Re: Herdeiros do Tirano

por **Kairazen** Qua Abr 21, 2021 10:52 am

Cinco ouvia o som do combate, parece que a criatura havia sido ferida, mas ainda estava de pé, manteve os olhos fechados e recuou mais ate sentir que estava colado na parede da sala, mirou onde mais ou menos julgava estar a criatura e disparou, mas novamente ouvia a flecha se chocar em uma parede oposta:

Mas que droga de bicho!

OFF: Cinco manteve os olhos fechado nesse turno.
Ação de movimento: andar até P8.
Ação Padrão: atacar o basilisco (ataque 11, errou).

por **Aldenor** Qua Abr 21, 2021 3:09 pm

O florete vermelho arrastou-se por baixo da criatura até parar debaixo da bota de Evelyn.

Evelyn

Oia!

Ela largou a sua própria arma ao chão, enquanto, com o pé, erguia o florete vermelho, pegando sua empunhadura no ar.

Ela estranhou o peso, o balanço, mas não tinha tempo de pensar. E atacou a criatura com rapidez, uma estocada com um passo adiante, para aproveitar a força dos quadris.

A lâmina vermelha penetrou na criatura e saiu deixando um filete de sangue escorrer.

Ação de Evelyn
Livre: deixa cair o florete normal
Movimento: pega o florete lefeu.
Padrão: ataque no basilisco. Ataque 21, dano 10.
Reflexos 19.

por **John Lessard** Qui Abr 22, 2021 11:14 am

Drake abriu os olhos, precisava entender o que acontecia ao redor. A criatura estava ferida, mas seus olhos se cruzaram. Sentiu os membros enrijecerem, ainda assim começou a erguer o braço com dificuldade, murmurando palavras em um idioma exótico e diferente, e da ponta de seu dedo, disparou três dardos de pura energia, que rodopiaram e acertaram em cheio o corpanzil da criatura, em baques pesados.

Padrão: 3 PM para Setas Infalíveis de Talude, (3 + 3 + 1) + 3 = 10
Está Lento

por **Fenris** Sex Abr 23, 2021 11:29 am

Gorendil
8 de Wynn, 1420

Evelyn, Fleur, Cinco e Drake

A besta estava desesperada. Se virou, tentando morder Evelyn, sem sucesso. Acuada, começou à correr então, desespero tomando conta.

Herdeiros do Tirano - Página 2 6OMgsxr

Iniciativa:
Basilisco
Cinco
Fleur
Evelyn
Drake

___________________

Alranvhael

Decidiu seguir até o bosque. Não demorou muito para alcançar o local, era o fim da tarde quando chegou no mesmo. Tinha ideias de aonde o local poderia estar, e agora tinha que encontrar rastros.

Alranvhael deve fazer 6 testes de Investigação. A CD base é 15. Um 15 é +1 ponto de sucesso. 20-25 são +3. 25 ou mais são +5 pontos. O mínimo para um sucesso na investigação são 5 pontos, com sucessos maiores tendo resultados progressivamente melhores na mesma.

Dados dos Personagens

Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 12/12 Condição:
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 16/16 Condição:
Fleur
PV: 37/51 Defesa: 21|23 PM: 10/12 Condição:
Drake
PV:29/29 Defesa: 16 PM: 22/22 Condição: Lento
Alranvhael
PV:40/40 Defesa: 25 PM: 16/16 Condição:

por **R1ck** Sex Abr 23, 2021 4:00 pm

Já estava acostumado a se alimentar com a ração, então não teve problemas ao digeri-la logo que saiu da cidade. Havia aproveitado para comprar algumas tochas antes de sair. Após chegar ao bosque, Alranvhael começa seu trabalho para tentar descobrir algo de útil. Mesmo após tanto tempo, talvez ainda houvessem sinais ocultados pela natureza. Depois de algum tempo perambulando pelo bosque, encontrando o que parecia ter sido um campo de batalha. Restos de espadas e escudo quase totalmente escondidos pelo tempo e vegetação. Cavando e investigando um pouco, conta sete mortos ali, todos armados com equipamento do exército do reinado. A parte curiosa é que ele encontra sinais de algo grande enterrado. Investigando mais, cavando e com a noite já caindo sobre ele, ele encontra os restos queimados de uma carruagem e dois cavalos mortos.

Acendeu uma tocha para dar atenção ao achado. Pelos detalhes em ouro que sobreviveram ao fogo e os anos, era uma carruagem nobre extremamente cara. E com um pequeno brasão em ouro que ele tem certeza que já viu em Bielefeld. Resolveu dar atenção aos corpos primeiro. Todos carregam um mesmo brasão com uma rocha pegando fogo. São certamente os Bravos Companheiros de Abe. A maior parte dos corpos foi morto de forma similar: impacto forte contra a cabeça que quebrou o crânio. Armas e escudos estão próximos o suficiente para entender que tentaram lutar, mas falharam. O qareen coça o queixo. Abraham era considerado baixo e era bem caracterizado por sempre um casaco vermelho, ao menos eram as pistas mais chamativas. Nenhum dos cadáveres se assemelha a ele.

Era hora de tentar ver melhor a carruagem. Se aproximou, apoiando a tocha bem próximo e começou a cavar, aproveitando o escudo para tentar tirar a terra nos arredores. Vai um bom tempo nisso, o esforço é grande, mas eventualmente é possível analisar melhor a carruagem, que estava quase totalmente queimada. Dentro dela, ainda soterrados, haviam dois corpos enrolados em mantos fúnebres queimados. Aparentemente eles foram enrolados e então queimados, pelo cuidado, parecia que alguém tinha dedicado um bom tempo para fazer o trabalho. Pareciam ser uma mulher e uma criança. Arrancou o brasão da carruagem para tentar descobrir do que se tratava. Suspirou. Podia ser um indício do que houve, mas ainda tinha muita coisa que não sabia sobre o caso. Tentou encontrar algum traço de magia só para garantir, mas não havia nada. Se colocou a voltar para a cidade então, carregando consigo o brasão de Bielefeld que encontrara. Passou pelo castelo de sir Albert, vendo que guardas tomavam conta e não pareciam dispostos a deixar que se aproximasse. Deu de ombros.

