José: Uma Jornada Violenta [Rota Espadachim]
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José: Uma Jornada Violenta [Rota Espadachim]
Uma Jornada Violenta
Havia sido uma morte sofrida a de José, de modo que foi com alívio que ele recebeu a escuridão e o esquecimento. Então viu um ponto de luz. A luz foi aumentando enquanto ele era atraído em sua direção. Viu um relampejo no canto da visão, olhou e percebeu um raio elétrico que se movia de forma curiosa, deslizando de um lado para outro. Então foi direto até ele, que sentiu seus cabelos eriçarem, sua pele formigar, enquanto era arrastado por uma força irresistível até a luz que agora era um sol.
Deixou a luz e viu que caía. Abaixo, neve, montanhas, uma fortaleza. Uma batalha. Viu o solo se aproximar vertiginosamente.
A dor era horrível. A lâmina penetrava a barriga, abria-a, o sangue escorria. A mulher à frente dele era do seu tamanho, forte, seus olhos azuis inflamavam-se em fúria por trás do elmo. Ela gritava algo em língua estrangeira, que ele não entendia muito bem. "Cão maldito" ou algo assim. Uma flecha surgiu no olho direito de sua algoz e ela caiu, deixando a espada cravada na barriga de José. Ele caiu para trás e morria pela segunda vez enquanto uma voz feminina gritava "VLAD!"
Abriu os olhos, subitamente desperto e consciente. Estava dentro de uma grande tenda. Era frio, apesar de um fogareiro no centro manter o local levemente aquecido. Um soldado – bastante jovem – arregalou os olhos e simplesmente saiu correndo, gritando.
Deixou a luz e viu que caía. Abaixo, neve, montanhas, uma fortaleza. Uma batalha. Viu o solo se aproximar vertiginosamente.
A dor era horrível. A lâmina penetrava a barriga, abria-a, o sangue escorria. A mulher à frente dele era do seu tamanho, forte, seus olhos azuis inflamavam-se em fúria por trás do elmo. Ela gritava algo em língua estrangeira, que ele não entendia muito bem. "Cão maldito" ou algo assim. Uma flecha surgiu no olho direito de sua algoz e ela caiu, deixando a espada cravada na barriga de José. Ele caiu para trás e morria pela segunda vez enquanto uma voz feminina gritava "VLAD!"
Abriu os olhos, subitamente desperto e consciente. Estava dentro de uma grande tenda. Era frio, apesar de um fogareiro no centro manter o local levemente aquecido. Um soldado – bastante jovem – arregalou os olhos e simplesmente saiu correndo, gritando.
Longo a tenda se encheu de pessoas, homens e mulheres, todos de armadura, armados. Guerreiros. O rapaz voltou com uma mulher. Ela vestia armadura como os outros, mas também um tabardo branco – embora sujo de sangue – com o símbolo de um círculo com cruzes nas verticais e horizontais desenhado em preto.Ten. Sergei
O capitão... o capitão acordou! Ele está vivo!
Ten. Sergei
Saiam! Deixem a Irmã Karenina passar!
A mulher aproximou-se e conteve uma surpresa, sorrindo.Irmã Karenina
Obrigada, Tenente Sergei. Com licença.
Todos ergueram brados e "graças à Luz", "pela glória do Rei!" e "um viva à Mãe Mundo!", entre outros. A mulher ajoelhou-se ao lado da cama e tomou a mão de José, que era calosa. Ela não era baixa – devia ter mais de um e oitenta, com certeza – mas ele parecia ser ainda maior, talvez beirando os dois metros de altura. Podia ver uma armadura danificada em um canto – e um tabardo semelhante à da mulher, embora aquele fosse cor de vinho e o símbolo fosse dourado – e uma grande espada apoiada em um suporte. Quando a mulher ergueu a pele de urso que o cobria para ver seu torso – onde não havia nenhum sinal de ferimento – notou que estava nu.Irmã Karenina
Capitão Vlad! Está vivo! É um milagre! A Luz nos concedeu uma dádiva!
