Re: O Pecado de Um [T20]: ON

por **DiceScarlata** Sex 4 Set 2020 - 14:17

Flaurian

*Flaurian suspirou e olhou de Soslaio para Hadriannus. "Era assim que pareciam quando brigavam?" . Ainda tinha seu espaço com o minotauro, e era distante, mas estava desenvolvendo o convívio. Seria melhor para o grupo semear o mesmo*

- Maya tem um ponto. Talvez eu precise de furtividade. Venha comigo por favor. Flecha, ajude e proteja nosso mago, por favor, ok ?

*Separou as duplas. A arqueira e o mago. O minotauro e a humana (isso ainda o incomodava) e a Goblin e o soldado. Não era o ideal. Sentia falta do doutor. Mas teria que dar certo*

- Em no máximos 3 horas nos encontramos na taverna. Tomem cuidado e não se metam em encrencas.

por **Padre Judas** Qua 9 Set 2020 - 21:56

O Pecado de Um [T20]: ON - Página 4 IxJYuQg

Hadriannus & Cássia

Uma vez divididas as tarefas, cada dupla seguiu seu rumo.

Um pouco tímida, Cássia aceita a mão de Hadriannus com um leve sorriso e os dois seguem em direção à Cidadela, mas ao passar pelo mercado na praça central depararam-se com um sujeito com cara de poucos amigos e usando uma armadura completa e portando um enorme machado de guerra.

O minotauro olha para a garota com uma interrogação no olhar e ela devolve com incerteza. Então abre o registro e começa a ler. Mas o sujeito não lhes dá muito tempo, pois aproxima-se com um jeito truculento.

– Quem são vocês? Não os conheço, identifiquem-se!

O Pecado de Um [T20]: ON - Página 4 PXT6ONF

Flaurian & Maya

Uma vez divididas as tarefas, cada dupla seguiu seu rumo.

Flaurian e Maya retornam à Cidadela para procurar pelo governador, mas ele não parece acessível.

Talus

– O Governador não está recebendo ninguém no momento, ele está fazendo algo importante.

Não importa como tentem argumentar, ele apenas responde.

Talus

– Não sei se entenderam da outra vez, mas eu sou completamente surdo e não entendo uma palavra do que dizem. Um elemental também comeu suas orelhas? Hahaha...

Então ouvem uma voz vindo de trás.

Júnia

– É inútil, esse aí é mais surdo que uma pedra. E meu “pai” está ocupado no “quarto secreto” dele. Ninguém aqui pode ter segredos, só ele.

Quando se viram veem uma menina ruiva de profundos olhos verdes que parecem ter visto quatorze ou quinze primaveras.

Júnia

– Ó, mas onde estão meus modos? Não me apresentei ainda. Sou Júnia. Eu seria supostamente a “filha” de Metellus, embora eu seja adotada e pareça mais uma prisioneira neste buraco debaixo da terra. Vocês são aventureiros, né? Metellus me disse. Devem ter visto muitas coisas... eu só vejo paredes de pedra, golens assassinos paralisados e cabeças pervertidas nas paredes vendo tudo o que eu faço!

Magus & Flecha

Uma vez divididas as tarefas, cada dupla seguiu seu rumo.

Mas antes, Cássia aproxima-se de Flecha.

Cássia Uryah

– Dooley me deu essa chave e comentou que ela abriria algo escondido sob a cidade... ou pelo menos teria sido o que o irmão dele contou. As palavras exatas foram “para encontrar deve buscar sob Sol Ctônico. E prenda a respiração.” Suponho que é uma pista.

Então eles se afastam.

Flecha

– Suspeito que ficamos com a pior tarefa... bem, vamos ver como ajudar aquele mendigo maluco. O que acha que o irmão dele quis dizer?

Cruzam a ponte e veem Dooley agachado às margens do lago, tentando agarrar os peixes com as mãos. Então ele vê vocês chegando e se levanta.

Dooley

– Ó... vocês... eu estava tentando pegar um peixe. Ulrin costumava pegar uns para mim, mas desde que a esposa se foi ele só fica sentado no barco olhando para o vazio... acho que está louco, coitado. Cof, cof!

– Mas, e então, já acharam meu tesouro?

Off:

Como dito antes, Flecha continua como Aliado.
Flecha
Atirador Iniciante, Perseguidor Iniciante

Como arqueira, Flecha oferece um bônus de +1d6 em rolagens de dano à distância.

Como caçadora (perseguidora), Flecha oferece um bônus de +2 em testes de Percepção e Sobrevivência.
Data da atualização: 12/09/2020, sábado.

