaria, próxima de um cruzamento.
- Desculpem-me por fazê-los esperar - disse aos companheiros quando os alcançou na escadaria, embora não soubesse se eles o tinham esperado ou estavam apenas um pouco perdidos. - Às vezes, preciso parar para falar com as pessoas. Elas precisam saber que Abadar olha por todos...
Enquanto falava, Khalder acenava para algumas pessoas que passavam e o cumprimentavam. Ele vestia um largo escapulário monástico com o símbolo de Abadar de ambos os lados, e trazia seus símbolo sagrado preso em uma corrente.
- Então, o que faremos?
Magias Preparadas
Truques: Lança Divina, Ler Aura, Luz, Orientação e Proteção Proibitiva.
Nível 1: Benção, Santuário e Curar x 3.
Última edição por Aquila em Sáb Nov 12, 2022 2:11 pm, editado 8 vez(es)
Aquila- Nível 3
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Re: Do Ápice ao Poço
Agora.
Não era a primeira vez que Sissel entrava em Halidon. Sua família visitava a cidade vez em quando, vinda de Tripolne para que seu pai Rimedur fizesse seus acordos comerciais que tanto cresciam os olhos dos von Becker. Apesar dos olhos fechados de sua mãe Ineza von Becker, Sissel não tardou em descobrir as tramoias e esquemas que Rimedur seu pai se envolvia para manter a aparência de classe abastada.
A cidade madeireira despontava trazendo lembranças com suas irmãs, brincando em diversas estalagens que conheciam. Cada viagem, uma estalagem diferente de hospedagem. Se antes parecia uma forma de esbanjar riqueza, mostrou-se um esquema para evitar cobradores e agiotas.
Sissel estava com os braços cruzados, recostada no sopé da escadaria, aguardando o companheiro de viagem. Não tinha o melhor dos humores, não apenas por revisitar uma cidade que trazia memórias de uma boa vida ilusória, mas também porque haviam acabado de sofrer um assalto de um bando de orcs.
Sissel vestia um colete de couro grosso e acolchoado para seu corpo magro. Porém, as botas e as luvas práticas denunciavam o cuidado para a viagem. Uma mochila vazia dividindo espaço com um arco curto e cintos terminavam sua aparência de viajante, juntamente com a adaga presa no torso bem visível, a rapieira ladeando seu lado esquerdo e a aljava de flechas do lado direito. Sissel era uma meio-elfa bela, com traços bastante humanos, olhos expressivos e orelhas levemente pontudas. Seus cabelos negros de sua mãe eram lisos e volumosos, pesados, presos em um coque simples.
Antes.
Quando Sissel chegou à reunião com o lorde general de Backar, Garren Jarek, com um humor totalmente diferente. Sorridente e empolgada, fez questão de cumprimentar a todos: o campeão de Iomedae, o clérigo de Abadar e o guerreiro arcano.
Então, a reunião foi marcada pela seriedade típica das castas altas de Molthune. O lorde lhes deu uma ordem, uma missão de suma importância e Sissel estava disposta a cumpri-la não apenas pelo reino, por sua admiração pessoal ao lorde de opiniões publicamente antiescravistas, mas também para ajudar as pessoas. E fazer seu nome no meio disso.
Suas roupas estavam prontas, mas estava desarmada para falar com o lorde general. Então, de posse de suas armas, ela também pegou sua mochila e acariciou um fardo envolto em panos puídos. Não comentou sobre ele, apenas deu um beijo desajeitado conferindo que estava tudo em ordem e então, se pôs a marcha para Halidon, sorridente, segurando as alças da mochila.
Agora
Tinha a cara fechada.
Sissel puxava as alças da mochila e bufava impaciente, perambulando pelas ruelas abarrotadas de pessoas. Muitas acenavam principalmente para Khalder, depois de seu serviço a mando de Abadar chamar atenção. Não era a melhor forma de chegar a cidade, quando se tinha uma missão sigilosa. Mas agora era tarde, tinham que lidar com isso.
Ela pediu para parar algumas vezes para testar os joelhos de novo.
Inadvertidamente, Sissel viu um museu falando com um nome um tanto obtuso e preconceituoso. Mas ao lembrar do fardo em sua mochila, pensou se não era bom dar uma passada por ali... com um aceno rápido ao grupo, pediu para que a aguardassem rapidamente e saiu correndo pelas pessoas até o tal "Maravilhas Exóticas da Selvagem Vastidão Mwangi".
Várias pessoas estavam ali, alguns locais da cidade, alguns claros turistas vindos de cidades grandes molthuni e até dois turistas irriseni. O claro dono do museu, um homem de cabelos loiros compridos e um bigode bem cuidado disse na frente da pedra de ruínas:
A Emboscada
Viajar com estranhos era novidade para Sissel. Acostumada a suas caminhadas sozinhas desde que enveredou para a arte e a natureza, tinha como companhia apenas seus sonhos e sua musa inspiradora, a loba mística Virgínia.
A noite, acampados fora da estrada, aguardavam em turnos como aventureiros e viajantes faziam. Uma prática que seu pai passou a realizar sozinho, gabando-se de que elfos não dormiam. Na verdade, a falta de empregados para fazer isso por ele já era um indício da decadência financeira da família. Sissel estava em seu turno, sentada em sua esteira, balançando as pernas quando viu Virgínia manifestar-se, brilhante. Sentou-se ao seu lado, com o corpo ladeado pela falta de uma pata traseira.
O urro de guerra. Sissel saltou da esteira buscando sua rapieira da bainha.
Em algum momento, não dava mais para ficar ali. Saltou e correu. Correu muito, pulando raízes, abaixando-se para galhos. Foram muitas horas e muitos tropeços até que os orcs ficassem para trás. Perderam a comida, a esteira, a mochila, tudo. Seu humor desapareceu até pelo menos encontrarem Halidon.
Agora
Não era a primeira vez que Sissel entrava em Halidon. Sua família visitava a cidade vez em quando, vinda de Tripolne para que seu pai Rimedur fizesse seus acordos comerciais que tanto cresciam os olhos dos von Becker. Apesar dos olhos fechados de sua mãe Ineza von Becker, Sissel não tardou em descobrir as tramoias e esquemas que Rimedur seu pai se envolvia para manter a aparência de classe abastada.
A cidade madeireira despontava trazendo lembranças com suas irmãs, brincando em diversas estalagens que conheciam. Cada viagem, uma estalagem diferente de hospedagem. Se antes parecia uma forma de esbanjar riqueza, mostrou-se um esquema para evitar cobradores e agiotas.
Sissel estava com os braços cruzados, recostada no sopé da escadaria, aguardando o companheiro de viagem. Não tinha o melhor dos humores, não apenas por revisitar uma cidade que trazia memórias de uma boa vida ilusória, mas também porque haviam acabado de sofrer um assalto de um bando de orcs.
Disse num suspiro, massageando agora seus joelhos, lembrando do tanto que teve que correr quando os primeiros orcs surgiram na emboscada.Sissel
Não se preocupe, Khalder, faça o que tiver que fazer para trazer alento às pessoas... porém, a gente bem que podia ter um pouco para nós também.
Sissel vestia um colete de couro grosso e acolchoado para seu corpo magro. Porém, as botas e as luvas práticas denunciavam o cuidado para a viagem. Uma mochila vazia dividindo espaço com um arco curto e cintos terminavam sua aparência de viajante, juntamente com a adaga presa no torso bem visível, a rapieira ladeando seu lado esquerdo e a aljava de flechas do lado direito. Sissel era uma meio-elfa bela, com traços bastante humanos, olhos expressivos e orelhas levemente pontudas. Seus cabelos negros de sua mãe eram lisos e volumosos, pesados, presos em um coque simples.
***
Antes.
Quando Sissel chegou à reunião com o lorde general de Backar, Garren Jarek, com um humor totalmente diferente. Sorridente e empolgada, fez questão de cumprimentar a todos: o campeão de Iomedae, o clérigo de Abadar e o guerreiro arcano.
E fez uma reverência pouco usual fora dos salões dos nobres. Apesar de suas palavras reivindicando simplicidade, Sissel fez questão de lembrar de seus nomes familiares, talvez não apenas como costume, mas como escudo: "não mexam comigo, tenho parentes", embora a verdade era que nunca teve contato com os Nostarion de Kyonin e os von Becker de Backar deram as costas para ela, sua mãe e irmãs tão logo seu pai revelou-se um bandido mentiroso.Sissel
Sou Sissel von Becker Nostarion, estudiosa do místico, sapateadora e mãe de um ovo ainda não chocado... hahahah. Mas não se enganem com o tamanho do nome, estou nessa estrada em busca de um lugar ao sol como vocês...
Então, a reunião foi marcada pela seriedade típica das castas altas de Molthune. O lorde lhes deu uma ordem, uma missão de suma importância e Sissel estava disposta a cumpri-la não apenas pelo reino, por sua admiração pessoal ao lorde de opiniões publicamente antiescravistas, mas também para ajudar as pessoas. E fazer seu nome no meio disso.
Ela sempre ria e pedia desculpas.Sissel
Eu não diria que conheço Halidon, mas já estive lá na infância. Só uma coisa, o que se sabe sobre essa suposta fortaleza? Por que suposta? Pode ser um forte, castelo? Hahaha, desculpe.
Sissel notou como o homem era sério então segurou o sorriso.
Não sabemos nada. É parte do problema. O que Jack e os lenhadores nos informaram é isso. Uma fortaleza em ruínas no meio da floresta de Backar. Essas não costumam ser incomuns. Resquícios de construções abandonadas do período chelixe ainda são encontradas ocasionalmente. Esse deve ter passado despercebido por um tempo, escondido no fundo da floresta e na névoa.
Disse tapando a boca, pensando que seria ruim se antigos credores descobrissem que ela era filha de Rimedur, ou uma von Becker com dinheiro para algum resgate impossível.Sissel
Certo, então, alguém mais além de Jack e a prefeita Baela sabe sobre nós? Bom, talvez seja bom eu não usar meu sobrenome por lá hehe... desculpe.
Sissel balançou a cabeça comprimindo os lábios e olhou para os outros, como se esperasse que tivessem suas próprias questões. A meio-elfa então, ao final da reunião, repetiu a reverência e saiu dali para se arrumar com os demais.
Os lenhadores em geral estão cientes, vieram pessoalmente pedir ajuda. Mas como Jack os representa e é seu líder, facilitaria a vida de todos se falassem com ele e seguissem suas direções ao tratar com os lenhadores.
Suas roupas estavam prontas, mas estava desarmada para falar com o lorde general. Então, de posse de suas armas, ela também pegou sua mochila e acariciou um fardo envolto em panos puídos. Não comentou sobre ele, apenas deu um beijo desajeitado conferindo que estava tudo em ordem e então, se pôs a marcha para Halidon, sorridente, segurando as alças da mochila.
***
Agora
Tinha a cara fechada.
Sissel puxava as alças da mochila e bufava impaciente, perambulando pelas ruelas abarrotadas de pessoas. Muitas acenavam principalmente para Khalder, depois de seu serviço a mando de Abadar chamar atenção. Não era a melhor forma de chegar a cidade, quando se tinha uma missão sigilosa. Mas agora era tarde, tinham que lidar com isso.
Ela pediu para parar algumas vezes para testar os joelhos de novo.
Seu pai era, de fato, atlético e musculoso. Sua mãe sequer correu em sua vida toda.Sissel
Desculpem, o lado meu lado humano não me deu dotes físicos tão bons assim ahaha
Inadvertidamente, Sissel viu um museu falando com um nome um tanto obtuso e preconceituoso. Mas ao lembrar do fardo em sua mochila, pensou se não era bom dar uma passada por ali... com um aceno rápido ao grupo, pediu para que a aguardassem rapidamente e saiu correndo pelas pessoas até o tal "Maravilhas Exóticas da Selvagem Vastidão Mwangi".
Porém, ninguém lhe ouvia devido ao burburinho intenso de pessoas. O museu era uma grande barraca com vários artigos em exposição. Escudos com símbolos tribais pintados, pedaços de ruínas em pedras esculpidas exibindo imagens de divindades cultuadas pelos povos mwangi, totens quebrados por golpes de armas. Um dos destaques da exposição era uma espada bastarda com um dragão entalhado no punho, a lâmina quebrada na ponta.Sissel
Olá, alguém pode me ajudar?
Várias pessoas estavam ali, alguns locais da cidade, alguns claros turistas vindos de cidades grandes molthuni e até dois turistas irriseni. O claro dono do museu, um homem de cabelos loiros compridos e um bigode bem cuidado disse na frente da pedra de ruínas:
Sissel franziu a testa pensando. Não sabia que deus era aquele.
