CONTOS INACABADOS: On

por **Padre Judas** Qui Set 10, 2020 7:25 pm

Um novo mundo

CONTOS INACABADOS: On H4LEw0d

Este é um novo mundo.

Se acaso algum mago azarado ou um aventureiro cujo favor ou desfavor divino tivesse obtido fossem arrancados dos idos de mil e quatrocentos e lançado coisa de apenas vinte anos ao futuro, encontraria um mundo tão diferente que poderia até acreditar estar em outro planeta.

Pois que em vinte anos impérios haviam nascido e desaparecido. O poderoso Reinado, cujas terras iam de uma costa até a outra, estava reduzido há uma fração de seu tamanho anterior. Tyrondir não existia mais. Yuden havia desaparecido para dar lugar a uma “Supremacia Purista”. Mortos-vivos reinavam em Portsmouth, agora rebatizada como “Aslothia”. Grandes e poderosas nações como Trebuck e Sambúrdia estavam rasgadas em pequenos domínios, instáveis e inseguros.

E o Panteão? Deuses haviam caído e haviam ascendido. Deuses haviam renascido e haviam morrido. Se um deus pode morrer, que esperança há para os mortais? Na verdade, muita, pois nada menos do que dois mortais haviam conquistado seu lugar nos domínios celestes.

Mas há a Tormenta. Em mil e quatrocentos a Tormenta era uma ameaça distante, que havia tocado apenas os limites da civilização: uma ilha distante no oceano, uma parte da savana nas bordas do Reinado. Mas agora ela crescia como um câncer no centro das grandes nações. Zakharov, Trebuck, Tapista. E a Tormenta era um Deus.

Há vinte anos a poderosa e bela Beluhga reinava soberana nas gélidas Montanhas Uivantes, mas agora ela está morta e o então pequeno reino de Kalevala expandia-se e ocupava a região, absorvendo, conquistando e destruindo países menores e tornando-se uma potência. Tudo sob o comando de sua rainha, Heiddi Irkhazog e seu irmão, Azog Irkhazog, líder dos Libertadores de Valkaria.

Enquanto Svalas havia se tornado independente e abraçado uma cultura antiquada, sua contraparte Kor Kovith havia adotado sem pudores os modos yudenianos, mas diferenciando-se substancialmente em sua rebelião ao incluir pessoas de todas as raças e culturas, principalmente anões e goblins. Com a ajuda destas duas raças e do Arquimago Kallyan de Callistia, o rei Vladimir Minsk XI e sua esposa, Servanna, lograram romper ligações diretas com a Supremacia através de uma magnífica muralha que cerca o país inteiro. Mas o Reino das Muralhas não tem paz, pois que guerrilhas puristas atacam suas vilas e um exército de mortos-vivos marcha por seu interior e seus subterrâneos, ameaçando a tudo e todos à espera de alguém que os detenha.

Mais do que nunca, Arton é um mundo de problemas. E ele precisa de heróis!

por **Padre Judas** Qui Set 10, 2020 7:32 pm

Contos Inacabados

O Primeiro Conto: Inocentes Perdidos

1. Buscam-se aventureiros e mercenários

CONTOS INACABADOS: On Vq04WCO

Procuro aventureiros ou mercenários para serviço de escolta. Pagamento justo, com direito a adiantamento. Interessados procurar por Ghon Marasca nos Campos de Barucandor, Trebuck.

Em um passado não tão distante Barucandor Aniazir tentou salvar seu reino natal do despovoamento e pobreza ao oferecer suas terras para o plantio exigindo somente 20% da produção para si e sua família.

Infelizmente o reino acabou por erodir após o desaparecimento de Shivara Sharpblade, dividindo-se em diversos feudos menores. Temeroso do que isso poderia significar para os Campos, Barucandor não teve dúvidas: declarou a si mesmo Duque e reivindicou para si todo o território como domínio pessoal. Convocou guardas, recrutou mercenários e contratou aventureiros para proteger suas fronteiras e seus “súditos” de seus vizinhos cobiçosos que olhavam para suas terras com desejo.

Mas Barucandor não pode fazer tudo: há várias partes de seu domínio que possuem parcos recursos de defesa. Por isso este é um dos lugares mais adequados para aventureiros iniciantes ganharem algum dinheiro escoltando mercadores, protegendo vilarejos e combatendo animais selvagens, bandoleiros e monstros que ameaçam a todos.

E este era o caso aqui. Ghon Marasca, um mascate samburdiano, necessitava de uma escolta. E alguns aventureiros nas vizinhanças haviam atendido ao pedido.

Havia uma cavaleira ruiva que atendia pelo nome de Angra dos Cabelos de Fogo, vinda da antiga Portsmouth (agora Aslothia) e que buscava por sua filha desaparecida e pelo homem que destruiu sua vida anterior.

Havia um paladino de Lin-Wu chamado Aoki Nobuatsu, egresso das distantes terras de Tamu-ra e que buscava restaurar sua Honra.

Havia um “homenzinho” estranho e exótico, um kliren, proveniente de terras ainda mais estranhas e exóticas e que buscava fazer seu nome e ganhar um lugar de destaque na história de sua linhagem.

Havia uma mulher de cabelos de serpente, uma medusa, chamada Geana, originária da longínqua Greenleaf e das arenas tapistanas e que buscava espalhar os valores de sua guilda com sua bravura e seus punhos.

Havia um troglodita chamado Rash proveniente das cavernas entre as cidades de Doherimm que perdera toda sua família enquanto encontrara Megalokk e agora buscava respostas.

Achar Ghon foi um pouco mais difícil do que parecia, pois os Campos era grandes – era um dos maiores feudos de Trebuck e também um dos mais povoados. A despeito disso finalmente haviam logrado chegar a um vilarejo apontado como o local onde o mascate vivia. E seguindo a indicação dos nativos o encontraram saindo de um empório carregando dois pesados sacos em cada braço e apoiando mais um na nuca. Com desenvoltura e agilidade pôs os sacos sobre uma mula e amarrou-os bem. Era bem baixo, pouco maior que um anão, mas seu corpo era largo e por baixo da roupa ficava claro que havia muitos músculos ali, a despeito de sua cabeça calva e seus longos bigodes tão brancos quanto suas sobrancelhas.

Ghon Marasca

– Anda logo, moleque, que a gente não tem o dia todo!

Nisso vocês veem um garotinho ruivo que bem devia ter uns onze ou doze anos carregando dois dos sacos consigo. Sem conseguir suportar o peso, ele tropeça e cai, acertando o nariz no chão duro de terra.

– AI!

O homem avança irritado e agarra os dois sacos com uma das mãos.

Ghon Marasca

– Larga de ser frouxo! Vai lá e pega o resto das mercadorias que vamos pra casa! E engole o choro ou vou te dar motivos pra chorar em casa!

O menino segura as lágrimas e corre pra dentro da loja. O homem finalmente olha pra vocês.

Ghon Marasca

– Opa! Vocês devem ter vindo pelo aviso! Já não era sem tempo!

Off:

E começamos. Vocês podem apresentar seus personagens e indicar como chegaram ao lugar. Vocês não precisam se conhecer, mas por razões que só Nimb sabe acabaram encontrando Ghon ao mesmo tempo.

Atualizações serão segundas e quintas.

