[Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
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[Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Preâmbulo
Em meio à intricada tapeçaria do multiverso, cujas dimensões escapam à compreensão dos mortais, a realidade se apresenta em contornos poéticos: um fruto titânico, onde a casca abriga a Esfera Externa, o Plano Astral forma a suculenta carne, e os demais planos desdobram-se como pétalas em torno de uma semente misteriosa.
No epicentro inatingível repousa o Plano de Energia Positiva, tecendo as almas que, ao assumirem formas efêmeras no Plano Material, despertam para a consciência. Fluem, então, no Rio das Almas em direção aos Planos Externos, onde, por fim, são reabsorvidas, alimentando a vitalidade do cosmos.
No entanto, uma sombra ancestral ascende das profundezas da Esfera Externa, compelindo os atores do plano material e do Grande Além a dançarem ao seu ritmo. Uma energia insondável, como uma melodia proibida, ameaça romper o ciclo da existência.
Nesse cenário de penumbras, uma figura ancestral empreendeu uma jornada de dor e agonia, transformando-se em uma entidade que transcende os limites da compreensão. O preço desse renascimento ressoa como uma canção melancólica nas estrelas.
Enquanto isso, almas inadvertidamente seduzidas pelas artimanhas de uma força malévola, nascida do próprio mal absoluto, acolhem o desespero como conselheiro. Ignoram que, ao fazê-lo, contribuem para a expansão da sombra que ameaça devorar a essência mesma da criação.
Persiste uma esperança, entretanto. À medida que uma força avança em uma direção, encontra resistência no outro caminho. Esses heróis, mesmo em sua juventude, foram designados a desempenhar papéis cruciais. Será que possuem a habilidade não apenas de solucionar os dilemas do mundo, mas também os que permeiam suas próprias vidas?
Introdução
Entre as escarpas escarpadas de Altoelmo, Dora cresceu em uma família de mineiros, mas sua alma inquieta ansiava por mais do que as profundezas escuras das cavernas. Enquanto os outros se contentavam com a extração de pedras preciosas, Dora explorava os recônditos subterrâneos, desafiando as fronteiras estabelecidas.
Seu único confidente na infância era Borin Martelofogo, o ferreiro tímido e inseguro que nutria uma paixão secreta por ela. No entanto, o destino de Dora a levou a um encontro que mudaria sua vida. Grom Barbatrueno, o lendário mestre marcial que dominava o trovão e o relâmpago, cruzou seu caminho. A aura magnética de Grom atraiu Dora, e, após demonstrar seu valor, ela foi aceita como discípula.
Contudo, a jornada de Dora rumo à grandeza guerreira tomou um rumo sombrio quando Grom Barbatrueno foi brutalmente morto por duergars. O chamado para seguir seu destino tornou-se mais intenso, e Dora decidiu partir de Altoelmo, deixando para trás uma família que já havia renegado.
Em sua peregrinação, atravessou regiões montanhosas, desviando-se dos perigos e seguindo a rota dos comerciantes até Andoren. Nas noites de sua jornada, um encontro sombrio revelou-se. Uma criatura feita de sombras, ameaçadora à primeira vista, atravessou seu caminho, lançando uma aura de mistério sobre a jornada de Dora.
Chuvas torrenciais marcaram os dias da guerreira errante, enquanto ela navegava pela trilha dos comerciantes. A paisagem metamorfoseou-se de colinas rochosas para pradarias verdejantes, com uma vasta floresta desenhando o horizonte.
Foi durante uma tempestade poderosa, onde os trovões rugiam e os relâmpagos iluminavam o céu, que Dora percebeu sua sombra tomar atitude própria. Andava, como se quisesse a levá-la para algum lugar. Em meio à tempestade, não teve outra escolha melhor. Assim, a sua sombra a guiou para uma caverna rochosa solitária no meio das campinas.
- Dicas de interpretação:
Dora fez uma viagem de doze dias entre algum lugar das Montanhas dos Cinco Reis até essa pradaria ao norte de Andoran. Pode ser criado eventos, ou relações com PdMs viajantes que poderão ser usados na campanha posteriormente. Aproveite para, se quiser, usar os PdMs já utilizados em seu histórico.
No coração do Vale da Lua Escura, onde os lenhadores travavam batalhas silenciosas com as fadas protetoras da floresta, e as colinas solitárias abrigavam bandos de dragonetes da chama e licantropos predatórios, Karlakk, o kobold feiticeiro, desafiava o destino. Seu corpo era único entre os kobolds, uma exibição deslumbrante de escamas azuis perdidas entre os vermelhos de seus conterrâneos.
Soldado relutante, Karlakk percorria as terras perigosas, onde duergars e mortos-vivos acrescentavam um toque sombrio à paisagem já ameaçadora. Rumores sussurravam sobre passagens profundas conduzindo às enigmáticas Terras Sombrias, alimentando a atmosfera de mistério que envolvia o vale.
Uma noite, após um confronto com o que parecia ser uma dragonete da chama, uma criatura humanoide feita de sombras cruzou o caminho de Karlakk. A figura sombria emanava uma aura ameaçadora, lançando uma sombra sobre as convicções do feiticeiro kobold.
As chuvas torrenciais que picotavam os dias refletiam o tumulto interior de Karlakk, enquanto ele vagueava sem rumo, em busca de uma maneira de despertar os poderes mágicos de dragão que corriam em suas escamas. Batalhas, antes consideradas fúteis, tomaram novo significado após seu embate com a dragonete, eletrificando o poder de seu sangue de feiticeiro em seu interior.
A paisagem transformou-se gradualmente, transmutando-se de florestas densas e colinas perigosas para pradarias verdejantes, com uma vasta floresta delineando o horizonte. Karlakk, guiado pelo chamado de seu misterioso antepassado, trilhava um caminho incerto, onde o destino e o desejo de se tornar um dragão pleno entrelaçavam-se como fios mágicos.
Durante uma tempestade impetuosa, com relâmpagos que rasgavam o céu e trovões que ecoavam como rugidos distantes, a sombra de Karlakk desprendeu-se de seu corpo. Uma silhueta solitária guiou-o através da tempestade até uma caverna isolada no meio da campina, onde mistério e poder aguardavam para serem desvelados.
- Dicas de interpretação:
Karlakk pode descrever sobre si refletindo o encontro com algumas criaturas do Vale da Lua Escura. Como um kobold integrado na região, ele não tem nada a ver com as disputas da região então, é relativamente seguro supor que os encontros com PdMs possam ser, no mínimo, indiferentes. Criação de PdMs e encontros podem ser usados na campanha.
A bordo de um navio comerciante, Mariannia partiu de Absalom em direção a Almas, a capital de Andoran. Seu destino era moldado por uma linhagem arcana, descendente de uma dragoa de ouro, e por uma vida que a conduziu desde os corredores da Sociedade Pathfinder até as planícies verdejantes de Carpenden. A apreciação por arte, música e teatro coloriam sua jornada, refletindo a alma de uma aventureira.
A viagem marítima transcorreu sem grandes contratempos maiores, guiada pelos fortes laços entre Absalom e Andoran. Ao desembarcar em Almas, Mariannia esperava seguir sua vocação de aventureira. No entanto, antes que pudesse procurar guildas de mercadores ou explorar contratos de escolta, um evento inusitado interrompeu seu caminho.
Sua sombra, outrora uma extensão fiel, desprendeu-se de suas pernas e empreendeu uma fuga misteriosa. Ignorá-la era impossível, pois a separação causava fraqueza e dores no corpo. Com a sombra à frente, Mariannia embarcou em uma jornada de dez dias pelas estradas e trilhas que cortavam o interior de Andoran, adentrando as vastas Planícies de Carpenden.
Enquanto a paisagem se transformava, as estradas se fundiam em pradarias verdejantes, com uma floresta se delineando no horizonte. A jornada foi marcada por dias de chuva intensa, forçando Mariannia a procurar abrigo esporadicamente sob árvores frondosas ou nos lares acolhedores de fazendeiros locais.
Em um momento peculiar, a sombra errante de Mariannia a guiou até uma caverna isolada no meio da campina. Sob a luz incerta do crepúsculo, a entrada da caverna emanava um convite enigmático. A jovem espadachim, confiante na trilha que sua sombra lhe mostrava, adentrou o refúgio subterrâneo, onde segredos e destinos entrelaçavam-se no silêncio cavernoso. A promessa de novas revelações aguardava, enquanto Mariannia mergulhava na penumbra que escondia mistérios e possibilidades.
- Dicas de interpretação:
Mariannia teve uma longa viagem de navio, sem incidentes graves, mas nada impede que ela possa ter tido alguns contratempos distantes, em que nada poderia fazer. Ela pode ter se relacionado com PdMs criados pelo jogador, seja no navio mercante, seja em Almas. Contatos, PdMs e relações podem ser exploradas na campanha.
Entre as intrigantes linhas da vida de Zidane, traçadas por uma mistura de sangue demoníaco e elfo, a busca por suas origens lançou-o em uma jornada que o levou além das fronteiras de Nex, sua metrópole natal. Criado sob a sombra de Lilian, sua mãe elfa, e com as raízes fincadas na descendência do demônio da areia chamado Shukaku, Zidane experimentou a fuga de Geb devido a um contrato sombrio com os Lordes Imortais. Em Katapesh, a perseguição não cessou, mas finalmente encontraram refúgio e paz em Nex, onde Zidane cresceu, nutrindo sua mente em meio à cosmopolita capital, Quantium.
Contudo, a serenidade foi abalada pelo desaparecimento misterioso de Lilian. Um nome surgia nos enigmáticos escritos deixados por ela: "Mossara". Impulsionado pelo desejo de desvendar seu passado e compreender o destino que o atrelava à demoníaca linhagem, Zidane empreendeu uma jornada de investigação que o conduziu aos recônditos de Carpenden, uma cidade ao nordeste de Andoran.
A busca levou Zidane por navios mercantes, atravessando as orlas de Katapesh e Jalmeray. Absalom, a grandiosa cidade, passou diante de seus olhos como um marco imponente. Em Almas, um vislumbre fugaz de uma mulher sem sombra capturou sua atenção, desencadeando uma sensação de inquietude em sua alma.
A paisagem transformou-se gradualmente, da complexidade das estradas entre colinas para as vastas pradarias verdejantes que precediam a densa Floresta Viridante ao horizonte. Sob chuvas torrenciais, Zidane continuou sua jornada até avistar Carpenden, mas o destino preparava surpresas. Em um dia peculiar, próximo à floresta misteriosa, sua sombra desgarrou-se de seu corpo. A fraqueza física imposta pela separação indicava que seguir a sombra era imperativo.
Guiado por esse elo inquebrável, Zidane seguiu sua sombra até uma caverna isolada no meio do nada, uma odisseia que o mergulharia nas profundezas do desconhecido, onde segredos e mistérios aguardavam sua revelação. O destino de Zidane estava entrelaçado com a caverna, um capítulo crucial a ser desvendado em sua busca pela verdade e pelo resgate de suas raízes perdidas.
- Dicas de interpretação:
Zidane fez uma longa viagem onde passou pela orla de uma nação onde teve que fugir na infância, então você pode descrever como foi essa experiência e teve alguma relação com alguém. Além disso, esteve em Absalom e Almas, onde ele pode ter saído do navio ou ficado apenas na região do porto. Sua viagem para o interior de Andoran também pode ser palco para situações que queira explorar para ilustrar a personalidade do personagem. A criação de PdM e eventos podem ser usadas durante a campanha.
Capítulo 1
Caverna isolada, Desnus 21 de 4719
Manhã
Na caverna fria e úmida, a entrada revelava um portal figurativo para o desconhecido. Um arrepio percorria a espinha ao adentrar a penumbra. A luz tênue das tochas revelava os contornos de esqueletos espalhados pelo chão, indícios de que a morada daquela caverna havia sido compartilhada com a morte.
Dora, a anã destemida, Karlakk, o kobold feiticeiro, Mariannia, a humana curiosa, e Zidane, o tiefling em busca de respostas se encontraram dentro da caverna. À medida que avançavam, a caverna revelava suas entranhas sombrias. Estalactites pingavam água gelada, formando pequenas poças que refletiam as luzes titubeantes das tochas.
Os aventureiros notaram desenhos antigos nas paredes, talvez um idioma arcaico de um povo há muito esquecido, que escapava ao entendimento imediato. O eco de seus passos misturava-se ao murmúrio de um riacho subterrâneo, criando uma sinfonia peculiar que ressoava abaixo da superfície verdejante das Planícies de Carpenden.
Ao se aprofundarem, os restos esqueléticos tornavam-se mais numerosos, sugerindo que algo além da natureza exploratória havia chamado essa caverna de lar. O ar ficava mais denso à medida que avançavam, e sombras dançavam nas bordas da luz, sussurrando indícios de uma presença invisível.
No coração da caverna, os aventureiros se depararam com uma câmara vasta, cujo centro era ocupado por um homem sorridente. Sua pele parecia ter sido drenada de cor, conferindo-lhe um tom acinzentado etéreo. Os olhos, reflexivos e desprovidos de pupilas, fixaram-se nos recém-chegados. Sua sombra, uma entidade móvel e independente, dançava ao seu redor, criando uma estranha sensação.
Um aperto de mãos cômico entre as sombras dos aventureiros selou o encontro. Nesse momento, as sombras de todos voltaram ao normal, como se a breve anomalia tivesse sido apenas um lampejo de um mistério mais profundo. O homem, então meneou a cabeça para lhes falar:
Ele parecia encabulado, coçando os cabelos e alisando a barba de tempos em tempos.
Viajanteiros! Er... Viajantes! Aventureiros! Ah! — ele esfregou as mãos nas vestes, ansioso — desculpem, estou um pouco nervoso com esse encontro, é a primeira vez que os vejo em carne e osso, mas em meus sonhos eu já os vi muitas vezes. Perdoem meus modos, suas sombras faziam parte desse truque... bom, eu me chamo Meotrai. Não se assustem com minha aparência, eu sou um sombreano... eu vim das Terras Sombrias, sim, mas há muito tempo vivo no belo mundo da superfície... é... bom, eu sei um pouco sobre vocês e tenho respostas. Mas me desculpem... antes... como são seus nomes? Vocês têm alguma busca, algum objetivo pessoal em suas vidas? Eu sonhei com vocês, mas... não sei muito sobre vocês em si, sabe?
Meotrai
- Dicas de interpretação:
Bem, começamos. Vocês se encontram basicamente ao mesmo tempo na caverna, antes de encontrarem Meotrai ao final dela. Então, você têm um período para interação entre si. Aconselho a fazerem pelo telegram para poupar tempo. Vocês podem combinar de se encontrarem também de dois em dois, ou outra combinação. Ao final, para a interação com Meotrai, me chamem no telegram. A história não é de aventura pronta, então, não esperem serem guiados pela narrativa sempre. Boa imersão.
Próxima Atualização: 19/01, sexta
Grupo Tassilônia
- DORA, Guerreira 1, NB:
Doradrinna "Dora" Pedraforte > PV 22/22 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Emanação de Energia: 2 ações, 1/dia; Refl Básico CD 17, 1d6 elétrico
Itens Picareta (1), picareta pesada (2), placa peitoral (2), roupas de explorador (L), escudo de aço (1), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 6 PO: 1
Volume: 6 e LBase: 9 Máximo: 14
- KARLAKK, Feiticeiro 1, N:
Karlakk > PV 12/12 CA 22 PF 1/1 > PH 1
Espaços de Magia por Dia: Truques [5]; 1º [3/3]
Repertório de magias truques mágicos: detectar magia, escudo místico, espalhar seixo, mão mística, raio de gelo - 1º: armadura mística, esfera trovejante no horizonte, golpe certo
Magias de foco: garras de dragão
Itens Grimório em branco (L), cajado (1), ferramentas de ladrão (1), gazuas de reposição (0), roupas de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 4 PO: 8
Volume: 2 e 2LBase: 5 Máximo: 10
- MARIANNIA, Espadachim 1, CB:
Mariannia Iomedis Maderic > PV 19/19 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Itens Rapieira (1), poção de cura x2 (2L), ferramentas de ladrão (L), roupas de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 0 PO: 3
Volume: 1, 4L; Base: 7; Máximo: 12
- ZIDANE, Investigador 1, ON:
Zidane > PV 16/16 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Itens Manopla x2 (2L), arco curto (1), flechas x20 (2L), couro batido (1), ferramentas de curandeiro (1), roupa de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração especial (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 3 PP: 9 PO: 1
Volume: 3 e 5L Base: 8 Máximo: 13
Maelstrom- MESTRE
- Mensagens : 1333
Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Memórias Fugazes iam e voltavam.
Era raro um Elfo se lembrar de toda sua vida extensa, mas quando jovem, é bem mais fácil.
Abriu os olhos pela primeira vez e guardou a imagem de sua Mãe, sozinha em um local isolado, também viu uma forma de areia desmoronando, reduzindo-se a grãos.
Lilian tinha um método de ensino peculiar, tarefas anuais. A cada ano Zidane precisava aprender a fazer algo relevante à sua idade. Primeiro Ano era Andar, e outras formas de movimento, Segundo ano a falar e escrever em Múltiplos idiomas. A partir do Terceiro a tarefa era escolhida por Zidane mas precisava do consentimento de Lilian.
Zidane questionou sobre o pai, e a tarefa do terceiro foi decidida, Socialização, Obter Informações.
Muitas vezes durante os anos mudaram, não tinham lar fixo, os Lordes Imortais de Geb a desejavam, e por isso precisavam fugir constantemente.
Lilian tinha magia à sua disposição, porém não quis passar o legado, devido à essa magia que ela era o alvo de Geb, ao invés disso a magia era usada apenas para criar água e comida.
Zidane devia aprender a viajar, vigiar, fazer acampamentos, tudo o que um Aventureiro faz.
Devido ao sempre movimento e pouco uso de magia, Zidane só testemunhou duas tentativas de Captura.
Uma onde explodiu nos dois uma Bola de Fogo não-letal, mas que levou a consciência de Zidane instantaneamente, acordou já em segurança, longe do local e sem saber o que ocorreu.
A segunda foi quando estavam perto dos portões de Quantium, pois Geb não tinha influência lá.
Focamos na fuga e entrada em Quantium enquanto as defesas da cidade lidavam com a invasão.
Zidane não sabe os detalhes, mas algum tipo de acordo foi feito entre Lilian e a cidade.
Conseguiram uma casa simples, onde só voltava para dormir, pois passava os dias aprendendo com a cidade, laboratório, bibliotecas, era muita informação para pouco espaço e concentração em sua cabeça. Livros até mesmo ensinavam a lutar!!!
Lilian voltava todos os dias, atraves de uma pequena Árvore, cultivada e crescida dentro da casa. Ela nunca revelava o que fazia, contra o que lutava.
Até que um dia parou de voltar e ao invés de sua mãe, recebeu uma mensagem trazida por um pardal, estava escrito "Mossara".
Pensou e se lembrou, conferiu um baú e achou uma Grossa de Casca de Sobreiro com Entalhes impossíveis de ler, exceto o Título "Mossara".
Concluiu que era o idioma Druidas e que deveria levar a mensagem para Mossara.
Houve algum momento de preocupação, mas sabia que sua mãe era bem mais velha, e capaz de se cuidar sozinha do que ele.
Iria buscar Mossara.
Porém, entendia agora que ao abandonar a casa, tudo de importante deveria ser lido, inclusive o que antes era proibido.
Os poucos escritos deixados tinham aspecto de confissões de Lilian, que se envolveu com um Elemental que a amava muito, o suficiente para cometer o tolo ato de usar influência Demoníaca, pois um Elemental e um Elfo não gerariam um descendente. Assim nasceu Shukaku, o Demônio da Areia.
Lilian provavelmente esta tentando acabar com a influência Demoníaca, lutando contra Geb e sabe-se lá o que mais.
Apesar de ser isso o que estava escrito, pode ser verdade, pode não ser. O que aprendeu lendo inúmeros livros é que existem inúmeros motivos para mentir, pois a verdade pode não ser bem recebida.
Deveria investigar isso mais à fundo.
Verdade sempre é libertadora, mentiras são véus e curvas à compreensão, outra boa lição.
Queimou na lareira toda a informação que não poderia levar e se despediu de sua antiga vida.
***
Ao soltar o nome Mossara, recebeu de volta Carpenden, um local, muito ...muito longe de Quantium.
Se alistou para trabalho braçal de carregador portuário, prestando atenção ao local de desembarque e quando um dos navios era para Absalom, passando por Katapesh e Jalmeray não teve dúvidas, se ofereceu para ir, até mesmo cobrindo a oferta de outro.
Chegou em Absalom, trabalhando ainda com carga e descarga, iria repetir o feito, mas dessa vez precisava de um Navio que fosse para Almas e assim continuar, o que não demorou mais que alguns dias, embarcou e viajou, repassando informações que ouviu no trajeto, as que tinha anteriormente e parece que conseguiu deixar Quantium sem pontas soltas. Seria um passado enterrado em Areia.
Chegando em Almas, só precisava terminar de descarregar o navio para suas obrigações estarem concluídas, e por mais que desejasse seguir logo, deixar inimigos e ou credores em um porto é péssimo ato.
Enquanto estava na metade da tarefa, viu algo...inusitado, uma ausência de sombra em uma mulher correndo.
Perguntou ao carregador ao lado e este confirmou, por mais que parecesse história de oescador, pessoas sem sombra... estranho, e muitos rumores em volta.
Preparou provisões e calculou a próxima cidade da rota, e seguiu as pradarias em direção ao destino e pode ver Carpenden, sorriu mas logo teve uma preocupação maior.
Sua sombra se desprendeu e fugiu, a fraqueza física o fez lembrar instantaneamente da mulher sem sombra, que corria sem parar, entendeu o motivo e logo também estava correndo atrás da sombra fugida.
Chegaram numa Caverna, entre a escolha de sofrer dois desconhecidos destinos, decidiu continuar próximo à sombra, afim de fazer a fraqueza fisica sumir.
***
A luz das tochas era um incômodo menor, uma vez que colocava pressão aos olhos capazes de ver na escuridão, havia uma mescla de imagens iluminadas e escuras no que via.
Esqueletos no caminho não era bom sinal, alguem morreu, próximo à saída e a muito tempo.
Decidiu por não investigar esse único corpo, e continou a avançar, encontrando outras pessoas em seu caminho. Uma Anã, um Lagarto Azul, e... a humana que correu em Almas... todos sem sombra...
Visto que não entendeu quão ao sul profundamente era, retirou o capuz
Ela ergueu a sobrancelha e sorriu sem graça.
Aceitou e retrebuiu o aperto de mão, firme.
Mariannia apenas acena concordante.
***
Conforme avançavam mais, maiores eram os número de esqueletos até chegarem numa casta camara.
A estranha figura e quem detinha controle das sombras se revelou.
Pode ver a própria sombra, também sem capuz por causa da silhueta dos chifres fazer um aperto de mão com a Sombra de Mariannia, junto a uma sombra robusta e uma pequena sombra, pareciam dançar a ciranda, logo antes de sumirem e cada sombra voltar ao dono.
Se dirige ao ser que se apresentou como Meotrai.
Meneou a cabeça, levemente confuso.
Tomava cuidado para entregar pouco e extrair mais, enquanto tentava manter duas linhas de raciocínio resposta e formular as perguntas.
Meotrai fazia perguntas demais, ou seja, não conhecia esse jogo e portanto não era um manipulador, parecia de fato ser quem dizia ser.
Tinha muitas informações, e era um desenrolar de eventos interessantes.
