Re: Oferendas Queimadas

por **John Lessard** Dom Abr 04, 2021 12:18 pm

Cassian avançou por entre os aliados, trançou as pernas diante de um dos goblins, sua rapieira estocou baixa, perfurando a perna do ser. Ele soltou um gritinho agudo e num reflexo jogou o corpo para trás. Cassian que ensaiava outro movimento mudou a postura, porém a criatura escapou por poucos centímetros. A pequena chama no braço aind queimava, ele estava sem tempo para pensar naquilo, então sua pele ainda ardia q chiava.

> Andar até b4
> Golpear o goblin a4, (12) + 6 = 18, dano 8
> Golpear II o goblin a4, (5) + 1 = 6, uso de PH, (14) + 1 = 15, erro

por **Fenris** Dom Abr 04, 2021 1:10 pm

O Festival das Cauda-de-Andorinha
23 de Rova, 4707

Pressionados, mas ainda rindo, os goblins continuavam seu ataque. Um deles arremessou mais um frasco, dessa vez contra Anathalia, mas não pareceu causar muito estrago. O outro tentava cantar uma música ele mesmo, parecendo tentar emular o fortalecimento de espírito proporcionado pelo agora morto líder, mas sem sucesso visível.
E então, os dois começaram à falar palavras estranhas. Dess não precisava de muito para ver que estavam conjurando algo. E então, com chamas surgindo nas mãos de ambos, dispararam contra os aventureiros. Um inferno foi formado, enquanto as risadas deles ecoavam. Um deles, porém, pareceu se distrair enquanto conjurava as chamas, e o fogo que disparava pegou em um de seus frascos de fogo alquímico. O outro vendo aquilo riu... E logo o mesmo destino o acometeu. Os dois foram consumidos por chamas, correndo desesperados enquanto queimavam. Um deles caiu morto, enquanto o outro gritava em desespero. Dess porém caía vítima das chamas.

Anathalia sofre 2 de dano pelo fogo alquímico e 1 de dano de respingo. E então sofre 3 de dano pela magia dos goblins.
Dess sofre 9 de dano pela magia dos goblins.
Cassian sofre 3 de dano pela magia dos goblins.
O goblin sobrevivente está em chamas.

Iniciativas:
Dess
Cassian
Goblins Piromaníacos
Theodric
Anathalia
Terry

Os Aventureiros
Cassian <> PV: 12/21; CA: 18/16; PH: 1; PF: 0/0 <> Escudo: 19/20 (10; 6); Condições: Álcool 3 (+2 em Teste de Medo, Desajeitado I, Desprevenido, Estupefato II) [5 minutos], Escudo Erguido, Chamas I
Theodric <> PV: 16/16; CA: 19; PH: 2; PF: 1/2 <> Condições:
Magias Preparadas: Truques - detectar magia, escudo místico, ler aura, produzir chamas, pasmar, orientação; 1° - Curar, Ferir;
Terry <> PV: 18/18; CA:15; PH: 0; PF: 0/0 <> Condições: -----------
Dess <> PV: 0/14; CA: 18; PH: 1; PF: 1/1 <> Condições: Morrendo I
Magias Preparadas: Truques - Luz, Mão Mística, Pasmar, Raio de Gelo, Toque Gélido ; 1° - Magias Preparadas: ----- ; Magias de Batalha: Potência de Magus
Anathalia <> PV: 4/22; CA:18/16; PH: 3; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 Condições: Álcool 3 (+2 em Teste de Medo, Desajeitado I, Desprevenido, Estupefato II) [5 minutos], -1 em Testes de Percepção e Vontade [1 hora], Chamas I

por **Aldenor** Dom Abr 04, 2021 3:19 pm

Theodric

Os goblins parecem bêbados!

Exclamou ao vê-los expelindo fogo mágico e se queimando no processo. Um deles caiu morto e o outro gritava em agonia.

Segunda Voz

Dê um fim a ele com sua espada. Um fim misericordioso.

Theodric havia pensado em conjurar chamas também e num gracejo para devolver aos goblins, comentar a ironia. Mas a voz do poderoso homem em armadura que somente ele via não parecia dar margem para isso.

Se cuidando com o fogo, Theodric aproximou-se com sua espada longa e empalou a criaturinha, fazendo-a sacolejar em colapso. Enfim, sua dor acabou.

Theodric suspirou tirando a espada do corpo do goblin, que caiu mole no chão. Ele virou de lado e viu o elfo caído inerte. Estaria morto?

Theodric

"Cuide primeiro de suas feridas..."

Queria ter mais cura mágica, meu caro...

O iobariano recitou um dito de sua deusa e se aproximou do elfo lentamente, enquanto lamentava sua falta de poder. Então, Theodric sentiu uma mudança forte. Como se fosse atingido por uma lufada de vento, ele viu uma luz dourada, como dois anos atrás.

No lugar do guerreiro ancestral, ela estava de volta. Vestia uma versão da armadura do guerreiro, embora com menos proteções para a flexibilidade e mobilidade. Sua espada era a mesma, brilhante em runas. Em sua cabeça, usava uma coroa.

Spoiler:

Theodric

Ra...

Primeira Voz

Jacida mrith ithquant vers ui sart, zyak jaci ui thric drongilt yscik ekess irisv. Wux zklaen klae sia vers throdenilt. Klae wer relgr di marfedelom shafaer nomeno anqu*.

Não era possível ignorar a magnificência dela. Theodric apenas esticou o braço para o goblin morto por ele e sua mão brilhou em dourado, bem como seus olhos, vazando energia.

Theodric

Relgr di marfedelom!

Como uma suspensão fantasmagórica, algo translúcido saiu do corpo do goblin e foi absorvido pela mão brilhante de Theodric. Era a segunda vez que utilizava o mistério de seus ancestrais e seu corpo deu um solavanco abrupto. A energia dourada que vazava de seus olhos sumiram, mas deixaram um legado: seus olhos agora eram azuis brilhantes como os de sua ancestral primordial, a Primeira Voz.

Seu corpo adquiria um pouco mais de energia, mas ainda assim não era possível acessar a cura mística.

Theodric

Ohhh... gente, gente... eu não posso mais curar... Cassian, será que Cayden Cailean dá uma ajudinha? Ai, ai, ai...

A Primeira Voz observava atentamente os movimentos de Theodric, com olhos distantes e brilhantes. O jovem iobariano se sentia julgado o tempo todo, sentindo uma pressão no ouvido pela presença dela e agora pela manifestação de seus ancestrais mais profundas...

Ação de Theodric
> Andar: se desloca para 2.
> Golpear: ataca o goblin em a-3 flanqueado com Cassian, com a espada longa. Ataque 15, dano 6 de dano. MORREU.
> Andar: se desloca para c-4.
<> Dado do Ancestral. Rolado 4: escolha livre. Escolhido o Conjurador.
<> Reação: conjurar Chamado da Morte. Ganha PV temporário (1 minuto) igual ao nível da criatura +4 Carisma.

Maldição Moderada: A CD do teste simples para usar outras ações é 6, e recebe o benefício moderado listado para o ancestral predominante.

* Sua conexão com o poder divino é pequena, por isso não é capaz mais de curar. Deve utilizar o meu poder com mais afinco. Use o chamado da morte sobre este goblin ignóbil.

por **DiceScarlata** Dom Abr 04, 2021 8:00 pm

ANATHALIA

Anathalia

- Dess!!!!

*Anathalia percebeu as chamas no próprio corpo se alastrarem e se atirou ao chão, rolando uma, duas, três vezes até apagá-las, então foi até o elfo ferido, vendo as terríveis queimaduras que o cobriam. O tomou nos braços**

Anathalia

- Alguém o ajude! Ele vai morrer ! Alguém!

*Pela primeira vez parecia menos selvagem e mais feminina, abraçando o elfo em seu colo e buscando desesperado alguém que possa ajudá-lo*

Anathalia

- Devemos voltar ao padre? Ele pode ajudar!!

*Arfava com a dor de suas próprias feridas, queimadura em carne viva*

2 ações para apagar fogo - 15
1 ação ajudar Dess

por **Lord Seph** Dom Abr 04, 2021 8:44 pm

A luta finalmente terminou, mas um estava caindo, talvez acabasse morrendo.

Vou procurar alguém que possa ajudar.

Não guardou seu mosquete, apenas correu por ajuda.

por **Fenris** Dom Abr 04, 2021 10:15 pm

O Festival das Cauda-de-Andorinha
23 de Rova, 4707

Os sons de combate cessavam, as casas incendiadas logo tinham as chamas apagadas. Alguns minutos depois de terem derrubado o último goblin, com Dess tendo se estabilizado, podiam respirar aliviados. O xerife Hemlock se aproximava do grupo, com o padre Zanthus ao seu lado. Pareciam discutir algo sério, mas paravam ao se aproximar do grupo:

- Vocês estão bem? Eu os agradeço. Pontareia poderia estar muito pior sem os senhores.

O Padre Zanthus se colocava à curar Dess e qualquer outro ferido, com alguns guardas trazendo poções por ordens do xerife que logo eram dadas aos heróis. O padre parecia pálido, talvez pela exaustão, mas preocupação ainda era estampada em sua face:

- Vocês são heróis, saibam disso. Que as bençãos de Desna estejam com vocês. E de seus deuses também.

- Conseguimos capturar alguns goblins, mas a maioria morreu no ataque ou fugiu. Tivemos pouquíssimas mortes do nosso lado. Não chegam à dez.

Algumas pessoas curiosas saíam de suas casas para ver os aventureiros. Os cinco podiam reparar os olhares virados para eles. O sol já começava à se por, a escuridão caía na cidade, o crepúsculo à banhando com uma luz alaranjada. Das ruas, uma mulher se aproximou, e eles podiam reconhecê-la como Ameiko Kaijitsu, a tal dona do Dragão Enferrujado. Ela carregava uma espada curva na cintura, e parecia ter enfrentado alguns goblins ela mesma, mesmo que estivesse desmaiada por bebida quando o conflito começara:

- Bom, eu sei como agradecer, certamente. Os que quiserem podem ficar uma semana no Dragão, sem custo. É o mínimo que posso fazer. Hoje à noite sugiro que só se banhem e vamos descansar, mas amanhã, comemoração da vitória no Dragão senhores, por minha conta.

Palmas ecoaram do povo que observava, mas aos poucos, podiam perceber que não eram destinadas à promessa de bebida e festa por Ameiko. As palmas eram para eles. O povo comemorava sua presença ali, gritavam vivas e bençãos. Eles os viam agora como mais que forasteiros.

Eles eram heróis.

Podem interagir nas cenas no encontro com Zanthus, Hemlock e Ameiko até o fim da noite. A maior parte dos cidadãos se deita cedo esta noite ou apenas ficam com suas famílias, não estando disponíveis. Casos específicos devem ser procurados, sendo a atividade pela noite.

Próxima atualização: Quarta 07/04

Os Aventureiros
Cassian <> PV: 21/21; CA: 20/18; PH: 1; PF: 0/0 <> Escudo: 19/20 (10; 6); Condições: --------
Theodric <> PV: 16/16; CA: 19; PH: 2; PF: 1/2 <> Condições: ----------
Magias Preparadas: Truques - detectar magia, escudo místico, ler aura, produzir chamas, pasmar, orientação; 1° - Curar, Ferir;
Terry <> PV: 18/18; CA:15; PH: 0; PF: 0/0 <> Condições: -----------
Dess <> PV: 14/14; CA: 18; PH: 1; PF: 1/1 <> Condições: --------
Magias Preparadas: Truques - Luz, Mão Mística, Pasmar, Raio de Gelo, Toque Gélido ; 1° - Magias Preparadas: ----- ; Magias de Batalha: Potência de Magus
Anathalia <> PV: 22/22; CA:20/18; PH: 3; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 Condições: -------

por **R1ck** Seg Abr 05, 2021 1:25 am

- Ugh. - Dess aos poucos sentia-se renovado, as queimaduras deixando de arder e então sendo totalmente esquecidas pelos seus sentidos. Então percebe que Anathalia estava próxima enquanto o sacerdote terminava de lhe curar. - Muito obrigado! No dia em que Desna precisar, minha espada estará a seu serviço. - Fala com entusiasmo, enquanto vai se levantando, de frente para a mulher, reparando que ela era bem mais baixa que ele, apesar de toda ferocidade. - O combinado era que eu lhe carregaria se bebesse demais, mas não imaginava que ia precisar de ajuda! - Gargalha após um tapinha no ombro da mulher. Então se lembra dela mordendo aquelas coisas e sentiu um arrepio. Viu que os guardas vinham trazendo poções para eles, aproveitou para jogar um pouco da água do cantil no rosto, limpando-se.

- E me sinto grato a todos vocês! - Falou àqueles que lutaram ao seu lado ainda há pouco. - Se com a ajuda de vocês, já fiquei desse jeito. - Bate na roupa, tentando deixá-la o mais apresentável possível. - Imagina se eu tivesse sozinho! - Ri novamente. - Ah, criaturas nojentas. Eu ia querer acabar com todos e provavelmente morreria tentando. - Conclui como se não tivesse nada de grave no que dizia. Então com as mãos úmidas, tenta ajeitar o cabelo conforme vai percebendo que outras pessoas iam se aproximando, depois de enfim se sentirem seguras para deixar suas casas. - Parece que pelo menos tenho uma desculpa pra visitar aquela beldade na alfaiataria. - O comentário escapou despreocupado para todos mais próximos.

- Oh. - Se impressiona ao ver Ameiko, aquela que disseram possivelmente ser a segunda mais bela da cidade, se aproximar e oferecer uma recompensa que muito lhe interessava. Escutava com atenção enquanto limpava a espada nos trapos dos cadáveres que não tinham torrado e a devolvia à cintura. Sorriu para a dona da taverna enquanto se aproximava. - Sou muito grato pela oferta, será uma honra ser seu hóspede. - Então, ao passar por ela, dá uma piscadela falando num tom ameno, destinado apenas aos ouvidos da mulher enquanto a multidão fazia seu barulho com as palmas. - E claro, depois do banho, adoraria descansar contigo. - Brincou com o fato dela ter se incluído na menção ao descanso. - Se for de sua vontade, claro. - Adiciona com cordialidade enquanto faz uma mesura em agradecimento. Viu ela rir.

