A Cidade Quase-Morta
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A Cidade Quase-Morta
24 de Pharast, 4708
Wati.
A Agulha de Pharasma se erguia orgulhosa na necrópole da cidade, cumprimentando aqueles em luto quando vinham adicionar seus entes queridos à coleção de mortos honrados naquele posto ancestral. Mil e setecentos anos atrás, quando o clérigo pharasmita Nefru Shepses começou o processo de reconstruir a cidade, selando a parte morta separada da viva e consagrando a necrópole, uma pedra caiu dos céus mergulhando nas águas geladas do Rio Esfinge. Nefru Shepses havia declarado que o evento celestial era um presságio de favor da Senhora dos Túmulos, e ordenara que os trabalhadores recuperassem a pedra. Os maiores canteiros de Osirion então haviam esculpido o meteorito na forma de um grande obelisco colocado na necrópole da cidade, um símbolo da benção de Pharasma sobre o povo de Wati.
Aquilo era o que Yallen havia lido, ao menos.
Alguns dias atrás havia chegado até a cidade. Havia formado um grupo, feito aliados. E agora, ele e seus aliados estavam diante de seus futuros. Aventureiros de toda a região do Mar Interno haviam se reunido ali, formando vários grupos de exploradores. A coroa sob Khemet III havia decidido abrir a necrópole para grupos de bravos aventureiros explorarem e conseguirem suas relíquias das mãos dos antigos mortos. A igreja de Pharasma havia sido resistente, mas por fim, após negociações e persuasão - ou ameaças, alguns diriam - da coroa, haviam aceitado serem os coordenadores daquele evento, para garantir que não houvesse desrespeito com os mortos. Agora todos estavam sob o quente sol de Osirion, esperando apenas quais seriam suas áreas designadas para exploração. Cercando os participantes, o público estava ali apenas para observar o evento. Havia um ar de festividades no ar. Alguns mercadores haviam trago suas mercadorias para equipamentos de exploradores e aventureiros para vender de última hora para os participantes, enquanto alguns anunciavam que comprariam de imediato tesouros e antiguidades daqueles que comprassem suas mercadorias agora. Os mais espertos e informados, como Yallen, haviam ouvido falar de um grande leilão porém, um leilão aonde os itens recuperados seriam vendidos por grandes preços. Aquela seria certamente a melhor chance de vender e comprar.
Na frente do imponente Grande Mausoléu, uma imensa tenda havia sido erguida entre pilares decorados no mercado para oferecer sombras para os padres de Pharasma responsáveis pela loteria. Sob aquela tenda, um palanque havia sido construído, sobre o qual uma mesa com duas urnas estava colocada. A alta sacerdotisa do Grande Mausoléu, Sebti a Crocodilo, estava sentada atrás da mesa, enquanto dois acólitos cercavam a mesma.
Ela se erguia, sob palmas, mas logo pedia silêncio. Ela ergueu a voz:
- Que a Dama dos Túmulos nos abençoe nesse dia. Eras atrás, o grande faraó Djederet II ordenou a construção de nossa grande cidade. Ela rapidamente se tornou a grande joia da coroa. As cidades irmãs, An e Tephu, viviam sob a sombra e proteção da grande Wati. Todos os navios do Mar Interno passavam por nossos portos. E então... Veio a Praga da Loucura. O Culto de Lamashtu liberou uma perigosa doença em nossa cidade. Aqueles que não morreram para a terrível febre sofreram algo pior. Os levou para a loucura. Insanidade. Os tornou monstros. A cidade foi abandonada por quase todos exceto alguns poucos. Eles lutaram, por tempos e tempos, contra seus antigos vizinhos. Resistiram. Os mortos se erguiam, e eles os enterravam novamente. Apenas quando o grande sacerdote Nefru Shepses veio com seu grande grupo para reconstruir a cidade e por os mortos para dormir que pudemos nos recuperar. Foi um grande esforço, e a velha cidade sempre será lembrada. Nossa necrópole. E hoje, ela será reaberta. Grupos de exploradores receberão áreas selecionadas para explorarem. Muitos de vocês requisitaram áreas específicas, mas devemos deixar esses assuntos para o destino. A Senhora dos Túmulos é uma juíza muito melhor de nossos destinos que nós da esfera mortal. Os portões da necrópole serão abertos na manhã de amanhã. Usem hoje para se prepararem. Lembrem-se das três regras: Se lembrem como aconteceu, a menor cabana de escravos é um memorial e honrem aqueles que partiram. Vão com as bênçãos de nossa dama, e que os sorteios comecem.
Ela começava então os sorteios, chamando cada um dos grupos por um nome de grupo dado na hora do sorteio. Siegfried se virou para Yallen, os braços cruzados. Era mais alto que o elfo, e mal parecia suar sob o sol quente, mesmo de armadura pesada.
- Afinal, qual nome colocou para nosso grupo?
Foi interrompido pela kitsune ao lado dos dois, que tentava se erguer na ponta dos pés para parecer mais alta:
- Quem fez isso fui eu. Arautos do Cosmos, o que acharam?
- Que não tem nenhuma relação com o resto de nós.
- Um nome importa tanto assim?
Era um trio certamente exótico que acompanhava o jovem ígneo. Uma elfa ekujae, ex aluna de Magaambya. Um tiefling com forte sangue infernal, dedicado à um deus de fúria e justiça. Uma kitsune criada em terras distantes de Tian, buscando conhecimento. E quando ouviram o chamado da loteria por "Arautos do Cosmos" e o representante do grupo, os três encararam o elfo que haviam declarado seu líder:
- Nos deixe orgulhosos chefe. Vá lá falar com a Dona Crocodilo.
- Koyan, isso é desrespeitoso.
Líder aventureiro, afinal.
Última edição por Fenris em Seg Ago 23, 2021 4:07 pm, editado 2 vez(es)
Fenris- MESTRE
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Re: A Cidade Quase-Morta
O elfo observava a comoção com o rosto sereno. Via algumas pessoas se esconderem na sombra para evitar o calor forte da estrela do dia, mas ele não só estava acostumado, como gostava. Seu cabelo tinha tons que lembravam o fogo e a maneira como reluzia ao receber a luz do sol diretamente faziam-no parecer como uma chama quase estática e silenciosa. Usava vestes claras e arejadas por baixo da armadura de couro, que protegia principalmente o peito e caía sobre os quadris. O grupo que recém conhecera estava próximo e viu que o de herança infernal lhe questionava. Ao se virar para responder, foi antecipado pela kitsune, erguendo a sobrancelha de maneira divertida ao ouvir o nome que ela dera para o grupo. A linha da boca formou um sorriso discreto sem que tirasse os olhos do que acontecia perto das urnas. Ao ouvir o nome do grupo ser chamado, olha para trás, mas viu que eles o incentivavam a ir representar o grupo. Fez uma careta para Koyanskaya quando a mesma o chamou de chefe, então foi passo a passo até o local designado.
- Será nossa honra. - Faz uma mesura respeitosa para a sacerdotisa após se aproximar, os cabelos avermelhados caindo à frente do torso enquanto se abaixa. Em seguida observou as urnas e todo seu entorno, um pouco ansioso em saber para onde iriam. Recobrou sua postura ereta, fazendo um gesto rápido com pescoço e cabeça, para jogar para trás novamente os cabelos.
- Sim. - Responde à mulher firme, então se empertiga para pronunciar as leis, os olhos na mulher. - "Se lembrem como aconteceu"... - A praga se espalhou enquanto líderes religiosos estavam em conflito interno. As terras da necrópole são sagradas, e aqueles grupos que brigarem entre si serão mais que criminosos, amaldiçoados. Após uma pausa, continua. - "A menor cabana de escravos é um memorial"... - Tudo é um registro do passado. Destruição desnecessária e desrespeito com as ruínas não será tolerado. - "Honrem aqueles que partiram." - Caso desenterrassem um morto para conseguir suas relíquias, devem colocá-los com cuidado de volta aonde foram enterrados. Os mortos-vivos não precisam disso, mas aqueles que descansam devem ser tratados melhor que os vivos. - Traremos a história da Tumba de Akhentepi à vida novamente. - Conclui de maneira solene.
Recebeu das mãos da sacerdotisa um papiro com um mapa riscado da necrópole, indicando aonde é a entrada da Tumba de Akhentepi. Sabia que cada grupo terá três tumbas designadas: quando investigar uma, receberá a segunda, acabando essa, recebe a terceira. Yallen sabe que a Igreja de Pharasma também valoriza demais quem recupera a história dos lugares e leva até eles, então ficou esperançoso em ter feito alguns pontos ali. Após receber o sinal para voltar para o seu grupo enquanto ela sorteia o próximo, o elfo caminha novamente para seus aliados, o papiro em mãos.
- Tumba de Akhentepi. - Sorri enquanto mostra o papiro para os demais. - Não tinha pensado nisso antes, mas talvez seja uma boa conseguir tinta e alguns papéis para fazer anotações também. - Pondera, olhando em volta, considerando os mercadores e as lojas a céu aberto para suprimentos, enquanto dava tempo para que todos absorvessem a informação e pudessem também fazer suas observações. - "Akhentepi" é nome pessoal, não de família... Mas não sei mais nada a respeito. - Fala intrigado e um pouco desapontado por não ter estudado sobre esta tumba.
- Hmm... - Fica pensativo por alguns instantes, mas continua sem se lembrar de qualquer outra coisa. - Corredor de bigas, huh? Curioso... - Então se vira para Siegfried. A sugestão parecia boa, pois nada sabia a respeito das pousadas locais. - Sim, então, acho que é bom levar um conjunto de escrita para anotar tudo, né? E talvez alguns porta-pergaminho. Se ninguém tiver, acho que vou ter que comprar. - Dá de ombros.
- Ótimo. - Se virou sorrindo e viu a kitsune balançando as orelhas, parecendo animada. Era adorável, pensou. - É importante tomarmos nota de tudo, independente de quem seja. - Depois de todo o tempo segurando o papiro para que todos observassem, começa a prepará-lo para guardar, oferecendo para a kitsune, dando a entender que talvez já tivessem algo para tentar preservar nos porta-pergaminhos. - Eles valorizam muito a restauração da história dessas tumbas, então é importante trazer toda informação possível.
- Entendo perfeitamente. Também gostaria. Mas a gente faz o que é possível, né? - Coloca a mão sobre a cabeça da clériga num sinal de cumplicidade, ao mesmo tempo que tentava acalmar seu ímpeto. Os conhecia havia pouco tempo, mas já tinha reparado que ela parecia se empolgar bastante em sua curiosidade. - Primeiro vamos cuidar do que já está garantido, depois vemos o que podemos conseguir. Certo? - Uma piscadela antes de recolher a mão. Era importante mantê-la focada na tarefa imediata.
- Exatamente! - Se vira para a ekujae. - Basta termos boas relações com outros grupos, a troca de informações não deve ser exatamente um problema. - Olha em volta para todos. - Vamos tentar ser amigáveis com os outros aventureiros, ou pelo menos não fechar a porta para a possibilidade de alianças no futuro. - Então volta sua atenção para os arredores, observando os outros grupos. - Nos hospedar no mesmo lugar deve ajudar em alguma coisa.
- Será nossa honra. - Faz uma mesura respeitosa para a sacerdotisa após se aproximar, os cabelos avermelhados caindo à frente do torso enquanto se abaixa. Em seguida observou as urnas e todo seu entorno, um pouco ansioso em saber para onde iriam. Recobrou sua postura ereta, fazendo um gesto rápido com pescoço e cabeça, para jogar para trás novamente os cabelos.
- É o representante dos Arautos do Cosmos? Pois bem. A área designada para vocês terá a Tumba de Akhentepi. Uma tumba antiga, de antes da construção da necrópole. De antes de Praga. Eu preciso que me confirme que entendeu as três leis. Repita as três leis, líder dos Arautos do Cosmos.
- Sim. - Responde à mulher firme, então se empertiga para pronunciar as leis, os olhos na mulher. - "Se lembrem como aconteceu"... - A praga se espalhou enquanto líderes religiosos estavam em conflito interno. As terras da necrópole são sagradas, e aqueles grupos que brigarem entre si serão mais que criminosos, amaldiçoados. Após uma pausa, continua. - "A menor cabana de escravos é um memorial"... - Tudo é um registro do passado. Destruição desnecessária e desrespeito com as ruínas não será tolerado. - "Honrem aqueles que partiram." - Caso desenterrassem um morto para conseguir suas relíquias, devem colocá-los com cuidado de volta aonde foram enterrados. Os mortos-vivos não precisam disso, mas aqueles que descansam devem ser tratados melhor que os vivos. - Traremos a história da Tumba de Akhentepi à vida novamente. - Conclui de maneira solene.
Recebeu das mãos da sacerdotisa um papiro com um mapa riscado da necrópole, indicando aonde é a entrada da Tumba de Akhentepi. Sabia que cada grupo terá três tumbas designadas: quando investigar uma, receberá a segunda, acabando essa, recebe a terceira. Yallen sabe que a Igreja de Pharasma também valoriza demais quem recupera a história dos lugares e leva até eles, então ficou esperançoso em ter feito alguns pontos ali. Após receber o sinal para voltar para o seu grupo enquanto ela sorteia o próximo, o elfo caminha novamente para seus aliados, o papiro em mãos.
- Tumba de Akhentepi. - Sorri enquanto mostra o papiro para os demais. - Não tinha pensado nisso antes, mas talvez seja uma boa conseguir tinta e alguns papéis para fazer anotações também. - Pondera, olhando em volta, considerando os mercadores e as lojas a céu aberto para suprimentos, enquanto dava tempo para que todos absorvessem a informação e pudessem também fazer suas observações. - "Akhentepi" é nome pessoal, não de família... Mas não sei mais nada a respeito. - Fala intrigado e um pouco desapontado por não ter estudado sobre esta tumba.
- Akhentepi, Akhentepi... Acho que já li uma vez num pergaminho. Um corredor de bigas osirianas, bem, bem antigo.
- Yallen, vai querer comprar algo? A tumba só abre amanhã, afinal. Andei procurando algumas tavernas ou estalagens para ficarmos. Dente e Hookah. Barata, e é aonde a maior parte dos outros exploradores vão ficar. Talvez seja boa para informações.
- Hmm... - Fica pensativo por alguns instantes, mas continua sem se lembrar de qualquer outra coisa. - Corredor de bigas, huh? Curioso... - Então se vira para Siegfried. A sugestão parecia boa, pois nada sabia a respeito das pousadas locais. - Sim, então, acho que é bom levar um conjunto de escrita para anotar tudo, né? E talvez alguns porta-pergaminho. Se ninguém tiver, acho que vou ter que comprar. - Dá de ombros.
- Eu tenho. Pode pegar do meu.
- Ótimo. - Se virou sorrindo e viu a kitsune balançando as orelhas, parecendo animada. Era adorável, pensou. - É importante tomarmos nota de tudo, independente de quem seja. - Depois de todo o tempo segurando o papiro para que todos observassem, começa a prepará-lo para guardar, oferecendo para a kitsune, dando a entender que talvez já tivessem algo para tentar preservar nos porta-pergaminhos. - Eles valorizam muito a restauração da história dessas tumbas, então é importante trazer toda informação possível.
- Todos ganham conseguindo essas informações. Mas eu queria poder explorar mais da necrópole que só três tumbas. Não que eu vá quebrar as regras, mas... queria.
- Entendo perfeitamente. Também gostaria. Mas a gente faz o que é possível, né? - Coloca a mão sobre a cabeça da clériga num sinal de cumplicidade, ao mesmo tempo que tentava acalmar seu ímpeto. Os conhecia havia pouco tempo, mas já tinha reparado que ela parecia se empolgar bastante em sua curiosidade. - Primeiro vamos cuidar do que já está garantido, depois vemos o que podemos conseguir. Certo? - Uma piscadela antes de recolher a mão. Era importante mantê-la focada na tarefa imediata.
- De fato. E teremos três tumbas para explorarmos, afinal. E poderemos trocar informações com os outros grupos. Não seremos limitados de forma alguma.
- Exatamente! - Se vira para a ekujae. - Basta termos boas relações com outros grupos, a troca de informações não deve ser exatamente um problema. - Olha em volta para todos. - Vamos tentar ser amigáveis com os outros aventureiros, ou pelo menos não fechar a porta para a possibilidade de alianças no futuro. - Então volta sua atenção para os arredores, observando os outros grupos. - Nos hospedar no mesmo lugar deve ajudar em alguma coisa.
Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 1 Neutro
PV: 15/15 ~ CA: 18 ~ PH: 1
Pontos de Foco: 1/1 ~ Condições:
Recursos: 6 po; 3 pp; 6 pc ~ Volume: 3,8/6/11Magias Preparadas
Truques: [Arco Elétrico] ~ [Escudo Místico] ~ [Gouging Claw] ~ [Projétil Telecinético] ~ [Raio de Gelo] /// [Detectar Magia]
1º Nível: [Arma Mágica]
Conflux Spells
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Re: A Cidade Quase-Morta
24 de Pharast, 4708
Algum tempo depois, se encontravam no Dente e Hookah, com um quarto alugado para o grupo todo. Incomodo? Talvez. Mas era o melhor preço da cidade, e aonde todos grupos estavam ficando. O prédio de quatro andares estava lotado. Enquanto Siegfried resolvia os pormenores do aluguel com os funcionários da estalagem, tendo sido a pessoa que encontrara a estalagem, sobrou para Yallen, sorteado via palitos, carregar os pertences para o quarto. Era bem espaçoso, com uma grande janela e uma varanda externa. O chão era de madeira, e as quatro camas estavam limpas e bem cuidadas. Quando o resto chegou ao quarto, Koyan saltou em uma das camas, parecendo satisfeita com o conforto. Alliandra imediatamente foi na direção da varanda, parecendo aproveitar o sol, enquanto Siegfried arremessou as chaves individuais do quarto para cada um dos membros:
- O quarto está alugado. Quatro camas, duas refeições por dia. E acesso aos banhos. Me pareceu um bom negócio. Algum de vocês já andou fazendo perguntas?
- Tem cinco grupos além de nós ficando aqui durante a duração das expedições. O plano é fazer um encontro e festa depois de voltar de cada uma delas no salão. Trocar informações, coisas assim. Só consegui informação de dois deles, porém. Os Exploradores de Criptas e a Mão Queimada. Conheci um membro dos Exploradores, Andros. Um cara meio fechado, mas pareceu legal. E os Mãos Queimadas. São todos, como o nome indica, devotos de Nethys. Estão aqui por conhecimento. Talvez sejam bons aliados. Conheci um dos membros dele enquanto Sieg tava conversando com a moça do balcão com olhinhos apaixonados. Azaz. Bem jovem, e pareceu alguém divertido.
O tiefling encarou ela por um segundo, mas desviou o olhar e suspirou. Alliandra falou logo depois, parecendo querer preencher o silêncio antes que Siegfried respondesse ou se envergonhasse mais:
- Soube de outro grupo. Filhas do Deserto. Apenas mulheres, incluindo uma matanji. A líder delas é uma ulfena enorme, e parecem um grupo bravo e imponente. Vi ela só de relance, mas era linda também.
- E Allie também está apaixonada. Viemos aqui por tesouros e magia droga!
Informações sobre três grupos e alguns membros. Era um começo. Ou podia ignorá-los e focar apenas em sua própria operação.
Última edição por Fenris em Seg Ago 23, 2021 4:07 pm, editado 2 vez(es)
Fenris- MESTRE
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Re: A Cidade Quase-Morta
Yallen não se importava muito em dividir o quarto. Sua criação entre alguns devotos de Callistria o deixou desinibido e tranquilo com relação à sua individualidade. Mas ainda não conhecia os outros bem o suficiente para saber como se sentiriam a respeito. De qualquer forma, já estava feito. Não entendia exatamente porque só ele teria que carregar as coisas de todo mundo, não era mais fácil cada um carregar o que é seu? Mas não contrariou, talvez fosse algo normal entre aventureiros. Ia carregando as coisas com certo cuidado, aproveitando para observar o interior da hospedaria em cada ida e vinda lá dentro. E o quarto era bom, tinha uma grande janela para a varanda que realmente seria agradável para poder aproveitar o calor de cada dia ali e a luz do sol. Ainda terminava de carregar as coisas pra seus devidos lugares enquanto ouvia a conversa dos companheiros. Desviou o olhar quando a kitsune provocava os outros para evitar algum embaraço, fingindo que não prestava atenção.
- Está tudo aí. - Alonga os braços depois de carregar as coisas, de maneira um pouco preguiçosa. Então arruma as roupas com as mãos e tateia pelos pertences junto ao corpo, se certificando de que tinha o essencial, se voltando novamente aos aliados. - Acho que vou dar uma olhada e ver o que servem de bom por aqui. - Comenta de maneira despreocupada enquanto dá seus primeiros passos para deixar o quarto.
Vê o aceno deles enquanto se afasta. No salão principal do Dente e Hookah, poucas pessoas. Maior parte dos hóspedes, aventureiros, deveriam estar descansando ou já se preparando para o dia seguinte. Contou seis pessoas além dos funcionários: um jovem rapaz osiriano de trajes leves sentado junto de um homem em trajes osirianos com a marca de Nethys nas roupas, pele escura e musculoso; um homem pálido de cabelo castanho claro cortado curto, trajando um pesado sobretudo de couro e tomando algo de uma caneca enquanto lê um pequeno livro sobre Wati; uma ruiva extremamente alta carregando um instrumento musical nas costas junto de uma espada, bebendo com uma orc com uma pele de onça nos ombros; e por fim, uma halfling extremamente pálida sentada sozinha, trajando roupas negras e lendo o que parece ser um romance.
- Uma cerveja. - Disse no idioma local ao se aproximar do balcão vagarosamente, encostando-se no mesmo. - Parece que o movimento está fraco por agora, imagino que a maioria esteja descansando. - Fala baixo, parecendo entediado, apoiando o cotovelo sobre o balcão e a lateral do rosto na mão enquanto espera pela bebida. Era muito mais acostumado com seus livros e exercícios que com as situações mais sociais, então não sabia muito bem como se enturmar. Não fosse pela necessidade de ter um grupo para explorar as tumbas, talvez não tivesse conseguido conhecer ninguém na viagem para Wati. O homem lhe passou uma caneca de madeira cheia até a boca com cerveja.
- Faz sentido... - Pega a caneca e olha para a espuma da cerveja, tentando ver sua coloração através da mesma. - É uma boa tática, principalmente quando você sabe o que esperar do lugar onde vai. - Sorve o primeiro gole. - O que não é meu caso, não tenho ideia do que esperar da tumba que vamos. - Devolve a caneca ao balcão, ainda encostado no mesmo, relaxado.
Yallen concorda com a cabeça antes de sair e ir para uma das mesas vazias. Senta-se e solta o corpo de maneira relaxada, esticando as pernas. Ultimamente só viajava para lá e para cá, estava aprendendo a valorizar o tempo para descanso. Ia bebericando da caneca de maneira vagarosa e despreocupada, olhando os arredores mas concentrando-se totalmente em deixar o cansaço de lado. Mal podia esperar por um bom banho depois. No dia seguinte teria enfim a oportunidade de trabalhar pelo que ansiava e talvez descobrisse algo sobre sua visão. Talvez não descobrisse nada também, mas ainda assim, só por despertar o interesse pela cultura e levá-lo até ali, talvez já fosse recompensa o suficiente. O elfo sorri depois de mais uma golada na cerveja, aproveitando o fim de tarde como bem podia.
- Está tudo aí. - Alonga os braços depois de carregar as coisas, de maneira um pouco preguiçosa. Então arruma as roupas com as mãos e tateia pelos pertences junto ao corpo, se certificando de que tinha o essencial, se voltando novamente aos aliados. - Acho que vou dar uma olhada e ver o que servem de bom por aqui. - Comenta de maneira despreocupada enquanto dá seus primeiros passos para deixar o quarto.
Vê o aceno deles enquanto se afasta. No salão principal do Dente e Hookah, poucas pessoas. Maior parte dos hóspedes, aventureiros, deveriam estar descansando ou já se preparando para o dia seguinte. Contou seis pessoas além dos funcionários: um jovem rapaz osiriano de trajes leves sentado junto de um homem em trajes osirianos com a marca de Nethys nas roupas, pele escura e musculoso; um homem pálido de cabelo castanho claro cortado curto, trajando um pesado sobretudo de couro e tomando algo de uma caneca enquanto lê um pequeno livro sobre Wati; uma ruiva extremamente alta carregando um instrumento musical nas costas junto de uma espada, bebendo com uma orc com uma pele de onça nos ombros; e por fim, uma halfling extremamente pálida sentada sozinha, trajando roupas negras e lendo o que parece ser um romance.