Data da Atualização: 14/09/2020, segunda-feira.

por **DiceScarlata** Qui Set 10, 2020 9:33 pm

A ORDEM DO FOGO RUBRO

"Quando a escuridão a todos engolir*

*Quando os gritos ecoarem*

*Quando os inocentes clamarem por ajuda*

"Eles verão o brilho do fogo rubro*

*E saberão*

*Que até o ultimo de nós marchará para salvá-los. *

______
______

Cabelos de fogo

*Sou Cabelos de Fogo, desde menina. Mas na verdade sou Angra e nada mais. Titulos são lembrados, mas as vezes as lendas engradecem o nome e apagam o que realmente importa: A humanidade. Somos só pessoas. Temos fraquezas, temores e inseguranças. Vivemos, amamos e morremos. Não precisa ser uma lenda para entender a glória do simples ato de viver. E de proteger os que ama*

*Eu leio e releio os dizeres da ordem e isso aquece meu coração. Eles acreditam no poder das palavras: "Uma reles fagulhas inicia um incêndio infernal", o grão cavaleiro dizia. Se se alimentarmos o suficiente o fogo de uma pessoa, mesmo o mais simples dos homens, pode se tornar forte. Então, o mesmo valia para uma mãe, como eu.*

*Acreditando nisso, treinei por anos e agora o escudo é como pare de mim. Tal como a espada e a armadura. Mele macia se tornou musculo. Lágrimas se tornaram coragem. Me pergunto se será o suficiente...*

*Bem.. .Este é meu conto. Não de um cavaleira, aventureira ou heroína. Mas da pessoa. Da mulher. Da mãe. Fico imensamente feliz se apenas uma única pessoa o ler. Quando carregamos o peso do mundo, dividi-lo, impede que desabemos sobre nossos joelhos*

*Divaguei*

*Obrigada por estarem comigo. Vamos até o fim. Ambar me espera..*

*E já demorei demais*

______
______

[
b]Angra

*E aqui eu assumo. Os olhos que veem de longe. A voz que narra. O coração que suporta. Acompanharei Angra junto de vocês. Suas falhas, acertos e conquistas. Eu acredito em seu potencial, mas o mundo cruel e impiedoso. Até onde a fé a levará?*

*Vamos descobrir juntos?*

*A cavaleira de cabelos ruivos não viajava a cavalo. O caminhar a tornaria mais forte, acreditava. Postura ereta e altiva, para que não se curvasse a fraqueza nem mesmo em momentos de paz. O escudo com a chama rubra era levado no braço esquerdo. A espada presa a cintura. A capa negra esvoaçava. Era recém ordenada, mas parecia uma veterana da batalha*

*Os olhares até a constrangiam*

*Mas não deixava de sorrir e acenar... E ajudar aqueles que precisavam pelo caminho, seja cortando lenha para um homem exaurido pelo tempo ou ajudando a irmã mais velha a levar os menores para a escolha-igreja de Tanna-toh. A jornada era cheia de dificuldades, mas pequenas alegrias de facilitar a vida dos que sobrevivem. Ajudá-los a viver, ajudava a si própria. Se sentia egotista por pensar assim.*

*Demorou muito, mas encontrou o recinto do senhor Ghon, que acabava de ralhar com um pequeno jovem. Angra sorriu diante da cena. Entendia a importância da rigidez, tanto quando a da suavidade*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Ei garoto... Um minuto...

*Angra se aproximou, antes de falar com o senhor. Se ajoelhou para ficar na altura da criança, limpando a gota de mágoa que se acumulava no olho*

Angra dos Cabelos de Fogo

- A força vem com o tempo, experiência. Mas enquanto há vários tipos de força. Incluindo a inteligência. Isso aposto que você já tem.

*Tira a própria capa e embala ao redor do escudo, formando um tipo de "trouxa" , que poderia ser usada como mochila ou para arrastar*

Angra dos Cabelos de Fogo

- - Coloque o saco aqui e use as pernas para puxar ou erguer. Ajudará com o peso facilitará seu trabalho. Me devolva quando terminar

O menino a olha e sorri de leve.

[/b]
Mikael Marasca

- Obrigado, tia!

Ele volta correndo para dentro da loja. Ghon fala de um jeito seco, mas não parece desagradado.

Ghon Marasca

- Hm... este é um mundo duro, não vá mimar meu garoto...

Angra dos Cabelos de Fogo

- Boa tarde senhor. Peço desculpas por interferir na maneira que cria o seu filho. Concordo que o mundo é duro... Mas se me permute: compartilhar gentileza e aprendizado num mundo cruel, criará os homens mais fortes que o senhor verá, acredite.

*Se aproxima com a mão estendida, solicitando um cumprimento ao senhor e lhe dando seu mais sincero sorriso*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Ele será forte. E um bom homem. Tenho certeza que seguirá seu exemplo. Meu nome é Angra, muito prazer. Vim para prestar meus serviços como cavaleira, se assim for útil. Espero que possamos trabalhar bem juntos.

Ele retribui o cumprimento e você sente uma mão calosa e um aperto firme.

Ghon Marasca

- Sou Ghon Marasca. Prazer. Muito bem, aí vem o moleque, vamos pra minha casa que vou servir um café e conversamos. Pode ser?

Angra dos Cabelos de Fogo

- Sim... Uma café seria maravilhoso. Vamos todos ? Permitam-me ajudar a servir

*Disse a todos os presentes, cumprimentando também*

Angra dos Cabelos de Fogo

- E quais os seus nomes?

*Deixou que os presentes se apresentassem, se assim desejassem.

por **Aldenor** Qui Set 10, 2020 11:29 pm

A sede da Guilda Naval Vlamingen em Nova Malpetrim estava sob reformas quando Geana retornou da taverna. Diferente dos outros membros que preferiam beber e confraternizar na própria sede, Geana gostava às vezes de andar pela cidade, sentir o frescor nos cabelos de cobra, respirar a maresia. Eram tempos em que não precisava se esconder dos minotauros, de camponeses com ancinhos e também não precisava trabalhar para bandidos e ladrões.

Geana

Hum? Está de partida?

Evelyn

Ai, sim. Saco.

A mulher revirou os olhos enquanto preparava a mochila e o cavalo.

Geana

Eu estaria comemorando.

Geana já estava há quase um mês só passeando em Nova Malpetrim. Gostava, mas sentia falta de viajar. Sentia falta de ação maior do que socar enxeridos que bisbilhotavam seus treinamentos físicos com pouca roupa.

Evelyn

George me mandou para Ahlen.

Bufou.

Geana

Ué, pensei que fosse de lá...

Evelyn a olhou com deboche.

Evelyn

Por isso mesmo não queria voltar. Aff. Mas é a vida. Vou fazer o que tem que ser feito e voltarei em alguns meses. Boa sorte, Gê.

E assim, Geana viu a amiga partir. A noite, foi a vez de sir Giorgian.

Sir Giorgian

Bah, tchê. Chegou minha hora. Viste que Gabi e Bruenor já partiram faz tiempo? Em breve esta casa estará vacía.

Geana

É um bom sinal, não é? Os Vlamingen vão crescer. Muita gente boa... Tem o Diácono, Felannes, a Willow...

Sir Giorgian

Tu también, tchê. Tu también.

No dia seguinte, Geana tomou seu desjejum no salão já quase vazio mesmo. Restava alguns aventureiros, mas não por muito tempo. Geana começou a sentir o estômago formigar quando George sentou-se ao seu lado.

George

Preparada, Geana? Chegou sua vez.

A medusa ergueu-se como uma soldado, num meio susto. Seus cabelos de cobra se retraíram, mostrando como estava desconcertada.

Geana

Sim, capitão.

George

Deixe disso. Sente-se.

O homem era imponente, uma voz grave. Suas palavras soavam como mais como ordens, como boas ideias sempre. Geana sentou.

George

Você sabe que Arton está num momento de grandes mudanças. Estamos em uma transição perigosa em que a corda está sendo puxada para o caos. Nós, a instituição, vocês... temos que puxar para cá. Você entende, o mais fraco precisa ser protegido.

Geana

... sem pedir nada em troca. Eu sei. Sei muito bem. Pode me dizer, vou pra qualquer lugar.

Mas em seu coração, não queria que fosse para o Império de Tauron, ou que restou dele no oeste. Lembrou de Evelyn e desejou não estar em sua pele.

George

Já ouviu falar dos feudos da antiga Trebuck? Agora eles são um mar de pequenos estados governados por pessoas pequenas. Eles estão com muitos problemas, provavelmente precisam cada vez mais de heróis. É para lá que eu vou te enviar.

Geana nunca ouviu falar daquela região, exceto por nome. E sabia que era muito, muito distante. Demoraria meses para chegar lá. Porém, como se adivinhasse o que pensava, George chamou com uma mão e Brandon, um dos Conselheiros Vlamingen se aproximou com uma maçã. Ele havia sido o salvador de Geana, aquele quem apresentou a guilda a ela.

Brandon

Não se preocupe, você terá o privilégio de viajar por magia. Tenho assuntos por lá também, deixarei você no caminho.

George

Campos de Barucandor.

Brandon

Eu lembro. Barucandor é o atual duque, certo?

George

Acredito que sim, senhor.

Geana não terminou seu desjejum. Em poucos minutos estava com a mochila e seus equipamentos prontos. Não podia fazer Brandon esperar muito. Era um homem ocupado, um mago poderoso.

Brandon

Você deve procurar o mascate Ghon Marasca. Ele procura aventureiros para uma escolta. Não subestime a simplicidade desta missão.

Dizia sem olhar para a medusa, entretido com um livro.

Geana

Sim, senhor.

Tudo que o capitão George Valkar tinha de informalidade e paternalidade, Brandon tinha em distanciamento e pouca abertura.

