Eulogia para Tumba de Roslar

Vocês acham que isso vai acabar? Isso nunca acaba. Se eu morrer, outro dos malditos condenados dessa cidade vai chegar mais próximo de ser o escolhido do Tirano. Se não os malditos Reis Linormes, o Tirano. Se não ele, os deuses. Homens como eles destroem tudo, e são recompensados por isso. Eu tento mudar as coisas, governar minha floresta, reinar meu mundo, e sou punida. Tudo se mantém igual. Nada NUNCA muda.

Escuridão necrótica tomou conta do local, além da fumaça, cegando Nero e impedindo qualquer tipo de visão daqueles de fora. Parecia drenar a vida ao redor, queimando seus pulmões, olhos, garganta. Mas Ferannia... Ferannia estava fraca. Estava presa em eu caixão, se recuperando. Bastaria um pouco mais, apenas um golpe, e ela seria morta e aquele pesadelo acabaria.

Jando correu, saltando pela muralha de chamas sem se ferir, espada em mão. Ele estava pronto para tentar terminar com aquilo.

É escuridão completa dentro da casa. Além disso, todos dentro do cômodo aonde Ferannia está devem fazer um teste de Fortitude CD 26 contra a fumaça ao começo de seus turnos ou ao entrarem na área, para evitar envenenamento que resulta em 6d8 de dano (reduzido à metade em sucesso, dobrado em falha crítica, negado em sucesso crítico)

Ferannia:

Iniciativas:
Vecna
Kazmuk
Jerra
Zinkar
Ferannia, a Mãe de Dragões
Jando
Nero

No dia seguinte

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Os Aventureiros:

Kazmuk Forgeson, Clérigo de Torag 6 (Dedicação de Abençoado):

Jerra Punho Cruzado, Bárbara 6 (Dedicação de Malhadora):

Zinkar, Alquimista 6 (Dedicação de Artista Marcial)):

Vecna, Mago Evocador 6 (Dedicação de Mestre Rúnico da Ira):

Nero Mitjanit, Campeão de Cayden 6 (Dedicação de Bárbaro):

Aliados:

A sua frente, Nero via a escuridão mágica se formando em meio ao calor e a destruição daquela casa. Não existia retorno a partir daquele ponto, e seguir em frente era o que sempre fazia e continuou em meio a nuvem necrótica. Sentia os olhos queimando diante da escuridão e os seus pulmões em chamas. Cambaleou em direção até onde se recordava estar o caixão.

Ouviu as palavras de Ferania e retrucou.

- Não haverão outros condenados Ferania. Não haverá mais Tirano. Não estamos reclusos em nossos cantos. Acabaremos com o Tirano, custe o que custar.

Cravou então a rapieira em direção aonde deveria ser o coração da vampira. Enterrou com força o suficiente para se aproximar o suficiente dela e ouvir suas ultimas palavras.

Vocês ficam entre os amaldiçoados. Se engasguem no que tiram de mim.

Mandíbula... eu estou indo...

Nero apenas fechou os olhos e virou a cabeça de lado, em lamento a oponente.

A nuvem de fumaça venenosa começou a se dissipar, assim como a escuridão.

Sentiu o alívio único enquanto veem espíritos das pessoas de Tumba de Roslar - ou ecos desses, partes do espírito coletivo da cidade - partir daí para se unirem ao todo no cemitério. Imaginava que seus companheiros também estivessem se sentindo de forma similar.

Viu então a armadura de couro negro, a espada e adaga de aço negro dela. Os recolheu. Eles seriam uteis no caminho deles na derrocada do Tirano.

E assim, pela terceira e última vez, morreu Ferannia Klausdottir.

Apenas cinzas restavam da vampira, e logo as chamas se apagaram, deixando apenas alguns focos de incêndio em ruínas incandescentes. Jando se deixou cair sobre o joelho, em exaustão e dor.

Ouviram risos de crianças, e então a voz destas. Kazmuk e Vecna logo identificaram se tratar do espírito Loci da cidade, mais forte agora, conseguindo se comunicar com eles.

