Herdeiros do Tirano
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R1ck
Fenris
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Herdeiros do Tirano
Gorendil
8 de Wynn, 1420
8 de Wynn, 1420
Cinco pessoas agora se encontravam em Gorendil. Aquelas cinco se encontravam no mesmo bar, se recuperando de combates difíceis. Estavam em dois grupos. Mas todos tinham muito em comum entre si, mesmo que não soubessem. Os dados de Nimb haviam rolado para trazer eles todos ao mesmo ponto. Ou talvez fosse Khalmyr forçando ordem à um mundo sem ela. Mas os cinco estavam atrás da mesma coisa, e os cinco estavam ali.
O Qareen e Drake estavam acompanhando uma caravana da casa Krammer de Bielefeld. O Qareen seguia como líder, enquanto Drake era um contratado. Levavam um pertence importante para sir Leon, o senhor dos Krammer, quando foram atacados. Um bugbear albino os atacara durante a noite, tendo passado despercebido de alguma forma. Ele era rápido. Muito rápido. Quando Drake e O Qareen haviam conseguido finalmente fazê-lo recuar, o resto das pessoas caravana estava morta, e o objeto que havia sido ordenado proteger, perdido. O bugbear havia dito porém para aonde ia, antes de escapar.
Mehnat.
Recuaram para a cidade mais próxima para conseguir montarias e recuperar suas forças. Haviam chego então em Gorendil. Havia algo mais além do amargor do empate na cabeça de Drake. Ele havia visto preso à cintura do bugbear uma carta com um selo. E ele reconheceria aquele selo em qualquer lugar. O selo de Lorde Avicebron. O selo de seu pai.
Em uma mesa não muito longe da dos dois, Evelyn, Fleur e Cinco descansavam. Haviam perdido um companheiro dois dias atrás, nas mãos de outro companheiro. As coisas não pareciam boas. E ainda tinham seus próprios problemas. Tinham que chegar à Mehnat. Pelo menos haviam recuperado bem suas forças na estrada após aquilo tudo.
Eram sentados ali no bar do Tibar Furado quando viram o dono atualizar o quadro de anúncios. Dois pareciam interessantes, e mais importante, eram úteis para o grupo. Um mago local oferecia seus serviços, especializados em teletransporte, sem custo para quem resolvesse um problema com monstros em seu porão. Noutro, um rapaz de nome Tomas Finn oferecia 2000 tibares para quem resolvesse um caso de pessoa desaparecida, aparentemente um herói local. Aquele dinheiro seria útil para financiar uma viagem até Sambúrdia, certamente.
Próxima atualização: Sexta 09/04
Dados dos Personagens
Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 12/12 Condição:
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 16/16 Condição:
Fleur
PV: 51/51 Defesa: 21|23 PM: 12/12 Condição:
Drake
PV:29/29 Defesa: 16 PM: 22/22 Condição:
O Qareen
PV:40/40 Defesa: 25 PM: 16/16 Condição:
Fenris- MESTRE
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Re: Herdeiros do Tirano
O nobre estava sentado na mesa encarando sua caneca de cerveja. Vez ou outra olhava de soslaio para o mercenário que sobreviveu ao fracasso de sua missão. Sua expressão era completamente neutra, mas em sua mente, trabalhava o tempo todo em busca de entender o que saiu errado. Era ele que estava coordenando o transporte, então a culpa era sua, independente de ter feito sua parte na ação. Depois de algum tempo independente, aceitou o convite de seu lorde para ajudar, apesar de não gostar da atribuição. Levou a bebida até os lábios e bebeu com a classe que aprendera de seus tutores, então colocou cuidadosamente a caneca de volta à mesa, fazendo um movimento brusco com a cabeça para tirar o cabelo escuro que insistia em cair ante seus olhos verdes.
Sempre preferira ir para a frente de batalha, em busca da glória da guerra. Capturar o máximo possível de puristas para que aqueles que entendem de justiça a servissem aos que a ela deviam. Transportar bens não era nada glorioso, nem tinha muito mérito para suas ambições. Ainda assim, acabou aceitando, pois a ordem era de Sir Leon e por trás dele sabia que a mente cheia de esquemas de lady Narin havia orquestrado tudo aquilo, então ao menos tinha certeza de se tratar de algo importante. Mas então havia falhado. Repassava cada acontecimento em sua mente, analisando cada passo para a derrota. Uma nova tragada na cerveja, mantendo-se tão discreto quanto possível. Matinha uma postura impecável, ainda que houvesse sujeira e sangue em sua armadura e em seu escudo, que repousava ao lado, escorado em seu joelho.
Estava começando a se sentir incomodado com a situação, não sabia o que fazer agora. Recuaram, recuperaram suas forças, mas não havia sobrado mais ninguém além do mercenário à frente. Nem se lembrava de seu nome, o tempo todo preocupado com a rota da caravana e a proteção do bem de seu tutor, não conseguira dedicar muito tempo a conhecer os indivíduos. Então o movimento do taverneiro chamou sua atenção. Enquanto se levantava, bateu com um par de dedos na mesa para que o mercenário percebesse, então apontou com a cabeça na direção do quadro de anúncios. Pendurou o escudo nas costas e caminhou até o mesmo, lendo o que poderia ter de interessante. Duas entradas que pareciam novas perto dos papéis sujos que provavelmente foram colocados antes se destacavam. Poderiam lutar contra monstros para conseguir um teleporte ou investigar o desaparecimento de um herói local.
Olha do quadro para o mercenário. Não gostava de enfrentar monstros. Além de muitos serem criaturas nojentas, sentia que precisava recorrer à violência descabida e pouco sofisticada contra esse tipo de inimigo. Não era o ideal para ele. O dedo se aproxima dos papéis que solicitavam a ajuda na investigação sobre o herói, parando ainda próximo, sem tocar o papel com sua luva que era branca e agora tem algumas manchas de sangue. Olhava para o taverneiro, ainda incerto se deveria retirar o papel ao apenas ir atrás do trabalho. Encarou o mercenário por uns instantes, com a mão próxima ao anúncio que escolhera, prestes a retirá-lo do quadro.
Sempre preferira ir para a frente de batalha, em busca da glória da guerra. Capturar o máximo possível de puristas para que aqueles que entendem de justiça a servissem aos que a ela deviam. Transportar bens não era nada glorioso, nem tinha muito mérito para suas ambições. Ainda assim, acabou aceitando, pois a ordem era de Sir Leon e por trás dele sabia que a mente cheia de esquemas de lady Narin havia orquestrado tudo aquilo, então ao menos tinha certeza de se tratar de algo importante. Mas então havia falhado. Repassava cada acontecimento em sua mente, analisando cada passo para a derrota. Uma nova tragada na cerveja, mantendo-se tão discreto quanto possível. Matinha uma postura impecável, ainda que houvesse sujeira e sangue em sua armadura e em seu escudo, que repousava ao lado, escorado em seu joelho.
Estava começando a se sentir incomodado com a situação, não sabia o que fazer agora. Recuaram, recuperaram suas forças, mas não havia sobrado mais ninguém além do mercenário à frente. Nem se lembrava de seu nome, o tempo todo preocupado com a rota da caravana e a proteção do bem de seu tutor, não conseguira dedicar muito tempo a conhecer os indivíduos. Então o movimento do taverneiro chamou sua atenção. Enquanto se levantava, bateu com um par de dedos na mesa para que o mercenário percebesse, então apontou com a cabeça na direção do quadro de anúncios. Pendurou o escudo nas costas e caminhou até o mesmo, lendo o que poderia ter de interessante. Duas entradas que pareciam novas perto dos papéis sujos que provavelmente foram colocados antes se destacavam. Poderiam lutar contra monstros para conseguir um teleporte ou investigar o desaparecimento de um herói local.
Olha do quadro para o mercenário. Não gostava de enfrentar monstros. Além de muitos serem criaturas nojentas, sentia que precisava recorrer à violência descabida e pouco sofisticada contra esse tipo de inimigo. Não era o ideal para ele. O dedo se aproxima dos papéis que solicitavam a ajuda na investigação sobre o herói, parando ainda próximo, sem tocar o papel com sua luva que era branca e agora tem algumas manchas de sangue. Olhava para o taverneiro, ainda incerto se deveria retirar o papel ao apenas ir atrás do trabalho. Encarou o mercenário por uns instantes, com a mão próxima ao anúncio que escolhera, prestes a retirá-lo do quadro.
PV: 40/40 ~ PM: 16/16 ~ Defesa: 25
Condições:
Recursos: 128 T$; ração de viagem para 10 dias; 5 essência de mana; 10 poções de curar ferimentos
R1ck- Nível 3
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Re: Herdeiros do Tirano
Drake estava pensativo sobre o ataque, o símbolo de seu pai. O que poderia significar? Bem, pensaria nisso depois de chegar em Mehnat, com certeza. Ainda estava irritado com o tal de "O Qareen". Bufou, ele tinha visto tudo que ele tinha feito de errado no comando da operação, mas eles respeitava a hierarquia, era apenas um contratado afinal. Mas aquilo agora, que cara estranho, ficava encarando ele de maneira estranha, andou, ficou encarando o o quadro, ele e o taverneiro. O arauto estava de saco cheio, fora que apesar de ainda sentir seus poderes, a proteção da caravana tinha sido um fiasco.
Drake então se levantou, caminhando na direção do outro, parou ao seu lado.
O bardo deu de ombros, ele sabia falar então. Ele trabalharia pelo o que exatamente? As pessoas geralmente trabalham por dinheiro.
Em posse do papel, Drake dirigiu até o centro do Tibar Furado. Era um sujeito de semblante simpático, pele morena com sardas. Um par de olhos verdes e um par de orelhas pontudas de elfo. Vestia-se com roupas de corte ajustado e confortáveis, com cores escuras e sombrias. Além da mochila, trazia também um bandolim a tiracolo. Leu o cartaz e o balançou no ar.
A mulher ri.
Ele se aproxima puxando uma cadeira, lançando um cumprimento para os outros dois.
Depois de acomodado.
O sorriso escorrega no rosto de Evelyn e ela olha para os outros dois, antes de voltar a falar com Drake.
Drake olhou esperançoso para os outros dois.
Drake então se levantou, caminhando na direção do outro, parou ao seu lado.
— Escuta aqui "Qareen", tô saindo fora, vou voar por conta própria, não tô mais trabalhando para você, coisas surgiram — ele então arranca o cartaz do teletransporte perante a hesitação do outro.
— Não é surpresa pra quem só trabalha por ouro. - Comentou sem se virar.
O bardo deu de ombros, ele sabia falar então. Ele trabalharia pelo o que exatamente? As pessoas geralmente trabalham por dinheiro.
Em posse do papel, Drake dirigiu até o centro do Tibar Furado. Era um sujeito de semblante simpático, pele morena com sardas. Um par de olhos verdes e um par de orelhas pontudas de elfo. Vestia-se com roupas de corte ajustado e confortáveis, com cores escuras e sombrias. Além da mochila, trazia também um bandolim a tiracolo. Leu o cartaz e o balançou no ar.
— Ei, ei, ei, atenção! — começou a falar para toda a taverna — Procuro aventureiros para juntar-se a mim nesta contenda, o mago local oferece um serviço de teletransporte para quem lidar com um monstro em seu porão. Alguém apto aqui, neste solo propenso?
Respondeu em voz alta, uma mulher de sobretudo e roupas leves, com um medalhão grande pendurado no peito, sentada à mesa com um golem e outra mulher metida em armadura.Evelun
Que útil. E quem é você?
— Ora, ora, eu sou Drake, Arauto de Guerra. Gostei de seu corte de cabelo, qual seria sua graça?
A mulher ri.
E riu de novo, estendendo a mão para a cadeira vazia.Evelun
Ahahaha ora, ora, sabe como apreciar a beleza quando vê uma. Eu sou Evelyn Rionegro. Estes são Cinco e Fleur. Sente-se aqui, Drake. Arauto da Guerra, você diz? Não me diga que você mesmo inventou essa alcunha...
Ele se aproxima puxando uma cadeira, lançando um cumprimento para os outros dois.
