Flor Escarlate [Encerrado]
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John Lessard
Aldenor
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Flor Escarlate [Encerrado]
INTERLÚDIO - FLOR ESCARLATE
Fleur havia sido capturada, afinal.
O grupo havia ouvido Pistres, e agora sabiam que a garota havia sido perdida, capturada por Puristas desertores. Aquilo era algo horrível, para todos eles. Puristas significavam alguns dos piores aspectos de Arton e o que quer que fossem fazer com a garota, não podia ser bom. Mas segui-los e tentar buscá-la significava perder o barco para Mehnat. Muitas coisas os aguardavam em Mehnat. A escolha era necessária entre a vida de Fleur e as respostas que queriam o mais rápido possível.
Com o dinheiro que tinham, cavalos para perseguir os inimigos não seriam difíceis de arranjar. O farto pagamento deixado pelo Corvo Branco garantia isso. Mas precisavam correr contra o tempo. Certamente viajariam mais rápido que os Puristas, mas eles ainda tinham uma vantagem de seis dias na frente dos aventureiros. Aos quatro agora restava agir.
Eles estavam em uma corrida contra o tempo.
Fleur acordou novamente em sua cela. Tinha fome. Eles à davam comida normalmente, pareciam dispostos à mantê-la viva por hora. Mas isso podia ser pior que a morte. As mãos amarradas às pernas, algemas prendendo pulsos e calcanhares, o corpo nu preso em uma estaca de madeira no centro da cela. A situação da lefou era de perigo extremo. Apenas tiravam sua mordaça quando à davam comida ou queriam ouvi-la gritar.
Os últimos dias, enquanto era levada naquela caravana de mercenários puristas, havia sido o inferno. Eles havia feito seu corpo passar por formas de tortura piores que a mera inanição. Espancamentos eram comuns. Chicotadas e correntadas também. Fleur havia se tornado o brinquedo daqueles cães malditos. A violência e abuso contra seu corpo só podiam ser sentidas, meras palavras não eram capazes de descrever o que ela havia passado nos cinco (talvez seis?) dias desde sua captura.
E agora havia o frio, claro. Nevava aonde estavam. Pareciam seguir à norte, agora parados em um acampamento improvisado. Ela reconheceu o líder daqueles Puristas vindo até sua cela.
- Olhem quem acordou. Pronta para mais uma dose diária? Bom, vamos dar comida para ela. Mulher muito magra não tem graça, não é rapazes?
Risos ecoaram entre os puristas. Um deles, claramente mais novo e de porte menos que os outros, veio correndo com uma tigela com um líquido de aspecto gosmento.
- A-aqui está.
Ele disse, colocando a tigela dentro da cela de Fleur.
- Ande, tire a mordaça dela Brün, que tipo de maricas é você?
O rapaz tremia, mas alcançou a mordaça de Fleur. Ela podia tentar reagir, mas a fraqueza, fome e dor dificultaram, e quando reparou, o rapaz já havia recuado e fechado sua cela novamente. Mas ele ainda a encarava. Claramente esperavam que ela simplesmente se debruçasse e comece da tigela como um cão. O olhar do tal Brün era diferente porém.
- É... é verdade que você come gente?
Ele murmurou. Fleur não pôde evitar a surpresa. Era a primeira vez que algum deles falava com ela. Ao menos, falando de verdade, e não à atacando. O líder já havia se afastado, e gritava ordens para os homens prepararem o acampamento. O rapaz então à encarava, do lado de fora da cela, com medo, mas curioso. Ela não conseguia se mover em sua direção, presa à estaca de madeira no centro da cela. Não conseguia fazer mais que levantar ou debruçar ou corpo para comer. Mas ele parecia com medo dela.
Estranho.
Dados dos Personagens
Evelyn Rionegro
PV: 15/30 Defesa: 20|22 PM: 9/9 Condição: ------
5
PV: 29/30 Defesa: 15 PM: 11/12 Condição: ----
O Cavaleiro de Ni
PV: 8/30 Defesa: 18 PM: 2/19 Condição: +4 em Destreza, Desmaiado
Alranvhael
PV: 20/20 Defesa: 18 PM: 15/15 Condição: ------
Fleur
PV: 3/42 Defesa: 17|19 PM: 0/9 Condição: -----
Última edição por Fenris em Seg Abr 05, 2021 9:47 am, editado 1 vez(es)
Fenris- MESTRE
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Um goblin lhe entregou uma mensagem com o símbolo dos Vlamingen marcando a cera. Evelyn estava nas docas de Nilo, usando um chapéu discreto de duas abas laterais e um tapa olho. Usava o disfarce para não ser reconhecida, afinal, havia assassinado o Doge de Nilo.
Ela agradeceu ao goblin, que veio em um dos navios mercantes que ela sabia levar cartas para o litoral artoniano. Evelyn retornou à estalagem do Perdigueiro Louco, um lugar protegido por Cosimo. Servia como uma espécie de quartel general. Pelo menos pelos próximos dias, quando o contrato de sangue acabaria e Cosimo se tornaria um inimigo novamente.
Sozinha em seu quarto, leu a mensagem. Era de George Valkar.
No dia seguinte, Evelyn estava na estalagem do Perdigueiro Louco com os aventureiros. Pistres havia aparecido de uma maneira que dispensava explicações. Tentar entender Nimb era tolice.
Ela suspirou.
E então, virou-se para os aventureiros.
Ela agradeceu ao goblin, que veio em um dos navios mercantes que ela sabia levar cartas para o litoral artoniano. Evelyn retornou à estalagem do Perdigueiro Louco, um lugar protegido por Cosimo. Servia como uma espécie de quartel general. Pelo menos pelos próximos dias, quando o contrato de sangue acabaria e Cosimo se tornaria um inimigo novamente.
Sozinha em seu quarto, leu a mensagem. Era de George Valkar.
"Querida Evelyn Rionegro,
Espero que esta carta lhe encontre bem. Recebi sua mensagem com pesar. Aquelas mulheres não mereciam o destino horrível que enfrentaram. Que Valkaria guie suas almas até novos desafios no mundo dos deuses, que seu descanso seja merecido.
Acredito que fizera bem em sua empreitada. Fez o que pôde, ao destruir a monstruosidade que poderia vitimar mais mulheres. Desmantelar o esquema também foi importante. Uma pena que o doge Angelo Bronte morreu em batalha, não dando escolha para uma prisão justa em que pudesse pagar seus crimes em vida.
O que fizeste no acordo com Cosimo não foi bem uma escolha, não se sinta mal por isso. Porém, oriento que persiga os puristas agora que Bronte não é mais um problema nem os monstros das docas. Persiga, derrote os puristas e resgate as mulheres aprisionadas. Sua companheira também, é claro. Sempre valorize os aventureiros que lutam ao seu lado.
Atenciosamente,
George Valkar, capitão da Guilda Naval Vlamingen, paladino de Valkaria."
No dia seguinte, Evelyn estava na estalagem do Perdigueiro Louco com os aventureiros. Pistres havia aparecido de uma maneira que dispensava explicações. Tentar entender Nimb era tolice.
Ela suspirou.
Ela andava pra lá e pra cá, rodeando a mesa onde os aventureiros estavam. Mexia no cabelo de vez em quando.Evelyn
Então, meus caros. Bane está morto, eu gostava dele e tal, mas não posso fazer muito pelos mortos. Fleur está viva e foi capturada. Eu acho que devemos buscá-la, resgatá-la. Ninguém merece o destino que o futuro promete a ela, sabe? Além disso, outras mulheres foram vendidas a eles, não é? Elas também precisam ser salvas.
Ela ficava divagando o que fazer no futuro. Olhando para o horizonte e gesticulando bastante.Evelyn
Meu destino também me leva à Mehnat, mas podemos fazer isso ao nosso tempo. Vamos viajar por terra até lá. Cruzamos Deheon, pegamos um barco em Wynlla, viajamos até as Repúblicas Livres de navio.
E então, virou-se para os aventureiros.
Sorriu piscando o olho para Alranvhael.Evelyn
E então, o que me dizem? Vamos caçar alguns puristas?
