Inverno Inesperado

por **John Lessard** Ter Mar 26, 2024 4:59 pm

Introdução

Selentine poderia ser apenas mais uma vila em Deheon, mas conquistou prosperidade e reputação acima e além de outras cidades maiores por um motivo especial: seu vidro. Os vidreiros, hoje liderados por Vitrúvio, o primeiro golem de vidro do mundo, são capazes de fazer maravilhas com o material. Instrumentos delicados, transparentes e resistentes são entregues por encomenda por valores exorbitantes. Os vidreiros são excelentes clientes para aventureiros.

Normalmente, mercenários fazem a escolta de carregamentos saídos da vila. Por sua proximidade com a capital Valkaria, as estradas são de boa qualidade e seguras. A proteção armada é uma segurança adicional, uma precaução necessária quando se trata de cargas tão caras.

Mas recentemente as coisas estão mais difíceis. Um frio súbito se abateu sobre o reino, um inverno adiantado e severo, tornando as viagens mais custosas e mais perigosas. Os vidreiros se debruçam sobre seus livros-caixa, analisando cuidadosamente qual seria o maior risco: enfrentar o frio e possivelmente perder a mercadoria ou atrasar a entrega e acabar perdendo clientes?

O tom de preocupação torna a atmosfera local ainda mais impiedosa, o que conduz os viajantes para a única estalagem do lugar. Cidades maiores contam com grande variedade de opções de hospedagem, desde pequenos estabelecimentos familiares a luxuosos empreendimentos comerciais, mas o mesmo não acontece em vilas como Selentine.

De fato, a estalagem local é motivo de orgulho para os habitantes, não apenas por seu excelente serviço, mas meramente por existir. Prisma Prudente é um elegante sobrado de alvenaria, contando com uma área comum no térreo e quartos no segundo piso. Em seu aconchegante interior, uma impressionante lareira transparente ajuda a aquecer os hóspedes, garantindo também uma visão espetacular das chamas. Os moradores visitam o Prisma, especialmente durante as refeições, seja para conhecer os visitantes ou fofocar sobre seus vizinhos. A comida é servida em uma longa mesa igualmente vítrea; normalmente, seu aroma se espalharia pela vila através das janelas amplas. Porém, nesse inverno inesperado, a prudência que dá nome à estalagem mantém o ambiente fechado.

***

01 de Contenda de 1420, Outono

O toque do sol mal consegue aquecê-los nesse entardecer, conforme atravessam as belas ruas de Selentine na direção da estalagem Prisma Prudente. O vento canta
ao tocar as esculturas de vidro da cidade, deixando o clima ainda mais frio.

Se vocês não soubessem que ainda é o primeiro dia do mês de Contenda, no meio do outono, teriam certeza de que logo vai nevar, como aconteceu semana
passada! Mas a lareira acesa do Prisma os recebe com um ambiente aconchegante e logo estão sentados em bancos simples em torno de uma mesa comunitária com tampo de vidro, aguardando serem atendidos. Até que chega um humano bonachão de meia-idade, calvo, de pele branca, longos bigodes pretos e um sorriso muito amigável se aproxima da mesa trazendo uma bandeja repleta de canecas e copos.

“Aventureiros, presumo? Saibam que não trago apenas bebidas! Trago também uma proposta excelente para jovens corajosos como vocês!”

O homem logo se apresenta como Orendir Nomarion, um caravaneio local. Logo depois de distribuir as bebidas para vocês (talvez em um golpe de sorte ao adivinhar o que cada um mais queria), ele se senta à mesa e conta sua situação complicada.

“Ah, meus caros! Às vezes Tibar nos entrega um presente esplêndido, mas receber a verdadeira recompensa requer muito mais esforço! Entendam, entendam, meus
amigos, há pouco tempo, quando ainda não estava tão frio, um elegante qareen de Sckharshantallas chamado Zaldrin chegou à cidade procurando instrumentos alquímicos e lentes. Consegui chamar sua atenção, e ele ficou encantado com os trabalhos de Safira, minha leal funcionária. Levou uma carga enorme e ainda encomendou mais utensílios, ainda mais elaborados. Ele ainda requisitou nossa presença, para fazer reparos e alterações no que já levou! Uma oportunidade e tanto, compreendem? Mas com esse frio nas estradas, tudo está atrasado. Não há guardas nem mercenários disponíveis! Muitos têm medo de enfrentar um pouquinho de neve.

“Mas vocês… vocês têm ares de coragem. Ares de heróis! Vamos, jovens. Acompanhem-nos nessa jornada de poucos dias e pagarei T$ 100 para cada um!”

Notas do Mestre: escreveu:Sintam-se à vontade para descreverem sua chegada na cidade e/ou taverna, narrando até o momento que chegarem na Prisma Prudente diretamente para a mesa comunitária. Para testes e para conversarem com Orendir Nomarion, me chamem no TELEGRAM!

Próxima Atualização: segunda-feira, 01/04

OS AVENTUREIROS escreveu:OS AVENTUREIROS
Tyr de Nilo (Goblin, Nobre 1, Membro da Guilda):
Hakon A. Enguerrand (Osteon, Bardo 1, Barão Arruinado):
Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado):
Aurus Hexus Rubrus Ulixes (Minotauro, Clérigo 1, Gladiador):

por **Aldenor** Qui Mar 28, 2024 7:12 am

Max Reilly era um homem de sorriso confiante, olhar afiado e de gestos bruscos. Sua viagem para Selentine não era por acaso: em Nova Malpetrim recebeu a dica de um caravaneiro.

Normalmente, ele preferiria buscar um trabalho na própria cidade onde fora nascido e criado, mas desde a morte de seu pai, Max preferiu se afastar. Ele sabia lidar com todos os problemas dando socos neles, mas alguns, da ordem emocional, ele preferia fingir que não existia. E fugia deles.

A viagem em estrada foi tranquila pelo Império, mas Lomatubarius (ele chamava pelo nome táurico) tinha que ser desviado. Não por receio de enfrentar as terríveis criaturas corais, que podiam ser um divertimento bastante bom, mas pelo medo de ficar doente. Max gostava de bater em tudo que era físico, mas os problemas de ordem mágica e espiritual (ele entendia doenças como algo do sobrenatural) ele preferia evitar como se não existissem.

Sua mente mantinha a sua fantasia de poder, sua busca por ser cada vez mais forte, poderoso.

A viagem por barco para cortar Lomatubarius não teve também nenhuma diversão, apesar dele torcer o tempo todo para elfos-do-mar tentarem invadir a embarcação e fazê-lo desembainhar sua montante.

Ahlen foi mais um trajeto por terra, o reino que tinha boas estradas e um povo meio irônico. Max os achava muito bobos. Pedindo por direções, foi levado a lugares sem saída, a ermos sem sentido. Estavam tentando enganá-lo por diversão. Max odiava mentiras desse tipo, sem propósito, então teve que arrebentar a cara de um ou dois sujeitos para conseguir finalmente seguir a estrada para Deheon.

As notícias do inverno fora de época só podiam ser sobrenaturais. Mercadores de todo tipo necessitariam de escolta especializada e Max sabia que enfrentaria algum problema de imediato. Um problema grande, ele esperava. Talvez pudesse enfrentar Teldiskan, o tal do gigante que nomeava e fazia de moradia as montanhas.