— Não é bem uma alcunha, eu realmente sou um arauto de guerra...
Depois de acomodado.
— Vocês realmente parecem aventureiros dos bons! Eu meio que preciso chegar rapidamente em Mehnat e este trabalho pode ser muito vantajoso para mim, imagino que se trabalharmos juntos o mago pode levar cada um de nós para um destino de nosso desejo. Topam?
O sorriso escorrega no rosto de Evelyn e ela olha para os outros dois, antes de voltar a falar com Drake.
Expansiva, ela deu uma cotovelada no ombro do homem enquanto piscava e mostrava a língua.Evelyn
Antes de topar, Drake da Guerra, me diz aí... o que você quer fazer em Mehnat? Só por curiosidade de aventureiro, sabe como é.
— Preciso ir atrás de um assassino que meu pai contratou para roubar algo de uma caravana que eu estava protegendo. Não importa o que ele roubou, mas sim o assassino.
Ela se vira para o golem e para a mulher ruiva.Evelyn
Hum... que curiosa coincidência, minha mãe também fez algo pra me prejudicar. Olha, meu caro, por mim... a gente topa. Mas tenho que ver com meus associados...
Drake olhou esperançoso para os outros dois.
Re: Herdeiros do Tirano
Estava soterrada na cadeira bebendo uma cerveja em Gorendill.
Ficava relembrando do hobgoblin, do Cavaleiro de Ni, da morte de Alranvhael. Dúvidas lhe rondavam enquanto sua expressão deteriorava diante de Fleur e Cinco. Sentia-se culpada por expulsar o Cavaleiro de Ni que parecia entristecido, escravo de sua devoção e loucura. Sentia-se culpada por por fim a vida de um desgraçado mercenário de estrada. Suas pistolas jaziam no coldre, pendurados na altura do peito, escondidas sob o sobretudo. Ainda estavam no Reinado e ali elas eram proibidas por lei.
Então, ouviu um rapaz chamar atenção de todos na taverna. Evelyn ergueu os olhos e viu o sujeito sorridente e logo se contagiou. Talvez fosse a oportunidade de chegar a Mehnat rapidamente, lidar com seus próprios problemas familiares, afastando a culpa por terceiros.
Ficava relembrando do hobgoblin, do Cavaleiro de Ni, da morte de Alranvhael. Dúvidas lhe rondavam enquanto sua expressão deteriorava diante de Fleur e Cinco. Sentia-se culpada por expulsar o Cavaleiro de Ni que parecia entristecido, escravo de sua devoção e loucura. Sentia-se culpada por por fim a vida de um desgraçado mercenário de estrada. Suas pistolas jaziam no coldre, pendurados na altura do peito, escondidas sob o sobretudo. Ainda estavam no Reinado e ali elas eram proibidas por lei.
Então, ouviu um rapaz chamar atenção de todos na taverna. Evelyn ergueu os olhos e viu o sujeito sorridente e logo se contagiou. Talvez fosse a oportunidade de chegar a Mehnat rapidamente, lidar com seus próprios problemas familiares, afastando a culpa por terceiros.
E interagiu com Drake, o Arauto da Guerra. Depois de combinar ajudá-lo a enfrentar um monstro com o pagamento de um teletransporte mágico, Evelyn achou curiosa a coincidência. Não apenas pelo destino igual, mas pelo motivo. Pais causando problemas...Evelyn
Vou falar com esse cara, vamos ver.
Evelyn
Mas me diz aí, Drake da Guerra, você é um tipo de bardo?
Drake
Isso, um bardo de guerra, mas eu prefiro arauto.
Ela estava sentada esparramada, o cotovelo apoiado nas costas da cadeira.Evelyn
Então, você anuncia a guerra, é isso? Trabalhou para algum exército?
Evelyn fez um longo assovio.Drake
Eu estudei na Real Acadêmica Bélica de Valkaria, cortesia de meu pai que não queria que estivesse "por aí"... Eu fugi pouco antes de me formar, me graduei na vida, com grupos de aventureiros e companhias mercenárias.
Ela dizia em um tom sarcástico.Evelyn
Ooohh um rebelde que fugiu do pai. E por isso ele contratou um assassino pra atrapalhar seu trabalho? Que coisa horrível.
Drake
Não... Eu acho que não, ele não se daria o trabalho de se preocupar com um bastardo como eu. Mas eu me dou ao trabalho de estragar os planos dele.
Ela riu gesticulando para Drake com a mão.Evelyn
Mas ele não mandou um assassino roubar uma coisa que você protegia? Parece que ele quis te atrapalhar... Aliás, que estranho um assassino que rouba e não assassina.
Evelyn sorriu para Drake. Ela não acreditava em coincidências dessa forma, mas não comentaria.Drake
Coincidência, talvez? Bem, ele fugiu no final.
Ela disse olhando para Cinco e Fleur, indicando que não era o momento de revelar seu destino.Evelyn
Bom, por mim tá tudo certo... também faríamos bom uso desse teletransporte.
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 1, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Localização : Curitiba
Re: Herdeiros do Tirano
Cinco estivera quieto na viagem até Gorendill, tanta coisa havia acontecido tão rápido que ele ainda processava o que acontecia, sem Alran e Ni. Na taverna ficava observando o seu redor, já que nãp necessitava comer. Ele pensava nos anúncios que havia visto, poderiam ser uteis para custear a viagem ate Mehnat, até que Evelyn chamou sua atenção, dizendo que iria falar com um rapaz, parecia aventureiro também:
Ao ver que Evelyn havia apresentando eles, Cinco deu um aceno de cabeça em direção ao homem, se virou para Fleur e disse baixo para ela:
Tudo bem, pelo visto ele vai precisar de mais gente para fazer essa missão.
Ao ver que Evelyn havia apresentando eles, Cinco deu um aceno de cabeça em direção ao homem, se virou para Fleur e disse baixo para ela:
O que acha? Será que é forte?
Re: Herdeiros do Tirano
FLORAFleur
- Quer que eu descubra? Posso despedaçar o rosto dele.
*Fleur havia se fechado de novo. Um retrocesso. Quando o cavaleiro de Nir partiu, sua ausência trouxe uma torrente de sensações de abandono, como Flora. Familia morta, Jihad desaparecido. A despedida com Ash. A solidão doia. Mesmo perto de Evelyn e Cinco, que a faziam se sentir confortável, ficara quieta e silenciosa.*
*Apenas deu mais atenção ao rapaz, quando se revelou um bardo. Mas para ela, não havia melhor bardo no mundo que Ash, então logo sentia um instinto de competitividade. E agressividade.*Fleur
- Sempre é um monstro que nos fará sangrar a beira do desespero e chegar no limite de nossas vidas. Eu topo. Vou estrangulá-lo com suas tripas e empalá-lo com minha espada.
*E ficou em silêncio. Nada mais*
DiceScarlata- MESTRE
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Re: Herdeiros do Tirano
Gorendil
8 de Wynn, 1420
8 de Wynn, 1420
Evelyn, Fleur, Cinco e Drake
Formada uma aliança, decidiram qual contrato pegariam. Matar monstros no porão de um mago por um teleporte rápido diretamente para o seu problema. Era uma solução simples, e apelava pro que o grupo tinha de mais forte: combate. Eram eficientes nisso, mesmo tendo passado por problemas e perdas. Eles eram muito bons no que faziam. Andaram algum tempo pela movimentada e grande cidade, pedindo informações, até chegarem na torre do tal mago. Ficava próxima à entrada oeste da cidade, com uma bela vista das Uivantes. Feita de pedra negra e muito bem mantida.
Enquanto se aproximavam porém, Evelyn ouviu algo em sua cabeça. Não, ouvir era um termo errado. E ela sabia que estava em sua cabeça, pois era uma voz impossível de se ouvir ali.
Era a voz de seu pai.
"Armas não são brinquedos, sabia?"
Uma segunda voz se uniu à dele, e essa ela sabia também ser impossível, pois o dono estava morto. Era Graolak.
"O ato de tirar uma vida é algo que mancha a alma para sempre, não é? Fica... preso à você. Você me fez um favor, Evelyn Rionegro. E eu sinto muito por isso."
Súbito, compreensão do horror que eram aquelas armas que tomara de Graolak. Sim, eram poderosas. Muito até. Mas para de fato terem tal poder, exigiam mais. Eram instrumentos de morte, mas permeadas por depressão. Eram violentas contra o corpo e a alma. O peso de dezenas de vidas tiradas, carregadas em suas mãos.
Uma voz cortou os pensamentos quando entraram na torre. Dezenas de objetos voavam por todos os lados, e uma grande escada circular subia pelas laterais fazendo uma espiral na torre. Quem buscavam estava logo ali na entrada porém, e os cumprimentou. Um homem velho, de pele escura contrastando com cabelos e barba brancos pela idade.
- Pelas armas e porte, imagino que viram o contrato não é mesmo? Entrem, entrem.
Uma grande madeira de mogno negro estava no centro da espaçosa sala, e os objetos logo pararam de voar, repousando pacificamente em estantes, perfeitamente organizados. Quatro cadeiras flutuaram até eles, para que se sentassem.
- O nome é Riktor. Eu estava cavando debaixo de minha torre, aonde encontrei vários minérios que ervem como excelentes reatores arcanos, quando meus escavadores foram atacados por algo. Dois desapareceram e eu liberei todo o resto. Pelo o que pude ver do padrão lá embaixo, é um basilisco que de alguma forma chegou aos túneis. Talvez por algum túnel alternativo que tenhamos conectado sem saber. Eu não gosto de perder tempo, então vou colocar claramente: Se matarem o basilisco ou me livrarem do problema permanentemente, irei teleportá-los para aonde quiserem, sem custo. Se resgatarem os dois homens perdidos, ou seus corpos para que suas famílias possam ao menos enterrá-los, adicionarei quinhentos e cinquenta tibares por cada um deles. Entendido? Alguma dúvida?
___________________
Alranvhael
Por fim, pegara o trabalho de buscar o herói desaparecido. Precisaria de dinheiro para voltar para Bielefeld, afinal. Tinha muitas dúvidas para questionar para sir Leon. Por fim, pegou o contrato, e o taverneiro o indicou uma sala nos fundos, aonde o contratante estava. Foi até a sala, ainda em dúvida do que fazer, e se viu num cômodo menor, com apenas uma mesa, aonde um rapaz de cabelos escuros e pele bronzeada o encarou com um meio sorriso:
- Ah, você pegou o trabalho? Obrigado senhor, obrigado. Hã, eu te pago adiantado? Eu não sei como isso se faz. Desculpa, desculpa. Eu sou Tom. Digo, Tomas, mas todos me chamam de Tom.
Ele respirou fundo.
- A pessoa que eu quero que você procure desapareceu três anos atrás. Abraham Firestone, ou Abe só. Ele era um grande herói de guerra nosso. Enfrentou os puristas em Baixa Iorväen junto de grandes heróis como os Irmãos Maedoc, o Maremoto Vivo e Hoenheinn! Ele era apenas um soldado, claro, mas ele era um herói para nós. Quando a guerra diminuiu, ele e seus amigos viram o povo passando fome, e se tornaram heróis. Roubavam de Puristas e mercadores corruptos e distribuíam com o povo. Ele fazia discursos pregando por melhores condições para o povo, e pelo fim dos privilégios da nobreza. Era um grande cara. Até que... um dia ele simplesmente sumiu. Os Bravos Companheiros tiveram grandes perdas em uma batalha, e quando Abe simplesmente sumiu, sem a liderança eles simplesmente se dissolveram. Tentamos várias vezes encontrar Abe, ou pelo menos um corpo, mas nada. E o lorde local, Albert Nossin, simplesmente se recusa à investigar. Ele não permite também que a milícia investigue, dizendo que é esforço desperdiçado. Então, pode pegar o trabalho? São 2000 tibares, reunidos de várias pessoas.