- Boa noite. - Se aproximou depois de mudar de ideia. - Estou vindo do bosque, onde fui investigar os acontecimentos de três anos atrás, já que me pediram para encontrar pistas do paradeiro de Abraham Firestone. - Se aproxima um pouco mais dos soldados. - Sei que nunca houve uma real investigação, mas vocês abandonaram as buscas ou nunca nem tiveram permissão para ir atrás? As coisas que estavam no bosque foi ação da milícia? - Cruza os braços na frente dos guardas.

- Hm? Nós fizemos as buscas, encontramos poucas coisas que indicavam o paradeiro de Abe e simplesmente abandonamos as mesmas.

- A batalha no bosque? Vocês que enterraram os corpos? - Encara os guardas. Será que eles nem conseguiram perceber aqueles sinais? Considerava que talvez o funeral fosse obra de alguém em nome da cidade. Mas se não foi... Era pouco provável que fossem os assassinos. Leona havia dito que não duvidaria que as coisas pudessem ter dado errado e Abraham fugisse. Será que havia sido isso? Uma última homenagem e adeus? Seus pensamentos ficam nos sinais encontrados. Se ninguém sabia dos corpos ali, pelo menos podia tentar proporcionar um fim digno agora.

- Ah, não. Quem quer que tenha os matado fez isso. Só não mexemos lá. Dizem que é mau agouro mexer com mortos.

- Ah. Então vocês viram a carruagem também? - Muda o peso de uma perna para a outra, ainda com a expressão séria. A limpeza da batalha não havia sido feita pelos representantes da cidade então. Se acharam os corpos, deviam ter achado a carruagem. Assim ficaria mais fácil perguntar do brasão. - Vocês sabem que brasão era o da carruagem?

-... Carruagem? Que carruagem senhor? Nós apenas sabemos dos corpos. Não cavamos na área, perturbar os mortos é um crime contra os homens e contra os deuses. Você não o fez, fez?

- Heh. - Esboça um sorriso ao ver que os guardas estavam nervosos e um deles leva a mão à espada na cintura. - Que tipo de pessoa você acha que eu sou? - Encara os soldados, enrijecendo-se em sua postura, como se estivesse ofendido, olhando para a própria espada na cintura, como se tentasse mostrar que já estava nisso há algum tempo para ouvir ameaças de simples guardas. - Estou cansado, então vou relevar a ofensa. Pelo jeito vou precisar voltar durante o dia. Onde encontro uma pousada aqui?

- Tem uma pousada boa por perto, a Casa da Mary.

Viu que eles ficaram aliviados, então colheu as direções com os soldados, ainda tentando imaginar o que acontecera. Caminhou até a pousada indicada e sem delongas pagou cinco tibares de cobre para pernoitar. Tirou sua armadura, reorganizou seus objetos e então se lavou da melhor maneira possível. Depois aproveitou para usar a água e tentar tirar um pouco mais da sujeira em seus equipamentos, tentando melhorar seu aspecto. Em seguida deitou-se para dormir. Na próxima manhã teria que voltar ao castelo para tentar descobrir algo sobre o brasão. Se conseguisse encontrar alguma ligação entre Abraham e o brasão, melhor ainda.

Investigação I (22; +3 pontos)
Investigação II (9; fracasso)
Investigação III (15; +1 ponto)
Investigação IV (24; +3 pontos)
Investigação V (16; +1 ponto)
Investigação VI (20; +3 pontos)

PV: 40/40 ~ PM: 16/16 ~ Defesa: 25
Condições:
Recursos: 126,5 T$; ração de viagem para 9 dias; 5 essência de mana; 10 poções de curar ferimentos; 7 tochas

por **Kairazen** Sex Abr 23, 2021 6:14 pm

Cinco ouvia apenas os sons do combate, ouvia os sons da criatura atacando e depois outros os passos pesados dela, abriu seus olhos e viu que o monstro estava distante, parecia ferido, prestes a fugir. Eles precisavam terminar aquela missão e para isso a fera precisava cair:

Nem pense que vai fugir!

Avaliou o estado da criatura, viu os pontos onde estavam mais feridos e disparou, a flecha cravou certeira nas costas da criatura, que caiu pesadamente no chão. Se virou para os demais e disse:

Vocês estão bem?

Ação de Movimento: gastar 1 PM e ativar Marca da Presa no Basilisco.
Ação Padrão: atacar o basilisco (ataque 29, dano 15)

por **Fenris** Seg Abr 26, 2021 8:50 pm

Gorendil
8 de Wynn, 1420

Evelyn, Fleur, Cinco e Drake

Com o monstro derrubado, podiam respirar. Não demorou muito, puderam subir e avisar ao mago que haviam concluído o trabalho. Ele sorriu, paciente, e falou:

- Pois bem. Os agradeço. Preferem ir para Mehnat de imediato, ou irão descansar primeiro? E preciso lhes dizer: é impossível os teleportar para dentro da cidade. Algo de extremo poder está impedindo teletransportes diretamente para lá. Posso lhes deixar nos arredores, ou na entrada da mesma.

___________________

Alranvhael

Foi durante a noite, enquanto descansava, que Alranvhael ouviu uma batida em sua porta. A porta se abriu, e uma figura encapuzada entrou no cômodo. Logo à reconheceu porém. Era Lady Leona, do castelo:

-Os guardas me disseram que você foi até o castelo essa noite. O que queria?

Atualização Sexta 30/04

Dados dos Personagens

Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 12/12 Condição:
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 16/16 Condição:
Fleur
PV: 37/51 Defesa: 21|23 PM: 10/12 Condição:
Drake
PV:29/29 Defesa: 16 PM: 22/22 Condição: Lento
Alranvhael
PV:40/40 Defesa: 25 PM: 16/16 Condição:

[/quote]

por **R1ck** Ter Abr 27, 2021 9:36 pm

- Boa noite? - O qareen respondeu à mulher após vê-la invadindo seu cômodo e já dar início às suas questões. Já estava deitado, sem armadura, com o escudo e as armas jogadas de lado. Sua expressão aos poucos ia retornando ao normal. - Milady deveria estar descansando. - Olhar de censura. Então indica a cama para que ela pudesse se sentir mais à vontade, pegando sua blusa e cobrindo o torso conforme se vestia rapidamente. - Depois de minha ida ao bosque, apenas passei por lá. Aproveitando que os guardas lá estavam, pensei em confirmar algo sobre o que encontrei. Mas parece que nunca conseguiram investigar a fundo os corpos enterrados por lá.

