A Cidade Quase-Morta

Yallen observava os itens caindo da criatura que se dissipava em areia na frente dele. Observou os itens com interesse. Quando a clériga pergunta se estavam bem, o elfo exibe um sorriso amarelo. Estava bem ferido e logo viu a energia positiva da garota envolvendo seus ferimentos, recuperando-se. Olhou melhor os itens que ficaram no meio da areia, notando a aura mágica numa espada élfica. Ofereceu os demais itens aos outros, mantendo-se interessado na espada, que Koyanskaya retirava de lado para identificar enquanto ele próprio queria meditar para reestabelecer sua magia de magus.

Se ninguém quiser, eu posso usar as flechas.

Assentiu para que a elfa ficasse com as flechas e ao ver que ninguém se interessava pela armadura, resolveram levar para vender. Também dividiram as peças de ouro que encontraram. Arrumou a lâmina élfica nas costas e deixou sua espada curta com Andros, pois sentia que a quantidade de itens carregados começava a atrapalhar seus movimentos. Conforme todos ficavam novamente atentos ao ambiente, o ifrit aproveita para enfim dar uma bela conferida na sala onde estavam, que à primeira vista parecia vazia. Ao sul estava uma sala com quatro pilares coloridos, a porta dupla da estrada e quatro esqueletos com armas parados apoiados na parede. Notou que são mágicos, provavelmente programados pra se animarem se alguém abrir a porta da frente ou entrar naquele cômodo. Ao Leste é algo que parece ser uma pequena capela, com um altar para três deuses que não reconhece, mas parece ter sido vandalizado.

Os deuses ali... Koyan, consegue reconhecê-los?

Abadar acima de Pharasma e... Sarenrae. Ordem e comércio, respeito pelos mortos e então o Sol.

Reparou nos pilares da sala em que estava, mas não notou nada digno de atenção. Resolveu garantir que as passagens pras salas adjacentes eram seguras, investigando-as com cuidado. Não encontrou nenhum perigo nas duas passagens e foi até o altar verificar se tinha algo escondido ou não. O que quer que houvesse ali parece ter sido perdido quando o lugar foi vandalizado. Suspira, um pouco irritado. Então volta para o arco que dava acesso à sala com os esqueletos. Pegava a espada nova em mãos e olhava para as criaturas, então para os aliados.

- Depois dessa guardiã, dá vontade de acabar com tudo que está aqui para guardar o lugar. - Olhava de maneira desafiadora. - E ainda tenho algo novo pra testar. - Dá de ombros, aguardando alguma resposta dos outros. Afinal de contas, só ele havia sido alvo dos inimigos até agora, então não imaginava que fizessem tanta questão de evitar o combate se ele quisesse. - Apesar de eu preferir começar com alguma vantagem ao invés de ir de frente. - Ficava colado à parede do arco, pensando em como se esgueirar depois de ativar os inimigos.

Eu sou mais adequado para a linha de trás, mas se quiser posso procurar armadilhas e me esgueirar também sir.

Acho que só eu e Yallen somos bem adequados para a linha de frente aqui. Posso ser o primeiro a ir e chamar atenção deles, se preferir.

O elfo sinaliza positivamente para Andros, já se posicionando para chegar de surpresa no combate, antes olhando para os outros, para garantir que estivessem em posição. Então permite que o plano se desenvolva. Quando já sabiam que a luta viria, ficava mais fácil de planejar, pelo menos.

Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 2 Neutro
PV: 24/24 ~ CA: 19 ~ PH: 2
Pontos de Foco: 0/1 ~ Condições:
Recursos: 81 po; 0 pp; 6 pc (2po grupo) ~ Volume: 4,8/5/10

Magias Preparadas
Truques: [Arco Elétrico] ~ [Escudo Místico] ~ [Gouging Claw] ~ [Mão Mística] ~ [Produzir Chama] ~ [Projétil Telecinético] ~ [Raio de Gelo] /// [Detectar Magia]
1º Nível: [Empurrão Hidráulico] ~ [Horizon Thunder Sphere]

Conflux Spells
Magias: [Dimensional Assault]

26 de Pharast, 4708

O combate que seguiu foi rápido: Andros avançou com a lança para perfurar os inimigos, enquanto Yallen o seguiu com a nova espada. Entre golpes arcanos e ataques de lança, os esqueletos começaram a ser derrubados. Allie disparou raios enquanto o estampido da arma de James foi ouvido. Quando se deram conta, os esqueletos estavam caídos no chão, despedaçados.