Venham venham! Vejam esta pedra! Retirada de uma ruína antiga dos mwangi, dedicada aos deuses exóticos e místicos daquele povo. A ruína havia sido devastada por ataques dracônicos e saqueadores, mas eu recuperei os restos destas. Minhas pesquisas indicam que é um deus de tempestades e fúria que os locais muito temiam!
Disse forçando um sorriso, destacando-se no meio daquelas pessoas, esticando a mão delicadamente para ser beijada.Sissel
Senhor, olá... que pedra incrível, mas sabe o que é mais incrível? Um ovo gigante! Prazer, Sissel!
Ele beijou a mão delicadamente, fazendo uma mesura que Sissel reconheceu como sendo originária da alta sociedade de Taldor. Não apenas isso, mas a meio-elfa o reconheceu como um audacioso explorador taldano de áreas remotas e lugares perdidos, extremamente popular entre nobres e jovens por seus livros narrando suas histórias e aventuras.
Ah, Gerhard Pendergrast, prazer milady. Já encontrei ovos gigantes em minhas viagens. Fossilizado, como ovos de monstros antigos são, claro. Ficam em Absalom, em minha principal exibição!
Dizia com um sorriso amarelo. Aparentemente, ele era uma pessoa que gostava de diminuir os povos os quais não eram de Avistânia. Não era uma prática muito boa, não considerar todos como iguais. Pelo menos, para a cabeça de Sissel.Sissel
Oh, eu já li livros seus, senhor Pendergrast. São aventuras muito inspiradoras...
E então, retirou da mochila o fardo, revelando o ovo liso como do tamanho de uma cabeça humana.Sissel
... mas elucide esta jovem fã, você saberia dizer que tipo animal chocará desde ovo?
Sissel recuou o ovo, envolvendo-o de novo ao fardo de pano, devolvendo-o à mochila quase que imediatamente.
Hmm! Uma relíquia! Um antigo ovo de bestas sauroides! Encontrei algumas dessas em minhas viagens por Mwangi! Em meu livro - você deve ter lido "O Homem Gorila da Escuridão" - eu enfrentei alguns desses. Vale uma bela recompensa nos museus de Taldor. Estaria interessada em vendê-lo em nome da arqueologia? Eu colocaria seu nome na exposição!
Sissel
Oh não, não... é um presente. Devo mantê-lo comigo. Então, é uma "besta sauroide"... entendo. Realmente, o senhor Pendergrast é muito sabido. Conhece essa região? De repente, fortalezas chelixes abandonadas aqui perto e tal?
E riu. Sissel forçou o riso. Mais trocas de amenidades... e então, uma despedida.
Aqui? Não, não, infelizmente não. Minha primeira vez visitando Molthune, inclusive! Muito civilizada para minhas aventuras!
Sissel
Quanto tempo o senhor ficará por aqui?
Mais três dias, e então para Braganza!
Sissel
Oh sim, tome cuidado com as estradas... tem orcs espreitando por aí. Tive o infortúnio de esbarrar com alguns... Só consegui manter as armas, a roupa do corpo e minha mochila quase vazia...
Ela balançou a cabeça e então com uma reverência, saiu dali. Ao lhe dar as costas, tirou o sorriso falso e fez cara de quem vomitaria.
Hah, eu não me preocupo com orcs. Não são mais perigosos que o que já enfrentei!
***
A Emboscada
Viajar com estranhos era novidade para Sissel. Acostumada a suas caminhadas sozinhas desde que enveredou para a arte e a natureza, tinha como companhia apenas seus sonhos e sua musa inspiradora, a loba mística Virgínia.
A noite, acampados fora da estrada, aguardavam em turnos como aventureiros e viajantes faziam. Uma prática que seu pai passou a realizar sozinho, gabando-se de que elfos não dormiam. Na verdade, a falta de empregados para fazer isso por ele já era um indício da decadência financeira da família. Sissel estava em seu turno, sentada em sua esteira, balançando as pernas quando viu Virgínia manifestar-se, brilhante. Sentou-se ao seu lado, com o corpo ladeado pela falta de uma pata traseira.
Sissel fez um carinho em suas orelhas.Virgínia
...
Sussurrou para não acordar os outros. A loba olhou para o céu e depois para a meio-elfa. Não parecia se comunicar dos meios tradicionais.Sissel
Estou atenta, não se preocupe... estou só olhando as estrelas, pensando no futuro.
O galho quebrado.Sissel
Sim, eu fico imaginando o que há guardado para mim em uma fortaleza chelixe. Eles são diabolistas, né? Mas essas fortalezas acho que são de antes da Casa Thrune controlar o reino e...
O urro de guerra. Sissel saltou da esteira buscando sua rapieira da bainha.
Mas não precisava acordar ninguém. Os urros selvagens fizeram seu trabalho e logo todos estavam dispostos. Porém, os orcs os cercaram e não tinha muito o que ser feito. Virgínia sumira, mas apontara um caminho: as árvores. Sissel subiu em uma delas e escapou de ser separada do grupo pela horda.Sissel
Emboscada!
Gritou apertando-se num galho com as pernas, enquanto puxava o arco e disparada as flechas.Sissel
Eu vou ajudar daqui!
Em algum momento, não dava mais para ficar ali. Saltou e correu. Correu muito, pulando raízes, abaixando-se para galhos. Foram muitas horas e muitos tropeços até que os orcs ficassem para trás. Perderam a comida, a esteira, a mochila, tudo. Seu humor desapareceu até pelo menos encontrarem Halidon.
***
Agora
Disse aos outros quando saiu do museu, colocando as mãos na cintura.Sissel
Desculpem a demora, eu precisava ver um assunto ali e tal. Acabei meio que perdendo tempo... enfim. Então, o que podemos fazer é procurar uma estalagem pra gente... comer, tomar banho, sei lá e ir falar com Jack diretamente.
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 4, Nobre Zakharoviano)
Fim dos Tempos (T20): Sargak Thra'krobe (Hobgoblin, Místico 1, Minerador)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 2, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
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Re: Do Ápice ao Poço
O assalto dos orcs tinham feito o grupo recuar apressadamente. James ajudou Sissel e Khalder a correrem, vigiando a retaguarda enquanto ganhavam terreno sobre os inimigos.
Eram muitos, James não esperava encontrar tantos assim. Ou pelo menos, pareciam muitos na escuridão da noite. A tocha foi deixada para trás, mas os olhos díspares do campeão foram o suficiente para guiá-los para fora da pequena clareira emboscada.
Sua espada tinha o sangue negro salpicado de pelo menos dois orcs mortos, mas não era o suficiente. James andou quase que de costas por quase um quilômetro para certificar que ninguém os seguia em sua fuga. Pensava, olhava. Até que dado momento o sol começou a nascer no horizonte tomado por copas de árvores.
Quando esteve na presença de Garren Jarek, James meneou a cabeça para todos na apresentação e sentiu-se ruborizar quando revelado ser escudeiro do Lorde General. Era uma posição de muita notabilidade, com o peso de honra. James tinha que arcar com as responsabilidades da igreja de Iomedae e agora com o nome do próprio Lorde General de Backar. Honrá-lo ao máximo seria o mínimo.
A chegada a Halidon foi o único momento em que James pôde sentir o frio e o peso da armadura. Estava mais leve, abaixou a malha sobre o pescoço e guardou o escudo nas costas, a espada na bainha. Sua túnica sobre a cota de malha revelava o símbolo sagrado de Iomedae, tornando óbvio sua conexão e posição.
Khalder logo se afastou criando um pequeno tumulto ao seu entorno usando os milagres de Abadar para ajudar os desafortunados e James pensou se não deveria fazer o mesmo. Era um pensamento resquício de quando teve intenção de ser um clérigo. Não, agora era um guerreiro sagrado. Sua batalha não era pela alma das pessoas, mas contra o mal que as tenta corrompê-las.
Sissel saiu de perto de todos indo para uma espécie de museu e James fez uma careta.
Depois de seu pequeno sermão, James puxou a alça do escudo nas costas e se pôs a procurar a primeira estalagem que seus olhos castanho escuro e violeta brilhante encontrassem. A ideia de Sissel não era extraordinária, mas um ponto de partida importante.
Eram muitos, James não esperava encontrar tantos assim. Ou pelo menos, pareciam muitos na escuridão da noite. A tocha foi deixada para trás, mas os olhos díspares do campeão foram o suficiente para guiá-los para fora da pequena clareira emboscada.
Sua espada tinha o sangue negro salpicado de pelo menos dois orcs mortos, mas não era o suficiente. James andou quase que de costas por quase um quilômetro para certificar que ninguém os seguia em sua fuga. Pensava, olhava. Até que dado momento o sol começou a nascer no horizonte tomado por copas de árvores.
Disse com sua voz abafada pelo elmo. O perigo estava longe, então, ele retirou o metal da cabeça.
Não eram muitos. Apenas muito organizados... e conheciam o terreno.
Disse com dureza.
Isto é algo a ser reportado ao Lorde General. Orcs organizados em bandos, assaltando. Não parece normal. Não em Molthune.
Quando esteve na presença de Garren Jarek, James meneou a cabeça para todos na apresentação e sentiu-se ruborizar quando revelado ser escudeiro do Lorde General. Era uma posição de muita notabilidade, com o peso de honra. James tinha que arcar com as responsabilidades da igreja de Iomedae e agora com o nome do próprio Lorde General de Backar. Honrá-lo ao máximo seria o mínimo.
A chegada a Halidon foi o único momento em que James pôde sentir o frio e o peso da armadura. Estava mais leve, abaixou a malha sobre o pescoço e guardou o escudo nas costas, a espada na bainha. Sua túnica sobre a cota de malha revelava o símbolo sagrado de Iomedae, tornando óbvio sua conexão e posição.
Khalder logo se afastou criando um pequeno tumulto ao seu entorno usando os milagres de Abadar para ajudar os desafortunados e James pensou se não deveria fazer o mesmo. Era um pensamento resquício de quando teve intenção de ser um clérigo. Não, agora era um guerreiro sagrado. Sua batalha não era pela alma das pessoas, mas contra o mal que as tenta corrompê-las.
Sissel saiu de perto de todos indo para uma espécie de museu e James fez uma careta.
Disse o campeão para Khalder e Raztus. De braços cruzados, ficou imóvel como uma estátua. Então, a meio-elfa retornou. Realmente, o que fora fazer de nada tinha a ver com a missão.
Não acho que deveríamos nos separar assim... vamos aguardar aqui que resolva seus assuntos.
James era um homem maduro, a pele marcada pelo sol, embora fosse apenas um escudeiro. As linhas de preocupação surgiam em sua testa onde o cabelo ruivo escuro começava a diminuir seu território.
Sissel, vamos focar nessa missão. O Lorde General precisa de máxima eficiência. Molthune pode estar diante de problemas e é nosso dever estar a par deles para melhor resolvê-los. A rainha de Irrisen se aproxima, a fortaleza chelixe desconhecida, orcs em bando de assalto... precisamos estar atentos para que inocentes não paguem o preço que pagamos na estrada.
Depois de seu pequeno sermão, James puxou a alça do escudo nas costas e se pôs a procurar a primeira estalagem que seus olhos castanho escuro e violeta brilhante encontrassem. A ideia de Sissel não era extraordinária, mas um ponto de partida importante.
Jogou no ar para Khalder e Raztus.
Jack do Machado, então, após estabelecermos na estalagem, certo?
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Maelstrom- MESTRE
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Re: Do Ápice ao Poço
A risada constante de Sissel irritava Raztus, embora ela fosse minimamente atraente, não via motivos para a garota rir tanto. Tinha de admitir que uma certa antipatia por ela cresceu quando os orcs atacaram justamente em seu turno, mas era apenas o mal humor da emboscada. Estavam em uma missão importante e para seu sucesso como mercenários solitários, era de extrema importância que tivesse sucesso e não morresse. Pensou muito sobre a fortaleza que iriam investigar e também sobre a chegada em Halidon deitado sobre sua esteira, momentos antes do ataque.
Não se importava com a rainha, mas como estava sendo pago, então passaria a se importar. Em outros casos, ela poderia muito bem era se foder. Não se lembrava exatamente quando, mas os olhos se fecharam e só abriram novamente durante o ataque. Só tivera tempo de levar a mãos aos cajados e ver a sombras grandes ao redor. Ainda confuso, a arma de madeira girou e pareceu rachar um crânio, partir um cotovelo e esmagar duas bolas, enquanto as flechas de Sissel voavam e os outros dois orbitavam ao redor. Então o gosto de sangue na boca quando foi atingido e o chute no peito que o fez rolar pelo solo. Tudo terminou em uma fuga, deixando muitos suprimentos para trás. Uma lástima.
Uma lástima bem fodida.
