Re: Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada

por **DiceScarlata** Qua Ago 26, 2020 10:59 am

Jihad das areias vermelhas

*O gigantesco Coatl havia praticamente tombado ao chão com Tyb, antes de voltar a forma humanoide. Capengou por alguns metros e então se agarrou ao tapete. Respirava ofegante, drenado, sonolento e doente*

- Fargrimm? Sim... de fato eu usei. Mas sempre que o faço, sinto que consigo recuperar mais do que eu era... mas desta vez... Tem algo diferente...

*O corpo de Jihad estava febril, devido ao abuso magico. Não só chegou a exaustão de sua magia mais de uma vez, como usou poções pra se restabelecer diversas vezes, só para repetir o processo. Com certeza isso não era bom para o corpo e nem para o espirito. Era como regar um motor sobreaquecendo. Ainda sim, o qareen sabia que um novo limite havia sido quebrado. Novas memórias e dons antigos haviam sido recuperados. Algo que sentia ser importante... Foi quando...*

Rainha dourada

- Anti... Jihad. Eu preciso falar com você... A sós..

*Jihad, até então, deitado com sua cabeça no colo de Fargrim, levantou-se e a encarou. Antes que pudesse perguntar do que se tratava, viu um sorriso diacônico se formar nos lábios da inocente menina e sabia, que era melhor obedecer*

por **DragonKing** Qua Ago 26, 2020 12:13 pm

LYANE SYLVANNA

GUERRA ARTONIANA | GRUPO PÚRPURA

Lyane observa a retirada do alto enquanto Fargrimm a resgatava junto com Hoen. Os puristas avançavam sem medo num impeto aumentado pela fuga do exercito de Deheon, a chegada dos colossos foi o cheque mate do inimigo e não estavam preparados para isso. Lança Dourada desaparece no meio do combate, não era coincidência ele falhou como comandante e Lyane já havia notado essa falha quando foi dada a ordem para convocar os aldeões como soldados, essa batalha já estava perdida antes de começar.

Os cavaleiros sob o comando de Allen Toren garantiam a fuga com o mínimo de segurança, normalmente nas historias a cavalaeria sempre chegava para garantir a vitória, mas dessa vez o clássico foi deturpado. Lyane então se entregou a um silencio perturbador até mesmo para ela e isso durou toda a viagem quando seguiam fugindo por horas e horas varando a noite para deixar o exercito purista atrás e não os alcancacem.

Em meio a viagem Fargrimm interrompe os pensamentos de Lyane que se pegava pensando em seus pais e no desaparecimento deles.

- A guerra ainda continuará, então sim teremos uma nova oportunidade e não via demorar muito. Primeiro foi Shivara e agora Lança Dourada, não pode ser mera coincidência. Infelizmente essa batalha estava perdida antes de começar, foi estupidez atacar a capital com um exercito de aventureiros e aldeões, formos interceptados no meio da viagem como se soubessem que estávamos indo, foi assim que meus pais morreram eles foram emboscados e...

Lyane para, seu coração acelera, sua mente estrategista praticamente revive o que os especialistas determinaram sobre o ataque ao acampamento dos seus pais. O inimigo já os esperava como se já soubessem, Deheon foi interceptado durante sua marcha como se o inimigo já soubesse. Lyane balançava a cabeça tentando afastar a paranoia de que os puristas já poderiam estar agindo desde a época do seu pai e talvez a missão secreta dele tenha sido exatamente relacionada a eles.

- Não pode ser...

Lança Dourada desapareceu em meio ao combate, os corpos dos seus pais nunca foram encontrados. Lyane então toca o ombro de Fargrimm e pede para descer, ela queria ficar sozinha, para pensar. Seguiu a pé com o exército, olhava para aqueles homens e mulheres desolados com a derrota, exaustos e sonolentos como se estivessem prestes a tombar ali mesmo. Lyane também estava cansada, seu peito ardia e o peso da armadura começava a incomodar mais do que o normal.

A presença de Lyane ao lado dos soldados parecia lhes dar forças para continuar andando, aa imagem dela ali em meio aos soldados feridos era como um estandarte de confiança e talvez de esperança de que a guerra ainda poderia ser vencida. Enquanto sua mente buscava respostas sobre seus pais, a oficial ajudava aquelas que encontrava pelo caminho, levantava aqueles que cariam de cansados, acalmava aqueles desesperados e inspirava aqueles que se mantinham otimistas.

Então veio os primeiros raios de sol, Azgher tentava trazer calor para aqueles corações frios. Acima via o tapete de Jihad descer e subir. Lyane parou, sentiu o calor do sole fechou os olhos, era como se flutuasse por um tempo, foi quando ouvi passos pesados e algo tocar seu rosto, ao abrir os olhos estava diante de Ashatëll, ela havia a encontrado, Lyane força um sorriso pois seu coração e sua alma estavam feridas demais para conseguir sorrir de verdade. Acariciou sua amiga e ouviu as vozes de Maryanne e Aldred, seguiu até eles e se deparou com os Novos Vingadores de Arton, reunidos porém abalados.

Hoen tentava inspirar todos e conseguia, Lyane sentia o calor daquelas palavras envoltas em magia, porém não parecia ter efeito sobre ela, seu pulmão continuava ardendo. Hoen e Aldred estavam afastados, pareciam discutir, Lyane observa de longe e balança a cabeça negativamente, ela na verdade não estava se importando muito com rixas e birras. Olhou para Maryanne, ela aprecia preocupada, os demais também, Tyberos era o único taciturno e não parecia abalado com o que estava acontecendo.

Lyane se vira e caminha até Ashatëll, tenta montá-la, Hoen se aproxima para ajudá-la, mas Lyane levanta a mão para ele.

- Posso fazer isso sozinha e não preciso de escolta..

Montou e olhou para o grupo de cima, as ordens de Aldred soavam prepotentes, ele estava sentindo o peso da guerra e da responsabilidade, mas diante da posição dele de se auto proclamar líder, Lyane fica preocupada com o caminho que ele estava seguindo.

- Neste momento precisamos manter nossas mentes longe de pensamentos que podem destruir nossas almas. Vingança, raiva, rancor, tudo isso destrói e leva você para um estado difícil de retornar. Bons podem se tornar ruins, heróis podem se tornar vilões. Você perde empatia, perde capacidade de sentir compaixão ou qualquer outro sentimento bom. Você para de pensar com clareza e acaba seguindo seus instintos porém esses instintos estão perturbados. Os puristas levaram muitos, alguns eram pessoas próximas. Elas morreram como heróis, lutando pela liberdade e por pessoas que nem sequer conheciam. Precisamos ouvir uns aos outros, sentir uns aos outros, aprender uns com os outros, ninguém aqui é melhor do que ninguém, ou pior. Aprendi o peso que é liderar, senti na pele o que isso significa estar no comando, porém essas coisas são naturais na vida, a vida não é um exercito, lá alguém decide por você. Aqui, no mundo suas escolhas e atitudes determinam se as pessoas irão lhe seguir seja por admiração, seja por medo. O que passamos nos faz mais do que um grupo de aventureiros ou um batalhão, essas experiências no tornam uma família e família sempre tem problemas, mas não importa quais problemas são, a família estará lá para estender a mão e sempre estarão juntos.

Lyane recupera o folêgo.

- Irei conversar com os comandantes e descobrir o que aconteceu e quais os próximos passos, fiquem juntos e descansem, se possível ajudem esses homens e mulheres, há muitos feridos e não vão aguentar chegar no próximo ponto que é Trokhard, ela é uma das poucas linhas de defesas que Deheon tem e é liderada por uma aliada. Lá poderemos nos reorganizar, comprar suprimentos e fazer as manutenções necessárias. A cidade é famosa por produzir armas tamurianas, vocês podem conseguir um bom ferreiro para suas armas Mary e Aldred. Não esperem uma fortaleza, pois ela não é, será o que temos e tenho certeza que Hardfield irá nos receber em seu território, sejamos respeitosos, nem todos em Zhakarov querem os puristas em seu reino..

AÇÕES:

por **John Lessard** Qua Ago 26, 2020 1:43 pm

Ato 3: Retirada à Trokhard

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A marcha era morosa e lenta. Os ânimos estavam destruídos, os corpos alquebrados e por mais que Hoenheinn e Lyane disparassem palavras de motivação, nem todas alcançavam os corações daquelas pessoas, as vezes sequer conseguiam se fazer ouvir, dado aos números daquela marcha. Tinham atravessado o Iörvaen, caminhando através de florestas para só então, alcançarem as pradarias de Zakharov.

Ao longo do trajeto, Lyane discutia com os comandantes, mas muitos eram nobres com seus homens, outros, oficiais do exército do Reinado parecia ter um único objetivo no momento, que era chegar a Trokhard e reagrupar e só então, decidir o próximo passo. E assim o tempo passava, havendo agora os períodos de descanso, permitindo que os aventureiros recuperassem seus corpos e energias. Ainda assim, ainda haviam muitos feridos e isso se provou quando quando se aproximavam da cidade.

A situação em que Trokhard se encontrava era deplorável.

Conforme se aproximavam com as tropas, o grupo logo percebeu que muitos haviam chegado antes deles, os forçando a caminhar por entre de milhares de feridos, alguns gritando pela dor insuportável, muitos a beira da morte. Era possível compreender então o tamanho da tragédia e o quanto mal a guerra estava trazendo para Arton.

Porém, ainda naquela chegada, logo o grupo percebeu outra coisa. Por onde passavam, recebiam pequenos aplausos, comentários de aprovação, tapinhas das coisas.

"Ele salvou minha vida!"

"Derrubou um colosso, Tyberos, O Maremoto Vivo!"

"Sim, Jihad das Areias Vermelhas"

"Não, estou falando da Lyane Olho de Dragão"

"Muito bem, Irmãos Dragão"

"Tão falando que é O Filho Predileto de Valkaria..."

"Olha, é o Fargrimm, A Sombra de Tenebra!"

Off:

Dados dos Personagens

- Hoenheinn Mitternach <> PV: 77/77 CA: 24/24 PM: 5/5 PE: 6/6 PA: 2 <> Domínio da Viagem: 1 <> Bênção da Durabilidade: - <> Duro de Ferir: - <> Música de Bardo: 5/5 <> Destruir o Mal: 2/2 <> Postura: - <> Condição:
- Aldred <> PV: 75/75 CA: 24/24 PM: 1/1 PE: 6/6 PA: 2 <> Postura: Pata do Leopardo <> Condição:
- Maryanne <> PV: 59/59 CA: 23/23 PM:0 PE: 3/3 PA: 0 <> Postura: - <> Condição:
- Scarlata Jihad <> PV: 87/87 CA: 18/18 PM: 33/33 PA: 2 <> Desejos: 1 <> Voo: 1 <> Pensamento Positivo: 3/3 <> Seu Desejo é Uma Ordem 3/3 <> Cuidado com o que Deseja: 1/1 <> Condição:
- Lyane <> PV: 48/66 (48) CA: 33/33 PM: 0 PE: 0 PA: 2 <> Orgulho: 2/2 <> Postura: - <> Condição: Con -3
- Tyberos Modric <> PV: 58/88 CA: 22/22 PM: 10/10 PA: 1 <> Condição:
- Fargrimm Deepforge <> PV: 66/66 CA: 21/21 PM: 30/30 PA: 2 <> Magias preparados: <> Condição:

por **Aldenor** Qua Ago 26, 2020 2:58 pm

Aldred retornou ao convívio do grupo, mas notou a ausência de Jihad. Com um olhar para a irmã, ela o respondeu:

Maryanne

Ele... ele saiu com Aurora.

Aldred ergueu uma sobrancelha, perguntaria sobre isso, mas a irmã o encarava com preocupação. Era óbvio que queria saber o que tinha falado com Hoenheinn.

Aldred

Rusgas acontecem, mas estamos resolvidos. Maryanne... Eu acho que Aurora está tentando me controlar.

Sussurrou a parte final. Maryanne balançou a cabeça. Lady Lyane começara a discursar.

Maryanne

Que bom que percebeu. Ela quer que você tome à força a liderança.

Aldred estava de frente para Lyane, pretendendo prestar atenção ao que dizia, mas virou o rosto rapidamente para a irmã a fim de respondê-la.

Aldred

Mas eu sou o líder, sempre fui e...

Ele se interrompeu quando Lyane se dirigiu aos irmãos falando sobre Trokhard.

