O Motim do Absinto

por **Aldenor** Ter Mar 14, 2023 8:03 pm

23 de Erastil, 4712
Manhã

Os mares que cercavam Avistânia e Garunde eram locais severos e sem lei. Controlado por nenhuma nação, o Oceano Arcadiano era conhecido por ser povoado por piratas e corsários, dos Capitães Livres dos Grilhões aos navios drácares dos Reis Linnorme com dragões nas proas. As frotas no Oceano Arcadiano eram tripuladas pelos os Capitães Livres dominando as águas sul e Cheliax guardando as águas nortes. Da longínqua Hermea, dos mares de Korvosa, às praias da Vastidão Mwangi ao Mar Interior onde a marinha de Taldor vistoriava a civilização no leste, passando pelos próprios Grilhões, cinco sujeitos de má sorte se reuniram em um destino comum.

Os cinco em seus destinos trágicos acordaram em um porão escuro. Todos eles se lembravam da noite anterior: o riso retumbante de uma noite selvagem, a alegria inebriante do excesso, os aromas da carne ensopada e perfume persistentes em suas narinas.

Carian, Cierna, Connor, Conrad e Constance sentiam uma dor de cabeça latejante, o gosto enjoativo de vinho barato em suas bocas. O chão era duro com um rangido rítmico e a sensação de sala balançando, como se ainda estivessem bêbados.

Antes que os cinco pudessem fazer algo mais do que simplesmente se sentar, vários pares de passos pesados entraram na sala escura e a luz forte de uma lanterna atingiu dolorosamente os olhos deles. Sete homens de aparência rude, armados com porretes, acompanhavam um outro que se destacava por sua jaqueta negra com um colar de caveira do tamanho de meio punho fechado. Uma expressão que podia ser confundida com dor, mas que é claramente uma tentativa de sorriso, marcava o rosto do sujeito. Enquanto ele estalava o chicote em sua mão, gritava com os cinco:

Desconhecido

Ainda na cama com o sol sobre a verga? De pé, cotonetes imundos! Subam no convés e apresente-se para o serviço antes que o capitão Harrigan esfole suas carnes em peles de salsicha e peça peixes para fritar vocês no café da manhã!

Os cinco sujeitos desafortunados descobriam rapidamente que a maioria, se não todos seus equipamentos se foram. Nem mesmo o símbolo sagrado de Besmara de Carian, ou o colar de Constance. Deviam decidir o que fazer diante dessa situação tão desfavorável...

Desconhecido:

Próxima Atualização: 17/03, sexta-feira

Os Malandros

CARIAN, Clérigo de Besmara 1, CN:
ČIERNA PERLA, Guerreiro 1, CN:
CONNOR GAUNT, Espadachim 1, CB:
CONRAD, Ladino 1, N:
CONSTANCE, Maga Conjuradora 1, NM:

por **Maelstrom** Qua Mar 15, 2023 8:03 am

O chão, as paredes, as camas, tudo parecia desfocado, ou com formas trêmulas. Conrad sentou-se com as mãos na cabeça como se isso fizesse sua cabeça parar de girar. Mas ela estava parada, estática: era seu desequilíbrio que o fazia tonto e confuso.

O halfling então esfregou as mãos nos olhos e se exacerbou de coração acelerado quando ouviu os passos pesados. Súbito, o enjoo e o gosto ruim na boca eram problemas menores frente aos sujeitos mal-encarados que surgiam pela porta. Um deles com um chicote vil no qual fez Conrad abaixar a cabeça encolhido em seu diminuto tamanho, à sombra dos demais que ali estavam.

Estava num barco, isso era claro. A sala balançava, então estavam nas águas. Porém, o medo corroía o ímpeto de tentar entender sua situação imediata. Olhando rapidamente para os demais, Conrad percebeu os humanos em diferentes tamanhos: um ruivo, uma mulher pálida, um sujeito de cabelos sedosos e um careca gigante. Conrad arrastou-se sentado até ficar atrás desse homenzarrão.

Senhor? Oh não, seria muito ruim ter a pele esfolada e ser fritado com peixes para o desjejum de um desconhecido em alto mar. Estamos em alto mar, não é mesmo?

Começou a dizer vagarosamente, mas deu com a língua nos dentes para saber mais sobre o estado em que se encontrava.

Desconhecido

Estamos no Arcadiano, halfling. Agora ponha seus pés de rato para trabalhar!

E estalou seu chicote na parede. Conrad logo saltou ficando de pé com as mãos sobre a cabeça, encolhido.

Andaria até o homem, mas só depois do humano careca à sua frente...

por **_ASTIRAX_** Qua Mar 15, 2023 10:06 am

Dor de Cabeça, amargor na boca, corpo leve.

Não sentia a pressão e peso de seus equipamentos, havia sido roubado e capturado concluiu por fim.

Olhou ao redor e viu outros na mesma situação, estes seriam os únicos que poderia confiar até um plano de fuga ou motim, mas por hora, precisava de mais informações.

Quantos eram? onde estão os equipamentos? o objetivo deles? o que os outros sabiam fazer?

Refletiu durante alguns segundos quando ouviu a ordem e observava a reação do pequeno e decidiu não desafiar, fingiria estar derrotado.

Cierna

Sim senhor.

Levantou-se para ser conduzido/guiado e mantinha os olhos baixos, no convés e nos pés dos porradeiros e do açoitador, esperava ou um caminho ser aberto ou alguém dar o primeiro passo.

AÇÕES:

por **DragonKing** Qua Mar 15, 2023 4:53 pm

C

ostance desperta com uma forte dor de cabeça e uma incomoda sensação de enjoo. Sorriu ao lembrar da noite anterior e que provalmnte havia acordado em uma beco qualquer. Seus mãos tatearam o chão de madeira úmida e ouviu estalos em um padrão que a deixou preocupada.

Sua visão tentava se acostumar com a pouca luz quando foi encandeada poruma luz forte, provavelmetne do dia e ouviu apssos pesados se movendo. Seu corpod e imediato tentrou em alerta fazendo com que os sintomas ruisn amenizassem. Varios homems entravam no local onde estavam, tentando manter a mente no lugar, ela olha ao redor vendo que não estava sozinha.

Procurou seus pertences e não os encontrou, seu grimório havia sumido, certaemnte roubado e num reflexo imediato levou a mão ou pescoço buscnado o pingente. Não se importava com o resto das suas coisas, mas o valor sentimental do pingente era mais importante que qualquer coisa e aquilo fez seu sangue ferver.

O pequeno Halfling tentava dialogar com o aparente capataz, estavam no mar Arcadiano e teve certeza que estavam em um navio. Amaldiçoou a bebida e a si mesma por ter sido tão descuidada, para sua sorte não era um fanatico religiosa querendo sua cabeça. Era a unica mulher entre todos aqueles homem e temeu por sua integridade fisica.

Zahara escreveu:
- Que decepção

Comentou quase em um murmurio ao ver como um homem daquele tamanho baixando a cabeça para um bandido qualquer. Constance não era estupida, mas também não era de baixar a cabeça para niguem. Então apenas encaraou o homem com um sorriso enquanto ele estalava seu chicote numa falha tentativa de mostrar poder.

Ela se levantou, tentando manter o equlibrio, segurou as abas do seu vestido e fez um cumprimento como um jovm donzela. Segundo as ordens enquanto observava o lugar.

AÇÕES:

por **Aquila** Qua Mar 15, 2023 8:11 pm

Connor foi o último a acordar, despertado pelas vozes abafadas de seus companheiros de sina.

Por um momento, o rapaz achou que estava sonhando, balançando suavemente na sua rede, diante de sua casa, olhando o pôr do sol sobre o grande Oceano Arcadiano, sentindo a brisa marinha que soprava incessante sobre as praias do Grilhões, um eterno alerta sobre o Olho de Abendego, cujas nuvens brilhavam no horizonte distante, desalinhar seus fartos cabelos negros.

Havia uma garota na rede junto com Connor, deitada no peito do jovem, no seu lado esquerdo. Ela olhava para o mar com uma expressão feliz e ao mesmo tempo cansada. Connor sorriu, presunçoso, botando mão direita atrás da cabeça e estufando o peito. A jovem que ele conhecera na taverna de mexeu para olhá-lo, sorrindo. Ou pelo menos pareceu a jovem da taverna, porque quando ela se virou e se ergueu para beijá-lo, o sol brilhou por trás dela, e sua face se tornou indistinta em meios as sombras que aos poucos começaram a dominar tudo.

E então, a ilusão se foi tão rápido quanto começou, deixando para trás apenas fragmentos entrecortados dos fatos da noite anterior, cujo desfecho estava longe de ser o que o jovem esperava.

- Por Besmara, onde...? - Connor balbuciou, abrindo os olhos para ver onde estava, tentando entender o que tinha acontecido.

- Vocês... Quem são vocês? - perguntou para as outras pessoas que estava na sala junto com ele enquanto levantava-se lentamente, pois cada movimento fazia sua cabeça latejar. - Onde estamos? Como viemos parar aqui...? Aquela vadia... ela...

As perguntas foram deixadas de lado quando a porta foi aberta e um grupo de figuras entrou na sala sombria.

- Serviço? Que serviço? - Connor se aproximou dos recém-chegados, confuso. - Não me alistei para nenhum serviço, pelo menos ainda.. Quem são vocês? Por que nos prenderam...?

O homem que falara estalou o chicote, por pouco não acertando Connor, que recuou de um salto.

Mestre Scourge

- Eu sou o mestre Scourge, patife. O contramestre, mestre de armas e disciplinador do Absinto. De pé, ande! Siga as ordens se não quiser que eu desenhe um mapa com meu chicote em sua cara horrenda!

Connor encarou o homem, com uma expressão severa, mas não disse nada, seguindo os demais para onde quer que seriam levados.

Resumo para o Dice

Connor, o espadachim, acorda em um cela no navio pirata Absinto. Quatro pessoas dividem a cela com ele: dois homens, uma mulher e um halfling. Assim que todos os prisioneiros acordam, eles são levados para o convés por Scourge, o contramestre do navio...

por **DiceScarlata** Sex Mar 17, 2023 10:09 am

EM BUSCA DA RAINHA DO MAR

Carian

- Caaalma, calma... Primeiro de tudo, que a benção da rainha do mar o abençoe meu camarada... Vou contigo, obedeço, não crio problemas... Mas saiba, contramestre, diante de ti está um legitimo clérigo da rainha do mar Besmara! Açoitar um servo de nossa majestade da az...

*Tateou e não achou o simbolo*

Carian

- Pooo... Roubaram o padre... Golarion ta perdida mesmo...

A tentativa de sorriso no formato de uma careta se transmutou para uma expressão igualmente horrível, mas agora indecifrável diante das palavras de Carian.

Mestre Scourge

E eu com isso, cão sarnento? De pé, ande! Seja bonzinho como o calvo ali e boca fechada! Cansei se ouvir seus mimimis!

Carian
- Ta booom, ta bom, calma... Nossa... *sussurrou em resmungo* eu ia me oferecer pra curar esse machucado na sua cara, não vou mais... *voltou ao tom normal* OUVIRAM O CONTRAMESTRE, CÃES SARNENTOS! PARA O CONVÉS!!

Mestre Scourge

MUITO BEM!

*Concordou o sujeito. Carian logo se pôs a frente da fila, como se fosse já um membro da tripulação*

________________________________________

ANTES DISSO, HORA ANTES

Carian

- EU ZURO! EU ZURO PRA VUCÊS! ERA BEZZMARA!! A RAINHA PIIIRATA QUE ME SALVO DE AFOGÁ!!! E ELA É GOSTOSA!! E FODA! QUE MULHER FODA!!

*Carian segurava um anão pelo ombros na taverna e contava mesma história pela décima quarta vez. Era um reles emissário. Sua comitiva foi atacada. Caiu no mar. Foi salvo pela deusa. Acordou em terra firme depois de um longo sonho de aventuras. Decidiu então se tornar pirata e achou um clero na enseada que o aceitou*

*Aprendeu alguns milagres e passou a sentir a presença da rainha... mas ainda não conseguiu se encontrar com ela. Mas caso se tornasse um pirata...*

Carian

- EU VO ZER O REI DUS PIRATA!! PUQ ASSIM O REI CASA CUM A RAINHA! MORO???? ESSE É O PLANO! VO JUNTA MINHA TRIPULAÇÃO! E BORA PULA NO MAR! QUEM AQUI TA COMIGO, SEUS RATOS CARNICENTOS???

*E foi completamente ignorado, ali no meio do salão, com a taça erguida. Deu de ombros. Pegou o dinheiro que tinha e foi jogar "liars dice", tipico jogo pirata. Perdeu, ganhou. Nada demais. Depois foi a um desafio de facas. Jurou que curaria a mão do adversário se ele fizesse com os olhos vendados. Ele fez. Ele se esfaqueou. Carian não o curou. Fugiu*

*Depois de brigas, bebidas, tentar se engraçar com uma profissional da noite que cobrava mais caro para ser chamada de "Besmara" e acabar levando um tapa dela. Carian foi para a ultima rodada*

*Depois disso só escuridão*

_______________________________________

Carian

- Vamos lá, vamos lá... Isso também deve ser um chamado de minha deusa. Aqui começa minha vida pirata. Tudo bem, tudo bem, não é como eu pensava... Mas o capitão vai ver que sou um grande adicional a tripulação e vai me contratar. Logo logo, viro imediato hehehehe.

*Tentou se acalmar. Estava se borrando de medo, mas mantinha a pose e sussurrava tudo isso a si mesmo. Seguiu com os demais, ansioso, apreensivo mas empolgado. "Rainha do mar, aqui vou eu!"

por **Aldenor** Sex Mar 17, 2023 5:28 pm

23 de Erastil, 4712
Manhã

Todos aceitaram sem maiores dificuldades a seguir as ordens do mestre Scourge. Talvez intimidados por seu chicote, talvez por mera matemática: eram cinco sem armas contra oito rudes sujeitos com seus porretes, fora o contramestre, mestre de armas e disciplinador da embarcação que agora sabiam se chamar Absinto.