Ainda assim, chegaram na cidade. O rapaz tinha os membros rígidos, os olhos cansados e os dedos ao redor de um dos cajados. Abriram caminho pela multidão e o Raztus sentou-se em uma escadaria quando Garren Jarek parou para abençoar aqueles miseráveis de beira de estrada novamente. Se não estivesse tão cansado, reclamaria. E deveria, porque atitudes como aquelas abriram precedentes para o que viria em seguida. Sissel se viu no direito de se tornar uma turista também, visitando um museu nojento e próximo. Quando ambos finalmente voltaram, o magus se levantou, apoiado em seu cajado e franzindo o cenho para James. Ele era esguio, metido em trajes bege e marrons, com um barba bem aparada e pele marcada pelo sol.
— Já passei por lá uma ou duas vezes — disse alguns dias atrás para Garren Jarek.
Não se importava com a rainha, mas como estava sendo pago, então passaria a se importar. Em outros casos, ela poderia muito bem era se foder. Não se lembrava exatamente quando, mas os olhos se fecharam e só abriram novamente durante o ataque. Só tivera tempo de levar a mãos aos cajados e ver a sombras grandes ao redor. Ainda confuso, a arma de madeira girou e pareceu rachar um crânio, partir um cotovelo e esmagar duas bolas, enquanto as flechas de Sissel voavam e os outros dois orbitavam ao redor. Então o gosto de sangue na boca quando foi atingido e o chute no peito que o fez rolar pelo solo. Tudo terminou em uma fuga, deixando muitos suprimentos para trás. Uma lástima.
Uma lástima bem fodida.
Ainda assim, chegaram na cidade. O rapaz tinha os membros rígidos, os olhos cansados e os dedos ao redor de um dos cajados. Abriram caminho pela multidão e o Raztus sentou-se em uma escadaria quando Garren Jarek parou para abençoar aqueles miseráveis de beira de estrada novamente. Se não estivesse tão cansado, reclamaria. E deveria, porque atitudes como aquelas abriram precedentes para o que viria em seguida. Sissel se viu no direito de se tornar uma turista também, visitando um museu nojento e próximo. Quando ambos finalmente voltaram, o magus se levantou, apoiado em seu cajado e franzindo o cenho para James. Ele era esguio, metido em trajes bege e marrons, com um barba bem aparada e pele marcada pelo sol.
— Bem rígido, eu diria, mas tem razão. Não estamos passeando na cidade... Para Jack então, depois comida e um lugar decente para dormir.
ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO: Repetir uma Magia: Escudo Místico
Magias de Magus Preparadas 1° toque chocante; Truques Mágicos (1°) arco elétrico (S, V), emaranhapé (S, V), escudo místico (V), jorro ácido (S, V), luz (S, V)
Re: Do Ápice ao Poço
14 de Neth, 4719, Manhã
Não demoraram a ir até o líder dos lenhadores. Jack do Machado, pelo o que haviam ouvido. Não era difícil encontrar a construção de madeira escura que era claramente a segunda maior da cidade. Algo curioso ocorreu quando passaram na frente do museu itinerante de Pendergrast, porém. James jurou ter ouvido algo o chamando de dentro do museu. Como se algo quisesse sua atenção. E quando virou o rosto na direção da voz, podia ver apenas turistas e locais encarando uma velha espada quebrada com um dragão entalhado no cabo.
O prédio era a construção mais velha de Halidon, e ali vários lenhadores se reuniam. Mais do que o comum agora, que discutiam sobe desaparecidos. Quando o grupo entrou, viram um homem grande - certamente mais de dois metros - discursando para outros homens, todos claramente lenhadores de Halidon:
Fiquem calmos caralho! Ajuda já vai estar vindo. Brünn, eles vão achar seu filho. Galder, seu irmão também. E Gordon, se você reclamar que os monstros na porra da floresta levaram seu machado também eu juro por Erastil que vou atrás dessa merda eu mesmo pra enfiar no seu cu e tirar pela sua boca, seu filh-
Pareceu reparar os aventureiros.
Pelas armaduras e armas, não são turistas frouxos. São os rapazes que o General Jarek mandou?
Att: Quarta
Os Aventureiros
- Sissel von Becker Nostarion, Meio-Elfa, Barda 1 :
"Sissel <> PV: 17/17; CA: 16; PH:1; PF: 1/1 <> XP: 100/1000; Condições:-----
Inventário: Rapieira (2 po, 1), adaga (2 pp, L), arco curto (3 po, 1), flechas x10 (1 pp, L), armadura acolchoada (2pp, L), broquel (1 po, L)
PC: ; PP: ; PO: 17; PL: 0.
Volume: 02, 4L; Base: 5; Máximo: 10
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- James Moller, Cambiante, Campeão de Iomedae 1:
James <> PV: 20/20; CA: 17/19; Escudo: 20/20 (5; 10)PH:1; PF: 2/2; XP: 100/1000; <> Condições:
PC: 2; PP: 8; PO: 10;
Inventário:
Espada longa (1), bossa de escudo (-), escudo de aço (1), cota de malha (2), arpéu (L), apito de advertência (-), ferramentas de curandeiro (1), kit do aventureiro [mochila, 2 algibeiras, cantil, 15 metros de corda, esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão e 5 tochas]
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Raztus <> PV:17/17; CA: 17; PH:1; PF: 1/1 <> XP: 100/1000; Condições:-----
Inventário: cajado x2 (V2; 0 po), camisão de malha (V1; 5 po), adaga (L; 2 pp), grimório (L), roupas de explorador (L; 1 pp), antídoto menor (L; 3 po), elixir da vida mínimo (L; 3 po)
PC: ; PP: 2; PO: 12; PL : .
Volume: 3 Volumes e 5 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4[/i]
Magias Preparadas:
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Khalder Oberian de Vardek <> PV: 17/17; CA: 15/17; Escudo: 20/20 (5; 10); PH:1; PF: 0/0 <> XP: 100/1000 Condições:-----
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Fenris- MESTRE
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Re: Do Ápice ao Poço
Sissel ergueu as sobrancelhas sem entender. Estava claro que tinha sugerido irem para uma estalagem e se estabelecer ANTES de irem até Jack do Machado. James havia concordado. Porém, quando Raztus falou, apenas saiu andando. A meio-elfa o seguiu, sem entender, mas preferiu não falar nada. O sujeito era muito sinistro para seu gosto.
Ao entrar na construção dos lenhadores, Sissel mirou primeiro as estruturas, as paredes e o teto. E então, seus ocupantes: lenhadores, todos revoltados e reclamantes. Um deles, o maior deles, gritava palavreados que deixariam suas irmãs coradas. Mas não Sissel.
Não muito.
Ela levou a mão à boca para esconder o sorriso e encarou o chão por um momento para se controlar. Era um tanto engraçado aquele jeitão bruto como um orc, mesmo que a situação fosse muito pesada. Afinal, pessoas estavam desaparecidas.
Quando o suposto Jack do Machado os reparou, Sissel deu um passo adiante e fez uma reverência dobrando os joelhos rapidinho, com as mãos espalmadas.
Ao entrar na construção dos lenhadores, Sissel mirou primeiro as estruturas, as paredes e o teto. E então, seus ocupantes: lenhadores, todos revoltados e reclamantes. Um deles, o maior deles, gritava palavreados que deixariam suas irmãs coradas. Mas não Sissel.
Não muito.
Ela levou a mão à boca para esconder o sorriso e encarou o chão por um momento para se controlar. Era um tanto engraçado aquele jeitão bruto como um orc, mesmo que a situação fosse muito pesada. Afinal, pessoas estavam desaparecidas.
Quando o suposto Jack do Machado os reparou, Sissel deu um passo adiante e fez uma reverência dobrando os joelhos rapidinho, com as mãos espalmadas.
Disse com um tom irônico, pois era a única mulher do grupo.Sissel
Somos sim, os rapazes de Jarek. Eu sou Sissel, o rapaz que dança e atira flechas. Você é o Jack do Machado?
Ela riu brevemente. E então, começou a falar tentando ser ao máximo objetiva.
Eu mesmo, senhor Rapaz Que Dança e Atira Flechas.
Sissel
Haha. Bom, viemos ajudar. Eu, James de Iomedae, Khalder de Abadar e Raztus de Cettigne. Soubemos pelo Jarek que vocês viram algumas figuras estranhas chegando e saindo para a floresta nos dias antes dos desaparecimentos, não é? Pode nos contar mais sobre isso? Como eram essas figuras?
Uma porrada de gente esquisita. Digo, não esquisita como turistas, esquisita de outros jeitos. Quatro grupos. Uns caras pálidos usando roupas pretas primeiro; Aí uns outros esquisitos que fediam pra caralho depois deles, que nós mandamos sair da cidade por que tavam trazendo muita mosca; Então um bando de orcs que foram vistos não muito longe da cidade; E por fim, o último grupo de malucos, uns caras que pareciam fazendeiros dizendo que a cidade deles foi devastada, mas não eram locais. Sotaque estranho demais, e eu nunca ouvi falar da cidade que citaram. Só passaram perto da cidade e seguiram até a floresta.
Ela parecia atordoada.Sissel
Wow, wow, parece bastante coisa para investigar, não é? Deixa eu ver... sujeitos pálidos vestindo preto, depois fedidos que traziam muita mosca? Que tipo de fedor era? Tipo de carne podre? Orcs que vigiaram de longe e... bem, fazendeiros estrangeiros. Que cidade eles disseram ser? Desculpe as perguntas todas...
Sissel parou e pensou sobre o nome Vushan'dero.
Não, não carne podre. Se fossem mortos vivos a gente tinha descido a machadada. Só de gente que não toma banho faz muito, muito tempo entende? Olha, gente esquisita passar por Halidon não é suspeito, o que mais tem nesse mundo é esquisito, aí eles se chamam de aventureiros e tá tudo certo. Sem ofensa. Eu mal lembraria disso se não fossem pessoas terem desaparecido depois. Os fazendeiros eram de Vushan'dero. Algo assim.
Sissel
Ah, é um nome varisiano. Ou shoanti. Mais provável varisiano hehe. Tem imigrantes varisianos em Molthune, mas acho que mais em outras províncias. Ai, varisianos são um povo quente... enfim. A gente pode tentar falar com mais pessoas por aí sobre isso, né? Alguém da cidade teve contato com esses grupos estranhos, seu Machado?
Sissel sorriu e bateu duas palmas.
Olha, eu mesmo falei com os fazendeiros. O chefe deles, como era mesmo? Calaphas. Algo assim. A prefeita falou com os caras pálidos de roupa preta. E uns três taverneiros e estalajadeiros falaram com os fedidos. Karl, do Cerveja Áurea; o velho Bob da Casa do Viajante e Allanah Bertrand, a dona do Recanto Relaxante.
Sissel
Ah! Perfeito, perfeito... viu gente, o que acham de arrumar um desses lugares pra ficar e aproveitar pra falar com seus donos sobre esse grupo que não gosta de tomar banho? Bom, eu gosto de banho e acho que preciso de um e uma cama confortável...
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O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
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Aldenor- MESTRE
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Re: Do Ápice ao Poço
James ia se impor quando a jovem meio-elfa começou a falar com Jack do Machado. Ele devia ser o contato principal, afinal, ele era o representante direto do lorde general Garren Jarek. Ele franziu a testa, mas acabou que suas palavras foram eficientes. O objetivo principal não era demonstrar a ordem hierárquica daquela comitiva, mas resolver os problemas que assolavam Halidon.
De braços cruzados, ouviu o lenhador expor o que sabia e, em sua mente, desenhava um plano de ação organizado. Vez ou outra, James desviava o olhar para esconder a careta que fazia quando Sissel chamava o lorde general pelo nome como se fosse um companheiro de estrada. Curioso. Quando a conheceu, acreditava ser de uma família bastada e cheia de modos. Porém, ao lidar com Jack, parecia alguém do populacho.
Como ele.
James suspirou quando Sissel já ia denotando ações para o grupo.
De braços cruzados, ouviu o lenhador expor o que sabia e, em sua mente, desenhava um plano de ação organizado. Vez ou outra, James desviava o olhar para esconder a careta que fazia quando Sissel chamava o lorde general pelo nome como se fosse um companheiro de estrada. Curioso. Quando a conheceu, acreditava ser de uma família bastada e cheia de modos. Porém, ao lidar com Jack, parecia alguém do populacho.
Como ele.
James suspirou quando Sissel já ia denotando ações para o grupo.
Espere, Sissel. — E se virou para Jack. — Fomos assaltados por orcs ontem. Quem viu os orcs aqui em Halidon? O que eles faziam além de vigiar? Nenhum batedor foi enviado? Muitos orcs dessas partes não são bandos de assalto. Não foi o nosso caso.
