Oferendas Queimadas

por **Fenris** Sáb Mar 13, 2021 10:27 am

O Festival das Cauda-de-Andorinha
23 de Rova, 4707

Pontareia. Uma cidade costal na região de Varisia, vassala à grande Magnimar. Com seu próprio histórico de problemas e tendo passado tempos difíceis recentemente, a cidade novamente se vê triunfante sob o sol. Por cinco anos, os fiéis de Pontareia frequentaram a igreja em estruturas temporárias erigidas após o incêndio que destruiu o antigo templo, e embora seu novo líder religioso fosse amistoso, gentil e sábio, a igreja não era mais a mesma. Agora, a nova catedral finalmente estava pronta. Tudo o que falta é que o Festival das Cauda-de-Andorinha aconteça, renovando as bençãos do local sagrado — e o incêndio será uma mera memória ruim.

A praça em frente à nova catedral estava apinhada de habitantes locais, viajantes e mercadores. Barracas vendiam comida, bebida e lembrancinhas do festival. Tendas um pouco maiores disponibilizavam artigos de vestuário, joias, bricabraques e outros itens de interesse prático ou duvidoso. Turistas eram uma presença comum ali, fosse pelos artigos em venda, pela famosa comida oferecida ou pelo próprio festival.

De destaque, três grandes estalagens de Pontareia ofereciam comida para as pessoas sem custo, como parte do festival. A competição entre as três era acirrada, e isso fazia com que servissem suas especialidades. Ameiko Kaijitsu, da já tradicional família Kaijitsu de Pontareia, oferecia o que parecia ser o favorito do público, salmão temperado com curry e outras especiarias. O dono do Cervo Branco, um sisudo e grande shoanti de nome Garridan Viskalai servia, junto de sua família, carne de veado na pimenta em grão. Por fim, o velho dono do Peixe-Bruxa, Jargie Quinn, servia um ensopado de lagosta.

A comoção diminuiu para um burburinho quando a prefeita Deverin subiu ao pódio para o discurso de abertura oficial:

- Boas vindas em nome de Pontareia! Sou Kendra Deverin, a prefeita. É com imenso prazer que começamos agora mais esse Festival das Cauda-de-Andorinha. Toda a cidade está feliz em receber visitantes e aproveitar as festividades...E a comida claro.

Risadas ecoaram dos locais.

- Esse festival promete ser tão bom que até o Larz Rovanky, nosso famoso curtidor de peles e couros, conseguiu se desvencilhar de seu trabalho por algumas horas para aproveitar!

Mais risadas dos locais, e alguns tapas nas costas do tal Larz, que continuou de rosto fechado, visivelmente incomodado.

- Mas já fiz piadas o suficiente... vamos prosseguir com as falas de abertura. Belor, por favor...

Um shoanti de expressão firme e a cota de malha da milícia local subiu ao pódio, voz grossa ribombando pela praça central:

- Bom dia a todos. Sou o xerife da cidade, Belor Hemlock. Gostaria de pedir a todos para que não deixem sua empolgação com as festividades colocar de lado a segurança, principalmente nos arredores da fogueira; não queremos gastar as bênçãos dos deuses por falta de cuidado, não é mesmo?

Resmungos na multidão, principalmente entre os jovens.

- Também gostaria de pedir um minuto de silêncio para que recordemos aqueles que perderam a vida no Incêndio de Pontareia, há cinco anos, que também nos privou de um templo... até hoje.

Dessas vez, menos murmúrios, e logo a grande maioria estava em silêncio solene pelas vítimas. O evento ainda parecia pesar sobre a cidade. Após algum tempo, o xerife novamente se manifestou:

-Obrigado por virem. Agora, lorde Kaijitsu irá falar...

Ele começou à descer do pódio, e pelos barulhos, uma pequena confusão acontecia atrás. Quem subiu ao pódio foi um homem de cara engraçada e roupas espalhafatosas:

- Para a surpresa de alguns, eu NÃO sou o lorde Kaijitsu. Certamente não tenho tanto ouro!

Ele sorriu expondo um dente de ouro, risadas entre a multidão:

- Se vocês não me conhecem, não sabem o que estão perdendo. Cyrdak Drokkus já viajou por toda Varisia, já se apresentou nos melhores teatros e casas de espetáculos... e também em Portenigma!

Mais risadas.

- Mas apesar de eu adorar falar sobre meu assunto favorito — eu — estou aqui para lembrar a vocês como foi o longo processo para voltarmos a ter um templo. Quando a Capela de Pontareia queimou no horrível Incêndio, perdemos nosso local de culto, que desde o início era um local de devoção a seis deuses: Abadar, Gozreh, Sarenrae, Shelyn, Erastil e Desna. Uma verdadeira capela ecumênica, compartilhando o espaço sagrado dessas divindades para o bem-estar de toda nossa população. Estávamos órfãos, mesmo com a benevolente orientação de Padre Zantus.
Em vez de simplesmente reconstruir o que já existia, a Prefeita Deverin começou um plano ambicioso: uma catedral, no lugar de uma simples capela! A grandiosidade! Os vitrais! O custo! Felizmente pago em sua maior parte pelos negócios mais bem-sucedidos da cidade, afinal, o favor dos deuses não se obtém sem... muita devoção, claro!

Mais risadas fortes ecoaram, alguns donos de negócios fecharam o rosto.

- A obra foi longa, os melhores materiais e arquitetos e engenheiros trabalharam aqui. E o resultado final, temos que admitir, é magnífico. (ele gesticula, sorrindo, na direção da catedral). Assim como minha casa de espetáculos, também recém-reformada! O Teatro de Pontareia é seu ponto de parada obrigatório para as melhores peças e diversões. E deixem-me contar uma novidade: amanhã à tarde termos a primeira exibição de minha mais nova produção, "A Maldição da Harpia". Isso talvez vocês já soubessem! Mas a novidade é que o papel principal, da rainha harpia Avisera, será interpretado pela diva de Magnimar, a fabulosa Allishanda!

Ele apontou para a barda que surgiu ao seu lado subindo ao pódio, uma elfa loira de beleza descomunal, que sorriu e acenou para o povo. Aplausos vieram fortes.

- Com isso encerro minha participação, antes que me tirem do pódio à força... aliás, tenho uma ótima história sobre isso, certa feita em Kaer Maga...

Cyrdak e Allishanda desceram do pódio, a barda puxando levemente o homem, enquanto um senhor de olhos gentis subia. O povo ficou em silêncio solene ao vê-lo:

- Esse é o Festival das Cauda-de-Andorinha, as borboletas sagradas de Desna, a Dama da Sorte, Canção das Esferas. Estamos aqui para celebrar nossa nova catedral, mas principalmente, nos divertir e sonhar! Com as bênçãos de Desna, eu declaro o Festival das Cauda-de-Andorinha oficialmente iniciado!

Com um gesto, um pano foi puxado de um vagão sobre rodas, e de uma grande jaula, centenas - não, milhares- de borboletas vibrantes foram libertas, cobrindo o local. As crianças se animavam, os adultos gritavam "Por Desna!". O evento havia finalmente começado.

Essa é uma cena de interação no festival. Podem explorar o local, falar com NPC's ou entre si. Podem se situar aonde quiserem no festival. Interações com NPC's, como sempre, devem ser feitas via Telegram. O festival tem vários
mercadores e eventos como competições de força (queda de braço e cabo de guerra), bebida e comida.

Atualização: Quarta, 17/03

por **R1ck** Seg Mar 15, 2021 1:26 pm

O elfo observava a comoção, uma caneca de cerveja na mão, achando tudo aquilo divertido. Seu principal motivo para uma nova parada em Pontareia era um pouco mais sério, mas aprendera com sua fé que sempre deveria aproveitar as oportunidades para satisfazer suas vontades. Alguns dias de folga não seriam grande problema para sua busca. Seu riso ao ver as piadas da prefeita era um tanto irônico, como se não se importasse muito. Tampouco se importo quando outro homem subiu ao palco. Suas palavras eram ignoradas enquanto observava os arredores, já pensando em que tipo de conquista poderia conseguir por ali. Sempre havia alguém que valia a pena e ele sorria ao se lembrar dos últimos envolvimentos que tivera em Magnimar.

Porém, seu desinteresse desapareceu por completo ao ver a bela Allishanda subir ao palco. Sua atenção foi tomada por completo pela beldade e ele passou até a dar atenção ao que era dito. Que coincidência feliz que a barda estivesse na cidade exatamente quanto ele passava por lá. Encarava a mulher, imaginando meios de conseguir se aproximar. Com suas tarefas e pouco prestígio em Magnimar, não conseguira muita coisa. Não devia ficar alardeando o que fazia por ali, pois era importante conseguir informações que normalmente não se falava tão abertamente. Aqui era um festival, festança, e sabia que as pessoas costumam ficar mais soltas em tempos como este. Sorriu encarando a mulher, que descia do palco empurrando o falastrão.

- A influência de Calístria faria muito bem a um festival como esse. - Falou para ninguém em especial, sorrindo enquanto procurava um lugar mais alto para tentar ver para onde a elfa se dirigia, sem dar muita atenção às palavras do outro homem que falava agora. Aproveitou também para olhar nos arredores, apesar da beldade que Allishanda era, não abriria mão se encontrasse alguma outra camponesa tão bela como ela, mas provavelmente mais acessível. Também precisava planejar bem sua estadia e os lugares a frequentar neste festival, afinal, suas moedas já estavam acabando e logo teria que abandonar seus luxos.

Logo percebeu que não havia um lugar bom para que pudesse tentar ver onde a barda fora e a essa altura, seria difícil descobrir. Suspira, pensando em como as coisas já começaram ruins. Então resolveu dar uma olhada no festival, ver o que poderia encontrar de interessante. Observou os torneios de queda de braço e de cabo de guerra. Ambos pareciam interessantes para testar sua força e os prêmios pareciam interessantes. Ainda assim, não tinha muitas moedas e talvez não fosse a melhor ideia ir apostando assim. Viu também que havia uma competição para ver quem comia mais. Definitivamente não era para Dess. Cabo de força então. Uma semana de estadia com comida, um ótimo prêmio. O começo foi longe do ideal, mas ao menos conseguira ir para as finais. Não estava satisfeito, mas já era algo que talvez impressionasse. Aproveitou para olhar em volta, pensando se haveria quem impressionar ali.

Atletismo para Cabo de Força (8; 14; 8; 27; 10)

PV: 14/14 ~ CA: 18 ~ PH: 1
Pontos de Foco: 1/1 ~ Condições:
Recursos: 1 po; 6 pp; 8 pc; Bandoleira: Adaga ~ Volume: 4 (7L) /9/14

Magias Preparadas
Truques: [Luz] ~ [Mão Mística] ~ [Pasmar] ~ [Raio de Gelo] ~ [Toque Gélido] /// [Detectar Magia]
1º Nível: [Arma Mágica]

Magias de Batalha
1º Nível: [Potência de Magus]

por **John Lessard** Seg Mar 15, 2021 4:04 pm

Cassian era um rapaz esguio, de pele clara e longos cabelos dourados presos em um rabo de cavalo. Se vestia com roupas grossas de viagem, um casaco marrom sobre um camisa branca, que por suas vezes atavam por cima de uma camisa de malha, que escapava por baixo e parecia um saiote de metal aberto na frente. As calças eram escuras também e as botas rígidas. Em volta da cintura um grosso cinto de couro, onde levava uma rapieira e um adaga em suas bainhas, além de um pequeno símbolo de madeira, uma caneca de cerveja. A mochila vinha presa por duas alças sobre os ombros, junto de um pesado escudo de aço. Ambos sobre uma capa de viagem verde musgo.

Para o jovem campeão, um festival era uma ótima parada. Há dias estava na estrada, sem um rumo certo, mas quando ouviu falar de um festival em Pontareia, desviou seu caminho e ganhou um objetivo. No meio da multidão escutava os pronunciamentos iniciais com um sorriso no rosto, e aplaudia feliz quando todos o fazia. Além de dar alguns gritinhos aumentando a empolgação de todos. Quando a jaula foi aberto e milhares de borboletas voaram ao redor, seu sorriso se abriu ainda mais. Aquele pessoal realmente sabia fazer um espetáculo. Rapidamente ele puxou seu caderno e giz da mochila e desenhou uma borboleta, fazendo algumas anotações ao lado.

Percebeu que algumas pessoas já começavam a se dispersar. Ele mesmo rodopiou olhando os arredores, indeciso sobre o que deveria fazer primeiro. Seu nariz então o atraiu até um barraca próxima.

— Isso é... Costeletas de cordeiro?