- Sim, é um crime mexer em corpos enterrados. Qual era sua suspeita?

- Mesmo que não sejam oficialmente enterrados? - Franze o cenho. - Se um assassino enterra suas vítimas, então ele enterra todas provas contra ele junto, ficando livre. - Coça a testa com uma expressão de confusão. - De qualquer forma, tinha mais que corpos lá. - Suspira, então vasculha suas coisas e pega o brasão que encontrou na carruagem. - Conhece?

- Mesmo que não sejam oficialmente enterradas. As terras ao redor e em Gorendil foram abençoadas tempos atrás. Desenterrar os mortos é considerado uma ofensa imensa à paz dos mortos e à justiça de Khalmyr, e trás maldições àquele que o faz até que seus erros sejam reparados.

Ela para, olha o brasão e arregala os olhos.

- Esse... Esse é o símbolo dos Malthus. Uma casa nobre de Bielefeld. O símbolo da casa da falecida esposa de lorde Albert.

- Hmm, maldição... - Repete sem se interessar muito. Então fica atento à reação dela com relação ao brasão. - Oh, não lembro dessa. - Pondera, tentando se lembrar da tal família mencionada. - Quando ela morreu mesmo? - Encara a mulher interessado.

- Três anos atrás.

- E quais foram as circunstâncias mesmo? - Leva a mão ao queixo, novamente considerando o que poderia ter acontecido. Será que haviam enterrado os corpos lá de propósito? Imaginava que aquilo havia acontecido junto com as mortes do bando de Abraham, mas talvez tivesse se enganado. - Havia uma criança? - Suspira.

- Sim, o filho recém nascido de sir Albert morreu junto da mãe. Um ataque de Puristas. Ele fez um enterro privado e foi quando começou à se isolar.

- Huh... No bosque? - Coça o cabelo, incerto. Como estava tudo enterrado junto se não houvesse ligação? O nobre suspira, se lamentando pela confusão que havia se metido. Não devia nem ter saído das bordas do reino. Estaria tranquilo, caçando puristas, e não se envolvendo com esse tipo de situação.

- Hm? Não que eu saiba. A carruagem dela foi atacada no caminho para cá, mas sir Albert nunca entrou em detalhes de aonde, pois ninguém nunca quis perguntar.

- Bom... - Se senta na cama, ao lado da mulher, então suspira. - Não vou subestimar sua inteligência, pois já ficou claro que eu estive mexendo lá no bosque... - Começa a falar sem olhar para ela, então se vira. - Encontrei sinais do conflito, que me levaram às terras mexidas. Então, os corpos dos soldados mortos e uma carruagem queimada. - Faz uma pausa, olhando para cima, cansado. - O brasão estava na carruagem, onde mais dois corpos estavam dispostos com grande cuidado e apreço. - Dá de ombros. - Por que estava tudo junto?

- Eu... eu... eu não sei. Sir Albert nunca nos disse que haviam morrido tão próximos à cidade.

- Nem eu... - Solta o corpo para trás, deixando o torso cair na cama, colocando as mãos no peito enquanto encara o teto. - Encontrei alguns sinais, mas não tenho como interpretá-los sem entender o que acontecia aqui. - Suspira. - E pelo jeito agora sou criminoso. - Fala num tom irônico, rindo. - Se eu levar meus questionamentos adiante, estarei confessando meu crime a todos. - Ainda deitado, se vira para ela e comenta de maneira divertida. - Acho que minhas decisões recentes tem sido todas péssimas.

- Não vou te entregar, não se preocupe com isso. Ao menos isso posso oferecer.

- Obrigado. - Se levantou novamente, voltando a ficar sentado na cama ao lado dela. - Mas se eu for questioná-lo sobre isso, ele vai saber que eu cavei lá... Provavelmente teria que encontrar outro meio de investigar, sem as possíveis maiores pistas. - Suspira novamente. - E o pior é que no final de tudo isso, não encontrei nenhum indício da presença de Abraham lá, só suspeitas sobre seu... patrão.

- E ainda temos o maldito grito que ouvi no castelo. Aquilo não me deixa dormir. Parecia tão... agonizante.

- Aconteceu de novo? - Seus olhos encaram os da mulher. - É por isso que está aqui? Encontrando um meio de deixar aquele lugar? - Olha em volta, pensativo. - Milady não vai poder continuar evitando isso... Mas por hoje, pode ficar aqui se quiser. - Dá de ombros. Não seria a primeira vez que dormiria no chão. Poderia se oferecer para ir com ela até lá, mas talvez isso complicasse as coisas para ela depois.

- Não, não de novo. Apenas não consigo esquecer. Mas... agradeço. De verdade.

- Sem problemas. - Se levanta satisfeito e vai até suas coisas. Pega a capa que vinha usando e estende no chão com algum cuidado. - Fique a vontade então. - Fala puxando algumas das peças de couro que usava por baixo da armadura, dobrando para formar um apoio para a cabeça. - Hmmm... Precisa de alguma coisa? - Para de pé, ao lado da cama improvisada, olhando para a mulher.

- Não. Apenas o agradeço. E se me dá licença, tentarei dormir um pouco. Novamente, obrigada.

- Boa noite então. - Assente. Em seguida vai se abaixando sobre a capa estendida, deitando-se de maneira lenta e com cuidado para não fazer barulho. Permaneceu algum tempo ainda acordado, encarando o teto, como se esperasse por alguma coisa. Provavelmente seria estranho tentar esperar ela dormir para poder descansar, então ao menos tentou disfarçar, permanecendo inerte no chão, ponderando sobre as coisas que encontrou naquele dia. Então quando a tranquilidade imperou na sala, deixou-se levar aos sonhos.

PV: 40/40 ~ PM: 16/16 ~ Defesa: 25
Condições:
Recursos: 126,5 T$; ração de viagem para 9 dias; 5 essência de mana; 10 poções de curar ferimentos; 7 tochas

por **Aldenor** Qui Abr 29, 2021 11:38 am

Evelyn suspirou aliviada após a derrocada da fera. Sentiu até um pouco de pena, quando ela tentou fugir. Era impossível não comparar com sua estocada mortal que terminou com a vida do hobgoblin. As pistolas em seus coldres pesavam, refletindo emoções externas e provocando uma culpa interna. Será que estava muito ávida em matar? Talvez ela fosse mais ahleniana do que gostaria.