- Uma cerveja. - Disse no idioma local ao se aproximar do balcão vagarosamente, encostando-se no mesmo. - Parece que o movimento está fraco por agora, imagino que a maioria esteja descansando. - Fala baixo, parecendo entediado, apoiando o cotovelo sobre o balcão e a lateral do rosto na mão enquanto espera pela bebida. Era muito mais acostumado com seus livros e exercícios que com as situações mais sociais, então não sabia muito bem como se enturmar. Não fosse pela necessidade de ter um grupo para explorar as tumbas, talvez não tivesse conseguido conhecer ninguém na viagem para Wati. O homem lhe passou uma caneca de madeira cheia até a boca com cerveja.
- Nem tanto. Mas eles estão pedindo mais e subindo para os próprios quartos. Querem ficar discutindo curso de ação com os próprios grupos.
- Faz sentido... - Pega a caneca e olha para a espuma da cerveja, tentando ver sua coloração através da mesma. - É uma boa tática, principalmente quando você sabe o que esperar do lugar onde vai. - Sorve o primeiro gole. - O que não é meu caso, não tenho ideia do que esperar da tumba que vamos. - Devolve a caneca ao balcão, ainda encostado no mesmo, relaxado.
- Não sei se muitos grupos tem alguma noção do que os espera, pelo o que sei estão tentando se preparar de forma mais geral. Equipamentos para explorar, coisas assim. Algumas encomendas já chegaram.
Yallen concorda com a cabeça antes de sair e ir para uma das mesas vazias. Senta-se e solta o corpo de maneira relaxada, esticando as pernas. Ultimamente só viajava para lá e para cá, estava aprendendo a valorizar o tempo para descanso. Ia bebericando da caneca de maneira vagarosa e despreocupada, olhando os arredores mas concentrando-se totalmente em deixar o cansaço de lado. Mal podia esperar por um bom banho depois. No dia seguinte teria enfim a oportunidade de trabalhar pelo que ansiava e talvez descobrisse algo sobre sua visão. Talvez não descobrisse nada também, mas ainda assim, só por despertar o interesse pela cultura e levá-lo até ali, talvez já fosse recompensa o suficiente. O elfo sorri depois de mais uma golada na cerveja, aproveitando o fim de tarde como bem podia.
Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 1 Neutro
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Pontos de Foco: 1/1 ~ Condições:
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Re: A Cidade Quase-Morta
25 de Pharast, 4708
Após aquilo, o ifrit decidiu apenas descansar. E assim o fez. No dia seguinte, acordando antes do sol nascer, o grupo partiu para os portões da necrópole. Haviam vários outros aventureiros lá e todos os grupos pareciam ansiosos. Cuidavam de armas, checavam mochilas e suprimentos. Parecia que todos estavam bem preocupados com o sucesso de seus saques, e Yallen reconheceu membros de alguns dos outros grupos que havia visto na taverna na tarde anterior. O rapaz osiriano que havia visto em particular pareceu reconhecê-lo, e mandou um aceno ao grupo, que foi respondido por Koyanskaya:
- Aquele é o Azaz, quem eu falei. Aqueles são os Mão Queimada, o grupo dele.
Os portões abriram e logo puderam entrar. Passaram pelas ruínas, seguindo até aquela que haviam recebido como sua área de investigação. Um mausoléu de pedra retangular estava sozinho no que parecia um dia ter sido um cemitério. Os troncos de umas poucas árvores mortas se erguiam da areia ao redor da tumba, enquanto uma brisa quente empurrava grãos de areia pelo chão. Uma gigantesca porta dupla de pedra estava exposta na face norte da estrutura, sob uma cara esculpida na perfeita imagem de um homem osiriano. A porta tinha algumas coisas em Osiriano escritas, que eles logo identificaram e traduziram como "Akhentepi, nascido em 2416 AR e morto em 2488 AR", onze anos antes da Praga da Loucura.
Yellen logo garantiu que não haviam armadilhas, e Siegfried se colocou na porta para tentar abri-la. Após alguma dificuldade inicial, conseguiu puxar as portas com um pé de cabra, as mesma se abrindo para fora. A câmara que se revelou era uma sala retangular, vazia exceto por alguns entalhes e desenhos nas paredes e, oposta às portas duplas de entrada, uma grande roda de pedra contra a parede. O ar cheirava como mofo, e uma camada de poeira e areia cobria o chão. Todas as quatro paredes possuíam entalhes profundos e hieróglifos, enquanto pequenas faces de pedra estavam presas nas paredes. A pedra ao fundo tinha um grande padrão em espiral desenhado. Para Yellen, era claramente uma porta que devia ser rolada para fora do caminho. O elfo também conseguia identificar avisos escritos "A tumba de Akhentepi é bem protegida, e aqueles que invadem ousam desafiar a ira dos deuses." e "Retornem"
- Vê os desenhos? São Pharasma e Anubis. Se colocarmos tochas nesses espaços, eles irão segurar e o fogo fará coroas de fogo para eles. Devemos?
- Eu diria para apena empurrarmos a porta logo, mas isso é com vocês.
Fenris- MESTRE
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Re: A Cidade Quase-Morta
Depois de entrarem na tumba, o elfo observava os hieróglifos e todos detalhes nas paredes, analisando-as pensativo. Koyanskaya mencionava oferecer fogo aos deuses que pareciam ser venerados ali, enquanto Siegfried ansiava por abrir a porta. Os avisos mostravam alguma hostilidade para com invasores, então imaginava se talvez não fosse uma boa ideia tentar mostrar algum respeito, prestando tributo aos deuses representados ali. Achou melhor expor as ideias.
- Existem avisos que mostram hostilidade contra invasores. - Falava enquanto observava as inscrições nas paredes. - Talvez, prestando o tributo da luz às divindades representadas aqui, mostrando respeito pelas mesmas, podemos amenizar essa hostilidade? - Questiona, ele próprio incerto da teoria. - Acho que vale a pena tentar. - Dá de ombros.
O elfo assente e retira duas tochas, abaixando-se e deixando uma no chão. Em seguida pega a pederneira para inflamar a primeira das tochas. Não tinha memorizado sua magia das chamas para este dia, então precisava fazer do jeito mundano. Quando a primeira tocha já queimava, segurou-a ao alto enquanto arrumava as coisas e colocava a mochila de volta nas costas. Em seguida pegou a outra tocha no chão, se levantando e colocando ambas as tochas nos lugares designados, vendo em seguida as chamas subirem e criarem um efeito de coroa nas cabeças das imagens. Então nada mais. Olha um pouco desapontado para a kitsune, então se volta para o tiefling e aponta para a porta. A porta parecia muito pesada, o fazendo imaginar se devia ter algum tipo de mecanismo para movê-la. Se coloca a averiguar a mesma, na esperança de encontrar uma resposta.
- Parece que não tem nenhum mecanismo, é só ter força. - Aparentemente, era simplesmente uma pedra pesada. Permanece parado em frente a mesma por alguns instantes, pensativo. - Mas parece muito pesada... - Olha para o aliado, incerto. Olha em volta mais uma vez, mas não consegue pensar em mais nada naquele momento, então com a expressão inquisitiva, volta-se novamente ao guerreiro. O único ali que parecia acostumado a esse tipo de tarefa parecia ser ele. Vê o mesmo tentar um pouco, e a pedra só se move levemente, mas por fim, não sai muito do lugar.
O elfo assente e se aproxima da porta para tentar ajudar. Fazendo bastante força em conjunto, conseguem empurrar a porta, que se apoia na parede revelando o caminho. Parece ter sido feita com a ideia de mais de uma pessoa empurrar. A próxima sala é simples: sem desenhos na parede, apenas um buraco no chão. Houve uma corda presa ali para descer, mas parece ter sido retirada ou rasgada, só um pedaço sobrando. Avança com cautela, procurando por qualquer armadilha. Queria tentar ver o que havia lá debaixo antes de descer, mesmo que aparentemente fosse o único caminho para seguir, mas era tudo escuridão.
- Uma só não vai dar. - Tira novamente a mochila das costas para pegar sua corda. - E parece bem escuro lá embaixo, alguém pode providenciar uma luz? - Fala de maneira divertida, lembrando-se do truque mágico que já viu outros executarem, mas não tinha se interessado o suficiente para aprender. Depois de tirar a corda e fechar a mochila antes de novamente guardá-la nas costas, estende a mão esperando que alguém oferecesse. - Eu não gosto muito da ideia de ser ou carregar um farol, mas parece que será necessário, né?
Alliandra havia ameaçado oferecer uma tocha, mas depois de uma pausa conjurou o truque luz em uma das suas adagas. Todos haviam estendido as mochilas para que escolhesse uma das cordas para amarrar à sua, mas quando a elfa abandonou a sua ao chão para conjurar o truque, aproveitou para pegar a corda dela. Fez o possível para prender as cordas e deixá-las firmes para poder descer. Com a adaga iluminada na boca, chamou o tiefling para segurar na corda e mostrou o sinal para chamá-los, dois puxões na corda. Então parou e deu três puxôes, explicando com o gesto que esse sinal seria para puxar a corda. Então desceu, cauteloso como sempre, atento ao ambiente e possíveis perigos.
Já no solo, vê a área ao seu redor ser iluminada. Havia uma porta dupla de pedra em sua frente, nela um guerreiro em armadura osiriana antiga pintado, com um escudo em forma de escaravelho em uma mão e um khopesh na outra. No chão, porém, um corpo ressecado e velho. Traja roupas de aventureiro de Avistânia e os ossos da perna dele estão quebrados. Reparou que ele tem uma faca na mão e um rasgo na pele ressecada do pescoço. Era possível que depois da queda tivesse quebrado as pernas e, sem chances de escapar, resolvera se matar. Com a corda em mãos, circulou pela sala procurando qualquer outra coisa fora do normal, não encontrando nada. Então deu um puxão duplo na corda.
Koyanskaya havia sido a primeira a descer e fez sua observação logo que avistou o cadáver e teve um instante para analisá-lo. Yallen assentiu e apontou para a porta com uma expressão inquisidora, enquanto esperava que os outros descessem. Estes descem logo depois, com a Alliandra tomando um susto com o cadáver, pra diversão da Koyanskaya, que ria levemente. De costas para a elfa, Yallen encara a kitsune incerto de como reagir, então faz um gesto de silêncio com o indicador à frente da boca e dá uma piscadela. Em seguida sua atenção se volta à porta. Solta a corda e caminha até a mesma, analisando-a mais uma vez, para garantir.
- Oh, podem ver se tem algo de útil com o amigo ali, visto que ele não vai mais precisar. - Então fica pensativo. - Será que a regra da exploração sobre respeito aos mortos vale para esses também? Parece que era um invasor... - Pondera. - De qualquer forma, melhor ver como abrir essa porta aqui. - Falou com a adaga na mão, ainda iluminando o ambiente.
A kitsune passa algum tempo procurando no corpo do homem e por fim, retira dois frascos. Enquanto isso, o ifrit abre a porta dupla pra revelar um longo corredor, cheio de imagens esculpidas nas paredes de rostos, com as bocas abertas. De imediato, percebe ser uma armadilha, e que o piso elevado no chão no centro da sala é o gatilho. Tendo noção do mecanismo, poderia tanto tentar desativá-lo quanto só evitar.
- Temos uma armadilha ali. - Aponta na direção do corredor. - Posso tentar desarmar ou a gente pode simplesmente evitar ela. - Dá de ombros. - Claro que isso tudo é coisa antiga e não dá pra garantir que é possível desarmar... Ao mesmo tempo, se a gente precisar voltar com alguma urgência, deixá-la armada pode trazer problemas. Devo tentar? - Olha para os outros parado na porta do corredor.
Depois de assentir para o guerreiro, faz um sinal para que os outros esperem do lado de fora, prende a adaga nos dentes novamente e vai se aproximando enquanto retira seu kit de ferramentas para trabalhar nesse tipo de coisa. Força o piso erguido, revelando o mecanismo interno que se conecta com as faces na parede. Se ativado, faria ela disparar dardos. Mas para alguém tão bem traindo como ele, parecia até amador. Desativa sem muita dificuldade, movendo engrenagens e desmontando a estrutura enquanto mantém um sorriso de zombaria no rosto. Caminha até a porta, verificando-a com cuidado, sem encontrar nenhum problema. Então procede para abri-la antes de chamar os outros.
Abre a porta sem problemas. A câmara do outro lado da porta é quadrada, com duas portas paralelas uma à outra, e uma parede oposta à direção da qual vinha. Nessa parede oposta, tem uma tapeçaria representando um homem, duas crianças e uma mulher. Lendo os símbolos, o elfo consegue discernir que alguma tragédia caiu sobre a família dele, provavelmente assassinato, que o deixou viúvo. Verifica ambas as portas em busca de armadilhas novamente, antes de chamar os outros. Ambas seguras, e os três vem andando. A Koyanskaya corre direto pra tapeçaria e começa a copiar a tapeçaria em um diário. A Alliandra olha as urnas no chão, próximas:
- Uma pena. - Lamenta olhando para as urnas. - Ambas as portas parecem seguras. - Então coloca a mão no ombro da kitsune, mostrando apoio à sua ação de documentar o que encontraram. - Só nos resta escolher uma direção. - O tiefling apenas cruza os braços, como se aguardasse uma direção. Nota que Koyanskaya está ainda desenhando no diário, e Alliandra joga uma moeda, então aponta na direção da porta ao norte.
O ifrit dá de ombros e vai na direção da porta, abrindo-a ainda de maneira cautelosa, sempre sinalizando para que os outros fiquem fora da área que possivelmente seria ameaçada por algo de sua direção. Além da porta, alguns lances de escada levam para baixo, até uma porta dupla. Novamente, sinaliza para que esperem, então testa os degraus, um a um, antes de ir até a porta. Tudo parecia seguro, então só lhe restava abrir a porta. Imediatamente sai em uma câmara ampla aonde a coisa de maior destaque é uma grande e luxuosa biga osiriana exposta no centro da sala. Atrás, as peles de vários animais caçados, deterioradas com o tempo, estão expostas. Um baú extremamente belo e bem trabalho, de madeira branca e detalhes em ouro, está em um canto da sala.
A sala se conecta à um corredor, no qual quatro máscaras funerárias representando deuses estão presas na parede. Esse corredor se conecta com outra sala, que de onde estão, parece ser uma sala de troféus, com várias relíquias de caça, armas e alguns baús. Sem perder tempo, segue com sua rotina de procurar por problemas antes de tentar tomar as possíveis riquezas que ali estão. Tinha vontade de correr até o baú imediatamente, mas precisava ter cautela se quisesse voltar para a superfície. O baú branco certamente tem uma armadilha. Uma lâmina envenenada escondida perto da fechadura. Se aproximando, tem certeza que esse baú seria muito valioso se vendido como relíquia antiga. Consegue desativar a armadilha, travando o mecanismo na mesma posição, podendo reativá-lo posteriormente, se assim desejasse.
Dentro do baú, encontra três frascos de poções, duas delas vermelhas e uma delas um líquido negro. Além delas, dois livros. Um é um registro de campanhas militares de Osirion na época, e o outro uma biografia de Akhentepi. Olhou rapidamente o conteúdo, antes de soltar um assobio animado. O baú não era muito pequeno, então carregá-lo poderia ser complicado. Por um instante, pensa como levá-lo. Na mochila não ia caber. Mas dá de ombros, deixando o baú para trás e indo até as máscaras. Não reconhece das divindades, mas Koyanskaya chega logo depois.
- Talvez. Mas já temos a magia por hora, talvez seja melhor deixar pra uma situação mais emergencial... - Pondera, de pé ao lado do baú. - Esse baú vai ser ruim de carregar, mas deve valer muito. O conteúdo dos escritos também é importante. Acho que vou dar uma olhada. Vocês resolvem a situação de magia? - Olha para a kitsune e a elfa. - Como sabem, minhas magias são mais para... Bem, destruir coisas. - Pega a biografia de Akhentepi para ler enquanto vê as duas conjuradoras acenarem positivamente e se dirigirem para a sala em questão.
- Existem avisos que mostram hostilidade contra invasores. - Falava enquanto observava as inscrições nas paredes. - Talvez, prestando o tributo da luz às divindades representadas aqui, mostrando respeito pelas mesmas, podemos amenizar essa hostilidade? - Questiona, ele próprio incerto da teoria. - Acho que vale a pena tentar. - Dá de ombros.
Só um jeito de saber. Quer fazer isso?
O elfo assente e retira duas tochas, abaixando-se e deixando uma no chão. Em seguida pega a pederneira para inflamar a primeira das tochas. Não tinha memorizado sua magia das chamas para este dia, então precisava fazer do jeito mundano. Quando a primeira tocha já queimava, segurou-a ao alto enquanto arrumava as coisas e colocava a mochila de volta nas costas. Em seguida pegou a outra tocha no chão, se levantando e colocando ambas as tochas nos lugares designados, vendo em seguida as chamas subirem e criarem um efeito de coroa nas cabeças das imagens. Então nada mais. Olha um pouco desapontado para a kitsune, então se volta para o tiefling e aponta para a porta. A porta parecia muito pesada, o fazendo imaginar se devia ter algum tipo de mecanismo para movê-la. Se coloca a averiguar a mesma, na esperança de encontrar uma resposta.
- Parece que não tem nenhum mecanismo, é só ter força. - Aparentemente, era simplesmente uma pedra pesada. Permanece parado em frente a mesma por alguns instantes, pensativo. - Mas parece muito pesada... - Olha para o aliado, incerto. Olha em volta mais uma vez, mas não consegue pensar em mais nada naquele momento, então com a expressão inquisitiva, volta-se novamente ao guerreiro. O único ali que parecia acostumado a esse tipo de tarefa parecia ser ele. Vê o mesmo tentar um pouco, e a pedra só se move levemente, mas por fim, não sai muito do lugar.
- Yellen, eu tenho uma ideia. Pode me dar uma ajuda aqui?
O elfo assente e se aproxima da porta para tentar ajudar. Fazendo bastante força em conjunto, conseguem empurrar a porta, que se apoia na parede revelando o caminho. Parece ter sido feita com a ideia de mais de uma pessoa empurrar. A próxima sala é simples: sem desenhos na parede, apenas um buraco no chão. Houve uma corda presa ali para descer, mas parece ter sido retirada ou rasgada, só um pedaço sobrando. Avança com cautela, procurando por qualquer armadilha. Queria tentar ver o que havia lá debaixo antes de descer, mesmo que aparentemente fosse o único caminho para seguir, mas era tudo escuridão.
- Parece uma queda bem grande. Diria uns dezoito metros. Quem vai primeiro? Prender uma corda e descer, digo.
- Uma só não vai dar. - Tira novamente a mochila das costas para pegar sua corda. - E parece bem escuro lá embaixo, alguém pode providenciar uma luz? - Fala de maneira divertida, lembrando-se do truque mágico que já viu outros executarem, mas não tinha se interessado o suficiente para aprender. Depois de tirar a corda e fechar a mochila antes de novamente guardá-la nas costas, estende a mão esperando que alguém oferecesse. - Eu não gosto muito da ideia de ser ou carregar um farol, mas parece que será necessário, né?
Pode só guardar na bainha se precisar, assim.
Alliandra havia ameaçado oferecer uma tocha, mas depois de uma pausa conjurou o truque luz em uma das suas adagas. Todos haviam estendido as mochilas para que escolhesse uma das cordas para amarrar à sua, mas quando a elfa abandonou a sua ao chão para conjurar o truque, aproveitou para pegar a corda dela. Fez o possível para prender as cordas e deixá-las firmes para poder descer. Com a adaga iluminada na boca, chamou o tiefling para segurar na corda e mostrou o sinal para chamá-los, dois puxões na corda. Então parou e deu três puxôes, explicando com o gesto que esse sinal seria para puxar a corda. Então desceu, cauteloso como sempre, atento ao ambiente e possíveis perigos.
Já no solo, vê a área ao seu redor ser iluminada. Havia uma porta dupla de pedra em sua frente, nela um guerreiro em armadura osiriana antiga pintado, com um escudo em forma de escaravelho em uma mão e um khopesh na outra. No chão, porém, um corpo ressecado e velho. Traja roupas de aventureiro de Avistânia e os ossos da perna dele estão quebrados. Reparou que ele tem uma faca na mão e um rasgo na pele ressecada do pescoço. Era possível que depois da queda tivesse quebrado as pernas e, sem chances de escapar, resolvera se matar. Com a corda em mãos, circulou pela sala procurando qualquer outra coisa fora do normal, não encontrando nada. Então deu um puxão duplo na corda.
Meio-elfo. Homem. Se arrastou um pouco até a porta e morreu. Que descanse em paz.
Koyanskaya havia sido a primeira a descer e fez sua observação logo que avistou o cadáver e teve um instante para analisá-lo. Yallen assentiu e apontou para a porta com uma expressão inquisidora, enquanto esperava que os outros descessem. Estes descem logo depois, com a Alliandra tomando um susto com o cadáver, pra diversão da Koyanskaya, que ria levemente. De costas para a elfa, Yallen encara a kitsune incerto de como reagir, então faz um gesto de silêncio com o indicador à frente da boca e dá uma piscadela. Em seguida sua atenção se volta à porta. Solta a corda e caminha até a mesma, analisando-a mais uma vez, para garantir.
- Oh, podem ver se tem algo de útil com o amigo ali, visto que ele não vai mais precisar. - Então fica pensativo. - Será que a regra da exploração sobre respeito aos mortos vale para esses também? Parece que era um invasor... - Pondera. - De qualquer forma, melhor ver como abrir essa porta aqui. - Falou com a adaga na mão, ainda iluminando o ambiente.
A kitsune passa algum tempo procurando no corpo do homem e por fim, retira dois frascos. Enquanto isso, o ifrit abre a porta dupla pra revelar um longo corredor, cheio de imagens esculpidas nas paredes de rostos, com as bocas abertas. De imediato, percebe ser uma armadilha, e que o piso elevado no chão no centro da sala é o gatilho. Tendo noção do mecanismo, poderia tanto tentar desativá-lo quanto só evitar.
- Temos uma armadilha ali. - Aponta na direção do corredor. - Posso tentar desarmar ou a gente pode simplesmente evitar ela. - Dá de ombros. - Claro que isso tudo é coisa antiga e não dá pra garantir que é possível desarmar... Ao mesmo tempo, se a gente precisar voltar com alguma urgência, deixá-la armada pode trazer problemas. Devo tentar? - Olha para os outros parado na porta do corredor.
- Acho sensato. E não faz mal ter um perigo menos, não é?
Depois de assentir para o guerreiro, faz um sinal para que os outros esperem do lado de fora, prende a adaga nos dentes novamente e vai se aproximando enquanto retira seu kit de ferramentas para trabalhar nesse tipo de coisa. Força o piso erguido, revelando o mecanismo interno que se conecta com as faces na parede. Se ativado, faria ela disparar dardos. Mas para alguém tão bem traindo como ele, parecia até amador. Desativa sem muita dificuldade, movendo engrenagens e desmontando a estrutura enquanto mantém um sorriso de zombaria no rosto. Caminha até a porta, verificando-a com cuidado, sem encontrar nenhum problema. Então procede para abri-la antes de chamar os outros.
Abre a porta sem problemas. A câmara do outro lado da porta é quadrada, com duas portas paralelas uma à outra, e uma parede oposta à direção da qual vinha. Nessa parede oposta, tem uma tapeçaria representando um homem, duas crianças e uma mulher. Lendo os símbolos, o elfo consegue discernir que alguma tragédia caiu sobre a família dele, provavelmente assassinato, que o deixou viúvo. Verifica ambas as portas em busca de armadilhas novamente, antes de chamar os outros. Ambas seguras, e os três vem andando. A Koyanskaya corre direto pra tapeçaria e começa a copiar a tapeçaria em um diário. A Alliandra olha as urnas no chão, próximas:
- Os corpos de dois animais. Gatos. Mumificados. Deviam ser dele. Coitadinhos.