- Sim.

Ele diz, com a voz grossa e pesada. Uma mulher imediatamente toma o lugar dele, enquanto serve um pedaço de carne à outro cliente que passa do seu lado.

- Ignore o jeitão de meu marido. Sim, costeletas de cordeiro com ervas, as melhores que encontrará por aqui. Não é nossa especialidade para o festival, mas é uma tradição oferecermos cordeiro. Me perdoe jovem, mas seus traços, é um ulfeno não é? Veio para o Festival?

— Ah, imagina, não tem problema nenhum — Ele abre o caderno de novo e escreve com uma língua para fora em sinal de esforço "costeletas de cordeiro com ervas" — Bom, para falar a verdade, eu não tenho muita certeza se sou ulfeno. De qualquer forma, vim para o festival sim, meu nome é Cassian. Eu adoro festas.

- Seus traços lembram bem os deles rapaz. Fazia algum tempo que não via alguém assim. Com esse sorriso terei que esconder minhas filhas de você.

O marido dela, alto e forte, servia outro cliente, mas te encara um segundo, antes de voltar ao trabalho.

- Ou esconder você de minhas filhas. Se adora festas, veio ao lugar certo. Planeja participar de alguma das competições?

Cassian gargalhava.

— Essa foi muito boa... — ele olha em volta — Não sei ainda, são tantas opções. Talvez no de bebida, mas na realidade que queria aprender sobre comidas e bebidas variadas, sobre atrações, sobre o que faz um festa ser única. Talvez eu possa dançar, isso é muito divertido. E beber, claro.

- Se precisar de um lugar para ficar na cidade, os preços em nossa estalagem são ótimos, e temos vagas. Basta procurar o Cervo Branco. Fica no norte da cidade, perto da Rua da Igreja. Aqui, pegue uma cerveja, segredo da casa.

Ela puxa uma caneca e enche rapidamente com líquido dourado, com aroma de cerveja e toques de fruta.

Cassian arregala os olhos e apanha a caneca, sorvendo um gole, depois a levanta para o alto em uma espécie de agradecimento.

— Louvado seja Cayden, está muito boa! Ora, me empolguei, nem perguntei o preço...

O gosto tem toques de fruta fortes, leve acidez e amargor, não muito encorpada. Bastante refrescante.

- Preço? Não rapaz, a cidade já pagou adiantado pelas refeições no Festival. O estoque que temos aqui é gratuito.

Um sorriso impossível se abriu no rosto de Cassian.

— D-de graça?! Eu morri e estou ao lado de Cayden Cailean! — terminou de tomar sua cerveja — Eu quero uma fatia de costeleta também, por favor. Nossa, eu preciso provar a comida e bebida de todas as barracas.

- Aqui, aproveite rapaz. E pegue do veado também, a carne de caça é a especialidade do Cervo Branco.

Ela entrega uma tigela com carne de veado fatiada, com uma pequena crosta de pimenta ao redor do pedaço. São três grandes tavernas disponíveis para provar. Na barraca da outra, ligeiramente mais vazia que a do Cervo Branco, um homem gordo com uma perna de pau ri alto enquanto entrega tigelas de um ensopado com ótimo cheiro e distribui canecas de cerveja. Na outra, mais cheia, uma mulher de aspecto exótico e uma halfling correm entregando pratos com peixes e canecas cheias.

Cassian saboreia os pedaços de carne com gosto.

— Que delícia, que cidade maravilhosa — ele olha ao redor — Vou falar com aquele sujeito enorme agora. Mais tarde eu visito sua estalagem e posso conhecer sua filhas — ela dá uma piscadela e corre pra próxima tenda.

por **DiceScarlata** Ter Mar 16, 2021 12:56 am

ANATHALIA

*Guerreira. Lutadora. Selvagem. Mãe. Rainha. Quantas coisas já foi? Muitas. Mas o principal nome o qual era chamada: Forte. Mas os anos passaram. Sentia que sua força se foi, sua tecnica se enferrujou e seus instintos estavam completamente desalinhados. Em breve, teria de passar adiante sua coroa, mas não faria sem lutar. Não poderia facilitar assim para eles. Nem mesmo para seus filhos. Então, antes que tudo acabasse, faria mais uma viagem. Mais uma aventura. Afaria suas presas uma última vez*

*E agora se via em um festival! Um grande sorria cortava sua face, expondo canino numa expressão felina. Que hora abençoada para chegar na cidade. O cheiro de comida, de bebida e de jogos faziam seu coração palpitar. Um ótimo inicio. Depois de viajar por dias sobre uma embarcação, chegar em local tão festivo era um alivio. *

*Precisava esticar os músculos antes de saborear qualquer comida ou bebida e logo seus olhos avistaram comio.

Anathalia

- Hahahahaha!!! Vamos nos divertir rapazes!

*Claro que havia duplo sentido em suas palavras. Sua viagem incluiria claro, prazeres carnais com homens fortes e belos. Nessa ordem. O ultimo importava menos. Mas até agora não vira ninguém interessante, além de um elfo numa disputa de cabo de guerra... Interessante. Muito interessante. Esperava os ver sempre estudando magia... Mas não julgava, em sua tribo havia elfos e sabiam dar um soco*

*Após o elfo vencer seus competidores, a mulher já o olhava com muito interessante, mas chegara sua vez e seus pensamentos deviam estar em vitória. Pegou sua ponta de corda e encarou seu oponente*

Robson

- Hey moça... Sempre quis medir força com uma belda... AAAARGH!

*Com um puxão usando as duas mãos, Anathalia rugiu com ira e quase arrancou o braço do pobre cidadão, cujo ganso de estimação saiu planando para o meio da multidão com um destino inserto*

Robson

- Wagner! NÃO!

*Anathalia ria com gosto. Parecia uma criança que vencera o campeonato de sua vida e pulava no lugar exibindo os músculos dos braços. Alguém disse "calma moça, é só uma brincadeira" e a isso, ela respondeu*

Anathalia

-Eu não me seguraria nem contra uma criança! Isso é um desrespeito a nobre competição!

*Então uma criança foi a próxima. Um garoto com olhar matreiro pegou a corda, todos o aplaudiram e sorriram com a coragem do menino que por brincadeira ou não, permitiram participar da competição.

Jorge

- Pega leve comigo heim tia... A gente ta s... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!!!

*O pobre moleque foi tirado do chão, dessa vez sendo ele jogado em direção a multidão. Antes que caisse porém, foi agarrado por Anathalia que o agarrou e manteve num abraço, como um recém nascido*

Anathalia

- HAH! Treina esses bracinhos garoto, cresça, seja forte e moça nenhuma vai resistir a esses olhos bonitos ai. Agora não chora e sai daqui.

*Um tanto assustado, o garoto sorriu e saiu correndo para junto de seus amigos, se gabando do abraço que ganhou da guerreira ruiva. Ela ainda sorria quando o braço que segurava corda foi repentinamente puxado. Os pés da garota se arrastaram e sua expressão se encheu de deleite, quando viu o rapaz forte do outro lado a desafiando com certa fúria no olhar. Não parecia gostar do show que ela estava dando.*

Mario

- Não vai ser fácil comigo, dona.

*E não foi mesmo. Anathalia puxou uma vez, mas o homem resistiu com corpo inteiro. Tentou de novo e ele baixava o corpo. Talvez estivesse acostumado ao trabalho puxado, lidar com carga. Seja lá o que fosse, não soltava a corda e não se mexia. Anathalia ergueu as sobrancelhas e o sentiu encurtar a corda. Puxão a puxão. Ela deixou. Foi sendo arrastada até o limite da linha e então enraizou seus pés.*

Anathalia

- Tenho um filho de catorze anos... Ele já teria me puxado a essa altura. Mas você é corajoso, moço... Se segurar bem a corda e não soltar, quem sabe não te recompenso depois?

*A frase causou confusão, mas parece ter surtido efeito e o homem segurou mais firme. Anathalia se aproveitou disso. Puxou e moveu seu quadril num tranco só, desequilibrando o adversário. Mas ela esticou a corda já encurtada e começou a mover os pés. Tal tração, manteve o homem com os pés fora do chão e começou a girá-lo. Um rodopio. Dois rodopios. Três rodopios. O girava como um redemoinho*

Mario

- AAAAAH! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!!!

*Então girou o corpo de uma vez, por cima do ombro e fez cair de costas no chão, logo atrás dela*

Anathalia

- Não soltou... Parabéns...

*Mario parecia sorrir, mas logo sua esposa subiu a arena e o puxou pela orelha com tapas, pontapés e um olhar de escárnio e odio para Anathalia. Ela pediu desculpas com um aceno de cabeça e começou a rir. Pronta para desafiar o proximo, foi avisada que já estava bom demais e que havia se classificado para as finais. Deu de ombro e sentiu a barriga doer*

*Era hora. Saiu da arena e foi diretamente para a comida dos Kajitsu. Salmão temperado com curry. Não lembrava de já ter comido isso na juventude, quando era aventureira. Experimentaria de novo*

Anathalia

- Me ve uma dessas, com sua melhor bebida e pelo sorriso de Cayden, que capricha nesse tempero! Hahahaa

*E se recostou, muito bem humorada, observando a multidão, ansiosa por deleitar seu paladar, após divertir seus músculos*

por **Aldenor** Ter Mar 16, 2021 6:24 pm

"Shafaer wer whedab kear, wer urathear yenta coinah mrith coita ferrod mitne"

Um relâmpago riscou o céu escuro no Mar Fumegante e seu trovão imediato acordou Theodric de sua esteira. Já não conseguia dormir bem tão perto do chão, separado apenas por um colchão tão fino quando uma palma da mão esticada, agora tinha que lidar com sacolejos imprevisíveis do navio e as constantes tempestades de outono no mar aberto.

Fazia uma semana que estava em sua viagem de exílio do paraíso, mas o iobariano suspeitava que jamais se acostumaria com uma vida de tão escassos recursos. Em sua morada em Hermea, considerada uma das mais simples dentro dos muros da fantástica cidade, possuía uma cama alta, colchão confortável, travesseiro de pensas de ganso. Sua janela dava para um jardim verdejante onde poetas e músicos iniciavam o dia com muita beleza e paz.

Theodric olhou para seu horizonte, abaixo do convés, e encarou sua realidade em seu quarto comunitário. Só via pessoas balançando em redes, outras dormindo juntas em esteiras ainda piores que as dele, compradas em uma loja de baixo padrão em Hermea, mas muito melhores que as normais.

Theodric

Pelo menos estou livre do julgo do dragão.

Mengkare tem bom coração, tem boas intenções.

O rapaz olhou para os lados, mas relaxou ao perceber que ninguém ouvira a voz. Na verdade, ninguém ouviria seus ancestrais soprando palavras em seus ouvidos, mexendo em suas coisas por motivações desconhecidas. Theodric ainda não se acostumara com o fato de ver e ouvir coisas que ninguém mais via. Era algo muito recente, embora dois anos já passassem.

Aceitando mais uma noite em claro e as consequências dos olhos pesados no dia seguinte, Theodric se sentou em sua esteira, buscando seu bandolim.

Theodric

Acordaria os outros e isso seria ruim, por isso, agora só afinarei você, Copérnico.

Seu objeto mais preciso de longe era seu bandolim. Mais importante que sua armadura de escamas de metal, ou suas duas espadas, armas e armadura que ele se obrigou a praticar o uso incessantemente durante dois longos anos. Era onde conseguia expressar seus sentimentos e também uma lembrança da boa vida em Hermea, quando suas preocupações se resumiam a compor a melhor música de algum festival.

Muita coisa aconteceu em um ano.

Enquanto limpava as cordas de Copérnico, Theodric lembrou de quando ouviu a primeira voz. Ela apareceu em seus sonhos falando na língua dos dragões, sob uma forte luz que ocultava sua forma. Apenas sua silhueta, de uma mulher alta de longos cabelos era possível ver. Theodric aprendeu o idioma depois de se convencer que não estava ficando louco e que sua mensagem era importante.

Uma corda soltou e o iobariano ouviu um ronco mais alto. Alguém acordava com o barulho do ronco e andou pelo tablado de madeira até subir a escada para o convés. Theodric foi ignorado, como o esperado. Ele era um hermeano, alguém criado no luxo e na facilidade, então era normal ser ignorado e subestimado pelo povo comum que trabalhava para sobreviver as agruras do mundo. Agruras estas que agora Theodric se lançava. Mesmo com o descaso que o taldano lhe tratava, ainda era cortês a maior parte do tempo.