Aldred

Obrigado, Lyane. Sabia que podia contar com você. Pois vá e nos mantenha informados.

Meneou a cabeça para ela e se dirigiu para Fargrimm. Maryanne lhe falou mais quando passou por ela no caminho.

Maryanne

Ela é uma dragoa, não se esqueça. Dragões são autoritários por natureza... você pode ser o líder, mas não é dono de ninguém...

Aldred a ignorou, mas era sua forma de lidar com as coisas. Aparentava ignorar, mas ponderava em sua mente. Enfim, chegou a Fargrimm, voando no tapete.

Aldred

Fargrimm, meu camarada. Como anda seus milagres por aí? E as poções? Se puder comprar mais para recuperar a saúde... eu, Maryanne e Lyane estamos o pó da gaita, tu percebeu. Se Trokhard for uma cidade civilizada, tem algum banco de Tibar. Posso pegar uma grana pra comprar poções pra nós.

Fargrimm

Sim, sim, Aldred, meus milagres voltaram, orei a Tenebra por mais curas que de costume, espero que ela não se irrite, mas deve ser o suficiente para ajudar vocês. Bom, gastei parte de meu estoque na batalha, será ótimo se puder me ajudar a enchê-lo de novo.

Aldred balançou a cabeça e disse sorrindo:

Aldred

Prometo ir a uma missa dela, ou fazer alguma oferenda, caso ela se irrite. Valeu.

E deu um tapa nas costas do anão.

Enquanto isso, Maryanne alcançava Hoenheinn. Parecia meio sem jeito ao falar.

Maryanne

Imagino o que vocês falaram... não ligue, ele está irritado e meio que foi incentivado. Coisa de sangue de dragão e blá, blá, blá.

***

A viagem era desgastante. E logo que chegaram perto de Trokhard, os efeitos drásticos da guerra se fizeram notar. Pessoas sofrendo por todos os cantos, gente desesperada e sem esperanças. Aldred olhava tudo com o cenho franzido. Não sabia fazer nada para ajudar, sua técnica era de morte. Mas incentivou os outros a ajudarem quem podia.

À frente, a cidade estava um lixo. Avassalada pela guerra. Aldred estava soturno, uma espiral de pensamentos ruins, raiva e desejo de vingança. Maryanne andava cabisbaixa até que ouviu algumas pessoas falando do grupo. Os Novos Vingadores de Arton estavam sendo reconhecidos pelas pessoas. Maryanne e Aldred trocaram olhares de sorrisos cansados.

Maryanne

Os louros...

Aldred

Igual aos três Irmãos Dragão, nossos bisavós. Será que somos mais poderosos que eles já?

Aldred se adiantou ao ver um oficial da cidade.

Aldred

Senhor, o que aconteceu a essa cidade? Pensei que Zakharov era aliada de Yuden historicamente falando.

Disse com um ar cansado.

Guarda

Valerie Hardfield aconteceu a essa cidade, amigo. Nem todo morador de Zakharov simpatiza com Yuden, muito menos os não humanos.

Aldred ergue as sobrancelhas, interessado.

Aldred

Quem é Valerie Hardfield, meu senhor? Desculpe, acabei de chegar da batalha do Baixo Iorvaen... Sou Aldred Maedoc.

Testou sua popularidade.

Guarda

Ei, vocês, levem essa água para o outro lado! — o homem se volta então para Aldred, parecia cansado, mas animado ao falar sobre aquele assunto — A senhorita Valerie é uma nobre de Deheon, eu mesmo sou de lá e vim para cá com ela. Quando ela soube que Zakharov tinha aberto as pernas para Yuden, deixando que aquele cães entrassem sem ao menos uma briga, partiu para a guerra sozinha, reuniu as milícias de vilarejos do norte do reino capital e mais outros aos redores de Trokhard, lançou-se num ataque violento à cidade e tomou o controle. Conseguiu tempo para Deheon reunir o exército e impediu um avanço para sul. Ela expulsou os puristas daqui com um chute no traseiro.

Aldred nem teve tempo de se sentir pouco popular. A história dessa mulher era incrível. Abismado, contaminado pelo entusiasmo do guarda, prosseguiu.

Aldred

Mas isso é incrível! Onde está essa mulher? Os Novos Vingadores de Arton querem conhecê-la e ajudar.

Guarda

A senhorita Valerie está em constante movimento dentro da cidade, mas pode tentar conversar com ela depois que entrarem — o guarda aponta para uma multidão que esperava para entrar na cidade.

Aldred acena para ele e retorna para o resto do grupo. Fala diretamente com Lyane.

Aldred

Lyane, acabei sabendo um pouco mais dessa Hardfield. Seu nome é Valerie, uma aristocrata de Deheon. Ela é uma liderança dessa região, sua posição é importante... mas me parece frágil dentro de um reino ocupado. Tipo Malpetrim no Império de Tauron. Espero que consigamos um encontro com ela e oferecer nossas habilidades.

A perspectiva de vê-la o deixava animado.

por **DiceScarlata** Qua Ago 26, 2020 8:27 pm

Jihad das areias vermelhas

- Líder dragão. Yo. Preciso falar com você. Agora.

" Apesar do clima de derrota, Jihad parecia leve. A vitória era sobreviver. Se importava claro com as perdas e com o andamento de tudo e se preocupava com sua mulher em casa. Não podia deixar aquelas hordas se aproximarem mais... Mas para isso precisavam de mais poder "

" Se afastou com Aldred para o mais longe possível, usando o tapete se necessário para ficarem em uma zona mais inóspita, ou ao menos com pouco movimento "

Jihad das areias vermelhas

- Aqui parece bom.

Aldred

Pois bem... o que tu e Aurora conversaram?

Disse cruzando os braços, com curiosidade no rosto.

Aurora

- É para isso que o chamamos aqui, descen... Aldred.

" Jihad flutava de pé sobre seu tapete e braços cruzados. Aurora jazia ao lado dele, no ar também, com os dedos cruzados atrás do corpo "

Jihad das areias vermelhas

- Essa guerra só vai ficar pior. E precisaremos de mais poder ainda. Não temos o bastante e as batalhas deixaram isto claro. Sei que não é a hora ideal... Mas não sabemos quando teremos tempo para isso novamente, então Aldred, nosso assunto aqui hoje é...

Aurora

- O Oritsuken.

Aldred olhou para a adolescente dragão com sobrancelhas erguidas, surpreso.

Aldred

Hã. Oritusuken? Como assim, o que tem ele?

Estava confuso, mas pelo movimento dos olhos, pensava em muitas coisas.

Jihad das areias vermelhas

- Eu chamo de acaso...

Aurora

- Eu chamo de destino.

Jihad das areias vermelhas

- Mas por alguma razão, minha magia consegue despertar em você, um dom que é seu. Seja nossa ligação ou qualquer razão, mas ela pode. Entretanto, você não pode mais depender de mim. Aquela força, faz parte do seu sangue. Não é um ultimo recurso, é você.

Aurora

- Então hoje, você está diante de dois antigos poderosos. E terá a honra de ser treinado por eles, até que esse poder se torne seu e somente seu.

Aldred coçou o cabelo, deixando um sorriso de canto escorregar do rosto.

Aldred

Espera... vocês vão me treinar... para eu dominar o Oritsuken... sem sua ajuda, Jihad? Como é esse treinamento?

Havia um tom de desconfiança em suas palavras e um pouco de desdém, mas muito mais de curiosidade.

Jihad das areias vermelhas

- Eu sou uma ferramenta dos desejos. Quanto mais poderoso é o desejar... mais forte ele se manifesta. E os desejos dessa garota, são impressionantes...

" Jihad estala os dedos e o Oritsuken surge no corpo de Aldred "

Aurora

- Eu pessoalmente vou supervisioná-lo Aldred. Você anda muito esquentadinho e cabeça dura, mas eu o escolhi. Vejo potencial em você. Por isso, vou fazer o sangue em você despertar, para que vença essa guerra mundana. Jihad das areias vermelhas... Eu desejo... Minha forma original

Jihad das areias vermelhas

- Concedido.

" Não era a forma original de Aurora. Nem de longe disso. Não era nem um décimo de sua grandeza, mas Jihad conseguiu se transformar em um dragão dourado, ainda jovem e toda a imponência dele jazia na forma. Aurora por sua vez tocou a cabeça do dragão e por um momento sua forma etérea foi absorvida por ele. Logo os olhos de Jihad foram substituidos pelo de Aurora, quem controlava seu corpo agora "

Aurora

- Eu pessoalmente vou supervisioná-lo Aldred. Você anda precisando mesmo de orientação. Vejo potencial em você. Por isso, vou fazer o sangue em você despertar, para que vença essa guerra mundana. Jihad das areias vermelhas... Eu desejo... Minha forma original.

Aldred deu vários passos para trás, surpreendido ao ver o dragão dourado. Incerto... mas então, sacou sua katana lentamente.

Aldred

Oh, bem... vamos ver como isso funciona... Oritsuken!!

Disse com uma voz determinada, cerrando os punhos.

"E assim, pelo tempo que tiveram após isso, eles treinaram duro. Até qualquer um dos lados ficar exausto o suficiente. No ultimo dia, no dia da conquista, Jihad estava em sua forma original, exausto no chão, encarando Aldred, cujo corpo sentia a força do Oritsuken... mas de uma nova maneira*

Jihad das areias vermelhas

- Acho que... terminamos.

Uso permanência em:
Fisico do leão - Aldred
Armadura arcana - Jihad

por **roenmidnight** Qui Ago 27, 2020 10:52 pm

Aquela caminhada cansava Hoenheinn, a sensação de estar fugindo com o rabinho entre as pernas.

Estava morocoxo e isso poderia ser visto em sua fisionomia, se esforçava para melhorar seu humor mas tudo que fazia parecia inútil. Até que Maryane se aproximara.

Hoenheinn suspirou.

Olha, eu sei que o Aldred é esquentadinho. Acredito nessa conversa de que ele foi incentivado, mas algumas daquelas acusações que ele me fez realmente me incomodaram.

Maryanne olhou pra Hoen surpresa.

Maryanne

Do que ele te acusou?

Olhou para ela e suspirou.

Dizer que eu queria enfrentar o Colosso apenas pela a glória e por não ser afetado pela a fumaça imputam em mim um juizo de valor que destoa de quem eu sou.

Não me importa se não gostem de meus metodos, mas duvidar da minha indole é algo que não me desce muito bem.

Maryanne

Ele... ele estava procurando alguma justificativa. Tenho certeza que sem a raiva, ele não pensa isso de verdade. Ele pode ser esquentado e grosseiro as vezes, mas não é burro. Até mesmo um kobold consegue ver que você é um herói de verdade, como das histórias dos bardos.

Ela ofereceu um sorriso amigável.

Aquele comentário desceu um tanto quanto amargo.

Heróis de verdade não deixam seus amigos morrerem.

Falou aquilo chateado. Balançou a cabeça e finalmente disse, mudando de assunto.

Seu irmão esta treinando muito com Jihad, o que é?

Ela voltaria no assunto, mas Hoen foi mais rápido.

Maryanne

Hã. Eu não sei direito. Acho que Aldred vai descobrir um poder novo... e isso me preocupa um pouco.

Disse com um muxoxo.

Aquilo chamou a atenção de Hoenheinn.

Isso é curioso. Vou querer dar uma olhada nisso.

Parou um pouco e olhou para ela.

Obrigado, Mary. Eu sei que não to cooperando muito, mas é bom saber que tem alguém que se importa nessa hora.

Maryanne

Não fique com o peso do mundo nas suas costas. As mortes aqui são causadas pelos puristas. Eles são os únicos culpados.

-Vou ficar bem. Não se preocupe, mas não consigo tirar da cabeça aquele dia.

Venha, vamos ver o Jihad dar um couro no seu irmão.

Maryane havia de alguma forma ajudado Hoenheinn, mas ainda havia algo soturno em sua fisionomia caso alguém prestasse a atenção por muito tempo em sua expressão.

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O caminho até Trokhard havia sido penoso. Era difícil tentar manter a fé dos soldados e aldeões após tamanha derrota. Esperava que o exército de Bielefeld tivesse se saído melhor contra os puristas.

Discursava de tempos em tempos. Ajudava a curar com o pouco de cura que possuia e usava toda a força na carga. Em um dado momento ajudou a puxar uma carroça a qual os cavalos já não aguentavam mais carregar. Ajudou a servir comida a noite. O paladino parecia estar se esforçando para manter o espirito daquelas pessoas elevada.