Estava em Selentine depois de quase dois meses viajando. Estava feliz de certa forma, pois gostava muito de viajar. Mas Max estava ansioso para lutar. Bater em ahlenianos magros e toscos o deixava irritado. Tinha asco de socar uma pele macia e flácida. Estava entediado. Mas seu corpo sempre em forma. Todo dia acordava para treinar. Não todo dia, pois haviam noites que ele exagerava na bebida e cada vez mais que enfrentava o frio sobrenatural, mais ele precisava beber coisas fortes e quentes, o que prejudicava seu treino pela manhã.

Sentado na mesa comum, Max observou com desdém o vidro. Tudo era de vidro, tudo parecia muito fácil de quebrar, a despeito da fama dos vidros da vila serem bem resistentes. Bem resistentes até ele dar um soco nelas, claro.

O homem bonachão abordou Max, que só então, percebeu outros sujeitos de posses de exploração. Aventureiros, claro. Um mirrado verde, um morto-vivo fracote e... um minotauro. Max sorriu para o sujeito que empunhava o símbolo de Arsenal e o cumprimentou erguendo uma caneca espumada, enquanto o calvo falava.

Max tinha um corpo muito musculoso, mas compacto, lhe dando um aspecto magro. Seus cabelos castanhos eram espetados e esvoaçados, sempre desgrenhados. Seu sorriso confiante refletia um ar debochado, como se a qualquer momento ele fosse zoar alguém. Além disso, vestia uma armadura de couro de alguns animais, todos costurados entre si e tingidos de laranja. Não era uma armadura bonita, mas era funcional. E além da mochila, carregava muitas armas. Uma pique, um mangual, um escudo de madeira pequeno e uma montante. Era notável como parecia ter talento para brigar.

Max sentia um pouco de asco daquele homem velho de pele macia e corpo tão mole quanto de um bebê. Nunca levantou peso, com certeza. Mas ouviu suas palavras, que eram importantes.

Max

Pô, quanta informação, meu caro. Se quer escolta, só pedir. Sou Max Reilly de Malpetrim. A nova, claro. Cem conto, então? Muito bom, estamos fechados. Mas me diga uma coisa: tá frio pra caralho e normalmente isso não me incomoda, mas já prevejo que nossa viagem seja entediante, então quero pelo menos dormir confortável. Tem como arrumar uns negócio pra mim? Um casacão de pele de urso, ou uma tenda maneira e tal?

“Entenda, entenda... eu tenho uma carroça sim, é o máximo de conforto que posso proporcionar, mas garanto que será o bastante. Talvez, bem, eu possa adiantar algumas moedas para que consiga um casaco ou algo tipo, sim?”

Max

Tá, beleza, vou aceitar o adiantamento e... bom, vamos pra onde mesmo? Sckharshantallas?

“Oh, não. Entenda, entenda... apesar de vir de lá, não é o local que o nobre Zaldrin se encontra. Ficaremos por Deheon mesmo.”

Era o bastante. Max não queria viajar para uma terra de nome comprido, tão longe. Deheon era o ideal, tinha muita oportunidade de trabalho ali e perigos para provar sua força. Visitaria Valkaria depois.

Max

Já é, seu Orendir. Quem mais tu vai levar contigo? De repente só eu dou conta do recado, daí tu pode me pagar como se fosse um grupo inteiro.

E piscou o olho pro calvo com um sorriso malandro. O homem sorriu desconcertado e puxou o colarinho.

“Hehe... bem... entenda, entenda, eu possuo dois funcionários, Safira e Nicanor. E aí que começa os problemas e o trabalho de vocês. Safira é minha artesã, o problema é que entrou nos esgotos e não voltou mais. Aí, aí, partimos amanhã e sua presença foi requisitada na entrega. Gostaria muito que pudessem encontrá-la para partimos amanhã.”

Max ergueu uma sobrancelha. O sujeito parecia mesmo desesperado por ajuda. Pagando tanto, algo tinha ali oculto. Algo no jeito dele falar enervava Max. "Entenda, entenda"... e por que falava no plural? Max olhou para os lados, vendo o esqueleto, o rato verde e o minotauro. Eles?

Max

Porra, beleza, esgoto. Por que ela foi pra lá, em primeiro lugar? Que merda, heim.

Esgoto era algo que minotauros inventaram, diziam o pessoal de Malpetrim, para controlar até o cocô das pessoas. Max não gostava da ideia.

“Ora, eu não faço a mínima ideia. Apenas espero que esteja bem. Entenda, entenda, sua presença é de vital importância.”

Max

Tá bom, tá bom, entendi... você falou muito em vocês, vocês, vocês... está falando desses outros ali? Vocês vão nessa também?

Disse olhando para os outros presentes na mesa comunal de vidro.

por **Lord Seph** Sex Mar 29, 2024 7:10 am

Muito tempo havia passado desde sua morte, e isso causava estranheza e choque ao velho corvo.

Hakon ainda tinha que se acostumar que goblins agora eram cidadãos comuns e até tinham um deus unicamente para sua causa. Era exaustivo, pensou.

Seu corpo esquelético parecia lutar para se sustentar, talvez um efeito colateral após voltar a vida após morrer em idade avançada. Mesmo assim era fascinante ainda ser agraciado pelo dom de Tenebra que não era mais tão hostilizado como antes, apesar de ainda mal vista.

Infelizmente tanto por sua aparência quanto por sua fé Hakon se escondia em um manto pesado da fúria do inimigo de sua deusa.

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Sua condição era estranha, mas os tempos modernos eram ainda mais estranhos.

Conseguia lutar, mas não muito. Sua voz incitava o melhor dos demais, mas logo via que demorava mais que o necessário para se recuperar.

As noites eram prazerosas, algo chamado café era realmente um luxo dos novos tempos e Hakon agradecia que ainda podia apreciar o gosto de bebidas. Comida por outro lado não precisava, nem de dormir a bem da verdade apesar que precisava ficar ao menos relaxado por um tempo.

Logo decidiu seu destino, Deheon, a capital seria um bom ponto de partida e de recrutar aliados para reerguer sua família.

Logo estava próximo de seu objetivo, a cidade chamada Selestine parecia fantástica com sua arquitetura de vidro, mas não era isso que chamava sua atenção e sim a estranheza desse novo tempo que se encontrava.

Entrou na taverna e logo retirava o capuz e a máscara, ao sol de escondia, mas nas sombras sempre se mostrava.

Logo estava a mesa e sem pedir nada bebida era servida e estava diante de um grupo estranho.

Dois seres que em vida consideraria apenas dois monstros a serem mortos se portavam com a dignidade de seres civilizados, por outro lado tinha um bronco sem modos a mesa.

Hakon sorveu sua bebida sem preocupação, pois não importava o quando bebesse nunca ficaria bêbado, deixou o bronco falar enquanto seu novo contratante dava detalhes poucos claros do que viria ser a missão.

Terminou de beber o vinho e então voltou sua atenção ao seu novo patrono.

Sou Hakon Ashen Enguerrand, será um prazer ajudar a resgatar sua artesã.

Mas poderia nos dizer sua aparência e a quanto tempo está desaparecida?