Ajeitando-se na esteira, Theodric continuou a mexer em seu bandolim. Estava ficando cada vez melhor nisso e, na verdade, ele sentia que era a única coisa que sabia fazer bem de verdade. Apesar do empenhado último ano em Hermea, Theodric desperdiçou bons anos em que poderia ter desenvolvido qualquer coisa. Viveu do luxo dos órfãos, sem o cuidado de uma família, sendo guiado apenas por professores, tutores, mestres, não conseguiu se interessar em se esforçar.

Até o último ano, quando ouviu a voz dela.

E logo vieram outras vozes. Quatro, ao todo, e alguns apareciam em seus sonhos, sempre distantes e sob a luz dourada forte que impedia de ver algo além do contorno. Quando entendeu o que elas falavam, Theodric percebeu que estava jogando sua vida fora.

Theodric

"Jennu haurach". "Grande destino". É, eu espero que estejam certos.

Comentou sozinho, pensando no destino final daquela jornada de navio: Pontareia.

As vozes eram de seus ancestrais. Mesmo que não tivesse conhecido a história de seus pais, sabia que pelo menos um deles vinha de uma linhagem importante. Algum ancestral poderoso gerou capacidades e poderes para seus descendentes. Muitos indivíduos a partir desse ancestral primordial se tornaram proeminentes seres em seu tempo e, ao que tudo indicava, Theodric era um desses homens, destinado a grandes feitos. Quais seriam? Ele não sabia. As vozes não diziam sequer seus nomes, sendo apelidadas por Primeira, Segunda, Terceira e Quarta Voz.

Mas ele precisava se preparar. Correr contra o tempo.

Pela primeira vez, sentiu que tinha um propósito na vida. Com as vozes, aprendeu a conjurar feitiços de uma fonte divina desconhecida, pois sua conexão não vinha do sangue como acontece com os feiticeiros, e sim de mistérios. Por ter um corpo atlético naturalmente, deu preferência para aprender a usar armas e armaduras além do que o normal e se viu na predileção por usar as duas mãos para armas. Tudo isso em um espaço de dois anos.

Dias de grande desconforto foram complicados, mas Theodric sabia que o futuro lhe reservava situações piores para que chegasse o momento de cumprir seu destino.

Quando viu a cidade de Pontareia no horizonte, dias depois, sorriu como há muito tempo.

***

O Festival das Cauda-de-Andorinha acontecia em Pontareia, uma cidade que Theodric pouco conhecia. Sabia que tinha obrigações estatutárias e institucionais com Magnimar, esta sim, uma grande cidade comercial do Mar Fumegante. O navio que o trouxe para Pontareia faria uma parada rápida para desembarcar outros tipos como ele, turistas de Korvosa e até mesmo Nidal, mas depois iria para Magnimar. Theodric queria conhecer uma cidade maior, que talvez pudesse rivalizar com Hermea (o que seria impossível, em sua opinião de hermeano), mas a Primeira Voz foi taxativa:

"Gethrisj Pontareia"

Theodric

Pedindo desse jeitinho...

Já havia desistido de contrariar as vozes. Quando o fazia, constantemente era assombrado com calafrios, puxões no cabelo, nas roupas e outras coisas que o impediam de parecer uma pessoa normal.

Lá estava ele diante do porto de Pontareia, bastante simplório, mas cheio de navios com vários turistas chegando para o tal festival. Theodric havia conversado com um varisiano em Hermea, tempos atrás e sabia um pouco das histórias de sua terra. Uma delas era sobre Desna e o festival. Com um sorriso calmo no rosto, o iobariano perambulou pelo porto e descobriu facilmente onde estava acontecendo o festival. Na verdade, ele se inauguraria oficialmente dentro de poucos minutos.

"Melhor não perder isso, Theo."

Theodric

Imagino que eu vá ter alguma tarefa, não é? Poderia apenas tocar para algumas pessoas antes? Será?

Respondeu lamentoso para a Terceira Voz, mas sem resposta. O jovem sentiu a manga de seu traje branco ser puxada por algo invisível. Suspirando, decidiu se deixar levar. Talvez ainda encontrasse tempo para isso, afinal, um pouco de prazer mundano poderia ser muito agradável. Não era possível viver em constante missão. Theodric tinha muita curiosidade para saber como tocavam aquele povo costeiro.

Ele chegou a tempo de ver um palco montado onde a prefeita terminava de contar uma piada, pois muitos riam. Theodric olhou para aquele povo varisiano e outros turistas que vestiam roupas e portavam objetos de provavelmente outros lugares do continente. Havia muitas barracas, tavernas dando pratos de graça às pessoas, mas Theodric percebia que todos agora estavam prestando atenção no palco. Então, seus olhos voltaram para ele quando o tal guarda Belor terminou de pedir para que as pessoas se comportassem e pedia um minuto de silêncio em homenagem aos mortos.

A tragédia do incêndio na capela matou muita gente, pelo que soube por alto em conversas no navio. Theodric fechou os olhos e juntou as mãos em frente ao corpo. Não sabia para quem orar, pois Calístria não era uma deusa de respeito aos mortos, mas de vingança e esperteza. Se houvesse um culpado pelo incêndio, talvez, ele pudesse orar por sua desgraça para sua deusa. Então, apenas ficou em silêncio mesmo.

Então, após o que parecia uma confusão, um sujeito subiu no palco, com um jeito despojado e divertido. Theodric adorou o homem de cara. Bateu palmas, riu mesmo não entendendo muito bem tudo por ser estrangeiro, mas o jeito envolvente do homem gerava risadas espontâneas. Ele contou um pouco da história da capela, que virá a ser uma catedral na reconstrução e atraiu o interesse do jovem iobariano e provavelmente dos turistas como ele.

"Você não é turista, Theodric Maelyx."

A Segunda Voz falava asperamente invadindo seus pensamentos mundanos e lhe dando um sobrenome estranho que nunca ouvira antes. Podia ser uma informação? Sim, mas Theodric odiava quando invadiam seus pensamentos. Algumas vezes seus ancestrais demonstravam saber o que pensava, mas o jovem detestava tais intromissões. Ele deixou a voz de lado e prestou atenção no maravilhoso Cyrdak Drokkus.

Ele era um arista! Isso sim, Theodric gostava. Apresentou uma elfa belíssima a qual ele só ouvira falar recentemente, pois em Hermea não se sabia tanto das coisas populares do mundo exterior. O jovem quis muito ver essa apresentação teatral. Amanhã à tarde, então, já tinha compromisso!

Depois, um homem gentil e feliz subiu ao palco e declarou de fato aberto o festival, embora ele já funcionasse a pleno vapor. Theodric sorriu aplaudindo com os demais e tratou de procurar algo para se entreter.

***

"Vai, garoto, toque, toque, toque. Deixe-me ouvir sua melodia!"

A Quarta Voz o incentivava seus desejos e não era a primeira vez. Theodric não sabia sua relação com as outras, ou se eles tinham uma relação entre si. Seus ancestrais gostavam de responder apenas quando conveniente...

O jovem iobariano juntou um grupo de pessoas de fora, provavelmente varisianos de Magnimar. O mais velho deles vestia roupas pomposas, provavelmente era um mercador endinheirado e os demais seus bajuladores ou funcionários.

Theodric

Boa tarde, senhores. Eu me chamo Theodric de Hermea e gostaria de mostrar um pouco da melodia de minha ilha a tão ilustres presenças.

Ele se inclinou em uma reverência. O mercador gostou do que ouviu e sorriu.

Zandu

Eu me chamo Zandu, sou de Magnimar, jovem. Estava mesmo querendo ouvir uma música para agradar meus ouvidos. Não há bardos por aqui, afinal?

Theodric

Oh, talvez tenha algum aqui ou acolá, nobre Zandu. Mas devem estar tímidos.

Então, ele tirou seu bandolim das costas e se sentou em uma cadeira de madeira próxima à barraca de Ameiko Kaijitsu, pois havia comido um de seus salmões temperado. Após um ajuste no bandolim Copérnico, começou a tocar.

Theodric

♪ ♬Agora vocês todos vão conhecer
Os bardos e suas canções
Quando as horas se passarem
Eu fecharei meus olhos
Em um mundo distante
Nós poderemos nos encontrar novamente
Mas agora ouça minha canção
Sobre o surgimento da noite
Vamos cantar a canção dos bardos...

Tem apenas uma canção
Restando em minha mente
Contos de homens corajosos
Que viveram longe daqui
Agora as canções dos bardos terminaram
E é tempo de partir
Ninguém te perguntará pelo nome
Daquele
Que conta a história...♫♩

Depois de dedilhar com uma boa performance, Theodric se sentiu satisfeito. E mais satisfeito quando Zandu lhe entregou duas peças de prata, feliz pela apresentação particular. Os seus funcionários e bajuladores também aplaudiram com sorrisos à pequena apresentação. Outras pessoas olharam de longe, mas não se aproximaram. Aparentemente não havia nenhum bardo realizando o mesmo tipo de performance no festival.

"Você não é nenhum bardo."

Theodric fez uma careta, após ouvir a Segunda Voz. A ignorou e foi comer mais uma vez o prato de salmão da família Kaijitsu.

Então ele se debruçou sobre o balcão de sua barraca e sorriu para Ameiko.

Theodric

Tava tão bom que resolvi voltar. Não é nem por ser de graça.

Sorriu cintilante.

Bom, sempre um prazer agradar mais gente. Vem de onde?

Ela diz enquanto entrega mais pratos. Theodric se sentiu importante. Sorriu de novo enquanto via a mulher trabalhar duro.

Theodric

Eu venho de Hermea, uma ilha do Mar Fumegante. Sou Theodric, encantado por conhecê-la. Ameiko, certo?

Eu mesma. Hermea? Huh, nunca conheci ninguém de lá. Como é por lá?

Era a pergunta que Theodric queria ouvir. Porém, lutando contra sua ânsia de falar bem das maravilhas de sua cidade-estado, do Empreendimento Glorioso, das facilidades e dos luxos, Theodric apenas se demorou um pouco com um largo sorriso de lembranças. A cerveja havia chegado em uma caneca grande. Ele a tomou nas mãos.

Theodric

É muito bonito. Mas parti. Acho que... tenho outras coisas pra fazer em Varisia. Ou mesmo em Pontareia. Você sabe o que tem de diferente aqui, além do catedral de Desna, do festival e de sua beleza única?

Disse com um olhar malicioso, erguendo a caneca para ela em cumprimento e sorvendo um longo gole em seguida.

Hah. Boa. Se quiser passar no Dragão mais tarde para falar mai-

Ela foi interrompida pela halfling ao seu lado, que puxava-lhe o avental para focar na cozinha.

Depois conversamos. Hahaha

Theodric olhou enfezado para a halfling, mas depois voltou a sorrir ao olhar para Ameiko. Ele assentiu e pegou seu prato de salmão para comer em uma das pequenas mesinhas espalhadas no entorno da barraca.

Após comer, respirou fundo e aguardou o tal "depois" de Ameiko.

"Você não tem jeito..."

Era a Terceira Voz em um tom conciliador. Theodric sentiu um toque leve na nuca, como se fosse um "tapa" de uma brisa ancestral...

Ação de Theodric
Exploração: Ganhar Proventos com Performance (auditivo, linguístico e manuseio). Rolado 22, sucesso. Recebe 2 PP.

por **Lord Seph** Qua Mar 17, 2021 12:03 am

A primeira coisa que Terry pensou quando acordou foi em suas ferramentas.

A segunda era onde estava.

O mercenário havia aceitado fazer parte de uma comitiva que estava verificando uma suposta ruína anã próxima a Martel quando algum idiota ativou uma armadilha fazendo tudo brilhar, no momento seguinte estava claro que não estava mais em casa.

Aposto que riria de mim depois dessa, Agna.

Terry fala com um sorriso que em seu rosto parece uma carranca psicótica.

Já estava acostumado a se depreciar naturalmente como forma de defesa, agora restava ver onde estava. Não era complicado imaginar que fora vítima de uma armadilha de teleporte e não estava com pressa de voltar para aquele pedaço de terra morta.

Tendo suas ferramentas de ofício em mãos era o que bastava.

Horas caminhando e seu corpo sentia fome, sede e cansaço, mas principalmente fedia.

Mas não era um fedor que outros podiam sentir, e sim o fedor de morte que acompanhava Terry desde que resolveu seguir a trilha de franco atirar.

Sua fé em Torag trazia o desejo de forçar dos anões, uma criação própria, mas sua filosofia buscava uma morte simples e limpa para quem o enfrentasse.

Um paradoxo que sumiu de sua mente quando achou uma cidade após horas de caminhada sobre o sol do outono.