James decretava em sua cabeça que era o mesmo bando que os assaltou. Estavam pensando em pegar viajantes que circulam a cidade nesse período turbulento.
Foi o Velho Al'. Ele tava cuidando da plantação quando viu eles. Disse que só estavam passando ao longe. Ele pensou que ia rolar um ataque, mas eles só passaram direto, na direção da floresta. Mal olharam pra cidade. Uns quinze orcs.
James temia que a ignorância causasse ruído na informação.
Entendo. Você falou com Calaphas de Vushan'dero, certo? O que eles queriam em Halidon? O que de "esquisito" eles tinham além do sotaque?
James não acreditava nisso.
Hmmm.... Falavam lento. Bem lento. Alguns pareciam meio doentes, mas imaginamos que era pela viagem. Só tosse e aparência mesmo. E bom, estavam armados. Enxadas convertidas em foices, foices próprias de agricultura, coisas assim. Normal pra viajantes, acho.
Obrigado pela cooperação, Jack do Machado. Colocarei isso em meu relatório. — E então, virou-se para os demais de seu grupo. — Raztus, você disse que já havia visitado Halidon antes... conhece alguma dessas estalagens citadas?
Maelstrom- MESTRE
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Re: Do Ápice ao Poço
Raztus se apoiou no cajado quando entraram. Jack do Machado era como muitos que já havia encontrado na estrada. Como ele sabia? Apenas em ouvir meia dúzia das palavras que ele tinha acabado de proferir. Durante todo o trajeto até ali, o magus ficou pensando se não tinha entendido a frase final de James errado e era para procurarem um estalagem antes. Bom, não importava naquele momento e talvez até tivesse sido melhor daquela forma. Ouvia com atenção as palavras que trocavam com Sissel e James. As informações o deixavam ainda mais curioso. Os lenhadores estavam dispostos a lutar com mortos-vivos, mas não com simples homens fedidos?
Fez um aceno para os homens quando a dupla terminou, ele mesmo então voltou a atenção para James, que perguntava sobre as estalagens.
Sissel deu um longo assovio.
A meio-elfa corou um pouco e falou meio que rindo:
Raztus deu um sorriso rafado para a mulher, quando James se moveu.
Ele arqueou a sobrancelha e concordou, indicando o caminho.
Fez um aceno para os homens quando a dupla terminou, ele mesmo então voltou a atenção para James, que perguntava sobre as estalagens.
— Conheço, muito bem, para falar a verdade. A Casa do Viajante tem um modelo de negócio único. Me hospedei lá apenas uma vez e isso define como eles pensam. O aluguel é para uma noite só, fazendo a rotação dos quartos girar com frequência, muitos aventureiros a escolhem pelo bom serviço, quartos e vagas. A Cerveja Áurea é a mais cara e luxuosa, só sei que foi fundada por um anão muitos anos atrás.
A Recanto Relaxante é a melhor, dependendo do que tá procurando, porque além de estalagem, também é um templo de Callistria nos fundos. Tem drogas, bebidas e suruba todo dia... Não só suruba, mas qualquer tipo de foda que você possa imaginar. Enfim, o populacho diz também que a Allanah por si só é uma clériga poderosa da deusa, alguns até arriscam que nem humana ela é, mas sim uma súcubo.
Sissel deu um longo assovio.
Sissel
E você conhece bem esse Recanto Relaxante, hum? Haha.
— Sim, é onde eu geralmente fico.
A meio-elfa corou um pouco e falou meio que rindo:
Sissel
Bem, então, já que é o que prefere, acho que podemos começar por lá, né? Se a Casa do Viajante é um dia apenas, nós precisamos de mais de um. A Cerveja é cara, então... hehehe restou o Recanto que alguém do grupo já conhece.
Raztus deu um sorriso rafado para a mulher, quando James se moveu.
Recanto, então. Mas não descartemos os outros estabelecimentos. Podemos passar por esses lugares, dividirmos em dois grupos para cobrir mais espaço. Por hora, Recanto Relaxante para nos acomodar e fazer perguntas.
Ele arqueou a sobrancelha e concordou, indicando o caminho.
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Re: Do Ápice ao Poço
14 de Neth, 4719, Manhã
Não demoraram muito até chegarem ao Recanto. Halidon era pequena, afinal. No caminho, viram que a multidão ao redor do museu de Pendergrast aumentava, com a voz do explorador ecoando magicamente para anunciar que revelaria sua mais nova atração. Mas aquilo não era problema deles no momento.
O Recanto Relaxante era uma casa bonita e grande, talvez a terceira maior da cidade, mesmo contanto com apenas um andar. Raztus sabia que aquele térreo era aonde todos os quartos ficavam, com um andar subterrâneo amplo servindo o maior propósito do local. A tinta rosa sobre a madeira externa estava fresca, com os detalhes em branco ajudando a dar a sensação de que o lugar era novo, como se tivesse sido aberto ontem. Entraram, cruzando a recepção que parecia comum de toda estalagem. Um bar, aonde duas turistas bebiam, algumas pessoas falando em mesas, e uma mulher jovem e bela, com um decote generoso, atrás do balcão de carvalho atendendo clientes. Ela logo os recebeu:
Bem vindos ao Recanto Relaxante. É um prazer recebê-los. Como posso ajudá-los?
+20 XP por informação obtida: Nome do líder dos refugiados (Calaphas). +20 XP pelo nome da vil e +30 XP por identificar a origem Varisiana. +20 XP por conseguirem todas informações disponíveis de um dos contatos.
Att: Sábado, 22/10
- Pesquisa:
Contatos:Jack do Machado, Velho Al', Prefeita Baela Hastid, Karl do Cerveja Áurea, Bob da Casa do Viajante, Allanah Bertrand.
Informações Notáveis: Quatro grupos suspeitos:- Homens pálidos trajados em negro, falaram com a prefeita
- Grupo de Orcs avistado ao longe pelo Velho Al'. Teorias: James acredita ser o mesmo grupo que os atacou
- Grupo de refugiados, provavelmente varisianos. Carregavam ferramentas de agricultura convertidas em armas, como foices. Vieram de Vushan'dero, liderados por Calaphas.
- Grupo de pessoas estranhas em mantos apodrecidos e fétido que traziam moscas consigo, com clara falta de higiene. Falaram com os estalajadeiros.
- Homens pálidos trajados em negro, falaram com a prefeita
Os Protagonistas
- Sissel von Becker Nostarion, Meio-Elfa, Barda 1 :
"Sissel <> PV: 17/17; CA: 16; PH:2; PF: 1/1 <> XP: 190/1000; Condições:-----
Inventário: Rapieira (2 po, 1), adaga (2 pp, L), arco curto (3 po, 1), flechas x10 (1 pp, L), armadura acolchoada (2pp, L), broquel (1 po, L)
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Volume: 02, 4L; Base: 5; Máximo: 10
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- James Moller, Cambiante, Campeão de Iomedae 1:
James <> PV: 20/20; CA: 17/19; Escudo: 20/20 (5; 10)PH:2; PF: 2/2; XP: 190/1000; <> Condições:
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- Raztus, Humano, Magus 1:
Raztus <> PV:17/17; CA: 17; PH:2; PF: 1/1 <> XP: 190/1000; Condições:-----
Inventário: cajado x2 (V2; 0 po), camisão de malha (V1; 5 po), adaga (L; 2 pp), grimório (L), roupas de explorador (L; 1 pp), antídoto menor (L; 3 po), elixir da vida mínimo (L; 3 po)
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Fenris- MESTRE
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Re: Do Ápice ao Poço
Sissel estaria mentindo se dissesse que não teve curiosidade (mórbida) em ver o que aquele patifezinho iria apresentar como atração de seu museu. Mas ela também sabia que testava a paciência de James e Raztus com seu jeito despojado, então decidiu ficar na sua. Andava ao lado de Khalder, um sujeito bem jovem de aparência com quem poderia se conectar. Era devoto de um deus importante e era bastante atento aos que necessitavam.
Sissel fungou exageradamente quando chegaram ao casarão que era o Retanto.
O lugar no seu interior, entretanto, não apresentava nenhuma novidade. Sissel conhecia dezenas de tavernas (ou estalagens) da mesma forma em Tripolne. A meio-elfa ia fazer um comentário de que esperava mais para Raztus, mas teve medo do homem com seu cajado. Guardou para si.
Sissel
Garren disse que você foi designado pela igreja. Eles saem ordenando as pessoas para missões assim ou vocês têm direito de escolha?
***
Sissel fungou exageradamente quando chegaram ao casarão que era o Retanto.
Disse despojada, mas um tanto tímida, andando ao lado dos outros três homens.Sissel
Hum! Adoro o cheiro de tinta nova. Hahaha tô brincando.
O lugar no seu interior, entretanto, não apresentava nenhuma novidade. Sissel conhecia dezenas de tavernas (ou estalagens) da mesma forma em Tripolne. A meio-elfa ia fazer um comentário de que esperava mais para Raztus, mas teve medo do homem com seu cajado. Guardou para si.
Sissel
Ei, você deve ser Allanah, não é? Eu sou Sissel Nostarion e estes são Khalder, James e... bem, você conhece o Raztus.
Sissel enrubesceu um pouco envergonhada e levou a mão à boca, mas depois sorriu.
Hahaha, agradeço o elogio, mas não sou Lady Allanah, apenas uma funcionária de nossa bela companhia. Podem me chamar de Danielle. Bem que seu amigo parecia familiar porém, já ficou aqui antes imagino? Como posso ajudá-los?
Sissel
Oh sim, sim, desculpe... bem, inicialmente nós queríamos alugar um quarto para quatro pessoas, de repente negociar um banho e tal. E também fazer umas perguntas sobre algumas coisas estranhas que andaram acontecendo em Halidon.
Ela sorriu e piscou. Sissel deu um risinho para acompanhar, mas a verdade era que tinha muitos pudores e os pensamentos podiam traí-la. Duas camas de casal? Com quem dormiria? Se fosse o caso, talvez Khalder que era um sacerdote. Será que tinha feito voto de celibatário? Os pensamentos rápidos quebraram quando a mulher Danielle continuou:
Estão com sorte e azar, devo dizer. Quartos pela cidade estão lotados, e temos apenas um sobrando, embora tenha apenas duas camas de casal neste. Banhos são parte do que oferecemos com o aluguel normal, além de acesso aos serviços da casa. Mas os banhos não tem custo, mas se quiserem algo mais...
Coisas estranhas? Hm, se quiserem me procurar depois de meu turno, posso responder perguntas. Ou talvez queiram falar com Lady Allanah? Conseguir a atenção dela por mais de cinco minutos está difícil esses dias, mas se conseguirem ela deve conseguir responder algumas perguntas.
Respondeu rápida, se embananando num misto de inocência ou credulidade.Sissel
Quando seu turno termina? Hahaha, não era uma cantada ahahaha...
Sissel respondeu com outro risinho. Nunca tinha pensado em mulheres como uma possibilidade de envolvimento romântico, embora nunca tinha pensado também nos sabores carnais dessa maneira tão explícita. Ela sorriu nervosa para os outros.
Hoh, não era? Uma pena. Fico aqui até o pôr do Sol querida. Podem me procurar depois.
Sissel
Só um quarto, duas camas de casal... e então?
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O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 4, Nobre Zakharoviano)
Fim dos Tempos (T20): Sargak Thra'krobe (Hobgoblin, Místico 1, Minerador)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 2, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Localização : Curitiba
Re: Do Ápice ao Poço
James seguiu os demais até o Recanto Relaxante. O lugar logo revelou ser um antro de prazeres carnais, como Raztus havia mencionado. James não tinha nada contra ou a favor, mas via-se numa missão constante e dedicava-se ao máximo ao seu trabalho.
Balançou a cabeça quando viu os clientes como se os julgasse por estarem ali naquela hora do dia. E então cruzou os braços, imponente, revelando em suas costas o escudo com o símbolo de Iomedae. Por sorte, ele não foi levado também como sua mochila pelos orcs.
Sissel falou com a taverneira e realmente, James viu o valor dela naquela missão: por ser muito sério e sisudo, o paladino imaginava que falar com o povo da cidade com seu linguajar era mais eficiente do que a formalidade justa dos iomedaenitas. Ou pelo menos, a forma chucra que ele como um ex-moleiro, entendia o mundo. James sorriu de canto com a conversa das duas, achando até divertido. Mas ficou quieto, enquanto analisava o ambiente.
Quando a meio-elfa falou com eles, James confirmou com a cabeça.
Balançou a cabeça quando viu os clientes como se os julgasse por estarem ali naquela hora do dia. E então cruzou os braços, imponente, revelando em suas costas o escudo com o símbolo de Iomedae. Por sorte, ele não foi levado também como sua mochila pelos orcs.
