Mazarin: Uma Rota de Provações [Rota Curandeiro]
2 participantes
:: PbF (Play by Fórum) :: Campanhas :: Judasverso :: Aventuras Encerradas :: Isekai no Arton
Página 1 de 1
Mazarin: Uma Rota de Provações [Rota Curandeiro]
Era mais um plantão como qualquer outro: um jovem que teve sua perna amputada em um acidente de moto, uma mãe desesperada com uma criança de colo sofrendo de bronquite aguda, um idoso reclamando de um desarranjo intestinal. Nada impressionante para José Mendes Mazarin, que era um médico experiente que já havia passado por milhares de plantões como aquele. Sua posição ali era de destaque: ele coordenava enfermeiros e estagiários nos atendimentos em uma aula prática da universidade em que lecionava. Tudo ia bem até que a sirene do lado de fora anunciou a chegada de mais um “cliente”.
Os plantonistas entram rapidamente com o paciente sendo empurrado em uma maca. Era um homem musculoso de pele parda. Devia ter uns 30 anos e estava bem vestido e arrumado. Ele estava inconsciente, mas balbuciava algumas coisas não compreensíveis, além de estar febril. A causa de seu estado era óbvia: um buraco de projétil na região do abdômen, que estava sendo pressionado por um dos socorristas, mas ainda sangrava bastante. O doutor Mazarin se aproximou juntamente com sua equipe e foram acompanhando o paciente até a sala de cirurgia.
O doutor começa a olhar o paciente de perto e nota que havia uma espécie de pó branco na região das narinas do homem. Ele não precisa pensar muito para descobrir o que era.
O Dr. Tenta impedir o estagiário, mas já era tarde. A reação do medicamento com a cocaína faz o homem abrir os olhos instantaneamente. Seus batimentos cardíacos foram às alturas, fazendo o medidor apitar loucamente. Ele não estava imobilizado, por isso tenta se levantar com violência. Por ser muito forte, quase todos os presentes tentam segura-lo. O paciente urra e leva a mão à coisa mais próxima que pudesse usar como arma: um bisturi extremamente afiado. Ele balança a ferramenta caoticamente, abrindo cortes no rosto e no braço de dois dos presentes, mas o doutor Mazarin foi o mais prejudicado: o corte atinge seu pescoço, a artéria carótida. Instintivamente o médico leva a mão ao ferimento, mas nada impede o sangue de jorrar.
Os inexperientes estagiários tentam ajuda-lo, mas o pânico fez com que mais atrapalhassem do que ajudassem. Mazarin começou a sentir frio e sua visão foi ficando cada vez mais turva. Os gritos do homem e de seus ajudantes foram ficando cada vez mais distantes. Até que tudo se apagou e houve silêncio.
No meio da escuridão surgiu uma luz forte. Uma luz quente e gentil que parecia guia-lo. Tal qual uma mariposa vai para o fogo, ele foi para a luz. Na luz ele teve um sonho. estranho.
Ele sonhou que estava deitado em uma cama, no que parecia ser uma casa de madeira iluminada à luz de velas. Ao seu redor haviam pessoas chorando e lamentando. A que mais chorava era uma menininha que tocava sua mão. As roupas de todos eram estranhas, pareciam ter saído de um filme medieval. Mazarin se sentiu muito fraco e com sono. Não demorou muito e ele fechou os olhos novamente.
Acordou em um lugar estranho novamente. Ele estava deitado em posição de “múmia” (de barriga para cima, braços cruzados sobre o peito e pernas juntas e esticadas) em uma cama bem estreita. Não demora e ele vê que está dentro de uma caixa de vidro, igual ao esquife da branca de neve, só que lhe era estranhamente pequeno, sentindo que alguém do seu tamanho não era para caber um lugar daqueles. Ele se sente sufocado, como se faltasse ar dentro da caixa. Olhando através do vidro ele vê que está em uma espécie de igreja velha, com fileiras de bancos virados para sua direção, como se ele estivesse no púlpito. Não havia nenhuma cruz ou outro símbolo comum do cristianismo, apenas símbolos estranhos. O local estava vazio, mas logo uma porta se abre e uma senhora de uns 35-40 anos aparece com um vassoura.