Falando nisso, sabiam agora também que estavam sobre o Arcadiano, o oceano que banhava a costa dos Grilhões e que estavam completamente vulneráveis sem os equipamentos que lhe garantiram até o momento uma vida segura em Porto Perigo.

Enquanto subiam escadas para o convés principal, os cinco começavam a se ajustar ao ambiente e deduzindo o que aconteceu com eles. Eles ainda sentia o gosto oleoso de noz-moscada na língua. Connor lembrava que esse era o princípio do veneno do óleo de taggit, uma substância rara e muito difícil encontrar, capaz de levar a inconsciência até mesmo um ogro. Além disso, cada um se lembrava de comer comida apimentada ou rum apimentado ontem à noite, fazendo o espadachim perceber que o óleo provavelmente foi adicionado à sua comida ou bebida, e os temperos esconderam o sabor do óleo taggit. Agora que via bem mestre Scourge, Cierna lembrava de ter visto seu rosto na noite anterior entre os muitos presentes na taverna Criada Formidável.

Quando os desafortunados alcançaram o convés principal, confirmaram estar em um navio de tamanho considerável no meio do oceano, longe de qualquer terra. Porto Perigo e as terras dos Grilhões são apenas uma névoa ocre muitos quilômetros à popa.

Figuras se aglomeravam ao redor do mastro principal do navio, olhando para o alto do convés, na popa, onde estão duas pessoas distintas. Um deles era um garunde largo e musculoso, de cabeça raspada, longa barba com anéis de ouro e um tapa-olho - claramente o capitão. O outro era um homem mais jovem e careca com um longo rabo de cavalo preto, vestindo um casaco comprido e carregando um flagelo (um chicote com várias tiras amarradas feitas de couro e presos ao cabo) na mão.

Nesse ponto, os cinco desafortunados também perceberam que não eram os únicos na mesma situação: quatro outros estavam com eles no convés, separados por sua relativa limpeza e seu aparente desconforto com a aparente nova situação.

Uma humana ruiva, uma halfling mal-encarada, um humano de pano na cabeça e um gnomo de tapa-olho e chapéu e roupas roxas. Eles observavam distantes, olhando o grupo recém chegado.

Além destes, cerca de uma dúzia de outros sujeitos mal-encarados, claramente membros da tripulação, estavam no convés ou no cordame do navio. O capitão, então, ao perceber os nove novos sujeitos disponíveis no convés, se dirigiu a eles.

Capitão Harrigan

Que bom que finalmente vocês puderam se juntar a nós! Bem-vindos ao Absinto! Meus agradecimentos por "se voluntariar" para se juntar à minha tripulação. Eu sou Barnabas Harrigan. Isto é, o capitão Barnabas Harrigan para vocês, não que vocês precisem se dirigir a mim. Eu tenho apenas uma regra: não fale comigo. Eu gosto de falar, mas não gosto de vocês falando. Sigam essa regra e todos nos daremos bem.

Ele se virou dando as costas a todos... mas então, voltou-se para eles de novo:

Capitão Harrigan

Ah, e mais uma coisa. Mesmo com vocês, novos recrutas, ainda estamos com poucos funcionários e pretendo manter a tripulação que tenho. Haverá um quilhagem para qualquer um pego matando alguém. Sr. Plugg! Se você fizer a gentileza de transformar esses marinheiros em piratas, vai me poupar de colocá-los na caixa de suor por um ano e um dia antes de fazer tortas com eles.

No final de seu discurso, o capitão se afastou, deixando para trás o homem com flagelo. Ele observava os novos tripulantes do Absinto e sorriu desagradavelmente.

Sr. Plugg

Vejo que nos trouxe um material de muita má qualidade, mestre Scourge. Meu flagelo está sedento por sangue e acredito que até o final do dia alguns de vocês irá implorar por suas vidas. Vamos ao trabalho, ratos imundos!

Gritou estalando o flagelo no chão, perto dos cinco desafortunados. Mestre Scourge ria ao seu lado.

Sr. Plugg

Em primeiro lugar, quero ver se os ratos aqui sabem escalar. Escalem o ninho de corvo no mastro principal acima do convés principal o mais rápido que puderem! Vamos! Andem, desgraçados!

Rugia estalando o flagelo no chão.

Cada PJ que participar deve usar Atletismo para Escalar CD 13. São 18 metros. Serão contadas os números de ações necessárias para chegar ao topo. Sucessos, sucessos críticos, falhas e falhas críticas serão contadas.

PJs com Velocidade 6m a 10,5m escalam 1,5m para cada ação bem-sucedida. Com um sucesso crítico sobem 3m. Por exemplo: se um PJ tiver sucesso em todas suas ações, terá gasto 12 ações para chegar ao topo. Uma falha conta como ação perdida, mas o PJ fica parado no lugar. Uma falha crítica o PJ cai e, dependendo da altura, sofre um determinado número de dano.

Próxima Atualização: 21/03, terça-feira

Capitão Harrigan:

Senhor Plugg:

Os Malandros

CARIAN, Clérigo de Besmara 1, CN:
ČIERNA PERLA, Guerreiro 1, CN:
CONNOR GAUNT, Espadachim 1, CB:
CONRAD, Ladino 1, N:
CONSTANCE, Maga Conjuradora 1, NM:

por **DiceScarlata** Sáb Mar 18, 2023 12:08 pm

EM BUSCA DA RAINHA DO MAR

Carian

- AYE SIR!

*Foi a única coisa que respondeu ao capitão que odiava que falassem com ele. Mas ele se faria ser ouvido. Com o tempo*

*Ou ao menos foi o que pensou*

*Imediatamente a sua resposta, Scourge lhe açoitou as costas com tanta força que a pele rasgou, os musculos romperam e o osso gritou*

Carian

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!!!!!!!! PUTA QUE PARIIIIIIIIIIIUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!! PELO CU DO TRITÃO MANCO! VAI MAMAR UM KRAKEN!1 AAAAAAAAAAAAAAAARRHH!!!

*Carian realmente chegou a ponto de desmaiar de dor. Os olhos encheram de lágrimas e o corpo estava em choque. Não era robusto. Mais uma ou duas dessas e poderia morrer. *

*Entretanto, orou*

Carian

- Deusa da pirataria, rainha do mar... Eu que te sirvo, eu que te amo... Rogo por tua misericórdia. Dai me a força para correr sobre as ondas. Dai-me a força para saquear os navios. Dai me a força para viver como pirata!!

*E seu corpo inteiro brilhou. O sangue parou de escorrer e aos poucos a ferida começou a fechar, banindo a dor completamente, restando apenas a ardência da memória corporal*

Sr. Plugg

Então o rato sabe curar? Que coisa bela, só falta me dizer que serve à Besmara.

Destilou ironia, provocando explosões de risadas dos piratas que observavam tudo. Os quatro sujeitos que observavam constrangidos aquela cena mantinham-se em silêncio.

Sr. Plugg

Escute, padre rato, faça apenas e somente apenas o que lhe for ordenado. A não ser que queira que desenhem um mapa em seu belo rosto. Não é mesmo mestre Scourge?

O contramestre apenas da uma risada maligna.

Carian

- Aye, Sr. Plugg, v-vou lembrar.. Ai...

*Se levantou então e foi até a dama Constance, alongando as costas e respirando fundo. O dia mal começou e já precisou recorrer ao milagre da deusa. Essa vida prometia altas emoções*

Carian

- Aiaiai... ainda arde, aaai. Senhorita, teremos que subir. Melhor cair que tomar chicotada, sawy... Mas essas vestes ai... não são as melhores....

Constance escreveu:
- A única intenção desses insetos insignificantes é nos humilhar. Não me importo que olhem por baixo do meu vestido, seus olhos serão arrancados de suas orbes em breve.

Carian

- Não por isso. Use isto..

* Carian tira as calças e oferece para ela usar por baixo do vestido*

Carian

- Prometo que esta limpa. Só derramei bebida. E ta calor mesmo. Subo só de ceroulas hehe

Todos olham, estáticos. Risos morreram... Mestre Scourge e Sr. Plugg olharam com espanto para Carian.

Constance olha para a pelvis de Carian e sorri erguendo uma das sombrancelhas.

Constance escreveu:
- Obrigada!

Carian

- De nada. Besmara ensina a cuidar dos companheiros, Sawy? Bom, se não tem jeito, Vamos subir...

*E começou a escalada. Carian fez o que pôde. Em seu treinamento para clérigo, aprendeu a mover seu corpo, mas era péssimo nísso. Hora tinha um rompante explosivo e escalava vários metros. Hora ficava parado, ofegante e exausto. No meio do caminho acenou aos recrutas, para encorajá-los e então subiu mais um pouco. Parou. Orou a Besmara. Puxou com mais força.

Finalmente, conseguira chegar*

Carian

- Alguém me ajuda a descer???

gasta uma cura de duas ações
ganha 1 PH

Sobe a corda em 13 ações.

[/quote]

por **Aquila** Sáb Mar 18, 2023 4:48 pm

Connor seguiu com os demais prisioneiros até o convés do navio, onde o restante da tripulação os aguardava.

O jovem espadachim piscou algumas vezes quando chegou ao topo da escada que levava ao convés, em parte por causa do brilho do sol da manhã, intenso após seu despertar na cela escura, mas também por perceber que uma das mulheres capturadas estava usando um vestido de noiva? Ele não notara antes em meio a penumbra da cela, mas agora o vestido alvo se destacava em meio ao deck sombrio.

Que destino terrível tinha se abatido sobre aquela mulher para ser capturada no dia que deveria ser o mais feliz de sua vida?, Connor pensou, ignorando por um instante sua própria sina, sentindo o corpo tenso de raiva. Será que não havia limite para o que aqueles malditos podiam fazer? Não havia um código a ser seguido nos Grilhões? Alguma lei que impedia a captura de pessoas livres?

- Miseráveis - rosnou, olhando de soslaio para os piratas que os cercavam.

Logo o espadachim percebeu que se havia alguma lei nos Grilhões, aquele bando não a seguia, pois um instante depois outros prisioneiros foram trazidos para se juntarem ao seu grupo de cela, dentre eles mais duas mulheres, uma humana e uma halfling.

- Malditos sejam...

Então uma voz trovejante ecoou sobre o convés, vinda do castelo de popa, chamando a atenção de todos.

Capitão Harrigan

- Que bom que finalmente puderam se juntar a nós...

Connor se virou e viu uma figura impressionando surgir no deck, acompanhando por um sujeito mal-encarado que trazia na mão um longo chicote farpado. Então este é Harrigan, o espadachim pensou enquanto ouvia o breve discurso do capitão, um homem que não era bom irritar, pelo menos não ainda...

Um jovem ruivo ao lado de Connor não teve o mesmo cuidado, respondendo ao capitão com um leve tom de desafio enquanto este voltava para sua cabine. O próprio capitão aparentemente não ouvira, mas a resposta não foi ignorada pelo homem do flagelo.

Connor ficou tenso quando o açoite estalou, ferindo o jovem ruivo, que uivou de dor. Por reflexo, o espadachim fez menção de interver, mas se deteve.

O jovem ruivo, no entanto, não parecia precisar de nenhuma ajuda, pelo menos nenhuma que um simples espadachim pudesse lhe dar. Connor não pode esconder o espanto ao ver o corpo do jovem brilhar e suas feridas se curarem diante de todos.

- Sagrada Besmara - o espadachim disse quando viu que estava diante de um servo da Rainha Pirata.

* * * * *

Quando o desafio foi proposto, Connor correu para a escada de cordas juntamente com os demais prisioneiros. Alguns se desgarraram dos demais logo no começo da escalada, mas outros tinham mais dificuldades, e o espadachim se viu em meio ao tumulto, lutando para subir e se equilibrar.

- Vamos! Força, pessoal! Não deem motivos para que eles castiguem alguém... - Connor gritou para os companheiros enquanto todos tentavam subir, mas ele mesmo teve problemas para se equilibrar em alguns pontos, quando a escada chacoalhava por causa do movimentos de todos, tendo que parar e segurar com firmeza, para não cair.

Por fim, Connor conseguiu chegar ao ninho do corvo, no topo do mastro principal. O jovem estava ofegante e seus cabelos negros grudavam em seu rosto por causa do suar, mas também havia um certo orgulho em seu rosto, um pouco de alegria por ter cumprido a tarefa.

- Vamos! Continuem! - gritou para os outros, que ainda lutavam para subir, olhando para baixo. - Não desistam!

Enquanto descansava, pendurado nas cordas no ninho do corvo, Connor olhou ao redor do navio, para além do horizonte, sentindo a brisa do mar em seu cabelos. Diante dele, para qualquer lado que olhava, tudo que via era apenas o imenso Mar Arcadiano.

Connor conseguiu subir pela escada de corda em 15 movimentos.

Resumo para o Dice

No convés, Connor e os outros prisioneiros são apresentados ao capitão do navio, Harrigan, e sua tripulação de piratas. Depois, os prisioneiros (e novos tripulantes do navio) são submetidos a um teste estranho: escalar o cordame do navio até alcançar o ninho do corvo, no menor tempo possível...

por **_ASTIRAX_** Sáb Mar 18, 2023 8:55 pm

Todos eram bem peculiares e distintos, o Ruivo parecia um marinheiro alcoólatra e experiente, indo entre disciplina e bebedeira em um piscar de olhos.

O Pequeno temia por integridade e seguiu ordens, talvez pudesse circular sem ser visto.

O Taldano ainda estava alienado, nao entendia o que ocorria.

A mulher, rejeitava a ideia dele ter baixado, trocou um olhar breve, ela não deveria entender que piratas cruéis buscam qualquer motivo para disciplinar seus escravos.

Depois de um pouco de Agua do Mar nas feridas talvez acordasse para a realidade que esse não é o momento de enfrentar.

No entanto parecia que ela e o Ruivo já tinham um companherismo, ou além.

Notou que a Mulher Ruiva reagiu a capacidade de Cura do Padre, precisava de Aliados.