PERSONAGENS
Flaurian. PV(20) 14, PM(17) 10.
Flecha. PV(30) 30, PM(12) 11.
Hadriannus. PV(39) 39, PM(09) 07.
Magus. PV(24) 24, PM(25) 12.
Maya. PV(24) 24, PM(12) 11.

por **Aldenor** Qui 10 Set 2020 - 15:33

Andar com Cássia como um casal deixava o minotauro num misto de empolgação e assombro. Ele já estivera com várias mulheres antes, mas neste caso era diferente. Mas ele não entendia o por quê.

Hadriannus

Então, você...

Mas um homem rude os encarou. Hadriannus ergueu uma sobrancelha e olhou pra Cássia procurar no livro algum registro, mas o homem grosseiramente os interrompeu e disse com rispidez.

Hadriannus

Sou Hadriannus e esta é Cássia Uryah. Somos convidados do governador e estamos andando por aí.

Rykas

- Sou Rykas e cuido das coisas por aqui. Embora normalmente só tenha problemas com ratos e monstros do subterrâneo que aparecem de vez em quando. Às vezes vermes gigantes cavam seu caminho pelas rochas e aparecem aqui, é uma chatice. Mas podia ser pior...

- Vocês podem zanzar por aí, mas cuidado com o Palácio. Sabem, não fomos os primeiros a morar aqui e por alguma razão alguém transformou aquele lugar em uma cripta ou mausoléu, nunca sei a diferença. Tem uma elfa, Nalla-alguma-coisa, que se trancou lá dentro e nunca mais ouvimos notícias. Pra mim aquela bruxa está aprontando alguma, mas não consegui entrar pra descobrir. Se ela fizer alguma merda bem grande todos nós podemos pagar o preço.

- Falando em preço, tomem cuidado com essas estátuas desgraçadas. Elas parecem só enfeite, mas a qualquer momento podem acordar para matar a todos nós. Ah, mas a mim elas não pegam desprevenido, eu garanto!

Cássia olha nos Registros e olha para Hadriannus:

Cássia Uryah

- Ah, está falando de Nallariantallas, certo?

Hadriannus dá uma olhadela no livro.
Hadriannus aproveita para dar uma olhadela no livro de registro de Cássia também.

Hadriannus

Hmmm é, é... e o senhor é Rykas, heim. Você por acaso sabe onde... hã... Maisi e Harubal estão?

Hadriannus queria saber se eles já estavam desaparecidos ou vieram a desaparecer depois. Olhou para Rykas com uma sobrancelha erguida.

Rykas

- Hm? Harubal desapareceu há alguns meses. Maisi desapareceu recentemente. Muita gente acha que ela encontrou um caminho para fora daqui e fugiu, para desespero do otário do Ulrin.

Hadriannus olhou o livro novamente...

Hadriannus

Ulrin... hmm... marido dela, né? Sei. E Altrius? Já ouviu falar?

Rykas

- Não... quem é esse?

Hadriannus coçou a cabeça, vendo o nome do homem no livro. Era como o governador havia dito. Altrius não chegou ainda.

Hadriannus

Não sei ainda. Enfim... hã... obrigado pela ajuda. Mas ei... hã... por que Nallariantallas se trancou no Palácio? Deve ter um cheiro de morte terrível he he he he...

Ofereceu o minotauro com um sorriso forçado.

Rykas

- Sei lá porque feiticeiros fazem essas coisas! São magos, rapaz, magos! E aqui até o governador é um mago! Se fosse lá em casa estariam todos em estacas! Toda a razão para estarmos presos nessa birosca de lugar é por causa de magia! Primeiro os gnomos, agora esses elfos aí! Estamos fodidos! Fodidos, eu digo!

Hadriannus

Oh sim, estamos... magos... magia... não se confia... he he he he... mas me diga, por que ninguém fez nada a respeito dessa elfa aí? Por que o Metellus permitiu isso? Por que você não conseguiu entrar no Palácio?

Rykas

- Porque ela trancou! Tem uma grade lá dentro e está trancada! Bom, é aberto por cima, mas eu não sou bom em escalar e nem tem equipamento de alpinismo por aqui. Mas se quiser tentar, fique à vontade.

- E sobre Metellus... são todos magos, isto é uma conspiração, tenho certeza! Eles estão trabalhando juntos, Metellus, Nella e Ennel!

Hadriannus

Escalar? Não, não, isso não é de Tauron não... é, meu amigo... problema... hã... e esse Ennel... hã... Ennellendiel, certo? Ele está disponível na casa um?

Rykas

- Talvez. Ele pode ser encontrado lá ou na Cidadela ou fazendo escavações por aí.

Hadriannus olhou para Cássia de relance. Voltou a olhar para Rykas.

Hadriannus

Obrigado, Rykas. Bonita cidade essa aqui. Apesar dessas coisas estranhas.