Num gesto arcano, os dois sumiram de Nova Malpetrim, atravessaram meio mundo até chegar a uma região de campina verdejante, ventos fortes e um clima seco, quente. Havia uma colina à frente deles e Brandon apenas apontou a direção. Com um aceno, sumiu num rodopio mágico.

Geana sorriu, puxando a mochila de lado, seguindo seu caminho.

***

Não demorou muito para encontrar o vilarejo e o empório onde o velho mascate samburdiano estava. Teria sido difícil se ela tivesse que percorrer aquelas enormes pradarias verdejantes a pé. Graças a uma ajuda mágica, estava diante do homem, descansada.

Havia outros, provavelmente atendendo ao chamado do mascate para viajar. Uma mulher ruiva com uma enorme cicatriz no rosto se entreteve com a criança dando uma lição a ela e ao mascate, mas sem a arrogância dos professores. Estava vestida quase inteiramente de aço, era imponente. Apresentou-se como a cavaleira Angra.

Ghon Marasca acabou convidando os aventureiros para tomar um café. Algo que minotauros apreciavam muito e era muito comercializado em Nova Malpetrim. Geana tirou a mochila das costas, resolvendo carregar na mão, pensando já em deixá-la em algum lugar dentro da casa do homem.

Geana

Geana, dos Vlamingen de Nova Malpetrim. Também estou disposta a ajudá-lo, senhor Marasca. Por um preço justo, meus punhos são seus.

Ela era uma mulher musculosa, mas magra e esguia. Tinha a tatuagem de um brasão no braço esquerdo. Vestia uma armadura de couro endurecido, mas de peças estratégicas para seus movimentos fluírem. Sua pele bronzeada e seus olhos amarelos denotavam beleza. Seus cabelos de cobra denunciavam sua espécie. Uma medusa. Os mais ignorantes a temeriam como um monstro. Alguns atentos às lendas e histórias a temeriam olhá-la para não virarem pedra. Porém, aqueles acostumados com aventureiros sabiam que medusas só eram monstros errantes se encontradas em cavernas.

por **Maelstrom** Sex Set 11, 2020 12:12 am

O mundo havia mudado. Impérios caíram, reinos surgiram. Grandes Espíritos foram mortos, mortais se tornaram membros da Família Celestial. Eram mudanças drásticas, profundas, como se Lin-Wu estivesse de olhos virados somente para o Império de Jade e deixado Arton arder.

Mas Lin-Wu não dá todas as cartas por aqui, né?

Aoki esvaziava o odre de aguardente forte, deitado em uma carroça aberta, sacolejando na estrada. O velho camponês não disse uma palavra.

Foi o tempo em que Aoki Nobuatsu era duro como a tradição secular de Tamu-ra. Sua nova chance em Arton lhe deu novas perspectivas, uma nova chance de se provar honrado não significava não poder aprender com o novo e o diferente.

Ao invés de se prender com nostalgia ao passado, abraçava o novo sem perder sua essência. O passado podia ser mais "certo", as coisas no devido lugar. Mas era cinza, cansativo e triste. O "errado" do novo mundo prometia um horizonte de aventura e prazer.

Mas com honra, claro.

Juntou as duas palmas das mãos, em um gesto religioso, o quão sério seu estado de alcoolismo permitia. O velho camponês que dirigia a carroça continuou sem dizer nada.

***

Você disse oeste, mas para lá são as montanhas. Montanhas ruins, quero vilarejo. Mascate. Sou aventureiro, homem, por Lin-Wu!

Perdeu a paciência com um hynne hiperativo. Para cada frase respondendo uma pergunta, outras cinco buscando qualquer assunto aleatório para mostrar que sabia das coisas. Aoki não tinha paciência.

Foram alguns dias andando com um pedaço de pergaminho de convocação de aventureiros para escolta. Um trabalho simples, que rendia dinheiro e, com sorte, o levaria para terras mais frescas do sul. Ghon Marasca poderia ser seu intermediário de uma segunda vida melhor.

Supremacia Purista? Que bobagem ocidental é esta?

O elfo cheio de pinturas pelo corpo havia contado um pouco sobre a Guerra Artoniana que destruiu o Reinado. A floresta onde estavam era fresca, mas na direção errada do vilarejo onde Ghon Marasca estava. Então, por mais direções, trocou a última gota de sua aguardente.

***

Finalmente, vilarejo. Aoki limpava o suor da testa com as costas da mão. Era um homem alto, ombros largos. Vestia um quimono azulado antigo, com remendos, sob uma armadura de couro com plaquetas de metal no peito e nos ombros. Sua pele amarelada e olhos amendoados revelavam sua origem tamuraniana. Em seu peito, um medalhão com o símbolo do Deus-Dragão brilhava reluzente. O medalhão e seu daisho, a katana e a wakizashi, eram os únicos equipamentos aparentemente bem cuidados. De resto, Aoki parecia que havia dormido na sarjeta.

Ao ver o mascate e os outros aventureiros, não se furtou em se aproximar, jogando-se de joelhos ao chão, prostrado, rosto voltado para o chão de terra batida.

Arigatou gozaimasu! Ore wa... digo, eu sou Aoki Nobuatsu, samurai de Lin-Wu, o deus-dragão. Onegai... digo, por favor, permita-me ajudá-lo.

Agradeceu pelo café e se apresentou. Novamente de pé, Aoki abriu um sorriso bem largo para Angra.

Deixe-me ajudá-la a ajudar mascate-san.

por **0_Sol** Sex Set 11, 2020 3:19 pm

Estava a estrada em seu lugar, veio a carroça lhe caminhar
A carroça na estrada e a estrada a rodar...
Estava a carroça em seu lugar, veio o trobo a lhe puxar
O trobo na carroça, a carroça na estrada e a estrada a rodar.
Estava o trobo em seu lugar, veio a sela a lhe amarrar
A sela no Trobo, o Trobo na carroça a carroça na estrada e a estrada a rodar...
Estava...

Sair de casa, se provar, fazer tudo sozinho. Tudo pode ser meio amedrontador. Por isso Claiman Tentava sempre fazer tudo da maneira mais descontraída possível.
E fazer comércio aqui e ali realmente ajudava a esvaziar a cabeça.
Não é que comprar na baixa e vender na alta fosse algo muito complicado para Claiman.
Mas algo na ação de negociar trazia um prazer sincero para o Kliren.

Foi num dia de compras e vendas que ficou sabendo da oferta do mascate. Pareceu uma ótima oportunidade de negócios. Tocou para Barucandor.

--

Claiman observava a cena com o mascate e os outros, pensando em como melhor interagir com esse grupo diverso de pessoas.

- Muito bom dia senhor Ghon, senhora Angra, senhor Aoki, senhora Geana. Estou pronto para um café. Tenho certeza que faremos bons negócios aqui.

por **Kairazen** Dom Set 13, 2020 11:14 am

Rash viajou muito desde o encontro com Megalokk, Arton era uma terra estranha, cheia de guerras, bem diferente da calma que o subterrâneo tinha, suas passagens por cidades nunca eram tranquilas, as pessoas tinham medo dele, os poucos que reconheciam o simbolo de Megalokk tentavam conversar com ele, mas o trog evitava, passagem por cidades raramente, e numa dessas passagens viu o anuncio de uma missão de escolta, ele sabia bem como uma missão de escolta funcionava, já havia atacado muitas, decidiu ir até ela.

***

Ao chegar ao local onde estava o mascate viu outros aventureiros, todos pareciam humanos, com exceção do homem de grandes orelhas e a mulher com o cabelo de serpente, todos haviam se apresentado, ele achou melhor fazer o mesmo:

Rash, vim pela missão.

Alguns ajudavam o mascate, mas Rash olhava ao redor, a superficie era mais ampla, podiam ser atacados por todos os lados, virou-se para o mascate e perguntou:

O que levaremos?

por **Padre Judas** Dom Set 13, 2020 4:59 pm

O garoto tirou o café quentinho do forno a lenha e derramou um pouco em cada caneca, servindo-a a todos os presentes. O vapor subia das xícaras, convidativo.

– Hã... aqui tem açúcar. Alguém quer leite?

Botou um pote de cerâmica sobre a mesa e destampou, mostrando os tabletes brancos. Pôs também uma ânfora cheia do conhecido alimento branco, com bons pedaços de nata flutuando na superfície.

Também serviu queijo branco, um pote de geleia de goiaba, outro de manteiga e curiosos pãezinhos redondos cuja cor ficava entre o branco e um amarelo muito claro.