Era raro um Elfo se lembrar de toda sua vida extensa, mas quando jovem, é bem mais fácil.
Abriu os olhos pela primeira vez e guardou a imagem de sua Mãe, sozinha em um local isolado, também viu uma forma de areia desmoronando, reduzindo-se a grãos.
Lilian tinha um método de ensino peculiar, tarefas anuais. A cada ano Zidane precisava aprender a fazer algo relevante à sua idade. Primeiro Ano era Andar, e outras formas de movimento, Segundo ano a falar e escrever em Múltiplos idiomas. A partir do Terceiro a tarefa era escolhida por Zidane mas precisava do consentimento de Lilian.
Zidane questionou sobre o pai, e a tarefa do terceiro foi decidida, Socialização, Obter Informações.
Muitas vezes durante os anos mudaram, não tinham lar fixo, os Lordes Imortais de Geb a desejavam, e por isso precisavam fugir constantemente.
Lilian tinha magia à sua disposição, porém não quis passar o legado, devido à essa magia que ela era o alvo de Geb, ao invés disso a magia era usada apenas para criar água e comida.
Zidane devia aprender a viajar, vigiar, fazer acampamentos, tudo o que um Aventureiro faz.
Devido ao sempre movimento e pouco uso de magia, Zidane só testemunhou duas tentativas de Captura.
Uma onde explodiu nos dois uma Bola de Fogo não-letal, mas que levou a consciência de Zidane instantaneamente, acordou já em segurança, longe do local e sem saber o que ocorreu.
A segunda foi quando estavam perto dos portões de Quantium, pois Geb não tinha influência lá.
Focamos na fuga e entrada em Quantium enquanto as defesas da cidade lidavam com a invasão.
Zidane não sabe os detalhes, mas algum tipo de acordo foi feito entre Lilian e a cidade.
Conseguiram uma casa simples, onde só voltava para dormir, pois passava os dias aprendendo com a cidade, laboratório, bibliotecas, era muita informação para pouco espaço e concentração em sua cabeça. Livros até mesmo ensinavam a lutar!!!
Lilian voltava todos os dias, atraves de uma pequena Árvore, cultivada e crescida dentro da casa. Ela nunca revelava o que fazia, contra o que lutava.
Até que um dia parou de voltar e ao invés de sua mãe, recebeu uma mensagem trazida por um pardal, estava escrito "Mossara".
Pensou e se lembrou, conferiu um baú e achou uma Grossa de Casca de Sobreiro com Entalhes impossíveis de ler, exceto o Título "Mossara".
Concluiu que era o idioma Druidas e que deveria levar a mensagem para Mossara.
Houve algum momento de preocupação, mas sabia que sua mãe era bem mais velha, e capaz de se cuidar sozinha do que ele.
Iria buscar Mossara.
Porém, entendia agora que ao abandonar a casa, tudo de importante deveria ser lido, inclusive o que antes era proibido.
Os poucos escritos deixados tinham aspecto de confissões de Lilian, que se envolveu com um Elemental que a amava muito, o suficiente para cometer o tolo ato de usar influência Demoníaca, pois um Elemental e um Elfo não gerariam um descendente. Assim nasceu Shukaku, o Demônio da Areia.
Lilian provavelmente esta tentando acabar com a influência Demoníaca, lutando contra Geb e sabe-se lá o que mais.
Apesar de ser isso o que estava escrito, pode ser verdade, pode não ser. O que aprendeu lendo inúmeros livros é que existem inúmeros motivos para mentir, pois a verdade pode não ser bem recebida.
Deveria investigar isso mais à fundo.
Verdade sempre é libertadora, mentiras são véus e curvas à compreensão, outra boa lição.
Queimou na lareira toda a informação que não poderia levar e se despediu de sua antiga vida.
***
Ao soltar o nome Mossara, recebeu de volta Carpenden, um local, muito ...muito longe de Quantium.
Se alistou para trabalho braçal de carregador portuário, prestando atenção ao local de desembarque e quando um dos navios era para Absalom, passando por Katapesh e Jalmeray não teve dúvidas, se ofereceu para ir, até mesmo cobrindo a oferta de outro.
Chegou em Absalom, trabalhando ainda com carga e descarga, iria repetir o feito, mas dessa vez precisava de um Navio que fosse para Almas e assim continuar, o que não demorou mais que alguns dias, embarcou e viajou, repassando informações que ouviu no trajeto, as que tinha anteriormente e parece que conseguiu deixar Quantium sem pontas soltas. Seria um passado enterrado em Areia.
Chegando em Almas, só precisava terminar de descarregar o navio para suas obrigações estarem concluídas, e por mais que desejasse seguir logo, deixar inimigos e ou credores em um porto é péssimo ato.
Enquanto estava na metade da tarefa, viu algo...inusitado, uma ausência de sombra em uma mulher correndo.
Perguntou ao carregador ao lado e este confirmou, por mais que parecesse história de oescador, pessoas sem sombra... estranho, e muitos rumores em volta.
Preparou provisões e calculou a próxima cidade da rota, e seguiu as pradarias em direção ao destino e pode ver Carpenden, sorriu mas logo teve uma preocupação maior.
Sua sombra se desprendeu e fugiu, a fraqueza física o fez lembrar instantaneamente da mulher sem sombra, que corria sem parar, entendeu o motivo e logo também estava correndo atrás da sombra fugida.
Chegaram numa Caverna, entre a escolha de sofrer dois desconhecidos destinos, decidiu continuar próximo à sombra, afim de fazer a fraqueza fisica sumir.
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A luz das tochas era um incômodo menor, uma vez que colocava pressão aos olhos capazes de ver na escuridão, havia uma mescla de imagens iluminadas e escuras no que via.
Esqueletos no caminho não era bom sinal, alguem morreu, próximo à saída e a muito tempo.
Decidiu por não investigar esse único corpo, e continou a avançar, encontrando outras pessoas em seu caminho. Uma Anã, um Lagarto Azul, e... a humana que correu em Almas... todos sem sombra...
Vejo que todos estamos sem sombra. Voce ficou correndo dez dias atrás da sua sombra moça? Te vi em Almas enquanto trabalhando no Porto.
Dizia confusa, encarando o sujeito encapuzado.???
Er... eu, eu... você me seguiu até aqui?
Minha sombra veio para cá, apenas isso. Sinto a necessidade de a seguir ou enfraqueço.
Ela parecia mais aliviada, descruzando os braços enquanto falava.???
É... o mesmo comigo. Não entendo o que está acontecendo, mas... pelo visto, nós fomos ligados por algum motivo. Eu tinha acabado de chegar a Almas quando isso aconteceu... Você é andorano? Não precisa esconder seu rosto.
Não sou de Andoran, venho do sul.
Ela disse, olhando desconfiada, já que ele não tirou o capuz.???
Absalom?
Visto que não entendeu quão ao sul profundamente era, retirou o capuz
Mais ao Sul, bem mais.
Ela ergueu a sobrancelha e sorriu sem graça.
E esticou a mão.Mariannia
Uhm... hmm... Mariannia, prazer. Digo... muito ruim, estranha essa caverna...
Aceitou e retrebuiu o aperto de mão, firme.
Zidane
Zidane, idem.
A situação é toda estranha, acredito ser melhor vermos logo onde as sombras nos conduzem.
Mariannia apenas acena concordante.
***
Conforme avançavam mais, maiores eram os número de esqueletos até chegarem numa casta camara.
A estranha figura e quem detinha controle das sombras se revelou.
Pode ver a própria sombra, também sem capuz por causa da silhueta dos chifres fazer um aperto de mão com a Sombra de Mariannia, junto a uma sombra robusta e uma pequena sombra, pareciam dançar a ciranda, logo antes de sumirem e cada sombra voltar ao dono.
Se dirige ao ser que se apresentou como Meotrai.
Zidane
Meotrai, quero então propor uma pergunta e resposta por uma pergunta e resposta.
Meu nome é Zidane. Respondi à sua. Agora minha vez.
Esse Truque da Sombra do que tanto ele é capaz?
Ele sorriu.
Se prefere operar desse jeito, tudo bem. Bom... vejamos, ele pode fazer só isso mesmo. O truque, na verdade, é muito mais que um truque, ele é fruto de uma magia ominosa, poderes de revelações. Bom, sua vez.
Meneou a cabeça, levemente confuso.
Zidane
Agora você me faz uma pergunta.
Ah é. Desculpe, eu não estou acostumado a isso. Bom... você é um tiefling, claro... o que eu quero saber de vocês é o que pensam do futuro, o que querem... isso, pensem no que fariam, no que estavam fazendo antes que suas sombras fugissem.
Zidane
Estava indo a Carpenden, encontrar assim espero, uma amiga dela. Meu futuro é incerto tanto agora quanto depois, prefiro levar um dia de cada vez. Porque ao encontrar a pessoa, pode ser outra busca, um beco sem saída.
Tomava cuidado para entregar pouco e extrair mais, enquanto tentava manter duas linhas de raciocínio resposta e formular as perguntas.
Zidane
Voce nos escolheu então devido à esse sonho? Para fazermos algo como agir ou presenciar um evento?
Amiga de quem? Hum? Ah, espera, tenho que responder, né. Bom, meus sonhos são proféticos. Eu sou um oráculo e estou junto da Ordem dos Guardiões dos Cosmos. Nós olhamos as estrelas em busca de nossos augúrios e recentemente nossa ordem foi abalada por um possível futuro. Um presságio de sangue... — sua voz fica soturna, mais séria — ... e vocês apareceram nos sonhos de todos nós. A minha missão era encontrá-los e juntá-los.
Minha vez? Bem, só você vai fazer esse jogo, ou os demais também?
Meotrai fazia perguntas demais, ou seja, não conhecia esse jogo e portanto não era um manipulador, parecia de fato ser quem dizia ser.
Zidane
Amiga de minha mãe, Lilian. E você tem razão, vou ficar em silêncio agora e dar espaço para os outros falarem.
Tinha muitas informações, e era um desenrolar de eventos interessantes.
No Caso: 1-Mossara e 2-Meotrai
Npcs relevantes apenas Lilian, prefiro não adicionar ainda, mas no futuro talvez, conforme a história se desenvolve.
_ASTIRAX_- Nível 2
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Mariannia espreguiçou-se vendo Absalom sumindo no horizonte enquanto seu navio singrava pelo Mar Interior. Apoiada na amurada, pensava no futuro, mas principalmente no passado, nas lembranças de tudo que a fizeram chegar aonde estava.
Ela ficou tentando imaginar quando tudo começara. Quando Odmund Sander lhe presenteou com sua primeira arma de quando era um jovem mercenário a serviço dos Cavaleiros Infernais? Não, antes.
Quando um dia viu seu irmão chegar machucado em casa dos treinos no dojô e decidiu se juntar ao Ryu Kai como forma de expressar suas angústias? Mas de onde vieram as angústias?
A Rainha Eterna. Sim, ela era uma amiga desde sua infância, quando começou a fazer suas aparições. Um elo espectral, uma alma descarnada. Não sabia quem era até descobrir que sua única verdadeira amiga da infância na verdade estava usando-a para seus próprios planos. Quando a entidade ancestral de sua família a abandonou sozinha em seu segredos que nem sua família sabia, Mariannia acreditou que era o melhor. Doeu, mas foi o melhor.
Não. Antes. A angústia foi resolvida pela expressão. Foi na arte que Mariannia aprendeu a lidar com a solidão e com o abandono. Ela aprendeu no teatro, na música. Ela sempre foi muito "mão na massa", "construa seus brinquedos" e então, sabia ser autossuficiente.
Portanto, antes. O que a fez estar naquele navio desbravando o mundo em aventuras? Não era o desejo de poder, certamente, diferente do irmão, todo orgulhoso de ser um descendente de dragões, ela tinha certa aversão ao fato. Talvez por ter conhecido sua ancestral...
Ela queria se expressar, expressar sua arte e garantir que as pessoas a sua volta tivessem essa liberdade. Era a base de um pensamento heroico, diriam seus pais, ex-membros da Sociedade Pathfinder.
Seus pais. Seu pai.
O Cerco do Carnínfero assolou Absalom dois anos antes do Tirano e nessa batalha, seu pai desaparecera. Diziam que era impossível não ter morrido, então um funeral foi feito. Ela viu que seu irmão e mãe se destroçaram. Ela também sentira, claro, mas via mais com conformidade. Seu pai descansara. Seu irmão queria se vingar do mundo. Talvez daí surgira seu desejo pelo poder. Mariannia cresceu muito após a morte de seu pai. Precisou, para se manter e sem a sua amiga de infância, lidou sozinha.
Aí veio a ideia de entrar para o Ryu Kai. Não aprendeu, entretanto, as técnicas tianesas que tanto Alderos gostava, mas sim a esgrima chelixe. Além disso, talentosa como era, Mariannia criou uma técnica ou outra de sua autoria. Era uma artista, afinal. Criar era seu dom.
No final, estando perto de Almas, a revelação veio: tudo aquilo convergiu para que ela tomasse a decisão. Ser uma aventureira. Uma heroína. Lembrou da última conversa de seu irmão, terminada em um abraço constrangedor.
Outro abraço. E um adeus apertado. As lembranças dissiparam com as luzes do porto.
Mariannia desceu em Almas.
A capital da "Terra da Liberdade" espalhava-se pelo horizonte, com construções altas, com prédios, torres, parques. A cidade era entrecortada por três rios e a vida noturna borbulhava. A cidade nunca dormia. Mariannia sorriu alegre, vendo certas semelhanças com bairros em Absalom. Afinal, sua cidade natal era um mundo por si só.
Quase dois terços da população andorana viviam a uma viagem de um dia da metrópole. Dezenas de vilarejos nos arredores de Almas serviam como residência para grandes grupos de agricultores, artesãos e trabalhadores temporários. Dessa forma, a caravana era o principal modo de viagem dos comerciantes. E Andoran era uma nação de comerciantes. Sem nobres para cobrar taxas arbitrárias, o povo comum tinha suposta liberdade para ir e vir e fazer o que bem quisesse da vida.
Mariannia, entretanto, também esbarrou com os limites dessa tal liberdade tão proferida: às vezes, liberdade tinha preço. Era uma mercadoria também. Ou seja, a pobreza e a riqueza andavam de mãos dadas, mas ao mesmo tempo afastadas, dificuldade ascensões meteóricas de faixa social, exceto por um acaso de sucesso. Ela lembrou muito de seu irmão que gostava de falar sobre as desigualdades sociais, principalmente quando os nobres eram substituídos por mercadores ricos, formando uma aristocracia do dinheiro. Mudavam os nomes, mantinham as práticas.
Essas reflexões vieram à tona enquanto ouvia um bardo falando com Almas o acolheram somente depois que ele passou a tocar de graça em tavernas até fazer um nome para si e aí sim ser pago com migalhas. E mesmo assim, Elion tinha dificuldade de ter acesso aos "direitos" da cidade, por não ter muito dinheiro. Estavam em uma espécie de festival de música no distrito do teatral no norte da cidade, em uma das velhas mansões aristocráticas transformadas em estúdios baratos de artistas.
Ela passou dois bons dias em Almas, alugando um quarto em uma estalagem no distrito teatral. Esperava, estando em uma região onde poderia se identificar, encontrar amigos artistas. Mas o que viu foi um pouco diferente do que esperava:
Quando finalmente, na Colina Leste após escrever um pergaminho com suas qualificações - indicado por uma casa de agenciamento de viajantes - Mariannia encontrou um burguês que pudesse fornecer o primeiro contrato...
Mariannia sentiu a cabeça pesar, os braços e as pernas perderem as forças. O afastamento de sua sombra a deixava fraca. Não dava pra ficar ali. Ela se levantou rápido. Fez uma reverência muda e saiu correndo dali. Foram várias ruas abaixo e acima atrás de sua sombra, esbarrando nas pessoas, em um claro desespero. Algum guarda tentou pará-la para perguntar o que havia com ela, mas Mariannia apenas pediu desculpas e continuou correndo. Sua sombra, seus problemas. O velho lado isolacionista, a dificuldade de pedir ajuda. Ela resolveria tudo.
Mariannia se via em campinas verdes entrecortadas por colinas baixas. Alguns riachos também estavam em seu caminho, mas ela evitava vilarejos ou aldeias, afinal, tinha medo do que sua sombra poderia fazer. Por enquanto, a sombra só corria, mas e se de repente começasse a ferir pessoas?
Ela não aguentava mais. Até que um dia, enquanto dormia, sonhou.
A Rainha Eterna aparecia às vezes em seus sonhos, como lembranças, mas que a faziam se inquerir se ainda estava sob sua influência, mesmo depois de ter perdido sua amizade anos atrás. Mas desde que viajara para longe de Absalom, não tinha mais sonhos. Até aquele dia.
Mariannia se via em um campo aberto, mas sem sol, a penumbra tomava o horizonte, como um amanhecer. O dragão de ouro observava Mariannia, impassível. Até que se transmutou em uma forma humana. Mas não aquela mulher adulta na qual estava acostumada. Era uma criança, como Mariannia era na idade em que conheceu a Rainha Eterna, anos atrás.
Era uma caverna em uma chuva torrencial, com relâmpagos e trovões. As dores sumiram, mas sua sombra não estava por ali. Ela acabou encontrando outros indivíduos. Silenciosa, ela demorou um pouco a se revelar. Um sujeito encapuzado, uma anã, um kobold. Mariannia ficou com receio de todos. Afinal, as ancestralidades em seus povoados eram uma coisa, na estrada, a individualidade podia surpreender.
Após uma rápida troca de palavras com o encapuzado (que acabou se revelando Zidane, um tiefling elfo bonitão), ela se voltou para a anã e o kobold.
Aquele improvável grupo logo encontrou o sombriano Meotrai em algum ponto da caverna e Zidane tomou a frente para inquiri-lo sobre a situação e algumas revelações foram feitas. Mariannia não gostava o jogo proposto pelo próprio tiefling, então abriu os braços.
Ela ficou tentando imaginar quando tudo começara. Quando Odmund Sander lhe presenteou com sua primeira arma de quando era um jovem mercenário a serviço dos Cavaleiros Infernais? Não, antes.
Quando um dia viu seu irmão chegar machucado em casa dos treinos no dojô e decidiu se juntar ao Ryu Kai como forma de expressar suas angústias? Mas de onde vieram as angústias?
A Rainha Eterna. Sim, ela era uma amiga desde sua infância, quando começou a fazer suas aparições. Um elo espectral, uma alma descarnada. Não sabia quem era até descobrir que sua única verdadeira amiga da infância na verdade estava usando-a para seus próprios planos. Quando a entidade ancestral de sua família a abandonou sozinha em seu segredos que nem sua família sabia, Mariannia acreditou que era o melhor. Doeu, mas foi o melhor.
Não. Antes. A angústia foi resolvida pela expressão. Foi na arte que Mariannia aprendeu a lidar com a solidão e com o abandono. Ela aprendeu no teatro, na música. Ela sempre foi muito "mão na massa", "construa seus brinquedos" e então, sabia ser autossuficiente.
Portanto, antes. O que a fez estar naquele navio desbravando o mundo em aventuras? Não era o desejo de poder, certamente, diferente do irmão, todo orgulhoso de ser um descendente de dragões, ela tinha certa aversão ao fato. Talvez por ter conhecido sua ancestral...
Ela queria se expressar, expressar sua arte e garantir que as pessoas a sua volta tivessem essa liberdade. Era a base de um pensamento heroico, diriam seus pais, ex-membros da Sociedade Pathfinder.
Seus pais. Seu pai.
O Cerco do Carnínfero assolou Absalom dois anos antes do Tirano e nessa batalha, seu pai desaparecera. Diziam que era impossível não ter morrido, então um funeral foi feito. Ela viu que seu irmão e mãe se destroçaram. Ela também sentira, claro, mas via mais com conformidade. Seu pai descansara. Seu irmão queria se vingar do mundo. Talvez daí surgira seu desejo pelo poder. Mariannia cresceu muito após a morte de seu pai. Precisou, para se manter e sem a sua amiga de infância, lidou sozinha.
Aí veio a ideia de entrar para o Ryu Kai. Não aprendeu, entretanto, as técnicas tianesas que tanto Alderos gostava, mas sim a esgrima chelixe. Além disso, talentosa como era, Mariannia criou uma técnica ou outra de sua autoria. Era uma artista, afinal. Criar era seu dom.
No final, estando perto de Almas, a revelação veio: tudo aquilo convergiu para que ela tomasse a decisão. Ser uma aventureira. Uma heroína. Lembrou da última conversa de seu irmão, terminada em um abraço constrangedor.
Respondia aos gracejos dele. Ambos riram. Então, quando o fôlego da risada acabou, Alderos ficou sério.Mariannia
Seu mané. Pelo menos em Almas tem muita opção, muitos comerciantes ricos para pagar boas escoltas... E você, que tá indo ser escudeiro de cavaleiro pobre. Vai ganhar merrecas...
Alderos
Será que a mãe vai ficar nos observando da bola de cristal dela?
Silêncio.Mariannia
Acho que vai... meio inevitável né.
Ele parecia triste. Mariannia tentou fugir daquela conversa difícil e pegou o irmão pelo braço, torcendo-o de brincadeira.Alderos
Espero que não.
Alderos riu. Ambos sabiam, entretanto, que não se tratava disso. Mariannia imaginava que seu irmão faria coisas que talvez envergonhassem sua mãe. Ela tinha medo que ele fizesse igual o avô deles, que numa busca desenfreada por poder, acabou mudando muito. Mas Mariannia não era uma sábia, não era de dar conselhos. No alto de seus dezessete anos, havia amadurecido muito, mas não tanto.Mariannia
Ela não vai observar TUDO que você fizer nos momentos íntimos, bobalhão!
Outro abraço. E um adeus apertado. As lembranças dissiparam com as luzes do porto.
Mariannia desceu em Almas.
A capital da "Terra da Liberdade" espalhava-se pelo horizonte, com construções altas, com prédios, torres, parques. A cidade era entrecortada por três rios e a vida noturna borbulhava. A cidade nunca dormia. Mariannia sorriu alegre, vendo certas semelhanças com bairros em Absalom. Afinal, sua cidade natal era um mundo por si só.
Quase dois terços da população andorana viviam a uma viagem de um dia da metrópole. Dezenas de vilarejos nos arredores de Almas serviam como residência para grandes grupos de agricultores, artesãos e trabalhadores temporários. Dessa forma, a caravana era o principal modo de viagem dos comerciantes. E Andoran era uma nação de comerciantes. Sem nobres para cobrar taxas arbitrárias, o povo comum tinha suposta liberdade para ir e vir e fazer o que bem quisesse da vida.
Mariannia, entretanto, também esbarrou com os limites dessa tal liberdade tão proferida: às vezes, liberdade tinha preço. Era uma mercadoria também. Ou seja, a pobreza e a riqueza andavam de mãos dadas, mas ao mesmo tempo afastadas, dificuldade ascensões meteóricas de faixa social, exceto por um acaso de sucesso. Ela lembrou muito de seu irmão que gostava de falar sobre as desigualdades sociais, principalmente quando os nobres eram substituídos por mercadores ricos, formando uma aristocracia do dinheiro. Mudavam os nomes, mantinham as práticas.
Essas reflexões vieram à tona enquanto ouvia um bardo falando com Almas o acolheram somente depois que ele passou a tocar de graça em tavernas até fazer um nome para si e aí sim ser pago com migalhas. E mesmo assim, Elion tinha dificuldade de ter acesso aos "direitos" da cidade, por não ter muito dinheiro. Estavam em uma espécie de festival de música no distrito do teatral no norte da cidade, em uma das velhas mansões aristocráticas transformadas em estúdios baratos de artistas.