Se possível fornecer um mapa dessas galerias de esgoto para evitar nossa desorientação seria algo que facilitaria nossas buscas.

Esgotos, algo fascinante que ouviu recentemente, já imaginava o quanto de criaturas desagradáveis teriam por lá.

“Bem, é um prazer senhor Enguerrand. No entanto, entenda, entenda... não tenho nenhum mapa e nem sei como entrar lá, apenas que ela entrou nos esgotos. Isso deve ter sido há um dia, ao menos. Safira é uma jovem de pele alva, olhos claros e cabelos castanhos.”

Aquelas palavras complicam tudo, se ainda houvesse pele em seu rosto veria uma carranca pelos jovens serem tão descuidados.

Deveras preocupante, então faremos o que temos em mãos.

Respondeu enquanto observava os demais. O comerciante assente, parecendo confiante em suas palavras.

Após ouvir suas apresentações e possíveis ideias Hakon voltou a falar.

Temo que com o tempo passado devemos ir o quanto antes a esse tal esgoto para o resgate, eu sou um barão das terras de Trebuck e devido as questões além de minhas capacidades resolvi voltar a me aventurar e sou um bardo também.

Teria sorriso, mas agora seu sorriso era perene em seu rosto de caveira.

por **DiceScarlata** Dom Mar 31, 2024 9:10 am

PELA GLÓRIA!

*Aurus é o ultimo dos irmãos da casa Ulixes Todos os cinco irmãos antes dele já partiram, em gloriosa batalha, deixando herdeiros fortes para seguir seu legados. Primulus caiu em batalha em nome do Império. Um Praetor competente que lutou junto de suas legiões e conquistou muitos territórios para a grande nação. Secundus morreu caçando um grande um dragão que ameaçava a fronteira, destruindo provincias fracas sob a proteção taurica, algo inadmissível para os fortes. O dragão foi morto ao custo da vida deste herói. Tércius foi um legionário poderoso, que salvou muitas vidas enfrentando os lefou na queda de Tauron. Morreu enfrentando a própria tormenta bravamente. Tetralus morreu como um campeão da arena, sendo invicto por anos, finalmente caiu para um gladiador mais forte, morrendo com honra. Quintus foi o maior marinheiro da familia e desapareceu no grande oceano, desbravando terras longínquas e conquistá-las em nome de Tapista. *

*Todos honrados. Todos com morte gloriosas. Agora era vez de Aurus Hexus Rubrus Ulixes. O caçula deseja acima de tudo morrer em batalha para se unir a seus irmãos em Werra, onde poderá lutar para toda a eternidade. Em busca de tal glorioso destino, optou pela vida de aventureiro, que nenhum de seus irmãos havia trilhado. Exploraria o mundo, venceria inimigos épicos e então morreria como herói*

*Um plano maravilhoso. Para tal, começar como um protetor de fracos comerciantes em uma fraca caravana, seria o melhor caminho. Sorriu ante a ideia. Sua família era devota da guerra. Arsenal e Keen antes dele. Amavam o conceito mais do que o deus que o representa. Buscaria a batalha, fosse onde fosse. Mesmo que para proteger *

*Se dirigiu a seu rechonchudo contratante

Aurus

- Então diga-me, contratante Orendir!! Esgotos estão aquém da nobreza deste guerreiro! Mas se me disseres, AH SE ME CONFIRMARES, que há perigos dignos de minha maça e meu escudo, farei o serviço de simples milicianos e trarei tua escrava para ti!

O homem parece dar um pequeno salto do banco com sua poderosa voz.

“Entenda, entenda... Safira não é minha escrava, mas minha funcionária. Devo admitir que, não sei o que há nos esgotos além, bem, do óbvio. Mas imagino eu que seja um lugar perigoso, olhe o tempo que a pobre Safira está desaparecida. Seria quase como uma masmorra, eu suponho.”

Aurus

- Uma masmorra!! Eu Aurus Hexus Rubrus Ulixes a desbravarei então!! E prometo trazer incólume tua escra... Tua funcionária! Ou o que restares dela!

O homem engole em seco.

“Eu agradeço nobre, Aurus. Agradeço mesmo.”

Aurus

- Muito bem, companheiros aventureiros! Sou Aurus! Capelão da guerra! Campeão das arenas menores de Calacala! Dominante no estilo Trácio, com maça e escudo! Os fracos, acolham-se atrás de minhas costas! E você guerreiro, se fores capaz, divida o flanco ombro a ombro comigo!

Max

Aurus, capelão, hum? Eu sou o Max Reilly. Acho que conseguiria resolver isso tudo sozinho. Não parece nada difícil, que perigos um esgoto teria? Ratos gigantes? Pff... mas vai ser divertido. Eu servi na legião de Altrim um tempo aí atrás, sei do que vocês minotauros são capazes.

E estendeu a mão para cumprimentar

Aurus

- Oh! Vejo valor em ti!! Já estava me preocupando antes a presença dos dois franzinos. Max! É diminutivo de Maximus? Parece seres forte como nós minotauros! Será uma honra!

*Finca a maça no chã, causando algum estrago e aperta mão do guerreiro*

Chacoalha a mão, começando a falar e a divagar, meio perdido.

Max

Não... é ... bom, é Maximilian, eu acho. Faz anos que sou só o Max. Meu pai é Jonatas Reilly. Era. Então eu sou Reilly também. E o pai dele que esqueci o nome também era Reilly. Por isso que todo mundo é Reilly. É uma sequência, eu acho. Mas é isso, lá no exército falaram que eu era forte como eles, então acho que foi um elogio. Mas eu era mais forte que a maioria... enfim.

Aurus

- Oh ... Entendo, Entendo..

*Nada entendia*

*Martelou a maça em seu escudo e deu seu sorriso bovino. Estava pronto para partir imediatamente e deixou isso claro a todos.

por **Padre Judas** Dom Mar 31, 2024 11:41 am

O trabalho para o Banco de Ni-Lodashyr frequentemente exigia longas viagens em condições... problemáticas. Como essa jornada até Nilo. Negociar empréstimos para negociantes locais que preferiam nossos juros, bem mais baixos que os praticados pelo Banco Tibar, era algo importante.

Tendo terminado meu serviço, podia relaxar. Não havia nenhuma outra missão urgente da parte de meus empregadores e o clima era pouco convidativo à jornada até Ni-Lodashyr, de modo que decidi ficar por aqui alguns dias. E talvez encontrasse algum trabalho extra como aventureiro, como costumava fazer.

Neste momento compartilhava a mesa com três pessoas aleatórias e muito diferentes entre si: um humano, um minotauro e um osteon. Claramente eram do ramo. Do ramo de aventureiros, não do bancário, que fique claro. O primeiro claramente era algum tipo de homem de armas. O segundo era um clérigo da Guerra.

E o osteon... se vestia como um nobre, isso era evidente. Seus trajes eram os de alguém na estrada, mas eram de qualidade melhor que a média.

Pretendia me apresentar quando fomos abordados por um cavalheiro. Por estarmos juntos, claramente fomos tomados por um grupo. Bem, não era um problema, estava acostumado a me reunir com estranhos o tempo todo, alguns eram boas pessoas, outros não valiam um tibar de latão.