- Agradeço à proposta meu caro, mas eu vou descansar sozinha mesmo. Mas aproveite o banho.

Um sorriso de divertimento para a mulher e então o elfo então observa a multidão em volta, aproveitando o reconhecimento, e as vezes apontando para os outros, sempre sorrindo. Aproveitava a comoção e sua própria altura, vasculhando rostos conhecidos entre aqueles mais próximos. Certamente não tinha esquecido sua curiosidade pela famosa barda Allishanda e seria ótimo se ela tivesse ali para notá-lo, apesar de não acreditar muito nessa possibilidade. Claro que também não havia se esquecido de Ryn e esperava que o acontecido melhorasse sua impressão dele. Lembrou-se também da jovem Arika, que correra depois de um elogio. Ah, a juventude! Ria sozinho enquanto observava os habitantes da cidade onde já fizera alguma impressão em suas primeiras batalhas de verdade.

- Oh! - O magus volta a sorrir. Conforme fora avançando e vira mais pessoas se juntar aos observadores, avistou um rosto conhecido e de uma beleza inesquecível. Seus cabelos claros e olhos ímpares aqueciam o coração do elfo, ansioso para deleitar-se com tanta formosura num futuro próximo. Dá alguns passos mais para o lado da multidão e ao cruzar o olhar com o de Ryn, ergue a mão em um cumprimento, o sorriso amigável enquanto desviava um pouco do caminho para passar próximo à meio-elfa. - Alegro-me em ver que está bem. - Encara a mulher enquanto fala num tom ameno, cumprimentando outras pessoas com as mãos e aproveitando para causar burburinho e abafar suas palavras para as outras pessoas. - Jamais poderia permitir que tamanha beleza caísse em desespero por causa daquelas criaturas nojentas e pensar nisso me dava forças para lutar com mais afinco. - Então dá uma piscadela para ela antes de voltar a atenção aos outros e continuar batendo nas mãos estendidas conforme ia passando.

- Me alegra vossa preocupação senhor Dess. Você e os seus amigos são uma dádiva para a cidade.

Ela fez uma mesura, antes de recuar e mais pessoas da multidão acabarem puxando a atenção de Dess, que tentava perseguir a mulher com os olhos, ainda incerto se teria conseguido causar uma boa impressão nela. Parece que ela seria bem difícil e precisaria trabalhar por um tempo razoável até conquistá-la. Não tinha problema, ele tinha muitos anos pela frente e não ligava de trabalhar por um prazer que realmente valesse a pena, pois sempre fora assim com ele. Já teve oponentes mais difíceis antes. Um humano bem apessoado e de porte forte cumprimentou o elfo e logo falou, sorrindo:

- VOCÊS SÃO INCRÍVEIS! Aí sim! Seguinte, a cidade quase toda fechou, mas eu e uns amigos sabemos do único lugar que vai continuar aberto e podemos continuar uma festa lá. Bebida e garotas. Ou rapazes se preferir. O que me diz?

- Huh? - Dess faz uma careta quando o homem sugere que ele aprecie rapazes. Eram as mulheres que lembravam a mais bela de todas, então não conseguia ver esse tipo de interesse. O homem parecia bem intencionado, se muito animado e claramente inebriado, então achou melhor não julgar. - Eu estava pensando em descansar depois daqui. - Fala num tom soturno, estacando em sua passagem para falar próximo ao homem. - Mas por Calístria, como recusar uma comemoração dessas dedicada de maneira tão honrada a este mero servo dela? - Ri, olhando em volta e então se voltando àquele que se oferecia para ser o anfitrião da comemoração.

- Esse é o espírito. Bom, eles oferecem banhos e tudo lá também, vai sair novo. Só muito melhor. Vamos, os rapazes já estão esperando. Algum dos seus amigos vem com a gente? Aliás, sou Benny. Benny Harker.

- Hey, sou Dess. - Fala enquanto leva os dedos à têmpora e os retira rapidamente num gesto de cumprimento enquanto se afasta para ir até os companheiros de batalha. Nem sabia se os veria com frequência depois, mas a vitória também era deles, não fazia sentido não convidá-los. - Hey pessoal, o Benny ali... - Aponta para o humano que aguardava com um olhar embriagado, mas eufórico. - Ele nos convidou para uma comemoração cheia de diversão pra essa noite. Mas precisamos ir logo, pois já estão nos esperando. Quem quiser, só seguir. - Conclui antes de seguir de volta para onde estava o homem que prometeu levá-los.

A comitiva de comemoração anda algum tempinho até chegar no outro extremo da cidade. Ele se reapresenta como Benny Harker e explica ser um dos dois moleiros da cidade, junto de seu parceiro de trabalho, Igor Thorn. Logo chegam à um lugar com um letreiro iluminado por magia, uma construção de dois andares com janelas e porta bem fechadas. Na placa, uma fada puxando a borda do vestido curto para cima, e um letreiro anunciando o nome do local como "Fada Lilás". Na porta, dois homens enormes de pele morena que parecem levemente feridos, tendo provavelmente lutado contra os goblins. Quando eles os avistam, abrem um sorriso e um deles fala:

- Os outros já estão te esperando lá dentro Benny. E seja bem vindo ao Fada Lilás meu caro...

- Sou Dess. - Ergue a mão em cumprimento ao estranho. Seu aspecto estava bem melhor, mas suas roupas ainda estavam um tanto chamuscadas do combate anterior. - Calístria guia minha vida e tenho certeza que ela própria teria me trazido até este local, se tivesse tempo para perder comigo. - Sorri, brincando com a situação.

- Hoje o que consumir é por conta da casa. Ordem da chefia pelo serviço prestado.

- Me sinto honrado pela oferta e pode ter certeza que usufruirei do serviço da melhor maneira possível. - Continua sorrindo, curioso com o que encontraria ali. A postura de prontidão mantida pela invasão ia aos poucos se desfazendo, enquanto o elfo pensava na diversão que viria. Adentra a construção ajeitando melhor os cabelos e ajustando seus pertences no corpo, cuidadoso como sempre fora. Mesmo que parecessem realmente querer compensá-lo pela defesa da cidade, era normal estar atento com essas coisas.

O magus se vê num ambiente perfumado. Fumaça e incenso é despejada no ar, no balcão um homem serve bebidas. Algumas mulheres andam seminuas por ali, e alguns rapazes, embora menos. Todos são muito, muito belos. O símbolo de Callistria repousa numa placa acima do bar, para o qual o elfo lança um beijo com um gesto usando dois dos dedos; Do segundo andar, uma mulher alta e de vestido branco observava o lugar, faz um sinal de boas vindas prontamente respondido pela mão erguida do elfo, então volta para dentro da área de onde ela estava. Ao entrar, Benny faz sinal para que deixe suas armas com o segurança interno, outro homem grande e careca, de pele morena e rosto tatuado. Em uma mesa em uma das laterais, fumando de um narguilé e bebendo de canecas, um grupo de quatro homens erguem canecas ao verem sua chegada.

- Que lugar!- O elfo fala admirando o local enquanto se aproxima do grupo, cumprimentando-os. - Eu sou Dess e pelo visto vim parar no lugar certo para alguém que se inspira tanto na nossa querida Doce Ferroada. - Ri enquanto enquanto olha em volta, aproveitando para ver melhor as variedade de mulheres por ali. Já tinha bebido uma quantidade razoável pelo dia, então não tinha muita certeza sobre continuar abusando disso. Não ficaria com a garganta seca, de maneira alguma, mas certamente teria alguma cautela, pois queria estar em boas condições para o dia seguinte.

Se aproximou dos quatro na mesa. Um deles já havia visto mais cedo: Cyrdak, o dono do teatro de Pontareia. Aparentemente, a presença dele era surpreendente até mesmo para Benny, que se chocava ao ver o loiro. Ele logo começou à apontar os outros, que se apresentavam. Primeiro, um homem de cabelos tingidos de vermelho e raspados nas laterais, que fumava do narguilé:

- Vorvashalli Voon, dono da Serpente Alada, ao seu dispor.

Depois, um homem de porte mais pesado e barba cheia, com um dente faltando:

- Jack "Dente Quebrado" Berinni, Dono da Taverna do Dente Quebrado. Você é o emissário que estava em Magnimar, correto?

Por último, apresentava um jovem de cabelo curto, que ergueu mais uma caneca e à separou para o convidado, ainda que parecesse mais quieto que os outros:

- Igor. Prazer.

- É um prazer, senhores. - Faz uma mesura rápida. - E sim, estive em Magnimar recentemente, escolhi essa região para passar os próximos anos e tentar fazer algums boas amizades. - Sorri. - A propósito, foi lá que ouvi muito falar da grande beldade, Allishanda. Mas nunca consegui sequer chegar perto. - Lamenta de maneira dramática. - Mas fico feliz com a presença dela em Pontareia agora. - Pisca para Cyrdak. - Talvez eu consiga ao menos vê-la de perto dessa vez. - Ri para o grupo, olhando da mesa para o balcão, tentando decidir se deveria se sentar para então ser servido ou se devia ir até lá pedir uma bebida.

- Ora, fique na primeira fileira, te compro ingressos. Quem sabe não chama atenção dela rapaz?

O homem de cabelo vermelho riu:

- O cara já quer chegar dando em cima das maiores beldades de Pontareia? Tem confiança. Vi você dando em cima de Ryn. Tem mais alguém na mira senhor Dess?

- Seria uma ótima chance! Muito obrigado! - Assente para o homem, contendo sua empolgação. Então se vira para o ruivo. E dá de ombros. - Todas as grandes beldades merecem ser tratadas como rainhas e senhoras de minha mais pura admiração. Merecem se sentirem poderosas e terem seus desejos satisfeitos da forma mais amável possível. - Sorri. - Pelo menos por uma noite. - Completa o discurso, rindo. - Havia feito um convite à milady Ameiko também, mas ela parece ser uma mulher difícil. Se um dia ela mudar de ideia, estarei à disposição. - Sinaliza pedindo uma bebida enquanto se senta.

- Lady Kaijitsu tem um histórico de deixar uma trilha enorme de rejeitados por aqui. Desde que voltou, uma quantidade maior do que o número de dias num ano já tentou algo com ela e... falharam miseravelmente, cada um deles. Alguns dizem que já é casada em segredo, ou que perdeu um grande amor na vida de aventureira e por isso está de luto.

- Se ela está feliz assim... - Dá de ombros. Então fala de maneira ainda descontraída, mas sem risinhos. - Eu só o ofereço as oportunidades. Cada uma sabe o que quer ou precisa, então decide se aceita ou não. - Sua cerveja é servida ele assente em agradecimento. - O prazer tem que ser para todas as partes envolvidas, se não... - Fica pensativo por um instante. - Se não é só falsidade ou brutalidade barata. Não é isso que eu desejo. - Dá uma golada na cerveja e então volta ao seu estado de antes, animado. - Então, tenho passado por Pontareia algumas vezes, mas é a primeira vez que vou ficar algum tempo. Não conhecia esse lugar, infelizmente.

- Você devia vir mais senhor Dess. E Benny vir menos. Katrine não gostaria nada de saber que ainda está frequentando o Fada.

- E o pai dela menos ainda. Heh Embora você já não vá melhorar a opinião daquele ali de qualquer jeito.

- Eu só estou bebendo com amigos oras.

- Esses são os perigos de se prender a alguém. - Ri de maneira divertida. - Não sei como é para vocês, mas ficar muitos anos preso à mesma pessoa parece muito complicado e talvez entediante. - Dá de ombros. - Principalmente quando isso poderia significar séculos... - Dá uma nova golada na cerveja, se divertindo com a conversa. No entanto, esta também já estava começando a ficar entediante. Olha novamente pelo ambiente, observando as garotas que o lugar tinha, começando a ficar inquieto. O cansaço das lutas o alcançando. - Como funciona o negócio de banhos aqui mesmo?

- Ah, excelente ideia. Senhoritas, duas banheiras privadas por favor. Uma para mim e outra para o senhor Dess aqui.

Duas mulheres seminuas se aproximaram da mesa, estendendo a mão para guiarem Dess e o tal Voon. Ela tinha uma tatuagem com o símbolo de Callistria, que lhe despertou um sorriso de satisfação quando notou, e o levou até uma sala com uma larga banheira. Ficando sozinho ali, ela o pediu para que retirasse as roupas, que ele prontamente atendeu. Aproveitou o banho, enfim se sentindo limpo e recobrando suas energias. Se divertiria conforme o corpo lhe permitisse. Por um momento, penso em contratar os serviços de mais de uma mulher, mas não tinha certeza se ainda restava-lhe tanta energia assim. De qualquer forma, o importante era que ele e suas parceiras estivessem satisfeitos antes de poderem enfim descansar.

Diplomacia para Impressionar Ameiko (22)

PV: 14/14 ~ CA: 18 ~ PH: 1
Pontos de Foco: 1/1 ~ Condições:
Recursos: 1 po; 6 pp; 8 pc; Bandoleira: Adaga ~ Volume: 4 (7L) /9/14

Magias Preparadas
Truques: [Luz] ~ [Mão Mística] ~ [Pasmar] ~ [Raio de Gelo] ~ [Toque Gélido] /// [Detectar Magia]
1º Nível: ~~[Arma Mágica]~~

Magias de Batalha
1º Nível: [Potência de Magus]

por **Aldenor** Seg Abr 05, 2021 4:56 pm

Theodric estava de pé ao lado de Anathalia que sofria pelo elfo queimado. Ele mordia os lábios, comprimia as sobrancelhas, parecia aflito, nervoso. Mas não pelo elfo que estaria perto de morrer, mas pela sensação em seu corpo.

Após absorver o poder vindo da morte do goblin incendiário a mando da Primeira Voz, Theodric sentiu o corpo mais quente, uma angústia que queimava o estômago e os olhos fixos, azulados em um tom brilhante que apesar de não ver, podia sentir.

Porém, quando o xerife e o padre se aproximaram, Theodric sentiu pelo menos que a ameaça goblin estava longe. Após a explicação deles, percebeu que estava tudo acabado. Ele relaxou, embora não deixasse de sentir o corpo muito quente.

Theodric

Eu não tô me sentindo muito bem não.