Quando finalmente chegaram a cidade notou os efeitos da guerra ali. Viu os diversos grupos de pessoas que já haviam chego antes deles, olhava para os feridos e abalados pela a batalha. Hoenheinn trincou os dentes de raiva, queria dar meia volta e estourar os portões de Kanilar e bater em todos.

Sentia algo diferente em si. Desde que sairam daquela batalha sentia aquilo o incomodando, era como uma coceira na ponta de seus dedos, mas sabia que era mais uma benção da deusa que se manifestava e sabia sua função. Valkaria o empurrava para o combate. Sabia o que ela desejava e ele sabia que ela desejava o que ele desejava e por isso desejava ainda mais o desejo dela.

Um ciclo fechado de ambição que se retroalimentava em direção ao infinito.

Estava perdido em seus pensamentos por isso quando finalmente ouviu a palavra "Valkaria" acabou saindo de seu transe. Olhou para os lados e notou que as pessoas comentavam deles, apontando e fazendo comentários.

Hoenheinn não conseguiu ficar sem abrir um sorriso, não era acostumado a receber a glória, geralmente abandonava o local antes de ser capaz de receber.

Sabia que não deveria parar o seu ofício. Era por isso que lutava, era por isso que continuava seguindo em frente: Era um Arauto. E como um Arauto ele deveria levar a palavra de Valkaria e fazer com que essa palavra fosse força motriz que levassem outros a alcançarem seus sonhos e desejos.

Olhou ao redor e bradou.

Sinto muito, mas não pretendo ser o favorito de Valkaria. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – elfos, o anões… lefeus… fadas...

Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A magia, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

O teleporte e divinações aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloquente à bondade do homem… um apelo à fraternidade universal… à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a todos vocẽs. Muitos desesperados, homens, mulheres, criancinhas… vítimas de um sistema que tortura todas as raças e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia. Da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de Gellen Brightstaff está escrito que o Odisseia está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, mas dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar magia. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela, de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da ambição – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo, um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a magia e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da ambição, unamo-nos!

Engoliu em seco e então disse. Sabia que Shivara estava desaparecida, mas gostaria de acreditar que aquelas palavras pudessem chegar a ela de alguma forma. Esperava que alguém ali as replicasse e levasse a Rainha Imperatriz.

Se essas palavras puderem chegar a você Shivara. Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Shivara? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Shivara! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Shivara! Ergue os olhos!

Não esperou reação, logo se juntou aos outros. Precisava encontrar um mensageiro e mandar um embrulho para Valkaria. No meio de suas coisas os dedos de Konrad, se encontravam... talvez... só talvez poderia conseguir trazer o amigo de volta com a ajuda de Hendd Kalamar.

Se agarrava naquela esperança.

. . . . .

Não demorou muito e conseguiu encontrar um jovem que possuía um cavalo e que parecia já ter estado em Valkaria.

Havia embrulhado metade dos total dos pedaços dos dedos de Konrad, resolveu ficar com alguns, caso a mensagem se extraviasse no caminho. Pretendia pedir um favor diretamente para o Sumo Sacerdote de sua deusa.

- Preciso que você leve uma mensagem minha e que ela seja entregue na Catedral de Valkaria. Deve levar consigo esse embrulho. Caso te perguntem quem o enviou, diga que foi Hoenheinn Mitternach.

Levou a mão a bolsa onde levava dinheiro e pegou uma boa quantidade de tibares de ouro.

- Aqui tem uma quantidade maior do que você pediu para realizar esse trajeto. É um incentivo para que você entregue essa mensagem e o embrulho o mais rápido possível. Quando chegar lá, peça abrigo, comida e o trato para o seu cavalo e eles lhe fornecerão.

Por fim lhe entregou ambos antes que ele partisse deixando uma nuvem de poeria para trás.

O paladino relembrava as palavras que havia escrito na mensagem.

Sua Santidade, Hendd Kalamar.

Venho por meio dessa lhe fazer um pedido, não incomum, porém que acredito que nesse momento de tenção apenas vossa santidade seja capaz de me ajudar.

Acredito que já tenha recebido as notícias do resultado da batalha que ocorreu no Baixo Iovaren, por isso não me demorarei em detalhes extensos sobre feitos e estratégias militares.

Um dos meus companheiros que lutava ombro a ombro comigo acabou sendo abatido em combate. Sinto que ainda não era a hora do fim da jornada de estimado companheiro, por isso lhe envio, por mais mórbido que possa parecer, os dedos desse companheiro. Sei que para o milagre da ressurreição é necessária uma parte do corpo de quem é pretendido reviver, por isso lhe envio um tão macabro embrulho.

Peço paciência e desde já desculpas.

Ass:
Hoenheinn Mitternach.

Rola Orátorioa (5) + 18 = 23
Gasta 28 TO para ele dar um gás e correr na velocidade do som para Valkaria.

por **DragonKing** Sex Ago 28, 2020 10:17 am

LYANE SYLVANNA

GUERRA ARTONIANA | GRUPO PÚRPURA

A marcha era lenta e monótona, mas finalmente chegaram em Trokhard. A cidade estava em estado de calamidade, antes mesmo de chegarem aos portões já conseguiam notar o reflexo da guerra, Lyane já tinha visto aquilo antes nas Guerras Táurica e a imagem não lhe abalava mais desde quando viu pela primeira vez os horrores gerados. O cheiro de sangue impregnava o lugar o som dos gemidos e gritos tornava tudo pior. Sobre Ashatëll ela observava os batalhões, pois buscava um especifico.

Aldred se afasta por um tempo e aborda um dos soldados da cidade, Lyane estreita os olhos e o observa tentando decifrar oq eu ele poderia estar conversando. De relance olha para Maryanne e suspira, mas logo retorna sua atenção para o exército acampado, quando finalmente acha o que procurava, o batalhão de Lança Dourada, os melhores estavam com ele e mesmo assim não deram conta, precisava saber o que aconteceu.

Aldred se aproxima e Lyane desmonta, desamarra uma mochila lateral, a uma marca dos doutores de Salistick cravado em baixo relevo no couro marrom e depois se aproxima dele.

- A liderança dela pode ser tudo, menos frágil. Ela sozinha uniu milicas do Norte de Deheon até o sul de Zhakarov, ela atacou Trokhard e expulsou os puristas daqui. Por mais que a cidade esteja nesse estado, o plano dela é usa-la como um tipo de barreira para atrasar qualquer invasão Purista e dar tempo para Deheon se preparar. Eu consigo uma audiência com ela, mas não agora, acabamos de chegar e ela deve ter muito trabalho. Mostremos iniciativa, ajudem onde precisam isso chamará a atenção dela, agora preciso fazer algo importante, podemos nos encontrar daqui a alguns horas no portão principal.

— Não falei que sua liderança é frágil, mas que ela está vulnerável dentro de um território inimigo... e por isso pode precisar de toda ajuda que puder. Faça o que for preciso, nos encontramos depois no portão.

Lyane encara Aldred por um tempo, ela tinha quase certeza que ele fala com ela apenas por necessidade, não o julgava muitos agiam dessa forma por várias razões diferentes, até pensou em perguntar sobre, colocar os pingos nos ís, mas seus pensamentos foi interrompidos por um discurso do Hoen para os que os idolatravam. Lyane não tinha reagido e nem o faria, ela fez o que devia fazer, Lyane olha para Aldred e balança a cabeça negativamente.

- Ele parece viver em uma realidade alternativa, um mundo de heroísmo que só existe na cabeça dele e acaba ignorando a realidade.

Lyane suspira e caminha para o meiod e todos antes de partir para o batalhão.

- Fizemos muito, entendo que queiram fazer mais, essas pessoa precisam de ajuda então usem o tempo de vocês para ajudar, mas também reservem o tempo de vocês para entrar em contato com suas famílias, elas devem estar preocupadas. Não precisamos ser heróis e aventureiros o tempo todo, deem a oportunidade para vocês serem pessoas comuns. Fargrimm, seu irmão deve estar por aqui, sei que querer ajudar a os clérigos mas seria bom você ir vê-lo, vocês sobreviveram juntos, nos encontramos no portão principal daqui algumas horas.

E seguiu para o seu objetivo, passando por entre os soldados feridos que a encaravam e lhe davam passagem. O batalhão estava cansado, feridos e de moral abalada. Perder o comandante deveria ter mexido com eles e Lyane sabia disso por essa razão escolheu rebaixar sua posição e usar o que aprendeu para tratar suas feridas físicas e mentais também. Enquanto fazia talas, suturava cortes, massageavas músculos e aplicava medicamentos,, Lyane tentava mostrar confiança, contando sua própria historia e de como seus pais desapareceram.

- Sei que alguns de vocês podem não gostar de mim ou me ver como ameaça, mas fazemos parte do mesmo exercito, fizemos os mesmos treinamentos. O comandante fez muito por mim e agora quero retribuir e preciso de ajuda, vocês viram o que aconteceu? Como o comandante simplesmente despareceu no campo de batalha?

Houve silencio, os soldados olharam entre si até que um deles resolveu falar.

- — Lança Dourada nunca foi daqueles comandantes que ficava distribuindo ordens seguro em uma tenda, ele sempre lutava ao nosso lado... Ele rompeu uma formação e de repente, sumiu em meio aos inimigos. Se me perguntar, eu diria que os puristas queriam isso, estavam apenas esperando uma oportunidade.

Lyane fica pensativa e agradece. Os puristas eram realmente estrategistas exemplares, mas Lança Dourada teria visto a tentativa, algo deve ter acontecido para que ele caísse na armadilha. Pensativa, seguiu para o ponto de encontro.

AÇÕES:

,

por **Kairazen** Sex Ago 28, 2020 11:10 am

Quando a agitação do combate passou, Fargrim notou o qaundo estava exausto, ao seu redor via os que haviam conseguido fugir do massacre purista, seus companheiros, mais alguns aventureiros e soldados, conseguiu descansar o suficiente durante a marcha para se reconectar com Tenebra, orou a deusa por curas, recuperações, proteções, faria o possivel para ajudar que necessita-se, a começar por seus companheiros, que haviam sofrido demais com a fumaça do colosso. E apos mais algum tempo de viagem chegaram a Trokhard. Lyane recomendou que ele fosse atrás de seu irmão:

Sim, estava pensando em procura-lo mesmo, rogo a Tenebra que ele esteja bem.

***

A cidade estava numa terrivel situação, mas ainda assim a chegada deles foi comemorada, mesmo que levemente, o chamavam de A Sombra de Tenebra, ele não sabia como reagir, precisava de um tempo para colocar as ideias do lugar, e precisava achar seu irmão, queria saber como ele estava:

Fargrimm correu ate seu irmão quando o avistou, a mascara escondia as lagrimas de alegria ao ver que ele estava vivo:

GILGRIMM!!! Pela deusa, como e bom ver que está vivo

O irmão retribuía o abraço, apertado. Seu supercílio estava cortado.

— Por Heredrimm, eu temi o pior, Fargrimm!

Após o abraço Fargrimm perguntou a ele:

Eu também, mas cá estamos nós, vivos. E seu grupo, conseguiram voltar todos?

— Quase todos... Turok padeceu em combate. E o seu?

Perdemos um membro também, Konrad, massacrado por uma turba de puristas enquanto defendiamos a área onde ficavam os feridos, por pouco não morremos todos ali.

— Eu lamento, irmão... Que Heredrimm e Tenebra velem suas almas. Turok para Arbória e seu amigo para o deus que era devotado.

Fargrimm assentiu, deu mais um abraço no irmão e disse:

Sim, que os deuses sejam piedosos com ambas as almas. Agora descanse, tem muitos feridos ainda, roguei a Tenebra por mais curas e ela atendeu meus pedidos. Vou ajudar qauntos puder.

Gilgrimm concordou e se sentou, Gilgrimm conversou com um dos responsaveis que estavam tratando os feridos e começou a ajudar os feridos, usando suas magias para auxilia-lo. Mas mesmo com todas as magias que Tenebra havia lhe concedido, não foi o suficiente, alguns conseguiram sobreviver, mas ele viu a luz da vida se esvair de vários, ao fim doa dia estava todo sujo de sangue, suas mãos tremiam, tantas vidas perdidas diante dele. Saiu da área dos feridos de cabeça baixa, tudo o que queria era ficar só naquele momento.