Este subiu antes dos demais, mas logo o fascínio passou, precisava não dar motivos para ser um alvo e logo foi atrás, cada passada de mão o jogava mais para cima e às vezes conseguia se puxar com um unico braço, cobrindo mais escalada que o normal.

Com certeza tinha sido mais rapido, mas chegou em segundo por começar depois.

Forcou-se a lembrar o nome que ouviu uma vez.

Cierna

Carian, posso ajuda-lo a descer ou mostrar como desce.

Disse sem ânimo, no momento não queria chamar atenção demais.

AÇÕES:

por **DragonKing** Sáb Mar 18, 2023 9:23 pm

C

ostance encarava as cordas a sua frente e olhava para cima, temendo o qual mortal seria uma queda daquelas. O capitão do navio era a representação exata do sadismo que aquele mestre e contramestre escolhiam agir. A maga estava certa de que eles não queriam uma tripulação real, mas sim escravos para trabalharema té a exaustão.

Olhou para o contramestre, se recusar a subir poderia lhe levar a um destino pior que a morte e não poderia aceitar isso. Então apenas resirou fundo, vestiu as calças que o sacerdote ruivo lhe emprestara e pegou a calda do vestido, prendendo-o na altura da cintura.

Contance começou a subir sem pressa, avaliando cada pé e cada mão, as cordas amarradas em rede facilitavam bastante a subida, porém ela sbalançacam e tremiam a mediada que as pessoas escalavam. Para constance era pior, o atrito fazia suas mãos arderem e o vento era assustador e foi exatamente o vendo que lhe fes desequilibrar.

Tentou segurar as cordas com força, mas agarrou o vazio, tirando uma força de onde não sabia que tinha, jogou seu corpo para frente conseguindo agarrar a rede no ultimo segundo sentindo seu coração quase saltar pela sua boca. Respirou fundo e continuou a subir.

Constance escreveu:
- Okay, metade do caminho.

Olhou para cima e depois para baixo, ouvia a voz de um deles tentando ser motivacional, mas aqueilo só distraia Constance e a irritava profundamente, continuava a subir e aquela voz continuava a falar como se estivessem em uma gincana e não tentando não morrerem.

Constance escreveu:
- EI, VOCÊ.

Gritou para Connor

Constance escreveu:
- CALA ESSA PORRA DESSA BOCA OU VOU CORTAR SUA LINGUA E ENFIAR NA SUA BUNDA!

Continuou a subir, parando algumas vezes para respirar e para diminuir a dor nas mãos pelo atrito com as cordas cobertas de sal marinho. Subiu mais alguns mestros quando sentiu seus braços fraqujarem e suas pernas trememrem, era um esforço muito grande para quem não fazia tanto esforço no seu dia a dia.

Constance tentou subir mais alguns centimetros, mas seu corpo cedeu. Num reflexo agarrou a corda com toda a força que tinha, o atrito fez suas mãos queimarem e cortarem manchando as cordas de sangue. Sentiu as juntas dos seus braços doerem e estalarem arrancadnod ela uma dor escruciante.

Constance escreveu:
- AAAAAAAAAHHHHHRGHHHHHH!

Evitou olhar para baixo, não queria ver o sorriso de deleite daqueles seres. Olhou para cima, estava a poucos metros, tinha duas escolhas apenas, morrer tentando ou ser estuprada por todos aqueles homens lá em baixo. Decidiu arricar a queda e cotinuou subindo.

Os musculos do seu corpo doiam, mas estava quase lá, falavam poucos mestros. Seus pulmões já não conseguiam puxar o ar e viu sua visão ficar embaçada e seu corpo inclinar para trás, ainda tentou agarrar nas cordas novamente, mas o que conseguu foi apenas atenuar o inevitável e sentiu seu corpo atingir a madeira.

AÇÕES:

por **Maelstrom** Dom Mar 19, 2023 12:28 am

Conrad subiu a escada para o convés com os olhos fechados. E então os abriu lentamente com uma careta. Havia perdido a aposta consigo mesmo de que aquilo era um sonho.

O mar, o cheiro de sal, a tripulação abertamente pirata, o capitão de tapa-olho, seu braço direito, um sujeito bastante desagradável. Conrad não sabia quem era pior: Harrigan, Plugg ou Scourge. Provavelmente Scourge. Ele quem chicoteou o ruivo. Harrigan apenas foi embora e Plugg os xingava. Mas Scourge já entrou em sua lista negra. Os outros ainda poderiam entrar, mas Conrad acreditava que poderia lidar com eles de outras formas.

O ruivo mostrou que era devoto de Besmara, o que seria interessante. Mas os piratas do Absinto pareciam cuspir nas tradições do mar, o que era estranho. O que pensavam?

Aí quando um maremoto os afundar no oceano, vão choramingar...

Comentou muito baixo para alguém ao seu lado. O humano de cabelos negros? Ou o humano de cabelo nenhum? Não sabia. Não importava.

A humana de vestido de noiva era braba, confabulou com o ruivo. Conrad também ficaria brabo se o arrancassem do altar com o amor de sua vida. O halfling tapou a boca com as duas mãos.

Foi só aí que seus olhos cruzaram com aqueles outros tripulantes. Não pareciam tão próximos dos piratas rudes, pareciam novatos também. Pareciam estar na mesma condição que eles... talvez um pouco melhor. Talvez pelo tempo? Conrad olhou para a halfling braba e tentou imitá-la cruzando os braços. Não. Não se deixaria levar. Não cumpriria ordens até que alguém explicasse o que estava acontecendo.

Mas aí o ruivo subiu as cordas. E logo em seguida, todos os outros. Conrad lamentou num suspiro desanimado. E tentou subir também. Muita dificuldade, suas mãos não foram feitas para escalar. O humano de cabelos negros tentava ajudar, era esforçado, mas a humana detestava aquilo. Conrad quase pediu para ela se calar e deixar o rapaz continuar incentivando. Um pouco de positividade não ia mal, ia? Mas Conrad caiu uma vez. Quase caiu outras duas vezes. Parou súbito quando viu a humana passar por ele como um raio e se estatelar no chão. Foi a gota d'água para Conrad.

Sr. Plugg, senhor, por favor, veja, eu não quero ter o mesmo destino que a humana, eu não sei subir, não sei senhor, não.

E fechou os olhos esperando a chicotada. Talvez a dor do chicote fosse menos pior que o baque duro do convés.

Sr. Plugg

Halfling preguiçoso, VAGABUNDO. É covarde? Até a mulher foi mais corajosa que você. Está aí, morrendo no meu convés. E você? O que faço com ratos medrosos como você? Acha que durará a vida no mar? Não SUPORTO covardes e vagabundos preguiçosos!

Sr. Plugg, senhor, desculpe! Mas halflings não foram feitos para subir em cordas, mas para cozinhar! E preparar fumos! Mas o senhor tem razão, senhor, tem sim. A humana sabia que não ia morrer, não é? Foi esperta, ó devia ter pensado nisso. Ela será curada, porque o capitão Harrigan não quer que ninguém morra, não é? Está com poucas mãos disponíveis, eu entendo, senhor, entendo sim. Eu desisto, senhor, faça o que quiser, senhor.

Mestre Scourge se adiantou com seu chicote para açoita-lo, mas a mão de Sr. Plugg o parou.

Sr. Plugg

Não, Mestre Scourge. Este rato INSOLENTE acha que é esperto. Só porque o capitão falou que ninguém deve morrer, está achando que a vida é um mar de rosas. Vamos mostrar a ele na Hora Sangrenta.

O sorriso maligno que se seguiu em Mestre Scourge foi acompanhado pelas risadas e gritos de euforia da tripulação pirata que ouvia tudo. Exceto aqueles quatro de antes, que observavam em silêncio.

Conrad engoliu seco e buscou os olhares daqueles quatro, principalmente da halfling. Um olhar de súplica medonho... que foi retribuído. Conrad viu que ela cutucou a humana ruiva e apontou com a cabeça. E então, fingiu que não o via mais, procurando observar o céu ou o mar. Conrad pensou que aquilo poderia ser útil depois. Mas no presente momento, estava morrendo de medo da Hora Sangrenta...

Depois de estar apenas a 3m do chão em 7 tentativas: Diplomacia 5 falha crítica, gasto Sorte de Halfling, rolo Diplomacia 14. Gasto 1 PH e rolo 7.

por **Aldenor** Ter Mar 21, 2023 12:09 am

23 de Erastil, 4712
Manhã

Carian logo percebeu que sua empolgação e jeito brincante de ser não duraria muito no Absinto. Chicoteado, foi o primeiro a subir, antes dos outros. Porém, ao emprestar suas calças para a mulher de vestido de noiva, a tripulação perdeu o riso e o fôlego. Mesmo Sr. Plugg e Mestre Scourge pareciam desconcertados com aquela atitude. A força de Besmara o impulsionava até o topo que logo vira o musculoso Cierna ao seu lado. O guerreiro pretendia dançar conforme a música, enquanto observava todos os movimentos para encontrar brechas. Viu a mulher ruiva de chapéu prestar bastante atenção ao clérigo de Besmara.

Connor tinha um coração bom, queria incentivar aos outros e falava com determinação durante a subida. Embora não agradasse à mulher de vestido de noiva e calças de couro. Agressiva, o mandou se calar. Ele mesmo não foi tão bom quanto o homem careca ou o homem ruivo, mas cumpriu bem seu dever ao chegar ao topo, não antes de ameaçar algumas vezes protestar contra o tratamento hediondo de Sr. Plugg e Mestre Scourge.

Conrad teve enormes dificuldades e foi um dos que não conseguiram subir as cordas. Estava perto do chão quando decidiu se recusar a subir. Mas longe de tentar ser agressivo ou rebelde. Tentou engambelar Sr. Plugg com suas palavras, dando alternativas, argumentando... apenas para perceber que Sr. Plugg não era um homem razoável. Ele lhe prometera algo na Hora Sangrenta, um nome de péssimo augúrio...

Já Constance não teve tanta sorte. Ela nunca havia subido em algo parecido com o ninho de corvo, então se digladiou consigo mesma e acabou, por fim, caindo de uma altura enorme, perdendo a consciência no processo. Sangue escorria de sua cabeça e sua vida teria durado pouco, se não fosse a intervenção de Sr. Plugg.

Sr. Plugg

Senhorita Quinn, tenha a bondade de impedir morte dessa mulher. Imediatamente.

A mulher ruiva de chapéu se destacou dos outros três e andou pelo convés próximo ao mastro principal. Enquanto isso, Mestre Scourge gritou para os empoleirados no ninho de corvo:

Mestre Scourge

Desçam daí imediatamente!

Não foi difícil descer, pois outros piratas os auxiliaram com cordas e mãos fortes. Alguns riam maliciosos de Connor, outros davam tapas nas costas de Carian e mostravam seus dentes faltantes. Cierna não obteve ajuda de ninguém diretamente, apenas uma corda para facilitar sua descida.

Enquanto desciam, a senhorita Quinn abaixou-se sobre Constance em seu vestido de noiva e calças de couro. Todos puderam ver quando ela retirou de dentro de seu decote um cordão com uma caveira trespassada por dois ossos cruzados sobre um fundo de madeira. Todos ali sabiam imediatamente que se tratava do símbolo sagrado de Besmara. A jovem orou quase em sussurros e Constance abriu os olhos diante dela sem dor alguma. A maga sentiu a respiração da outra muito perto, ouvindo seus murmúrios:

Sra. Quinn

...

Somente ela conseguiu ouvir.

Antes que Constance pudesse reagir, Sr. Plugg se interpôs entre as duas.

Sr. Plugg

Muito bem, senhorita Quinn. Agora volte a seus afazeres.

Sra. Quinn

Sim.

Disse encarando duramente os olhos maliciosos de Sr. Plugg. Os olhos do homem em si não lhe deram trela, pois buscavam os cinco novatos. Ele se concentrou em Cierna.

Sr. Plugg

Muito bem, você, careca, de hoje em diante será o montador. Trabalhará diretamente para mim. Agora, bastardos, o halfling já mostrou que é um covarde, então nem será considerado. Me digam: quem de vocês sabe cozinhar?

Dizia encarando Carian, Connor e Constance.

Interações resolvidas no telegram

Próxima Atualização: 24/03, sexta-feira

Os Malandros

CARIAN, Clérigo de Besmara 1, CN:
ČIERNA PERLA, Guerreiro 1, CN:
CONNOR GAUNT, Espadachim 1, CB:
CONRAD, Ladino 1, N:
CONSTANCE, Maga Conjuradora 1, NM:

por **Maelstrom** Ter Mar 21, 2023 10:34 am

A "Hora Sangrenta" povoava a cabeça de Conrad enquanto ele mordia discretamente as unhas com seus olhos esbugalhados encarando o convés e o vazio. Nem viu os outros descendo das cordas, mas viu a clériga de Besmara curar a humana noiva. Então havia dois clérigos de Besmara? Ela não parecia gostar das fuças de Sr. Plugg. Conrad parou súbito de morder as unhas para olhar arregaladamente para a mulher ruiva, a tal Sra. Quinn.

Sorriu.

Conrad logo se aproximou dos outros, depois que desceram das cordas. Foi direto ao humano que tentou incentivar os demais durante a subida, puxando sua manga e falando discretamente sem olhar para ele, com um sorrisinho nervoso e sobrancelhas infelizes.

Ela não gosta dele. Ela não gosta dele. Ela não gosta dele. Ela esconde algo dele. Ela esconde algo... dele.

Parou de falar quando seu fôlego acabou e deu um risinho abafado olhando para Sr. Plugg com olhos piedosos. Não sabia ao certo porque escolhera o humano de cabelos negros para falar disso, talvez por enxergar algum espírito de liderança nele durante a subida nas cordas, ou talvez estivesse mais perto mesmo.

Excluído do processo seletivo para a cozinha, Conrad ficou ainda com mais medo. Afinal, se não era montador como o humano careca, nem cozinheiro, o que sobraria? O que a Hora Sangrenta ofereceria a ele? O halfling se afastou dois passos de cada vez, lentamente, sem deixar de prestar atenção nos chicotes de Mestre Scourge ou Sr. Plugg.