Elion
... e é por isso que não recebi um convite da organização do Festival Mente Livre.
Mariannia
Ah, que pena, heim... viver de arte deve ser difícil.
Dizia se aproximando. Elion era até bonito para o gosto de Mariannia, mas com a atitude errada. Ela percebeu que caíra na armadilha dele quando deixou-se levar para a conversa sobre a cidade, a qual a jovem espadachim queria muito conhecer. Afinal, era importante saber onde encontrar o contratante certo para uma escolta boa.Elion
Nem me diga, mas queria é ter coragem para ser aventureiro. Você tá afim?
Resignou-se a dizer, esquivando-se da aproximação do bardo.Mariannia
Aff...
Elion
Ué, pensei que tínhamos uma conexão...
E saiu dali. Mariannia pegou mais bebida e foi ouvir as apresentações, tentando apenas curtir a expressão artística daquela galera.Mariannia
Queria uma conexão diferente dessas... licença.
Ela passou dois bons dias em Almas, alugando um quarto em uma estalagem no distrito teatral. Esperava, estando em uma região onde poderia se identificar, encontrar amigos artistas. Mas o que viu foi um pouco diferente do que esperava:
Mariannia conheceu o halfling Belric em uma taverna no Lado do Porto. O lugar era rodeado por indústrias do comércio exterior de Almas, mas apesar da importância, encontrava-se muitas tavernas de baixo calão por lá. Mariannia achou que deveria começar por baixo, um contrato simples.Belric
Escute aqui, juvena, eu tenho um contato aí dos bons. Coisa rápida e se você for esperta, pode conseguir até mais do que o combinado.
Mariannia
É mesmo, como assim? Dá detalhes...
Belric
Tem um figurão aí que vai viajar e, acidentalmente, vai ser atacado. Daí as especiarias dele serão alocadas nas docas e precisamos apenas que levemos para o meu contato... talvez encontremos algum capanga do figurão pelo caminho, mas as especiarias dele não tem registro também, então é cada um por si, tá certo? Se for esperta, pode guardar um pouco de especiaria pra si e vender pra alguém mais rico. Ai ai, tomara que algum capanga apareça, faz tempo que não dou uma espetada em alguém...
O halfling enfezado enfiou a adaga na mesa.Mariannia
Ah sim, entendi, então... tá bom. Eu tô de boa, valeu... mas obrigada pela atenção, viu?
Belric
Ei...
Disse enquanto saía correndo.Mariannia
Não sei de nada, não ouvi nada, fui!
Quando finalmente, na Colina Leste após escrever um pergaminho com suas qualificações - indicado por uma casa de agenciamento de viajantes - Mariannia encontrou um burguês que pudesse fornecer o primeiro contrato...
A reunião ia bem, na casa de comércio de Godfrey Marlowe. Mariannia havia impressionado com suas histórias, mas enquanto ouvia como funcionamento de seu consórcio, Mariannia viu sua sombra simplesmente se movimentar pelo chão, depois parede e começar a dançar.Godfrey
Estudante de artes em Absalom, treinada em uma arte marcial mista e ainda tem conhecimentos diversos sobre magia. Muito bom seu currículo, senhorita Maderic. Tenho um trabalho bom para jovens aventureiras sem experiência. Sou o comandante de um consórcio mercantil, então muitos caravaneiros trabalham para mim e precisam de escolta. Vou explicar como funciona o meu negócio..
Mariannia
Hã?
A sombra e Mariannia começou a imitar gestos de esgrima, aleatoriamente, atraindo a atenção da jovem. Godfrey procurou o local de sua atenção, mas não reparou nas sombras.Godfrey
... e os caixotes são numerados e... o que? O que foi?
O homem olhou de canto e continuou:Mariannia
Nada, nada... continue, senhor Marlowe... eu estive distraída.
Godfrey
Como eu ia dizendo, os caixotes tem numerações, que facilitam a identificação e o registro alfandegário e...
A sua sombra agora insinuava ataques com a rapieira na sombra de Godfrey! Felizmente, não parecia afetar nem sua sombra, nem o burguês.Mariannia
NÃO!
Mariannia ria nervosamente, pois não sabia o que falar. Explicaria sobre a estranheza da situação? E se assustasse o homem? Ele não parecia muito contente com as exclamações dela, de qualquer forma... então, enquanto não sabia o que fazer, sua sombra tomou a decisão: saiu correndo.Godfrey
... senhorita Maderic?
Mariannia sentiu a cabeça pesar, os braços e as pernas perderem as forças. O afastamento de sua sombra a deixava fraca. Não dava pra ficar ali. Ela se levantou rápido. Fez uma reverência muda e saiu correndo dali. Foram várias ruas abaixo e acima atrás de sua sombra, esbarrando nas pessoas, em um claro desespero. Algum guarda tentou pará-la para perguntar o que havia com ela, mas Mariannia apenas pediu desculpas e continuou correndo. Sua sombra, seus problemas. O velho lado isolacionista, a dificuldade de pedir ajuda. Ela resolveria tudo.
Mariannia se via em campinas verdes entrecortadas por colinas baixas. Alguns riachos também estavam em seu caminho, mas ela evitava vilarejos ou aldeias, afinal, tinha medo do que sua sombra poderia fazer. Por enquanto, a sombra só corria, mas e se de repente começasse a ferir pessoas?
Ela não aguentava mais. Até que um dia, enquanto dormia, sonhou.
A Rainha Eterna aparecia às vezes em seus sonhos, como lembranças, mas que a faziam se inquerir se ainda estava sob sua influência, mesmo depois de ter perdido sua amizade anos atrás. Mas desde que viajara para longe de Absalom, não tinha mais sonhos. Até aquele dia.
Mariannia se via em um campo aberto, mas sem sol, a penumbra tomava o horizonte, como um amanhecer. O dragão de ouro observava Mariannia, impassível. Até que se transmutou em uma forma humana. Mas não aquela mulher adulta na qual estava acostumada. Era uma criança, como Mariannia era na idade em que conheceu a Rainha Eterna, anos atrás.
Silêncio... até que ela falou:Rainha Eterna
A sombra muitas vezes reflete a parte obscura da alma, aquela que precisa ser confrontada e compreendida...
A criança ergueu uma sobrancelha.Mariannia
Você é a criança e eu sou a adulta agora?
Rainha Eterna
É isso que te chamou atenção? Bem... é uma aparência temporária... Apenas isso. Vim aqui para te dar um conselho sábio e você fala da minha aparência...
Mariannia
Não sei se queria conselhos seus... minha alma não tá obscura, eu tava conseguindo seguir minha vida, ia ter um emprego...
Ela se esvaneceu e Mariannia acordou de olhos arregalados. A fraqueza no corpo indicava que sua sombra seguia o caminho, despertando-a e forçando-a a persegui-la.Rainha Eterna
Não posso te ajudar muito, descendente... apenas por sonhos. E apenas isso. Você queria minha ajuda, no fundo. E por isso, apareci. Mas não farei mais.
Era uma caverna em uma chuva torrencial, com relâmpagos e trovões. As dores sumiram, mas sua sombra não estava por ali. Ela acabou encontrando outros indivíduos. Silenciosa, ela demorou um pouco a se revelar. Um sujeito encapuzado, uma anã, um kobold. Mariannia ficou com receio de todos. Afinal, as ancestralidades em seus povoados eram uma coisa, na estrada, a individualidade podia surpreender.
Após uma rápida troca de palavras com o encapuzado (que acabou se revelando Zidane, um tiefling elfo bonitão), ela se voltou para a anã e o kobold.
E fez um meneio para a anã e para o kobold.Mariannia
Er... acho que como todos estamos com os mesmos problemas, seria legal a gente... hã... tentar resolver isso juntos, não? Eu sou Mariannia.
Ele respondeu prontamente. Ela sorriu.
Ser Karlakk. Aliança? Sim, posso aceitar isso.
Ela diminuiu o tom de voz e cochichou para ela no final da frase. Mariannia desconfiou também, mas apesar da boa fama de anões em suas montanhas, pessoas que viajam podem ser desgarradas de suas sociedades. Mariannia suspirou.Dora
Ei, Mariannia! Sou Doradrinna, mas podem me chamar de Dora. Se todo mundo tá se afundando no mesmo problemas, por que não encarar isso juntos, né? Vamo nessa! Só cuidado com o bonitão abissal aí, ele é muito suspeito.
Dora deu um surpreendente um tapa nos glúteos dela.Mariannia
Talvez o fato de todos nós termos o mesmo problema indique algo... ouvi por aí que a sombra reflete a parte obscura da alma...
Ela segurou a picareta com firmeza sobre os ombros. Mariannia afastou as pernas em um impulso treinado.Dora
Animação, magrela. Não há nada ruim que não possa ficar pior. Certamente há uma boa razão para estarmos todos aqui passando pelo mesmo problema, talvez sejam os deuses nos unindo por uma causa maior ou alguma entidade maligna querendo nos devorar.
Dora
Eu vou na frente garantir a segurança de vocês, sou dura feito diamante.
Mariannia ficou distraída pelas atitude de Dora que não conseguiu entender as palavras de Karlakk.
Superstições, nada mais.
Se assim fosse restaria bondade apenas e ninguém é plenamente bom ou mau.
Comentou deixando o assunto morrer e se colocando entre Zidane e Dora, na frente de Karlakk.Mariannia
Não acho que seria superstição, mas... é, vamos...
Aquele improvável grupo logo encontrou o sombriano Meotrai em algum ponto da caverna e Zidane tomou a frente para inquiri-lo sobre a situação e algumas revelações foram feitas. Mariannia não gostava o jogo proposto pelo próprio tiefling, então abriu os braços.
Mariannia
Então, posso fazer meu próprio jogo?
Ela ignorou o comentário, se divertindo da situação bizarra na qual se encontrava.
Ah, vai né. Fazer o que? Vocês são estranhos...
Mariannia
Vai ser uma batalha de rimas, certo? Vamos lá.
Nas noites inquietas, seus sonhos traçam caminhos,
Presságios de sangue, envolvem mistérios e brilhos.
Uma dragoa de ouro, majestosa e lendária,
No seu destino, será ela a verdadeira saga?
Eu... não estava preparado para isso. Então você é uma barda? Er... isso funcionaria melhor com a ... Certo, tá, vamos lá. — Ele pigarreou. —
No caminho incerto, sou um guia a conduzir,
Véus escondem visões, mistérios a persistir.
Jornada desconhecida, em passos que se entrelaçam,
No destino incerto, a sabedoria se abraça.
Ela disse pondo as mãos na cintura, aparentemente ignorando o próprio jogo.Mariannia
Não sou uma barda não... na verdade, eu penso que todos somos meio bardos, porque todo mundo é capaz de fazer arte! A expressão é inerente ao ser consciente. Bem... eu sou um monte de coisa, eu fiz até um currículo em pergaminho tentando emprego lá em Almas, mas um certo sombriano roubou minha alma, né?
Puxa, você é muito esperta pra sua idade... Desculpe novamente pelos meus métodos, sou novo nisso... Então você pode me listar esse currículo?
Mariannia
Já ouvi muito isso... eu, hã, tinha alguns pergaminhos, mas perdi todos. Eu sou esgrimista, treinada em um estilo de artes marciais misto, meio tianês, meio chelixe, sabe? Sou também cantora, compositora, dançarina, pintora, maquiadora, figurinista, atriz e artesã. Estudei um pouco sobre magia arcana também, mas não sei conjurar nada. Se sou boa nisso tudo, não sei! Hahaha.
Mariannia fez uma reverência sorridente.
Nossa, alguém bem qualificada!
Mariannia
Obrigada! Não sei se sou boa, mas enfim... e qual é nossa jornada? Agora temos nossas sombras de volta, o que vamos fazer?
Mariannia deu de ombros, dando dois passos para trás como uma atriz finalizando sua atuação em uma peça.
Já te explico... preciso saber um pouco mais sobre os outros...
Mariannia se via à vontade ali, empolgada e curiosa, talvez demais para sua própria saúde...Mariannia
É com vocês, Dora, Karlakk...
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
A PARTIDA
A montanha sempre fora o lar de Dora, uma guerreira de coração impetuoso e alma de relâmpago. As veias de pedra e minério eram suas estradas, os picos cobertos de neve, seus telhados. Mas agora, ela estava deixando tudo para trás.
Com o bastão quebrado de seu mestre amarrado às costas como um lembrete da perda que ainda doía, Dora se despediu das montanhas. O vento frio sussurrava histórias nas fendas das rochas, e cada eco parecia carregar a voz de Grom Barbatrueno, seu mestre caído. A dor da perda era uma tempestade em seu peito, mas como todo relâmpago, ela carregava consigo a promessa de renovação.
Ela lançou um último olhar para as montanhas, as linhas duras de seu rosto suavizadas pela luz do sol poente. "Até logo", ela murmurou para as pedras, para o vento, para as memórias. Então, com um suspiro que carregava o peso de uma despedida, ela se virou e começou a descer a montanha.
A jornada à frente era incerta, mas Dora não sentia medo. Ela era uma anã do coração elemental, filha do trovão e do relâmpago. Ela carregava a tempestade dentro de si, e estava pronta para enfrentar qualquer desafio que viesse em seu caminho.
A JORNADA
Durante doze dias e doze noites, Dora viajou, deixando as montanhas para trás e se aventurando em terras desconhecidas. Ela cruzou rios caudalosos, onde a correnteza ameaçava arrastá-la. Mas, como um relâmpago cortando o céu, ela se moveu com rapidez e determinação, superando a fúria das águas.
Ela atravessou florestas densas, onde criaturas ocultas nas sombras observavam cada passo seu. Mas Dora, com a energia de um trovão, enfrentou cada desafio com bravura, sua presença forte e vibrante afastando qualquer ameaça.
Ela caminhou por planícies vastas, onde o vento sussurrava histórias de tempos esquecidos. E mesmo quando a solidão pesava em seu coração, Dora encontrava forças na tempestade dentro de si, sua personalidade elétrica iluminando o caminho à frente.
No terceiro dia, ela encontrou um velho eremita, um humano de cabelos grisalhos e olhos cheios de histórias. Ele lhe ofereceu abrigo da chuva e contou histórias de monstros e heróis, de reinos perdidos e tesouros escondidos. Dora ouviu, absorvendo cada palavra, cada conto tecendo um fio na tapeçaria de seu próprio destino.
No sétimo dia, ela ajudou uma caravana de comerciantes a se defender de um bando de goblins. Com seu bastão quebrado e sua coragem inabalável, ela lutou ao lado de estranhos, ganhando não apenas a gratidão deles, mas também um vislumbre do que poderia ser seu futuro - uma guerreira, uma protetora, uma heroína.
No décimo segundo dia, ela chegou à beira de uma floresta sombria. Ela podia sentir algo estranho no ar, uma sensação de que estava sendo observada. Mas Dora não recuou, não tinha medo das sombras.
Cada dia na estrada moldava Dora, afiando seu espírito como o vento afia a pedra. Ela sentia a falta de casa, a dor da perda, mas também a emoção da aventura, a promessa do desconhecido. E com cada passo, cada desafio superado, ela se tornava mais forte, mais resiliente, mais ela mesma. E acima de tudo, a chama elétrica de sua personalidade nunca vacilava, iluminando o caminho à frente com a força de um relâmpago.
O ENCONTRO
A chuva caía incessantemente, transformando o mundo em um borrão de cinza e verde. Dora se encontrou diante de uma caverna, uma fenda escura na face da terra. Ela sentiu uma estranha atração por ela, como se algo dentro dela estivesse chamando. Com um suspiro resoluto, ela entrou.
A caverna era um labirinto de sombras e silêncio, interrompido apenas pelo gotejar da água das estalactites. Dora sentiu uma estranha sensação, como se sua sombra tivesse ganhado vida própria. Ela olhou para baixo, apenas para ver sua sombra dançando independentemente de seus movimentos. Uma sensação de desconforto percorreu sua espinha, mas ela não recuou. Ela era uma anã do coração elemental, e as sombras não a assustavam.
No coração da caverna, ela encontrou os outros, uma humana curiosa, que aprecia estar apreeensiva e não tirava suas razões, tudo aquilo era muito estranho e ameaçador. Um kobold de escamas azuis, Dora até sentiu uma leve faisca de eletricidade estalar quando se aproximou dele, e um tiefling misterioso, relutou em mostrar seu rosto e revelar de onde vinha, mas fazia sentido toda a cautela.. Eles também pareciam ter sido atraídos para a caverna, suas sombras dançando da mesma maneira estranha.
Após uma breve conversa Dora decidiu seguir na frente, patrulhando para tentar observar se havia aalgum inimigo ou ameaça a espreita. Seus olhos enânicos lhe davam a vantagem de enxergar além do que a pouca luz podia oferecer. Sentia suas mãos suarem sob as luvas de couro, pensou como estariam fedendo quando as removesse depois.
Dora
Cuidado onde pisam!
Então, eles encontraram Meotrai, o sombriano. Ele falava de sonhos e presságios, de uma missão e de um destino maior. Dora ouviu, seu rosto endurecido pela desconfiança. Ela ouvia Zidane e a humana conversarem com o estranho, era uma conversa sem pé nem cabeça que estava dando enxaqueca em Dora, que apenas ficava mais confusa com tudo aquilo. Ela não tinha paciência para jogos e enigmas. Ela era uma guerreira, uma tempestade feita carne, e ela exigia respostas.
Dora
Ah então é a minha vez né?
Dora disse, dando um passo à frente e fazendo sua enorme picareta atingir com força o chão da caverna, quebrando algumas rochas menores, Dora apoia o braço na arma encarando o sombreano.
Dora
Bem, eu sou Doradrinna, mas pode me chamar de Dora. Sou uma anã, como você pode ver, e venho de um clã de mineradores. Nós somos conhecidos por nossa habilidade em encontrar as melhores veias de minério nas montanhas. Mas eu… bem, eu sempre fui um pouco diferente. Sempre gostei mais da emoção da aventura do que do brilho das gemas.
Ela deu uma risada, uma risada que soou como o estrondo de um trovão.
Dora
Mas não pense que isso significa que eu vou te contar toda a minha vida, Meotrai. Ainda estou de olho em você. Agora, chega de conversa fiada, vamos ao que interessa. O que exatamente está acontecendo aqui?
Hum, fascinante, realmente... hum, eu, sinceramente, sei tanto quanto vocês. — Ele pigarreia. — Mas posso contar um pouco mais de mim. Me juntei à Ordem dos Guardiões dos Cosmos através de sonhos também. Fui um escolhido e todos nós nos encontramos em algum lugar de Ravounel. Nosso amor por Desna deve ser a única coisa tínhamos em comum. Nós entendemos que somos os sucessores espirituais da Ordem da Noite Sem Estrelas, que eram desnitas tassilonianos... enfim, essa é nossa história. O resto, é como contei à Zidane.
Dora fazia algumas caretas enquanto ele falava, todo aquele papo esotérico não fazia sentido para a anã.
Dora
Sei...Isso tudo está bem confuso, eu sou burra, mas nem tanto. Pelo que entendi estamos sendo convocados por alguma força maior para algo que ninguém faz ideia do que seja. É isso mesmo? Não era mais fácil mandar uma carta?
Ela sorriu para o sombreano e olhou para os demais, achando que eles estariam rindo também, mas ao perceber que não foi tão engraçada quanto pensou, só ajeitou seu cinto e pigarreou.
Era mais fácil, sim, mas também seria mais fácil vocês não ligarem ou a carta se extraviar. Não podia me dar ao luxo de não ter os quatro aqui. Desculpe... essas forças maiores residem nas estrelas. E os presságios de sangue são muitos, aparecem como uma onda vermelha sobre a terra, clareado um mundo escuro. Pelo menos, é assim que apareceu para mim.
Dora riu da própria estupidez e fez uma careta.
Dora
É...Faz sentido...
Dora segura o cabo da picareta com firmeza e puxa com força, apoiando no ombro, fazendo levantar poeira e pedras. Apesar da desconfiança, havia fagulhas elétricas em seus olhos mostrando que o ímpeto aventuroso era maior que o medo de ser uma armadilha.
Dora
Eu sou destinada a feitos grandiosos, se isso é algum tipo de chamado, só mostrar o caminho! Se for algum tipo de armadilha, bem, vou ter que sujar minha picareta com o sangue de alguém.
E cerra os olhos para Meotrai que reage na defensiva, espalmando as mãos para Dora.
Não é uma armadilha... os percalços que encontrará estão fora da minha responsabilidade...
Dora faz um gesto com os dedos diante dos olhos e apostatando para Meotrai, como se dissesse estou de olho em você.
DragonKing- Nível 4
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Desertor, ou apenas um covarde. Isso era o que seus pares de linhagem diriam, mas Karlakk não se sujeitaria a tal estupidez.
Havia um mundo além daquelas cavernas úmidas e talvez uma pista para tomar seu destino por direito.
Mas antes de escapar tinha seu algoz para enfrentar, o maldito dragonete não iria aceitar a perda de um de seus escravos.
Em uma tática de guerrilha, mais drástica que as empregadas por seus pares levou o Kobold a vitória, mas não sem um preço.
Exausto apenas caminhou para a superfície e desmaiou pelo cansaço e ferimentos após sair da caverna.
Quando acordou não sabia quanto tempo havia perdido, mas um goblin estranho estava ao seu lado.
E ele sorriu.
O Kobold se ergueu, poderia apenas ir embora sem dizer nada ou mesmo matar aquele Goblin.
Mas sua vida havia sido salva, havia uma dívida ali e Karlakk não aceitava dever nada a ninguém.
Por hora Kobold e Goblin vagaram por aquelas terras, lutaram e nas poucas vezes que viram algo minimamente racional conversaram.
Então veio o dia da sombra, algo que Karlakk não aceitava tomou seu ser, pela primeira vez sentia medo e se escondeu.
Então quando tudo passou Krad não mais o seguia, suas dádivas curativas não mais restauraria seu corpo, mas o destino os separaria um dia e Karlakk aceitou isso.
Destino ou não, o feiticeiro seguiu sua viagem, a chuva não o impedia de seguir e só notou sua sombra escapar por causa que a mesma parecia gargalhar, ou assim Karlakk imaginou.
Molhado e com frio buscou abrigo, viu que outros haviam tudo a mesma ideia e igualmente estavam molhados e sem sombras.
Falou em idioma mundano, ainda era difícil falar naquela língua, a informações no mural não seriam úteis, mas Karlakk gostava de mostrar sapiência.
Perguntas, respostas e um estranho mesclado a escuridão, destino era tudo que buscavam ali pelo visto, pensou o Kobold.
E o Kobold nada tinha de perguntar, talvez achasse aquilo entendiante ou apenas só mais um passo ao seu destino.
Falou calmante, respirou um pouco, fazia tempo que não falava o idioma mundano desde que Krad sumiu por tanto tempo.
Precisava deixar aquilo claro, sempre havia a possibilidade de ser uma armadilha, pensou.
Havia um mundo além daquelas cavernas úmidas e talvez uma pista para tomar seu destino por direito.
Mas antes de escapar tinha seu algoz para enfrentar, o maldito dragonete não iria aceitar a perda de um de seus escravos.
Em uma tática de guerrilha, mais drástica que as empregadas por seus pares levou o Kobold a vitória, mas não sem um preço.
Exausto apenas caminhou para a superfície e desmaiou pelo cansaço e ferimentos após sair da caverna.
Quando acordou não sabia quanto tempo havia perdido, mas um goblin estranho estava ao seu lado.