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O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 1, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Pistres apanhou o bálsamo arremessado pelo elfo na cama e, enquanto os outros falavam, desprendeu a armadura a permitindo cair no chão, depois ergueu as vestes revelando um torso definido, porém marcado por talhos e hematomas. Lentamente começou começou a espalhar a pasta fedorenta.
O clérigo então acenou para o elfo.
Pistres então começou a vestir sua armadura novamente.
O clérigo reuniu suas coisas então, deu alguns passos em direção a porta, se apoiando no batente.
— Bom, não faço ideia, meu caro amigo, Cinco. Mas tenho certeza que pode dar uma olhada no local onde ocorreu o fatídico combate, analisá-lo, como um crítico vê um quadro. Ela deve ter sido levada junto das outras garotas.
O clérigo então acenou para o elfo.
— Muito obrigado por isso, elfo. Como seria seu nome? É um novo membro aqui de nosso Clube?
Pistres então começou a vestir sua armadura novamente.
— O que há em Mehnat, hein? — prendeu mais uma fivela — Vamos, o dia mal começou, podemos partir ainda hoje. Precisamos de comida e cavalos velozes! Ops, não tenho dinheiro para um cavalo. Cinco, teria algumas moedas para me emprestar?
O clérigo reuniu suas coisas então, deu alguns passos em direção a porta, se apoiando no batente.
— Evelyn, quem é esse Bane que morreu?
Re: Flor Escarlate [Encerrado]
- Essa é aquela jovem que nos chamou de tolos por tentar negociar um meio de salvar a cidade? - Perguntou com a testa franzida. Bom, todos ali pareciam jovens para ele. Isso quase que resumia todas interações que tivera com a mesma. Suspirou enquanto olhava para os próprios pés. Tantas outras garotas haviam sido levadas. Não podia desistir delas. Mas seguir nesse caminho talvez impedisse que encontrasse seu mentor justamente quando finalmente tivera uma pista sobre seu paradeiro.
- Alranvhael. - Ergueu a mão em cumprimento ao clérigo quando indagado. - E parece que sim? Eu acho... - Dá de ombros ainda incerto do que faria. Estavam planejando ir até Mehnat, mas com a chegada de Pistres ali, parecia que os planos mudariam e ele ainda não sabia o que fazer a respeito. - Para mim, Mehnat reserva, possivelmente, um reencontro há muito desejado. - Segue respondendo ao clérigo, ainda pensativo.
Então Evelyn novamente fala de ir atrás das garotas. Alran queria muito reencontrar seu mentor, mas sabia que tinha um dever moral de salvar essas garotas, além de Fleur, que mal conhecera, mas parecia ser querida dos outros. Sua mão estava no queixo conforme pensava. Tentava se convencer, mas a realidade é que nunca ficaria tranquilo tendo recusado ajuda dessa maneira. Ao mesmo tempo, pensou nas batalhas que tivera recentemente. Não teria vencido nenhuma delas sozinho, então no final das contas, viajar num grupo era muito mais eficiente. Ainda que sem o entusiasmo da humana, o elfo assente enquanto se levanta, apertando fivelas e se aprontando para partir o quanto antes, conforme sugerido por Pistres. O reencontro esperado ficaria para depois. Suspira quando começa a se locomover em direção à uma nova e inesperada jornada.
- Alranvhael. - Ergueu a mão em cumprimento ao clérigo quando indagado. - E parece que sim? Eu acho... - Dá de ombros ainda incerto do que faria. Estavam planejando ir até Mehnat, mas com a chegada de Pistres ali, parecia que os planos mudariam e ele ainda não sabia o que fazer a respeito. - Para mim, Mehnat reserva, possivelmente, um reencontro há muito desejado. - Segue respondendo ao clérigo, ainda pensativo.
Então Evelyn novamente fala de ir atrás das garotas. Alran queria muito reencontrar seu mentor, mas sabia que tinha um dever moral de salvar essas garotas, além de Fleur, que mal conhecera, mas parecia ser querida dos outros. Sua mão estava no queixo conforme pensava. Tentava se convencer, mas a realidade é que nunca ficaria tranquilo tendo recusado ajuda dessa maneira. Ao mesmo tempo, pensou nas batalhas que tivera recentemente. Não teria vencido nenhuma delas sozinho, então no final das contas, viajar num grupo era muito mais eficiente. Ainda que sem o entusiasmo da humana, o elfo assente enquanto se levanta, apertando fivelas e se aprontando para partir o quanto antes, conforme sugerido por Pistres. O reencontro esperado ficaria para depois. Suspira quando começa a se locomover em direção à uma nova e inesperada jornada.
Alranvhael /// elfo Inventor 3
PV: 20/20 ~ PM: 15/15 ~ Defesa: 18
Condições: ~ Carga: 64,9kg / 100kg
Recursos: T$ 1470; 10 bombas; 9 bálsamos restauradores; 5 ácidos; 5 fogo alquímico; 2 poções de curar ferimentos; 2 essências de mana; 19 flechas;
R1ck- Nível 3
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Pistres havia voltando de forma enigmática, assim como tudo o que cercava ele, mas agora precisavam decidir para onde seguir, Cinco queria sua vingança, mas pensava em Fleur nas mãos dos puristas:
Após Pistres pedir ajuda por estar sem dinheiro ele disse:
Concorco com você Evelyn, de certa forma todos nós temos assuntos em Mehnat, mas não podemos deixar Fleur nessa situação.
Ele pensava em levantar informações sobre os Puristas, talvez saber mais sobre esse lado deu pai que até então era desconhecido.
Tudo bem Pistres, te ajudo com o custo dos cavalos e dos suprimentos.
Re: Flor Escarlate [Encerrado]
FLORAFleur
-...
*Quando vieram da primeira vez, Fleur enfrentou. Podia aguentar os socos em suas costelas com os braços esticados. O chute no estomago e socos na boca. Encarava aquilo e mantinha o olhar feroz. Até acertou uma cabeçada fraca quando um deles chegou perto demais. Isso lhe garantiu um pescoço encoleirado e imobilizado também.*
*Da próxima vez a despiram. Tentariam lhe humilhar, mas isso pouca a afetava, embora sentisse legitima repulsa pelos olhos deles sobre elas. Um dos homens fez menção se soltar o sinto e se aproximar dela. Mas então suas tatuagens vermelhas, que mais eram veias pulsantes se moveram. Suas crostas duras de queratina estavam salientadas sobre os ossos. E mesmo sendo esbelta, com pele macia da juventude, bem como uma sutil beleza, o purista apenas não conseguiu sustentar a ereção. Talvez por que ele quisesse com aquela violência ter poder sobre ela, humilhá-la e dominá-la, mas só conseguiu um olhar frio e indiferente da garota, que não o deixou de encará-lo, sem sequer uma lágrima*
*Furioso ele a açoitou. Na pele. Músculos. Áreas sensíveis do corpo. Parou com sensação de vitória quando arrancou gritos dela. Quando viu finalmente viu os olhos se molharem. Afinal, ainda tinha um corpo vivo. Ainda sentia tudo, por mais forte que fosse*
*No terceiro dia foram mais sutis. Trouxeram bálsamos, poções valiosas de cura e até pergaminhos sagrados. Mostraram a ela que não morreria. Então começaram a remover coisas. Começaram com unhas. Mamilos. Até mesmo suas marcas da tormenta foram arrancadas com navalhas. E quando estava prestes a colpsar de dor, usavam métodos arcanos para devolver tudo a seu corpo*
*Só para que pudessem fazer de novo*
*Foi no quarto dia, quando a suspenderam sobre braseiros, deixando o metal em seu corpo incandescer, que ela sumiu dali. Seu corpo ainda estava. Sua voz ainda urrava. Sua face chorava. A carne se contorcia. Tudo ainda acontecia. Mas um olhar mais atento, perceberia que naquela e nas demais torturas, a garota não estava mais ali*
*Pois quando eles chegavam, ELE vinha buscá-la*
*Fleur estava num campo aberto, uma adaga na mão, diante do deus alienígena. Aquilo estava acontecendo de verdade? Não sabia. Não queria saber. Era a tormenta. O inimigo. Atacou*
*Mas seus ataques eram inúteis. Não importa a arma que invocasse, técnica que usasse ou estratégia adotada. Terminava empalada, desmembrada, esmagada, eletrocutada, derretida, alquebrada ou retalhada. Aquilo a lembrava de sua morte. A lembrava de como as torturas dos puristas eram NADA comparado ao que sua alma sofreu no período em que estava maculada no reino da tormenta*
*Seu corpo parou de gritar após isso*
*Então foi assim. Toda vez que os passos se aproximavam e o medo invadia o corpo de Fleur a ponto de fazê-la tremer, ela simplesmente saia de seu corpo e surgia na area da tormenta. E lutava ininterruptamente. E depois do primeiro encontro com Aharadak, os adversários sempre mudavam. Sempre piores que o anterior*
*Fleur era incapaz de vencer. A cada combate, era brutalmente derrotada. Mas cada vez, resistia mais. Aprendia mais. Os puristas podiam notar em seu olhar vidrado - quase morto - durante as torturas que ela sofria algo muito pior dentro de sua mente. Tão excruciante que a fazia sorrir, mesmo quando pele era arrancada do corpo*
*Algo mudava dentro de si*Fleur
- Huh?