"Obrigado, ó nobres heróis. Nos sentimos mais completos agora. Podemos tentar acessar as memórias de nossas partes, um trabalho difícil, mas possível graças à vocês. De qual de seus inimigos gostariam de saber mais?

O espírito lhes oferecia uma resposta. Uma única dica sobre algum dos outros senhores da cidade. Mas apenas um. Qual escolheriam?

+120XP

SUBIRAM PARA O NÍVEL 7.
Att: Sábado

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[/quote]

Tinha sido uma batalha difícil e Kazmuk não poderia dizer que tinha ajudado muito, mas gostava de pensar que tinha mantido seus companheiros vivos. Ele arrastou seus pés, vendo as cinzas de Ferannia sumirem junto ao vento. Se ajoelhou para orar então, espalhando a energia positiva de duas orações.

— thaluminar

O anão se pôs de pé então reconhecendo a força daquele milagre.

— E então, o que me dizem meus amigos, acredito que nossos maiores interesses sejam o Mestre Pálido... e o Padre de Ferro.

e Conjurar uma Magia: Curar e Curar, [5,10,1,6,10,2] +6 = 40 em todos, menos em Jando, que não é especial e cura -6.

Jerra observou ofegante. Estava ferida, cansada, queimada, mas conseguiu em um momento de plenitude, apreciar a vista. Ferannia havia partido. Pelo menos, aquela falsa, aquele caminho desonroso que se apoderou de seu corpo original. Jerra havia conhecido a humana, tido até um pouco de inveja dela. Havia superado essa rusga com o tempo no Ryu Kai, mas não esperava de forma alguma reencontrá-la como inimiga.

Suspirou. A fúria esvanecendo de seu corpo enquanto ouvia o riso de crianças daquele espírito complicado no qual ela não tinha intenção alguma de entender. Mas eles eram agradecidos, ofereciam informação e Kazmuk, após uma bênção, parecia ter suas preferências.

Jerra

Por mim, tanto fez, tanto faz. Desde que seja amanhã... vamos voltar ao esconderijo.

Deu de ombros. Então, viu Jando caído sobre os joelhos. Tocou seu ombro.

Jerra

Ela está em paz finalmente. Ficamos para levar seu legado adiante.

Disse simplesmente, sem saber muito mais o que falar.

Permitiu-se relaxar, então.

Vecna limpou as vestes.

A derrocada de Ferannia não o impressionava muito, pois sentimentos e emoções há muito deixaram de afetá-lo da forma como afetava os mortais. Vecna tinha muitos anos pela frente e vivenciaria muitos momentos ainda. Mas a memória era infalível e ele deixou registrado aquilo tudo em um livro, depositado no alto de uma estante de sua biblioteca mental.

O espírito da cidade logo apareceu para eles oferecendo a recompensa que poderia fazer diferença nas próximas batalhas.

Vecna, o Mestre Pálido.

Resumiu-se a dizer com convicção.

ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO: Repetir uma magia (produzir chama)

Uma ordem foi dada, um pedido foi feito. Silêncio pairou, e então a voz se projetou no espaço entre eles:

"O Mestre Pálido não é um indivíduo mais. Seu corpo é composto de milhares de sanguessugas, que controlam os membros de sua Guarda Pálida. Ele não possui um único corpo: ele é cada uma das sanguessugas. Apenas com o fim de todas elas, poderá ser destruído o Mestre Pálido. Ele superou a vulnerabilidade de mortos vivos à energia positiva, e se alimenta dela como um parasita, mesmo aquela que não é destinada ao seu corpo."

E com esse aviso, a voz se dissipou, unindo-se ao resto do espírito Loci. Algumas horas depois, antes do anoitecer, se viram novamente na cabana que servia como seu lar. Cansados, exaustos até. Mas vitoriosos. A comida porém, acabava. Após aquele dia, teriam de caçar novamente.

Att: Sábado

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Vecna, Mago Evocador 7 (Dedicação de Mestre Rúnico da Ira):

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Jerra ouviu aquela voz com seu temor do sobrenatural intangível. Mas não comentou nada, apenas apertou o cabo de sua katana gigante com mais força.