Os outros responderam, em brados uníssonos. A mulher referida como "Irmã Karenina" havia voltado a cobri-lo e segurava o punho de José ("Capitão Vlad"?) contra a testa, derramando lágrimas sinceras. Era difícil ouvir o que dizia com aquela algazarra, mas parecia orar em sussurros.Ten. Sergei
Os pagãos acreditavam que podiam toma-lo de nós, mas os Espíritos estão do nosso lado! Eles nos favorecem, irmãos!
- Spoiler:
- Começamos. Rondas serão às quartas-feiras, talvez no fim de semana se eu tiver tempo.
Rondas: quartas.
- Protagonistas:
José, Espadachim 5
Dano: 20; PV(70): 70; PM(12): 12.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: José: Uma Jornada Violenta [Rota Espadachim]
José acorda confuso e atônito. Não havia experienciado uma, mas duas situações de morte e não sabia qual das duas tinha sido a pior. E olha assustado para as pessoas ao seu redor. Quando falam o nome Vlad, ele se vira para trás, como se procurasse alguém e não fosse com ele que estivessem falando. Ele observa ao redor e começa a detectar muitos elementos que viu nos contos arturianos e romances de capa e espada que já havia lido. Começou a pensar que fosse um sonho. Mas as vozes, o toque da irmã Karenina, tudo parecia ser muito real.
Ele começa a focar sua atenção em seu próprio corpo e percebe que o mesmo estava muito estava diferente. Ele não só não sentia mais as dores da artrite e o peso dos anos, como também parecia estar bem mais alto e musculoso do que nunca esteve em toda sua vida. Ele levanta de novo a pele de urso e dá uma olhada no seu "amiguinho" percebe que o mesmo também estava muito maior do que era antes. Nesta hora é que ele se dá conta que estava nu e com uma mulher desconhecida lhe tocando.
Assustado, ele puxa a mão que a mulher segurava e recua na cama, tentando se cobrir mais com a pele de urso. Ele finalmente consegue falar.
Ele começa a focar sua atenção em seu próprio corpo e percebe que o mesmo estava muito estava diferente. Ele não só não sentia mais as dores da artrite e o peso dos anos, como também parecia estar bem mais alto e musculoso do que nunca esteve em toda sua vida. Ele levanta de novo a pele de urso e dá uma olhada no seu "amiguinho" percebe que o mesmo também estava muito maior do que era antes. Nesta hora é que ele se dá conta que estava nu e com uma mulher desconhecida lhe tocando.
Assustado, ele puxa a mão que a mulher segurava e recua na cama, tentando se cobrir mais com a pele de urso. Ele finalmente consegue falar.
José
Jesus Cristo! Quem são vocês? Essa é minha voz? Onde estou?
Kaito sensei- MESTRE
- Mensagens : 192
Uma Jornada Violenta
José estava confuso, cercado por aquelas pessoas, em um corpo que não era seu. As pessoas ficam aturdidas, observando-o.
A sacerdotisa tenta contemporizar.Ten. Sergei
O que está acontecendo, senhor?
Os outros começam a cochichar entre si.Irmã Karenina
Não se lembra? Sou a Irmã Karenina, capelã da sua companhia. Este é o Tenente Sergei, seu ajudante de ordens. E estamos no norte de Minsk, às portas da Fortaleza de Vyborg que foi tomada pelos anglios orientais liderados por Jarl Ulfric há dois anos. Estamos neste cerco há três semanas, mas o senhor foi ferido na refrega de hoje, quando interceptamos uma unidade de reforço que estava chegando da Anglia. Eu derrubei sua assa... digo, sua agressora com uma flecha.
Irmã Karenina
Tem gente demais aqui. Saiam. Somente eu e o tenente ficaremos com o capitão!
Os demais homens e mulheres deixam a tenda. Em instantes José está sozinho com os outros dois.Ten. Sergei
Vocês ouviram! Andem, haverá mais batalhas amanhã!
- Spoiler:
- Rondas: quartas.