Terry não teve dificuldade em entrar na cidade, aparentemente havia uma espécie de festival, não importava, só queria saciar a fome e a sede, e no fim dormir após aquele dia exaustivo.

Ouviu o que aparentava serem nobres, Terry não deu atenção, havia o que parecia uma taverna por perto e ao adentrar todos poderiam ver o diabo em pessoa.

Uma adaga a mostra em roupas surradas que já viram dias melhores. A pele vermelha e chifres proeminentes com um rabo musculoso só não era mais estranho que seu sorriso quase de um louco com olhos completamente dourados e cabelos desgrenhado.

Seu mosquete descansava em suas costas junto e a mochila de viagem parecia pesar ainda mais em uma visão quase blasfema.

Só quero um prato de comida e água, posso pagar em dinheiro ou serviço.

Sua voz era rouca devido a secura da gastando, mas não era algo muito diferente de qualquer pessoa comum.

Mas Terry ainda sentia o cheiro de morte acompanhando.

por **Fenris** Qua Mar 17, 2021 1:15 pm

O Festival das Cauda-de-Andorinha
23 de Rova, 4707

O festival continuava, e as competições da manhã terminavam. Na competição de queda de braço o grande vencedor era o ferreiro de Pontareia, Das Korvut, após vitória contra o único meio-orc local, o coletor de esterco e problemático Gorvi. A queda de braço era o evento mais atendido por locais, com os turistas focando mais em assistir a competição de cabo de guerra. Curiosamente, isso se traduzia nos participantes: aonde na queda de braço eram em sua maior parte os locais, o cabo de guerra fora inteiramente competido por turistas. O campeão da competição de comer também foi um local o vencedor, Gressel Tenniwar, o enorme dono da taverna noturna Bar do Gordo. No popular cabo de guerra, a final foi disputada por dois turistas exóticos: o elfo Dessanrhiel e a selvagem humana Anathalia. Após uma competição acirrada assistida por vários presentes, Anathalia foi declarada a vencedora. O organizador da competição, o nobre local Titus Scarnetti, da tradicional mas isolada família Scarnetti, ergueu o braço da mulher:

- E TEMOS UMA VENCEDORA! ANATHALIA É A GRANDE VENCEDORA!

Sob aplausos, ele sorriu para a mulher, estendendo a mão para cumprimentá-la:

- Uma semana no Dragão Enferrujado, com almoço e janta garantidos. Você mereceu!

A hora do almoço então começou, e as mesas começaram à ser servidas pelas barracas das três grandes tavernas. O salmão ao curry continuava à ser o favorito, mas os outros pratos principais dos outros restaurantes eram extremamente populares. O Cervo Branco servia além de seu carro chefe pratos tradicionais da cultura Shoanti de seu dono, com costeletas de cordeiro em temperos de menta sendo particularmente populares. O Dragão Enferrujado de Ameiko Kaijitsu também trazia algo de sua dona e seu passado de aventureira em seus pratos secundários, com carne de porco marinado em molho agridoce preparado com temperos exóticos e alho poró servido sobre uma cama de arroz branco feito no vapor. Já o Peixe-Bruxa de Jargie Quinn insistia no ensopado de lagosta que, mesmo chamando menos atenção que os outros dois, se provava imensamente popular, servido com batatas, bacon crocante picado e frito em gordura de porco, cebolas e manteiga. Tudo era servido junto de canecas da cervejaria local, a Cervejaria Dois Cavaleiros, cujo dono não era visto ali, mas todos locais elogiavam à cada gole. Cassian, Terry e Theodric ouviram alguns falando sobre o tal homem, um Gaven Deverin, com pena, o chamado de "Pobre Gaven".

Pela tarde, mais competições correriam. A tão esperada competição de bebida finalmente aconteceria no pós-almoço, além da competição de tiro ao alvo, que diziam ter uma recompensa surpresa preciosa.

Agora está de tarde. A competição de bebida tem como entrada 1PP. A competição de tiro ao alvo, 5 PP. A premiação da competição de bebida é de 2PO, sendo a mais popular entre os locais. Já a competição de tiro ao alvo tem como prêmio oferecido por um nobre de Magnimar, Lorde Foxglove, 10PO e um prêmio surpresa. O prêmio surpresa será dado apenas àquele que acertar todos os 5 - progressivamente mais difíceis - alvos. Serão cinco competidores NPC's na competição de bebida, e três na competição de tiro ao alvo. A competição de bebida serão testes progressivos de Fortitude contra a CD de álcool, até sobrar apenas um. É aceitável desistência antes de desmaiar. Ela é feita mais próxima ao fim da tarde, depois da competição de tiro a alvo.

Próxima Atualização: Sábado 20/03

Os Aventureiros
Cassian <> PV: 21/21; CA: 20/18; PH: 1; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 (10; 6); Condições: ---------
Theodric <> PV: 16/16; CA: 17; PH: 1; PF: 1/1 <> Condições: ----------
Magias Preparadas: Truques - detectar magia, escudo místico, ler aura, produzir chamas, pasmar, orientação; 1° - Curar, Ferir;
Terry <> PV: 18/18; CA:15; PH: 1; PF: 0/0 <> Condições: ----------------------
Dess <> PV: 14/14; CA: 18; PH: 1; PF: 0/0 <> Condições: ---------------------------
Magias Preparadas: Truques - Arco Elétrico, Escudo Místico, Luz, Mão Mística, Pasmar, Projétil Telecinético, Raio de Gelo, Toque Gélido; 1° - ???;
Anathalia <> PV: 22/22; CA:20; PH: 1; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 Condições: --------------

por **Lord Seph** Qui Mar 18, 2021 9:09 am

Finalmente havia comido e bebida, o tempo passava sem grandes problemas até ouvir o anúncio sobre pontaria.

Seu ego como atirador aliado a falta de recursos atuais fez a ambição do Tiefling falar mais alto.

Isso é algo que quero participar.

Terry sorri enquanto se dirigia até o estande de tiro, o Atirador preferiu manter o silêncio naquele momento, de acordo com sua filosofia atirar era uma arte e nada mais podia ser ouvido além do som da arma sendo disparada.

Não podia usar sua arma ali, então pegou uma besta.

O primeiro tiro fora razoável, mas longe do costume de Terry.

Os dois tiros seguinte fora no centro do alvo.

Mas a confiança de Terry desaparece no final dos 2 tiros seguintes.

Falta de costume leva ao fracasso.

É a única coisa que o Tiefling fala, se recolhendo e aguardando as notas dos juizes.

Tiro ao Alvo: 13, 26, 25, 14, 15.

Segundo e Terceiro no centro.

por **DiceScarlata** Qui Mar 18, 2021 1:37 pm

ANATHALIA

*Foi por pouco. As mãos de Anathalia queimavam e as coxas gritavam de dor. Que elfo forte! Era sempre divertido encontrar aqueles que valorizavam o corpo, não somente a mente. Sorriu empolgada para ele e se aproximou*.

Anathalia

- Ohoho! Impressionante, senhor...Dessanhriel, certo? Foi uma disputa divertida!!

- Huh... - Com as mãos queimando, o elfo balançava as mãos antes de limpar a o suor da testa com as costas da mão direita, quando fora pego de surpresa pela mulher. - Mas sim, Dess. - Faz uma mesura rápida. - Eu ache mais divertido ganhar, mas não foi de todo mal. - Ri de maneira discreta.

Anathalia

- Ganhar é otimo, Dess, mas a experiência é mais valida ainda. Foi o melhor dos competidores! Venha, vamos dividir o prêmio e comemorar, o que acha??

- Parece bom. - Ergue uma sobrancelha, interessado, mas estranhando o gesto. - Confesso que se soubesse que ia demorar tanto, provavelmente não teria participado. Mas um ou outro dia pra poder comer, beber e ter onde dormir já ajuda bastante. - Fala voltando a sorrir. Um ou outro dia sem gastos provavelmente ajudaria a conseguir algumas moedas para se manter depois.

Anathalia

- Oh! Temos um acordo então, eu providencio essas coisas ai e você me providencia companhia! Vamos explorar um pouco essa cidade ? Terá um concurso de bebida... Penso em participar hahahahahaha.

- Certo. Eu já estive aqui algumas vezes. A taverna para qual vale a premiação é bastante conhecida aqui na cidade. - Então olha em volta. - Tem algumas barracas oferecendo comida, já que estamos chegando na hora do almoço. Mas acho que já me desafiei demais por hoje. - Bate as mãos, que ainda ardiam. - Beber é bom, mas dentro do ritmo adequado.

Anathalia

- Se eu cair para a bebida, confiarei que você me carregará, meu honrado adversário!

*Pousou a mão no ombro do elfo e foi caminhar*

- Parece uma boa estratégia. - Sorri. - Vamos pegar algo para beliscar antes de ir direto para o concurso. Ao menos eu não preciso deixar espaço pra bebida. - Seu sorriso vira quase uma gargalhada, ainda com a graça que se espera dos seus, acompanhando a mulher.

Anathalia

- HAHAHAHAHAHAHA! É verdade!

*Envolta o braço no dele e parte para irem comer algo, embora Anathalia ja tenha petiscado bastante. Se alimentaram, conversaram e passearam, então Anathalia decidiu desafiar mais uma competição: Bebidas!! Que serva de Cayden seria, se não abraçasse tal desafio?*

por **John Lessard** Qui Mar 18, 2021 8:34 pm

Cassian rodeou a praça de barraca em barraca, comendo e bebendo de graça, sempre fazendo muitas perguntas. Ouviu alguma gritaria ao longe e olhou curioso, mas então voltou até suas atividades. Não demorou para as mesas serem dispostas para o almoço, onde o campeão se sentou e comeu com a pessoas. Logo depois se iniciou a competição de bebidas. Cassian acenava sorridente para todos os competidores e ele mesmo começou, virando caneca após caneca. Parou de contar na quinta e na verdade, não sabia mais quem tinha bebido mais ao seu redor. Parou quando sentiu o rosto já quente.

— Hic... Porcaria, eu... Eu não deviiiiaaaaa ter bebido tanto antes... — levantou-se lentamente, sentindo a cabeça girar, a ponta do nariz vermelha — Ai, ai... Hic. Cadê aquelas garotas do Cervo... Hic... Branco?

Bebeu 10 canecas de cerveja; Estágio 3

por **Aldenor** Qui Mar 18, 2021 10:42 pm

Theodric olhou para sua caneca de cerveja e percebeu que estava cedo demais para isso. Já estava com o estômago consideravelmente cheio pelos salmões e decidiu, então, andar pela praça do festival com sua caneca na mão. Agora Ameiko estava ocupada, mas logo poderia falar com ela, esperava, na sua taverna.

Perambulando, observando as pessoas, ficava intrigado com suas vestes e posses, quando acabou vendo dois sujeitos se xingando. Theodric parou para observar com um sorriso no rosto. Era algo que gostava de fazer em Hermea: quando dois poetas acabavam brigando sobre suas visões filosóficas, o jovem iobariano gostava de observar e contar correndo para os amigos. A fofoca era uma ferramenta de sociabilidade muito útil em uma cidade onde não havia obrigações por trabalho, subsistência e tudo era dado de graça o tempo todo.

"Você deve intervir. Você deve entender os dois lados e encontrar uma solução pacífica para o problema."

Theodric

Ah, não. Por favor. Não faz isso comigo, não quero me envolver, vai que eles me dão um soco? Eu sou bonito demais para...

Suas palavras se perderam incompletas quando viu uma jovem olhando estranho para ele. O jovem sorriu sem graça e por isso não percebeu quando um dos sujeitos brigões, um cara bem feio com a pele esverdeada e duas presas saltando da boca, acabou pisando em seu pé sem querer.

Theodric

Ai!

"É o destino. Aproveite."

Theodric fez uma careta. Tinha mesmo que fazer isso? O que suas vozes ancestrais lhe fariam como punição se desobedecesse? A sensação de tapa na bunda era um prenuncio do que viria. Ele suspirou e se virou para os dois. Ouviu o que os bêbados falavam e entendeu mais ou menos. Aparentemente, brigavam pelo resultado da competição de queda de braço. O meio-orc fedia a cocô e o outro a suor.

- VOU GANHAR?! EU JÁ GANHEI RAPAZ! SÓ ESSE VERDÃO AÍ QUE NÃO QUER ACEITAR!

- REPETE SE FOR HOMEM SEU MERDA!

Theodric se meteu no meio.

Theodric

Acalmem-se, vocês estão sob efeito de álcool e podem fazer coisas que... hã... podem se arrepender depois. Você, vá comemorar sua vitória, de preferência comendo algo. E você... hã... você treine bastante para vencer seu amigo depois. Vamos, é um jogo, somos todos amigos.