Jerra

Então é só matar sanguessuga? Hah. Eu costumava usar algumas para tirar o sangue ruim quando mais nova. Enfim... descansar agora.

Ela parecia mais aliviada quando as vozes espirituais sumiram.

O grupo logo retornou para sua cabana. Jerra apertava o casaco sobre o corpo. Estava com os músculos bem doloridos, depois do corpo esfriar da batalha. Ela se jogou em algum canto para descansar rudemente com a katana apoiada no ombro e pernas abertas. Comeu o que restava de comida e encarava Jando. Ela demorou para tomar coragem para falar.

Jerra

Ei Jando, tudo bem aí?

Arriscou, meio sem jeito. Ferannia não era uma amiga, mas uma conhecida daqueles tempos inocentes de quando Jerra nutria sentimentos por Jando.

Não. Não muito.

Ele respondeu após alguns momentos tentando buscar palavras e falhando.

Jerra

É. Sei como é. Mas passa.

Respondeu também sem palavras melhores.

Eu sei. Não é a primeira nem última vez que acontece. Mas passar não significa que fica mais fácil. Nunca fica.

Ela ficou pensativa e então falou:

Jerra

É... concentrar em matar os últimos restantes desse lugar e trazer um pouco de paz pra nossa cidade...

É. Pelo menos isso. Ou sair daqui. Mesma coisa, acho.

Ele parou algum tempo, olhando para o nada. E então falou:

Eu já havia enterrado vocês em minha mente. Você, Ferannia, Mandíbula. E então voltaram, apenas para perder de novo. Eu... não tenho muitos amigos. Ter Ferannia de volta apenas para vê-la ser morta sem eu conseguir fazer nada... Eu quero vingança. Mas isso não adianta. Não traria ela de volta. E agora matamos ela. Pela terceira vez, perco uma das poucas pessoas em minha vida.

Jerra suspirou comprimindo os lábios, mas afogou o sentimento vazio no estômago.

Jerra

Essa não era a verdadeira Ferannia, nós matamos uma impostora. E além disso... é... bom, você tem a mim.

Ela esticou a mão para ele com a cara avermelhando.

É. E você a mim Jerra. Nunca esqueça isso, não importa o que aconteça.

E ele a cumprimentou. Jerra balançou a cabeça, muda por um instante, prendendo a mão de Jando. E então soltou coçando o cabelo.

Jerra

Bom, é isso, bora fazer uma caça amanhã de manhã, porque a comida acabou...

Disse sem jeito.

"Não é mais um indivíduo".

Vecna retornou em silêncio para a cabana e se alimentou também em silêncio, recolhido em seus mantos. Sua mente raciocinava diversos cenários, tramando complexas teorias.

Sua mente irava-se rapidamente, talvez o preço a se pagar pelo estudo da magia tassilônica, mas ele conseguia controlar.

As tese em sua mente não seriam úteis ao grupo, então, ele tentou simplificar, durante a noite.

Evocações expansivas, de grande explosão de alcance, ou área, devem ser úteis, mais efetivas com muitas criaturas unidas por uma só mente. É como um enxame de abelhas ou centopeias. Imagino que sua Guarda Pálida não seja tão fragmentada a ponto de dividir sua força como um enxame, mas talvez outros seres menores... sim. Bom, amanhã irei preparar magias desse tipo. E em campo de batalha, tentem não se fragmentar também. Devem ficar próximos de mim, para me proteger. Nunca devem me deixar vulnerável. O Mestre Pálido é um ser de grande inteligência e sabe que sou muito perigoso.

Ele dizia com certo orgulho e reverência narcísica. Vecna começou a relaxar a mente para descansar enquanto jogava um xadrez imaginário com o seu outro eu.

Kazmuk saiu daquele lugar de lembranças de Ferrania preocupado com a ingenuidade de Jerra, entretanto, de volta ao acampamento, tinha outras preocupações.