- Uma pena. - Lamenta olhando para as urnas. - Ambas as portas parecem seguras. - Então coloca a mão no ombro da kitsune, mostrando apoio à sua ação de documentar o que encontraram. - Só nos resta escolher uma direção. - O tiefling apenas cruza os braços, como se aguardasse uma direção. Nota que Koyanskaya está ainda desenhando no diário, e Alliandra joga uma moeda, então aponta na direção da porta ao norte.
- Vamos por essa aqui, qualquer caso podemos voltar depois.
O ifrit dá de ombros e vai na direção da porta, abrindo-a ainda de maneira cautelosa, sempre sinalizando para que os outros fiquem fora da área que possivelmente seria ameaçada por algo de sua direção. Além da porta, alguns lances de escada levam para baixo, até uma porta dupla. Novamente, sinaliza para que esperem, então testa os degraus, um a um, antes de ir até a porta. Tudo parecia seguro, então só lhe restava abrir a porta. Imediatamente sai em uma câmara ampla aonde a coisa de maior destaque é uma grande e luxuosa biga osiriana exposta no centro da sala. Atrás, as peles de vários animais caçados, deterioradas com o tempo, estão expostas. Um baú extremamente belo e bem trabalho, de madeira branca e detalhes em ouro, está em um canto da sala.
A sala se conecta à um corredor, no qual quatro máscaras funerárias representando deuses estão presas na parede. Esse corredor se conecta com outra sala, que de onde estão, parece ser uma sala de troféus, com várias relíquias de caça, armas e alguns baús. Sem perder tempo, segue com sua rotina de procurar por problemas antes de tentar tomar as possíveis riquezas que ali estão. Tinha vontade de correr até o baú imediatamente, mas precisava ter cautela se quisesse voltar para a superfície. O baú branco certamente tem uma armadilha. Uma lâmina envenenada escondida perto da fechadura. Se aproximando, tem certeza que esse baú seria muito valioso se vendido como relíquia antiga. Consegue desativar a armadilha, travando o mecanismo na mesma posição, podendo reativá-lo posteriormente, se assim desejasse.
Dentro do baú, encontra três frascos de poções, duas delas vermelhas e uma delas um líquido negro. Além delas, dois livros. Um é um registro de campanhas militares de Osirion na época, e o outro uma biografia de Akhentepi. Olhou rapidamente o conteúdo, antes de soltar um assobio animado. O baú não era muito pequeno, então carregá-lo poderia ser complicado. Por um instante, pensa como levá-lo. Na mochila não ia caber. Mas dá de ombros, deixando o baú para trás e indo até as máscaras. Não reconhece das divindades, mas Koyanskaya chega logo depois.
Pharasma, Abadar, Osiris e Anubis. E cuidado. Tem magia naquela sala do outro lado. As poções são duas de cura e uma de visão no escuro. Talvez deva tomar essa última Yallen.
- Talvez. Mas já temos a magia por hora, talvez seja melhor deixar pra uma situação mais emergencial... - Pondera, de pé ao lado do baú. - Esse baú vai ser ruim de carregar, mas deve valer muito. O conteúdo dos escritos também é importante. Acho que vou dar uma olhada. Vocês resolvem a situação de magia? - Olha para a kitsune e a elfa. - Como sabem, minhas magias são mais para... Bem, destruir coisas. - Pega a biografia de Akhentepi para ler enquanto vê as duas conjuradoras acenarem positivamente e se dirigirem para a sala em questão.
Ladroagem para desarmar armadilha (26; sucesso)
Ladroagem para desarmar armadilha (25; sucesso)
Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 1 Neutro
PV: 15/15 ~ CA: 18 ~ PH: 1
Pontos de Foco: 1/1 ~ Condições:
Recursos: 6 po; 3 pp; 6 pc ~ Volume: 3,8/6/11Magias Preparadas
Truques: [Arco Elétrico] ~ [Escudo Místico] ~ [Gouging Claw] ~ [Projétil Telecinético] ~ [Raio de Gelo] /// [Detectar Magia]
1º Nível: [Arma Mágica]
Conflux Spells
Magias: [Dimensional Assault]
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Re: A Cidade Quase-Morta
25 de Pharast, 4708
Assim que as duas se afastaram, enquanto Siegfried e Yallen estudavam a carruagem e o baú respectivamente, todos ouviram barulhos de algo se movendo. As paredes se abriram na outra sala, aonde Koyanskaya e Yallen haviam detectado presença mágica, e das aberturas saíram dois soldados de barro feitos em imagem de soldados osirianos.
Surpreendendo as duas, os soldados de moviam de forma mecânica, erguendo as lanças e atacando as duas com movimentos sincronizados e precisos. Dois golpes foram feitos, e o sangue foi derramado no chão. Reagindo rapidamente, Yallen e Siegfried correram, armas em mãos. Uma aura na forma de uma garra surgiu ao redor da kukri do Ifrit, que disparou e se posicionou atrás do inimigo e o atingiu na altura do pescoço, desmontando o construto com um único golpe. Explodindo em cacos, o escudo e a lança caíram no chão, seu usuário destruído. Já Siegfried acertou um ataque com tudo contra o outro, mas sua arma mundana não pareceu ter o mesmo efeito dos golpes arcanos do ifrit. Para a sorte dele, porém, Alliandra apontou o dedo para o construto e disparou um raio de gelo, congelando a figura aonde estava. Com um empurrão, ele tombou no chão, deixando vários pedaços congelados e espalharem pelo chão da tumba.
- Estão bem?
O tiefling perguntou, ofegando.
- Neeeem um pouco. Nem de longe.
A kitsune respondeu, enquanto erguia a própria mão esquerda acima da cabeça. Com algumas palavras murmuradas e gestos com os dedos da mão direita, se banhou em luz divina, e seus ferimentos se fecharam. Se virou para a ekujae ao seu lado e fez o mesmo com a mão acima da cabeça dela, fechando os ferimentos da aliada.
- Obrigada. Vamos precisar ser ainda mais cuidadosos. Yallen, como nosso líder, se alguém for na frente, você vai primeiro, certo?
Ela disse, ofegante, com um sorriso no canto do rosto sugerindo que não falava completamente sério. Naquela câmara, o ifrit pôde notar os objetos guardados. Era certamente uma sala de troféus. Uma maquete exibia uma batalha, aonde vários pequenos modelos de soldados eram liderados por um homem em uma biga de batalha, que carregava um escudo em forma de escaravelho e uma khopesh. Yallen identificou aquele como sendo Akhentepi. Na parede atrás da maquete, três escudos eram exibidos. Dois eram iguais aos dos guardiões, ordinários escudos osirianos. Um outro porém, no centro da sala, tinha a forma de um escaravelho. E dali, Yallen detectava magia. Haviam, além do escudo, duas lanças, quatro adagas e uma khopesh. Todos pareciam mundanos, embora a khopesh exibisse um brilho fora do comum, intocada pelo tempo.
- Aquelas máscaras de deuses devem valer um bom dinheiro. E não são mágicas. Acho que são seguras.
120 XP pelos soldados
100 XP pelas armadilhas.
Fenris- MESTRE
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Re: A Cidade Quase-Morta
- É, devia ter ido junto. - Olha com gravidade para as lanças das criaturas, agora no chão, banhadas em sangue. - Na próxima. - Assente para a elfa. Então ouve a kitsune falando das máscaras. - Quer que eu verifique antes? - Se oferece para tentar encontrar mais sinais de armadilha. - A propósito, aquele escudo é encantado. - Aponta para o escudo do escaravelho. - A khopesh talvez tenha algum valor como arte ou peça cultural, não sei. Ela parece ser de um material especial, pela maneira como ainda reluz depois de tanto tempo. - Pondera.
O ifrit chega próximo das máscaras, cada uma representando um dos deuses ditos antes e após algum tempo de inspeção, confirma não ter armadilhas. Mas pode perceber que o valor delas, individualmente, é alto. Talvez possam vender por trinta peças de ouro cada. É um valor interessante. Retira cada máscara com cuidado e então caminha até a kitsune, entregando-lhe as quatro com parcimônia. Era melhor não correr riscos e aparentemente não precisavam ter muita pressa ali.
- Oh sim, bom. - Responde à elfa. Então olha para o escudo mágico. - Alguém consegue estudar o escudo de maneira mais rápida? Se não eu posso tentar. - Dá de ombros enquanto se aproxima, novamente estudando-o, em busca de possíveis armadilhas para os armamentos e troféus da sala. - Também temos que distribuir bem as coisas para carregar. Eu já estou perto do meu limite com as armas e armaduras, mas coisas mais leves ainda consigo colocar na mochila. O baú ainda é um problema...
Havia levado alguns minutos para conseguir identificar o encantamento. Foi tempo suficiente para Yallen ler algumas páginas da biografia de Akhentepi. Poderia encontrar algo útil. Descobriu que era um líder militar importante em Osirion em sua época, tendo sido um corredor de biga extremamente famoso na juventude. Nasceu sem ser da nobreza, mas ganhou títulos via carreira de corrida e posteriormente militar. Casou-se com uma mulher da alta nobreza, com quem teve dois filhos, ambos mortos por inimigos políticos. Após um período de luto (no qual dizem ter se tornado um general ainda mais eficiente, mas muito mais brutal), tomou uma amante, mas morreu antes de se casarem.
- Nenhum. - Respondeu tirando o rosto do livro, vendo que a kitsune também sinalizava negativamente. Então fecha o livro. - Akhentepi foi um líder militar que ficou famoso pelas bigas quando jovem. Teve grandes feitos e seus filhos foram tirados dele por inimigos políticos, tornando-o mais brutal e eficiente. - Olha em volta. - Então é possível que encontremos mais troféus militares por aqui, eu imagino. Oh, depois do luto, ele enfim pareceu ter encontrado uma nova parceira, mas morreu antes de oficializarem a união.
- Tem coisas que permanecem imutáveis com o tempo, não é? - Guarda o livro, olhando para os outros como expectativa, como se estivesse aguardando que todos estivessem prontos para retomar a exploração. Vê Siegfried pegar o escudo e testar o peso dele, parecendo satisfeito. Guarda o próprio escudo, e faz sinal para seguirem. O elfo então aponta para o baú e logo vira as costas para o restante do grupo, tomando novamente a frente.
Voltou até a sala anterior e abriu a porta restante. Um lance de escadas descia e foi testando seus degraus, além de verificar a porta por qualquer armadilha. Sentindo-se seguro, abriu-a. Um espelho gigantesco se expande por toda a parede sul (oposta à entrada), flanqueada por duas estátuas. A estátua leste mostra uma mulher magra e alta com um véu cobrindo o rosto, segurando uma ampulheta. A figura ao oeste é um homem com cabeça de chacal carregando um cetro na mão. Portas duplas de pedra se mostram nas laterais da câmara. Suportes para tochas esculpidos na forma de cabeça de pássaros estão nos cantos, e uma camada de poeira cobre a sala.
Olhando para o espelho, repara em algo. Além de uma clara aura de magia, existe algo no reflexo ao seu lado. Um homem osiriano, Akhentepi. Ele encara o elfo como se reprovasse sua presença ali e estivesse logo atrás. Num reflexo, olha para trás. Nada estava lá, obviamente. Os outros continuavam acima dos degraus. Reconhecia que o homem com cabeça de chacal era Anubis, deus dos mortos dos Osiriani, mas não sabia nada em particular do culto ou o deus em si. Antes de chamar os outros, era melhor fazer seu trabalho. Verifica as portas e a sala em busca de armadilhas. Estavam destrancadas e não tinham armadilhas. Então assovia para que os companheiros viessem. Não demora para que chegassem e se assustassem com o espelho.
- Oh, e que tipo de maldição é? - Indaga dando as costas para o espelho, notando que os outros faziam o mesmo, e encarando a clériga, que havia se antecipado em avisar a todos rapidamente, nos olhos. - Aliás, aqui é diferente da sala inicial, né? Ou acha melhor deixar tochas como lá? - Aponta para os locais das tochas sem se virar para o espelho, o rosto fixado nela. Se focasse num único ponto, parecia bem mais fácil evitar que numa distração acabasse olhando novamente para o espelho. - De qualquer forma, o caminho se divide novamente. E ambas portas parecem seguras.
- Huh? - O ifrit pisca algumas vezes. - Não, eu não estava duvidando, só fiquei curioso com o tipo de maldição que pode surgir por ver um reflexo como esses. - Seu olhar agora foi da mulher para os degraus da escadaria. Tinha que ficar olhando para baixo para se fixar no rosto dela, então se deu conta de que isso poderia ser desconfortável. - Eu não tenho preferência. Alguém tem? Se não...
- Isso, não tem razão para se desculpar. - Coloca a mão na cabeça da kitsune novamente, acariciando o cabelo de maneira carinhosa. - Vou expressar minha curiosidade melhor da próxima vez. - Sorri para tentar reconfortá-la, visto que aparentemente tocou num ponto complicado. Deveria pensar melhor na próxima. Ela nunca pareceu ter dúvidas de seus conhecimentos, mas talvez já tivesse sido questionada algumas vezes, por isso pareceu insegura quando o fez. Se lembraria.
Então seguiu para à sua direita. Pilares acompanham as paredes dessa câmara retangular, intercaladas por cabeças de chacal de pedra negra que saem da parede, Anubis. Um altar de pedra, coberto em uma camada de poeira, está no fim da câmara. Abrindo com cuidado a porta, percebe, antes de entrar, o que parecem ser várias marcas de trilhas deixadas por dezenas de patas na direção de trás do altar. Alliandra vem logo depois e murmura, bem baixo:
- E o que sabemos sobre eles? - Murmura de volta, os olhos ainda tentando observar pela pequena fresta que deixara na porta. Tentava se lembrar de tais criaturas, então fechou a porta de volta e se virou para os outros, mantendo a voz baixa. - Ah sim. São perigosos, gostam de ambientes quentes e secos e, onde tem um, tem muitos, formam colônias. São venenosos. Não sei se vale a pena... Mas se quiserem, podemos tentar. Usar uma fresta da porta para tentar mantê-los presos e atacar com magia à distância.
- Não consegui ver nada de valor. Aparentemente a câmara já foi saqueada de tudo que dá pra carregar. E não vejo nenhuma aura mágica também. - Retornou o olhar à kitsune depois de dar uma nova espiada na porta. Deixa a porta fechada e olha para os outros, que parecem não se opor. Só a pequena clériga havia se interessado em tentar insistir nos tesouros, mas parecia que a decisão lhe cabia. Lhe sorriu de maneira calorosa, como se pedisse desculpas, enquanto colocava novamente a mão em sua cabeça, acariciando seus cabelos, passando na direção da bifurcação anterior. Ignorou o espelho e foi diretamente na porta da parede oposta, colocando a mão na mesma enquanto sinalizava para que esperassem no corredor.
- Se puder checar as máscaras, seria ótimo.
O ifrit chega próximo das máscaras, cada uma representando um dos deuses ditos antes e após algum tempo de inspeção, confirma não ter armadilhas. Mas pode perceber que o valor delas, individualmente, é alto. Talvez possam vender por trinta peças de ouro cada. É um valor interessante. Retira cada máscara com cuidado e então caminha até a kitsune, entregando-lhe as quatro com parcimônia. Era melhor não correr riscos e aparentemente não precisavam ter muita pressa ali.
- O kopesh... é ferro frio.
- Oh sim, bom. - Responde à elfa. Então olha para o escudo mágico. - Alguém consegue estudar o escudo de maneira mais rápida? Se não eu posso tentar. - Dá de ombros enquanto se aproxima, novamente estudando-o, em busca de possíveis armadilhas para os armamentos e troféus da sala. - Também temos que distribuir bem as coisas para carregar. Eu já estou perto do meu limite com as armas e armaduras, mas coisas mais leves ainda consigo colocar na mochila. O baú ainda é um problema...
- Eu posso carregar o baú, por hora não tem problema.
- O escudo... Parece ser apenas um escudo muito, muito resistente. Reforçado com magia, digo. Siegfried, quer?
Havia levado alguns minutos para conseguir identificar o encantamento. Foi tempo suficiente para Yallen ler algumas páginas da biografia de Akhentepi. Poderia encontrar algo útil. Descobriu que era um líder militar importante em Osirion em sua época, tendo sido um corredor de biga extremamente famoso na juventude. Nasceu sem ser da nobreza, mas ganhou títulos via carreira de corrida e posteriormente militar. Casou-se com uma mulher da alta nobreza, com quem teve dois filhos, ambos mortos por inimigos políticos. Após um período de luto (no qual dizem ter se tornado um general ainda mais eficiente, mas muito mais brutal), tomou uma amante, mas morreu antes de se casarem.
- Pode ser. Testar, ao menos. Alguém tem um problema com isso? Yallen? Koyan?
- Nenhum. - Respondeu tirando o rosto do livro, vendo que a kitsune também sinalizava negativamente. Então fecha o livro. - Akhentepi foi um líder militar que ficou famoso pelas bigas quando jovem. Teve grandes feitos e seus filhos foram tirados dele por inimigos políticos, tornando-o mais brutal e eficiente. - Olha em volta. - Então é possível que encontremos mais troféus militares por aqui, eu imagino. Oh, depois do luto, ele enfim pareceu ter encontrado uma nova parceira, mas morreu antes de oficializarem a união.
- Que descanse em paz então.
- Segundo esse outro livro aqui, ele teve muitas batalhas grandes mesmo, mas por não ser nascido nobre tem muitas delas reduzidas para notas menores em guerras grandes.
- Tem coisas que permanecem imutáveis com o tempo, não é? - Guarda o livro, olhando para os outros como expectativa, como se estivesse aguardando que todos estivessem prontos para retomar a exploração. Vê Siegfried pegar o escudo e testar o peso dele, parecendo satisfeito. Guarda o próprio escudo, e faz sinal para seguirem. O elfo então aponta para o baú e logo vira as costas para o restante do grupo, tomando novamente a frente.
Voltou até a sala anterior e abriu a porta restante. Um lance de escadas descia e foi testando seus degraus, além de verificar a porta por qualquer armadilha. Sentindo-se seguro, abriu-a. Um espelho gigantesco se expande por toda a parede sul (oposta à entrada), flanqueada por duas estátuas. A estátua leste mostra uma mulher magra e alta com um véu cobrindo o rosto, segurando uma ampulheta. A figura ao oeste é um homem com cabeça de chacal carregando um cetro na mão. Portas duplas de pedra se mostram nas laterais da câmara. Suportes para tochas esculpidos na forma de cabeça de pássaros estão nos cantos, e uma camada de poeira cobre a sala.
Olhando para o espelho, repara em algo. Além de uma clara aura de magia, existe algo no reflexo ao seu lado. Um homem osiriano, Akhentepi. Ele encara o elfo como se reprovasse sua presença ali e estivesse logo atrás. Num reflexo, olha para trás. Nada estava lá, obviamente. Os outros continuavam acima dos degraus. Reconhecia que o homem com cabeça de chacal era Anubis, deus dos mortos dos Osiriani, mas não sabia nada em particular do culto ou o deus em si. Antes de chamar os outros, era melhor fazer seu trabalho. Verifica as portas e a sala em busca de armadilhas. Estavam destrancadas e não tinham armadilhas. Então assovia para que os companheiros viessem. Não demora para que chegassem e se assustassem com o espelho.
- Não fiquem olhando o espelho. É amaldiçoado, posso afirmar. As estátuas... Pharasma e Anubis, deus dos mortos.
- Oh, e que tipo de maldição é? - Indaga dando as costas para o espelho, notando que os outros faziam o mesmo, e encarando a clériga, que havia se antecipado em avisar a todos rapidamente, nos olhos. - Aliás, aqui é diferente da sala inicial, né? Ou acha melhor deixar tochas como lá? - Aponta para os locais das tochas sem se virar para o espelho, o rosto fixado nela. Se focasse num único ponto, parecia bem mais fácil evitar que numa distração acabasse olhando novamente para o espelho. - De qualquer forma, o caminho se divide novamente. E ambas portas parecem seguras.
- Não analisei o suficiente. Apenas sei que está amaldiçoado, confie em mim, por favor. Podemos deixar tochas de qualquer forma, mas acho que não precisamos, parecem ser apenas para iluminar. E sobre as portas... qual prefere?
- Huh? - O ifrit pisca algumas vezes. - Não, eu não estava duvidando, só fiquei curioso com o tipo de maldição que pode surgir por ver um reflexo como esses. - Seu olhar agora foi da mulher para os degraus da escadaria. Tinha que ficar olhando para baixo para se fixar no rosto dela, então se deu conta de que isso poderia ser desconfortável. - Eu não tenho preferência. Alguém tem? Se não...
- Ah, perdão. Só acostumada a ficar na defensiva sobre isso às vezes. Vou evitar repetir.
- Não precisa se desculpar querida.
- Isso, não tem razão para se desculpar. - Coloca a mão na cabeça da kitsune novamente, acariciando o cabelo de maneira carinhosa. - Vou expressar minha curiosidade melhor da próxima vez. - Sorri para tentar reconfortá-la, visto que aparentemente tocou num ponto complicado. Deveria pensar melhor na próxima. Ela nunca pareceu ter dúvidas de seus conhecimentos, mas talvez já tivesse sido questionada algumas vezes, por isso pareceu insegura quando o fez. Se lembraria.
Então seguiu para à sua direita. Pilares acompanham as paredes dessa câmara retangular, intercaladas por cabeças de chacal de pedra negra que saem da parede, Anubis. Um altar de pedra, coberto em uma camada de poeira, está no fim da câmara. Abrindo com cuidado a porta, percebe, antes de entrar, o que parecem ser várias marcas de trilhas deixadas por dezenas de patas na direção de trás do altar. Alliandra vem logo depois e murmura, bem baixo:
- São trilhas de vermes gigantes. Devem ter tomado a câmara como lar.
- E o que sabemos sobre eles? - Murmura de volta, os olhos ainda tentando observar pela pequena fresta que deixara na porta. Tentava se lembrar de tais criaturas, então fechou a porta de volta e se virou para os outros, mantendo a voz baixa. - Ah sim. São perigosos, gostam de ambientes quentes e secos e, onde tem um, tem muitos, formam colônias. São venenosos. Não sei se vale a pena... Mas se quiserem, podemos tentar. Usar uma fresta da porta para tentar mantê-los presos e atacar com magia à distância.
- Tem alguma coisa valiosa? Consegue ver?
- Não consegui ver nada de valor. Aparentemente a câmara já foi saqueada de tudo que dá pra carregar. E não vejo nenhuma aura mágica também. - Retornou o olhar à kitsune depois de dar uma nova espiada na porta. Deixa a porta fechada e olha para os outros, que parecem não se opor. Só a pequena clériga havia se interessado em tentar insistir nos tesouros, mas parecia que a decisão lhe cabia. Lhe sorriu de maneira calorosa, como se pedisse desculpas, enquanto colocava novamente a mão em sua cabeça, acariciando seus cabelos, passando na direção da bifurcação anterior. Ignorou o espelho e foi diretamente na porta da parede oposta, colocando a mão na mesma enquanto sinalizava para que esperassem no corredor.
Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 1 Neutro
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Recursos: 6 po; 3 pp; 6 pc ~ Volume: 3,8/6/11Magias Preparadas
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Re: A Cidade Quase-Morta
25 de Pharast, 4708
Abrindo a porta dupla, Yallen viu que novamente era recebido por escadas descendo. Na metade da escadaria, pequenos buracos e túneis cavados cobriam o que parecia a parede ao sul. Terra e areia haviam sido derramadas por toda a escadaria, cobrindo os degraus com terra e detrito. Uma porta dupla de pedra entalhadas e pintadas com um escaravelho dourado, suas asas abertas sob um sol de ouro, estavam no fim da escadaria. A porta esquerda estava ligeiramente aberta. Ms haviam coisas mais importantes naquele momento. Assim que Yallen pisou nas escadas, a areia e pedras no chão começaram a se mover, se erguendo como que por magia e formando a imagem de um homem. Para o ifrit, era claro que faziam uma mímica da imagem de Akhentepi.