Ghon Marasca

– Essa é uma especialidade aqui da região, se chama “pão de queijo”.

Sem pestanejar tomou uma faca e abriu um dos pães, passando manteiga nele.

Ghon Marasca

– Ah... digno dos deuses. Pelo menos cozinhar você sabe, Mikael.

O menino sorriu, animado com o elogio.

Ghon Marasca

– Bom, fiquem à vontade. Nossa mesa é simples, mas honesta.

O velho não tocou no assunto até todos terem terminado de comer. Estavam em um sítio. Sentados na grande varanda em frente à casa, protegidos do sol por um teto de ripas de madeira com trepadeiras cobrindo os espaços vazios, eles podiam ver um pomar e uma fonte que haviam naquela propriedade. Uma pequena horta tinha lugar atrás da residência e três cães corriam para cima e para baixo.

Uma vez terminado o lanche, era o momento de tratar de negócios.

Ghon Marasca

– Certo. Aqui no sul de Trebuck nós temos muitas florestas que crescem rapidamente e isso faz com que surjam algumas comunidades que acabam isoladas no meio da mata. Durante anos eu tenho sido um dos mercadores que faz o trajeto entre as fazendas da região e estes vilarejos. Eu levo mantimentos e artigos que eles não possuem e em troca pego madeira, artesanato e outros itens específicos. No passado as viagens eram mais tranquilas porque tínhamos um governo, uma rainha e uma milícia bem preparada. Caçadores contratados apoiados por druidas bem intencionados cuidavam de manter predadores e monstros longe, soldados bem treinados lidavam com os poucos vagabundos que tentavam nos atacar. Era melhor, de fato.

– Mas após tantos anos tudo mudou e este mundo virou de ponta cabeça. Com isso todo tipo de bicho e gente esquisita aparece no caminho e ele perdeu muito da segurança de outrora. E, é claro, há um ano minha esposa me deixou para encontrar descanso nos Reinos de Marah ou Lena e agora preciso levar meu filho, Mikael, comigo – também não estou ficando jovem e ele tem que aprender a se virar.

– Não entendam errado, o velho Barucandor – desculpem, é Lorde Aniazir agora – então, o velho Lorde faz o que pode, mas na verdade é difícil cuidar de todos os problemas sozinho. Então agora eu preciso contratar alguns guardas para me acompanhar na viagem. É onde vocês entram.

– Eu preciso ir a uma vila no interior das matas ao sul. Se chama Weser e fica uns três dias e duas noites de viagem. Mas a floresta é bem fechada, é impossível usar carroças, por isso eu uso mulas – que são mais confiáveis que trobos, pois não fogem à toa.

Vou pagar dois mil e quinhentos tibares de prata, sendo quinhentos agora e dois mil depois. Vocês podem usar o adiantamento para comprarem mantimentos e essas coisas.

Rash

– O que levaremos?

Ghon Marasca

– Carne seca, especiarias, frutas em conserva, queijo e leite de vaca. E também algumas espadas que o chefe da vila me pediu pra levar da última vez que estive lá, para eles poderem se defender melhor.

Off:

Data da Atualização: 17/09/2020, quinta-feira.

Personagens:

Angra. PV(23) 23. PM(03) 03. T$ 1,00.
Aoki. PV(22) 22. PM(06) 06. T$ 0,00.
Claiman. PV(10) 10. PM(11) 11. T$ 1,00.
Geana. PV(22) 22. PM(03) 03. T$ 5,00.
Rash. PV(20) 20. PM(07) 07. T$ 16,00.

por **DiceScarlata** Dom Set 13, 2020 9:22 pm

CONTOS INACABADOS - UM NOVO MUNDO

*Como prometido, Angra ajudou a servir o café junto ao menino e com o gentil tamuriano. Recusou o leite educadamente, mas exagerou na quantidade de açúcar em sua xícara. Quando sorveu o liquido, parecia nas nuvens com a sensação que lhe invadiu a boca. Em seguida, provou o pão de queijo. Macio, quente e saboroso. Sentiu que viciaria naquilo*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Esse pão de queijo... É maravilhoso! Poderia compartilhar a receita, Sr. Ghon? Vocês precisam provar ...

*Devorou com certa volúpia, parecia realmente estar faminta, mesmo assim fez o máximo para manter a classe. Durante a refeição, não quis que o silêncio tomasse a sala*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Então... Deixa eu ver se decorei... Srta. Geana, Sr. A-o-ki, certo? Sr. Rash e... me desculpe bom senhor, creio que não ouvi seu nome, caso o tenha dito, me desculpe... Vou me apresentar, Sou Angra. Acho que vamos trabalhar juntos... Se alguém se sentir confortável com isso, eu gostaria de ouvir um pouco sobre vocês. O que quiserem contar. Será um privilégio se me concederem esse pedido.

*A duvida em relação ao nome, foi dirigda ao pequeno de sorriso faceiro, que falava de negócios. Depois, interagiu com todos, buscando ouvir histórias ou qualquer coisa que quisessem dividir. Isso talvez ajudasse a conhecê-los*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Srta. Geana, falou algo sobre seus punhos não é? Sou admiradora das artes marciais, mas uma inepta no combate mão e mão. Admiro os que se dedicaram a tal.

*Na medida do possível e em intervalos, conforme cada falou (ou não) sobre si, foi desenvolvendo assuntos e demonstrando interesses sobre os presentes**

Angra dos Cabelos de Fogo

- Sr. Aoki, conheci alguns tamurianos em minha ordem. A dedicação que carregam por tudo aquilo que escolhem fazer, sempre me encanta. Há alguma arte a qual se dedique com este afinco?

*Aguardaria um pouco para saber mais sobre o pequenino e sobre Rash. Tinha curiosidade sobre os negócios de um e interesses de outros, mas precisava sentir o clima da conversa antes. Não queria incomodar ninguém*

*E assim seguiu até a hora em que falaram de trabalho*

__________________________________

Angra dos Cabelos de Fogo

- Agradeço pelo adiantamento Sr. Gon, de fato preciso de alguns mantimentos. Virá bem a calhar.

*Angra o agradeceu sinceramente, então se endireitou na cadeira, pensativa.

Angra dos Cabelos de Fogo

- Três dias e três noites. Precisamos mesmo conversar sobre. O senhor possuiria um mapa da região? Não quero que pense que duvido de sua memória ou capacidade como guia, mas caso o senhor por alguma razão fique indisponivel para mostrar o caminho, seria importante que outros de nós o soubessem. Também gostaria de saber sobre o clima da região.

*Fez um carinho sobre os cabelos da criança, enquanto dizia com tranquilidade. Buscava pensar em pontos importantes para uma viagem tão importante*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Floresta bem fechada. Arvores altas que limitam a passagem da luz ? As noites são frias? Que tipos de criaturas a rondam? E que tipo de "pessoas loucas"?

*Deu tempo para que tudo fosse respondido com calma e deu espaço para qualquer um falar, afinal, não sonharia ser capaz de pensar em tudo e juntos poderiam se preparar melhor para esta viagem*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Quanto mais soubermos, acredito que melhor poderemos nos preparar para essa jornada. E juntos se possível. Mantimentos, precauções contra venenos, insetos e outros perigos das florestas, são coisas a se pensar... O que acham? O que pensam sobre?

*E escutou atentamente a seus futuros membros de grupo*

por **Aldenor** Seg Set 14, 2020 10:20 am

Geana não estava acostumada ao clima de calmaria bucólica de uma fazenda pacífica. Já visitou algumas fazendas na vida, claro, mas para se esconder ou para quebrar o braço de algum devedor.

Nunca comeu pão de queijo, embora já tivesse ouvido falar quando o hynne Pequeno Raphel de sua guilda comentava sobre as iguarias que comera em suas andanças antes de chegar aos Vlamingen.

Café ela conhecia. Era mais um energético prático que servia para afugentar o sono em vigílias noturnas, ou para curar uma ressaca. Nunca apreciou o café como uma bebida desse jeito.

Geana não era de sorriso fácil, mas permitiu-se relaxar comendo um pão de queijo e bebericando o café preto forte, sem açúcar. Estava em paz, mesmo cercada de estranhos.

A mulher Angra logo apresentou sinais típicos de liderança, algo que Geana aprendeu a identificar nas aulas táticas de George Valkar. Ele sempre dizia que um aventureiro que gostasse de falar com todos e dar muitas opiniões, provavelmente se colocaria como líder, e os outros o ouviriam sempre com naturalidade. A questão era julgá-lo um bom líder ou não. Geana aprendeu técnicas de julgar.