*Havia voltado a si de mais uma sessão de combate dentro de sua mente. Estava nua e o sangue ja havia sido lavado com baldes de seu corpo. Balsamos ja havia impedido que ficasse em estado critico, mas a fome, cansaço e cede permaneciam. Então não sabia se sonhara ou não com a pergunta do rapaz*
*Em outro momento o responderia com grosseria. Afirmaria que era verdade. Mas... Estava carente. Com medo e ferida, aquele contato oferecido, mesmo que falso, trouxe a tona instintos infantis na garota. Antes que pensasse se viu respondendo*Fleur
- Não. Eu gosto de doce.
*Ela comeu a comida devagar. O interior da boca doia, ainda mais por faltarem alguns dentes na parte de trás. Não tinha gosto e se tivesse seria ruim. Mesmo assim comeu. Depois encarou o rapaz*Fleur
- Eu como, respiro e sangro, do mesmo jeito que você. Eu estou aqui dentro, desse jeito. Você ai fora. Quem deveria estar com medo? Quem é o monstro?
*O dardejou com o olhar**
DiceScarlata- MESTRE
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
INTERLÚDIO - FLOR ESCARLATE
A decisão havia sido, por fim, para voltar à cena do combate. Aonde haviam perdido Fleur, e Pistres quase perdido a vida. Mover o dinheiro para comprar cavalos seria fácil. Naquele sexto dia, Nilo já voltava ao normal, embora os portos principais ainda estivessem fechados. Era possível ir até as terras nos arredores, apesar disso, e era o que precisavam. Arranjaram cavalos sem muita dificuldade, o comércio voltando à Nilo aos poucos. Os estábulos eram localizados na parte mais externa da cidade, aonde ainda havia conexão direta com a parte terrestre. O maior deles, Estábulos Cesare, oferecia uma boa variedade de cavalos, de simples cavalos de carga até mesmo alguns vindos de garanhões de Namalkah. Mais caro, oferecia até mesmo um espécime especial, que dizia ser de extrema inteligência: um cavalo enorme, maior que qualquer outro, de pelos negros e olhos vermelhos, crina e rabo ruivos o dando um ar ainda mais exótico. Segundo o vendedor, era um cavalo de uma raça recém criada, feito através de cruzamento de espécies de Namalkah, Tapista e de cavalos do Sul, obtidos em trocas com os goblinóides vindos de Lamnor. Pelo valor de mil tibares, poderia ser de um comprador.
Qualquer cavalo que comprassem, porém, os levaria até o lugar.
Era necessário algum tempo de viagem para ir até ali, mas Pistres conseguia se lembrar bem. Quando chegaram, o lugar parecia intocado. Poças de sangue seco manchavam o chão de pedra, aonde o clérigo de Nimb e dois dos puristas haviam tombado. Mas os corpos haviam sido enterrados por perto, indicado pelos dois túmulos com espadas fincadas encontrados na terra próxima. Flechas se encontravam no chão e fincadas à torre de madeira próxima. Tinham de investigar a cena se queriam encontrar mais alguma coisa, afinal.
O rapaz pareceu envergonhado pela pergunta dela, mas não desviou o olhar de imediato. Ficou alguns segundos à encarando, antes de parecer reparar a nudez da garota e finalmente desviar. Aproveitou para olhar para os lados, e vendo que o líder havia ido embora falar de outras coisas, levou a mão ao bolso e puxou algo embrulhado:
- Doce? Bom, eu tenho um pouco de gorad aqui. Esconda na sua comida, mas pode ficar. Eles me falaram que você come gente e devorou Hans e Ludwig. É verdade? Mas você não parece metade tão ruim quanto eles falam. Ou como falavam em Yuden.
Ele pareceu pensar alguns segundo
- Qual seu nome?
Dados dos Personagens
Evelyn Rionegro
PV: 19/30 Defesa: 20|22 PM: 9/9 Condição: ------
5
PV: 29/30 Defesa: 15 PM: 11/12 Condição: ----
O Cavaleiro de Ni
PV: 12/30 Defesa: 18 PM: 2/19 Condição: +4 em Destreza, Desmaiado
Alranvhael
PV: 20/20 Defesa: 18 PM: 15/15 Condição: ------
Fleur
PV: 3/42 Defesa: 17|19 PM: 0/9 Condição: -----
Fenris- MESTRE
- Mensagens : 2160
Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Após realizar a proposta aos aventureiros, Evelyn não entendeu muito bem o que acontecia. Pistres parecia ter aceitado suas palavras, embora parecesse a ignorar por completo, exceto quando perguntou quem era Bane.
Evelyn ficou feliz que Cinco ia cobrir os custos dos cavalos para Pistres, pois ela não queria fazer isso. Estava de enorme má vontade para com o clérigo, achando que ele usava sua loucura como privilégio, para nunca ser afetado por nada, despreocupado, sem responsabilidade alguma. Pelo menos ele convergia em querer salvar Fleur e, de quebra, as outras mulheres raptadas.
O grupo decidiu comprar cavalos para ir ao local de batalha em que Fleur e Pistres foram. Mas antes, Evelyn mostrou a língua para eles.
Ao chegar à oficina, não tardou em vender seu florete e adquirir um de peso mais consistente, o aço mais pesado e poderoso. Não que atrapalhasse seu estilo leve e flexível de luta, mas seria muito mais mortal agora se acertasse as partes vitais. Evelyn também notou uma couraça de aço bem feita, protegia o torso, aço limpo e claro.
Aproveitando que Nilo relaxava em seu toque de recolher, foram ao estábulo Cesare buscar cavalos. Ao chegar lá, o vendedor tentou empurrar uma raça rara de equino e foi muito solícito explicando sobre suas mercadorias. Evelyn não tinha interesse em cavalos, então só ficou balançando a cabeça tentando ocultar o deboche. Por fim, apenas disse:
O grupo, então, partiu.
Ser liderados por Pistres parecia ser o tipo de coisa que justificaria uma passagem só de ida para um manicômio. Mas eles não tinham escolha. E, por incrível que parecesse, chegaram ao local onde parece ter havido uma luta. Havia uma espécie de túmulo com espadas enfincadas.
E lhe deus uns tapas nas costas. Alranvhael parecia estar com eles para o problema.Evelyn
De novo isso? Bane era o qareen que nos encontrou conosco aqui nessa mesma estalagem, quando Milo Asher nos contratou. Sabe quem é Milo Asher, não é? Bane estava conosco no cassino. Estava conosco quando abordamos Bronte, na mesa de jogos. Já esqueceu disso também? Ele ficou pra trás no cassino, quando saímos. E foi morto lá. Mais alguém que não saiba quem é? Eu sou a Evelyn, sacou? Aquele é o Cinco, aquele é o Alranvhael. A Fleur você não esquece o nome, né, danadinho.
Piscou o olho para o elfo.Evelyn
Taí, Pistres. Gostei de Clube. Somos o Clube dos Cinco, então. De quebra, faz trocadinho com o Cinco. E vamos ao resgate da quinta pessoa. Hah.