Próxima atualização: Segunda 12/04
[/quote]Dados dos Personagens
Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 12/12 Condição:
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 16/16 Condição:
Fleur
PV: 51/51 Defesa: 21|23 PM: 12/12 Condição:
Drake
PV:29/29 Defesa: 16 PM: 22/22 Condição:
O Qareen
PV:40/40 Defesa: 25 PM: 16/16 Condição:
Fenris- MESTRE
- Mensagens : 2160
Re: Herdeiros do Tirano
O mercenário restante dos que empurraram para a missão foi embora quando as coisas não deram certo, como sabia que aconteceria. Gente que luta só pelo ouro não tem apego nenhum à causa, relaxam demais e seus descuidos resultam em derrota. Antes imaginava que talvez lady Narin tivesse orquestrado isso, mas quando mais refletia a respeito, mais via as mãos dos tolos pomposos da ordem. Ainda era estranho, se ele próprio, que nunca conseguiu seguir o caminho de cavaleiro já não confiava em mercenários, como a ordem confiaria naqueles trastes? Caminhava para a direção do balcão com o anúncio em mãos, amaldiçoando o momento em que decidiu aceitar aquilo. Sentia-se em dívida com os Krammer e só por isso aceitara essa missão que já manchava seu histórico.
Assentiu para o taverneiro quando o mesmo indicou uma porta para encontrar o contratante. Carregava o escudo enquanto caminhava devagar, a mente ainda remoendo o que havia acontecido naquela caravana. Estava muito bem num dos postos avançados na fronteira com a Supremacia. As incursões no território inimigo tinham sido bem sucedidas com as tropas que ali estavam e tinham ao menos alguma razão para estarem lá. Lutavam com suas vidas e Alranvhael gostava dessa atmosfera. Quando se viu obrigado a trabalhar com mercenários, via seu desleixo como algo repugnante. Não a toa, acabaram sendo dizimados pelo agressor que surgiu. Avistou o rapaz de cabelos escuros e pele bronzeada, olhando o de cima a baixo.
- Sou Alranvhael. - Respondeu de maneira sucinta após o rapaz se apresentar de maneira nervosa e confusa. Não parecia estar habituado a essas situações e não podia culpa-lo por isso. Então prestou atenção enquanto mais informações eram passadas. - Três anos? Ugh... - Levou a mão ao rosto. Três anos era muito tempo. Aquilo não seria simples e via que já não tinha certeza se era a melhor opção. Se precisasse ficar muito tempo investigando, não conseguiria retornar em tempo para que Sir Leon pudesse resolver a questão. - Certo. Eu preciso de informações mais contundentes, um ponto de partida. Me passe uma relação de locais onde foi visto por último antes de sumir, pessoas que tratavam com ele, costumes... O que tiver. Preciso ter um ponto de partida, certo? Tudo que já fizeram seria interessante saber também.
- Certo. - Balança a cabeça, pensativo. - E este sir Albert? O que diria dele e de como conduz as coisas por aqui? Quem são as pessoas próximas dele? Isso pode muito bem estar ligado ao discurso contra a nobreza. Mas também seria muito óbvio. Talvez sir Albert esteja acobertando quem fez isso? Seria importante entender os envolvimentos nessa questão. Pessoas que se sentem acuadas podem tomar uma ação dessas, principalmente se não houver alguém que possa impedi-los. A suspeita mais forte seria esse sir Albert, mas também dá pra imaginar outra pessoa fazendo pelas costas dele. Nunca passei muito tempo em florestas, bosques e afins, não sei me mover direito nesses ambientes, mas parece um lugar que deva visitar.
Pausou.
- Hmm... - Cruza os braços encarando o rapaz. - Então, como está, fica muito fácil de ter outra pessoa tomando decisões no lugar dele também. Ele tem família? Poderia ser alguém próximo. - Pondera sobre a situação, os olhos se mantendo em Tomas enquanto sua mente repassa as informações. - Não seria a primeira vez que alguém se aproveita da ausência de alguém para tomar as rédeas de algo. É bem possível que ambas situações estejam ligadas... - Então estreita os olhos. - Sir Albert sempre foi assim, generoso com os súditos? Ou aconteceu depois do desaparecimento de Abraham?
- Entendo. - Assente. - Eu acho que já dá pra tentar começar algo. Mas três anos é muito tempo, se houvesse algum tipo de evidência por aí, provavelmente o tempo já teria dado um jeito de sumir com ela. Isso torna as coisas muito mais complicadas. Encontrar e juntar pistas é algo que eu aprendi a fazer, ler pessoas nem tanto... Mas vou ver o que posso fazer. Em caso de precisar de algo, onde posso encontrá-lo depois?
- Até a próxima então. - Ergue a mão num gesto rápido para se despedir e dá meia volta, retornando até o salão principal da taverna. Ainda pensava por onde começar. Deveria averiguar mesmo o tal bosque onde o homem sumiu? Faziam três anos. Talvez devesse procurar os servos do nobre, assim poderia tentar falar com eles sobre o homem e entender melhor o que está acontecendo. Teria que usar as coisas que aprendeu observando lady Narin, talvez conseguisse informações valiosas. Aquele era seu primeiro destino então. Assentiu para o taverneiro enquanto deixava o ambiente, sendo encontrado pela luz do sol. Quando chegaram na cidade havia notado onde ficava o castelo, então caminharia até lá e, caso preciso, perguntaria nas ruas.
Assentiu para o taverneiro quando o mesmo indicou uma porta para encontrar o contratante. Carregava o escudo enquanto caminhava devagar, a mente ainda remoendo o que havia acontecido naquela caravana. Estava muito bem num dos postos avançados na fronteira com a Supremacia. As incursões no território inimigo tinham sido bem sucedidas com as tropas que ali estavam e tinham ao menos alguma razão para estarem lá. Lutavam com suas vidas e Alranvhael gostava dessa atmosfera. Quando se viu obrigado a trabalhar com mercenários, via seu desleixo como algo repugnante. Não a toa, acabaram sendo dizimados pelo agressor que surgiu. Avistou o rapaz de cabelos escuros e pele bronzeada, olhando o de cima a baixo.
- Sou Alranvhael. - Respondeu de maneira sucinta após o rapaz se apresentar de maneira nervosa e confusa. Não parecia estar habituado a essas situações e não podia culpa-lo por isso. Então prestou atenção enquanto mais informações eram passadas. - Três anos? Ugh... - Levou a mão ao rosto. Três anos era muito tempo. Aquilo não seria simples e via que já não tinha certeza se era a melhor opção. Se precisasse ficar muito tempo investigando, não conseguiria retornar em tempo para que Sir Leon pudesse resolver a questão. - Certo. Eu preciso de informações mais contundentes, um ponto de partida. Me passe uma relação de locais onde foi visto por último antes de sumir, pessoas que tratavam com ele, costumes... O que tiver. Preciso ter um ponto de partida, certo? Tudo que já fizeram seria interessante saber também.
- Nas florestas nos arredores da cidade. O último membro vivo dos Bravos Companheiros é o senhor Jack, que atualmente é ferreiro. Foi um dos últimos à falar com ele. A última vez que foi visto foi após discursar contra a nobreza na praça central. Ele e os Bravos Companheiros saíram para mais um trabalho, no bosque, e então... desapareceu. Senhor Jack não foi nesse trabalho pois havia levado uma flechada na perna no trabalho anterior. O sir Albert estava viajando na época, e voltou alguns dias depois, proibindo que a guarda investigasse o desaparecimento por ser desperdício.
- Certo. - Balança a cabeça, pensativo. - E este sir Albert? O que diria dele e de como conduz as coisas por aqui? Quem são as pessoas próximas dele? Isso pode muito bem estar ligado ao discurso contra a nobreza. Mas também seria muito óbvio. Talvez sir Albert esteja acobertando quem fez isso? Seria importante entender os envolvimentos nessa questão. Pessoas que se sentem acuadas podem tomar uma ação dessas, principalmente se não houver alguém que possa impedi-los. A suspeita mais forte seria esse sir Albert, mas também dá pra imaginar outra pessoa fazendo pelas costas dele. Nunca passei muito tempo em florestas, bosques e afins, não sei me mover direito nesses ambientes, mas parece um lugar que deva visitar.
- sir Albert é bom para o povo, disso eu sei. Ele praticamente zerou os impostos desde a guerra, de forma que o povo podia se alimentar sem se preocupar, e ele mesmo vive com muito pouco. Só mantém os servos no castelo para que eles possam ter algum emprego para serem pagos, mas...
Pausou.
- Mas mesmo os servos mal veem ele fazem anos. Desde essa viagem que te falei, ele nunca fez aparições públicas, e só sabemos que está vivo pois os servos o atendem... às vezes. A chefa dos servos, dona Leona, pode te falar melhor disso. Ou o mordomo do castelo, o senhor Argead.
- Hmm... - Cruza os braços encarando o rapaz. - Então, como está, fica muito fácil de ter outra pessoa tomando decisões no lugar dele também. Ele tem família? Poderia ser alguém próximo. - Pondera sobre a situação, os olhos se mantendo em Tomas enquanto sua mente repassa as informações. - Não seria a primeira vez que alguém se aproveita da ausência de alguém para tomar as rédeas de algo. É bem possível que ambas situações estejam ligadas... - Então estreita os olhos. - Sir Albert sempre foi assim, generoso com os súditos? Ou aconteceu depois do desaparecimento de Abraham?
- Família? Não, acho que não. Ele perdeu o pai bem novo, e os dois irmãos morreram na guerra. Ele tinha uma noiva, vinda de Bielefeld, mas dizem que ela morreu dando a luz à um filho morto dos dois. sir Albert, desde que se tornou senhor de Gorendil ao menos, sempre foi assim. Com a guerra se tornou mais, claro. Ele se tornou extremamente recluso em uma época similar ao desaparecimento de Abraham, sim, mas sempre foi fechado. Era pouco visto desde sempre pelo o que sei.
- Entendo. - Assente. - Eu acho que já dá pra tentar começar algo. Mas três anos é muito tempo, se houvesse algum tipo de evidência por aí, provavelmente o tempo já teria dado um jeito de sumir com ela. Isso torna as coisas muito mais complicadas. Encontrar e juntar pistas é algo que eu aprendi a fazer, ler pessoas nem tanto... Mas vou ver o que posso fazer. Em caso de precisar de algo, onde posso encontrá-lo depois?
- Pode me encontrar aqui mesmo. Só pedir por mim.
- Até a próxima então. - Ergue a mão num gesto rápido para se despedir e dá meia volta, retornando até o salão principal da taverna. Ainda pensava por onde começar. Deveria averiguar mesmo o tal bosque onde o homem sumiu? Faziam três anos. Talvez devesse procurar os servos do nobre, assim poderia tentar falar com eles sobre o homem e entender melhor o que está acontecendo. Teria que usar as coisas que aprendeu observando lady Narin, talvez conseguisse informações valiosas. Aquele era seu primeiro destino então. Assentiu para o taverneiro enquanto deixava o ambiente, sendo encontrado pela luz do sol. Quando chegaram na cidade havia notado onde ficava o castelo, então caminharia até lá e, caso preciso, perguntaria nas ruas.
R1ck- Nível 3
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Re: Herdeiros do Tirano
Evelyn era acostumada com o praxe. Perguntando pelas ruas de Gorendill, se fazendo familiar com o território de pedra e terra batida daquela cidade ribeirinha. Acostumada com o urbano, conseguiu facilmente a localização do mago que precisava de heróis.
A torre do mago era feita de pedra escura, dava vista para as Uivantes, no longínquo oeste. Porém, quando se aproximaram, Evelyn sentiu algo. Na verdade, uma sensação estranha. Algo em seus ouvidos. Ela olhou para os lados, mas só via seus companheiros e o rapaz bonito.
Era a voz de seu pai. Evelyn estacou por um instante, o olhar confuso. Graolak em sua mente também. Ela não sabia o que estava acontecendo, mas ter as pistolas do hobgoblin lhe davam uma pista inicial. Ela balançou a cabeça se livrando dos pensamentos, apesar da sensação de esmagamento no peito.
Ao entrarem na torre, mais surpresas mágicas. Objetos flutuavam e uma escada espiralada subia pela torre. O mago estava ali os aguardando como se já soubesse que vinham. Evelyn andava titubeando, silenciosa. Estranhamente silenciosa. Seria algum efeito da loucura dos lefeu? Ou... Nimb?