E se virou para ir embora com a mulher. Rykas se despediu resmungando e foi embora.

Após uma caminhada em direção à rua do palácio onde Ennellendiel poderia estar, Hadriannus falou com Cássia.

Hadriannus

Cássia, acho que temos que reunir todo mundo pra invadir o palácio dessa mulher. Eu acho que ela pode estar por trás de tudo mesmo...

Cássia responde.

Cássia Uryah

- Será? Pode ser... na verdade nem sabemos quando tudo pode acontecer, não é? Bem, se você acha que devemos fazer isso, então vamos!

Os dois seguiam para a rua do palácio, ver se Ennellendiel estava em casa.

por **John Lessard** Sex 11 Set 2020 - 11:18

Marvelous aceitou a nova tarefa e companhia. Antes de sair mostrou a língua para Maya. Sendo assim caminhou até onde Dooley estava, com Flecha ao seu lado.

Marvelous bufa, desanimado.

— Ainda não, senhor... Vamos estamos aqui para isso. Pode nos dizer o que sabe sobre esse tesouro?

Dooley

- Dooley já falou o que lembrava... cof, cof. Dooley tem muita dificuldade de lembrar coisas... dei a chave para a moça bonita. Irmão disse "para encontrar deve buscar embaixo de Sol Ctônico. E prenda a respiração." Foi isso, sim.

- Cof, cof.

— Vamos até lá então, Flecha. Naquela torre de antes, mas veremos ela agora... Hehehehe. Doolye maroto, quer vir conosco?

Dooley

- Hã... não... Dooley não é bem vindo na vila... prefere ficar aqui... cof, cof.

Marvelous dá de ombros e segue com Flecha para essa torre, porém se lembrou que precisava acessar por uma das casas. Encontrou uma vazia, onde entrou e achou a porta, porém a mesma estava trancada. O hynne balançou a cabeça e disse para Flecha que deveriam voltar.

por **DiceScarlata** Sáb 12 Set 2020 - 13:29

Flaurian

*Flaurian não insistiu, sequer havia dirigido a palavra ao surdo. Estranhara sua eloquência mesmo em tal condição, mas não sabia muito sobre as possibilidades de medicina local. Não. Seu interesse estava na garota ruiva que se apresentava. Com uma mesura, chamou sua atenção*

Flaurian

- Olá srta. Junia. Muito prazer. Sou Flaurian. Bom, se você se sente mesmo prisioneira aqui, talvez possa nos ajudar: Sou um aventureiro e ex mosqueteiro da corte real. Estou em uma missão agora e seu pai me deu carta branca para invesrigar a cidade... Imagino que esta carta branca, me permita contratar uma bela guia, para me ajudar a achar um certo clero, de um certo deus, o que acha ?

Os olhos dela se arregalam, animada.

Júnia

- Ô, ô, sério? Está bem, eu vou ajudar. Quem você quer achar?

*Flaurian então se lembrou de uma garota ajoelhada e apavorada no armário, com seu corpo transformado em ouro. Isso apertou seu duro coração de soldado. Era ela*

Flaurian

- Bem... Aqueles que veneram a boa morte. Leen, o deus justo dos finados. Uma faceta muito mais preterível que a alternativa.

Júnia

- Um devoto de Leen? Hm... bom, nunca vi ninguém adorar Leen especificamente. Tivemos dois desaparecimentos nos últimos meses de pessoas. Um camponês cujo nome não lembro e a Maisi, que era uma das faxineiras aqui na Cidadela. Era uma mulher lindíssima, apesar de ser uma camponesa. Eu já peguei meu pai passando a mão nela uma vez, sabe? Mas foi de relance, ela ficou irritada e se afastou. O marido dela também é bonitão, um meio-elfo que trabalha como pescador.

- Mas estou divagando. Aqui o pessoal adora Tauron, Marah e Lena. O meu "pai" também reza à Wynna - ele é um mago, sabe. Pelo que sei isso é bem raro entre minotauros.

Flaurian

- Hummm... Há quem saiba detalhes sobre esses desaparecimentos ? Pode nos levar até os locais ?

Júnia

- Então, ninguém sabe. A casa do homem afundou no lago após um tremor e Ulrin foi até lá mergulhando, mas não encontrou o sujeito.

- Maisi... ela só desapareceu. Já ouvi falarem que ela encontrou uma saída e fugiu, mas cá entre nós eu não acho que ela deixaria aquele bonitão do marido pra trás. Apesar que quem entende as pessoas, né?

*Flaurian escutava a tudo, com um sorriso nos lábios*

Júnia

- Papai decretou que ambos morreram e nós fizemos uma cerimônia simbólica e pronto.