Era um serviço para escolta, mas também resgate. Fico incomodado com a referência à escravidão por parte do minotauro... ele era tapistano, então? Nasci escravo, filho, neto e bisneto de escravos. Tive uma sorte que nenhum de meus ancestrais e parentes próximos teve. Um dia espero resgatá-los todos – meus pais, meus irmãos. Mas até que esse dia chegue, devo trabalhar arduamente.

Os outros são rápidos em aceitar, mas aprendi a não ser tão ágil ao fazer negócios.

Tyr de Nilo

Sr. Nomarion, sou Tyr de Nilo, agente do Banco de Ni-Lodashyr, mas aventureiro nas horas vagas. Será um prazer ajudá-lo a resgatar sua funcionária e acompanhá-los rumo a Sckharshantallas. Mas... claramente este trabalho não é tão simples. Acredito que essa recompensa possa ser um pouco maior, não? Até porque há os custos operacionais, como o senhor deve entender. Que tal... uns 200 tibares?

Apesar do frio, um fio de suor escorre pela têmpora do homem. Ou ele é um péssimo jogador de pôquer ou um dos melhores do mundo, mas acho difícil fingir dessa forma. Pra alguém como eu, é como sangue na água para um selako.

“Entenda, entenda... bem, que tal T$ 150?”

Pensei que ele iria oferecer 125... ótimo, posso apertar um pouco mais.

Tyr de Nilo

Por que não fechamos em 175? A metade exata, todos ficam felizes!

“Entenda, entenda, estou chegando ao meu limite aqui. Bem, veja o que acha disso, sr. Tyr. T$ 150 agora e mais T$ 150 depois que fizermos a entrega? É tudo o que posso oferecer.”

Hm... quando a esmola é demais até o Deus dos Mendigos – se é que existe algum – ficaria desconfiado. Mas trezentos tibares não é brincadeira... bem, aventurar-se é correr riscos. De qualquer modo já garanti cinquenta por cento a mais do valor inicial e posso dobrar isso no fim. É bom.

Tyr de Nilo

Isso parece razoável. Muito bem, temos um acordo.

Depois viro-me para os demais.

Tyr de Nilo

Vou procurar por um mapa dos esgotos e informações. Há pessoas que trabalham cuidando disso, então elas devem saber sobre o que devemos esperar.

Retorno ao contratante.

Tyr de Nilo

Se puder me pagar agora, irei começar imediatamente, meu senhor. Não há porque perdermos mais tempo, não é? A Srta. Safira com certeza gostaríamos que nos apressássemos. Como ela se parece?

O homem arregala os olhos e concorda. Ele puxa uma pequena bolsa e começa a contar moedas, em montinhos separados.

“Sim, sim, de fato. Entenda, entenda, como falei, Safira é uma jovem moça de cabelos castanhos, pele alva e olhos azuis claros como... bem, safiras.”

Conforme termina de contar, ele vai entregando as quantias para cada um.

Tyr de Nilo

Muito bem. Se não houver mais nada, vou cuidar da minha parte. Nos encontramos aqui mesmo em uma hora, pode ser?

Se ninguém se manifestar, deixo o estabelecimento em busca da prefeitura de Selentine.

.
.
.

Não é difícil descobrir que a responsável pelos esgotos era uma "irmã" de raça chamada Doce (que nome curioso).

Tyr de Nilo

Camaradas, a responsável pelos esgotos daqui é uma goblin chamada Doce. Ela frequenta este lugar e tem fama de ser rabugenta – bem, eu também seria se tivesse que trabalhar nos esgotos. Usa uma capa de capuz pesado para se esconder, então se virem alguém assim...

Essa tal Doce, creio ter visto bebendo escondida, seria prudente procurar por ela meu caro Tyr.

Tyr de Nilo

Perfeito. Vamos até ela... hã... porque não me deixam falar com ela? Acho que se sentirá mais à vontade com alguém da própria raça.

"E claramente vocês são muito ameaçadores" é o que queria dizer, mas não havia necessidade disso.

por **John Lessard** Dom Mar 31, 2024 12:26 pm

01 de Contenda de 1420, Outono (Manhã)

A conversa com Orendir pareceu tomar bons rumos, principalmente depois de Tyr conseguir um farto adiantamento e um aumento no valor da recompensa. De qualquer forma, todos os envolvidos na mesa também pareceram se entrosar minimamente, apresentando e conhecendo as capacidades uns dos outros. O nobre banqueiro saltou depois, saindo para encontrar mais informações sobre os esgotos da cidade. Obviamente, se alguém desejasse lhe acompanhar, aquele era o momento. O lado de fora da Prisma Prudente, o vento frio e cortante soprou.

Se aproveitando de seus contatos, depois de uma hora batendo pernas pela rua, o goblin soube que uma igual era a responsável pela manutenção dos esgotos. Doce era seu nome. Quando evidenciou isso aos demais, Hakon fora rápido em apontar que tinha visto a goblin na taverna, resmungando e bebendo cerveja escondida por uma capa pesada.

De volta ao Prisma Prudente, o conforto volta a atingir com o ar quente da lareira e do fogão. Um simples olhar ao redor revela que a goblin continuava lá, em uma mesa mais afastada. De fato, sua cara esverdeada não é das melhores e seus resmungos baixos... bem, não são tão baixos.

— Droga de cerveja gelada...

Os olhos lilases se viram diante da aproximação, em claro descontentamento.

Notas do Mestre: escreveu:Fiquem à vontade para descreverem o tempo de 1 hora durante a busca de Tyr, inclusive, se o acompanharam. Para conversarem com Doce ou outro NPC, me chamem no TELEGRAM!

Próxima Atualização: quinta-feira, 04/04

OS AVENTUREIROS escreveu:OS AVENTUREIROS
Tyr de Nilo (Goblin, Nobre 1, Membro da Guilda):
Hakon A. Enguerrand (Osteon, Bardo 1, Barão Arruinado):
Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado):
Aurus Hexus Rubrus Ulixes (Minotauro, Clérigo 1, Gladiador):

por **Padre Judas** Dom Mar 31, 2024 2:11 pm

Me aproximo confiante da mesa da goblin.

Tyr de Nilo

Olá. Doce, não é? Sou Tyr. Doce, conversei com o pessoal da prefeitura e acontece que eu e meus colegas precisamos entrar nos esgotos. Tem alguém que desapareceu lá e devemos resgatá-la. Pode nos ajudar?

A goblin revira os olhos.

“Me deixem em paz! Não tenho nada com isso. Estou na minha folga. Só quero tomar minha cerveja quente em paz, mas está tão frio que nem sacudir a caneca adianta!”

Boto 1 tibar na mesa, firmando com o dedo.

Tyr de Nilo

Parece que a cerveja não está do seu agrado. Talvez possa lhe pagar outra. Direi ao taverneiro para traze-la bem quente.

“Duas, hm?”

Tyr de Nilo

Por que não?

Ela parece convencida.

“Certo, certo... vou terminar minhas cervejas e levo vocês lá.”

Tyr de Nilo

Ótimo!

Faço um sinal de positivo para meus novos colegas. Criar amizades e resolver problemas, esse é o meu trabalho.

por **Lord Seph** Seg Abr 01, 2024 4:58 am

Tyr era um goblin sociável, algo que ninguém poderia imaginar em sua época, e sua língua era tão boa quanto a a sua, talvez até melhor.

