Street Fighter: 1. Primeiros Passos [ON]

por **Padre Judas** Sex Dez 18, 2020 12:48 pm

Capítulo 1: Primeiros Passos

Junho de 1991. O Brasil não está em um de seus melhores momentos. A inflação média era de quase quinhentos por cento, o Plano Collor II estava em vigor, os salários e preços estavam congelados. A economia era fechada e protecionista, o cruzeiro era a moeda corrente.

Magdala era uma cidade decadente. Ao longo dos anos setenta e oitenta a cidade vivenciou um crescimento populacional exorbitante e sem controle. Não havendo espaço para tantas pessoas na área urbana, os imigrantes foram buscar um lugar para si nas encostas das serras ao redor do vale, gerando um mar de barracos – o panorama urbano era deprimente e desolador, um hipercentro confuso cercado por favelas em todas as direções. Buscando fugir desta realidade, os mais ricos moviam-se para o leste, criando novos bairros onde se alienavam ainda mais da realidade metropolitana.

Foi neste contexto que três jovens em busca de melhor fortuna acabaram por encontrar-se. No jornal local uma nota nos Classificados chamou a atenção:

"Equipe iniciante busca integrantes para formação de time com propósito de participar do circuito nacional e internacional na Divisão Estilo Livre de Luta de Rua. Interessados favor comparecer no local e data abaixo para participar da seleção."

Campeonato Mundial de Luta de Rua. Era uma nova moda. Lutas clandestinas entre diversos estilos já vinham ocorrendo desde a década de 20 – incentivados pelos irmãos Gracie, que buscavam provar a supremacia de seu Jiu-Jitsu sobre todas as outras escolas. Mas era agora que o chamado Vale Tudo realmente começava a ganhar popularidade dentro da comunidade de artistas marciais.

Difícil definir os limites entre Vale Tudo e Luta de Rua: ambos são sigilosos, existindo em uma área cinzenta da legalidade. É comum que lutadores combatam em ambas as modalidades. Talvez o Vale Tudo fosse mais "tradicionalista" – não havia indivíduos realizando feitos evidentemente sobrenaturais como na Luta de Rua. Para uma parcela dos participantes e do público era só questão de tempo até que os dois se fundissem, mas para outra parte a tendência era a separação: o Vale Tudo evoluiria para uma competição regular dentro da Divisão Tradicional da muito mais ampla Luta de Rua, que continuaria abarcando os torneios exóticos do Estilo Livre e os perigosos e definitivamente ilegais Duelos armados.

Mas aqui era o início de tudo, o momento em que os grandes nomes das Artes Marciais Mundiais iriam nascer. Era uma oportunidade única. Quem ascenderia e inscreveria seu nome na História? Quem seria esmagado e desapareceria na poeira do passado? Só o tempo dirá.

Street Fighter: 1. Primeiros Passos [ON] PXT6ONF

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MC Dandara

Dandara Silva desceu do táxi na porta do endereço indicado no anúncio. Era um galpão no centro da cidade. Aquele era um dia de semana e muitas pessoas passavam para cima e para baixo: como toda a cidade fora construída em região serrana, a topografia era bastante acidentada.

Manu

– Cuidado com a bolsa aí, Dandara. Tá cheio de pivete por aqui... E que pardieiro... parece que vai cair aos pedaços. Bom, não temos muitas opções, vamos lá.

Dmitri Vassiiliev

Dmitri Petrov Vassiiliev não era um estranho em terra estranha. Russo de nascimento, desde a primeira infância que vivia naquela cidade, para onde sua mãe adotiva o havia trazido para morar. Conhecia boa parte de suas ruas e, embora sua mãe insistisse que tomasse cuidado ao andar pelo perigoso Hipercentro de Magdala, ele sabia que eram os outros que tinham que tomar cuidado com ele. Conferiu novamente o endereço no jornal que trouxe consigo e viu que estava no lugar certo – um velho galpão bem no coração da cidade. A rua ao lado já era considerada parte do Triângulo: a zona boêmia de Magdala. Atrás do galpão havia um dos principais "sobe-e-desce" da cidade, o Hotel Estrela, onde mulheres de todas as aparências ofereciam, a troco de algum dinheiro, seus corpos aos homens da classe trabalhadora que não podiam ou não queriam encontrar prazer em próprias suas casas.

Um homem ainda maior que o rapaz parou ao lado dele e pôs uma mão em seu ombro, sorrindo de leve e falando em português com forte sotaque.

Mikhail

– Bem, Dmitri, é aqui. Não é exatamente um centro de pesquisa em artes marciais, mas é o que melhor que temos.

José Castro

José desceu do ônibus no lugar indicado, carregando uma bolsa com tudo o que tinha. Viu uma bela morena parada diante do estabelecimento e sentiu algo familiar, como se talvez a conhecesse. A companheira dela também era muito bonita. As duas entraram no local que, segundo o classificado que havia lido, era onde recrutavam lutadores.

Kulap

– Aqui, hã? Por fora não dá nada, espero que por dentro eles ofereçam uma boa estrutura.

Todos

Entraram. Uma televisão estava pendurada na parede, com algum programa da MTV passando. Uma linda moça de óculos e cabelos verdes veio recebê-los com um sorriso.

Sheila

– Bom dia! Bem-vindos à ESC Empreendimentos! Eu sou Sheila, uma das sócias, o "S" no nome da empresa. Vieram para o teste, não é? Aqui, sentem-se com os outros e preencham esta ficha que logo iremos chama-los para a entrevista.

Eram perguntas simples: nome, endereço, como aprendeu a lutar, quem era seu mestre, sua escola, etc. A recepção era espaçosa e eles sentaram-se em carteiras semelhantes a de faculdades, com uma mesa lateral retrátil que lhes oferecia algum conforto para escrever. Havia outras pessoas presentes – aparentemente já haviam entregado seus formulários e conversavam em grupinhos. Pelo teor, dava pra ver que eram lutadores acompanhados de amigos e parentes.

Street Fighter: 1. Primeiros Passos [ON] K860NMR

Street Fighter: 1. Primeiros Passos [ON] K860NMR

Então Sheila chamou-os para entrevistas individuais. Desta vez havia outra moça com ela.

Catarina

– Oi, eu sou Catarina.

Sheila

– Ela é o "C" no nome da empresa.

Catarina

– ... Isso. Sou também a responsável pelo preparo físico de nossos atletas. Se passarem nos testes, estarão aos meus cuidados.

Sheila

– E eu sou a médica, então trabalhamos juntos para garantir o melhor para nosso pessoal.

Após a entrevista eles passaram para outra sala: o ginásio propriamente dito. Era bem grande e alto, com um ringue no centro. Havia algumas caixas fechadas em um canto. Os adversários agora ficavam evidentes.

Catarina

– Nós ainda não ajeitamos tudo, somos uma empresa nova, como dito no anúncio. Nas caixas tem material de exercícios e de escritório. Bom... onde está a Ennya?

Como por mágica a porta se abriu e outra moça entrou. Tinha o cabelo curto e vestia-se com requinte. Os brincos e colar pareciam joias reais e a bolsa trazia a marca Gucci. Sorriu para todos.

Ennya

– Bom dia, olá. Desculpem pelo atraso, eu estava em uma reunião tratando de assuntos da empresa.

Sheila

– Ah, que ótimo. Gente, essa é a Ennya, ela é a responsável pelos contatos com promotores de vendas, assinatura de contratos... em outras palavras, ela é quem vai empresariar vocês.