Sissel falou com a taverneira e realmente, James viu o valor dela naquela missão: por ser muito sério e sisudo, o paladino imaginava que falar com o povo da cidade com seu linguajar era mais eficiente do que a formalidade justa dos iomedaenitas. Ou pelo menos, a forma chucra que ele como um ex-moleiro, entendia o mundo. James sorriu de canto com a conversa das duas, achando até divertido. Mas ficou quieto, enquanto analisava o ambiente.
Quando a meio-elfa falou com eles, James confirmou com a cabeça.
Disse virando-se para Raztus e Khalder para buscar a confirmação daquele plano e então se aproximou do balcão onde Danielle, a atendente, estava.
Posso dormir no chão, se for oportuno. Não procuremos outros lugares pra ficar, pois temos o risco de encontrar tudo lotado.
Não importava se Sissel fosse falar com Danielle depois. James queria a dona do estabelecimento, embora os rumores dela ser uma súcubo mexessem com memórias de sua irmã que ele não gostaria de visitar no momento.
A senhorita disse que lady Allanah está ocupada? Pode agendar um encontro de negócios com ela? Viemos em nome do Lorde General de Backar, Garren Jarek para uma missão de grande importância.
James apoiou as mãos sobre o balcão. Seus olhos de cores díspares, castanho e violeta brilhante encaravam a moça.
Oh. Do General? Entendo, claro. Irei até ela de imediato e agendar o mais rápido possível. Se incomodam se for pela noite?
Pode ser. Existe, então, um culto a Calístria nos fundos desse estabelecimento?
Oh, não nos fundos bonitão. No subterrâneo. Tudo legalizado e com permissão, se é o que quer saber. Liberdade religiosa é algo lindo não é?
Sim, é claro. Embora algumas práticas religiosas sejam crimes perante a lei de Molthune. Sei que Calístria não é o caso, apenas quis saber mais do funcionamento do local. Imagino que iremos encontrar a sacerdotisa em seu templo, estou enganado?
Havia malícia em sua piscada de olho. James recolheu as mãos do balcão, imaginando os fluídos que aquele lugar poderia despejar. E então, meneou a cabeça para ela.
Tecnicamente, você já está no templo. Sou uma acólita, afinal.
Certo. Obrigado, senhorita. Podemos conhecer nosso quarto?
O aluguel será duas peças de ouro por noite. Ficarão com ele então?
As chaves foram pegas e então, com um gesto, pediu para que a seguissem. James esperou os outros se mexerem e olhou para Khalder.
Sim. Cada um paga um dia, combinado? — Disse virando o rosto na direção dos outros. — Eu pago este dia.
E seguiu adiante.
Khalder, você pode ficar responsável por nossa comida? Veja isso depois com a senhorita e, se possível, provisões para caso precisemos viajar.
Maelstrom- MESTRE
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Re: Do Ápice ao Poço
Bom, Sissel e James eram as pessoas certas para aquelas abordagens. Raztus ficou apoiado em seu cajado mais atrás, ouvindo as perguntas. Deu um sorriso agradável quando a mulher pareceu o reconhecer. Não se importava em dividir a estadia ou os quartos.
Disse, mas sem demonstrar qualquer intenção, estava impassível na verdade. Voltou a olhar para a mulher e então para os demais, se Khalder fosse cuidar dos mantimentos, restava descansar antes de prosseguir.
Bom, ainda cogitava se visitaria o subterrâneo. Tinha algumas moedas para gastar e se nada mais surgisse, seria bom para relaxar antes de lidar com alguns sujeitos fedidos. Um trabalho mais fodido que o outro.
— Bom, por mim, tudo bem. Não me importo de dividir uma cama com você, Sissel. Claro, só se desejar.
Disse, mas sem demonstrar qualquer intenção, estava impassível na verdade. Voltou a olhar para a mulher e então para os demais, se Khalder fosse cuidar dos mantimentos, restava descansar antes de prosseguir.
— Estou faminto, na verdade.
Bom, ainda cogitava se visitaria o subterrâneo. Tinha algumas moedas para gastar e se nada mais surgisse, seria bom para relaxar antes de lidar com alguns sujeitos fedidos. Um trabalho mais fodido que o outro.
Re: Do Ápice ao Poço
14 de Neth, 4719, Manhã
Foram levados por Danielle até o quarto. Era consideravelmente grande, melhor que algumas estalagens caras de Tripolne. O quarto tinha uma cortina divisa grande no meio, funcionando como dois em um se seus ocupantes quisessem alguma privacidade durante a noite. As camas eram redondas, com lençóis limpos e palha e pena confortáveis sendo o estofamento. Um pequeno quartinho separado revelava um cômodo pra necessidades básicas extremamente limpo, o que era uma surpresa bem agradável.
Alguns minutos se passaram até Danielle retornar:
Suas chaves e passes para o Pequeno Elísio. Os subterrâneos, no caso. Lady Allanah estará os esperando ao anoitecer. Lembrem-se, armas não são permitidas. Reservei a banheira três para seu grupo por uma hora, como parte dos serviços. Água quente. Se precisarem de alguma ajuda no banho, serão cinco peça de prata, basta tocarem o sino. Aproveitem a estadia.
Ela sorriu para eles, e se afastou do quarto, fechando a porta atrás de si. Agora ao menos tinham aonde dormir.
Att: Quarta, 26/10
- Pesquisa:
Contatos:Jack do Machado, Velho Al', Prefeita Baela Hastid, Karl do Cerveja Áurea, Bob da Casa do Viajante, Allanah Bertrand.
Informações Notáveis: Quatro grupos suspeitos:- Homens pálidos trajados em negro, falaram com a prefeita
- Grupo de Orcs avistado ao longe pelo Velho Al'. Teorias: James acredita ser o mesmo grupo que os atacou
- Grupo de refugiados, provavelmente varisianos. Carregavam ferramentas de agricultura convertidas em armas, como foices. Vieram de Vushan'dero, liderados por Calaphas.
- Grupo de pessoas estranhas em mantos apodrecidos e fétido que traziam moscas consigo, com clara falta de higiene. Falaram com os estalajadeiros.
- Homens pálidos trajados em negro, falaram com a prefeita
[/quote]
Os Protagonistas
- Sissel von Becker Nostarion, Meio-Elfa, Barda 1 :
"Sissel <> PV: 17/17; CA: 16; PH:2; PF: 1/1 <> XP: 190/1000; Condições:-----
Inventário: Rapieira (2 po, 1), adaga (2 pp, L), arco curto (3 po, 1), flechas x10 (1 pp, L), armadura acolchoada (2pp, L), broquel (1 po, L)
PC: ; PP: ; PO: 17; PL: 0.
Volume: 02, 4L; Base: 5; Máximo: 10
Espaços Diários: Nível 1: [2]
- James Moller, Cambiante, Campeão de Iomedae 1:
James <> PV: 20/20; CA: 17/19; Escudo: 20/20 (5; 10)PH:2; PF: 2/2; XP: 190/1000; <> Condições:
PC: 2; PP: 8; PO: 8;
Inventário:
Espada longa (1), bossa de escudo (-), escudo de aço (1), cota de malha (2), arpéu (L), apito de advertência (-), ferramentas de curandeiro (1), kit do aventureiro [mochila, 2 algibeiras, cantil, 15 metros de corda, esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão e 5 tochas]
Volume: 05, L; Base: 9; Máximo: 14
- Raztus, Humano, Magus 1:
Raztus <> PV:17/17; CA: 17; PH:2; PF: 1/1 <> XP: 190/1000; Condições:-----
Inventário: cajado x2 (V2; 0 po), camisão de malha (V1; 5 po), adaga (L; 2 pp), grimório (L), roupas de explorador (L; 1 pp), antídoto menor (L; 3 po), elixir da vida mínimo (L; 3 po)
PC: ; PP: 2; PO: 12; PL : .
Volume: 3 Volumes e 5 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4[/i]
Magias Preparadas:
Magias de Magus Preparadas 1° toque chocante; Truques Mágicos (1°) arco elétrico (S, V), emaranhapé (S, V), escudo místico (V), jorro ácido (S, V), luz (S, V)
- Khalder Oberian de Vardek, Humano, Clérigo de Abadar 1:
Khalder Oberian de Vardek <> PV: 17/17; CA: 15/17; Escudo: 20/20 (5; 10); PH:2; PF: 0/0 <> XP: 190/1000 Condições:-----
Inventário: Armadura Acolchoada (L), Maça (1), Adaga (L), Besta Leve (1), 10 virotes (L), Escudo de Aço (1) Roupa de Explorador (L), Roupas Finas (L), Símbolo Sagrado de Prata de Abadar (L) e Texto Religioso (L), .
PC: 0; PP: 7; PO: 13; PL: 0.
Volume: 3+6L; Base: 6; Máximo: 11.
Magias Preparadas:Truques: Lança Divina, Ler Aura, Luz, Orientação e Proteção Proibitiva.
Nível 1: Benção, Santuário e Curar x 3.
Fenris- MESTRE
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Re: Do Ápice ao Poço
Os olhos castanho escuro e violeta brilhante miraram o quarto com certa surpresa. Seu rosto, impassivo e duro, não demonstrou, entretanto, nenhuma afetação. Era grande e tinha privacidade. O que surpreendia e dava o ar de nobreza era a limpeza.
"Então este é o poder de duas peças de ouro?" permitiu-se pensar com humor contido. Mas quem o via, encontrava James metódico. Danielle retornou e lhes complementou sobre os serviços. Então, James tocou no cabo de sua espada, sentiu o peso da armadura e do escudo alto nas costas.
"Então este é o poder de duas peças de ouro?" permitiu-se pensar com humor contido. Mas quem o via, encontrava James metódico. Danielle retornou e lhes complementou sobre os serviços. Então, James tocou no cabo de sua espada, sentiu o peso da armadura e do escudo alto nas costas.
Estava cansado da viagem, os equipamentos que restavam pesavam e feriam a pele, mas James não faria menção de retirá-las, mesmo que ao longo do dia apenas buscassem informações sem promessas de batalhas. Afinal, não podia ser pego desprevenido sem seu escudo e o emblema de Iomedae.
Como nossa reunião será a noite, podemos ir aos outros lugares de Halidon para saber sobre os estranhos sujeitos que visitaram a cidade. Proponho que eu e Khalder podemos ir ao Cerveja Áurea e Sissel e Raztus ao Casa do Viajante. Perguntem sobre os "fedidos" como Jack falou, mas não ignorem outros acontecimentos estranhos, falem das ruínas da fortaleza da floresta. E não se atrasem ao retornar ao anoitecer, não se desviem para assuntos particulares — seu rosto não procurou Sissel, embora fosse para ela esta fala. — Precisamos confabular no quarto antes do encontro com lady Allanah Bertrand.
Maelstrom- MESTRE
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Khalder
Khalder seguiu os demais até o quarto que alugaram no Recanto Relazante. Lá chegando, deixou sua mochila cair em um dos cantos do aposento, então começou a andar um pouco pelo espaço, se familiarizavam com o ambiente. Parou diante da janela que dava para a frente do estabelecimento e ficou observando a movimentação na rua por detrás das cortinas e vidros coloridos, protegidos por grades de ferro.
- Bem, acho que podemos deixar um dos lados do quarto para Sissel e nos acomodamos no outro, não concordam? - disse para Raztus e James, depois de um momento, saindo de perto da janela e se voltando para o quarto.
- Acho que não cabemos todos nessa cama esquisita - continuou, olhando com curiosidade para a cama redonda que ocupava um dos lados do dormitório.
- Não teria problema para mim se ela fosse maior e pudéssemos dormir ombro a ombro, sabe? Mas, bem, ela parece um pouco... pequena. Então, pode ficar com ela, Raztus. Não posso dizer que já dormi em lugares piores, mas a vida no templo algumas vezes pode ser bem difícil, então vou estender meu cobertor, aqui, em um dos cantos, e para mim está bom... Só vou pegar alguns desses travesseiros de penas, para não ficar tão desconfortável, sabe como é. E, quem sabe, mais um cobertor...
O sacerdote pegou seu passe para o Pequeno Elísio, quando Danielle os entregou, e então guardou em um dos bolsos internos de suas vestes, antes de seguir a atendente, quando ela deixou o quarto.
- Fiquem de olho nas minhas coisas - disse aos demais antes de sair. - Vou ver se encontro alguma coisa para comermos, então. Não sei vocês, mas eu estou faminto... Enquanto isso, vejam quem vai usar a banheira primeiro...
Saiu então atrás da garota.
* * * * *
Khalder retornou ao quarto depois de alguns minutos.
- Nossa hospedagem nos dá direito a duas refeições: almoço e janta - disse aos demais enquanto estes se ambientavam. - Mas pedi para servirem alguma coisa para nós, agora mesmo. Não como nada desde ontem, e imagino que vocês também estejam com fome...