Ela nem olha na sua direção, se pondo a varrer o chão e cantarolar.
Os plantonistas entram rapidamente com o paciente sendo empurrado em uma maca. Era um homem musculoso de pele parda. Devia ter uns 30 anos e estava bem vestido e arrumado. Ele estava inconsciente, mas balbuciava algumas coisas não compreensíveis, além de estar febril. A causa de seu estado era óbvia: um buraco de projétil na região do abdômen, que estava sendo pressionado por um dos socorristas, mas ainda sangrava bastante. O doutor Mazarin se aproximou juntamente com sua equipe e foram acompanhando o paciente até a sala de cirurgia.
Enfermeira
- O paciente estava em uma boate quando foi alvejado por um disparo na região do abdômen, caindo para trás e batendo a cabeça em uma mesa.
Dr. Mazarin
- Por favor, verifiquem a pulsação e o ferimento. Irei analisar a região da cabeça para ver se não houve concussão.
Estagiário
- Aplicando 1g de Tramadol para reduzir a dor e a febre...
O doutor começa a olhar o paciente de perto e nota que havia uma espécie de pó branco na região das narinas do homem. Ele não precisa pensar muito para descobrir o que era.
Dr. Mazarin
- Cocaína... NÃO!
O Dr. Tenta impedir o estagiário, mas já era tarde. A reação do medicamento com a cocaína faz o homem abrir os olhos instantaneamente. Seus batimentos cardíacos foram às alturas, fazendo o medidor apitar loucamente. Ele não estava imobilizado, por isso tenta se levantar com violência. Por ser muito forte, quase todos os presentes tentam segura-lo. O paciente urra e leva a mão à coisa mais próxima que pudesse usar como arma: um bisturi extremamente afiado. Ele balança a ferramenta caoticamente, abrindo cortes no rosto e no braço de dois dos presentes, mas o doutor Mazarin foi o mais prejudicado: o corte atinge seu pescoço, a artéria carótida. Instintivamente o médico leva a mão ao ferimento, mas nada impede o sangue de jorrar.
Os inexperientes estagiários tentam ajuda-lo, mas o pânico fez com que mais atrapalhassem do que ajudassem. Mazarin começou a sentir frio e sua visão foi ficando cada vez mais turva. Os gritos do homem e de seus ajudantes foram ficando cada vez mais distantes. Até que tudo se apagou e houve silêncio.
No meio da escuridão surgiu uma luz forte. Uma luz quente e gentil que parecia guia-lo. Tal qual uma mariposa vai para o fogo, ele foi para a luz. Na luz ele teve um sonho. estranho.
Ele sonhou que estava deitado em uma cama, no que parecia ser uma casa de madeira iluminada à luz de velas. Ao seu redor haviam pessoas chorando e lamentando. A que mais chorava era uma menininha que tocava sua mão. As roupas de todos eram estranhas, pareciam ter saído de um filme medieval. Mazarin se sentiu muito fraco e com sono. Não demorou muito e ele fechou os olhos novamente.
Acordou em um lugar estranho novamente. Ele estava deitado em posição de “múmia” (de barriga para cima, braços cruzados sobre o peito e pernas juntas e esticadas) em uma cama bem estreita. Não demora e ele vê que está dentro de uma caixa de vidro, igual ao esquife da branca de neve, só que lhe era estranhamente pequeno, sentindo que alguém do seu tamanho não era para caber um lugar daqueles. Ele se sente sufocado, como se faltasse ar dentro da caixa. Olhando através do vidro ele vê que está em uma espécie de igreja velha, com fileiras de bancos virados para sua direção, como se ele estivesse no púlpito. Não havia nenhuma cruz ou outro símbolo comum do cristianismo, apenas símbolos estranhos. O local estava vazio, mas logo uma porta se abre e uma senhora de uns 35-40 anos aparece com um vassoura.