Ennya

– Prazer em conhece-los. Bom, agora será o teste mais importante: combate. Queremos ver como vocês lutam. Não quer dizer que precisam vencer para serem contratados. Vamos observar seu comportamento no ringue, sua atitude e seu... carisma também. Vou ser direta e sincera, pois este é meu estilo. É muito importante para conquistar patrocinadores e fãs ter uma atitude correta, além de força. Eu espero que todos tenham isso em mente.

Catarina bateu palmas para chamar a atenção.

Catarina

– Certo. Vamos sortear os adversários e ver como se saem. Eu serei a árbitra. Vamos ver...

Sorteio feito, era hora do combate.

Catarina

– Os primeiros no ringue são... ele, com 18 anos, 1,80 de altura, pesando 80 quilos. Praticante de Muay Thai, vindo do Rio de Janeiro... JOSÉ CASTRO!

José subiu ao ringue. Catarina continuou.

Catarina

– E seu adversário, 17 anos, 1,69 de altura, pesando 58 quilos. Vinda do Boxe, natural de Magdala... MARIA ZINNER

A moça em trajes curtos subiu com agilidade para dentro do ringue. Seu cabelo comprido estava amarrado em um rabo de cavalo e ela utilizava luvas grandes, típicas do pugilismo.

Maria Zinner

– Isso! Que tenhamos uma boa luta!

Ela disse antes de uma moça que a acompanhava por um protetor em sua boca.

Arena:

Off:

Personagens:

por **Aldenor** Sex Dez 18, 2020 4:45 pm

Tony desceu do ônibus concentrado, massageando as mãos, olhando para o chão. Seu mestre comentou algo sobre a estrutura, mas o jovem acabou tendo sua atenção distraída para as duas morenas.

Tony

Hum? Mineirinhas gatas, heim.

Comentou dando um cutucão na costela em Kulap, que só reagiu grunhindo. Então, o jovem foi à frente até encontrar-se em uma sala com outros competidores. Todos se inscreveram, Tony também. Ele parecia distraído, olhando para o ontem. Mas a verdade é que estava nervoso, lutando contra a ansiedade.

***

Logo, as donas da empresa que formaria o time juntou todo mundo para um combate amistoso e avaliativo. Escreveu seu nome preenchendo uma ficha. "José Antônio Souza Castro". E então, entre parênteses "Tony Castro". Um nome que queria ser reconhecido. O jovem pensava alto, mirava o estrelato.

A TV passava a MTV, um canal que ele pouco assistira em sua vida, tinha pouco conhecimento de sua existência e não gostava nem um pouco de suas músicas e seus apresentadores.

Tony

Eu tenho uns amigos paulistas que falam desse jeito aí mesmo. Muito engraçado. São da Independente do São Paulo... Tu não manja deles, né? Sempre na sua...

O garoto comentou com Kulap, enquanto aguardava. Tinha um sonho de visitar São Paulo, ajudar os amigos da Independente nas brigas contra a porcada do Palmeiras e os gambás do Corinthians. Apesar disso, Kulap não gostava dessas brigas por glória. Uma coisa era se defender, lutar por seu território. Outra coisa era buscar o conflito, ir ao ataque.

Tony

Aqui é perto de Belorizonte, né? Não sei quem é forte em Magdala, se é o Galo ou o Cruzeiro. De qualquer forma, a Máfia Azul é nossa amiga aqui. Fora da capital, tem também gente da Jovem e da Raça aqui. Aliás, depois daqui bora achar um pelotão?

Tony falava sobre uma sede da Jovem do Flamengo em Minas. Sabia que em Belo Horizonte havia o 43º pelotão da torcida, mas não tinha ideia se em Magdala havia algum. Se houvesse da Raça Rubro Negra até aceitaria tomar umas cervejas, embora não gostasse muito deles.

Kulap

Vou ficar no hotel depois daqui.

Respondeu sisudo. Tony fez uma careta. Era um homem baixo, puro músculo, o rosto duro de tanta porrada já levada. Era um mestre de muay thai, treinou com o campeão Street Fighter Sagat, mas o alcoolismo o impediu de seguir carreira como seu colega famoso. Tony percebeu a besteira que fez ao falar de tomar cerveja.

Tony

Podemos ir ao cinema. Alguns bróders rubro negros podem nos apresentar umas gatinhas e tal. De repente alguma dessas lutadoras, heim?

Tony iria começar a analisar as moças, mas Kulap bufou.

Kulap

Está pensando muito no futuro. Pense no agora. Controle-se.

Cruzou os braços irritado. Tony fez uma outra careta infantil, com o dedo polegar no nariz. E então, Catarina apareceu falando com eles e depois a tal Ennya. Elas e a Sheila formavam a empresa que buscava formar um time de Street Fighter. Tony balançou a cabeça para elas, mas não parou de olhar para Ennya.

Catarina, então, chamou atenção de todos batendo palmas. Lutariam ali e agora.

***

Tony se viu diante de uma lutadora de boxe com poucas roupas. Ele sorriu para ela, socando o punho na palma da mão, inclinando o corpo à frente.

Mas, antes que começassem, ele fez um gesto para aguardar. Foi até sua mochila e pegou sua camisa de torcida organizada, a Jovem do Flamengo. Rapidamente tirou sua camisa preta simples e colocou a da torcida, estalando os pescoço, movendo o tronco pra um lado e para o outro, como se fizesse um pequeno aquecimento com a nova camisa.

Tony

Agora sim. E ah, senhora, as pessoas me chamam de Tony. Tony Castro está bom.

Sorriu piscando o olho pra ela.

A tarefa parecia simples. Uma luta demonstrativa. Teria que ser carismático também, algo que ele não tinha problemas. Tony queria o estrelato, ser reconhecido, ter fama e dinheiro. Ter condições de dar uma vida abastada para sua mãe. Mas sabia que o caminho para isso seria através de fazer as coisas certas, conforme aprendera com Kulap.

Mais uma vez, Tony fez o cumprimento marcial para Maria Zinner.

Tony

Vamo nessa.

Era estranho a ideia de lutar contra uma mulher. Na academia Kulap fazia questão de separar homens e mulheres dos treinos, embora muitas delas fosse casca grossa, interessadas em criar o movimento de torcida feminino do Flamengo. Uma ideia ainda muito no começo, talvez um dia desse frutos.

Saltitante, Tony começou com algo rápido e poderoso...

por **DiceScarlata** Dom Dez 20, 2020 1:12 pm

O TIGRE SIBERIANO

*Era por sua mãe. Tudo por sua mãe*

*Ela o havia criado, mesmo sem compartilhar o sangue. O amara, educara e sacrificara tudo por ele. Agora que era um homem crescido precisava devolver o que lhe foi dado. Ela dizia que era desnecessário. Que era o dever de mãe e que fizera por amor e que não era uma divida a ser paga. Mesmo assim, ele sentia que devia honrar os sentimentos dela.*

*Infelizmente só conhecia a força e artes marciais. Nunca conseguiu se desenvolver em mais nada que não fossem esportes, por mais que tentasse. Abençoado com um corpo naturalmente forte, decidiu que seria esta a ferramenta para dar um vida melhor a ele e sua mãe, mantendo claro os ensinamentos de valores que ela lhe deu*

*Então, junto a seu mestre, haviam chego a inicio de tudo. Não podia falhar*

Dmitri

- Davay (vamos).

*Lá dentro, foram recepcionados por três damas de linda aparência, principalmente aquela chamada Catarina, que logo despertou a atenção de Dmitri. Era linda, claro, mas seu músculos transmitiam força e respeito. Gostaria de praticar com ela depois*

*Mas quem mais lhe chamou a atenção, foi a esbelta moça chamada Dandara. Ficou estático ao olhá-la. Seu rosto corou diante de sua beleza e até engoliu seco. As brasileiras eram lindas, sabia disso, mas algo nela realmente mexia com ele. Quando cruzaram olhares, o ruivo desviou o olhar, sem saber onde enfiar a cara*

Mikhail

– Cuidado. Veja todos aqui como possíveis inimigos. Observe. Aprenda. Planeje. Vença. Acima de tudo, lembre pelo que você luta.