Evelyn ficou feliz que Cinco ia cobrir os custos dos cavalos para Pistres, pois ela não queria fazer isso. Estava de enorme má vontade para com o clérigo, achando que ele usava sua loucura como privilégio, para nunca ser afetado por nada, despreocupado, sem responsabilidade alguma. Pelo menos ele convergia em querer salvar Fleur e, de quebra, as outras mulheres raptadas.
O grupo decidiu comprar cavalos para ir ao local de batalha em que Fleur e Pistres foram. Mas antes, Evelyn mostrou a língua para eles.
Evelyn
Ei, bocozões, vou comprar umas coisas novas. Temos muito dinheiro e não sei vocês, mas meu florete tá pedindo aposentadoria.
Ela assentiu com a cabeça, sorridente. Já adorava aquele elfo.Alranvhael
Tem um jeito certo de vender as coisas... Vamos lá ver isso logo.
Ao chegar à oficina, não tardou em vender seu florete e adquirir um de peso mais consistente, o aço mais pesado e poderoso. Não que atrapalhasse seu estilo leve e flexível de luta, mas seria muito mais mortal agora se acertasse as partes vitais. Evelyn também notou uma couraça de aço bem feita, protegia o torso, aço limpo e claro.
E vestiu sobre uma camisa de algodão simples. Era uma couraça flexível também e ajustada ao seu corpo. Por isso, foi fácil recolocar a camisa de linho vermelha de botões sobre a armadura. E sobre tudo, recolocou seu sobretudo clássico de quando navegava no Mar Negro com seu tio.Evelyn
Hmm adorei o estilo. Vou querer também.
E teria tempo para isso. Ela pensou em por pra negócio a espada de adamante de Cosimo, mas certamente era uma marca registrada dele. Seria reconhecida e poderia criar problemas... achou por bem carregá-la mais um tempo, para vendê-la em outras praças. Por enquanto, a espada ficaria em sua bainha, oculta, sendo carregada nas costas.Evelyn
Hehehe, pesadinho, heim. Mas tudo bem, eu acostumo.
Aproveitando que Nilo relaxava em seu toque de recolher, foram ao estábulo Cesare buscar cavalos. Ao chegar lá, o vendedor tentou empurrar uma raça rara de equino e foi muito solícito explicando sobre suas mercadorias. Evelyn não tinha interesse em cavalos, então só ficou balançando a cabeça tentando ocultar o deboche. Por fim, apenas disse:
Deu de ombros. E então, pôs a corda pesada amarrada na sela. Acariciou a crina do cavalo e montou rapidamente. Não era muito boa com isso, mas aprenderia rapidamente. Andar de cavalo como transporte era simples. O problema viria se precisassem lutar. Ela provavelmente cairia. Sorriu para o vendedor e lhe jogou um saco de estopa cheia de moedas.Evelyn
Ah, legal. Quero aquele pangaré ali. E uma sela também, sim? Minha mochila tá pesadona...
O grupo, então, partiu.
Ser liderados por Pistres parecia ser o tipo de coisa que justificaria uma passagem só de ida para um manicômio. Mas eles não tinham escolha. E, por incrível que parecesse, chegaram ao local onde parece ter havido uma luta. Havia uma espécie de túmulo com espadas enfincadas.
Evelyn apeou e estreitou os olhos, mirando o chão. Então, percebeu que não estava tão modificado assim. Viu as poças de sangue seco no chão de pedra e os "túmulos" onde espadas enfincadas lugar parecia intocado. Havia flechas pelo chão também, e outras fincadas em uma torre de madeira por ali.Evelyn
E não é que chegamos mesmo... ESPEREM! Ninguém se mexe! Não alterem a cena mais do que já está alterada. Vou tentar descobrir alguma coisa. Sou ex-miliciana, sei o que tô fazendo. Cinco, se você for bom em rastrear pegadas, me ajuda também, mas toma cuidado onde pisa.
Evelyn
Ei, Pistres, os puristas tinham arcos e espadas? E mais o que?
Então, tiveram ajuda. Evelyn ponderou mais um pouco.Pistres
Espadas do tamanho de crianças e bestas... Arcos quem tinha era os beduínos.
Evelyn
Os beduínos devem ser aqueles quem comprariam os escravos dos puristas... e aquela torre? Algum sinal de vida lá? Algum purista ou beduíno usava como base?
Ele perguntou com dedo no queixo. Evelyn comprimiu os lábios. Seguiu observando atentamente a cena, procurando alguma pista, tentando identificar a história daquela batalha. Andou ao redor dos túmulos. Deu passos cuidadosos, um salto, dois saltos evitando pisar aonde olhava. Achou uma rede velha. Olhou para a torre de madeira, depois para o píer. Achou algo. Foi até lá e retornou com uma adaga na mão.Pistres
Que torre?
Ela mostra a adaga para os demais e retira o chumaço de cabelo vermelho. Quando o golem se aproxima, ela aponta ao chão.Evelyn
Bem, usaram a rede de pesca velha para tirarem os corpos do rio. Os inimigos não deixaram as armas para trás, somente as dos mortos. Puristas preocupados com suas armas. Equipamento forjado em castelo, então? Talvez. Achei rastros de carroça e cavalos, botas pesadas. São de puristas que usavam armaduras pesadas. Esta adaga aqui parece ser de Fleur. Esse cabelo vermelho confirma. Ela foi retirada da água também. Mas houve... houve uma separação. Cinco, venha aqui.
Ela teve uma sensação estranha. Se os puristas retiraram os seus da água e também Fleur... uma lefou... puristas... engoliu seco, aguardando a opinião de Cinco.Evelyn
A princípio achei que a diferença das marcas ditava o peso das armaduras. Mas é o tempo que tá marcado. Veja. Os tais beduínos do deserto saíram primeiro, os puristas acamparam mais um dia. Os beduínos levaram as mulheres na carroça, os puristas ficaram um tempo mais para enterrar seus mortos e partiram. Eles podem ter ido a lugares diferentes, provavelmente. Você pode confirmar isso seguindo os rastros?
Ação de Evelyn
Investigação 26 (20 no dado).
Compra florete maciço (320 T$), couraça (500 T$), cavalo (75 T$), sela (20 T$). Vende florete e armadura de couro com ajuda de Alranvhael, ganhando 22 T$. Restam 228 T$.
Modificações na ficha:
Defesa: 23/25 (+4 Des, +3 Carisma, +5 armadura, +1 esquiva sagaz/+2 Estilo de Uma Arma)
Florete maciço +9 (1d6+7, 16/x4; perfuração).
Acrobacia +7 (+3)*, Furtividade +7 (+3)*
* -4 penalidade por armadura.
Última edição por Aldenor em Qui Dez 24, 2020 5:41 pm, editado 1 vez(es)
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 1, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Localização : Curitiba
Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Pistres balançou a cabeça em confusão, sua expressão, quase como sempre, era um mistério.
Recebeu os tapinhas de Evelyn nas costas e seguiu, com talvez um nome para o grupo Clube dos Cinco. Seguiram pela cidade, que era exatamente como o clérigo se lembrava. Conseguirem os cavalos em um estábulo, com o arqueiro pagando a parte de Pistres. Havia, entretanto, um garanhão negro em um caótico cruzamento de raças que chamou a atenção do clérigo, porém ele logo descobriu que não tinha dinheiro para comprá-lo. Depois desses preparativos, partiram, com o clérigo guiando o caminho.
Por sorte, ainda se lembrava do trajeto e chegaram ao porto onde havia ocorrido a luta. Evelyn se adiantou ao chegarem, pulando e distribuindo ordens. O Cavaleiro de Ni não seguia ordens e estava logo atrás dela, andando. Ela perguntou sobre uma torre, que o Pistres desconhecia. Quando olhou, respondeu:
Seu olhar recaiu sobre os túmulos então, enquanto a mulher investigava. Diante deles, analisou.
Caminhou até os demais.
— Ah, sim... Aquele sujeito meio... Apagado? Enfim, claro que me lembro de vocês, são personagens marcantes dessa história! — saiu do quarto com os demais — Fleur é minha musa, minha diva.