Antes que ele pudesse se formar completamente, ele disparou, kukri em mão, uma garra de pura energia se formando ao redor dela. Com um ataque, cortou o inimigo antes que esse se formasse, e seus aliados vieram logo em seguida. Siegfried disparou contra o monstro, sua espada bastarda descendo contra o inimigo antes que ele atacasse, mas em sua cópia de Akhentepi, o elemental formou um escudo de areia que bloqueou o ataque. A criatura ainda usou aquele mesmo escudo para se proteger dos ataques mágicos de Koyanskaya e Alliandra, e com um mesmo movimento, formou um gigantesco punho de areia que desceu sobre Yallen, fazendo o ifrit perder o ar nos pulmões mesmo quando o escudo do tiefling ao seu lado brilhou e se colocou no caminho do ataque, tentando proteger o líder. Em resposta ao ataque, Yallen desapareceu diante dos olhos dos outros, uma falha na realidade sendo aberta por onde ele passava, e reaparecendo atrás da criatura. Com dois ataques de sua kukri, a imagem de Akhentepi foi desfeita, apenas uma pequena duna sobrando do que fora o inimigo. Na duna, apenas um pequeno cristal em forma de pirâmide se destacava.
- YALLEN! Está bem?!
As duas conjuradoras desceram as escadas atrás dos combatentes, e Koyanskaya ergueu a mão direita no ar, luz branca se manifestando e as feridas do Ifrit se fechando.
80 XP.
Fenris- MESTRE
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Re: A Cidade Quase-Morta
- Vou sobreviver. - Faz uma careta depois da pergunta do guerreiro. Então as mulheres se aproximam e a clériga invoca seu milagre restaurador, levando embora todas as dores e os ferimentos deixados pela criatura de areia. Levou a mão à cabeça da pequenina da mesma maneira que fizera anteriormente. - Obrigado. - Então olhou em volta, analisando de maneira mais cuidadosa o lugar. - Hora de dar uma conferida nas coisas. - Começa a conferir os detalhes que antes não pudera olhar com atenção para poder depois ir conferir a porta, sempre atento para armadilhas.
Estudou as passagens que pareciam ter sido feitas com o tempo, levando terra e areia para dentro do lugar. Conseguiu perceber que os vermes gigantes haviam entrado por ali, ampliando um pouco as aberturas criadas pelo tempo. Olhou por alguns instantes, mas não havia nada. Então se direcionou para a porta, cauteloso como sempre. Ela já estava parcialmente aberta, então aproveitou para roubar uma espiadela antes de abri-la por completo. Uma tapeçaria está pendurada na parede sul dessa larga câmara; ela mostra uma cena do outro mundo aonde as almas dos mortos, protegidas e guiadas por estranhos seres, entram em um rio etéreo que flutua no espaço na direção de uma terra que fica sob a sombra de um obelisco impossivelmente alto. Colunas esculpidas nas formas de guerreiros osirianos armados com khopeshes ficam em todos os quatro cantos da sala. Os azulejos tem um padrão de espiral branco sobre um fundo negro, padrão esse que é pintado em todas as portas da câmara.
Observou atento, notando que não havia nenhuma aura mágica no local. Então adentrou, olhando sério para os companheiros. Olhar que eles sabiam que significava para que esperassem. Então começou a estudar todo perímetro da sala, em busca de armadilhas e quaisquer sinais de possíveis problemas. Não notara nada ameaçador, restando a ele pensar em que porta seguir. Então sinaliza para os os companheiros venham, esperando que alguém apontasse algo sobre a cena da tapeçaria. Claro que Koyanskaya teria algo a dizer, pensou sorrindo enquanto observava sua próxima aula com atenção.
Deixando tempo para que todos observassem a sala, o ifrit segue na porta à frente da que vieram. Já tinha verificado que não tinha perigos, então era só começar o trabalho de abrir com a mesma cautela de sempre. A porta estava trancada. Verificou se havia algum tipo de mecanismo ligado à porta, mas reparou que parecia se tratar apenas de uma chave. Então pegou suas ferramentas e começou a trabalhar na tranca. Depois de algum tempo, ouviu os mecanismos internos dela rodando e se abrindo. Com cuidado, novamente foi abrir uma fresta para espiar o que havia lá dentro. Um pequeno corredor segue na mesma direção, descendo para um lance de escadas que acaba de forma abrupta em uma parede. Passa pela porta, procurando armadilhas. Não encontra nenhuma, mas encontra algo: na parede, repara que tem uma parte oca, como se tivesse um túnel construído atrás dela. Não tem nada desse lado para abrir, então imagina que seja uma passagem construída para só poder ser aberta por um lado. Segue pelos degraus, testando-os em busca de algum perigo, para então estudar a parede abrupta.
Estudou as passagens que pareciam ter sido feitas com o tempo, levando terra e areia para dentro do lugar. Conseguiu perceber que os vermes gigantes haviam entrado por ali, ampliando um pouco as aberturas criadas pelo tempo. Olhou por alguns instantes, mas não havia nada. Então se direcionou para a porta, cauteloso como sempre. Ela já estava parcialmente aberta, então aproveitou para roubar uma espiadela antes de abri-la por completo. Uma tapeçaria está pendurada na parede sul dessa larga câmara; ela mostra uma cena do outro mundo aonde as almas dos mortos, protegidas e guiadas por estranhos seres, entram em um rio etéreo que flutua no espaço na direção de uma terra que fica sob a sombra de um obelisco impossivelmente alto. Colunas esculpidas nas formas de guerreiros osirianos armados com khopeshes ficam em todos os quatro cantos da sala. Os azulejos tem um padrão de espiral branco sobre um fundo negro, padrão esse que é pintado em todas as portas da câmara.
Observou atento, notando que não havia nenhuma aura mágica no local. Então adentrou, olhando sério para os companheiros. Olhar que eles sabiam que significava para que esperassem. Então começou a estudar todo perímetro da sala, em busca de armadilhas e quaisquer sinais de possíveis problemas. Não notara nada ameaçador, restando a ele pensar em que porta seguir. Então sinaliza para os os companheiros venham, esperando que alguém apontasse algo sobre a cena da tapeçaria. Claro que Koyanskaya teria algo a dizer, pensou sorrindo enquanto observava sua próxima aula com atenção.
- Ooh, bela tapeçaria. Representa como os Osirianos viam a transição para o Ossuário de Pharasma. Esses seres estranhos são como eles desenhavam os psicopompos.
Deixando tempo para que todos observassem a sala, o ifrit segue na porta à frente da que vieram. Já tinha verificado que não tinha perigos, então era só começar o trabalho de abrir com a mesma cautela de sempre. A porta estava trancada. Verificou se havia algum tipo de mecanismo ligado à porta, mas reparou que parecia se tratar apenas de uma chave. Então pegou suas ferramentas e começou a trabalhar na tranca. Depois de algum tempo, ouviu os mecanismos internos dela rodando e se abrindo. Com cuidado, novamente foi abrir uma fresta para espiar o que havia lá dentro. Um pequeno corredor segue na mesma direção, descendo para um lance de escadas que acaba de forma abrupta em uma parede. Passa pela porta, procurando armadilhas. Não encontra nenhuma, mas encontra algo: na parede, repara que tem uma parte oca, como se tivesse um túnel construído atrás dela. Não tem nada desse lado para abrir, então imagina que seja uma passagem construída para só poder ser aberta por um lado. Segue pelos degraus, testando-os em busca de algum perigo, para então estudar a parede abrupta.
Ladroagem para Abrir Fechadura (24, sucesso)
Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 1 Neutro
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Re: A Cidade Quase-Morta
25 de Pharast, 4708
A curiosidade era uma faca de dois gumes. E Yallen logo reforçava isso quando avançava para a escadaria que terminava abruptamente em uma parede, sua construção interrompida. Poeira caiu do teto, e pouco a pouco o ifrit reparou que algo se movia. O bater de asas tomou conta dos ouvidos enquanto pedras se deslocavam para abrir espaço para o que parecia uma infinidade de pequenas coisas que voaram na direção dele e do grupo. Centenas de baratas formavam uma nuvem ao redor deles, procurando aberturas em suas armaduras e vestes, procurando a pele macia do que viam agora como alimento.
Dali, tudo correu muito rápido. Em ataques desesperados e raios de magia, despedaçaram e congelaram centenas das criaturas, cada movimento deixando pilhas de cadáveres dos insetos no chão. E quando perceberam, todas aquelas coisas já estavam mortas. Um susto, nada mais que isso.
- Vocês dois apanharam um pouco das baratas não é? Eu resolvo isso.
A kitsune disse entre risos, conjurando energia positiva sobre o tiefling e o ifrit.
- Baratas... Baratas. Eu esperava mais múmias e menos disso quando vim para Osirion, não nego.
Fenris- MESTRE
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Re: A Cidade Quase-Morta
Yallen se vira para a kitsune e dá de ombros, parando no lugar em que estava enquanto ela conjurava seu milagre de restauração. Manteve a expressão ao ouvir o comentário do tiefling, então limpando-se para tirar quaisquer restos das criaturas nojentas em sua armadura. Olhava os numerosos cadáveres das criaturas com uma expressão de nojo, dando uma última olhada na parede e enfim decidindo retornar à exploração, dando às costas. Tentou evitar as criaturas nojentas no chão por onde pisava sem se importar muito, então retornou até a sala anterior. Estudou a porta restante antes de pensar em abri-la, olhando sério para os outros, dando a entender novamente que se esgueiraria sozinho.
Encontra uma escadaria e testando degrau por degrau, avança cautelosamente. Ao chegar na porta, notou que estava livre de armadilhas, mas estava trancada. Rapidamente pegou suas ferramentas e começou a trabalhar na fechadura com toda atenção possível. Após algum tempo, ouve os mecanismos girando internamente, abrindo a porta já destrancada. A sala que se abre é bem grande, em formato de octágono no centro do qual, em uma plataforma alguns centímetros acima do chão, flanqueado por duas estátuas de seres humanoides com cabeças caninas, está um sarcófago dourado. Portas duplas de pedra estão no extremo norte da sala. Isso é o que pessoas normais perceberiam. Mas Yallen estava muito atento. Ele repara que um dos suportes de tocha na parede sudoeste é na verdade um mecanismo para ser puxado. Além disso, a plataforma claramente é uma armadilha, o chão provavelmente afundando para ativar defesas. O elfo repara que o piso na frente da porta ao norte também parece elevado. Por fim, repara que nos cantos leste e oeste da sala a parede é falsa, tendo espaços para puxar, sendo portas secretas.
Foi até o suporte de tocha para analisar ao que estaria ligado. Era provável que tivesse a ver com as armadilhas, mas precisava ter certeza antes de tentar fazer algo. Ao estudar um pouco, supôs que seria uma trava de segurança para evitar ativar as armadilhas. Conjurou uma barreira mágica para tentar se proteger enquanto traçava uma rota de fuga para caso algo saísse do controle e pudesse reagir rapidamente. Então puxou o suporte com alguma força e ouviu engrenagens se movendo. Parecia mesmo uma trava e nada mais acontece. Vai até a trava na plataforma confirmar e nota que mesmo empurrando levemente, parece que o chão não cede. Analisou o sarcófago dourado, notando que emanava magia. Temia que ao mexer nele pudesse transformar as estátuas que o guardam em hostis, então assobiou para que os outros viessem, apontando para os locais onde preferia que tivessem cuidado ao pisar quando se aproximavam, ouvindo um assobio da kitsune quando todos chegaram.
- Ali e ali. - Aponta as portas para a kitsune. - Eu só consegui travar as armadilhas da plataforma e da porta óbvia, então primeiro preciso verificar elas. - Então volta a atenção ao sarcófago. - Por causa da magia no sarcófago, imagino que interagir pode ativar as estátuas, como aconteceu antes. Se alguém conseguir estudar melhor a magia, eu preferia saber o que tem ali antes de seguir. - Dá de ombros. - Mas se alguém for fazer isso, posso estudar as portas secretas antes. Quem não for mexer em nada pode esperar do lado de fora, se quiser evitar possíveis problemas, caso eu não consiga desarmar algum suposto perigo.
- Certo. - Assente e vai na direção de uma das portas ocultas, estudando novamente os arredores em busca de algum perigo. Era sua responsabilidade evitar que os outros fossem surpreendidos e não podia deixar nada passar. Na porta ao leste da entrada, verificou sem encontrar nenhuma armadilha. A porta ainda parecia destrancada, era só abrir. Vendo que a clériga ainda estudava a magia, passou para porta oposta, sem encontrar nenhuma armadilha, mas notando que estava trancada. - A outra está aberta, mas essa, trancada. - Então olhou para o sarcófago, esperando a conclusão de Koyanskaya.
- Então, acham que devemos testar ou vamos em frente? - Olha para os outros. - Talvez tenha algo importante dentro, mas se não quiserem correr o risco, podemos deixar. - Dá de ombros. - Pelo menos dessa vez, já esperando, talvez dê pra se preparar melhor, se for o caso. - Pondera, ainda encarando os outros. Não podia negar que estava curioso, mas não podia colocá-los em risco apenas por isso. Seus olhos já varrem a sala pensando em como poderiam se posicionar para ter vantagem caso entrassem num combate ali.
- Certo. - Dá de ombros e olha para a kitsune como se não tivesse o que fazer. - A armadilha em si já está travada, a magia... Pode ser outra coisa. Mas podemos voltar depois então. - Se dirige para a porta que estava aberta, passando pela clériga e lhe dando uns tapinhas no ombro. - Vou começar pela que já estava aberta então. - Se aproxima da porta, já tendo verificado os arredores, então tenta ver por uma fresta o que lhe esperava do outro lado.
Uma câmara quadrada, cheia de corpos enrolados em línen, cada um deles com um medalhão no pescoço. Yallen sabe o que é isso: escravos, enterrados juntos de seu senhor. Cada medalhão tem uma espiral desenhada nele e o elfo não sabia o que isso significava. Terminou de abrir a porta e entrou ainda cauteloso, atento a cada possível perigo. Nada se move. Apenas uma câmara com vários e vários corpos de escravos. Então sinaliza para que os outros possam vir em segurança. Saberiam melhor o que fazer ali, provavelmente.
Viu Koyanskaya informar enquanto os outros pareciam desgostosos com o que encontravam ali. Apurou os sentidos varrendo a pequena sala, sem identificar nenhuma aura mágica. Não sabia o que fazer ali, então começou a caminhar de volta, deixando os aliados na sala com os cadáveres mumificados. Apenas a kitsune ficou, mas logo retornou desapontada, provavelmente por não encontrar nenhuma aura mágica também. Foi até a outra porta oculta, pegou suas ferramentas e tentou trabalhar na fechadura. Não funcionava. Respirou fundo e resolveu tentar mais uma vez, ouvindo o som triste de metal se partindo, tirando a ferramenta da fechadura, quebrada. Então levanta e mostra para os outros, irritado.
- Acho melhor não. - Inicialmente o elfo havia apenas dado de ombros, ainda irritado com o que houve. Mais uma lição. Na próxima, era melhor deixar gazuas substitutas prontas. Se agora encontrassem outra tranca, não poderia fazer nada. Mas a questão voltou a ele e achou melhor não arriscar desrespeitar a tumba. Então vai para a porta norte que havia sobrado, se certificando primeiro de que deveria garantir que a armadilha continuava travada. - Bom, poderia só repor as ferramentas, mas perderíamos algum tempo. A não ser que achem melhor fazer uma pausa...
E estende a mão, pedindo as peças quebradas do kit. Yallen leva a mão com as gazuas quebradas à frente, encarando Alliandra. Ela fica por alguns minutos enunciando palavras de encantamento e fazendo gestos com as ferramentas em mãos. As peças começam a se mover, se unindo no ar diante dos seus olhos. Finalmente, quando prontos, devolve, consertado. O elfo pega e acena com a cabeça em agradecimento.
- Obrigado. - Agradece, dessa vez com palavras, já preparando as ferramentas para uso novamente. - Vou tentar ter cuidado para não quebrar de novo, apesar de aquela fechadura ser bastante problemática. - Respira fundo e então começa a caminhar de volta para aquela porta. - Na próxima preciso lembrar de comprar reposições. Muitas delas. - Se vira novamente para o grupo enquanto pronuncia as últimas palavras, ainda parecendo irritado com o acontecido.
Foi novamente até a porta e começou a trabalhar nas trancas com ainda mais cuidado e atenção. Desta vez a porta se abre, revelando um curto corredor com portas duplas. Após algum tempo checando, teve a certeza de que não tem armadilhas, nem tranca nas portas duplas. Procurou aura mágica, não encontrando, então abriu novamente uma pequena fresta na porta, espiando no interior do cômodo seguinte. Só um corredor, que seguia ou virava numa esquina. Seguindo, vendo uma passagem de túnel escondida na parede, que imaginava ser a continuação do túnel secreto que encontrara mais cedo. Então fez a curva e notou degraus levando a uma porta dupla. Fez todo seu ritual de cautela e nada encontrou, adentrando a sala depois de se sentir seguro.
Uma sala cheia de baús bem organizados, caixas e urnas. Séculos de poeira acumulada sobre eles. E, ao leste, escondida na pedra, Yallen percebe os contornos de uma porta escondida. E essa tem magia. Abriu um dos baús, encontrando restos de roupas um dia caras e finas, mas agora, depois de séculos, quase inteiramente comidas ou decompostas. Seguiu saciando sua curiosidade, percebendo que são itens pessoais do dono da tumba, há muito desgastados. Roupas, jarros de comida em conserva. Mas tem algumas coisas interessantes: dois frascos com uma pasta de prata que reconhece como Brilho de Prata, um composto alquímico que ao ser passado em uma arma dá propriedades de prata para ela; 10 flechas de ponta de ferro frio; um broche em forma de escaravelho de ouro; um espelho de prata; um símbolo religioso de prata de uma espiral que agora reconhecia como sendo o símbolo de Pharasma. Assobiou para chamar os outros, que vieram logo em seguida. Sieg assovia, impressionado. Allie e Koyan imediatamente começam a olhar os baús.
O elfo assente para ambas e observa enquanto elas reúnem as relíquias, imaginando no quanto poderiam conseguir com elas. Depois se aproximou da porta mágica, olhando intrigado. Enquanto isso, os outros colhiam com cautela os itens, tendo maior cuidado com o escaravelho, o espelho e o símbolo religioso. Mexia nas ferramentas presas ao corpo enquanto encarava a porta, ainda pensando em um melhor meio de minimizar os riscos. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, no entanto, era interrompido pela clériga.
Assente e sai da frente da mulher, parando ao seu lado. Olhava para baixo e a enxergava de cima, demorando alguns instantes mais do que devia olhando para suas orelhas. Então voltava a atenção para a porta enquanto esperava que ela estudasse a aura mágica emanada ali. Após algum período de tempo, ela respira e parece ter se decidido.
- Continuar sem apostas arriscadas ou ir com tudo em busca do que tem lá atrás? - Cruza os braços enquanto olha para os outros. Estava curioso, mas era dele a responsabilidade de manter todos em segurança, então não podia tomar decisões de maneira impensada. Sabia que quanto maior a proteção, melhor devia ser a recompensa, então olha para os outros com certa apreensão. Poderia se arrepender de deixar isso para trás depois.
- Sinceramente, também não quero deixar para trás. - Olha para os outros. - Querem se preparar para um possível combate? Alliandra e Koyanskaya podem tomar posições em pontos mais distantes da porta e do centro da sala. - Então olha para o tiefling. - Ou você pode ficar num ponto próximo para evitar que algo se aproxime delas, deixando-as próximas. - Então anda na direção da porta, com a kukri em mãos. - Eu provavelmente vou invocar uma proteção mágica antes de começar também. Alguém mais vai fazer algo? Precisamos combinar para fazer no momento certo e então ativar a porta.
O ifrit assente enquanto espera que os encantamentos sejam lançados. Então quando todos vão se posicionar, ele próprio faz uma conjuração, colocando um escudo de energia arcana à sua frente como forma de proteção. Em seguida, entra numa postura de combate para se beneficiar de seus estudos que misturam a guerra com os domínios arcanos, imbuindo sua lâmina com a energia residual do encantamento. Lâmina que já brilhava, muito mais afiada graças ao encantamento da kitsune. Quando todos estavam a postos, levou a mão até a porta para abrí-la.
Encontra uma escadaria e testando degrau por degrau, avança cautelosamente. Ao chegar na porta, notou que estava livre de armadilhas, mas estava trancada. Rapidamente pegou suas ferramentas e começou a trabalhar na fechadura com toda atenção possível. Após algum tempo, ouve os mecanismos girando internamente, abrindo a porta já destrancada. A sala que se abre é bem grande, em formato de octágono no centro do qual, em uma plataforma alguns centímetros acima do chão, flanqueado por duas estátuas de seres humanoides com cabeças caninas, está um sarcófago dourado. Portas duplas de pedra estão no extremo norte da sala. Isso é o que pessoas normais perceberiam. Mas Yallen estava muito atento. Ele repara que um dos suportes de tocha na parede sudoeste é na verdade um mecanismo para ser puxado. Além disso, a plataforma claramente é uma armadilha, o chão provavelmente afundando para ativar defesas. O elfo repara que o piso na frente da porta ao norte também parece elevado. Por fim, repara que nos cantos leste e oeste da sala a parede é falsa, tendo espaços para puxar, sendo portas secretas.
Foi até o suporte de tocha para analisar ao que estaria ligado. Era provável que tivesse a ver com as armadilhas, mas precisava ter certeza antes de tentar fazer algo. Ao estudar um pouco, supôs que seria uma trava de segurança para evitar ativar as armadilhas. Conjurou uma barreira mágica para tentar se proteger enquanto traçava uma rota de fuga para caso algo saísse do controle e pudesse reagir rapidamente. Então puxou o suporte com alguma força e ouviu engrenagens se movendo. Parecia mesmo uma trava e nada mais acontece. Vai até a trava na plataforma confirmar e nota que mesmo empurrando levemente, parece que o chão não cede. Analisou o sarcófago dourado, notando que emanava magia. Temia que ao mexer nele pudesse transformar as estátuas que o guardam em hostis, então assobiou para que os outros viessem, apontando para os locais onde preferia que tivessem cuidado ao pisar quando se aproximavam, ouvindo um assobio da kitsune quando todos chegaram.
- Esse caixão, sugiro se afastar. Com uma aura mágica dessas, não acho uma boa ideia mexermos assim. As portas secretas, você percebeu?
- Admito que só vi uma. Querem ir checar?
- Pera, aonde estão as portas?
- Ali e ali. - Aponta as portas para a kitsune. - Eu só consegui travar as armadilhas da plataforma e da porta óbvia, então primeiro preciso verificar elas. - Então volta a atenção ao sarcófago. - Por causa da magia no sarcófago, imagino que interagir pode ativar as estátuas, como aconteceu antes. Se alguém conseguir estudar melhor a magia, eu preferia saber o que tem ali antes de seguir. - Dá de ombros. - Mas se alguém for fazer isso, posso estudar as portas secretas antes. Quem não for mexer em nada pode esperar do lado de fora, se quiser evitar possíveis problemas, caso eu não consiga desarmar algum suposto perigo.
- Vou precisar de um minuto para checar a aura, se quiser checar as portas enquanto isso...
- Certo. - Assente e vai na direção de uma das portas ocultas, estudando novamente os arredores em busca de algum perigo. Era sua responsabilidade evitar que os outros fossem surpreendidos e não podia deixar nada passar. Na porta ao leste da entrada, verificou sem encontrar nenhuma armadilha. A porta ainda parecia destrancada, era só abrir. Vendo que a clériga ainda estudava a magia, passou para porta oposta, sem encontrar nenhuma armadilha, mas notando que estava trancada. - A outra está aberta, mas essa, trancada. - Então olhou para o sarcófago, esperando a conclusão de Koyanskaya.
- Transmutação. Tem uma aura de transmutação. Talvez anime as estátuas... ou o próprio caixão.
- Então, acham que devemos testar ou vamos em frente? - Olha para os outros. - Talvez tenha algo importante dentro, mas se não quiserem correr o risco, podemos deixar. - Dá de ombros. - Pelo menos dessa vez, já esperando, talvez dê pra se preparar melhor, se for o caso. - Pondera, ainda encarando os outros. Não podia negar que estava curioso, mas não podia colocá-los em risco apenas por isso. Seus olhos já varrem a sala pensando em como poderiam se posicionar para ter vantagem caso entrassem num combate ali.
Deveríamos abrir! Oras, se o caixão se animar, é ainda mais interessante. É magia antiga e poderosa diante dos nossos olhos!
- E por essa mesma razão, eu sou contra. Não precisamos de riscos desnecessários, não quando ainda existem duas portas escondidas que não sabemos o que guardam.
- Por mais que esteja curiosa, acho sensato ao menos examinarmos tudo antes de retornarmos aqui... Se formos ativar o que é uma clara armadilha, claro.