Ainda tinha que se acostumar, principalmente depois de ouvir o Minotauro. Escravidão era algo deplorável mesmo para Hakon enquanto ainda era vivo, afinal lutaram por liberdade em Trebuck na Rebelião dos Servos, sem contar que agora era oficialmente ilegal.

Mas não iria prejudicar aquele grupo com sua ladainha aristocrática sobre leis, ordem, dever e honra. Por enquanto.

Hakon se manteve em silêncio enquanto aguardava, olhava os demais frequentadores do lugar e indagava como conseguia distinguir o que seria uma ameaça ou um cliente naquele lugar.

Então Tyr retornava com gratas informações e após tanto tempo observando o ambiente não foi difícil apontar quem procuravam por ali.

Oh, é claro amigo, faça as honras eu mesmo iria se minha aparência não fosse afugentar ela.

A fala bem humorada escondia outra coisa, Hakon queria entender mais como funcionava aquela sociedade e se seus métodos antiquados ainda tinha vez naquele mundo moderno. Ao que tudo indicava umas moedas jogadas a esmo sempre são ouvidos mesmo em ouvidos surdos ainda era prática comum.

por **Aldenor** Seg Abr 01, 2024 8:31 am

Max voltava sua atenção à comida, já que ninguém o respondeu. Na verdade, já estava acostumado a conhecer estranhos e em poucos minutos já o tratá-los como parceiros. A vida de aventuras exigia zero formalidade. Então, ele deu de ombros e ouviu de canto, analisando com estranheza o sujeito esqueleto e futuro companheiro conversar com o contratante.

A descrição de Orendir sobre Safira era a mais genérica possível. Max deu de ombros, pois acreditava que sua assistente seria a única a ser encontrada nos esgotos. Ou se houvesse mais gente, salvaria a todos. E de graça. Pois seu nome como herói depois seria levado aos quatro cantos.

Depois, o tal esqueleto de cartola Hakon falou que era um barão de Trebuck, o que deixou Max com a pulga atrás da orelha. Um nobre? O que diabos ele estava fazendo ali? Nobres gostavam de mordomia e tinham pele macia, nada a ver com a vida de aventuras... embora ele nem pele tinha! A curiosidade, entretanto, não se traduziu em palavras, pois Max preferiu continuar bebendo e comendo. Porém, era um bardo. Um bardo! Max sorriu e balançou a cabeça. Max gostava de bardos.

Max

Excelente, espero que seja um bardo dos bons pra registrar meus feitos.

Disse com um sorriso matreiro, com uma piscada de olho.

Logo, o goblin tomou a palavra com o calvo contratante. Max não entendia e nem se interessava por negociatas e engambelos, mas Orendir mostrou-se muito tolo até mesmo para os padrões dos tolos. Ele merecia ser passado pra trás. O goblin, o tal de Tyr de Nilo, realmente não se vestia como um goblin que Max estava acostumado a ver. E conseguiu, para ele, muito mais dinheiro. Mas de uma forma que Max havia aprendido a desprezar.

Não sabia, ao certo, quem ele desprezava mais: Tyr ou Orendir.

Como a promessa de mais dinheiro lhe permitiria acessar prazeres, Max preferiu desprezar mais Orendir.

Max suspirou quando Tyr começou a planejar tudo. Quem faria mapas para esgoto? O excesso de cautela cheirava a covardia e Max ficou com uma cara azeda ouvindo, enquanto seus olhos deslizavam para a mesa de vidro, quando o goblin mostrou as moedas de sua parte para ele.

Max

Ah, um adiantamento...

Disse desanimado. A facilidade de como ganhava aquele dinheiro o fazia se sentir um malandro vagabundo, ou pior: um ladrão.

Quando o goblin saiu, ele deu de ombros.

Max

Com tanto dinheiro assim... primeira coisa que farei é comprar um casaco, né. Vamos ver depois o que essas armas de vidro são capazes...

E saiu em seguida.

***

Max foi no Empório de Elagor e não viu nada de impressionante. Cordas, algemas, mochilas, esteiras para dormir... tudo que ele já vira em Nova Malpetrim antes de partir. Seguiu pelo mercado e aí sim, conheceu algo novo. Um "casaco braseiro". Algo que apostava um pouco com a sorte, pois caso ele caísse, as camadas preenchidas por carvão em brasa o queimariam. Max sorriu e entregou as moedas ao vendedor, confiante de que era forte o suficiente para aguentar pequenas brasas em seu corpo.

Como ele detestava o frio, era uma troca justa. Além disso, ele levou uma manopla de aço. Ao apertar os punhos depois de vesti-las, Max sorriu cheio de dentes, animado com a possibilidade de quebrar ossos. A bandoleira para poções era simplesmente o básico. Acostumado com a dor, Max sabia que a perda de sangue poderia fazê-lo cair antes de sua vontade. Então, com uma bandoleira, poderia guardar poções para fechar ferimentos, que eram um tanto caro, mas ele pagou por duas. Por fim, as botas serviam para que ele não sofresse muito ao pisar na neve. O inverno, segundo diziam, era sobrenatural e podia nunca mais ir embora. A ideia fez Max ficar tristonho, pensando se os goblinoides do sul viviam uma vida mais quente...

Max chegou a visitar a Oficina Cristalina, mas os preços dos objetos eram muito altos. A hynne de lá o tratou como se fosse um ignorante naquilo que Max tinha CERTEZA saber.

Max

Ora, não sei escolher armas? Eu sei muito bem, ô tampinha. Montante, mangual, pique, manopla, tudo meu, tudo bom, serve pra tudo. Manopla pra bater em ratos pequenos, montante para monstros grandes ou adversários muito fortes, mangual para usar com escudo e desarmar inimigos com armas poderosas, pique para atacar alvos de braços muito longos... ora, eu sei tudo sobre armas!

"Achar que sabe é diferente de saber realmente!".

Max

Que? Nada a ver... e você, acha que sabe alguma coisa? Deve saber usar só adaga. Adaga eu uso pra cortar pão e palitar dentes.

"Tsc, tsc, apenas provei meu ponto. Não questione uma mestre artesã, pois antes de você sair balançando essas coisas por aí como um bruto, elas nasceram em minhas mãos. Claro, não essas coisas feitas e mal feitas que você carrega consigo.".

Max

Escuta aqui, ô... qual seu nome mesmo?

"Meu nome é Cristal e a Oficina Cristalina é minha, como não deve ter notado.".

Max

É tudo seu? Caralho. É uma oficina muito grande para alguém tão pequena. Sou Max Reilly. Isso mesmo, os Reilly de Malpetrim... aventureiro nato, minha cara. Minhas armas são mesmo comuns, mas estou apenas começando. Em breve você ouvirá meu nome por aí. Agora não tenho grana para suas armas de vidro que... bem, realmente parecem muito boas... estou saindo em missão para Orendir e logo retornarei. Reserva uma montante pra mim quando eu voltar.

"Reilly de Malpetrim, você diz? Nunca ouvi falar! E digo mais, não vou reservar nada sem pagamento. Além do mais... uma montante não é a arma certa para você, logo não faria uma montante de vidro jamais.".

Max

QUE? Como assim? Hã? E que arma você acha que é certa pra mim???