Ela nunca se viu liderando nada. Pelo contrário, possuía uma postura de loba solitária, mas entendia a força do conjunto. Quando Angra se dirigiu a ela especificamente, Geana a olhou com uma expressão indecifrável. Seus cabelos rebeldes moviam-se uníssonos, presos no coque, como se quisessem se libertar sutilmente.

Geana

Não considero o que faço como arte. A não ser que seja uma arte da morte.

Então, após comer, Ghon mostrou o motivo de estarem ali. Geana depositou a xícara na mesa e seu corpo retomou a postura de alerta. Franziu a testa com as mãos entrelaçadas segurando o queixo, os cotovelos apoiados na mesa.

Angra passou a organizar, então, absolutamente tudo. Parecia saber o que fazia.

Geana

Penso que se precisarmos de dez dias para retornar, não preciso de mantimentos extras. Não precisamos de muita coisa para carregar, ou podemos sair prejudicados. As mulas já são um alvo fácil demais para monstros famintos, se ficarmos lentos seja por equipamento demais ou por comer demais, não poderemos fazer nosso trabalho direito.

por **Maelstrom** Seg Set 14, 2020 7:48 pm

Aoki ajudava Ghon e Angra na arrumação da mesa. Sentiu-se na obrigação de imitar a colega aventureira, por cortesia e cordialidade para com todos. Porém, não deixava de manter os olhos rápidos, observando não apenas o estranho homem de orelhas enormes, mas também a medusa e o troglodita. Não muito tempo atrás veria estes dois últimos como monstros a serem mortos.

Aceita uma xícara?

Ofereceu ao troglodita que talvez tenha se apresentado como Rash, talvez tenha só limpado a garganta.

Angra, pelo contrário, parecia lidar com todos como se fosse iguais. Uma mulher bonita, mesmo apesar da cicatriz. Pelo seu jeito que tratava o garoto filho de Ghon, era alguém também com dotes matrimoniais. Aoki pegou-se sorrindo para ela, imaginando-a em um quimono cerimonial em uma pequena capela de Lin-Wu.

Oro? O que disse? Ah sim, eu sou... bem, eu sou um assassino.

Uma pausa dramática enquanto virava a xícara de café tão cheia de açúcar que parecia um melado.

É como Geana-kun disse. Minha arte é da espada e eu também mato seres que ficam em meu caminho.

O sorriso sumiu aos poucos, olhos baixos para a mesa, repousando a xícara lentamente.

Por isso é importante que eu fique no caminho certo.

Voltou a sorrir para Angra, com ternura.

***

O mercador explicou o plano e Angra o inquiriu. Geana externou suas preocupações.

Mas se monstros aparecerem, Geana-kun, imagino que nós trabalharemos pelo que fomos contratados, né?

Deu de ombros, apoiando as costas na cadeira com os olhos amendoados bisbilhotando ora o mascate, ora o seu filho. Quando via o garoto, mostrava a língua rapidamente.

por **Kairazen** Seg Set 14, 2020 10:06 pm

Rash estranhou demais aquelas comidas, os povos civilizados comiam coisas estranhas, pegou um dos pães de queijo por curiosidade, gostou um pouco, mas eram pequenos demais, precisaria de vários para saciar. A humana de cabelos vermelhos falava com eles, querendo saber mais sobre eles, Rash lhe respondeu:

Rash serve a Megalokk, viajo aonde meu faro me leva.

Comeu mais alguns pães e apos algum tempo o velho mascate trouxe os detalhes da missão, seria uma viagem por mata fechada, nem carroça seria levada, Rash pensava nisso, a mercadoria ficaria mais exposta sendo levada em mulas, Gon havia mencionado druidas amigaveis na região, poderia ser útil saber mais deles:

Os druidas ainda estão na mata?

Rash sabia que druidas de Allihanna não o viam com bons olhos, era bom estar preparado para problemas caso surgissem. Teriam que viajar leves, Rash comentou:

Podemos caçar a comida durante a viagem.

Rash vai se virar para Gon e falar:

Espadas atraem bandidos, armas de metal são bom prêmio.

Rash se lembrava de como era bom quando eles ou seus irmãos conseguiam armas de metal dos assaultos, mas naquela nova vida ele havia largado elas, suas garras bastavam para dar cabo de seus inimigos. Queria partir o quanto antes, não gostava de ficar em casas humanas, não se sentia confortável nelas, não via seu deus nelas.

por **0_Sol** Ter Set 15, 2020 6:37 pm

Se tinha uma coisa que Claiman sabia apreciara era boa hospitalidade.
E até agora o mascate não ficara devendo em nada. Boa comida, boa bebida, bons aposentos.

O que surpreendia, de fato, o pequeno era a amigabilidade das pessoas que se voluntariavam para a missão.

Principalmente a humana de cabelos vermelhos. Que era, talvez, a pessoa mais prestativa e amigável que Claiman já conhecera.
Por isso na hora em que a mesma lhe dirigiu a palavra não foi com pouca boa vontade que o Kliren lhe respondeu.

- Mas hora vejam só, acho que me empolguei tanto com a perspectiva de bons negócios que acabei me esquecendo do básico dos bons modos.
- Meu nome é Claiman Bornwild. Um estudante das artes arcanas que ganha a vida levando e trazendo coisinhas, penduricalhos, bugigangas e itens de necessidade básica para lá e para cá. Encantado em te conhecer tão distinta senhoria - dizendo isso Claiman faz uma mesura e delicadamente curva-se e leva a mão da cavaleira aos próprios lábios, mas não a toca.

-Muito prazer companheiros, vamos nos dar bem, sim?

Atento ao que todos diziam, Claiman eventualmente dava um risinho ou som de concordância. Mas só voltou a falar mesmo quando Ghon mencionou os detalhes do trabalho que estavam sendo contratados para realizar .

- Certo. Não parece muito complicado. Mas eu terei um problema. Viajo exatamente com uma carroça e o velho Willow, o trobo, acredito que terei que fazer algo sobre isso. Não poderei viajar com a carroça, e preferiria não arriscar meu velho companheiro de viagem.
- De modo que tenho uma proposta a lhe fazer senhor Ghon. Não gostaria de fazer uma compra consignada? - um segundo para a informação fazer o caminho entre os ouvidos e a cachola, ... E continua -
- Por 150 tibares o senhor fica com minha carroça, o itens nela, e o velho Willow. Claro que eu não pretendo me desfazer de minhas coisas. Então no momento de nosso retorno, eu devolvo parte referente à carroça e ao velho Willow, e acrescento 5 tibares pelas acomodações do meu parceiro enquanto ele espera meu retorno. Que tal? Não é um mal negócio.

O Kliren sorria amigavelmente, estendendo a mão para o mascate esperando a concordância para fecharem negócio.

por **Padre Judas** Ter Set 15, 2020 8:34 pm

Quando Angra e Aoki se oferecem pra ajudar a servir a refeição, o garoto se opõe.

Mikael Marasca

– Não precisa, tia. Vocês são visita, eu cuido disso.

Mas acaba aceitando a ajuda.

Angra dos Cabelos de Fogo

– Esse pão de queijo... É maravilhoso! Poderia compartilhar a receita, Sr. Ghon? Vocês precisam provar...

Ghon Marasca

– Ah, essa receita... era da minha amada esposa. Ela fazia muito bem. Acho que depois Mikael pode te ensinar, se tiverem tempo.

Mikael Marasca

– Claro!

O garoto sorri enquanto se senta em um canto, observando os adultos enquanto bebe seu café com leite e come um pão de queijo com geleia.

– Oro? O que disse? Ah sim, eu sou... bem, eu sou um assassino.

Mikael arregala os olhos, mas Ghon dá uma risada curta e faz um gesto do tipo “ignore” para o filho. Parecia acostumado a lidar com aventureiros e suas idiossincrasias.

Depois do café conversaram sobre trabalho.

Angra dos Cabelos de Fogo

– Três dias e três noites. Precisamos mesmo conversar sobre. O senhor possuiria um mapa da região? Não quero que pense que duvido de sua memória ou capacidade como guia, mas caso o senhor por alguma razão fique indisponivel para mostrar o caminho, seria importante que outros de nós o soubessem. Também gostaria de saber sobre o clima da região.

Ghon Marasca

– O único mapa que tenho está aqui. Bem, espero chegar ao fim desta viagem vivo, já que não posso deixar Mikael sozinho no mundo. Melhor nos protegerem bem.

Ele pisca o olho e dá um sorrisinho esperto.