Subindo as escadas, estava cabisbaixa, como numa fase introspectiva de uma maníaco-depressiva. Quando reencontraram o mago, ela ergueu os olhos para ele.

Evelyn

Algo? Você não sabe o que é?

- Algo com potencial arcano extremamente poderoso. Impede percepção arcana e teleportes. Não é possível observar dentro da cidade também. Creio que seja um artefato.

Evelyn ergueu sua sobrancelha com o piercing e virou-se para Drake.

Evelyn

Você sabe de algo?

— Não sei de nada...

Evelyn sorriu com as sobrancelhas arqueadas.

Evelyn

Bem, senhor Riktor, nos leve para os arredores, se possível uns 500 metros de distância do portão principal. Vamos preferir fazer uma batida antes pra saber o que está acontecendo. Obrigada, viu?

Com o humor alterado de novo, ela sorria e cumprimentava num aperto de mãos efusivo, enquanto balançava os ombros numa malemolência agitada.

por **DiceScarlata** Sex Abr 30, 2021 6:20 pm

FLORA

Fleur

- Estamos com pressa, Eve? Prefiro descansar, antes de trucidar crânios.

*Disse terminando de amarrar a espada nas costas. Seus músculos estavam leves de novo e os ferimentos eram leves, mas nunca era bom partir para combates desgastada, ainda mais de sua stamina.*

*No fim aceitaria o que o grupo decidisse

Fleur

- Coragem vence batalhas. Cautela vence guerras!.

*Olhou para cinco com um meio sorriso*

Fleur

- Parabéns. Otimo tiro.

por **Fenris** Sex Abr 30, 2021 7:01 pm

Gorendil
de Wynn, 1420

Evelyn, Fleur, Cinco e Drake

Na manhã seguinte, todos estavam prontos diante de Riktor. O arcanista começou suas preparações, enquanto os advertia:

- Irei colocá-los nos arredores. Uma vez lá, estarão sozinhos. Entendem?

Ao concordarem, ele começou a conjuração. Fazendo gestos e falando palavras arcanas, logo o círculo surgiu sob eles, e luz tomou conta de todo.

___________________

Mehnat, Sambúrdia

Quando foram revelados, estavam em uma estrada. Anos atrás, figuras haviam se reunido naquela estrada, começando uma empreitada que mudaria os destinos de todos em Mehnat, e de todos eles. Um paladino de Valkaria, um estudioso arcano, um filho pródigo devoto à ordem, e um jovem assassino aberrante. Naquela mesma estrada, agora uma jovem investigadora, um devoto da guerra, uma aberrante sedenta por sangue e um construto envolto em mistérios. Mas não estavam sozinhos. Os gemidos foram os primeiros à serem ouvidos. E então, perceberam. Uma longa fileira de pessoas crucificadas. Estavam seminus, sangrando pelos pulsos e faces, que haviam sido marcadas com um grande corte. Uma tropa inteira, cerca de trinta homens, ao longo da estrada até a cidade murada. Os portões estavam fechados. No rostos que sangravam, cortes que se cruzavam no rosto deles. Aqueles cortes nunca sarariam. As cicatrizes seriam levadas para sempre. Mas qualquer piedade que poderiam ter era perdida ao verem a inscrição nos crucifixos, acima de suas cabeças:

PURISTAS

Herdeiros do Tirano - Página 2 Appian_way

Herdeiros do Tirano - Página 2 Appian_way

Estavam em Mehnat.

Estavam no território do Corvo Branco.

___________________

Alranvhael

O sol apareceu pela manhã, despertando os dois. Lady Leona se levantou, ajustando a saia e mantendo a compostura:

- Eu agradeço pela conversa e pela chance de dormir em paz. Se quiser investigar mais o castelo, pode vir comigo. Ou tem alguma outra ideia? Eu... eu ainda não sei o que pensar da carruagem.

Atualização Segunda 03/04

Dados dos Personagens

Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 12/12 Condição:
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 16/16 Condição:
Fleur
PV: 51/51 Defesa: 21|23 PM: 12/12 Condição:
Drake
PV:29/29 Defesa: 16 PM: 22/22 Condição: Lento
Alranvhael
PV:40/40 Defesa: 25 PM: 16/16 Condição:

por **John Lessard** Dom maio 02, 2021 9:11 pm

Após a morte da criatura, Drake retornou com os demais para junto do mago. O velho tinha notícias preocupantes sobre a cidade. Evelyn perguntou ao arauto se ele sabia de alguma coisa, mas ele não tinha nenhuma informação. Restava aceitar a oferta do arcano. Ainda assim...

— Escutem, não sabia que também iam para lá... Talvez possamos trocar favores, se precisarem de ajuda, podem contar comigo. E vocês me ajudam com o assassino. Trabalhamos bem lá embaixo.

por **DiceScarlata** Seg maio 03, 2021 6:01 pm

FLORA

Fleur

- Por mim você é bem vindo, bardo. Vamos morrer juntos.

*E virou as costas, aguardando o teletransporte. Vestia uma nova armadura, que dessa vez cobria todo o seu corpo. Parecia uma general demônio dos contos de fantasia juvenil de valkaria. Cabelos vermelhos, olhos frios e uma armadura macabra. Mas ela não ligava. Só queria eficiência*

*E por falar nela, ao chegar em Mehnat, foi a primeira palavra que surgiu em sua mente

Fleur

- Esse é um jeito perfeito para intimidar inimigos e dar exemplo aos escravizados.

*Enquanto falava, sacava sua gigantesca espada das costas e caminhava em direção as cruzes. Claramente ia derrubar uma por uma.*

Fleur

- Bastardos...

nova armadura: DEFESA 23/25

por **Aldenor** Seg maio 03, 2021 7:30 pm

Fleur parecia que realmente precisava de um descanso. Evelyn assentiu para ela e o grupo pôde descansar antes de partir.

Na manhã seguinte, o mago Riktor os alertou mais uma vez. Evelyn gesticulou mostrando como não se importava muito, estava com pressa dessa vez. Cada vez mais próxima de conseguir teleportar-se para Mehnat, a cidade onde supostamente sua mãe estaria.