Dizia indignado com os braços cruzados.

"É necessário tempo para analisar, sentir! Pensar nessa sua cara de falastrão, braços brutos. Talvez uma alabarda, quem sabe? Um machado de guerra? Tirar proveito do vidro afiado em golpes destruidores".

Fazia sentido, ela entendeu o básico.

Max

E uma montante não faz o mesmo que um machado? Ora... e a alabarda é alongada demais, perderia muito tempo para recuar em golpes de perto. Ou melhor, eu teria que treinar esse movimento...

Mas ele ficou pensativo, imaginando um golpe com toda força de maneira mais eficiente com a lâmina do machado do que da montante. Mas ele teria que treinar bem mais.

"Realmente, um caso perdido. Uma montante faz o mesmo que um machado? Me pergunto se realmente sabe usar bem essas armas ou se as escolhe apenas pela aparência. Saia e volte apenas quando tiver criado juízo e tiver os bolsos pesados de moedas para armas de verdade. Isso se não morrer na estrada como um vadio.".

Max continuava pensativo, ouvindo as palavras da hynnin no fundo, pegando mais o final.

Max

Um vadio? Não, eu não cobro. Até breve.

Disse acenando e indo embora, pensando em novas formas de treinamento com armas.

***

Max havia retornado para Prisma Prudente, achando que Tyr estaria lá. Quando o viu surgir, o bárbaro sorriu e se pegou pensando sobre o fato dele ser um banqueiro e "aventureiro nas horas vagas". O sorriso morreu, dando lugar ao azedume. Max cruzou os braços dentro de seu novo casaco, enquanto ouvia o que ele tinha a dizer sobre os esgotos. Então, ele concordou com Hakon.

Max

Caralho, existe gente responsável por uma merda dessa? Não me admira ser uma goblin. Em Nova Malpetrim eles não são frescos com nada, parece que em Deheon são pura fibra também... bom... então fala aí com essa Doce.

Se interrompeu, lembrando que Tyr era de Ahlen e talvez os de Ahlen fossem mais "macios" mesmo. Assim como os humanos que ele teve que bater para achar o caminho certo para Selentine.

Como Hakon disse que havia visto a Doce na taverna, eles retornaram para dentro e a encontraram por lá.

Max observou com as mãos dentro de bolsos do casaco, posturado, encarando a goblin Doce. Ela foi convencida com uma simples moeda de Tyr e seria a guia até os esgotos.

Max

Você que trabalha lá, como são os esgotos? É normal pessoas visitarem o lugar sem ser a trabalho?

O par de olhos lilases se abriram um pouco enquanto sorvia mais um gole de cerveja.

“Normal? Normal não é não. Lá não é bonito, fede e não tem vidro. Nada de transparência.”

Max

Imaginei que fedia, esgoto é onde o cocô de geral vai né. Tsc... mas me fala, como alguém poderia ficar preso lá? Algo poderia ter matado uma pessoa de pele macia?

“É fácil se perder lá embaixo, claro. Agora algo? Tipo torcer o pé e bater a cabeça na pedra? É, bem possível sim.”

Max fez uma careta.

Max

Por Valkaria, isso não é uma missão para heróis. Uma mulher frágil se perdeu, torceu o pé e bateu com a cabeça. Deve estar afogada em merda. E o maluco nos pagará dinheiro pra caralho pra achar o corpo. Sangue de Tauron tem poder... tá maluco.

Disse resmungando para os demais.

Max ganha T$ 150, indo para 154.

Max compra:
Casaco braseiro (T$ 40; 1)
Manopla (T$ 10; 1)
Bandoleira de poções (T$ 20; 1)
Botas reforçadas (T$ 20; 1)
Poção de curar ferimentos [2d8+2] x2 (T$ 60; 1)

TOTAL GASTO: T$ 150
SOBRA: T$ 4

por **DiceScarlata** Qua Abr 03, 2024 3:52 am

PELA GLÓRIA!

*Aurus erguia a sobrancelhas diante de tamanha eloquência goblinoide. Tão acostumado estava em ouvir os servos de suas vociferando, grunhindo e blasfemando, que tal pomposidade khe soava alienigena*

Aurus

- Ha! Como sois eloquente goblin! Dos que já vi, és único! Adorsria tê-lo em minha casa como contador ou admnistrador. Se um dia buscares por proteção, vide a mim.

O adiantamento viria a calhar. Aurus desejava mais que tudo aprimorar suas armas, armadura e escudo. Ser dotado de um arsenal digno de um templário da guerra... Mas também via a necessidade de itens capazes de recuperar suas energias divinas e a exemplo de Max, buscar um casaco*[/

*Portanto assim o fez. Buscou uma loja exotérica,onde poderiam vender as famosas essências de mana. Adquiriu uma para uma emergência. Logo em seguida buscou algum agasalho que se adequasse a seu tamanho musculoso, embora nâo fosse tão maior que um humanoide comum*

* Suas compras foram sucintas e práticas, adquiriu o que queria e então se reuniu aos seus. Agora se viam diante - sem surpresas - de uma goblin do esgoto. Ou que cuidava de esgotos. Tanto faz

Aurus

- Por que te chamas Doce? Nome incomum aos teus...

“Bom, eu não sei. Foi o nome que ganhei, não penso muito nisso.”

* O minotauro acena, desinteressado*

Aurus

- Compreendo. Tu que vives nas fossas, que perigos gloriosos aguardam este guerreiro em tal ambiente tâo inóspito e escatologico? Crocodilos, como nos esgotos do Império?

“Crocodilo? Talvez ratos. Talvez o fedor te mate antes, com esse focinho aí.”

* Aurus se empertiga, esbravejando de braços cruzados*

Aurus

- Quanta insolência! Jamais um servo da guerra seria derrotado por um male ante os sentidos sendoriais! Apenas a destruiçâo de meu corpo é uma morte aceitável!

“Bom, se você diz.”

E sorve mais um gole de sua cerveja quente.

*O clérigo olha para Max, enfezado*

Aurus

- Eu vou dar na cara dela. Preciso discipliná-la!

Max

Essa cu de amola pica parece maluca. Tá doido... mas deixa essa coitada em paz aí, vamos precisar dela... por enquanto.
Disse discretamente para Aurus.

*Aurus bufa, cisca o châo com seu casco e vai ao balcâo pedir um belo caneco de cerveja*

compra
Essência de mana
Agasalho
Cerveja

por **John Lessard** Qua Abr 03, 2024 1:45 pm

01 de Contenda de 1420, Outono (Tarde)

Entre as idas e vindas na conversa com a goblin, a pequena finalmente saltou da cadeira e pediu para os quatro a seguirem. As ruas frias da cidade finalmente tomam forma novamente diante dos olhos do grupo recém-formado. Alguns metros de caminhada depois, a entrada para os esgotos se revela escondida em um buraco tampado por tábuas, que Doce retira com alguns resmungos. As escadas que descem para a penumbra abaixo trocam a superfície majestosa de Selentine, pelos odores asquerosos do sistema de esgoto.

"Bom, vamos lá, então... não pisem na água, nem encostem nas paredes. Bom, não toquem em nada".

Anuncia a goblin, enquanto o grupo começa a busca por Safira.