- Protagonistas:
José, Espadachim 5
Dano: 20; PV(70): 70; PM(12): 12.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: José: Uma Jornada Violenta [Rota Espadachim]
José aguarda os demais saírem e quando fica a sós com o tenente e com a irmã, decide desabafar:
José
Olha meus jovens... Eu não sei quem são vocês e nem quem são as pessoas e locais que vocês citaram. Não sei quem é esse Vlad, porque meu nome é José, e não sou nenhum capitão... Não sei porque estou assim, mas na realidade eu só sou um velho doente que estava literalmente morrendo em uma cama de hospital e quando me dei conta
vim parar aqui, nesse corpo que claramente não é o meu.
Kaito sensei- MESTRE
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Uma Jornada Violenta
A mulher arregala os olhos, chocada. O tenente fica surpreso por um instante, então saca a espada e puxa a mulher para trás dele.
Irmã Karenina
Tenente...?
Ten. Sergei
Isso é um absurdo! Se não é o capitão, então é um demônio que possuiu nosso senhor para tomar seu lugar e nos confundir! Irei mata-lo, demônio!
- Spoiler:
- Um combate começou. A primeira ação é sua!
Rondas: quartas e sábados.
- Protagonistas:
José, Espadachim 5
Dano: 20; PV(70): 70; PM(12): 12.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: José: Uma Jornada Violenta [Rota Espadachim]
Como todo bom velho ranzinza, José não gostava nada de ser desrespeitado e também não gostava nada de ter uma espada apontada para sua cara. Ele se levanta da cama deixando a pele de urso cair, mostrando sua "espada", mas com tanta raiva que nem se importa com isso. Ele esbraveja.
Obviamente José não queria morrer uma terceira vez naquele dia e o sujeito estava armado. Ele tenta alcançar a espada que estava apoiada no suporte e ficar com ela em riste, esperando que o tenente abaixe sua arma.
José
Demônio?! Demônio é tu seu moleque desaforado! To aqui conversando com vocês numa boa e tu vem falar que eu to com encosto? Justo eu?! E abaixa esse cortador de unhas aí antes que eu te dê uns tapas!
Obviamente José não queria morrer uma terceira vez naquele dia e o sujeito estava armado. Ele tenta alcançar a espada que estava apoiada no suporte e ficar com ela em riste, esperando que o tenente abaixe sua arma.
Kaito sensei- MESTRE
- Mensagens : 192
Acampamento Militar (Fortaleza de Vyborg)
Com uma agilidade impressionante, José salta e agarra a espada, apontando-a para o tenente.
O tenente chama por reforços, enquanto se prepara para o combate.Ten. Sergei
GUARDAS! GUARDAS!
- Spoiler:
- O combate começou. O primeiro turno é do José.
Regras de combate:
https://forumdomamute.forumeiros.com/t257-isekai-rpg-ii-uma-nova-vida#17051
Rondas: quartas e sábados.
- Protagonistas:
José, Espadachim 5
Dano: 20; PV(70): 70; PM(12): 12.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: José: Uma Jornada Violenta [Rota Espadachim]
José se surpreende com a agilidade do seu corpo ao pegar a espada, mas ele não tinha tempo de ficar de bobeira. O Tenente começa a gritar pedindo por socorro.
José acaba se empolgando um pouco e tenta fazer uma firula e derrubar a espada do tenente, mas acaba errando.
José
Ué! Tava todo macho até agora pouco, daí peguei a espada e começou a pedir arrego? Honre as suas calças moleque!
José acaba se empolgando um pouco e tenta fazer uma firula e derrubar a espada do tenente, mas acaba errando.
José
Affe! Não sei como usar essa joça direito...
Teste de habilidade para tentar desarmar o tenente - Resultado 5 = Falha
Kaito sensei- MESTRE
- Mensagens : 192
Acampamento Militar (Fortaleza de Vyborg)
A tentativa de desarme de José falha terrivelmente e em resposta o tenente aproveita a brecha para contra-atacar. O corte abre um talho em seu peito e sangue escorre. Dói, mas é tolerável. Neste momento os dois guardas que estavam à porta da tenda entram nela, armas preparadas.Ten. Sergei
Não cairei nas suas provocações patéticas, criatura vil!