Dmitri

- Da ser. (Sim senhor)

*Cerrou os punhos e respirou fundo. Ouviu tudo o que as garotas da ESC tinham a dizer e então se afastou para assistir o combate do rapaz do Muay Thai contra a boxeadora. Estava curioso em como aquele combate se desenrolaria. Acreditava que a garota estava em desvantagem*

*Mas o mundo das artes marciais é uma surpresa, sempre*

por **DragonKing** Dom Dez 20, 2020 4:22 pm

D

andara deixa o taxi e olha em volta, principalmente para o local onde seria feito o encontro, franziu a testa achando que seria em um lugar um pouco mais apresentável se tratando de uma empresa, se não tinham condições de custear um local mais favorável como iriam pagar aos lutadores?

Ela se alonga e olha para Manu que chamava sua atenção sobre o lugar e sobre trombadinhas, Dandara sorri e retira os óculos da bolsa.

- Esqueceu que eu cresci na Rocinha, Manu? Sou cobra criada. Não esquece os CDs, é uma excelente oportunidade de fazer aquela propaganda de lei, ta ligada?

As duas caminhavam local dentro enquanto Dandara orientava Manu sobre o que fazer com quem conversar e é claro distribuir os CDs com suas primeiras musicas para quem estivesse no local. Eles estavam procurando uma lutadora, porém ela era um artista e certamente seria a cara da empresa. Quem não quer uma mulher brasileira estampando outdors com sua logomarca?

TÁ DE SACANAGEM NÉ?

- Entendeu?

- Entendi, só não sei se é uma boa ideia.

- Vai na minha!

Dandara para na porta e encara o ugar, olha as pessoas em volta, vê um rapaz que fazia mais seu tipo, com a pele negra, bronzeada, mas tinha um jeito de ser problema, exatamente o tipo que ela gostava de provocar e ajoelhar, tinha até uma musica sobre isso.

Ela retira os óculos e coloca na bolsa, entrega a bolsa para Manu e se aproxima das mulheres, se não antes piscar para o rapaz alto e musculoso que aprecia intimidado com sua presença.

- Mulheres no comando, ganharam um belo ponto com isso, mas o lugar? Bem... Sou Dandara Silva, muito prazer, mas as pessoas me conhecem como MC Dandara, trouxe uns presentes para todos, espero que gostem. É um estilo novo que ta crescendo, mas tem um toque mais pessoal sabe? Um pouco de samba, berimbau, sabe?

Dandara faz um sinal para Manu que distribui os CDs para os presentes, enquanto escutava o que elas tinham a dizer. Não ficou muito entusiasmando com a parte do iniciante, esperava algo mais consolidado e que pudesse realmente ganhar notoriedade, elas estavam se arriscando e a MC via isso como algo bom.

Então foipega de surpresa com a parte da luta, okay tinha uma chance de ter que mostrar suas habilidades, as esperava algo como uma apresentação de artes marciais e não uma luta de verdade. O primeiro a lutar seria o bonitinho, assoviou quando ele tirou a camisa, mas torceu o nariz quando ele colocou outra de torcida organizada.

- É claro, eles nunca são perfeitos...

Dandara se vira para Manu e sussurra no ouvido dela.

- Eu não vim preparada para lutar.

- Eu trouxe seu abadá

- Que eficiência e o micro...

- Também ta aqui.

- Sabia que eu te amo? Licença gente, irei trocar de roupa, onde fica o banheiro amores ?

Dandara segue até o banheiro, troca de roupa e retorna para o salão no momento que a luta toma inicio, ela para ao lado do rapaz alto e se alonga.

Street Fighter: 1. Primeiros Passos [ON] Dandar11

- Será que é pra valer ou só, como se diz mesmo? Esportivo né?

AÇÕES:

Street Fighter: 1. Primeiros Passos [ON] 27-270945_uploaded-sonic-rainbow-explosion

por **Aldenor** Seg Dez 21, 2020 2:39 pm

Começou.

Tony cerrou os olhos, o sorriso característico sumiu. Maria tinha a guarda alta, mas o braço esquerdo solto. Tony, então, flexionou os joelhos bem de leve e pegou um impulso rápido.

Seu salto encurtou as distâncias. Era algo que demandava muita energia, mas era o que precisava para alcançá-la. Maria ergueu os braços para se proteger, desistindo de seu ataque. Um braço à frente para diminuir a silhueta.

Era um bloqueio forte. O joelho de Tony alcaçaria o queixo de Maria, projetado com toda força. Mas os braços altos fizeram o golpe resvalar, embora ainda doloroso.

Tony

Tsc!

Pousava em seguida, preparando-se, pois agora Maria tinha a vantagem.

Turno 1
Flying Knee Thrust: 1 de Força de Vontade.
Tony move até 49, dano 8 -7 de Vigor+Bloqueio de Maria (que gastou 1 de Força de Vontade).
1 de dano rolado na Saúde de Maria.

***

Tony se ergueu rápido para uma cotovelada, mas se surpreendeu com Maria em sua postura e levou um soco rápido perto da orelha. Sua cotovelada, então, ficou atrapalhada e pegou de raspão na maçã do rosto de Maria.

Turno 2
Elbow Smash.
Maria é mais rápida, ataca com Jab rápido -4 Vigor de Tony. 1 dado. Dano 1.
Tony então, tem dano 9 -4 Vigor de Maria. 5 dados. Dano 1

***

O jovem membro da Jovem do Flamengo deu um passo para trás e viu que Maria iria lhe dar um soco, mas ele foi mais rápido, um soco com a canhota, montando sua guarda básica. Ela, entretanto, não se abalou e abaixou-se para socar suas pernas. Um golpe ousado, mas eficiente, e Tony caiu de lado.

Tony

Eita, caralho!

Uma pancada dolorosa.

Turno 3
Jab.
Dano 6 -4 Vigor de Maria. 2 dados. Dano 2.
Maria ataca com 9 -4 Vigor de Tony. 5 dados. 3 de dano.

***

Ele saltou para se por de pé, mas perdeu muito tempo com isso, deixando-o lento. Por isso, ergueu os braços para proteger as partes vitais do rosto e encolheu-se para também proteger o torso. Precisava se poupar agora. Ela desferiu um soco reto e simples, que não foi páreo para sua defesa.

Turno 4
Punch Defense.
Vigor + Bloqueio + Manobra, 10 de Absorção. Dano 0. Rolado 1 dado, nenhum sucesso.

***

Tony sentiu-se mais confiante, buscou sua boa técnica novamente. Maria preparou um salto, mas ele foi mais rápido. Sua cotovelada era sempre mais rápida. Ao abrir a guarda, ele avançou dando-lhe um golpe no ombro. Ela mesma lhe atingiu também, mas com um soco no ombro.

Tony

Hum, espertinha...

Estava sério ainda.

Turno 5
Elbow Smash.
Tony tem 9 de dano, -4 de Vigor, 5 dados. Dano 2.
Maria ataca com 4 dados. Dano 2.

***

Tony iria tentar uma sequência de golpes rápidos. Por isso, ficou de lado e jogou o joelho novamente pra cima, como uma agulhada. Ela tentou um soco rápido e leve de novo, mas foi interrompida. O joelho do lutador pegou o peito dela, que acabou desequilibrada e perdeu seu soco.