OFF: Magias Preparadas: 1°; Curar Ferimentos Leves x4; 2° Curar Ferimentos Moderados x1; Uma das Restaurações será usado em Lyane. Fargrimm fez um teste estendido de cura para auxiliar os feridos (4 sucessos, 3 falhas).

por **John Lessard** Sex Ago 28, 2020 2:23 pm

Ato 3: Retirada à Trokhard

Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada - Página 2 E49e1f80a7aa07c6269e700503a88ffc

O tempo se arrastava devagar enquanto um fluxo constante chegava a cidadela. Em determinado momento, uma mão amiga surge no meio da multidão.

Lyane e Fargrimm ocupavam-se de ajudar os feridos, com a nobre tendo mais sucesso que o anão, que perdera várias vidas sobre seus cuidados. Hoenheinn enquanto isso, após enviar uma mensagem para Valkaria, discursava para algumas pessoas que se reuniam em torno dele, elevando sua moral. Soldados, plebeus e aventureiros ouviam suas palavras e se alegravam.

Jihad e Aldred se ocupavam com o fim de seu treinamento, após isso recebiam ajuda, perguntavam se estavam cansados ou feridos. Maryanne recebia o mesmo tratamento, enquanto Tyberos estava apático, sem falar ou fazer nada, nem em benefício próprio, nem em benefício dos outros.

No fim do dia, puderam encontrar uma rosto familiar, Garren Zamark.

— Sabia que vocês iriam sobreviver! Pedi para ser imediatamente avisado quando chegassem, mas as coisas estão confusas ainda. Venham comigo. Há algumas pessoas que vocês precisam conhecer.

Partiram então, seguindo o bardo para dentro da cidade, que assim como do lado de fora, estava super lotada, com feridos dentro de lojas e casas e nos cantos das ruas. Após algum tempo alcançaram a praça, onde haviam algumas tendas e parecia haver os feridos mais graves. Clérigos abatidos rodeavam o lugar, assim como médicos cerrando membros aos gritos de dor. Hoenheinn viu então Loren, o camponês que carregava uma galinha. Estava muito ferido, um clérigo estava sobre ele. Seus lábios secos pareceram dizer algo, o clérigo olhou o paladino, depois fechou os olhos do homem. Caminhou até Hoenheinn e entregou um manto vermelho dobrado, uma capa com as bordas douradas.

— Foi seu último desejo — explicou antes de seguir para o próximo soldado moribundo.

Garren então chamou todos para uma grande casa perto da praça, uma verdadeira mansão, de dois andares. Os portões haviam caído, passando sem problemas por um pequeno jardim. Assim que entram conseguiam ver um salão amplo, mas que ali foi erguido uma espécie de salão de guerra. Uma mulher de aparência feroz se vira, trajando armadura, pronta para a batalha, ao seu lado havia um garboso cavaleiro, com armadura e espada na cintura.

— Garren não parou de falar de vocês desde que chegou — disse a jovem, se levantando para apertar as mãos de todos. — Sou Valerie, a quem alguns chamam de A Usurpadora de Trokhard, mas nunca ao alcance da minha espada. Este comigo é Sir Andrew Goldwolf, de Portfeld.

O homem media todos de cima abaixo, parecia os julgar, até mesmo Hoenheinn, um paladino. Entretanto, faz uma mesura para Lyane.

— Minhas saudações, lady Lyane Sylvana.

— Por favor, sir, continue.

— Durante a batalha, estava perto de Sir Allen Toren, no comando do exército de Bielefeld. Perto do fim, um... “herói” do Reinado chegou até lá. Se tratava de Nargom, o pirata de lugar nenhum.

Sir Andrew contorce a boca para falar de Nargom, tentando, sem sucesso, disfarçar seu desprezo pelo fora da lei. Ele continua.

— Nargom nos revelou que o Lorde Arquiduque Marechal foi capturado pelos Puristas. Nas palavras do pirata, “o Sir Bigode estava na tenda do maldito Krauser, embrulhado para presente. Vai ser levado para Hardof... sou bandido, sei dessas coisas”.

Sir Andrew se esforçava para falar com as palavras de Nargom, ultrajado pela forma desrespeitosa com a qual o pirata se referia ao Arquiduque Marechal. Depois de relatar o que Nargom disse, o cavaleiro continuou, agora em suas próprias palavras.

— Já perdemos a Rainha Shivara. Não podemos perder o comandante da Aliança do Reinado. Precisamos salvá-lo antes que chegue à prisão.

— E é aqui que vocês entram —Valerie entra na conversa. — Não podemos mandar uma companhia de soldados. Iria chamar a atenção e ser massacrada pelo
inimigo. Essa é uma tarefa que depende de velocidade e discrição. É uma missão para heróis.

Off:

Dados dos Personagens

- Hoenheinn Mitternach <> PV: 77/77 CA: 24/24 PM: 5/5 PE: 6/6 PA: 3 <> Domínio da Viagem: 1 <> Bênção da Durabilidade: - <> Duro de Ferir: - <> Música de Bardo: 5/5 <> Destruir o Mal: 2/2 <> Postura: - <> Condição:
- Aldred <> PV: 75/75 CA: 24/24 PM: 1/1 PE: 6/6 PA: 2 <> Postura: Pata do Leopardo <> Condição:
- Maryanne <> PV: 59/59 CA: 23/23 PM:0 PE: 3/3 PA: 0 <> Postura: - <> Condição:
- Scarlata Jihad <> PV: 87/87 CA: 18/18 PM: 33/33 PA: 2 <> Desejos: 1 <> Voo: 1 <> Pensamento Positivo: 3/3 <> Seu Desejo é Uma Ordem 3/3 <> Cuidado com o que Deseja: 1/1 <> Condição:
- Lyane <> PV: 48/66 (48) CA: 33/33 PM: 0 PE: 0 PA: 3 <> Orgulho: 2/2 <> Postura: - <> Condição: Con -3
- Tyberos Modric <> PV: 58/88 CA: 22/22 PM: 10/10 PA: 1 <> Condição:
- Fargrimm Deepforge <> PV: 66/66 CA: 21/21 PM: 30/30 PA: 2 <> Magias preparados: 1°; Curar Ferimentos Leves x4; 2° Curar Ferimentos Moderados; 4° - Restauração x2 <> Condição:

por **Aldenor** Sex Ago 28, 2020 3:08 pm

Aldred estava suado, cansado, com escoriações no corpo. Voltava de um vale distante, onde treinara com Aurora e Jihad, numa combinação muito estranha, mas que fazia sentido. Foi quando reuniu-se com os demais. Maryanne lhe dava olhares preocupados, ou desconfiados.

Então, Hoenheinn fez seu discurso mais acalorado, inspirador, impecável. Aldred podia sentir uma esmagação no seu estômago, sentindo que aquele era um grande herói de fato. Suas palavras faziam-no desprender do chão, alcançar o céu como se fosse possível superar todos os limites. Lyane, por outro lado, o puxou das altura com suas palavras azedas.

Aldred

Essa realidade pode não ser a que vivemos, mas é um norte, é o que devemos buscar para melhorar a nossa.

Resumiu-se a dizer, pois não queria elogiar demais o paladino no qual tinha desavenças agora. Então, antes de partir, Lyane lhes dirigiu mais palavras pedindo para que ajudassem as pessoas daquela longa marcha para dentro de Trokhard e que mandassem cartas, mensagens para familiares.

Aldred

Façam.

Complementou Aldred, falando com os demais antes de sair dali para procurar um lugar para descansar do intenso treinamento. Não sabia como ajudar os demais além do que já fazia. Se tornar poderoso era o caminho que enxergava para ajudar todos, derrotando seus inimigos para fazer um mundo melhor.

***

Maryanne se aproximou.

Maryane

Quer mandar uma carta pros nossos pais?

Aldred

Nah, eles sabem o que está acontecendo, tenho certeza.

Bebeu um odre e ofereceu à irmã, que recusou.

Maryane

Queria mandar uma para alguém...

Aldred a olhou de canto, deixando um meio sorriso sair. Mas ela logo mudou de assunto.

Maryane

E esse treinamento heim? Você não me disse que Aurora estava querendo te controlar?

Aldred revirou os olhos.

Aldred

Sim. Mas enquanto ela me fortalecer, melhor. Eu queria que tu treinasse também, mas ela insiste que não chegou sua hora. Não entendo isso. Tu deveria ir exigir treinamento igual, tal como fez com Satoshi. Né, sua malandrinha? Aposto que aquele velho não queria te treinar e tu teve que forçar. E acabou aprendendo um estilo diferente de Yamada-Ryuu.

Maryanne segurou um braço, desanimada.

Maryane

Não quero treinar, nunca foi meu objetivo ser poderosa assim. Só vou seguindo... o lance com Satoshi foi outra coisa. Outro momento da vida. A Aurora... eu tenho receio do que ela pode pedir em troca ao que está oferecendo.

Aldred

Eu sou malandro também, relaxa. Ela acha que me engana, eu finjo que sou enganado e assim estou mais forte. Agora estou cansado, mas veja, poderia te mostrar o resultado. O oritsuken agora faz parte do meu ser. Não preciso mais de Jihad como intermediário. A guerra está ficando mais perigosa... tu bem que podia...

Maryane

Não vou fazer isso.

E se afastou dando por encerrada a conversa. Aldred a viu se afastar e se perder no meio da multidão. Maryanne auxiliou no que podia as pessoas, carregando feridos para os locais de tratamento, mas nada demais além disso. Diferente de Hoenheinn, ela não conseguia ter ânimo para discursos e somente canções sombrias vinham a sua mente naqueles dias.

***

O grupo finalmente se reuniu ao final do dia perto dos portões de Trokhard. Aldred queria formular um plano de abordagem à senhora da cidade quando ninguém menos que Garren Zamark apareceu.

Aldred

Garren, meu camarada, não morre cedo!

E lhe deu um abraço de lado. Maryanne sorriu acenando para ele, também ficando feliz por vê-lo vivo. Porém, suas palavras não condiziam com a verdade totalmente.

Maryane

I-infelizmente Konrad não conseguiu...

Ela abaixou a cabeça, arrependida imediatamente de falar disso, ao ver Hoenheinn ali perto.

Aldred

Atrevido também morreu. A guerra é algo inevitavelmente terrível. Mas estamos aqui, vamos ver quem tu quer nos introduzir, Garren.

Ele esperava que fosse a própria governante.

E acabou que era mesmo.

Valerie Hardfeld era uma mulher formidável, como o esperado. E estava acompanhada de outro lorde importante de Bielefeld. Aldred normalmente adorava falar mal dos nobres, talvez isso explicasse sua expressão de desdém ao homem que o julgava de cima abaixo.

Aldred

Eu sou Aldred Castell Maedoc Terceiro, filho de Aldred e Therese, do Protetorado do Reino. Somos os Novos Vingadores de Arton.

Disse com pomposidade ao cumprimentar Valerie, mas olhando diretamente para sir Andrew Goldwolf, pois para ele ser aventureiro era muito melhor do que ser nobre.

O nobre contou o que sabia. Era algo terrível, mas Aldred não escondeu o sorriso de agrado ao desagrado de suas palavras ao ter que lidar com um pirata, um tal de Nargom. Por fim, Valerie pediu para que eles fossem os responsáveis por resgatar Lança Dourada. Aldred fez uma careta breve.

Aldred

Salvar o marechal, não é?

Coçava a barba, mas não disse nada. Olhou para Lyane, que provavelmente não teria escolha a não ser aceitar. Olhou de revesgueio para Hoenheinn e pensou que ele não abriria mão de uma missão de resgate. Olhou para Tyberos que parecia mais morto que vivo, provavelmente os seguiria aonde fossem como se estivesse costurado ao grupo. Por fim, olhou para Maryanne, Jihad e Fargrimm.

Aldred

Sinto falta de Ladon e Ash, meus camaradas. Até mesmo de Lucien, que os deuses sejam piedosos.

Suspirou.

Aldred

Bem, nos indiquem o caminho.

por **roenmidnight** Dom Ago 30, 2020 3:40 pm

O sol já se punha no horizonte quando encontraram com um rosto conhecido. Garren, o mesmo meio-elfo que haviam se hospedado na casa dele em Villent. Dizia que haviam pessoas as quais precisariam conhecer, imaginava serem mais nobres, mas foi quando se lembrou da informação mais cedo sobre quem era a nobre que comandava aquela cidade e por isso ficara animado.