Ela nem se deu o tempo de se surpreender com as cadeiras flutuantes que se aproximaram para todos sentarem à mesa com o mago. Ele explicava o problema e Evelyn voltou à realidade tácita.
A torre do mago era feita de pedra escura, dava vista para as Uivantes, no longínquo oeste. Porém, quando se aproximaram, Evelyn sentiu algo. Na verdade, uma sensação estranha. Algo em seus ouvidos. Ela olhou para os lados, mas só via seus companheiros e o rapaz bonito.
Era a voz de seu pai. Evelyn estacou por um instante, o olhar confuso. Graolak em sua mente também. Ela não sabia o que estava acontecendo, mas ter as pistolas do hobgoblin lhe davam uma pista inicial. Ela balançou a cabeça se livrando dos pensamentos, apesar da sensação de esmagamento no peito.
Ao entrarem na torre, mais surpresas mágicas. Objetos flutuavam e uma escada espiralada subia pela torre. O mago estava ali os aguardando como se já soubesse que vinham. Evelyn andava titubeando, silenciosa. Estranhamente silenciosa. Seria algum efeito da loucura dos lefeu? Ou... Nimb?
Ela nem se deu o tempo de se surpreender com as cadeiras flutuantes que se aproximaram para todos sentarem à mesa com o mago. Ele explicava o problema e Evelyn voltou à realidade tácita.
Evelyn
Legal, senhor Riktor. Eu sou Evelyn Rionegro, estes são Cinco, Fleur e nosso recém conhecido Drake. Espero que possamos nos ajudar. Mas me fale sobre esse tal basilisco. O que ele tem de poderes, fraquezas e tal?
Evelyn estranhou a pergunta. Olhou para os outros antes de voltar a olhar o mago. Não queria revelar o destino para Drake ainda, sem saber se podia confiar nele.Riktor
As características normais de um basilisco, não percebi nada de diferente pelos relatos. Paralisa e petrifica pessoas com o olhar, e esse está bem agressivo. Tenho duas poções contra petrificação aqui, e à terão para emergências. Para aonde vão querer se teleportar?
Evelyn
Faz diferença pra onde iremos? Tem limite de alcance?
Ela suspirou. Era hora de falar tudo e lidar com as consequências disso.Riktor
Para preparação, minha jovem. Checar se está seguro, aonde estarei os teleportando. Preciso das informações para conseguir lhes colocar de forma segura lá.
Deu de ombros, antes de puxar uma pistola. Ao perceber o que fizera, tomou um susto. E então, guardou a arma para tirar o florete.Evelyn
Iremos todos para Mehnat.
Ela parecia desatenta, ou pouco interessada. O homem acenou, puxando alguns mapas de uma gaveta.Evelyn
Hehehe... ops. Bem, acho que podemos chegar, cercar... cada um sai furando o monstro e pronto.
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O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
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Aldenor- MESTRE
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Re: Herdeiros do Tirano
Drake havia seguido com os recém conhecidos até a torre do mago contratante junto dos demais, após perguntarem um pouco pelas ruas da cidade. O restante do grupo era peculiar, havia um golem cortês e uma moça de beleza rebelde e comportamento sanguinário. É, Drake gostava dela, mas também gostava de Evelyn, principalmente quando ela assumiu a dianteira com o mago. O arauto, que até aquele momento estava olhando com curiosidade para os objetos enfeitiçados ao redor, deu um passo em frente.
Ele então dá uma espiada no mago antes de continuar.
Terminou esperando a resposta dos demais.
— Bem, bela Evelyn, creio que um basilisco não seja tão simples de matar assim... Eles vivem geralmente em ambientes aquáticos, o que por si só pode nos atrapalhar um pouco. Além disso, seu olhar petrificante pode afetar todos ao redor, então sugiro cautela e estratégia. Como temos duas poções, o mais esperto seria dividi-las, para que não vire pedra junto de uma possível vítima.
Ele então dá uma espiada no mago antes de continuar.
— E seria realmente prudente uma estratégia. Vocês devem saber o que cada um faz, pois são amigos de longa data, pelo que posso ver, eu porém não sei e nem vocês conhecem minhas habilidades. Desta forma, me permitam. Como eu disse, sou uma arauto de guerra, sou versado em magias de proteção, cura e também em formas de fortalecê-los durante combates vindouros.
Terminou esperando a resposta dos demais.
Re: Herdeiros do Tirano
Gorendil
8 de Wynn, 1420
8 de Wynn, 1420
Evelyn, Fleur, Cinco e Drake
- Basta descerem pelo alçapão e dali descerem as escadas. Os túneis são extensos, e a criatura pode estar em qualquer ponto deles. Vendo de onde chegaram como o oeste, as áreas de mineração mais próximas ficam à norte e sudeste.
Com um gesto, um alçapão se revelava no chão, e se abria com magia. O homem claramente não era um amador. Uma longa escada levava para as minas. Descendo por elas por cerca de três minutos, o grupo por fim alcançou o chão de pedra e os túneis. Sem mais barulhos, e seus próprios passos ecoavam pelos salões de pedra. Seguiram pelo túnel, chegando à uma primeira câmara que desembocava em três. O caminho em frente estava bloqueado por um deslizamento de pedras, mas o norte e o sul estavam livres para seguirem.
___________________
Alranvhael
Após algum tempo, o qareen conseguiu se localizar pelos caminhos da cidade, e logo estava diante dos portões do castelo do lorde local. Era menor do que os que havia visto em Bielefeld, de pedra escura e resistente. Se aproximou do local, passando pelos portões abertos do jardim e guardas que não o incomodaram. O jardim era bem cuidado, mas nada de especial. Como o rapaz dizia, aparenetmenete o tal lorde só usava os servos para que não fossem desempregados, e o jardim sem decorações reforçava essa ideia. Jardineiros cuidavam da grana, mas era isso. Na entrada, alguns cidadãos retornavam de dentro do castelo. Aparentemente, o povo fazia suas requisições para o mordomo, uma vez que o lorde estava desaparecido. Tomando uma pequena fila para falar com o homem, subiu as escadas de pedra e entrou no salão principal. Era um lugar modesto para castelos, e limpo. Muito bem limpo até. A construção era quase toda feita em pedra e madeira, mas parecia muito resistente e bem feita. Esperando um momento, logo Alranvhael se viu diante do homem no salão de entrada.
- Como posso ajudá-lo?
Próxima atualização: Sexta 16/04
[/quote]Dados dos Personagens
Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 12/12 Condição:
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 16/16 Condição:
Fleur
PV: 51/51 Defesa: 21|23 PM: 12/12 Condição:
Drake
PV:29/29 Defesa: 16 PM: 22/22 Condição:
O Qareen
PV:40/40 Defesa: 25 PM: 16/16 Condição:
[/quote]
Fenris- MESTRE
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Re: Herdeiros do Tirano
FLORA
*Fleur meditava*
*Fazia tempo que mergulhara no estado da mente do guerreiro. Estava constantemente alerta, pronta para lutar. Na torre, encarava duas pessoas: Riktor, o mago. Drake, o bardo. O contratante e o aliado. Não tinha interesse em conversas, mas se preocupava sim com o que encontrariam abaixo. Bons guerreiros faziam estratégias*
*Uma vez que Evelyn, a líder do grupo havia tomado a decisão, Fleur puxou a gigantesca espada de suas costas e a livrou das bandagens brancas num único puxão. *Fleur
- Arauto da guerra...
*Ponderou bem sobre aquele título e então o encarou por cma do ombro*Fleur
- Mostre então.
*Fleur se posicionou a frente do grupo. A vanguarda e a maior ofensiva. Se o bardo podia curá-lo, era um alivio. Fora isso tinha a graça defensiva de Evelyn e a mira de cinco. Era uma boa formação. Esperava ser suficiente*Fleur
- Formação 1-2-1. Vou na frente. Eve e Cinco atrás. Arauto nos apoia de trás. Vamos estraçalhar esse monstro e salvar os perdidos. Olhos abertos para emboscadas.
*E avançou cuidadosa e atenta*
DiceScarlata- MESTRE
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Re: Herdeiros do Tirano
Evelyn observou o mago movendo as coisas com seus feitiços invisíveis e ponderou estar lidando com alguém poderoso. Tanto melhor, não seria um charlatão a levá-los para uma armadilha após o cumprimento da missão.
Após longos três minutos, chegaram finalmente ao solo.
Depois que Fleur comentou sobre a posição do grupo, Evelyn apenas assentiu e comentou em seguida:
Após longos três minutos, chegaram finalmente ao solo.
Comentou com seu habitual desembaraço, puxando o florete da mão. O coldre na altura do peito coçava, como se as pistolas pedissem para serem usadas. Mas provavelmente era um efeito de sua cabeça ansiosa para descobrir algo novo do que um efeito místico como as memórias implantadas.Evelyn
Achei que fossemos chegar a Doherimm.
Depois que Fleur comentou sobre a posição do grupo, Evelyn apenas assentiu e comentou em seguida:
Então, chegaram a um lugar aberto, com passagens norte e sul abertas e uma fechada. Sem perder tempo, Evelyn pegou um tibar.Evelyn
Todo mundo aqui é grandinho, né? Todo mundo de armas preparadas. Ao primeiro sinal, atacar e perguntar depois.
E então jogou o tibar para o alto, pegando no ar e jogando sobre as costas da outra mão. Ela observou a face do deus do comércio virada pra cima.Evelyn
Algum de vocês quer explorar pra ver se encontra algum tesouro aleatório do mago? Ele não falou nada sobre pilhar, de repente tudo aqui pertence a ele. Eu mesmo não tô muito interessada agora, mas posso fazer de conta que não vi nada se alguém quiser levar uma lembrancinha.
Disse apontando com o florete para o caminho.Evelyn
Norte.
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O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
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Aldenor- MESTRE
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Re: Herdeiros do Tirano
- Saudações. - Fez uma mesura formal ao representante do nobre. - Pelo que me disseram, Sir Albert tem estado pouco presente. Estou em busca de informação e uma decisão dele tem grande importância na situação que tento investigar. - Olha o homem nos olhos. - Por que foi recusada a tentativa de busca para o herói de guerra perdido, Abraham Firestone? - Cruza os braços à frente do corpo, encarando. - Pelo que soube, seu senhor tem tratado bem o povo e feito o possível para governar com justiça. Mas não faz sentido que se abstenha de buscar alguém que já fez tanto pelo povo aqui. Se não posso falar com o próprio, então conto com sua colaboração para desvendar o que acontece aqui.
- Certo. - Ponderava, segurando o queixo. - Soube que Abraham fazia discursos questionando posições de nobreza e coisas do tipo. Existiram pessoas que ficassem incomodadas com isso? - Muda o peso do corpo para o outro pé. - Digo, caso as pessoas comprem essa ideia, isso pode acabar ameaçando quem tem posições elevadas na sociedade. Me disseram que Sir Albert não tem parentes ou pessoas próximas. Mas existe alguma outra família ou pessoa que pudesse se ver ameaçada por isso?
- Bom, em termos práticos pode não ser muita coisa, mas não seria a primeira vez que famílias pudessem se vingar por orgulho ferido ou coisas assim. - Descruza os braços. - Quais são essas famílias que tinham algum poder antes? Preciso trabalhar com todas possibilidades possíveis. Como já se foram três anos, fica muito mais complicado tentar resolver isso. - Suspira.
- Brennan e Coburg, muito bem. - Sorri pela primeira vez, ainda que fosse algo discreto. - Muito obrigado pelo seu tempo. - Faz uma mesura rápida. - Se possível, gostaria de ver a mencionada senhora Leona para tentar saber algo mais, antes de levar a investigação a outras áreas.
- Muito obrigado, irei tentar. - Se despediu antes de ir até a porta mencionada. Com sorte poderia encontrar algum serviçal para descobrir o quarto certo. O castelo não é tão grande, e como tem serviçais andando por ele todo, Alranvhael conseguiu, com ajuda, encontrar para subir subir as escadarias, chegando ao mencionado corredor. Ao fundo vê uma luxuosa porta dupla de madeira rubra fechada. Caminhou até a porta e bateu de maneira discreta, tentando evitar causar muito alarde.