Eles hesitam por alguns momentos, mas se unem ao combate. A sacerdotisa, até então aturdida, também parece se recuperar e agarra um arco que estava perto da entrada.Ten. Sergei
O demônio tomou o lugar de nosso capitão! Me ajudem!
Irmã Karenina
Vlad! Volte a si! Pare com essa loucura!
- Spoiler:
- José perdeu 8 PV.
Regras de combate:
https://forumdomamute.forumeiros.com/t257-isekai-rpg-ii-uma-nova-vida#17051
Rondas: segundas.
- Protagonistas:
José, Espadachim 5
Dano: 20; PV(70): 62; PM(12): 12.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: José: Uma Jornada Violenta [Rota Espadachim]
Irmã Karenina
Vlad, você enlouqueceu! Pare com isso!
José não via saída daquela situação. Não queria morrer uma terceira vez seguida, então ele tenta deixar seu orgulho de "idoso contrariado" de lado e tentar ser racional.
José
Parar com essa loucura? Eu estava só conversando e esse maluco veio apontando a espada para mim e me chamando de endemoniado! E já disse que meu nome não é Vlad e que não quero ferir ninguém. Se abaixarem as armas eu também abaixarei.
Ten. Sergei
Olhe para si mesmo! Se você não é o capitão, então como tem o corpo dele? Só pode ser um espírito maligno!
José
Menino... Pensa comigo: se eu fosse um espírito maligno, eu estaria falando mesmo para vocês quem eu sou e deixando vocês me matarem? O que eu ganharia com isso? Eu só sei de uma coisa: esse corpo aqui realmente não é meu e eu não faço ideia de como vim parar nele... Parece coisa desses filmes que os jovens gostam
Ten. Sergei
Mas se você não é o capitão, ainda é um espião. E se ocupa o corpo de outra pessoa, deve ser obra de uma bruxa!
José
Só se for de uma bruxa bem burra, porque mais uma vez: se eu fosse um espião, porque eu estaria falando que eu sou? Eu estou me expondo aqui...
Ele lembra que está pelado, e tenta cobrir suas "vergonhas" com a mão
José
Err... literalmente...
Irmã Karenina
Renda-se e o levaremos a julgamento. Se for considerado inocente a Igreja irá libertá-lo!
José
Só se vocês me garantirem que não vão me atacar mais...
Ela olha para Sergei e faz um gesto de positivo. Ele mantém-se em guarda, mas confirma.
Ten. Sergei
Tudo bem. Se você se render, nós iremos aprisioná-lo sem combater mais.
José
Tudo bem
José deixa a espada cair do seu lado e coloca as duas mãos cobrindo suas gônadas.
José
Uma ultima coisa... Posso só colocar uma roupa? Tá mais frio do que Curitiba aqui...
Kaito sensei- MESTRE
- Mensagens : 192
Estrada para Hrodna
José se entrega e é capturado. Concedem-lhe roupas e ele é conduzido a uma cela improvisada.
Alimentado e cuidado, está sempre sob vigilância. No dia seguinte, antes do sol nascer, o colocam algemado no bojo de uma carroça e seguem para o sul, diante de um exército atônito. Em nenhum momento conversam com ele, mas é acompanhado pelo Tenente Sergei e pela Irmã Karenina.
A viagem é dura, a estrada é pedregosa e coberta por uma fina camada de neve. Animais selvagens podem ser vistos aqui e ali, mas não se aproximam da caravana armada.
A noite aproxima-se quando a caravana interrompe sua viagem – eles deveriam chegar a seu destino, a cidade de Hrodna, na manhã do dia seguinte. Karenina traz a comida para o reencarnado, uma sopa grossa de vegetais e pedaços de carne bovina, acompanhado de vinho fervido. Era forte e aquecia bem contra o frio.
Então um dos guardas cai subitamente e ao olharem percebem uma flecha em seu pescoço. Ao virarem-se para uma colina próxima, coberta por pinheiros, conseguem ver uma fileira de sombras baixas emergindo da escuridão. O tenente dá o alerta.
Alimentado e cuidado, está sempre sob vigilância. No dia seguinte, antes do sol nascer, o colocam algemado no bojo de uma carroça e seguem para o sul, diante de um exército atônito. Em nenhum momento conversam com ele, mas é acompanhado pelo Tenente Sergei e pela Irmã Karenina.