— Iremos atrás do Mestre Pálido, então? Entendo sua preocupação Vecna, mas ficar juntos não é uma boa estratégia contra enxames. Vimos isso no Ossário.

Não posso ficar exposto como fiquei nas batalhas recentes. Qual sua estratégia militar para evitar essa situação?

Jerra

Sei lá, viu...

O anão ficava um pouco irritado com a orc, mas respondia a Vecna.

— Eu ficarei ao seu lado então. Como o Mestre Pálido é resistente a energia positiva, então não usarei minha expansão contra ele. Jerra, Nero e Jando partiram para o ataque frontal, Zinkar deverá ficar a média distância. Talvez possa me auxiliar em protegê-lo e usar algumas bombas, talvez... Mas se ficarmos juntos, ele poderá nos afetar de uma vez.

O confronto com o Mestre Pálido demandará outra estratégia, de fato. Mas contra seus numerosos asseclas, eu demando proteção. Contra um único oponente, não importa realmente se terei um guarda costas, e o melhor seria de fato espalhar-se e evitar as magias em largo alcance que ele certamente conhece. Outro importante conselho: não usem tudo que sabem contra seus asseclas. O Mestre Pálido vê por eles, saberá todos seus truques e com toda certeza se preparará para eles.

Kazmuk assentiu, pois aquilo era algo válido. Vecna estava afogado em sua noção de que sua contraparte era a mais poderosa e parecia não pensar bem às vezes. Mas de qualquer com os pensamentos no lugar, falava sobre estratégias sensata.

Bem, amanhã precisamos caçar... comida. Depois voltamos nossa busca pelos outros, no caso, o Mestre Pálido. Vamos, preciso de todos para estarmos prontos para amanhã — e olhou severo para Jerra

Tratou de trabalhar em seu escudo então.

4° Nível: farol vital, ire divina, curar, curar, curar, curar
3° nível: círculo de proteção, círculo de proteção, curar
2° nível: arma espiritual, torrente de radiância interna, torrente de radiância interna
1° nível: bênção, curar, curar
Truques (3°): disrupção de morto-vivo, escudo místico, lança divina, orientação, toque gélido

Com descanso, finalmente puderam deixar o corpo relaxar um pouco. Fome viria, claro, mas por hora, tinham comida decente e um teto. O dia seguinte traria consigo os problemas.

Vecna, o Mestre Pálido, os aguardava no maior prédio da cidade - a antiga prefeitura e escola de Tumba de Roslar. Era longe dali, cerca e duas horas se andassem cuidadosamente. Isso sem contar o risco de encontrarem inimigos no caminho. E precisavam buscar comida. Teriam de ser cuidadosos em como planejavam as coisas.

Att: Quarta

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Vecna, Mago Evocador 7 (Dedicação de Mestre Rúnico da Ira):

Nero Mitjanit, Campeão de Cayden 7 (Dedicação de Bárbaro):

Aliados:

Vecna foi um dos primeiros a acordar. Acostumado a dormir em forma de meditação, dessa vez sua Mansão Mental não foi um refúgio natural onde faria sua mente trabalhar enquanto o corpo descansava. Não. Vecna, dessa vez, descansou também a mente.

Precisaria de todas as energias possíveis para enfrentar sua contraparte, aquele que era ele mesmo, o original, aquele que alcançou o poder supremo.

Porém, não conseguia acreditar que o Mestre Pálido havia se vendido tão mediocremente para Tar-Baphon. Se Ferannia demonstrou pouca ou nenhum vestígio de devoção ao Tirano Sussurrante, certamente o "Vecna que Sobreviveu" estaria usando Tar-Baphon para seus propósitos. E, nesse caso, seria inteligente de sua parte.

Ansioso como estava para encontrá-lo, Vecna abriu seu grimório, o qual demorou mais que o normal para preparar suas magias. Concorrendo com seu estudo, estava suas conjecturas, seus desejos e sua vontade de conversar consigo mesmo independentemente do restante do grupo. Talvez pronunciar um acordo mútuo. Dependeria, claro, das intenções do Mestre Pálido. Quais seriam elas?