E ele sorriu.
- Vejo que finalmente acordou, senti a vida escapando do seu corpo, mas graças a deusa consegui trazer você de volta.
- Sou Krad, a vida me trouxe até aqui, se não se importar poderíamos caminhar e deslumbrar esse mundo por um tempo?
O Kobold se ergueu, poderia apenas ir embora sem dizer nada ou mesmo matar aquele Goblin.
Mas sua vida havia sido salva, havia uma dívida ali e Karlakk não aceitava dever nada a ninguém.
Sou Karlakk, meu destino é o poder dos dragões que percorrem meu ser.
Aceitar sua oferta, pelo tempo que cabe a nós.
Por hora Kobold e Goblin vagaram por aquelas terras, lutaram e nas poucas vezes que viram algo minimamente racional conversaram.
Então veio o dia da sombra, algo que Karlakk não aceitava tomou seu ser, pela primeira vez sentia medo e se escondeu.
Então quando tudo passou Krad não mais o seguia, suas dádivas curativas não mais restauraria seu corpo, mas o destino os separaria um dia e Karlakk aceitou isso.
Destino ou não, o feiticeiro seguiu sua viagem, a chuva não o impedia de seguir e só notou sua sombra escapar por causa que a mesma parecia gargalhar, ou assim Karlakk imaginou.
Molhado e com frio buscou abrigo, viu que outros haviam tudo a mesma ideia e igualmente estavam molhados e sem sombras.
Lugar antigo, talvez de antes da queda, talvez haja poder antigo aqui para atrair pessoas tão peculiares.
Falou em idioma mundano, ainda era difícil falar naquela língua, a informações no mural não seriam úteis, mas Karlakk gostava de mostrar sapiência.
Perguntas, respostas e um estranho mesclado a escuridão, destino era tudo que buscavam ali pelo visto, pensou o Kobold.
E o Kobold nada tinha de perguntar, talvez achasse aquilo entendiante ou apenas só mais um passo ao seu destino.
Ser Karlakk, Feiticeiro Dracônico e não acredito em destino premeditado, fazer meu próprio destino é nisso que acredito.
Falou calmante, respirou um pouco, fazia tempo que não falava o idioma mundano desde que Krad sumiu por tanto tempo.
Aceitar a missão dependerá do que ela significar, espero que ainda haja essa escolha.
Precisava deixar aquilo claro, sempre havia a possibilidade de ser uma armadilha, pensou.
Magia conjurada Armadura Mística, +1 na CA.
Truques Mágicos: Detectar magia, escudo místico, espalhar seixo, mão mística, raio de gelo.
Magias de 1º nível: Armadura mística, esfera trovejante no horizonte, golpe certo: 2/3.
Magias de Foco: Garras de dragão
Pontos de Foco: 1/1
Lord Seph- Nível 6
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Capítulo 1
Caverna isolada, Desnus 21 de 4719
Manhã
Meotrai não havia sido muito claro, até mesmo por ser um sombriano, exceto por ser um oráculo da Ordem dos Guardiões do Cosmos e que havia sonhado com cada um dos aventureiros. Cada um foi guiado pela busca de sua sombra até a caverna no meio de uma planície verdejante. Caravaneiros na jornada já tinham avisado: eram as Planícies de Carpenden, o interior rural da nação de Andoran.
As Planícies de Carpenden eram o que Mariannia e Zidane imaginavam ao pensar nas colinas ondulantes, extensões de terras agrícolas e savanas selvagens de Andoran. As Planícies de Carpenden produziam uma vasta variedade de alimentos essenciais, incluindo grãos, uvas e vinho, azeitonas, melões e vegetais, que eram utilizados em toda Andoran, conforme as histórias dos mercadores enânicos que Dora conhecia nas Montanhas dos Cinco Reis. Já Karlakk, que viera de uma região praticamente vizinha, sabia que a posição da região entre as selvas da Floresta Viridante e o Rio Andoshen, amplamente percorrido, significava que as planícies eram relativamente seguras.
Embora, para o conhecimento geral, que ambientes de muito recurso, era um ambiente de conflito.
Sem interpelações, o sombriano deu passos para trás com um sorriso constrangido, até mesclar-se às sombras provocadas pela fogueira queimando no centro daquele espaço. Então, ele foi devorado pelas sombras não deixando mais rastros ou vestígios.
Bravos aventureiros, er... eu... eu fiz o meu papel. Está na hora de ir agora. Devem seguir juntos e... Ah, já ia me esquecendo, claro. O presságio levava vocês até o outro lado dessa caverna, até uma estrada que vem de Sauerton até a cidade Carpenden. Então... é isso. Até mais ver...
As chamas bruxulearam e as sombras revelaram uma passagem, um túnel escavado de maneira redonda, rodeado por mais pinturas rupestres que Karlakk havia visto anteriormente.
- Dicas de interpretação:
Este é um momento de interação básica entre vocês, que já havia sido começado anteriormente. Se estiverem com vontade, claro. Não esqueçam que a aventura não é pronta, então não há um roteiro. O ambiente está dado, vocês podem interagir entre si, com o ambiente, com objetos, em níveis de ação física, intelectual ou emocional.
Os olhos de todos se ajustavam à luminosidade, alterando a íris e adaptando o espectro de luz. Exceto de Mariannia, a única incapaz de enxergar no escuro. A chuva tinha ido embora, dissipada pelo sumiço das nuvens no céu resplandecente.
O dia estava apenas começando, o sol não alcançara seu topo ainda. O outro lado da caverna revelou uma pradaria de vegetação verde, com flores amarelas e vermelhas espalhadas. Estava quente, mas era o final da primavera.
Não muito tempo depois, os aventureiros se depararam com o caminho amplo de terra batida, cercado por pedras habilmente dispostas. Uma diligência dedicada cuidava meticulosamente da manutenção desse trajeto, frequentemente trilhado por mercadores e viajantes. Ao adentrarem a terra firme, ecoou o som de passos hesitantes, pertencentes a um anão que avançava com notável dificuldade. Um lampejo de sofrimento estava estampado em seu rosto suado, enquanto uma perna mancava em cada passo. Curiosamente, apesar do esforço evidente, sua barba permanecia imaculadamente alinhada, sem vestígios de desordem. O aperto de suas vestes denunciava uma silhueta robusta, enquanto as manchas de suor revelavam a intensidade de sua provação.
Os aventureiros viam-se destinados a algo grande. Mas agora, estavam diante de uma situação bastante mundana. Um mercador enânico com carroças atoladas. Era possível ver, sem muita dificuldade, na descida da estrada, suas três carroças puxadas por dois cavalos. As carroças eram cobertas, mas dava para ver pelas frente que carregavam barris e bugigangas, além de serem puxadas por dois cavalos.
Oof... olá? Olá!? Quem vem aí... — o grupo estava contra o sol, então, ele tinha dificuldade de enxergá-los — ah, sim, mercenários. Olá. Por favor, me ajudem, sim? Sou Borstag Bolgrist, mercador itinerante. Tenho uma modesta caravana, três carroças... aff, aff, venho de Sauer- aff... aff... -ton. Mas a lama. A lama atolou minhas carroças. Pre-preciso de ajuda. Posso pagá-los quando chegar a Carpenden. E aí?
- Dicas de interpretação:
Uma dica que valerá para todas as interações com PdMs: sempre é possível descobrir maneirismos e intenções através da dedução do jogador. Um teste de Sentir Motivação pode dar mais pistas para a dedução do jogador. Como falei antes, o jogo não é de aventura pronta, então a importância de cada PdM na história terá muito a influência das ações de vocês.
Painel de notas escreveu:
Um teste de perícias pode ser revelador. Alguns exemplos: com Sociedade (Recordar Conhecimento sobre o anão, a rota comercial, as duas cidades mencionadas), Sobrevivência (Rastros, Intuir Direção), Natureza (Recordar Conhecimento de geografia, clima, flora, fauna), Manufatura (Recordar Conhecimento de carpintaria, o estado das carroças etc).
Por fim, caso decidam ajudar: Atletismo CD 15 para cada PJ que se disponha a ajudar. Quanto mais gente, melhor...
Próxima Atualização: 23/01 terça
Grupo Tassilônia
- DORA, Guerreira 1, NB:
Doradrinna "Dora" Pedraforte > PV 22/22 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Emanação de Energia: 2 ações, 1/dia; Refl Básico CD 17, 1d6 elétrico
Itens Picareta (1), picareta pesada (2), placa peitoral (2), roupas de explorador (L), escudo de aço (1), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 6 PO: 1
Volume: 6 e LBase: 9 Máximo: 14
- KARLAKK, Feiticeiro 1, N:
Karlakk > PV 12/12 CA 22 PF 1/1 > PH 1
Espaços de Magia por Dia: Truques [5]; 1º [3/3]
Repertório de magias truques mágicos: detectar magia, escudo místico, espalhar seixo, mão mística, raio de gelo - 1º: armadura mística, esfera trovejante no horizonte, golpe certo
Magias de foco: garras de dragão
Itens Grimório em branco (L), cajado (1), ferramentas de ladrão (1), gazuas de reposição (0), roupas de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 4 PO: 8
Volume: 2 e 2LBase: 5 Máximo: 10
- MARIANNIA, Espadachim 1, CB:
Mariannia Iomedis Maderic > PV 19/19 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Itens Rapieira (1), poção de cura x2 (2L), ferramentas de ladrão (L), roupas de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 0 PO: 3
Volume: 1, 4L; Base: 7; Máximo: 12
- ZIDANE, Investigador 1, ON:
Zidane > PV 16/16 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Itens Manopla x2 (2L), arco curto (1), flechas x20 (2L), couro batido (1), ferramentas de curandeiro (1), roupa de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração especial (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 3 PP: 9 PO: 1
Volume: 3 e 5L Base: 8 Máximo: 13
Última edição por Maelstrom em Sáb Jan 20, 2024 11:27 am, editado 1 vez(es)
Maelstrom- MESTRE
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Após as sombras devorarem o sombriano.
Virou-se para o grupo
Assumiu uma postura amigável, demonstrando fragilidade.
Ficou realmente paralisado, pensativo no que ouviu.
E a Ana soca a barriga do pobre Elfo, forte o suficiente pra perder o fôlego, mas não forte o suficiente pra dar dano.
Zidane exala todo o ar que tinha e fica de joelho no chão, no pensamento dele, foi totalmente inesperado e injusto o golpe.
Quando o ar retornou simplesmente disse.
E simultaneamente a isso Karlakk falava
E Mariannia ao perceber uma brecha também comentou.
Mariannia tinha algum ancestral que os prejudicou então.
Ela ajuda Zidane a levantar e recuperar o fôlego.
Primeiro respirou fundo após levantar, acalmou a mente para que apenas o ser racional aja.
Iria ouvir, guardar e reunir informações enquanto seguiam o caminho estipulado para fora dali.
Virou-se para o grupo
Zidane
Voces acreditam em destino?
Aceitariam a companhia de alguém com sangue Demoníaco? Já sentiram preconceito direcionado a vocês?
Assumiu uma postura amigável, demonstrando fragilidade.
Destino premeditado não existir, destino nós mesmo dever criar.
Quem você ser irá determinar como iremos te ver, suas ações devem contar e não sua persona.
Ficou realmente paralisado, pensativo no que ouviu.
Zidane
Sir Karlakk, a maneira que troca a ordem natural das palavras mas ainda assim mantem o sentido me fez pensar mais do que eu imaginei inicialmente para entende-lo.
Me apresento a voces como um buscador da verdade, Aventureiro e Médico novato, pois a necessidade de fuga me fez ter que aprender a ser autossuficiente.
Dora
Tem gente sem sangue demoníaco que é filho do próprio Azmodeu, seu caráter que vai dizer se você é digno de confiança ou não.
E a Ana soca a barriga do pobre Elfo, forte o suficiente pra perder o fôlego, mas não forte o suficiente pra dar dano.
Zidane exala todo o ar que tinha e fica de joelho no chão, no pensamento dele, foi totalmente inesperado e injusto o golpe.
Quando o ar retornou simplesmente disse.
Zidane
Por que?
E simultaneamente a isso Karlakk falava
Língua mundana ainda ser complicada, se falar dracônico mais fácil entender.
E Mariannia ao perceber uma brecha também comentou.
Ela dizia meio confusa com as perguntas, mas apenas observou Zidane e Karlakk conversando. Ela se meteu no meio:Mariannia
Humm... eu sei lá... eu acho que os deuses podem mexer os pauzinhos e manipular a gente. Mas acho que no fundo, só nós mesmos podemos decidir o que fazer... sei lá. Ah, sei lá!
Disse desviando o olhar enquanto Dora tomava a atitude de conscientização de grupo.Mariannia
Você pra mim é um elfo que teve um ancestral meio cuzão. Eu sei como é...
Mariannia tinha algum ancestral que os prejudicou então.
Dora
Você é bem fraquinho né? Nem foi um soco de verdade, anões se tratam assim, com firmeza. Agora levanta daí.
Ela ajuda Zidane a levantar e recuperar o fôlego.
Primeiro respirou fundo após levantar, acalmou a mente para que apenas o ser racional aja.
Zidane
O Povo Elfico realmente é menos resistente a ferimentos, eu teria tentado evitar Dora.
Karlakk estou disposto a aprender com o tempo o idioma Draconico.
E Mariannia, eu não sei com certeza se ele foi cuzão, um dos meus objetivos é descobrir isso.
Iria ouvir, guardar e reunir informações enquanto seguiam o caminho estipulado para fora dali.
No caso: Mossara e Meotrai
Se alguém for fazer algum teste de Perícia Social contra o Meotrai vou usar Fornecer uma Pista (1: 10m) para conceder +1 no teste.
Atividade de Exploração: Evitar ser Percebido.
_ASTIRAX_- Nível 2
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Mariannia arregalou os olhos. Era muito curiosa e muito impressionável. Ela deu dois passos para frente com a mão esticada, vendo Meotrai sumir. Ela ficou instantes pensando como ele poderia fazer isso.
Enquanto tentava lembrar dos conhecimentos lidos sobre esoterismo e magia arcana, ouvia Zidane, Dora e Karlakk conversando. Ela se virou meio atrasada e contribuiu com o que podia, lembrando da Rainha Eterna, a qual ela perdera o contato na pré-adolescência, gerando um sentimento de abandono.
Estava quente, a tocha em sua mão que permitia ela enxergar tudo a sua volta na caverna escura, fazia seu rosto brilhar de suor. Ela apagou a tocha quando saíram da caverna, sorrindo brevemente enquanto tirava a jaqueta e pendurava no ombro.
Ela fazia novos amigos com facilidade. Então, quis ser amiga daqueles ao seu lado.
O desejo do irmão era mergulhar no poder dos dragões, mas ela queria fugir. Ela queria ser uma aventureira como os pais, expressar sua arte e garantir que todas as pessoas pudessem. Ela olhou para sua rapieira na cintura com o botão dos Cavaleiros Infernais.
O anão apareceu logo em seguida, na estrada. Mariannia teve um impulso de afastar as pernas, a mão direita moveu-se para o punho da rapieira. Então, o homem revelou-se inofensivo. Na verdade, uma pessoa necessitada.
Ela avançou alguns passos para analisar as carroças atoladas na lama, observou um pouco antes de falar com o comerciante.
Enquanto tentava lembrar dos conhecimentos lidos sobre esoterismo e magia arcana, ouvia Zidane, Dora e Karlakk conversando. Ela se virou meio atrasada e contribuiu com o que podia, lembrando da Rainha Eterna, a qual ela perdera o contato na pré-adolescência, gerando um sentimento de abandono.
Estava quente, a tocha em sua mão que permitia ela enxergar tudo a sua volta na caverna escura, fazia seu rosto brilhar de suor. Ela apagou a tocha quando saíram da caverna, sorrindo brevemente enquanto tirava a jaqueta e pendurava no ombro.
Ela ajeitou os cabelos, já pensando em um bom banho em Carpenden ou Sauerton, tentando adivinhar como seriam essas cidades andorianas. Até o momento, conhecera apenas a sofisticada capital e algumas aldeias próximas, ficando cada vez mais raras enquanto aprofundava em sua viagem pelo interior.Mariannia
Nossa, ar fresco, finalmente. Não sei vocês, mas eu prefiro campos abertos assim... dizem que aventureiros rastejam masmorra, mas eu espero que isso seja incomum pra gente...
Ela fazia novos amigos com facilidade. Então, quis ser amiga daqueles ao seu lado.
Ela estava confusa sobre o que pensar sobre esse tópico.Mariannia
Karlakk, se você acredita que o destino é nós que fazemos, não tem nada escrito por uma força superior, então você não acredita no que o Meotrai disse?
Mariannia franziu a testa insatisfeita com a conclusão.
Meu destino era servir a um dragonete das chamas, recusar essa afronta e aqui estou.
O que Meotrai diz é no que ele acredita, eu fazer meu próprio destino.
Mariannia
Mas o que acontece se a gente decidir ir cada um para um canto e acabou? Se você for embora agora, acha que tá tudo certo?
Ela sorriu de canto.
Se for essa sua escolha que assim seja, se os deuses realmente querer nossa ajuda tem formas melhor de pedir.
Para mim essa missão ser um passo para meus desejos.
Dizia olhando o horizonte da estrada que se mostrava a eles enquanto caminhavam.Mariannia
Ah é? E quais seus desejos? Eu nem sei o que quero mesmo...
Aquilo pegou ela de surpresa. Mariannia ficou sem palavras. Olhava o horizonte para esconder sua expressão de surpresa. Zidane logo complementou.
Despertar como um verdadeiro dragão.
Zidane parecia acompanhar a conversa dela com o kobold, prestando atenção aos detalhes.Zidane
Isso é impossível, pessoas sem desejo ficam em suas cidades natais, arranjam um trabalho que as sustentem e vivem um dia de cada vez.
Voce só esta aqui por causa da sua sombra mesmo? Pense, deve ter algum desejo aí.
O desejo do irmão era mergulhar no poder dos dragões, mas ela queria fugir. Ela queria ser uma aventureira como os pais, expressar sua arte e garantir que todas as pessoas pudessem. Ela olhou para sua rapieira na cintura com o botão dos Cavaleiros Infernais.
Zidane estava pensativo, cofiando o queixo por alguns segundos.Mariannia
Eu acho que ainda tô descobrindo... eu estava em Almas procurando emprego de mercenária. Mas não é isso que quero pra minha vida até o fim, sei lá. Ainda tô descobrindo... acabou que Meotrai falou aquelas coisas todas e eu nem questionei esse negócio de destino. Apenas aceitei porque... é isso aí, to tentando descobrir.
Ela pegou-se rindo nervosa.Zidane
Emprego numa profissão onde arriscar a vida é cenário comum. Não sei sua situação familiar, mas não ter uma decisão do que quer para futuro me parece não ter onde ficar, ou algo de força maior a fez sair de casa. Teu ancestral talvez?
Zidane deu um leve riso.Mariannia
Que? Ahahaha, não... Ahahahah... é... é muito difícil explicar... eu saí de casa porque não queria ter uma vida mundana em Absalom. Acho que ficaria sem sentido viver num conforto, como numa jaula... sendo que tem tanta coisa no mundo por aí. E eu quero, acho que acima de tudo, mostrar do que sou capaz. Sei lá. Que conversa doida, nunca falei isso antes pra ninguém.
Zidane
Então é uma caçadora de emoções, coisa que o conforto do seu lar nunca poderia proporcionar.
Ter... um grupo de amigos aventureiros vai de encontro ao fora da rotina, nem todo dia é emocionante, mas geralmente cada dia é diferente.
Ela sorria, mas no fundo não estava satisfeita com isso.Mariannia
É... caçadora de emoções...
***
O anão apareceu logo em seguida, na estrada. Mariannia teve um impulso de afastar as pernas, a mão direita moveu-se para o punho da rapieira. Então, o homem revelou-se inofensivo. Na verdade, uma pessoa necessitada.
Ela avançou alguns passos para analisar as carroças atoladas na lama, observou um pouco antes de falar com o comerciante.
Ela não esperou que os outros decidissem. Mariannia queria urgentemente ajudar o anão ou alguém necessitado, pois não queria ser só uma caçadora de emoções, mas uma heroína. Ajudar as pessoas, nem que seja desatolando uma carroça de um comerciante anão.Mariannia
Não se preocupe, senhor Bolgrist... vamos ajudá-lo. Eu sou a Mariannia... e bem, sua carroça... está atolada mesmo. Hum... precisamos de todo mundo tentando puxar. Vamos?
Ação de Mariannia
Manufatura (Recordar Conhecimento) na carroça.
Atletismo 19, sucesso
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 1, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Dora dirigiu-se a Karlak enquanto caminhavam pela estrada, deixando para trás a caverna que abrigara o grupo. A luz do sol pintava a paisagem com tons quentes, mas o interior da anã ardia com uma energia mais intensa.
Dora
Tem muita sabedoria nesse corpo pequeno, franzino e raquítico, Karlakk. Prova de que as aparências enganam. Então você quer ser um dragão? Que tipo de dragão?
Indagou Dora, seus olhos faiscando como bclara curiosidade. A curiosidade da anã, combinada com a aura de mistério que envolvia a jornada do kobold, criava uma atmosfera eletricamente carregada. Karlak, com sua figura diminuta, respondeu com uma determinação palpável.
Karlakk
Isso a jornada deve decidir, mas esperar não ser como o maldito que me escravizar antes de vir aqui.
Sua voz, embora pequena, carregava o peso de experiências passadas. Dora percebeu que aquele assunto se tratava de um topico delicado para o kobold, por isso apenas balançou a cabeça positivamente. Mais adiante, direcionou sua atenção para Mariannia, a jovem humana que trilhava a estrada da vida com uma coragem surpreendente.
Dora
Ei, menina! Você não é nova demais pra tá se arriscando assim não? Humanos já vivem pouco...
Provocou Dora, misturando preocupação e humor. O contraste entre a robustez da anã e a delicadeza aparente da humana era evidente. Mariannia, com seus olhos decididos, respondeu à provocação da anã.
Mariannia
Nova? Talvez... Não sei. Meu pai saiu lá de Alkenstrela com minha idade...
A conversa revelou a tradição de sua família de explorar o mundo, um tema que Dora logo exploraria.
Dora
Então essa coisa de cair no mundo é de família?
Questinou, buscando conexões entre suas histórias de vida. Mariannia, em sua resposta, compartilhou as jornadas de seus entes queridos, construindo um laço sutil entre as duas.
Dora
Então essa coisa de cair no mundo é de família?
Dora sentiu seu coração apertar por alguns segundos, sentia falta de casa e das festas que sua familia davam quase toda semana.
Mariannia
É, digamos que sim... Meu pai e minha mãe... Meu irmão saiu de Absalom no mesmo dia que eu, então... É, é isso. Você também? Desculpa, eu não sei se onde os anões de Andoran vêm.
Dora ficou pensativa, o choque cultural e de criação era interessante. Enquanto os anões se agarravam ao passado das choras e minerais os humanos focavam o futuro incerto e por viverem pouco aproveitavam cada segundo que a vida lhes davam e o mais rápido possível.
Dora
Eu sou de Altoelmo, a grande cidade subterrânea das Montanhas dos Cinco Reis. Minha família é o inverso da sua, quando Altoelmo ficou pequena demais pra mim eu quis ver o mundo, mas eles queriam que eu seguisse a tradição dos Pedraforte, o de minerar. E aqui estou com uma criança humana, um kobold que quer ser dragão e um elfo abissal.