Ele sorriu tentando não ficar sem graça.

- AMIGO? TÁ QUERENDO APANHAR TAMBÉM GALÃZINHO BARATO?!

Eles começaram a preparar para se esmurrarem quando a milícia local chegou separando os dois e os tirando dali arrastados. Theodric suspirou aliviado.

Theodric

Tá vendo, eu ia me foder. Melhor não me meter em assunto que não me diz respeito, tá bom?

"Este foi apenas um revés. Você deve insistir, quando encontrar uma situação de conflito, deve tentar mediar. O conflito é ignorante e leva ao sofrimento. Em grande escala, leva a guerras. Está em sua herança."

A Terceira Voz era sábia, mas as vezes enfadonha e Theodric achava que exagerava demais. Essa lição ele não aprendeu.

Theodric

Ah, para com isso, eu ia levar um soco de graça. Vamos pedir trégua? Deixa que eu me viro no dia de hoje. Amanhã vocês falam comigo, certo?

— Ei, você... Está falando com quem?

O sujeito ao seu lado era alto, esguio, pele alva e cabelos dourados. Vestia roupas de viagem e uma camisa de malha. Nas costas uma capa verde puída. Carrega uma mochila junto de um escudo de metal. Na cintura tem uma florete e uma adaga, e um símbolo de madeira de uma caneca de cerveja esculpida.

"CONTE! CONTE! CONTE! Vai ser divertido ver a cara dele!"

A Quarta Voz estava a fim de piada.

Theodric

Eu? Oi, sou Theodric de Hermea. Tava falando comigo mesmo. Sabe quando você acha que deve fazer algo porque tem que seguir um comportamento que não tem muito a ver com o seu? Então, é isso. Aí eu fico conflitando comigo mesmo e me arrependendo por ouvir essas vozes da cabeça.

Ele esticou a mão para cumprimentar. O silêncio dos ancestrais foi uma bênção. Mas talvez pudesse ser um suspiro antes do mergulho...
Ele semicerrou os olhos e abriu um sorriso.

— Sou Cassian, servo de Cayden Cailean. Muito prazer, meu querido — ele aponta para o instrumento — Sabe usar isso aí?

O jovem iobariano sorriu de volta chacoalhando a mão do ulfeno.

Theodric

Isso? Ah, é Copérnico, meu bandolim. Venho de Hermea, claro que sei usar. E essas suas armas aí? Cayden Cailean pede que você lute muito?

Disse piscando o olho, apontando para seu florete e a adaga.

— Ah, isso? Sim, eu luto para que todo mundo possa tomar um cervejinha no final do dia.

Theodric

É uma boa causa, conto com você, então.

O cumprimentou erguendo a caneca que estava pendurada em sua cintura. Então, acenou e saiu dali.

"Cayden Cailean é um deus fraco, igual aquela sua Calístria. Não devia confraternizar com ele. Procure sacerdotes de Iomedae, Irori."

A Segunda Voz veio com um puxão em sua manga. Theodric fez uma careta e não se dignou a responder. Ela era a pior das vozes, a mais irritantemente agressiva. Não queria perder seu humor e continuou a perambular pelo festival.

***

A hora do almoço começou e Theodric buscou a barraca dos salmões da Ameiko. Não queria encher o saco dela, então a deixou em paz. Concentrou-se em comer mais uma vez e terminou um prato sentindo-se além do satisfeito. Talvez não devesse ter comido tanto. Encostou ao lado de uma moça de pele morena e cabelo volumoso. Seus traços distintamente shoanti, com exceção dos belos olhos azuis, acabava de sentar em uma mesa.

Theodric

Ei, sou um viajante, cheguei hoje e achei essa Ameiko uma graça. O que você pode me falar dela?

- Hoh, você não é o primeiro rapaz. Sente-se aí, pegue uma cerveja. Savah Bevaniky, prazer.

Theodric

Opa, Theodric.

Estenderia a mão, mas pegou uma cerveja em uma caneca nova, deixando a antiga pendurada no cinto.

- Ameiko é uma ex-aventureira. Como eu também fui, e alguns outros moradores locais. Ela só se aposentou um cado mais cedo. A família Kaijitsu é uma das quatro famílias que fundaram a cidade, são bem ricos. Ela quando tinha... uns dezenove? Fugiu de casa e resolveu passar uns dois anos sendo aventureira. Ela voltou ano passado e com o dinheiro que conseguiu comprou o Dragão, reformou e bom, o resultado taí.

Bem interessante. Interessante também como essa Savah era linda.

Theodric

Aventureira, heim? Bom, sou um ano mais velho e tô aí, acho que vai ser meu caminho. E você, senhorita Bevaniky, conheceu muitas regiões do continente?

- Mais do que a maioria, menos que gostaria. Acabei engravidando na estrada e isso acabou com minha vida de aventureira.

Ela riu. Theodric acompanhou na risada.

"Não deveria ser tão falso, Theo. Que risadinha sem graça."

Um espasmo nervoso no rosto de Theodric ao ouvir a Quarta Voz.

- Mas se quer impressionar Ameiko, sugiro que tente ganhar na competição de bebida. Ela é uma notória campeã nas mesas daqui.

O jovem iobariano não gostou muito do que ouviu.

Theodric

Que? Não... acho melhor não. Não sou tão forte com bebidas, lá de onde venho elas não são tão fortes. Mas espero que ela goste de uma melodia refinada de Hermea.

Ele disse com um sorriso orgulhoso, puxando bandolim Copérnico e dando uma dedilhada de oportunidade. Beber como um louco nunca dava certo. Bêbado, Theodric sabia que mudava completamente e esquecia da maior parte das coisas. As bebidas de Hermea eram variadas e dificilmente em Pontareia haveria alguma que não existisse melhor por lá.

- Hah, boa sorte com isso. Vai precisar. Certamente não vai ser o primeiro rapaz bonito com um bandolim que tentou algo com ela. E ela já deixou uma trilha deles rejeitados pra trás. hahaha

Theodric riu novamente, e de novo apenas por educação.

***

Pela tarde, Theodric riu e conversou amenidades com outros locais e turistas, e foi observar as famosas competições do festival. Com seu bandolim numa mão e uma caneca cheia de cerveja da Dois Cavaleiros, o jovem observou o um grupo de pessoas reunidas na competição de tiro ao alvo.

Então, vendo todos os competidores alistados, observou seus traços curiosos. Tinha até mesmo um tiefling. Theodric sorriu com malícia, coçando o queixo de barba rala. Uma ideia matreira.

Quando o primeiro competido apareceu, Theodric puxou seu bandolim e dedilhou uma melodia puxando para o lado cômico e falou de algumas características de suas roupas, fazendo algumas pessoas rirem. Não atrapalhou exatamente sua performance no tiro ao alvo, claro. Não era seu objetivo.

Então, o segundo, o terceiro e outros foram aparecendo para competir, Theodric tocava uma melodia e fazia uma rima bajuladora, mas que tinha duplo sentido, podendo ser um escárnio escondido. Ou também uma piada que provocava aplausos e risadas. Por fim, quando o tiefling puxou uma besta para participar:

Theodric

O que acontece quando um tiefling e um aasimar se encontram na taverna?

♪ ♫ ♫ ♪ ♫ ♪

...

Porém, antes de terminar a piada o sujeito venceu a competição com um belo tiro.

Theodric

Impressionante, impressionante, parabéns.

O tiefling não lhe dedicou nenhuma palavra e Theodric o achou arrogante. Fez uma careta pra ele e saiu dali recebendo aceno das pessoas felizes e embriagadas. Mais uma vez, recebia duas moedas de prata e já começava a achar que deveria investir nesse negócio de bardo.

"IDIOTA."

A Segunda Voz exacerbada fez Theodric sentir os pelos do corpo ouriçados, um fio na espinha. Ignorou seu ancestral e seguiu sem rumo, até que achou a mesa da competição dos beberrões. Ficou com vontade de participar, mas sabia que passaria vergonha. Ele estava acostumado a bebidas alcóolicas adocicadas com frutas e de leve teor. Ali, sabia que seria algo mais cru. A vontade de participar partia de seu orgulho, de querer aparecer e ser reconhecido. Mas afastou o pensamento bobo antes que um ancestral pedisse que demonstrasse suas capacidades...

Ação de Theodric
Exploração: Recordar Conhecimento (Religião): Rolado 3, falha.
Obter Informação (Diplomacia): Rolado 15, sucesso.
Ganhar Provento (Performance): Rolado 26, sucesso. Recebe 2 pp.

por **R1ck** Sex Mar 19, 2021 4:24 pm

Dess se divertiu um pouco na disputa do cabo de guerra, mas começou a ficar entediado ao ver que demorava muito para chegar no final. Já com as mãos ardentes das disputas e sentindo o suor em suas testa e nuca, começava a se arrepender de ter resolvido participar. Então enfim chegou a final. Disputaria com uma mulher, uma ruiva que parecia ser forte e de certa forma lembrava um pouco as mulheres das tribos de Mendev. Se distraiu um pouco pensando nisso, mas resolveu tentar vencer a competição naquela última disputa. Suas mãos estavam suadas e não conseguia firmar os pés no solo como gostaria, sendo derrotado. Ao perceber que poderia ser jogado ao chão, parou antes, pois não queria piorar ainda mais seu estado.

A mulher se aproximou e começou a conversar. O elfo não negava um bom papo e foi levando o papo como podia. A proposta para dividir o prêmio foi inesperada e acabou aceitando, ainda incerto das implicações. Aproveitou para sugerir ir atrás de comida, já que estava começando a ficar com fome. Só tinha bebido um pouco de cerveja desde cedo. Anathalia era bastante calorosa e física, aparentemente. Não era exatamente o que esperava, mas não fazia mal. A conduziu até a barraca da jovem Kaijitsu, sempre olhando em volta e com as orelhas atentas. Iriam comer algo e conversar, pois não podia se privar de suas vontades. Quando se aproximaram da barraca, vira que o movimento era intenso, afinal era o horário mais propício para o almoço. Viu uma das mesas comunais mais apinhadas e pediu para a mulher guardar lugar enquanto ele ia buscar a comida.

- O homem subiu ao palco quando chamaram outro, em muitos lugares isso parece um tipo de afronta... - Ia se enfiando no meio das pessoas para chegar até os pratos e aproveitava para tentar especular e descobrir um pouco sobre o que acontecia na cidade. Aproveitava o aglomerado de pessoas para tentar tirar tais informações, enquanto observava quem estava ali mais próximo. - Foi algum tipo de brincadeira? - A resposta vem de uma mulher absurdamente linda. As orelhas pontudas denunciam ela como meio-elfa, e os olhos de duas cores adicionam mais ao ar exótico da mesma

- Lorde Kaijitsu não apareceu, pelo visto. Deve ter ido em viagem para Magnimar. Cyrdak deve ter aproveitado a chance. Ele certamente é mais divertido que Lorde Kaijitsu.

- Oh. - O elfo sorri enquanto se vira para a beldade, olhando-a com certo interesse. - E isso é comum de acontecer? Digo, ele não pareceu um amigo cobrindo a ausência do outro, se é que me entende... - Se aproximava um pouco mais da mulher como se tivesse falando em confidência, apesar de não ter tentado esconder tão bem assim o que dizia.

- Lorde Kaijitsu não costuma falar muito em público nos últimos tempos. Nunca foi uma pessoa pública, na verdade. Sempre estava mal humorado e não gostava muito de gente. Piorou quando a esposa morreu cinco anos atrás, mas mesmo quando eu era criança falavam sobre como ele era fechado.

- Hmm... - Leva a mão ao queixo ainda olhando para a mulher, como se absorvesse a informação. - E esse Cyrdak parece gostar de ser uma figura pública, né? - Olha para cima ainda pensativo. - Ele parece... Algum tipo de bardo? Ao menos parece que ele emprega uma barda agora, pelo que pudemos ver.

- Ele é um antigo bardo famoso, e agora representa talentos e administra sua própria casa de teatro. A barda que você diz é uma grande celebridade em Magnimar.

- Sim, sim. - Concorda de maneira um pouco mais energética. - Eu já ouvi o nome dela quando estive em Magnimar. - Já estava bem mais próximo da mulher do que começara, conversando num tom mais amigável que antes. - Mas nunca consegui ver uma apresentação dela. - Lamenta de maneira mais discreta. De fato gostaria de tê-la visto antes, mas ver de longe, como acontecera hoje, não ia ajudar muito. - Oh, eu sou Dess. Estou passando alguns dias na cidade. - Sorri para a mulher.