Angra dos Cabelos de Fogo

– Floresta bem fechada. Arvores altas que limitam a passagem da luz ? As noites são frias? Que tipos de criaturas a rondam? E que tipo de "pessoas loucas"?

Ghon Marasca

– Bem fechada. Há uma picada, mas sempre que passo por lá preciso reabri-la com o facão. Sabem, a floresta é a mesma de Sambúrdia – a natureza não respeita fronteiras. As noites podem ser frias, sim, principalmente se chover. Espero que não chova, é horrível.

– Entre as criaturas temos lobos, javalis, trolls e animais peçonhentos. E malditas cobras! Uma vez quase tropecei em um ninho delas. Eu era jovem naquela época.

– Hm... ah, também há uma aldeia gnoll. Mas eles não costumam criar problemas.

– Sobre a gente esquisita – ou louca, como prefere, moça – bem, ano passado um necromante vivendo a oeste daqui estava sequestrando camponesas e transformando-as em amantes mortas-vivas. Um bando de aventureiros contratados pelo Duque o matou e “libertou” suas vítimas amaldiçoadas, se é que me entendem. Isso já dá uma ideia, né? A torre dele ainda está lá, ninguém quer chegar perto. Provavelmente vai virar uma ruína assombrada.

Geana

– Penso que se precisarmos de dez dias para retornar, não preciso de mantimentos extras. Não precisamos de muita coisa para carregar, ou podemos sair prejudicados. As mulas já são um alvo fácil demais para monstros famintos, se ficarmos lentos seja por equipamento demais ou por comer demais, não poderemos fazer nosso trabalho direito.

Ghon Marasca

– Não devemos precisar de tanto. Uma vez lá eu só devo precisar de um dia para descansar e trocar os itens. Creio que estaremos de volta em sete dias. No máximo oito.

Rash

– Os druidas ainda estão na mata?

Ghon Marasca

– Faz tempo que não vejo um, Mestre Rash. Mas não posso te dar certeza sobre isso. Talvez estejam bem escondidos por lá. Mas se for isso, não têm feito seu trabalho direito.

Rash

– Espadas atraem bandidos, armas de metal são bom prêmio.

Ghon Marasca

– Sim, elas são.

Claiman

– Certo. Não parece muito complicado. Mas eu terei um problema. Viajo exatamente com uma carroça e o velho Willow, o trobo, acredito que terei que fazer algo sobre isso. Não poderei viajar com a carroça, e preferiria não arriscar meu velho companheiro de viagem.

– De modo que tenho uma proposta a lhe fazer senhor Ghon. Não gostaria de fazer uma compra consignada? – um segundo para a informação fazer o caminho entre os ouvidos e a cachola, ... E continua. – Por 150 tibares o senhor fica com minha carroça, o itens nela, e o velho Willow. Claro que eu não pretendo me desfazer de minhas coisas. Então no momento de nosso retorno, eu devolvo parte referente à carroça e ao velho Willow, e acrescento 5 tibares pelas acomodações do meu parceiro enquanto ele espera meu retorno. Que tal? Não é um mal negócio.

O mercador pensa por alguns instantes, coçando o queixo.

Ghon Marasca

– Sei o que quer, Mestre Claiman. Muito bem, se isso o deixa tranquilo, aceito receber a guarda de suas coisas em troca de uma garantia e caso as deseje de volta irei vende-las, com um acréscimo de cinco tibares de prata. Feito.

Apertou a mão do mercador com sua firmeza habitual.

Ghon Marasca

– Muito bem. Mais alguma coisa? Aqui está o pagamento, dividam entre vocês. Vocês podem dormir aqui, temos um quarto para os rapazes e um para as damas. Partimos ao cantar do galo amanhã!

Pegou uma algibeira de uma gaveta e depositou as moedas brilhantes sobre a mesa. Não deixou de pagar os tibares adicionais à Claiman.

Off:

Cada um recebeu T$ 100 e Claiman recebeu T$ 132 a mais pela carroça, trobo e mercadorias. Aproveitem para tirar as últimas dúvidas sobre o serviço (podem fazê-lo pelo Telegram, se preferirem) e comprar qualquer item adicional que desejem. Na próxima atualização já pomos o pé na estrada!

Data da Atualização: 21/09/2020, segunda-feira.

Personagens:

Angra. PV(23) 23. PM(03) 03. T$ 101,00.
Aoki. PV(22) 22. PM(06) 06. T$ 100,00.
Claiman. PV(10) 10. PM(11) 11. T$ 233,00.
Geana. PV(22) 22. PM(03) 03. T$ 105,00.
Rash. PV(20) 20. PM(07) 07. T$ 116,00.

por **Aldenor** Ter Set 15, 2020 8:56 pm

Geana revirou os olhos quando ouviu o tal Aoki falar que era um assassino, com aquele jeitinho insolente, tentando parecer misterioso, atiçando curiosidade. Geana não tinha paciência para o ego dos homens.

Geana

Oh, então se você sair do caminho, espere que eu não esteja por perto.

Suas cobras se moveram sorrateiras, mesmo presas em seu coque.

O mercador Ghon era solícito e calmo. Risonho, parecia ser uma boa gente, uma pessoa que não se meteria com encrencas, intrigas escusas e tudo o mais. Ficou curiosa quando ouviu sobre o necromante e suas amantes mortas-vivas.

Geana

O ego do macho é algo incrível, não é mesmo?

Lançou um olhar de desdém para Aoki.

O garotinho filho de Ghon tinha os olhos abertos, ficava assustado e animado ao mesmo tempo com a conversa dos adultos. Geana pensou em falar com Mikael para tentar acalmá-lo, ou só distraí-lo. Mas teve medo de assustá-lo.

Quando Ghon falou das possíveis ameaças, Geana ligou o alerta em "trolls". Mas guardou para si o comentário. Esperou o estranho orelhudo chamado Claiman realizar um acordo e viu o mercador por parte do pagamento adiantado sobre a mesa. Geana olhou para as moedas brilhantes, depois voltou a olhar Ghon.

Geana

Senhor, me diga uma coisa. Trolls. Então, não são coisas fáceis de matar. Por acaso já viu algum?

Ela sim. No começo do ano passado, quando ainda era uma capanga do Triunvirato de Altrim, fez uma "visita de coleta" (como eram chamadas as suas batidas para quebrar as pernas dos devedores) a um mercador itinerante, acabou descobrindo que ele carregava um troll numa jaula. Por pouco não foi completamente devorada pelo monstro, conseguindo fugir no último momento.

Ghon Marasca

- Não, mas já houve relatos de um. Mas não se preocupe, foi mais perto da fronteira com Sambúrdia.

Geana balançou a cabeça concordando. Fazia cara de paisagem, de despreocupada, mas no fundo queria dar um tabefe no homem.

"Ora, se é improvável que encontremos um, não diga troll levianamente, então!".

Respirou fundo. Pegou as moedas e depositou na mochila mesmo, todos largados com as outras moedas.

Geana

Obrigada, senhor. Vou aceitar seu teto por agora. Se tiver um saco de moedas, vou querer pra carregar.

Prática, queria apenas se cercar de funcionalidades e descansar bastante o corpo. Torcendo para que o mercador oferecesse mais comida ao longo do dia, Geana queria comer carne. E então, se encaminhou para seu quarto para depositar suas coisas e ficar por lá mesmo. Não tinha a menor paciência ou vontade de conhecer os arredores bucólicos daquele lugarejo.

por **Maelstrom** Ter Set 15, 2020 9:20 pm

Aoki se entediou rápido. Aquela mesa não era, nem de longe, uma usual reunião de aventureiros e seu contratante. Talvez fruto do costume daquela terra, algo muito familiar ao samurai de Lin-Wu. Em Tamu-ra também era costume receber um sentai à mesa, oferecer cortesias e gentilezas. Principalmente nas casas dos dai-zenshi.

Geana parecia ter criado algum atrito com ele, mas o tamuraniano não entendia o motivo dos olhares de desdém, muito menos à ameaça velada. Deu de ombros, pois não era um homem de hesitar.

Por fim, observou Claiman e Rash (esse era seu nome, afinal) dialogando com o contratante.

Okashii.

Disse para si mesmo, com uma risada contida. Achava engraçado como Claiman era todo formal, cheio de números e Rash era direto, bruto e selvagem. Lembrou de seu antigo grupo, formado por humanos: paladino, guerreiro, clériga de Tanna-Toh e ele mesmo. O contraste dos tempos o divertia.