Então, esbarrou em alguém.

Er... desculpe, desculpe... hmm... senhorita, você é meio grande para uma halfling. Hihihi... desculpe.

E apontou para os próprios pés descalços.

Saams "Pés-Descalços" Toppin

Deve ser porque sou humana. Saams Toppin. Me chamam de Saams Pés Descalços.

Alguém que não queria matá-lo! Conrad sorriu com aquela conversa inicial tão agradável.

Conrad. Queria dizer que seria um prazer trabalhar com a senhorita, mas não sei se terei um futuro depois de uma Hora Sangrenta...

Saams "Pés-Descalços" Toppin

É, meu camaradinha, você tá fudido.

E lhe deu as costas, indo para outro lugar.

Conrad engoliu seco, retornando para as costas do humano de cabelos negros, puxando de novo sua manga. Estava com a cara flexionada na tensão.

Eu sou o Conrad... você pode me ajudar?

Diplomacia em Saams: (10) + 4 = 14

por **DiceScarlata** Ter Mar 21, 2023 11:51 pm

EM BUSCA DA RAINHA DO MAR

Carian

- Obrigado, companheiros. Obrigarem. Precisarem, estamos ai!

*Carina desceu com dificuldade, depois de fazer uma careta agonizada com a queda de Constance. Se morresse, teria sido um destino cruel. Mas fazia parte da pirataria. Queria curá-la claro, mas seu coração bateu mais forte ao ver a ruiva, como ele, balançar seu simbolo religioso, como o dele e curar a moça caída, como ele faria. Perfeito.*

*Havia outra*

*Assim desceu junto dos outros, recebeu uma mensagem arcana. Conhecia bem o truque*

Constance escreveu: - A ruiva pode estar do nosso lado, ela quer nos encontrar no convés principal ao entardecer. Sejam discretos!

Carian

- Claro, lindona. Nos vemos lá. Por falar nisso, pode devolver minhas calças?

*A resposta vem na mente de Constance, devolvida da mesma forma, com uma piscada de Carian*

*Uma vez restabelecido, sorriu a ela. Não perguntaria se estava bem, ao menos não fisicamente. Jamais duvidaria de uma clériga de Besmara. Mas quando indagado sobre ser cozinheiro..*

Carian

- Infelizmente não, Sr. Plugg! Mas me diga onde mais posso servir no absinto e trabalharei com força nos braços e uma canção nos la... digo, com suor na testa!

*Olhou de canto*

Carian

- Posso aprender com a Sra. Quinn... Somos servos do mesmo clero... Talvez possa aprender com ela, como ser util!

O homem analisou Carian por inteiro. Carian estufou o peito e fez pose

Sr. Plugg

Você vai trabalhar para o Mestre Scourge, com um esfregão e um balde de água. Caso suas habilidades como curandeiro sejam requisitadas, será convocado.

E deu uma risada carregada. Carian murchou e derrubou os ombros, mas manteve o sorriso

Carian

- Sr. Scourge... Que bom... Acho que ele gosta de mim ha ha ha. Muito bem, ao esfregão!

Mestre Scourge

Sem gracinhas comigo, padre!

*Tomou um susto. Havia esquecido dele ai*

Carian

- AYE SIR! AO SEU SERVIÇO!!

*Então tomou um esfrega nas mãos, molhou dentro do balde e saiu pelo navio, esfregando o convés e aproveitando para explorar e conhecer*

Atividade: Nenhuma, pq n quer chicotada

mas se ninguém olhar, busca por ai heheheh

por **DragonKing** Qua Mar 22, 2023 1:34 pm

C

ostance se viu caindo num abismo sem fim até mergulhar em uma maar de almas. Por alguma razão conseguia respirar ali e afundava lentamente até finalmente tocar o chão e se viu em uma vasta necrópole cheia de inúmeros pátios, monumentos, sepulturas e fóruns repletos de almas dos mortos aguardando julgamento

Seria aquele o Ossuário e finalmente sua alma corrompida seria julgada por Pharasma? Constance no entenato não pensava nisso, sua mente a levava para uma possibilidade de que ali estivesse ainda a alma de sua filha e finalmente a pediria perdão pelo que havia feito a ela.

Então ouviu um murmurio, quase inádivel porém soava familiar. Ao se virar viu sua filha, começou a chorar, mas não conseguia produzir lágrimas, era como se já estivesse realmente morta. Constance se aproximou, mas cada vez que tentava tocar sua filha ela aprecia mais distante. Gritou a todo pulmão, mas não ouvia a porpria voz, foi quando ouviu um surruso assustador como uma brisa fira.

SUSSURRO escreveu:VOCÊ CONDENOU UMA ALMA INOCENTE, ELA NÃO ESTÁ AQUI E NUNCA ESTARÁ!

Constance viu varias almas se aglomerando a sua volta a fazendo se encolher como um criança assutada até finalmente abrir os olhos em um suspiro de vida. Seu coração estava acelerado epleo medo e pelo retorno subto, o rosto que viu foi da pirata de cabelos ruivos, ela a encarou por alguns segundos e fitou o que parecia ser o simbolo sagrado de Besmara.

Sandara Quinn

Sou Sandara Quinn. Me encontre com os outros no convés principal ao entardecer.

Constance franziu o cenho e encarou o céu por alguns minutos até perceber que tinha controle do seu corpo e que não estava morta. Erguei o corpo e sentou-se, vendo que os demias já haviam decido e o contramentre continuava a dar suas ordens, provavelmente alocando os novos tripulantes em suas novas funções.

Se levantou e olhou o proprio sangue. Suspirou e em seguida respirou fundo, olhando em volta e buscando cada um dos que estavam consigo nessa situação precária, ela provavelmente estava se referindo a eles quando citouu " os outros". SUa magia era sutil, não precisava de gestos complexos ou componentes, bastava apenas sussurrar o que queria e o fez, fazendo suas palavras viajarem diratamente para seus ouvios.

Constance escreveu:
A ruiva pode estar do nosso lado, ela quer nos encontrar no convés principal ao entardecer. Sejam discretos!

Oi, eu sou o Conrad...

Constance olhou confusa para o halfling e indagou para si mesma se ele seria inteligente o bastante para entender a mensagem que não se tratava de um diálogo.

Cierna

Estarei lá.

Constance fez um referência sutil ao homem grande de pele escura.

Carian

Claro, lindona. Nos vemos lá. Por falar nisso, pode devolver minhas calças?

Constance deixou escapar um quase sorriso, ele era realmente um pirata servo de Besmara, mas seus galanteios precisariam melhorar para conquistar um coração morto como o dela.

Connor

Conte comigo

Constance não gostava do jeito heróico que ee tinha, ele parecia mais deslocado naquela situação que todo o resto. Porém, podeia apenas ser sua forma preto e branca de ver o mundo. Constance tinha feito o seu trabalho, evitou olhar para a ruiva e fazer crescer a desconfinança nos olhos de alguém, naquele momento cada menbro da tripulação era um inimigo em potencial.

Sem receber ordens, Constance removeu as calças, a dobrou como uma boa mãe dona de casa que era e se mostrou pró ativa e se aproximou de Carian pegando um dos esfregões para limpar o local, devolvendo a peça de roupa e agradecendo, porém sem manter uma conversa ou olhares prolongados para não atrair olhares indesejados.

AÇÕES:

por **Aquila** Qua Mar 22, 2023 7:29 pm

Connor parou por um instante quando alcançou o ninho do corvo, no alto do mastro principal, para recuperar o fôlego depois da exaustiva subida pela escada de cordas. Olhou rapidamente ao redor, sentindo a brisa fresca do mar em seu rosto. O imenso Mar Arcadiano era tudo que existia ao redor do Absinto, que deslizava velozmente por sobre as ondas sem fim.

Para onde será que estamos indo?, Connor se indagou por um instante, olhando para horizonte, mas imediatamente sacudiu a cabeça, desfazendo o pensamento. Aquele não era o momento para pensar em seu destino. Havia coisas mais urgentes para se preocupar. Olhou para baixo e viu os prisioneiros que ainda não tinha alcançado o topo, lutando para subir.

- Vamos, pessoal! Vamos! - Connor gritou, incentivando os demais mais uma vez. - Agora falta pouco. Vamos...

- Ei, você! - alguém na escada de cordas gritou, chamando por Connor, que olhou para baixo e viu que se tratava da noiva.

Constance escreveu:
- Cala essa porra dessa boca ou vou cortar sua língua e enfiar na sua bunda!

Connor olhou para ela, surpreso. Mas que raios?

- Não é com a minha bunda que devia se preocupar se não conseguir escalar - disse, irritado com a forma com que a mulher reagira. - Agora pare de frescura e suba...

O rapaz ficou olhando para a noiva por um instante, tentando ver se ela conseguiria, mas não disse mais nada. Apesar de ter ficado irritado com a resposta que ela lhe dera, ele manteve sua posição. Queria realmente ajudar, e o que ela dissera não o fez mudar de ideia. Felizmente, agora faltavam apenas alguns metros; com um pouco mais de esforço, ela os alcançaria. Ainda assim...

- Acho que ela não vai conseguir - disse os demais prisioneiros que estavam ao seu lado, o jovem sacerdote ruivo e o sujeito careca, sentido que a noiva estava no limite. - Precisamos ajudá-la...

O rapaz se preparou para descer, mas não houve tempo para nenhuma ação. Com um grito de gelar a alma, a noiva despencou do alto da escada de cordas.

- Nãããooo! - Connor gritou, lançando-se para baixo o mais rápido que podia, ignorando os risos de escárnio vindos dos piratas, se balançando e deslizando por uma corda nos últimos metros antes de tocar o convés, parando praticamente ao lado na noiva. A mulher ruiva já estava ao lado da noiva, ajudando-a.

Connor não pode esconder a surpresa quando viu a ruiva revelar um símbolo sagrado de Besmara que trazia escondido, e em seguira orar por uma benção curativa para ajudar a noiva, que aos poucos voltou a consciência.

- Graças a Besmara - Connor sussurrou, recuando alguns passos para junto dos demais, para dar espaço para as duas mulheres, e também para Plugg, que avançou sobre a turba, abrindo espaço. Connor então sentiu alguém puxar suas vestes. Era o halfling.

Ela não gosta dele. Ela não gosta dele. Ela não gosta dele. Ela esconde algo dele. Ela esconde algo... dele.

- Acho que ninguém gosta dele - Connor respondeu, também em um sussurro, olhando curioso para a Senhorita Quinn e então para Plugg. Será que eles já se conheciam?

O que quer que fosse, a curiosidade de Connor foi deixada de lado quando ele ouviu a voz da noiva em seus próprios pensamentos. Por reflexo, olhou para ela, mais uma vez surpreso. Será que ela era uma feiticeira? No fim, não importava. Desviou o olhar, fingindo que prestava atenção no imediato.

"Que bom que está bem" - Connor disse para a noiva, sussurrando para si mesmo sem saber exatamente como funcionava aquele tipo de conversa. "Meu nome é Connor. Conte comigo..."

* * *

O rapaz sentiu que a ligação mental tinha se desfeito assim que concordou com o encontro, mas não fez menção de olhar para nenhuma das mulheres, pois nesse momento Plugg se dirigia ao novatos, indagando se alguém entre eles sabia cozinhar.

- Não, senhor - respondeu. - Já ajudei algumas vezes na cozinha, mas nunca aprendi a cozinhar. Quero dizer, sei um pouco, mas não sei se consigo cozinhar para tanta gente...

Sr. Plugg

- Não se preocupe, você será auxiliar de cozinha de Ambrose "Tripa de Peixe" Kroop. Está decidido, então. Se reporte à cozinha agora.

Assim que Plugg se afastou, Connor começou a ir até as escadas que levavam aos decks inferior, mas mais uma vez sentiu alguém puxar suas vestes. Era o halfling novamente.

- Eu sou o Conrad... você pode me ajudar?

- Sim, claro. Me chamo Connor. Como posso ajudá-lo, meu amigo?

- Troque de lugar comigo na Hora Sangrenta, amigo...

- Trocar de lugar? Por quê? O que vai acontecer na Hora Sanguenta?

- Algo muito... bonito... não é para pessoas feias como eu, mas para bem apessoados como você... peça ao senhor Plugg.

- Algo bonito? Sei... - Connor disse, olhando desconfiado para o halfling. - Bem, não sei se terei como sair das cozinha depois que me apresentar, mas vou ver se posso fazer algo nesse sentido. Na Hora Sangrenta você disse? Vou tentar estar lá.

- Você... também ouviu? Sabe? Vozes na cabeça. Pode ser o mar...

- Pode ser - respondeu, olhando com ainda mais desconfiança para o halfling. - Seja o que for, não é bom ignorar as vozes, não é?

Connor então se afastou, olhando de soslaio para Conrad (Eu, heim?), seguindo para a cozinha.

Resumo para o Dice

Após alcançar o ninho do corvo, Connor presencia, assombrado, a mulher vestida de noiva que estava na cela com ele, despencar do cordame. Felizmente, ela é salva da morte por uma sacerdotisa de Besmara, Sandara, que também é tripulante do navio.

Depois, Connor conhece Conrad, o halfling que acordou na cela com ele, prometendo ajudá-lo a descobrir do que se tratava a infame Hora Sangrenta...

por **_ASTIRAX_** Qui Mar 23, 2023 11:01 am

Tinha agora responsabilidade como Montador, trabalhando diretamente para o Sr. Plugg.

A Ruiva era uma Clériga com capacidade de Curar.

A noiva tinha alguma magia.

O melhor agora era não chamar a atenção e adicionar responsabilidades adicionais.

Cierna nota que tem um rolo de corda perto do mastro principal, mas que devia estar perto da amurada leste da proa. Do jeito que está ali, é fácil algum outro tripulante pisar e enroscar o pé, causando um provável acidente desagradável.

Sem esperar ordens, decide por a corda no lugar certo, para não haver acidentes.

Sr. Plugg para de falar com os outros e observa Cierna pegando o rolo de corda. Quando ele retorna, Sr. Plugg o encarava assustadoramente.