Flaurian

- Entendo. Não será facil encontrá-lo então. Mas ter a sua ajuda será otimo. Ninguem gosta de ser preso. Então por favor pode nos mostrar a cidade? O local em que a casa afundou é um começo. Temos 3 horas para queimar... Oui? Nossa guia

Maya se apresenta rapidamente como uma exploradora.Falar a palavra com L sempre trazia azar, e ela não estava mentindo em todo caso.Também reconhecia a garota como a garota no armário e a rebelde do governador.Não deixava de sentir um frio na espinha pensando sobre o futuro que agora era o presente.

Após as divagações de ambos Maya fala.

Bem, podemos ver se achamos o Devoto por tentativa e erro, já que não temos nada a perder, certo Flaurian?

Júnia

- Mas por que vocês querem encontrar um devoto de Leen?

Se não fosse profissional uma veia teria estourado naquele momento na testa da Goblin.

Detestava ter que lidar com "civis".

Como a senhorita mesma disse, as pessoas aqui rezam para esses deuses, porém temos um Devoto que não mostra sua devoção de forma claras e com esses desaparecimentos acontecendo seu pai achou por bem achar essa pessoa para que tudo ficasse as claras.

Novamente não era uma mentira e Maya esperava que isso fosse o bastante para saciar a garota.

Júnia

- Hm... entendi. Acho.

Júnia aceita levá-losaté o lago e indica a casa, completamente visível sob a água cristalina - já a haviam visto antes, quando Dooley indicou onde moravam.

Júnia

- Era ali. Era uma boa casa, vizinha da casa do meu pai, aquela ali. Mas o chão sob a casa simplesmente cedeu durante o terremoto e afundou de uma vez. Foi o que disseram, eu não vi.

Depois os leva até o quarto em questão que vocês mesmo apontaram.

Júnia

- Este é o quarto do Marius. É um minotauro. Sujeito estranho, não fala muito. Ó, será que ele é um cultista de...

Neste momento escutam uma voz pesada às suas costas.

Marius

- O que querem aqui?

Flaurian

- Obrigado mon cherri. Boa tarde Sr. Marius. Somos Flaurian e Maya. Aventureiros. Gostaria de falar com o senhor, pois sou um buscador de aprendizado e conhecimento. Me permite?

Marius

- Detesto buscadores de conhecimento ou qualquer outra coisa. Vai buscar o que quer longe do meu quarto e de mim. Passar bem.

Ele faz menção de passar direto por vocês e entrar no quarto. Flaurian se pôe educadamente no caminho, ganhando um olhar raivoso.

Flaurian

- Infelizmente, temos autorização do governador... tenho de insistir. Mas não quero ser um incomodo e você não quer ser incomodado... vamos fazer isso ser rápido, que tal ?

Marius

- O que você quer, afinal de contas?

*Se aproxima do ouvido e sussurra*

Flaurian

- Sua relação com artefatos relacionados a um culto a morte.

Ele parece um pouco surpreso, então com raiva. Aí sorri, confiante.

Marius

- Não sei como sabe disso, mas tem razão, eu FUI um devoto da Morte. Isso já faz muito tempo.

Júnia arregala os olhos e leva a mão à boca.

Júnia

- Você é um assassino?

Flaurian

- Leen é diferente, minha cara. Mas talvez ele possa responder isso melhor. Lá dentro. Não o julgo senhor. Quero apenas, aprender.

Ele suspira e fala, com uma voz mais conformada.

Marius

- Tudo bem, venham.

Ele os conduz para dentro do quarto e aponta algumas cadeiras ao redor de uma mesa para que se sentem.

*Depois de se assentar, Flaurian diz*

Flaurian

- Me conte sua história. Por que servia Leen? Por que parou? Algum mal vai acontecer nessa cidade... Algo que nega o próprio principio da morte desse deus. Tudo que eu puder saber, pode me ajudar a impedir isso

Marius

- Rapaz, eu não fui um desses devotos nobres, eu fui um assassino, um membro da Legião Negra. Nós matávamos por Leen, mas principalmente por dinheiro. Quando um Senador queria que um rival desaparecesse, quando um chefe do crime queria remover uma pessoa inacessível para ele, era a nós que recorriam.

- Eu fui recrutado muito jovem, não tinha muitas opções, foi uma forma de escapar da escravidão. Foi bom por um tempo, mas cansei daquilo e soube deste lugar, um lugar onde podia ficar longe de tudo. Agora só quero recomeçar.

Maya não conseguia ver mentiras nas palavras do minotauro. Preferiu manter uma linha de raciocínio mais clara e com possibilidades de investigação.

Acredito no senhor, então não se preocupe, faz parte de nossa investigação.