Turno 6
Flying Knee Thrust. Custo 1 Força de Vontade
Tony tem 8 dados, -4 Vigor, 4 dados. Dano 1.
Maria rolou 0 dano.

***

Tony

Hom!

Era o que ele queria. Depois da joelhada, mal pisou no chão, Tony girou o tronco, pegando toda energia do movimento e dos músculos do tronco. A energia reverberou para o punho direito, que veio de baixo pra cima, pegando no queixo. Ela voou pra trás, bateu nas cordas e cai de cara no chão, gemendo baixo.

Tony suspirou, juntou as duas mãos e inclinou o corpo para frente.

Tony

Oss.

Turno 7
Power Uppercut.
Tony tem 10 dados, -4 Vigor, 6 dados. Dano 3.
Maria caiu desacordada.

***

E então, sorriu abertamente, perdendo a postura dura, como se fosse outra pessoa. Foi prontamente até Maria.

Tony

Ei, Maria, deixa eu te ajudar.

Maria Zinner

- Hm? Tô bem, tô bem...

Ela tentou ficar de pé, mas balançou e quase caiu. Tony a ajudou a ficar de pé, pegando o braço da lutadora e pondo em volta de seus ombros. Então, a levou para sentar numa das cadeiras. Outra moça que estava com ela aproximou-se também para ajudar.

por **Padre Judas** Seg Dez 21, 2020 9:14 pm

O combate havia terminado. A situação era equilibrada, mas Maria era inexperiente e não usara seu ponto forte – seus golpes destruidores. Estava focada em uma determinada sequência, uma combinação que ela treinara por acreditar que podia superar suas deficiências.

Tony ajudou-a e a moça que assistia Maria aproximou-se.

Staff de Maria

– Tá certo, pode deixar ela comigo. Vem, Maria.

Afastou-a para um canto e ficou abanando-a com uma toalha. A Dra. Sheila já estava junto pra verificar sua situação.

Ennya

– Este combate foi bem... instrutivo. Ambos os lutadores estão de parabéns, foi uma boa luta. Agora...

Catarina

– Certo! Muito bem, peço agora que subam ao ringue os próximos. No corner esquerdo, com 1,70 de altura, pesando 70 quilos, ele, o filho da Mãe Rússia, praticante de Sanbo, DMITRI VASSIILIEV, O TIGRE SIBERIANO!

– E no canto direito, com 1,82 de altura, pesando 79 quilos, adepto do Kickboxing Ocidental, "magdalense de raiz": JOÃO CANHOTO!

João salta por cima das cordas e arranca a camisa, jogando-a para o alto e fazendo-a cair fora da área. Lança o punho aos céus e encara Dmitri, chegando bem perto e olhando-o de cima. Abre a mão na frente do próprio rosto e fica balançando a palma com os dedos bem abertos.

João Canhoto

– Te prepara, "tigre"! Você nunca vai conseguir me ver!

Arena:

Off:

Personagens:

por **DiceScarlata** Qua Dez 23, 2020 6:14 pm

O TIGRE SIBERIANO

Dmitri

- Err. E-eu acho que sim.. Acho que é bem pra valer..

*Com o rosto como um pimentão, respondeu a bela brasileira que havia se aproximado dele. Não sabia onde deixar as mãos: Cruzou os braços, pôs nos bolsos, coçou, colocou nas costas até finalmente se aquietar. Dava graças pela luta continuar, pôs ajudou a se concentrar em algo mais do que olhar para o rosto e para o corpo da garota ao seu lado*

*Mas a trocação de golpes entre muay thai e boxeadora era equilibrada. Ele tinha um arsenal amplo, com joelhos, pernas, cotovelos e punhos, mas ela, com foco apenas no punho, era mais centrada e precisa. Estavam completamente emparelhados, até que uma decisão inteligente e um golpe certeiro de Tony, resolveram a questão*

*Dmitri aplaudiu a ambos os lutadores, ainda mais a atitude de carregar a derrotada para fora. E então foi chamado*

______________________________________________

O TIGRE SIBERIANO VS MAGDALENSE RAIZ

*Dmitri estava muito nervoso. Frio na barriga. O coração a mil. Não lutava muito tempo e ainda mais contra um striker. Um kickboxer que parecia se gabar de ser rapido. Precisava decidir: Combat, militar ou sport sambo? Militar era para autodefesa nas ruas. Sport era para conter adversários. Combat então. Lutaria com toda a sua força*

*E então começou*

*Dmitri fechou sua guarda quando um chute voou em sua direção. Mas o alvo não era o corpo, era o joelho que ergueu para a defesa. A dor foi profunda, o fazendo trincar os dentes. Quando pousou a perna no chão a sentiu falhar. A não suportar seu peso*

*O kickboxer sorria. O tigre ficou sério.*

Dmitri

- Davoy...

*João canhoto avançou mais uma vez mas quando seu chute se completou Dmitri já estava no ar, passando as pernas ao por trás de seu ombro, num giro acrobático e deixando seu peso cair sobre um braço, uma torção de omoplata. *

*Um CLEC de osso estalando ecoou pelo campo*

João Canhoto

– AAAAARGGGHH!!!

*Seu braço pendia e a dor havia o paralisado. Estava de guarda aberta e zonzo, um alvo perfeito, mas Dmitri não avançou, apenas fechou a própria guarda e sussurrou com um olhar predatório*

Dmitri

- Ainda quer continuar?

*Mas João Canhoto o encarou puto. Dmitri entendeu que só acabaria com um dos dois no chão. O agil kickboxer tentou recuar mas o ruivo agiu no exato instante e por sorte ou habilidade suas pernas se enrolaram ao redor do pescoço do inimigo. Com uma mão segurou sua nuca e com a outra o braço deslocado e então arqueou a coluna para trás, projetando o peso de João Canhoto para trás com tamanha violência, que quando aterrissou de cabeça no chão, sua consciência se esvaiu imediatamente.*

*Dmitri caiu de pé. Ergueu o dedo para o céu e pos uma mão no bolso, sem encarar o inimigo. Sua pose de vitória*

Dmitri

- Sinto muito.

*Então passou as mãos ao redor do corpo do adversário e o ergueu no colo com facilidade, procurando por ajuda imediatamente*

Dmitri

- Médico! Médico!!!

______________________________

Dano em Dmitri: 3
Dano em joão: 11
Turnos: 4
1 FV gasto

Vitória por K.O.

por **Padre Judas** Qua Dez 23, 2020 7:05 pm

A Dra. Sheila subiu correndo o ringue acompanhada de dois rapazes que acompanhavam Canhoto. Eles tomaram o rapaz dos braços de Dmitri com um olhar mal encarado e o carregaram para fora.

Sheila

– Vamos leva-lo à enfermaria. Se mais alguém se ferir, tragam-no para lá. Boa sorte a vocês duas.

Ela disse para Dandara e Maki. A segunda olhou para a funkeira com um sorriso e retirou a blusa, exibindo um top com grandes seios e uma barriga sarada, tipo tanquinho. Seus braços eram musculosos e deixavam claro que ela treinava bastante. Duas esferas de fogo surgiram ao seu redor, volteando e dançando. Dandara podia jurar que elas tinham rosto – e a encaravam ameaçadoramente!

Maki Lima

– Tá pronta, gatinha? Vamos nessa!

Catarina gritou a chamada.

Catarina

– E agora, no corner direito, com 1,67 de altura, pesando 60 quilos, a "Bruxa do Fogo", dominadora do exótico estilo Cabadi... MAKI LIMA!

Ela correu e saltou vários metros por cima das cordas do ringue. As bolas de fogo acompanharam o movimento girando ao redor de seu corpo como se tivessem vontade própria. Então voltou-se para Dandara e chamou-a com o dedo.