- Ryn. Pode me chamar de Ryn. Sou dona da alfaiataria de roupas finas da cidade.

- É um imenso prazer, Ryn. - Fala com gestos grandiosos, mostrando a admiração que tinha pela beleza da mulher. - É bom saber, é bom saber. Essa vida de viagens sempre cobram seu preço nas nossas vestes, então eventualmente precisamos fazer alguma mudança. - Continua comentando de maneira calorosa, analisando a receptividade da mulher. - Assim terei mais um motivo para visitá-la enquanto ainda estou aqui, creio. - Sorri. - Além da bela companhia, claro. - Completa de maneira casual.

- Bom, se quiser passar na alfaiataria depois, podems fazer um orçamento e trajes finos para você, senhor Dess.

- Deveras, deveras. - Continuava a sorrir para a mulher. - Quando meus estudos permitirem, farei o possível para lhe visitar antes de partir. - Sorria porque a ideia lhe agradava, mas em sua mente, não tinha certeza de que ela estava interessada no mesmo que ele. Por isso resolveu não levar o assunto adiante, ao menos por enquanto. Pegou os pratos e levou até Anathalia, carregando alguma bebida consigo, então comeram enquanto conversavam amenidades, até que se despediram, combinando de se encontrarem novamente na competição de bebidas.

***

Dess estava novamente sozinho no festival pela parte da tarde. Estava parado num canto, ainda pensativo sobre o que fazer. Viu que o espaço parecia aceitar a tudo e a todos, então com uma caneca de cerveja na mão resolveu perambular no meio das pessoas. Percebeu que a maioria das pessoas falam de coisas cotidianas, ou do próprio evento. Apenas o xerife parecia mais sério, observando atento ao que acontecia e vez ou outra dando ordens aos milicianos. Então foi se aproximando de algumas pessoas que pareciam mais receptivas, com assuntos mais variados, visando principalmente mulheres bonitas, que eram seu hobbie em tempos de tranquilidade.

- Boa tarde, boa tarde! - Cumprimentou calorosamente. - Um belo festival vocês tem aqui! Preciso voltar mais vezes. - Sorri. - Ainda terei alguns dias na cidade depois, o que podem me dizer que há de interessante para alguém de fora em tempos como esse? - Pisca, tentando parecer amigável, antes de dar um gole sutil em sua caneca de cerveja.

- Bom, eu e minha irmã temos uma padaria, se estiver interessado em doces sempre pode visitar o lugar quando estiver em suas viagens. Digo, nossa mãe tem, mas nós temos tomado conta por ela. E as peças de teatro e apresentações de Cydark são muito boas também. Pode ver de comprar armas na loja de Savah também, soube que ela tem algumas coisas muito boas, se for um aventureiro.

- Doces, sim. Certamente é algo interessante. Eu sou Dess. - Faz uma mesura quase exagerada. - Armas são sempre úteis pra um aventureiro, de fato. Apesar de não se deve confiar apenas nelas para ter sucesso, é claro. - Faz uma pausa, olhando para o cabo da própria espada, então sorri novamente para a moça. - Eu vi o anúncio sobre as peças de teatro! Vi que ele conseguiu trazer a famosa Allishanda para atuar na próxima peça. Confesso que apesar de ter ouvido seu nome muitas vezes em Magnimar, nunca tive a sorte de vê-la atuando.

- Está com sorte então. Ela deve fazer algumas apresentações por aqui. Eu sou Arika.

- Sim, parece o caso. Confesso que com toda grandiosidade que ligavam ao seu nome, eu não esperava vê-la aqui, com todo respeito à cidade, da qual gosto bastante, na verdade. - Tinha que tentar descobrir algo melhor e esperava que salientar que gostava da cidade amenizasse o fato de dizer que ela não era tão grande. Era verdade, mas as vezes a verdade não é o melhor curso de ação. - Digo, aparentemente, não é qualquer um que conseguia se associar a ela, com tanto nome, imagino eu. Pontaria é muito boa, por isso estou sempre passando por aqui, inclusive. - Sorri. - Mas imagino que este dono do teatro seja uma pessoa de alta relevância para trazê-la até aqui, já que em Magnimar ela era muito disputada pelos donos das moedas.

- Cyrdak é bem famoso no meio artístico, e as famílias fundadoras de Pontareia são tão ricas quanto as de Magnimar, se não mais, como os Kaijitsu.

- Hmm, interessante. - Responde surpreso, então dá mais um pequeno gole na cerveja de sua caneca, então parece pensativo por um instante. - E como são as famílias fundadoras para os outros habitantes? - A curiosidade estampada no rosto. - Já soube de muitos tipos diferentes de relações entre os ricos e aqueles que vivem em seu entorno. - Dá de ombros.

- São boas. Os Deverin continuam sendo repetidamente eleitos quase de forma unânime como prefeitos toda eleição, e nunca decepcionaram. Os Waldemar são todos extremamente amados pela população, e sua peixaria e porto empregam muitos locais e trazem muito comércio à cidade. Os Scarnetti são mais impopulares, e muitos dos varisianos não gostam muito deles pelo incidente na fundação da cidade, mas os atuais estão tentando mudar isso, mesmo ainda mantendo o jeitão chelaxiano. E os Kaijitsu... Bom, eles são meio fechados, mas Ameiko é talvez a pessoa mais amada da ciadade, e a única mulher que dizem ser mais bela que ela é Ryn., da alfaiataria.

- Isso é muito bom. Quando as pessoas se entendem dessa forma e contribuem para criar uma comunidade melhor, todos saem ganhando. - Sorri novamente, interessado no assunto. - Aprendi bastante coisa sobre isso quando estive em Andoran. É um lugar muito interessante pra se viver. - Comenta um pouco distante, como se tivesse imerso em suas lembranças. - Mas posso ver que, além de tudo isso, a cidade está muito bem servida em temos de beleza também. - Sorri para ela. - Você certamente está entre as beldades daqui, não é? - Viu a garota corar.

- Bom, err, obrigada e..- Minha irmã está me chamando, obrigada senhor Dess, espero de te ver de novo.

Dá uma piscadela para a garota e então fica observando enquanto a jovem se afastava com alguma pressa, meio envergonhada, mas claramente tendo gostado do que ouviu. Sorri satisfeito, então volta a andar pela aglomeração, dessa vez apenas observando. Estava juntando suas tarefas com seus prazeres tão bem quanto podia, mas sentiu que precisava de um descanso, então apenas encontrou um lugar para se recostar enquanto olhava quem passava. Eventualmente cumprimentava as pessoas que pareciam mais amistosas. Então foi até o local da competição de bebidas, onde havia combinado de encontrar Anathalia. Ao ver que o pessoal se arrumava para presenciar a competição, já procurava um bom espaço para ver, em preferência com uma boa companhia por perto. Provavelmente ficaria um bom tempo em Pontaria, então era bom criar alguns laços, mesmo que fossem efêmeros.

PV: 14/14 ~ CA: 18 ~ PH: 1
Pontos de Foco: 1/1 ~ Condições:
Recursos: 1 po; 6 pp; 8 pc; Bandoleira: Adaga ~ Volume: 4 (7L) /9/14

Magias Preparadas
Truques: [Luz] ~ [Mão Mística] ~ [Pasmar] ~ [Raio de Gelo] ~ [Toque Gélido] /// [Detectar Magia]
1º Nível: [Arma Mágica]

Magias de Batalha
1º Nível: [Potência de Magus]

por **Fenris** Sáb Mar 20, 2021 1:32 pm

O Festival das Cauda-de-Andorinha
23 de Rova, 4707

Todos paravam para ver a última atração do dia. A vitória do tiefling Terry na competição de tiro ao alvo vinha por pouco com apenas a contagem de pontos o permitindo superar os adversários. Mas não tendo atingido todos os cinco alvos, não recebia o tal prêmio surpresa, que o anunciador da competição, Titus Scarnetti, anunciava como uma besta feita em madeira escura, com finalização em ouro e uma runa brilhando na madeira. O prêmio seria devolvido ao patrocinador que havia oferecido aquilo, um tal Lorde Foxglove.

E depois, vinha a competição mais popular de todas para os locais. A competição de bebida. Cassian e Anathalia resolveram participar. Um barril era colocado diante deles e uma caneca, que era constantemente enchida para beber mais e mais. Quem tivesse bebido mais do barril no fim, ganharia. Era uma competição simples, mas extremamente popular. O sol já quase estava se pondo quando ela acabou, e os juízes foram checar os barris. E o resultado havia saído, afinal. Em terceiro lugar, vinham empatados o forasteiro Cassian e o popular nobre local Belven Waldemar, tendo bebido aproximadamente dez canecas de seus barris cada. Em primeiro lugar, vinha a também forasteira Anathalia, tendo bebido doze canecas de cerveja. Em segundo, vinha a queridinha local Ameiko Kaijitsu, tendo bebido onze. Logo após o resultado, porém, ela simplesmente desmaiou, caindo de cara na mesa e sendo levada para o Dragão por sua fiel companheira de trabalho halfling, Bethana Corwin, que junto de outro amigo das duas, à carregou para fora da área de competição.

Logo após aquilo, ainda aproveitando o ânimo, o Padre Zanthus subiu ao pódio sob comemorações das pessoas. Ergueu uma pedra trovão, a luz do crepúsculo o banhando e banhando a catedral atrás de si, e então ativou a pedra, um grande estampido sendo ouvido pela cidade, e todos se silenciando para ouvir o padre, as vozes diminuindo para sussurros e então silêncio. Um cão que havia se escondido sob uma carroça acordou com o barulho, e se levantou para ver o que era no susto. O padre pigarreou para limpar a garganta e abriu a boca para falar.

Porém, não foi aquilo que ouviram.

Um grito feminino cortou o ar. Logo, outro grito, e então outro. Gritos começaram à ecoar, e uma cacofonia de barulhos e vozes estridentes começou à surgir pela praça, com alguns do aventureiros percebendo rápido o que havia de errado, enquanto outros tinham suas mentes nubladas pelo álcool. A multidão se abriu quando o cão vira lata de pelo escuro mancou para entre a multidão, a garganta aberta escorrendo sangue, tentando choramingar e com um último ganido, caiu morto. Com uma piscina de sangue se formando ao redor da cabeça do cão morto, risadinhas ecoaram e então uma canção esganiçada, quando goblins começaram à pular das carroças.

Goblins morde e goblins mastiga
Goblins corta e goblins briga.
Corta o cavalo e faca no cão,
Goblins pega e come com a mão!
Goblins corre e goblins pula,
Goblins talha e goblins empurra.
Queima a pele e esmaga o côco,
Goblins chega e tu tá morto!
Pega o bebê, agarra o filhote.
Bate um no outro que a cabeça explode.
Osso quebrado, carne cozida,
Nós é goblins! Você é comida!

Era um ataque à Pontareia. O público corria. E os cinco aventureiros forasteiros se viam ali, diante daquilo.

Iniciativas:
Theodric
Dess
Cassian
Goblins
Terry
Anathalia
Goblin Chantre de Guerra

Os Aventureiros
Cassian <> PV: 21/21; CA: 18/16; PH: 1; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 (10; 6); Condições: Álcool 3 (+2 em Teste de Medo, Desajeitado I, Desprevenido, Estupefato II) [7 minutos]
Theodric <> PV: 16/16; CA: 17; PH: 1; PF: 1/1 <> Condições: ----------
Magias Preparadas: Truques - detectar magia, escudo místico, ler aura, produzir chamas, pasmar, orientação; 1° - Curar, Ferir;
Terry <> PV: 18/18; CA:15; PH: 1; PF: 0/0 <> Condições: ----------------------
Dess <> PV: 14/14; CA: 18; PH: 1; PF: 1/1 <> Condições: ---------------------------
Magias Preparadas: Truques - Luz, Mão Mística, Pasmar, Raio de Gelo, Toque Gélido ; 1° - Magias Preparadas: Arma Mágica; Magias de Batalha: Potência de Magus
Anathalia <> PV: 22/22; CA:18; PH: 1; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 Condições: Álcool 3 (+2 em Teste de Medo, Desajeitado I, Desprevenido, Estupefato II) [7 minutos]

por **Aldenor** Dom Mar 21, 2021 12:12 pm

Theodric erguia-se nas pontas dos pés para ver por cima da multidão avolumada para assistir o desafio da bebida no final da tarde. Uma competição que testava os limites do corpo e atraía uma grande quantidade de locais. Theodric aproveitou para observar pessoas interessantes e até pensou em fazer Copérnico chorar, mas já estava cansado de ser o único a tentar trazer uma boa música para o povo.