A viagem é dura, a estrada é pedregosa e coberta por uma fina camada de neve. Animais selvagens podem ser vistos aqui e ali, mas não se aproximam da caravana armada.
A noite aproxima-se quando a caravana interrompe sua viagem – eles deveriam chegar a seu destino, a cidade de Hrodna, na manhã do dia seguinte. Karenina traz a comida para o reencarnado, uma sopa grossa de vegetais e pedaços de carne bovina, acompanhado de vinho fervido. Era forte e aquecia bem contra o frio.
Então um dos guardas cai subitamente e ao olharem percebem uma flecha em seu pescoço. Ao virarem-se para uma colina próxima, coberta por pinheiros, conseguem ver uma fileira de sombras baixas emergindo da escuridão. O tenente dá o alerta.
Os pequenos humanoides monstruosos avançam como uma horda selvagem.Ten. Sergei
GOBLINS! Às armas!
- Spoiler:
- José recuperou todos os seus PV por um descanso longo. O combate começou, ele está com as mãos agrilhoadas e sofre desvantagem para atacar.
Rondas: segundas.
- Protagonistas:
José, Espadachim 5
Dano: 20; PV(70): 70; PM(12): 12.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: José: Uma Jornada Violenta [Rota Espadachim]
José aceita ser preso sem demonstrar resistência. Mas não gostava nada daquela situação, já que em sua vida passada nunca sequer havia pisado em uma delegacia, quanto mais ser preso. Sozinho na cela, ele começou a elaborar diversas teorias sobre o que estava acontecendo: seria aquele o pós vida? Se sim, nenhuma das descrições que recebeu na igreja sobre céu, inferno e purgatório pareciam se encaixar com seu caso. Teria reencarnado? Mas reencarnação não seria desde o zero, voltando à vida como um bebê?
Em meio ao mar de muitas perguntas e poucas respostas ele acabou dormindo.
Na manhã seguinte ele acordou cedo e foi conduzido até a carroça. Os seus captores lhe davam o tratamento do silêncio e ele o retribuía, afinal não era uma pessoa muito sociável. Se focou em observar a paisagem. E por Deus, que paisagem! Era um lugar muito bonito, que parecia um cenário de filme ou cena de documentário do National Geographic. O frio incomodava, mas em compensação havia neve! NEVE! Não conseguiu se conter e deixou escapar um comentário.
Quando a Irmã lhe dá a sopa, ele pensa na frase que sempre falava brincando para sua esposa : "sopa nem é janta". Mas ele só agradece com um obrigado. E então começa o ataque. As criaturas estranhas foram a primeira coisa monstruosa que José viu naquele mundo e seu coração se encheu de pavor. "Goblins" gritou o tenente. Lembrou que já havia lido algum livro de fantasia que tinha essas criaturas. Mas isso era impossível, criaturas como aquelas não deveriam existir. Seja como fosse, os goblins estavam atacando e o dano causado pela que matou o guarda era bem real. José sentia no fundo do seu ser que tinha que fazer algo a respeito. Ele engole seu medo e se volta para o tenente esticando os braços algemados.
Ele olha fixamente nos olhos de Sergei, esperando uma resposta.
Em meio ao mar de muitas perguntas e poucas respostas ele acabou dormindo.
Na manhã seguinte ele acordou cedo e foi conduzido até a carroça. Os seus captores lhe davam o tratamento do silêncio e ele o retribuía, afinal não era uma pessoa muito sociável. Se focou em observar a paisagem. E por Deus, que paisagem! Era um lugar muito bonito, que parecia um cenário de filme ou cena de documentário do National Geographic. O frio incomodava, mas em compensação havia neve! NEVE! Não conseguiu se conter e deixou escapar um comentário.
José
Nossa... Eu nunca havia visto neve na minha vida... Realmente é muito bonito quando o sol bate nela.