Catarina

– No corner esquerdo, 1,72, 65 quilos, dançarina e capoeirista, ela que veio pra martelar o martelão... MC DANDARA!

Arena:

Off:

Personagens:

por **DragonKing** Qua Dez 23, 2020 10:12 pm

D

andara observava as lutas com apreensão, era violento demais para ela que foi criada para usar a capoeira como uma expressão artística. Imaginou eu teria que lutar, mas pensou em algo mais no estilo dos campeonatos de artes marciais olímpicos que via na TV, aquilo ali estava longe de ser algo do tipo.

- Achei que era uma demonstração apenas...

Comentou com Manu enquanto via o rapaz sair inconsciente do ringue direto para a enfermaria.

- Você quer voltar a trás?

- Não, vamos ver como vai ser, aquela garota não parece ser um desafio tão arriscado assim...!

Então chamas surgem do nada e flutuam ao redor, Dandara arregala os olhos e encara Manu que também parecia surpresa. Nunca tinha visto algo como aquilo, que tipo de bruxaria era aquela e como alguém com essa habilidade fazia num local como aquele?

- Okay Manu, você sabe o que fazer, solta o batidão!

Manu liga o microsystem e coloca o CD de Dandara, um funk com uma batida dançante misturando o batuque o o toque do berimbau. Dandara se apoia olha para os garotos e curva o corpo para passar pelas cordas, provocando-os com seu corpo esbelto e claro, sue popozão.

- Isso é novo pra mim, não sei como você faz isso, mas agradeceria se deixasse essas coisas longe do meu rosto de da minha bunda, são meu ganha pão.

Começou a gingar, se movendo com velocidade no ritmo da batida da sua proporia musica, fazia isso com gosto, com alegria como seu pai lhe ensinou. Não estava ali lutando, estava dando um show e principalmente se divertindo, mas as coisas acabaram ficando tensas demais muito rápido.

Dandara aproveitou sua velocidade e gingou em direção a sua oponente desferindo um martelo, era uma sequencia de movimentos básicos da capoeira pra desestabilizar o oponente, mas que acabou sendo uma das suas marcas registradas e a do seu pai também. A outra lutadora, porém, foi mais rápida, e conseguiu evitar o chute de Dandara saltando para trás e a capoeirista acerta apenas o ar, algo comum na capoeira como dança.

Então abaixou o corpo, apoiou-se no braço direito e girou a perna em 180 girus em uma rasteira certeira, pegando no ponto de equilíbrio da adversário levando-a ao chão; Dandara retorna a ginga e percebe que ela estava ainda deitada e aprecia confusa, provavelmente bateu a cabeça na queda. Podia aproveitar a situação, mas aquilo era um show e precisava mostrar oq eu sabia fazer.

Afastou-se. ela talvez tentaria jogar aquelas bolas de fogo novamente e era sua chance de pega-la desprevenida com seu golpe mais forte, uma manobra ensinada pelos eu pai e uma das quais o mestre era procurado por lutadores de outros estilos para aprender o movimento que constituía de mover-se com vários Aus e no final usar essa energia para um Au com chute poderoso no final do movimento.

A lutadora entretanto mostrou-se se superior em combate, pelo menos em teoria, pois era como se ela tivesse previsto o que Dandara faria indo contra o raciocínio da capoeirista que esperava um golpe a distancia que não veio. A adversaria se move para o canto lateral fazendo Dandara chutar o ar novamente e foi ali que percebeu que estava enfrentando uma competidora de verdade e que já tinha entendido seu estilo de lutar mesmo não mostrando muitas manobras.

"Okay, vamos tirar essa prova então, vou ver do que ela é capaz"

Iria testa-la e para isso precisava colocar certa pressão, se moveu para desferir novamente um martelo e iniciar seu combo, precisava ver se ela tentaria evitar novamente, mas dessa vez ela foi mais rápida e não precisou, as chamas foram e atingiram Dandara em cheio, o calor era intenso e deixou a MC desorientada, quando se recuperou estava com medo do que a outra era capaz e depois de ver uma lutadora sair carregada e o outro inconsciente percebeu que não precisava ir tão longe para provar que sabia lutar.

Raciocinou, ela estava distante, olhou para o canto da arena, precisava saber o quão longe aquela bruxaria chegava. Poderia ganhar tempo e vencer por pontos, ou assim ela pensava como isso tudo funcionava. Então se moveu para o mais longe que podia, não foi suficiente, viu a chama se aproximar e lhe atingir com força novamente. Quente e potente...

Dandara olha para Manu, para as mulheres no comando e para a sua adversaria.

-Olha, eu vim aqui as cegas, não sabia o que esperar. Meu pai me ensinou capoeira desde criança como uma força de expressão, a capoeira é luta, mas também é dança, eu não fui criada para usar a capoeira para machucar as pessoas, nem para competir . Pelo contrario, meu pai usava a capoeira pra tirar os jovens da comunidade do mundo violento que os traficantes criaram. Ensinou a mim sobre disciplina e respeito quando eu não dava ouvidos, respeitar a si mesmo e conhecer seus limites e respeitar os outros até mesmo quem você não gosta.

Dandara então bate no chão três vezes.

- Você é claramente superior com essa bruxaria ai, esta muito mais bem preparada do que eu e por respeitar isso que eu jogo a toalha. Parabéns!

Mesmo com o orgulho ferido, Dandara se aproxima da sua adversaria para cumprimenta-la para logo em seguida sair do ringue, onde é recebia por Manu que lhe entrega uma garrafa de água, para logo depois desligar o rádio.

- Você foi muito bem Danda, mas aquela magica estranha era realmente assustadora...

Dandara sorri para Manu, um sorriso forçado, pois não estava feliz.

- Os banheiros aqui tem chuveiros? Não lembro de ter visto, quando esse suor secar vou me coçar toda, é horrível.

Spoiler:

por **Padre Judas** Qui Dez 24, 2020 3:28 pm

Street Fighter: 1. Primeiros Passos [ON] GQivVxN

Maki olha para Dandara com desapontamento.

Maki Lima

– O que esperava? Isto é Luta de Rua! Enquanto não mudar sua atitude não vai sobreviver aqui!

Ela parece muito frustrada, apesar de ter vencido, e nem faz gesto de vitória, limitando-se a balançar a cabeça e olhar para a avaliadora por um instante, enquanto esta a declara vencedora.

Ennya

– Muito bem, isto é tudo por hoje. Ficamos agradecidos por terem vindo, vamos avaliar as lutas e seus perfis e entramos em contato depois, certo? Tenham um bom dia!

Assim cada um vai para o seu lado. Eles ganham um dia para pensar no teste, no que significava ser um Lutador de Rua.

Street Fighter: 1. Primeiros Passos [ON] PXT6ONF

Uma semana se passou quando cada um dos competidores recebeu uma ligação telefônica e de uma das moças da ESC. A mensagem era a mesma: haviam passado no teste!

Compareceram na sede da Equipe em horário e data determinada para a primeira reunião formal. Três dos lutadores daquele dia estavam presentes e as três sócias os receberam em uma sala de reuniões em um edifício anexo ao galpão.

Ennya

– Meus parabéns pelo sucesso no teste. Após considerações cuidadosas que incluíram sua luta, mas não somente o resultado dela, nós decidimos empregar vocês três. Espero que possamos formar uma grande parceria!

Ela aponta para a doutora.

Ennya

– Vamos começar com um check-up completo, pois quero saber exatamente como está a condição física de cada um. Agora cada um de vocês deve acompanhar a doutora, por favor.