Vecna terminou seus estudos fechando o grimório Vyshaan e alisando seu anel Srinshee.

Se conseguirem comida para mais tempo, podemos partir ainda hoje para a Covil de Vecna.

Disse com um sorriso cínico.

Magias preparadas
Truques: Arco elétrico, ler aura, luz, ventania, mão mística, mensagem, produzir chamas, + projétil telecinético.
Nível 1: Sono, explosão ácida, mísseis mágicos + mísseis mágicos
Nível 2: Flecha ácida, invisibilidade, vitalidade falsa + flecha ácida
Nível 3: Rapidez, bola de fogo, bola de fogo + bola de fogo
Nível 4: Muralha de fogo, voar + tempestade de armas

Já uso Vitalidade Falsa para ter +11 PV (73)

Jerra ergueu uma sobrancelha para o olhar de Kazmuk demonstrando não entender sua carranca. Deu de ombros.

No dia seguinte, acordada, logo a fome os abateria. Ela espreguiçou-se, ergueu-se num salto aqueceu o corpo com exercícios básicos. Então, com sua enorme katana, cortou o ar algumas vezes antes de deslizar a lâmina para dentro da bainha.

Jerra

Bora caçar, Jando.

Piscou o olho pra ele e se dispôs a sair dali. Depois de garantir o alimento, ela se direcionaria para a antiga escola de Tumba de Roslar. À frente, com a katana em punhos.

Ação de Jerra
Subsistir com Forrageadora 17

Depois, indo para o covil de Vecna
Exploração: Patrulhar

3 de Calistril, Começo da Tarde

A caçada de Jando e Jerra se mostrou boa, conseguindo pedaços inteiros de carne seca e salgada. Pelo menos serviriam para se alimentar por aquele dia. E então, havia a viagem até o grande prédio no centro da cidade. Por cerca de duas horas quase, entre buscas e caminhos cuidadosos para não serem vistos, andaram até o que um dia fora o coração de Tumba de Roslar, atravessando a tempestade de gelo e neve qe feria o corpo e cegava os olhos.

Mas nada os preparava para o que os esperava no antigo local.

Não se parecia com a antiga prefeitura e com a escola. Claramente, o Mestre Pálidos tinha ambições para o local: com arquitetura que buscava o Ustalaviano e o chelixe, havia convertido o local em um verdadeiro palácio.



Não havia dúvida que poderio mágico havia erguido aquele lugar, ou certamente ajudado. Mas era dele, ou de algo maior? Talvez a arrogância de Vecna sobre seu eu original tivesse algum fundo de verdade. O grande portão frontal estava entreaberto, como se os esperasse. Como uma recepção no "jardim", estátuas de humanos, anões e elfos acorrentados em súplica, erguendo uma grande pedra com o símbolo do Tirano Sussurrante, sobre a qual uma figura encapuzada se erguia, carregado pelos servos. Não haviam dúvidas de que representavam Vecna.

Att: Sábado

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XP do Grupo: 10/1000

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Jerra Punho Cruzado, Bárbara 7 (Dedicação de Malhadora):

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Vecna, Mago Evocador 7 (Dedicação de Mestre Rúnico da Ira):

Nero Mitjanit, Campeão de Cayden 7 (Dedicação de Bárbaro):

Aliados:

[/quote]

Jerra

Isso é inacreditável.

Disse ao não dar conta da grandiosidade daquela construção mágica, erguida do dia pra noite pela mão do Mestre Pálido. Jerra não tinha dimensão do tamanho das coisas, pois era uma pessoa prática que confiava no que via e podia tocar, confiava no presente e no aço.

Ela deu de ombros, com a katana gigantesca apoiada no ombro.

Jerra

Vamos fazer picadinho desse vendido aí. São tão poderosos, mas no fundo adoram lamber as botas do Tirano Sussurrante.

Desembaraçada, disse sem pudores.