Aquilo havia sido fácil, com Yallen mal tendo sido atingido pelos guardas mortos vivos.

Precisa de cura Yallen? Ainda posso curá-lo cinco vezes.  

- Acho que por enquanto está tudo bem, melhor não gastar a toa. - Sorri para a kitsune, passando a mão em sua cabeça novamente. - Já vimos quase tudo desse andar, me parece. Vamos terminar os últimos cantos antes de decidir o que fazer com as salas protegidas por magia. Aceito sugestões. - Fala olhando para o lado, notando que sala ao leste da sala de entrada parece ser um grande salão de banho, separado desse cômodo por uma cortina há muito decomposta.

Aquela dos crânios parece perda de tempo, honestamente. Tudo o que vejo são monstros.

 
Podemos tentar exorcizar a assombração da sala antes que possa agir. Koyan, é capaz disso?

Acho... Acho que sim.

O mausoléu, do lado de fora... Iremos checar?

- Eu quero checar absolutamente tudo. Mas tem salas que parecem ter magias que podem ser ativadas quando a gente entrar. - Fala enquanto olha para o local onde os esqueletos haviam sido destruídos, lembrando-se agora de checar se havia sobrado algum tipo de tesouro. - Se conseguirmos achar um jeito de entrarmos sem nos sujeitar a essas magias, melhor. Por isso a consulta. - Para por um segundo, fechando o punho e os olhos, sentindo sua energia mais forte. - Essas batalhas nos fortalecem. Sinto que compreendi melhor algumas coisas que vinha estudando antes e sinto que minha capacidade de angariar energia está ainda melhor.

Sir, se me permite, posso checar as áreas mais perigosas também. Sou bom em passar despercebido.

Bom, eu posso tentar o exorcismo ao seu sinal.

- Certo, vamos terminar as coisas no andar antes de ir pra lá. - Fala depois de assentir para James, constatando que não havia sobrado nada dos esqueletos, então se virando para a sala dos banhos e olhando através da cortina surrada pelo tempo. - Aquela criatura da areia podia ter falado mais sobre as coisas daqui, afinal, seria bom podermos entender mais do que era feito aqui. - Dá alguns passos na direção da sala adjacente, já começando sua busca por possíveis perigos. Parecia só uma sala de banhos, mas não custava ter cautela.

Me pergunto se ela era a única coisa do tipo vivendo aqui.

- Ela disse ser O espírito guardião do local, então eu imagino que ela fosse a única, a não ser que tivessem títulos e funções diferentes. - Dá de ombros, encarando a outra sala. Parece só uma casa de banhos abandonada, murais pintados representando cenas de vidas osirianas há muito perdidas. Parece não ter nada de valor até Yallen perceber uma grande torneira de bronze envelhecida, mas ainda com aura mágica. - Kaya pode querer ver isso... - Comenta sobre os murais enquanto se aproxima da torneira com aura mágica, tentando estudá-la. É uma obra mágica muito bem feita, e o trabalho em bronze aumenta bastante o valor dela. Está em um ponto alto, cerca de dois metros do chão. Yallen consegue perceber que ela possui runas e encantamentos que criam água quando aberta, que então desaparece após um dia.

Isso... Isso é fantástico. Se tivéssemos como levar o mural, poderíamos vender para um museu.

- Eu... Não consigo pensar num jeito de levar isso. - Encara a kitsune um pouco decepcionado. - Mas se quiser tirar um tempo para registrar, não tenho problemas com isso. - Chega perto da torneira mágica, checando os arredores. - Isso aqui também é muito bem feito, não só o trabalho artesanal, como os encantamentos. Água aparentemente ilimitada por uma duração de tempo determinada. É muito bom. - Comenta sobre a torneira, pensando em como tirá-la dali, mesmo sabendo que não funcionaria sem estar conectada na casa, mas ainda iria valer bastante pelo trabalho em bronze. Pegou-a e deixou que os outros guardassem.

Quem sabe na volta? Eu vou me concentrar no exorcismo primeiro.