Após a pergunta de Geana respondida por Ghon, Aoki não conseguiu segurar a língua.

Não tenha medo, Geana-kun, se um troll aparecer, lutaremos como um sentai e venceremos.

Seu sorriso cheio de dentes, olhos comprimidos, era enervante. Curvou-se para mostrar humildade e então, recolheu sua parte do acordo.

Aoki não tinha interesse em ficar parado em seu quarto, então decidiu andar por aí, observando a natureza e os demais camponeses.

por **Kairazen** Qua Set 16, 2020 7:40 pm

O mascate falava dos perigos da floresta, os filhos de Allihanna não o assustavam, mostraria a eles que não deveriam mexer com Rash, ele sabia pouco de gnolls, mas a palavra trolls vai chamar sua atenção:

Trolls? Eles são problema, Rash já viu um, forte, muito forte.

Rash se lembrava de ver trolls nas profundezas, eram muito fortes, ele sempre que podiam os evitava. Não sabia se os trolls da superficie eram iguais, mas a menção vai deixa-lo preocupado. Haviam tambem mortos-vivos, sacos de carne podre, não seriam problema. Rash vai pegar sua parte do pagamento e se retirar:

Rash dorme na mata, casa estranha, não gosto de casas.

Rash vai se retirar, estar de volta ai ar livre fazia bem para ele, decidiu sair para caçar.

por **DiceScarlata** Sáb Set 19, 2020 2:19 pm

ANGRA DOS CABELOS DE FOGO

*Angra ficou feliz em saber o nome de Claiman e o cumprimentou com um sorriso. Aproveitou o resto do tempo apenas aprendendo um pouco mais sobre as pessoas presentes, enquanto brincava com Mikael, a quem se apegara*

*Não pôde deixar prestar a atenção nas agulhadas entre a medusa e o tamuriana. Conteve o riso. Já viu muitos casais começarem assim, principalmente em sua antiga vila. Baixou a cabeça com a lembrança. Ainda doia.*

*Depois de cuidar da louça, pegou sua mochila e se dirigiu até o quarto em que Geana estava. Bateu duas vezes e aguardou permissão para entrar .Angra depositou suas coisas e pensou por um momento se tiraria sua armadura... Achou melhor não por hora. Sorriu para a medusa*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Pretendo comprar algumas coisas para nossa jornada. Adoraria uma companhia feminina. O que acha? Podemos comer algo depois

Geana

Hum... pode ser. Nada melhor pra fazer mesmo.

*Ela se levantou da cama, espreguiçando os braços preguiçosa.*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Perfeito.

*Talvez Geanna se arrependesse de ter ido com Angra. A ruiva era inimiga do ócio, andando para todos os lados, cumprimentando pessoas, ajudando quem pudesse com assunto mundanos (carregar peso para uma idosa, separar uma briga de bêbados e etc) e por fim.. .Compras. A ruiva se demorou um bom tempo decidindo e não se importou de gastar quase todo o adiantamento que recebeu*

*Barraca, lampião, pederneiras, bálsamo... Não parou até estar semi satisfeita com seu consumismo preparatório. No fim do dia ainda arrumou um jeito de obter seu vicio: Gorad quente*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Eu não resisto a Gorad...

Geana

Nunca tomei. É bom mesmo.

Disse enquanto bebia, sentindo o rosto iluminar*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Nunca? Terrível! .

*Angra riu de leve*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Vejo que tem um simbolo no braço... Qual a história dele? Foi onde aprendeu a lutar?

A medusa suspira, olhando para Angra sem aparente vontade de se abrir.

Geana

É a guilda que faço parte, os Vlamingen. Vamos dizer que eles me salvaram... da minha vida anterior, quando eu aprendi a lutar para me defender. Devo tudo a eles.

Angra dos Cabelos de Fogo

- Entendo. É o mesmo comigo. Fui salva e me deram a chance de lutar . Fico feliz de fazer isso ao lado de alguém que conheça essa situação.

*Sem insistir mais, percebendo o clima dela, se ergueu e retornou a casa quando já era noite. Carregava muita coisa consigo e depositou tudo em seu quarto*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Exagerei... Acho que vou ter problemas de carregar tanto peso....

Comprou : Pederneira 1 Ts -
lampião - 7 Ts - 1 kg
2 bálsamos restauradores 20 Ts - 1kg
10 tochas 1 Ts - 5 kg
corda 1 Ts - 5 kg
Odre 1 Ts - 1 kg
Barraca 10 Ts - 10 kg *

Comida
Prato de aventureiro x5 - 5 Ts - 2,5 kg
Gorad quente x2 - 36 - 1 kg

+16/ 26 kg
* A barraca irá na mula de Claiman*
gasto em tibares: 82
Sobram - 19 tibares

por **0_Sol** Sáb Set 19, 2020 7:34 pm

-Há, ótimo negócio senhor Gohn.

Claiman estava satisfeito após pegar seu adiantamento e o extra relativo a seus negócios com o mascate. Assim poderia viajar sem se preocupar com seu companheiro.

Mas três dias de viajem, ... Carregando uma mochila com rações nas costas.... Por três dias....

Naããããooooo.....

-Agora, só preciso de uma ou duas mulas para carregar minhas coisas e fica tudo certo.

Sorrindo e animado com a perspectiva da viagem Claiman vai em busca de coisas que ele possa vir a precisar.

-Companheiros. Se quiserem alocar suas cargas em minhas mulas, fiquem a vontade.

Status:

por **Padre Judas** Dom Set 20, 2020 3:59 pm

Os preparativos são feitos. Ghon entrega a manutenção de seu sítio a um vizinho e eles podem finalmente partir, rumo ao vilarejo de Weser.

A trilha, como dito por Ghon, era realmente difícil e o homem abria o caminho na base do facão. Mas o primeiro dia de viagem seguiu sem problemas, embora ao entardecer seja visível o céu cobrir-se de nuvens cinzentas. Apesar da noite ser escura, sem estrelas, nenhuma ameaça de grande vulto surge – Rash consegue até capturar uma serpente que passava pela área e Ghon se propõe a assar o animal na fogueira. Isto, entretanto, não era suficiente para saciar a fome do trog, mas felizmente Aoki cede uma de suas rações para o despreparado druida. O trabalho parecia que seria tranquilo.

Tão logo amanhece eles partem. Ainda não deu meio-dia quando escutam um rosnado e veem três lobos surgirem da floresta.

CONTOS INACABADOS: On VvmsjUo

Off:

INICIATIVA

1) Rash <<<<<<< sua vez
2) Angra
3) Geana
4) Aoki
5) Claiman
6) Lobos

Foi descontada uma ração de cada um, exceto de Aoki, de quem foram descontados duas (uma para Rash).

Terreno: Toda a área em verde está coberta por árvores, moitas e outros obstáculos que fornecem cobertura contra quaisquer ataques à distância. Todo o mapa é terreno difícil: mover-se custa o dobro do deslocamento e é impossível fazer investidas.

Mulas: As mulas ficam nervosas com os lobos e podem fugir se não forem contidas mediante um teste de Adestramento, CD 10, que consome uma ação padrão. Ghon ou Mikael podem ser utilizados para ajudar, desde que um dos PJs o use ativamente para isto (ambos fornecem bônus em testes de Adestramento). Caso uma mula seja ferida, irá fugir e controlar as demais vai exigir um teste com CD 25. A mula marcada com a letra “C” pertence à Claiman.

ALIADOS

Ghon é um Ajudante Veterano e Combatente Iniciante. Ele oferece +2 em Adestramento, Diplomacia e Intimidação. Também oferece +2 em testes de ataque. Ele luta com um facão – como uma espada curta, mas que causa dano por corte.

Mikael é um Ajudante Iniciante e Atirador Iniciante. Ele oferece +2 em Adestramento e Sobrevivência. Ataca com uma besta leve e oferece +1d6 em rolagens de dano à distância.
Data da Atualização: 24 horas para postar.

Personagens:

Angra. PV(23) 23. PM(03) 03. T$ 19,00.
Aoki. PV(22) 22. PM(06) 06. T$ 100,00.
Claiman. PV(10) 10. PM(11) 11. T$ 141,00.
Geana. PV(22) 22. PM(03) 03. T$ 105,00.
Rash. PV(20) 20. PM(07) 07. T$ 116,00.

por **Kairazen** Dom Set 20, 2020 5:25 pm

Rash passou o resto do dia na mata próxima, e no dia seguinte se encontrou cedo com demais, o primeiro dia tranquilo, mata muito fechada, Allihanna era forte ali, mas não encontraram nada periogoso, a serpente que achou não seria o suficiente para aplacar sua fome, mas o humano dividido sua comida com ele:

Agradeço.