Por isso gostaria de perguntar se conhecia o homem e a mulher que desapareceram recentemente e se lembra de ter visto algo estranho ou qualquer coisa fora do habitual no dia desses desaparecimentos recentes.

Maya fala de forma calma e sem qualquer sinal de acusação em suas palavras. Também lembrava que as leis da cidade não se importavam muito com o passado do indivíduo desde que não voltasse a fazer ali.

Marius

- Hm... pra falar a verdade, também desconfio desses desaparecimentos. Harubal parecia estar procurando alguma coisa, eu o vi muito aqui na Cidadela, apesar de não trabalhar aqui e muito menos morar. Sempre arrumava uma desculpa quando Hjormund ou mesmo o Governador o questionavam. E Maisi... bem, ela era uma mulher muito bonita. Linda, aliás.

- Mas como eles poderiam ter sido mortos sem ferir a Lei dos Gnomos? Todos estaríamos mortos agora se tivessem sido assassinados!

Flaurian

- Por fim quero saber: Entende algo sobre maldições relacionadas a ouro? Sobre "pecados" ?

Marius

- Nós acreditamos que quem quebra a Lei dos Gnomos é transformado em uma estátua de ouro. Sol Ctônico já foi habitada antes, Metellus encontrou várias destas estátuas por aí. Elas foram guardadas no Palácio, mas agora uma elfa louca se trancou lá e não conseguimos entrar.

Flaurian

- Uma elfa louca... Interessante. Muito obrigado meu caro. Quando eu for pago por esta missão, se me permitir, retribuirei essa ajuda.

Marius

- Não há necessidade, apenas não me incomode mais.

*Flaurian assentia. Por algum motivo gostava dele. Não sabia dizer o porquê. Se retirou do local tranquilamente, acompanhando Junia e Maya*

Júnia

- Está tarde, não vou poder mostrar a vocês a cidade hoje. Mas podemos fazer isso amanhã!

Flaurian

- Obrigado, Junia, você não sabe o quanto me ajudou

*Flaurian a acompanha até seu quarto, trocando amenidades e então se dirige ao ponto de encontro do grupo

por **Padre Judas** Sáb 12 Set 2020 - 18:09

O Pecado de Um [T20]: ON - Página 4 HxSEsYi

A noite chega em Sol Ctônico. E ela chega repentinamente. Todos os aventureiros notam comerciantes e moradores acedendo tochas e lampiões nas paredes. Como se esperasse por isso a esfera começa a escurecer. Em exatos cinco minutos ela preserva apenas um brilho espectral que nada ilumina. As lojas fecham, os habitantes da cidade e da Cidadela afluem para o único lugar de reunião e diversão dali: a taverna “A Sentinela Dourada”.

Não que ela tivesse um nome. Era apenas uma grande porta dourada cravada na rocha – só sabiam o nome por ouvirem dos próprios nativos.

Havia um bom número de pessoas ali àquela hora. Havia 27 nomes no caderninho em poder de Cássia. Era fácil identificar os ausentes: Harubal e Maisi estavam desaparecidos. Nallariantalas, pelo que havia sido informado, havia se trancado no Palácio há algum tempo. Dooley não era bem-vindo. Não havia nenhum meio-elfo ali, sugerindo que Ulrin (o único na cidade) também não estava no salão. Pelos registros, eles também podiam imaginar que havia dois paladinos de Tauron que não estavam ali: Fidius estava morto e seu companheiro Cefalus poderia estar moribundo ou já tê-lo seguido para os domínios de seu deus.

Flaurian e Maya viram que Marius e Júnia não estavam – Júnia havia dito ao mosqueteiro que seu pai não lhe permitia ir à taverna (o que obviamente só servia para deixa-la ainda mais revoltada).

Alguns rostos eram reconhecíveis. Metellus estava em uma mesa em uma parte mais elevada, junto com outras pessoas, todas aparentemente residentes da Cidadela e vestindo roupas melhores que os demais. A parte deles era mais iluminada e a posição do Governador lhe dava uma posição de destaque sobre o ambiente. Hjormund sentava-se perto, à sombra de seu senhor. Talos estava ali também, em um canto mais escuro, observando o ambiente enquanto bebia em silêncio.

Rykas sentava-se ao balcão, sendo servido de uma cerveja por Rastasia. Gulvar e a mulher chamada Ysmar, que eles haviam conhecido ao chegar ao vilarejo, sentavam-se em um canto – ele demonstrava intimidade ao passar a mão sobre o banco atrás das costas dela e ria de algo que ela falava.

No salão só havia minotauros e humanos, exceto por um hynne que bebia animadamente com outras três pessoas e um elfo vestindo um manto que lhe dava um ar de sábio.