Ela nem olha na sua direção, se pondo a varrer o chão e cantarolar.
Você sente como se seu ar estivesse acabando. O que você faz?
Kaito sensei- MESTRE
- Mensagens : 192
Mazarin, Curandeiro
Um dia como qualquer outro, mais um plantão com muito trabalho.
Ser médico é um serviço pesado. Tenho feito isso por anos e, embora seja apaixonado por ele, não posso negar o peso que impõe. E olha que me cuido fisicamente, procurando manter o perfil saudável. Mens sana in corpore sano, diz o ditado.
Mas o cocainômano me surpreende e embora sua reação seja esperada por mim, não consigo repelir seu ataque maníaco a tempo. E nquanto seguro a ferida e tento coordenar meus alunos, fica rapidamente difícil me concentrar e começo a perder a consciência. Trechos de minha vida passam diante de meus olhos.
Flutuando no vazio, impressionante lúcido, vejo o túnel de luz. Devo estar na cirurgia. A pequena criatura metálica que me toca deve ser algum delírio, algo esperado nesta situação. Mergulho na luz sem saber o que esperar – acredito que vou acordar na cama do hospital, mas a realidade é bem diferente.
Vejo imagens desconexas, não conheço essas pessoas, mas a garotinha parece sentida. Existe vida após a morte? Nunca acreditei nessas coisas, não sou uma pessoa de Fé, mas parece que estou no meu velório, embora seja um lugar muito diferente do que deveria esperar.
Desperto subitamente, preso em um caixão de vidro. Que merda... estão tentando me enterrar vivo? Não tem ar aqui, povo! A mulher que entra... bonita... roupas rústicas, sem maquiagem. Essa música...
Começo a bater no vidro com força, tentando quebra-lo, e grito por ajuda.
Ser médico é um serviço pesado. Tenho feito isso por anos e, embora seja apaixonado por ele, não posso negar o peso que impõe. E olha que me cuido fisicamente, procurando manter o perfil saudável. Mens sana in corpore sano, diz o ditado.
Mas o cocainômano me surpreende e embora sua reação seja esperada por mim, não consigo repelir seu ataque maníaco a tempo. E nquanto seguro a ferida e tento coordenar meus alunos, fica rapidamente difícil me concentrar e começo a perder a consciência. Trechos de minha vida passam diante de meus olhos.
Flutuando no vazio, impressionante lúcido, vejo o túnel de luz. Devo estar na cirurgia. A pequena criatura metálica que me toca deve ser algum delírio, algo esperado nesta situação. Mergulho na luz sem saber o que esperar – acredito que vou acordar na cama do hospital, mas a realidade é bem diferente.
Vejo imagens desconexas, não conheço essas pessoas, mas a garotinha parece sentida. Existe vida após a morte? Nunca acreditei nessas coisas, não sou uma pessoa de Fé, mas parece que estou no meu velório, embora seja um lugar muito diferente do que deveria esperar.
Desperto subitamente, preso em um caixão de vidro. Que merda... estão tentando me enterrar vivo? Não tem ar aqui, povo! A mulher que entra... bonita... roupas rústicas, sem maquiagem. Essa música...
Começo a bater no vidro com força, tentando quebra-lo, e grito por ajuda.
Dr. Mazarin
Ei! Me tire daqui! Não tem ar! Abra isso! ABRA!
Padre Judas- MODERADOR
- Mensagens : 1170
Re: Mazarin: Uma Rota de Provações [Rota Curandeiro]
A varredeira escuta o barulho que Mazarin fazia e olha para sua direção pela primeira vez. Ela parecia assustada. Muito assustada. Ela deixa cair a vassoura da sua mão. Ela grita.