Theodric

Os prazeres do populacho...

Disse em um suspiro, para si mesmo, observando a alegria daquela gente simplória. Por um esgar, sentiu-se deslocado, diferente daquela gente. Até mesmo um pouco superior a eles, pois em Hermea tudo e todos buscavam a perfeição na expressão humana.

Certamente aguentar beber cerveja não era uma atividade que enobrecesse a experiência humana em Golarion.

"Estas são referências de Mengkare. Elas são perigosas e lhe impossibilitam de aprender. Seu projeto era falho e autoritário, apesar de suas boas intenções. Lembre-se disso. Lembre-se que saiu de lá por isso."

De alguma forma, Theodric imaginava que a Terceira Voz intercederia sobre aquele pensamento egoísta e arrogante. O jovem iobariano sabia que não era "certo" se achar superior, um traço de personalidade que todos em Hermea desenvolvem em relação aos povos mundanos do continente.

Theodric

Eu sei, eu sei. Mas minha melodia é tão requintada, não sei como podem dar mais valor a um concurso de bebidas. Até mesmo o tiro ao alvo ganho pelo tiefling era algo mais elegante e sofisticado.

"Quantas deves devo dizer que você não é um bardo, Theodric Maelyx?"

O prato de carne de porco marinado do Dragão Enferrujado foi ao chão espalhando sua comida na pedra fria. Theodric se levantou erguendo as mãos para os lados num rompante de revolta.

Theodric

Que saco!

Gritou e se preparou para ir embora quando um estampido chamou sua atenção. Não apenas a dele, claro, mas de toda a cidade. Aparentemente alguém queria silêncio, pois aos poucos o povo começou a falar entre os sussurros.

Nas pontas dos pés, ele viu que um sujeito - identificado por padre Zanthus pelos locais - subir ao pódio para discursar. Seria uma missa? Umas palavras devotas a Desna? Algo sobre a catedral? Talvez. Mas Theodric não tinha mais humor, indignado, achando que havia saído das mãos de um governante autoritário para ouvir vozes ancestrais igualmente autoritárias.

Então, um grito.

E outro.

Theodric viu um cachorro cambalear até cair morto no chão, no meio da multidão que se formou.

Seu alerta foi ligado.

"Prepare-se para a batalha!"

A Segunda Voz proclamou, mas Theodric ficou confuso, olhando para as mãos, para sua mochila ao lado de sua cadeira com seu equipamento, suas armas penduradas nas laterais.

Ainda no susto, ouviu a canção macabra.

Goblins.

Um povo mesquinho, covarde e maligno.

"Mate-os! Adquira suas vidas!"

A Segunda Voz gritou tão alto em seu ouvido que lhe deu mais um susto, fazendo seus cabelos se mexerem como se tivesse sido atingido por uma lufada de vento.

Theodric via os goblins se aproximando com risos, pulando em algazarra fazendo o povo afastar em medo. Onde estava a milícia? O iobariano olhou rápido para os lados procurando pelas autoridades e viu apenas os bêbados de um lado, e o tiefling do outro.

Mas reconheceu o servo de Cayden Cailean.

Theodric

Cassian! Ei, Cassian! Quero beber uma cervejinha em paz e esses goblins não deixam!

Disse em referência à conversa anterior ao homem que visivelmente estava bêbado, enquanto puxava a espada longa desajeitadamente da lateral da mochila. A espada curta estava do outro lado, mas Theodric pensou primeiro em se defender.

Theodric

Arcaniss Fethos!

Ao pronunciar as palavras mágicas, um círculo mágico e translúcido de luz dourada formou-se em sua frente como um escudo.

Ação de Theodric
> Andar: até d-6
> Interagir: saca a espada longa.
> Conjurar uma Magia: conjura escudo místico, ganhando CA+1 até o início do meu próximo turno.

por **R1ck** Dom Mar 21, 2021 7:19 pm

Muitas pessoas estavam interessadas em ver o embate entre os beberrões, deixando todo mundo muito próximo. O elfo havia visto uma moça bonita, mas passar no meio do tumulto para chegar ao lado dela se revelara um desafio complicado. Viu algumas bolsas de moedas descuidadas e pensou em como isso poderia facilitar sua estadia pelos próximos dias. Mas a milícia parecia estar em alerta e, apesar de ter aprendido a ter as mãos rápidas, era apenas pela necessidade de abrir portas e janelas rapidamente, evitando confronto com os maridos e familiares das mulheres com quem se aventurava vez ou outra. Não estava numa situação tão ruim a ponto de precisar usar desse artifício ainda, então se segurou. Quando se deu conta, a competição havia começado sem que conseguisse se aproximar da beldade que vira antes. Resignou-se a assistir a competição ali mesmo, cuidadoso com seus pertences, estando de um lado um homem grande e suado, que fedia. Do outro, era uma senhora gorda com cara de poucos amigos.

Ficou assistindo em silêncio, procurando um meio de sair daquele amontoado de pessoas para poder respirar ar limpo mais uma vez. Viu que a famosa Ameiko não venceu a competição, lembrando-se que havia visto ela numa de suas passagens pela taverna, mas não tivera tempo de uma aproximação adequada. E pelo estado em que ela terminou a disputa, também não aconteceria tão já. Começou a procurar uma rota de fuga para ir até a vencedora, a quem prometera ajudar antes, sem olhar para o padre que subia no pódio para fazer alguma coisa que simplesmente não dera atenção. Só quando veio o silêncio, percebeu que deveria ser algo importante, mas ainda tentava se desvencilhar da aglomeração. então ouviu alguns gritos femininos de desespero. Curioso, buscou um lugar, mas aparentemente todo mundo queria se mexer. Empurrou e foi empurrado, até se dar conta de que haviam goblins logo à frente, um pobre cachorro tendo sido a primeira vítima a vista. Olhou com rancor para as criaturas e se adiantou à frente das pessoas, sinalizando para que escapassem. Notou a beldade que avistara antes se afastando, então deu uma piscadela para a mesma enquanto sacava sua espada, sem ver que ela partiu logo em seguida, pois seus olhos estavam fixados nos inimigos.

- Masael tia shadi eir Ai ter syl tia aelaestor. - Usando as palavras élficas de conjuração decoradas e gesticulando com uma das mãos enquanto terminava de sacar a espada que trazia em seu quadril, viu runas de um sutil brilho violeta surgirem ao longo da lâmina agora nua, deixando-a mais afiada para acabar com seus inimigos. Seus olhos continuavam fixados criaturas repugnantes à sua frente, então com a mão livre gesticulou para que viessem até ele. Os fatiaria sem misericórdia.

> Interagir: Sacar Espada Bastarda
>> Conjurar [Arma Mágica]

PV: 14/14 ~ CA: 18 ~ PH: 1
Pontos de Foco: 1/1 ~ Condições:
Recursos: 1 po; 6 pp; 8 pc; Bandoleira: Adaga ~ Volume: 4 (7L) /9/14

Magias Preparadas
Truques: [Luz] ~ [Mão Mística] ~ [Pasmar] ~ [Raio de Gelo] ~ [Toque Gélido] /// [Detectar Magia]
1º Nível: ~~[Arma Mágica]~~

Magias de Batalha
1º Nível: [Potência de Magus]

por **John Lessard** Seg Mar 22, 2021 1:23 pm

Cassian olhava ao redor meio absorvido por uma sensação boa de torpor. A boa condição de estar bêbado. Pensou em falar com a vencedora da competição, mas desistiu devido a tontura e por um forte estrondo que explodiu no céu. Quem era aquele no palco? Todo mundo havia ficado em silêncio, ele ia falar algo. Não falou. Os gritos começaram, fazendo o campeão girar tonto, tentando entender a situação. Havia começado uma cantoria enquanto as pessoas corriam e um cachorro era morto. Cassian arregalou os olhos, um cachorro tinha sido morto, era um ataque de goblins! Ele tentava se concentrar para que a imagem das criaturas fossem uma e não três cada. Alguém o chamou, mas ele não se lembrava de ter conhecido aquele sujeito.

Suas mãos tatearam em busca da rapieira e do escudo de aço. A proteção de aço se ergueu, a ponta da arma risco no ar desajeitada.

— Aha, vilões! Hic... Aposto que não sabiam... hic... Que havia um campeão do melhor deus de Golarion aqui!

> sacar o florete.
> sacar escudo.
> erguer o escudo.
reação: usa bloqueio com escudo contra o primeiro ataque que o acertar.

por **Fenris** Seg Mar 22, 2021 4:57 pm

O Festival das Cauda-de-Andorinha
23 de Rova, 4707

- HIHEHAA! SE ACHÁ BEBÊ EU QUERO ESMAGÁ A CABEÇA!

O público havia se afastado, mas era claro ver que os goblins eram uma ameaça tão grande para si mesmos quanto eram para o povo. Alguns deles colocavam fogs em barracas e carroças, mas também em si mesmos no processo. E seus ataques refletiam esse abraço ao caos e selvageria quase cômicos. Um deles avançou contra Dess, sua corta-cães indo inofensiva contra o magus apesar de seus ataques repetidos. Os outros usavam arcos curtos para chover flechas sobre Anathalia e Terry, mas falhavam miseravelmente, as flechas caindo ao redor de seus alvos mais longe do que perto deles.

Porém, um deles parecia ser melhor com a arma à distância, e mirando no exótico tiefling, deu dois tiros certeiros. Uma flecha cortou o braço do atirador, mas a outra o atingiu diretamente contra o peito. Aquilo havia doído. Muito. Os goblins continuavam rindo, uma cacofonia infernal.

Terry é atingido por duas flechas, uma delas um crítico. A primeira causa 4 de dano. A segunda (crítico) causa 12 de dano.

Iniciativas:
Theodric
Dess
Cassian
Goblins
Terry
Anathalia
Goblin Chantre de Guerra

Os Aventureiros
Cassian <> PV: 21/21; CA: 18/16; PH: 1; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 (10; 6); Condições: Álcool 3 (+2 em Teste de Medo, Desajeitado I, Desprevenido, Estupefato II) [7 minutos]
Theodric <> PV: 16/16; CA: 17; PH: 1; PF: 1/1 <> Condições: ----------
Magias Preparadas: Truques - detectar magia, escudo místico, ler aura, produzir chamas, pasmar, orientação; 1° - Curar, Ferir;
Terry <> PV: 2/18; CA:15; PH: 1; PF: 0/0 <> Condições: ----------------------
Dess <> PV: 14/14; CA: 18; PH: 1; PF: 1/1 <> Condições: ---------------------------
Magias Preparadas: Truques - Luz, Mão Mística, Pasmar, Raio de Gelo, Toque Gélido ; 1° - Magias Preparadas: Arma Mágica; Magias de Batalha: Potência de Magus
Anathalia <> PV: 22/22; CA:18; PH: 1; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 Condições: Álcool 3 (+2 em Teste de Medo, Desajeitado I, Desprevenido, Estupefato II) [7 minutos]

por **Lord Seph** Ter Mar 23, 2021 3:17 pm

O prêmio surpresa era uma besta, não lamenta muito a perda, preferia pistolas.

Se aproximou do rapaz que havia tocado antes em sua vitória, não tinha o costume de falar com outras pessoas.

Desculpe por mais cedo, boa música aquela e obrigado pelas palavras de vitória.

Então no fim escolheu uma mesa perdida e solitária observando o fim da noite, quando tudo dá errado.

Terry só sente a flecha adentrar sua carne e ele olha para os responsáveis.

Cães sarnentos, talvez vocês curtam comer chumbo também.

Sacou seu Mosquete e tentou matar aquele que parecia líder, falhando miseravelmente.

Por fim levantava a mesa para ter cobertura contra novas flechas.

Ação de sacar o Mosquete.

Ação atacar o Goblin líder em K4, erro por ter saído 10.

Ação de levantar a mesa para ter cobertura.

por **DiceScarlata** Qua Mar 24, 2021 11:57 am

ANATHALIA

* Anathalia bebera 12 canecas cheias de cerveja e então rugiu. Todos os competidores jaziam caídos na mesa e o mais resistente deles, um belo homem, havia interrompido nas dez canecas. Ela sorriu satisfeita havia vencido mais uma disputa. Mas isso era o de menos. Tinha mais interesse no belo guerreiro loiro e estava prestes a falar com ele, quando os goblins surgiram. A leoa sorriu. Ouviu os dizeres do rapaz de cabelos negros e sorriu*

Anathalia

- Eu não podia concordar mais com o rapaz ali! AMIGOS! PROPONHO SURRARMOS ESSES PATIFES E DEPOIS COMEMORARMOS COM FESTA E MAIS BEBIDA! SE VENCERMOS ESSA LUTA, A PRIMEIRA RODDA É POR MINHA CONTA! AHAHAHA

*E sem esperar respostas, a ruiva avançou sobre um dos goblins. Já sobre ele, trouxe a tona sua raiva ancestral. Seu músculos incharam, seus cabelos ficaram eriçados como uma juba e seus olhos se tornaram felinos, bem como suas presas mais afiadas. E foi com elas que tentou arrancar o pedaço do esquivo goblin, que a evitou*

Anathalia

- Qual o problema, pequenino, venha cá...