Sr. Plugg

Qual seu nome, caldaru?

Até pensa em começar a pronúncia em Calda, Que faz o som de C inicial do nome soar como um C perdendo ar, mas considerando a situação atual, decide usar Taldano.

Cierna

Cierna

Talvez a atitude lhe custe algo, parece que só aceitam que façam o que mandarem.

Ele dá um sorriso cheio de dentes.

Sr. Plugg

Conheci uma caldaru certa vez. Era obediente, mas também tinha ideias próprias, tentando adivinhar o que eu gostava. Fazia maravilhas manuais...

Alguns tripulantes próximos riram abafado.

Sr. Plugg

Você parece bom suas mãos, não é Čierna?

Falou o nome usando o sotaque caldu.

Engoliu em seco, nada do prosseguir dessa conversa parecia bom.

Cierna

Já fui montador antes... daqui.

Por um momento se lembrou como chegou nos Grilhões, cuidando da pequena embarcação e mantendo no curso.

Sr. Plugg

Então, você sabe o que fazer... viram, seus ratos do mar, sejam como Čierna!

Sr. Plugg deu uma chicotada com seu flagelo no chão e os outros tripulantes pararam de rir e foram fazer seus afazeres.

Tratou de fazer sua responsabilidade como Montador atento ao Sol. Durante o entardecer tinha um compromisso.

Se preocupava agora como seriam as refeições, não o sabor, mesmo que fosse uma merda comeria, mas se nao fosse quantia suficiente aos poucos iria enfraquecer.

AÇÕES:

por **Aldenor** Sex Mar 24, 2023 8:55 am

23 de Erastil, 4712
Manhã

Os novos tripulantes do Absinto recebiam ordens de Sr. Plugg para suas novas funções. Enquanto Cierna se tornara o montador sob comando direto de Sr. Plugg e Connor um assistente de cozinha com Ambrose "Tripa de Peixe" Kroop, restou aos demais pegarem esfregões e baldes de água para cuidar da restante das atividades do navio em si, sob o comando de Mestre Scourge.

Mestre Scourge

Afinal, um navio sujo não navega e atrai doenças. Não deem mole no trabalho, se os senhores não quiserem tomar algumas chicotadas... ou pior.

E gargalhou estalando o chicote no mastro enquanto Carian, Conrad e Constance eram levados para seus novos afazeres.

***

Os novos marujos puderam conhecer melhor o Absinto durante seus afazeres. O veleiro de pouco mais de 30 metros de comprimento possuía três mastros e demandava trabalho duro diariamente para se manter funcionando em plenas condições. E para isso, necessitava de uma quantidade ideal de marujos para que o trabalho não sobrecarregasse os outros. Diversos tripulantes piratas encaravam os novatos com pouca paciência, mas em sua maioria, não ligavam para eles.

As paredes internas do Absinto eram, em sua maioria, feitas de madeira grossa. Suas portas de madeira apresentavam boa constituição e aparência e os quartos internos não eram iluminados durante o dia, exceto por uma janela ou outra, embora possuíssem uma lanterna em cada cômodo para a noite. Muitas portas e baús mantinham-se fechadas com cadeados com o intuito de não "distrair" a tripulação para ideias erradas...

O Absinto estava lotado de piratas que constantemente se moviam pra lá e pra cá trabalhando durante o dia inteiro. Não havia nada parado, nada estático, em uma convulsão que poderia desorientar os desacostumados.

***

O dia de trabalho no Absinto

Čierna logo percebeu que seu trabalho era um dos mais duros no navio. Devia içar e abaixar as velas. Com ele, outros tripulantes lhe foram apresentados: o gnomo Conchobhar Shortstone, um dos quatro destacados juntamente com a mulher ruiva clériga de Besmara; uma mulher humana descalça chamada Saams "Pés-Descalços" Toppin; um halfling com cara de rato e de longos braços chamado Rattsberger; um enorme humano com uma permanente cara mal-encarada chamado Maheem; uma bela jovem tianesa chamada Escorregadia Syl Lonegan e um anão com um largo e horroroso nariz chamado Tam “Narval” Tate.

Montadores:

As coisas constantemente se rasgam ou quebram a bordo do navio e precisam de reparos, seja costurando velas ou emendando cordas e Constance foi responsabilizada de fazer isso o dia todo. O trabalho vil e suado limpando os porões foi indicado para Carian, enquanto Conrad recebeu a ingrata tarefa de caçar ratos e outros vermes nos conveses inferiores ao longo de todo o dia. Mestre Scourge andava pelo convés observando atentamente aos dois.

Ao lado dos três esfregadores, outros piratas cumpriam funções similares, como limpar os conveses com panos e água, colocando as coisas em seus devidos lugares, passar mensagens dos oficiais do navio etc. Aos poucos, com a falação constante no convés, os três descobriram os nomes uns dos outros.

Esfregadores:

Connor logo conheceu a cozinha no porão médio do Absinto. Ela era uma sala apertada e caótica, com duas mesas de trabalho de madeira, vários armários de madeira e dois pequenos fogões contra a parede, bem como praticamente todos os utensílios de cozinha imagináveis e uma variedade assustadora de cutelos. Um grupo de galinhas e três cabras perambulavam livremente pela câmara. Os fogões estavam sempre acesos e grandes caldeirões borbulhavam em cima deles o tempo todo. Uma enorme variedade de especiarias se misturava com barris de água da chuva, duas latas de rum, armários cheios de biscoito de navio e carne salgada, barris de chucrute e um pequeno suprimento de vegetais frescos.

Ambrose estava esperando-o dormindo, com uma garrafa de rum derrubada no chão vazia.

Sr. Plugg

Sr. Kroop! Endireite-se. Este é seu novo auxiliar de cozinha.

Sr. Plugg não parecia surpreso com o estado que Ambrose "Tripa de Peixe" Kroop se encontrava e deu um empurrão para Connor adiantar-se.

Ambrose "Tripa de Peixe" Kroop

O que? Hum? Oh...

O homem estava visivelmente bêbado, quase não conseguindo sair da cadeira na qual estava esparramado com seu flácido corpanzil.

Sr. Plugg

Ficarei aqui te observando trabalhar.

Ambrose "Tripa de Peixe" Kroop

Peixe... tá em falta... pesque pra nós... Ic!

Disse o soluçante cozinheiro para Connor.

Armários da Tripulação: Cada PJ e cada PdM tem um armário onde pode guardar seus pertences pessoais. É possível tentar arrombá-los com Abrir uma Fechadura CD 15. Eles ficam no Porão Inferior e Berços da Tripulação.

Cada PJ deve realizar suas ações no dia de trabalho + 1 ação de navio diurna. Me chamem no telegram para estas ações de navio.

Ações de trabalho:
Čierna teste de Saber de Navegação ou Acrobacia CD 13. Além disso, salvamento de Fortitude CD 17 ao final do dia de trabalho. Em caso de falha, fica Fatigado.
Constance* teste de Saber de Navegação ou Manufatura CD 13.
Carian* teste de Atletismo CD 17. Além disso, salvamento de Fortitude CD 17 ao final do dia de trabalho. Em caso de falha, fica Fatigado.
Conrad teste de Furtividade ou Sobrevivência CD 13 para capturar e matar ratos, baratas e besouros suficientes para um bom dia de trabalho.
Connor teste de Saber de Pesca ou Sobrevivência CD 13 fornece peixes suficientes para a tripulação. Como Ambrose "Tripa de Peixe" Kroop está bêbado, o teste é feito com uma penalidade de -2 de Circunstância e se o PJ realizar ação de navio diurna, terá falha automática no teste para arrumar peixes.

ROLEM OS DADOS, MAS ME CHAMEM NO TELEGRAM PARA AS CONSEQUÊNCIAS EM CASO DE FALHA.

*Carian e Constance devem ver o texto sobre Enjoo abaixo, ANTES de rolar seus testes.

Ações de Navio:
Um PJ pode realizar 2 ações de navio por dia: uma durante o dia e outra durante a noite. Eles podem escolher realizar duas ações de navio adicionais durante a vigília intermediária na calada da noite, mas o PJ deve fazer um teste de salvamento de Fortitude bem-sucedido ou ficará Fatigado no dia seguinte. A CD é 13 +2 por ação extra de navio realizada.

Ações Diurnas do Navio:
Ações Noturnas do Navio:

Para realizar uma ação sem ser Observado, um personagem deve fazer um teste de Ladroagem ou Furtividade contra uma CD com base na dificuldade de sua tarefa.

- CD 25 Uma ação furtiva em uma multidão, como lançar uma magia com magia verbal ou somática.
- CD 20 Uma ação furtiva com chance de descoberta, como explorar uma sala durante o dia, visitar a loja do contramestre durante o trabalho ou tentar abrir um baú em uma sala enquanto seus ocupantes estão dormindo.
- CD 15 Uma ação furtiva sob a cobertura de um desvio adequado, como tentar abrir armários quando o resto da tripulação está trabalhando ou no convés se divertindo.

Falha O personagem fica perturbado e incapaz de completar a ação, desperdiçando-a.
Falha Crítica O personagem é pego em flagrante por um membro aleatório da tripulação e pode ser entregue ao Mestre Scourge para disciplina.

Fatiga
Um personagem que está fatigado e falha em outro teste que o deixaria fatigado, em vez disso, não ganha nenhum benefício de descansar por 8 horas à noite, a menos que faça a Ação do Navio Noturno - Dormir; nesse caso, eles obtêm os benefícios do descanso, mas ainda acordam Fatigado.

Enjoo
Um PJ que não é treinado em Saber de Navegação, ou uma perícia apropriada, deve fazer um salvamento de Fortitude CD 10 no início de cada dia. Um PJ deve ter sucesso em dois dias diferentes, ou ter sucesso crítico em um único dia, até que se acostume com o mar e não precise mais fazer esse teste.

Sucesso Crítico Sem efeito.
Sucesso Enjoado 1, duração: 24 horas, pode tentar um único salvamento de Fortitude após vomitar ou permanecer Enjoado 1 pela duração
Falha Enjoado 2, duração: 24 horas, pode tentar um único salvamento de Fortitude após vomitar para reduzir a condição em 1 pela duração.
Falha Crítica Enjoado 2, duração: 24 horas, não pode tentar reduzir a condição.

Ração Rum dos Grilhões, Item 0
[Alquímico][Consumível][Ingerido][Veneno]
Preço 2 PC
Uso segurado em 1 mão; Massa L
Ativar Interagir
A bordo de muitos navios, meio litro de rum é distribuído para cada tripulante ao entardecer. O rum é incrivelmente forte e muitas vezes é diluído para fazer grogue. A ração de rum é distribuída mais para manter a tripulação saciada e dócil do que para recreação. A penalidade por vender ou derramar a ração é de seis chicotadas, ou seis chicotadas de um flagelo para uma segunda ofensa. Derrubar rum deliberadamente a bordo de um navio lotado sem ser visto requer um teste de Furtividade. Enquanto em navios mercantes ou da marinha as rações de rum são estritamente limitadas, em navios piratas, os membros da tripulação podem solicitar mais rum, se quiserem.
Teste de resistência Fortitude CD 12; Início 10 minutos; Duração Máxima 24 horas; Estágio Fatigado 1 (8 horas)

Mapas do Absinto:

Próxima Atualização: 28/03, terça-feira

Os Malandros

CARIAN, Clérigo de Besmara 1, CN:
ČIERNA PERLA, Guerreiro 1, CN:
CONNOR GAUNT, Espadachim 1, CB:
CONRAD, Ladino 1, N:
CONSTANCE, Maga Conjuradora 1, NM:

por **Maelstrom** Sex Mar 24, 2023 4:06 pm

O humano de cabelos negros, Connor, parecia ingênuo, mas não tanto assim. Não quis trocar de lugar com ele, pois ninguém em sã consciência acreditaria que "Hora Sangrenta" fosse algo benéfico. Ainda mais do jeito que lhe fora prometida, como uma punição.

Com medo disso tudo, Conrad pensou em conversar com algum outro tripulante a fim de entender a sua situação. Mas Mestre Scourge lhe incumbiu de caçar ratos e vermes.

E eu os mato e jogo no mar? Vou ter minha espada de volta para isso? Ou minha adaga pelo menos...?

Perguntou a Mestre Scourge com um sorriso amedrontado.

Mestre Scourge

Espada curta? Adaga? Onde você pensa que está? Em uma guilda? Cace com seu esfregão, halfling covarde. Dê esfregãozada na cabeça deles. E rápido, pois logo o escurecerá e os ratos podem subir em sua rede inoportunamente e morder seus pés peludos nojentos!

E deu uma chicotada no chão, bem perto dos pés de Conrad, que saiu saltitando por aí pegando seu esfregão.

----

Conrad decidiu que perseguiria os ratos do convés principal primeiro. Era mais difícil encontrá-los, pois um rato procuraria esconderijos mais escuros e menos quentes como este sob o céu aberto daquela manhã. Conrad, entretanto, queria um pouco de moleza e quando Mestre Scourge olhava outro lado, Conrad se aproximou da halfling que havia trocado olhares pouco antes de subirem as cordas.

Oi... sou Conrad.

Aproximava-se meio de costas, fingindo procurar alguma coisa perto da amurada de madeira do navio.

Rosie Cussell

Que bom pra você, Conrad.

Respondeu a musculosa halfling, continuando seu serviço sem lhe dar atenção. Ele soltou um esgar, como se tivesse levado um soco no estômago.

Heim... ainda estou tentando entender como as coisas funcionam. Eu sou um novo novato, você, a senhorita Quinn, o gnomo caolho e o humano com vocês... são velhos novatos? Porque não estavam junto da tripulação? Se me permite perguntar...

Conrad se sentou na amurada, coberto por sua pequena sombra, mas suficiente para escondê-lo totalmente do sol.

Rosie Cussell

Se quer saber como as coisas funcionam, por que não pergunta ao patife do Mestre Scourge?

Ele é um patife, né? Patife, sim, um biltre, eu diria. Não pergunto a ele porque não quero ter o desenho de um "mapa na minha cara horrenda!" — disse imitando a voz de Scourge — eu prefiro procurar outros como eu, afinal, nós halfling sabemos o que é enfrentar valentões, se é que me entende...