Recebeu os tapinhas de Evelyn nas costas e seguiu, com talvez um nome para o grupo Clube dos Cinco. Seguiram pela cidade, que era exatamente como o clérigo se lembrava. Conseguirem os cavalos em um estábulo, com o arqueiro pagando a parte de Pistres. Havia, entretanto, um garanhão negro em um caótico cruzamento de raças que chamou a atenção do clérigo, porém ele logo descobriu que não tinha dinheiro para comprá-lo. Depois desses preparativos, partiram, com o clérigo guiando o caminho.
Por sorte, ainda se lembrava do trajeto e chegaram ao porto onde havia ocorrido a luta. Evelyn se adiantou ao chegarem, pulando e distribuindo ordens. O Cavaleiro de Ni não seguia ordens e estava logo atrás dela, andando. Ela perguntou sobre uma torre, que o Pistres desconhecia. Quando olhou, respondeu:
— Ah, isso? Pensei que fosse um palco.
Seu olhar recaiu sobre os túmulos então, enquanto a mulher investigava. Diante deles, analisou.
— Que quadro deprimente — puxou uma das espadas que serviam como lápides, testando seu peso — Servirá por enquanto. Fique feliz, Igor!
Caminhou até os demais.
— Quais as pistas que temos? Alguma tinta fresca?
Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Alranvhael acabou ajudando Evelyn a vender seus itens por umas moedas extras, argumentando com o vendedor sobre o estado em que os itens estavam e a qualidade de sua fabricação. Então foram atrás de compra montarias. O elfo até conseguia se equilibrar sobre um animal agora, mas ainda não entendia nada sobre como cavalgar. Por isso tinha em mente que uma criatura dócil como um trobo seria de melhor uso que um cavalo. Além disso, era mais barato também. Não tinha planos de lutar montado, mal sabia correr, então foi com o que faria o básico.
Seguiu em silêncio, pois não sabia muito da situação, nem de quem tentavam ajudar. Quando chegaram no lugar, a humana queria que todos a deixassem investigar, então limitou-se a descer da montaria e aguardar ao longe. O trobo era bem manso e o inventor não teve muitos problemas em mantê-lo onde queria. Enquanto aguardava, certificava-se de estar com todas as coisas em seu devido lugar e deixar seu arsenal facilmente alcançável, independente da situação em que estivesse quando precisasse dele. Observava ainda em silêncio, as vezes ajeitando as alças das mochilas no peito. Era um hábito inconsciente de quando se sentia ocioso.
Seguiu em silêncio, pois não sabia muito da situação, nem de quem tentavam ajudar. Quando chegaram no lugar, a humana queria que todos a deixassem investigar, então limitou-se a descer da montaria e aguardar ao longe. O trobo era bem manso e o inventor não teve muitos problemas em mantê-lo onde queria. Enquanto aguardava, certificava-se de estar com todas as coisas em seu devido lugar e deixar seu arsenal facilmente alcançável, independente da situação em que estivesse quando precisasse dele. Observava ainda em silêncio, as vezes ajeitando as alças das mochilas no peito. Era um hábito inconsciente de quando se sentia ocioso.
Alranvhael /// elfo Inventor 3
PV: 20/20 ~ PM: 15/15 ~ Defesa: 18
Condições: ~ Carga: 64,9kg / 100kg
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R1ck- Nível 3
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Estava decidido, iriam resgatar Fleur dos puristas, não permitiria que mais um de seus companheiros morresse, antes de partir foi com os demais procurar por suprimentos e novas armas, comprou para si um novo arco, pegou algumas poções também, mesmo que as tomasse poderia ser útil para seus companheiros, após tudo estar comprado foram atrás dos cavalos,e como havia prometido comprou um para Pistres, após isso partiram.
***
Alcançaram rápido o pier onde havia sido o combate, Evelyn chamava Cinco para ajudar a procurar por rastros, havia achado até mesmo uma adaga escarlate, com certeza uma das armas dela:
***
Alcançaram rápido o pier onde havia sido o combate, Evelyn chamava Cinco para ajudar a procurar por rastros, havia achado até mesmo uma adaga escarlate, com certeza uma das armas dela:
Olhou com atenção pelo chão, procurando algum rastro que indicasse um caminho, e mesmo após dias do combate ainda estavam ali, parece que ninguém andava naquela região.
Rastros costumam ficar mais difíceis de serem achados após alguns dias, vamos ver o que temos por aqui.
Agora tinham um caminho a seguir, ele esperava encontrar Fluer viva no final dele.
Achei algo, rastros indo para o norte, segundo seu relato Pistres esses devem ser os Puristas, parece que alguém foi arrastado até ali, uma pessoa só, talvez para dentro de uma carroça.
Compras: Arco Longo Certeiro (+1 no ataque; 200T$), Essencia de Mana x2 (100 T$), Cavalo x2 (150 T$); teste de Sobrevivencia para achar rastros (resultado 17).
Re: Flor Escarlate [Encerrado]
FLORA
*Fleur era como uma felina acuada. Não baixava a guarda e se mantinha arisca.*Fleur
-... Eu não os devorei. Eram guerreiros e o trucidei. Como fariam comigo.
*Ainda sem fé, ainda cogitando ser um engodo para fazê-la baixar a guarda, a garota hesitou. Mas pela exaustão, se permitiu responder*Fleur
- Sou Fleur. E você?
- Brün. Brün Engels.
Ele parecia incomodado com o estado da garota, pelo olhar desviando. Ou isso ou era pela nudez.
- Vem de onde Fleur?Fleur
- Do deserto.
*Ajeitou-se da maneira que podia, que era minimo, sentindo as correntes no pescoço e no punho repuxarem*Fleur
- Por que fala comigo, ao invés de me ferir? É um truque?.
- Do deserto? Era por isso que atacou Talib e seus homens então? Foram eles que te trouxeram para cá?
*Ele ajustou o óculos quando ela perguntou sobre a razão.*
-... Pois em Yuden eu só ouvia como vocês eram monstros. Mas não é você quem está agindo como um.
*As palavras saíam engasgadas, envergonhadas. Ele falava acelerado, olhando para baixo.*Fleur
- Os ataquei por que meninas foram tiradas de suas mães para serem abusadas. Violentadas. Estupradas. Usadas como menos que humanos ou lefous..
*E dessa vez havia ódio no olhar. Intenção assassina. Não direcionado a Brun claro, mas a imagem dessas meninas sofrendo*Fleur
- Tentei ajudar. Mas falhei. De novo.
*E enfraqueceu*
Ele recuou frente ao olhar dela, claramente assustado, mas se manteve, ainda falando baixo.
- Então era verdade...
Parecia ainda mais envergonhado. Então suspirou e à encarou determinado.
- Você matou dois. Eles devem estar te levando para um forte escondido nas Uivantes que estamos... estão, usando de base. Apenas meu tio tem a chave de suas algemas, se eu consegui-las, acha que consegue fugir?
*Piscou duas vezes. Não teria esperança. Não acreditaria em ninguém*Fleur
- Se me soltar, te colocarão no meu lugar..
*Ele ficou cabisbaixo.*
- Sim. Mas é o certo à se fazer, não é? As coisas que eles querem fazer com você... Não, eu não posso só abaixar a cabeça e aceitar isso.
*Sacudiu a cabeça. Fleur pôde ver que mais atrás o líder dos puristas parecia voltar até a cela. Brün não parecia ter notado.*
- Eu vou fugir também. Posso ir com você?
*Fleur mantinha o rosto neutro. Embora esperança pulsasse em seu peito, lutava contra ela com a mente. Sabia como alguns torturadores baixavam a guarda de seus vitimas para então destrui-las por dentro. Precisava resistir*Fleur
- Faça o que quiser.
*Indicou com a cabeça que eles se aproximavam e terminou de comer toda a comida, incluindo o chocolate*
- BRÜN! Já acabou de alimentar essa coisa? Qual a razão da demora?
*O garoto ficou tenso por uma fração de segundo.*
- J-já sim tio.
*O capitão se aproximou deles, afastando o garoto da cela.*
- Não se aproxime muito. Essas coisas são perigosas. Se não à surrarmos ela matará à todos nós durante a primeira chance que tiver. Lembre-se, foi um que nem ela que matou seus pais. Apenas yudenianos servindo a nação, e o que ele fez?