Comentou ao padre quando ele perguntou, mas deixou o homem cuidar do elfo primeiro. O sujeito levantou bastante agitado e agradecido. Theodric sorriu meio sem graça para ele.

Theodric

Foi bastante doloroso, mesmo. Mas você lutou bem. Eu sou Theodric de Hermea.

Estendeu a mão a ele, com uma cara de quem estava passando mal, com olhos azuis brilhando de maneira sobrenatural. O elfo estendeu a mão, respondendo ao cumprimento e sorriu. Mas logo voltou sua atenção à sua aparência, tentando se arrumar. Theodric esperou uma apresentação que não veio.

Quarta Voz

Que elfo mal educado, mas não ligue pra isso, Theo.

O jovem iobariano tomou um susto ao vê-la ao lado de Ameiko como se fosse uma companheira de batalha. Porém, claro, somente Theodric podia ver a Quarta Voz. Ele não respondeu, ficou prestando atenção no que a linda moça falava e abriu um enorme sorriso quando ouviu que teria gratuidade em acomodações em Pontareia.

Porém, seu sorriso morreu quando viu o elfo convidá-la para dormir com ele. Que acinte! Que sujeitinho!

Quarta Voz

Ih... furou teu olho, Theo...

Ela sorriu mostrando a língua zombeteira para Theodric, que mantinha uma cara de poucos amigos, vezes encarando o elfo. Após um longo suspiro, ele se colocou à frente do elfo para falar com Ameiko.

Theodric

Ameiko, nos encontramos de novo. Agradeço sua oferta, realmente precisava de um pouco de descanso pois esgotei minhas conexões divinas. Já que irá descansar sozinha...

Lançou um olhar sinistro para o elfo, que parecia abobado com as pessoas locais que se aproximavam no momento. Em seguida, voltou a olhar para ela com um sorriso leve.

Theodric

... podemos tomar um vinho enquanto conversamos? Como falei mais cedo para você, sou novo na cidade, venho de longe e confio que você tenha boas histórias. E agora imagino que não esteja mais ocupada servindo aqueles deliciosos pratos... Apreciaria uma companhia sincera e você é bastante agradável.

Ameiko

Quem sabe numa próxima? Você parece legal, te encontro na festa amanhã? Haha

Quarta Voz

Isso aí garotão, você tem que mostrar quem manda para aquele elfo. Mas ela não parece interessada. Vai por mim, eu entendo. Deve receber convites assim o tempo todo, Theo.

Theodric

E o que você entende?

Disse alto, sentindo-se pressionado de um lado pela sua ancestral e pela incerteza da dispensa de Ameiko. Ele se virou para sair dali e viu o povo aplaudir o grupo. Theodric não se sentia um herói e se dirigiu rapidamente para sua nova acomodação, onde fez uma meditação leve para recobrar um pouco de suas energias. Seus olhos voltaram ao normal e ele sentiu o corpo voltar a uma temperatura normal.

Ação de Theodric
Diplomacia com Ameiko: 25.
Refocar: 10 minutos de descanso, volta à maldição menor. Recupera 1 PF.

por **Lord Seph** Ter Abr 06, 2021 8:04 pm

Antes mesmo de correr por ajuda Terry vê a mesma vindo até ele, após os primeiros socorros feitos o Tiefling se aproxima do velho padre.

Parece abatido, Padre, compreendo que as bênçãos dos deuses são ilimitadas, mas não seus milagres, se estiver precisando de ajuda posso providenciar cuidados médicos, só preciso de ferramentas adequadas para isso.

Terry fala guardando o mosquete, estava mais preocupado com os problemas encarnado em seu rosto e no do xerife que em festejar.

- Hm? Ah, sim sim. Obrigado meu caro. Não leve como ofensa, mas sempre alegra meu coração ver quando as concepções tradicionais contra povos como o seu se provam erradas. Aceito ajuda para cuidar dos feridos, estamos os levando para a igreja, se me seguir estarei indo para lá já já para cuidar de mais feridos. Mas não é isso que me abate. Eventos durante o ataque me deixam preocupado sobre o que pode ter acontecido.

Terry apenas sorri, pela constatação do óbvio, mesmo ele sabia disso. Estranho era lembrar de uma de suas supostas irmãs lhe perseguindo.

E conseguia imaginar o que o afligia após ouvir sobre os eventos.

Se não for nada que exija sigilo estou aqui para ouvir.

O Atirador fala com seriedade e preocupação.

- Eu só reparei quando estávamos levando os feridos. Durante o ataque, invadiram o cemitério e roubaram o cadáver de meu antecessor. Me pergunto se os goblins acharam que ele havia sido enterrado com algo valioso por seu antigo posto na cidade.

Terry não deixou de demonstrar nojo dessa ação.

Criaturas asquerosas, prometo que quando as coisas tiverem acalmado procurarei pistas para desfazer essa profanação.

Por instantes Terry imaginou algo mais profano, mas preferiu não falar nada para não atormentar o ancião.

Então se virou para a senhorita que oferecia uns dias de descanso.

Agradeço a hospitalidade, irei lá depois de ajudar o bom padre.

E xerife minhas armas estão a sua disposição caso precise de ajuda.

Falou mais para ter garantia de um emprego futuro, pois agora Terry não sabia o que fazer.

- Agradeço meu caro. Imagino que eles devem ter jogado o cadáver em algum lugar quando não acharam nada de valioso. Um homem que dedicou sua vida para caridade e fé não devia ter que passar por isso após a morte. Estarei partindo já já para cuidar dos feridos.

A garota acabava de falar com Theodric rapidamente quando Terry aceitou sua proposta de lugar para dormir:

- Já mandarei reservarem quartos para vocês. E bebidas e uma boa janta.

O xerife se mantinha sério, e assentiu com a cabeça.

- E serão postas à bom usos. Se tiver interesse em se alistar como voluntário, pagamos bem e você terá uma boa dose de liberdade, precisando apenas reportar.

Terry apenas acena positivo a ambos e acompanha o padre Zanthus.

O local estava uma bagunça, mas o Tiefling fez seu trabalho em silêncio, era quase um transe onde via não pessoas, mas equipamentos precisando de reparos.

No fim a noite mostrava sua face e o atirador apenas se recolheu para um novo dia após uma boa cerveja enquanto os outros ainda festejavam.

Não havia matado nenhum Goblin, mas terminou com ferramentas que seriam úteis dali em diante, no fim estava longe de casa e só restava dormir.

por **John Lessard** Ter Abr 06, 2021 9:30 pm

Cassian respirava ofegante no fim, sua rapieira estava abaixava, encostada na terra. Seu escudo pendendo ao lado. Quando se virou, franziu o cenho para o elfo caído. Não tinha tempo para restaurar a bênção de seu deus e curá-lo. Por sorte, ou talvez intervenção divina, não fora preciso. Vários moradoras da cidade se aproximavam, entre eles o padre com seus guardas a mando do xerife, repletos de poções. Quando menos esperou, o elfo se levantou, como se não tivesse prestes a encarar Pharasma e começou a agir com desenvoltura. Bem, a atenção do campeão logo foi roubado pela multidão batendo palmas.

Cassian abriu um sorriso e os braços, logo depois de embainhar sua rapieira e guardar seu escudo.

— Olhem, eles nos amam!

Cassian se aproxima da multidão, pegando na mãos dos cidadãos, beijando a testa de crianças. Depois faz um mesura para Ameiko Kaijitsu, agradecendo a hospitalidade. Ele mesmo recusou o convite daquele elfo estranho que havia dito se chamar Dess, alegando que queria conhecer a Dragão Enferrujado. Saiu então acenando para todos. Se dirigindo para o local onde passaria a noite, estava animado para conhecer a instalação, provar sua bebida e também refeição.

por **DiceScarlata** Qua Abr 07, 2021 1:01 am

ANATHALIA

Anathalia

- Isso é bom...

*Anathalia se deitava ao lado do elfo, enquanto ambos eram curados. A sensação de anestesia lhe causava formigamento e relaxamento. Logo não haviam queimaduras e nem inchaços onde as rodas passaram por cima dela. Era a doce sensação do repouso*

*Antes que percebesse, estavam todos de pé, cercados pela multidão e sendo ovacionados. Anathalia não podia dispor de falsa humildade e dizer que não estava acostumada com isso. Acontecera em sua tribo no passado e fora dela. Ela acenava e sorria, observando também as reações de seus companheiros, principalmente a de Cassian*

*Então Ameiko Kajitsu, sua terrível adversária de bebidas, se fez presente*

Anathalia

- OH! MINHA RIVAL DE BEBIDAS!

*Oferece o punho a tianesa*

Anathalia

- Um banquete? De certo sabe MESMO como comemorar. É das minhas! Se um dia for a coroa do mundo, ao sul, lhe servirei com um grande banquete em agradecimento! Mas amanhã, aproveitarei sua gentileza!!

- AÍ SIM! Olha que vou cobrar essa promessa hein? Quero muito conhecer como fazem festas por lá. Mas amanhã, eu vou mostrar como eu faço! Mas por favor, aproveitem os banhos e janta que mandei prepararem para vocês, e descansem. Vão precisar.

Anathalia

- Aproveitarei!!!!

*Agradeceu a moça e foi se exibir a multidão*

Anathalia

- Ha! Parece que não precisamos mais dividir um quarto. Uma pena huh? Fica pra próxima hahahaha !

*Se esticou toda, retesando os músculos sob a pele*

Anathalia

- Fico feliz que esteja bem, Dess.

*Sorriu sincera*

Dess
- Sempre tem outro dia. - Sorri meio incerto. - Parece que meus planos não deram muito certo. A sede por vingança nublou minhas táticas de combate e paguei o preço. Mas foi uma chance pra aprender. - Dá de ombros

Anathalia

- Você foi otimo. Vitoriosos são os que sobrevivem e você está aqui. Fico contente por isso hahaha Eu também estava bem enferrujada, foi uma surra!

*Passou um braço amigo ao redor de Dess. O sentia como um camarada para risadas e estava bem com isso*

Dess
- Pelo menos eles também acham isso. - Dá uma piscadela e aponta para as pessoas se reunindo. - Não faz mal aproveitar, né? - Ri, dando um tapinha no ombro da mulher antes de ir na direção da multidão, passando por Ameiko antes.

*Os olhos da ruiva recairam então sobre Theodric, que a pouco havia sido sutilmente rejeitado por Ameiko, assim como Dess. O divertimento percorreu as feições da ruiva*

Anathalia

- HAHAHAHA E quanto a você rapazote! Você parecia... perturbado durante a luta, com algum conflito e parecia murmurar... Mas isso não atrapalhou sua espada ou suas magias. Nunca vi dons como os seus. Estou impressionada..!

*O circundava como uma leoa circunda uma zebra ferida no chão*

Com os olhos brilhando em um azul sobrenatural, Theodric parecia ter a cara amarrada em frustração.

Theodric

Hã? Ah... é... eu ouço umas vozes... elas me perturbam às vezes. Obrigado. Você também lutou muito bem.

Ele estendeu a mão em pura cortesia obrigatória.

Anathalia

- Não fique assim!

*O puxou pela mão, juntando os corpos enquanto ela falava próximo de sua orelha*

Anathalia

- Não deixe isso te derrubar. Depois divido alguns conselhos de segredo de garotas... Pode ser muito util a você no futuro

*Brincou com ele*

Anathalia

- Vamos festejar! Merecemos! Você merece!!!

Theodric tomou um susto, expressivo em sua expressão.

Theodric

Ora, eu não... hã... hã... que... é... ah... eu... obrigado, hum Anathália, não é? Eu preciso descansar um pouco hoje. Amanhã comemoro melhor com a festa. Se me der licença.

Ele pareceu se distrair, olhando para o vazio algumas vezes antes de voltar a focar em Anathália e em seu corpo musculoso. Então, ele acena e se despede. A barbara da ombros e sente Cassian a seu lado. Percebeu que de todos era com quem mais queria falar e nunca tivera a chance.*

Anathalia

- Finalmente posso falar com você, meu adversário de bebida! AVE CAYDEN! HAHAAHAHAHAHAHA!

— Hm? Ora, olá dama feroz!

Anathalia

- Anathalia, a leoa. Você é Cassian dos cabelos dourados, não é?

*Mesura debochada de dama da corte e depois riu*

— Nunca me chamaram assim antes, mas acredito que possa ser um título adequado — e gargalhou, fazendo um mesura cavalheiresca.

Anathalia

- Então assim o chamarei! Foi uma luta e tanto. Tanto com copos, quanto com espadas. Obrigada por salvar minha vida lá atrás, santo de Cayden

— Disponha, a bênção de meu deus deve ser compartilhada! Sua ajuda também foi muito essencial para vitória saborosa.

Anathalia

- Eu concordo muito em compartilhar! Bebida! Comida... Banhos... Só basta querer .

*Uma piscada selvagem, retribuida com uma divertida expressa de lasciva*

_____________________________________________

OURO E FOGO

*Mais tarde, no quarto da pousada, armas estavam sobre a mesa. A feroz bárbara encarava o campeão nos olhos. Ele com um sorriso de indiscutível confiança, ela com voracidade ímpar, enquanto sua mãos o despiam devagar. Calças tiradas pela frente, satisfeita com o que via. O circundou como fazia de costume com suas presas. A camisa removida com ela as suas costas, travessa. Imediatamente seus olhos pararam ali.*

*Nas cicatrizes*

*Cicatrizes eram história. Eram trilhas percorridas pela dor na jornada da vida. Sem pensar se viu as tocando, realizando traçados e imaginando o que elas sussurrariam sobre aquele homem. De repente ele se vira e a coloca contra parede. Não perdera o sorriso.*

*Mãos hábeis percorreram a pele de Anathalia. Eletricidade arrepiava a pele. Aos poucos suas vestes também iam ao chão, revelando suas próprias cicatrizes. O rosto da leoa estava vermelho. Era uma guerreira e mulher experiente claro, mas a nudez era vulnerabilidade, um ato de entrega. Você baixa sua guarda e permite que te acessem e te destruam e te reconstruam de mil maneiras diferentes*

*Mas o belo homem, de corpo definido e esbelto, trouxe olhar da ruiva ao seu, erguendo seu queixo, dispensando pensamentos desnecessários. Pois se a nudez deixava os corpos vulneráveis, um beijo os conectava de novo banindo inseguranças e destruindo falsas vergonha*

*E com aqueles beijos Anathalia recobrou sua ferocidade. A predadora levou o loiro a banheira, onde montou por cima do amante. Os lábios já não eram os únicos alvos dos beijos. Arrepio, suspiros, gemidos. A agua transbordava e o quarto inteiro vibrava. A mulher cavalgava selvagem, sentindo-se preenchida e pulsando de prazer, O homem a guiava com sua firmeza, respondia a altura e a trazia para si, embebido ele mesmo em êxtase*

*Em certo momento, Anathalia lhe deu mais uma cicatriz. Singela e temporária, era a marca de seus dentes em seu ombro. Um lembrete que esteve ali. Que fez parte da história deste corpo*

*Juntos se exploraram, lutaram e festejaram a liberdade de viver, como se estivessem prestes a morrer e por um breve segundo, morreram. Foram além de seus corpos e voltaram, para desabar exaustos em agua que ja a muito estava morna depois de tanto se amarem.*

*Ofegante, Anathalia sorriu e perguntou*

Anathalia

- Aguenta mais um copo, cabelos dourados?