Rosie Cussell

Bela imitação. Mas se quer um conselho: faça o que mandam. Estamos todos no mesmo barco...

Ela pareceu se desinteressar por Conrad e continuou esfregando o chão.

É o que você faz? Digo... fazer o que mandam e é isso? Você é... musculosa, sim, bem forte. Aposto que não deixaria o Scourge rabiscar seu rosto com o chicote dele.

Insistiu o ladino.

Rosie Cussell

Ele que tente! Ninguém mexe comigo ou com meu machado.

Ela moveu a capa envolta do pescoço e revelou uma machadinha na cintura.

C-como... como você tem seu machadinho, como? Eu, eu, eu, eu, eu tinha armas. Eu, eu, eu, eu, eu tinha armadura — o halfling se pôs de pé diante dela, uma postura sem medo, mas obsessiva — agora não quero aceitar ser escravo, não quero não, não, não... como você pegou sua machadinha?

Rosie Cussell

Você fique de boa, rapaz. Não dê uma de maluco aqui pra fuder meu lado não! Oras... eu tenho minha machadinha porque eu sou foda. Ponto final. Vá caçar tua turma...

Ela cresceu pra cima de Conrad, encarando aquele jeito obsessivo do halfling. Ele baixou a bola.

M-m-m-m-m-me desculpe. Eu, eu, eu, eu só quero minhas coisas de volta. Você conseguiu manter TUDO com sua, com sua, com sua, com sua forma de encarar os outros?

Rosie Cussell

Tudo, TUUUUDO não. Os cuzões estão com meu violino... aquela porca burra chamada Grok não quis me dar. Aff... agora vaza daqui. Última chance. Ou te jogo no mar!!!

Ela exacerbou chamando atenção de um ou outro tripulante. Mestre Scourge, do outro lado do convés, ergueu-se para vê-los, observando com atenção os dois. Conrad mordeu o lábio superior.

Você, você, você não jogaria nada! Se não iam te punir!

Disse num rompante de raiva sacudindo o punho fechado e saiu dali correndo, fingindo que viu um rato.

Rosie Cussell

Vai se fuder, nanico!

Mas Conrad não lhe deu ouvidos, desceu a escada para o convés de baixo.

-------

Durante o dia de trabalho, Conrad não conseguiu pegar os poucos ratos que encontrou pelos ambientes hostis do Absinto. Ele ouviu, entretanto, alguns comentários de tripulantes encontrando ratos onde ele não vira antes e isso acabou chamando atenção do cruel Mestre Scourge. Conrad se deparou com ele no convés principal com seu sempre próximo chicote.

Mestre Scourge

Você é um verme desprezível! Por isso deixou seus irmãos ratos em paz, não foi? Escute aqui, desgraçado, a sua vergonha é um ultraje. Não é a toa que a Hora Sangrenta será bastante interessante para você. Agora vá para a puta que te pariu, seu lixo imundo! Suma da minha vista, vá encontrar seus parentes vermes!

Conrad estava preparado para a chicotada. E ela nunca veio. Uma reprimenda, então? Apenas isso? Conrad poderia se acostumar com isso, parecia Graeden Lamm de anos atrás, em Korvosa. Conrad ouviu tudo calado, de cabeça baixa com os cabelos espetados desgrenhadamente ocultando a face. Para o solo, Conrad mostrava uma expressão vidrada de puro ódio.

Quando o maldito foi embora, Conrad suspirou desmoronando a face em cansaço.

Ação de trabalho: Furtividade 9.
Ação de navio diurno: Influência com PdM Rosie Cussell. Diplomacia 8.

por **_ASTIRAX_** Sáb Mar 25, 2023 11:27 am

Aos poucos foi aprendendo os nomes de todos e como funcionava o navio, o trabalho era árduo, mas tinha uma mulher bem interessante, Syl Lonegan, a Escorregadia.

Apelidos são reservados para quem se apresenta com eles ou intimos, evitaria isso por enquanto.

Aproveitou os espaços de tempo que permanciam juntos para conversar, como por exemplo quando a Corda era puxada e firmada e o outro enrolava e prendia e quando tinham de subir para liberar as velas quando estavam presas.

Cierna

Syl, voce me chamou muito a atenção, algo inexplicável me atrai.

Instinto de Transar, provavelmente, mas isso nunca podia sair de sua boca.

Escorregadia Syl Lonegan

Heim? O que? Você é o Tierna não é? O que você quer?

Quase acertou, parece que ouviu errado, não tem sotaque ela fala bem Taldano.

Cierna

Cierna, e no momento quero conhecer mais de voce, Syl.

Não conseguia captar sinais positivos a uma aproximação, iria tentar uma que no momento julgou leve, precisava conhecer mais pessoas, mais informações.

Ela ergueu uma sobrancelha, deu um passo para trás movendo uma mão para dentro de seu robe.

Escorregadia Syl Lonegan

Ah é? E por que quer me conhecer? Tá procurando confusão?

Seria um convite ou intimidação? Não importava, era fascinante.

Cierna

Porque não sei nada de voce, ainda..
Me envolver com voce traria confusão?

Jogou suas cartas sem saber se tinha boa mão e se ela tinha poder para tirar o pouco que lhe restava, uma aposta cega. Arriscada, mas tinha mais a ganhar do que a perder.

Ela sorriu maliciosa para o Cierna. Sua mão que antes parecia preparada para pegar algo dentro de seu robe, agora apenas descansava ali. Ela deu um passo para perto de Cierna.

Escorregadia Syl Lonegan

Eu sou a confusão em pessoa, homenzão. Te aviso desde já, estou aqui no Absinto porque fui uma garota má lá em Porto Perigo...

Uma reação positiva, se deu tudo certo, agora era deixar que ela tomasse o próximo passo, acreditava.

Cierna

À noite voce pode me mostrar.

Agora não consigo parar de pensar que o escorregadia e porque escorrega bem no ...

Escorregadia Syl Lonegan

À noite, hum? Espero que você aguente...

Sua mão espalmou no peito de Cierna, sentindo seus músculos. E então, o empurrou. Syl gargalhou e saiu dali lhe dando as costas.

Deu uma ajustada nas calças, e pensou que a noite parecia promissora.

Nao muito tempo depois o dia de trabalho se encerrou com o Som do Sino.

AÇÕES:

por **Aquila** Sáb Mar 25, 2023 4:01 pm

No início da manhã

Connor seguiu Plugg até a cozinha do Absinto, no convés central do navio.

Depois do incidente envolvendo a mulher vestida de noiva, Connor decidiu não perder tempo e partiu direto para a cozinha. Não queria dar razão para que um dos piratas o punisse pelo que quer que fosse. O imediato, no entanto, interrompeu seu caminho quando ele estava perto das escadas. Queria apresentá-lo pessoalmente ao cozinheiro.

Connor não esperava que a cozinha do navio fosse organizada, mas o que viu quando chegou no lugar o surpreendeu. Não era a toa que a tripulação vivia irritada, pensou ao ver o caos que era a cozinha.

Demorou um pouco para Connor perceber o cozinheiro do navio, Ambrose, deitado em um dos cantos da cozinha, bêbado, a julgar pela garrafa de rum caída ao seu lado. Plugg não pareceu surpreso com o estado do companheiro de tripulação.

Sr. Plugg

- Sr. Kroop! Endireite-se. Este é seu novo auxiliar de cozinha.

O cozinheiro acordou, sobressaltado, assustando uma das galinhas que estava empoleirada ao seu lado.

Ambrose "Tripa de Peixe" Kroop

- O que? Hum? Oh...

Plugg ignorou o cozinheiro, se voltando para Connor.

Sr. Plugg

- Ficarei aqui te observando trabalhar.

Connor não sabia exatamente o que Plugg queria que ele fizesse em meio aquela bagunça, e não pareceu uma boa ideia perguntar.

- Bem, vamos começar, então - disse o rapaz, respirando profundamente e entrando na cozinha, indo até onde Ambrose estava deitado, e assustando outra galinha, que estava aninhada dentro de um dos cestos de verduras. - Como posso ajudá-lo, chefe?

Ambrose "Tripa de Peixe" Kroop

- Peixe... tá em falta... pesque pra nós... Ic!

- Isso eu posso fazer - disse Connor, animado com a chance de escapar daquele lugar (e sair de perto de Plugg). - Como devo fazer isso, chefe? Uso linha e anzol? Uma rede de pesca?

Ambrose levantou-se e foi cambaleando para um dos cantos da cozinha, de onde voltou um instante depois com uma vara de pesca e um balde contendo restos de peixe que deveriam ser as iscas. Connor virou o rosto quando Ambrose lhe entregou o balde. O fedor era nauseante, mas ele aguentou com firmeza. Plugg, por outro lado, não pareceu disposto a suportar o fedor e saiu, deixando Connor com o cozinheiro.

- Está certo, vou ver o que consigo pegar... - disse o rapaz, virando-se para sair, mas antes que se afastasse, Ambrose segurou seu braço.

Ambrose "Tripa de Peixe" Kroop

- É um veneno, este navio, mas não deixe ninguém ouvir você dizer isso em voz alta - disse, a voz entrecortada pela bebida. - O casco escuta, e o capitão ouve tudo... O Absinto é podre até o âmago. Você não encontrará um trabalho mais desagradável e azedo do que com o capitão Harrigan em todos os seus dias no mar, e sua tripulação é igual, especialmente o primeiro imediato, Sr. Plugg. Pedacinho de gente vil, ele é. Levaria o fígado da própria mãe ao açougueiro para fazer tortas, sim. Mas eles me deixam em paz, a maior parte do tempo...

Connor ouviu com atenção as palavras de Ambrose, não sabendo que cheiro era mais forte, se o fedor do peixe ou o hálito de rum do cozinheiro. Finalmente, concordou com um aceno de cabeça e então afastou-se, indo para o deck do convés, de onde começou a tentar pescar alguma coisa. O vento marítimo era um alívio depois do fedor estagnado da cozinha, e o rapaz teve alguns momentos de paz enquanto tentava fisgar alguma coisa com aquele arremedo de equipamento de pesca.

*

Na cozinha do Absinto

Connor pegara apenas cinco peixes e uma pequena lula quando Plugg interrompeu seu trabalho e ordenou que ele voltasse para a cozinha, para ajudar a preparar a comida. Connor sabia que era inútil argumentar com o homem, assim, pegou a vara de pesca e o balde (depois de jogar seu conteúdo no mar e limpá-lo), e desceu para cozinha. O cozinheiro estava dormindo mais uma vez, abraçado a uma nova garrafa de rum.

- Mestre Ambrose! Mestre Ambrose - Connor chamou várias vezes, tentando acordar o cozinheiro a todo custo, mas não teve o mesmo sucesso que Plugg. O cozinheiro acordava apenas o suficiente para balbuciar alguma ordem ou interromper o que ele estava fazendo, deixando todo o trabalho nas mãos de Connor.

- Isso é ridículo - Connor resmungava enquanto tentava fazer alguma coisa com o pouco que tinha à disposição, mas estava claro que seus melhores esforços não valiam de nada naquelas condições.

Depois de mais de uma hora seguindo as ordens do cozinheiro, Connor sabia que não tinha chegado nem perto de fazer qualquer coisa agradável. Ele estava a ponto de lançar tudo ao mar e começar de novo quando Plugg irrompeu pela porta da cozinha, fazendo uma careta ao sentir o cheiro da comida.

Parecendo ainda mais irritado do sempre, Plugg avançou na direção do fogão e tomou a colher das mãos de Connor, provando o caldo fumegante.

Sr. Plugg

- Mas que bela merda é essa, bastardo? Você é burro ou é preguiçoso? Francamente, não sei o que é pior. Ambrose, seu desgraçado, você deixou ele fazer esta merda?

Ambrose de alguma forma parecia estar bem despertado quando o imediato se voltou para ele.

Ambrose "Tripa de Peixe" Kroop

- ... eu expliquei, mas o rum...

Plugg balançou a cabeça e se virou para ir embora da cozinha. Connor, que ficara tenso quando o homem se aproximou, sentiu o corpo relaxar, então se virou para continuar seu trabalho, e no mesmo instante se amaldiçoou por sua ingenuidade.

O açoite estalou alto, fazendo o rapaz de encolher, mas o golpe atingiu apenas o chão logo atrás dele, abrindo enormes sulcos no piso imundo.

- Maldito... - Connor sussurrou enquanto plugg se afastava visivelmente satisfeito.

*

Após a saída de Plugg

Connor estava tirando o ensopado de peixe do caldeirão que estava sobre o fogão e separando em porções menores, quando viu um rato correr por baixo de uma das mesas e desaparecer em um buraco na parede. Ficou parado por um instante, estupefato, lembrando subitamente de Conrad.

Pelo tesouro secreto de Besmara! Tinha prometido ao halfling que tentaria descobrir o que pudesse sobre a tal Hora sangrenta que estava afligindo o coitado, mas havia esquecido em meio a correria da manhã.

- Maldição, tenho que pelo menos tentar ajudá-lo... - Connor disse enquanto passava um pouco do caldo quente em um vasilha de madeira. Nesse momento, Ambrose se moveu e resmungou como se o rapaz tivesse perguntado alguma coisa.

Mas é claro! Ambrose certamente saberia alguma coisa sobre a Hora Sangrenta. Era apenas questão de perguntar. Mas será que ele já se sentia seguro para responder a algumas perguntas?

Talvez, com um pouco de incentivo, pensou Connor, sorrindo.

- Ora, isso não devia estar aqui. Vou guardá-la no depósito... - disse Connor, despretensioso, sacudindo a garrafa de rum que encontrara em meio a um cesto de frutas carunchadas.

Ambrose despertou ao ouvir o som da bebida e, com surpreendente rapidez, levantou-se e tomou a garrafa das mãos de Connor.

- Eu fico com isso rapaz.

Connor sorriu.

