Re: Flor Escarlate [Encerrado]

por **Aldenor** Qui Mar 04, 2021 10:53 am

Acabou?

O monstro foi decapitado por Fleur e logo começou a deteriorar. Evelyn sentia a dor nos olhos e nas têmporas diminuir aos poucos, como se a tortura acabasse gerando alívio.

Quando piscou os olhos, esfregou as mãos no rosto, reparou que não havia mais nenhum sinal da Tormenta naquele lugar. Será que houve mesmo uma luta? O Cavaleiro de Ni e Tyberos comprovavam que sim, mas teria sido contra os lefeu e seus lacaios mesmo?

Não havia como provar.

Cambaleante e sentindo exaustão mental - pois fisicamente não fora ferida em nenhum momento - Evelyn abraçou Cinco.

Evelyn

Sobrevivemos, então? Vamos embora... alguém vê se Tyberos está vivo... ai, não tenho bálsamo, Fleur.

Ela olhou para Alranvhael e depois para o purista, esperando que tivessem algo para salvar o Cavaleiro de Ni pelo menos, já que Tyberos parecia além da salvação.

por **Kairazen** Qui Mar 04, 2021 5:59 pm

Cinco não acreditava que aquilo havia acabado, toda corrupção sumiu do local, como se nunca tivesse existido, novamente eles enfretavam a Tormenta e venciam. Evelyn lhe deu um abraço, ele retribui o abraço dizendo:

Eu sabia que íamos conseguir!

Ao ouvir a pergunta sobre o balsamo respondeu:

Tenho algumas poções de cura, podemos usar no Ni e no Tyberos se ele ainda estiver vivo.

Após o abraço foi até o clérigo e lhe deu uma das poções, estava muito ferido, mas não morreria ali. Viu os ferimentos começarem a se fechar, ainda estava mal, mas já conseguia ver que respirava com mais tranquilidade. Após isso perguntou a Fleur:

Como está o Tyberos? Ainda tenho uma poção aqui.

Cinco vai usar uma de suas poções de curar ferimentos em Ni restaurando 12 PV

por **R1ck** Qui Mar 04, 2021 7:03 pm

O elfo olhava em volta atônito, tudo que acontecera ainda deixando sua mente em conflito. O inimigo havia tombado e nenhum sinal de sua existência permanecia. Havia mesmo acontecido, ou não? Procurava qualquer sinal de que algo acontecera, notando então o clérigo estranho caído, então sentindo as dores dos próprios ferimentos. Olhou para o sangue em sua armadura, mantendo o olhar por alguns instantes, até ser "despertado" pela pergunta de Fleur. Voltando ao seu instinto de sobrevivência e apego à vida, fuçou em sua mochila, tirando um bálsamo e jogando até ela, para que ela aplicasse naquele que cada hora agia de um jeito diferente. Então pegou outro bálsamo para tentar amenizar as dores que sentia, esfregando seu conteúdo nos ferimentos com uma careta.

Após terminar se aplicar a pasta fedida e sentir um breve alívio nas dores, ajeitou suas coisas enquanto via os outros lidarem, à sua maneira, com o que aconteceu. Alranvhael ainda não conseguira digerir, sua mente trabalhava incessante, curiosidade aguçada, mas o corpo estava cansado e marcado, sentia a necessidade de deixar isso de lado. Então ajeitou seus equipamentos, guardando novamente o machado e pendurando o escudo nas costas, se preparando para deixar o lugar assim que pudessem ver o estado de Tyberos. Será que ele voltaria como mostrou antes, ou o inimigo havia encerrado sua não-vida como ele havia alertado que encerraria suas vidas, caso acontecesse?

Um bálsamo restaurador repassado para Fleur.
Um bálsamo restaurador usado em Alranvhael (curou 4 PVs)

Alranvhael /// elfo Inventor 4
PV: 7/24 ~ PM: 16/20 ~ Defesa: 20
Condições: ~ Carga: 57,4kg / 100kg
Recursos: T$ 1420; 4 bombas; 6 bálsamos restauradores; 5 ácidos; 4 fogo alquímico; 2 poções de curar ferimentos; 2 essências de mana; 19 flechas;

por **Fenris** Sex Mar 05, 2021 4:27 pm

Flor Escarlate [Encerrado] - Página 7 0s2mvy3

Fleur corria para ver o estado de Tyberos, e para seu alívio, o meio-elfo-do-mar respirava, ainda que lenta e pesadamente. Ele abriu o único olho que o restava, e sorriu com os dentes afiados:

- Eu não sou... tão velho assim tampinha.

Ele tentou se forçar à levantar, mas não conseguiu. Se apoiou contra a parede cheia de rachaduras.

- Acho que meus dias de aventureiro já eram. Não... consigo sentir meu braço. Ou recuperar meu olho. Eu to é fodido.

Ele riu, e mais uma vez tentou se levantar. Caiu para o lado um pouco, a falta de equilíbrio recém descoberta pela perda de simetria no corpo claramente o atrapalhando.

- Pode me ajudar à descer?

Algum tempo depois, os seis se encontravam diante do trono de gelo e cristal. Atrás dele, um arco levava para escadas que desciam.

- A forja para a qual queriam abrir caminho... é naquela direção. Estavam mantendo suprimentos lá também, pelo
o que sei.

Murmurou Brünn, encarando a descida. Mas a voz de Tyberos, fraca, se pronunciou antes:

- Eu devo me aposentar agora, então tenho alguns presentes para vocês. Cinco... pode me devolver o negócio de ferro que te entreguei? Aquilo é um pouco perigoso demais. Mas em troca, vocês podem ficar com aquilo...

Apontou a gigante espada de aço negro que Fleur estava carregando.

- E com isso.

Retirou o colar de dentes de tubarão que carregava com alguma dificuldade, a perda de um braço claramente o incomodando. Estendeu a mão, esperando que alguém pegasse.

Próxima atualização Segunda, 08/03

Dados dos Personagens

Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 11/12 Condição: En Garde
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 15/16 Condição: ---------------
Igor, O Cavaleiro de Ni
PV: 1/36 Defesa: 18 PM: 6/24 Condição: ------------
Alranvhael
PV: 3/24 Defesa: 20 PM: 20/20 Condição: ---------
Fleur
PV: 9/51 Defesa: 21|23 PM:0/12 Condição: ---------

por **R1ck** Sáb Mar 06, 2021 1:35 pm

Acostumado a carregar peso, Alran não viu problema em ajudar Tyberos a se locomover, visto que o mesmo havia ajudado bastante o grupo na última batalha. Enquanto iam deixando aquele ambiente, caminhava olhando à sua volta, ainda incrédulo e tentando juntar os acontecimentos de maneira que fizesse total sentido em sua mente. Então pararam na sala do trono e o homem que agora parecia ser mortal novamente os interrompe. O elfo não tinha interesse na espada gigante, mas ficou olhando para o colar estendido. Fez menção de pegar, mas parou por um instante.

- E o que é isso? - Encarou o item, analisando-o com seus olhos curiosos. - Como pode ver, não tenho problema em carregar o máximo possível de utilidades, mas entender sua função ajudaria a julgar se é adequado para mim ou não.

- Um colar oras. - Ele sorriu, fraco. - Deve te dar um pouco mais de resistência. Aguentar um pouco mais de porradas, coisas assim.

- Hm, isso é mesmo bom. - Sorriu, levando a mão ao colar, observando-o por alguns instantes como se tentasse desvendar do que se tratava. Mas não lembrava muita coisa sobre encantamentos. Então colocou o colar em volta do pescoço, repousando sobre o próprio peito, olhando para o mesmo como se esperasse algum tipo de reação. Enfim voltou a atenção aos outros, sem ter certeza de onde iriam a partir dali.