E no dia seguinte as coisas começaram a ficar mais interessantes, os rosnados fizeram Rash abrir um sorriso, lobos os cercavam, Rash vai dar um rugido em reposta ao animal.

AAAAAAAHHHHHHHH!!!!!!

É com um grito animalesco partiu para cima do lobo mais próximo, e com a boca escancarada vai mirar na pata dele, acertando em cheio a mordida, o lobo ainda estava de pé, e as presas de Rash pingavam sangue.

OFF: Rash vai andar até E6 e atacar o Lobo 3 (ataque 21, dano 6)

por **DiceScarlata** Seg Set 21, 2020 12:47 pm

CABELOS DE FOGO

Angra dos Cabelos de Fogo

- Muito obrigada, Claiman.

*Com a autorização do companheiro, amarrou sua barraca a mula. Seria útil na floresta caso alguém não estivesse em condições de dormir ao relento. Com tudo pronto, marcharam para os ermos*

*Não demorou aos primeiros perigos se revelarem. Lobos famintos, salivando por carne, prontos para atacar em bando. Tinha de proteger as mulas acima de tudo, então ergueu seu escudo, fixou os pés no chão e encheus seu pulmões ao gritar para seus aliados*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Companheiros, lobos são fortes, por que são uma alcatéia! Caçam em bando e somam suas forças! Mas somos aventureiros e quando unidos, multiplicamos uns aos outros! Sr. Aoki, o lobo a frente por favor! Impeça-o de avançar!

*A espada na mão de Angra dançou no ar, como se fosse um maestro conduzindo a peça*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Srta. Geanna, o lobo a esquerda! Sr. Claiman, preste auxilio ao Sr. Rash por favor! Caso abatam um inimigo, auxiliem o aliado mais proximo, flanqueiem! Protejam uns aos outros! Protejam a si mesmos! Protejam o Sr. Ghon e por fim protejam a mercadoria! Nosso maior objetivo é: SOBREVIVER!

*Então Angra manteve a posição e esperou as ações de seus aliados, para decidir para onde se mover para ajudar*

Angra dos Cabelos de Fogo

- Podem haver mais, cuidado!

Movimento: sacar espada
Movimento: 1 pm para comandar > +1 nas pericias de todos até o fim da cena

por **Aldenor** Seg Set 21, 2020 2:17 pm

Geana seguia o comboio na retaguarda, pisando com suas sandálias tapistanas no mato cortado pelo facão de Ghon. O cheiro de floresta lembrava os Bosques de Allihanna, mas era de alguma forma diferente. Enquanto lá era mais frio, aqui era imensamente mais quente e úmido.

O dia chegou ao final e Geana viu Aoki servir um de seus pacotes de comida com o troglodita e sentiu que talvez ele não fosse tão babacão como havia se mostrado anteriormente.

Durante a noite, dormiu em alerta.

***

No dia seguinte, seguiram viagem. Geana manteve-se na retaguarda silenciosa, quando lobos surgiram da mata, sedentos de fome. Rash avançou sobre um deles mordendo sua pata e Angra sacou sua espada enquanto discursava. Geana balançou a cabeça, mostrando um sorriso de canto.

Geana

É pra já, patroa.

E avançou sobre o mato. Porém, era difícil se mover e chegar no lobo. Porém, ao passar ao lado das mulas, notou como estavam agitadas. Poderiam debandar e o problema seria muito maior.

Geana

Mikael, ajude-me aqui! Ei, ei, calma, calma...

Ela era meio sem jeito com animais, pois eles sempre tinham medo de suas cobras. Mas estava empenhada, obteve ajuda do garoto e conseguiu acalmá-la.

Ação de Geana
Movimento: se desloca pra D-2.
Padrão: usa Adestrar Animais +6 (+3 Carisma, +2 Mikael, +1 Angra). Total 19, sucesso.

por **Maelstrom** Seg Set 21, 2020 3:34 pm

Aoki caminhava ao lado de Angra.

Angra-kun, se me permite, como ganhou essa cicatriz? É uma mulher de muitas guerras?

Era direto, mas curioso. Em seu tempo, mulheres não lutavam. Sua função na sociedade era cuidar do mundo privado dos tamuranianos. Aoki sabia que nas terras dos estrangeiros era tudo diferente, somente em Tollon era possível ver algo parecido. De resto, mulheres faziam o que queriam, eram aventureiras, artesãs, camponesas, pessoas importantes. E desde o retorno de Tamu-ra, as coisas mudaram por lá também. Lin-Wu era o deus da honra e a estendeu a dádiva às mulheres.

Angra dos Cabelos de Fogo

- Vi poucas guerras, Sr. Aoki. Um privilégio com o qual posso me felicitar, embora tenha treinado muito para elas. Essa cicatriz ...

*Tocou a pele marcada*

Angra dos Cabelos de Fogo

- ... Foi me dada em outra vida. Quando mataram quem já fui um dia. Quando me tiraram o que preciso recuperar.

Aoki digeriu aquelas palavras com um tempo, surpreso por sua profundidade.

Está nessa vida, então, para buscar o que te tiraram. Podemos dizer que entendo o que quer dizer.

Angra dos Cabelos de Fogo

- Fico feliz que alguém possa entender. Esse escudo só descansará, quando tiver salvo aquela que preciso encontrar. Depois disso, não precisarei mais da batalha. Espero que encontre paz no seu caminho também, um dia. Até lá.. Que lutemos bem, lado a lado, Sr. Aoki

O samurai sorriu de canto. Não queria ser otimista.

Heh... quem sabe?

A incerteza era algo que aprendera a conviver em sua nova vida. Era um desconforto ao velho Aoki, mas agora, nada era certo.

No dia seguinte, Rash mostrou que não tinha comida. Não tinha nada, era um selvagem. Aoki reparou que os demais comiam tranquilamente, e então sentou-se ao lado do troglodita.

Tome. Não precisa me retribuir.

Tinha medo de acordar com um coelho morto em seu colo, trazido por Rash em compensação.

Seguindo adiante das mulas, Aoki sentiu cheiro de problema e eles apareceram saltando dos arbustos. Lamentou não poder se preparar melhor antes. O caminho era complicado, mata densa e fechada, não podia simplesmente lutar tão bem.

Ao ouvir Angra determinar seus alvos, não pensou em contrariar. Avançou direto, seus olhos em um brilho verde pálido. Sua mão aberta, tentou um golpe de cima pra baixo da secular arte tamuraniana do caratê. Mas errou.

Movo para I-4. Ataco desarmado com Golpe Divino (2 PM) o lobo 1. Ataque 12, errei.

por **0_Sol** Seg Set 21, 2020 9:07 pm

Foi bom partir, Claiman gostava de se manter em movimento. Ficar parado não traria mudanças nem para si nem para ninguém.

O primeiro dia tinha corrido tranquilo.
A noite aproveitou para escrever alguns parágrafos para sua história, utilizando seu mais novo kit, ficava realmente mais fácil produzir. Uma vez tinha visto numa loja um kit para escribas cheio de requintes. Ainda teria um daqueles um dia. Mas por hora esse bastaria.

As conversas entre seus companheiros de viagem o enchiam de inspiração e nutriam de contexto suas páginas. Estava sempre atento às histórias contadas na estrada. Pois estas eram as melhores.

---

No dia seguinte foram atacados por lobos logo que começaram a se mover.

E tão logo notaram o ataque Rash já estava sobre um deles.
Angra então passou a dar ordens de combate a todos e todos obedeceram.

O próprio Claiman se viu sorrindo com as palavras da cavaleira e reagindo a elas

Concentrando poder arcano em seus movimentos e palavras e direcionando ao Lobo próximo.

-Mana corrompa. Mana destrua. Vida interrompa. Desfaça a carne tua. Raio do Enfraquecimento

Um raio de energia negra e roxa saiu da mão de Claiman e acertou o Lobo em cheio, que pareceu se encolher mas com um chacoalhão dispersou a energia ficando apenas levemente tocado pela mana.

ação escreveu:
Raio do enfraquecimento no lobo em F7

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A ORDEM DO FOGO RUBRO

"Quando a escuridão a todos engolir*

Quando os gritos ecoarem

Quando os inocentes clamarem por ajuda

"Eles verão o brilho do fogo rubro*

E saberão

Que até o ultimo de nós marchará para salvá-los.

Cabelos de fogo

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