***

Evelyn sentiu o puxão no estômago, a sensação de enjoo e desorientação. Estavam em um lugar diferente, o cheiro diferente, o ar era diferente. Ela coçou os olhos, se ajustando aos poucos à nova paragem.

Drake estava com eles e agora parecia interessado em seguir unido ao grupo. Movimento esperto, tinha muito mais a ganhar com mais aliados do que sozinho. Fleur mostrou aceitação, o que era um alívio. Seu gênio difícil podia ser complicado, mas dessa vez facilitou tudo.

Evelyn

Vem com a gente, bonitão. Não liga não, ela é meio pessimista.

Ela sorriu sem graça dando um cutucão no ombro dele.

Enquanto, quando deram alguns passos adiante, avistaram aquela situação inusitada. Puristas crucificados, gemendo e sangrando até a morte. Evelyn levou um susto, do sentimento ruim à decepção da placa. As pistolas do coldre coçaram.

Evelyn

Bem, não é uma cidade ruim, pelo visto. Talvez exagerada.

Seus olhos se cerraram, endurecendo a visão. Não queria se importar, embora quando olhasse, via o sofrimento humano. As palavras de Fleur, entretanto, eram carregadas de duplo sentido. Ela sacou a enorme espada e estava pronta para fazer algo. Salvá-los? Terminar de matá-los?

Evelyn

Calma aí, Florinha, venha cá, fale comigo. O que quer fazer com esses puristas?

Fleur

- Quero trucidá-los. Se derrubarmos os monumentos de poder que empilharam com corpos, eles virão até nós.

Evelyn

Ooooooooooou a gente pode antes fazer uma pequena visita no portão, de repente entrar sem ninguém ser visto, avaliar o que acontece na cidade, né? Afinal, ela é território de Corvo Branco, não sabemos como as coisas estão por lá.

Ela fazia gestos com os dedos indicadores giratórios e tinha um sorriso numa careta cômica.

Fleur

- Tá bom Eve. Você é a lider.

Manteve a espada na mão, apesar de tudo. Evelyn sentiu o peso daquilo e respirou fundo. Então, se virou para Drake e Cinco.

Evelyn

Então, amores, o que acham? Vamos tentar ir escondidos? Ou preferem se dividir? Fleur e Cinco podem ir ao portão tentar entrar normalmente, eu e Drake escondidos...

Drake mirou Evelyn, tentando assimilar a visão que os recebia.

— Eu adoraria, hein...

Ela piscou o olho para o rapaz com um sorrisinho de lado.

Evelyn

Então vamos nessa... Cinco, Fleur, hajam normalmente, entrando na cidade, procurem uma taverna e aguardem lá um dia. Eu e Drake vamos ver as muralhas, tentar achar um meio de entrar, alguma fissura ou mesmo subir.

Ela deu um tapa na bunda metálica de Cinco antes de seguir adiante fechando o sobretudo sobre seu corpo, escondendo também sua medalha da Guilda Naval Vlamingen.

Ação de Evelyn
A ideia é ir com Drake furtivo até a muralha, tentar achar buracos, cisternas, algo assim para entrar sem ser percebido na cidade. Se não tiver isso, escalar a muralha em um espaço que ninguém esteja olhando. Daí observar a cidade.

por **Kairazen** Seg maio 03, 2021 7:51 pm

O mago no fim das contas cumpriu suas palavras, e o teleporte os levou até até Mehnat, ao chegar lá, ficou chocado com a cena, a estrada cercada por corpos de puristas crucificados, ele se lembrava que o Corvo Branco não gostava de puristas, é aquilo deixava o recado bem passado:

Ele realmente destesta puristas.

Fluer queria derrubar as cruzes, mas poderia chamar uma atenção desnecessária, Eve deu uma ideia de se dividirem, Cinco gostou, embora sabiam que estavam em grande desvantagem, ele provavelmente deveria ter olhos e ouvidos por ela.

Tudo bem Evelyn, mas tomem cuidado, ele deve ter seguidores desse grupo pela cidade, e ele já conhece nossas caras.

por **R1ck** Seg maio 03, 2021 8:34 pm

Dormira de maneira tranquila. Descansar no chão não lhe era estranho de forma alguma. Havia se acostumado com isso em seus tempos iniciando como escudeiro e depois quando fazia as incursões nos territórios puristas com outros guerreiros. Quando vieram os primeiros raios de sol, despertou. Sentou-se na cama improvisada e olhou para a mulher, que começava a se mexer também. Tentando não parecer um esquisito, levantou-se, dando as costas para a mesma, deixando-a se arrumar como preferisse. Considerava algumas coisas enquanto pegava um pouco de água para cuidar pra própria higiene. A investigação tomava rumos bem estranhos e ele já não sabia mais o quanto ficaria preso a ela. Talvez tivesse sido uma má ideia? Definitivamente subestimara a dificuldade de sua missão.

- Eu confesso que ainda não sei qual será o próximo passo. - Dado o devido tempo para que se recompunha, virou-se para Lady Leona. Arrumava o cabelo de uma maneira mais prática para um novo dia de trabalho, então começou a vestir a armadura. - Acho que posso dar uma outra olhada lá, mesmo sem ter certeza do que procurar. - Sorri para a mulher com uma expressão apologética, já que colocar a armadura levaria algum tempo e ela deveria lhe esperar, caso fossem juntos como ela sugeriu. Viu que ela não vinha conseguindo dormir por causa do que ouviu. Talvez se fosse mais uma vez olhar para tentar constatar que não havia nada ela acabasse se tranquilizando. Mesmo que ela não tivesse pedido isso, parecia claro que precisava e era melhor se ocupar com algo antes de pensar no que fazer em seguida.

- Faça isso. Mas... evite mostrar esse símbolo da carruagem lá. Ou falar da origem dele.

O qareen assentiu, pegou suas coisas e guardou o brasão na mochila. Prendeu as armas à cintura e pendurou o escudo nas costas, como costumava fazer. Acompanhou a mulher para fora da taverna, sem se importar com possíveis olhares curiosos. Ainda era muito cedo, nem sabia se veria algum movimento, o que provavelmente seria melhor para ela. Já no lado de fora, de maneira muito discreta deixou o braço disponível, sem ideia se ela iria aceitar ou não. Não sabia o que ela pensava sobre ser vista a essa hora em sua companhia voltando para seu lar, mas ao mesmo tempo precisava manter seus modos. Não é porque não gostara de todos os males da cavalaria que deveria simplesmente ignorar completamente tudo que lhe fora ensinado nos anos anteriores. Checaria a adega de novo e esperava que conseguisse tranquilizar a mulher para que voltasse a dormir. Ao menos teria feito uma coisa decente desde que deixara a fronteira das escaramuças. Ela não havia dado o braço, mas acompanhou, dando passagem livre para que entrasse sem problemas com a guarda, então abriu a adega para que investigasse. Entregou as chaves antes de se retirar.