Ela nem espera você dar uma resposta e sai gritando porta a fora, desesperadamente.
Mais uma vez você está sozinho. Seus esforços para quebrar o vidro foram em vão e você está se sentindo cada vez mais sufocado.
Ela nem espera você dar uma resposta e sai gritando porta a fora, desesperadamente.
Mais uma vez você está sozinho. Seus esforços para quebrar o vidro foram em vão e você está se sentindo cada vez mais sufocado.
"Teste de Poder para quebrar o vidro: resultado 2,10 - Falha"
Nada impede de testar P de novo ou tentar alguma outra coisa.
O que você faz?
Ficha
Kaito sensei- MESTRE
- Mensagens : 192
Mazarin, Curandeiro
Mulher maldita, me tire daqui primeiro! Você iam me enterrar vivo, desgraça!
Desesperado, soco o tampo com toda a força que possuo – o que, eu descubro, não parece ser muita. Minhas mãos estão menores do que me lembro...
A criatura começa a se mover, parece tentar abrir o vidro de algum modo...
Desesperado, soco o tampo com toda a força que possuo – o que, eu descubro, não parece ser muita. Minhas mãos estão menores do que me lembro...
A apneia começa a surgir... droga. Então, nesse momento, uma criatura minúscula surge do meu peito – parece um gnomo de jardim, feito de um tipo de matéria rochosa. Devo estar delirando pela falta de oxigênio...Dr. Mazarin
EI, ALGUÉM ME TIRE DAQUI! VOU MORRER DE NOVO, MALDITOS!
A criatura começa a se mover, parece tentar abrir o vidro de algum modo...
- Spoiler:
- Vou usar o kobold, gastando 1 PM e uma ação.
Padre Judas- MODERADOR
- Mensagens : 1170
Re: Mazarin: Uma Rota de Provações [Rota Curandeiro]
A criaturinha abre a tranca do esquife com facilidade, já que pelo lado de fora era só retirar um pino. Mazarin consegue finalmente abrir o caixão de vidro e respirar o ar puro. Ele estava se recuperando quando escuta um alvoroço, como se uma multidão estivesse vindo até o local em que estava. E realmente várias pessoas esbaforidas começaram a surgir, mas ao olharem para o jovem sentado no caixão se assustavam e não ousavam adentrar na igreja. Alguns fugiam enquanto outros curiosos se amontoavam do lado de fora da passagem. Somente três pessoas conseguiram passar pelas pessoas e entrar: a varredeira de antes, uma mulher de meia idade bem vestida e um velho com uma túnica verde.
O velho estava atônito, enquanto a mulher corre na direção de Mazarin e o abraça, se debulhando em lágrimas.
Agora mais próximo, você nota que a mulher lhe era familiar: ela lembrava muito a menina que chorava aos seus pés durante o seu sonho, parecendo a mãe da mesma.
O velho estava atônito, enquanto a mulher corre na direção de Mazarin e o abraça, se debulhando em lágrimas.
Agora mais próximo, você nota que a mulher lhe era familiar: ela lembrava muito a menina que chorava aos seus pés durante o seu sonho, parecendo a mãe da mesma.
Kaito sensei- MESTRE
- Mensagens : 192
Tópicos semelhantes
» Kevin: Um Caminho de Espinhos [Rota Nobre]
» Lucas: Uma Trilha Traiçoeira [Rota Caçador]
» José: Uma Jornada Violenta [Rota Espadachim]
» Edwin: Uma Estrada Turbulenta [Rota Soldado]
» Lucas: Uma Trilha Traiçoeira [Rota Caçador]
» José: Uma Jornada Violenta [Rota Espadachim]
» Edwin: Uma Estrada Turbulenta [Rota Soldado]
:: PbF (Play by Fórum) :: Campanhas :: Judasverso :: Aventuras Encerradas :: Isekai no Arton
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|