Alranvhael /// elfo Inventor 4
PV: 7/24 ~ PM: 16/20 ~ Defesa: 20
Condições: ~ Carga: 57,4kg / 100kg
Recursos: T$ 1420; 4 bombas; 6 bálsamos restauradores; 5 ácidos; 4 fogo alquímico; 2 poções de curar ferimentos; 2 essências de mana; 19 flechas;

por **Aldenor** Sáb Mar 06, 2021 8:08 pm

Evelyn cambaleou atrás dos outros, por último. Sua mente ainda vagava em cenas da luta recém acabada, tentando ajustar à realidade, mas por mais que se esforçasse, sentia algumas lembranças escorregando de sua mente.

Sentiu alívio ao ver o Cavaleiro de Ni e Tyberos vivos, mas não disse nada, apenas sorriu cansada para eles e gesticulou efusivamente com os polegares estendidos.

Evelyn

Maneiro, maneiro, maneiro...

Pensou ter dito, mas na verdade não sabia se havia murmurado ou guardado para si.

Tyberos pediu o objeto encantado para Cinco de volta e ofereceu a sua própria espada para o grupo, bem como um colar que foi prontamente pego pelo elfo. Evelyn não tinha interesse, mas aquelas palavras lembravam muito uma cena normal de aventureiros com seus espólios.

Evelyn lembrou: era uma aventureira e enfrentou a Tormenta de igual pra igual. Saiu ilesa fisicamente, quantos podiam dizer o mesmo? Ela sentiu um formigamento nas mãos e pensou que talvez não pudesse dizer que saiu ilesa mentalmente.

Cansada, mas viva, ouviu o purista — fazia questão de não humanizá-lo com um nome — disse que havia uma forja com suprimentos. Evelyn ficou encarando o sujeito e viu que era um humano mesmo, apesar de ter servido uma ideologia terrível.

Após um tempo encarando, ela lhe deu um tapa casual nas costas.

Evelyn

Ô meu filho, que lugar é esse aí? Suprimento seria legal mesmo. E esse frio, será que vai passar?

Partes do castelo estão congeladas. Muitas partes. Descendo para trás do trono costumava levar à uma forja antiga de anões ancestrais. Ou é o que dizem as lendas. Pelo o que sei, os yudenianos que estavam aqui antes não conseguiram abrir os portões congelados. Mas estavam mantendo suprimentos lá embaixo. Muitos. E pelo o que Tyberos falou, o inverno deve desaparecer do norte de Ahlen com a morte de... Qual era o nome dele mesmo?

Karkairos.

Evelyn tomou um susto com a fala de Tyberos. Ainda não tinha certeza sobre ele, uma figura estranha e sem braço.

Evelyn

Eu confesso que sou partidária da ideia de pilhar esses suprimentos dos puristas. Comer faz bem...

Disse rindo, mas com o olhar distante, pensando em banquetes irreais para o momento.

Evelyn

E depois... e depois... seguir nosso rumo...

Ela não dizia para ninguém, mas falava abertamente a todos, mirando o vazio.

Lembrou súbito de sua mãe.

Lembrou das palavras do Corvo Branco.

Lembrou do seu caminho para Samburdia.

Seu olhar voltou a brilhar em um azul acinzentado.

por **John Lessard** Dom Mar 07, 2021 4:31 pm

Igor voltou erguendo o corpo de supetão. Ora, aquilo era novo, se manteve mesmo após ter caído. Balançou a cabeça, olhando ao redor. Toda aquela corrupção havia sumido, como se nunca estivesse estado ali. A inconstância, a loucura e o caos era algo familiar para ele, entretanto.

— Oh, lamento ter perdido a violência derradeira...

Levantou-se andando pelos arredores. Estava totalmente exausto e enfraquecido. Olhou para os presentes dados por Tyberos e não sabia se conseguiria erguer aquela espada enorme. Por debaixo de sua máscara, seus olhos cresceram quando o garoto que não lembra-se do nome disse haver uma forja anã com suprimentos. Se perguntava que instrumentos de morte haveriam por lá. Acabou soltando um grunhido de dor com um movimento brusco demais.

— Minha conexão com o Caos está esgotada, se houver mais problemas precisarei usar a boa e velha violência...

E riu.

por **Fenris** Seg Mar 08, 2021 11:51 am

- Vocês podem ir então. Eu... eu vou... eu vou tirar um cochilo.

O meio elfo do mar mancou até os pés da escada que levava ao trono, e se apoiando ali, fechou os olhos e pareceu finalmente perder a consciência. O grupo seguiu para ver o caminho até a tal forja congelada, e os suprimentos que ela guardava.

Desceram as escadas, tochas em mãos iluminando o caminho. A escadaria desembocava num longo corredor, aonde várias portas levavam à novos cômodos, e aberturas levavam à corredores congelados. No fim do corredor, mais uma escadaria descendo.

- Essas portas são para os quartos. Os corredores levam para outras alas do castelo, que estavam tentando abrir o caminho aos poucos. O caminho para a forja é pela escada. Ela fica profundamente dentro da montanha. Vamos passar algum tempo descendo. Venham.

Ele continuou guiando o grupo, e a escadaria descia por algum tempo. Desembocaram em outro corredor após algum tempo, de estrutura similar à do anterior, mas para Alranvhael este claramente era diferente: estruturas nas portas e nas pedras indicavam arquitetura élfica construída por cima da anã.

Após mais um lance longo de escadas, por onde passaram por mais três andares nos quais não entraram, chegaram até um salão massivo. O clima ali era consideravelmente mais frio que no resto da fortaleza, comparável ao do lado de fora. Lá, podiam ver quantias imensas de barris e sacos de comida, em condições que pareciam perfeitas. Poderiam sobreviver meses ali com aquilo. O grupo podia procurar nos alimentos, e encontravam tudo o que poderiam querer comer ali bem conservado. Carnes, legumes, vegetais, grãos. Os barris carregavam litros e mais litros de vinho, água e bebidas de cheiro forte e cor âmbar. Mas não era isso que parecia chamar a atenção de Brünn.

- O portão... está descongelado.

Flor Escarlate [Encerrado] - Página 7 StrYnke

O salão era gigantesco, parecendo mais feito para um dragão do que para anões. E nada invocava aquilo como o portão. Gigantesco e feito de aço, um portão selado se encontrava do outro lado da sala. Neve se encontrava no chão ao redor, e uma fina névoa fria permeava o ar ao redor. Chamas de natura arcana iluminavam a sala ao redor dele. E então, o portão começou à se abrir, o barulho ecoando por toda a sala. Uma abertura pequena, de onde uma mulher saiu. Cabelos e olhos prateados, porte físico pequeno, feições delicadas. Trajava um vestido negro, e vinha em direção ao grupo. Sua voz então se manifestou, ecoando pelo salão:

- Digam-me... fostes vós os responsáveis pela erradicação dos invasores neste lugar sagrado?

Ela falava em valkar, mas parecia não ser inteiramente confortável com a língua. Ela se aproximava cada vez mais.