Ela gargalha, segurando os peitos enormes. A anã, então, lançou suas palavras de determinação, desafiando o destino e abrindo caminho para a incerteza do futuro.
Dora
Vocês estavam falando de destino, eu não sei o que dizer sobre, mas uma certeza que tenho é que irei conquistar glória, honra e riqueza suficientes para mostrar a minha família que eles estavam errados sobre mim. Se isso for destino ou sorte, só o tempo dirá.
Mariannia, inspirada pela confiança da anã, respondeu com um sorriso.
Mariannia
É assim que se fala, garota!
A estrada revelou mais surpresas quando o grupo se deparou com Borstag, o enano do clã Bolgrist, e suas carroças. Dora, sempre ansiosa por conhecer os companheiros de viagem, dirigiu-se ao aflito e sujo de lama, anão viajante.
Dora
A qual clã pertence sua adaga, camarada?
Dora demonstra sua atenção aos detalhes e sua conexão com a cultura anã. Borstag, respondendo com um ar de camaradagem, mencionou seu clã e a localização de sua adaga.
Borstag
Minha adaga de rubi? Oh, está em casa, com meus familiares... O clã Bolgrist é formado a maior parte por Ergaksen, senhorita. E você?
A conversa se aprofundou quando Dora, com um aperto de mão enanico, começou a falar em sua língua materna, estabelecendo uma conexão cultural com o enano.
Dora
Doradrinna Pedraforte, filha de Doran Pedraforte do clã Pedraforte de Altoelmo. Sou holtaksen. Precisa ser mais atento na estrada camarada, saqueadores adoram esse tipo de armadilha, enfrentei goblins que derrubaram uma árvore para parar uma caravana que eu estava dias atrás.
A anã alertou Borstag sobre os perigos da estrada, usando a recente experiência com goblins para destacar a necessidade de vigilância. A resposta do enano, repleta de risadas e uma pitada de autocrítica, adicionou uma leveza à atmosfera.
Goblins? Há dias daqui? Provavelmente são salteadores esparcados. Esta estrada entre Sauerton e Carpenden é segura, por isso nem contratei escolta. Mas eu não contava com essa chuva torrencial, devia ter contratado ajudantes HA HA HA HA
Ele ri massageando a barriga e por um segundo Dora viu seu pai no anão. Com as carroças atoladas e a lama dificultando a situação, Dora observou o terreno lamacento em busca de alguma forma de utilizar as condições a seu favor. Contudo, a natureza traiçoeira da estrada oferecia poucas opções.
Com um suspiro, a anã se voltou para Karlak, o kobold, cujos olhos se arregalaram diante da picareta lançada em sua direção.
Dora
Segura pra mim
Disse ela com um sorriso cínico no rosto, antecipando que o pequeno kobold provavelmente não conseguiria conter o peso da arma anã. Enquanto Karlak tentava segurar a picareta, Dora se dirigiu para o lado oposto da carroça onde Mariannia estava. Seus músculos se contraíam, e a chama interior ardia com uma intensidade renovada. Sob as gotas da chuva, a anã posicionou-se ao lado da carroça e, com uma expressão determinada, preparou-se para enfrentar o desafio.
Dora
Certo magrela, junto comigo tá? Um, dois, três. FORÇA!
Seus dedos fortes encontraram a madeira molhada, e, com um esforço concentrado, Dora começou a erguer a carroça junto com Mariannia. O solo lamacento resistia, mas a anã não recuava.
OFF: escreveu:Ação de Exploração: Patrulhar.
Recordar COnhecimento de Natureza para analisar o solo.
Rolou Atletismo para erguer a carroça. Resultado 24.
DragonKing- Nível 4
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Mais conversas e logo iria para a estrada, apesar de entender falar era complexo, então Karlakk se limitava mais a responder.
Logo estavam diante de um comerciante, falou rapidamente enquanto aguentava o máximo a arma da anã.
Karlakk falou o mais claro que podia, seu conhecimento sobre a superfície dependia mais de boatos que ouvia dos outros Kobolds e do maldito dragonete.
Aquilo era frustrante, mas sabia que com o tempo podia dominar mais poder e manteve sua mente focada.
Logo estavam diante de um comerciante, falou rapidamente enquanto aguentava o máximo a arma da anã.
Sauerton ser conhecido pelo vinho, não saber se já que não beber.
Carpenden ser nossa rota, se ninguém negar poder acompanhar.
Karlakk falou o mais claro que podia, seu conhecimento sobre a superfície dependia mais de boatos que ouvia dos outros Kobolds e do maldito dragonete.
Desculpar não ajudar, mal aguento essa arma em minhas mãos e o poder do dragão ainda ser fraco em mim.
Aquilo era frustrante, mas sabia que com o tempo podia dominar mais poder e manteve sua mente focada.
Atividade de Exploração: conjurar Arco Elétrico.
Truques Mágicos: Detectar magia, escudo místico, espalhar seixo, mão mística, raio de gelo.
Magias de 1º nível: Armadura mística, esfera trovejante no horizonte, golpe certo: 2/3.
Magias de Foco: Garras de dragão
Pontos de Foco: 1/1
Lord Seph- Nível 6
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
A primeira coisa que Zidane fez ao sair da Caverna foi recolocar o capuz, não gostava da luz do sol diretamente sobre o rosto.
Conversavam com o Comerciante Borstag Bolgrist, um Anão com o qual Dora teve uma troca de palavras bem simpática, não iria se intrometer, apenas ouvir.
Observou Maria analisar as carroças e Dora o chão de lama.
O problema era um atolamento. Buscou em sua mente livros sobre essas situações.
Alavanca? Não havia suporte duro e tronco adequado.
Roldana e Corda? Arriscado destruir a Carroça pela força contínua do puxão e pressão de adesão da lama.
Era isso! Adesão da Lama. Amarrando cordas na Roda estas não teriam aderência alta, e sim jogariam a lama para trás até alcançar o solo duro e firme, facilitando o trabalho.
Ja começava a preparar a corda para a tarefa.
A impressão de Dora foi forte como seu nome e positiva.
Zidane fez o trabalho de amarrações e ajudou a empurrar, mas mesmo estando mais fácil ainda foi muito exaustivo.
Conversavam com o Comerciante Borstag Bolgrist, um Anão com o qual Dora teve uma troca de palavras bem simpática, não iria se intrometer, apenas ouvir.
Observou Maria analisar as carroças e Dora o chão de lama.
O problema era um atolamento. Buscou em sua mente livros sobre essas situações.
Alavanca? Não havia suporte duro e tronco adequado.
Roldana e Corda? Arriscado destruir a Carroça pela força contínua do puxão e pressão de adesão da lama.
Era isso! Adesão da Lama. Amarrando cordas na Roda estas não teriam aderência alta, e sim jogariam a lama para trás até alcançar o solo duro e firme, facilitando o trabalho.
Zidane
Senhor Borstag, vou amarrar minha corda nas rodas da carroça para ajudar a aumentar a tração dela contra a lama.
Ja começava a preparar a corda para a tarefa.
Parece uma ideia inovadora, jovem encapuzado... se está com Doradrinna Pedraforte, posso confiar em você também.
A impressão de Dora foi forte como seu nome e positiva.
Zidane fez o trabalho de amarrações e ajudou a empurrar, mas mesmo estando mais fácil ainda foi muito exaustivo.
No caso: Mossara e Meotrai
Recordar Conhecimento Manufatura. Sucesso.
Atletismo (2)+7= 9, falha.
Atividade de Exploração: Evitar ser Percebido.
_ASTIRAX_- Nível 2
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Capítulo 1
Estrada para cidade de Carpenden, Desnus 21 de 4719
Manhã
Quando Dora, Mariannia e Zidane puseram as mãos na massa, conseguiram tirar as rodas da lama usando toda a força que tinham. Eram pelo menos três carroças e o esforço de cada um foi decisivo para que pudessem sair daquele atoleiro. Porém, alguns minutos depois, Zidane saiu extremamente cansado, com o corpo todo dolorido.
Os aventureiros, então, passaram a andar ao lado da caravana de Borstag Bolgrist, o mercador itinerante. Havia, ao seu lado, um espaço para alguém sentar-se se quisesse. O anão não faria nenhuma objeção.
Muito obrigado, meus jovens. Eu realmente devia ter contratado ajudantes para esse tipo de situação. Acho que a chuva não é algo que anões se preocupam muito, não é mesmo? Afinal, não chove dentro das montanhas! He He He!
Cidade de Carpenden, Desnus 21 de 4719
Almoço
A caravana prosseguiu a estrada, puxada por seus dois cavalos, até o ponto alto do sol. Diante de todos, uma grande cidade se apresentava. Era Carpenden, como Borstag fez questão de anunciar com um suspiro de alívio em uma missão cumprida.
A cidade erguia-se sobre uma pequena elevação de colinas baixas e de formas peculiares, proporcionando divisões internas dentro dos muros que circundavam toda a cidade.
O anão não aguentou e abriu um cantil onde pôde beber um líquido bastante alcoólico pelo cheiro amargo que exalava.
Ah, Carpenden, essa joia de colinas e história! A cidade se formou como uma mistura de sete povoações distintas, cada uma empoleirada em sua própria colina. Até hoje, a cidade mantém esse jeito meio fragmentado, com os moradores se dividindo entre sete bairros, cada qual com sua própria essência e cultura, como as pedras únicas em nossas joias. Nos velhos tempos, essa divisão causou mais atrito que uma briga por um barril de cerveja! Disputas, tumultos, rivalidades e brigas de rua eram comuns. Para manter a paz, eles construíram quartéis e arsenais nos vales entre as colinas, transformando a cidade em uma verdadeira fortaleza de tranquilidade.
E não é que ficou claro que, com essa agricultura independente e amplo terreno, Carpenden seria o local perfeito para abrigar tropas? A cidade cresceu, tornando-se uma das maiores bases militares da região! Atualmente, um terço dos bravos exércitos de Andoran está aqui, comandado pelo ilustre Cônsul Marechal Jorab Mire, que mantém ordem e disciplina como ninguém mais.
Os portões de madeira estavam abertos, guardados por quatro soldados andorianos, vestindo armaduras de metal escamado, sob uma túnica azul com detalhes em branco e um elmo fechado, portavam espadas longas, lanças e escudos. Bandeiras com o símbolo de Andoran — uma águia dourada agarrando um ganho verde e uma espada sobre um fundo dividido entre azul e preto — estavam posicionadas nos topos das quatro torres que ladeavam o portão, onde um soldado podia ser visto em cada uma delas, portando bestas pesadas.
Havia uma fila de carroças entrando e saindo pelo portão e Borstag acenou efusivamente quando notou um dos soldados. Porém, ele ergueu uma sobrancelha quando não foi correspondido. Com um gesto aos aventureiros, pediu para que esperassem. E então, desceu da carroça para ir até o soldado. O anão conversou um pouco com ele, há poucos metros do grupo e, pelo barulho das carroças e das pessoas, não era possível ouvir se ninguém se aproximasse.
Borstag retornou minutos depois com rugas dobrando sua testa.
Ele alisava os fartos bigodes.
Todos estão tensos. Parece que o exército comandado por Jorab Mire saiu há uma semana, convocado para algum tipo de missão e... ontem, parece, moradores do distrito Colina Oeste começaram a faltar o trabalho, reclamar com os soldados que ficaram de guarda da cidade sobre alguma coisa... agora não querem mais trabalhar. Já vi tudo...
A carroça entrou sem maiores problemas, dando para um enorme campo de verdes gramas baixas. Diversas carroças estavam paradas, amontoadas. Havia alguns casebres logo perto e uma muralha comprida, onde duas torres se erguiam em cada ponta. Havia muita gente reclamando ali, principalmente por falta de trabalhadores para despachar os carregamentos dos comerciantes.
Quatro moedas de ouro foram oferecidas à Dora, que então, poderia distribuir aos outros. O anão disparou o laço sobre os cavalos e a sua caravana foi puxada rumo à pequena estrada de terra batida que seguia para o sul.
Bom, por sorte eu não preciso de ajudantes para isso. Eu vou direto para o distrito Arensfell, sudeste da cidade. Vocês estão em uma encruzilhada entre a Colina Oeste para aquela direção e para a outra, Tildencrest. Em todos os distritos vocês vão encontrar estalagens, tavernas etc e tal, mas eu evitaria Colina Oeste pelo momento aparentemente conturbado que passam. Tildencrest é onde tem indústrias de marcenaria, produz móveis, objetos de arte, ferramentas agrícolas e tal. Eles frequentemente contratam aventureiros para caravanas que importam madeira de fora.
Bom, aqui eu me despeço, meus jovens. Obrigado pela ajuda lá com a lama e tomem aqui o pagamento.
Cabia agora aos aventureiros recém-chegados, decidir o que fazer.
Condições escreveu:
Zidane Fatigado (-1 na CA e jogadas de salvamento; não pode realizar atividades de exploração; recupera após uma noite completa de descanso)
Painel de Regras escreveu:
Obter Informações (Diplomacia) seria um bom começo. Mas dependendo do que quiserem fazer, outras perícias podem ser usadas. Me procurem no telegram para essas rolagens e para a sequência da aventura. Testes mais físicos ou de conhecimentos (Atletismo, Furtividade, Saber, Sociedade etc) podem servir como auxílio em algum argumento, fornecendo bônus variados.
Próxima Atualização: 26/01 sexta
Grupo Tassilônia
- DORA, Guerreira 1, NB:
Doradrinna "Dora" Pedraforte > PV 22/22 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Emanação de Energia: 2 ações, 1/dia; Refl Básico CD 17, 1d6 elétrico
Itens Picareta (1), picareta pesada (2), placa peitoral (2), roupas de explorador (L), escudo de aço (1), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 6 PO: 1+4
Volume: 6 e LBase: 9 Máximo: 14
- KARLAKK, Feiticeiro 1, N:
Karlakk > PV 12/12 CA 22 PF 1/1 > PH 1
Espaços de Magia por Dia: Truques [5]; 1º [3/3]
Repertório de magias truques mágicos: detectar magia, escudo místico, espalhar seixo, mão mística, raio de gelo - 1º: armadura mística, esfera trovejante no horizonte, golpe certo
Magias de foco: garras de dragão
Itens Grimório em branco (L), cajado (1), ferramentas de ladrão (1), gazuas de reposição (0), roupas de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 4 PO: 8
Volume: 2 e 2LBase: 5 Máximo: 10
- MARIANNIA, Espadachim 1, CB:
Mariannia Iomedis Maderic > PV 19/19 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Itens Rapieira (1), poção de cura x2 (2L), ferramentas de ladrão (L), roupas de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 0 PO: 3
Volume: 1, 4L; Base: 7; Máximo: 12
- ZIDANE, Investigador 1, ON:
Zidane > PV 16/16 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Itens Manopla x2 (2L), arco curto (1), flechas x20 (2L), couro batido (1), ferramentas de curandeiro (1), roupa de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração especial (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 3 PP: 9 PO: 1
Volume: 3 e 5L Base: 8 Máximo: 13
Maelstrom- MESTRE
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Quando o local para sentar foi ofertado e somado ao cansaço ficou difícil resistir. Se sentou ao lado de Borgast.
Acreditava que mesmo sendo Sal raro, armas por barris de água salgada ainda os bandidos saíram na desvantagem
* Almoço *
Os Músculos doiam e o sol incomodava, mas poder sentar era um alívio temporário, sabia que logo tomariam o próprio rumo.
Ouviu as histórias de Carpenden e Andoran, atento aos detalhes, absorvendo a informação.
Concordou Rápido e Fácil.
Não iria entrar no assunto dessa guerra realmente idiota.
Aparentemente iriam as Colinas.
Zidane
Adoro histórias e sou um bom ouvinte, conte-me mais sobre voce, podemos trabalhar juntos no futuro também.
Riu da Astúcia do Anão, perguntando-se se era possível disso ser verdade.
Oh, sim, sim... eu sou apenas um humilde mercador itinerante, mas já vi um bom par de coisas estranhas com meus olhos que as montanhas hão de engolir um dia. Uma vez, nas Montanhas dos Cinco Reis, um anão sábio me ensinou os segredos ancestrais do curtimento. Isso me motivou a extrair o sal para comercializar com Carpenden, uma cidade que produz muitas azeitonas, então precisam muito de sal. Então viajei por terras distantes, explorei cavernas escuras e fiz pactos com dragões! Sim, um dragão! Consegui encher meus barris com água salgada da própria caverna do bicho, e juro que trocamos receitas de azeitonas antes que eu saísse de lá!
Outra vez, enfrentei um bando de bandidos na estrada. Riram dos meus barris, pensando que o sal era coisa comum. Ah, mas um anão como eu é mais esperto do que parece! Com minha lábia afiada, convenci esses malandros de que meu sal era tão valioso quanto ouro para os alquimistas. Trocaram suas armas roubadas por barris de sal, e eu segui meu caminho, rindo da minha astúcia!
Zidane
Sal é como areia fina, se mistura com água a deixando mais pesada. É possível separar através de fogo e paciência. O Sal mineral acredito que li que se acumula em veios de minério, igual metais podendo ter diferentes graus de pureza e portanto valor.
Acreditava que mesmo sendo Sal raro, armas por barris de água salgada ainda os bandidos saíram na desvantagem
Você é muito esperto, rapaz. Muito esperto...
* Almoço *
Os Músculos doiam e o sol incomodava, mas poder sentar era um alívio temporário, sabia que logo tomariam o próprio rumo.
Ouviu as histórias de Carpenden e Andoran, atento aos detalhes, absorvendo a informação.
Zidane
E imagino que haja algum acordo entre mercadores, tipo eu vendo tecidos, tu vende elixires, ele vende agrícola ou cada um conquista o público?
Acordo? Não sei, acho que esses comerciantes especializados existem, fazem parte de guildas. Nós que somos itinerantes, ou seja, viajamos por aí, vendemos de tudo. Tudo que os mercados precisam, claro. Nós somos facilitadores, buscamos de um lugar e levamos ao outro, cobrando uma taxa de viagem, é claro. Andoran anda aumentando os impostos, desde que Andira Marusek foi escolhida Suprema-Eleita, dizem que ela quer guerra com Cheliax um dia... mas mesmo assim, os preços aqui os impostos ainda estão saudáveis, se comparados com Taldor, do outro lado da Floresta Viridante. Estou divagando... você se interessa por comércio, rapaz?
Zidane
Eu tenho conhecimento geral da prática artesã, me falta o livro e ferramentas contudo. Pretendo também incluir Alquimia ao que sei fazer, meu interesse no comércio é ter alguém para repassar o que eu produzir nas horas vagas. Sou filho único portanto aprendi a culinária costura, o interesse por Alquimia é devido a necessidade da solução de curtimento para couro, e com as instruções e ferramentas posso fazer agulha, linha, corda, qualquer item menor que seja necessidade. O interesse também vai para comparar o preço justo e necessidade. Com tempo eu pago e cobro o justo, na necessidade é bom ter um extra, ou um contato comercial.
Impressionante, rapaz. Mas uma dica, clientes ou fornecedores não costumam gostar de negociar com pessoas de capuz. Eles pensam que há algo a esconder, entende?
Desceu da Carroça, sentindo o peso do corpo novamente. Suspirou...Zidane
Não gosto muito da luz Solar, a noite ou em ambientes fechados eu removo o capuz. Obrigado pelo conselho.
Zidane
Temos oportunidades mas não um caminho definido. Mariannia disse estar atrás de trabalho mercenário, talvez Tildencrest?
Também tem o caso da evasão de trabalhadores na Colina, pode ser algum problema de segurança ou pagamentos.
Ou algo não sugerido, pretendo encontrar Mossara, contato de minha mãe aqui na Região e o motivo original de eu ter vindo aqui.
O que dizem?
Trabalhar ser bom, não me oponho em usar poder para isso.
Concordou Rápido e Fácil.
Dora
Hummm...Um pouco de exercício não seria de todo mal, podemos ver essa tal evasão, pode ser mais do que um problema burocrático, na verdade sempre é mais hahahahah.
Zidane
Sempre é, concordo
Mariannia
Bom, eu estava mesmo procurando esse trabalho, mas acho que se você tem algo mais definido... podemos começar por Mossara, não é? Ela é amiga da sua mãe? Sua mãe já veio para Carpenden?
Zidane
Não é definido, é uma busca porque não faço ideia de onde esteja, apenas sei que é uma Druida da Região. Elas trocaram bastante mensagens.
Se as histórias de minha mãe forem verdade, ela já pisou em todos os continentes de Golarion e pelo menos metade das cidades.
Mariannia
Caramba, parecem meus pais. Eles eram da Sociedade Pathfinder, viajaram por Avistânia, Garunde... talvez até Tian-Xia, Casmarônia, sei lá. Viviam de histórias de lugares diferentões. Você disse que é do sul, mais a sul de Absalom. Seria Garunde?
Zidane
Sim, vim de Garunde, saindo de Nex, Cidade Quantium e a amiga mais próxima da minha mãe esta em Carpenden.
Mariannia
Ah sim, Quantium... nunca ouvi falar... mas sei que meu pai veio de Alkenstrela, que era no meio de Geb e Nex. Ele costumava dizer que as duas nações mantinham "guerras idiotas" entre si... mas não lembro mais o por quê.
Não iria entrar no assunto dessa guerra realmente idiota.
Aparentemente iriam as Colinas.
No caso: Mossara e Borgast.
Recordar Conhecimento Sal, Sucesso.
_ASTIRAX_- Nível 2
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Mariannia seguia a carroça principal de Borgast debaixo de um bom sol após a chuva. Enquanto segurava a jaqueta pendurada no ombro, a jovem espadachim observava a campina verdejante que ladeava a estrada até Carpenden. Zidane parecia acanhado, subindo de novo seu capuz para esconder o rosco de elfo avermelhado pela linhagem demoníaca.
Depois, observou Dora e pensou em uma canção que poderia ser adaptada. Sorridente, limpou a garganta para cantar, após a rápida conversa de Zidane e Borgast.
Estava alegre e risonha quando viram a cidade de Carpenden erguer-se diante deles com suas peculiares colinas.
O sol estava no meio dia, o que fez o estômago de Mariannia reagir em alerta. Ela ouviu as palavras do anão e lembrou da situação em Almas, onde a tal terra da liberdade não era exatamente para todos. Certamente os trabalhadores tinham alguma reinvindicação não atendida.
Mariannia correu até uma das carroças e aproximou-se sorridente para conversar com uma dupla de irmãos vendedores de vinhos. Após alguns minutos trocando palavras, onde envolveu também outros comerciantes, ela retornou à Dora, Karlakk e Zidane.
Seu estômago roncou. Mariannia pôs a mão no estômago antes de continuar.
Depois, observou Dora e pensou em uma canção que poderia ser adaptada. Sorridente, limpou a garganta para cantar, após a rápida conversa de Zidane e Borgast.
Cantava batendo palmas, andando em círculos, ladeando a carroça pela estrada, às vezes indo até a campina e girando com os braços abertos, jogando sua jaqueta para cima.Mariannia
Jovens destemidos, não usam fio dental
Casai-me na campina, ao luar divinal
Sinceramente, pouco me importa
Sou viciada em música, sim, a rebeldia não falta
Bleah!