Instantes depois das batidas na porta, ouviu um convite cansado para que entrasse. Abriu a porta lentamente, revelando-se pela fresta. Se ela estava esperando alguém, não era ele. Então era melhor não causar uma surpresa desagradável. Ainda na frente da porta, olha como se pedisse permissão antes de enfim adentrar o quarto. É um quarto bem espaçoso. A cama é grande e com lençóis finos, digna da nobreza. O quarto tem móveis, um grande espelho e uma estante. Deitada na cama e se levantando tem uma mulher que deve estar entrando nos trinta anos. Ela está usando roupas simples, com um medalhão esverdeado no peito. O que mais se destaca são os olhos, de duas cores diferentes. Se sentando na cama e o encarando, ela faz um sinal para que entre.
- Perdão pelo incômodo em seus momentos de descanso. - Caminha para dentro do quarto, deixando as portas fechadas atrás de si, então faz uma mesura formal. - Sou Alranvhael e estou aqui a trabalho. Tenho esperanças de que pudesse me ajudar a entender alguns acontecimentos passados. - Para, encarando-a. - Soube que milady é a pessoa mais próxima de sir Albert, certo? Estou investigando o desaparecimento de Abraham Firestone. - Encara ela por alguns instantes. - O que poderia me dizer a respeito dele e a relação com Sir Albert?
- Sim, também achei estranho. - Comenta encarando a mulher, reparando que ela estava muito cansada pela cadência de sua respiração e também tinha olheiras leves. - É um trabalho para mim e espero poder concluí-lo, visto que a falta de Abraham parece ser muito sentida por algumas pessoas. - Comenta de maneira casual, então olha com um tom mais grave. - Milady parece muito cansada, está tudo bem? - Encara seus olhos. - Se tiver algo em que possa ajudar...
- Imagine... - Responde um pouco sem graça. - Por tudo que ouvi até agora, me parece que Sir Albert tem sido um lorde justo e que tem valorizado as pessoas que vivem em suas terras. Mas parece que mesmo assim, nem todo mundo consegue entender a decisão de abdicar de procurar resolver o caso de Abraham, já que era alguém querido por muitos na cidade, principalmente pelos discursos que o mesmo fazia sobre famílias nobres e coisas do tipo. - Então abre os braços, como se justificasse. - Como alguém de fora, estou tentando compreender essas relações, visto que uma investigação comum dificilmente colheria frutos por causa de todo o tempo que já passou desde o acontecido.
- Entendo. - Notou que ela parece frustrada com o ponto. - De fato, essa seria uma dedução óbvia. Mas as vezes coisas muito óbvias podem ser muito úteis para mudar a atenção da verdade. - Dá de ombros. - Justamente por tudo que soube de Sir Albert, eu acho pouco provável que ele tenha sido o mandante disso. Mas a decisão de abandonar as buscas também parecem um pouco contraditórias. - Cruza os braços. - Ainda assim eu desconfio que alguém usou a situação para se livrar dele, sabendo que muitos iriam pensar nessa possibilidade tão óbvia antes de procurar por outros culpados.
- Era isso que Sir Albert considerava possível, e por isso não deu atenção ao caso? - Franze o cenho. - O pouco que ouvi de Abraham e seu grupo os tratavam como heróis de guerra. Esse aspecto de saque é algo novo para meus ouvidos. Poderia compartilhar mais sobre isso? - Inconscientemente deu um passo a frente, interessado em ouvir sobre isso. Ao reparar no que fizera, endireita o corpo para não dar uma impressão errada à mulher.
- Agora consigo ver porque muitos os viam como heróis. - Seu olhar se perde por um instante, ponderando sobre esse novo prisma. - Isso complica ainda mais as coisas... - Suspira. - Qualquer um poderia querer vingança ou encerrar suas atividades. Acho que de onde venho também iriam tentar interromper isso rapidamente. - Leva a mão ao queixo novamente. - Soube que apenas duas famílias tradicionais permaneceram, os Brennan e os Coburg. Havia algum tipo de atrito deles com os Bravos Companheiros?
- Entendido. Uma última questão, então. - Fixa seus olhos nos dela. - Eu tenho perguntando e pesquisado sobre o que aconteceu... O que milady acha que realmente aconteceu, dada sua vivência nessas terras por tanto tempo? - Ficara um pouco ansioso por sua resposta. - Opiniões também são importantes, não só os fatos. Sempre existem percepções e interpretações diferentes, que podem ajudar a considerar algo que ainda não me passou pela cabeça.
- Mehnat. - Repetiu pensativo, então cerrou os olhos. - Castelo assombrado? - Rapidamente desiste da ideia de dar descanso a mulher. - Como assim? O que está acontecendo? - A expectativa toma conta de sua expressão.
- Em que parte do castelo exatamente? - O interesse estava claro. - Eu já estudei o suficiente para saber que existem coisas... estranhas... No mundo. - Novamente leva a mão ao queixo, então sorri para a mulher. - E também tem quem use o extraordinário para esconder coisas mais... comuns. Eu não tenho muitas pistas para investigar, então a esse ponto acho que qualquer coisa pode ser considerada. - Viu ela suspirar.
- É possível ver esse lugar? - Questiona sem segurar a curiosidade. - Aliás, Sir Albert dorme... abaixo de vocês? - Franze o cenho. - Isso é estranho. Mas talvez não hajam assombrações. - Seu olhar estava decidido. - Seria bom poder verificar o porão. Talvez com isso possa tranquilizá-la de vez. - Dá de ombros.
- Eu gostaria de poder observar o local sim. - Assente de maneira grave. - Se milady estiver bem para ir até lá, claro. - Ainda parecia preocupado com o aspecto e a respiração dela. Não iria pressionar sobre o posicionamento dos quartos, mas começava a desconfiar de que algo estranho estava acontecendo. Caso ela faça menção de se levantar, estaria pronto para oferecer apoio de maneira formal, cedendo seu braço. Vê a mulher assentir e se levantar, enquanto se aprontava para ir até o local seguir com sua investigação.
- Meu caro senhor, este caso já está fechado fazem três anos. Meu senhor apenas não quis desviar fundos para uma investigação de desaparecido quando nosso povo pagava os preços de uma guerra. Ajudarei como puder, claro, o jovem Abe sempre foi uma grande ajuda para todos do povo, mas lamento não saber muito mais. Leona convivia mais com ele, talvez te diga mais. E bom, o chefe da guarda, sir Leeroy, deve ter tudo o que a investigação achou. Mas se puder responder alguma pergunta sua, bom, estou disposto à isso.
- Certo. - Ponderava, segurando o queixo. - Soube que Abraham fazia discursos questionando posições de nobreza e coisas do tipo. Existiram pessoas que ficassem incomodadas com isso? - Muda o peso do corpo para o outro pé. - Digo, caso as pessoas comprem essa ideia, isso pode acabar ameaçando quem tem posições elevadas na sociedade. Me disseram que Sir Albert não tem parentes ou pessoas próximas. Mas existe alguma outra família ou pessoa que pudesse se ver ameaçada por isso?
- Bom, temos famílias antigas, mas nenhuma com poder real desde a guerra. sir Albert havia concentrado a maior parte do poder em si para melhor governar nos tempos de guerra e menos dinheiro terminar em festas ou banquetes. Mas mesmo assim, não perderam tanto. A única outra família que tinha tanto poder quanto a de sir Albert, os Arlais, perderam o patriarca e os herdeiros para os yudenianos, venderam tudo e foram embora para Sambúrdia quando os protestos de Abraham começaram.
- Bom, em termos práticos pode não ser muita coisa, mas não seria a primeira vez que famílias pudessem se vingar por orgulho ferido ou coisas assim. - Descruza os braços. - Quais são essas famílias que tinham algum poder antes? Preciso trabalhar com todas possibilidades possíveis. Como já se foram três anos, fica muito mais complicado tentar resolver isso. - Suspira.
- Apenas duas continuam aqui. Os Brennan, liderados por lady Margareth; e os Coburg, sob lady Therese. Algo mais?
- Brennan e Coburg, muito bem. - Sorri pela primeira vez, ainda que fosse algo discreto. - Muito obrigado pelo seu tempo. - Faz uma mesura rápida. - Se possível, gostaria de ver a mencionada senhora Leona para tentar saber algo mais, antes de levar a investigação a outras áreas.
- A senhora Leona está de licença esta semana. Permissão direta de sir Albert, não nos passou a razão. Ela vive aqui mesmo, se insiste em falar com ela, os quartos dos serviçais ficam na terceiro andar. A porta dupla, vermelha, não tem como errar.
- Muito obrigado, irei tentar. - Se despediu antes de ir até a porta mencionada. Com sorte poderia encontrar algum serviçal para descobrir o quarto certo. O castelo não é tão grande, e como tem serviçais andando por ele todo, Alranvhael conseguiu, com ajuda, encontrar para subir subir as escadarias, chegando ao mencionado corredor. Ao fundo vê uma luxuosa porta dupla de madeira rubra fechada. Caminhou até a porta e bateu de maneira discreta, tentando evitar causar muito alarde.
Instantes depois das batidas na porta, ouviu um convite cansado para que entrasse. Abriu a porta lentamente, revelando-se pela fresta. Se ela estava esperando alguém, não era ele. Então era melhor não causar uma surpresa desagradável. Ainda na frente da porta, olha como se pedisse permissão antes de enfim adentrar o quarto. É um quarto bem espaçoso. A cama é grande e com lençóis finos, digna da nobreza. O quarto tem móveis, um grande espelho e uma estante. Deitada na cama e se levantando tem uma mulher que deve estar entrando nos trinta anos. Ela está usando roupas simples, com um medalhão esverdeado no peito. O que mais se destaca são os olhos, de duas cores diferentes. Se sentando na cama e o encarando, ela faz um sinal para que entre.
- Você eu não conheço. Quem é e o que deseja?
- Perdão pelo incômodo em seus momentos de descanso. - Caminha para dentro do quarto, deixando as portas fechadas atrás de si, então faz uma mesura formal. - Sou Alranvhael e estou aqui a trabalho. Tenho esperanças de que pudesse me ajudar a entender alguns acontecimentos passados. - Para, encarando-a. - Soube que milady é a pessoa mais próxima de sir Albert, certo? Estou investigando o desaparecimento de Abraham Firestone. - Encara ela por alguns instantes. - O que poderia me dizer a respeito dele e a relação com Sir Albert?
- Sir Albert nunca interagiu muito com Abe. Acho que nunca sequer se viram. E nunca ouvi ele falar mal de Abe enquanto este estava entre nós. É um caso meio velho para tomar, não acha?
- Sim, também achei estranho. - Comenta encarando a mulher, reparando que ela estava muito cansada pela cadência de sua respiração e também tinha olheiras leves. - É um trabalho para mim e espero poder concluí-lo, visto que a falta de Abraham parece ser muito sentida por algumas pessoas. - Comenta de maneira casual, então olha com um tom mais grave. - Milady parece muito cansada, está tudo bem? - Encara seus olhos. - Se tiver algo em que possa ajudar...
- Hm? Não, não. Estou bem. Obrigada pela preocupação senhor Alranvhael. Sim, eu sou a pessoa mais próxima de sir Albert, somos amigos de infância. O desaparecimento de Abe foi uma tragédia, mas não acho que sir Albert saiba mais sobre isso do que eu.
- Imagine... - Responde um pouco sem graça. - Por tudo que ouvi até agora, me parece que Sir Albert tem sido um lorde justo e que tem valorizado as pessoas que vivem em suas terras. Mas parece que mesmo assim, nem todo mundo consegue entender a decisão de abdicar de procurar resolver o caso de Abraham, já que era alguém querido por muitos na cidade, principalmente pelos discursos que o mesmo fazia sobre famílias nobres e coisas do tipo. - Então abre os braços, como se justificasse. - Como alguém de fora, estou tentando compreender essas relações, visto que uma investigação comum dificilmente colheria frutos por causa de todo o tempo que já passou desde o acontecido.