Spoiler:

Próxima atualização Sexta, 12/03

Dados dos Personagens

Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 11/12 Condição: En Garde
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 15/16 Condição: ---------------
Igor, O Cavaleiro de Ni
PV: 1/36 Defesa: 18 PM: 6/24 Condição: ------------
Alranvhael
PV: 3/28 Defesa: 20 PM: 20/20 Condição: ---------
Fleur
PV: 9/51 Defesa: 21|23 PM:0/12 Condição: ---------

por **R1ck** Seg Mar 08, 2021 6:06 pm

O inventor observou o homem desfalecer, sua expressão denotando um certo conflito. Depois de tudo que aconteceu, talvez devessem tentar ajudar de alguma forma? Ainda assim, parece que ainda tinham trabalho pela frente e o próprio parecia conformado com a situação. Seguiu os outros pelas escadarias, prestando atenção no caminho. Parou por um instante quando reconheceu as estruturas élficas por cima das construções anãs, olhando intrigado. Continuou pelas escadarias dividindo a atenção de seus passos com a paisagem, estudando o que fora feito ali, vez ou outra soltando alguma exclamação com alguma ideia que o surpreendia.

Passaram direto por alguns andares, deixando-o curioso, mas não o suficiente para atrapalhar a jornada. Enfim chegaram ao destino, onde podiam ver vários tipos de mantimentos guardados de maneira perfeita, próprios para uso. Olhou brevemente sem tanto interesse, mais curioso na arquitetura. Então notou o gigantesco portão de aço, assoviando, impressionado. Olhou para o garoto quando ele fazia a observação sobre o estado do portão, então virou-se rapidamente na direção dele ao ouvir o barulho de funcionamento. Observou-a com atenção, percebendo por seu sotaque sua origem dracônica.

- Ava'yorn - A saudou em sua língua nativa com um gesto rápido denotando respeito. - Nós tomamos parte no ato, mas o maior incentivador e quem mais... - Procura as palavras. - Perdeu com essa tarefa, está acima, desfalecido. - Então ergueu a cabeça e a encarou nos olhos, atiçado por sua curiosidade. Via que ela se aproximava e a temperatura ia diminuindo.

- Agradeço que me receba em meu própria idioma, mas isto não é necessário. É de extrema importância que eu aprenda a língua dos bíp- senhores. - Ela faz uma mesura. - Eu os agradeço. Os sobreviventes do ataque estão protegidos na forja e ficarão felizes em saber que o mal foi erradicado. Eu pude perceber quando vocês o fizeram, e posso perceber pelos ferimentos em vossos corpos. Posso providenciar produtos alquímicos de cura, se assim desejarem.

- Infelizmente, acho que não estamos em condição de recusar esse tipo de ajuda. - Olha em volta, reparando em todos ferimentos que carregavam. Ainda não sabia o que os aguardava na jornada de volta. - Aliás, o auxílio que recebemos quando aquela...- Novamente parece não saber como chamar o que enfrentaram. - Anomalia. Quando aquela anomalia apareceu, a ajuda que recebemos foi sua? - Continuava a encarar a mulher com o olhar ávido de curiosidade, quase fazendo com se esquecesse do frio que ia crescendo conforme se aproximavam.

-Não. A única presença além da dos combatentes que senti foi do deus enterrado sob a montanha. O cadáver deve ter dado sua benção sobre vocês. E a ajuda é o mínimo que posso fazer para receber os novos senhores do castelo.

- Deus enterrado?? - O elfo deixa escapar a surpresa e a dúvida. Não fazia ideia do que ela falava. Sua mente trabalhava rapidamente enquanto olhava em volta, estudando as expressões dos outros. - E sobre o castelo... Eu não sei exatamente se esse vai ser o caso... - Fala de maneira hesitante, pois em momento algum havia considerado essa situação. Quase todos ali já tinham mencionado algum tipo de tarefa pare depois dali, não sabia se alguém desistiria para permanecer. - A propósito, sou Alranvhael. - Faz uma mesura rápida. - Aqueles são Evelyn, Cinco, Fleur... Brünn? E... Igor, eu acho.

- Alguns anos atrás, anões trouxeram um deus morto para este lugar. Haviam atravessado grandes perigos para recuperar o corpo, mas foram bem sucedidos. E o deus que um dia ajudou à construir esta fortaleza, tantos milênios atrás, foi enterrado nela.

Ela o observou, e então cumprimentou os outros aventureiros.

- Vocês podem me chamar de Selene. Septuagésima oitava castelã de Arausamman Morndin.

- Montanha... - Cerra os olhos, se lembrando, mão no queixo. - Do Grande Amigo? Do irmão? Algo assim. - Então se volta novamente para a mulher. - Aqui? Essa fortaleza se chama Arausamman Morndin e Selene, castelã dela, está nos reconhecendo como seus novos senhores? Me perdão se é um engano, mas é o que soa. E parece algo muito... inesperado. - Sua expressão era de dúvida e hesitação. O lugar parecia muito mais do que fizeram por merecer, imaginava. Não sabia nada sobre ter castelos ou algo do tipo. Olhava para os outros com um olhar inquisidor.

- Sim. Pelo tratado ancião, a minha linhagem rege por este castelo. Construído por anões pouco após o nascimento da raça, aqueles que queriam servir a justiça mas também ver a mãe noite nos céus construíram este lugar, longe de seu reino. - O discurso parecia ensaiado. - - Minha linhagem foi destacada para proteger este local, resultando em mim. Independente de raça ou linhagem, caso o castelo seja ocupado por forças inimigas, qualquer um que demonstrar valor heroico e poder para libertá-lo pode ser reconhecido pelo Castelão como novo senhor de Arausamman Morndin. E eu os reconheço assim.

- Obrigado pelo esclarecimento e pelo reconhecimento. - Fala rapidamente ao notar que ela parecia estar envergonhada, mesmo que sem entender a razão por trás disso. - Me sinto honrado e imagino que os outros também. - Olha para os demais novamente. - Mas nós viemos aqui, de fato, para eliminar os invasores, sem imaginar que este seria o resultado. Eu não sei nada sobre ser senhor de um castelo, ou o que é esperado de nós. Peço que compreenda a hesitação, mas acredito que poderemos entender exatamente no que consiste essa responsabilidade.

Alranvhael /// elfo Inventor 4
PV: 7/24 ~ PM: 16/20 ~ Defesa: 20
Condições: ~ Carga: 57,4kg / 100kg
Recursos: T$ 1420; 4 bombas; 6 bálsamos restauradores; 5 ácidos; 4 fogo alquímico; 2 poções de curar ferimentos; 2 essências de mana; 19 flechas;

por **DiceScarlata** Qua Mar 10, 2021 1:53 am

FLORA

*Fleur apoiou o outro lado do meio elfo do mar, junto de Alran, conforme o desciam pela escada. Quando este disse que a espada podia ficar com ela, Fleur arregalou os olhos, sentindo o peso de suas costas aumentar *

Fleur

- Tem certeza, velho? Não vou devolver.

*Então sorriu e acenou com a cabeça. Deu um jeito de pegar algumas faixas e amarrá-la as suas costas. Precisaria de certo treino até dominá-la, mas de fato, era um artefato poderoso e seria util no futuro.*

*Quando Tyb adormeceu, Fleur seguiu com os demais, parando ao lado de Eve. Parecia que fazia um tempo que não a via. Admirou de novo sua beldade e ficou mais junto*

Fleur

- Oi, Eve.