Cálices erguidos, brindemos a mim
Uma vil, mas hábil, nos caminhos do fim
Não somos do trovadorismo, apenas amantes da melodia
Por dois luados em Absalom, recusei o gim
Verifica minha linhagem, camarada
Jovens destemidos, não se embriagam em drogas
Só erva, pois não é tão intensa
Sou canalha, um autêntico canalha, mas me divirto
E gosto de fazer coisas que amo, sim
Pois amo isso
Amo profundamente isso
Jovens destemidos, jovens destemidos
Jovens destemidos, somos jovens destemidos
Jovens destemidos, jovens destemidos
Apenas jovens destemidos se unem aos jovens destemidos
Mas jovens destemidos, não vomitam
Ou, pelo menos, não diante de Dora
Eu sei que pensas que ela é uma beldade
Mas sinto muito, ela prefere damas de formosura
Jovens destemidos, jovens destemidos
Jovens destemidos, somos jovens destemidos
Jovens destemidos, jovens destemidos
Apenas jovens destemidos se unem aos jovens destemidos
Mas jovens destemidos, não são tão destemidos quanto nós
Falo tolices porque me faz sorrir
Continuas a me questionar sobre isso
Mas minhas letras são todas fictícias, sim
Jovens destemidos, jovens destemidos
Jovens destemidos, somos jovens destemidos
Jovens destemidos, jovens destemidos
Apenas jovens destemidos se unem aos jovens destemidos
Jovens destemidos
Jovens destemidos!
Estava alegre e risonha quando viram a cidade de Carpenden erguer-se diante deles com suas peculiares colinas.
***
O sol estava no meio dia, o que fez o estômago de Mariannia reagir em alerta. Ela ouviu as palavras do anão e lembrou da situação em Almas, onde a tal terra da liberdade não era exatamente para todos. Certamente os trabalhadores tinham alguma reinvindicação não atendida.
Ela observava os comerciantes insatisfeitos e, após se despedir de Bolgast e comentar com Zidane sobre Mossara, ela fez um gesto para aguardarem-na.Mariannia
É... sei lá... só espero que o exército, quando voltar, não faça a coisa errada com essas pessoas.
Mariannia correu até uma das carroças e aproximou-se sorridente para conversar com uma dupla de irmãos vendedores de vinhos. Após alguns minutos trocando palavras, onde envolveu também outros comerciantes, ela retornou à Dora, Karlakk e Zidane.
Mariannia
Eles não pararam de trabalhar todos de uma vez. Parece que o pessoal da Colina Oeste vem parando aos poucos, abandonando os pomares da Colina Carpenden que é a mais rica, e também Tildencrest, onde muitos trabalhavam como guardas para caravanas que partem para o sul. Mas os nem os irmãos do vinho de Sauerton, nem a vendedora de tintas e nem o mercador de peles de lobos sabem dizer o por quê dessa paralização. Estranho né...
Seu estômago roncou. Mariannia pôs a mão no estômago antes de continuar.
Falou em um tom manhoso.Mariannia
Borgast falou pra gente procurar uma taverna, vamos procurar em Tildencrest mesmo... não quero ir num lugar pode ser que cuspam na minha comida por causa de uma revolta que nem tenho culpa...
Zidane
Tildencrest por enquanto, depois de comer decidimos.
Dora
Hummm...Sabe de uma coisa, eu penso melhor com o bucho cheio. Concordo com a ideia da taverna. O bom é que lá podemos conversar com mais pessoas sobre o que tá rolando. Quando digo podemos, falo de vocês hahahahah.
Mariannia abriu um sorriso, percebendo que todos concordavam com ela.
Comer antes, melhor pensar e decidir.
Ela dobrou a jaqueta, finalmente e colocou entulhada dentro da mochila, pronta para seguir para a rua que levava ao distrito Tildencrest.Mariannia
Legal! Se vocês quiserem, eu posso falar com mais pessoas depois de uma boa sonequinha pós almoço... ai, ai, ai.
Ação de Mariannia
Pedir (Diplomacia) com vendedores de vinhos
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 1, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Capítulo 1
Cidade de Carpenden, Desnus 21 de 4719
Meio-dia
Dora, Karlakk, Mariannia e Zidane deixaram para trás o campo de gramas verdes, adentrando um espaço de piso de tijolos onde as casas se organizavam com precisão. Ao contrário da rua que se inclinava em direção à Colina Oeste, coberta pelas sombras de outras colinas, aqui em Tildencrest predominavam casas de madeira e alvenaria. Uma praça central se destacava, com uma fonte que atraía crianças brincando com seus brinquedos de madeira e uma árvore que servia de suporte para um balanço.
Trabalhadores do distrito transitavam de um lado para outro, carregando madeira em diversas formas, desde quatro robustos carregadores transportando um tronco até um pequeno halfling transportando um pedaço de lenha. Nos arredores da praça, erguiam-se lojas de móveis de madeira, onde clientes e vendedores negociavam abertamente, e uma forja onde ferramentas agrícolas eram produzidas incansavelmente por seu ferreiro de quase dois metros. Além disso, uma loja de decoração e pintura oferecia um espaço onde obras de arte podiam ser apreciadas e vendidas em quadros dispostos em cavaletes. Alguns artistas pintavam ali mesmo.
Uma rua lateral, emanando da praça central, era o cenário de uma animada feira, repleta de produtos agrícolas diversificados. Alguns vendiam frascos e poções, ervas e unguentos, enquanto outros vendiam frutas e verduras diversas. A única taverna à vista pelo menos naquela parte do distrito onde os aventureiros estavam — sendo que o distrito se estendia muito além — era a Refúgio da Madeira Verde. Um local aberto, erguido por troncos de árvores sustentando um teto de tijolos, mas sem paredes. Diversas mesas de madeira compridas em formato retangular estavam dispostas pelo local, como se construídas do mesmo material do piso elevado de madeira. O local estava apinhado de gente, muitos provavelmente comerciantes de fora de Carpenden.
Dora, Karlakk, Mariannia e Zidane arrumaram uma mesa depois de uns bons minutos quando um grupo de viajantes vagou. A comida seria servida em minutos: um ensopado de lentilhas e vegetais, um prato quente e nutritivo, preparado com lentilhas, legumes e especiarias. O preço não era convidativo, marca de um local que recebia muitos visitantes de fora. Cinco peças de prata por prato.
O almoço demorou a ser servido, mas quando veio, a recompensa era visível: o prato era regado, substancial e saboroso. Após se alimentarem, antes que as dúvidas sobre o que fazer em sequência os atingisse, um halfling sentou-se à mesa dos aventureiros. Ele tinha bastante idade pelos cabelos grisalhos e brancos, um sorriso amigável e fumava um charuto.
Ele explicava tudo com gesticulando, enquanto tragava seu charuto.
Salve, aventureiros. Chamo-me Bingo Atoleiro, dono de um pomar lá na Colina Carpenden. Como vão vocês? Espero que bem. Mas o motivo de minha abordagem não usual, temo eu, não ser muito bom. Vocês vieram do portão leste, não é? Então estão sabendo que muitos trabalhadores não apareceram para descarregar as carroças dos itinerantes, não é? Pois bem, esse serviço normalmente é feito pela gente da Colina Oeste, mas... eles não estão trabalhando. Meu pomar amanheceu vazio hoje. Pela manhã eu pude falar com meu empregado fiel, Malakai, morador daqui de Tildencrest, e ele me disse que sua esposa, moradora de Colina Oeste, ficou sabendo do desaparecimento de crianças lá do distrito Colina Oeste. Pois bem, os moradores recorreram aos soldados do Cônsul Marechal Jorab Mire, pelo menos os que sobraram aqui, e foram recebidos com desdém. Não acreditam que este possa ser um problema sério. Aí essa tal de Isolde McGowin incitou aos rapazes largarem as ferramentas e protestarem lá no distrito deles.
Finalmente terminava, falando com o charuto dentro da boca, com as mãos juntas e dedos entrelaçados.
O que isso tem a ver com vocês? Talvez se perguntem. Pois bem, eu gostaria de contratar seus serviços. Vocês são uma companhia, uma guilda, algo assim, não é? Pois bem, gostaria de saber se vocês estariam interessados em investigar o paradeiro dessas crianças para acalmar os ânimos lá do distrito. Todo mundo aqui, não só lá na Colina Carpenden, dependem dos braços fortes do pessoal da Colina Oeste. Ninguém está contente. Então, vocês poderiam dar ouvidos ao pessoal de lá, coisa que os soldados largados para trás não demonstraram interesse. O que me dizem?
Condições escreveu:
Zidane Fatigado (-1 na CA e jogadas de salvamento; não pode realizar atividades de exploração; recupera após uma noite completa de descanso)
Painel de Regras escreveu:
Lembrem-se que Dora possui 4 po dados por Borstag.
Próxima Atualização: 30/01, terça
Grupo Tassilônia
- DORA, Guerreira 1, NB:
Doradrinna "Dora" Pedraforte > PV 22/22 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Emanação de Energia: 2 ações, 1/dia; Refl Básico CD 17, 1d6 elétrico
Itens Picareta (1), picareta pesada (2), placa peitoral (2), roupas de explorador (L), escudo de aço (1), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 6 PO: 1+4
Volume: 6 e LBase: 9 Máximo: 14
- KARLAKK, Feiticeiro 1, N:
Karlakk > PV 12/12 CA 22 PF 1/1 > PH 1
Espaços de Magia por Dia: Truques [5]; 1º [3/3]
Repertório de magias truques mágicos: detectar magia, escudo místico, espalhar seixo, mão mística, raio de gelo - 1º: armadura mística, esfera trovejante no horizonte, golpe certo
Magias de foco: garras de dragão
Itens Grimório em branco (L), cajado (1), ferramentas de ladrão (1), gazuas de reposição (0), roupas de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 4 PO: 8
Volume: 2 e 2LBase: 5 Máximo: 10
- MARIANNIA, Espadachim 1, CB:
Mariannia Iomedis Maderic > PV 19/19 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Itens Rapieira (1), poção de cura x2 (2L), ferramentas de ladrão (L), roupas de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 0 PO: 3
Volume: 1, 4L; Base: 7; Máximo: 12
- ZIDANE, Investigador 1, ON:
Zidane > PV 16/16 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Itens Manopla x2 (2L), arco curto (1), flechas x20 (2L), couro batido (1), ferramentas de curandeiro (1), roupa de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração especial (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 3 PP: 9 PO: 1
Volume: 3 e 5L Base: 8 Máximo: 13
Maelstrom- MESTRE
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Conforme andavam, observava a movimentação, os locais para compra e venda.
Fazia contas de cabeça decquanto precisava para suprir sua lista de compras.
Quando finalmente chegaram a Taverna, removeu o capuz, pois o usava apenas sob o pretexto de se cobrir do sol, o cheiro de vegetais cozidos o fez lembrar brevemente de casa, mas o preço logo o trouxe a realidade, não comentou nada, apenas olhou para Dora que havia recebido as moedas de Borgast.
Independente disso tinha cinco moedas, caso Dora falhe em perceber o sinal.
De fato, era uma sopa muito boa, podia sentir paprika, coentro, a ardência sutil da pimenta negra e alguns sabares novos, provavelmente locais.
Foi uma refeição satisfatória e antes mesmo que pudessem discutir entre si foram abordados por Bingo Atoleiro.
Apresentou um contrato e um problema, nas precisava de mais para iniciar.
Nenhuma pista concreta a seguir, crianças de qualquer Ancestralidade tem pegadas distintas por fatores diversos, incluindo se ele tem peso acima ou abaixo da média, também tem a questão das roupas, ... não o momento de pensar isso é depois, por agora vamos.
Adesistas, uma palavra pouco usada, outros aderiram a causa para forçar uma solução, talvez o problema seja mais antigo do que parece. Veremos ...
Se lembrava que Mariannia queria se provar, Dora queria Glória e Karlakk.... queria Despertar como Dragão... era certeza de três irem.
Se lembrou que firma reconhecida é uma garantia para os contratos serem cumpridos. Se um contratante não receber o que contratou, pode processar o grupo e eles serão levados a justiça, ou se fugirem dela, viram foragidos. Geralmente firmas reconhecida recebem parte adiantado por serem mais confiáveis, no entanto sem Firma é possível negociação, mas com pagamento apenas diante dos resultados.
Tinha um nome em mente, mas como não sabia a reação que teriam preferiu não dizer.
Era o mais sensato já que não eram um grupo reconhecido e ainda mais por ser tecnicamente o primeiro trabalho real juntos.
Assim que pagassem a conta iriam a Colina prosseguir com a Investigação, estava cansado demais para negociações, deixaria outro lidar.
Zidane
Como disse antes, meu primeiro investimento seriam kit de artesão, livro de anotações e outras coisas do ramo, assim que tivermos recursos extras. Não agora.
Fazia contas de cabeça decquanto precisava para suprir sua lista de compras.
Quando finalmente chegaram a Taverna, removeu o capuz, pois o usava apenas sob o pretexto de se cobrir do sol, o cheiro de vegetais cozidos o fez lembrar brevemente de casa, mas o preço logo o trouxe a realidade, não comentou nada, apenas olhou para Dora que havia recebido as moedas de Borgast.
Independente disso tinha cinco moedas, caso Dora falhe em perceber o sinal.
De fato, era uma sopa muito boa, podia sentir paprika, coentro, a ardência sutil da pimenta negra e alguns sabares novos, provavelmente locais.
Foi uma refeição satisfatória e antes mesmo que pudessem discutir entre si foram abordados por Bingo Atoleiro.
Apresentou um contrato e um problema, nas precisava de mais para iniciar.
Zidane
Preciso de mais detalhes de pelo menos uma das crianças desaparecidas, seu neto ou filho talvez? Ou conversar com um dos pais no caso.
Nenhuma pista concreta a seguir, crianças de qualquer Ancestralidade tem pegadas distintas por fatores diversos, incluindo se ele tem peso acima ou abaixo da média, também tem a questão das roupas, ... não o momento de pensar isso é depois, por agora vamos.
Oh, então vocês vão aceitar? Muito bem. Hum, pois bem. Acredito que indo ao distrito Colina Oeste você encontrará facilmente os pais das crianças sumidas. Eu imagino que sejam muitas famílias assoladas por isso, mas muitos são... Digamos, adesistas, solidários.
Adesistas, uma palavra pouco usada, outros aderiram a causa para forçar uma solução, talvez o problema seja mais antigo do que parece. Veremos ...
Zidane
Assim que pagarmos a conta, acredito que iremos ver isso.
Se lembrava que Mariannia queria se provar, Dora queria Glória e Karlakk.... queria Despertar como Dragão... era certeza de três irem.
Claro, claro, pois bem. Vocês têm um arranjo para negociarmos? Firma reconhecida?
Se lembrou que firma reconhecida é uma garantia para os contratos serem cumpridos. Se um contratante não receber o que contratou, pode processar o grupo e eles serão levados a justiça, ou se fugirem dela, viram foragidos. Geralmente firmas reconhecida recebem parte adiantado por serem mais confiáveis, no entanto sem Firma é possível negociação, mas com pagamento apenas diante dos resultados.
Zidane
Ainda não reconhecemos Firma, pois não chegamos a um acordo sobre o nome. Podemos fazer informalmente com pagamento após resultados?
Tinha um nome em mente, mas como não sabia a reação que teriam preferiu não dizer.
Sim, entendo perfeitamente. Podemos fazer dessa forma.
Era o mais sensato já que não eram um grupo reconhecido e ainda mais por ser tecnicamente o primeiro trabalho real juntos.
Assim que pagassem a conta iriam a Colina prosseguir com a Investigação, estava cansado demais para negociações, deixaria outro lidar.
Recordar Conhecimento Sociedade: Firma Reconhecida.
Ir a Colina.
_ASTIRAX_- Nível 2
- Mensagens : 238
Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
A viagem até Carpenden tinha sido uma aventura em si. A lama, a estrada, a paisagem sempre mudando - cada detalhe era uma nova descoberta para Dora. Com sua mente prática e olhos atentos, ela observava tudo ao seu redor. As colinas verdes que se estendiam até onde a vista alcançava, as lojas movimentadas com comerciantes chamando pelos clientes, os rostos dos moradores passando por eles na rua. E o cheiro da comida, ah, o cheiro da comida! Era um aroma delicioso que enchia o ar e fazia seu estômago roncar de fome. Tudo isso era uma sinfonia de vida que a fazia vibrar de entusiasmo, mas de uma maneira contida, quase metódica.
Enquanto caminhavam, Dora ouvia a música de Mariannia. A melodia era cativante, e Dora não pôde deixar de balançar a cabeça no ritmo. Ela admirava o talento de Mariannia, e a música adicionava uma nota de alegria à viagem. Era como se a música estivesse pintando uma imagem sonora da jornada, uma trilha sonora para a aventura deles.
Zidane, por outro lado, era um enigma para Dora. Ele estava sempre tão pensativo, sempre observando e analisando. Dora admirava sua paciência e atenção aos detalhes, embora não conseguisse entender completamente sua mente. Mas isso estava bem. Afinal, cada um tinha sua maneira de ver o mundo.
E então havia Karlakk, o feiticeiro. Dora sempre o achou fascinante. Ele tinha um ar de mistério que intrigava Dora, e ela estava ansiosa para ver o que ele poderia fazer.
Quando chegaram à taverna, Dora sentiu uma onda de alívio. Ela estava faminta, e a perspectiva de uma refeição quente era mais do que bem-vinda. Ela observou enquanto Zidane negociava o preço da refeição, e não pôde deixar de sorrir. Ele era bom nisso. Ele tinha uma maneira de falar que fazia as pessoas quererem ouvi-lo, e Dora admirava isso nele.
Então, Bingo Atoleiro se aproximou deles. Dora ouviu atentamente enquanto ele explicava a situação. Crianças desaparecidas… isso era sério. Dora sentiu uma pontada de preocupação. Ela sabia que eles tinham que ajudar. Ela olhou para Zidane, esperando sua reação. Ele estava sempre tão calmo, tão controlado. Mas ela podia ver a determinação em seus olhos. Eles iriam ajudar, ela sabia disso.
Dora
Vamos investigar o desaparecimento dessas crianças
Disse ela, determinada, como se faíscas elétricas saíssem dos seus olhos por alguns segundos.
Dora
E quem sabe, talvez até encontremos essa Mossara no caminho, hein Zidane?
Com um aceno de cabeça para seus companheiros, Dora se levantou e caminhou até o balcão. Ela colocou duas moedas de ouro no balcão, o pagamento pela refeição do grupo. O barulho das moedas chamou a atenção do dono da taverna, que acenou em agradecimento.
Dora
Isso é pela refeição daquela mesa ali e isso é por uma caneca de cerveja para ajudar na digestão. Problemão esse do povo fazendo greve né amigo? O abastecimento daqui foi prejudicado também?
Dora deu um gole na cerveja enquanto observava o taverneiro contar as moedas.
Não no Refúgio da Madeira Verde.
Dora franze o cenho e em seguida ergue uma sobrancelha, era muito estranho que algo tão grave não estivesse reverberando para todo os distritos.
Dora
Deve ouvir um monte de boatos e rumores aqui na taverna né? Tem até criança sumindo, você sabe alguma coisa sobre isso?
Enquanto o taverneiro falava, Dora tomava o restante da cerveja quase que em um unico gole, ela limpa a boca com o dorso da mão e repousa a caneca sobre o balcão.
Muitas pessoas falam dos caras do distrito da Colina Oeste não indo trabalhas, essas coisas. Crianças sumindo... não, nada por aqui que eu saiba. Ninguém comentou.
Voltando para a mesa, Dora se sentou novamente, olhando para Zidane, Mariannia e Karlakk.
Dora
Bem, pagamos a refeição e ainda sobraram duas moedas de ouro. Podemos usar isso para pagar um quarto, caso a gente precise passar a noite aqui.
Dora repousou os braços sobre a mesa, se inclinando sobre ela.
Dora
Parece que os boatos não chegaram ainda por aqui, o taverneiro parece não saber de nada sobre sumiço de criança ou coisa parecida. Estranho né?
Mariannia
Ah, talvez isso tenha sido algo recente... sei lá.
Dora faz um careta, mesmo que concordando com Mariannia, em partes...
Dora
Olha, acho que sumiço de crianças seria algo que se espalharia como fogo no feno.
Mariannia apenas deu de ombros arrancando uma risada de Dora com o jeito despreocupado da humana.
Zidane
Precisamos ver no local para verdades, pode ser que é assunto apenas da Colina, uma vez que Bolgrist disse ter havido uma guerra interna entre locais dessa cidade antes, assuntos de Tildencrest talvez não misturem com os da Colina.
Dora movia o dedo para Zidane, concordando com o que ele dizia.
Dora
Muito inteligente você, vermelho!
Dora virou o rosto para Karlakk que possuía um jeito engraçado de falar o idioma comum.
Karlakk
Investigar mais devemos, mas precaução ter, para não chamar atenção indesejada.
Dora balançou a cabeça positivamente e se esparramou na cadeira repousando os braços na barriga.
Dora
Então é isso, a gente descansa por hoje, Zidane parece que vai desmaiar de cansado a qualquer momento. Nos primeiros raios de sol, depois do desjejum, partimos para a colina.
OFF: escreveu:Ação de Exploração: Patrulhar.
Pagou 2 PO da refeição do grupo e 1PC por uma caneca de cerveja.
Rolou Diplomacia com o taverneiro. Resultado 21.
DragonKing- Nível 4
- Mensagens : 748
Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Andavam pelo gramado até ganhar chão de tijolos do bairro de Tildencrest. Mariannia andava puxando as alças de sua mochila, encimada por uma rede de dormir enrolada. Zidane comentou sobre seus desejos consumistas e ela estranhou.
Rapidamente, Mariannia apenas se desligou do restante de seus colegas unidos pelos tais "presságios de sangue" e encontrou os artistas. Muito lhe interessava o assunto e viu pelo menos três grandes obras de arte.
Mariannia deu dois passos para ver a outra pintura.
Mas ela não compreendeu a técnica.
Mariannia se juntou aos demais na taverna, que demorou muito para vagar lugar para os quatro e, ainda por cima, demorou para entregarem a sopa.
Então, o halfling de charuto sentou-se a eles. Mariannia não gostava, mas tomava sustos com muita frequência, e pôs a coluna ereta. Mesmo sentada, sua mão direita buscou o cabo da rapieira, parando no meio do caminho ao reparar que ele era um sujeito inofensivo. Ou pelo menos, parecia.
Crianças desaparecidas. Mariannia levou a mão à boca.
Ela coçou os cabelos, ajeitando-se desconfortável na cadeira enquanto Zidane e Bingo Atoleiro, o halfling charuteiro, tratavam de dinheiro. A cabeça girava. Dora determinou tudo dizendo que iriam ajudar a encontrar as crianças com toda certeza, independente do pagamento acontecer, de firmas reconhecidas ou coisa do tipo.
Eventualmente Bingo foi embora e Dora retornou.
Ela se interessava em produzir arte através de artesanato também.Mariannia
Kit de artesão? O que é esse kit? Você quer fazer que artesanato?
Zidane
São instrumentos variados para usos variados, e aliás é um termo geral artesão, as ferramentas variam com o que quer produzir. Carpinteiro e ferreiro por exemplo são bem diferentes as ferramentas.
Mariannia
Ah sim, mas você quer que tipo? Você também gosta de fazer objetos de madeira?
Zidane
Entalhar madeira perde a graça quando a magia faz isso num estalar de dedos. Acho que quero as ferramentas de cozinheiro e alquimista. Deve suprir bem as necessidades gerais e nos poupar algum dinheiro ao longo do caminho.
Dizia ignorando todo o resto.Mariannia
Ai, você cozinha?? Que ótimo, não aguentava mais comer carne super salgada, dura, biscoito seco e cerveja! Bleeergh. Vamos encontrar umas panelas, uns temperos, sei lá. Você sabe caçar?