*Ele gargalhou e a ergueu, levando-a ao quarto onde desta vez foi ele o predador e ela assim permitiu*

*A festa estava só começando*

por **Fenris** Qua Abr 07, 2021 12:00 pm

O Festival das Cauda-de-Andorinha
24 de Rova, 4707

Álcool, sexo, e suspiros aliviados permearam a noite. Haviam vencido. A maior parte do povo partiu para dormir mais cedo, mas alguns saíam para comemorar a vitória. Dess conhecia alguns dos locais, e então passava a noite com uma bela serva de Callistria no Fada Púrpura. Theodric apenas descansava, uma merecida noite de sono aonde tantas vozes em sua cabeça iriam se calar por pelo menos um momento. Terry trabalhava a maior parte da noite, ajudando o padre com os feridos, e conquistava mais agradecimentos dos locais, que o viam como um herói ainda maior. Por fim, Cassian e Anathalia passavam a noite juntos, e um dos quartos individuais reservados para eles no Dragão Enferrujado se viu sem uso naquela noite.

Na manhã seguinte, os cinco se encontraram no salão principal do Dragão.

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A pequena halfling que ajudava Ameiko já os trazia canecas com chá e café para o desjejum, e a própria Ameiko já trazia uma caneca para si mesma também. Dess pôde reconhecer Benny Harker, com quem havia bebido na noite anterior, comendo no balcão enquanto tomava de uma caneca. O mileiro acenou para ele, e voltou ao seu desjejum. Em outra mesa, mais afastada, o dono do teatro que haviam visto no dia anterior, Cyrdak, se sentava com um outro homem, um loiro de aparência mais velha, e pareciam ter uma conversa própria. Era uma manhã lenta, e Pontareia acordava. As comemorações deviam vir pela tarde. A dona do lugar se sentou na mesa aonde a halfling servia canecas de bebida, e fez sinal para os aventureiros:

- Hey, vocês. Sentem-se aqui. Andem, o café não vai esperar vocês pra esfriar.

Quando se sentaram, a halfling voltou para a cozinha, e voltou trazendo bandejas com o desjejum do grupo. Um prato farto com pequenos pães recheados de carne de porco moída com temperos, alho poró e cebolinha. Os pães eram cozidos no vapor, e o resultado era de textura macia e mastigável, com o recheio de carne de porco sendo fortemente aromático e de sabor notável. O café era claro, com um tom próximo ao bege, com um aroma perfumado e forte, com notas de cardamomo e cravo. O gosto era forte e amargo, com toques ácidos. Era energético e de gosto que permeava na boca. O chá oferecido, por outro lado, vinha em duas variedades: um chá verde, de aroma que remetia à grama. O sabor era suave, leve e refrescante, deixando um gosto residual amargo que complementava o próprio sabor. Já o chá preto apresentava forte aroma empireumático que lembrava notas de bacon e fumaça leve. O gosto era defumado, com notas também de fumaça de madeira, resina de pinho, páprica defumada e whisky. Era um desjejum certamente farto.

- É por conta da casa. Se quiserem abrir a manhã já com cerveja, podem pedir. Mas por favor, me falem mais sobre vocês. São os heróis do dia, afinal.

Próxima atualização: Sábado 10/04

Os Aventureiros
Cassian <> PV: 21/21; CA: 20/18; PH: 1; PF: 1/1 <> Escudo: 19/20 (10; 6); Condições: --------
Theodric <> PV: 16/16; CA: 18; PH: 2; PF: 2/2 <> Condições: ----------
Magias Preparadas: Truques - detectar magia, escudo místico, ler aura, produzir chamas, pasmar, orientação; 1° - Curar, Ferir;
Terry <> PV: 18/18; CA:15; PH: 0; PF: 0/0 <> Condições: -----------
Dess <> PV: 14/14; CA: 18; PH: 1; PF: 1/1 <> Condições: --------
Magias Preparadas: Truques - Luz, Mão Mística, Pasmar, Raio de Gelo, Toque Gélido ; 1° - Magias Preparadas: ----- ; Magias de Batalha: Potência de Magus
Anathalia <> PV: 22/22; CA:20/18; PH: 3; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 Condições: -------

por **R1ck** Qua Abr 07, 2021 9:03 pm

O elfo tivera uma noite das mais agradáveis, ao lado de alguém que realmente entendia como proporcionar as melhores sensações. Ele também se esforçou para devolver na mesma moeda. Com a diversão finalizada, despediu-se com um beijo quente da parceira daquela noite e caminhou sob o céu noturno até o Dragão. No meio do caminho se perguntou se ainda conseguiria reivindicar sua recompensa, mas por sorte a resposta era positiva. Não demorou a se alojar num dos quartos, que mal teve tempo de admirar, pois precisava se recuperar depois do dia cheio de violência e a noite cheia de prazer. Só teve tempo de tirar a armadura e então desabou sobre sua cama, caindo no sono em poucos minutos. Dormiu como uma pedra.

Pela manhã já se sentia novo em folha. Tinha preparações para fazer antes de deixar seu quarto, então tratou de se apressar. Conjurou um de seus truques, mantendo a mão de energia segurando seu grimório à sua frente enquanto cuidava do cabelo. Estava acostumado a mudar o penteado quase todos os dias e hoje iria com algo mais simples. Apenas puxou o cabelo para trás separando em algumas diferentes mechas, que uniu na parte de trás da cabeça de maneira intrincada, como aprendeu em sua infância. De lá, trançou uma parte do que seria um rabo de cavalo, deixando a extremidade solta e apenas prendendo bem próximo da ponta para não deixar espalhar e atrapalhar seus movimentos. Nesse tempo, conseguiu estudar encantamentos diferentes para aquele dia, então vestiu sua armadura e prendeu a espada na cintura.

Após todas preparações feitas, desceu até o salão da taverna, observando o movimento, que ainda parecia bem tímido. Avistou Benny e lhe deu um sorriso enquanto cumprimentava erguendo os dedos indicador e do meio, num gesto informal. Avistou Cyrdak numa outra mesa e quando foi avistado, repetiu o gesto de cumprimento, sorrindo, mas com um pouco mais de expectativa no olhar. Será que o homem lhe conseguiria uma entrada para a primeira fila do espetáculo mesmo? Aproveitando a atenção do homem aponta para o palco e faz um gesto de dúvida com a cabeça e os braços. Então gira a mão para indicar "depois". Deixaria que o homem cuidasse de seus assuntos sem mais interrupções. Repara que a atendente halfling do estabelecimento parecia carregar coisas para lá e para cá. Viu que ela parou numa mesa onde estava Ameiko. Quando ela chama sua atenção, percebe que os outros que lutaram ao seu lado no dia anterior também já estavam por lá. Levanta a mão em cumprimento a todos, então acata o pedido da mulher, sentando-se de frente com ela.

O café da manhã fora servido e o elfo agradece da maneira mais simples possível, com uma palavra em seu idioma natal seguida de um meneio. Deixava o cheiro dos pães invadir suas narinas, criando uma expectativa. Mas antes, observou os chás e estudou seus aromas, optando pelo chá verde. Após estar devidamente servido, com a graça de seu povo sorveu o líquido, esboçando um sorriso de satisfação. Levantou uma das mãos na direção do prato, parando por um momento olhando para a anfitriã, como se pedisse permissão. Quando a mesma assentiu, pegou um dos pães praticamente com as pontas dos dedos e comeu de maneira regrada, dando mordiscadas e saboreando o conteúdo e textura com todo respeito que o lugar merecia. A mulher insistia em saber mais deles, então após terminar de comer o primeiro pão, limpou a garganta sorvendo mais um gole do chá verde.

- Todos me conhecem por Dess. - Meneou a cabeça. - Nasci em Kyonin algumas décadas atrás. Eu basicamente vivi em alguns lugares diferentes ao longo do tempo, aprendi algo aqui, algo ali... - Fica pensativo. As vezes era difícil buscar nas memórias coisas tão distantes assim. - Recentemente resolvi me estabelecer nessa região, passando mais tempo em Magnimar. Sobre o que aconteceu ontem... Calistria me trouxe até o festival de divindades aliadas e a invasão aconteceu, então o natural era intervir. - Pondera por um instante. - Mas não é o tipo de coisa que estou acostumado a fazer. - Franze a testa. - Sinto muito por não ter muitas histórias interessantes nesse aspecto. - Dá de ombros.

- Que bom que Calistria te trouxe então. E bom, se não tem histórias interessantes, que o amanhã às traga. Eu queria ter ajudado mais no ataque, mas eu estava um pouco... desacordada.

- Heh. - Acompanhou o riso da mulher. - Também não terminei na melhor das situações. - Encara a bebida por um instante, então mais uma vez leva o líquido à boca, sorvendo mais uma vez uma pequena quantia do mesmo. - Mas tenho a chance de tornar isso em aprendizado. Apesar de ter tentado manter meu corpo em forma sempre, acabei usando mais meus estudos que minha espada por onde passava. - Sorri enquanto ponderava. Tinha estudado várias coisas e conhecido vários costumes, mas raramente se envolvia em conflitos. Geralmente preferia evitá-los, fosse mentindo, fosse evitando ser pego. - Que venham as histórias então.

- Um brinde à isso.

Ela ergueu a caneca, olhando para os outros à mesa. O elfo voltou a atenção novamente para seu chá, tendo dito o que podia numa situação dessas e agora os outros poderiam entretê-la. Havia feito e visto coisas demais, muitas nem lembrava com tanto detalhe, poderia ficar dias falando e tinha a impressão que humanos não gostavam de perder tanto tempo com esse tipo de coisa. De qualquer forma, o que ela esperava não parecia ser o que ele teria a dizer de qualquer forma, então fica em silêncio deixando que os outros contem suas histórias.

PV: 14/14 ~ CA: 18 ~ PH: 1
Pontos de Foco: 1/1 ~ Condições:
Recursos: 1 po; 6 pp; 8 pc; Bandoleira: Adaga ~ Volume: 4 (7L) /9/14

Magias Preparadas
Truques: [Arco Elétrico] ~ [Escudo Místico] ~ [Luz] ~ [Mão Mística] ~ [Pasmar] /// [Detectar Magia]
1º Nível: [Arma Mágica]

Magias de Batalha
1º Nível: [Potência de Magus]

por **Aldenor** Qua Abr 07, 2021 11:12 pm

Theodric acordou sentindo angústia, mas os motivos — os sonhos — escaparam pelos dedos. Sentou-se lentamente em sua cama, em um quarto do Dragão Enferrujado. Após um dia que começou agradável e cheio de possibilidades, evoluiu em uma batalha sangrenta com bastante destruição, embora, estranhamente poucos feridos ou mortos. Como pode um dia que começou com cantoria, bebedeira e disputas amigáveis de um festival promissor, ter terminado com fogo e feridos?

Aproveitando o silêncio de seus ancestrais, ele meditou com as pernas cruzadas, sentado no chão de frente para a janela, onde o sol derramava seu calor ameno. Theodric respirou fundo e sentiu o ar preenchendo os pulmões, trazendo alívio, calmaria e fluidez em sua alma. O silêncio era um momento raro, portanto, valioso.

Ao abrir os olhos, Theodric sentia-se forte e disposto. Sorriu.

Ao se colocar no salão comunal, viu os outros notáveis que o ajudaram na batalha contra os goblins. Ele acenou sorridente para Anathália e Cassian.

Theodric

Bom dia a todos, como estão?

Sorria carregando sua mochila nas costas com o bandolim pendurado. Diferente do dia anterior, agora ele vestia uma armadura composta por vários anéis metálicos unidos em uma malha protetora. Usava ombreiras de metal, luvas e botas grossas e um roupão cinza por cima. Na cintura, suas duas espadas. Estava melhor preparado dessa vez e decidira se portar mais como alguém imponente com sua armadura. Ontem, lutar sem ela poderia ter levado a grandes dificuldades.

Theodric viu Cyrdak em um canto conversando com outro homem. Pensou em abordá-lo para comentar a batalha de ontem e reforçar sua ideia de ir à sua peça para conhecer sua artista principal. Porém...

"Não o incomode. Veja, há algo importante à sua frente."

Theodric viu Ameiko perto de uma mesa com a halfling de ontem, sua auxiliar. Serviu chá e café e a dona do estabelecimento chamou o grupo. Theodric suspirou lembrando do desinteresse da mulher em sua investida impecável. Ela não era como as outras em Hermea, pois poucas resistiam ao seu charme. Mesmo assim, o jovem iobariano não entendia o que a sábia Terceira Voz queria.

Theodric

Hum... fico pensando o motivo.

Suas palavras serviam para Ameiko, mas ele se dirigia ao seu ancestral. Quem respondeu, todavia, tinha uma voz mais divertida.

"Não é para insistir em dar em cima dela não, Theo. Esse barco já zarpou. Ih, joga esse orgulho fora, não te fará bem."

Theodric fez um rascunho mal feito de um sorriso para Ameiko e se juntou a sua mesa, após ouvir a Quarta Voz. A serviçal halfling trouxe, em seguida, uma travessa com a comida cheirosa. Theodric deu uma boa olhada avaliativa, como quem pensava que já comera coisas muito melhores em sua terra.