*Sorriu. Após quase morrer. Após tortura. Após a luta de sua vida, tinha uma expressão mais leve no rosto.*

*Após serem guiados por Brunn, Fleur ainda pulava o olho dele para Igor (pristes). Ficava pensativa então.*

*Quando finalmente chegaram ao local, onde a dama os aguardava, Fleur ouvia sua história, sobre o deus enterrado e sua oferta de ajuda*

Fleur

- Oi Selene. Ash me contou uma única história sobre as uivantes. E que nelas só existiu um deus. Um dragão branco, amado pela justiça e pelo fogo. Uma rainha, impiedosa e amável, mais forte que qualquer outra no mundo. O mais belo dos dragões reis. Não lembro o nome, por que era difícil. Não lembro o nome de nenhum deles. Mas Ash falava muito pouco sobre ela.

*Caminhou se recostando a parede. O peso da armadura e da espada quase a deixavam no limite*

Fleur

- To com fome.

por **John Lessard** Qui Mar 11, 2021 7:02 pm

Igor não havia percebido o quanto estava ferido até se levantar e quase tombar pela tontura da perda de sangue. Por um momento pensou em deitar ao lado de Tyberos e dormir um pouco, mas acabou segundo com os demais, se apoiando nas paredes. Mais abaixo, acabaram encontrando um portão que estava em processo de descongelamento. Para a surpresa de todos ainda, além dos suprimentos presentes, ele começou a abrir e de lá, uma bela mulher surgiu.

— Que Pistres não veja ou Eleonora...

De qualquer forma, o clérigo percebeu que Alran desenvolvia uma conversa com ela de uma maneira bastante satisfatória. Algo que ele mesmo achava pouco satisfatório. Talvez se ela falasse sobre guerras e chacinas. Bom, de qualquer forma ele parecia ter ganho uma parcela do castelo. Interessante. Acabou dando alguns passos para frente depois de ouvir um pouco.

— É, eu aceito essa alquimia curativa sua.

por **Kairazen** Qui Mar 11, 2021 9:59 pm

5 Ficou aliviado ao ver que Tyberos também estava vivo, embora muito ferido. Agora podiam explorar mais daquele lugar, e agora estavam diante daquela que parecia ser a guardiã daquele lugar, falando até mesmo de um deus enterrado sobre aquele lugar:

Muito prazer Selene. Ainda bem que impedimos, vá saber o que a Tormenta poderia fazer com esse corpo de um deus.

Ela dizia que agora ela os reconhecia como castelões de lá, ele não estava esperando por aquilo, mas aguardou pela resposta da moça após Alran falar sobre aquilo.

por **Aldenor** Sex Mar 12, 2021 2:18 pm

Evelyn seguiu o grupo ainda desnorteada, sentindo os efeitos da memória e da dúvida. Viu Tyberos largado para trás e sentiu necessidade de ficar com ele, ou de pelo menos protestar deixando-o para trás. Afinal, o medo e o perigo ainda espreitavam, alimentavam sua paranoia. Evelyn viu Fleur pegar sua espada e falar com Tyberos o chamando de velho. Não entendia e isso ficou em sua mente.

Mas quando se deu por si, já estava andando, seguindo os demais, última da fila. Desceram pelas escadas e encontraram um corredor com quartos. Não seria ruim deitar em uma cama e dormir pra sempre. Havia Fleur ao seu lado, entretanto, falando com ela. Evelyn percebeu seu sorriso e fazia tempo que não o via.

Evelyn

Oi Flora.

Tentou sorrir, mas por algum motivo não conseguiu. E por que a chamou de Flora? Não lembrava mais.

Seguiram e Evelyn foi sentindo mais frio conforme desciam. O sentimento gelado na pele relembrava a batalha, o exterior antes da influência maligna ter terminado. Além disso, o purista os guiava. Evelyn olhava tudo em volta, confusa e então, centrava fixamente em Brunn.

Sua mão apertou a empunhadura de seu florete, desejando mais sangue.

Respirou fundo quando chegaram a um enorme salão, viram comida em abundância. Puristas sabiam mesmo estocar e se prevenir em tempos de guerra. Evelyn se pegou pensando no sabor que a carne purista teria e se assustou com tal pensamento imediatamente.

Guardou seu florete na bainha lentamente, observando Brunn sem expressão. Silenciosa, quieta. Fechada.

Então, ouviu o ranger da porta se abrindo. Seu coração acelerou, seu rosto queimou. Sua mão quase se dirigiu ao punho do florete de lâmina maciça.

Alranvhael se preocupou em conversar com a nova figura no ambiente. Uma mulher em trajes aristocráticos. Evelyn analisou bastante seu rosto bem formado, suas roupas de um tom negro e impecável.

Ela ofereceu alquimia para cuidar dos ferimentos, agradecida pelos aventureiros terem liberto o mal daquele lugar. Evelyn estreitou os olhos desconfiada.

A mulher falou sobre o deus enterrado que ofereceu sua bênção vital para ajudá-los na luta. Alranvhael não sabia quem era, mas Evelyn sim. Era...

... espera, Evelyn também não sabia. Estava confusa sobre o que pensar.

Evelyn

Selene. Septuagésima oitava castelã de Arausamman Morndin.

Repetiu logo em seguida. Evelyn não sabia o por quê de ter feito isso.

Então, Evelyn entendeu que subitamente, havia se tornado uma senhora de castelo. Ela e os outros aventureiros.

Evelyn

Cinco não parece em nada com um lorde de terras.

Sentiu a vontade de sorrir, mas não conseguiu e sua fala apenas pareceu estranha, uma piada deslocada. Fleur falava com Selene enquanto isso e mencionou uma deusa que vivia nas Uivantes.

Evelyn

Beluhga, a Rainha dos Dragões Brancos. Morreu faz umas décadas...

Disse subitamente e se sentiu ela de novo. Evelyn sorriu finalmente e puxou Fleur pelo braço e a abraçou forte.

Evelyn

Graças aos deuses você está bem! Fiquei preocupada! Não vamos mais separar esse grupo, ouviu? Vamos seguir todos juntos sempre!

Ela disse lamentosa e sorridente. E então, virou-se para Selene.

Evelyn

Ei, Selene, minha noção de dono de castelo é meio deturpada, sabe como é, vim de Ahlen. Heheh. Me diz aí, o que um lorde desse castelo de Arau... Araus... Modin... enfim, o que um lorde daqui tem que fazer? Quais obrigações? Onde tá o povo plebeu para limpar minhas botas sujas de lama?

Ela riu alto, enérgica e afetuosa.

Arausamman Morndin. Ahlen... Aqueles que são jurados de Arausamman Morndin eram nominalmente de um lugar de nome similar. As funções de administração ficam sob responsabilidade dos castelões, geralmente, à menos que o lorde deseje se envolver diretamente. Os atuais lordes tem como dever apenas a proteção dos vassalos do castelo. E se tornam lordes aqueles que os protegem. Independente de raça, crenças ou poder. Os vassalos são aqueles que juram lealdade à vocês. Os únicos que restam são os camponeses de Drachileia. A maioria fugiu para cá, para se proteger dos ataques dos invasores, e foram seguidos pelos mesmos. Os cavaleiros que estavam acampando antes aqui os protegeram com suas vidas dos invasores rubros. Por fim, eu desfiz o selo de gelo da forja para que pudessem se abrigar ali. Esperam apenas meu sinal de que estão seguros. Isso responde suas perguntas, Lady Evelyn?

Evelyn esperava algo diferente e foi perdendo o sorriso enérgico enquanto ouvia as palavras prolixas e explicativas de Selene. A bucaneira tinha os ombros baixos, como se estivesse cansada (embora não estivesse de verdade).