- Não deixe que saibam que tem a chave.

Assentiu e parou na frente da entrada para o subterrâneo. Recolheu uma tocha no mesmo local onde viu ela pegando uma no dia anterior e desceu os degraus novamente, pegando seu escudo das costas para garantir. Não achava que encontraria algo, como na última vez, mas se existisse algo acontecendo por ali, talvez algo pudesse ter mudado? Investigou o lugar durante algum tempo e novamente, nada demais. O mais fora do comum que percebera agora é que mesmo pela manhã, ao ser fechado dentro da adega, os sons ficavam bastante isolados do exterior. Desconfiou que pudesse ter algo mágico ali, mas não percebe nada de diferente. Passou mais algumas horas pesquisando para ter certeza, empenhando-se ainda mais para apurar seus sensos e lógica, mas ainda assim nada aconteceu. Deixou a adega, trancou-a e foi atrás de Lady Leona. Bateu na porta de seus aposentos antes de entrar.

- Bom, eu realmente procurei e insisti o máximo possível, repassando de novo e de novo cada canto da adega. Não existe nada lá. - Comentou com a mulher de maneira discreta. Então levou as chaves até a mesma. - Eu não sei o que pode ter acontecido, mas realmente não tem nada. - Encara ela confiante, tentando confortá-la. - Acha que pode descansar melhor sabendo disso? - Talvez aquilo fosse o suficiente para que ela readquirisse sua tranquilidade e pudesse voltar a descansar. Depois só lhe restava tentar voltar à sua missão inicial, que não tinha ideia de como resolver.

- Eu não sei se me tranquiliza, para ser honesta. Eu sei o que ouvi naquela noite. Mas agradeço seus esforços.

- Está bem. - Suspira. Nem aquilo havia resolvido, a situação estava fora de sua alçada. - Boa sorte então. - Se despede com a expressão de derrota, então dá meia volta para deixar os aposentos da mulher. Já começava a ponderar sobre o próximo destino, coçando o queixo enquanto dava os passos, abrindo as portas duplas. Depois de sair, mostrou um sorriso discreto e empático para a mulher enquanto as portas se fechavam entre ambos. Caminhou devagar pelos corredores do castelo indo em direção ao exterior ainda planejando os próximos passos. Bom, primeiro comeria algo. Ração, como estava acostumado. Então iria até o suposto amigo de Abraham, Jack.

Investigação (20)
Misticismo (19)
Orgulho (-4PM): Investigação (20)

PV: 40/40 ~ PM: 12/16 ~ Defesa: 25
Condições:
Recursos: 126,5 T$; ração de viagem para 9 dias; 5 essência de mana; 10 poções de curar ferimentos; 7 tochas

por **Fenris** Ter maio 04, 2021 12:55 pm

Mehnat, Sambúrdia

9 de Wynn, 1420

Cinco e Fleur

Cinco e Fleur se aproximaram da entrada da cidade, colinas se fechando junto da muralha. O portão da cidade estava aberto, mas na entrada havia um pequeno posto de guarda, impedindo entrada livre. Nele, alguns kobolds estavam de guarda, armadurados e armados. Ao vê-los, um dos kobolds saiu de seu posto e subiu em uma cadeira alta, ficando de frente para um livro, esperando eles se aproximarem, quando o fizeram, o kobold pegou óculos e os colocou, antes de falar em comum:

- Sejam bem vindos à Mehnat. Por favor deixem suas armas e armaduras na entrada, aonde nossa guarda cuidará das mesmas até que terminem seus negócios em nossa cidade. Por favor, seus nomes, locais de nascimento e/ou fabricação, data de nascimento e/ou fabricação e idade para que suas documentações possam ser emitidas.

_______________________

Evelyn e Drake

Contornaram as colinas e as muralhas, subindo as primeiras enquanto acompanhavam a muralha que circulava todo o território da cidade. Nas ameias desta, guardas estavam colocados em patrulha firme, e para a surpresa de ambos, em sua maioria eram kobolds. Vários e vários kobolds. Andaram um longo tempo até encontrarem um ponto aonde não haviam muitos guardas, e então, acharam uma possível entrada. No meio das colinas, um aqueduto feito de pedra, num cilindro que conduzia um rio adentro da cidade. Ali, os aventureiros, podiam descer a colina com cuidado e chegar à sua entrada para a cidade. Em silêncio, mediram a escuridão do aqueduto.

___________________________

Alranvhael

Foi algum tempo até encontrar o tal Jack, mas Alranvhael o fez eventualmente. Encontrou o corpulento homem em sua forja, não muito criativamente chamada de Forja de Jack, trabalhando em ferraduras para cavalos.

- Boa tarde, como posso ajudá-lo?

Disse o homem, se virando para atendê-lo.

Atualização Sexta 07/04

Dados dos Personagens

Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 12/12 Condição:
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 16/16 Condição:
Fleur
PV: 51/51 Defesa: 21|23 PM: 12/12 Condição:
Drake
PV:29/29 Defesa: 16 PM: 22/22 Condição:
Alranvhael
PV:40/40 Defesa: 25 PM: 16/16 Condição:

por **R1ck** Qua maio 05, 2021 2:13 pm

- Boa tarde, sou Alranvhael e estou de passagem pela cidade. - Faz um cumprimento informal, se aproximando do homem. - Estou numa investigação sobre o desaparecimento de Abraham Firestone. Era amigo do senhor, não? - Cruza os braços na frente do homem, encarando-o. Depois de algum tempo finalmente havia encontrado sua forja, era a última esperança em conseguir alguma informação útil. - Poderia me falar mais dos Bravos Companheiros?

- Ah... Entendo, entendo. Os Bravos Companheiros... nós éramos apenas um bando de veteranos tentando tirar dos muito ricos e devolver para o povo. Atacávamos caravanas, coisas assim. Não participei dos últimos trabalhos porém. Fui ferido em uma.