"Deixe de tolices! Sua destinada jornada começa por aqui. Preste atenção!"

A Segunda Voz era rude e bélica, mas fez com que Theodric pegasse a comida e simplesmente a comesse. Até que não era uma comida ruim, tinha suas características únicas, talvez típicas da região. Saboreou a comida após retirar suas pesadas luvas e deixá-las sobre a mesa ao seu lado. Sua mochila, largada ao chão ao seu lado da cadeira, enquanto as espadas mantinha-se ladeadas em seu corpo de maneira a não atrapalhá-lo na cadeira. O que chamou sua atenção foi o café, entretanto. Forte e amargo.

Theodric fez uma careta ao tomá-lo.

Theodric

Que forte.

Deixou o comentário escapar.

"Vai achar doce após provar do sangue de um goblin."

Theodric fez outra careta ao ouvir a Segunda Voz. O elfo já respondia Ameiko, que queria conhecê-los. Então seu nome era Dess. Com quem quisesse continuar a brincadeira de fingir que não existia, Theodric continuou após a dona do Dragão Enferrujado erguer sua caneca.

Theodric

Eu sou de Hermea, uma ilha do Mar Fumegante, sob o governo de um dragão de ouro chamado Mengkare. Minha história não é interessante, como a do nobre elfo com o qual partilho predileção por Calístria. Sou iobariano, como podem ver, mas não conheci meus pais, que devem ter vindo de terras de Mendev ou Brevoy, ou a leste disso. Bem, imagino que conheçam o projeto de Mengkare, não é? Não? Bem, é algo tedioso que envolve uma instrumentalização humana, a perfeição do ser humano e essas tolices. Saí de lá porque...

Ele ia bebericar o café para dar uma pausa dramática, mas lembrou do gosto ruim e desistiu.

Theodric

Porque... bem... eu tenho conexões místicas com o divino. Sou descendente, aparentemente, de uma poderosa criatura, uma dragoa de ouro, uma semideusa talvez, que viveu muito tempo atrás. Seus descendentes, meus ancestrais humanos, hoje me atormentam a mente, enquanto me ajudam a viver algo que estou destinado. Só que eu não sei o que é, nem eles, eu imagino. Só sei que eu tinha que vir para Pontareia, por algum motivo. Por isso, às vezes eu posso estar perdido, falando sozinho... na verdade estou respondendo a eles.

Ele balançou a cabeça sentindo-se envergonhado.

Theodric

Desculpem, parece coisa de maluco, não é? Hahahaha. Acho que nunca falei sobre isso abertamente com alguém além de meus professores.

Suspirou com uma risada leve. O silêncio de seus ancestrais podia significar algum tipo de aprovação.

Dragões dourados, fantasmas ancestrais, semideuses. Tem certeza que não tem uma profecia sobre você? É do que essas são feitas.

Ela tomou da caneca.

E pode ser um pouco maluco, mas se um homem pode encher a cara de cerveja numa noite e acordar no dia seguinte como um dos maiores e mais populares deuses do mundo, não vejo o que torna impossível isso. Ilsoari Gandethus, o dono da Academia Turandok, deve poder te ajudar com isso, talvez. Ou então pode procurar por algum livro sobre, no Goblin Curioso. Já falei algumas vezes para Haladan mudar o nome daquele lugar, alguém vai acabar tomando raiva e queimando. Mas enfim, tô desviando do ponto. Lá tem muitos livros de tudo o que você puder imaginar, quem sabe?

Theodric estranhou a normalidade como ela lidou com o assunto. Alguns de seus amigos o tomaram como louco quando contou sobre sua situação.

"Ela teve experiências e tem vivências que você não compreende ainda."

Theodric

Academia? Que academia? De magia?

Hmmm... Mais ou menos. Ele ensina um pouco de magia, sim, mas é uma escola geral. E um orfanato . O velho Ilsoari é um aventureiro aposentado, e aplicou suas fortunas e talentos na Academia. Cria órfãos e os ensina coisas úteis para a vida. Alfabetização, trabalhos cotidianos e... bom, magia para o que se interessarem e demonstrarem algum talento.

Theodric

Oh, me parece bem mais interessante que uma biblioteca com nome de goblin. Diga a Haladan que perdeu um cliente. Hahaha.

Ele decidiu se servir do chá.

Hah, pode saber que ele vai ouvir. Daviren dos estábulos já falou dezenas de vezes para ele isso. Diabos, ao menos Daviren chamou os estábulos dele de Esmagadores de Goblin. Embora ele vá um pouco demais na outra direção... Mas a biblioteca de Haladan de fato pode ter algo para você, acredite.

Bebericou o chá enquanto ouvia Ameiko, sem interesse nos nomes de estábulos, bibliotecas...

Theodric

Bom, se tiver tempo, vou dar uma olhada. Que horas começa a festividade? De repente eu dou uma passada na academia antes... depois, amanhã, vou à biblioteca.

"Pergunte sobre essas escolhas de nome. Pergunte sobre se esse tipo de ataque é comum em Pontareia".

Theodric gostou mais do chá. Terminou de beber totalmente antes de continuar e possivelmente interromper outra pessoa.

Theodric

Ameiko... esses nomes com goblin, esse ataque de ontem... o que há com os goblins nessa região? Eles costumam atacar cidades assim? Vocês são acostumados a conviver com eles em escaramuças?

Bom, devo começar as festas depois do almoço, certamente tem tempo.

Ela bebeu da própria caneca.

Acostumados? Não, de forma alguma. Mas todos sabem os riscos de goblins. Anos atrás houveram os ataques organizados chamados das Guerras de Sangue Goblin, que mesmo não nos atingindo agitaram ainda mais os goblins de Varísia. E bom, viajantes nas estradas e seus animais sempre correm risco de serem atacados por essas pragas. Mas nunca vimos algo como aquilo. Haladan colocou o nome mais por piada, pelo o que me contou. Daviren é um caso diferente...

Ela bebeu mais da caneca, à esvaziou.

O ódio dele por goblins é lendário na região, foi falado até em Magnimar já. Quando era mais novo, ele massacrou a Tribo dos Mói-Ossos quase inteira sozinho. No estábulo ele mantém a coleção de orelhas dos goblins que já matou, com o nome de cada um deles escrito etiquetado. Além do cadáver do maior herói da história deles, mantido num pote. Ele escreve os nomes por... Bom, goblins tem medo de escrita, e dizem que escrever o nome de alguém prende a alma. Daviren escreve os nomes para criar nos goblins o terror de que "nem em morte ele vai deixar eles descansarem", ele diz. Ninguém sabe de onde vem tanto ódio, mas pode ter certeza que mesmo velho, ele adicionou mais à coleção ontem.

A história era pavorosa. Theodric secou sua xícara de chá enquanto ouvia a descrição de Ameiko, que não parecia aprovar aquela lamentável atitude de Daviren.

Theodric

Matei dois apenas ontem... de qualquer forma, sou um guerreiro razoável, em treinamento. Vamos ver o que esse dia tem a me reservar, então...

"Será um grande guerreiro com o tempo. Na próxima vez fará seu papel com mais eficiência."

A Segunda Voz ecoou em sua mente. Não gostava de matar, mesmo goblins asquerosos. O sangue, a sujeira, a luz dos olhos sumindo... não gostava, simplesmente. Mas sua vida, pelo jeito, seria disso pra pior...

por **John Lessard** Sex Abr 09, 2021 7:25 pm

Cassian acordou ao lado da moça ruiva. Tinha sido uma noite agitada, em diversos campos. Sorriu e parou, como era o nome dela mesmo? Anastacia? Não, devia ser Anathalia, isso mesmo. Se levantou, flexionando o pescoço. Depois começou a se vestir, prendeu sua armadura tira por tira, depois afivelou o cinto na cintura, junto da rapieira. Organizou suas coisas e rezou brevemente num canto depois, antes de descer. Encontrou com a bela dona da taverna no andar de baixo, junto dos outros bravos que o ajudaram na feroz batalha da noite anterior. Ele deu um piscadela para Theoderic quando se esbarraram.

— Estou deveras bem, meu amigo.

Sentou-se com os demais, apreciando o banquete. Era uma estalagem de respeito, afinal. Bebericou o café e comeu enquanto ouvias os demais falarem suas histórias. Acabou pedindo para a halfling trazer uma cerveja escura para si. A quem queria enganar? Adorava beber no café da manhã também. Sorveu um generoso gole então.

— Bem, meu nome é Cassian, um fiel e festeiro servo de Cayden Cailean. Nunca conheci meus pais, na realidade fui encontrado em uma praia depois de um naufrágio, ou ao menos foi o que meus "donos" na época me contaram. Fui levado e vendido em Chealiax Antiga, porque pensaram que eu era um halfling. — gargalhou — Quando cresci, me venderam para uma taverna, onde passei mais um tempo como escravo, antes de receber o chamado de Cayden Cailean e correr atrás de minhas convicções e sonhos. Sim, eu fugi.

- Isso... isso é horrível, sinto muito. Mas fico feliz que tenha escapado. Deuses, um brinde à isso.

Estava sempre pronto para aquele tipo de coisa, então abriu um sorriso.

— Ora, sim! — bateu as canecas — Que nossas vidas sejam tão livres quanto nossas bebidas.

- E que nenhuma das duas jamais acabe cedo.

Estava feliz ali, mas já planejava. Deveria procurar o nobre depois, em busca de sua parcela da recompensa e depois, bem que poderia conhecer as filhas da taverneira do Cervo Branco.

por **Lord Seph** Sáb Abr 10, 2021 10:53 am

Terry teve um sonho, montanhas de cadáveres aos seus pés e um sol negro estava parado em um céu vermelho.

Alguém o chamava, mas ao se virar apenas acordou.

Era o mesmo sonho fazia uns meses, algo relacionado ao seu sangue.

Apenas respirou fundo e se levantou, pegando suas ferramentas e fazendo sua rotina diária de manutenção para que jamais fosse decepcionado com uma arma que falhasse na hora certa.

E estava ficando sem balas.

Ao terminar apenas desceu, pegou uma cadeira e bebeu algo que só os nobres poderiam provar, café, raro e delicioso.

Os demais contavam suas histórias, a de Terry era simplória.

Eu vim de Alkenstrela, e não sei bem como vim parar aqui.

Deu outro gole de café, saboreando o aroma e gosto amargo mais que uma boa cerveja.

Eu estava trabalhando na guarda de uns arqueólogos em uma ruína anã quando alguém acionou uma armadilha de teleporte e aqui estou, e eu nem sei onde é aqui a bem da verdade.

Nem Terry havia entendido como tudo aconteceu.

Minha história acho não é diferente dos demais como eu.

Não conheci meus pais, apesar de meus irmãos afirmarem que eram devotos de Asnodeus, o que explicaria muita coisa.

Eu consegui sobreviver até cada um dos meus outros 12 irmãos tomarem um rumo.

Foi quando conheci Agna ao qual ensinou sobre a fé em Torag e me deu conhecimento e um guia para viver da polvora.

Terminava o café com um último gole que aquecia seu corpo e alma.

Agora estou vendo se volto para casa ou tento uma nova vida por essas bandas.

Fala enquanto se preparava para comer, nunca havia visto tanta fartura em uma amanhã.

por **DiceScarlata** Sáb Abr 10, 2021 1:51 pm

ANATHALIA

*O som da armadura sendo atada despertou os olhos da leoa. A mulher virou o rosto para o loiro e sorriu. As lembranças da noite anterior vieram num turbilhão. Quase o atacou de novo, mas seu estomago se fez mais urgente. Espreguiçou-se de maneira felina, com seus belos seios expostos e pele firme a se alongar junto dos músculos. De pé, foi ao banheiro, onde lavou o corpo em agua fria para despertar. Vestiu-se com agilidade e seguiu logo atrás do loiro, que já estava na mesa quando chegou*

*Deu-lhe um soco no ombro e depois um beijo no rosto e ante a pergunta de Theodricc, sorriu *

Anathalia

- Satisfeita meu caro. Ficou bonitão nessa armadura heim? .

*Então sentou-se próxima a Ameiko, ouvindo a oferta de cerveja para abrir o dia*

Anathalia

- Existe outra forma de abrir o dia ?

*Gargalhou*

- Se houver, eu certamente não prefiro.

*Bebeu mais da caneca*

Anathalia

- Você é gente boa, Ameiko..

*Sem hesitações com contato fisico, envolveu a garota com o braço no ombro e virou a caneca junto*

Anathalia

- Sobre mim... Hummm... Sou uma lutadora Scar´la-ta. Somos uma das centenas de tribos que vivem na coroa do mundo. Sobrevivemos da caça, pesca e da colheita, quando possível. Estou em minha ultima grande viagem antes de me aquietar de vez na tribo. Quero ver o mundo, lutar, aprender, transar e gargalhar antes de descansar de vez com minhas lembranças. Quero voltar com muitas histórias para inspirar meus filhos a explorar esse mundo maravilhoso que os deuses fizeram hahahahahaha

- Hey, uma causa bem justa se já ouvi uma. Um brinde à isso também.

Anathalia

- De fato! Nossa tribo é unida. Não invadimos e não nos permitimos ser invadidos. Fazemos alianças e oferecemos nossa força aos fracos. Lutamos pelo trono, mas respeitamos a voz dos nossos. Se eu tivesse um sonho... Seria transformar a coroa do mundo numa unica nação assim... Mas não desejo ferir a cultura das demais tribos nem impor minhas visões. Por hora, vou me divertir e desafiar o trono mais algumas vezes. Estou enferrujada... Essa viagem será um treino.

*Apontou a caneca aos companheiros*

Anathalia

- E logo de cara encontrei uma cidade com festival, companheiros fortes para uma briga, uma anfitriã generosa e boa gente para defender! OBRIGADO MEU CAYDEN!!!! .

*E começou a degustar a comida. Havia gasto muita energia afinal, precisava se restabelecer*

- Hmmm... Não tenho muito, acho. Fui aventureira durante alguns anos pra fugir de casa e evitar minha família. Juntei dinheiro o suficiente para viver em paz, voltei e reformei o Dragão. Lamento não ser tão interessante quanto vocês.

Ela riu.