Ela se colocava na vanguarda, diante dos outros como se os protegesse. Mas a verdade é que ansiava por uma carga, uma corrida atropelando tudo que estivesse em seu caminho. Sabia que Nero e talvez Zinkar a acompanhasse. Kazmuk tinha perna curta demais pra isso e era muito cuidadoso - medroso, na cabeça de Jerra. E havia Vecna. Ela achava que o elfo podia sentir seduzido pelo poder, caso houvesse algum tipo de sedução. Ela suspirou, torcendo para o Mestre Pálido não gostar de concorrentes.

Ação de Jerra
Exploração: Patrulhar

O sorriso no rosto de Vecna era incomum.

Estava extasiado. Via a manifestação dura e pura de seu poder mágico. Sim, ele via o outro como a si mesmo. Como uma variante, uma possibilidade, uma tomada de decisão diferente, uma sorte diferente.

Porque ele vivenciava aquela experiência como um ser que sobreviveu à explosão mágica do Tirano Sussurrante e possui um fragmento de energia positiva infinita? Porque sua vivência não era a mesma do outro? Questões que o arrebatavam diante da grandiosidade daquele prédio completamente modificado.

Curiosa escolha. O outro usa a arquitetura de Ustalav, de onde Tar-Baphon aterrorizou por muito tempo, eras atrás. Visando entender seu pensamento... e que seria o meu, eu acredito que esta é uma tentativa de alguém com ambições de usurpar os poderes do Tirano Sussurrante. E, acredito eu, que ele esteja perto disso.

Vecna sentia um misto de sentimentos: um orgulho por ver que ele seria capaz de adquirir tamanho poder. Mas receio por ter sua vivência de energia positiva encerrada abruptamente.

Um diálogo filosófico consigo mesmo encheu sua mente de pensamentos, deixando Vecna com uma aparência apática e confusa, olhando para o vazio enquanto seus lábios mexiam sutilmente com murmúrios silenciosos.

Ação de Vecna
ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO: Investigar

A caminhada tinha sido extensa, enquanto atravessavam a cidade em ruínas. Se aproximar do palácio do Mestre Pálido, no entanto, fez o anão arregalar os olhos, mas apenas para os semicerrar logo em seguida, com o comentário de Vecna. O clérigo se preocupou, a arrogância e autoconfiança dele pareciam nublar seu intelecto. O Mestre Pálido perto de superar o Tirano Sussurrante? O mago não tinha noção do poder do lich, que enfrentara o próprio Aroden? E mesmo que fosse verdade... que chances eles teriam então?

— Vecna... só fique atento.

Ergueu seu escudo, sacou seu martelo e seguiu para a entrada com os demais.

ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO: Defender

3 de Calistril, Começo da Tarde

Passaram pela entrada, se deparando com um gigantesco salão aonde dezenas de velas se acendiam com magia com cada passo do grupo, como que se respondendo à presença deles ali. Estátuas artísticas representando figuras élficas decoravam as escadas que flanqueavam, com um tapete vermelho disposto no centro da grande escadaria do enorme salão de recepção.



Do topo da escada, uma figura se manifestou. Era grande, e trajava armadura completa cobrindo todo seu corpo. A luz que vinha do lado de fora banhava sua forma, projetando sua sombra sobre todo o grupo, fazendo sua presença parecer ainda maior. Aos poucos, podiam perceber: a armadura era feita de ossos, e seu elmo era um crânio.

Lorde Vecna, o Mestre Pálido de Tumba de Roslar, os dá boas vindas ao seu lar. Ele os convida ao salão do trono para que ofereçam tributo e respeito por sua presença em seus domínios, e estende seu agradecimento por terem se livrado da inimiga que invadia sua floresta.

Ele carregava uma espada comprida em sua mão direita, e os encarava esperando resposta.

Att: Sábado. Se forem combater, rolem iniciativas ao fim dos posts.

Os Senhores de Tumba de Roslar:

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XP do Grupo: 10/1000

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Vecna, Mago Evocador 7 (Dedicação de Mestre Rúnico da Ira):

Nero Mitjanit, Campeão de Cayden 7 (Dedicação de Bárbaro):

Aliados:

Vecna escondeu um breve sorriso ao perceber a preocupação de Kazmuk. Assentiu e andou com o grupo com os braços ocultos em suas longas mangas, ainda por baixo das roupas de peles. O frio sobrenatural era uma lembrança constante.