- Certo. - Dá de ombros e olha para a kitsune como se não tivesse o que fazer. - A armadilha em si já está travada, a magia... Pode ser outra coisa. Mas podemos voltar depois então. - Se dirige para a porta que estava aberta, passando pela clériga e lhe dando uns tapinhas no ombro. - Vou começar pela que já estava aberta então. - Se aproxima da porta, já tendo verificado os arredores, então tenta ver por uma fresta o que lhe esperava do outro lado.
Uma câmara quadrada, cheia de corpos enrolados em línen, cada um deles com um medalhão no pescoço. Yallen sabe o que é isso: escravos, enterrados juntos de seu senhor. Cada medalhão tem uma espiral desenhada nele e o elfo não sabia o que isso significava. Terminou de abrir a porta e entrou ainda cauteloso, atento a cada possível perigo. Nada se move. Apenas uma câmara com vários e vários corpos de escravos. Então sinaliza para que os outros possam vir em segurança. Saberiam melhor o que fazer ali, provavelmente.
Ah, uma câmara de escravos! E vejam, medalhões de Pharasma! Para que os mortos tenham uma jornada segura para o pós-vida.
Viu Koyanskaya informar enquanto os outros pareciam desgostosos com o que encontravam ali. Apurou os sentidos varrendo a pequena sala, sem identificar nenhuma aura mágica. Não sabia o que fazer ali, então começou a caminhar de volta, deixando os aliados na sala com os cadáveres mumificados. Apenas a kitsune ficou, mas logo retornou desapontada, provavelmente por não encontrar nenhuma aura mágica também. Foi até a outra porta oculta, pegou suas ferramentas e tentou trabalhar na fechadura. Não funcionava. Respirou fundo e resolveu tentar mais uma vez, ouvindo o som triste de metal se partindo, tirando a ferramenta da fechadura, quebrada. Então levanta e mostra para os outros, irritado.
Lamentável. Devo tentar arrombar?
Não seria desrespeito com a tumba?
Não mais que saquear, imagino.
Yallen, você é o líder. Devo?
- Acho melhor não. - Inicialmente o elfo havia apenas dado de ombros, ainda irritado com o que houve. Mais uma lição. Na próxima, era melhor deixar gazuas substitutas prontas. Se agora encontrassem outra tranca, não poderia fazer nada. Mas a questão voltou a ele e achou melhor não arriscar desrespeitar a tumba. Então vai para a porta norte que havia sobrado, se certificando primeiro de que deveria garantir que a armadilha continuava travada. - Bom, poderia só repor as ferramentas, mas perderíamos algum tempo. A não ser que achem melhor fazer uma pausa...
Se esse é o problema, espere...
E estende a mão, pedindo as peças quebradas do kit. Yallen leva a mão com as gazuas quebradas à frente, encarando Alliandra. Ela fica por alguns minutos enunciando palavras de encantamento e fazendo gestos com as ferramentas em mãos. As peças começam a se mover, se unindo no ar diante dos seus olhos. Finalmente, quando prontos, devolve, consertado. O elfo pega e acena com a cabeça em agradecimento.
Estava guardando para caso quebrássemos algo da tumba. Mas isso deve ajudar.
- Obrigado. - Agradece, dessa vez com palavras, já preparando as ferramentas para uso novamente. - Vou tentar ter cuidado para não quebrar de novo, apesar de aquela fechadura ser bastante problemática. - Respira fundo e então começa a caminhar de volta para aquela porta. - Na próxima preciso lembrar de comprar reposições. Muitas delas. - Se vira novamente para o grupo enquanto pronuncia as últimas palavras, ainda parecendo irritado com o acontecido.
Foi novamente até a porta e começou a trabalhar nas trancas com ainda mais cuidado e atenção. Desta vez a porta se abre, revelando um curto corredor com portas duplas. Após algum tempo checando, teve a certeza de que não tem armadilhas, nem tranca nas portas duplas. Procurou aura mágica, não encontrando, então abriu novamente uma pequena fresta na porta, espiando no interior do cômodo seguinte. Só um corredor, que seguia ou virava numa esquina. Seguindo, vendo uma passagem de túnel escondida na parede, que imaginava ser a continuação do túnel secreto que encontrara mais cedo. Então fez a curva e notou degraus levando a uma porta dupla. Fez todo seu ritual de cautela e nada encontrou, adentrando a sala depois de se sentir seguro.
Uma sala cheia de baús bem organizados, caixas e urnas. Séculos de poeira acumulada sobre eles. E, ao leste, escondida na pedra, Yallen percebe os contornos de uma porta escondida. E essa tem magia. Abriu um dos baús, encontrando restos de roupas um dia caras e finas, mas agora, depois de séculos, quase inteiramente comidas ou decompostas. Seguiu saciando sua curiosidade, percebendo que são itens pessoais do dono da tumba, há muito desgastados. Roupas, jarros de comida em conserva. Mas tem algumas coisas interessantes: dois frascos com uma pasta de prata que reconhece como Brilho de Prata, um composto alquímico que ao ser passado em uma arma dá propriedades de prata para ela; 10 flechas de ponta de ferro frio; um broche em forma de escaravelho de ouro; um espelho de prata; um símbolo religioso de prata de uma espiral que agora reconhecia como sendo o símbolo de Pharasma. Assobiou para chamar os outros, que vieram logo em seguida. Sieg assovia, impressionado. Allie e Koyan imediatamente começam a olhar os baús.
Tivemos sorte! Isso tudo renderá bastante dinheiro, ainda mais se esperarmos o leilão.
É uma câmara pessoal. Os antigos osirianos achavam importante guardar os pertences de alguém no túmulo para acesso fácil, e bom... Ainda bem.
O elfo assente para ambas e observa enquanto elas reúnem as relíquias, imaginando no quanto poderiam conseguir com elas. Depois se aproximou da porta mágica, olhando intrigado. Enquanto isso, os outros colhiam com cautela os itens, tendo maior cuidado com o escaravelho, o espelho e o símbolo religioso. Mexia nas ferramentas presas ao corpo enquanto encarava a porta, ainda pensando em um melhor meio de minimizar os riscos. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, no entanto, era interrompido pela clériga.
Não encoste ainda! Me deixe checar a aura primeiro.
Assente e sai da frente da mulher, parando ao seu lado. Olhava para baixo e a enxergava de cima, demorando alguns instantes mais do que devia olhando para suas orelhas. Então voltava a atenção para a porta enquanto esperava que ela estudasse a aura mágica emanada ali. Após algum período de tempo, ela respira e parece ter se decidido.
Conjuração. Armadilha mágica. Se encostar nessa porta, vai invocar algo, imagino. Ou algo do tipo.
- Continuar sem apostas arriscadas ou ir com tudo em busca do que tem lá atrás? - Cruza os braços enquanto olha para os outros. Estava curioso, mas era dele a responsabilidade de manter todos em segurança, então não podia tomar decisões de maneira impensada. Sabia que quanto maior a proteção, melhor devia ser a recompensa, então olha para os outros com certa apreensão. Poderia se arrepender de deixar isso para trás depois.
Acho melhor seguirmos sem apostas por hora. Ao menos até confirmarmos mais essa sala.
Eu concordo. Até agora, descer mais rendeu. Uma sala secreta no andar mais inferior até agora deve ter mais recompensas que aquela.
- Sinceramente, também não quero deixar para trás. - Olha para os outros. - Querem se preparar para um possível combate? Alliandra e Koyanskaya podem tomar posições em pontos mais distantes da porta e do centro da sala. - Então olha para o tiefling. - Ou você pode ficar num ponto próximo para evitar que algo se aproxime delas, deixando-as próximas. - Então anda na direção da porta, com a kukri em mãos. - Eu provavelmente vou invocar uma proteção mágica antes de começar também. Alguém mais vai fazer algo? Precisamos combinar para fazer no momento certo e então ativar a porta.
Posso aprimorar sua arma. E Allie a de Sieg. E então, recuamos. O que me diz?
Por mim, perfeito.
O ifrit assente enquanto espera que os encantamentos sejam lançados. Então quando todos vão se posicionar, ele próprio faz uma conjuração, colocando um escudo de energia arcana à sua frente como forma de proteção. Em seguida, entra numa postura de combate para se beneficiar de seus estudos que misturam a guerra com os domínios arcanos, imbuindo sua lâmina com a energia residual do encantamento. Lâmina que já brilhava, muito mais afiada graças ao encantamento da kitsune. Quando todos estavam a postos, levou a mão até a porta para abrí-la.
Ladroagem para Abrir Fechadura (16, sucesso)
Ladroagem para Abrir Fechadura (11, fracasso)
Ladroagem para Abrir Fechadura (9, falha crítica) -> Gastar PH (9, falha crítica)
Ladroagem para Abrir Fechadura (23, sucesso)
Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 1 Neutro
PV: 15/15 ~ CA: 19 ~ PH: 0
Pontos de Foco: 0/1 ~ Condições: Arma Mágica, Escudo Místico, Arcane Cascade (+1,5m, +1 force damage)
Recursos: 6 po; 3 pp; 6 pc ~ Volume: 3,8/6/11Magias Preparadas
Truques: [Arco Elétrico] ~ [Escudo Místico] ~ [Gouging Claw] ~ [Projétil Telecinético] ~ [Raio de Gelo] /// [Detectar Magia]
1º Nível: [Arma Mágica]
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R1ck- Nível 3
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Re: A Cidade Quase-Morta
25 de Pharast, 4708
Preparados, Siegfried tomou a frente e tocou a porta. Magia arcana permeava as armas, e os combatentes se posicionaram opostos um ao outro quando um vórtice negro se manifestou diante da porta. A magia de conjuração colocada ali se ativava, e algo vindo de outro plano se forçava para fora. Primeiro foi a grande cabeça. Um crânio de crocodilo descarnado era a primeira visão, e a juba de penas negras que o envolvia se manifestou em seguida. Saindo do portal logo atrás vinha o grande corpo coberto de pelo negro como um grande cão, terminando em uma cauda de leão. A criatura saiu do portal, e imediatamente já começavam os ataques.
O ifrit desviou de uma mordida enquanto o tiefling bloqueou dois golpes das garras. Em seguida, a kukri de Yallen brilhou, formando a garra arcana que já era marcante dele e rasgando a carne da criatura, enquanto um pesado golpe da espada de Siegfried atingia o flanco do monstro. Koyanskaya e Alliandra choviam magias sobre a besta, raios e pura energia divina, mas isso apenas parecia deixar o monstro mais irritado. Com uma virada de supetão, mordeu Siegfried, o prendendo entre seus inúmeros dentes e começando a esmagar o aço da armadura. Um brilho espiritual surgiu ao redor do corpo do tiefling, e a criatura parecia tentar arrancar a própria energia vital do paladino de Ragathiel. Yallen tentou atingi-la com outro golpe, mas dessa vez o último guardião da tumba se esquivou, e mais sangue escorreu de Siegfried.
A kitsune ergueu a mão esquerda, e o brilho divino se manifestou sobre o paladino, procurando fechar os ferimentos do mesmo em um ritmo mais rápido que eram abertos pelo monstro. A ekujae choveu flechas elétricas sobre o monstro, mas ele se recusava a soltar Siegfried, mesmo com o paladino atacando a criatura repetidamente, sangue negro manchando o chão.
SIEG!
Os olhos do paladino estavam semicerrados, e repentinamente, quando a criatura apertou a mandíbula e ossos foram ouvidos se partindo, o corpo dele se tornou rígido, como se paralisado pela energia que envolvia seu corpo agora, uma aura negra que ia dele para a besta. Tinham pouco tempo, e Yallen sabia disso. Recarregando as energias arcanas que serviam de combustível para seus ataques, girou o corpo e com um golpe extremamente preciso, decapitou a besta. Siegfried caiu, ainda gemendo pela dor, os movimentos parecendo voltar aos poucos, enquanto a criatura se desfazia em pó, voltando para seu plano de origem. O ifrit se sentou, cansado.
Eu... não sinto boa parte do meu corpo.
Aquilo era um Esobok. Um psicopompo. Tentou levar sua alma embora. Vai precisar de uns dias de descanso Sieg.
A porta antes protegida se abriu sozinha, revelando um longo túnel que resultava em duas grandes portas ornamentadas com ouro, uma pintura de Akhentepi imponente representada nesta.
Pela proximidade do tesouro... É ali a tumba verdadeira dele.
XP atualizado.
Fenris- MESTRE
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Re: A Cidade Quase-Morta
- Espero não ter outra dessas. - Ri, sentado no chão, recuperando seu fôlego. Enfim olha para o corte no peito e todo sangue em seus trajes e armadura. Agora haviam enfim chegado na verdadeira tumba de Akhentepi. Com o cansaço e ferimentos acumulados, não podia fazer nada que não torcer para que conseguissem adentrar sem problemas. Então se lembrou das poções que deixou com os outros e olhou para cima, no nível dos olhos deles. - E aquelas poções?
O elfo dá de ombros e começa a se levantar, tentando limpar um pouco das vestes conforme jogava um pouco de água no ferimento. Foi se aproximando da porta e sinalizou para que esperassem, como sempre. Não duvidava das palavras da clériga, mas ainda preferia ser cuidadoso. Foi testando o corredor como podia e enfim a porta dourada, tentando garantir que não encontrariam nenhum perigo. Tudo estava limpo. Então abriu a porta para espiar o que encontraria do outro lado. Ela se abre pra uma última câmara quadrada. Em uma plataforma de pedra está um belíssimo sarcófago folheado por ouro, representando um homem com braços cruzados sobre o peito. Mais atrás, existem duas urnas funerárias e ao lado dessas, dois baús extremamente ornamentados. Conseguiu ver uma aura mágica no interior de um dos baús e sorriu.
Retomou sua procura por possíveis perigos, começando deste baú com uma aura mágica em seu interior. Depois o outro e o sarcófago. Nenhum perigo. Então foi até o baú onde viu a aura mágica e o abriu cheio de expectativas. Seu conteúdo era uma refinada armadura de escamas sobre linen, extremamente bem feita e leve, terminando em um saiote. Então foi para o outro baú, que continha muitas moedas de ouro. Assoviou para que os outros viessem e ficou de lado, observando suas reações. Todos se aproximam, com Koyanskaya ficando extremamente maravilhada e correndo direto para o sarcófago, seguida por Alliandra. Siegfried encarava a armadura.
Ao ouvir a pergunta do tiefling, se virou para o mesmo para se certificar de que era para ele. Então com a mão direita fez um gesto negativo, erguendo a sobrancelha. Parecia pesada demais para ele. Preferia ficar com armaduras de couro ou mesmo nenhuma armadura. Sieg assente, mas antes vai ajudar com o sarcófago. Então voltou a observar o que pretendiam fazer no sarcófago, ele próprio um pouco curioso com o que poderia ter ali dentro. Enquanto pareciam se reunir em volta do mesmo, dava mais uma olhada em volta. Com certeza haviam conseguido bastante coisa ali, mas ainda restavam coisas para verificar. Só que no estado em que estava, não sabia se valia o risco. O guerreiro abre a tampa sem muito esforço, revelando uma múmia, como esperado. Porém, ela está usando uma máscara funerária extremamente elaborada, trabalhada em ouro e safiras. Deve valer uma pequena fortuna. O elfo faz uma expressão de estar impressionado enquanto olha para os outros. Encontrar e descobrir os tesouros definitivamente era mais divertido do que a parte de pegar e carregar tudo.
Assente novamente e começa a ajudar a guardar as coisas, tentando fazer caber o máximo possível no baú que haviam encontrado anteriormente. De tempos em tempos olha para a druida, imaginando se iria fazer o que propôs ou não. Ouro nunca era demais, mas será que não seria um problema violar o sarcófago daquela maneira? Yallen estava indeciso sobre isso. Acabam empilhando tudo no baú. O tiefling começa a carregar quase equilibrando as coisas nele. Alliandra encara o sarcófago um pouco mais mas balança a cabeça negativamente falando:
- Também tive a impressão. - Faz uma expressão de derrota fingida enquanto dá de ombros e se movia para as urnas. Não custava nada garantir que não deixariam nada para trás ali. Como imaginava, nada útil. - Agora só nos resta voltar... Ficou uma porta para trás... E outro sarcófago. - Testa a reação dos outros, incerto do que seria dali em diante. Com tudo organizando, era hora de começar a fazer o caminho de volta.
- Vamos ver então. - Segue pelos corredores e câmaras antes visitadas, visando a volta para a sala com a porta secreta que seguiram para chegar ali. De lá, podia ver uma outra porta onde não haviam passado ainda. Procura garantir novamente que não há uma armadilha antes de seguir, enquanto sinaliza para que pudessem esperar por lá. Parou, confirmou que as outras armadilhas estavam travadas para evitar acidente entre os três enquanto esperavam e então voltou a atenção novamente até a porta, que parecia segura. Abriu a fresta para espiar, como normalmente fazia. Viu uma câmara mínima com um grande portão de aço fechado, do tipo que se abre por mecanismos de corrente que o erguem. Procurou por armadilhas, mas não encontrou nada. Então foi estudar o portão, notando que o mecanismo parecia ligado à armadilha da câmara anterior, que havia deixado travada.
- Mas que coisa... - Murmurou consigo. Assoviou para que os outros viessem e aguardou na frente do portão. - Parece que os mecanismos do portão estão ligados à armadilha que travei na sala anterior. Imagino que ao ativar ela, o portão seria levantado para liberar algo. Provavelmente areia, para soterrar tudo e todos. - Dá de ombros. - Parece o tipo de situação realmente catastrófica. - Conclui olhando o portão de cima a baixo.
- É a minha suposição... Poderia ser qualquer outra coisa. - Dá de ombros. - O que sei é que o portão está ligado à armadilha. Se fosse em outro lugar, eu poderia imaginar água, mas... - Abre os braços com as mãos para cima. - Talvez do outro lado tenha um exército daquelas estátuas, sei lá. - Então olha em volta. - Acho que só faltava aqui para vir, né?
- Hmm... Não sei. - Olha para todos. - Quanto tempo a gente tem até ir para a segunda tumba mesmo? - Fica pensativo. - Talvez fosse bom conseguir nos equipar melhor antes de ir para a próxima, então se der tempo de esperar o leilão, seria ótimo. Mas se não der, fica mais complicado. - Continua ponderando enquanto caminha para voltar até a câmara para onde desceram pela corda.
- Faz sentido. - Concorda gestualmente também. - Podemos ver se encontramos algo que realmente ajude na próxima e então gastar o ouro ou vender algumas coisas menos valiosas para arcar com os custos. - Fala com confiança. - Vamos pensar no que podemos usar para realmente melhorar a eficiência. Então se encontrarmos algo no mercado, podemos ver se compramos. O leilão é onde conseguiremos os maiores valores, então vamos deixar o máximo que der pra ele.
- Certo. Podemos tentar pegar um dia de descanso antes de ir para a próxima. Reportamos, compramos e festejamos. Acho que dá, não dá? - Se vira para os três enquanto caminha. Um dia parecia bom para recuperar as energias e se preparar para a próxima. Ainda sobraria tempo para imprevistos antes do leilão.
Yallen assente, ainda mais confiante na decisão. Era importante que ouvisse todos e chegasse na melhor conclusão possível. Aparentemente, as coisas haviam ido bem. Agora só lhe restava deixar a tumba para ter a noção de quanto tempo gastaram ali. Talvez até tivessem algum tempo para reportar os achados antes de voltar para a taverna. Conseguiram retornar em segurança, subindo pelas cordas e depois usando-as para içar o baú. Depois recolheu as cordas, devolvendo a outra metade para o dono. Viu que não haviam passado muito tempo por lá e ainda tinham várias horas do dia livres.
- Talvez fosse melhor já cuidar de reportar tudo hoje? - Questiona os aliados. - Pelo menos a gente tira o dever do caminho e pode focar em descansar depois. - Dá de ombros novamente. Continuava mantendo a postura de oferecer soluções, mas sempre deixando espaço para que se pronunciassem sobre suas preferências.
- Hmm... - Pensa um pouco. - Normalmente eu gostaria de ir. Mas acho que vou precisar descansar um pouco. - Um sorriso cansado, passando a mão sobre o ferimento no peito. - E acho que vou precisar de roupas novas depois de um bom banho. - Suspira.
Se despediu dos outros e se colocou a caminhar de volta para a taverna. No caminho, avistou o mercadão e resolveu dar uma olhada. Aproveitou para comprar novas roupas e quatro reposições para suas ferramentas. Agora se sentia melhor preparado, além de poder se livrar da roupa parcialmente destruída pelo inimigo e seu próprio sangue. Depois de andar um pouco pelo mercadão e observar alguns itens, segue para seu destino. A primeira coisa que queria era tomar um banho e depois passou o resto do tempo descansando, relendo os livros que pegaram na tumba. Com os novos trajes, esperaria pelo horário do tal encontro entre aventureiros que seus companheiros haviam mencionado.
Sieg pode tomá-las. Acho que ele não está na melhor das condições. Mas podemos seguir para o túmulo. Era considerado um crime religioso colocar qualquer armadilha na câmara de descanso, então aquela estará limpa.
O elfo dá de ombros e começa a se levantar, tentando limpar um pouco das vestes conforme jogava um pouco de água no ferimento. Foi se aproximando da porta e sinalizou para que esperassem, como sempre. Não duvidava das palavras da clériga, mas ainda preferia ser cuidadoso. Foi testando o corredor como podia e enfim a porta dourada, tentando garantir que não encontrariam nenhum perigo. Tudo estava limpo. Então abriu a porta para espiar o que encontraria do outro lado. Ela se abre pra uma última câmara quadrada. Em uma plataforma de pedra está um belíssimo sarcófago folheado por ouro, representando um homem com braços cruzados sobre o peito. Mais atrás, existem duas urnas funerárias e ao lado dessas, dois baús extremamente ornamentados. Conseguiu ver uma aura mágica no interior de um dos baús e sorriu.
Retomou sua procura por possíveis perigos, começando deste baú com uma aura mágica em seu interior. Depois o outro e o sarcófago. Nenhum perigo. Então foi até o baú onde viu a aura mágica e o abriu cheio de expectativas. Seu conteúdo era uma refinada armadura de escamas sobre linen, extremamente bem feita e leve, terminando em um saiote. Então foi para o outro baú, que continha muitas moedas de ouro. Assoviou para que os outros viessem e ficou de lado, observando suas reações. Todos se aproximam, com Koyanskaya ficando extremamente maravilhada e correndo direto para o sarcófago, seguida por Alliandra. Siegfried encarava a armadura.
- Vai usar essa?
- Se estiverem interessados no ouro, podemos retirar o folheado deste caixão.
- SIEG, ME AJUDA AQUI. Quero abrir o caixão e ver se enterraram ele com algo.
Ao ouvir a pergunta do tiefling, se virou para o mesmo para se certificar de que era para ele. Então com a mão direita fez um gesto negativo, erguendo a sobrancelha. Parecia pesada demais para ele. Preferia ficar com armaduras de couro ou mesmo nenhuma armadura. Sieg assente, mas antes vai ajudar com o sarcófago. Então voltou a observar o que pretendiam fazer no sarcófago, ele próprio um pouco curioso com o que poderia ter ali dentro. Enquanto pareciam se reunir em volta do mesmo, dava mais uma olhada em volta. Com certeza haviam conseguido bastante coisa ali, mas ainda restavam coisas para verificar. Só que no estado em que estava, não sabia se valia o risco. O guerreiro abre a tampa sem muito esforço, revelando uma múmia, como esperado. Porém, ela está usando uma máscara funerária extremamente elaborada, trabalhada em ouro e safiras. Deve valer uma pequena fortuna. O elfo faz uma expressão de estar impressionado enquanto olha para os outros. Encontrar e descobrir os tesouros definitivamente era mais divertido do que a parte de pegar e carregar tudo.
- Vamos colocar as coisas no baú, eu carrego. O que sobrar pode ir nas mochilas.
Assente novamente e começa a ajudar a guardar as coisas, tentando fazer caber o máximo possível no baú que haviam encontrado anteriormente. De tempos em tempos olha para a druida, imaginando se iria fazer o que propôs ou não. Ouro nunca era demais, mas será que não seria um problema violar o sarcófago daquela maneira? Yallen estava indeciso sobre isso. Acabam empilhando tudo no baú. O tiefling começa a carregar quase equilibrando as coisas nele. Alliandra encara o sarcófago um pouco mais mas balança a cabeça negativamente falando:
- Seria desrespeitoso, acho.