Anathalia

- Há! Pra mim é mais interessante de todas. .

*E voltou a sua comida*

[/quote]

por **Fenris** Sáb Abr 10, 2021 2:49 pm

Oferendas Queimadas - Página 4 Cb3ec9b630aefa26c08455514d0aae67

O Festival das Cauda-de-Andorinha
24 de Rova, 4707

Com brindes, seguiram pela manhã, bebendo e conversando, enquanto esperavam o começo da tal festa. A medida que as horas passavam, o lugar ia ficando mais cheio, com o anúncio da grande comemoração atraindo várias pessoas. Cerca de uma hora antes do meio-dia, o nobre que haviam salvo, Aldern Foxglove, saiu de um dos quartos da estalagem, e expandiu um sorriso ao vê-los.

- AH, SENHORES! Ótimo vê-los! Vocês realmente foram incríveis! Eu o vi no cabo de guerra mais cedo senhor Dess, mas não imaginava que seria um guerreiro tão formidável! Você também meu caro Cassian! E sua beleza apenas complementa sua grande força, senhorita Anathalia! Bravo, bravo! Eu encomendarei uma pintura de seus feitos, e gostaria que lady Ameiko me deixasse pendurar a mesma no Dragão.

A dona da estalagem riu.

- Adoraria meu bom senhor. Rende histórias, e histórias rendem bebidas.

- Gosto de como pensa senhorita Kaijitsu. Aos nossos heróis, não posso parabenizá-los o suficiente. Salvaram mais que minha vida, salvaram a cidade. Eu os ofereço duas recompensas: primeiro, ouro. É o mínimo que posso.

Entregou um saco de moedas para cada um, cada contendo 15 peças de ouro.

- Segundo, para o senhor Terry. Vi seus feitos no tiro ao alvo. Mesmo não tendo alcançado o padrão que esperava, ainda ajudou à salvar minha vida. Eu paguei uma quantia boa para Savah, da armoraria, por uma besta de repetição com runas. Seria o prêmio se tivesse conseguido. Se a quiser, ela será sua. E para os cinco, eu tenho um convite à fazer. Se quiserem, irmos à uma caçada amanhã. Existe uma mata com alguns javalis na região, e dizem ter visto um especialmente grande. O que me dizem? Pagarei por cavalos para todos, claro.

Era um bom convite, ainda mais vindo de um nobre de Magnimar.

Independente do resultado, a casa ficava cada vez mais cheia, e quando o sol chegava no topo do céu, a festa já era iniciada. Vários cidadãos haviam ido para o Dragão, beber e comemorar. Entre eles, o rapaz que havia convidado Dess para beber na noite anterior, Benny Harker, se aproximava agora de Cassian:

- Hey amigo, louvado seja Caydan! O que me diz de uma competição de bebida? Valendo um barril de bebida.

Parecia um sujeito amigável, e o oferecia bebida. Ao ouvir aquilo, Ameiko se aproximou dos dois:

- Uma competição? Oras, eu estou dentro dessa. Como ousa Benny Harker?! Como ousa vir à minha taverna e não me incluir no desafio de bebida?! Eu coloco mais um barril de cerveja nessa aposta.

Outro homem saiu da multidão. Era o exótico homem de cabelos vermelhos que também estava no Fada quando Dess visitara o lugar, Vorvashalli Voon:

- Vamos tornar isso mais interessante. Eu entro na competição, e vou apostar algo mágico. Uma caneca que me foi vendida por um clérigo de Caydan que conheci em minhas viagens. Ela se enche de sua cerveja favorita sempre que quiser.

Ameiko, Voon e Benny riam, e já se sentavam à mesa, com uma pequena multidão esperando para ver se Cassian ou mais algum dos aventureiros se juntariam à competição.

Dess não via Ryn ali, ou a jovem Arika, da padaria. Isso certamente devia diminuir seu interesse no local. Agora, sentado em uma mesa sozinho, via porém Cyrdak, o dono do teatro, e a única ligação que tinha com a celebridade que havia despertado seu interesse. Talvez fosse uma boa hora para tentar se aproximar. Percebia também que muitas garotas tinham olhares para ele e Cassian, mas mesmo os dois somados não atraíam tantos olhares quanto um certo rapaz de cabelos negros vindo de Hermea.

Foi de Theodric, porém, que uma jovem extremamente bela se aproximou. De cabelos vermelhos, rosto extremamente belo com lábios destacados e um farto decote, ela se aproximou do jovem hermeano, certo nervosismo no rosto:

- Hm... Oi, er. Olá, digo. Você é um dos heróis, não é? Será que pode me ajudar com algo? Meu pai não está em casa e não consigo encontrá-lo, e minha irmã, Katrine, está aqui na festa com o namorado. Eu desci ao porão de minha casa e encontrei ratos. Muito grandes, muito grandes mesmo. Será que você não poderia vir comigo me ajudar? Ah, não me apresentei ainda. Sou Shayliss.

Próxima atualização: Quarta, 14/04

Os Aventureiros
Cassian <> PV: 21/21; CA: 20/18; PH: 2; PF: 1/1 <> Escudo: 19/20 (10; 6); Condições: --------
Theodric <> PV: 16/16; CA: 18; PH: 3; PF: 2/2 <> Condições: ----------
Magias Preparadas: Truques - detectar magia, escudo místico, ler aura, produzir chamas, pasmar, orientação; 1° - Curar, Ferir;
Terry <> PV: 18/18; CA:16; PH: 1; PF: 0/0 <> Condições: -----------
Dess <> PV: 14/14; CA: 18; PH: 2; PF: 1/1 <> Condições: --------
Magias Preparadas: Truques - Luz, Mão Mística, Pasmar, Raio de Gelo, Toque Gélido ; 1° - Magias Preparadas: ----- ; Magias de Batalha: Potência de Magus
Anathalia <> PV: 22/22; CA:20/18; PH: 3; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 Condições: -------

por **R1ck** Sáb Abr 10, 2021 3:34 pm

A conversa na mesa ia se estendendo, mas o elfo não foi além do chá inicial e um par de pãezinhos recheados. Ouvira as histórias de todos e ficou a maior parte do tempo em silêncio, apenas fazendo uma observação ou outra quando surgia um assunto familiar. Parecia que seria um devagar e se sentia bem por isso. Teve bastante agitação no dia anterior, não via problema em descansar hoje. Graças ao festival, já tinha traçado seus interesses na cidade por esses dias, então podia pegar leve. Mesmo assim, a postura enquanto se sentava na cadeira ainda era correta e disciplinada. Velhos hábitos não morrem facilmente.

Quando o nobre Aldern surgiu vindo de um dos quartos, abriu o sorriso ao avistá-los. Mostrou sua gratidão e teceu elogios aos que ali estavam. Dess sorriu de volta, assentindo. O Olhos não acostumados poderiam não perceber, mas o elfo relaxava de maneira tranquila naquele ambiente. Quando o homem menciona uma pintura para pendurar na taverna, o magus olha em volta, prestando atenção nos adornos presentes nas paredes do salão. Viu que Ameiko parecia entusiasmada com a ideia de ter uma nova obra ali e ele conseguia entender sua motivação. Então viu um saco de moedas na mesa, direcionado a ele.

- Grato pela recompensa. - Fez uma mesura simples, ainda sentado. Ponderou um pouco ante ao convide para a caçada, lembrando-se das vezes em que precisou se virar na natureza. Definitivamente não estava entre suas melhores habilidades, mas ainda assim tinha alguma noção de como proceder. - Caçada... Não sou muito bom com esse tipo de coisa, mas consegui aprender alguma coisa em minha terra natal. - Sorri para o nobre. - Pode ser algo divertido, não é? Acho que poderia ir, mas não deve esperar muito de mim. Se conseguir não atrapalhar, já vai ser bom o suficiente. - Ri, se divertindo com o pensamento de acabar estragando as coisas por sua falta de habilidade em lidar com animais.

O tempo continuava passando e mais gente ia chegando no Dragão. Não tinha nenhuma vergonha de ficar na mesma cadeira pela manhã toda e não planejava deixá-la tão cedo. O dia estava tão devagar para ele que sentia preguiça de se levantar para qualquer outra coisa. Tanto que quase se esqueceu de seus objetivos ali. Pensando melhor, ainda bem que aceitou o convite para a caçada. Ele ainda não sabia o quão importante era o nobre Foxglove, então poderia ter essa noção. Encostando a mão direita na cabeça, abaixada, tocou um dos nódulos do dedo indicador no nariz, repetindo o movimento de maneira leve, como se batesse em a si próprio repreendendo-se. Se fosse alguém poderoso, poderia servir como indicação para aproximação de Kyonin.

Sua atenção voltou ao ambiente quanto Benny desafiara Cassian para uma disputa de bebidas. Parece que iriam beber de novo, isso não o surpreendia. Sua curiosidade fora atiçada ainda mais quando Ameiko se ofereceu para participar, seguida por Voon. O elfo ria das apostas e ficava imaginando como aquilo iria terminar dessa vez. Tomara que nenhum goblin aparecesse ao final dessa vez. Enquanto os preparativos eram feitos, olhou novamente em volta, percebendo que nenhuma das mulheres que conversara no dia anterior estavam ali. Ryn não só não parecia ter se interessado por ele, como de alguma forma parecia não ligar muito para festanças. Já não tinha certeza se era uma boa ideia continuar investindo nela. Se bem que não estava perdendo nada mesmo... Já Arika era muito jovem e, pelo pouco que ela dissera, conseguia imaginar que não pudesse ser liberada pela família para estar ali. Deu de ombros.

Viu que Cyrdak agora estava sozinho. Na hora que chegara, tentou um contato, mas apesar de ter sido visto, fora ignorado pelo homem. Permanecia pensativo na mesma cadeira de sempre. Sabia que nem sempre se deve confiar no que é dito numa mesa regrada a bebida. Apesar do interesse na peça, não se sentia confortável em ficar cobrando, pois não havia nenhuma obrigação de lhe fornecer a entrada. A preguiça venceu e o elfo permaneceu na mesma cadeira, eventualmente fechando os olhos para aproveitar os cheiros dos pratos e prestar atenção nos barulhos de uma celebração que se iniciava. Amanhã iria caçar e tentar saber mais do nobre, então hoje podia relaxar. Olhava para a mesa onde se reuniam os competidores e aguardava para que a diversão começasse. Tinha um prazer divertido em ver as pessoas perdendo o bom senso e cambaleando enquanto falavam as piores besteiras. Vira muito disso em quase todo ligar que vivera. Não achava que seria diferente ali.

PV: 14/14 ~ CA: 18 ~ PH: 1
Pontos de Foco: 1/1 ~ Condições:
Recursos: 16 po; 6 pp; 8 pc; Bandoleira: Adaga ~ Volume: 4 (7L) /9/14

Magias Preparadas
Truques: [Arco Elétrico] ~ [Escudo Místico] ~ [Luz] ~ [Mão Mística] ~ [Pasmar] /// [Detectar Magia]
1º Nível: [Arma Mágica]

Magias de Batalha
1º Nível: [Potência de Magus]

por **Aldenor** Seg Abr 12, 2021 9:12 pm

Theodric havia ficado tímido com o beijo ardente em sua bochecha. Anathália não era como as donzelas retraídas e recatadas que era acostumado em Hermea. Embora também gostasse de desembaraço, nenhuma delas apresentava tamanho poder como essa ruiva.

Em seu canto, ouviu as histórias dos outros enquanto mordiscava a comida. Achou intrigante que o tiefling Terry sofresse um revés mágico para chegar ali.

"Foram todos destinados em seus propósitos. É possível que você os tenha como companheiros. Veja como todos são diferentes das pessoas comuns em sua aridez cotidiana."

Theodric passou a prestar melhor atenção, rindo com retardo da história de Cassian ser confundido com um halfling quando criança.

Theodric

Gente estúpida, é tão diferente... halflings são mais cabeçudos.

Ele riu novamente, um pouco deslocado, após Ameiko ter contado um apanhado genérico do que fez.

"Sei não, viu, Theo. Essa daí sabe bem mais do que aparenta. Olho nela."

"Não precisa ser paranoico. Se ela se provar uma ameaça, aniquile-a e pronto."

Theodric suspirou coçando o cabelo.

Theodric

Essa armadura... eu devia ter usado ela logo quando cheguei. Mas fiquei perambulando com minha roupa hermeana, achando que Pontareia era uma cidadezinha tediosa. Na verdade, eu supus isso baseado em Promessa mesmo. Aquela cidade sim era tediosa... sabiam que Mengkare dá tudo que todos precisam e querem? Um dragão de ouro generoso, claro, ninguém precisa fazer nada que não queira. Às vezes eu acho que isso impede a verdadeira evolução da raça humana. Mas se digo isso em voz alta por lá, me chamam de louco.

Divagou. Como nenhuma voz o interrompeu, ele puxou seu alaúde.

Theodric

Este é Copérnico, meu alaúde favorito. Meu companheiro de viagem. Conhecem a canção Dourado? Fizeram para Mengkare, um tempo atrás. É assim:

♫ ♪"Refletido no azul do mar
Asas feitas para cortar o ar
Na forja do sal do oceano encontrar
E a Alma do Dragão temperar

Onda veio, outra onda em seu lugar
Feito o tempo, feito para passar
Este punho responde a tua mão
Que balança a lâmina do dragão

Esta é a serva da ordem
Que na justiça acredita
Mal dela se esconde
Sua lâmina é bendita

Dourado.” ♪ ♫

Algumas horas se passaram até que Aldern Fox apareceu um pouco antes do estômago reclamar pela fome outra vez. Era o nobre que haviam salvo no dia anterior. Theodric se levantou num súbito, reflexo de cortesia e trejeitos ao tratar com gente de estirpe. Lembrou-se já de pé que tinha que se livrar desses vícios, afinal ele era um aventureiro, um homem da estrada e não se curvava a ninguém. Ou quase ninguém.

"Deve se curvar àqueles de honra e honestidade inquestionáveis, aqueles de grande capacidade comprovada. Não ao seu título".

O homem chegou bajulando os outros por seus feitos nas competições camponesas, deixando Theodric e Terry de fora. O jovem iobariano cruzou seus braços e inclinou-se para dentro de sua cadeira, enquanto encarava o aristocrata esperando um elogio às suas músicas cantadas durante o festival. Um elogio que não veio. Pensou que Pontareia carecia de sofisticação, de fato.