Opa! Garren, é muito bom ver você novamente, fiquei com medo que poderia talvez ter morrido no meio dessa confusão toda, mas parece que você é feito de material resistente. Te conhecendo devem ser os figurões da cidade.

Ao adentrarem a cidade viram as ruas super lotadas de pessoas que pareciam lutar pela a sobrevivência. Mendingos com faixas ao redor dos olhos imploravam por moedas enquanto mercadores pareciam lamentar a falta de estoque. Clérigos cansados e com olheiras profundas pareciam correr de um lado para o outro, após esgotarem sua própria energia vital e a paciência dos deuses.

Foi quando de relance viu um rosto conhecido. Loren, o plebeu que carregava uma galinha se encontrava morimbundo e era auxiliado por um clérigo. Seus olhos se encontraram pouco antes do clérigo notar que ele havia seguido para os planos divinos, aquilo trouxe um gosto amargo para Hoenheinn.

O clérigo então olhou para o Paladino e se aproximou, trazia em suas mãos um manto vermelho com bordas douradas dizendo que era o ultimo desejo do plebeu.

Hoenheinn engoliu em seco. Olhou para o clerigo novamente, mas ele já estava longe, ajudando outro ferido.

Mais tarde trocou sua capa surrada por aquela e sentiu os efeitos mágicos dela sobre o seu corpo e sentia seu corpo fechado da mesma maneira que Valkaria lhe protegia. Não se sentiu certo de utiliza-la. Talvez devesse dar ela para algum outro alguém dentre os seus.

Olhou para Lyane e disse a ela.

Lyane, recebi esse manto como o ultimo desejo de um dos plebeus que treinamos. Inexperadamente ele possui propriedades mágicas e não me sinto correto em utiliza-lo sabendo que vocês talvez estejam a mercer daquelas criaturas de metal retorcido que vimos outro dia.

A mulher olhou com estranheza mas balançou a cabeça. Mantinha um ar aristrocático e nobre e o paladino sentiu talvez em muito tempo algo parecido com receio em ter feito aquela pergunta

- Ele possuia familia, não? Entregue para ela.

O loiro pensou. Talvez fosse a melhor saída, a venda de uma relíquia como aquela poderia garantir uma vida inteira de tranquilidade para uma familia comum de plebeus.

De fato, você tem razão, mas eu não tenho ideia de como chegar a familia dele nesse momento. Vou guardar por enquanto e veremos o que podemos fazer com até lá.

Colocou em segurança em meio as suas coisas, guardando a reliquia.

Quando chegaram na grande casa a qual Garren os levava, Hoenheinn se sentiu admirado com o tamanho da casa, então passaram pelos portões caídos e ficou se perguntando o que teria ocasionado aquilo. Finalmente adentraram a manssão e se depararam com um salão de guerra, lá uma mulher de armadura que parecia ser feita de adamante os esperava.

Estavam de frente com Valerie, a responsável pelas defesas não apenas da cidade como aquela que impedia o avanço purista de invad ir Deheon através de Zakharov. Junto dela havia um outro nobre que o paladino não fazia ideia de quem fosse, ele parecia julga-los com o olhar.

- É um prazer estar diante da responsável por proteger o Reinado contro o avanço puristas e uma aliada nessas sombrias. Me chamo Hoenheinn Mitternach, Arauto de Valkaria.

O outro homem que fora apresentado como Sir Andrew Goldwolf fez uma mesura para Lyane, o que não surpreendeu ao paladino. Ouvia com atenção. Quando ele citou Nargon, não deixou de abrir um sorriso de canto de boca e soltar um comentário.

- Eu vi Nargon e seu grupo de heróis na batalha na capital de Bielefeld a alguns meses atrás, dizem as más linguas que ele talvez tenha matado em batalha unitária o assassino do rei, inclusive. Ele e seu grupo de aventureiros tem feito um trabalho admirável nessa guerra, se não me engano, Lothar Algerulf confia nele.

Ouviu os ultimos comentários sobre para onde estavam levando Lança Dourada e as palavras de Valerie.

Estou pronto, Valerie. Nos dê um mapa e nos indique o caminho e cavalgaremos ao amanhacer, se não, antes.

por **Kairazen** Dom Ago 30, 2020 10:02 pm

Fargrimm encontrou o grupo pouco tempo depois sair das tendas, ainda estava quieto após tudo o que aconteceu, a felicidade de saber que seu irmão estava vivo conflitavam com todas as pessoas que morreram em suas mãos, percebeu que a noite se aproximava, permitindo assim retirar a máscara, o rosto estava coberto de suor, mas mesmo com todas as preocupações, foi bom ver mais um rosto familiar aquele dia:

Olá Garren, sim, as coisas ainda estão bem dificeis por aqui, mas é bom ver que você está bem também

Logo o grupo inteiro estava adentrando a cidade, e logo estavam diante de um homem é uma mulher, pareciam ser as lideranças ali, e dentre as noticias que tinham uma delas era o paradeiro de Lança Dourada, parece que eles precisariam salvar o comandante das maos dos puristas, Aldred olhou para eles, desejando que os antigos companheiros estivessem ali:

Também queria Aldred, mas so podemos desejar que estejam bem, onde quer que estejam

Todos estavam prontos, Fargrimm ainda sentia o amargo da derrota, então disse:

Não vamos permitir que Lança Dourada passe mais tempo com os puristas!

por **DiceScarlata** Seg Ago 31, 2020 10:25 am

Jihad das areias vermelhas

*Os dias foram exaustivos para Jihad. Drenava metade de sua magia treinando com Aldred e a outra metade, oferecendo magias de voo para os que precisavam se locomover mais rápido ou alcançar alturas mais distantes. Fortalecia os que precisavam que seus músculos resistissem. Transformava-se em unicórnio para auxiliar minimamente a curar os feridos. No fim de cada dia, acabava drenado, tombando em seu leito sem tempo para humores*

*O treinamento de Aldred terminou bem a tempo de uma nova missão surgir. Jihad se sentiu culpado, mas ficou feliz com isso. Não aguentava mais aquele ambiente de miséria, feridos e desespero*

*Se reuniu com os outros, ainda lembrando do discurso de Hoen*

- O filho predileto de Valkaria... Não vou deixá-lo esquecer disso.

*Por um tempo Jihad pensou em usar seus novos poderes simplesmente para ir ver Mitra. Podia teleportar-se e abraçá-la. Dizer que está vivo. Beijar o filho. Mas pensou que aquilo o enfraqueceria e talvez não voltasse para o lado dos companheiros. Se limitou a pagar moedas para um mensageiro, com seus desejos de segurança e amor. Num canto, recostado na parede, ainda pensava nela, quando a convocação foi feita*

- Uma missão de resgate... lider dragão e comandante Lyane devem me usar então. Sou capaz de me transformar em qualquer criatura, o que permite infiltração simples e também...

*Jihad desaparece e aparece sentado em uma cadeira proxima*

- Se eu puder me concentrar, posso me teleportar com lança dourada para fora de seu cativeiro.

*Recostou-se, com sua falsa auto-confiança*

- Deixem conosco. Me protejam e salvaremos o lancinha. Se algo der errado,o filho predileto de Valkaria dará um jeito.

por **Fenris** Seg Ago 31, 2020 10:32 am

Seu momento de triunfo, a queda do grande colosso Purista, apagado. Gritos de dor dos soldados, a ferida por uma balista, quatro mais das grandes torres. Iorväen havia sido perdida, o campo desolado, seus líderes desaparecidos e o exército em frangalhos. A ínfima vitória de Tyberos contra o colosso um nada na escala real das coisas. Passou os próximos dias em silêncio, tentando se recuperar. As feridas doíam, mas ainda pareciam surreais. Seu corpo era gélido ao toque ainda. Ele de fato estava morto. Animado apenas pela maldição doentia de um ser muito mais poderoso que ele, muito mais poderoso que qualquer colosso. Tyberos Modric havia morrido em Roschfallen, mas seu corpo era forçado à continuar ali. E por mais que a oportunidade de ajudar mais pessoas lhe fosse um presente, ser impedido de se reunir com sua família e estar à mercê de um inimigo que não podia derrotar com a espada lhe causava agonia.

E trazia memórias piores.

_________________

Ermos de Bielefeld - 8 meses atrás

Chamas consumiam a antiga casa da família Modric. O antigo lago borbulhava enquanto corrupção rubra se espalhava, contaminando as formas de vida. Os corpos do caseiro e sua família estavam jogados ao chão, cidadãos de uma vila próxima que haviam fugido para a antiga casa da família de aventureiros agora gritavam enquanto seus corpos eram mutilados, violados e destruídos pelos invasores. Uma garota que não devia ter mais que dezesseis anos viu seu vestido sendo rasgado por dois dos enormes homens que agora competiam para ver quem a usaria primeiro. Os corpos de seu pai e irmão estavam jogados à sua frente, entranhas derramadas sobre a grama. Sua mãe já era violentada por mais dois dos inimigos, algo muito pior que os Puristas yudenianos. Traidores da próprias realidade, servos de um inimigo maior e incompreensível.

A Tormenta atacava Bielefeld.

As lágrimas da garota escorriam fartas, o cheiro penetrava suas narinas. A morte talvez fosse melhor do que a esperava. E então, um dos homens tombou. Antes que ela pudesse ver o que havia acontecido, uma sombra enorme avançava sobre o segundo, mão cinzenta segurando uma cabeça enquanto uma espada gigantesca o dividia em dois.
O cabelo verde alga de seu salvador se tingia de sangue, e seu rosto se contorcia numa carranca de ódio.

- Corra. Agora.

Sem bravatas. Sem sorrisos. Tyberos estava em casa, e sua casa era o palco de um pesadelo. Ele já havia visto aquela garota antes, logo se tocou. Era a irmã mais nova de um de seus amigos de infância. Um garoto da vila próxima, Alton. O corpo dele estava caído não muito longe, em um estado deplorável.

- Tyb... O líder deles... - A garota começou, mas um rosnado do meio-elfo foi o suficiente para que a mesma se levantasse.

- Eu sei.

Ele preferia não saber. Havia ouvido os boatos. Mais do que alguns boatos. Sobre um gigante pálido trajado em vermelho liderando um bando de guerreiros corrompidos. Um monstro de dentes afiados que devorava pessoas vivas. A aberração insana que trazia consigo uma maré vermelha. Sacudiu a cabeça, dispersando os pensamentos. Não podia aceitar aquilo ainda. Não até ver com seus próprios olhos.

Correu em direção à grande casa de madeira construída pelas próprias mãos de seu falecido pai, uma coroa de chamas em seu telhado à consumindo cada vez mais. Os gritos e choros dos camponeses ecoavam e se misturavam ao crepitar, uma cacofonia infernal vinda dos piores pesadelos. Dois dos guerreiros entraram em seu caminho, mas Tyberos não parou sua investida. O gigantesco bloco de adamante que se passava por espada dividiu o corpo de um primeiro. O segundo tentou pará-lo com um escudo que pulsava com veias e bulbos rubros, fundido ao braço de seu usuário, mas nem mesmo aquilo parou a fúria de Tyberos. O barulho de ossos se partindo foi ouvid com satisfação enquanto a espada esmagava a textura esponjosa e encontrava o rígido material por baixo.

Tyberos estava ensandecido.

O homem tentou balançar a espada mais uma vez, mas se viu preso quando a mão do meio-elfo agarrou seu pescoço. O inimigo se debateu enquanto seus olhos ficavam vermelhos e seu rosto púrpura, o ar o abandonando. Com um estalo audível, o pescoço se partiu e o corpo tombou no chão. Tyberos subiu a escadaria da casa, atravessando as portas duplas escancaradas. O corpo da idosa que um dia havia sido sua ama de leite era consumido por dois cães corrompidos. Eles saltaram contra o rapaz, um deles cravando seus dentes no braço do mesmo. Com um urro de dor quando seu sangue jorrou, Tyberos agarrou a besta e o arremessou ao chão, calando seu ganido de dor com um pisão contra o crânio, que se espatifou, espalhando miolos, crânio e simbiontes. O segundo cão atacou, apenas para se ver despedaçado pela espada do guerreiro. Parando para olhar o cadáver, Tyberos sentiu as lágrimas descendo seu rosto. Não havia percebido quando começara à chorar. A Velha Min havia sido despedaçada pelos cães, nua e com sinais de violência por todo o corpo. Seu luto foi interrompido apenas por palmas e passos pesados que desciam as escadas.

Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada - Página 2 1jYKk90

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- Bem vindo ao lar maninho. Gosta do que fiz com o lugar?

A risada ecoou enquanto Tyberos se virava para encarar a fonte da mesma. Karkarios sempre havia sido mais forte que ele, mas também mais inteligente. Ainda criança manifestara poderes arcanos, que sua mãe atribuía à descendência da família por parte de Benthos. Não bastava isso, era também um prodígio com a espada, utilizando as duas artes com a naturalidade de um gênio. Quando se tornara um aventureiro como os pais, ninguém se surpreendeu. E então, subitamente, havia sumido do mapa. Boatos de que seu grupo inteiro havia sido morto por um dragão negro começaram à surgir. E então, os outros boatos. De um guerreiro em armadura vermelhas, conjurando focos de Tormenta por onde passava, liderando um bando consumido pela corrupção. E que se moviam em direção à Bielefeld. Em direção ao lar.

- Kar... Por quê?- Foi tudo o que Tyberos conseguiu se fazer perguntar.

- Me pareceu divertido. - O irmão mais velho sorriu, expondo presas sangrentas. - Se lembra daquela amiga de infância de nossa irmã? A bonita, Ann ou algo assim? Se lembra que você vivia tentando buscar a atenção dela mas ela só tinha olhos para mim? Bom, hoje dei à ela o que ela sempre quis, e posso te afirmar...- Ele lambeu as presas e os lábios sangrentos. - Ela era deliciosa.

Era demais para Tyberos. Com um rugido, seu corpo mudou. As escamas surgiram azuladas, o pescoço se alongou, a mandíbula assumiu a forma crocodiliana, uma cauda se estendeu.

- Ora Tyb, por favor... Você nunca teve chance com ela.

A mordida avançou, mas Karkarios apenas deu um passo para o lado, deixando o irmão destruir a escadaria.

- Vandalismo contra a própria casa? O que mamãe pensaria?

O algoz da Tormenta riu, e então atacou. O machado pingava sangue e matéria vermelha, conectado ao braço de seu usuários por veias e ossos. Seus dentes se moviam, criando um barulho ensurdecedor que espalhava faíscas. Se chocou contra a escamas de Tyberos, abrindo um talho de onde sangue jorrou farto. A enorme forma selvagem do guerreiro tentou morder a figura do irmão, mas ele desaparecia antes mesmo que o ataque fizesse contato. Rápido como um relâmpago, o inimigo já se encontrava do outro lado de Tyberos, o machado se cravando no seu pescoço. Mais um golpe seguiu, quebrando o osso de uma das patas, e o corpo do gigantesco crocodilo tombou. Logo, se encolhia e tomava a forma do meio-elfo novamente.

- E mais uma vez, você perde. - Karkarios riu, ecoando pelo salão em chamas.

Tyberos rosnou, tentando se levantar. Sangrava pelos cortes, sentia a força abandonando sua perna. Se apoiou na espada, e recebeu um cchute em resposta, novamente indo de rosto contra o chão.

- Você poderia se juntar ao bando Tyb. Seria como nos velhos tempos quando brincávamos de aventureiros. Você pode ser meu tenente, o que me diz? Lorde Aharadak o receberia bem. Você também pode trazer a Maré Vermelha.

Tyberos rosnou, tentando novamente se levantar. Tentou morder a mão que o irmão - ou o que um dia fora seu irmão. O outro apenas à puxou para trás, escárnio escancarado em sua face.

- Creio que isso é um não? Uma pena. Sabe, soube que nossa irmã está se aventurando em Callistia. O que me diz de fazer uma visitinha para ela depois?

O braço inerte de Tyberos se firmou na espada, força tirada do puro ódio se manifestou. Se levantando para a surpresa do outro, a espada de Tyberos finalmente se conectou com o inimigo, quebrando a ombreira de sua armadura e encontrando carne por baixo. E então, Tyberos sentiu o calor se expandindo pelo torso. Olhou para baixo e viu o sangue se espalhando, uma adaga fincada no centro de seu peito. Aquela adaga havia sido um presente de casamento de seu pai para sua mãe.

- Bom, acho que acabamos por aqui não é Tyb? Se encontrar a mamãe para aonde for, diga que ela é a próxima. Nem mesmo o deus dela está à salvo de meu senhor.

O corpo de Tyberos tombou no chão de madeira, espalhando sangue. Ele sentiu então o frio. Era isso, iria morrer. Ouviu seu irmão chamando suas tropas para se retirarem. As chamas se aproximavam, e Tyberos desmaiou por fim.

________________

Demorou alguns dias até voltar à si. Tinham um trabalho para fazer, afinal. Havia escutado passivamente, enquanto mastigava mais aquela derrota.

- Ceeeeeeeeeeeeerto. - Finalmente saiu do torpor em resposta ao trabalho. - O marechal será resgatado, não tenham dúvidas. Tudo vai ficar bem. Nenhum obstáculo que não possa ser derrubado.

Se virou para Jihad por fim, e fez um sinal de positivo.

- E... Obrigado pelo resgate no campo Ruivo. Te devo algumas. -Sorriu, como se nada de ruim pudesse acontecer.

por **DragonKing** Seg Ago 31, 2020 11:48 am

LYANE SYLVANNA

GUERRA ARTONIANA | GRUPO PÚRPURA

Lyane encontra-se no local marcado horas depois, estava calada e pensativa, cumprimentou todos com um leve aceno de cabeça e estava pronta pra seguir até Hardfeld quando foram abordados por ninguém mais, ninguém menos do que Garren. Era bom ver o elfo vivo, mas não estava no clima para momentos calorosos. Os demais foram mais receptivos enquanto Lyane ajeitava sua luva inda coberta com seu próprio sangue.

O bardo era influente e já estava com uma audiência pronta com a líder da cidade. Lyane estreita os olhos e era bem provável que os feitos do grupo já tinham chegado aos ouvidos dela.

- Mostre o caminho

Todos seguiram Garren até o centro da cidade onde havia uma praça e provavelmente a prefeitura. A cidade estava realmente destruída, o que poderia fazer alguns pensar se aquela ação realmente valeu a pena. Mas ela expulsou os puristas o que prova que a vitória é certa com a estratégia correta. A praça estava cheia de feridos e clérigos exaustos Hoen recebe um manto, uma herança de um dos heróis de guerra abatidos. Era apenas um aldeão, uma pessoas simples, mas se sacrificou por sua família e pelo reino, merecia ser chamado assim.

Por alguma razão o paladino escolheu não vestir o manto, deveria ter suas razõs, ele se aproxima de Lyane e oferece o objeto. Lyane estranha o gesto, olha para o manto e ergue a mão, recusando. A oficial sempre conseguiu tudo com seu próprio esforço, seguia um código pessoal de nunca depender de atalhos para mostrar seu valor e usar itens mágicos era um atalho fácil demais.

— Ele possuía família, não? Entregue para ela.

Lyane confirma com a cabeça e adentraram o terreno da mansão atravessaram o jardim e finalmente adentrando a casa. Logo são recebidos, Logo em seguida Valeria surge, Lyane admirava a beleza e imponência da mulher e não tirava os olhos dela. Ao seu lado Sir Andrew Goldwolf, Lyane estava diante de duas pessoas importantes, mesmo assim se mantinha altiva. Sir Goldwof se aproxima e a forma como se portava começava a incomodar a nobre não convencional.

Ele a trata como uma nobre que era, porém Lyane não retribui da mesma forma, faz um gesto sutil com a cabeça mas repete a forma que ele olhou para os demais lhe julgando dos pés a cabeça. Com desdém. O cavaleiro começa a falar e a contar tudo o que sabia, Lyane se impressiona com a rapidez que as informações chegaram e se mantem pensativa enquanto ouve todos, era obvio que não negariam um resgate e Lyane tinha uma obrigação em fazer mesmo que não quisesse, oque não era o caso.

Lyane se levanta e remove seu elmo, ela encara o cavaleiro com seriedade.

- Primeiro de tudo, Sir Goldwolf, essas pessoas aqui presentes perderam um membro da equipe na luta contra os puristas e quase morreram lutando contra um dos colossos, eu incluída. Quando se dirigir a eles, mostre o mesmo respeito que está mostrando para comigo.

Lyane então move sua atenção para Valerie

- Essas informações acabam casando com o que consegui do batalhão do comandante. Os puristas armaram uma armadilha em meio ao combate, atraíram Lança Dourada e o capturaram, eles não souberam dizer como, mas me intriga o fato do comandante cair com tanta facilidade em uma artimanha como esta. É necessário uma mente estrategista muito superior para conseguir um feito como este.

Lyane suspira era possível ver na mulher que ela estava cansada, não fisicamente, mas emocionalmente.

- A falta de informações leva a derrota, não podemos ir sem informações concretas. Quanto tempo temos para nos prepararmos?

AÇÕES:

por **Aldenor** Seg Ago 31, 2020 12:48 pm

Aldred deu um tapa nos ombros de Fargrimm, o anão mais chato que conhecera, mas também o único que podia chamar de amigo.

Aldred

Vamos revê-los todos. Um dia. Quando essa guerra acabar, quando os puristas forem extintos.

Maryanne abaixou os rosto escondendo um sorriso, pensando em Zidane, John e Khaled. Não via a hora de vê-los, sentindo-se afetada pelo otimismo do irmão, de Hoenheinn e de Tyberos.

O lutador deu um sobressalto ao ver que Jihad havia usado uma mágica muito familiar. Sua mãe só viajava por teleporte nos últimos anos.

Aldred

Cara, talvez teleportar assim seja perigoso. Mas não vamos descartar. Dependendo do que vamos encontrar, vamos precisar do seu fogo, ou da sua hidra, ou de energizar nossos companheiros, ou tudo isso junto hehehe.

Aldred estava confiante. A missão era muito mais trabalho de aventureiro do que uma guerra. Por fim, olhou para Hoen e Tyberos com seriedade. E meneou a cabeça para eles.

Lyane então, começou a falar com aquela firmeza que parecia concretar o mundo. As ideias, as palavras divagavam, mas não as da oficial. Cada palavra parecia um tijolo construindo um muro de realidade. Aldred balançou a cabeça, dando apoio ao que ela dizia e cruzou os braços ao lado dela, numa pose heroica.

por **John Lessard** Seg Ago 31, 2020 2:20 pm

Ato 3: Retirada à Trokhard

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Todos aceitavam a contenda, alguns mais dispostos do que outros. Lyane se incomodou em como sir Doldwolf parecia tratar os demais, por isso o repreendeu de alguma maneira.

O rosto do homem se contorceu em uma careta.

— Lady Lyane, não espera que...

— Sir, acho que já ouvimos o bastante, chega — Valerie o cortou.

O homem assentiu, um tanto a contragosto, mas ficou calado.

— Bem, esperamos que partam o quanto antes, daqui poucas horas para se prepararem. Posso oferecer cavalos e algum equipamento básico, dada a nossa situação, é tudo que está ao meu alcance.

O velho cavaleiro engoliu em seco e tomou a fala novamente.

— Pois, bem. Vocês deveram atravessar o Rio Iörvaen novamente voltando para Yuden, cruzando a Planície do Longo Cerco, até um ponto na Fenda que separou Deheon e Yuden. Esse ponto indica alguma base purista, onde o Marechal está sendo mantido refém.

— E lembrem-se, não precisamos façam fogo cair do céu e que cruzem aço sem necessidade. A missão é tirar o comandante da prisão o mais depressa possível e trazê-lo de volta em segurança. Conto com vocês. Todos nós contamos com vocês.