O lugar tinha requintes élficos esperados. Vecna observou o local com desdém, para esconder sua admiração.

Então, a figura ameaçadora surgiu. Um mordomo, um guarda-costas, alguém que Vecna sabia ser de grande poder. O elfo ponderou que seria temerário lugar contra ele ali e gastar suas forças para o confronto com alguém como ele próprio, no limiar de vastos poderes.

Existem muitos inimigos em Tumba de Roslar, servo. Porém, não viemos pagar tributo como mercenários, mas como iguais para um diálogo franco de intenções. Pode nos levar até nosso destino, guardião.

Vecna sabia o que aquela coisa era. Mas não mencionaria ainda aos seus aliados, pois temia a reação exacerbada de seus corações puros.

Truques: Arco elétrico, ler aura, luz, ventania, mão mística, mensagem, produzir chamas, + projétil telecinético.
Nível 1: Sono, explosão ácida, mísseis mágicos + mísseis mágicos
Nível 2: Flecha ácida, invisibilidade, vitalidade falsa + flecha ácida
Nível 3: Rapidez, bola de fogo, bola de fogo + bola de fogo
Nível 4: Muralha de fogo, voar + tempestade de armas

Já uso Vitalidade Falsa para ter +11 PV (73)

Jerra entrou de bicho, com a katana as duas mãos, olhando nos arredores daquele impressionante salão.

Quando a criatura esquelética apareceu, ela deu um suspiro de surpresa e então, concentrou-se rápida para correr em sua direção sem pensar em nada.

Mas as palavras do elfo a desconcertaram. Ela encarou Vecna confusa enquanto não acreditava no que ouvia.

Jerra

Diálogo? Que porra é essa? Kazmuk?

Ela se virou para o anão, buscando compreensão que convergisse com seu desejo de fatiar a criatura em mil pedaços.

Ação de Jerra
Exploração: Patrulhar

Kazmuk fez uma careta para aquele emissário. Vecna era um tolo e o Mestre Pálido sabia disso. Tributos? Iguais? O anão sabia o peso daquela armadura. Tantas almas, logo em seguida ele encarou Jerra e sua pergunta.

— Vamos com ele, isso nos evitará muitas coisas.

ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO: Defender

Zinkar acompanhava os demais quieto, estava preocupado de sofrerem um ataque surpresa, a área de Vecna parecia ser a mais tranquila de viajar, mas toda aquela calmaria o deixava apreensivo.

E agora aquela criatura os convidava para adentrar, por terem derrotado Ferannia, aparentemente aqueles serem estavam cada um por si, não eram mais um grupo. Parece que eles chegariam facilmente próximo aquela versão de Vecna:

Olha, isso eu não estava esperando.

Preparações: Elixir da Vida Menor x4, Bolsa Emaranhapé x2, Pedra-Trovão x2, Frasco Congelante x4, Mutagênico Bestial Menor x2. 4 reagentes restantes.

3 de Calistril, Começo da Tarde

Venham.

O servo disse, guiando o grupo e pelos longos corredores. Passaram primeiro por uma sala de jantar, aonde uma segunda figura os esperava: da altura de Jerra, talvez pouco maior, armada com uma longa e pesada espada tianesa. Trajava a mesma armadura de ossos que o outro porém. Deixou que passassem, e os seguiu. Após algum tempo, uma biblioteca se apresentou como o próximo cômodo, com uma longa escadaria que subiram. Ali, dois dos inimigos trajados em armaduras necromânticas aguardavam: um portando uma longa lança de cavalaria e outro com um pesado machado.

Quatro daqueles inimigos já. Estavam sendo cercados. Combate com o Mestre Pálido se mostraria perigoso.

Apenas um pouco mais.