- Também tive a impressão. - Faz uma expressão de derrota fingida enquanto dá de ombros e se movia para as urnas. Não custava nada garantir que não deixariam nada para trás ali. Como imaginava, nada útil. - Agora só nos resta voltar... Ficou uma porta para trás... E outro sarcófago. - Testa a reação dos outros, incerto do que seria dali em diante. Com tudo organizando, era hora de começar a fazer o caminho de volta.
Acho que o outro sarcófago era mais uma distração do que tudo. Não duvido que ele seja só uma grande armadilha. Já a porta, não faço ideia.
- Vamos ver então. - Segue pelos corredores e câmaras antes visitadas, visando a volta para a sala com a porta secreta que seguiram para chegar ali. De lá, podia ver uma outra porta onde não haviam passado ainda. Procura garantir novamente que não há uma armadilha antes de seguir, enquanto sinaliza para que pudessem esperar por lá. Parou, confirmou que as outras armadilhas estavam travadas para evitar acidente entre os três enquanto esperavam e então voltou a atenção novamente até a porta, que parecia segura. Abriu a fresta para espiar, como normalmente fazia. Viu uma câmara mínima com um grande portão de aço fechado, do tipo que se abre por mecanismos de corrente que o erguem. Procurou por armadilhas, mas não encontrou nada. Então foi estudar o portão, notando que o mecanismo parecia ligado à armadilha da câmara anterior, que havia deixado travada.
- Mas que coisa... - Murmurou consigo. Assoviou para que os outros viessem e aguardou na frente do portão. - Parece que os mecanismos do portão estão ligados à armadilha que travei na sala anterior. Imagino que ao ativar ela, o portão seria levantado para liberar algo. Provavelmente areia, para soterrar tudo e todos. - Dá de ombros. - Parece o tipo de situação realmente catastrófica. - Conclui olhando o portão de cima a baixo.
Soterrar tudo? Isso é um pouco exagerado, não acham?
Pelo o que já li dessas tumbas, nem tanto. Eles costumavam exagerar nas defesas.
- É a minha suposição... Poderia ser qualquer outra coisa. - Dá de ombros. - O que sei é que o portão está ligado à armadilha. Se fosse em outro lugar, eu poderia imaginar água, mas... - Abre os braços com as mãos para cima. - Talvez do outro lado tenha um exército daquelas estátuas, sei lá. - Então olha em volta. - Acho que só faltava aqui para vir, né?
-Sim senhor. Apenas essa. Vamos vender os tesouros agora, esperar o grande leilão para conseguirmos os melhores preços ou dividir pela metade e fazer ambos?
- Hmm... Não sei. - Olha para todos. - Quanto tempo a gente tem até ir para a segunda tumba mesmo? - Fica pensativo. - Talvez fosse bom conseguir nos equipar melhor antes de ir para a próxima, então se der tempo de esperar o leilão, seria ótimo. Mas se não der, fica mais complicado. - Continua ponderando enquanto caminha para voltar até a câmara para onde desceram pela corda.
Temos dez dias até o leilão.
Os outros grupos vão tentar fazer as três tumbas deles antes do leilão, para juntar o máximo de coisas e vender pelos maiores preços. Eu acho que podemos vender as coisas menores para nos reequiparmos e guardar as mais valiosas para o leilão.
- Faz sentido. - Concorda gestualmente também. - Podemos ver se encontramos algo que realmente ajude na próxima e então gastar o ouro ou vender algumas coisas menos valiosas para arcar com os custos. - Fala com confiança. - Vamos pensar no que podemos usar para realmente melhorar a eficiência. Então se encontrarmos algo no mercado, podemos ver se compramos. O leilão é onde conseguiremos os maiores valores, então vamos deixar o máximo que der pra ele.
Ainda temos que reportar que a expedição está completa para o templo de Pharasma.
E alguns dos outros grupos aparentemente vão fazer uma festa interna para exploradores hoje no Dente e Hookah. Trocar informações e coisas do tipo.
- Certo. Podemos tentar pegar um dia de descanso antes de ir para a próxima. Reportamos, compramos e festejamos. Acho que dá, não dá? - Se vira para os três enquanto caminha. Um dia parecia bom para recuperar as energias e se preparar para a próxima. Ainda sobraria tempo para imprevistos antes do leilão.
Dá e sobra.
Yallen assente, ainda mais confiante na decisão. Era importante que ouvisse todos e chegasse na melhor conclusão possível. Aparentemente, as coisas haviam ido bem. Agora só lhe restava deixar a tumba para ter a noção de quanto tempo gastaram ali. Talvez até tivessem algum tempo para reportar os achados antes de voltar para a taverna. Conseguiram retornar em segurança, subindo pelas cordas e depois usando-as para içar o baú. Depois recolheu as cordas, devolvendo a outra metade para o dono. Viu que não haviam passado muito tempo por lá e ainda tinham várias horas do dia livres.
- Talvez fosse melhor já cuidar de reportar tudo hoje? - Questiona os aliados. - Pelo menos a gente tira o dever do caminho e pode focar em descansar depois. - Dá de ombros novamente. Continuava mantendo a postura de oferecer soluções, mas sempre deixando espaço para que se pronunciassem sobre suas preferências.
Já planejava ir até a igreja reportar. Quer vir comigo? Imagino que Sieg e Koyan vão para o Dente e Hookah já.
- Hmm... - Pensa um pouco. - Normalmente eu gostaria de ir. Mas acho que vou precisar descansar um pouco. - Um sorriso cansado, passando a mão sobre o ferimento no peito. - E acho que vou precisar de roupas novas depois de um bom banho. - Suspira.
Se despediu dos outros e se colocou a caminhar de volta para a taverna. No caminho, avistou o mercadão e resolveu dar uma olhada. Aproveitou para comprar novas roupas e quatro reposições para suas ferramentas. Agora se sentia melhor preparado, além de poder se livrar da roupa parcialmente destruída pelo inimigo e seu próprio sangue. Depois de andar um pouco pelo mercadão e observar alguns itens, segue para seu destino. A primeira coisa que queria era tomar um banho e depois passou o resto do tempo descansando, relendo os livros que pegaram na tumba. Com os novos trajes, esperaria pelo horário do tal encontro entre aventureiros que seus companheiros haviam mencionado.
Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 2 Neutro
PV: 11/24 ~ CA: 19 ~ PH: 1
Pontos de Foco: 0/1 ~ Condições:
Recursos: 6 po; 3 pp; 6 pc ~ Volume: 3,8/6/11Magias Preparadas
Truques: [Arco Elétrico] ~ [Escudo Místico] ~ [Gouging Claw] ~ [Projétil Telecinético] ~ [Raio de Gelo] /// [Detectar Magia]
1º Nível: [Arma Mágica]
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R1ck- Nível 3
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Re: A Cidade Quase-Morta
25 de Pharast, 4708
Quando chegou no salão comunal do Dente e Hookah, o lugar estava cheio. Pela disposição das mesas, haviam cinco grupos de pessoas ali. Reconhecia alguns deles. Todos aqueles que havia visto no salão no dia anterior estavam ali. Havia um grupo apenas de mulheres, que Koyan havia lhe falado já. Uma orc com uma onça ao seus pés se destacava junto de uma alta mulher ruiva naquele. Os tais Mãos Queimadas, que já havia visto, e pôde ver que Koyanskaya novamente conversava com o membro mais novo deles, um jovem rapaz osiriano. Sieg havia ficado no quarto, dormindo. Os ferimentos causados pelo monstro na ruína certamente haviam cansado o campeão. Havi um grupo todo composto por halfling, dos quais apenas a halfling de vestido negro que havia visto no salão no dia anterior se destacava. Antes que seguisse porém, foi parado por mais uma figura que já havia visto no dia anterior. Um homem alto de cabelo castanho cortado curto, cujos olhos brilhavam em azul, linhas fluorescentes em seu corpo.
- Você é o líder dos Arautos do Cosmo?
Fenris- MESTRE
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Re: A Cidade Quase-Morta
- Isso... - Encara o homem um pouco desconfiado. Depois de conseguir descansar bem e ler um pouco mais sobre o dono da tumba que visitaram, sentia-se melhor, apesar de os ferimentos acumulados ainda incomodarem. Foi um bom tempo para refletir e considerar tudo que acontecera na exploração, conseguindo encontrar alguns erros e problemas em suas ações. Sentia que estava melhor preparado para a próxima pelo menos. Encara o homem esperando ver no que aquilo resultaria. Depois pensaria no que fazer ali no ambiente, vendo que Koyanskaya já parecia ser o suficiente para se enturmar e conseguir as trocas de experiências que precisavam.
- Entendo... - Olha para o homem incerto. Não esperava algo do tipo. É claro que a clériga seria receptiva. Mas ainda haviam os outros. - Sou Yallen. E apesar de ter sido nomeado o líder, eu não costumo decidir tudo por conta. Devo falar com os outros antes. - Se explica para o homem. Se os outros quisessem, poderiam ter mais gente com eles. Mas isso reduziria os lucros, imaginava. Não era bom com esse negócio de conhecer gente nova e por um instante parecia olhar em volta em busca da kitsune. Mas não podia atrapalhar as atividades sociais dela, deixaria para falar com ela sobre isso em outro momento. Vê o homem acenar com a cabeça.
- Não, decidimos que o dia será para descanso e preparação para a próxima tumba. - Olha novamente em volta. - Aproveitarei para trazer a questão para a atenção deles, caso não seja possível nesta noite. - Volta a encarar o homem, vez ou outra levando a mão ao tórax. O ferimento que recebera ainda ardia e, apesar de não ser exatamente um problema, parecia tomar um pouco mais de sua atenção agora que não tinha muita emergência para nada e a adrenalina havia abaixado totalmente.
- Um pouco. Amanhã estará melhor. - O homem havia reparado no gesto quase que automático. - Ficamos com a Tumba de Akhentepi. Não foi de todo mal. - Dá de ombros, analisando de maneira casual. Havia sido um bom começo, imaginava.
Vê ele puxar um frasco da mochila. Logo depois, puxa também um cigarro de palha, acende e começa a fumar. Se volta novamente para Yallen e oferece um também.
- Não se preocupe. - Com a mão espalmada à frente, gesticula negando o elixir. - Amanhã nossa clériga cuida disso. Isso é sempre melhor para emergências ou quando as magias se esgotam. - Sorri enquanto apontava para o frasco. - E também passo isso, fumar não é muito comigo.
O ifrit acena positivamente antes de seguir, em busca de uma mesa para voltar a descansar. Via que Koyanskaya parecia dar conta de todo trabalho de conseguir informações e inteligência, então sentia que seu trabalho era apenas estar ali para caso alguém precisasse especificamente do líder do grupo, como aconteceu com o homem de alguns instantes atrás. Pediu uma cerveja e soltou o peso do corpo na cadeira, observando de maneira preguiçosa os arredores, observando a aliada em suas tratativas vez ou outra, se certificando de estar atento a qualquer hostilidade ou intenção duvidosa perante a ela.
Ótimo, isso facilita as coisas. O nome é Andros. Meu grupo... teve problemas na necrópole, e agora eu e outro membro do meu grupo estamos buscando um novo. Quero saber se aceitaria que nos juntássemos aos seus. Falei com uma das membras de seu grupo e ela pareceu receptiva à ideia. Posso consertar seus equipamentos e coisas do tipo, se precisarem.
- Entendo... - Olha para o homem incerto. Não esperava algo do tipo. É claro que a clériga seria receptiva. Mas ainda haviam os outros. - Sou Yallen. E apesar de ter sido nomeado o líder, eu não costumo decidir tudo por conta. Devo falar com os outros antes. - Se explica para o homem. Se os outros quisessem, poderiam ter mais gente com eles. Mas isso reduziria os lucros, imaginava. Não era bom com esse negócio de conhecer gente nova e por um instante parecia olhar em volta em busca da kitsune. Mas não podia atrapalhar as atividades sociais dela, deixaria para falar com ela sobre isso em outro momento. Vê o homem acenar com a cabeça.
Vão buscar seu segundo alvo de exploração amanhã?
- Não, decidimos que o dia será para descanso e preparação para a próxima tumba. - Olha novamente em volta. - Aproveitarei para trazer a questão para a atenção deles, caso não seja possível nesta noite. - Volta a encarar o homem, vez ou outra levando a mão ao tórax. O ferimento que recebera ainda ardia e, apesar de não ser exatamente um problema, parecia tomar um pouco mais de sua atenção agora que não tinha muita emergência para nada e a adrenalina havia abaixado totalmente.
Foi ferido? Para aonde foram?
- Um pouco. Amanhã estará melhor. - O homem havia reparado no gesto quase que automático. - Ficamos com a Tumba de Akhentepi. Não foi de todo mal. - Dá de ombros, analisando de maneira casual. Havia sido um bom começo, imaginava.
Huh, lamento. Tenho um elixir de cura se precisar. Um voto de boa fé.
Vê ele puxar um frasco da mochila. Logo depois, puxa também um cigarro de palha, acende e começa a fumar. Se volta novamente para Yallen e oferece um também.
Fuma?
- Não se preocupe. - Com a mão espalmada à frente, gesticula negando o elixir. - Amanhã nossa clériga cuida disso. Isso é sempre melhor para emergências ou quando as magias se esgotam. - Sorri enquanto apontava para o frasco. - E também passo isso, fumar não é muito comigo.
Boa escolha. Bom, eu estarei no Dente e Hookah ainda, confira com seus aliados e me procure se for aceitar a proposta.
O ifrit acena positivamente antes de seguir, em busca de uma mesa para voltar a descansar. Via que Koyanskaya parecia dar conta de todo trabalho de conseguir informações e inteligência, então sentia que seu trabalho era apenas estar ali para caso alguém precisasse especificamente do líder do grupo, como aconteceu com o homem de alguns instantes atrás. Pediu uma cerveja e soltou o peso do corpo na cadeira, observando de maneira preguiçosa os arredores, observando a aliada em suas tratativas vez ou outra, se certificando de estar atento a qualquer hostilidade ou intenção duvidosa perante a ela.
Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 2 Neutro
PV: 11/24 ~ CA: 19 ~ PH: 1
Pontos de Foco: 1/1 ~ Condições:
Recursos: 5 po; 0 pp; 6 pc ~ Volume: 3,8/6/11Magias Preparadas
Truques: [Arco Elétrico] ~ [Escudo Místico] ~ [Gouging Claw] ~ [Mão Mística] ~ [Produzir Chama] ~ [Projétil Telecinético] ~ [Raio de Gelo] /// [Detectar Magia]
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Re: A Cidade Quase-Morta
25 de Pharast, 4708
- Hey, Yallen, quero te apresentar umas pessoas.
A kitsune se aproximava do ifrit, arrastando um rapaz de pele morena e cabelos bem cuidados. Já havia visto aquele jovem, junto do grande guerreiro de pele escura na taverna no dia anterior:
- Hey, você é o tal Yallen não é? A senhorita Koyanskaya nos falou bem de você. Sou Azaz, dos Mãos Queimadas.
Estendeu a mão, bem humorado. Na mesa aonde o resto do grupo estava, podia ver o guerreiro de pele escura os encarando de longe. Além dele, havia uma meio-elfa de pele escura que parecia observar o ambiente cuidadosamente e uma mulher que pelo porte e olhar que recebia dos outros dois na mesa certamente era a líder, uma mulher de traços chelaxianos que parecia insatisfeita com algo.
- A senhorita Koyanskaya estava nos contando sobre sua expedição para o túmulo de Akhentepi. Parece ter sido fascinante. Nós tentamos requisitar um lugar específico, mas a Igreja de Pharasma não nos permitiu, mesmo sendo um lugar sagrado para nossa fé.
- O que eu já disse achar injusto. Se é um lugar sagrado para Nethys, que devotos de Nethys o explorem. Se não vocês... eu.
O rapaz riu.
- De preferência, nós. Lady Velriana não está nada satisfeita com isso e...
- De fato não estou. Velriana Hypaxes. Líder dos Mãos Queimadas. É, o líder dos Arautos do Cosmos, presumo?
A mulher era surpreendentemente furtiva. Mesmo Yallen não havia reparado quando ela havia se erguido. Ela o encarava firme, estendendo a mão.
- Posso lhe fazer algumas perguntas?
Fenris- MESTRE
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Re: A Cidade Quase-Morta
- Yallen, de Kyonin. É um prazer. - Após ter se levantado, aperta a mão do jovem de maneira formal. Havia assistido com curiosidade enquanto a kitsune trazia o rapaz até sua mesa, assentindo enquanto ela mencionava suas intenções. Enquanto ouvia suas observações, deu uma olhada nos outros membros do grupo. - É uma pena mesmo. Ao mesmo tempo que poderia ser boa a ideia de poder escolher o local, imagino que possa infligir o mesmo sentimento de injustiça caso mais de um grupo tivesse posto os olhos numa mesma tumba. - Fala num tom conciliador. - Ao menos pelo acaso, fica difícil de alguém realmente acreditar ter sido passado para trás.
Apontou para as cadeiras livres na mesa para que os outros se sentassem ainda enquanto falavam. Observava as interações, Koyanskaya agindo da maneira que esperava dela. Azaz parecia tão amigável quanto ela, apesar de talvez mais ponderado. Uma nova olhadela para a mesa com os membros do grupo, mas parecia que ninguém mais viria. O rapaz e a clériga continuavam comentando sobre a vontade de poder escolher uma tumba específica, e quando o rapaz aparentemente foi falar do descontentamento de sua líder, percebera de maneira muito atrasada sua aproximação, completando a frase do jovem.
- Prazer, sou Yallen, nomeado como líder de nosso grupo. - Aperta a mão da mulher com um sorriso, então volta a apontar para as cadeiras para que todos ficassem a vontade. - Responderei o que meu breve conhecimento permitir. - De forma amigável, aceita o pedido da mulher. Espera que todos se sentassem antes dele mesmo se sentar, colocando-se como anfitrião da mesa. Seu olhar ia da kitsune para Velriana, incerto de que tipo de perguntas ela faria.
- Hmm... - O elfo busca em sua memória qualquer coisa sobre o item mencionado, mas não encontra nada. Com a expressão de derrota, volta a olhar para a mulher à sua frente. - Perdão, mas não consigo recordar qualquer coisa com relação a isso. Tampouco encontrei algo que mencionasse isso por lá. - Então pensa um pouco mais a respeito. - Se quiser especificar mais alguma coisa sobre isso, talvez pudéssemos ter visto algo? - Olha para a kitsune. - Mas entre as coisas que descobrimos nomes e funções, não me lembro de nada ligado.
Havia visto a frustração da mulher, antes de respirar fundo e proferir suas palavras. Pego de surpresa, não tem reação enquanto vê ela se afastar. Então vê que Azaz o encara por uns segundos parecendo meio envergonhado.
- Acontece... Não se preocupe. - O elfo tenta diminuir a situação embaraçosa com um riso um pouco forçado para o rapaz, olhando em seguida para a kitsune de uma maneira inquisitiva. Talvez ela soubesse melhor o que aconteceu ali. Tomou um gole de cerveja para deixar que a aliada quebrasse o clima estranho ou talvez explicasse algo.
- Quem sabe... - Dá de ombros, encarando a mulher de maneira divertida. - Talvez a gente ache algo na próxima, se estiver com sorte... - Então ergue o copo de cerveja, como se perguntando se ela iria querer também. Lembra-se do rapaz que ainda estava por ali e faz o mesmo gesto, ainda rindo. Os acontecimentos recentes o haviam deixado surpreso, principalmente porque não esperava que Koyanskaya precisasse de seu suporte ali, já que parecia estar em seu ambiente natural. Mas era por isso que estava ali, só esperava que se outras interações acontecessem, fossem menos... bruscas.
- Andros. - Responde enquanto ergue a mão para chamar a atenção de alguém e pedir uma cerveja para a clériga. O rapaz parecia desconcertado pelas ações de sua líder, então apenas sorriu antes de se retirar. Voltou sua atenção à kitsune. - Disse que consultaria a todos antes. - Dá de ombros. - Já deve ter percebido que é assim que faço as coisas, esse negócio de liderança... Não quer dizer que eu vá tomar todas as decisões sozinho. - Dá um novo gole em sua cerveja, percebendo que acabava. Era melhor pedir outra para si também. Esperava pela nova rodada, observando a aliada.
- Certo. - Apoia o braço na mesa e o rosto sobre a mão, olhando para a taverna de maneira geral. - Fico curioso se ninguém vai se importar em ter que dividir as coisas entre mais pessoas também. Por mais que nem todos venham com o foco no ouro... - Dá de ombros. Não estava com eles havia muito tempo, então era difícil acreditar que os conhecesse tão bem. Portanto o fato de não conhecer os outros não seria uma desculpa para ficar contra. Dividir os tesouros não era um fator muito animador, mas ao mesmo tempo, com os perigos que encontraram, era provável que conseguissem cuidar melhor deles caso tivessem um poder de fogo maior.
A festa seguiu sem que ninguém mais precisasse falar com Yallen. Havia passado um pouco mais de tempo com Koyanskaya falando sobre amenidades e expectativas para a próxima tumba, mas logo deixara que ela continuasse sua jornada social antes de se recolher. Não queria incomodar os outros, então foi para sua cama o mais silenciosamente possível, deixando para ter a discussão sobre novos membros para a manhã seguinte. Logo que desperta, vê a Allie e o Sieg conversando no quarto. O tiefling está sem armadura, respirando pesado.
- Hmm... - Yallen estava sentado na cama, olhando para os outros ainda se situando. - Pelo jeito eu nem preciso falar nada... - Comenta de maneira casual. O tempo já esquentava, pensava em como queria um bom banho naquele momento, já deixando o torso descoberto, ainda bocejando de sono. O dia fora cansativo e ainda tinha as marcas da luta no corpo, que encara por alguns segundos antes de testar, tateando o ferimento no peito com os dedos, percebendo que não estava totalmente recuperado ainda. - Bom, o combinado era de descansar hoje e voltar a explorar amanhã. - Então se vira para a elfa. - Preciso ir sortear a próxima tumba ou já repassaram a localização quando fez o reporte?
- Claro... - Desviou a atenção do corte no corpo para a elfa. Agora começava a entender porque jogaram sobre ele a liderança do grupo. Aparentemente tinha esses pequenos trabalhos que achava que ninguém mais iria querer fazer. Isso fez com que sua expressão fosse de desconfiança por alguns instantes, antes de voltar à tranquilidade. Se levantou da cama, pensando no tal banho, mas precisava saber quanto tempo tinha até a tarefa. - Quando vai ser?
- Estarei lá. - O ifrit suspira, ainda parado ao lado da cama, pensativo. Então se vira novamente para a elfa, pensando na melhor maneira de expressar o que pensava. Então deu de ombros ao se dar conta de que não a conhecia tão bem para saber a melhor forma de falar com ela mesmo. - E bem, os outros já votaram favoravelmente à inclusão de novos membros no grupo, mesmo assim eu prefiro ouvir o que tem a dizer a respeito. - Fala se alongando, esperando apenas sua resposta antes de se dirigir para o banho. De lá teria que falar com Andros e ver como fazer as coisas dali em diante.
Yallen assente e gesticula que está deixando o quarto com um último olhar para cada um dos aliados. Foi até a casa de banhos da estalagem e tomou seu tempo para se refrescar, aproveitando para manter o ferimento no peito bem limpo afim de evitar quaisquer problemas. Não entendia muito bem como essas coisas funcionavam, mas era o que lhe disseram desde mais jovem, então seguia o conselho. Depois de se enxugar e se sentir novamente disposto, voltou até o quarto, ainda com o torso nu e o cabelo úmido. Precisava pegar sua camisa novamente, então adentrou com um sorriso apologético. A intenção era terminar de se vestir de maneira rápida, mas quando trouxe a camisa para o rumo do peito, fez uma pausa para tentar evitar irritar o ferimento, então depois de se vestir por completo, olhou em volta satisfeito.
- Bom dia. - Havia encontrado quem queria ao caminhar para o salão principal do Dente e Hookah. Cumprimentou Andros ao ver o homem, se aproximando lentamente, ainda se livrando do sono, notando que o mesmo tomava um café na companhia de um outro homem de pele muito pálida e branca, com cabelos longos negros. - Ninguém se opôs a novos membros no grupo. - Moveu o ombro, ainda se alongando. Queria que a kitsune estivesse ali, ela provavelmente saberia lidar melhor com a situação.