Off:

Dados dos Personagens

- Hoenheinn Mitternach <> PV: 77/77 CA: 24/24 PM: 5/5 PE: 6/6 PA: 3 <> Domínio da Viagem: 1 <> Bênção da Durabilidade: - <> Duro de Ferir: - <> Música de Bardo: 5/5 <> Destruir o Mal: 2/2 <> Postura: - <> Condição:
- Aldred <> PV: 91/91 CA: 26/26 PM: 1/1 PE: 6/6 PA: 2 <> Postura: - <> Condição: Físico do Leão [∞]
- Maryanne <> PV: 59/59 CA: 23/23 PM:0 PE: 3/3 PA: 0 <> Postura: - <> Condição:
- Scarlata Jihad <> PV: 87/87 CA: 26/26 PM: 28/33 PA: 2 <> Desejos: 1 <> Voo: 1 <> Pensamento Positivo: 3/3 <> Seu Desejo é Uma Ordem 3/3 <> Cuidado com o que Deseja: 1/1 <> Condição: Armadura Arcana [∞]; Escudo Arcano [∞].
- Lyane <> PV: 48/66 (48) CA: 33/33 PM: 0 PE: 0 PA: 3 <> Orgulho: 2/2 <> Postura: - <> Condição: Con -3
- Tyberos Modric <> PV: 58/88 CA: 22/22 PM: 10/10 PA: 1 <> Condição:
- Fargrimm Deepforge <> PV: 66/66 CA: 21/21 PM: 30/30 PA: 2 <> Magias preparados: 1°; Curar Ferimentos Leves x4; 2° Curar Ferimentos Moderados; 4° - Restauração x2 <> Condição:

por **Aldenor** Seg Ago 31, 2020 2:44 pm

Aldred se sentiu "indiretado" e respondeu à senhora da cidade balançando a cabeça, como se concordasse com ela, mas ao mesmo tempo considerando sua opinião uma mera sugestão.

Aldred

Garren deve ter contado, nós somos aventureiros experientes e sabemos lidar com qualquer situação, caso seja necessário. Mas levaremos em conta sua sugestão, lady Valerie. Pode contar conosco.

E se virou para Hoenheinn, dando espaço para ele falar suas bravatas costumeiras. Aldred costumava ser o homem das bravatas, mas perdeu o posto para o paladino. Isso também o deixava enciumado.

E então, virou-se para o grupo.

Aldred

Bom, acho que um mapa seria útil nessa situação. Não sei se vocês estão familiarizados com o terreno, ou se sabem procurar estradas e abrigo. Ai, ai, saudades, Ladon. Talvez uma mágica resolva, Jihad? Precisamos também de poções de cura. Tyberos está ferido, Lyane está debilitada. É possível providenciar isso, Fargrimm?

E então, virou-se para Lyane, aguardando suas tradicionais palavras. Confiava que ela encontrasse algum furo, alguma brecha, ou alguma ideia da cartola.

por **DiceScarlata** Seg Ago 31, 2020 9:56 pm

Jihad das areias vermelhas

- Comandante, tenho um pedido a fazer. Podemos conversar?

*Após a reunião, Jihad se aproximou de Lyane, com um toque rápido em seu ombro e um sorriso matreiro*

- Normalmente nós fazemos os pedidos a você. Sou toda ouvidos.

*Jihad sentiu o humor se elevar diante da resposta*

Jihad das areias vermelhas

- Durante essa proxima missão, que exigirá um tico de loucura, esperteza, subterfugio, astúcia e agilidade, muito acima de poder bruto, gostaria de sua permissão para participar das elaborações de estratégia.

*Deitou-se no tapete, a encarando de lado*

Jihad das areias vermelhas

- Vocês nos coordenam, o líder dragão e a comandante. Mas creio que tenho uma ou duas ideias que podem nos ser util... Meu desejo é poder traçar planos também. Ou que sejam considerados.

*Pos a mão no peito em reverência*

Lyane coloca a mão sobre o ombro de Jihad.

— Um comandante que não ouve seu batalhão, não merece comandar. Eu sempre ouvirei o que você tiver a dizer, Mestre dos Desejos.

Jihad das areias vermelhas

- Grato comandante. Posso dizer ao Aldred, que sou o segundo no comando?

*Riu com um humor breve. Não falava serio, mas foi só para quebrar a onda de calor que tomou as próprias bochechas*

Lyane sorri, olha de lado para Aldred e se aproxima um pouco mais de Jihad.

— Apenas batalhões e grupos necessitam de líderes, somos uma família e decidiremos tudo juntos.

*Resistiu a vontade de dar um beijo na boca de Lyane, e apenas concordou com a cabeça. Então gritou pro Aldred, para provocá-lo e descontrair**

Jihad das areias vermelhas

- ALDRED! SOU O SEGUNDO EM COMANDO! VC ME OBEDECE AGORA!

*E gargalhou*

Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada - Página 2 YdBlIyZ

- Se me dão licença, a soldada burra ali, n me avisou q partiriamos em poucas horas. Vou repousar. Se puderem me arrumar essências de mana, fico imensamente grato*
[/quote]

*Jihad se retira, deitado sobre o tapete. Vai até Fargrimm e o deixa guiar o objeto*

por **Kairazen** Qua Set 02, 2020 11:39 am

Fargrimm assistia a reunião quieto, não sabia muito como melhorar a estrategia que estavam fazendo, mas estava pronto para partir, embora o dia tivesse sido cansativo eles ainda tinham uma grande missão para fazer, ao ouvir a indagação de Aldred sobre as curas, ele vai responder:

Lyane já está curada da fumaça do colosso, vamos ver o que consigo fazer com Tyberos.

Fargrimm foi até o companheiro, não havia conversado muito com ele ainda, sabia apenas o quão poderoso em combate ele era, mas mesmo a maior das monstruosidades ainda podia se ferir, invocou o nome de sua deusa para ajudar seu companheiro:

Tenebra, peço que ouça a oração de seu filho e ajude meu companheiro ferido.

Parecia que os preparativos estavam prontos, Jihad queria descansar antes de partir na missão, e Fargrimm pensava o mesmo, o companheiro havia lhe dado o controle do tapete, Fargrimm se despediu de todos e saiu da reunião com Jihad, buscando um lugar em que pudessem descansar.

OFF: Fargrimm vai usar Curar Ferimentos Moderados em Tyberos, curando 11 pvs

por **DragonKing** Qua Set 02, 2020 1:17 pm

LYANE SYLVANNA

GUERRA ARTONIANA | GRUPO PÚRPURA

- Nos pedir o que está pedindo nas condições que estamos ou representa muita confinça ou desespero.

Lyane falava ainda se dirigindo a Valeria, encarando a mulher nos olhos, ignorava o cavaleiro e a reação dele só mostrava o tipo de atitude que Lyane sempre achou estupida por parte daqueles que se sentem superiores. Valeria era uma mulher respeitável e seu nome seria cantado pela eternidade, o feito dela foi extremamente importante e Deheon será extremamente grato, porém não arriscaria a vida dos seus companheiros sem uma garantia.

Lyane puxa uma pasta de cora de dentro de suas vestes e joga sobre a mesa de Valerie.

— São planos de guerra dos Puristas, garantiu que não acabássemos mortos no campo de batalha, pode ajudar você a fortificar a cidade baseado nas táticas que eles usam, não é garantia de nada, mas pode ajudar. Deixarei com você, mas terá que fazer mais do que conseguir alguns suprimentos. Precisamos muito mais do que o básico não somos avnetureiros em inicio de carreira, nossas ações, pois estão nos mandando a cegas para um resgate importante, feridos, cansados e debilitados, contra Puristas provavelmente em melhores condições. Temos poucas horas, sei que a cidade está enfraquecida, mas você uniu milícias vizinhas para conquistá-la, vilas e cidades aliadas certamente conseguem enviar suprimentos para cá. Villient está a poucos dias de viagem, você conseguirá ajuda de lá, basta dizer que os Novos Vingadores de Arton estão aqui.

Valerie olhou a pasta, depois encarou Lyane, olhou para o cavaleiro e depois para cada um dos Vingadores antes de voltar o olhar para a mulher novamente.

— Você acha que eu estou escondendo o jogo? É isso que acha? Que não estou me esforçando o suficiente? Não há mais o que oferecer Lyane. Não há poções de cura, porque elas foram usadas nos feridos. Não há bálsamos, pelo mesmo motivo. Não há essência de mana, porque os clérigos beberam todas e mesmo assim os poderes deles não estão dando conta. Não há tempo para pedir ajuda de Villent. Está todo mundo cansado, debilitado e ferido. Há pessoas que estão morrendo, então não basta que me esforce mais e recursos aparecerão. Se fosse assim que funcionasse, eu já teria feito. A missão é essa, sabemos que é difícil, então espero que aventureiros que mudaram o rumo de Arton possam estar a altura. Vocês estão aqui porque Garret garantiu que estavam a altura do desafio. Se não estão, deem meia volta que seremos obrigados a acharmos outras pessoas.

Lyane recoloca o elmo, encara Valerie, suspira e cumprimenta ela e Goldworf, se vira para Aldred e os demais.

— Já que a Lady Valerie não pode fazer mais do que isso eu farei. Um mapa da região pode ser útil, mas tudo mudou com a fenda, contudo eu tenho um aliado em Yuden que pode tentar conseguir informações sobre essa base e sua localização. Não conheço muito bem a região, mas consigo nos guiar pelos ermos, precisaremos evitar ao máximo as estradas e as patrulhas Puristas.

Lyane vira as costas e segue em direção a saída, para ela a reunião havia encerrado e provavelmente para os demais também. Percebeu alguém se aproximar por sua visão periférica e ouviu a voz de Jihad.

-Comandante, tenho um pedido a fazer. Podemos conversar?

- Normalmente nós fazemos os pedidos a você. Sou toda ouvidos.

- Durante essa próxima missão, que exigirá um tico de loucura, esperteza, subterfugio, astúcia e agilidade, muito acima de poder bruto, gostaria de sua permissão para participar das elaborações de estratégia. Vocês nos coordenam, o líder dragão e a comandante. Mas creio que tenho uma ou duas ideias que podem nos ser util... Meu desejo é poder traçar planos também. Ou que sejam considerados.

Lyane leva a mão ao ombro de Jihad .

- Um comandante que não ouve seu batalhão, não merece comandar. Eu sempre ouvirei o que você tiver a dizer, Mestre dos Desejos.

- Grato comandante. Posso dizer ao Aldred, que sou o segundo no comando?

Lyane sorri, olha de lado em direção a Aldres e se aproxima de Jihad.

- Apenas batalhões e grupos necessitam de líderes, somos uma família e decidiremos tudo juntos.

Lyane encara Jihad e balança a cabeça negativamente com a reação dele, se vira para sair do local quando uma ideia surge em sua mente. Precisaria de um conjurador para fazer o que precisaria fazer, teria que caçar alguém e pagar por isso, Jihad era um feiticeiro não um mago, ela não entedia muito das artes arcanas, mas confiava no quareen.

- Antes de seu descanso Jihad...Agora sou eu que preciso da sua ajuda.

Lyane faz um gesto para que o feiticeiro a seguisse e o leva até Ashatell, de um dos alforjes ela retira um porta pergaminhos e de lá um papel dourado.

- Um aliado em Yuden me deu esse pergaminho para entrar em contato com ele em caso de emergência. Porém eu não uso itens mágicos, eu posso escrever nele, mas não ativá-lo. Irei escrever a mensagem e quero que você use sua magia para que funcione, talvez se você usar uma de suas magias em mim, ele absorva essa energia mágica e ative sozinho.

- Muito bem, concedido.

Jihad se aproxima de Lyane e fecha os olhos. Toca as costas dela e permite a magia e o desejo fluírem.

- MALIKA.

E a altivez magnética de Lyane foi ampliada pela graça da magia. Era físico e sobrenatural ao mesmo tempo. Beleza, força postura, tom da voz...Até a técnica, tudo ampliado ainda mais. A magia fluiu ao pergaminho e o ativou, como se até mesmo os objetos se curvassem a ela. O pergaminho bilha em uma luz dourada e desaparece.

- Marquei um ponto de encontro, ele deve conseguir informações sobre a base e se informação de Nargon confere. Se tivermos informações sobre o que vamos enfrentar podemos bolar um plano mais eficiente.

AÇÕES:

por **John Lessard** Qua Set 02, 2020 2:52 pm

Ato 4: A Planície do Longo Cerco

Guerra Artoniana: Parte 2 - O Resgate de Lança Dourada - Página 2 22d77b19fff9de26e28f2e8af71a2b76

Parecia haver um certo clima tensão naquele salão de guerra improvisado na mansão, entre Lyane e Valerie. Enquanto uma exigia algo, como se a situação fosse uma negociação comum entre aventureiros e contratantes, a outra se ofendia por está sendo cobrada por algo que ela não tinha como dar e por atitudes básicas que já estavam sendo tomadas, como se o nome e a competência de Lyane fossem maiores do que o dela próprio. Ainda assim, os Vingadores de Arton saíram dali com uma missão, apesar dos poucos recursos e tempo para se preparar.