Notas do Mestre: escreveu:

A busca nos esgotos envolve diversas decisões e múltiplos testes: um perigo complexo. Os esgotos recebem uma quantidade ínfima de luz vinda da superfície. Aventureiros sem visão no escuro e sem fontes de luz, sofrem os efeitos de escuridão leve e –2 nos testes para o perigo complexo (veja abaixo). Por seu conhecimento do local, Doce permite que os aventureiros rolem de novo um teste realizado no seu interior. Depois de ajudar uma vez, porém, fica resmungando e não oferece mais nenhum bônus. Cada personagem pode agir uma vez por "rodada".

Próxima Atualização: segunda-feira, 08/04

OS AVENTUREIROS escreveu:OS AVENTUREIROS
Tyr de Nilo (Goblin, Nobre 1, Membro da Guilda):
Hakon A. Enguerrand (Osteon, Bardo 1, Barão Arruinado):
Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado):
Aurus Hexus Rubrus Ulixes (Minotauro, Clérigo 1, Gladiador):

por **DiceScarlata** Qui Abr 04, 2024 10:59 am

PELA GLÓRIA!

*Aurus sabia que entrariam num ambiente escuro e fétido, então se preparou para o primeiro problema. Adquiriu um par de tochas em uma loja qualquer e tratou de acendê-la, colocando-a nas mâos do Osteon*

Aurus

- Ilumine o caminho para que eu possa protegê-lo.

* Nâo parecia ser um pedido. Então se colocou a frente da fila para marchar, escudo e maça na mão*

Aurus

- Sigam esras costas titânicas! Meu treinamento há de liderar o caminho! Mesmo com tal miasma fétido assaltando minhas narinas aguçadas, meu treinamento nâo me permite titubear!

* E iniciou o desbravar do esgoto*

compra duas tochas antes de entrarem, assim como uma corda e 5 rações.

Teste de fortitude: 18! Sucesso

por **Lord Seph** Qui Abr 04, 2024 4:13 pm

Os esgotos eram escuros e fedidos, ainda bem que não precisava respirar o que era um alívio pois era certo que havia gases tóxicos por ali.

Diferente dos demais preferia não combater, agir rapidamente para logo sumirem daquele lugar e deixar Doce menos ranzinza com a presença do grupo.

Não ligou para as ordens do minotauro, ele realmente não tinha como lutar, só se defender e podia usar a tocha para isso.

Logo viu rastros humanos no meio da escuridão.

Oh, creio que achei uma pista para o resgate de nossa ovelha perdida, veem? Rastros humanos recentes.

Vamos logo, não acho que o ar aqui embaixo faça bem a saúde de vocês.

Falou com tranquilidade enquanto dava direções só grupo.

Teste de sobrevivência para explorar 16, sucesso e +1 na busca.

por **Aldenor** Sex Abr 05, 2024 12:13 pm

Max

Tá bom, tá bom... encostar em nada e... argh, que cheiro é esse?!

Max tampou metade do rosto com a mão imediatamente.

O ar era fedorento, tóxico, convidava ao vômito. Max lutou contra o enjoo e conseguiu, na medida do possível.

Max

Rastros humanos? Tá bom, vai logo, vai logo!

Disse com a voz abafada pela mão, quase empurrando Hakon, indo ao lado de Aurus.

Ação de Max
Prender a respiração. Fortitude 21, sucesso. Max não sofre dano nessa rodada

por **Padre Judas** Sex Abr 05, 2024 4:31 pm

Aurus

Ha! Como sois eloquente goblin! Dos que já vi, és único! Adoraria tê-lo em minha casa como contador ou administrador. Se um dia buscares por proteção, vide a mim.

Tyr de Nilo

Hã... obrigado. Eu acho.

Por alguma razão, não gostava daquele minotauro. Sua referência a escravos... um almofadinha de Tiberus sonhando com aventuras. Provar-se forte para um deus morto. Bem morto.

E não queria ser um mero servo. Um dia seria um senhor. Comandaria os outros, não seria comandado por eles.

Mas por enquanto eu sabia que o mundo me via apenas como um goblin. Em Ahlen, era frequentemente confundido com um escravo, mesmo sendo livre – por isso Garian me enviava para fora, para Deheon e outras paragens mais... esclarecidas.

Claro, havia lugares piores. Havia a Aliança Purista. Criaturas abomináveis e abjetas que se diziam humanas, mas eram apenas aberrações, mais odiosas que as criaturas da Tormenta, pois estas pelo menos tinham sua natureza para justificar seus atos vis.

Doce era bonita. Não gosto de ébrios, mas entendo que ela beba tendo que trabalhar em um lugar tão inóspito e insalubre. Eram os empregos reservados à nossa gente mesmo aqui, no centro do Reinado. Eu queria criar algo diferente, um mundo diferente. Fazer a diferença.

Mostrar aos outros que outro mundo era possível.

Max

Por Valkaria, isso não é uma missão para heróis. Uma mulher frágil se perdeu, torceu o pé e bateu com a cabeça. Deve estar afogada em merda. E o maluco nos pagará dinheiro pra caralho pra achar o corpo. Sangue de Tauron tem poder... tá maluco.

O comentário do guerreiro chama minha atenção e acabo por responde-lo.

Tyr de Nilo

Não importa, seremos pagos de qualquer modo. Claro que é melhor encontra-la viva, mas se morreu, bem... não sei porque ela teria ido até aquele lugar, de qualquer modo. Acho isso tudo muito estranho...

Havia algo errado ali, podia sentir. Mas era uma boa recompensa e o inesperado era inevitável nesse ramo. Teríamos que lidar com o que quer que encontrássemos nos esgotos.

“Crocodilo? Talvez ratos. Talvez o fedor te mate antes, com esse focinho aí.”

Contenho uma risada, levando a mão à boca. Gosto dela cada vez mais.

.
.
.

Nos esgotos. Como fede. Por Valkaria e Tibar, é horrível. Já limpei latrinas, mas foi há tantos anos, acho que já esqueci como é ruim – me vejo tentando prender a respiração de modo quase subconsciente, mas tusso um pouco.

Bem, o lugar está escuro, mas para mim isso não significa nada. Me sinto até mais confiante. Mas aí o minotauro acende uma tocha. Olho para ele com um pouco de condescendência, mas dou de ombros. Vou no final do grupo, com a besta pronta para usar. Não sou um grande atirador, mas posso me virar.

Tyr de Nilo

Doce, você não precisa ir na frente. Pode ir apenas apontando o caminho. Melhor ficar no meio do grupo...

Ela parecia muito confiante ali – imagino que sim, já que trabalhava naquela lugar, mas eu ainda estava incomodado com tudo aquilo e me preocupava com o pior.

Off:

por **John Lessard** Sáb Abr 06, 2024 8:57 am

01 de Contenda de 1420, Outono (Tarde)

O grupo segue pelos corredores do esgoto, procurando por sinais de Safira. O fedor é mais do que desagradável, é cáustico e venenoso. Cientes do problema, Max e Aurus procuram prender a respiração o máximo possível. Tyr não tem tanta capacidade e suas narinas queimam. Hakon não precisa se preocupar com isso, por isso procura pelos sinais da humana com sucesso, mas ainda falta algo. Ele talvez não seja o mais adequado para a tarefa, mas observando o grupo, nenhum deles parecia realmente ser. Assim que Tyr fala com Doce, ele percebe em um piscar de olhos ela estava era na retaguarda.