- Também descobri onde fica o mercado. É aqui perto. Podemos passar lá rapidamente, se for preciso. Mas estou pensando em dar um pulo até lá depois de comer alguma coisa, para comprar algumas rações. É bom, mesmo, estarmos preparados. Alguém quer ir junto, ou precisa de alguma coisa?
- Bem, vou ver se já preparam nossa comida. Já decidiram quem vai tomar banho primeiro? Me avisem depois, quando forem me encontrar...
Despediu-se então dos demais e saiu novamente, indo para a cantina.
Nota
Khalder deixou a maior parte de seu equipamento no quarto quando saiu atrás de Danielle, ficando apenas com sua armadura, suas armas (maça e faca), sua algibeira, seu símbolo sagrado (que ele quase nunca tira), além do passe para o templo e do documento que o designa como um agente de Garren Jarek (ambos ocultos em um bolso interno da túnica).
Última edição por Aquila em Qui Out 27, 2022 12:51 pm, editado 1 vez(es)
Aquila- Nível 3
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Re: Do Ápice ao Poço
James era o escudeiro do lorde general, por isso assumia as responsabilidades e delegava ações aos outros. Sissel ficava confortável com essa posição, afinal, ela ficaria longe do peso de uma decisão ruim. Sorriu quando ele determinou Khalder com as refeições e provisões, mas retorceu os lábios quando nada foi determinado para ela.
Bom, talvez ela devesse mostrar mais o que sabia fazer, além de atirar flechas medianamente como fez contra os orcs. Estava diante de um quarto grande e agradável, já sentando em uma das camas de casal. Khalder era um verdadeiro cavalheiro com sua proposta, depois de Raztus oferecer-se. Mas depois, começou a falar de dormir no chão, como James.
Khalder saiu atrás da atendente e Sissel virou-se para os demais enquanto isso.
Khalder voltou em seguida falando sobre banho e refeições. Muito eficiente! Sissel ergueu os braços com tanta rapidez que quase se desequilibrou e caiu da cama.
Bom, talvez ela devesse mostrar mais o que sabia fazer, além de atirar flechas medianamente como fez contra os orcs. Estava diante de um quarto grande e agradável, já sentando em uma das camas de casal. Khalder era um verdadeiro cavalheiro com sua proposta, depois de Raztus oferecer-se. Mas depois, começou a falar de dormir no chão, como James.
E piscou o olho sorridente e risonha.Sissel
Bem, fica assim então. Eu nessa cama, dois na outra. Ela não é tão pequena, é uma cama de casal, afinal. Hahahah. E ao invés de dormir no chão, podemos comprar esteiras. Temos dinheiro do lorde general pra isso.
Khalder saiu atrás da atendente e Sissel virou-se para os demais enquanto isso.
Sissel
A Casa do Viajante é cheia de aventureiros, não é? Com certeza, se o velho Bob não souber muito, podemos expandir nossas perguntas aos frequentadores. Aventureiros, viajantes... costumam ver as coisas. E eu imagino que com orcs, sujeitos "fedidos", fazendeiros estrangeiros e os pálidos de roupas pretas indo para o mesmo lugar, alguma conspiração pode estar acontecendo... e talvez seja legal perguntar direções, se é a mesma da ruína da fortaleza, né?
Khalder voltou em seguida falando sobre banho e refeições. Muito eficiente! Sissel ergueu os braços com tanta rapidez que quase se desequilibrou e caiu da cama.
E tinha o mercado, onde poderiam comprar tudo que foi roubado pelos orcs.Sissel
Eu! Banho eu primeiro. Vamos comer rapidinho antes de ir nas tavernas, não é?
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O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 4, Nobre Zakharoviano)
Fim dos Tempos (T20): Sargak Thra'krobe (Hobgoblin, Místico 1, Minerador)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 2, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Re: Do Ápice ao Poço
Na ânsia pelo dever, James ignorou os protestos do estômago. Porém, sua escolha por Khalder com a responsabilidade pelas refeições do grupo mostrou-se acertada. James assentiu, embora não se preocupasse com o banho. Talvez aceitasse tomar se houvesse um tempo razoável, sendo ele o último da fila.
O campeão viu que Khalder deixar o escudo no quarto e estreitou os olhos cor castanho escudo e violeta brilhante, encarando o jovem sacerdote.
Vamos comer o que a senhorita Danielle tem a nos oferecer e depois seguir na divisão proposta para as tavernas. E então, nos reunimos aqui. Não iremos para o mercado ainda, pois como eu falei: nada de distrações por enquanto. Depois precisamos nos reunir antes de nos encontramos com lady Allanah. Lembrem-se dos rumores nefastos sobre ela. Podem ser verdadeiros e não podemos encontrá-la desprevenidos, sem ter mais informações.
Disse-lhe como um professor a um pupilo. Ele podia ter a sabedoria eclesiástica característica, mas era bastante jovial.
Eu não deixaria nada aqui por enquanto, se fosse você.
Maelstrom- MESTRE
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Re: Do Ápice ao Poço
Raztus caminhou ao lado de James, alguns passos atrás de Danielle. Olhou o quarto sem grande interesse, pois já tinha uma vaga ideia de como seria. Viu a mulher sair então maneou a cabeça enquanto os demais discutiam. Segurou o riso com o comentário de James... Ah, escudeiro, se souber o que ela tem para oferecer. Foi quando encarou Sissel.
O homem respirou fundo então e encarou James.
— Garota, não me leve a mal, mas acho que está errando sua conta. Somos em quatro e o certo seria dormir dois em cada cama. Se Khalder ou James preferem dormir no chão, tudo bem, mas não fique esperando atos de "cavalheirismo" de minha parte. Somos mercenários, aventureiros ou como preferirem chamar. Então, não vou abdicar de nada para ser "gentil" com você. Veja, digo isso porque a vejo como igual, nem melhor, nem pior, mas minha companheira aqui. Achei que era importante falar, devido a isso tudo.
O homem respirou fundo então e encarou James.
— Pode deixar, chefe. Vamos nessa então?
ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO: Repetir uma Magia (escudo místico)
Re: Do Ápice ao Poço
14 de Neth, 4719, Tarde
Banhos e comida se apresentaram primeiro como uma vontade de todos. Dividiram os turnos, com Sissel se banhando primeiro como havia requisitado. Todos tiveram seus turnos, com um curioso incidente quando James foi se banhar e uma das garotas do Recanto o esperava com uma toalha enrolada no corpo, pronta para banhá-lo e ajudá-lo à... relaxar. Quando questionada, disse que já havia sido pago por um dos amigos do cavaleiro de Iomedae, envergonhada com a possibilidade de ter tudo sido uma brincadeira. A garota era jovem, pouco acima da maioridade. Uma acólita novata ou uma bem treinada afetando vergonha para cair em graças de clientes?
Após o incidente, veio o almoço tão esperado. Foi deixado no quarto do grupo. Uma grande bandeja foi servida contendo pão de cerveja e alecrim fatiado servido com manteiga de cabra e tutano de boi com ervas ainda no osso - formando uma textura similar à da manteiga -, carne bovina cozida em molho de cerveja escura e bacon até desfiar com uma colher e torta de batatas e queijo. Uma boa refeição, se pesada. Não exatamente a mais luxuosa ou cara, mas certamente boa. Para beberem, água e cerveja, clara e escura.
Após comerem, os grupos saíram em direção aos locais designados.
----------------------*----------------------------
Sissel e Raztus acharam a Casa do Viajante com facilidade. Uma construção relativamente pequena de três andares, com uma placa velha que balançava morosamente na entrada com a chegada do vento. Ao entrarem, viram várias pessoas comendo no salão comunal do local. Viajantes, todos, obviamente. Dois carregavam armas, sendo claramente aventureiros. Falar com Bob era fácil: o homem servia bebidas no balcão. Era alto e de ombros largos, com várias tatuagens visíveis nos braços.
E com o que posso ajudá-los, senhor e senhorita?
----------------------*----------------------------
James e Khalder também não demoraram para encontrar o Cerveja Áurea. O prédio era largo, com dois andares e um grande salão de boas vidas aonde vários viajantes brindavam canecas de um litro cheias de cerveja, cantando canções empolgadas entoadas por um bardo com forte sotaque de Canorate. Estava bastante cheio, o que dava uma certeza de que haviam feito bem em alugar um quarto no Recanto o mais cedo possível. Foram até o balcão, aonde o estalajadeiro contava moedas enquanto funcionários corriam para entregar pedidos:
Estamos sem quartos, mas se é cerveja que querem, vieram ao lugar certo. Como posso ajudá-los?
Ao lado deles, no balcão, viram duas mulheres, uma alta e loira e a outra pequena e de cabelos escuros - que encarava tudo com certo fascínio, virando o rosto em vergonha quando bateu os olhos nos dois aventureiros e viu que era vista -, pedirem recomendações em um forte sotaque irriseni para uma funcionária rechonchuda de cabelos ruivos. Esta por sua vez recomendou a premiada cerveja Folha D'Ouro, uma lager com aroma de café - servida com joelho de porco à pururuca - ou a sour de frutas silvestres, que vinha servida com carne de cordeiro no espeto. O investimento daqueles estabelecimentos para conquistar os viajantes, fossem de onde fossem, era admirável.
Equipamentos não-mágicos de até nível 1 podem ser comprados por um preço 25% maior que o do livro.
Att: Sábado, 29/10
- Pesquisa:
Contatos:Jack do Machado, Velho Al', Prefeita Baela Hastid, Karl do Cerveja Áurea, Bob da Casa do Viajante, Allanah Bertrand.
Informações Notáveis: Quatro grupos suspeitos:- Homens pálidos trajados em negro, falaram com a prefeita
- Grupo de Orcs avistado ao longe pelo Velho Al'. Teorias: James acredita ser o mesmo grupo que os atacou
- Grupo de refugiados, provavelmente varisianos. Carregavam ferramentas de agricultura convertidas em armas, como foices. Vieram de Vushan'dero, liderados por Calaphas.
- Grupo de pessoas estranhas em mantos apodrecidos e fétido que traziam moscas consigo, com clara falta de higiene. Falaram com os estalajadeiros.
- Homens pálidos trajados em negro, falaram com a prefeita
Os Protagonistas
- Sissel von Becker Nostarion, Meio-Elfa, Barda 1 :
"Sissel <> PV: 17/17; CA: 16; PH:2; PF: 1/1 <> XP: 190/1000; Condições:-----
Inventário: Rapieira (2 po, 1), adaga (2 pp, L), arco curto (3 po, 1), flechas x10 (1 pp, L), armadura acolchoada (2pp, L), broquel (1 po, L)
PC: ; PP: ; PO: 17; PL: 0.
Volume: 02, 4L; Base: 5; Máximo: 10
Espaços Diários: Nível 1: [2]
- James Moller, Cambiante, Campeão de Iomedae 1:
James <> PV: 20/20; CA: 17/19; Escudo: 20/20 (5; 10)PH:2; PF: 2/2; XP: 190/1000; <> Condições:
PC: 2; PP: 8; PO: 8;
Inventário:
Espada longa (1), bossa de escudo (-), escudo de aço (1), cota de malha (2), arpéu (L), apito de advertência (-), ferramentas de curandeiro (1), kit do aventureiro [mochila, 2 algibeiras, cantil, 15 metros de corda, esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão e 5 tochas]
Volume: 05, L; Base: 9; Máximo: 14
- Raztus, Humano, Magus 1:
Raztus <> PV:17/17; CA: 17; PH:2; PF: 1/1 <> XP: 190/1000; Condições:-----
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Volume: 3 Volumes e 5 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4[/i]
Magias Preparadas:
Magias de Magus Preparadas 1° toque chocante; Truques Mágicos (1°) arco elétrico (S, V), emaranhapé (S, V), escudo místico (V), jorro ácido (S, V), luz (S, V)
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Khalder Oberian de Vardek <> PV: 17/17; CA: 15/17; Escudo: 20/20 (5; 10); PH:2; PF: 0/0 <> XP: 190/1000 Condições:-----
Inventário: Armadura Acolchoada (L), Maça (1), Adaga (L), Besta Leve (1), 10 virotes (L), Escudo de Aço (1) Roupa de Explorador (L), Roupas Finas (L), Símbolo Sagrado de Prata de Abadar (L) e Texto Religioso (L), .
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Magias Preparadas:Truques: Lança Divina, Ler Aura, Luz, Orientação e Proteção Proibitiva.
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Re: Do Ápice ao Poço
James encarou a jovem com seus olhos de cores díspares.