Ação movimento G3
Furia
ATAQUE: Falha

por **Fenris** Qua Mar 24, 2021 12:36 pm

O Festival das Cauda-de-Andorinha
23 de Rova, 4707

- Goblin esconde e goblin esgueira,
Goblin passa da porteira
Descendo a chaminé, subindo a latrina
Entra no quarto da menina
Goblin mata, goblin corre
Vocês chora, vocês morre!

O goblin erguia a voz, cantando alto. Sua sombra parecia se expandir, e aquilo se mostrava terrivelmente irritante para Dess e Anathalia, penetrando em suas mentes e não conseguindo tirar a maldita musica de suas cabeças. Era irritante, horrível, e terrivelmente repetitivo. E parecia que ficaria ali por um bom tempo. Não apenas isso, mas aquele goblin irritante parecia ter lançado algo contra Anathalia, um impacto atingindo o corpo da mulher como se fosse atingida por um projétil, mas não podia ver nada.

Anathalia sofre 9 de dano.
Anathalia recebe -1 de penalidade em testes de Percepção e salvamentos de Vontade por 1 hora.
Dess recebe -1 de penalidade em testes de percepção e salvamentos de Vontade por 1 minuto.

Iniciativas:
Theodric
Dess
Cassian
Goblins
Terry
Anathalia
Goblin Chantre de Guerra

Os Aventureiros
Cassian <> PV: 21/21; CA: 18/16; PH: 1; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 (10; 6); Condições: Álcool 3 (+2 em Teste de Medo, Desajeitado I, Desprevenido, Estupefato II) [7 minutos], Erguer Escudo (CA 18)
Theodric <> PV: 16/16; CA: 17; PH: 1; PF: 1/1 <> Condições: ----------
Magias Preparadas: Truques - detectar magia, escudo místico, ler aura, produzir chamas, pasmar, orientação; 1° - Curar, Ferir;
Terry <> PV: 2/18; CA:15; PH: 1; PF: 0/0 <> Condições: Cobertura (+2 CA)
Dess <> PV: 14/14; CA: 18; PH: 1; PF: 1/1 <> Condições: -1 em Testes de Percepção e Vontade [1 minuto]
Magias Preparadas: Truques - Luz, Mão Mística, Pasmar, Raio de Gelo, Toque Gélido ; 1° - Magias Preparadas: Arma Mágica; Magias de Batalha: Potência de Magus
Anathalia <> PV: 13/22; CA:18/16; PH: 1; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 Condições: Álcool 3 (+2 em Teste de Medo, Desajeitado I, Desprevenido, Estupefato II) [7 minutos], -1 em Testes de Percepção e Vontade [1 hora]

por **Aldenor** Qua Mar 24, 2021 4:06 pm

Theodric tinha algumas opções, agora que a luta era inevitável e prometia sangue.

Ele esperava que o servo de Cayden Cailean pudesse lutar melhor estando bêbado. Talvez fosse alguma característica dos seus devotos, uma espécie de graça divina alcançada. Perguntaria a ele depois sobre isso.

Viu o elfo lutando contra um goblin portador de uma arma horripilante. Theodric ponderou se o ajudaria com sua própria espada, mas a mulher ruiva surgiu gritando e se transformando com uma penugem maior, cabelos como juba e as mãos afiadas como garras.

Theodric tinha visto o tiefling sendo alvejado, ele temeu por sua vida. Porém, ele carregava uma arma estranha, no mínimo incomum, de cano longo, de ferro e metal. Ele atirou algo muito rápido que estourou uma parte de uma mesa atrás dos goblins. Será que ele precisava de ajuda? Parecia muito ferido.

"Está se demorando demais, vá atrás de um goblin! Enfie sua espada em sua barriga, veja seus intestinos vazarem, sinta a agonia de um ser maligno enquanto o brilho da vida de seus olhos some."

A Segunda Voz fez Theodric ter uma imagem mental terrível. Mordendo o lábio, ficou ainda mais incerto do que fazer.

"Ai, eu ajudaria o chifrudinho, tadinho. Olha como ele está sangrando..."

"Rápido!"

As vozes disputavam sua atenção. Theodric notou que não conseguiria chegar no tiefling tão rápido, e notou que tanto a mulher ruiva e o elfo estavam embriagados. E não eram devotos de Cayden Cailean como o ulfeno. Quem ajudaria?

"Concentre-se, pode curar o tiefling a distância..."

Theodric

Eu posso?!

Arregalou os olhos. Entre se arriscar na luta ou curar alguém, ele preferia essa opção.

"Não! Vá estripar um goblin!"

Theodric

Depois!

A verdade era que ele nunca tinha matado alguém e não se sentia pronto ainda. Então, Theodric fechou os olhos, concentrou-se e quando os abriu, eles brilharam em dourado. Ele esticou a mão livre envolvido em um brilho dourado.

Theodric

Ainda longe...

Ele sentiu a distância, não alcançava o tiefling. Então foi se aproximando lentamente. O iobariano se aproximando com a mão esquerda esticada brilhando, foi sentindo o tiefling cada vez mais perto, até que finalmente o sentiu.

Theodric

Agora! Irisv tiefling!

Uma aura dourada surgiu no peito e no braço do tiefling, retirando totalmente os ferimentos que ali existiam.

Ação de Theodric
> Andar: até e-10.
>> Conjurar Magia - Curar: +16 PV no tiefling.

por **R1ck** Qui Mar 25, 2021 11:33 am

Um dos goblins que chamara até veio até ele. Defendeu os ataques usando a espada, conseguindo preservar-se graças aos treinamentos que teve. Anathalia se aproximou para tentar matar o inimigo à sua frente, em vão. Então um outro goblin, diferente, começou a cantar uma melodia tosca e o elfo sentiu sua mente se distrair, pensando em outros tipos de música melhores, lembrando-se da barda que estava tentando encontrar depois de avistá-la e em como faria isso. Estava um pouco desatento e parecia que ia esquecer do combate, então percebeu que era obra daquela criatura repugnante.

- Já que vai cuidar desse, vou calar aquela coisa grotesca. - Comentou com a mulher, passando por ela e correndo na direção do goblin com o cajado. Segurou a empunhadura da espada com firmeza, usando as duas mãos, então golpeou num arco horizontal, um movimento brutal, como aprendera em Mendev, mas ainda com alguma da graça atribuída ao seu povo. Sentiu a lâmina cortar a carne da criatura, salpicando o solo ao lado deles com sangue fresco. Não satisfeito, fez um giro com a espada para baixo e então subiu-a com toda sua força. Da virilha até o trapézio sentiu a lâmina ir partindo carne, músculos e ossos, ao fim do movimento separando o torso da criatura em duas partes. Viu sangue e órgãos de seu alvo jorrarem acompanhando a direção do corte, ainda limpo, mantendo suas vestes até então impecáveis. O elfo sorri enquanto olha para o resto dos inimigos.

> Andar até J4
> Golpear Goblin Chantre de Guerra (22; 12 de dano)
> Golpear Goblin Chantre de Guerra (17; 24 de dano)

PV: 14/14 ~ CA: 18 ~ PH: 1
Pontos de Foco: 1/1 ~ Condições:
Recursos: 1 po; 6 pp; 8 pc; Bandoleira: Adaga ~ Volume: 4 (7L) /9/14

Magias Preparadas
Truques: [Luz] ~ [Mão Mística] ~ [Pasmar] ~ [Raio de Gelo] ~ [Toque Gélido] /// [Detectar Magia]
1º Nível: ~~[Arma Mágica]~~

Magias de Batalha
1º Nível: [Potência de Magus]

por **John Lessard** Qui Mar 25, 2021 1:55 pm

Cassian balançava a cabeça para manter o foco em frente, enquanto trançava as pernas. Viu aquele sujeito que o chamava antes andar cautelosamente pela lateral, mas logo parou de prestar atenção nele quando a mulher começou a esbravejar. O campeão abriu um sorriso.

— Opa, isso parece... hic... bom!

Mas de fato, a situação ali parecia perigosa, flechas e feitiços voando. O elfo perto avançou, partindo um dos golins em dois. Cassian esboçou uma expressão de surpresa e avançou também, desta vez com seu escudo abaixo. Ele cambaleava, andava meio torto, balançando sua rapieira de maneira engraçada, até ficar próximo de um dos goblins. A rma riscou o ar e em uma estocada certeira, perfurou a barriguinha nojenta da criatura. O sangue escuro escorreu, o goblin com encarou com espanto e caiu de joelhos. O campeão então empurrou seu corpo com o pé.

— Bandido... hic... feioso, esteja morto.

> Andar até j6
> Andar até l6
> Golpear o goblin m6, (15) + 6 = 21, dano 8, derrubou.

Reação: Se alguém causar dano em Dess e tanto ele quanto o causador de dano estiverem até 4,5 metros de Cassian, usarei Passo Liberador.

por **Fenris** Qui Mar 25, 2021 2:27 pm

O Festival das Cauda-de-Andorinha
23 de Rova, 4707

A maré começava à se virar contra os goblins, mas eles não pareciam se preocupar muito. Continuavam à rir enquanto atiravam com os pequenos arcos. Uma flecha voou em direção à Dess, mas o escudo divino de Cassian era rápido. Mesmo bêbado, o campeão de Caydan fez um sinal de positivo para o novo aliado, seu símbolo de fé brilhando enquanto luz dourada protegia o elfo, a flecha caindo inofensiva no chão.

Anathalia não teve tanta sorte porém. Outro goblin disparou três flechas contra ela, e o álcool certamente não ajudava a condição da mulher, duas das flechas se cravando em seu corpo. Eram setas pequenas, mas aquilo certamente era incômodo.

Gritos e risadinhas ainda ecoavam pela cidade.

Anathalia sofre 4 de dano.

Iniciativas:
Theodric
Dess
Cassian
Goblins
Terry
Anathalia
Goblin Chantre de Guerra

Os Aventureiros
Cassian <> PV: 21/21; CA: 18/16; PH: 1; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 (10; 6); Condições: Álcool 3 (+2 em Teste de Medo, Desajeitado I, Desprevenido, Estupefato II) [7 minutos], Erguer Escudo (CA 18)
Theodric <> PV: 16/16; CA: 18; PH: 1; PF: 2/2 <> Condições: ----------
Magias Preparadas: Truques - detectar magia, escudo místico, ler aura, produzir chamas, pasmar, orientação; 1° - Curar, Ferir;
Terry <> PV: 18/18; CA:15; PH: 1; PF: 0/0 <> Condições: Cobertura (+2 CA)
Dess <> PV: 14/14; CA: 18; PH: 1; PF: 1/1 <> Condições: -1 em Testes de Percepção e Vontade [1 minuto]
Magias Preparadas: Truques - Luz, Mão Mística, Pasmar, Raio de Gelo, Toque Gélido ; 1° - Magias Preparadas: ----- ; Magias de Batalha: Potência de Magus
Anathalia <> PV: 12/25; CA:18/16; PH: 1; PF: 0/0 <> Escudo: 20/20 Condições: Álcool 3 (+2 em Teste de Medo, Desajeitado I, Desprevenido, Estupefato II) [7 minutos], -1 em Testes de Percepção e Vontade [1 hora], Fúria [1 Minuto]

por **Lord Seph** Qui Mar 25, 2021 2:51 pm

Terry estava com dor e isso tirava sua concentração, quando a dor sumiu junto com uma sensação de calor agradável.

Olhou para o lado e era o rapaz que havia parabenizado mais cedo pelo campeonato.

Obrigado, te pago uma bebida quando isso acabar.

Terry fala voltando para uma de suas vítimas, não tinha como matar com um tiro, mas ao recarregar e apertar o gatilho vê a inutilidade de sua ação.

Filhotes de cachorros sarnentos!

Grita em Goblin quando vê outra bala sendo perdida.

Ação carregar o mosquete.

Ação de ataque 13 e erro mesmo gastando PH.

Ação de Movimento ficar em cobertura.

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