"Hm?"

Rodada 2:

Max 23 <<< sua vez
Aurus 22
Tyr 19
Hakon 9

1 Sucesso

Notas do Mestre: escreveu:

A busca nos esgotos envolve diversas decisões e múltiplos testes: um perigo complexo. Os esgotos recebem uma quantidade ínfima de luz vinda da superfície. Aventureiros sem visão no escuro e sem fontes de luz, sofrem os efeitos de escuridão leve e –2 nos testes para o perigo complexo (veja abaixo). Por seu conhecimento do local, Doce permite que os aventureiros rolem de novo um teste realizado no seu interior. Depois de ajudar uma vez, porém, fica resmungando e não oferece mais nenhum bônus. Cada personagem pode agir uma vez por "rodada".

Próxima Atualização: 24 horas

OS AVENTUREIROS escreveu:OS AVENTUREIROS
Tyr de Nilo (Goblin, Nobre 1, Membro da Guilda):
Hakon A. Enguerrand (Osteon, Bardo 1, Barão Arruinado):
Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado):
Aurus Hexus Rubrus Ulixes (Minotauro, Clérigo 1, Gladiador):

por **Aldenor** Sáb Abr 06, 2024 9:02 am

Max seguia com a mão espalhada em na face inferior do seu rosto e olhou para Tyr quando começou a tossir.

Max

Esse lugar é perigoso para você, pequeno, eu devia ter vindo sozinho... não ligo tanto pra dinheiro, dividiria com vocês depois tudo He he he...

Disse abafado.

Seus olhos deslizaram sem querer para Doce, na retaguarda. Ela parecia cagar e andar para o que acontecia, mas Max não podia cobrar mais. Era uma pequenina frágil. Era bonitinha até. Max estranhou ter achado uma goblin bonita e suspirou confuso.

Foi quando esqueceu estar num ambiente de ar hostil e daí começou a tossir.

Max

Porra! Caralho! Vai tomar no cu!

Xingou pra si mesmo, erguendo agora as duas mãos sobre o nariz e boca.

Ação de Max
Prender a respiração. Fortitude 7, falha. Perde 1 PV por veneno

por **DiceScarlata** Dom Abr 07, 2024 6:45 pm

PELA GLÓRIA!

*Aurus deu um toque gentil sobre o ombro de Max*

Aurus

- Falta-te disciplina, Maximilian!! Se disser a seu corpo que nada fede, então ele não se curvará ante ao fedor!! Venha!!

*E seguiu incólume pelo corredor, puxando o grupo junto de si. Sempre pronto com seu escudo e maça*

fortitude 15

por **Padre Judas** Seg Abr 08, 2024 9:44 am

Por fim consigo parar de tossir um pouco e conter minha respiração. Devia ter vindo com alguma máscara...

O humano falastrão tenta bancar o bom, mas acaba tossindo demais. Eu cubro a boca com a mão fingindo tentar conter o mal cheiro, enquanto escondo um sorriso.

Tyr de Nilo

Bom... vamos seguir adiante. Fiquem atentos.

Off:

por **Lord Seph** Seg Abr 08, 2024 10:20 am

Hakon olhava os arredores, não precisava respirar, porém sentia que ali não era adequado para as buscas.

Não sou exatamente o melhor para observar os arredores e principalmente buscar pistas, não consigo ver nada no momento.

Falou vendo que não achava rastros no momento.

Teste de sobrevivência para explorar 3, falha.

por **Aldenor** Seg Abr 08, 2024 1:05 pm

O toque no ombro vindo de cima fez Max, instintivamente, dar uma ombrada na mão de Aurus. Porém, o minotauro não era qualquer um e não foi fácil desvencilhar. No ínfimo instante de rompante violento, Max voltou a si, balançando a cabeça.

Max

Porra, doidão, disciplina? Capitão Glabus vivia me dizendo...

Ele se interrompeu quando o esqueleto de cartola anunciou ter perdido o rasto de Safira.

Max

Tá perdido, Cartola? Peraí... xô ver. Como é, Aurus? Hum... só acreditar que vou achar algo. Acho que vou heim... ajuda aqui, olha isso.

O humano saiu andando com uma mão sobre o rosto e a outra tateando as paredes, achando que viu algo. Mas era incerto...

Ação de Max
Explorar: Sobrevivência 11, falha até alguém Prever o Caminho ou Procurar Rastros, me dando +2 no teste.

por **DiceScarlata** Ter Abr 09, 2024 4:49 am

PELA GLÓRIA!

*Ao ouvir a palavra "perdido", Aurus gargalhou retumbante**

Aurus

- Perdido? Impossível! Vocês estâo na presença de um minotauro! Labirinto ou masmorra nenhuma es capaz de nos desorientar! Sigam fortes, este es o camimho correto!

Seguiu apenas, combatendo o aroma fétido

25 de fortitude

por **Lord Seph** Qua Abr 10, 2024 4:56 pm

Aquilo estava irritando Hakon, o grupo ainda não tinha sinergia e quanto mais tempo perdiam mais urgente se tornava aquela missão.

Acho que todos deviam se preocupar mais em procurar os rastros, não somos os únicos sofrendo aqui.

Respondeu seco quando via que nem mesmo conseguia prestar ajuda.

Teste de investigação para 3, falha.

por **Padre Judas** Qua Abr 10, 2024 5:09 pm

Tyr de Nilo

Não se preocupem, acho que é por aqui, hã... Max!

Eu tento ajudar como posso, apontando o caminho para o guerreiro que ia à frente, enquanto me contenho para não tossir. Céus, como esse garota aguenta trabalhar aqui! Ela não deve ter olfato!

Off:

por **John Lessard** Qua Abr 10, 2024 5:24 pm

01 de Contenda de 1420, Outono (Tarde)

A travessia pelos esgotos se mostra mais penosa do que o grupo imaginava. É necessário procurar por rastros, mas ao mesmo tempo, suportar o odor venenoso que paira. Aurus se mantém firme, mantendo a respiração presa o máximo possível. Assim Max se mostra perto de algo e com a ajuda de Tyr, encontra mais alguns sinais que denuncia o possível trajeto feito por Safira. Era isso, ou os pés de Doce eram maiores do que todos pensavam.

Rodada 4:

Max 23 <<< sua vez
Aurus 22
Hakon 20
Tyr 19

2 Sucessos

Notas do Mestre: escreveu:

A busca nos esgotos envolve diversas decisões e múltiplos testes: um perigo complexo. Os esgotos recebem uma quantidade ínfima de luz vinda da superfície. Aventureiros sem visão no escuro e sem fontes de luz, sofrem os efeitos de escuridão leve e –2 nos testes para o perigo complexo (veja abaixo). Por seu conhecimento do local, Doce permite que os aventureiros rolem de novo um teste realizado no seu interior. Depois de ajudar uma vez, porém, fica resmungando e não oferece mais nenhum bônus. Cada personagem pode agir uma vez por "rodada".

Próxima Atualização: 24 horas

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Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado):
Aurus Hexus Rubrus Ulixes (Minotauro, Clérigo 1, Gladiador):

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