Os cavalos haviam sido providenciados e preparados e sido disponibilizado comida para para seis dias para cada um. Antes de partirem, entretanto, enquanto se preparavam para montar. Garret se aproximou.

— Vim me despedir e desejar boa sorte. Bem... Trouxe algo para vocês também. Aqui Lyane — ele então tira da mochila um objeto de metal dourado, com uma pequena lente de um lado e uma maior do outro e que crescia num bastão maior — Uma luneta, consegui em Sternachten, a cidade dos observadores. Espero que ajude.

Depois ele se vira para Aldred e retira um cinturão, formado por faixas entrelaçadas, pretas e rubras, presas por rebites de bronze com runas arcanas.

— Aqui Aldred, isto é para você. Conseguimos como espólio durante a batalha, um grupo ao qual me juntei. Acabou ficando para mim. Um cinto da força dos gigantes é mais útil para você do que para um bardo como eu, hehehe.

Após as últimas despedidas, sob os olhares também de Valerie e Sir Goldwolf, o grupo incitou os cavalos e partiram.

***

Durante a noite, sobre o manto de Tenebra cavalgaram. Novamente cruzavam o Rio Iörvaen, desta vez durante a noite, porém sozinhos e de volta ao lado yudeniano. Vendo o tempo correr, enquanto avançavam com seus conhecimentos de sobrevivência, atenção e o máximo de discrição que conseguiam. Certo dia, Maryanne acabou por chamar a atenção de um destacamento, o que acabou atrasando a viagem e exaurindo mais seus corpos, mas continuaram. Passando as terras férteis do Baixo Iörvaen, ao sul da capital Kannilar, ficavam as fazendas e pastos, praticamente ligadas a manutenção do exército.

Conforme prosseguiam, as terras aradas aos poucos escasseavam, dando lugar a uma paisagem mais árida. Dali até Hardof ficavam os antigos campos de treinamento de Yuden. Vastas campinas, cobertas de mato duro e pedras afiadas. Era a Planície do Longo Cerco, onde o Exército com uma Nação efetuou manobras militares durante séculos.

O sol se punha no horizonte, anunciando o fim da tarde e o começo da noite. Lyane em posse do mapa sabia que chegaria ao destino ao amanhecer depois uma parada de descanso, como sempre fizeram durante todo aquela viagem. Havia liderado a marcha naquela dia, ao guiar o grupo num trecho de ermo. Podia ver os demais, cansados, mas que tinham ajudado nos outros dias de viagem, inclusive Aldred, que havia organizado a marcha inicialmente.

Off:

Dados dos Personagens

- Hoenheinn Mitternach <> PV: 77/77 CA: 24/24 PM: 5/5 PE: 6/6 PA: 2 <> Domínio da Viagem: 1 <> Bênção da Durabilidade: - <> Duro de Ferir: - <> Música de Bardo: 5/5 <> Destruir o Mal: 2/2 <> Postura: - <> Condição:
- Aldred <> PV: 91/91 CA: 26/26 PM: 1/1 PE: 6/6 PA: 2 <> Postura: - <> Condição: Físico do Leão [∞]
- Maryanne <> PV: 59/59 CA: 23/23 PM:0 PE: 3/3 PA: 0 <> Postura: - <> Condição:
- Scarlata Jihad <> PV: 78/87 CA: 26/26 PM: 33/33 PA: 2 <> Desejos: 1 <> Voo: 1 <> Pensamento Positivo: 3/3 <> Seu Desejo é Uma Ordem 3/3 <> Cuidado com o que Deseja: 1/1 <> Condição: Armadura Arcana [∞]; Escudo Arcano [∞].
- Lyane <> PV: 66/66 CA: 33/33 PM: 0 PE: 0 PA: 3 <> Orgulho: 2/2 <> Postura: - <> Condição: Con -3
- Tyberos Modric <> PV: 87/88 CA: 22/22 PM: 10/10 PA: 0 <> Condição:
- Fargrimm Deepforge <> PV: 66/66 CA: 21/21 PM: 30/30 PA: 2 <> Magias preparados: <> Condição:

por **Aldenor** Qua Set 02, 2020 6:00 pm

Aldred ergueu uma sobrancelha.

Lyane e Valerie pareciam não se entender por um breve instante. O lutador estava acostumado ao jeito da oficial, mas nem todos conseguiam entender a situação como tal.

Antes de sair, Lyane falou com Aldred mostrando serviço. O lutador apenas meneou a cabeça, concordando com o que faria. Deu uma rápida olhada para Hoenheinn depois, antes de encarar Valerie.

Aldred

Estamos todos cansados e tensos. Vamos resolver isso com nossa força. Confie em nós.

Disse para Valerie. Maryanne engoliu seco com a tensão.

Então, os aventureiros saíram para se preparar. Alguns servos providenciaram rações de viagem, algo parco, para seis dias. Cavalos também foram disponibilizados. Aldred acariciou a crina de um deles e não conseguiu evitar os olhos encherem d'água. Maryanne o abraçou.

Maryanne

Atrevido está com... Hippion agora, olhando pela gente.

Aldred tinha o rosto sombrio.

Aldred

Ele será vingado com toda a minha força e ódio.

Sentiu que devia gritar para os aventureiros que não deveriam ter misericórdia para nenhum yudeniano, mas pensou que seria redundante. Suspirou pesado, limpando os olhos.

Durante a preparação, Aldred pediu a um servo para costurar suas roupas e insistiu para que Maryanne fizesse o mesmo. A irmã não queira incomodar ninguém, mas Aldred era irredutível naqueles dias. Um servo o fez, fazendo questão de mostrar seu descontentamento. Aldred o encarou de lado e lhe daria uma dura, se não fosse Maryanne falando primeiro.

Maryanne

Desculpe, senhor. Faremos o possível para retribuir o seu tempo gasto. Traremos o marechal Lança Dourada de volta.

***

Antes de partirem, o elfo aproximou-se dos aventureiros e entregou uma luneta para Lyane. Aldred franziu o cenho, mas logo relaxou quando o bardo lhe deu um cinto mágico.

Aldred

Força dos gigantes, ham? Eu acredito já tê-la. Agora sou mais forte que um.

Sorriu para o bardo, numa óbvia brincadeira. Colocou o cinto no lugar do seu regular. Maryanne olhou de lado.

Aldred

O que? Tu tem esse bracelete mágico aí. Agora estamos com três cada um hehehe.

Maryanne sorriu, contente pelo humor do irmão.

E então, partiram.

***

Era noite e Aldred havia pedido para Jihad trazer luz para eles, pelo menos naquele início de jornada. Lyane tinha posse do mapa, então coube a ele apenas organizar o grupo. Criou rotinas diárias, incluiu descanso breve, mas eficiente. Ensinou meditação à sua irmã e a quem quisesse aprender.

Aldred

Aprendi isso há muito tempo e acho que é uma hora propícia para evitar a frustração dessa guerra. Acho que será útil pra tu também, Lyane.

E a convidou para sentar-se ao seu lado.

Jihad era um ás na manga. Durante alguns momentos da viagem, tiveram que escolher caminhos menos perigosos, então Aldred pediu ao feiticeiro para se transformar em algum animal voador para investigar. Em outros momentos, falou com Fargrimm para lhes contar alguma história de anão, visando trazer alguma distração à tensão, mas logo se arrependeu pelo meio horrivelmente chato que contava.

Certo dia, quando Hoenheinn percebeu a proximidade das tropas yudenianas, Aldred comentou sentado ao seu lado, escorando as costas num rochedo que os escondia das vistas.

Aldred

Eu pego os cinquenta à direita, tu pega os cinquenta à esquerda, já é?

E segurou o riso para não chamar atenção. Aldred parecia mais solto, fazendo o que mais gostava de fazer: ser um aventureiro, viajar por estradas. Faltava apenas uma bela masmorra. Ser soldado em guerra nunca foi sua vontade e havia despertado o pior dentro de si.

Então, após uma parada para descanso, o grupo se apressou em se esconder novamente. Rapidamente, Aldred falou para todos apagarem seus vestígios para não serem detectados. Quando todos se esconderam atrás de pedregulhos em uma colina, soldados puristas chegaram ao acampamento deles. Um dos soldados notou resquícios de batatas e beterraba. Logo, soltaram o alerta e foram procurar mais rastros. Aldred olhou para os aventureiros, furioso. Mas foi Maryanne quem ergueu a mão.

Maryanne

F-foi mal!

Aldred deu um tapa na própria testa, puxou bruscamente a irmã e lhe beijou a testa. Estava tudo bem.

Lyane pôde levá-los para uma outra rota, mesmo perdendo um dia, conseguiram evitar que fossem descobertos. Até que os aventureiros chegaram próximos ao destino final. Era começo da noite e no dia seguinte, chegariam ao seu destino.

Aldred

Vamos planejar o assalto. Bolar um plano eficiente... lembrem-se, não engajem em uma luta desnecessária. Lyane, por favor.

E então, olhou para a oficial, aguardando as ideias dela.

por **Kairazen** Qui Set 03, 2020 10:36 pm

Fargrimm conseguiu descansar antes da missão, ao acordar fez suas orações como de costume, apos isso se reuniu com os demais, todos pareciam prontos, Garren entragava alguns itens a Lyane e Aldred, e se despediu do grupo, Fargrimm se despediu do jovem nobre:

Que nossa próxima reunião seja para dar as boas noticias

***

A passagem pelo Rio Iörvaen trouxe a tona as lembranças da batalha, se lembrava que o corpo de Konrad provavelmente ainda estava por ali, não puderam nem mesmo dar um funeral digno ao companheiro. A viagem era cansativa mas conseguiram atravessar o rio sem chamar atenção das tropas de Yuden, Fargrimm não sabia muito como ajudar, mas conseguiu auxiliar o paladino na busca de rastros:

Gostaria de ter dado um enterro digno aos que lutaram conosco - o anão disse a Hoen

Chegaram próximo ao local indicado no mapa, na manhã seguinte seria feito o resgate, Aldred dava ordens de que o foco era o resgate, evitando ao máximo a luta, Fargrimm vai responder:

Temos o tapete caso precisemos tirar Lança Dourada rapidamente de lá, assim como fizemos com o nobre.

OFF: Magias Preparadas - 1° - Perdição; 2° - Curar Ferimentos Moderados, Curar Ferimentos Moderados (Toque Longinquo), Sabedoria da Coruja; 3° - Cegueira/Surdez (Toque Longinquo); 4° - Restauração x2, Curar Ferimentos Criticos x2 (Toque Longinquo).

por **roenmidnight** Sex Set 04, 2020 12:53 am

Não havia tempo a perder a missão para resgatar Lança Dourada deveria ser realizada de imedato.

Após organizarem a comida e os cavalos, estavam prontos para a viagem.

Hoenheinn se sentia positivo apesar dos acontecimentos, talvez por isso mantivesse em silẽncio. Queria apenas voltar para o campo de batalha e socar ainda mais vezes os puristas.

Voltar novamente a Yuden era amargo. Em sua mente havia apenas o desejo de matar os puristas e terminar tudo aquilo. As perdas das pessoas que conhecera em Mehnat havia sido um baque e cada dia que passava a dor das perdas que a guerra vinha trazendo lhe doia mais.

Procurava ajudar a rastrear os puristas no caminho e em um dado momento Fargrimm se aproximou e o auxiliou. Falou sobre Konrad. O paladino não havia contado para ninguém o que havia feito.

A morte é apenas o início de uma nova aventura, meu amigo. E para alguns, a morte também não é o suficiente.

As tropas Yudenianas estavam próximas, podia as ver e o que mais desejava era mata-los. Aldred se aproximou sugerindo lutarem ali com aqueles homens. A vontade do paladino era de fato alcança-los e destruir a todos... porém sabia da urgência da missão.

Se fizermos isso, Lyane vai ter um treco.

E soltou um risinho por entre os dentes.

Os dias passaram com poucos problemas, faltava bem pouco ou quase nada para se finalmente chegar ao destino.

-Talvez possamos fazer um avanço furtivo, ou então... podemos nos dividir para causar uma balburdia entre os puristas.

Deu de ombros.

Vamos precisar de ver a movimentação de dentro da prisão.

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