Zidane
Não sei caçar, fui criado em sociedade e uma grande cidade. No entanto tenho boa força para carregar suprimentos. Carne era raro na mesa devido minha mãe ser druida.
Zidane riu, parecendo um tanto nervoso.Mariannia
Mãe druida, hum? É... que barra, eu teria morrido sem uma carninha. Mas pelo menos ela não tinha poder para entrar em sua mente. Hehe...
Zidane
Sério? Sem segredos, sem aprontar uma vez sem ser descoberto... que pesadelo.
Mariannia
Não era tão ruim, a gente confia nela... mas sim, era difícil dar umas escapadinhas de vez em quando. Mas ela nunca... "investigava" nossa mente se não fazíamos nada de errado. Comigo, pelo menos era assim, o meu irmão acho que teve tempo de se meter em mais encrencas.
***
Rapidamente, Mariannia apenas se desligou do restante de seus colegas unidos pelos tais "presságios de sangue" e encontrou os artistas. Muito lhe interessava o assunto e viu pelo menos três grandes obras de arte.
Mariannia
Nossa, muito interessante. Ainda falta o verniz, não é? Adorei o jeito que usou o ouro e a prata para realçar o brilho e o cabelo humano... para precisão nos detalhes. Muito bom. O que retrata esta cena?
Pff, retrata como é enfadonha a arte andoriana. Aqui eles gostam de se posar como os mocinhos, enfrentando orcs selvagens, então, fiz o que sei que os endinheirados comprariam: a batalha heroica. E você, mocinha, parece entender bem do ofício, mas não é daqui, ou teria reconhecido de pronto esta cena, da cavaleira da águia, o vilão monstruoso.
Mariannia
Hã? Eu? Eu sou de Absalom... não sou pintora, mas estudei a arte como um todo. Prefiro artes mais performáticas. Então, o senhor não é daqui? De onde é? Ah, sou Mariannia, a propósito.
Cheliax. O reino diabólico. Mariannia, entretanto, não podia negar que eles ainda possuíam força na produção artística mundial, mesmo no teatro. Ficou reticente com o homem.
Atriz? Cantora? Eu também sou compositor. Camilo Internus, venho de Cheliax, referência da arte "como um todo" em Avistânia.
Dizia já meneando a cabeça para se despedir. Ele acenou com a cabeça e voltou a dar atenção a outros admiradores.Mariannia
Eu sou mais cantora... mas no momento estou trabalhando como aventureira, eu acho. Sei lá.
Mariannia deu dois passos para ver a outra pintura.
Mas ela não compreendeu a técnica.
Mariannia
Senhor, tudo bem? Fiquei admirada, é uma mulher sinistra, não é? Como fez para conseguir esse feito da água, com o verde e o azul...
Mariannia franziu a testa.
Segredo de artista, querida. Acha que vou facilitar seu trabalho? Pode tentar descobrir, ao comprar meu quadro. São 30 peças de ouro
Mariannia
Nossa, eu só queria saber os materiais usados, não sua técnica... artistas devem se apoiar!
Você é artista de que? Você parece uma aventureira. Onde estão suas ferramentas? Sua tela, seu pincel? Vejo apenas uma espada. Isso é ferramenta de guerreiro.
E andou para a próxima arte que chamou sua atenção.Mariannia
Deixa pra lá! Eu heim! Por isso que nos pagam pouco, somos uma classe desunida!
Mariannia
Nossa, olha só essa pintura! Que incrível, né? Tipo, olha como essas flores, essas vitórias régias, estão tão lindas ali no rio! Parece super real, como se eu pudesse até sentir o cheiro delas daqui. Acho que nunca vi nada tão bonito assim, tão tranquilo e relaxante. É como se eu pudesse me perder nessa paisagem, sabe? Tipo, viajar só de olhar pra ela.
Gostou, bebê? Obrigada... e eu achei que estava tão pouco inspirada. Obrigada. Me chamo Cristya e você?
Mariannia
Mariannia! Sou mais da música, do teatro, mas gosto de pinturas, esculturas em madeira, pedra, essas coisas. Muito legal... mas hey, você mora aqui em Carpenden?
Sou de Tildencrest, sim. Essa paisagem eu pintei quando me aventurei na Floresta Viridante. No começo dela, claro. Não vá se aventurar muito adentro, porque já sabe. Perigo.
Mariannia
Ah, relaxa, acho que não vou pra lá não. Mas escuta, você sabe porque tá rolando uma reclamação do povo da Colina Oeste? Vim com um mercador itinerante e ele não soube explicar, mas os outros mercadores estavam irritados porque ninguém apareceu para descarregar as mercadorias.
Não tô sabendo disso, bebê... minhas coisas não dependem de carregadores.
E saiu dali, para se juntar ao grupo.Mariannia
Ah tá... bom, então tá bom. Vou ali que meu pessoal tá procurando comida. Adorei seu quadro! Até!
***
Mariannia se juntou aos demais na taverna, que demorou muito para vagar lugar para os quatro e, ainda por cima, demorou para entregarem a sopa.
Suspirou fazendo beicinho. Não era como se não gostasse de sopa, mas esperava comer algo mais carnudo, com mais sustança em terras tão fartamente agrícolas. Talvez não houvesse espaço para gado mesmo... Mariannia comeu com gosto, porque estava com fome.Mariannia
Sopa? Ai, ai, ai.
Então, o halfling de charuto sentou-se a eles. Mariannia não gostava, mas tomava sustos com muita frequência, e pôs a coluna ereta. Mesmo sentada, sua mão direita buscou o cabo da rapieira, parando no meio do caminho ao reparar que ele era um sujeito inofensivo. Ou pelo menos, parecia.
Crianças desaparecidas. Mariannia levou a mão à boca.
Ela ficou pensando como seria horrível para os pais, para as crianças... como elas estavam? Alguém teria sequestrado as crianças? Elas decidiram fugir? Quais os perigos que ameaçam esse lugar? Lembrou da Floresta Viridante mencionada por Cristya. Do orc pintado enfrentando a cavaleira da águia.Mariannia
Ah, não... que horrível.
Ela coçou os cabelos, ajeitando-se desconfortável na cadeira enquanto Zidane e Bingo Atoleiro, o halfling charuteiro, tratavam de dinheiro. A cabeça girava. Dora determinou tudo dizendo que iriam ajudar a encontrar as crianças com toda certeza, independente do pagamento acontecer, de firmas reconhecidas ou coisa do tipo.
Começou a falar quando Dora se levantou indo para o balcão falar com o taverneiro e pagar a conta. Mariannia mostrava abalo em sua voz.Mariannia
Sim! Ajudaremos mesmo se não houver pagamento, senhor Atoleiro. Eu sou Mariannia Maderic, este é Zidane, aquela é Dora e este é o pequeno Karlakk.
Mariannia
A esposa de seu empregado, senhor Atoleiro, ela continuou trabalhando? Ela não sabe nada sobre esses adesistas?
Pois eu nem sei o nome dela, minha jovem. Malakai não fala muito de si, ou de sua família. Mas a situação é tão séria e perigosa que até mesmo Malakai me contou sobre sua esposa da Colina Oeste. Pois bem, é duro, dureza.
Ela se ergueu, apoiando as mãos na mesa. Raiva na voz.Mariannia
E os soldados? Por que não estão ajudando? Por que acham que crianças desaparecidas é algo a ser desconsiderado?!
Mariannia não falou mais nada. Sentou-se e cruzou os braços com a cara fechada, encarando o seu prato vazio.
Eu não sei, jovem Maderic. Quem ficou no comando foi a tenente Jannet Braker, pergunte a ela... Não, não faria isso se fosse vocês. Tem certas coisas que só acontecem se você tiver um pouco de iniciativa própria. Pois bem, por isso, aventureiros, quando soldados não podem.
Eventualmente Bingo foi embora e Dora retornou.
Dora
Parece que os boatos não chegaram ainda por aqui, o taverneiro parece não saber de nada sobre sumiço de criança ou coisa parecida. Estranho né?
Mariannia
Ah, talvez isso tenha sido algo recente... sei lá.
Mariannia estava emburrada, deu de ombros e fez uma cara de quem não entendeu a risada de Dora. Depois, Zidane e Karlakk deram suas opiniões.Dora
Olha, acho que sumiço de crianças seria algo que se espalharia como fogo no feno.
Ela dizia com os braços cruzados, a cara irritada. Dora se levantou em um movimento e socou a mesa.Mariannia
Ah! Que bela terra da liberdade. É a terra do "cada um por si"... vou encontrar essa Isolde e vou me juntar a ela, isso sim... E se as crianças estiverem sofrendo? Não acham que devemos agir o quanto antes? Tipo, agora mesmo?
Zidane concordou, de alguma forma.Dora
É assim que se fala Magrela. Vamo nessa! Você acha que aguenta o tranco vermelho?
Em sua forma enigmática de falar, Karlakk também parecia concordar. Mariannia ficou contente com a atitude de seus colegas. Então, se pôs de pé ao lado de Dora. Tirou sua jaqueta e a vestiu.
Soldado também ser, um dia, não mais.
Tempo não mais ter a perder então.
Ela imitou a anã e também deu um soco na mesa.Mariannia
Então, vamos nessa!
Ação de Mariannia
Diplomacia (Impressionar) Cristya: 17, sucesso
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 1, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Tudo ali era novidade para Karlakk, falas, cores, pessoas, aromas e principalmente palavras.
O idioma mundano era complicado, a língua dracônica era muito distante para acompanhar direito.
Por isso o Feiticeiro se mantinha em silêncio, ouvia cada frase como fosse um enigma a ser decifrado para melhor compreensão e então usar elas para melhor ser compreendido.
Logo estavam na cidade e Karlakk seguiu os demais, era a primeira cidade que via e não deixou de se espantar ao ver como conseguiam erguer aquilo sem entalhar direto em rochas.
Karlakk falou enquanto voltava a observar os demais, ao que tudo parecia após irem ao lugar de alimentação, que para outra surpresa era dentro de uma daquelas estranhas edificações, iria trabalhar como mercenários para adquirir dinheiro.
Crianças desaparecidas, seres frágeis e que a comunidade deveria cuidas aparentemente eram ignorados por soldados.
Mesmo vivendo sobre a tirania de um dragonete todos cuidavam dos filhotes, ele mesmo montou guarda nos ninhos por um tempo.
Karlakk sentiu pequenas fagulhas elétricas estalarem enquanto ouvia os relatos, respondeu a todos e após consumir a sopa.
Falou do que era capaz, não era muito a bem da verdade.
O idioma mundano era complicado, a língua dracônica era muito distante para acompanhar direito.
Por isso o Feiticeiro se mantinha em silêncio, ouvia cada frase como fosse um enigma a ser decifrado para melhor compreensão e então usar elas para melhor ser compreendido.
Logo estavam na cidade e Karlakk seguiu os demais, era a primeira cidade que via e não deixou de se espantar ao ver como conseguiam erguer aquilo sem entalhar direto em rochas.
Belo lugar, sem dúvida.
Karlakk falou enquanto voltava a observar os demais, ao que tudo parecia após irem ao lugar de alimentação, que para outra surpresa era dentro de uma daquelas estranhas edificações, iria trabalhar como mercenários para adquirir dinheiro.
Crianças desaparecidas, seres frágeis e que a comunidade deveria cuidas aparentemente eram ignorados por soldados.
Mesmo vivendo sobre a tirania de um dragonete todos cuidavam dos filhotes, ele mesmo montou guarda nos ninhos por um tempo.
Karlakk sentiu pequenas fagulhas elétricas estalarem enquanto ouvia os relatos, respondeu a todos e após consumir a sopa.
Após descanso iniciar a busca, devemos trabalhar estratégia de combate por precaução.
Ser feiticeiro melhor lutar distante, magias ser mais ofensivas e algumas com poder para atrapalhar inimigo.
Falou do que era capaz, não era muito a bem da verdade.
Atividade de Exploração: conjurar Arco Elétrico.
Truques Mágicos: Detectar magia, escudo místico, espalhar seixo, mão mística, raio de gelo.
Magias de 1º nível: Armadura mística, esfera trovejante no horizonte, golpe certo: 2/3.
Magias de Foco: Garras de dragão
Pontos de Foco: 1/1
Lord Seph- Nível 6
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Capítulo 2
Cidade de Carpenden, Desnus 21 de 4719
Tarde
Cidade de Carpenden, Desnus 21 de 4719
Tarde
Dora, Karlakk, Mariannia e Zidane avançavam em direção ao distrito Colina Oeste, determinados a enfrentar o mistério dos desaparecimentos das crianças que os soldados de Carpenden optaram por ignorar.
À medida que se aproximavam, a paisagem mudava, revelando um cenário que ecoava a essência da comunidade que ali habitava. Colina Oeste possuía as casas modestas, construídas com materiais simples, pontilhavam o terreno acidentado. Após o almoço, durante o avançar da tarde, as sombras das outras colinas se faziam ainda mais intensas, deixando o ambiente em penumbras. As lamparinas ainda não foram acesas, entretanto, deixando ruas escuras.
Ao redor das habitações, os campos se estendiam em uma tapeçaria verdejante, onde o gado pastava livremente. O rebanho de ovelhas, com sua lã espessa e olhares curiosos, era uma presença constante, enquanto as cabras saltitantes e as galinhas ciscavam em busca de alimento. O aroma fresco da terra misturava-se com o cheiro de queijo recém-produzido e o leite ainda quente.
Apesar de viverem notadamente entre os menos favorecidos de Carpenden, os habitantes de Colina Oeste exibiam uma determinação inabalável em seus semblantes. Reconhecidos por sua força e resistência, eles eram símbolos de uma comunidade unida, pronta para enfrentar qualquer desafio que se apresentasse.
Entretanto, as sombras pairavam sobre aquele cenário idílico, pois o desaparecimento das crianças lançava uma névoa de apreensão sobre a comunidade. As famílias afetadas, com seus nomes gravados na memória dos residentes, sofriam em silêncio, seus lares agora envoltos em um manto de incerteza e temor. E ali, entre os pastos verdejantes e os celeiros humildes, Dora, Karlakk, Mariannia e Zidane iniciavam sua busca por respostas, determinados a desvendar os mistérios ocultos nas sombras da Colina Oeste.
- Mapa de Colina Oeste:
Era preciso começar a investigar, procurar por pistas, ou pelo menos conhecer as pessoas em Colina Oeste. Enquanto andavam pelas ruas, os aventureiros viram algumas pessoas nas quais poderiam começar.
Sentada em frente a uma pequena roda de oleiro do lado de fora de sua casa de barro, uma mulher estava concentrada em moldar um novo vaso. Seu rosto estava sujo de argila enquanto ela habilmente moldava o barro úmido.
...
Empurrando um carrinho carregado com pães frescos e crocantes, um senhor chamava a atenção dos transeuntes com seu pregão solitário. Ele distribuía amostras generosas de seu pão recém-assado, atraindo algumas pessoas com o aroma delicioso que paira no ar.
...
Com o martelo em uma mão e uma barra de metal incandescente na outra, um grande homem trabalhava diligentemente em sua forja aberta. O som metálico ressoava pelo distrito enquanto ele moldava o metal.
...
Em pé e em frente a uma pequena bancada ao ar livre, uma halfling organizava cuidadosamente seus frascos de ervas medicinais. Ela oferecia remédios para um homem, mas também conversava com ele.
...
...
Sentado sob uma árvore frondosa, um meio-elfo dedilhava habilmente as cordas de seu alaúde, enchendo o ar com melodias suaves e tranquilizantes. Mas ninguém parava por ele para ouvir sua música.
...
Condições escreveu:
Zidane Fatigado (-1 na CA e jogadas de salvamento; não pode realizar atividades de exploração; recupera após uma noite completa de descanso)
Painel de Regras escreveu:
Sintam-se livres para interagir com qualquer PdM. Apesar de estarem aqui, não necessariamente precisam ser todos abordados. Ou, se preferirem, podem fazer outra coisa, bastando me chamar no telegram para darmos sequência à cena.
Lembrem-se das informações que já obtiveram anteriormente.
Próxima Atualização: 02/02, sexta
Grupo Tassilônia
- DORA, Guerreira 1, NB:
Doradrinna "Dora" Pedraforte > PV 22/22 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Emanação de Energia: 2 ações, 1/dia; Refl Básico CD 17, 1d6 elétrico
Itens Picareta (1), picareta pesada (2), placa peitoral (2), roupas de explorador (L), escudo de aço (1), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 6 PO: 1+4
Volume: 6 e LBase: 9 Máximo: 14
- KARLAKK, Feiticeiro 1, N:
Karlakk > PV 12/12 CA 22 PF 1/1 > PH 1
Espaços de Magia por Dia: Truques [5]; 1º [3/3]
Repertório de magias truques mágicos: detectar magia, escudo místico, espalhar seixo, mão mística, raio de gelo - 1º: armadura mística, esfera trovejante no horizonte, golpe certo
Magias de foco: garras de dragão
Itens Grimório em branco (L), cajado (1), ferramentas de ladrão (1), gazuas de reposição (0), roupas de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 4 PO: 8
Volume: 2 e 2LBase: 5 Máximo: 10
- MARIANNIA, Espadachim 1, CB:
Mariannia Iomedis Maderic > PV 19/19 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Itens Rapieira (1), poção de cura x2 (2L), ferramentas de ladrão (L), roupas de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 0 PO: 3
Volume: 1, 4L; Base: 7; Máximo: 12
- ZIDANE, Investigador 1, ON:
Zidane > PV 16/16 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Itens Manopla x2 (2L), arco curto (1), flechas x20 (2L), couro batido (1), ferramentas de curandeiro (1), roupa de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração especial (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 3 PP: 9 PO: 1
Volume: 3 e 5L Base: 8 Máximo: 13
Maelstrom- MESTRE
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Mariannia foi a primeira a deixar a Refúgio da Madeira Verde, andando em passos largos, reunindo toda força de vontade que tinha para tentar saber o que acontecera com as crianças desaparecidas. Motivada pela frustração da injustiça que os soldados impunham sobre os moradores de Colina Oeste, Mariannia andava na frente de todos.
Então, seus passos começaram a perder força. Andava sobre um lugar totalmente diferente. Um distrito espaçado, com campos de gado e muito escuro para seu gosto. Ela não gostava da possibilidade de ser emboscada em ruas escuras. Olhou para os lados e decidiu ficar mais próxima de Dora.
Enquanto andavam pelas ruas, Mariannia percebeu seus cidadãos. Alguns determinados, mas com um semblante carrancudo e não era de se estranhar devido a sua situação. A cidade os abandonava e através de terceiros, convocavam estranhos aventureiros para lidarem com o problema.
Então, ela estava diante do sujeito, um meio-elfo tocando uma melodia suave e tranquilizante. Ninguém estava ao seu arredor. Ela chegou tímida, falando baixo, antes de tentar se fazer ouvida.
Ela franziu o cenho, pensativa.
Então, seus passos começaram a perder força. Andava sobre um lugar totalmente diferente. Um distrito espaçado, com campos de gado e muito escuro para seu gosto. Ela não gostava da possibilidade de ser emboscada em ruas escuras. Olhou para os lados e decidiu ficar mais próxima de Dora.
Enquanto andavam pelas ruas, Mariannia percebeu seus cidadãos. Alguns determinados, mas com um semblante carrancudo e não era de se estranhar devido a sua situação. A cidade os abandonava e através de terceiros, convocavam estranhos aventureiros para lidarem com o problema.
Mariannia
E então... nos dividimos pra falar com as pessoas? Cobrimos mais espaço, descobrimos mais coisas, sei lá.
Dora
Por mim tudo bem, mas não se afastem demais sozinhos. Não sabemos em quem confiar.
Mariannia arregalou os olhos.
Poder comunicar, correr posso, ser entendo não saber.
Mariannia
O que? Acho que não entendi...
Mariannia sorriu nervosa.Dora
Acho que ele disse que pode se comunicar, mas não sabe se será entendido. Aparentemente não vai ahahaha
E saiu andando rápido até ele, independente se seria acompanhada ou não.Mariannia
Ah, eu vou falar com o meio-elfo lá... de artista pra artista.
***
Então, ela estava diante do sujeito, um meio-elfo tocando uma melodia suave e tranquilizante. Ninguém estava ao seu arredor. Ela chegou tímida, falando baixo, antes de tentar se fazer ouvida.
Mariannia
Oi, boa tarde. Boa tarde!
Ludwig, o bardo, ao seu dispor — ele diz parando a melodia sem um final.
Mariannia
Mariannia, encantada. Escuta... você mora em Colina Oeste? Sabe dos desaparecimentos das crianças?
Sim, uma lástima. Tentei dar um pouco de alento a esses pobres diabos, mas... ninguém quer ouvir canções dos salões do oeste distante. Acabo de perceber o quão irônico isso é. E o que quer, Mariannia?
Mariannia
Sou uma aventureira, eu e meu grupo queremos ajudar a encontrar as crianças. Eu soube que os soldados não tão fazendo nada. O que sabe sobre isso?
Mariannia ergueu as sobrancelhas e realmente, parando para pensar, eles estavam tentando achar respostas como estranhos no ninho. Como confiar em gente de fora, com um assunto tão delicado?
Tenho um conhecimento limitado sobre o assunto, porém, todos parecem genuinamente preocupados. Fiquei surpreso ao saber que aventureiros foram convocados para essa missão; isso me parece um tanto suspeito, concorda? Geralmente, o distrito Colina Oeste não recebe tanta atenção a ponto de justificar a contratação de investigadores externos. Aqui, cada um cuida de seus próprios interesses.
Mariannia
Tem razão, parece suspeito... er... eu não sei como provar que estamos procurando mesmo pistas para ajudar. Somos aventureiros, Bingo Atoleiro, o halfling de outra colina nos contratou. A esposa de um empregado dele é daqui e relatou o que estava acontecendo... fora daqui, parece que ninguém sabe disso. Mas nós queremos genuinamente ajudar, não atrapalhar... e sei lá, não estou cobrando nada por isso, embora meu amigo ali tenha cobrado. Eu só quero ajudar, juro. Você conhece os Maderic de Absalom? Eu sou de lá... filha de Thereze Iomedis, Alderos Maderic, Sociedade Pathfinder, e tal!
Bingo Atoleiro, certo? Hm. Bem, veja só, sou um recém-chegado por aqui, tentando me encaixar no bairro. Admiro a determinação do pessoal daqui, mas ainda não conquistei a confiança de todos. Eles são desconfiados... então, não... não posso te ajudar, pois isso poderia prejudicar minha relação com eles. Desculpe.
Disse tristonha antes de deixar o meio-elfo sozinho. Entendi ao ponto dele. Ela estava com mais raiva de si mesma por não conseguir convencê-lo de que era uma pessoa boa. Tinha que provar com ações.Mariannia
Só queremos ajudar, Ludwig.
Ela franziu o cenho, pensativa.
Ação de Mariannia
Diplomacia 13, falha
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O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 1, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
O grupo seguiu para a Colina e se separou para momentaneamente conversar com os Locais.
Zidane decidiu conversar com o Padeiro, e observou quantos ele tinha à venda enquanto pegava uma das amostras e provou, era um bom pão. Contou 15 pães no carrinho.
Depois que Zidane pega um, o padeiro observa, desconfiado.
Levou a mão para pegar moedas, enquanto se posicionava para permitir que o homem visse seu rosto, mas o sol não o tocasse.
A desconfiança do homem parecia exagero, mesmo assim puxou e depositou três moedas de cobre para o homem.
Totalmente aberto e honesto, esperando que isso fosse o suficiente para quebrar o gelo.