- Chefe, ouvi a tripulação falando que acontecerá algo na Hora Sangrenta - disse, enquanto o cozinheiro entornava a garrafa de rum como se fosse a última no mundo. - Eu e o senhor estávamos aqui em baixo trabalhando duro para fazer a comida quando passaram a mensagem, então não sei do que se trata, mas o senhor certamente sabe, chefe. O que vai acontecer na Hora Sangrenta?

- Ic... Hora sangrenta... Ic... É quando Sr. Plugg e Mestre Scourge se divertem... - disse o cozinheiro. - Eu também acho divertido, mas não sou de sair por aí. Os piratas mais vis gostam. É quando quem por um acaso olhou torto para os oficiais leva uma boa coça...

A resposta do Cozinheiro provava que Conrad tinha razão em ter receio sobre a tal Hora Sangrenta, mas ainda não respondia a pergunta de quando isso acontecia.

- E que hora acontece, chefe? - disse Connor, arriscando mais uma pergunta. - Não que eu queira ver, não sou desse tipo, mas quero evitar ficar no caminho de Mestre Plugg e Mestre Scourge, se entende o que quero dizer...

- Sempre ao final do trabalho... Já deve estar perto da hora... Ic... Talvez eu suba pra esticar as pernas...

Quase na hora? Connor não sabia se conseguiria avisar Conrad a tempo, mas sabia que devia pelo menos tentar.

- Chefe, vou ao depósito buscar algumas cebolas, certo?

Ambrose fez um gesto, dando de ombro. Connor correu para procurar o halfling.

*

Perto do meio-dia, Connor tenta alertar Conrad sobre a Hora Sangrenta

Connor precisou esperar vários minutos até que Conrad se aproximasse do lugar onde ele estava, escondido em um canto escuro no segundo convés do navio. O halfing continuava vagando pelo navio atrás de ratos, mas não parecia estar tendo muito sucesso, ainda que estivesse conseguindo pelo menos evitar ficar à vista de Plugg e Scrouge.

Connor também não estava disposta a atrair atenção dos imediatos, apenas do halfling, então pensara em um forma de atraí-lo assim que ele se aproximasse.

- Chiii! Chiii! Chiii.

O som chamou a atenção de Conrad para o canto escuro em que Connor estava escondido, e o rato morto que o jovem movia no canto da caixa completou a isca, atraindo o halfling. Connor então se revelou, chamando Conrad, que ficou paralisado, desconfiado.

- Conrad. Aqui! Venha aqui! - disse Connor, acenando para Conrad se aproximar. - Descobri uma coisa interessante sobre a Hora Sangrenta...

Conrad olhou para os lados, como se procurasse alguém escondido, desconfiado, então se aproximou até certo ponto.

- O-o-o-o-o que você descobriu?

- Descobri o que é a Hora Sangrenta. É a hora em que os imediatos, Plugg e Scrouge, se divertem dando uma coça em alguém que os irritou. Acontece sempre depois do trabalho. Está quase na hora, pelo que soube...

- N-n-n-não vou aparecer - disse Conrad, os olhos arregalados, roendo as unhas. - Será que Plugg esquece de mim? V-v-vou me esconder na cozinha. Você diz que eu estou ajudando...

- Se esconder na cozinha? - disse Connor, receoso, pensando por um momento. - Não sei, isso pode me causar problemas...Mas, que raios, por Besmara, podemos pelo menos tentar, não? Vou pensar em algo para dizer para Plugg quando ele descobrir.... Aqui, fique com esse rato, se por acaso passarmos por ele...

- Me ajude... e não esquecerei! - disse Conrad, pegando o rato... e jogando-o ao mar.

- Por acaso sabe cozinhar? - Connor perguntou, esperançoso, enquanto seguiam para a cozinha. - Quero dizer, os halflings são bons nisso, não?

- Eu? Eu não... eu sei comer. Hihihihihi... - respondeu o halfing, destruindo as esperanças do jovem.

Resumo para o Dice

Connor é levado para a cozinha do navio, onde conhece o cozinheiro, Ambrose, um homem corpulento que passa a maior parte de seu tempo dormindo, bêbado. Logo, fica claro que ficará a cargo do espadachim preparar a comida da tripulação. Apesar de dar o seu melhor, Connor não consegue fazer uma boa refeição para a tripulação.

Enquanto cozinhava, Connor consegue conversar um pouco com o cozinheiro Ambrose, tentando extrair deste algumas informações sobre a Hora Sangrenta. Assim que descobre algo, ele corre para avisar Conrad...

Ações

Ação de Trabalho: Cozinhar - Connor tem a tarefa de cozinhar para a tripulação do Absinto.
Ação Diurna: Trabalhar Diligentemente - Connor decide dedicar-se totalmente aos seus afazeres na cozinha.

Ação Noturna: Sono - Após um dia de trabalho cansativo, Connor decide dormir cedo, frustrado com a falha.

por **DiceScarlata** Ter Mar 28, 2023 11:05 am

EM BUSCA DA RAINHA DO MAR

Carian

- Acho que todo mundo começa de algum lugar... Um dia te farei orgulhosa, amada Besmara, fique olhando...

*E trabalhou. Mas era péssimo nisso. Carian não podia dizer que era mimado, mas também, viveu uma vida facil. Estudou, arrumou emprego ganho por amizades e trabalhou viajando usando sua percepção e jeito com palavras. Com anos de trabalho no mar, não foi afetado pelo balanço do Absinto, mas mesmo assim, não tinha jeito com o esfregão. *

*Percebeu apesar que Besmara não ia querer um homem fraco que não podia lidar com as dificuldades de um navio. Então precisaria de musculos. Esfrega aquele porão impossível, seria um exercicio*

*Embora com alguns minutos, já estivesse suado, ofegante e com dores nas mãos*

*E foi no meio desse devaneio, que percebeu uma presença*

Um sujeito de pele esbranquiçada pela falta de sol estava mantido aí, preso em uma algema, em silêncio.

Prisioneiro

...

*Carian leva um susto diante da presença surpresa encontrada*

Carian

- Pelo clitoris da baleia, que susto! homem!!!!

*Agarrava o peito esbaforido. O esfregão foi ao chão e as costas a parede, o que era também uma desculpa para um descanso*

Prisioneiro

...

Silêncio...

*Retoma o esfregão e volta a trabalhar*

Carian

- Relaxa amigo, não tem chicotes em mim. Sou Carian. Recruta. Esfregador. E você ?

Jake Magpie

Jake Magpie. Um futuro cadáver.

Carian

- Por que o colocaram aqui ?

*Mais silêncio*

Carian

- Acho que você não é obrigado a me dizer...

*Faz um gesto e a voz de Carian ecoa em sua mente*

Carian

-Mas caso deseje conversar sem gastar sua garganta e sem ninguém nos ouvir, é a chance. Deve ser um tédio aqui, mas pelo menos, agora, você não tem um inimigo em mim...

Jake Magpie

Quer mesmo perder seu tempo com um cadáver? Eu roubei a loja do contramestre.

Carian

- Que coragem... E o que buscava a ponto de arriscar a vida?

*Ainda conversava na mente*

Jake Magpie

Hunf... queria pegar... algo meu. O butim é todo do capitão, mas todos sabem que há como negociar com "Cortadora-de-Garganta" Grok. Mas comigo não deu. Queria meu colar de concha... presente de Besmara para mim.

O homem olhava vez ou outra para Carian, mas a maior parte do tempo era um olhar perdido de quem estava conformado com seu destino.

*Carian estacou*

Carian

- B-Besmara ? Você é um devoto também?

Jake Magpie

Hum? Não. Besmara é o nome da minha mulher...

Ele mostrou um sorriso e cansado, acometido por lembranças.

*Carian piscou duas vezes e riu abafado*

Carian

- Entendo. Desculpe. Ela não está nesse navio acredito... O que vai acontecer com você? Vão mesmo te matar?

Jake Magpie

Ela está em Porto Perigo, ainda bem... não tenho esperanças em revê-la. Eu vou sofrer a quilhagem e não espero sobreviver. Poucos conseguiram...

*Carian fez um careta. Ja ouvira falar de quilhagem*

Carian

- Sinto muito amigo. Tem algo que eu possa fazer? Acredito que um novato suplicando em seu nome não será util...

Jake Magpie

... eu já estou condenado. Sr. Plugg e Mestre Scourge não perderão essa oportunidade de dar um aviso à tripulação...

*Carian suspirou*

Carian

- Farei o que puder, amigo. Quando será sua quilhagem ?

Jake Magpie

Não sei...

*Tocou o ombro do homem e se afastou. Agora não havia mais nada em sua mente. O homem casara com uma mulher chamada Besmara e ia ser morto por desejar recuperar um item de sua amada. Como poderia ignorar isso? Não podia.*

*Continuou esfregando com dor e sem bons resultados. Até que avistou uma das esfregadoras. A gnoma. Giffer Tibbs. Se aproximou em sussrros*

Carian

- Hey colega. Escute, não quero te incomodar e nem te dar problemas. Só quero saber umas coisas e prometo que te devo um favor.

A gnoma esfregava o chão quando Carian se aproximou.

Giffer Tibbs

Hum? O que quer saber, Carian?

E seguiu esfregando sem olhá-lo.

Carian

- A quilhagem do Jake. Sabe quando vai acontecer?

Ela parou de esfregar na hora. Seu rosto se virou para Carian, revelando que ela não possuía um olho. Ajeitando o cabelo vermelho espetado para cobri-lo, ela suspirou:

Giffer Tibbs

Essas punições acontecem na "Hora Sangrenta". Antes da janta. Apetitoso, hum?

*Falou na mente da Gnoma*

Carian

- Então a hora sangrenta é um show do capitão onde ele pune os próprios companheiros? Tem algo que se possa fazer? Algo para negociar ? Para salvar Jake ?

A gnoma levou um susto e respondeu balançando a cabeça.

Giffer Tibbs

É triste, eu sei... revoltante... Sr. Plugg e Mestre Scourge são sádicos e o capitão nem liga. Mas o que eu farei é olhar de lado e tentar não ver o sofrimento dele. É o que eu aconselho a você...

Carian

- Agradeço companheira. Mas não posso e não farei.

*Sorriu triste impotente para ela e seguiu esfregando. Seu sorriso logo virou uma expressão pensativa, determinada. Precisava de um plano. Uma idéia. Talvez pudesse contar com os novos recrutas*

*Precisava salvar Jake*

CRITICO em teste de enjoo.

falha em fortitude e atletismo.

sucesso em diplomacia com Jake.

[/quote]

por **Aldenor** Ter Mar 28, 2023 1:47 pm

23 de Erastil, 4712
Manhã

Após um longo dia de trabalho em seu primeiro dia, os cinco novos tripulantes do Absinto se viam cansados, sujos e com fome — até mesmo Connor que logo descobriu que trabalhar na cozinha não significava petiscar o tempo todo... Čierna e Conrad arriscaram, enquanto suavam pelo convés, conversar com alguns outros tripulantes. O halfling queria buscar a solidariedade ancestral com Rosie, encontrou uma mulher dura demais, mas que lhe deu uma pista talvez de amolecer sua casca grossa. Já o caldaru conseguiu rapidamente desenvolver um interesse romântico com a tianesa Syl que, misteriosa, parecia agradada por seu porte físico e prometia uma noite suada. Carian logo conheceu Jake Magpie nos porões e soube de seu cruel destino. Já no convés, ele dialogou com a gnoma Giffer Tibbs para saber sobre a quilhagem do pobre Jake. Ao final de todo o esforço no trabalho, Carian estava muito cansado...

Connor havia levado Conrad para a cozinha. O caos de panelas e galinhas, temperos e potes espalhados por todos os lados atingiu o halfling como um susto inicial. Ambrose, entretanto, estava desmaiado de bêbado, roncando com seu corpo gordo esparramado na cadeira. Não demorou muito para que o sino do relógio tocasse. Ambrose acordou no sobressalto e começou a preparar os pratos para despejar a gororoba para a janta. Com um olhar severo para Conrad, falou para Connor:

Ambrose "Tripa de Peixe" Kroop

Melhor subirem logo. Todos tem que subir logo. Menos eu.

Um sorriso espalhou-se com sua boca alargada.

***

23 de Erastil, 4712
Tarde

O relógio do navio, um objeto macabro de latão e cobre representando vermes se contorcendo em cadáveres de baleias, tinha um sino que retumbou forte encerrando as atividades laborais da tripulação. Era possível ver como todos os piratas largavam seus esfregões, baldes, cordas e cordames em algum canto das amuradas do navio. Abaixo do relógio começaram a juntar pessoas, de modo que era possível entender que todos os tripulantes estavam ali. Comentários rolavam de lá para cá em um burburinho incessante. Os cinco novatos conseguiam ouvir algumas conversas atravessadas.

Tam “Narval” Tate

Hehehehehe mal posso esperar para ver o canalha do Magpie tomar o que merece.

Giffer Tibbs

Pobre Jakes...

Rattsberger

Pobre nada, o safado roubou mesmo, ele já admitiu.

Samms "Pés-Descalços" Toppin

Scourge e Plugg disseram que ele admitiu, né...

Escorregadia Syl Lonegan

Foda-se! Pau no cu desse animal, eu quero ver a quilhagem!

Então, enquanto o céu mostrava as cores indefinidas do fim da tarde, das profundezas do porão apareceram Sr. Plugg e Mestre Scourge carregando lado a lado um sujeito arrastado entre os braços, amordaçado e amarrado. Estava sem camisa, o corpo sujo e marcado por cicatrizes, algumas infeccionadas, coisas que Carian não conseguira ver detalhadamente quando o encontrou no porão. Jakes não tinha forças para resistir ou falar.

Jakes Magpie

...

Alguns tripulantes, notadamente Syl, Fipps, Jape e Tam, comemoraram a apresentação de Jakes com risadas e assovios. Outros, em silêncio sepulcral com expressões fechadas podiam ser notados, como Sandara, Rosie, Conchobhar e Crimson. Mas a maior parte dos tripulantes não se importava o suficiente, ou era levado na onda dos empolgados pela quilhagem prestes a ocorrer.