Observando todo o salão a Sentinela propriamente dita, o enorme golem dourado cujos irmãos podiam ser encontrados em todos os lugares.

Tão logo entraram Rastasia falou com eles, principalmente Flaurian:

Rastasia

– Finalmente chegaram, já estava achando que tinham se perdido! Olá novamente, bonitão.

Piscou para o mosqueteiro. Então continuou.

Rastasia

– Seguinte, dinheiro não tem valor aqui embaixo, então cada um faz o que pode e recebe o que merece. “De cada um conforme sua capacidade, a cada um conforme sua habilidade”, palavras do Governador. Vocês podem beber a vontade desde que não fiquem bêbados – eu vou cortar a bebida se acharem que beberam demais, então maneirem aí.

Rykas

– Isso é para que nenhum imbecil encha os cornos e depois faça merda e mate todos nós!

A moça dá um sorriso meio contrariado para o porthsmouniano, mas continua.

Rastasia

– Isso. E não temos atendentes aqui, eu sou taverneira, não garçonete. Se quiserem bebida ou comida têm que vir ao balcão pedir E pegar. Claro que pra você, bonitão, eu sirvo... senta aqui pertinho de mim.

Rykas

– Ei, isso é injusto! Por que você nunca falou comigo assim?

Rastasia

– Nós dois sabemos por que, não é, queridinho?

Ela dá uma piscadela para ele que o deixa claramente desconfortável e o faz virar a caneca para disfarçar.

Ao lado dele duas mulheres conversavam.

Asanshi

– Mas e o tal paladino, Luki, como está?

Luki

– Sofrendo, Asanshi. Infelizmente não temos sacerdotes por aqui e não consigo fazer milagres, o máximo que posso oferecer a ele é uma morte rápida, mas ele recusou. Acredito que deve morrer amanhã.

Asanshi

– É uma pena... lembra-se quando ele chegou com o colega? Todo valente... agora está reduzido a uma ruína.

Luki

– Mas eles não deviam ter descido até os túneis. Aquela é uma área amaldiçoada.

Então Cássia é recebida por uma voz alegre.

Gaia

– Cássia! Que bom que veio, vem cá, quero te apresentar meu mentor e chefe, Mestre Ennel.

Cássia Uryah

– Ah, claro...

Ela sorri desconcertada para Hadriannus e se deixa puxar até uma mesa onde o elfo a cumprimenta erguendo-se e se curvando levemente.

Ennellendiel

– Ah, prazer em conhece-la. Gaia me falou de seu interesse nos gnomos. Sente-se, por favor. Você é mesmo jovem.

Os aventureiros podiam agora decidir como proceder.

Nota: abaixo uma imagem aproximada da taverna e da disposição dos PdMs e PJs no espaço. Não há combate, mas isto pode facilitar a localização e tomada de decisões sobre com quem interagir.

Off:

Vou manter a ficha da Flecha aqui enquanto penso onde vou postá-la no fórum.

Flecha
Atirador Iniciante, Perseguidor Iniciante

Como arqueira, Flecha oferece um bônus de +1d6 em rolagens de dano à distância.

Como caçadora (perseguidora), Flecha oferece um bônus de +2 em testes de Percepção e Sobrevivência.
Data da atualização: 16/09/2020, quarta-feira.

PERSONAGENS
Flaurian. PV(20) 14, PM(17) 10.
Flecha. PV(30) 30, PM(12) 11.
Hadriannus. PV(39) 39, PM(09) 07.
Magus. PV(24) 24, PM(25) 12.
Maya. PV(24) 24, PM(12) 11.

por **Aldenor** Sáb 12 Set 2020 - 23:56

Hadriannus e Cássia não encontraram o elfo em sua casa e, então, logo se dirigiram para a taverna. O minotauro estava pensativo, certo de que a elfa maga era louca e estava por trás da ruína de todos.

Mas então, pensou nos desaparecidos Maisi e Harubal. Um procurava a chave e sumiu. A outra sumiu a mais tempo. Teria conseguido fugir? Harubal foi atrás dela? Pensava...

As luzes se apagaram como mágica (e era mesmo...) e logo os moradores se dirigiram à única taverna do lugar. Hadriannus olhou para Flaurian com uma cara fechada, como se quisesse contar algo perigoso a ele.

Ao entrarem, foram recebidos pela taverneira. Mas Hadriannus não estava com sede ou fome. Estava apreensivo, ansioso.

Hadriannus

Vamos sentar e conversar. Por as informações na roda. Ali, mais afastados.