- Abe era um revolucionário. Foi estudar em Sambúrdia e retornou com ideias de tornar a região uma república, de tornar até mesmo Deheon uma república. Dizia que a nobreza era um parasita. Em qualquer outro lugar teria sido morto. Sir Albert sempre foi bom para com o povo desde que assumiu o domínio da região. Ninguém passa fome em Gorendil, e mesmo com a guerra não sentimos grande impacto em nossas vidas pelas medidas de impostos dele. E ainda assim ele deixava Abe discursar contra si mesmo e a nobreza, e várias vezes me disse que apesar de radical e impulsivo, concordava com alguns pontos. Alguns espalham que Albert mandou matarem Abe para calá-lo, mas são ignorantes e estúpidos os que espalham isso.
- Entendo. - Notou que ela parece frustrada com o ponto. - De fato, essa seria uma dedução óbvia. Mas as vezes coisas muito óbvias podem ser muito úteis para mudar a atenção da verdade. - Dá de ombros. - Justamente por tudo que soube de Sir Albert, eu acho pouco provável que ele tenha sido o mandante disso. Mas a decisão de abandonar as buscas também parecem um pouco contraditórias. - Cruza os braços. - Ainda assim eu desconfio que alguém usou a situação para se livrar dele, sabendo que muitos iriam pensar nessa possibilidade tão óbvia antes de procurar por outros culpados.
- Não duvido que Abe tenha só fugido da cidade após seu bando ter falhado em algum saque.
- Era isso que Sir Albert considerava possível, e por isso não deu atenção ao caso? - Franze o cenho. - O pouco que ouvi de Abraham e seu grupo os tratavam como heróis de guerra. Esse aspecto de saque é algo novo para meus ouvidos. Poderia compartilhar mais sobre isso? - Inconscientemente deu um passo a frente, interessado em ouvir sobre isso. Ao reparar no que fizera, endireita o corpo para não dar uma impressão errada à mulher.
- O povo os adorava, mas eram saqueadores. Abe e seus amigos, os Bravos Companheiros. Atacavam comboios de nobres e mercadores para roubarem e distribuírem para o povo. De Puristas na maioria das vezes, mas não poucas vezes, atacavam nobres do Reinado ou da Liga Independente.
- Agora consigo ver porque muitos os viam como heróis. - Seu olhar se perde por um instante, ponderando sobre esse novo prisma. - Isso complica ainda mais as coisas... - Suspira. - Qualquer um poderia querer vingança ou encerrar suas atividades. Acho que de onde venho também iriam tentar interromper isso rapidamente. - Leva a mão ao queixo novamente. - Soube que apenas duas famílias tradicionais permaneceram, os Brennan e os Coburg. Havia algum tipo de atrito deles com os Bravos Companheiros?
- Certamente, mas não tinham nada que pudessem fazer. Os Brennan e os Coburg perderam qualquer sinal de poder no começo da guerra com a morte de seus líderes e herdeiros, e sir Albert limitou ao extremo os poderes destes. Não teriam capacidade de encerrar os Bravos Companheiros assim.
- Entendido. Uma última questão, então. - Fixa seus olhos nos dela. - Eu tenho perguntando e pesquisado sobre o que aconteceu... O que milady acha que realmente aconteceu, dada sua vivência nessas terras por tanto tempo? - Ficara um pouco ansioso por sua resposta. - Opiniões também são importantes, não só os fatos. Sempre existem percepções e interpretações diferentes, que podem ajudar a considerar algo que ainda não me passou pela cabeça.
- Acho que ele fugiu para Sambúrdia. Dizem que foi radicalizado lá, e que tinha contratos de armas com um homem de uma região de lá... Mehnat, algo assim. Mas o que eu sei? Comecei à ouvir coisas e me olham com espanto por dizer que acho que o castelo está assombrado.
- Mehnat. - Repetiu pensativo, então cerrou os olhos. - Castelo assombrado? - Rapidamente desiste da ideia de dar descanso a mulher. - Como assim? O que está acontecendo? - A expectativa toma conta de sua expressão.
- Hm? Ah, talvez eu esteja ficando louca. Mas eu juro ter ouvido gritos e choro no castelo quatro dias atrás, no meio da noite. Juro. Levei isso à sir Albert, mas ele me disse que devia estar cansada demais de trabalhar e me disse para descansar por uma semana.
- Em que parte do castelo exatamente? - O interesse estava claro. - Eu já estudei o suficiente para saber que existem coisas... estranhas... No mundo. - Novamente leva a mão ao queixo, então sorri para a mulher. - E também tem quem use o extraordinário para esconder coisas mais... comuns. Eu não tenho muitas pistas para investigar, então a esse ponto acho que qualquer coisa pode ser considerada. - Viu ela suspirar.
- Nem sei pra que estou falando. Mas vindo do subsolo. O porão do castelo só guarda vinho fazem anos. E... bom, sir Albert passou todos os servos que vivem aqui para os quartos dos andares superiores, da nobreza, e o único que dorme no primeiro andar é o próprio sir Albert, num antigo quarto de servos. Se ele não ouviu, é possível que fosse da minha cabeça. Ou talvez eu seja a pessoa assombrada, não o castelo.
- É possível ver esse lugar? - Questiona sem segurar a curiosidade. - Aliás, Sir Albert dorme... abaixo de vocês? - Franze o cenho. - Isso é estranho. Mas talvez não hajam assombrações. - Seu olhar estava decidido. - Seria bom poder verificar o porão. Talvez com isso possa tranquilizá-la de vez. - Dá de ombros.
- Eu já fui até lá depois desse... episódio. Mesmo sir Albert me falando para não o fazer por preocupação. Mas claro, posso levá-lo até lá. E sim, sir Albert dorme abaixo de nós. Ele preferiu trocar e deixar que ficássemos com os antigos quartos de convidados e o seu próprio ficou para mim.
- Eu gostaria de poder observar o local sim. - Assente de maneira grave. - Se milady estiver bem para ir até lá, claro. - Ainda parecia preocupado com o aspecto e a respiração dela. Não iria pressionar sobre o posicionamento dos quartos, mas começava a desconfiar de que algo estranho estava acontecendo. Caso ela faça menção de se levantar, estaria pronto para oferecer apoio de maneira formal, cedendo seu braço. Vê a mulher assentir e se levantar, enquanto se aprontava para ir até o local seguir com sua investigação.
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Re: Herdeiros do Tirano
Drake observava como o trio não havia se importado em revelar suas habilidades quando ele sugeriu, nem se importaram com o plano. Mais, não quiseram sequer pegar as poções. O golem, nem se dignou a falar alguma coisa. Que coisa, eles deveriam ser muito poderosos ou algo do tipo. O arauto viu quando Evelyn puxou uma pistola da cintura, depois assustada trocou para o florete. A moça ruiva devia bater muito forte com aquela espada enorme dela. Drake então apanhou as duas poções em cima da mesa e as guardou, já que sua outra sugestão também tinha sido ignorada e seguiu os demais pelo alçapão.
Uma vez lá embaixo, Drake percebeu que Evelyn iria liderar, ele deu de ombros e apanhou sua arma para uma situação daquelas, seu alaúde. A moça decidiu por decidir na sorte e o bardo os seguiu. Deu de ombros, afinal, não desejava nenhum tesouro do mago.
Uma vez lá embaixo, Drake percebeu que Evelyn iria liderar, ele deu de ombros e apanhou sua arma para uma situação daquelas, seu alaúde. A moça decidiu por decidir na sorte e o bardo os seguiu. Deu de ombros, afinal, não desejava nenhum tesouro do mago.
Pego as duas poções
Re: Herdeiros do Tirano
Cinco acompanhou os demais até o mago, era um senhor ja de cabelos brancos, era difícil não lembrar de seu pai, mas decidiu não falar nada, apenas ouviu sobre o que enfrentariam, um basilisco, teriam que tomar cuidado para não virar pedra, ele cuidado em dobro, já que poções não surtiriam efeito nele, quanto aos espólios ele respondeu:
Evelyn queria seguir para o norte, ele avançou um pouco, procurando por rastros da fera, mas não teve muita sorte, só o que encontro foram passos de humanos, provavelmente dos mineradores que ali trabalhavam antes do ataque, mas nenhum sinal de passagem do basilisco:
Tambem não to com muito interesse em pilhar, mas se esbarrarmos em algo útil, quem sabe.
Evelyn queria seguir para o norte, ele avançou um pouco, procurando por rastros da fera, mas não teve muita sorte, só o que encontro foram passos de humanos, provavelmente dos mineradores que ali trabalhavam antes do ataque, mas nenhum sinal de passagem do basilisco:
Sem sinal da passagem dele por aqui, apenas pegadas humanas, provavelmente dos homens que estavam trabalhando antes do ataque.
OFF: teste de sobrevivência para localizar rastros do basilisco (resultado 11).
Re: Herdeiros do Tirano
Gorendil
8 de Wynn, 1420
8 de Wynn, 1420
Evelyn, Fleur, Cinco e Drake
Seguiram rumo à câmara norte. Passando pelos túneis de pedra, podiam ver ferramentas deixadas para trás. Seguiram então, achando a câmara aonde o mesmo desembocou. Andaram um pouco, chegando até o centro do lugar. Pedras e ferramentas abandonadas. E então, ouviram um rugido. Correndo na direção deles, vindo de um túnel que levava à outra câmara, vinha um grande lagarto. Seis patas, escamas azuladas e olhos maliciosos.
Sua presa havia os encontrado. E era rápido. Imediatamente avançou contra Fleur, mordendo a lefou no braço. Ela sentiu o veneno da criatura se espalhando por suas veias, mas seu corpo aberrante rejeitou o veneno, reduzindo o efeito. Ainda assim, era perigoso. Muito perigoso.
Fleur sofre 9 de dano da mordida, e 5 do veneno.
No início de cada um de seus turnos devem fazer um teste de Reflexos para evitar o olhar do Basilisco. Podem escolher fechar os olhos, ficando cegos pelo resto do turno mas não precisando fazer o teste.
___________________Iniciativa:
Basilisco
Cinco
Fleur
Evelyn
Drake
Alranvhael
A mulher o levou pelo castelo, atravessando os corredores e recebendo acenos por onde passava. Desceu as escadas, voltando até o primeiro andar. Contornou o salão, foi até o lado de fora e abriu um alçapão que levava até escadas que o conduziam para o subterrâneo. Desceram por ali, Leona pegando uma tocha para exnergar. Chegando no local, Alranvhael pôde ver o local. Parecia uma adega comum. Garrafas e mais garrafas de vinho estavam nas paredes em seus lugares devidos, e barris de cerveja eram acumulados próximos à uma parede.
- Aqui estamos. Eu juro que ouvi os barulhos vindo daqui.
Dados dos Personagens
Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 12/12 Condição:
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 16/16 Condição:
Fleur
PV: 37/51 Defesa: 21|23 PM: 12/12 Condição:
Drake
PV:29/29 Defesa: 16 PM: 22/22 Condição:
Alranvhael
PV:40/40 Defesa: 25 PM: 16/16 Condição:
Fenris- MESTRE
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Re: Herdeiros do Tirano
Seguiram para sala ao norte, e parecia que aquela seria uma missão rápida, logo estavam de cara com o basilisco, Fluer já estava sendo atacada, ele rapidamente fechou os olhos, se moveu lentamente para a lateral, aonde poderia ficar mais distante do monstro. Ao sentir que havia se afastado o suficiente, preparou a flecha e disparou, mas pode ouvi-la atingir uma das paredes do local, provavelmente passando longe do alvo.
Ação de Movimento: Andar até N7.
Ação Padrão: disparar no basilisco (ataque 14, errou)
Cinco fechou os olhos nesse turno.
Re: Herdeiros do Tirano
Evelyn estava com a cabeça distante, não prestava atenção naquela tarefa. A subestimou um tanto, mesmo sendo um lagarto que podia petrificar, não conseguiu atrair deixá-la focada. Pensava em sua viagem para Mehnat, nas pistolas...
Quando ouviu um rugido. Todos preparados, a criatura veio. A mordida no braço de Fleur não foi surpresa. Evelyn fechou e abriu os olhos rapidamente e saltou de lado tentando desviar do olhar malicioso da fera.