- ...
- Os despedaçou como cães. Sua mãe, seu pai, todos do esquadrão. É com esse tipo de demônio que estamos lidando.
O homem se virou para a garota, se mantendo à distância dela.
- Você não vai ter a chance de morrer tão fácil. Até te deixarmos presa em Festung, vou fazer com que meus homens te passem pelo inferno pelos dois que matou, ouviu sua puta? Vou garantir pessoalmente que não haja parte de seu corpo e alma que não sejam violentadas.
*A voz dele ecoava de dentro do elmo. O homem andava como se pronto para combate o tempo todo. Ele recuou, a capa balançando no ar, e começou à voltar de onde veio. Brün apenas encarava o chão perto da cela, em silêncio.*
*Fleur sorriu, num rompante de rebeldia, sobre o medo*Fleur
- Você. Manda homens fazer isso, por que tem medo de fazer sozinho. O garoto que me alimenta é mais corajoso que você. Mais homem.
Ele deu meia volta. À encarou por alguns segundos sob o elmo. A mão foi até o cabo da espada.
- Soltem-na. Eu vou acabar com ela aqui mesmo.
*Os homens começaram à se juntar ao redor. Fleur se sentiu apavorada. Mas era ali uma chance. Sem armas. Sem proteção. Teria uma chance impossível de quebrar o pescoço do homem e correr. Sua morte era certa, mesmo assim, tentaria! mas foi a voz de Brün que interrompeu a comoção.*
- SENHOR, ELA TEM QUE CHEGA ATÉ FESTUNG, LEMBRA-SE? NÃO À MATE AINDA, ELA DEVE SERVIR POR MAIS ALGUMAS NOITES ATÉ CHEGARMOS.
Brün se colocou na frente do tio, abrindo os braços e bloqueando seu caminho até a cela de Fleur. O homem pousou a mão na espada por alguns segundos, antes de guardá-la.
- Você está certo. Salva por um yudeniano mestiça imunda.
*Engoliu seco. Podia ter sido sua chance de fugir. Ou de morrer rapido. Ambas arruinadas. Festung. Por hora, só poderia aguardar e tentar recuperar algo de sua força. Um pouco seria o suficiente. Olhou Brun uma ultima vez. Talvez, só talvez, ele estivesse falando a verdade...*Fleur
- ...
DiceScarlata- MESTRE
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Haviam encontrado rastros, precisavam apenas segui-los. Mas pelos rastros que Cinco havia encontrado, não haviam traços das garotas raptadas ali. Os restos de acampamento eram apenas dos Puristas, e parecia que apenas uma pessoa havia sido arrastada. As outras pegadas, fundas demais para serem de garotas sequestradas, indicavam apenas as armaduras pesadas dos Puristas. Agora precisavam apenas segui-los.
As montarias os davam velocidade e os poupavam da exaustão da caminhada, ao menos, e com Azgher cada vez mais alto naquele dia, era algo extremamente útil. Certamente seriam mais velozes que os inimigos porém, estando em menor número e com bem menos coisas à carregar.
Mas para isso, precisariam alcançá-los logo.
Para se manter na trilha dos sequestradores, serão necessários testes estendidos de Sobrevivência para seguir em frente e não se perder. Serão necessários 7 sucessos, devido à vantagem de tempo e distância dos alvos perseguidos. Quaisquer outros planos podem ser discutidos no Telegram.
A caravana seguiu por algum tempo após aqueles eventos, com o rapaz se afastando quando a cela na carroça começou à ser novamente puxada pelos cavalos. O clima cada vez mais frio se tornava um problema, e as Montanhas se aproximavam cada vez mais. Logo, porém, um fenômeno começou à acontecer. Flocos brancos caíam do céu, e o clima se tornava insuportavelmente frio. Fleur por instinto se encolheu na cela, mas reparava que o frio não estava à machucando tanto como devia. Talvez fosse algo que havia comido. O gorad, talvez?
Olhando pela cela, ela via que estavam em uma vila abandonada. A neve já cobria tudo, e as montanhas estavam perto. Pela direção que haviam seguido, imaginava que estavam próximos às Montanhas Uivantes. A vila abandonada parecia inteira, porém, e os homens começaram à entrar nas casas, acender fogueiras.
- IREMOS ACAMPAR AQUI SENHORES!
Foi quando ela viu Brün de novo, se aproximando da cela.
- Estaremos descansando aqui pela noite. Eu tentarei roubar a chave de meu tio durante o descanso. Aqui, pegue mais deste gorad. Irá te ajudar contra o frio.
Ele estendeu a barra do doce para a garota.
Dados dos Personagens
Evelyn Rionegro
PV: 19/30 Defesa: 20|22 PM: 9/9 Condição: ------
5
PV: 29/30 Defesa: 15 PM: 11/12 Condição: ----
O Cavaleiro de Ni
PV: 12/30 Defesa: 18 PM: 2/19 Condição: +4 em Destreza, Desmaiado
Alranvhael
PV: 20/20 Defesa: 18 PM: 15/15 Condição: ------
Fleur
PV: 3/42 Defesa: 17|19 PM: 0/9 Condição: -----
Fenris- MESTRE
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
5 tento seu melhor, mas aquele rastro estava mais difícil de seguir do que esperava, nos dois primeiros dias achou que havia encontrado partes deles, mas chegando ao terceiro dia viu que estava errado, havia perdido completamente o rastro, mas parece que a sorte ainda sorria para eles, enquanto buscava pelo caminho a seguir se deparou com um acampamento de mercenários, eram homens que trabalhavam para Bronte, recuou lentamente e foi avisar os companheiros:
Estava bravo consigo mesmo, ter perdido aquele rastro atrasava demais aquela perseguição, esperava que os mercenários soubessem para onde os puristas estavam indo.
Desculpe amigos, perdi completamente o rastro. Mas acredito que ainda temos uma chance de seguirmos Fluer, mais a frente existe um acampamento, mercenários de Bronte, eles não me viram então podemos pega-los de surpresa e interroga-los.
OFF: teste estendido de Sobrevivencia (11, 9, 7; falha absoluta).
Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Cinco liderava aquela contenda de seguir os rastros encontrados por Evelyn. Pistres então seguia mais atrás, com sua face perpétua, com sua nova espada em mãos, a girando despreocupadamente, montado em seu novo cavalo.
O clérigo não tinha a noção do tempo em que estava viajando, na realidade eram raras as vezes que tinha noção disso, quando Cinco recuou, se aproximando, falando que havia perdido os rastros, mas em contrapartida, havia encontrado um acampamento de mercenários, empregados de um sujeito que ele não conhecia.
— Lhe chamarei de... Hazel. Isso mesmo.
O clérigo não tinha a noção do tempo em que estava viajando, na realidade eram raras as vezes que tinha noção disso, quando Cinco recuou, se aproximando, falando que havia perdido os rastros, mas em contrapartida, havia encontrado um acampamento de mercenários, empregados de um sujeito que ele não conhecia.
— Vamos atacar então e fazê-los falar! — o dedo indicador girou aleatoriamente no ar e parou sobre Evelyn — Você, Evelyn, trace um plano e nos comande!
Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Evelyn sorria quando viu Cinco começar a encontrar os rastros e seguir uma direção. Montou o cavalo e partiu com os demais.
Depois de dois dias, o sorriso de Evelyn estava estropiado, os cabelo sem jeito. Cinco havia perdido o rastro, embora encontrado um acampamento de mercenários de Bronte.
Depois de dois dias, o sorriso de Evelyn estava estropiado, os cabelo sem jeito. Cinco havia perdido o rastro, embora encontrado um acampamento de mercenários de Bronte.
Disse, antes de usar a ponta de um virote para raspar a lateral do cabelo, mantendo um corte, enquanto olhava-se pelo reflexo da lâmina de sua espada. Pistres apontou para ela traçar um plano. Deu ordens para que ela desse ordens.Evelyn
... que merda, heim.