- Assim eu soube. - Assente para o homem. - Não participou dos últimos, mas ao menos sabia o que andavam fazendo e quem atacavam? Ainda era um membro do grupo, não? - Sua voz vai ficando mais firme, tentando pressionar o ferreiro. Era um veterano de guerra, estaria acostumado com esse tipo de abordagem. - O que soube das buscas por Abraham depois do sumiço dele? Soube que apesar de sir Albert não querer mover a milícia para tal, alguns habitantes tentaram procurar pistas.

- Aye, aye eu era. E eu sabia. Um ataque à alguns nobres que estavam viajando, acho que eram de uma família yudeniana? Não ligava muito.

- Ugh. - O qareen leva a mão ao rosto em desaprovação. - De onde vocês conseguiam essas informações sobre essas caravanas? - Tentava controlar-se ao ver que esse bando sequer tinha certeza do que estavam fazendo. Considerava que pudessem ter atacado a família de sir Albert por engano. Mas seria uma coincidência ou alguém tentou tirar proveito da situação para ganho próprio? - Pelo que consegui investigar por agora, eu tenho quase certeza que a família atacada no bosque não era yudeniana. - Não iria entregar as informações logo de cara, claro.

- Hã? Não não. Era de Yuden. Abe havia garantido.

- Vocês tinham planos de contingência? - Continua firme. - Digo, vocês planejavam os ataques e tudo mais... Mas e se desse errado? É normal que se tenha um plano para caso as coisas não saiam como planejado. Uma rota segura de fuga? Um local para esperar a poeira baixar. Algo assim?

- Mudavam à cada plano, e só os presentes no plano sabiam. Regras do Abe. Impediam que algum capturado entregasse.

- Certo. - Muda o peso do corpo de uma perna para a outra. - Então Abraham trazia a informação das caravanas que iriam atacar e ninguém considerava tentar saber melhor antes de chegar até o ato. Existiam planos de contingência também criados por Abraham, que ficavam restritos àqueles que iriam participar do ataque. Existiam motivações diferentes, ânimos diferentes para cada ataque? Sabe como Abraham estava durante a preparação para esse último ataque? Algo diferente? Ele parecia mais empenhado, talvez estivesse indeciso, algo do tipo?

- Hã... não. Eu estava de cama pelo meu ferimento. Quando ele me visitou antes parecia normal.

- Então é isso. - Suspirou, desanimado. - Bom, o ataque no bosque deu errado para seus amigos, claramente. E a família atacada não era yudeniana. - Levou a mão ao queixo pensativo. - Mas ainda não dá para tirar conclusão nenhuma das motivações ou entender o que realmente aconteceu. Talvez nunca descubramos... - Dá de ombros. - Obrigado pelo tempo.

Depois disso, saiu pela cidade sem um destino específico em mente. Faria bem em achar um local para poder refletir sobre as informações e tentar organizar suas ideias. Abraham recebeu a informação errada ou passou a informação errada aos companheiros. Talvez ele tenha planejado o ataque como foi, resultando na morte de seus companheiros, e tenha fugido. Talvez tenha sido contratado para tal. Ou talvez o plano simplesmente deu errado por alguém ter passado a informação errada propositalmente, fazendo com que o grupo fosse pego e Abraham levado prisioneiro. Não tinha como saber nada disso sem tentar confrontar sir Albert. Mas o que garante que conseguiria qualquer informação real do mesmo?

PV: 40/40 ~ PM: 12/16 ~ Defesa: 25
Condições:
Recursos: 126,5 T$; ração de viagem para 9 dias; 5 essência de mana; 10 poções de curar ferimentos; 7 tochas

por **John Lessard** Qui maio 06, 2021 7:10 pm

Drake pensava muito sobre a visão que tinha da entrada da cidade. O que havia acontecido ali? Puristas eram uns merdas, mas também era perigosos. Quem poderia ter feito aquilo? Bom, se via contornando a cidade junto de Evelyn, para encontrar uma entrada alternativa, atividade que levantou ainda mais suspeitas. Os guardas nas ameias eram kobolds.

— Mas o que--

Disse, enquanto descia a colina com a moça, até a entrada de um aqueduto. O arauto fitou a entrada.

— Nada romântico, né? Você alguma tocha com você?

E deu alguns passos para entrar.

por **DiceScarlata** Sex maio 07, 2021 12:23 am

FLORA

*Fleur se aproximou com Cinco e segurou o cabo de sua espada*

Fleur

- Sou Fleur. Tenho 18 anos. Nasci longe. E sou uma guerreira. Não me separo da armadura e menos ainda da espada.

*Encarou o Kobold de cima, com frieza*

Fleur

- Autorize. Por favor.

*Ensaiou um sorriso torto e uma piscada que intencionava ser fofa, mas foi creepy*

- Erm... Não senhorita. Não posso autorizar. Ninguém pode. Não se carregam armas em Mehnat. As armas e armadura, por favor. Sem causar problema.

Inúmeros kobolds próximos da guarda já encaram Fleur e Cinco.

Fleur

- Estou nua por baixo.

*Não era bem mentira*

Fleur

- Me contratem como mercenária.

- Não temos mercenários em Mehnat. Temos roupas se precisar, mas a armadura e a arma ficam, ou não pode entrar.

Fleur

- ...

*Encara o pequeno um longo tempo*

Fleur

- Quem colocou os puristas nas cruzes? .

- Aquilo foi obra de nosso senhor e sua tropa. Um aviso para mercenários e todo e qualquer ser com simpatias puristas.

Fleur

- Foi um otimo trabalho. Parabéns.

*Olha por cima do ombro*

Fleur

- Posso me alistar nesta tropa ?

- Se entrar na cidade, fizer serviço comunitário por seis meses, três deles aplicados na guarda de muralha, pode fazer o exame de qualificação para a CSE.

*Desistiu de ouvir no meio da explicação*

por **Aldenor** Sex maio 07, 2021 11:23 am

Após subirem a elevação pedregosa, Evelyn se deparou com a muralha que mesclava na rocha das colinas. Com o corpo inclinado, protegendo-se da visão dos guardas, ela estreitou os olhos e teve a mesma reação que Drake ao ver os kobolds. Vários deles.