Evelyn

Responde sim, lady Selene. Então, liberem todos, aproveitem a comida, nós só queremos o necessário para matar nossa fome de agora. Mas nós temos uma missão lá em Sambúrdia, distante e tal. Você pode ficar aí cuidando do castelo e do pessoal e aí a gente volta depois pra ver se tá tudo em ordem, pode ser?

Evelyn dizia com sorrisos, andando no entorno da mulher e gesticulando bastante, o jeito Evelyn de ser de sempre, antes de se meter com a Tormenta.

Eles ficarão felizes em saber que estão seguros e podem voltar para suas casas. Eu segurei o máximo que pude o líder dos inimigos, mas ele era poderoso demais até mesmo para mim. Logo, a marca dos senhores deve surgir em suas mãos. Não se preocupem, não é algo perigoso.

Ela fez uma mesura para o grupo. Evelyn ergueu uma sobrancelha procurando marcas nas mãos e nos pulsos encobertos pelo sobretudo. Desistiu, enfim e começou a ir em direção da comida, falando para os aventureiros.

Evelyn

É isso aí galera, próxima parada, Sambúrdia. Tyberos bem que podia nos dar uma mãozinha com aquele item mágico dele. Ah, vou levar um pouco de comida pra ele também lá em cima. Hora do rango, pessoal.

por **Fenris** Sex Mar 12, 2021 6:28 pm

Após a mesura da castelã, ela logo retornou, após algum tempo desaparecendo para dentro dos grandes portões de aço. Logo, dezenas de pessoas começaram à sair do grande portão do outro lado do salão. Cerca de oito famílias saíram dali, vestidos em trapos. Alguns estavam feridos levemente, mas pareciam já estar se recuperando. Quando passavam pelos aventureiros, se curvavam, agradecendo e jurando lealdade, antes de subirem as escadas. Pareciam já ter aceitado aquele grupo como os novos senhores do castelo. Realização logo os atingiu de que deviam ser os cidadãos que viviam na cidade abandonada ao norte de Ahlen aonde haviam enfrentado puristas.

Sentiram algo nas costas de suas mãos, e repararam quando tatuagens vermelhas se manifestaram nelas. Seis asas surgiam, um pequeno formigamento se fazendo sentir.

- Essas marcas representam seu senhorio destas terras, castelo e povo. Com elas, serão capazes de, não importa aonde estejam, virem para cá. Isso exigirá muita energia arcana, mas esta vem de mim. Uma vez à cada trinta dias, poderão o fazer, ou mandar até três outros. E me perdoem, o resto dos compostos alquímicos que tínhamos estocado foi usado para curar os camponeses.

Ela se contentou em explicar, antes de se virar para as escadas.

- E se puderem me seguir, os levarei à seus quartos.

Ela levou o grupo até os quartos, no outro andar. Cada um tinha seu próprio quarto, em condições pristinas. Uma lareira já acesa aquecia o ambiente, e a arquitetura mista entre anão e élfico oferecia uma visão única ali. Os quartos eram amplos, feitos majoritariamente de pedra, mas outros senhores ao longo dos séculos haviam adicionado detalhes próprios, com madeira tratada por elfos e lamparinas sendo adicionadas. Mas detalhes pessoais haviam sido removidos. Eram seus, afinal. Não era difícil imaginar que Selene houvesse removido os detalhes pertencentes aos antigos senhores para que seus novos habitantes pudessem decorar como quisessem.

- Alguns dos camponeses preferem ficar aqui e servi-los diretamente à voltar para seu povoado. Duas famílias. Eu irei guiar o resto em segurança de volta, os que ficarão aqui irão preparar sua ceia. Descansem, por favor.

A batalha contra Karkairos ocorreu na noite do dia 23 de Altossol. O grupo terá dez dias de descanso em condições luxuosas.(Até o 2 de Wynn). Interações e explorações nesse período devem ser resolvidas no Telegram. Selene retorna na manhã do dia 24 de Altossol.

Próxima atualização Segunda, 15 de Março

Dados dos Personagens

Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 12/12 Condição:
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 15/16 Condição: ---------------
Igor, O Cavaleiro de Ni
PV: 36/36 Defesa: 18 PM: 6/24 Condição: ------------
Alranvhael
PV: 28/28 Defesa: 20 PM: 20/20 Condição: ---------
Fleur
PV: 51/51 Defesa: 21|23 PM:0/12 Condição: ---------

por **R1ck** Sáb Mar 13, 2021 3:29 pm

Alran tirou sua luva ao sentir o formigamento e então observou a marca nas costas da mão por um tempo, sem nada dizer. Em seguida seguiu a castelã até seus aposentos, reparando que era bem espaçoso. Ótimo, poderia trabalhar com tranquilidade. Deixou suas coisas e tratou de se acomodar, se limpando e alimentando. Então foi imediatamente para seus estudos e ensaios. Pegou suas ferramentas e equipamentos, estudando-os e fazendo observações quando pertinente. Em seguida, tratou de tentar ver como aplicar seu conhecimento científico em melhoras para o castelo. Passou uma semana nesse processo, parando apenas para descansar quando o sono batia e matar a fome que surgisse, além de manter sua higiene.

Ao final da semana, sentia seu raciocínio afiado, além de uma melhor compreensão dos mecanismos que tanto estudara. Mas ainda tinham algum tempo, então se colocou a explorar as alas que ainda não conhecera do castelo. Encontrou algumas espadas, escudos em meio a várias peças destruídas de armadura. Nada que lhe interessasse. Também não havia demonstrado muito interesse pelos vassalos que permaneceram no castelo. Andava pelo mesmo analisando a arquitetura e tentando pensar em algo que pudesse fazer para melhorar as condições. O elfo se preocupava em trazer a ciência até as pessoas, mas enquanto não encontrasse um método eficiente, não via muita razão para se comunicar com os mesmos.

Apenas perambular pelo castelo era entediante, então a curiosidade fez com que desse mais atenção à marca na mão. Passou algum tempo tentando se lembrar de seus estudos arcanos, observava o símbolo e tentava captar o resíduo mágico deixado pelo mesmo. Gastou um tempo razoável nos corredores do castelo ou em salões vazios, as vezes falando sozinho e se esquecendo por completo dos arredores. Aquela magia era de um nível que poucos conseguiriam alcançar, de tempos muito antigos e origem dracônica, como já poderia suspeitar depois de conhecer Selene. Ficou um pouco mais satisfeito ao encontrar um novo estudo e quando reparou, logo teriam que voltar ao trabalho. Arrumou suas coisas e ficou pronto para o que quer que viesse em seguida.

Inteligência para Treinamento (22; sucesso)
Inteligência para Treinamento (22; sucesso)
Inteligência para Treinamento (16; fracasso)
Misticismo para estudar a marca (29; sucesso)

Alranvhael /// elfo Inventor 4
PV: 28/28 ~ PM: 20/20 ~ Defesa: 21
Condições: ~ Carga: 57,4kg / 100kg
Recursos: T$ 1420; 4 bombas; 6 bálsamos restauradores; 5 ácidos; 4 fogo alquímico; 2 poções de curar ferimentos; 2 essências de mana; 19 flechas;

por **Aldenor** Dom Mar 14, 2021 1:03 pm

Evelyn já estava sobre a comida estocada, recolhendo partes aqui e acolá, variando seu cardápio. Seu estômago roncava fazia dias a ponto de ter que comer pouco agora para evitar passar mal. Enquanto comia, via as famílias saindo do portão de aço, guiados por Selene. Evelyn desconfiava que ela fosse uma dragão branco de fato e pensou que ao se conectar com o que acontecia naquele dado momento, falando sobre Beluhga, fez com que ela se livrasse da inconstância e distanciamento que a batalha contra os lefeu provocara.