Exames físicos são realizados e Catarina verifica o condicionamento de cada um. Por fim Ennya os reúne novamente.

Ennya

– Agora, nós...

Clarissa

– Toc, toc.

Uma moça de pele bronzeada e cabelos rosados surge à porta – seu corpo escultural evoca uma modelo. Todos a reconhecem imediatamente, seu rosto estampa as principais revistas do país, da Veja à Time estadunidense. Ela aparece com frequência na TV e dá entrevistas nas rádios: Clarissa de Castro Araújo, a CEO da Castro Araújo S/A, uma das maiores corporações do país e do mundo. Os Castro Araújo eram a mais tradicional e poderosa família de Magdala, com ruas e bairros levando o nome de seus membros mais ilustres.

A cor fugiu das faces de Ennya, enquanto suas sócias a encararam e depois a própria Clarissa.

Dra. Sheila

– Hã... Clarissa! Oi! Que surpresa! O que a traz aqui?

Ennya parece se recuperar. Ela fica de pé e agora sua postura é de confronto.

Ennya

– É, o que a toda poderosa "Queen of Brazil" faz em nosso humilde estabelecimento?

"Queen of Brazil" era como a Time a havia chamado em uma matéria que ganhou repercussão nacional.

Clarissa

– Não seja assim, irmãzinha. Vim só ver como estão as coisas. Ah, mas eu não reconheço vocês! São funcionários? Me permitam me apresentar, sou Clarissa de Castro Araújo, presidente e sócia majoritária da Castro Araújo S/A e irmã mais velha da Ennynha aqui. E vocês são...?

Off:

Personagens:

por **DiceScarlata** Sex Dez 25, 2020 3:12 pm

O TIGRE SIBERIANO

*O combate acabou com desistência. Dmitri estava tenso, pensando em como enfrentaria bolas de fogo lançadas pela mão. Bloquear enquanto avança? Saltar por cima? Bater primeiro? O mundo era realmente grande. Havia coisas nele que sequer poderia entender ou cogitar. Engoliu seco quando Dandara retornou*

Dmitri

- Magia... Eu nunca havia visto aquilo em qualquer ringue que lutei. Mas meu mestre me alertou sobre ... Mesmo assim, ver chamas voando das mãos.. É inacreditável...

- É, achei que fosse algum tipo de efeito especial. Nunca vi nada parecido, ela com certeza vai ganhar essa vaga.

Dmitri

- E-eu... Não sei... Seu movimentos são muito bonitos... Diferente dos meus que são brutos e selvagens, sua luta com ritmo é.. Arte..

*Desvia o rosto, timido*

Dandara olha para Manu e encara Dimitri com um sorriso.

- Você é gringo né? Você fala engraçado. Capoeira é uma forma de expressão, os escravos transformaram os movimentos de luta em dança para poder treinar sem que fossem descobertos.

Dmitri

- Escravos....

*Baixa os olhos, com uma expressão soturna*

Dmitri

- Vou me lembrar disso. Capoeira..

______________________________________________

TREINO

Mikhail

– VAMO DMITRI, VAMO!!.

Dmitri

- Da! (sim!)

*O rapaz se ergueu, completamente ofegante. Usava uma kurtka (quimono de Sambo) e luvas de combate com espaço para os dedos. Avançou contra o gigante que era seu mestre fintando um chute alto, mas mudando para uma investida nas pernas no meio do caminho*

*A resposta de Mikhail foi girar por trás de suas costas e aplicar um suplex no ruivo, o esmagando contra o chão*

Dmitri

- Argh!!

Mikhail

– O mundo dos street fighters é amplo. Você tem lutado apenas na divisão tradicional até hoje e no mundo "da luz" . Agora você está no estilo livre no "submundo" . O sobrenatural faz parte de sua vida. Mas seja fiel a sua força, seu treino e sua mente e nada disso vai importar. Acredite no seu sambo, tigre.

Dmitri

- Aquela Dandara era linda...

Mikhail

–....

*O garoto foi arremessado pela janela do ginásio naquele dia*

________________________________________________

ESC

Dmitri

- Eu consegui... Consegui o emprego...

*Sorria, olhando para seus punhos fechados. Com isso teria um salário. Poderia ajudar sua mãe. O dinheiro que ganhava em seus bicos (quase todos de trabalho fisico) poderia ser substituído por algo maior. Estava feliz de verdade*

*Antes que pudesse perguntar dos benefícios e outros valores, a tal rainha do Brasil. Sem jeito, olhou para Tony e Dandara e deu um passo a frente*

Dmitri

- Dmitri Vassiliev Alvarez... Muito prazer...

*Manteve uma distância educada*

por **Aldenor** Sáb Dez 26, 2020 5:20 pm

Tony observou as outras duas lutas e viu em Dmitri um sujeito muito técnico e hábil. Se fosse um adversário, teria enormes dificuldades. Na luta seguinte, Dandara e Maki Lima mostraram grande beleza. Principalmente Dandara, na qual Tony não conseguiu desviar os olhos.

Kulap

Olhos na luta.

Chamou sua atenção. Braços cruzados, resiliente. Tony balançou a cabeça sorrindo, esperando encontrar os olhos de Dandara. Mas não foi dessa vez. A luta começou e logo o jovem se surpreendeu.

A manipulação do chi por Maki Lima era algo inédito para Tony. Nunca havia visto ao vivo, embora Kulap já havia lhe dito sobre esse tipo de "bruxaria", mas não o aprofundou no assunto. No momento que o fogo apareceu, seu mestre estreitou os olhos. Silencioso como uma rocha. Tony prestou mais atenção na luta, então.

Até que ela acabou pela desistência de Dandara. Tony se levantou, mas não sabia o por quê. Ficou parado olhando as duas. Enquanto Dandara parecia reconhecer a derrota, a outra parecia frustrada pela vitória.

Tony

Que coisa...

Kulap

Orgulho de guerreiro. Ela não queria uma vitória dessas. Queria o nocaute, como você e o rapaz Dmitri.

Tony balançou a cabeça, entendendo. Mas continuava a olhar para Dandara.

Logo, todos foram dispensados e a apresentação acabou. Em uma semana seriam avisados se passaram ou não. Enquanto estavam no quarto do hotel simples, Kulap arrumava as malas.

Tony

Tu não confia que eu tenha passado? Sei que fui meio negligente, quis testar muito a luta, mas eu fui bem e ...

Kulap

Você fica. Eu volto pro Rio.

Tony

Como assim, caralho?

Kulap

Você está sob sua própria conta. Vim apenas ver se estaria em boas mãos. Agora que sei, eu volto.

Tony ficou nervoso, não sabia ficar sozinho em uma cidade totalmente desconhecida, sem nenhum amigo. Mas depois pensou que seria um grande desafio. Ele apenas assentiu ao mestre e eles se cumprimentaram ao modo do muay thai.

***

Uma semana morando no hotel foi o suficiente para que Tony conhecesse um pouco da região. Pelo menos seus bares, para ver o jogo do Flamengo na TV.

Então, recebeu a ligação! Fora aprovado! Tony comemorou exultante e ligou de um orelhão para a academia, o 34º Pelotão da Jovem Fla.

Tony

Passei, velho! Vou ficar rico, porra!

Kulap

Sim, mas nunca se esqueça de onde veio e o que você realmente pretende deixar de legado.

Com as palavras do mestre em mente, Tony compareceu no horário marcado para a reunião formal. Esperava ver Dmitri e Maki Lima, mas não ficou nem um pouco triste ao ver Dandara.

Tony

Sabia que tu estaria aqui.

E lhe deu dois beijos nas faces. Ela apoiou as mãos na cintura.

Sabia? Pois eu não, a ligação delas foi uma surpresa na real.