Lembrou que esse "racha" no grupo fez com que Fleur fosse raptada. Revirou os olhos e então, virou-se para o elfo e para o golem.Evelyn
Esqueceu disso também, Pistres? E isso que você estava no mesmo lugar que a gente e se recusou a assinar o contrato junto da Fleur... se eles trabalham para o Ângelo Bronte, não podemos fazer nenhum mal a eles. O lado bom é que eles também não podem fazer mal a nós três.
Evelyn
Pistres pode fazer uma loucura... ahahaha... loucura, entenderam? Ahahaha... ai, ai, ai. Bem. Por isso, acho que ele deve ficar aqui esperando enquanto vamos falar com os caras. Pelo contrato de sangue, também não podem fazer mal a gente, né? Vamos simplesmente aparecer. Queremos achar o rastro dos puristas e só isso, perguntar se eles sabem disso. Cada grupo para o seu lado depois.
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
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Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 1, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
O inventor seguia Cinco com os outros, um pouco atrás, já que não dominava bem sua montaria, então foi pego de surpresa quando foram avisados de que haviam perdido o rastro. No entanto, aparecia uma nova oportunidade para descobrir o paradeiro da garota que buscavam. Mas Alran não tinha a mesma confiança que Evelyn demonstrava. Não estava certo de que as coisas que ela assumia realmente funcionariam daquela maneira com relação ao contrato que assinaram. Já havia desmontado e procurava um meio de prender seu trobo enquanto tentava buscar em suas memórias o conhecimento sobre tais contratos. Não se lembrava de muita coisa que fosse útil.
- Conversar não parece uma ideia ruim, mas o ideal era que fosse apenas quem... conversa melhor. Os outros provavelmente deveriam ficar preparados para agir, caso a conversa não resolva. Não tenho certeza se nosso contrato impede que eles nos ataquem, mas ao menos creio que possamos nos defender. - Reflete com a mão no queixo enquanto falava. Então já se prepara para uma suposta emboscada, procurando um posicionamento que pudesse lhes proporcionar uma vantagem. No entanto, não conseguia ter certeza de nada.
- Conversar não parece uma ideia ruim, mas o ideal era que fosse apenas quem... conversa melhor. Os outros provavelmente deveriam ficar preparados para agir, caso a conversa não resolva. Não tenho certeza se nosso contrato impede que eles nos ataquem, mas ao menos creio que possamos nos defender. - Reflete com a mão no queixo enquanto falava. Então já se prepara para uma suposta emboscada, procurando um posicionamento que pudesse lhes proporcionar uma vantagem. No entanto, não conseguia ter certeza de nada.
Teste de Misticismo (15, fracasso)
Alranvhael /// elfo Inventor 3
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
FLORA
*A lefou tomou o chocolate devagarinho. Se tivesse veneno seria só mais uma dor. O frio feria sua pele. Seus dedos começavam a azular. Batia os dentes. Então aquela sensação quente foi um presente*.*Fleur
-....
*Acenou com a cabeça em concordância. Depois de comer fechou os olhos, para relaxar e tentar reaver um pingo de força que fosse possível*
DiceScarlata- MESTRE
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Evelyn balançou a cabeça.
Disse agitada, se lançando à frente.Evelyn
Pode ser que o contrato não se estenda a eles. Verdade. Principalmente se não estiverem trabalhando para Bronte agora. Mas não podemos deixar um sozinho apenas... pode dar ruim. Vamos todos... eu ... eu tento falar com eles... sei lá. Se comportem!
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Aldenor- MESTRE
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Evelyn decidiu que seria ela quem avançaria para ver e negociar com os mercenários, afinal, com os outros à protegendo. Era uma tática válida. Quando ela apareceu, foi o líder deles, o homem alto e de cabelos trançados que havia visto com Bronte antes, quem se manifestou:
- Não achei que teriam a coragem de nos encarar de novo depois daquela merda que Bronte inventou na caverna. Bom dia senhores. O que querem?
Haviam cerca de doze homens com ele, podiam ver agora. Um combate não parecia ser sensato.
___________________________
O frio à causava dor, mas aquele gorad à ajudava. Por algum tempo, os homens permaneceram apenas nos casebres abandonados, se protegendo daquela nevasca estranha. Pelas reações deles, mesmo com a proximidade das Uivantes, não deveriam estar encarando todo aquele frio ainda. A garota agora esperava sozinha em sua cela, quando repentinamente o jovem rapaz, Brün, retornou.
- Temos problemas. Alguns homens foram mandados para colher mais lenha e não voltaram. Você viu algo?
Ele falava. Parecia apreensivo.
Dados dos Personagens
Evelyn Rionegro
PV: 25/30 Defesa: 20|22 PM: 9/9 Condição: ------
5
PV: 29/30 Defesa: 15 PM: 11/12 Condição: ----
O Cavaleiro de Ni
PV: 18/30 Defesa: 18 PM: 8/19 Condição: ------
Alranvhael
PV: 20/20 Defesa: 18 PM: 15/15 Condição: ------
Fleur
PV: 3/42 Defesa: 17|19 PM: 0/9 Condição: -----
Fenris- MESTRE
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Evelyn se dispôs, primeiro de maneira receosa, com os ombros baixos, ao sair entre as árvores até a clareira. Mas quando o chefe dos mercenários se apresentou, ela tratou de assumir uma postura exuberante, nada retraída. E até um pouco desleixada, para transpor confiança.
Andou balançando os ombros, o sobretudo movendo-se pra lá e pra cá. Com uma mão na cintura, parou em frente ao homem. Sorria como se aquela manhã fria e nublada fosse agradável.
Ao se aproxima de Malik para concluir a transação, esticou um saquinho cheio, mas recuou o braço em seguida.
Andou balançando os ombros, o sobretudo movendo-se pra lá e pra cá. Com uma mão na cintura, parou em frente ao homem. Sorria como se aquela manhã fria e nublada fosse agradável.
Estreitou os olhos, como se buscasse na memória.Evelyn
Bom dia, senhor... qual seu nome mesmo?
Malik Khan. Você é Evelyn Rionegro, se bem me lembro. O que querem?
Não quis mostrar que seu interesse era em libertar todo mundo, por isso apenas revelou o desejo de resgatar a aliada, algo que mercenários entenderiam.Evelyn
Oh sim, Malik Khan. Acertou meu nome, que bom. Veja, nós queremos saber algo simples. Onde estão as mulheres escravizadas? Nossa amiga Fleur está com elas por engano.
Ele apontou para o Cavaleiro de Ni.
As garotas? Nessa altura já estão em alto mar. Mas nós vimos sua amiga ruiva. A que estava na caverna com vocês. Passou por nosso acampamento alguns dias atrás, prisioneira dos mercenários intermediários da entrega de escravos. Pegaram ela de brinde, imagino.
Evelyn arregalou os olhos num susto e então, levando a mão na testa, arqueou as costas para trás. Riu.
Ele não estava com ela, aliás?
Evelyn
Ahahahahahaah! É CLARO que ele não sabia disso. Bem, Malik Khan, o Cavaleiro de Ni estava com ela, mas ficou pra trás. Sabe nos indicar o caminho desses mercenários? Afinal, são puristas, não são? Ou talvez nem isso, nosso cavaleiro tem uma visão peculiar das coisas.
Evelyn deu de ombros.
Sim, eram Puristas. E talvez saiba para aonde foram. O que eu ganho com isso?
Ela apontou para cada um, como se contasse e então:Evelyn
Hmmm, meus correlatos e eu temos algumas moedas.
Ela moveu as sobrancelhas para ele sorrindo.Evelyn
Que tal cinquenta tibares? É um bom dinheiro para uma informação.
Ele cruzou os braços. Os outros doze mercenários estavam todos atentos no diálogo. Claramente estavam prontos para atacar ao primeiro sinal de seu líder. Evelyn revirou os olhos.
Quem oferece cinquenta tão facilmente tem mais. Duzentos tibares pela informação da direção. Mais duzentos para aonde foram exatamente. Mais duzentos para quantos são.
Evelyn
Não, meu caro, você não entendeu... nós temos apenas este dinheiro que oferecemos. Se tivéssemos mais, certamente não estaríamos aqui perguntando a vocês, não é? Vamo combinar. Então, é melhor ter cinquenta que nada, não é?