***
James foi o último a tomar banho, então o último a chegar no quarto. Pela demora mais do que o esperado, encontrou a bandeja repleta de alimentos, com um cheiro que fez seu estômago se empolgar. Ele pegou um pão e um pedaço de carne bovina. Depois, a cerveja escura para empurrar. Sentado na cama, comeu com as mãos e limpou a gordura depois em algum pano deixado para trás.
Nada mal. Era uma refeição muito luxuosa para seus padrões. Para os padrões de moleiro.
Quando estava satisfeito, bebeu mais cerveja escura e se aprontou quase que imediatamente. O estômago estava pesado, mas assim que o corpo sentiu o peso da armadura e do escudo, ele deixou de ser uma pessoa comum. Se tornou o paladino de Iomedae. Com um aceno discreto para os outros, saiu do quarto.
***
Durante o caminho rápido para a Cerveja Áurea, James conversou brevemente com Khalder afim de conhecê-lo melhor. Algo que não teve tempo para fazer enquanto viajavam, pois os sentidos estavam todos voltados para a viagem. E mesmo assim, não foi o suficiente para evitar o assalto de orcs.
Quando chegaram à propriedade de Karl, James indicou o balcão com o estalajadeiro. Passando pelos viajantes empolgados e pelo bardo cantor, James meneou a cabeça em cumprimento ao sujeito.
E então se ergueu um pouco da banheira para dar espaço para que a jovem entrasse.
...
***
James foi o último a tomar banho, então o último a chegar no quarto. Pela demora mais do que o esperado, encontrou a bandeja repleta de alimentos, com um cheiro que fez seu estômago se empolgar. Ele pegou um pão e um pedaço de carne bovina. Depois, a cerveja escura para empurrar. Sentado na cama, comeu com as mãos e limpou a gordura depois em algum pano deixado para trás.
Nada mal. Era uma refeição muito luxuosa para seus padrões. Para os padrões de moleiro.
Quando estava satisfeito, bebeu mais cerveja escura e se aprontou quase que imediatamente. O estômago estava pesado, mas assim que o corpo sentiu o peso da armadura e do escudo, ele deixou de ser uma pessoa comum. Se tornou o paladino de Iomedae. Com um aceno discreto para os outros, saiu do quarto.
***
Durante o caminho rápido para a Cerveja Áurea, James conversou brevemente com Khalder afim de conhecê-lo melhor. Algo que não teve tempo para fazer enquanto viajavam, pois os sentidos estavam todos voltados para a viagem. E mesmo assim, não foi o suficiente para evitar o assalto de orcs.
Indagou.
Você é bem jovem, quantos anos tem? Foi criado em que lugar?
Quando chegaram à propriedade de Karl, James indicou o balcão com o estalajadeiro. Passando pelos viajantes empolgados e pelo bardo cantor, James meneou a cabeça em cumprimento ao sujeito.
Disse e seus olhos encontraram a dupla de irriseni com a funcionária da estalagem. As ignorou por enquanto.
Boa tarde... você seria Karl?
Eu mesmo rapaz. E você seria?
Eu sou James Moller, paladino de Iomedae, escudeiro de Lorde General Garren Jarek de Backar. Este é meu companheiro Khalder Oberian de Vardek, sacerdote de Abadar. Estamos em missão oficial sobre os desaparecimentos recentes. Foi-me informado por Jack do Machado que vocês deste estabelecimento tiveram contato com... "pessoas fedidas". Estranhos que logo se direcionaram para a floresta. O que pode me falar sobre eles?
James apoiou as mãos no balcão.
Ah sim, aqueles forasteiros. Povo esquisito. Foices, ancinhos, coisas assim. Pareciam ter saído de uma briga, imaginei que fossem refugiados de guerra de Ultimuro. Eles foram pro tal forte que acharam na floresta né? Só sei que não muito depois os animais da floresta ficaram malucos, deve ser coisa deles.
Não acharia estranho, de fato, fugirem do Caminho Sussurrante. Bom, se foram para o forte da floresta... estão no nosso destino. O que sabe sobre as pessoas desaparecidas? Conheceu alguma delas, familiares?
Conhecia todas de vista, mas de convívio, só Donna, a filha do oleiro. Ele está desolado desde que ela sumiu. Uma semana, acho.
Entendo. Mas... o que você descreveria como comportamento "maluco" dos animais? Que animais? Esquilos, coelhos? Galinhas e vacas? Lobos e serpentes?
James balançou a cabeça.
Todos. Animais que chegam perto da floresta ficam doidos e correm pra dentro dela, não sendo mais vistos se escaparem.
Disse olhando de canto para o sacerdote. Seus olhos de cores díspares encontraram novamente as duas moças irriseni e logo se perderam, de volta a olhar Karl.
Obrigado... alguma questão, Khalder?
Maelstrom- MESTRE
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Khalder
Após um almoço reforçado no Recanto Relaxante, Khalder seguiu com James até a Taverna Cerveja Áurea, a fim de conseguirem algumas informações sobre os "estranhos fedidos" que haviam passado pela cidade.
- Dezenove - respondeu com naturalidade ao paladino quando este, no caminho para a estalagem, o questionou sobre sua idade. Para muitas pessoas, aquele tipo de questão podia causar um pouco de irritação, mas o sacerdote não tinha vergonha de sua juventude além do fato dela demonstrar sua inexperiência com o mundo.
- Meus pais eram mercadores, por isso cresci viajando de cidade em cidade ao longo da costa sul do Lago Encarthan, mas passei os últimos anos em Canorate, estudando com meu mestre, até ser designado para servir sob as ordens de Vossa Excelência Cole Ravganask. Foi ele quem me designou para servir Lorde Jarek...
* * * * *
A Cerveja Áurea era uma hospedaria bem movimentada e convidativa. Logo na entrada, o aroma apetitoso da comida e das bebidas fizeram o sacerdote desejar não ter almoçado, e quando entrou ele quase se deixou levar pela gula ao ouvir as sugestões da atendente para as duas viajantes que estavam no balcão.
- As duas sugestões parecem ótimas, mas eu escolheria a cerveja de frutas com carne de cordeiro - Khalder diz enquanto se aproxima do balcão chegando bem perto da garota de cabelos negros. - A combinação entre os sabores da cerveja e da carne tem um ar exótico que me fascina... Eu me chamo Khalder. Este é meu companheiro de viagem, James. Somos viajantes de passagem por Halidon. Vocês também não são de Halidon, não é mesmo? Seu sotaque é... intrigante. De onde vocês são?
A mulher de cabelos escuros olha para o sacerdote com um pouco de curiosidade, mas quando vai dizer alguma coisa, a outra entra um pouco na frente, quase como se estivesse protegendo-a. Ela é bem alta (aproximadamente da altura de James), com ombros largos e olhos azuis extremamente claros.
- Trono Branco. Irrisen. Minha irmã tem que aprender a não ficar encarando, pedimos desculpas por isso.
Ela diz com um tom firme e gélido, enquanto a outra sorri quase sem graça.
- Não se preocupe com isso - Khalder responde, olhando para a mulher de cabelos claros sem conseguir esconder a surpresa ao ver seu porte altivo, mas logo desvia o olhar mais uma vez para a mulher de cabelos escuros.
- Eu também olharia para todos com curiosidade se estivesse em um lugar tão distante de minha terra natal. Irrisen? É um reino do que nós chamamos de Terra das Saga. É um lugar bem distante, no norte, não é mesmo? O que as traz a Molthune? Ouvi dizer que sua rainha, Anastasia, em breve visitará nosso reino...
- Turismo, minha irmã queria conhecer outros reinos. Com a vinda de tantos e da comitiva da Tsarina, foi uma boa abertura. Partimos de Halidon amanhã pela manhã.
- Amanhã? - Khalder diz sem esconder a decepção. - Tão cedo? É uma pena... Achei que talvez pudéssemos nos encontrar de novo, depois, para conversar um pouco sobre as diferenças entre Irrisen e Molthune... Bem, talvez eu possa ao menos lhes pagar uma bebida, então? Vocês têm esse tipo de cerveja com frutas em Irrisen? Acho que vão gostar do sabor...
- Agradecemos, mas recuso. Podemos pagar nossa própria bebida. Devem haver outros turistas de Irrisen, muitos estão visitando Molthune, para sanarem suas dúvidas. Ouvi falarem de desaparecimentos e animais perigosos. Sabem usar essas armas que carregam bem o suficiente?
Ela diz, encarando Khalder e James enquanto a irmã faz os pedidos para o taverneiro.
- Isso é algo que teremos que descobrir - Khalder responde olhando com nova curiosidade para a mulher de cabelos claros. - Eu e James estamos investigando estes mesmos desaparecimentos, então logo podemos ter que pôr nossas habilidades à prova. Vocês estão há muito tempo na cidade? Ouviram alguma boato sobre as pessoas desaparecidas? Alguma coisa sobre pessoas estranhas rondando a floresta?
- Nada que possa ajud...
Ela começa falar, mas a irmã a interrompe:
- Ora Greta, podemos ao menos informar os rapazes. Estão dizendo por aí que é obra de uma bruxa de cabelos de fogo que sequestra criancinhas. Eu prefiro acreditar que essa bruxa está apenas protegendo os locais impedindo que entrem na floresta com os animais.
A mulher chamada Greta encara a irmã com um pouco de raiva, até que nos olhos, ao que ela só ri em resposta.
- Uma bruxa? - Khalder responde, pensativo. - Isso pode significar muitas coisas, mas certamente é algo interessante.
- O que sabe sobre a tal bruxa de quem estão falando, meu bom homem? - perguntou então ao estalajadeiro.
- Conversa de um lenhador. Foi atacado por gambás, veados e seu próprio cachorro na floresta quando foi procurar sobre os sumiços, e disse que viu uma mulher de cabelos vermelhos como fogo controlando os animais. Soltou o machado e correu como se não houvesse amanhã. Honestamente? É um conhecido beberrão, devia estar bêbado, foi atacado por fazer merda e achou que um arbusto com folhas de outono era uma mulher. Ele já fez isso antes, saiu com o cace... o membro cheio de cicatrizes...
Khalder apenas acenou com a cabeça para o taverneiro sem saber exatamente como responder ao comentário, mas não ficou menos intrigado.
- Talvez seja exatamente isso e não exista na verdade uma bruxa - respondeu ao taverneiro, sorrindo. - De qualquer forma, muito obrigado pela sua ajuda, meu bom homem. Que Abadar abençoe a ti e a tua família.
Voltou-se então para as mulheres.
- Bem, parece que não temos mais o que descobrir aqui, mas talvez possamos nos reencontrar em outro momento, se nossos caminhos se cruzarem. Ficaria muito grato em ouvir suas opiniões sobre nosso humilde reino, e conhecer mais sobre o seu. Aproveitem sua refeição e tenham um bom dia, e que Abadar as abençoe.
Última edição por Aquila em Seg Out 31, 2022 3:34 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Do Ápice ao Poço
Fazia anos que Sissel diminuíra o tempo no banho. Com a escassez dos recursos de sua família, a água se tornara mais cara. E agora, mesmo tendo disponibilidade de maior quantidade e se sentir no direito de tomar um banho refrescante, Sissel ficou pouco tempo na banheira. Não queria atrapalhar os outros, nem ser aquela que atrasava. Mas ao mesmo tempo passou uma toalha úmida em suas roupas para tirar a poeira minimamente.
De volta ao quarto, esperou aos outros tomarem banho, quando chegou a comida. Sissel sorriu e bateu palmas. Alegre, comeu comedidamente por um tempo e esperando que todos deixassem sobrar um pouco mais para ela aproveitar.
Sissel andava com Raztus. De todos, era o que mais tinha encontrado dificuldade de encontrar bons termos. Aparentemente, ele entendia errado o que ela dizia e vice versa. Então, ela ficou em silêncio durante o caminho, com as mãos segurando a cabeça, enquanto olhava distraída para o céu. Até que viu uns turistas irriseni comprando algum quitute de rua e sorriu.
Sissel ficou um tanto decepcionada com o tamanho diminuto da Casa do Viajante, pois esperava ver mais cor e gente diferente. Afinal, foi dito que este era um reduto de outros viajantes aventureiros. Mas ao entrar, a barda ficou surpresa com o tanto de gente que estava ali. Abarrotadas, amontoadas. Sissel sorriu um tanto nervosa, desviando um a um até o destino: o balcão.
De volta ao quarto, esperou aos outros tomarem banho, quando chegou a comida. Sissel sorriu e bateu palmas. Alegre, comeu comedidamente por um tempo e esperando que todos deixassem sobrar um pouco mais para ela aproveitar.
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Sissel andava com Raztus. De todos, era o que mais tinha encontrado dificuldade de encontrar bons termos. Aparentemente, ele entendia errado o que ela dizia e vice versa. Então, ela ficou em silêncio durante o caminho, com as mãos segurando a cabeça, enquanto olhava distraída para o céu. Até que viu uns turistas irriseni comprando algum quitute de rua e sorriu.