Tony

Você mostrou que sabe das coisas. A outra queria claramente algo que a empresa parece não querer... lutadores que brigam pela briga.

Não sabia ao certo o que falava, mas pelo menos falava com a mulher mais gata do lugar. Dandara se aproximou de seu rosto e sussurrou no seu ouvido:

Elas representam uma empresa, elas querem lucro apenas. Se liga jogador!

E beijou o rosto dele de forma provocativa. Tony sorriu malicioso, se segurando pra não segurar na cintura dela na hora, prendê-la para aquela aproximação fatal.

Porém, segurou-se. Respirou fundo, pensou em Kulap lhe xingando daqueles nomes tailandeses. Virou-se para Dmitri, pois queria falar algo, mas uma mulher estonteante chegou.

Tony

Que isso? De onde vem tanta gata?

Comentou o garoto para o ruivo ao seu lado. Estavam cercado pelas mais belas mulheres. Tony cruzou os braços atrás do corpo, ouvindo o pequeno imbróglio das empresárias e da modelo: a incrível Clarissa. Muito famosa, muito conhecida. Ricaça e de grande beleza. Tony mirava o chão, o teto, não queria se mostrar um garoto babão.

Dmitri demonstrou grande controle de força de vontade e deu um passo adiante para se apresentar. Era educado e distante, como um gringo. Tony se aproximou dele, de maneira mais relaxada.

Tony

Sou Tony Castro. Será uma prima distante?

Ele sorriu amigável para ela, despojado, mas não se aproximou muito para abraçá-la ou desferir o cumprimento típico carioca com os dois beijos no rosto.

por **DragonKing** Dom Dez 27, 2020 3:03 pm

D

andara estava no quarto de hotel, sentada em sua cama e compondo como sempre fazia. A vista não era das melhores e o lugar não era 5 estrelas, mas tinha uma cama e um banheiro e isso era o suficiente. Havia uma televisão, mas pegava poucos canais e a maioria era local.

Cansada deitou na cama e fechou os olhos, pensava sobre as suas economias e que elas iriam acabar em algum momento, sua carreira como cantora não estava indo bem e tudo aprecia distante demais cochilou, mas acordou subitamente com a porta do seu quarto batendo e alguém balanço sua perna.. Era Manu

- Telefone pra você!

Desorientada, Dandara pegou o telefone e colocou no ouvido. Escutava atentamente as palavras da pessoa do outro lado, quando ela terminou, Dandara colocou o fone no gancho e encarou Manu.

- E ai?

Dandara se levantou, olhou pela janela e virou para Manu novamente, ainda assimilando oq eu ouviu.

- Elas me escolheram...

Manu abraçou Dandara, estava animada mas a capoeirista não estava entendendo. Ela tinha desistido da luta e a outra era claramente superior.

- Ué, você não está feliz? Conseguiu o emprego, tudo vai mudar daqui pra frente.

- Estou feliz, só é um pouco estranho, enfim, vamos comemorar!

As duas aproveitaram o resto da noite e se divertiram justas no bar do hotel, conheceram alguns rapazes, Dandara ficou com um rapaz que Manu fez questão de zoar ela durante todo o caminho para o local onde deverias e apresentar. Ao chegara lá estavam o Tony e o Dimitri, era de se esperar, ambos lutaram muito bem.

Sem muita timidez se aproximou dos dois, Tony veio conversar com ela e aproveitou a situação para jogar um charme no rapaz. Manu a repreende com o olhar, mas Dandara não se importava. Gostava de ser desejada, porém respeitada. Ouviu o que as chefes diziam e concordava com aceno de cabeça, falava para a Manu anotar tudo.

Então uma nova integrante surgiu, outra garota, essa família parecia ter genes bons, provavelmente nasceram em família rica, todas brancas bonitas e em sucedidas. Nada muito fora do normal.

- Dandara Silva, muito prazer. Menina adoreis eu cabelo, quem foi qeu disse que dinheiro não compra felicidade não é?

E riu, olhou para os rapazes que apreciam hipnotizado pelo excesso de beleza naquele lugar.

- Se lembrem de fechar a boca ou a mosca entra!

Spoiler:

por **Padre Judas** Seg Dez 28, 2020 6:13 pm

Dmitri

- Dmitri Vassiliev Alvarez... Muito prazer...

Clarissa

– Prazer é todo meu.

Tony

Sou Tony Castro. Será uma prima distante?

Clarissa

– Será?

Deu uma piscadinha para Tony.

– Dandara Silva, muito prazer. Menina, adorei seu cabelo, quem foi que disse que dinheiro não compra felicidade não é?

Clarissa

– Obrigada. Eu faço meu cabelo no Salão do Dandy. Fica no Vitória, quer o telefone?

Ennya

– Ahã! Irmã, estávamos no meio de uma reunião profissional aqui.

Clarissa

– Certo, certo. Só queria te informar que a Castro Araújo S/A já montou seu próprio time pra participar desse tal "Street Fight". Achei que deveria saber. Pode trabalhar conosco...

A cor foge do rosto de Ennya e as outras duas se entreolham.

Clarissa

– ... mas sei que você vai querer manter esse seu pequeno projeto pessoal, né? Então é isso, tchau tchau.

Ela sai deixando Ennya de boca aberta, chocada. Então ela se recompõe.

Ennya

– Hã, bom... eu não disse antes, mas sou Ennya de Castro Araújo. Entretanto, nosso negócio aqui não tem nada a ver com minha família. É algo próprio que montei com minhas amigas. Nós acreditamos na ESC Empreendimentos e não vamos desistir dele!

– Agora, vamos voltar aos negócios. Eu consegui nos inscrever em um torneio que ocorrerá dentro de um mês... em LAS VEGAS! Isso, gente, nós vamos para a gringolândia! Vocês têm passaporte? Precisamos adiantar isso, eu conheço pessoas no consulado, vai ser fácil obter o visto. Vou dar pra vocês um adiantamento. Aqueles que não tiverem passaporte já comecem a arrumar um e também aproveitem pra comprar roupas, malas, essas coisas. Alguma dúvida?

Off:

Personagens:

por **Aldenor** Qua Dez 30, 2020 5:18 pm

Tony ergueu uma sobrancelha e fez um bicho, prestes a assoviar... mas não o fez.

Parecia que estava vendo uma briga de irmãs ricas e eles eram apenas um joguete em suas mãos.

Tony

Que se foda, quero é sair da lama, tomar champagne, ter um carrão e assistir jogo no camarote do Maracanã.

Disse pra si mesmo, mas passível de ser escutado por Dimitri e Dandara.

Quando Clarissa saiu, Ennya revelou-se animada e pronta pra se provar. Apostava neles para, de repente, dar na cara da irmã. Tony realmente não ligava.

Então, falou de torneio, Las Vegas, passaporte.

Tony

Ahahah. Qual foi, passaporte, senhora? Tenho não... Coé, nunca nem tinha saído do Rio! Las Vegas fica nos States, né? Porra, foda. Valeu aí pela oportunidade.

E deu uma piscada de olho pra Dandara. E depois olha pra Dimitri como se lembrasse que estava ali.

Tony

Bora tomar uma pra comemorar? Bora, Dimitri?

Dmitri

- Eu.... Não bebo... Mas vou.

Sorriu sem graça. Tony o olhou como se fosse um alienígena.

Opa, já é! Mas primeiro, as obrigações.

Tony assentiu. Não sabia de que obrigações ela falava, mas sabia que era algo sério. O jovem ficou quieto, escutando.

Mas já pensava na bebedeira, um porre de felicidade, e quem sabe, dar uns pegas na capoeirista.