Evelyn grunhiu como se levasse um soco no estômago.
Da quantia toda que Bronte os pagou, sobrou apenas isso? São tão ruins em manter dinheiro quanto são em manter seus aliados consigo, claramente. Cem tibares, é quanto estou disposto à descer. Considere um favor. Basta saber que os Puristas pagaram consideravelmente mais que isso para passarem sem tomarmos tudo o que tinham.
Alranvhael e o Cavaleiro de Ni lhe entregaram as moedas, depois Cinco fez o mesmo. Evelyn piscou para o elfo e mostrou a língua, numa visão sapeca. Depois transformou sua cara novamente para algo sofrido e triste.Evelyn
Cem? Cem? Ai, ai, ai. Assim passaremos fome. Tudo bem, céus... tudo por nossa amiga. E então, amigos, vamos abrir o saquinho, juntar 20 moedas cada, então...
Ao se aproxima de Malik para concluir a transação, esticou um saquinho cheio, mas recuou o braço em seguida.
Tinha as sobrancelhas arqueadas em tristeza e humildade.Evelyn
E então? Direção, onde foram exatamente e quantos são?
Esticou a mão. Evelyn queria socar aquela cara. Sujeito insuportável! E então, entregou.
Dinheiro primeiro.
Ele disse, jogando o saco com dinheiro para um de seus homens. Evelyn ficou pensativa um instante e meneou a cabeça, concluindo a transação e saindo do personagem triste. Voltou para perto dos aventureiros, saindo de perto da clareira, retornando à floresta.
Norte. Direção das Uivantes. Devem passar pelo povoado abandonado de Leone, próximo às montanhas. Imagino que passem a noite lá. Agora imagino que estejam com o grupo todo. Nossos batedores disseram que encontraram o resto de seu grupo na estrada, são cerca de vinte homens.
Ela fechou a cara, cheia de raiva. Queria gritar, mas socou uma árvore. Havia perdido totalmente o rastro das mulheres raptadas. Seu destino seria terrível e isso estaria marcado pra sempre. O dia que abdicou de suas liberdades para matar Cosimo e ter um lampejo de sua vingança, onde acabou descobrindo a verdade de sua mãe. Sentiu-se egoísta, mas agora teria que lidar com isso. Limpou os olhos marejados com as costas das mãos, fungou e suspirou.Evelyn
Entendeu, Cinco? Acha que consegue seguir a direção? Leone pode ser um bom ponto para encontrarmos. São vinte homens, é algo bem arriscado, na real.
Disse olhando para os três companheiros de viagem.Evelyn
Vinte sujeitos, podemos dar uma olhada, ter um jeito de resgatá-la sem precisar lutar de frente. Porque obviamente isso seria tolice.
Ação de Evelyn
Enganação 15 (Audácia 2 PM).
Diplomacia 21 (Audácia 2 PM).
_________________
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Aldenor- MESTRE
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Pistres seguia com os demais em silêncio, com suas armas embainhadas. Evelyn seria a responsável pela negociação. O clérigo então esperou mais atrás, ouvindo a conversa. Quando mencionado que ele estava junto de Fleur, levantou um dedo, mas não disse nada com a rápida resposta da mulher. Abriu sua algibeira e entregou o dinheiro solicitado e assim conseguiram a resposta que buscavam. Enquanto se afastavam para longa da clareira e de volta para a floresta. Evelyn parecia consternada, gritou e socou uma árvore. O clérigo espero até que ela se acalmasse e ouviu suas palavras.
Pistres se aproximou de sua montaria.
— Podemos dar conta, tenho certeza. Atacaremos aos poucos, como demônios sorrateiros.
Pistres se aproximou de sua montaria.
— Aliás, boa jogada lá atrás, acabamos dando apenas 80 moedas pela informação e não 100. Sobra para tomar café com leite.
Re: Flor Escarlate [Encerrado]
FLORAFleur
-...
*Cada minuto ali era um exercício de respiração constante. Somente o continuo movimento de seu pulmões, movimentando a caixa toráxica, junto com tensões esporádicas dos musculos, assegurava que seu corpo ficaria o mínimo aquecido e que seu sangue circularia cada vez mais rapido. Mas sua nudez e ferimentos mal tratados debilitavam sua saúde. Acabaria morrendo antes da execução*
*Foi quando surgiu aquele rapaz mais uma vez. Com perguntas das quais ela não poda saber*Fleur
- Eu não vi nada... Aqui de dentro. Quanto homens sumiram?
- Seis homens.
*Seis inimigos a menos. Otimo*
*Ele tremia com o frio, se apertava no casaco. Coitadinho estava com frio. Que dó. Fleur revirou os olhos, conforme sua pele exposta rachava. *
- Mandaram um grupo de busca para procurá-los. Isso é ruim. Se houver algo lá...
*Que este grupo morresse também. Ele tremia mais, abaixou novamente a voz.*
- Se eu conseguir te soltar com algo lá fora é capaz de ser mais perigoso do que aqui. O que acha?Fleur
- Prefiro morrer lá fora, do que viver satisfazendo vocês.
*Um olhar mais gélido que o próprio ambiente que os circundava*
- C-certo. Eu vou tentar buscar a chave essa madrugada então. O frio parece que vai ficar pior.
*Se arrependeu por um segundo, por sua resposta, mas não baixaria a guarda para ele*Fleur
- Se fizer mesmo isso, traga balsamos ou essencia de mana. Estou fraca e ferida, um estorvo. Nem sei se posso correr.
*Aguardou um pouco*Fleur
- Obrigada.
- Vou tentar. E não precisa agradecer.
Ele pareceu tentar se motivar.
- Estou só tentando fazer o certo, né?
Sorriu para a lefou, e correu de volta para a casa abandonada, deixando pegadas na neve.
DiceScarlata- MESTRE
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Alran ergueu a sobrancelha quando Evelyn passou recolhendo o dinheiro e lhe mostrou a língua. Olhou de soslaio para o mercenário que havia negociado, um pouco incrédulo ante à sua aceitação com o valor errado. Desembolsou as vinte moedas com um sorriso discreto de cumplicidade para a mulher, então retornou à expressão séria enquanto esperava que o homem desse as informações. O acordo fora cumprido e se preparavam para partir quando viu Evelyn socando as árvores, frustrada. Encarou por um instante, incerto da razão pela qual ela fazia aquilo. Montou seu trobo e abriu um leve sorriso quando Pistres lembrou da soma errada do dinheiro.
- Ser sorrateiro não é exatamente minha especialidade... - Levou uma das mãos ao queixo, enquanto aguardava a partida. - Mas acho que podemos tentar. Se não der certo, é só explodir eles. - Dá de ombros.
- Ser sorrateiro não é exatamente minha especialidade... - Levou uma das mãos ao queixo, enquanto aguardava a partida. - Mas acho que podemos tentar. Se não der certo, é só explodir eles. - Dá de ombros.
Alranvhael /// elfo Inventor 3
PV: 20/20 ~ PM: 15/15 ~ Defesa: 18
Condições: ~ Carga: 64,9kg / 100kg
Recursos: T$ 1420; 10 bombas; 9 bálsamos restauradores; 5 ácidos; 5 fogo alquímico; 2 poções de curar ferimentos; 2 essências de mana; 19 flechas; Trobo com sela;
R1ck- Nível 3
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Re: Flor Escarlate [Encerrado]
Parecia que eles conseguiram uma informação, mas não de graça. Cinco deu o dinheiro para ela, esperava que a informação fosse útil pelo preço que cobraram. Agora sabiam onde eles parariam e poderiam preprarar uma armadilha para resgatar Fluer:
Cinco começou a procurar os rastros na direção indicada pelo mercenários e os via claramente, se virou para os demais e respondeu:
Consigo sim Evelyn, é uma trilha bem mais fresca para seguir. Posso ser sorrateiro se necessário, mas uma boa explosão para encobrir a fuga pode vir a calhar Alran.
Localizei os rastros que levam para o norte pessoal, a informação valeu a pena.
OFF: teste de Sobrevivencia para localizar rastro (CD 15, resultado 24).
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