Disse tentando descontrair, mas logo se arrependeu, lembrando das palavras de Raztus momentos atrás sobre o lugar nas camas. Ela ficou tão surpresa que não respondeu. Mas ele estava certo, devia entender de uma vez por todas que a educação dos salões não valia para a vida que escolhera nas estradas. Lembrou do assombro de suas irmãs e de sua mãe quando lhes contou que seria uma aventureira e faria seu nome conhecido pelos cantos de Golarion e pensou que talvez estivesse sendo puristas como elas...Sissel
Vou ali comprar um espetinho de carne, depois quem sabe ver qual a cor do tecido mais vendido em Halidon, ahahahaha... tô brincando.
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Sissel ficou um tanto decepcionada com o tamanho diminuto da Casa do Viajante, pois esperava ver mais cor e gente diferente. Afinal, foi dito que este era um reduto de outros viajantes aventureiros. Mas ao entrar, a barda ficou surpresa com o tanto de gente que estava ali. Abarrotadas, amontoadas. Sissel sorriu um tanto nervosa, desviando um a um até o destino: o balcão.
E pôs uma moeda de ouro sobre o balcão com um sorriso.Sissel
Olá, meu bom Bob. Eu sou Sissel Nostarion e este é meu acompanhante Raztus. Pra começar, eu acho que queria uma cerveja clara pra mim e ele.
Ela serviu duas canecas de um litro aos dois, cheias até a borda.
Dona Nostarion, senhor Raztus, bem vindos. É pra já.
A meio-elfa pegou a caneca e sorveu um gole.
Algo mais?
E fez uma careta sorridente.Sissel
Por enquanto não, apenas talvez algumas notícias... vejo que muitos viajantes passam por aqui, você deve saber quando coisas estranhas acontecem, não é? Estava querendo saber sobre uns rumores de uns sujeitos estranhos, sujos, fedidos?
Ah, os refugiados 'cê diz? É, uns coitados. Acho que vieram de Voskander, né? Tsc, os varisianos tinham outro nome pra ela, não lembro direito...
Sissel
Voskander? Hum... realmente não sei o que é isso. Se eu fosse varisiana talvez soubesse ahahaha. Eles ficaram perambulando pelas estalagens? O que queriam? Só morar por aqui em Halidon?
Sissel conhecia os nirmathi como terroristas, caçadores separatistas do norte, mas ao mesmo tempo, desconfiava que as coisas não eram tão simples assim.
Voskander é o nome molthuni de uma cidadezinha n'A Fronteira. Vushande'ro, algo assim, é como os varisianos chamavam quando fundaram. Visitei uma vez nos meus tempos de aventureiro. Pequena, mas boa gente pelo o que lembrava. Ofereci comida pra eles, a cidade deve ter sido atacada por uns nirmathi de merda. Recusaram, disseram que tinham o suficiente, só queriam direções pra floresta. Espero que achem um bom lugar prum novo assentamento.
Sissel
Entendi... então, eles queriam paz... eu temo que acabem tendo alguma coisa a ver com certos desaparecimentos, sabe? Seria ruim se fossem ligados a esses eventos.
Ele mesmo se serve uma cerveja. Sissel lembrou de sua caneca e bebeu mais dois goles.
Ah pequena...
Outros grupos, ainda mais suspeitos em aparência e comportamento passaram pela cidade. Mas culpar refugiados é mais fácil. Eu espero é que achem um lugar pra si em nossa província, e que não sejam vítimas de mais nada. Ser refugiado já é mais que o suficiente.
Ela se debruçou no balcão segurando a caneca de cerveja com as duas mãos.Sissel
Concordo totalmente... eu e meu colega somos recém chegados à cidade, mas ficamos sabendo dos desaparecimentos. Então, tem outros tipos suspeitos, hum? Como assim?
Sissel olhava séria para sua caneca.
Os branquelos de roupas e armaduras pretas que passaram aqui antes deles. Se me perguntar, necromantes. Caminho Sussurrante, talvez. Ou os orcs que o velho Al' viu. Orcs em bandos armados raramente são uma boa notícia.
Ela bebeu mais um gole e olhou de lado para Raztus.Sissel
Preocupante... mas espero que sua suspeita sobre o Caminho Sussurrante seja reflexo de uma preocupação de ex-aventureiro, meu caro Bob...
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O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 5, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 4, Nobre Zakharoviano)
Fim dos Tempos (T20): Sargak Thra'krobe (Hobgoblin, Místico 1, Minerador)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 2, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Re: Do Ápice ao Poço
Raztus se encaminhou junto de Sissel até o ponto designado por James. Ele tinha se limpado bem pouco e comido. A garota estava em silêncio, mas Raztus não se perguntou muito se estava magoada sobre o que tinha dito. Ele simplesmente fora sincero, era justo falar a verdade. Apoiado em seu cajado, ouviu a "piada" de comprar espetinhos de carne. Não riu, porque não achou graça, apenas franziu o cenho. Talvez James a repreendesse se estivesse ali. Ele não, só não riu. Tinha de admitir que achava que ela tinha a personalidade frívola de garotas da corte. Ria demais e falava algumas coisas pouco interessantes para ele. Não a odiava, era claro. Só não conseguia se conectar com aqueles comentários.
Quando entraram na taverna, Raztus ficou alguns passos para trás, olhando ao redor. Se aproximou para apanhar a cerveja, enquanto escutava.
Ponderou, falando com o taverneiro e Sissel.
Quando entraram na taverna, Raztus ficou alguns passos para trás, olhando ao redor. Se aproximou para apanhar a cerveja, enquanto escutava.
— Um momento, amigo. Então esses sujeitos fedidos são refugiados? Estão dormindo na floresta?
São, pelo o que me falaram. E dormindo na floresta... Acho que não. Espero que não. Tomara que tenham achado algum lugar vago, vão faltam em Backar.
Ponderou, falando com o taverneiro e Sissel.
— E um bando de lenhadores brutamontes não daria conta deles, considerando que os atacaram? Os mesmos que disseram que se fossem mortos-vivos eles dariam conta.
Atacar? Não sei disso. Eles só passaram mesmo, sem briga até onde sei.
— Tem alguma merda errada nessa história então. Obrigado aí e tudo mais.
ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO: Repetir uma Magia (escudo místico)
Re: Do Ápice ao Poço
14 de Neth, 4719, Tarde
Com as informações reunidas, voltaram para o Recanto, com Danielle piscando um olho para Sissel quando passaram pela recepção. Tinham de dividir as informações obtidas, e ainda tinham algum tempo até a reunião com Allanah Bertrand. Podiam também fazer as compras que queriam.
Mas o Pequeno Elísio os esperava pela noite.
_____________*___________________
Quando desceram as escadas, guiados por uma acólita pequena e magra que parecia curiosamente familiar com James. Não podiam entrar no ambiente com armas ou armaduras, tendo que deixar equipamentos no quarto se queriam acessar o lar. Uma porta que parecia levar à um porão revelou um grande e amplo salão iluminado por tochas que projetavam luzes azuis.
- Música:
Várias mesas circulares estavam dispostas pelo lugar, com pessoas sentadas usando roupões de banho e roupas finas, bebendo de taças e comendo comidas de aparências exóticas. Havia um grande bar, cheio de garras de bebidas coloridas em uma estante, diante da qual um homem alto de pele morena e peito nu servia bebidas, o corpo de músculos bem definidos reluzindo com óleos aromáticos.
Uma elfa cantava em um palco enquanto instrumentos movidos por engrenagens curiosas se tocavam sozinhos. Acólitas e devotos andavam pelo ambiente servindo como garçons, corpos em vários estados de nudez que provocavam os olhos. Algumas pessoas se puxavam para cantos discretos aonde se entregavam aos prazeres da carne, ou se escondiam em salas separadas por cortinas aonde apenas as sombras de seus atos eram projetadas. Haviam salas privadas para aonde pessoas podiam se retirar se queriam ainda mais privacidade, as disponíveis com as portas abertas convidativas, e os olhos de Sissel e James perceberam que alguns desses possuíam equipamentos curiosos nas paredes, como chicotes e algemas. Oposto à escada por onde haviam vindo, havia uma grande porta dupla com bordas de ouro e pinturas em amarelo e preto. Aquela devia ser a sala de Allanah Bertrand. Ainda tinham meia hora até sua reunião com ela.
Um templo de Callistria era uma visão certamente memorável.
+20 XP por informações gerais.+20 XP pelo nome molthuni da vila. +40 XP por conseguirem toda informação disponível de dois NPC's.
Att: Quarta, 02/11
- Pesquisa:
Contatos:Jack do Machado, Velho Al', Prefeita Baela Hastid,Karl do Cerveja Áurea,Bob da Casa do Viajante, Allanah Bertrand.
Informações Notáveis: Quatro grupos suspeitos:- Homens pálidos trajados em negro, falaram com a prefeita Teorias: Necromantes ou cultistas de Tar-Baphon
- Grupo de Orcs avistado ao longe pelo Velho Al'. Teorias: James acredita ser o mesmo grupo que os atacou
- Grupo de refugiados, provavelmente varisianos. Carregavam ferramentas de agricultura convertidas em armas, como foices. Vieram de Vushan'dero, liderados por Calaphas. Vushan'dero é chamada Voskander pelos molthuni.
- Grupo de pessoas estranhas em mantos apodrecidos e fétido que traziam moscas consigo, com clara falta de higiene. Falaram com os estalajadeiros.
- Animais estão agitados e tensos quando se aproximam da floresta. Um lenhador diz ter visto uma bruxa controlando-os.
- Homens pálidos trajados em negro, falaram com a prefeita Teorias: Necromantes ou cultistas de Tar-Baphon
Os Protagonistas
- Sissel von Becker Nostarion, Meio-Elfa, Barda 1 :
"Sissel <> PV: 17/17; CA: 16; PH:2; PF: 1/1 <> XP: 270/1000; Condições:-----
Inventário: Rapieira (2 po, 1), adaga (2 pp, L), arco curto (3 po, 1), flechas x10 (1 pp, L), armadura acolchoada (2pp, L), broquel (1 po, L)
PC: ; PP: ; PO: 17; PL: 0.
Volume: 02, 4L; Base: 5; Máximo: 10
Espaços Diários: Nível 1: [2]
- James Moller, Cambiante, Campeão de Iomedae 1:
James <> PV: 20/20; CA: 17/19; Escudo: 20/20 (5; 10)PH:2; PF: 2/2; XP: 270/1000; <> Condições:
PC: 2; PP: 8; PO: 8;
Inventário:
Espada longa (1), bossa de escudo (-), escudo de aço (1), cota de malha (2), arpéu (L), apito de advertência (-), ferramentas de curandeiro (1), kit do aventureiro [mochila, 2 algibeiras, cantil, 15 metros de corda, esteira de dormir, 10 peças de giz, pederneira e isqueiro, 2 semanas de ração, sabão e 5 tochas]
Volume: 05, L; Base: 9; Máximo: 14
- Raztus, Humano, Magus 1:
Raztus <> PV:17/17; CA: 17; PH:2; PF: 1/1 <> XP: 270/1000; Condições:-----
Inventário: cajado x2 (V2; 0 po), camisão de malha (V1; 5 po), adaga (L; 2 pp), grimório (L), roupas de explorador (L; 1 pp), antídoto menor (L; 3 po), elixir da vida mínimo (L; 3 po)
PC: ; PP: 2; PO: 12; PL : .
Volume: 3 Volumes e 5 Leves; Base: 5 + 4; Máximo: 10 + 4[/i]
Magias Preparadas:
Magias de Magus Preparadas 1° toque chocante; Truques Mágicos (1°) arco elétrico (S, V), emaranhapé (S, V), escudo místico (V), jorro ácido (S, V), luz (S, V)
- Khalder Oberian de Vardek, Humano, Clérigo de Abadar 1:
Khalder Oberian de Vardek <> PV: 17/17; CA: 15/17; Escudo: 20/20 (5; 10); PH:2; PF: 0/0 <> XP: 270/1000 Condições:-----
Inventário: Armadura Acolchoada (L), Maça (1), Adaga (L), Besta Leve (1), 10 virotes (L), Escudo de Aço (1) Roupa de Explorador (L), Roupas Finas (L), Símbolo Sagrado de Prata de Abadar (L) e Texto Religioso (L), .
PC: 0; PP: 2; PO: 13; PL: 0.
Volume: 3+6L; Base: 6; Máximo: 11.
Magias Preparadas:Truques: Lança Divina, Ler Aura, Luz, Orientação e Proteção Proibitiva.
Nível 1: Benção, Santuário e Curar x 3.
Fenris- MESTRE
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