Tony

Huhuhu.

por **DiceScarlata** Dom Jan 03, 2021 10:41 pm

O TIGRE SIBERIANO

*Dmitri ouviu tudo com calma, até que Las Vegas foi citado e isso causou um embrulho em seu estomago*

Dmitri

- America... Eles me odeiam lá...

*Havia poucos anos em que qualquer russo ou com quaisquer ligações russas eram tratados como espiões e marginalizados. Havia vindo para o Brasil, por que apesar de ser um país cheio de preconceitos, ainda sim, abrigava aqueles que fugiam de seus antigos lares. Já os EUA... Não eram receptivos com o próprio povo dependendo da cor, que dirá estrangeiros inimigos *

*Ponderou mesmo em se demitir e procurar algum outro emprego. Mas o que lhe restaria? Carregar peso em obras? Lixeiro? Iniciar do zero algum esporte? Não tinha tempo. Queria se fazer útil agora.*

*Respirou fundo. Olhou para os outros dois e então ergueu a mão*

Dmitri

- Srta. Enmiya Esse torneio... Será em equipe?

Ennya

– Exatamente.

*Dmitri acenou. Talvez se trocasse de nome, provocaria menos revolta. Pensaria nisso depois. Já tinha maças, passaporte, só precisaria realmente comprar algumas coisas. Faria isso com calma depois*

*No momento era importante conhecer seus novos companheiros. Pela primeira vez em sua vida havia sido convidado para algo, uma atividade entre amigos. Sem jeito, aceitou*

______________________________________________

*Na lanchonete/bar simples em que estavam Dmitri vira seu copo de coca cola numa golada só e limpa da boca a espuma que remanescia. Então olhara para Toni*

Dmitri

- Muay Thai... É a primeira vez que o vi. Sei que chegou aqui no Brasil mais ou menos uma década atrás, eu era bem pequeno. É diferente do kickboxer que enfrentei...

- Achei agressivo demais. Não tem a beleza das outras artes marciais, mas eu não entendo muito dessas coisas, ainda.

Tony

É brabo mesmo, pra tocar o terror. Hahaha. Meu professor me ensinou faz um tempo, eu nem sabia que existia também. Aliás, nem sei como é o kickboxer...

*Parecia despreocupado, enquanto tomava uma cerveja num copo de vidro de bar.*

*Ouviu Dandara com um sorriso. Sambo nesse sentido, também não era nada belo*

Dmitri

- É uma arte para "strikers", acho que vamos aprender muito juntos, já que seremos um time... Eu sou principalmente um grappler. Gostaria de saber mais..

Tony

Hum... sei. Eu bato duro e rápido. Luta no chão pra mim é difícil... prefiro que não me agarrem.

*Ergueu o copo em cumprimento*

Dmitri

- Eu também prefiro.

- Isso ficou parecendo conversa de homem, daqui a pouco vão começar a falar de futebol e mulheres.

*Tomou um gole de cerveja enquanto olhava sarcástica para Tony e depois sorriu provocativa para Dimitri que parecia ser mais tímido*

Dmitri

- Cof cof..

*Quando cruzou olhares com Dandara, Dmitri engasgou a coca cola, ficando com o rosto vermelho*

Dmitri

- Então... err... hummm... Vc é uma dançarina fora das lutas né?

- Sim, cantora e compositora também.

Dmitri

- Hum. Parece legal, ter outros coisas além da luta...

*Pensativo, experimentou comer algumas batatas, hamburguer e outras porcarias que fazem a vida valer a pena*

*No resto do mês, fez três coisas: Comprou o necessário com ajuda de sua mãe, treinou Sambo com seu mestre e se exercitou na academia da ESC com Catarina. A cada dia ficava mais nervoso para a tão esperada viagem*

[/quote]

por **DragonKing** Seg Jan 04, 2021 7:52 am

L

as Vegas, EUA. Dandara não esperava por isso e aparentemente seus colegas de equipe também não, em seu primeiro evento oficial iriam competir em outro pais o que fez com que Dandara se sentisse um pouco intimidada. Lembrou do que a bruxa do fogo era capaz de fazer e pensou no que mais haveria no mundo e o que poderiam enfrentar em um torneio em uma cidade famosa e conhecida por abrigar disputas de boxe.

Estava animada, assustada e confusa, principalmente ao ver as irmãs em disputa interna, estranhou ao ver que tudo aquilo era algum tipo de projeto pessoal e só tornava tudo um pouco menos confiável, mas se elas eram capazes de levar todos para outro pais, elas tinham dinheiro para isso, ou simplesmente estavam apostando todas as cartas, foi então que a capoeirista decidiu jogar verde e pescar alguma coisa sobre a decisão de mantê-la no time e não na vencedora da sua luta.

No cmainho foi interceptada por Tony que fez um convite irrecusável, mas precisava resolver essa pendencia antes.

- Queria agradecer por ter me escolhido, me pegou e surpresa na real, eu já estava arrumando minhas malas pra voltar.

- Ah, sim, nós debatemos sobre isso e esperamos que você possa crescer bastante ainda. Mas entenda que o circuito é implacável - se desistir das lutas, vai não apenas sujar sua própria imagem, mas do time e da equipe. Contamos com sua dedicação nos torneios, certo?

Dandara encara a mulher, seus lábios se movem para responder, mas simplesmente sorriu e se afastou, odiava receber sermão, principalmente sobre como deveria agir. No final tudo se tratava de dinheiro e não de honra, o jeito era aproveitar o dia e é claro a noite.

Manu decidiu descansar, o dia foi cansativo para ela já que precisava adiantar as documentações de Dandara que nunca tinhas aido do pais, o trio acabou se encontrando em um bar da cidade, ambiente aparentemente tranquilo e com musica ao vivo. Pediram umas cervejas, conversaram bastante. Pelo menos Dimitri e Tony Já que Dandara se sentia um pouco deslocada naquela conversa sobre luta, não era uma aficionada e não vivia disso, como eles.

Como queria se divertir, provocava os dois, principalmente o russo que não aprecia ter tato com as garotas ou se tivesse era diferente que os caras no Brasil. A forma como ficava desconcertado com sua presença era divertido para a dançarina e ao ser questionada sobre seus outros dons, tomou o ultimo gole de cerveja e se levantou, seguindo para o meio do bar onde mostrou que não era apenas boa no funk e na capoeira, sua raiz era no samba.

- Vou te mostrar o que é a verdadeira ginga!

Foi uma excelente oportunidade para conhecer os dois que lhe dividiriam o protagonismo na equipe, talvez Eles a ensinassem mais sobre as artes marciais, mesmo que o Tony parecesse mais um arruaceiro do que lutador e Dimitri era bem diferente da visão que tinha dos russos era um gigante gentil.

No dia seguinte e durante o tempo livre Dandara e Manu adiantavam seus documentos para a viagem e colocavam suas vacinas em dia. Antes da viagem visitou qualquer tipo de medicação caso houvesse antidoping, um conselho da proporia Manu, compraram roupas, exatamente como foi intrudia e guardou dinheiro para turistar caso tivesse tempo.

Spoiler:

por **Padre Judas** Seg Jan 04, 2021 6:22 pm

No mês que se seguiu os novos atletas preparam-se. Obter passaporte e vacinas foi só uma parte – eles descobriram que precisavam tirar fotos promocionais, dar entrevistas para as pequenas publicações especializadas. Era um novo mundo que se abria para aqueles que não estavam acostumados a tanta atenção.

Mas o dia chegou. O grande momento. Embarcaram em um voo da Varig que fez escala no Galeão para por fim rumar para o norte: era a hora de desafiar o mundo!

Fim do Capítulo

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