Ela sorriu e embainhou seu florete na cintura. Drake perguntava sobre uma tocha.

Evelyn

Melhor que isso, gato, eu tenho um lampião! Mas você carrega, porque se for precisar lutar, eu preciso das mãos livres.

Então, ela deu o lampião para o rapaz que já se apressava sobre o aqueduto.

Evelyn

Eu nem sabia que puristas haviam chegado tão longe. Mas kobolds dominando a cidade do Corvo Branco é realmente inusitado. Ou nem tanto, afinal, ele é devoto de Kallyadranoch.

Disse suspirando. O dedo coçou pra puxar uma das pistolas. Lembrou da voz do hobgoblin. Esfregou os olhos e seguiu Drake.

por **Kairazen** Sex maio 07, 2021 7:21 pm

Cinco e Fleur haviam avançado até o portão e logo ele se viu numa situação delicada, não poderiam entrar na cidade com suas armas, aparentemente o Corvo Branco não gostava de confusões em sua cidade, e aparentemente precisariam se desfazer de suas armas se quissesem entrar:

Muito prazer, me chamo Cinco. Não há nenhuma exceção? Esses são os únicos pertences da minha amiga, e garanto que não vamos arrumar confusão.

- Sem exceções, a lei é clara. A guarda irá cuidar muito bem dos pertences dela, pois o código penal de Mehnat diz que pertences pessoais danificados pela guarda em seu armazenamento devem ser punidos com dez chibatadas por cada cinco tibares do valor integral do objeto. Sinto muito. Eles estarão em perfeito estado os aguardando quando terminarem seus assuntos em nossa cidade.

O kobold era inflexível, eles estavam tão perto, mas entrar sem as armas também não parecia uma boa ideia, mas agora ele estava preocupado com Evelyn e Drake, eles não sabiam daquela lei, se fossem pegos poderiam ser presos na hora, achou melhor conversar com ela sobre isso, mas a sós:

Tudo bem, preciso apenas conversar com mais calma sobre isso com minha amiga, fomos pegos de surpresa por essa lei. Fleur, será que podemos conversar um instante?

Fleur

- Um instante basta para uma conversa?

Cinco esquecia como ela as vezes levava as coisas ao pé da letra, achou melhor refomular a pergunta:

Desculpe Fleur, força de expressão, quis dizer um momento para podermos discutir melhor essa questão das armas.

Fleur

- Podemos. Vão me roubar. Não quero.

Cinco achou melhor não responder, deu um aceno com a cabeça ao kobold em sinal de despedida e se afastou do portão com Fleur, ao estar numa distância segura vai dizer a ela:

Fluer, entendo perfeitamente você não querer entrar lá desarmada, eu também não queria, ainda mais sabendo que o homem que matou meu pai está lá, mas Evelyn e Drake não fazem ideia disso. Acho que teremos que ir atrás deles, do contrario eles podem sem encrencar bastante.

Fleur

- E se eu perder o que recebi do mestre velhote? E o que conquistei dos puristas?

Exatamente por causa disso que acho melhor irmos atrás daqueles dois Fleur, vamos esquecer aquela entrada principal por enquanto, odiaria perder as nossas armas lá. O que você acha? Posso procurar pelos rastros deles, devem estar bem frescos ainda.

Fleur

- Concordo

Cinco concordou com a cabela positivamente, começou a rumar para a direção que Drake e Evelyn haviam tomado, torcendo para que eles ainda não estivessem dentro da cidade.

por **Fenris** Sáb maio 08, 2021 11:15 am

Mehnat, Sambúrdia

9 de Wynn, 1420

Cinco e Fleur

Se afastaram do portão e seguiram por algum tempo subindo a colina e contornando os muros da cidade. Um longo período de tempo se passou, até que os dois encontraram um aqueduto largo, com uma grande entrada levando para a escuridão adentro.

E então, ouviram os gritos dos dois ecoarem.
_______________________

Evelyn e Drake

Avançaram adentro da escuridão, uma tocha iluminando seus caminhos enquanto o faziam. Passos lentos os guiavam, e o silêncio era absoluto tirando os barulhos feitos pelos dois. Foi após algum tempo andando que passaram por algo, e quando a runa se iluminou, era tarde demais para evitarem. Os gritos de Drake e Evelyn foram imediatos, enquanto dor, a pior dor que já haviam sentido em suas vidas, inundou seus corpos. Era o inferno. Estavam no inferno. A sensação de cada poro de suas peles sendo perfurado por infinitas agulhas, os olhos queimavam, a cabeça doía como se fossem constantemente martelados.

Ainda havia caminho pela frente, mas aquilo era terrível.

Evelyn e Drake ativam um armadilha de Símbolo da Dor, sofrendo -5 em todos os testes até o fim da cena.

___________________________

Alranvhael

Vagou pela cidade por algum tempo, pensando no que poderia concluir da investigação. Era uma situação complexa, e sempre sentia que estava faltando algo. Havia checado a adega durante o dia pelos barulhos noturnos que Leona havia lhe dito, mas nada encontrara lá pelas manhãs. Era um problema enorme à se lidar. Vagou por mais algum tempo, até ver o rapaz que havia o contratado andando pela rua:

- Opa! Ei, amigo. Como vai?

Atualização Segunda 10/05

Dados dos Personagens

Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 12/12 Condição: Agonia
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 16/16 Condição:
Fleur
PV: 51/51 Defesa: 21|23 PM: 12/12 Condição:
Drake
PV:29/29 Defesa: 16 PM: 22/22 Condição: Agonia
Alranvhael
PV:40/40 Defesa: 25 PM: 16/16 Condição:

por **Aldenor** Dom maio 09, 2021 6:04 pm

Evelyn

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH!!!!!!!!!!!!!!!

O grito tentava jogar para longe a dor, mas não dava. Ela virou para Drake e começou a andar para trás.

Evelyn

Não dá! Vamos sair daqui! Vamos reagrupar lá na colinaaaaaaaa!!!

Ela se virou e saiu correndo.

por **John Lessard** Seg maio 10, 2021 1:09 pm

A dor era insuportável com a armadilha acionada pela dupla. Evelyn gritou e saiu correndo, mas o arauto rilhou os dentes, apertando a alça do lampião em sua frnete com forte.

— Não... Eu não recuo.

Enquanto ela corria, ele continuou avançando.

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