"São um povo simples, com outros gostos, Theo, deixa eles."

Mas a semente da inveja foi plantada. Com uma expressão de quem chupou limão azedo, Theodric ouvia Aldern e Ameiko rirem.

Porém, a entrega do saco de ouro o tomou de surpresa. Confessava que não estava esperando por algo assim. Ele pegou o saco de ouro e guardou direto na sua mochila agradecendo com um aceno e um sorriso singelo, tentando transparecer humildade, escondendo o resquício do desprezo que sentia do homem.

Então, o elogio a Terry chegou. Theodric mais uma vez olhou para Aldern com expectativa.

Nada.

Um convite para caçada. A todos. Theodric cruzou os braços de novo, retraindo-se em sua cadeira.

Theodric

Não sou bom com caçadas.

Disse com um gesto com a mão em desprezo.

"Aceite, garoto ignóbil! Você precisa mostrar seus talentos a todos, ainda mais para alguém com conexões!"

A Segunda Voz foi tão forte em seu ouvido que ele comprimiu os olhos, descruzando os braços e tapando os ouvidos.

Theodric

Ah, tá, tá, tá bom. A exemplo do elfo, eu não sou bom com isso. Mas se houver alguém que aprecie uma boa canção, me apresente.

Ele forçou um sorriso para aquele sujeitinho e o esperou sair.

Mas ele nunca saiu. Pelo contrário, mais gente chegou na taverna e se concentrou aos arredores daquela mesa. Theodric logo se viu cercado por figuras falantes que queriam realizar uma bárbara disputa de bebida novamente.

"Aprender os costumes dos outros, respeitá-los, não significa adesão. Observe, aprenda, tire o melhor para você."

"Ah, Theo, pega uma caneca e disputa você também. Opa, olha ali, é o homem que você queria abordar."

Theodric virou o rosto com o chamado da Quarta Voz. Era Cyrdak. Queria falar com ele há tempos. Theodric chegou a se levantar e guardar suas grossas luvas na mochila, quando percebeu que havia muita gente observando a competição dos selvagens. Dando de ombros, não reparou nas moças, ou nos rapazes. Focado em falar com Cyrdak, deu três passos adiante quando...

... como um brilho de uma estrela vespertina, Theodric viu aquela bela jovem de rosto perfeito, olhos doces, cabelos vermelhos convidativos. O rapaz estacou quando viu que ela se aproximou dele. Quando estava próxima o suficiente, ele notou o decote com seus olhos de cor de âmbar. Porém, apesar da beleza que ofuscava sua visão periférica, ela estava nervosa.

Precisava de ajuda contra ratos. Em sua casa. Sem seus pais. O chamou de herói. Theodric colocou uma mão na cintura e ergueu o rosto, o nariz apontado pra cima.

Theodric

Eu sou Theodric de Hermea, encantado, senhorita Shayliss. E quem seria seu pai?

Hm? Ven Vinder, o dono do armazém geral da cidade. Então, será que pode vir me ajudar?

Ela tocou em seu braço com gentileza, hesitando puxá-lo. Queria sair, estava realmente aflita.

Theodric

Não sou um caçador de ratos, senhorita. Sou um herói. Porém, posso te ajudar com tranquilidade. Hoje um pai não verá sua filha sofrer. Vamos. Mostre-me o caminho.

Afinal, que mal faria esmagar alguns ratos?

"Não subestime seus inimigos, por mais inoperantes que pareçam. Chame o elfo, que parece desocupado e é um bom guerreiro mágico."

Theodric

Não.

Disse rápido. Ainda não esquecera de suas ações mais cedo.

Theodric

Digo...

Ei, Terry, me acompanha aqui. Esta moça precisa de ajuda e talvez você possa praticar um pouco essa tua mira, heim? Vamos, meu caro tiefling, vamos. Não perderá nada aqui vendo esses beberem até criarem barrigas do tamanho de um barril.

Ela fecha o rosto rapidamente, mas suspira e continua:

Não precisarão de mais do que um. E tenho certeza que o nobre Terry deve estar cansado depois de cuidar de tantos feridos à noite. Não tão taaantos assim, entende?

Theodric ergue uma sobrancelha. Mas Terry respondeu em seguida, talvez não ouvindo ela.

Mas é claro que aceito, não consegui matar nenhuma peste verde e ratos não deixam de ser uma peste também.

Ele falava sorrindo.

"Aí tem coisa, Theo!"

Não era preciso que a Quarta Voz avisasse. Theodric estreitou os olhos mirando a bela jovem. O iobariano conseguia ver o rosto da moça corando quando seus olhos encontravam os dele. O modo como ela desviava, mexia no cabelo, tocava em seu braço.

Pobre Terry.

Theodric

Bom, Terry, acho que eu posso lidar com a situação por mim mesmo, certo? Mas não esmaeça, meu caro, tenho certeza que poderá praticar seus tiros em outra oportunidade. Agora, devo eu usar a minha espada mais uma vez.

Com uma piscadela discreta para Terry, ele se afastou, deixando que Shayliss o guiasse pelo braço.

por **Lord Seph** Seg Abr 12, 2021 9:45 pm

Havia contado sua história, que não era nada demais e ouvido a dos demais, quando Aldern Foxglove veio até eles.

Terry ouvia os elogios e parabéns aos heróis do dia anterior quando o Aldern Foxglove fala diretamente com o Tiefling.

E as palavras foram boas demais para deixar algo como orgulho ou humildade dispensar.

Fiz o que qualquer pessoa capaz teria feito, senhor Foxglove, e aceito tanto o presente quanto a oferta de caça.

Estarei a espera.

Aquilo fora tão súbito que respondeu no automático quando Theodric lhe perguntou sem notar a garota ruiva.

- Excelente! Basta ir até a loja de Savah e falar que eu o mandei. Ela lhe dará a besta de presente. Tenho certeza que fará bom uso. E seu cavalo estará à sua espera amanhã meu caro.

Terry apenas acena positivo enquanto via Theodric terminar saindo para sua aventura de caçar ratos.

Bem, vou até a loja desse Savah, tenho um bom dia e que a noite seja boa.

Terry se despede indo buscar seu prêmio e com os bolsos cheios. Iria levar seu mosque e munição também, pois diferente do que os outros pensavam para Terry o simples ato de continuar respirando era uma luta.

por **DiceScarlata** Ter Abr 13, 2021 12:15 am

ANATHALIA

*Anathalia recebeu o saco de ouro, chacoalhou duas vezes, atirou ao alto e apanhou antes de guardar *

Anathalia

- Isso paga mais bebidas e viagens. Obrigada.

*O generoso nobre - coisa que geralmente traria desconfiança a Anathalia - oferecia aventura, bebidas e ouro. Não havia por que negar. Se a vida dava oportunidade, tinha de saborear*

Anathalia

- Aceitarei caçar é claro. Não sou a melhor caçadora do meus, mas certamente me divirto o fazendo.. Quanto a este concurso ai.

*Encarou o homem de moicano vermelho*

Anathalia

- Se esta caneca magica de Cayden de fato for real, eu participarei também, é claro. Parece um otimo tesouro e um belo presente...

*Cruzou os braços, empolgada com os desafios*

por **John Lessard** Ter Abr 13, 2021 9:23 pm

Cassian adorava aquela sensação, as conversas que iam e vinham, regadas com bebidas e cultivadas com boa comida. Ele ouvia com atenção o que os outros tinham a dizer, como eram interessantes as histórias contadas em uma taverna. Em dado momento, o homem do dia anterior acabou comparecendo, os abordando de maneira sorridente. Um problema a menos para si, tinha de admitir, pois não precisaria procurá-lo. Cassian apanhou o saco de ouro, dando uma espiada dentro.

— Ora, vejo que é um homem de palavra! Agradecido, isto me servirá bem — ele então sorveu mais um gole de sua escura cerveja — Agradeço o convite, mas caça de fato não é uma de minhas habilidades e nem um dos meus interesses.

- Hmm... Poxa. Mas sem problemas meu caro. Espero termos outra chance de fazermos algo. Se visitar Magnimar, me avise. Posso lhes oferecer aonde ficar, ao menos.

Ele parece decepcionado. Bem, Cassian não podia fazer nada sobre aquilo, era livre e não gostava de fazer coisas pata agradar outrem, ainda mais um nobre carente e mimado. De qualquer forma, a taverna enchia mais e mais e figuras mais interessantes surgiam, assim como uma nova competição de bebidas.

— Vocês realmente gostam de beber por aqui... Bem, não tenho nada para apostar, se não tiver problemas.

- A graça é beber, meu caro. Eu posso cobrir suas apostas. Considerem isso meu agradecimento por terem salvo. Um barril apostado por cada um dos aventureiros que quiser participar.

— Ora, então vamos começar!

E assim fizeram. Caneca após caneca, Cassian acompanhava os demais, bebendo e bebendo cada vez mais cerveja. Uma, duas, três canecas e então mais e mais. Os outros eram adversários difíceis, porém Cassian continuava, indo além do que tinha ido na noite anterior. Sua visão se embaralhou como nunca, sua cabeça girou. Sentiu-se se aproximar brevemente de seu deus, quando a morte lhe tocou.

— Q-quantas... hic... Eu bebi? Ameiko, linda Ameiko, eu... hic... vou ficar aqui agora, de olhos fechados.

Competição de Bebidas

Primeira (14) + 7 = 21
Segunda (8) + 7 = 15
Terceira (17) + 7 = 24
Quarta (2) + 7 = 9, Estágio I
Quinta (4) + 7 = 11, Estágio II
Sexta (19) + 7 = 26
Sétima (3) + 7 = 10, Estágio III
Oitava (20) + 7 = 20
Nona (12) + 7 = 19
Décima (18) + 7 = 25
Décima Primeira (11) + 7 = 18
Décima Segunda (5) + 12, Estágio IV
Décima Terceira (3) + 7 = 13, Estágio V
Décima Quarta (12) + 7 = 19
Décima Quinta (16) + 7 = 23 com PH
Décima Sexta (16) + 7 = 23 com PH

por **Fenris** Qua Abr 14, 2021 11:11 pm

O Festival das Cauda-de-Andorinha
24 de Rova, 4707

Dess, Cassian e Anathalia

Três do grupo preferiam continuar na taverna, com Anathalia e Cassian optando por participar da competição de bebida afinal. As canecas eram servidas rápido, e ao primeiro sinal de que podiam ir, disparavam. Benny começava como o mais rápido, entornando a terceira caneca enquanto os outros mal terminavam a primeira. Mas isso se provava seu erro, quando em sua décima caneca o rapaz parava, claramente não aguentando mais.

- Eu.. eu não to legal.

Ele se virava para um balde colocado ao seu lado, parecendo quase em dúvida entre vomitar ou desmaiar. Os outros continuavam, e algum tempo se passava antes de Ameiko e Anathalia, que haviam sido as ganhadoras na competição no festival, desmaiarem quase simultaneamente na mesa, as canecas caindo enquanto as duas, ulfena e tianesa, plantavam os rotos na madeira da mesa, olhos fechados. Cassian e Voon continuavam em uma disputa acirrada, mas na décima sexta, ambos viam não aguentar mais. Voon cambaleava e olhava para a parede de forma fixa, quase parecendo encantado. Repentinamente soluçou:

- Ei, ei. Cassian, posso te chamar de Cassian né? Você é bom cara. Você é legal. A caneca é sua e divididimos... dividismos... dividimos os barris, pode ser?

O povo batia palmas, e uma jovem ruiva se aproximava de Benny, cuidando dele enquanto acariciava os cabelos do rapaz. Ela era parecida com a jovem que havia saído com Theodric, mas com roupas que exibiam menos do corpo, com pele e cabelos mais escuros, e parecia ligeiramente mais velha. Enquanto comemoravam, alguns minutos depois Cyrdak se aproximou de Dess:

-Uma palavra?

Levavam Ameiko e Anathalia para os fundos, aonde barris de água eram virados sobre as duas, que acordavam num salto:

- DEUSES, O QUE ACONTECEU?! EU GANHEI?!

Ameiko saltava ao receber o banho de água fria, antes de parecer entender o que havia acontecido e olhando para Anathalia, começar à rir.

______________________________

Terry

O tiefling andou por algum tempo até encontrar a loja que anunciava "Armoraria de Savah". Entrou no local e era um verdadeiro arsenal. A loja não era grande, mas cada parede e estante estava coberta por armas, setas e equipamentos para o uso de armas: bandoleiras, kits para manutenção. A dona logo o atendeu, saindo de trás de um balcão aonde trabalhava em uma besta:

- Seja bem vindo! Se não é o nobre cavalheiro que ainda cuidou dos feridos depois de combater os goblins! O que posso oferecê-lo? Tem desconto no que pedir, eu insisto.

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Theodric

Após algum tempo andando pela cidade, logo entraram na construção aonde uma placa anunciava "Armazém Geral". Seguiram em frente, com a jovem Shayliss abrindo a porta com sua chave, e fazendo sinal para que fizesse silêncio e à seguisse, atravessando o balcão e abrindo a porta com as escadas descendo para o porão. Ela fez sinal para que Theodric fosse primeiro, e logo o seguiu para dentro do porão, descendo as escadas atrás dele.

Ao chegar no porão, como esperava, nenhum sinal de ratos, apenas uma cama de palha bem organizada com flores ao redor. Sentiu a jovem abraçá-lo por trás, e ouviu os barulhos enquanto as roupas da mesma caíam no chão atrás de si, e ela fazia menção de tirar as roupas do aventureiro. Enquanto o faziam e o jovem de Hermea respondia, porém, seus sentidos treinados em combate vieram à ser úteis quando ouviu alguém abrindo a porta do porão. Conseguiu pensar rápido o suficiente para se impedir de ser totalmente despido quando um homem enorme, moreno e de barba cheia entrou no porão, gritando. Pelo visto, era o tal pai da garota, embora fossem consideravelmente diferentes com exceção dos olhos:

- O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI?!

Parecia com raiva.