Os familiares se curvaram para os aventureiros e Evelyn se sentiu um tanto constrangida. Sempre detestou o jeito nobre dos ahlenianos, orgulhosos e sem nenhuma gratidão. Ela nunca quis ser nobre, embora não recusasse de jeito nenhum alguns benefícios. O luxo era algo caro e desejável. Mas pisar nas pessoas, não.

Evelyn

Ora, se levantem.

Disse revirando os olhos.

Então, sua mão queimou e ela viu a marca surgir. A marca do senhorio. Uma ligação arcana com o lugar. Evelyn não gostava nada da ideia, mas tentou não ser paranoica. Apenas sorriu de nervoso pensando que Selene os tinha em suas garras de dragão.

A mulher os guiou para as escadas até os aposentos e Evelyn quase se recusou, pois queria levar um pouco de comida para Tyberos. Mas Selene não parecia ser do tipo que esperava ninguém, nem seus senhores. A bucaneira, então, a seguiu escada acima.

Seu quarto era bonito, com decorações antigas, uma mistura de estilos que ela não compreendia bem. Havia algumas marcas de objetos removidos das paredes ou sobre a mobília, sugerindo que foram retirados com cuidado. Evelyn ficou receosa de deixar sua mochila ali, então ficou com a cabeça do lado de fora do quarto, vendo Selene apresentar os demais quartos para os outros. Ela disse ainda que duas famílias ficariam ali para servi-los.

Evelyn

Sério isso? Quero ninguém me servindo não. Como faz para mandá-los de volta pra vila?

A escolha de ficar é deles, Lady Evelyn. Preferem viver no castelo como servos à voltar para sua vila. Se for consenso entre todos os atuais lordes expulsá-los, porém, não terão escolha.

"Expulsar" era uma palavra forte. Evelyn deu de ombros.

Durante os primeiros dias, ela tentou participar dos afazeres dos servos, tentando ajudá-los no que fosse preciso, seja na cozinha, na limpeza ou até mesmo percorrendo o perímetro do castelo em patrulha. Eles aceitaram a ajuda de bom grado e comentário que os últimos senhores do castelo, os Yudenianos que protegeram eles da Tormenta, ajudavam nos afazeres também. Interessante informação. Que tipo de yudenianos eram esses? Evelyn se sentiu curiosa e perguntou quando estava ajudando na cozinha lavando pratos.

Evelyn

Ah e como eram os antigos yudenianos? Eles tratavam vocês bem mesmo?

Eles chegaram fazia um ano e declararam que a cidade estava sob proteção deles. Digo, eles fizeram todos os homens aprenderem à lutar, incluindo as crianças, e tínhamos que trabalhar pesado, mas eles sempre foram justos nisso. E eram melhores que qualquer lorde de Ahlen, isso eu posso te dizer. Como Lady Selene os reconheceu como os Senhores, tudo estava bem. Eram meio brutos, mas participavam ativamente do trabalho como todos nós. Os mais brigões entre eles costumavam viver viajando, de qualquer forma, só os vi duas vezes antes da... invasão.

Evelyn

Tá. Calma. Bem... hã... eram justos? Sei... sei... não havia elfos, minotauros... só tinha humano aqui né?

Acho que nunca sequer vi um minotauro lady Evelyn. Sim, éramos apenas dez famílias em Drachileia, todos humanos. A última região que ainda jurava lealdade ao castelo, seu castelão e senhores, como no Antigo Pacto.

Evelyn não entendia muito bem sobre o antigo pacto, mas não se interessava nele por enquanto.

Evelyn

Por que Lady Selene os reconheceu? O que eles fizeram para merecer? Porque, olha, o que nós fizemos, sem querer se gabar muito, foi um feito que poucos em Arton foram capazes.

Ela disse secando um prato com um inadequado ar de orgulho de uma proeza incrível.

Lady Selene e sua linhagem reconhecem como lordes aqueles que alcançam o castelo e protegem o povo. Eles nos protegeram de bandidos e de homens contratados por lordes ahlenianos querendo tributo nosso. E quando os invasores...

Ela respirou fundo, parecia temer meramente lembrar. Evelyn fez uma careta, um sorriso sem graça. Ela era uma ahleniana e sentia-se diretamente responsável de vez em quando, embora soubesse que não era.

Quando os invasores vermelhos chegaram, eles se colocaram na linha de frente e não descansaram até todas as mulheres, crianças e feridos estarem protegidos com Lady Selene. E então, foram lutar... e morreram.

Evelyn guardou o último prato. Encarou a mulher.

Evelyn

Deve ser um grupo desgarrado da antiga Yuden. Não agem como os puristas, ou como a maioria dos yudenianos que se tem notícia. Eu me envolvi apenas no final da grande guerra, mas pude ver os horrores causados por eles. Yudenianos ou puristas, não sei lhe dizer se são menos piores que a Tormenta.

Lady Evelyn, com todo o respeito, mas se diz isso, não perdeu ninguém para a Tormenta. Quando ver o corpo de um irmão ou filho seu se quebrando em mil pedaços para dar origem à aberrações que estupram seus avós e pais diante de seus olhos, e estes riem em sua loucura, verá o que é a Tormenta. Se me dá licença.

Ela depositou os vegetais que cortava e soltou a faca, saindo da cozinha. As outras mulheres à encararam, mas não diziam nada. Evelyn suspirou e saiu dali com passos duros sem falar com ninguém.

Foi assim que Evelyn passou a maior parte do tempo no seu quarto do castelo, nos próximos dias. Recusava que a servissem e ia ela mesmo preparar sua comida e bebida, sem falar com ninguém.

Sentia-se culpada por não ter entendido a dor daquele povo e orgulhosa demais para pedir desculpas, pois sabia que seu ponto e vista não estava errado. Puristas não tinham o poder de transformar os horrores da mente como os lefeu, mas suas crueldades, no final das contas, não eram muito diferentes.

Por fim, dez dias se passaram e Evelyn pouco fez, além de ler alguns livros, vários deles, mas sem terminar nenhum. Pelos últimos dos dez dias, Evelyn chamou todos para um salão onde expôs os fatos que sabiam até o momento e que ficaram tão à margem de seus pensamentos nos últimos dias. Era hora de se pôr em movimento.

Evelyn

Então, gente, vamos juntar o que já sabemos até agora? Vamos seguir com o plano inicial de ir à Sambúrdia, né? Pois bem, Eu quero ir até Mehnat, uma cidade de Sambúrdia porque, vejam só, fiquei sabendo que minha mãe é uma clériga Kallyadranoch envolvida com o Corvo Branco. Eu... achava que estava morta. Eu achava que vi sua morte e a de meu pai diante dos meus olhos. Aparentemente, ela encomendou a morte de meu pai e forjou sua própria morte. Não entendo os motivos disso, mas eu farei de tudo para descobrir...

Hum... vejamos... hã...

Rita Rionegro, então, clériga de Kallyadranoch, não era exatamente membro do Sindicato, organização que Corvo Branco lidera. Segundo Cosimo e Angelo confirmou, ela era parecia passar ordens à ele. Quero saber de quem são essas ordens. Além disso, também era responsável por introduzir muitas pessoas à organização.

Hum... hã... O Corvo é devoto de Kally e expandiu o culto entre o mundo criminoso de Arton, mas o foco principal é controlar o mundo do crime, não a religião, pelo que sabemos. É megalomaníaco a beça ele, né? O "mundo do crime de Arton". Parece um grande mafioso, poderoso chefão... ha, ha, ha, ha...