Então, cordas foram amarradas por Tam e Aretta no mastro e também arrastaram Jakes para a beirada da amurada. Sem falar nada, o homem apenas abaixou a cabeça antes de ser jogado ao mar num empurrão de Aretta. Preso pela corda, Jakes foi arrastado por baixo do navio. O horrendo barulho de seu corpo raspando na madeira podia ser ouvido no convés principal povoando a imaginação de todos com seu sofrimento. Do outro lado, ele apareceu puxado pela outra ponta da corda de Tam e Aretta. Içado para dentro do convés novamente, Jakes apresentava o corpo todo lacerado, sangrento e esbranquiçado. Seus olhos rolavam e ele balbuciava algo com sangue no nariz e na boca, enquanto cospia água.

Sr. Plugg

Hum, o que acha, Mestre Scourge?

Mestre Scourge

Ele parece saudável demais, Sr. Plugg.

Sr. Plugg

Um canalha ladrão não pode estar saudável desse jeito. Sandara! Shivikah! Lancem mais uma rodada.

Sandara travou. Era nítido seu desconforto. Shivikah, entretanto, seguiu com a expressão dura para sua ingrata missão. Os olhos de Sr. Plugg demoraram em Sandara, mas antes que suas palavras soassem, Sandara adiantou-se a pegar a corda. Então, Jakes foi jogado ao mar e o nauseante processo de tortura continuou. Seu corpo batendo no casco do navio, retumbando no convés. E, do outro lado que fora lançado, era içado ainda mais dilacerado.

O processo se repetiu mais dez vezes com outras duplas de tripulantes revezando. Nenhuma vez os novatos foram chamados, talvez por ainda não se familiarizarem com o processo. No fim, Jake estava morto, um cadáver completamente destruído, um amontoado desfigurado de carne sangrenta e ossos partidos, além, claro, de afogado.

***

Ambrose "Tripa de Peixe" Kroop

A janta está servida.

As palavras do cozinheiro tiraram todos do torpor ou empolgação da quilhagem de Jakes Magpie.

Tam “Narval” Tate

Até abriu o apetite.

Disse o anão, acompanhado de várias outras risadas. Porém, quando todos começaram a se dirigir para a porta da cozinha onde receberiam sua janta de ensopado de peixe com uma ração de rum, Sr. Plugg estalou seu flagelo no mastro.

Sr. Plugg

Senhor Conrad, esta é a punição que o espera, caso me desobedeça novamente. Se eu ou Mestre Scourge solicitarmos que faça uma tarefa, cumpra-a imediatamente... espero que tenha entendido.

Suas palavras ressoaram pelo convés inteiro sobre risadinhas malignas abafadas: uma mensagem claramente não apenas para Conrad.

A fila da comida estava cheia. A comida, porém, estava uma desgraça em aparência e gosto. Por todo o convés onde a tripulação espalhava para comer e beber, reclamações puderam ser ouvidas. Xingamentos a Ambrose e ao auxiliar de cozinha, Connor. Algumas ameaças de morte, inclusive, misturavam-se aqui e acolá com pessoas arremessando pedaços de peixe no jovem auxiliar de cozinha.

***

23 de Erastil, 4712
Noite

Após o jantar e as rações de rum, vários entretenimentos piratas aconteciam no convés principal ou no convés médio ao lado dos porcos que perambulavam diariamente por ali, perto da loja do contramestre, da cozinha e dos alojamentos do contramestre e do cozinheiro.

Alguns piratas já demonstravam estarem muito alcoolizados, principalmente Maheem, Tilly Brackett, “Crachá” Medlar e Fipps Chumlett. O restante estava interessado nos jogos, nas histórias, apostas e queda de braços. Foi quando Sandara Quinn - com um pouco de atraso - se fez presente com uma voz na mente de Carian, Čierna, Connor, Conrad e Constance:

"Venham até a popa para conversar comigo, se estão insatisfeitos com seu primeiro dia no Absinto..."

Os que atenderem seu chamado, acabaram encontrando-a de costas, braços cruzados e cabelos ruivos esvoaçantes debaixo do chapéu pirata. Encarava o mar, segurando um saco de estopa cheio de alguma coisa. A popa era um pouco mais elevada que o convés principal, perto do mastro de mezena, onde havia o leme decorado com incrustações de prata - seus parafusos esculpidos para se assemelhar a cabeças de kraken. Porém, o que mais chamava atenção era a gaiola de ferro, pendida do lado do mastro da mezena, contendo o corpo de um sujeito, com um papagaio empoleirado em cima.

Papagaio

Porra, caralho, vai tomar no cu. Quem manda aqui é a turma do urubu.

Disse com sua voz esganiçada quando os novatos chegaram. Sandara virou-se a eles quando se aproximaram.

Sandara Quinn

Eu sou Sandara Quinn, como já devem saber... Imagino que o primeiro dia de trabalho de vocês não foi muito bom, mas estou aqui para oferecer minha amizade, em nome de Besmara. Aqui, no Absinto, você sobreviverá mais se souber fazer aliados. Oferecer algo em troca de algo, fazer com que sejam gostados. Isso é bem mais valioso do que suas habilidades, afinal, é melhor ter amigos do que inimigos. E não se enganem, muitos daqui vão ser seus inimigos se deixarem. Além dessa "dica grátis", vou lhes entregar isso.

O saco de estopa caiu no chão. O papagaio grunhiu.

Sandara Quinn

São alguns de seus pertences... mas tratem de mantê-los em discrição. Todo o botim do navio é do capitão, por regra. Mas alguns de nós conseguimos manter alguns pertences pessoais. "Cortadora-de-Gargantas" Grok é a contramestre e cuida de uma loja perto da cozinha. Se quiserem o restante de seus equipamentos de volta, eles estão lá. Podem negociar com ela... mas tomem cuidado. Se tentarem roubá-la, mais cuidado ainda. Vocês viram o que fizeram ao pobre Jake Magpie. E é isso. Não podemos nos demorar, pois Sr. Plugg pode aparecer a qualquer momento na popa...

Montadores:
Esfregadores:
Oficiais:

XP:
+30 XP pelo trabalho concluído com sucesso por Čierna
+30 XP por ter tornado Jake Magpie Prestativo por Carian
+40 XP por ter tornado Ambrose "Tripa de Peixe" Kroop Amigável por Connor

Condições: Carian está fatigado [-1 em CA e Salvamentos, precisa dormir uma noite completa de sono para recuperar-se]

Orientações:
Vocês podem beber o rum. Mas não se esqueçam que devem realizar o teste conforme descrito abaixo. Vocês não precisam de mim para isso, informações como CD e efeitos estão todos abaixo. Coloquem tudo no seu quote de informações mecânicas do seu post.
Vocês podem interagir com Sandara Quinn. Cada pergunta pode aumentar as chances de Sr. Plugg aparecer, então escolham com cuidado quem vai falar, quem quer falar e quem vai continuar na popa caso a conversa se estenda...
Cada PJ deve realizar uma ação de navio noturna. Me chamem no telegram para estas ações de navio.

Ações de trabalho:
Nenhuma

Ações de Navio:
Um PJ pode realizar 2 ações de navio por dia: uma durante o dia e outra durante a noite. Eles podem escolher realizar duas ações de navio adicionais durante a vigília intermediária na calada da noite, mas o PJ deve fazer um teste de salvamento de Fortitude bem-sucedido ou ficará Fatigado no dia seguinte. A CD é 13 +2 por ação extra de navio realizada.

Ações Diurnas do Navio:
Ações Noturnas do Navio:

Como realizar ações sem ser Observado:
Regras de Fadiga:
Regras de Enjoo Constance:
Ração Rum dos Grilhões, Item 0
[Alquímico][Consumível][Ingerido][Veneno]
Preço 2 PC
Uso segurado em 1 mão; Massa L
Ativar Interagir
A bordo de muitos navios, meio litro de rum é distribuído para cada tripulante ao entardecer. O rum é incrivelmente forte e muitas vezes é diluído para fazer grogue. A ração de rum é distribuída mais para manter a tripulação saciada e dócil do que para recreação. A penalidade por vender ou derramar a ração é de seis chicotadas, ou seis chicotadas de um flagelo para uma segunda ofensa. Derrubar rum deliberadamente a bordo de um navio lotado sem ser visto requer um teste de Furtividade. Enquanto em navios mercantes ou da marinha as rações de rum são estritamente limitadas, em navios piratas, os membros da tripulação podem solicitar mais rum, se quiserem.
Teste de resistência Fortitude CD 12; Latência 10 minutos; Duração Máxima 24 horas; Estágio Fatigado 1 (8 horas)

Mapas do Absinto:

Próxima Atualização: 31/03, sexta-feira

Os Malandros
XP: 100/1.000

CARIAN, Clérigo de Besmara 1, CN:
ČIERNA PERLA, Guerreiro 1, CN:
CONNOR, Espadachim 1, CB:
CONRAD, Ladino 1, N:
CONSTANCE, Maga Conjuradora 1, NM:

por **Maelstrom** Ter Mar 28, 2023 3:39 pm

Puta merda...

Foram as únicas palavras proferidas pelo halfling ao ver a quilhagem de Jakes Magpie. Realmente, aqueles piratas pareciam bárbaros selvagens, se deliciando com o sofrimento daquele homem. Pelo visto, o roubo era um dos piores crimes, além de matar tripulantes, como o capitão fez questão de lembrá-los pela manhã.

Conrad procurou entender quais dos tripulantes também pareciam desconfortáveis com a tortura bárbara e puxou a manga de Connor.

Olhe, nem todos têm coração sombrio aqui.

Disse ao rapaz, sabendo que ele tinha uma quedinha por ajudar as pessoas. Conrad não podia esquecer de ser amigo dele por enquanto.

Então, quando todos se preparavam para ver o ensopado de Connor, Conrad ouviu o estalo. Sabia que essa hora chegaria. Seria sua vez de sofrer uma quilhagem?

Felizmente, fora apenas ameaçado de uma maneira a deixá-lo pálido, de olhos esbugalhados e dentes rilhados de desespero. Tremeu e abaixou a cabeça para sair dali de perto de Sr. Plugg.

Quando recebeu sua porção de peixe e rum, comeu e sentiu o gosto horrível. Cuspiu. Mas pegou o que cuspira e pôs de volta no prato, pois não queria ser açoitado como aqueles que derrubassem rum. Para tentar tirar o gosto amargo, bebeu o rum e sentiu sua potência em sua plenitude. Ficou bêbado em poucos minutos, com a cabeça girando.

------

Dessa forma, Conrad ouviu a voz em sua cabeça.

Oh? Sim? Sim. Sim.

Disse alto aleatoriamente se colocou de pé. Após devolver o rum e o prato vazio de comida, o halfling traçou as pernas bamboleando até chegar na popa, onde a voz indicara ir.

Ali, viu uma mulher bela observando o mar. Era a tal Sandara. Mas seus olhos desviantes perderam-se na gaiola de ferro e em seu papagaio xingando ao vento.

Mas o que é isso? Loro? Loro quer biscoito?

Papagaio

Não é Gruft. Não é Gruft. Vai se fuder. Vai se fuder. Vai se fuder.

Gruft? Não, não papagaio, eu sou Conrad. Conrad. Gruft é o morto ali, né?

Dizia com os olhos morosos de bêbado.

Papagaio

Vai tomar no cu, seu bostinha. Bostinha. Bostinha. Bostinha.

Sandara se colocou na frente de Conrad.

Sandara

Este é Pluck... ele ainda aguarda que Harmak Gruft acorde de sua gaiola. Ou pelo menos foi o que me disseram. Ele está aqui desde antes de minha chegada.

Respondeu a mulher, depois de explanar suas dicas as quais Conrad prestou atenção por alto.

Ah é mesmo, Sandara e por que... por que... hum? Sr. Plugg vem aqui, você diz? Hum... hum... deixa eu ver esse saco aí...

Ele pegou o saco de estopa e abriu. E viu algumas coisas, além de suas ferramentas! Conrad abriu um sorriso largo com dentes pontiagudos. Pegou sem pensar e largou o saco no chão sem se interessar pelo resto.

Pensou em várias coisas, assaltar os armários da tripulação, em roubar a loja da contramestre, em roubar os bolsos de Plugg e Scourge, talvez até a cabine do capitão. Mas logo lembrou de Jakes Magpie.

Eu. Eu. Eu vou jogar. Me acompanhe os bons...

E saiu dali de perto.

------

A noite espalhava-se com muitos piratas sobre o convés procurando jogos, música e entretenimento. Conrad logo encontrou um lugar onde outros contavam histórias e ele se interessou por isso.

Certa vez — começou, cambaleante de pé sobre o banquinho que deveria estar sentado — um cortador de cebolas... ele queria ser um pirata, um cão vadio. Então, ele tinha uma flauta e um coração bom. Mas levou chicotada por incentivar os outros. Tirou as calças e subiu as cordas como um macaco faria. O cortador de cebolas, entretanto, não cozinhava bem. Por fim, ele conseguiu o que queria: suas ferramentas. E ninguém mais dormiu em paz.

Ele sorria abertamente, mas sua história confusa não fez nenhum sentido para ninguém. Logo, o silêncio incomodou mais ao halfling que os demais e então ele saiu dali.

Andando, ele ainda encontrou Carian no caminho e achou ser o Connor.

Amanhã vou na loja. Venha comigo, Connor...

Carian

- Hã? OH.. Sim, claro...Claro, vamos sim...

Conrad o viu meio cabisbaixo, mas não se importou. Queria fazer uma visitinha à contramestre e tentar pegar alguma coisa de lá. Seria útil se tivesse alguma distração ou alguém pra por a culpa em último caso...

Cansado, precisava dormir. Desviou de todos e foi para o porão inferior onde as redes estavam dispostas e procurou seu cantinho, seu armário, onde depositou suas ferramentas, olhando pra lá e pra cá pra evitar observadores inoportunos.

Então, deitou. Dormiu.

Bebo o Rum: Fort 9, falho e fico Fatigado 1.
Adquiro minhas ferramentas de ladrão.
ATIVIDADE NOTURNA: entreter contar histórias: Performance 8, falhei.

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