Por ter percebido a chegada de Ven antes, Theodric pode tentar avisar Shayliss e colocarem roupas. Caso o faça, ou ache outros usos do tempo para facilitar a situação, recebe +2 em testes sociais para lidar com o homem.

Próxima atualização: Sabado, 17/04

Os Aventureiros
Cassian <> PV: 21/21; CA: 20/18; PH: 2; PF: 1/1 <> Escudo: 19/20 (10; 6); Condições: Bêbado 5
Theodric <> PV: 16/16; CA: 18; PH: 3; PF: 2/2 <> Condições: ----------
Magias Preparadas: Truques - detectar magia, escudo místico, ler aura, produzir chamas, pasmar, orientação; 1° - Curar, Ferir;
Terry <> PV: 18/18; CA:16; PH: 1; PF: 0/0 <> Condições: -----------
Dess <> PV: 14/14; CA: 18; PH: 2; PF: 1/1 <> Condições: --------
Magias Preparadas: Truques - Luz, Mão Mística, Pasmar, Raio de Gelo, Toque Gélido ; 1° - Magias Preparadas: ----- ; Magias de Batalha: Potência de Magus
Anathalia <> PV: 22/22; CA:20/18; PH: 3; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 Condições: Bêbada 5

por **Aldenor** Qui Abr 15, 2021 3:17 pm

Era complicado fazer silêncio.

Shayliss pedira discrição quando girou a chave do armazém geral de seu pai, mas Theodric sabia muito bem que não podia. Seja por sua armadura de anéis metálicos, seja pelas intenções do que fazer com a garota.

Theodric

Quero ver você fazer silêncio daqui a pouco...

Sussurrou ao seu ouvido após se encostar atrás dela com as duas mãos em sua cintura. Theodric estava cheio de armadura, entretanto.

"E lá vamos nós de novo..."

"Não se precipite, os ratos gigantes podem..."

"Não há nenhum rato!" pensou alto e seus ancestrais ouviram. Os sinais demonstrados por Shayliss eram claros demais para achar que haveria mesmo uma ameaça séria ao armazém de seu pai. Certamente ela era uma jovem louca para provar do sabor de um herói.

"Desse modo, encare com toda sua força."

Theodric abriu um sorriso enorme, mas em nome da discrição, lutou contra a gargalhada querendo explodir para fora. A Segunda Voz só sabia mesmo de lutas, batalhas e morte. Nesse sentido, a Quarta Voz demonstrava maior sabedoria que até mesmo a Terceira Voz.

"Não esqueça de jogar sua semente para fora, pois não vamos querer bastardinhos por aí, não é, Theo?"

Disse ela. "Não sou novato nisso. Parece que não me acompanharam por dois anos". Pensou em resposta, enquanto era carregado por Shayliss até o porão e se deparava com a cama de palha preparada com flores ao redor. Era uma moça romântica afinal.

A jovem voluptuosa deixou suas vestes caírem como cortinas que desciam ao final da peça e suas mãos, habilidosas, começaram a tentar desatar seu cinto. Mas para tirar aquela armadura levaria um tempo.

Theodric

Ontem lutei com roupas leves e hoje, quando preciso delas, estou de armadura. O destino brinca comigo.

Então, ele ouviu algo diferente.

Seriam os tais ratos? Não.

Era uma chave encaixando, mecanismos girando, uma porta se abrindo. Theodric arregalou os olhos e interrompeu as mãos de Shayliss com suas luvas grossas.

Theodric

Shay, Shay, alguém vem vindo, ponha suas roupas, ponha, ponha!

Sussurrava asperamente.

Então, o corpulento homem, dedutível como o pai dela, apareceu cheio de raiva. Theodric e Shayliss felizmente possuíam suas roupas novamente.

Theodric

Oh, meu bom, senhor... hã... Ven Vinder, certo? Como vai o senhor? Espero que bem. Eu sou Theodric de Hermea, um dos heróis de Pontareia no incidente dos goblins ontem. Sua filha me trouxe a atenção de um problema com ratos gigantes em seu armazém e vim aqui para averiguar. Como pode ver, era apenas imaginação de sua criativa filha.

Ele sorria estendendo a mão para cumprimentar o homem. Ele pareceu acalmar um pouco, abaixou os punhos mas ainda não parecia exatamente calmo e nem respondeu o cumprimento. Shayliss andou pra trás discretamente e bagunçou a palha e as flores, agindo como se estivesse procurando algo.

Ven Vinder

Hmm... Bom, é, Shayliss me disse ontem à noite que havia visto ratos no porão. Eu tinha vindo checar. Vejo que ela procurou ajuda já. Mas e aquela palha toda no fundo?! Ratos fizeram aquela bagunça?

Theodric

Oh, isso eu não sei dizer, senhor Vinder. Eu venho de Hermea, lá não temos problemas com ratos. Hahahaha. Mas estudei há uns anos sobre formas de vida que se proliferam na palha. Homens-ratos, para ser mais exato. Existe uma balada sobre eles, inclusive, que é assim:

♪♫ "És um homem ou és um rato?
E só tua a cabeça que eu parto
És um homem ou és um rato
Das tuas tangas já estamos fartos" ♪♫

Disse cantarolando enquanto se afastava dali, atraindo a atenção do homem para si e não mais para a palha.

Theodric

O senhor é o dono desse armazém, não é? Curiosamente, estava precisando de um conjunto de escrita, sabe como é, pergaminhos, caneta tinteiro, essas coisas. Quero escrever sobre minhas viagens por Varísia.

Ven Vinder

Hã, sim, sim. Bom, tenho mais à lhe agradecer então senhor Theodric. E sim, claro, claro, venha comigo, vou lhe mostrar o estoque. Terá um belo desconto, um belo desconto. E bom, se alguém encrencar com o senhor, pode dizer que é amigo de Ven Vinder. Não é muito, mas tenho respeito na cidade e isso pode fazer qualquer engraçadinho não querer lhe incomodar. Shayliss, querida, como sempre, obrigado. Sua irmã podia aprender com você ao invés de ficar andando com aquele vagabundo Benny Harker.

Ele começou à subir as escadas para a loja, Theodric lançou uma piscada de olho para Shayliss enquanto girava os dois dedos, num gesto universal de "depois a gente se acerta". E então, seguiu o homem.

Theodric

Conte-me, senhor Vinder, quem é esse vagabundo Benny Harker?

Ousou colocar a mão no entorno de Ven Vinder, como um velho amigo.

O dono do armazém deu espaço para Theodric para passar do balcão. Antes de subir, o iobariano conseguiu ver Shayliss rindo porém, silenciosamente. "Garota esperta", pensou. "Adoro garotas espertas", lembrando das donzelas em Hermea, a maioria muito doce e inocente.

Ven Vinder

Um rapaz que trabalha no moinho e passa as noites bebendo e fazendo farra com aquele amigo dele, Igor Thorn. Um irresponsável. Mas me diga, com o que posso lhe ajudar senhor Theodric?

Theodric se debruçou sobre o balcão, com seus braços envolvidos em anéis de aço e suas mãos sob grossas luvas de couro.

Theodric

O senhor pode me ajudar vendendo um conjunto de escrita e eu posso retribuir com conselhos. Sabe, eu sou uma espécie de visionário, tenho contato com as forças divinas do cosmos. Em outras palavras, eu manipulo as mesmas energias místicas dos deuses, como um feiticeiro manipula a magia. Além do mais, sou um cantor e compositor experiente, vencedor de alguns prêmios em Promessa, minha cidade natal. Se precisar de algum espetáculo musical, não se furte em me chamar.

Ele sorriu, já tentando plantar uma semente de assuntos futuros.

"Estou gostando de ver."

"Vai, Theo, mostra pra ele."

"Diga que é um bom guerreiro!"

Theodric

Oh sim, também sou um bom guerreiro.

Deu de ombros, observando Ven Vinder, um homem aparentemente bronco e super protetor com suas filhas. Talvez por isso Shayliss quisesse desesperadamente ter com ele. Talvez Benny Harker nem fosse algum vagabundo e fizesse a irmã de Shayliss feliz.

Ven Vinder

É para já meu rapaz. Diga-me, planeja ficar quanto tempo em Pontareia? Posso arranjar para que se apresente no teatro de Cyrdak. Com patrocínio meu, posso te colocar ao lado de Allishanda para se apresentar meu caro. "Ven Vinder e Cyrdak apresentam Theodric e Allishanda" me parece um bom espetáculo e-...

A jovem Shayliss saiu da porta atrás do balcão, tendo cuidadosamente colocado uma echarpe que cobre o generoso decote que usava antes.

Shayliss

Deixe o rapaz respirar pai. Eu posso atendê-lo, já coloquei as armadilhas de rato no porão, sugiro que não vá lá por algum tempo. Vá descansar, o senhor se feriu ontem no ataque. Já preparei seu chá e seus remédios em seu quarto, pai.

O homem pareceu mastigar a informação por algum tempo, mas logo acenou com a cabeça.

Ven Vinder

Certo, certo. Fechem a loja quando saírem, se for sair. Se ver Katrine por aí, diga que eu estou de olho. E senhor Theodric, um prazer conhecê-lo, conversamos mais tarde?

Ele deu um tapinha amigável no ombro de Theodric enquanto passava. Shayliss o acompanhou com os olhos enquanto o homem sobia as escadas para o andar de cima do armazém. Ela contornou o lugar, pegou os pedidos de Theodric e sorriu.

Shayliss

Serão 5 peças de prata. Entããão... você está ficando no Dragão, certo?

Theodric terminava de acompanhar Ven Vinder subir a escada. Ele percebeu que a mulher queria talvez distraí-lo da possibilidade imperdível de se apresentar com uma mulher de beleza estonteante e muito famosa como Allishanda. Seria uma oportunidade muito boa de se fazer conhecido em mais lugares de Varísia, sob a tutela de Cyrdak. Theodric teria aceitado de pronto, mas Shayliss...

Theodric

Dragão Enferrujado, sim. Um cômodo agradável, devo dizer. Ameiko é uma boa anfitriã, embora um tanto despojada demais para meu gosto. E você? Gostaria de me ver numa apresentação com uma pessoa tão famosa quanto Allishanda?

Disse entregando as cinco peças de prata à mulher com um sorriso malicioso, provocativo.

Shayliss

Hmm... Quem sabe? Espera que tenha ciúmes Theodric?

Ela riu. Theodric sentiu um pouco de desapontamento com a promessa de uma querela amorosa afundando no Mar Fumegante. Porém, não podia reclamar e continuava sorrindo.

Shayliss

Em qual quarto do Dragão está ficando? Caso precise de mais material de escrita, claro.

Ele mantinha-se debruçado sobre o balcão, mirando com seus olhos cor de âmbar, diretamente nos olhos de Shayliss.

Theodric

Escrevo bastante, de fato. Poesias e alguns sonetos... de fato, vou precisar de mais pergaminhos o mais cedo possível. Fico no quarto quatro, para sua informação sigilosa.

Ela o encarava de volta com os olhos verdes.

Shayliss

Não ousaria dividir tal informação, é confidencial. Estarei lá então... Pelo fim da noite?

Theodric

Traga bastante papel.

Ele piscou o olho.

***

Theodric saiu do armazém geral com as mãos entrelaçadas segurando a nuca, olhando o céu da tarde. Voltaria, assim, para o Dragão Enferrujado, onde trocaria sua armadura por sua roupa. Após se sentir mais leve, Theodric andou pelas ruas atrás da tal Boutique de Pontareia, no sudeste da cidade, na Rua dos Mercadores.

Após andar alguns minutos o jovem encontrou uma placa com o símbolo de Abadar escrita "Boutique de Pontareia." A atendente, uma mulher de cabelos e olhos escuros o atendeu. Ela pegou seus pedidos - dez velas, flores e incensos - e por fim, disse:

Atendente

As flores serão uma peça de prata. As velas serão uma peça de cobre. O incenso será uma peça de ouro por cada.

Theodric arregalou os olhos. Incensos em Hermea eram muito mais baratos e de grande qualidade. Será que ali valeria tanto a pena? Ela percebeu sua confusão:

Atendente

Tenho que importá-los de longe, acabam saindo bem caros. Mas pode escolher qual aroma. Eles podem gerar efeitos bem particulares em um ambiente.

Theodric ficou pensativo por um instante, pensando se valeria mesmo a pena. Porém, ele decidiu investir. Estava, afinal, rico, após o patrocínio de Aldern Fox e um futuro contrato profissional com Cydark, intermediado por Ven Vinder... se ele não soubesse de seu envolvimento com sua filha... "O que é uma pequena aventura sem riscos?" pensou ao escolher o aroma de canela.

Theodric

Canela está bom, minha boa senhora.

Atendente

Canela? Ooh. Interessante. Aqui está meu caro. Um extra por conta da casa. Agradecimento por ontem.

Theodric primeiro franziu o cenho, esperando algum tipo de julgamento por sua escolha, obviamente aquela que intensificaria seu momento de luxúria, mas depois, ao receber um extra pelo reconhecimento de seu heroísmo, Theodric se derreteu todo sorrindo.

Theodric

Oh, muito obrigado. Eu sou Theodric de Hermea. Como posso chamá-la?

E estendeu a mão para cumprimentá-la. Ela esticou a mão para o cumprimento e ele a puxou delicadamente para beijar as costas da mão.

Haylie

Pode me chamar de Haylie. Haylie Korvarski.

Ela riu levemente com o beijo em sua mão.

Haylie

Galanteador huh? Agora vejo como conseguiu necessidade de incenso e flores tão rápido.

Ela riu de novo. Theodric não sabia se gostava daquele atrevimento... ou se achava muito bom.

Theodric

Digamos que eu goste de aproveitar os diversos sabores das frutas.

Ele piscou para ela e foi embora ao sons de suas risadas agradáveis.

Assim, Theodric retornou para o Dragão Enferrujado com suas compras e preparou seu quarto brevemente. Desceu apenas um pouco antes da noite para uma refeição simples e retornou para aguardar Shayliss com sua roupa branca leve, sentando na cama com seu bandolim Copérnico a dedilhar algumas melodias leves.

Ação de Theodric
Dissimulação 1: sucesso.
Dissimulação 2: sucesso.

Compra um conjunto de escrita (2 pp, volume L).

Compra 10 velas (1 pc), 2x incenso de canela (1 po), flores (1 pp).

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