Quando ouviu um rugido. Todos preparados, a criatura veio. A mordida no braço de Fleur não foi surpresa. Evelyn fechou e abriu os olhos rapidamente e saltou de lado tentando desviar do olhar malicioso da fera.
Gritou ao atacar com seu florete numa estocada rápida, mas sem jeito, acabou apenas riscando o couro duro do lagarto.Evelyn
Morre diabo!
Ação de Evelyn
Reflexos 28 (20 no dado). Sucesso.
Movimento: se desloca para j-3.
Padrão: ataque no basilisco flanqueando com Fleur. Ataque 17, dano 9.
_________________
O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 1, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)
Aldenor- MESTRE
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Localização : Curitiba
Re: Herdeiros do Tirano
O nobre havia acompanhado a mulher até a adega. No caminho, via como muitos dos presentes pareciam ter grande carinho ou respeito pela mesma. Ia num ritmo tranquilo, cogitando o que poderia encontrar ali, caso fosse frutífero. Era estranho que o lorde ali quisesse ficar em aposentos mais humildes que seus serviçais. Talvez pudesse ser para esconder algo que acontecia no subsolo? Por que não? Tudo ali parecia bem estranho mesmo. Ao chegarem até o local, assentiu quando Leona pegou uma tocha e adentraram o local. Inicialmente, parecia tudo comum e a própria mulher não parecia muito certa do que acreditar. Olhava para ela com a expressão séria.
- Bom, existem muitas possibilidades do que pudesse ser. - Olhava em volta. - Confesso que acho muitas coisas estranhas aqui. Talvez dê pra encontrar algum sinal, caso realmente haja algo por aqui. - Aproveita para examinar o lugar, observando os barris, depois as garrafas. Varreu as paredes tateando e procurando algum sinal, mas não conseguia avistar nada de diferente. Suspirou. Talvez algo encantado? Tentava se concentrar em procurar algum tipo de aura mágica. Nada também. - Bom, eu não consegui encontrar nada... - Fala um tanto desanimado. - Esse é o único cômodo no subsolo ou tem alguma sala adjacente? Nesse caso talvez os barulhos não fossem daqui.
- Isso é muito intrigante. Talvez eu tenha deixado algo passar, não sei... - Pondera por alguns instantes. Mudando o peso do corpo para a outra perna, ainda olhando em volta intrigado. - Olha... Eu até tenho algumas desconfianças, mas sem encontrar nenhuma evidência fica difícil sustentar qualquer coisa. - Passa a mão na testa, contrariado. - Que tipo de grito era? Parecia uma pessoa mesmo? - As coisas eram muito estranhas pra serem só coincidência. Mas não tinha mais o que fazer ali a não ser que tentasse encontrar um novo raciocínio lógico para seguir. Seus olhos ainda varriam o lugar enquanto conversava com a mulher.
- Isso é preocupante... - Volta a ficar pensativo. Não sabia se deveria revelar suas desconfianças. Afinal, a mulher parecia ter grande consideração por seu lorde. Mas também não teria nenhuma outra oportunidade, já que chegou numa muralha intransponível. - Olha... Um lorde requerer um quarto mais humilde que o de seus serviçais é estranho. Então ele ficou sozinho num nível abaixo dos outros? De repente barulhos na noite vindos do subsolo... Teoricamente ele parece confiar muito em milady, já que é quem mais tanto contato com ele. E ainda assim ele imediatamente desconsidera quando milady levanta uma questão tão preocupante? - Dá de ombros. - Pode ser só um palpite qualquer, já que não achei nenhum indício. E soa mal principalmente por estar desconfiando de alguém que parece ter sido tão bom para vocês. Mas se ele quisesse ocultar algo que possa estar acontecendo aqui, ele o fez sem muitas dificuldades.
- É... - Responde sem muita emoção. - É só um palpite. As vezes podemos pensar demais sobre as coisas e talvez ver algo onde nada existe. - Dá de ombros e então suspira. - Acho que não me resta nada a não ser tentar procurar algo em outro lugar. - Dá uma última olhada no lugar e então se prepara para deixar a sala, oferecendo novamente o apoio para ajudá-la. - Deixe-me ajudá-la até seus aposentos novamente então. Depois partirei. - Já começava a pensar onde mais buscar algo, visto que a visita ao castelo não tinha rendido nada.
- Eu que sou grato pelo seu tempo. - Assente quando ela se prepara para sair do porão. Espero que ela trancasse o alçapão. Caminhou ao lado da mulher em silêncio, observando novamente os locais pelo qual passavam. A escolta parecia levar uma eternidade, já que sentia o clima estranho depois das acusações que fez. Apesar da mulher ter dito entender, não acreditava que seria algo ignorado, então preferia deixar o lugar o quanto antes. Quando chegaram ao seu destino, agradeceu novamente com uma mesura. - Novamente, sou grato pela ajuda e as informações. Espero que fique bem. - Se prepara para sair, então pausa por um instante e se vira novamente. - Se algo estranho acontecer de novo, talvez seja melhor não questioná-lo novamente. Se qualquer parte de meus palpites estiver correta, é melhor não se envolver. - Sua expressão era grave.
Deu as costas e partiu do castelo, ainda tentando planejar o próximo passo. Bom, poderia aproveitar que ainda tinha a luz do dia para investigar o bosque onde o sumiço teria acontecido. Depois do que aconteceu, achava melhor fazer algo sozinho antes de tentar lidar com mais alguém. Novamente precisou pedir algumas direções nas ruas e então caminharia por algum tempo até o novo destino. Teria algum tempo para colocar as ideias no lugar e tentar pensar em alguma saída para a busca. No entanto, começava a ficar um tanto pessimista. Três anos era muita coisa.
- Bom, existem muitas possibilidades do que pudesse ser. - Olhava em volta. - Confesso que acho muitas coisas estranhas aqui. Talvez dê pra encontrar algum sinal, caso realmente haja algo por aqui. - Aproveita para examinar o lugar, observando os barris, depois as garrafas. Varreu as paredes tateando e procurando algum sinal, mas não conseguia avistar nada de diferente. Suspirou. Talvez algo encantado? Tentava se concentrar em procurar algum tipo de aura mágica. Nada também. - Bom, eu não consegui encontrar nada... - Fala um tanto desanimado. - Esse é o único cômodo no subsolo ou tem alguma sala adjacente? Nesse caso talvez os barulhos não fossem daqui.
- Não, só esse. Ao menos que eu saiba. Se houvesse mais algum lugar, acho que apenas sir Albert saberia, como senhor do castelo. Mas vinha do subsolo, tenho certeza; O jeito que o grito ecoou na noite.
- Isso é muito intrigante. Talvez eu tenha deixado algo passar, não sei... - Pondera por alguns instantes. Mudando o peso do corpo para a outra perna, ainda olhando em volta intrigado. - Olha... Eu até tenho algumas desconfianças, mas sem encontrar nenhuma evidência fica difícil sustentar qualquer coisa. - Passa a mão na testa, contrariado. - Que tipo de grito era? Parecia uma pessoa mesmo? - As coisas eram muito estranhas pra serem só coincidência. Mas não tinha mais o que fazer ali a não ser que tentasse encontrar um novo raciocínio lógico para seguir. Seus olhos ainda varriam o lugar enquanto conversava com a mulher.
- Sim. Era um grito com choro. Eu ouvi o soluçar. E então... nada.
- Isso é preocupante... - Volta a ficar pensativo. Não sabia se deveria revelar suas desconfianças. Afinal, a mulher parecia ter grande consideração por seu lorde. Mas também não teria nenhuma outra oportunidade, já que chegou numa muralha intransponível. - Olha... Um lorde requerer um quarto mais humilde que o de seus serviçais é estranho. Então ele ficou sozinho num nível abaixo dos outros? De repente barulhos na noite vindos do subsolo... Teoricamente ele parece confiar muito em milady, já que é quem mais tanto contato com ele. E ainda assim ele imediatamente desconsidera quando milady levanta uma questão tão preocupante? - Dá de ombros. - Pode ser só um palpite qualquer, já que não achei nenhum indício. E soa mal principalmente por estar desconfiando de alguém que parece ter sido tão bom para vocês. Mas se ele quisesse ocultar algo que possa estar acontecendo aqui, ele o fez sem muitas dificuldades.
- Não gosto do que está querendo dizer senhor, mas entendo de onde vem. Mas não vejo o que sir Albert poderia querer esconder. Mas se retira as suspeitas de sua cabeça, sir Albert odiava ver quartos grandes vazios enquanto os servos dormiam em cômodos pequenos, e ele não queria ver os antigos quartos depois da perda da esposa e do filho. Não deixarei que confunda o luto de meu senhor com alguma perversidade.
- É... - Responde sem muita emoção. - É só um palpite. As vezes podemos pensar demais sobre as coisas e talvez ver algo onde nada existe. - Dá de ombros e então suspira. - Acho que não me resta nada a não ser tentar procurar algo em outro lugar. - Dá uma última olhada no lugar e então se prepara para deixar a sala, oferecendo novamente o apoio para ajudá-la. - Deixe-me ajudá-la até seus aposentos novamente então. Depois partirei. - Já começava a pensar onde mais buscar algo, visto que a visita ao castelo não tinha rendido nada.
- Entendo que seja seu trabalho, e não o encararei com maus olhos por isso. Não creio que o tenha feito de má fé. E agradeço.
- Eu que sou grato pelo seu tempo. - Assente quando ela se prepara para sair do porão. Espero que ela trancasse o alçapão. Caminhou ao lado da mulher em silêncio, observando novamente os locais pelo qual passavam. A escolta parecia levar uma eternidade, já que sentia o clima estranho depois das acusações que fez. Apesar da mulher ter dito entender, não acreditava que seria algo ignorado, então preferia deixar o lugar o quanto antes. Quando chegaram ao seu destino, agradeceu novamente com uma mesura. - Novamente, sou grato pela ajuda e as informações. Espero que fique bem. - Se prepara para sair, então pausa por um instante e se vira novamente. - Se algo estranho acontecer de novo, talvez seja melhor não questioná-lo novamente. Se qualquer parte de meus palpites estiver correta, é melhor não se envolver. - Sua expressão era grave.
Deu as costas e partiu do castelo, ainda tentando planejar o próximo passo. Bom, poderia aproveitar que ainda tinha a luz do dia para investigar o bosque onde o sumiço teria acontecido. Depois do que aconteceu, achava melhor fazer algo sozinho antes de tentar lidar com mais alguém. Novamente precisou pedir algumas direções nas ruas e então caminharia por algum tempo até o novo destino. Teria algum tempo para colocar as ideias no lugar e tentar pensar em alguma saída para a busca. No entanto, começava a ficar um tanto pessimista. Três anos era muita coisa.
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Re: Herdeiros do Tirano
FLORAFleur
- EVE! .
*Dos cabelos de Fleur, envolto em relâmpagos vermelhos, surgiu uma sabre feito de matéria vermelha, similar ao que Evelyn usava, porém mais longo e afiado. A ruiva então confiou em seu treinamento, fechou os olhos e golpeou com todo o seu poder, mas sentiu o golpe errar, por mero ato do acaso*Fleur
- Tsc..
empunhadura rubra 1 pm (+3 de ataque)
movimento: 1 pm para invocar um florete igual o de Evelyn
Ação: ataque: 28 (1 pm para +4 + flanqueio +2) - falha por aleatoriedade
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Re: Herdeiros do Tirano
Drake levantou um dedo quando a besta apareceu, mas a fala morreu em seus lábios, antes de ser proferida. Eles pareciam ter tudo sob controle... Ou não. Fechou seus olhos, deu alguns passos para trás, com cautela e desceu a mão em seu alaúde, dedilhando em uma som poderoso.
— Sai a luz,
entra a noite
pegue minha mão
ela te conduz
Movimento: j3
Padrão: Inspiração +1 em perícias e dano para todos em alcance curto
Re: Herdeiros do Tirano
Gorendil
8 de Wynn, 1420
8 de Wynn, 1420
Evelyn, Fleur, Cinco e Drake
A criatura tentou avançar novamente para morder Fleur, mas encontrou apenas ar quando a guerreira conseguiu evitar o ataque. O monstro rugiu, e pareceu olhar ao redor, como se procurasse uma saída.