Passaram por uma área externa do palácio, de onde podiam ver toda a ruína da cidade, e os arredores, coobertos pela densa nuvem venenosa que os prendia ali. A forte tempestade de gelo incomodava, mas não aos mortos-vivos. Ao fim daquela área, havia um elevador. Era pequeno e apertado, movido por uma alavanca. Um dos guardas entrou e subiu. O elevador desceu, e aquele que era o guia do grupo se virou:

Um de cada vez.

Att: Sábado. Se forem combater, rolem iniciativas ao fim dos posts. Se não, decidam a ordem que subirão
o elevador.

Os Senhores de Tumba de Roslar:

Tumba de Roslar:

Suprimentos:

Os Aventureiros:
XP do Grupo: 10/1000

Kazmuk Forgeson, Clérigo de Torag 7 (Dedicação de Abençoado):

Jerra Punho Cruzado, Bárbara 7 (Dedicação de Malhadora):

Zinkar, Alquimista 7 (Dedicação de Artista Marcial)):

Vecna, Mago Evocador 7 (Dedicação de Mestre Rúnico da Ira):

Nero Mitjanit, Campeão de Cayden 7 (Dedicação de Bárbaro):

Aliados:

[

Vecna viu o surgimento da segunda figura sem surpresas. Mas a terceira e a quarta aparição de futuros algozes não o agradaram.

Seguiu em silêncio com o nariz erguido. Chegaram, então, diante de um elevador, ao final de uma área aberta. E larga. Vecna olhou para os lados.

Um de cada vez? E por que? Mestre Pálido não conseguiu criar um elevador mais amplo?

Seus braços cruzados, escondidos sob as longas mangas encarava aquele primeiro guardião.

Ah, como previsto pelo mestre. Apenas por segurança, Eco do Senhor. Pela sua, e pelo respeito que o Mestre oferece.

Havia um ar genuíno de confiança mútua. Vecna assentiu calmamente, embora sem paciência para troca de palavras sutis com um serviçal.

Irei primeiro. Vocês, depois, decidam a ordem.

Sem dar detalhes, mantinha o grupo no escuro e se divertia com o que passava na cabeça de Kazmuk.

Um passo à frente.

ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO: Investigar

Truques: Arco elétrico, ler aura, luz, ventania, mão mística, mensagem, produzir chamas, + projétil telecinético.
Nível 1: Sono, explosão ácida, mísseis mágicos + mísseis mágicos
Nível 2: Flecha ácida, invisibilidade, vitalidade falsa + flecha ácida
Nível 3: Rapidez, bola de fogo, bola de fogo + bola de fogo
Nível 4: Muralha de fogo, voar + tempestade de armas

Já uso Vitalidade Falsa para ter +11 PV (73)

Jerra não estava gostando nada daquilo. Andava ao lado de Vecna, olhando para o elfo com extrema desconfiança. Não o conhecia muito, mas o pouco que vira de suas palavras e atitudes, era uma pessoa sedenta de poder. Estaria pensando em traí-los?

Se tivessem um pouco mais te tempo, ela tiraria satisfações com ele. Só esperava que o acúmulo de inimigos no seu entorno não dificultasse ainda mais a sua sobrevivência e daquele grupo. Jerra franziu a testa, interessada naquela criatura com uma longa e pesada espada tianesa.

Jerra

Isso é o que chamam de kodachi?

Arriscou falar, depois que Vecna demonstrou um caminho de diálogo aberto com aqueles mortos-vivos.

A enorme figura apenas a encarou em retorno, assentindo positivamente com a cabeça, mas fez um "Shhh" mudo em seguida, com o indicador na frente do elmo aonde seria a boca.

Jerra arregalou os olhos indignada.

Jerra

Está me mandando calar a boca, seu morto?

Todos eles, sem exceção, prepararam as armas e apontaram para Jerra no momento em que ela ergueu a voz.

O guarda repetiu o padrão de levar o indicador à boca em um "Shhh" mudo.

Jerra percebeu a tolice que fez imediatamente. Manteve-se indignada, mas não colocaria tudo a perder por uma bobagem. Mas a sua espada em mãos mantinha-se apertada...

Ação de Jerra
Exploração: Patrulhar