Yallen assente para a clériga e depois que todos tivessem prontos, a acompanha para o tal exorcismo. Não tinha ideia do que ia acontecer, mas se alguém precisava tentar protegê-la, esse seria seu papel. Ela começa o ritual, erguendo as mãos e falando encantamentos místicos. Alliandra se junta a ela, ambas entoando encantamentos e preces. Todos começam a ouvir vozes ecoando pelos salões, gritos por socorro que ficam cada vez mais e mais baixos, até desaparecerem. Após alguns minutos, a clériga vai se acalmando, respirando pesado.

 
Está... Está feito. E eu estou exausta.

- Bom trabalho. - O ifrit se aproxima, dando um tapinha no ombro da elfa e novamente levando a mão à cabeça da kitsune. - Descansem um pouco. - Sorri enquanto se coloca a vasculhar a sala, interessado em descobrir se os espíritos estavam ali para proteger algo. Em um ponto nas camadas de areia e poeira de onde, detecta magia e se encaminha para checar o que era. Um anel de ouro com inscrições em Osiriani antigo. Parece ser uma aliança de casamento. Resolve tentar identificar os encantamentos que sentira. Parece ter uma aura de necromancia, assim como magias de cura. Teoricamente, parece poder aumentar sua vitalidade, mas parece amaldiçoado, com a natureza da maldição desconhecida, embora pareça afetar sonhos e por consequência, descanso. - Um anel mágico. E amaldiçoado... - Observa o objeto.

Sir, quer que cheque o próximo andar? Sem entrar em combate, apenas para averiguar enquanto descansam.

- Hmm. - Pondera ao notar a aproximação de James, vendo que todos os outros pareciam parar para ter algum descanso. - Certo então. - Dá de ombros. O outro vinha se alistando para fazer o reconhecimento e Yallen sempre negara, talvez fosse melhor deixar ele agir um pouco também. Então se vira para os outros, mostrando o anel amaldiçoado. - Será que tem como tirar a maldição disso ou é melhor vender como está?

 
Posso tomar esse tempo para estudar a maldição. Se não houver como, certamente deve valer algum dinheiro.

- Melhor que nada. - Dá de ombros e passa o anel para as mãos da kitsune. - Apesar do poder dessa espada, ainda prefiro usar lâminas mais leves. Quando sairmos daqui vou procurar um meio de transferir as runas. - Então olha para os outros, ponderando sobre os próximos passos. Iria esperar o retorno de James, então se aproxima da escadaria, espada em mãos. Ele disse que faria a averiguação sem entrar em combate, mas não custava estar em prontidão. Viu o rapaz saindo depois de bater continência. Não demorou muito para que o mesmo retornasse.

Alguns quartos. Morcegos estranhos em dois deles, não me viram. Um cadáver deitado numa cama em outro. Decapitado, parece recente. E um quarto maior, que imagino ser do antigo senhor da casa. Vazio. Mas ouvi algo respirando lá.

- É possível fazer algum tipo de assalto surpresa às criaturas? O ideal é poder eliminá-las para que possamos estudar os quartos, não é? - Seus olhos passam por cada membro do grupo. - Acho que devemos resolver o problema dos quartos antes de retornar ao que restou daqui. O que acham?

Qualquer combate vai ser ouvido, acho. Se formos ver o que respira, os morcegos atacam. Se atacarmos os morcegos, o que quer que esteja respirando vai pra cima.

- É, acho que não vai ter jeito. Mas pelo menos podemos nos posicionar pra não sermos pegos de surpresa facilmente por quem for alertado posteriormente, né? - Novamente o ifrit olha para os outros membros do grupo, já tinha certeza do que queria fazer, mas talvez alguém pudesse ter uma ideia melhor. - O que acham?

Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 3 Neutro
PV: 24/33 ~ CA: 20 ~ PH: 2
Pontos de Foco: 1/1 ~ Condições:
Recursos: 81 po; 0 pp; 6 pc (2po grupo) ~ Volume: 4,8/5/10

Magias Preparadas
Truques: [Arco Elétrico] ~ [Escudo Místico] ~ [Gouging Claw] ~ [Mão Mística] ~ [Produzir Chama] ~ [Projétil Telecinético] ~ [Raio de Gelo] /// [Detectar Magia]
1º Nível: [Empurrão Hidráulico] ~ [Horizon Thunder Sphere]
2º Nível: [Empurrão Hidráulico+]

Conflux Spells
Magias: [Dimensional Assault]