Ele se dirigiu para o canto da taverna esperando que fossem junto. Cássia acabou sendo levada e Hadriannus meneou a cabeça para ela, sério, como se dissesse confiar que iria arrumar informações. Ele pegou o livro de registro de Cássia e o abriu na mesa com os outros.

Hadriannus

Rykas disse que esse lugar tem ratos e monstros ocasionais, como vermes gigantes. Mas o principal é que Nallariantallas, a elfa, é uma maga louca que se trancou na cripta. Eu acho que ela tem a ver com o tal pecado que matará todos.

Ele ergueu a mão esperando que trouxessem sua cerveja, como um instinto básico de alguém acostumado a tavernas. Se antes não queria beber, agora sentia grande sede.

Quando ninguém apareceu para lhe dar a cerveja, ele lembrou das palavras de Rastasia, a taverneira. Seus olhos passaram pelo nome dela no livro de registro. "Membro da resistência". Poderia significar problemas também, mas guardou a opinião pra si.

Hadriannus

Enfim, Ulfin era o marido da Maisi e foi chamado de otário por Rykas. No livro diz que ele ficou inútil após o sumiço da mulher. Acho que ele sofre por amor, talvez saiba de alguma coisa, algum motivo pra mulher sumir... mas ele não vai querer falar comigo, sou ruim com esses assuntos amorosos.

Pigarreou antes de continuar.

Hadriannus

Se não me engano, o párea idiota deu a chave para uma moça bonita. E Maisi é lembrada como bela por todos. E tem esse "potencial" no livro de registro. Potencial pra que? Para achar a saída desse lugar? Se achou a chave, fugiu.

Hadriannus coçava a cabeça. Aquelas coisas todas o incomodavam.

Hadriannus

Enfim, podemos ainda perguntar às pessoas aqui... eu não sei.

E olhou para Flaurian, dando de ombros.

por **John Lessard** Seg 14 Set 2020 - 10:34

Chegando na taverna, Marvelous estava em silêncio, acompanhando os demais. Seguiu quando Hadriannus os chamou, dando um salto na cadeira para subir. Ouviu o que o minotauro tinha a dizer.

— Bem... Ainda não sei o motivo para ir ter ido falar com Dooley, afinal ele disse o que já havia dito. O tesouro está debaixo do Sol e precisará prender a respiração, talvez tenha água por lá... E para chegar lá precisa passar por uma porta dourada debaixo de uma casa. Entramos em uma, mas ela estava trancada.

por **Lord Seph** Seg 14 Set 2020 - 16:47

Tudo era reportado de acordo com o que cada um descobriu, nada muito fora do que já desconfiavam.

Não é muita coisa, mas acho que devíamos deixar o local onde enfrentamos os ratos para depois.

Maya fala se levantando.

Bem, vamos comer alguma coisa antes de continuar.

Maya fala indo pedir comida para todos.

por **DiceScarlata** Qua 16 Set 2020 - 10:34

Flaurian

*Flaurian retornou junto de Maya e foi bem recebido bem por Rastasia. Acabou por aceitar seus chamegos com um sorriso e sentou-se perto dela*

- Só se beber comigo, mon cherri.

*Depois de bebericar um pouco, pediu licença e foi se unir a mesa de seus aliados, tinha algumas coisas a dizer e a ouvir também*

- Vamos la, mon'amis.

*Ouviu cada pessoa. Hadriannus teve muito a reportar e questionar também. Isso era bom. Talvez Tanna-Toh estivesse a iluminar o guerreiro. Magus, achou ruim de sua tarefa e acabou por não entender o que lhe foi pedido. Na hora lhe subiu um um calor pela testa, pois o pequeno havia implicado com Cassia, Maya e ainda reclamava de uma tarefa. Pensou se era assim que parecia quando implicava com Hadriannus. Se policiaria. *

- Bom meu caro, pedi que investigasse ele, não que falasse diretamente com ele e perguntasse as mesmas coisas... Investigar sobre o passado, sobre quem o conhece... Mas deixe estar, faz um bom trabalho com o caminho.

*Por fim, aceitou a sugestão da goblin e pediu comida, repos um pouco da energia, mesmo com o cansaço se acentuado. Então seria sucinto na fala*

- Encontramos o portador das reliquias da morte. Ele era um ex-assassino de Leen, mas agora busca apenas sobreviver. Ele nada soube dizer sobre a mais sobre maldições, apenas sobre a lei dos gnomos. Mas também mencionou a elfa "louca" que se trancou numa sala.