O Homem era muito amargo, quase como se fosse o ditado do pão que o diabo amassou.
Parece que precisaria fazer outra concessão e remove o capuz, com certo desgosto, a luz incomodando os olhos acostumados a escuridão.
Só agora registrou o fato que o homem nem mexeu nas moedas e parou a mão no meio do caminho de pegar outro pão.
Os demais seguem observando em silêncio.
Era um segregador nacionalista de mente fechada? Não aceita nada que não seja local?
Tamanho indeferimento fez Zidane mudar sua postura, bajular e fala mansa não funcionariam contra esse limão verde.
Uma raiva profunda, reprimida emergiu, mesmo assim foi decisão consciente de Zidane permitir ser dominado, pensou que precisava pensar mais e melhor nos próximos passos. Mas o estrago já estava feito.
Derrotado por sua própria raiva, nem tenta argumentar mais indo embora sem pegar o pão ou moedas.
Quando retornou ao grupo, disse em tom de confissão.
Zidane decidiu conversar com o Padeiro, e observou quantos ele tinha à venda enquanto pegava uma das amostras e provou, era um bom pão. Contou 15 pães no carrinho.
Depois que Zidane pega um, o padeiro observa, desconfiado.
Os demais olharam para Zidane, na expectativa de uma resposta, enquanto o mesmo não conseguia dizer se realmente era uma desconfiança normal ou exagerada a da pessoa a frente.
Quem é você, forasteiro?
Zidane
Zidane, da Região de Garunde, prazer.
Quanto pelo pão?
Levou a mão para pegar moedas, enquanto se posicionava para permitir que o homem visse seu rosto, mas o sol não o tocasse.
Uma peça de cobre por cinco pães. — ele não parava de olhar para o rosto de Zidane.
A desconfiança do homem parecia exagero, mesmo assim puxou e depositou três moedas de cobre para o homem.
Zidane
Vou por todas as cartas na mesa.
Estou começando a investigar o desaparecimento das crianças daqui, qualquer informação, por menor que seja ajuda. Também busco uma mulher chamada Mossara por um assunto que começou em Quantium, mas isso pode esperar, as crianças tem prioridade. Pode ajudar?
Totalmente aberto e honesto, esperando que isso fosse o suficiente para quebrar o gelo.
Os outros observavam. O padeiro não faz menção de pegar suas moedas.
Investigar? Hm. Quem te chamou aqui?
O Homem era muito amargo, quase como se fosse o ditado do pão que o diabo amassou.
Parece que precisaria fazer outra concessão e remove o capuz, com certo desgosto, a luz incomodando os olhos acostumados a escuridão.
Zidane
Bingo Atoleiro, ele soube pois um de seus funcionários foi vítima e entrou em contato com meu grupo, pode olhar bem, nada tenho a esconder, só acho a luz incômoda aos olhos.
Só agora registrou o fato que o homem nem mexeu nas moedas e parou a mão no meio do caminho de pegar outro pão.
E quem é esse Bingo Atoleiro? Da Colina dos ricos? Pff
Os demais seguem observando em silêncio.
Era um segregador nacionalista de mente fechada? Não aceita nada que não seja local?
Tamanho indeferimento fez Zidane mudar sua postura, bajular e fala mansa não funcionariam contra esse limão verde.
Zidane
Pouco importa quem esta pagando, pelo visto voce não se importa com o acontecer de ruim aqui, contanto que continue sua amada segregação certo? CRIANÇAS estão desaparecidas e voce dá mais importância a classe social? Essa é a união que vocês supostamente tem? Se não vai ajudar deixe claro ao público que você mesmo chamou atenção, para então eu buscar alguém que se importe.
Uma raiva profunda, reprimida emergiu, mesmo assim foi decisão consciente de Zidane permitir ser dominado, pensou que precisava pensar mais e melhor nos próximos passos. Mas o estrago já estava feito.
Os demais olham para Zidane com surpresa, depois com semblantes revoltados com sua atitude.
Ajudar as crianças? - Ele cruza os braços, irritado - Você me cheira um demônio chelixe. Talvez VOCÊ tenha desaparecido com elas. Ninguém te conhece, agora vá embora!
Derrotado por sua própria raiva, nem tenta argumentar mais indo embora sem pegar o pão ou moedas.
Quando retornou ao grupo, disse em tom de confissão.
Zidane
Fiz merda, fui grosso com o Padeiro e acredito ter ganhado a antipatia da comunidade, preciso ficar quieto de agora em diante.
Intimidação (7)+3= 10, falha
_ASTIRAX_- Nível 2
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Olhava para o companheiros de moverem e não irem bem, Karlakk certamente se sairia melhor, afinal era seu destino ser um dragão.
Mas o idioma mundano o atrapalhava e o chateava, ser compreendido era necessário.
Respirou fundo e começou a andar até uma Halfling vendendo poções. Andou se apoiando no cajado, não que tivesse dificuldade para andar, mas por causa que o barulho que fazia o acostumava, costumes nos tempos de vigia no seu antigo lar
Karlakk aparece diante dela, conversando com um homem alto de cabelo e barba branca. Eles se interrompem quando se o kobold aproxima. Sua bancada de madeira tem várias divisões onde frascos e ervas estão dispostos.
Se tivesse lábios Karlakk sorriria, mas apenas foi direto e sem rodeios.
Claramente Karlakk se esforçava para ser compreendido nesse momento e se expressa de forma realmente preocupado.
Os dois se entreolham desconfiados. O homem cruza os braços. A halfling mastiga um matinho.
Falou esperando alguma reação.
O homem encarou o kobold, mostrando falta de paciência.
O Kobolds teria sorrido nesse momento, mas apenas falou calmamente.
Respondeu calmamente o homem, mas agora prestando atenção em ambos.
A halfling balançou a cabeça.
Respondeu como companheiro de trabalho.
Novamente o idioma atrapalhar, aquilo era mais frustrante que qualquer coisa, respirou e voltou a falar mais calmamente.
Ambos tinham ideias diferentes sobre isso.
Karlakk acenou positivamente, esperaria que os outros tivessem mais chances.
Respondeu voltando até o grupo, talvez eles pudessem conversar melhor com ambos e assim ver algo que o próprio feiticeiro não tenha percebido.
Mas o idioma mundano o atrapalhava e o chateava, ser compreendido era necessário.
Respirou fundo e começou a andar até uma Halfling vendendo poções. Andou se apoiando no cajado, não que tivesse dificuldade para andar, mas por causa que o barulho que fazia o acostumava, costumes nos tempos de vigia no seu antigo lar
Karlakk aparece diante dela, conversando com um homem alto de cabelo e barba branca. Eles se interrompem quando se o kobold aproxima. Sua bancada de madeira tem várias divisões onde frascos e ervas estão dispostos.
Se tivesse lábios Karlakk sorriria, mas apenas foi direto e sem rodeios.
Tarde, ser Karlakk.
Chamado para procurar crianças desaparecidas, mas amigos não serem bons em falar.
Eu realmente querer ajudar, mas sem pistas não saber por onde começar.
Ter problema em falar sobre o caso?
Claramente Karlakk se esforçava para ser compreendido nesse momento e se expressa de forma realmente preocupado.
Os dois se entreolham desconfiados. O homem cruza os braços. A halfling mastiga um matinho.
Eu sou a Clara, herbalista, muito prazer. Eu não sei de nada de pista, Karlakk. Mas que é estranho você aqueles ali andarem por aqui... isso é. Ninguém chamou gente assim de fora para procurar pelas crianças.
Compreender preocupação, quem chamar mais preocupado por falta de trabalhadores que solucionar caso.
Mas ver que nem a guarda fazer algo me chamar atenção.
Talvez algo mais grave estar acontecendo e alguém tentar esconder.
Não gostar disso, por isso estar ajudando.
Falou esperando alguma reação.
O homem encarou o kobold, mostrando falta de paciência.
E de onde acharam você, kobold?
O Kobolds teria sorrido nesse momento, mas apenas falou calmamente.
Apenas ser contratado por um homem, Senhor Atoleiro o nome, falar que empregado ter criança desaparecida e pedir ajuda para achar.
Mas agora mais de suas crianças também estar desaparecidas.
Não achar estranho isso, senhor?
Respondeu calmamente o homem, mas agora prestando atenção em ambos.
Sim, tem alguma coisa muito errada nisso tudo. Eu sou Emilian e já fui aventureiro no meu tempo. Posso te garantir, isso é trabalho para aventureiros investigarem. Meus olhos estão cansados, não consigo ver nas entrelinhas. Era o que eu falava para Clara.
A halfling balançou a cabeça.
Aventureiros ou não, sabemos que estamos sozinhos aqui. Ninguém da cidade liga pra gente, muitos nem sabem o que acontece. Eu só sei que Alvin e Berdin, dos Brander, desapareceram enquanto brincavam com as galinhas de sua casa. O chamado da mãe, antes da hora do crepúsculo, foi ignorado. Daí a preocupação, sabe? Acho bom que você queira ajudar, Karlakk, mas cuidado... o povo daqui é muito desconfiado. Humanos, sabe como é.
Entender, fazer possível para ajudar.
Respondeu como companheiro de trabalho.
Eu ajudaria, mas a idade chegou, meu caro. Infelizmente só poderei torcer, acender uma vela para Iomedae.
Realmente, mas não culpar.
Que ameaçar aqui, se possível falar? Ou precisar falar fora de vistas?
Acho que não entendi, meu caro colega.
Novamente o idioma atrapalhar, aquilo era mais frustrante que qualquer coisa, respirou e voltou a falar mais calmamente.
Desculpar, falar idioma ainda novo.
Desconfiar de alguém da comunidade?
Ou achar que seja algo de fora?
Talvez algum culto antigo que tenha esse costume de roubar crianças?
Não sei, Carpenden é uma cidade muito tranquila. Muitos de nossos jovens, assim como eu fui um dia, saem de Colina Oeste para o mundo, para serem aventureiros. Eu acho que pode ser alguém de fora sim. Algum intruso... a cidade recebe muita gente de fora em todas as estações. Comerciantes, mercenários, escoltas...
Aventureiro é tudo biruta, sabe? Eu não duvidaria de ser alguém daqui que foi embora e voltou enlouquecido pelas doideiras do mundo, sabe? Se as crianças desapareceram, também acho que alguém as roubou. Mas tem gente que não acha.
Ambos tinham ideias diferentes sobre isso.
Realmente, nada fácil.
Talvez se os mais prejudicados ajudar facilitar, mas não querer aumentar sofrimento.
Conversarei com aliados para melhor ajudar, se poder falar com eles depois agradecer.
Ah sim, claro... mas não sei mais de nada.
Também careço do que mais posso falar para eles.
Karlakk acenou positivamente, esperaria que os outros tivessem mais chances.
Obrigado, falar com os demais e não preocupar, não abandonar essas crianças.
Respondeu voltando até o grupo, talvez eles pudessem conversar melhor com ambos e assim ver algo que o próprio feiticeiro não tenha percebido.
Testes de Diplomacia 21 e 13, ambos sucesso.
Gasto de 1 PH.
Atividade de Exploração: conjurar Arco Elétrico.
Truques Mágicos: Detectar magia, escudo místico, espalhar seixo, mão mística, raio de gelo.
Magias de 1º nível: Armadura mística, esfera trovejante no horizonte, golpe certo: 2/3.
Magias de Foco: Garras de dragão
Pontos de Foco: 1/1
Lord Seph- Nível 6
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Dora, a aventureira de espírito elétrico e olhos vivos, observava seus companheiros enquanto eles se dispersavam para conversar com os moradores de Colina Oeste. Seu olhar perspicaz captava cada detalhe, cada gesto, cada expressão. Ela podia sentir a tensão no ar, a desconfiança dos moradores, a determinação de seus companheiros. Ela balançava a cabeça, um sorriso irônico brincando em seus lábios.
“Que grupo nós formamos, hein?” ela murmurou para si mesma, apoiando-se em sua fiel picareta. Ela observava as interações, analisando as respostas, as reações, as emoções que transbordavam de cada conversa. Ela podia sentir a frustração de Zidane, a determinação de Mariannia, a paciência de Karlakk. Cada um deles trazia algo único para o grupo, e Dora estava determinada a usar essas forças para resolver o mistério.
Com um suspiro, Dora começou a andar pelas ruas de Colina Oeste. Seus olhos varriam a área, procurando por qualquer sinal de suspeita. Ela observava as pessoas, os rostos familiares e desconhecidos, procurando por qualquer indício de que algo estava errado. Mas tudo parecia normal, demasiadamente normal.
Ela procurou por crianças, esperando ver alguma brincando despreocupadamente ou talvez uma criança de rua que pudesse ter visto algo. Mas não havia crianças à vista, apenas o silêncio pesado e a sensação de apreensão que pairava sobre o distrito. A frustração começou a se instalar, mas Dora não era do tipo que desistia facilmente. Ela continuou sua busca, seus olhos nunca parando, sua mente sempre trabalhando. Ela sabia que tinha que haver algo, algum indício, alguma pista que pudesse levá-los na direção certa.
Decidida a não desistir, Dora se dirigiu ao ferreiro. Ela colocou a picareta no chão, encostou-se em um poste próximo e cruzou os braços.
Dora
Oi bonitão ,muito trabalho aí?
Ela perguntou, seu tom casual escondendo a seriedade de sua missão. O ferreiro, um homem grande e robusto, parou de bater no metal e olhou para Dora.
O de sempre...
Ele respondeu, seu olhar avaliador percorrendo a figura da aventureira. Dora não se deixou intimidar. Ela era direta, sem rodeios.
Dora
Você tá ocupado e eu não gosto muito de ficar de papinho então vou ser curta e grossa. Sou Dora, a aventureira. Eu e meu grupo fomos contratados para ajudar a resolver o desaparecimento das crianças que está ocorrendo por essas bandas. Você tem alguma informação que possa nos ajudar a resolver esse mistério?
O ferreiro pareceu surpreso com a pergunta. Ele para a batida e limpa as mãos, depois de recostar o martelo num balde de água.
Contratada? Sério? Estranho... O exército contratou vocês?
Dora balançou a cabeça.
Dora
Até parece, eles estão cagando e andando para o que tá rolando por aqui. Sabe como é, crianças sumindo não é prioridade para eles. Fomos contratados por um cidadão, Bingo Atoleiro, conhece o indivíduo?
O ferreiro balançou a cabeça negativamente.
Não conheço, não. Olha... o que eu sei sobre isso? Sei que os Taylars não acharam mais seu filho Bill. Ele brincava com outras crianças em um parquinho. Não sei dizer se mais alguma criança sumiu com ele, mas... várias sumiram em situações diferentes. Sou amigo de Bill Taylars e sua esposa Mila, estão desolados. Espero que você consiga encontrá-los.
Dora assentiu, agradecendo ao ferreiro pela informação.
Dora
Hummm, entendi. Obrigada, bonitão. Pode deixar, temos um grupo bem competente. Tenho uma outra pergunta pertinente.
Ele emite um sorriso leve e apoia as mãos numa mesa próxima, aguardando. Dora ergueu rapidamente as duas sobrancelhas e abriu um sorriso.
Dora
Você é casado?
O ferreiro riu sem graça, um som profundo e rico que ecoou pela forja.
Não, não sou não.
Dora riu junto com ele, seu riso claro e alegre preenchendo o ar.
Dora
Maravilha então, quando resolvermos essa bronca, vamos nos divertir juntos, combinado? Eu gosto de mãos fortes, e você parece ter boas mãos.
O ferreiro riu novamente, balançando a cabeça.
É... Vamos ver.
Com isso, Dora pegou sua picareta e voltou para o grupo, pronta para compartilhar o que havia descoberto. Ela sabia que ainda havia muito trabalho pela frente, mas estava determinada a resolver o mistério dos desaparecimentos das crianças de Colina Oeste. E, quem sabe, se divertir um pouco no processo.
Dora se aproximou do grupo, girando a picareta no ombro. Seu rosto estava sério, mas havia um brilho de determinação em seus olhos.
Dora
Pessoal.
Ela começou, sua voz firme e confiante.
Dora
Conversei com o ferreiro. Ele me contou sobre os Taylars, uma família local cujo filho, Bill, desapareceu enquanto brincava com outras crianças em um parquinho. Ele não tinha certeza se mais alguma criança desapareceu com Bill, mas disse que várias crianças desapareceram em situações diferentes. A cidade recebe muita gente de fora em todas as estações - comerciantes, mercenários, escoltas… Pode ser alguém de fora. E, ah, ele é solteiro.
Ela piscou, um sorriso travesso brincando em seus lábios.
Dora
Mas isso é assunto para depois. Agora, temos um mistério para resolver.
OFF: escreveu:Ação de Exploração: Patrulhar.
Rolou Diplomacia com o Ferreiros. Resultado 19 e 13
DragonKing- Nível 4
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Re: [Tassilônia] A Sombra que Leva a Inocência
Capítulo 2
Cidade de Carpenden, Desnus 21 de 4719
Tarde
Cidade de Carpenden, Desnus 21 de 4719
Tarde
As lamparinas dispostas em postes ao longo das ruas do distrito foram acesas por um senhor envolto em uma capa com capuz. Ele levava uma tocha em sua mão e ignorou os heróis, passando por eles como se não existissem.
Os aventureiros contratados por Bingo Atoleiro logo perceberam que o desconfiado povo de Colina Oeste não estava aberto a conversar seus delicados assuntos internos com qualquer um que vinha de fora usando apenas de palavras para ajudá-los. Alguns, como Dora e Karlakk, conseguiram avariar sua blindagem social, mas Mariannia e Zidane tiveram contatos infrutíferos, sofrendo a intolerância dos moradores locais.
Reunidos no começo da rua onde falaram com os transeuntes, os aventureiros descobriram que pelo menos duas famílias, os Brander e os Taylars tiveram filhos desaparecidos. Os pequenos Alvin e Berdin Brander e Bill Taylars não retornaram para suas casas enquanto brincavam, em locais diferentes. Porém, não se sabia ao certo quantas crianças sumiram. O ferreiro contou à Dora que outras certamente sumiram, mas não sabia quantas e nem aonde. A herbalista Clara e o ex-aventureiro Emilian contaram ao kobold Karlakk desconfiavam que as crianças desaparecidas poderiam ter sido, na verdade, raptadas. Mas discordavam sobre o autor do crime: pessoas de fora? Um morador ressentido?
Enquanto os aventureiros conjecturavam sobre seu próximo passo, foram abruptamente interrompidos por um grito estridente que ecoou pelos arredores.
Uma criatura de estatura similar à de Karlakk irrompeu em meio a eles, sua velocidade e aparência desconcertantes deixaram todos momentaneamente petrificados. Era um goblin, vestido em andrajos, mas com calçados desproporcionalmente grandes, dedos adornados com anéis e um colar de contas pendendo de seu pescoço. Contudo, o detalhe mais bizarro era o que ele usava como adereço de cabeça: uma fralda branca de bebê, colocada de forma peculiar sobre sua cabeça.
Socorro! Eu não fiz por mal, juro!
Súbito, quatro humanos usando roupas reforçadas, partes desencontradas de ombreiras de couro, braceletes e caneleiras, apareceram usando porretes em mãos. Estavam todos irados, xingando o goblin de todos os nomes possíveis. Ao notarem os aventureiros, mostraram hostilidade:
Quem são essas pessoas?
Nunca vi nenhum deles... um kobold? É um kobold?
Aquele ali encapuzado? Tem a pele vermelha... que bizarro! Olhem! Estão armados!
Todos se alarmaram.
Estão com esse goblin fudido?
Antes que os aventureiros pudessem articular uma palavra, o goblin irrompeu em uma torrente de palavras diante deles:
Pois sim, sim! Sou Thig Snyk, Lorde Thig Snyk, estes são meus lacaios. Lacaios? Não, parceiros, mercenários! Contratei eles para me proteger! Peguem esses jagunços ignorantes e hoje a noite a janta será por minha conta em um distrito mais pacífico!
Os homens e a mulher gritaram de raiva, preparados para a violência.
Painel de Batalha escreveu:
Rodada: 01
Iniciativa:
Dora 19
Mariannia 19
Karlakk 13
Moradores locais
Thig Snyk
Zidane 7
Danos sofridos:
-
- O goblin:
- Mapa de Colina Oeste:
Anotações escreveu:
Zidane No Caso: Mossara e Bingo Atoleiro
Condições escreveu:
Zidane Fatigado (-1 na CA e jogadas de salvamento; não pode realizar atividades de exploração; recupera após uma noite completa de descanso)
Painel de Regras escreveu:
Na Rodada 01 os PJs podem rolar testes de Diplomacia CD 20 para Pedir [1 ação única] aos moradores locais para não lutarem. É necessário se explicar e interagir com eles, me chamando no telegram. Boas argumentações valem bônus no teste. Cada PdM deve ser convencido com um teste.
Com um sucesso em um teste de Sentir Motivação [1 ação única], um PJ pode descobrir mais sobre um PdM e, com isso melhorar sua argumentação, recebendo +1 no teste de Pedir. Em um sucesso crítico, o bônus se torna +2. Em uma falha crítica, recebe -1.
Com um sucesso em um teste de perícia [1 ação única], baseado no conhecimento sobre um PdM, ou sobre Carpenden, ou sobre qualquer assunto pertinente, o PJ recebe +1 no teste de Pedir. Em um sucesso crítico, o bônus se torna +2. Em uma falha crítica, recebe -1.
É possível também realizar testes similares com Thig Snyk, quando couber.
Próxima Atualização: Turnos de 24h
Grupo Tassilônia
- DORA, Guerreira 1, NB:
Doradrinna "Dora" Pedraforte > PV 22/22 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Emanação de Energia: 2 ações, 1/dia; Refl Básico CD 17, 1d6 elétrico
Itens Picareta (1), picareta pesada (2), placa peitoral (2), roupas de explorador (L), escudo de aço (1), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 9 PP: 5 PO: 3
Volume: 6 e LBase: 9 Máximo: 14
- KARLAKK, Feiticeiro 1, N:
Karlakk > PV 12/12 CA 22 PF 1/1 > PH 0
Espaços de Magia por Dia: Truques [5]; 1º [3/3]
Repertório de magias truques mágicos: detectar magia, escudo místico, espalhar seixo, mão mística, raio de gelo - 1º: armadura mística, esfera trovejante no horizonte, golpe certo
Magias de foco: garras de dragão
Itens Grimório em branco (L), cajado (1), ferramentas de ladrão (1), gazuas de reposição (0), roupas de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 4 PO: 8
Volume: 2 e 2LBase: 5 Máximo: 10
- MARIANNIA, Espadachim 1, CB:
Mariannia Iomedis Maderic > PV 19/19 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Itens Rapieira (1), poção de cura x2 (2L), ferramentas de ladrão (L), roupas de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 0 PO: 3
Volume: 1, 4L; Base: 7; Máximo: 12
- ZIDANE, Investigador 1, ON:
Zidane > PV 16/16 CA 17 PF 0/0 > PH 1
Itens Manopla x2 (2L), arco curto (1), flechas x20 (2L), couro batido (1), ferramentas de curandeiro (1), roupa de explorador (L), mochila (0), algibeiras x2 (0)*, cantil (L)*, caneca (0)*, 15m de corda (L)*, esteira de dormir (L)*, 10 peças de giz (0)*, pederneira e isqueiro (0)*, 2 semanas de ração especial (2L)*, sabão (0)*, 5 tochas (5L)*
*Dentro da mochila [4/1]
PC: 0 PP: 9 PO: 1
Volume: 3 e 5L Base: 8 Máximo: 13
Maelstrom- MESTRE
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