___________________Iniciativa:
Basilisco
Cinco
Fleur
Evelyn
Drake
Alranvhael
Deixou a mulher em seu quarto, e com uma mesura, ela se despediu. Estava saindo pelo corredor quando uma figura curiosa o parou. Era um homem mais alto que ele, com o cabelo bagunçado e barba cheia. Era bem magro, os ossos se mostrando protuberantes na pele. Falava com voz grossa e firme, mas não parecia agressivo:
- Ouvi que tem investigado o sumiço de Abraham. Achei que tinham fechado o caso. Já descobriu algo?
Abriu caminho para que Alranvhael seguisse o corredor e se dirigisse às escadas, sem bloquear o qareen.
[/quote]Dados dos Personagens
Evelyn Rionegro
PV: 36/36 Defesa: 25|27 PM: 12/12 Condição:
5
PV: 36/36 Defesa: 15 PM: 16/16 Condição:
Fleur
PV: 37/51 Defesa: 21|23 PM: 10/12 Condição:
Drake
PV:29/29 Defesa: 16 PM: 22/22 Condição:
Alranvhael
PV:40/40 Defesa: 25 PM: 16/16 Condição:
Fenris- MESTRE
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Re: Herdeiros do Tirano
FLORAFleur
- Dane-se. .
*Flora encarou diretamente nos olhos da criatura, sentindo todos os seus músculos enrijecerem de uma única vez. A dor lancinante da atrofia não a impediu porém.**Fleur
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!!!!!!!!!.
*Brandiu a espada acima da cabeça, com um ataque com toda força de seu corpo, mais o peso da gigantesca espada. A lâmina arrancou um generoso pedaço da criatura, jorrando sangue para os lados**Fleur
- SELEM AS ROTAS DE FUGA! O DESGRAÇADO QUER FUGIR! EVE, PEGUE!
*E chutou a espada para a garota*
Ação: ataque 32 - dano 36 - 2 pms
movimento: chutar florete para Evelyn
DiceScarlata- MESTRE
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Re: Herdeiros do Tirano
- Nada novo. - Responde de imediato, parando sua caminhada. Então se vira para o homem e o observa por alguns instantes. O rapaz havia dito que reuniram dinheiro de algumas pessoas para pagar pela investigação, mas parecia que a notícia não tinha chegado ali. - Pelo que soube, mal houve um caso... Então agora me pediram para investigar de maneira independente. - Dá de ombros. - Teria alguma contribuição para fazer? - Inclina a cabeça enquanto aguarda a resposta do homem.
- Sou Alranvhael, e o senhor? - Faz um meneio com a cabeça. Ele pondera por uns instantes. - Não posso falar muito por experiência própria. Mas as vezes é difícil se despedir de alguém quando não se sabe se ela realmente se foi. Aparentemente haviam pessoas que gostavam de Abraham, que não conseguem ignorar que nunca houve um final para seu caso. - Dá de ombros. Não cabia a ele questionar isso, mas pelo que entendia, aqueles que recebiam ajuda do homem naturalmente o viam com bons olhos e dariam falta dele. Nenhuma surpresa ali.
- Creio que sim. - Não dá muita atenção ao assunto referente ao seu nome, em seguida assente ante as observações do homem. Então franze o cenho quando o homem se apresenta. - Sir Albert? Me disseram que o senhor não aparece publicamente há algum tempo. - Encarava o homem com um olhar inquisidor.
- Sempre. O que o senhor pode dizer sobre o caso? - Dá de ombros, então o encara. - Não vou ficar fazendo rodeios ou especulações. Eu sei que as informações sempre tem certas tendências, então é mais fácil ir direto ao assunto. - Não tira os olhos do homem. - Eu só preciso descobrir o que realmente aconteceu. Mas faz muito tempo, eu não sou daqui... Impressões de quem esteve mais próximo pode dar uma percepção mais útil.
- Por que alguém iria querer ele morto? E por que nem tentar descobrir o que aconteceu? - Seus olhos analisam o homem. Estava ali para tentar descobrir o que acontecera com Abraham, então segura as outras dúvidas. Não fora contratado para descobrir o que era o que Leona havia pensado ter ouvido.
- Não sei. - Dá de ombros. - Eu normalmente vou e luto, nunca fiz a contabilidade. - Novamente fixa o olhar no homem, ainda pensativo. - Mas existem coisas que ficam muito piores quando se ignora, eu acho. Se chegam até a considerá-lo um herói, era fácil de se imaginar que as pessoas se importariam com esse único homem. E isso não é uma conversa sobre códigos e princípios... É só o básico de sensibilidade de liderança, ao menos pelo que me ensinaram. Só vi elogios ao modo de conduzir as coisas aqui, mas isso não parece ser algo que todos consigam aceitar, apesar da análise positiva das pessoas.
- Certo. Se houver algo, retornarei. - Faz menção a voltar a percorrer seu caminho, mas pausa mais uma vez. - O senhor parece ter uma relação com os outros aqui e parece se importar com seus serviçais, não é? - Se vira para o homem novamente. - Eu não sei o que tem acontecido, mas pelo estado em que Lady Leona está... Tente não se abster demais, deixando muitas responsabilidades para ela. - Suspira. - Ela parece respeitar muito o senhor, então faça o possível para que ela consiga lhe ajudar quando precisar, aliviando o trabalho dela. Intencional ou não, é melhor cuidar melhor de quem o tanto estima...
- Se fosse o caso, ela não estaria daquele jeito, estaria? - Retruca com os olhos cerrados. Então o homem havia ouvido toda a conversa que tivera com a mulher? Não mencionara nada sobre os gritos... Não gostava muito disso. - É mais sábio prevenir para que não chegue a esse ponto ao invés de dar folga depois que chegar. - Se prepara para sair novamente.
O qareen assente e levanta a mão em despedida, virando-se e partindo do castelo, ainda pensando no que foi dito. Alguém que trabalha tão pouco assim não demonstraria um cansaço daqueles. Ao menos para ele, parecia ser apenas cansaço, não doença, então a fala do homem era muito estranha. Voltaria ao plano inicial de ir até o bosque então. Não tinha muitas esperanças de encontrar algo lá, mas tinha o dever de visitar o local pelo menos uma vez.
- Contribuição? Não não. Só me pergunto o que leva as outras pessoas à quererem se prender tanto ao passado. Perdão, qual seu nome senhor?
- Sou Alranvhael, e o senhor? - Faz um meneio com a cabeça. Ele pondera por uns instantes. - Não posso falar muito por experiência própria. Mas as vezes é difícil se despedir de alguém quando não se sabe se ela realmente se foi. Aparentemente haviam pessoas que gostavam de Abraham, que não conseguem ignorar que nunca houve um final para seu caso. - Dá de ombros. Não cabia a ele questionar isso, mas pelo que entendia, aqueles que recebiam ajuda do homem naturalmente o viam com bons olhos e dariam falta dele. Nenhuma surpresa ali.
- Alranvhael? Nome curioso. De origem élfica, não é? E... creio que faz sentido. Mas esse tipo de idolatria é perigoso. Nubla a mente e a percepção. Mas entendo o luto deles, deve ser difícil não ter um fim. E oras, aonde estão meus modos? O nome é Albert.
- Creio que sim. - Não dá muita atenção ao assunto referente ao seu nome, em seguida assente ante as observações do homem. Então franze o cenho quando o homem se apresenta. - Sir Albert? Me disseram que o senhor não aparece publicamente há algum tempo. - Encarava o homem com um olhar inquisidor.
- Quando alguém entra fazendo perguntas tão interessantes eu me senti obrigado à aparecer para averiguar. Algo com o qual possa te ajudar, já que já estamos aqui?
- Sempre. O que o senhor pode dizer sobre o caso? - Dá de ombros, então o encara. - Não vou ficar fazendo rodeios ou especulações. Eu sei que as informações sempre tem certas tendências, então é mais fácil ir direto ao assunto. - Não tira os olhos do homem. - Eu só preciso descobrir o que realmente aconteceu. Mas faz muito tempo, eu não sou daqui... Impressões de quem esteve mais próximo pode dar uma percepção mais útil.
- Posso lhe dizer que Abraham não era um santo. Ninguém é. E se morreu, é uma tragédia. Se não, nunca mais foi visto, então tanto faz se está morto ou não. Eu realmente nunca falei com ele. Mas se for ter restos do corpo, deve estar na floresta, não? De qualquer forma, não sei exatamente o que poderia lhe dizer para ajudar. Ideias?
- Por que alguém iria querer ele morto? E por que nem tentar descobrir o que aconteceu? - Seus olhos analisam o homem. Estava ali para tentar descobrir o que acontecera com Abraham, então segura as outras dúvidas. Não fora contratado para descobrir o que era o que Leona havia pensado ter ouvido.
- Estávamos saindo de uma guerra. Não acha que seria desperdício de fundos procurar um único homem? E de qualquer forma, ele era bem querido pelo povo, mas deve ter feito inimigos com suas ideias.
- Não sei. - Dá de ombros. - Eu normalmente vou e luto, nunca fiz a contabilidade. - Novamente fixa o olhar no homem, ainda pensativo. - Mas existem coisas que ficam muito piores quando se ignora, eu acho. Se chegam até a considerá-lo um herói, era fácil de se imaginar que as pessoas se importariam com esse único homem. E isso não é uma conversa sobre códigos e princípios... É só o básico de sensibilidade de liderança, ao menos pelo que me ensinaram. Só vi elogios ao modo de conduzir as coisas aqui, mas isso não parece ser algo que todos consigam aceitar, apesar da análise positiva das pessoas.
- Bom, eu tenho tentado fazer o melhor, e tudo parece estar funcionando bem na cidade. Conseguimos sobreviver ao pior da guerra. Jamais proibi que investigassem, apenas não permiti que fundos fossem destinados à isso. Vejo que eles juntaram o suficiente para fazer isso por conta própria então. Se eu puder ajudá-lo, não falhe em dizer. Enquanto o povo estiver bem e feliz, me sinto satisfeito.
- Certo. Se houver algo, retornarei. - Faz menção a voltar a percorrer seu caminho, mas pausa mais uma vez. - O senhor parece ter uma relação com os outros aqui e parece se importar com seus serviçais, não é? - Se vira para o homem novamente. - Eu não sei o que tem acontecido, mas pelo estado em que Lady Leona está... Tente não se abster demais, deixando muitas responsabilidades para ela. - Suspira. - Ela parece respeitar muito o senhor, então faça o possível para que ela consiga lhe ajudar quando precisar, aliviando o trabalho dela. Intencional ou não, é melhor cuidar melhor de quem o tanto estima...
- Ela está de folga por isso meu caro. Prezo pela saúde de lady Leona mais que pela minha própria. Apenas não ouvi nada na noite que ela disse, e nada encontrei na adega. Então...
- Se fosse o caso, ela não estaria daquele jeito, estaria? - Retruca com os olhos cerrados. Então o homem havia ouvido toda a conversa que tivera com a mulher? Não mencionara nada sobre os gritos... Não gostava muito disso. - É mais sábio prevenir para que não chegue a esse ponto ao invés de dar folga depois que chegar. - Se prepara para sair novamente.
- Ela trabalha menos que a maioria das pessoas em Arton, meu caro. A maioria aqui o faz. Eles só cobrem as partes mais... públicas de meu trabalho. Vá em paz senhor Alranvhael. Espero que consiga completar seu trabalho.
O qareen assente e levanta a mão em despedida, virando-se e partindo do castelo, ainda pensando no que foi dito. Alguém que trabalha tão pouco assim não demonstraria um cansaço daqueles. Ao menos para ele, parecia ser apenas cansaço, não doença, então a fala do homem era muito estranha. Voltaria ao plano inicial de ir até o bosque então. Não tinha muitas esperanças de encontrar algo lá, mas tinha o dever de visitar o local pelo menos uma vez.
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