*Deu enfase no louca,por desconfiar da verdade deste adjetivo. Bebericou mais de sua bebida e encerrou a refeição*

- Obviamente temos muitas perguntas ainda. Podemos perguntar mais coisas as pessoas daqui. Amanhã, eu gostaria de ir até o palacio onde está a elfa. E agora que Magus deduziu o caminho do tesouro, talvez explorá-lo e ver do que se trata. O que acham?

por **Aldenor** Qua 16 Set 2020 - 12:37

Hadriannus balançou a cabeça e aceitou de bom grado comer, fazendo questão de pagar a sua parte com suas moedas. Após ouvir os demais, ele apoiou o queixo nas mãos entrelaçadas, cotovelos apoiados na mesa.

Hadriannus

Temos que pensar simples. Às vezes o caminho da vitória é reto. Se você confia que esse ex-assassino não é suspeito, então nos resta a elfa louca. Sem preconceitos, mas elfos e magia são dados mesmo a loucura, eu tenho dificuldade de confiar neles.

Balançou a cabeça, concordando consigo mesmo.

Hadriannus

Cássia tá falando com o elfo pesquisador, acho que ela vai encontrar alguma informação pra gente. Mas mais importante do que saber com quem vamos conversar, temos que decidir que perguntas fazer.

Hadriannus se sentiu muito inteligente e sábio falando isso. Deu uma pausa dramática, mudando sua postura. Se antes estava pensativo e retraído, agora recostava as costas na cadeira, queixo erguido, altivo.

Hadriannus

... mas quais perguntas?

Coçou o queixo por um momento, relaxando os ombros.

por **Lord Seph** Sex 18 Set 2020 - 11:33

Finalmente podia comer que nem gente.

Maya achou estranho Hadrianus citar sobre pagar algo sendo que a comida era de graça desde que fosse você mesmo apanhar.

Não acho que devíamos descartar qualquer suspeito por enquanto, não sabemos ainda como a maldição foi ativada.

O culpado talvez nem tivesse certeza do seu ato.

Maya fala antes de mastigar um pouco de carne e beber um pouco de água.

Não tomava álcool enquanto trabalhava.

Bem, podemos tentar ir ver essa maga trancada, mas não tenho certeza se consigo abrir o caminho, principalmente se for uma trança mágica.

Maya fala molhando um pão no molho da carne e depois o devorando.

por **John Lessard** Sex 18 Set 2020 - 16:32

Marvelous estava de pé na cadeira, balançando a cabeça.

— Eu não sei fazer essas coisas... Não sou um detetive ou algo do tipo... Nem me passa pela cabeça com quem poderia falar sobre Dooley, me esqueço dos nomes, é muita coisa acontecendo. Mas tenho certeza que podemos encontrar o tesouro pelo caminho que falei. Bem, talvez eu não seja mais a melhor escolha. A porta precisa ser aberta e acho que vai precisar nadar.

por **Aldenor** Sex 18 Set 2020 - 16:45

Hadriannus deu um soco na palma de sua mão.

Hadriannus

Por que esse tesouro é importante mesmo? Bem, de qualquer forma, eu topo. Não tenho medo de nadar.

Sorriu confiante.

por **Padre Judas** Dom 20 Set 2020 - 12:14

Os aventureiros discutiam sobre como proceder, mas não tomavam nenhuma ação mais assertiva. O tempo passava e eles viam que algumas pessoas já pareciam prontas para ir embora – neste lugar as pessoas dormiam cedo. Se queriam conversar com alguém, essa podia ser a última oportunidade.

Nota: abaixo uma imagem aproximada da taverna e da disposição dos PdMs e PJs no espaço. Não há combate, mas isto pode facilitar a localização e tomada de decisões sobre com quem interagir.

Off:

Vou manter a ficha da Flecha aqui enquanto penso onde vou postá-la no fórum.

Flecha
Atirador Iniciante, Perseguidor Iniciante

Como arqueira, Flecha oferece um bônus de +1d6 em rolagens de dano à distância.

Como caçadora (perseguidora), Flecha oferece um bônus de +2 em testes de Percepção e Sobrevivência.
Data da atualização: 30/09/2020, quarta-feira.

PERSONAGENS
Flaurian. PV(20) 14, PM(17) 10.
Hadriannus. PV(39) 39, PM(09) 07.
Magus. PV(24) 24, PM(25) 12.
Maya. PV(24) 24, PM(12) 11.

por **Lord Seph** Ter 22 Set 2020 - 10:04

A comida era fantástica, nada como os banquetes na guilda, mas ainda assim era algo saboroso de comer.

Após limpar a boca e beber mais água Maya fala.

Estamos andando em círculos aqui.

Maya fala sentindo uma leve preguiça após a refeição.

Se ninguém desejar interrogar outros moradores sugiro partir para ver esse tal tesouro do Dooley e assim acabar com o sofrimento mental dele.

Declara a Goblin com um prato limpo e satisfeita, imaginando se precisaria levar ele de volta.

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