Ela olhou para Cinco.

Evelyn

O criador do Cinco, o tal do Rhystala, era um membro do Sindicato. Ele pegou vários e vários empréstimos que não pôde pagar pra fazer uma suposta "obra prima", e no fim, após todos esses empréstimos, foi votado o assassinato dele, executado pelo próprio Corvo, que parecia ter muito interesse nessa obra prima. Pelo que sabemos, essa coisa pode estar em Mehnat também. Né isso, Cinco?

E olhou para Alranvhael.

Evelyn

O Alranvhael tem o lance do velho amigo em Mehnat, dito pelo Corvo Branco. Não é isso?

E então, olhou para Fleur e Cavaleiro de Ni.

Evelyn

Basicamente são nossos desejos atualmente e gostaria muito que vocês nos ajudassem nisso. Queria partir o quanto antes, gente. Não me sinto confortável aqui, não nasci pra nobreza não.

por **John Lessard** Dom Mar 14, 2021 1:36 pm

Igor era um guerreiro, sempre fora. Amava a violência, mas sabia que até um guerreiro como ele, deveria descansar para recuperar suas forças para continuar lutando. Deu de ombros e fez um aceno desdenho para a mulher quando ela disse não haver itens para eles, mas a seguia até seus aposentos. Os dias que seguiram tiveram a presença de Kevin e seu pessimismo, depois mais sanguinolência de Igor e então, mais tristeza de Kevin. Por dois dias o grupo e os servos conheceram uma nova personalidade. Martha era amorosa e tinha uma atitude maternal para com todos. Sempre visitava a cozinha também, para ajudar a cozinhar... Algumas vezes até tomando a frente e fazendo sozinha seus próprios pratos.

Depois, quando Igor retornou procurou por algum equipamento útil na fortaleza, mas percebeu que era perda de tempo, pois não havia nada de útil. O guerreiro então procurou por Fleur, pois sabia que a garota tinha duas armaduras boas com ela. Talvez ela concordasse em ceder alguma para ele.

— Olá, Fleur. Lembro-me de você pegar duas armaduras puristas, não estaria disposta a ceder uma para mim, para batalhas futuras?

Fleur

- Olá... Você. Quero ajustar a que roubei do homem que me torturou. Posso lhe dar esta depois.

Bateu no peito.

— Hm... — Girou e saiu.

Nos dias seguintes, houve aparições de Martha e Epaminondas, mas Igor parecia dominar com suas ações atitudes mais agressivas. Estava farto de ficar ali também e se preparava para partir e buscar pelejas, quando Evelyn veio ter com todos. Igor sorriu por debaixo da máscara.

— Isto me cheira a problemas. Estou dentro.

por **DiceScarlata** Seg Mar 15, 2021 10:47 am

FLORA

*Quando Eve disse o nome "Flora" a garota estacou no lugar e ficou olhando a bucaneira se afastar *

Fleur

- C-como?

*A duvida assim ficou no ar, fazendo o coração de ruiva titubear entre lembranças e emoções*

________________________________________________

PRIMEIRO DIA

*A presença da nova marca em seu pulso se fazia constante. Embora tivesse tantas outras em seu corpo, essa significava respeito, poder e gratidão. Tinha peso*

*Mas não era algo com a garota ia se preocupar no momento, pois um peso muito maior jazia em suas costas. Fleur precisava dominar a arma presenteada, mas não tinha ideia de como manipular algo tão colossal. Precisaria de ajuda. Então procurou por Tyb*

Fleur

- Velho.

*Fleur casualmente para diante do heroi de guerra, com a gigantesca espada em sua costas, fazendo peso. Não usava sua armadura, preferindo um top e um shorts no momento*

Fleur

-Ensine-me.

- Hey, eu não sou tão velho assim! Mas... posso tentar te ensinar, acho. Só não sei se vou servir de muito sem um braço. Mas usei essa coisa o suficiente pra poder te ensinar uma coisa ou outra, acho.

Fleur

- Obrigada.

*Sorriu então. Seguindo as dicas de Tyb, Fleur distribuiu o peso da espada entre suas mãos e seu corpo, ensaiando golpes largos e fortes. Mas a espada a puxava e desequilibrava, muitas vezes a tombando no chão. Além do desgaste físico e falta de precisão. A garota se dedicou a movimentos básicos o dia todo, sem sucesso. A frustração era evidente *

TERCEIRO DIA

*Sem progresso. Embora tivesse se acostumado com o peso da arma, utilizá-la com as tecnica de Tyb era impossível. A lefou era forte, mas nada comparada ao meio elfo do mar. Não conseguia repetir os movimentos descritos e nem reproduzir a forma como o vira lutando. A garota começara a achar que era fraca demais para a arma**

QUINTO DIA

*A ruiva havia arrastado Brunn para treinar consigo. O rapaz até poderia ter ficado assustado ao ser atacado com a imensa espada, mas não demonstrou. Ajudou a menina até o fim e conseguiu desviar de todos os seus ataques. Fleur esta exausta do treino e frustrada com a falta de progresso. Sua mão sangrando e seus músculos gritando. ,Não conseguira nenhum golpe decente*

*Irritada e de joelhos, o olhou de canto de rosto *[/]

Fleur

- Por que ainda está aqui? Você é livre. Ja lutou conosco. Não tem mais dividas

- Dívida? Eu não estava ajudando por dívidas.

Estendeu a mão para ajudá-la à se levantar.

Fleur

- ...

*A espada pendia no chão, mesmo com a garota de pé. Não restava forças para erguer*

Fleur

- Estava ajudando, por que era o certo?

- É. Algo assim. Ver vocês e o Tyberos lutando por algo que tinha valor real, uma causa justa... acho que pode dizer que isso me contagiou.

Fleur

- O que vai fazer de agora em diante ?

*baixou a cabeça ao perguntar*

- Eu pensei em ficar e ajudar o povo da vila. É o mínimo que posso fazer, creio.

*Fleur acenou com a cabeça*

Fleur

- Vou me lavar e vou dormir.

*Ele só acena com a cabeça e vai atrás do Tyberos que tá meio perdido de novo olhando pras montanhas agora.*

*A noite, depois de banhada, Fleur bate na porta do quarto de Brunn. O quarto dele é consideravelmente menor que o dos demais. Ele acorda meio sonolento e abre a porta.*

- Boa noite... Fleur?

*Fleur o olha, entra esbarrando em seu ombro, puxa a coberta para trás e se deita em sua cama. Num movimento se cobre inteira*

Fleur

- Fecha a porta. Ta frio.

- Hã... Certo, certo, claro.

Ele o faz.

Fleur

- DEITA.

*Quando o faz, se aninha nele e n diz mais nada, O rosto fica em seu peito e os olho se fecham. Estava vermelha e com o coração disparado, mas se sentia leve e feliz. Seu corpo todo relaxou de uma vez conseguiu dormir profundamente com as lembranças do rapaz que em meio a um inferno de tortura, lhe oferece conforto e gorad quente, com a promessa de libertação*

SEXTO AO DECIMO DIA

*Quando acordou na cama de Brunn havia tido uma epifania. Levantou-se, dando um beijo suave em sua bochecha e correu para o seu quarto. Pegou a espada Tyb, uma fruta simples a qual engoliu no caminho e se preparou para treinar. *

*Era simples na verdade. Não tinha de imitar o estilo de Tyb. Ela não era ele. Precisava transformar aquela espada em sua. Não um presente, mas uma herança. Segurou a espada por um bom tempo, de olhos fechados. Sentiu seu peso, O frio que emana, A história que carregava.*

*Então girou o corpo todo, usando quadris, pernas e costas para brandir a espada, que cortou o vento com uma potência avassaladora. Quando espada, em seu ímpeto, estava prestes a desequilibrá-la, Fleur continuou o movimento, trocando de pés e redirecionando o curso da espada, para controlar seu peso e posição, parando novamente em sua postura de luta. Sorriu. *

Fleur

- É isso.