- Bom, Siegfried estará fora de ação por algum tempo por causa dos ferimentos de ontem. - Dá de ombros. - Então vai ser uma boa não estarmos desfalcados. - Encara o homem pálido. - Yallen. - Ergue o braço em cumprimento. - Hoje ainda temos o dia livre e amanhã vamos para a próxima. Logo mais vou até o sorteio para descobrir onde iremos. Quando voltar acho que pode ser bom juntar todo mundo para que conheçam os outros também. - O homem pálido o cumprimenta sem mudar muito a expressão, apenas murmurando o próprio nome em resposta. Andros confirma com a cabeça e acende outro cigarro.
- Para o sorteio? Pode ser. Só vou ver algo no quarto e já retorno para poder ir. - O elfo se levanta e com um gesto simples com a cabeça, se retira do salão de volta para o quarto do grupo. Lembrou-se de que precisava falar com a kitsune. Ao entrar no quarto, a encontra lendo a biografia que encontraram nas ruínas. Parece estar bem imersa. Se aproxima da mesma e aguarda um tempo em volta. Também tinha o hábito de ler e sabia que as vezes só precisava encontrar um ponto específico para pausar e poder retomar sem quebrar o fluxo. Após algum tempo, ela respira fundo e fecha o livro, marcando a página que está com o dedo indicador e segurando o livro com os outros. Suspira antes de se virar.
- Bom dia. Desculpa interromper. - Sua expressão apologética era sincera. - Hmm... As suas tradições mágicas também podem ser restauradas depois de descansar, certo? - Quando o grupo se reuniu, haviam conversado sobre suas habilidades, então acreditava que sua memória estava correta em assumir isso. - Me desculpa novamente por pedir, mas tem algum dos milagres de restauração restantes para hoje? - Então levanta a camisa, mostrando o ferimento no peito, deixando que ela pudesse ver o estado do corte mais de perto. - Com o descanso isso vai levar algum tempo até fechar. E como hoje o temos o dia livre, imaginei que talvez não fosse exatamente fazer falta. Digo, amanhã provavelmente seria mais prudente deixar para a exploração...
Vê a kitsune colocar uma pena para marcar a página e começar a preparar os encantamentos para conjurar sobre Yallen. O ifrit sente seu corpo ser preenchido com energia positiva e os restos de ferimentos se fechando logo. Sorri sentindo-se aliviado e de maneira quase automática leva a mão à cabeça da clériga, acariciando seus cabelos, como fizera algumas outras vezes, enquanto agradecia. Depois resolve deixá-la para sua leitura e vai até suas coisas, começando a vestir a armadura. Mesmo que os planos fossem de descanso, era prudente estar preparado para qualquer eventualidade. Aproveita para ler seu livro de magias e memorizar novos encantos para o dia, dessa vez mais ciente do que as outras conjuradoras costumavam ter, focou-se em sua função de destruição de possíveis inimigos. Quando ficou pronto, resolveu se juntar a Andros para partir. Apesar de não ter planos de gastar seu ouro, o acompanharia pelo mercado até o horário do sorteio.
Avança até a posição de destaque quando ouve a clériga o convocar. O templo de Pharasma está bem mais vazio dessa vez. Maior parte dos grupos parece ter vindo só com os líderes ou com apenas mais um dos membros. Yallen havia reconhecido a líder dos Mão Queimadas com a forte mulher que estava sentada com ela no dia anterior. Mantendo a formalidade, aguarda pelo resultado diante da sacerdotisa, sua expressão corporal denotando o respeito pelos procedimentos.
- Somos gratos pela oportunidade e faremos o nosso melhor. - Faz um gesto de respeito antes de voltar à sua posição. Sabe quem foi Pentheru, pois já tendo lido sobre. Era um nobre osiriano da época da Praga da Loucura, um governador da região de Wati e que reportava diretamente ao sultão Keleshita, que dominava a região sobre agricultura e distribuição de terras. Pentheru o Velho morreu durante a construção da grande mansão, antes dessa ser completa, trabalho que foi finalizado por seu filho, Pentheru o Jovem. Porém, pouco após isso, a Praga atingiu a cidade e não existem registros de ninguém da família ter escapado da cidade com vida.
Dali rumam de volta para a pousada, onde conduz Andros e James para o quarto do grupo. Apresenta a todos e os deixa a vontade, indo tirar a armadura para por almoçar antes de descansar. Koyanskaya parecia extremamente animada, ouvindo atentamente enquanto o Andros e o Siegfried conversam sobre armaduras, armas e metalurgia. Allie continuava com o tratamento do guerreiro, enquanto James parecia quieto, encarando-o sem piscar, como se esperando direções, parecendo um misto de timidez e foco. Yallen apenas gesticula para que se sinta a vontade no meio dos outros e retorna sua atenção à tarefa de terminar de tirar a armadura. Iria deixar que se conhecessem antes de sugerir a todos um almoço, onde debateriam sobre a próxima incursão. Tiraria o resto do dia para descansar.
Apontou para as cadeiras livres na mesa para que os outros se sentassem ainda enquanto falavam. Observava as interações, Koyanskaya agindo da maneira que esperava dela. Azaz parecia tão amigável quanto ela, apesar de talvez mais ponderado. Uma nova olhadela para a mesa com os membros do grupo, mas parecia que ninguém mais viria. O rapaz e a clériga continuavam comentando sobre a vontade de poder escolher uma tumba específica, e quando o rapaz aparentemente foi falar do descontentamento de sua líder, percebera de maneira muito atrasada sua aproximação, completando a frase do jovem.
- Prazer, sou Yallen, nomeado como líder de nosso grupo. - Aperta a mão da mulher com um sorriso, então volta a apontar para as cadeiras para que todos ficassem a vontade. - Responderei o que meu breve conhecimento permitir. - De forma amigável, aceita o pedido da mulher. Espera que todos se sentassem antes dele mesmo se sentar, colocando-se como anfitrião da mesa. Seu olhar ia da kitsune para Velriana, incerto de que tipo de perguntas ela faria.
- Certo. Já ouviu falar sobre algo chamado de O Olho Erudito? Ou viu algo sobre isso na tumba que exploraram?
- Hmm... - O elfo busca em sua memória qualquer coisa sobre o item mencionado, mas não encontra nada. Com a expressão de derrota, volta a olhar para a mulher à sua frente. - Perdão, mas não consigo recordar qualquer coisa com relação a isso. Tampouco encontrei algo que mencionasse isso por lá. - Então pensa um pouco mais a respeito. - Se quiser especificar mais alguma coisa sobre isso, talvez pudéssemos ter visto algo? - Olha para a kitsune. - Mas entre as coisas que descobrimos nomes e funções, não me lembro de nada ligado.
- Me perdoe pelo incômodo então. Um assunto interno da fé.
Havia visto a frustração da mulher, antes de respirar fundo e proferir suas palavras. Pego de surpresa, não tem reação enquanto vê ela se afastar. Então vê que Azaz o encara por uns segundos parecendo meio envergonhado.
- Hã... nos perdoe por isso. A nossa líder não é a pessoa mais simpática.
- Acontece... Não se preocupe. - O elfo tenta diminuir a situação embaraçosa com um riso um pouco forçado para o rapaz, olhando em seguida para a kitsune de uma maneira inquisitiva. Talvez ela soubesse melhor o que aconteceu ali. Tomou um gole de cerveja para deixar que a aliada quebrasse o clima estranho ou talvez explicasse algo.
Nem olhe pra mim. O culto de Nethys tem segredos dentro de segredos. Mas agora que eles falaram isso, eu quero muito saber sobre esse tal Olho Erudito. Nethys é a divindade fundadora de Osirion, afinal. Diria que é meu dever descobrir tudo.
- Quem sabe... - Dá de ombros, encarando a mulher de maneira divertida. - Talvez a gente ache algo na próxima, se estiver com sorte... - Então ergue o copo de cerveja, como se perguntando se ela iria querer também. Lembra-se do rapaz que ainda estava por ali e faz o mesmo gesto, ainda rindo. Os acontecimentos recentes o haviam deixado surpreso, principalmente porque não esperava que Koyanskaya precisasse de seu suporte ali, já que parecia estar em seu ambiente natural. Mas era por isso que estava ali, só esperava que se outras interações acontecessem, fossem menos... bruscas.
Eu aceito. Os rapazes que querem se juntar ao grupo já falaram com você?
- Andros. - Responde enquanto ergue a mão para chamar a atenção de alguém e pedir uma cerveja para a clériga. O rapaz parecia desconcertado pelas ações de sua líder, então apenas sorriu antes de se retirar. Voltou sua atenção à kitsune. - Disse que consultaria a todos antes. - Dá de ombros. - Já deve ter percebido que é assim que faço as coisas, esse negócio de liderança... Não quer dizer que eu vá tomar todas as decisões sozinho. - Dá um novo gole em sua cerveja, percebendo que acabava. Era melhor pedir outra para si também. Esperava pela nova rodada, observando a aliada.
Bom, eu voto a favor. Pode ser muito útil, ainda mais com as surpresas que essas tumbas tem.
- Certo. - Apoia o braço na mesa e o rosto sobre a mão, olhando para a taverna de maneira geral. - Fico curioso se ninguém vai se importar em ter que dividir as coisas entre mais pessoas também. Por mais que nem todos venham com o foco no ouro... - Dá de ombros. Não estava com eles havia muito tempo, então era difícil acreditar que os conhecesse tão bem. Portanto o fato de não conhecer os outros não seria uma desculpa para ficar contra. Dividir os tesouros não era um fator muito animador, mas ao mesmo tempo, com os perigos que encontraram, era provável que conseguissem cuidar melhor deles caso tivessem um poder de fogo maior.
A festa seguiu sem que ninguém mais precisasse falar com Yallen. Havia passado um pouco mais de tempo com Koyanskaya falando sobre amenidades e expectativas para a próxima tumba, mas logo deixara que ela continuasse sua jornada social antes de se recolher. Não queria incomodar os outros, então foi para sua cama o mais silenciosamente possível, deixando para ter a discussão sobre novos membros para a manhã seguinte. Logo que desperta, vê a Allie e o Sieg conversando no quarto. O tiefling está sem armadura, respirando pesado.
- Acho que aquele maldito monstro tirou mais de mim do que eu esperava. Estou me sentindo bem cansado. Koyan me disse que dois membros de outro grupo se ofereceram para se juntar o nosso, não é? Eu apoio. Vou precisar de no mínimo mais uma semana de descanso segundo Allie aqui.
- No mínimo. Aquilo era um esobok, e por sorte não arrancou sua alma de seu corpo. Mas certamente tentou.
- Hmm... - Yallen estava sentado na cama, olhando para os outros ainda se situando. - Pelo jeito eu nem preciso falar nada... - Comenta de maneira casual. O tempo já esquentava, pensava em como queria um bom banho naquele momento, já deixando o torso descoberto, ainda bocejando de sono. O dia fora cansativo e ainda tinha as marcas da luta no corpo, que encara por alguns segundos antes de testar, tateando o ferimento no peito com os dedos, percebendo que não estava totalmente recuperado ainda. - Bom, o combinado era de descansar hoje e voltar a explorar amanhã. - Então se vira para a elfa. - Preciso ir sortear a próxima tumba ou já repassaram a localização quando fez o reporte?
- Não, irão sortear hoje, um de nós tem de ir lá. E com um de nós, queremos dizer nosso líder.
- Claro... - Desviou a atenção do corte no corpo para a elfa. Agora começava a entender porque jogaram sobre ele a liderança do grupo. Aparentemente tinha esses pequenos trabalhos que achava que ninguém mais iria querer fazer. Isso fez com que sua expressão fosse de desconfiança por alguns instantes, antes de voltar à tranquilidade. Se levantou da cama, pensando no tal banho, mas precisava saber quanto tempo tinha até a tarefa. - Quando vai ser?
- Meio dia. Quando o sol está mais alto.
- Estarei lá. - O ifrit suspira, ainda parado ao lado da cama, pensativo. Então se vira novamente para a elfa, pensando na melhor maneira de expressar o que pensava. Então deu de ombros ao se dar conta de que não a conhecia tão bem para saber a melhor forma de falar com ela mesmo. - E bem, os outros já votaram favoravelmente à inclusão de novos membros no grupo, mesmo assim eu prefiro ouvir o que tem a dizer a respeito. - Fala se alongando, esperando apenas sua resposta antes de se dirigir para o banho. De lá teria que falar com Andros e ver como fazer as coisas dali em diante.
- Não vejo uma razão para negar. Sim, teremos menos dinheiro para dividirmos entre nós, mas iremos correr menos risco e podemos até mesmo dar algum descanso para Sieg tendo mais pessoas conosco. E fazer mais aliados é sempre bom.
Yallen assente e gesticula que está deixando o quarto com um último olhar para cada um dos aliados. Foi até a casa de banhos da estalagem e tomou seu tempo para se refrescar, aproveitando para manter o ferimento no peito bem limpo afim de evitar quaisquer problemas. Não entendia muito bem como essas coisas funcionavam, mas era o que lhe disseram desde mais jovem, então seguia o conselho. Depois de se enxugar e se sentir novamente disposto, voltou até o quarto, ainda com o torso nu e o cabelo úmido. Precisava pegar sua camisa novamente, então adentrou com um sorriso apologético. A intenção era terminar de se vestir de maneira rápida, mas quando trouxe a camisa para o rumo do peito, fez uma pausa para tentar evitar irritar o ferimento, então depois de se vestir por completo, olhou em volta satisfeito.
- Bom dia. - Havia encontrado quem queria ao caminhar para o salão principal do Dente e Hookah. Cumprimentou Andros ao ver o homem, se aproximando lentamente, ainda se livrando do sono, notando que o mesmo tomava um café na companhia de um outro homem de pele muito pálida e branca, com cabelos longos negros. - Ninguém se opôs a novos membros no grupo. - Moveu o ombro, ainda se alongando. Queria que a kitsune estivesse ali, ela provavelmente saberia lidar melhor com a situação.
Bom vê-lo, e bom ouvir isso. Se for precisar de alguém para a próxima empreitada, eu e James estaremos ao seu dispor então. Se precisar de consertos em qualquer equipamento, também.
- Bom, Siegfried estará fora de ação por algum tempo por causa dos ferimentos de ontem. - Dá de ombros. - Então vai ser uma boa não estarmos desfalcados. - Encara o homem pálido. - Yallen. - Ergue o braço em cumprimento. - Hoje ainda temos o dia livre e amanhã vamos para a próxima. Logo mais vou até o sorteio para descobrir onde iremos. Quando voltar acho que pode ser bom juntar todo mundo para que conheçam os outros também. - O homem pálido o cumprimenta sem mudar muito a expressão, apenas murmurando o próprio nome em resposta. Andros confirma com a cabeça e acende outro cigarro.
Quer companhia? Não estou fazendo nenhum conserto no momento, e devo fazer algumas compras ainda de qualquer forma.
- Para o sorteio? Pode ser. Só vou ver algo no quarto e já retorno para poder ir. - O elfo se levanta e com um gesto simples com a cabeça, se retira do salão de volta para o quarto do grupo. Lembrou-se de que precisava falar com a kitsune. Ao entrar no quarto, a encontra lendo a biografia que encontraram nas ruínas. Parece estar bem imersa. Se aproxima da mesma e aguarda um tempo em volta. Também tinha o hábito de ler e sabia que as vezes só precisava encontrar um ponto específico para pausar e poder retomar sem quebrar o fluxo. Após algum tempo, ela respira fundo e fecha o livro, marcando a página que está com o dedo indicador e segurando o livro com os outros. Suspira antes de se virar.
Bom dia Yallen. Acho que perdi a noção do tempo lendo. Do que precisa?
- Bom dia. Desculpa interromper. - Sua expressão apologética era sincera. - Hmm... As suas tradições mágicas também podem ser restauradas depois de descansar, certo? - Quando o grupo se reuniu, haviam conversado sobre suas habilidades, então acreditava que sua memória estava correta em assumir isso. - Me desculpa novamente por pedir, mas tem algum dos milagres de restauração restantes para hoje? - Então levanta a camisa, mostrando o ferimento no peito, deixando que ela pudesse ver o estado do corte mais de perto. - Com o descanso isso vai levar algum tempo até fechar. E como hoje o temos o dia livre, imaginei que talvez não fosse exatamente fazer falta. Digo, amanhã provavelmente seria mais prudente deixar para a exploração...
Ah, isso? Sem problemas. Fique parado aí.
Vê a kitsune colocar uma pena para marcar a página e começar a preparar os encantamentos para conjurar sobre Yallen. O ifrit sente seu corpo ser preenchido com energia positiva e os restos de ferimentos se fechando logo. Sorri sentindo-se aliviado e de maneira quase automática leva a mão à cabeça da clériga, acariciando seus cabelos, como fizera algumas outras vezes, enquanto agradecia. Depois resolve deixá-la para sua leitura e vai até suas coisas, começando a vestir a armadura. Mesmo que os planos fossem de descanso, era prudente estar preparado para qualquer eventualidade. Aproveita para ler seu livro de magias e memorizar novos encantos para o dia, dessa vez mais ciente do que as outras conjuradoras costumavam ter, focou-se em sua função de destruição de possíveis inimigos. Quando ficou pronto, resolveu se juntar a Andros para partir. Apesar de não ter planos de gastar seu ouro, o acompanharia pelo mercado até o horário do sorteio.
***
Arautos do Cosmos... aproximem-se.
Avança até a posição de destaque quando ouve a clériga o convocar. O templo de Pharasma está bem mais vazio dessa vez. Maior parte dos grupos parece ter vindo só com os líderes ou com apenas mais um dos membros. Yallen havia reconhecido a líder dos Mão Queimadas com a forte mulher que estava sentada com ela no dia anterior. Mantendo a formalidade, aguarda pelo resultado diante da sacerdotisa, sua expressão corporal denotando o respeito pelos procedimentos.
Arautos do Cosmos... Vocês receberam a tarefa e o direito de explorar uma antiga casa nobre, que carrega o nome de seu fundador. Devem investigar a Casa de Pentheru. Os portões se abrem ao amanhecer.
- Somos gratos pela oportunidade e faremos o nosso melhor. - Faz um gesto de respeito antes de voltar à sua posição. Sabe quem foi Pentheru, pois já tendo lido sobre. Era um nobre osiriano da época da Praga da Loucura, um governador da região de Wati e que reportava diretamente ao sultão Keleshita, que dominava a região sobre agricultura e distribuição de terras. Pentheru o Velho morreu durante a construção da grande mansão, antes dessa ser completa, trabalho que foi finalizado por seu filho, Pentheru o Jovem. Porém, pouco após isso, a Praga atingiu a cidade e não existem registros de ninguém da família ter escapado da cidade com vida.
Dali rumam de volta para a pousada, onde conduz Andros e James para o quarto do grupo. Apresenta a todos e os deixa a vontade, indo tirar a armadura para por almoçar antes de descansar. Koyanskaya parecia extremamente animada, ouvindo atentamente enquanto o Andros e o Siegfried conversam sobre armaduras, armas e metalurgia. Allie continuava com o tratamento do guerreiro, enquanto James parecia quieto, encarando-o sem piscar, como se esperando direções, parecendo um misto de timidez e foco. Yallen apenas gesticula para que se sinta a vontade no meio dos outros e retorna sua atenção à tarefa de terminar de tirar a armadura. Iria deixar que se conhecessem antes de sugerir a todos um almoço, onde debateriam sobre a próxima incursão. Tiraria o resto do dia para descansar.
Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 2 Neutro
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Truques: [Arco Elétrico] ~ [Escudo Místico] ~ [Gouging Claw] ~ [Mão Mística] ~ [Produzir Chama] ~ [Projétil Telecinético] ~ [Raio de Gelo] /// [Detectar Magia]
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Re: A Cidade Quase-Morta
26 de Pharast, 4708
O sol se manifestava no céu quando o grupo andava pelas ruas da necrópole para chegar em seu próximo objetivo: a casa de Pentheru. Uma enorme mansão de dois andares se colocava diante do grupo, que havia chegado ao objetivo aproximadamente nove horas da manhã. Muros de pedra com três metros de altura cercavam a construção, dando privacidade aos antigos donos. Na entrada, velhos portões de bronze estavam parcialmente abertos, flanqueados por duas estátuas de gatos, que Yallen reconheceu como representando proteção e fortuna para os antigos osirianos.
Atrás do portão de bronze, um pequeno jardim de entrada levava para a escadaria de entrada da mansão, e dois portões de bronze que levavam para outras áreas externas cercadas por muros.
Fenris- MESTRE
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Re: A Cidade Quase-Morta
Estava descansado e se sentia tranquilo caminhando para a nova exploração ao lado dos aliados. Siegfried teve que ficar para cuidar das cicatrizes da última batalha e dois novatos haviam se juntado. Esperava que tudo saíssem bem. Andava em silêncio conforme iam adentrando o novo local de exploração e assim que se encontraram com escolhas, começou sua busca por possíveis perigos. Logo Yallen começa a ouvir os gritos e sons de uma turba do lado de fora, gritando e rosnando de forma animalesca. De dentro da mansão, ouve um grito de "SEGUREM OS PORTÕES!". Respira fundo e balança a cabeça, então os barulhos desaparecem. Olha em volta e vê que ninguém mais parecia ter ouvido aquilo. Então retornou à suas buscas.
Notou que os dois portões laterais estão destrancados, sem armadilhas. As portas para dentro da mansão estão trancadas com uma tranca simples, sem armadilhas. Então se encaminha para o portão que ficava à direta da entrada, abrindo uma fresta e espiando o que havia além do portão. Um jardim espaçoso cobre a área ao leste da casa. Ao leste, várias pequenas construções de pedra foram construídas juntas do muro. Um poço fica entre duas dessas construções, oposto à uma mesa e bancos que ficam sob a sombra da casa. Ao oeste, duas escadarias, ambas flanqueadas por colunas, levam até as portas da casa principal. Ao nordeste, uma porta aberta leva até a extensão da casa, próxima à uma pequena estrutura com um teto de doma.
Resolveu investigar a pequena construção de pedras mais próxima. Essa pequena estrutura de um único cômodo não tem muito sobrando, com apenas alguns móveis arruinados pela passagem do tempo. Há algo notável porém: no centro, um enorme cão de duas cabeças e olhos vermelhos está deitado, parecendo nervoso. Ele não parece ter notado o elfo, mas Yallen sabe que qualquer movimento além desse ponto vai chamar atenção do cão. O elfo observa e tenta calcular uma distância segura para começar o ataque, visto que aquilo parecia se tratar de um guardião. Olha para trás, certo de que algum dos outros estaria observando dos portões, para que pudesse sinalizar sua vinda caso iniciasse um ataque. Viu que todos estavam a postos, então entonou um encantamento rápido para fazer com que uma das pedras da pequena construção se deslocasse com violência na direção da criatura, a fazendo reagir com agressividade. Em seguida, recuou para perto dos aliados, pronto para o combate.
Notou que os dois portões laterais estão destrancados, sem armadilhas. As portas para dentro da mansão estão trancadas com uma tranca simples, sem armadilhas. Então se encaminha para o portão que ficava à direta da entrada, abrindo uma fresta e espiando o que havia além do portão. Um jardim espaçoso cobre a área ao leste da casa. Ao leste, várias pequenas construções de pedra foram construídas juntas do muro. Um poço fica entre duas dessas construções, oposto à uma mesa e bancos que ficam sob a sombra da casa. Ao oeste, duas escadarias, ambas flanqueadas por colunas, levam até as portas da casa principal. Ao nordeste, uma porta aberta leva até a extensão da casa, próxima à uma pequena estrutura com um teto de doma.
Resolveu investigar a pequena construção de pedras mais próxima. Essa pequena estrutura de um único cômodo não tem muito sobrando, com apenas alguns móveis arruinados pela passagem do tempo. Há algo notável porém: no centro, um enorme cão de duas cabeças e olhos vermelhos está deitado, parecendo nervoso. Ele não parece ter notado o elfo, mas Yallen sabe que qualquer movimento além desse ponto vai chamar atenção do cão. O elfo observa e tenta calcular uma distância segura para começar o ataque, visto que aquilo parecia se tratar de um guardião. Olha para trás, certo de que algum dos outros estaria observando dos portões, para que pudesse sinalizar sua vinda caso iniciasse um ataque. Viu que todos estavam a postos, então entonou um encantamento rápido para fazer com que uma das pedras da pequena construção se deslocasse com violência na direção da criatura, a fazendo reagir com agressividade. Em seguida, recuou para perto dos aliados, pronto para o combate.
Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 2 Neutro
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Re: A Cidade Quase-Morta
26 de Pharast, 4708
O cão demoníaco seguiu Yallen, e como planejado, o grupo agiu rápido. James atirou contra a criatura, o projétil abrindo um buraco na lateral do corpo do monstro. O cão ainda mordeu o ifrit uma vez em sua perseguição, mas Koyan conjurou cura mágica sobre o líder, retirando os ferimentos. Andros disparou com sua espada de tamanho descomunal, atingindo o corpo do cão rapidamente. E por fim, executando o plano com perfeição, Yallen disparou ele mesmo contra a criatura, um único golpe arcano arrancando as duas cabeças do monstro, que tombaram no chão coberto de areia com um baque.
Aquilo ia bem.
Fenris- MESTRE
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Re: A Cidade Quase-Morta
Com a batalha finalizada, depois de se reorganizar, retornou sua missão, indo até o cubículo onde o canino estava, procurando qualquer coisa útil. Yallen vê que o cão andou cavando muito na terra desse lugar. E ele encontrou algo, que mesmo não sendo útil pra ele, é para o grupo. Um pequeno saco de contrabando com 15 moedas de ouro, 20 de prata e um brinco de ametista. O brinco não é mágico, mas parece valer algum dinheiro. Deixa a pequena sala mostrando o saco com os tesouros para os outros antes de voltar a estudar o quintal da mansão. A ideia era dar uma olhada no poço e na mesa ali de fora antes de ir para o outro cubículo externo mais ao norte. Nada no poço, está seco apenas. Sob a mesa, de longe, Yallen nota uma serpente grande cor de cobre escondida. Recua um pouco para a direção onde havia deixado os aliados antes de conjurar novamente um de seus truques, lançando energia gelada na direção dela, congelando-a onde está.
Ao ver que não haveria uma perseguição, olhou para os aliados e deu de ombros, voltando a se aproximar da mesa. Havia apenas o corpo congelado da serpente e muita areia, um sinal claro do abandono por tempos incontáveis. O jeito era tentar averiguar o outro cubículo então. Tenta pegar uma visão o mais distante possível, imaginando poder haver outra criatura por lá. Se aproximando, percebe que é exatamente igual ao cubículo anterior, mas vazio. Consegue espiar furtivamente a área adjacente, percebendo ser a ruína de uma casa de servos. Dois esqueletos estão caídos um sobre o outro. Um cômodo tem a porta fechada. já outro parece ser um depósito abandonado, sem nada de valor deixado para trás, com uma escada que leva para dentro da casa através de uma pequena porta. Vasculha os esqueletos com algum cuidado, só para garantir. Tudo parecia normal, até encostar nos esqueletos, fazendo com que virem a cabeça e sua direção e gritem, produzindo um som absurdamente estridente com uma aura necrótica, que causa desconforto por um instante, mas desaparece rapidamente.
Recomposto, vai na porta ao lado, verificando-a com cautela, antes de tentar destrancá-la com suas ferramentas. A busca por armadilhas é em vão, mas consegue olhar pelo buraco da fechadura e nota que era um celeiro antes. Havia três cadáveres empilhados, parecendo relativamente frescos. Mas o que mais assusta é perceber que o celeiro inteiro está inteiramente coberto por o que parece ser uma quantia interminável de escaravelhos. Abrir a porta com toda certeza faria eles caírem sobre Yallen com a voracidade inesgotável deles. Intrigado, nota que não havia magia ali, tentando imaginar o que fazer. Recua, chamando o grupo para mais perto e divide a informação, imaginando se talvez ninguém tivesse alguma forma de resolver o problema com os escaravelhos.
- Talvez... - O elfo dá de ombros. Repassou os fatos para todos e, se ninguém tinha algo que pudesse ser uma solução, era só voltar ao que estavam fazendo. Ainda tinha uma última sala para checar antes de de fato entrar na mansão, mas inicialmente havia preferido cobrir toda parte exterior antes. - Bom, só tem mais aquela salinha para conferir antes de entrar. O plano inicial era ver toda parte externa antes de entrar, mas já estamos aqui. Voltamos ao portão quando terminar ali ou deixamos o outro lado para depois?
- Não teria problema em dividir as tarefas, exceto por um. Se ambos formos fazer nossas investigações e precisarmos, ao mesmo tempo, do reforço do grupo, em lugares diferentes, alguém seria deixado para trás. Ou os reforços poderiam ser insuficientes. Então é melhor ir um por vez. - Dá de ombros. - Vou conferir a sala e vamos retornar então. - Se aproxima da última sala para procurar por algo de interessante.
A sala mencionada estava vazia, parecia ser armazém pelas estantes, mas o que estava lá já havia sido saqueado ou consumido séculos atrás. Seguindo com o plano, retraça seu caminho até ali, voltando ao início. Desta vez resolver olhar o lado oposto da entrada, investigando a porta para abri-la com a mesma cautela usual de sua exploração. A parte ocidental externa da casa forma um jardim em L, tomado por areia, terra seca e as cascas de árvores mortas. Da abertura da porta, vê dois bancos de pedra e o que parece ser uma piscina. O ifrit avança com cautela, observando o espaço desconfiado. Se aproxima com cuidado, percebendo não ter nada. Virando a esquina, apoiado na parede pra não ser visto, consegue espiar pra frente. Parada no meio do campo de areia tem uma gigantesca centopeia, maior que um cavalo, descansando sob o sol. Atrás dela, uma grande construção de pedra com pilares osirianos ao redor. Parece ter uma entrada para a casa, mas dali não consegue ver.
Avançar ali certamente o faria ser notado. Então observa mais alguns instantes, tentando se lembrar se reconhecia a criatura. Recordou-se de que eram extremamente letais e perigosas, capazes de perceber pela vibração no chão. O veneno é rápido em atingir e letal. São rápidas, extremamente agressivas e quando veem uma presa, não desistem de perseguir ela enquanto acharem possível. Ficou em dúvida, mas pensando melhor, achou melhor aproveitar a vantagem atual que deixá-la e correr o risco de despertar sua ira depois por engano. Sinaliza para os outros se aprontem para o combate, então segue a tática anterior de disparar na criatura com sua magia de gelo e recuar para perto dos outros. James avança até seu lado, sinalizando para que esperasse. Yallen olha de maneira inquisitiva, mas espera.
Ao ver que não haveria uma perseguição, olhou para os aliados e deu de ombros, voltando a se aproximar da mesa. Havia apenas o corpo congelado da serpente e muita areia, um sinal claro do abandono por tempos incontáveis. O jeito era tentar averiguar o outro cubículo então. Tenta pegar uma visão o mais distante possível, imaginando poder haver outra criatura por lá. Se aproximando, percebe que é exatamente igual ao cubículo anterior, mas vazio. Consegue espiar furtivamente a área adjacente, percebendo ser a ruína de uma casa de servos. Dois esqueletos estão caídos um sobre o outro. Um cômodo tem a porta fechada. já outro parece ser um depósito abandonado, sem nada de valor deixado para trás, com uma escada que leva para dentro da casa através de uma pequena porta. Vasculha os esqueletos com algum cuidado, só para garantir. Tudo parecia normal, até encostar nos esqueletos, fazendo com que virem a cabeça e sua direção e gritem, produzindo um som absurdamente estridente com uma aura necrótica, que causa desconforto por um instante, mas desaparece rapidamente.
Recomposto, vai na porta ao lado, verificando-a com cautela, antes de tentar destrancá-la com suas ferramentas. A busca por armadilhas é em vão, mas consegue olhar pelo buraco da fechadura e nota que era um celeiro antes. Havia três cadáveres empilhados, parecendo relativamente frescos. Mas o que mais assusta é perceber que o celeiro inteiro está inteiramente coberto por o que parece ser uma quantia interminável de escaravelhos. Abrir a porta com toda certeza faria eles caírem sobre Yallen com a voracidade inesgotável deles. Intrigado, nota que não havia magia ali, tentando imaginar o que fazer. Recua, chamando o grupo para mais perto e divide a informação, imaginando se talvez ninguém tivesse alguma forma de resolver o problema com os escaravelhos.
Fogo, talvez? Andros, você trouxe aquelas bombas contigo?
Não acho que usar explosivos em um celeiro para se livrar de insetos seja uma boa escolha. Barulho demais, dano colateral demais.
Tenho que concordar com Andros. Ainda mais considerando que é um celeiro. Mas serem corpos recentes é curioso. Saqueadores que tentaram entrar aí buscando tesouros e foram vítimas dos escaravelhos, talvez?
- Talvez... - O elfo dá de ombros. Repassou os fatos para todos e, se ninguém tinha algo que pudesse ser uma solução, era só voltar ao que estavam fazendo. Ainda tinha uma última sala para checar antes de de fato entrar na mansão, mas inicialmente havia preferido cobrir toda parte exterior antes. - Bom, só tem mais aquela salinha para conferir antes de entrar. O plano inicial era ver toda parte externa antes de entrar, mas já estamos aqui. Voltamos ao portão quando terminar ali ou deixamos o outro lado para depois?
Podemos dar uma olhada rápida no outro lado. Se forem mais cômodos pequenos, podemos atravessar rápido.
Eu sou bom em passar despercebido. Posso ir como batedor rapidamente, uma vista rápida e relatar. Posso dividir esse trabalho com o senhor.
- Não teria problema em dividir as tarefas, exceto por um. Se ambos formos fazer nossas investigações e precisarmos, ao mesmo tempo, do reforço do grupo, em lugares diferentes, alguém seria deixado para trás. Ou os reforços poderiam ser insuficientes. Então é melhor ir um por vez. - Dá de ombros. - Vou conferir a sala e vamos retornar então. - Se aproxima da última sala para procurar por algo de interessante.
A sala mencionada estava vazia, parecia ser armazém pelas estantes, mas o que estava lá já havia sido saqueado ou consumido séculos atrás. Seguindo com o plano, retraça seu caminho até ali, voltando ao início. Desta vez resolver olhar o lado oposto da entrada, investigando a porta para abri-la com a mesma cautela usual de sua exploração. A parte ocidental externa da casa forma um jardim em L, tomado por areia, terra seca e as cascas de árvores mortas. Da abertura da porta, vê dois bancos de pedra e o que parece ser uma piscina. O ifrit avança com cautela, observando o espaço desconfiado. Se aproxima com cuidado, percebendo não ter nada. Virando a esquina, apoiado na parede pra não ser visto, consegue espiar pra frente. Parada no meio do campo de areia tem uma gigantesca centopeia, maior que um cavalo, descansando sob o sol. Atrás dela, uma grande construção de pedra com pilares osirianos ao redor. Parece ter uma entrada para a casa, mas dali não consegue ver.
Avançar ali certamente o faria ser notado. Então observa mais alguns instantes, tentando se lembrar se reconhecia a criatura. Recordou-se de que eram extremamente letais e perigosas, capazes de perceber pela vibração no chão. O veneno é rápido em atingir e letal. São rápidas, extremamente agressivas e quando veem uma presa, não desistem de perseguir ela enquanto acharem possível. Ficou em dúvida, mas pensando melhor, achou melhor aproveitar a vantagem atual que deixá-la e correr o risco de despertar sua ira depois por engano. Sinaliza para os outros se aprontem para o combate, então segue a tática anterior de disparar na criatura com sua magia de gelo e recuar para perto dos outros. James avança até seu lado, sinalizando para que esperasse. Yallen olha de maneira inquisitiva, mas espera.
Escute minha ideia: Não se mova ainda. Eu vou atirar e puxar ela para cá. Após o meu tiro, você irá usar seu ataque de teleporte contra ela. Eu irei abrir uma falha na carapaça para o senhor. Alliandra, use seu arco assim que ela for avistada. Andros, conosco. Lady Koyanskaya, fique atenta para possíveis ferimentos, mas não se coloque em risco por hora. Parece bom para o senhor?
Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 2 Neutro
PV: 21/24 ~ CA: 19 ~ PH: 1
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Re: A Cidade Quase-Morta
26 de Pharast, 4708
Com uma contagem silenciosa, agiram. A execução mal pôde ser chamada de combate de tão rápida: James disparou o arcabuz abrindo uma rachadura no corpo do monstro, e ao sinal do atirador, Yallen desapareceu no ar, surgindo sobre o monstro que se aproximava e o golpeando. Sem perder o impulso, formou uma garra espiritual ao redor da kukri e fez um golpe em subida, despedaçando o exoesqueleto da centopeia, que tombou, morta.
Excelente trabalho chefe. James.
ISSO FOI INCRÍVEL!
Fenris- MESTRE
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Re: A Cidade Quase-Morta
Ao fim da batalha, assente para Andros quando o mesmo comenta o trabalho feito. Ao ver a empolgação da kitsune, apenas sorri para a mesma, se limpando rapidamente e já se preparando para voltar ao trabalho. Começou a vasculhar o local, procurando pelos bancos e no terreno antes de ir para a porta que estava do lado oposto ao que vieram. Ao avançar, vê que os muros da casa convertem pra uma escadaria e portas duplas para dentro da mansão. Não existe nada que não areia e pó sob os bancos. A porta dupla ao fim da área porém leva para escadarias descendo. Nas portas existem artes em Osiriano antigo representando as faces de um homem, e um aviso "Que invasores sofram a fúria dos deuses até o fim dos tempos".
- Bom, aparentemente já estudamos tudo do lado de fora, hora de ir entrar. Podemos ir aqui mesmo ou pela porta da frente. - Dá de ombros, enquanto caminha para as portas que parecem ser a entrada para a mansão ali, avaliando-as na procura por algum tipo de armadilha ou proteção mágica. Não gostava de perder tempo, então enquanto pudessem debater ou se decidir, já estava tentando garantir a segurança do grupo.
Cautelosamente, Yallen abre a porta pra revelar um corredor que dá direto pra uma passagem fechada por portas de madeira. Olhando para sua direita, vê as ruínas de uma sala tomada por areia e poeira, com pilares em três cantos dessa e uma escada subindo para o segundo andar. Consegue notar uma aura mágica nessa sala. Para a esquerda, vê uma enorme mesa de mármore polido e limpo, paralela com a parede oeste da sala. Uma mesa muito menor está no lado leste. Pilhas de poeira e madeira estão jogadas nos cantos próximas da parede. Um cheiro forte e horrível de decomposição toma conta da sala, onde avista seis crânios humanos dispostos sobre a mesa menor. A sala segue para um corredor que chega ao outro lado da área externa. Ao dar sua atenção a elas, percebe que os crânios devem ter sido colocados com o maior cuidado com o posicionamento. Não lembra de nenhum ritual relacionado, mas consegue ver que claramente tem magia ali. Sinaliza para que os outros vejam ambas as salas com magia.
- A sala do outro lado... Parece o mesmo tipo de coisa. - O elfo estudou a magia da sala dos pilares, notando que se tratava de necromancia. Talvez algum tipo de assombração. Olha para os companheiros com uma expressão de dúvida. Aparentemente qualquer uma das salas tornaria aquilo numa batalha contra criaturas desmortas. Enquanto ponderava, resolvera checar a porta à frente também.
Apesar da fala tranquilizadora da clériga, o ifrit nota que a porta de madeira adiante estava livre de problemas, então resolve espiar pela fresta. Quando começa a abrir a porta, ouve uma voz e olha na direção, curioso. Pelo canto que abriu, parece ver uma figura se formar da areia. Era similar à imagem de uma mulher com vários adornos de serpentes pelo corpo. Encara-a um pouco incerto, então termina de abrir a porta e entra, sem fazer menção aos outros.
Uma área com azulejos cerca o chão de areia e terra aonde essa figura se ergue. A varanda no segundo andar observa esse jardim interno, que é aberto para o céu. Quatro colunas dão suporte para a área. No centro, a figura.
- Yallen. - Faz uma mesura ao estilo osiriano. - A atual alta sacerdotisa da Dama dos Túmulos cedeu permissão para que aventureiros explorassem estes locais sagrados para desvendar mistérios do passado e trazer de volta elementos perdidos à cultura de Wati e o povo osiriano.
- As coisas tem funcionado do jeito que estão. - Sorri. - Com quem tenho a honra de falar e o que poderia ser feito para tornar essa experiência ainda mais... culturalmente enriquecedora? - Observa a figura ainda incerto de com o que lidava.
- Oh, interessante. Mas eu tenho um tempo para voltar. - Dá de ombros. - Mas dependendo do que descobrimos aqui, é possível que a sacerdotisa possa tornar a casa mais acessível e no futuro, mais pessoas venham visitar para conhecer e estudar a casa, além de tentar descobrir mais sobre o passado que ela conta. - Sorri.
Ela desliza um pouco para a frente, e aproximando.
- Bom, poderíamos aproveitar o tempo pra resolver ambos interesses. - Sorri. Percebeu a aproximação da figura, mas nada fez. Ainda não sabia se era algum tipo de armadilha ou não, então tentava continuar atento enquanto conversava. - O que guardas nesta mansão? A quem ela pertencia? - Encarava a figura, interessado.
A forma de areia começa a mudar, manifestando serpentes e presas enormes, enquanto os olhos ficam vermelhos. Com a arma em mãos, Yallen assobia como se estivesse surpreso (mas não estava, afinal).
- Bom, aparentemente já estudamos tudo do lado de fora, hora de ir entrar. Podemos ir aqui mesmo ou pela porta da frente. - Dá de ombros, enquanto caminha para as portas que parecem ser a entrada para a mansão ali, avaliando-as na procura por algum tipo de armadilha ou proteção mágica. Não gostava de perder tempo, então enquanto pudessem debater ou se decidir, já estava tentando garantir a segurança do grupo.
Cautelosamente, Yallen abre a porta pra revelar um corredor que dá direto pra uma passagem fechada por portas de madeira. Olhando para sua direita, vê as ruínas de uma sala tomada por areia e poeira, com pilares em três cantos dessa e uma escada subindo para o segundo andar. Consegue notar uma aura mágica nessa sala. Para a esquerda, vê uma enorme mesa de mármore polido e limpo, paralela com a parede oeste da sala. Uma mesa muito menor está no lado leste. Pilhas de poeira e madeira estão jogadas nos cantos próximas da parede. Um cheiro forte e horrível de decomposição toma conta da sala, onde avista seis crânios humanos dispostos sobre a mesa menor. A sala segue para um corredor que chega ao outro lado da área externa. Ao dar sua atenção a elas, percebe que os crânios devem ter sido colocados com o maior cuidado com o posicionamento. Não lembra de nenhum ritual relacionado, mas consegue ver que claramente tem magia ali. Sinaliza para que os outros vejam ambas as salas com magia.
Necromancia. As caveiras. Tenho certeza. Não sei o que pode haver naquela outra sala.
A sala em frente deve ser o salão principal da mansão. Se algo inteligente fez esse ritual com as caveiras, parece um bom lugar para ficar.
As caveiras... elas irão atacar o que quer que entre ali. São animadas por necromancia. Sugiro evitarmos por hora.
- A sala do outro lado... Parece o mesmo tipo de coisa. - O elfo estudou a magia da sala dos pilares, notando que se tratava de necromancia. Talvez algum tipo de assombração. Olha para os companheiros com uma expressão de dúvida. Aparentemente qualquer uma das salas tornaria aquilo numa batalha contra criaturas desmortas. Enquanto ponderava, resolvera checar a porta à frente também.
Hmm... Me parece menos hostil, ao menos. As caveiras são Decapitados. Espíritos inquietos presos em seus crânios.
Apesar da fala tranquilizadora da clériga, o ifrit nota que a porta de madeira adiante estava livre de problemas, então resolve espiar pela fresta. Quando começa a abrir a porta, ouve uma voz e olha na direção, curioso. Pelo canto que abriu, parece ver uma figura se formar da areia. Era similar à imagem de uma mulher com vários adornos de serpentes pelo corpo. Encara-a um pouco incerto, então termina de abrir a porta e entra, sem fazer menção aos outros.
Ah, visitantes? Se aproximem. Entrem.
Uma área com azulejos cerca o chão de areia e terra aonde essa figura se ergue. A varanda no segundo andar observa esse jardim interno, que é aberto para o céu. Quatro colunas dão suporte para a área. No centro, a figura.
Um visitante sozinho? É corajoso. Qual seu nome viajante?
- Yallen. - Faz uma mesura ao estilo osiriano. - A atual alta sacerdotisa da Dama dos Túmulos cedeu permissão para que aventureiros explorassem estes locais sagrados para desvendar mistérios do passado e trazer de volta elementos perdidos à cultura de Wati e o povo osiriano.
Wa...ti? Ahhh sim. Sim. Interessante. E veio sozinho fazer este nobre trabalho?
- As coisas tem funcionado do jeito que estão. - Sorri. - Com quem tenho a honra de falar e o que poderia ser feito para tornar essa experiência ainda mais... culturalmente enriquecedora? - Observa a figura ainda incerto de com o que lidava.
Eu sou o espírito guardião dessa casa. Há tanto abandonada, sim, há tanto sozinha. Pode me fazer companhia, seria bem vindo.
- Oh, interessante. Mas eu tenho um tempo para voltar. - Dá de ombros. - Mas dependendo do que descobrimos aqui, é possível que a sacerdotisa possa tornar a casa mais acessível e no futuro, mais pessoas venham visitar para conhecer e estudar a casa, além de tentar descobrir mais sobre o passado que ela conta. - Sorri.
Ora, por favor. O que são algumas horas?
Ela desliza um pouco para a frente, e aproximando.
- Bom, poderíamos aproveitar o tempo pra resolver ambos interesses. - Sorri. Percebeu a aproximação da figura, mas nada fez. Ainda não sabia se era algum tipo de armadilha ou não, então tentava continuar atento enquanto conversava. - O que guardas nesta mansão? A quem ela pertencia? - Encarava a figura, interessado.
A quem pertenci-... Ah, quem estou tentando enganar? Eu nunca matei um elfo antes, e você parece diferente!
A forma de areia começa a mudar, manifestando serpentes e presas enormes, enquanto os olhos ficam vermelhos. Com a arma em mãos, Yallen assobia como se estivesse surpreso (mas não estava, afinal).
Yallendvorius /// Elfo Ifrit Magus/Ladino 2 Neutro
PV: 21/24 ~ CA: 19 ~ PH: 1
Pontos de Foco: 0/1 ~ Condições:
Recursos: 67 po; 0 pp; 6 pc ~ Volume: 3,8/6/11Magias Preparadas
Truques: [Arco Elétrico] ~ [Escudo Místico] ~ [Gouging Claw] ~ [Mão Mística] ~ [Produzir Chama] ~ [Projétil Telecinético] ~ [Raio de Gelo] /// [Detectar Magia]
1º Nível: [Empurrão Hidráulico] ~ [Horizon Thunder Sphere]
Conflux Spells
Magias: [Dimensional Assault]
R1ck- Nível 3
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Re: A Cidade Quase-Morta
26 de Pharast, 4708
A criatura de areia atacava o ifrit, mas ele era mais rápido. Correndo para se posicionar, manifestou energia arcana sobre a kukri e abriu um corte massivo na elemental, dividindo-a em dois. Ela respondeu com um golpe poderoso contra o peito do rapaz, fazendo-o cambalear para trás enquanto evitava que a areia atingisse seus olhos. Em resposta ao assovio, seus aliados dispararam para dentro da área. Andros flanqueou a criatura junto de Yallen, cortando-a na direção oposta à do ataque do ifrit. E então, com um estampido, a cabeça da criatura explodiu e seu corpo se desfez em areia. Apenas fumaça escapava do arcabuz de James, que o recarregava calmamente.
Estão todos bem?
Bom tiro James.
O kayal assentiu, enquanto avançavam. A medida que o espírito se desfazia em uma pilha de areia, viram que o monstro escondia objetos em seu corpo, que Yallen logo reconheceu como espólios de aventureiros mortos antes. Entre elas, algo curioso: uma espada élfica de manufatura exemplar, com desenhos na lâmina formando um padrão que remete ao Sol. Com seus olhos, identificou de imediato as runas místicas que esta carregava. Havia ouro ali além disso, e também uma placa peitoral e flechas decoradas com folhas.
Fenris- MESTRE
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