Quando a Irmã lhe dá a sopa, ele pensa na frase que sempre falava brincando para sua esposa : "sopa nem é janta". Mas ele só agradece com um obrigado. E então começa o ataque. As criaturas estranhas foram a primeira coisa monstruosa que José viu naquele mundo e seu coração se encheu de pavor. "Goblins" gritou o tenente. Lembrou que já havia lido algum livro de fantasia que tinha essas criaturas. Mas isso era impossível, criaturas como aquelas não deveriam existir. Seja como fosse, os goblins estavam atacando e o dano causado pela que matou o guarda era bem real. José sentia no fundo do seu ser que tinha que fazer algo a respeito. Ele engole seu medo e se volta para o tenente esticando os braços algemados.
José
Eu quero ajudar! Por favor, tire essas algemas!
Ele olha fixamente nos olhos de Sergei, esperando uma resposta.
Kaito sensei- MESTRE
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Estrada para Hrodna
Sergei hesita diante do pedido de José, mas é Karenina quem toma uma atitude e pega a chave do cinto do tenente, libertando-o. Um soldado cai perto, deixando sua espada livre no chão.
Ten. Sergei
Eu não sei...
O tenente para um instante, então arregala os olhos e volta-se para a floresta, pálido. A irmã se volta para o reencarnado e parece se dar conta de que ele não entende.Irmã Karenina
Não temos tempo para isso, se não lutarmos juntos, morreremos! Ou pior! Tem muitos goblins! Sabe o que isso significa!
Ela parecia preocupada e um tanto assustada.Irmã Karenina
Alguns goblins podem ser um bando desgarrado, mas nessa quantidade... eles são batedores. Os elfos estão vindo.
- Spoiler:
- Rondas: segundas.
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José, Espadachim 5
Dano: 20; PV(70): 70; PM(12): 12.
Padre Judas- MODERADOR
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Re: José: Uma Jornada Violenta [Rota Espadachim]
José é libertado pela irmã Karenina. Ele acena com a cabeça indicando que a decisão da moça foi correta.
José faz sua costumeira cara de paisagem, utilizada em pelo menos 80% das ocasiões neste mundo.
José se toca que ninguém ali iria entender as referências literárias do seu mundo. Ele vê o soldado ser alvejado e derrubar sua espada.
Ele corre e pega a espada no chão. Finalmente estava armado mas... E agora? Ele nunca lutou com uma espada na vida. Foi então que ele lembrou de como havia se movimentado na cabana e de como seu novo corpo era de uma outra pessoa, possuindo uma memória corporal própria. Ele fecha os olhos como se buscasse essa memória, respira fundo com a lâmina em riste. Após um milésimo de segundo ele abre os olhos e parte em alta velocidade para atacar o primeiro goblin. Ele prepara o golpe e... Erra...
Detalhe: o goblin estava parado...
José
Obrigado...
Irmã Karenina
Não temos tempo para isso, se não lutarmos juntos, morreremos! Ou pior! Tem muitos goblins! Sabe o que isso significa!
José faz sua costumeira cara de paisagem, utilizada em pelo menos 80% das ocasiões neste mundo.
Irmã Karenina
Alguns goblins podem ser um bando desgarrado, mas nessa quantidade... eles são batedores. Os elfos estão vindo.
José
Elfos? Como os de Tolkien?
José se toca que ninguém ali iria entender as referências literárias do seu mundo. Ele vê o soldado ser alvejado e derrubar sua espada.
José
Deixem para lá. O que importa é que se não lutarmos, morreremos.
Ele corre e pega a espada no chão. Finalmente estava armado mas... E agora? Ele nunca lutou com uma espada na vida. Foi então que ele lembrou de como havia se movimentado na cabana e de como seu novo corpo era de uma outra pessoa, possuindo uma memória corporal própria. Ele fecha os olhos como se buscasse essa memória, respira fundo com a lâmina em riste. Após um milésimo de segundo ele abre os olhos e parte em alta velocidade para atacar o primeiro goblin. Ele prepara o golpe e... Erra...
José
Maldição! Fique parado verme!
Detalhe: o goblin estava parado...
Gastei 1 PM para tentar usar Varredura. Tirei 1 e falhei miseravelmente.
Kaito sensei- MESTRE
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