*Era capaz de incorporar essa arma a escola das areias vermelhas. Precisava apenas adaptar. Entender. Ela não tinha que dominar a arma e sim, fazê-la parte de si, tal qual as armas que invocava o faziam. Nos dias seguinte, cada vez mais foi acrescentando golpes diferentes a arma, explorando possibilidades e enfim, se tornando uma com ela *

*Fleur, a guerreira prodigio, em dez dia, havia desenvolvido uma nova técnica.*

A REUNIÃO

Fleur

- Eu vou te ajudar Eve. Você me salvou. Devo uma a todos vocês.

*Então Fleur suspiro e encarou determinada*

Fleur

- Mas também quero ir pro deserto. Achar as meninas vendidas. Trucidar seus compradores. Libertá-las. Não vou desistir..

*Apertou os punhos. Retornar ao deserto. O lar da tribo Scarlata, onde Jihad e os demais haviam desaparecido. Seria isso destino? Uma piada de mal gosto? Não sabia*

[/b]

Treinamento: Dois sucessos em teste de força.
Obteve: EMPUNHADURA PODEROSA

por **Kairazen** Seg Mar 15, 2021 2:16 pm

Cinco deu um risada metálica ao ouvir Evelyn falando que ele em nada se parecia com um lorde de terras:

Definitivamente não, cresci muito longe dos castelos.

Parece que eles passariam alguns dias ali, descansando, ele em si não precisava, mas os outros necessitavam daquele tempo, principalmente os que caíram em combate, ele passou boa parte do tempo andando pelos arredores, conhecendo aquele castelo, era bom um tempo de paz depois de tanta correria e combates. Mas apos alguns dias Evelyn os chamou para uma reunião, afinal eles tinham uma missão, Samburdia:

Sim, meu irmão pode estar por lá, e tenho negócios inacabados com o Corvo Branco. Não nasci para a nobreza também, nem saberia como manter um lugar desses.

Fleur tinha planos diferentes, sera que iriam se separar de novo?

por **Fenris** Ter Mar 16, 2021 9:27 am

Eles planejavam o que fazer, quando Tyberos finalmente resolveu aparecer para eles. Parecia estar tentando se acostumar à perda de um braço, e seu andar estava estranho:

- Bom, se vão para Sambúrdia, podem descer até a capital e pegar um barco, acho. Nilo ou Thartann devem ter navios. Ou podem ir de cavalo por terra. Eu ofereceria o artefato, mas ele era para casos de emergência. Basicamente, se tudo desse errado, era para usarem aquilo por haver um djinn preso dentro. E o último desejo dele era teleportar as pessoas selecionadas para Bielefeld, e então incinerar tudo ao redor. Era um plano de emergência. Vocês ficariam seguros, ele iria vir só atrás de mim e queimar tudo ao redor.

Ele riu.

- Eu devo ficar aqui mais algum tempo. Talvez treinar o jovem Brünn um pouco, já que ele quer aprender melhor. O que acha Fleur?

Próxima atualização Sexta, 19/03

Dados dos Personagens

Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 12/12 Condição: ---------
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 16/16 Condição: ---------------
Igor, O Cavaleiro de Ni
PV: 36/36 Defesa: 18 PM: 24/24 Condição: ------------
Alranvhael
PV: 24/24 Defesa: 20 PM: 20/20 Condição: ---------
Fleur
PV: 51/51 Defesa: 21|23 PM:12/12 Condição: ---------

por **Aldenor** Qua Mar 17, 2021 7:53 pm

Evelyn

Já que todos concordam, então, vamos! Mas eu sugiro irmos de cavalo, aproveitar que estamos no norte. Vamos pra próxima cidade a leste e de lá, perguntamos onde fica a próxima cidade a leste e assim sucessivamente, até alguém começar a falar que estamos em Sambúrdia!

Ela riu, pensando que talvez fosse perigoso passar perto da Supremacia Purista. Mas não comentou sobre.

Evelyn

Vai demorar um tempo, mas é melhor do que ir para Tharthann, acreditem.

Seria uma loooonga viagem.

por **R1ck** Qui Mar 18, 2021 3:51 pm

O inventor dava de ombros. Se era melhor evitar um lugar, então evitariam. Ele não se lembrava, nem ligava muito de saber de que lugar estavam falando. Também não teria problema em seguir a viagem com o trobo que deixara na vila. Se pudessem passar por alguma cidade maior, melhor. Precisava reabastecer seu arsenal e talvez fosse melhor conseguir uma armadura melhor. Olhou para os outros ajeitando a mochila no ombro, aguardando a decisão que os levaria a se moverem. Pretendia voltar ali, nada como ser um lorde para começar a espalhar o conhecimento. Seria o primeiro passo mais firme em sua jornada, certamente. E encontrar seu mentor talvez deixasse esse passe ainda mais significativo.

PV: 28/28 ~ PM: 20/20 ~ Defesa: 21
Condições: ~ Carga: 57,4kg / 100kg
Recursos: T$ 1420; 4 bombas; 6 bálsamos restauradores; 5 ácidos; 4 fogo alquímico; 2 poções de curar ferimentos; 2 essências de mana; 19 flechas;

por **Kairazen** Qui Mar 18, 2021 6:51 pm

Seria bom estar de volta a estrada, principalmente agora que estaria a caminho de seu objetivo, seu irmão desaparecido e o Corvo Branco, ao ouvir as opções disse:

Por mim tudo bem seguir por terra, já tivemos problemas demais com agua.

Ao ouvir Tyberos falar sobre o artefato ficou surpreso, achava que se tratava de apenas um item de teleporte, devolveu ao guerreiro:

Bom, ainda bem que não precisamos chegar ao ponto de usar, ia significar que tudo deu errado.

Devolveu o objeto a Tyberos, com o caminho que tomaria decidido ele foi arrumar seus pertences.

por **John Lessard** Qui Mar 18, 2021 9:22 pm

O Cavaleiro de Ni se levantou abrindo os braços.

— Excelente ideia, Evelyn! E por terra poderemos ceifar o mais variado tipos de vidas pelo caminho. E quando chegarmos em Sambúrdia, mataremos ainda mais!

E gargalhou.

— Vamos, pessoas! Carreguem suas mochilas e afiem suas armas.

O sorriso perpetuo então encarou todos.

por **DiceScarlata** Sex Mar 19, 2021 12:24 am

FLORA

*Quando Brunn acordou, Fleur ja estava em sua porta. Sorriu a ele e deu um aceno grato, pela noite confortavel e calorosa. Saiu para seu quarto *

*Uma vez de armadura e espada devidamente enfaixada as costas, foi ter com seu grupo (Isso claro, horas depois)*

Fleur

- Pode ficar com ele, velho.

*Respondia sobre Brunn, mostrando a lingua. E então sorriu ao soldado, acenando a ele com uma mão de despedida*

Fleur

- Por terra então. Preciso de um ferreiro. Ajustar a armadura do comandante babaca. Espero achar um..

*E foi preparar suas coisas para a partida, tendo concordado com a rota terrestre*

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