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O Templo da Prisão Divina

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O Templo da Prisão Divina - Página 2 Empty Re: O Templo da Prisão Divina

Mensagem por Maelstrom Sáb Mar 27, 2021 8:21 pm

Parte 1: Uma Nova Aventura

O Templo da Prisão Divina - Página 2 K0BhXTP

Após derrotarem com enorme facilidade aquele pequeno bando de kobolds, os aventureiros decidiram deixar um deles acordado o tempo suficiente para responder algumas perguntas. Ceres o fez dormir encerrando a batalha e Brennan o pôs sob custódia de sua espada. Acuado, o kobold respondeu de maneira simplória, dentro dos limites de seu intelecto e falta de familiaridade com o idioma. Geana, mais bruta, o agarrou pelo pescoço.

Não havia mais kobolds pelos arredores e ele acusou seu bando de exílio de sua tribo. Estavam acabados e miseráveis. Então, como um ato de misericórdia, Brenna solicitou sua soltura, prontamente atendida pela medusa sem pestanejar. Ceres concordava com aquilo, sentindo empatia pela situação da pobre criatura, deixando-o partir com palavras ditas na língua dos dragões, desconhecida aos outros.

Restava seguir o caminho para Vale da Harmonia.

***

O Templo da Prisão Divina - Página 2 6l0VeRt

A castigada estrada evidenciava o abandono táurico após seu Império ruir anos atrás. Ela conduzia os aventureiros até o sopé de uma colina larga e verdejante, que sustentava o vilarejo. A cidadezinha estava localizada nas colinas a nordeste de Nova Malpetrim e a oeste do Rio do Bardo que separava as terras da antiga província de Fortuna.

Havia uma estrada principal que cortava o vilarejo pelo leste até o centro, onde havia um poço, fazendo uma curva para o norte. Algumas casas menores eram simples, com telhados de sapé. Outras, maiores, tinham telhas. Em comum, várias regiões de plantio e cercas de madeira e arame farpado. Ao norte da cidadezinha, a estrada principal seguia até uma floresta escura onde uma cordilheira montanhosa podia ser vista no horizonte longínquo.

Elias identifica facilmente marcas de rodas de madeira na estrada de terra batida, sinal típico do trânsito de carroças mercantes. Brennan não podia ignorar a visão da construção da igreja, feita de pedra com uma única torre lateral. Na região de Petrynia, o sacerdote sabia que Valkaria e Khalmyr eram divindades recorrentes nos vilarejos mais distantes, enquanto Wynna e Tibar podiam ser reconhecíveis em maiores centros urbanos. Ceres sentia as pontas dos dedos enrijecerem e a umidade baixa ressecar sua pele, mesmo um dia após pegar um banho de chuva. Geana percebeu com seus olhos rápidos a hospedaria local com a ilustração de uma caneca de cerveja cravada na placa de madeira.

Além das casas, os aventureiros podiam ver também uma mansão com arquitetura de pedra, destacando-se das casas de madeira. Também uma praça no centro do vilarejo onde barracas de madeira e lona faziam o comércio. Havia, em sua maioria, barracas com vegetais, frutas e verduras, mas também carnes defumadas, artesanato do mais diverso tipo, peles de animais curtidas e outros.

Em uma rápida olhada, os aventureiros também notaram o estábulo com vários cavalos e carroças, próximo ao mercado. Também ao lado, uma construção aberta, encalorada, onde um forno aceso e o barulho do martelo na bigorna chamava atenção. Um anão batia incessantemente em uma espada, soltando faíscas. Próximo, havia uma torre muito alta, de tijolos uma vez brancos de cinco andares. Estava revestido por limo e trepadeiras.

Do outro lado do mercado, os aventureiros podiam ver também uma loja aberta com a placa escrita "Grande Loja das Maravilhas", com homens e mulheres metidos em longas capas azuis transitando no entorno. Perto dali, uma construção de madeira com uma placa de metal onde a balança divina de Khalmyr estava pintada. Dois homens em bruneas guardavam a porta com porretes e escudos de madeira. Era a sede da guarda da cidade.

Os aventureiros deviam agora decidir aonde ir primeiro.

O Templo da Prisão Divina - Página 2 NpnWMdo
Legenda:

Notas do Mestre:
• Vocês podem conversar entre si normalmente através do telegram, se quiserem resposta imediata.
• Vocês devem escolher aonde irão. Me avisem antes de postar aonde irão, pois darei a descrição mais detalhada no telegram e deverá ser colocada no seu post. É possível haver interação com algum NPC.
• Exceção à regra: caso alguém decida ir para a hospedaria, deverá terminar o post com a ação de ir para a hospedaria e aguardar a próxima atualização. Não significa que é o lugar mais importante, mas demanda maior detalhismo.
Dados dos Personagens:

Próxima Atualização: 31/03, quarta-feira

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O Templo da Prisão Divina - Página 2 Empty Eliassamyrus Hackblade II

Mensagem por Kaidre Seg Mar 29, 2021 3:48 pm

Por fim, o grupo decidiu libertar o Kobold. Embora não saberia dizer se era a melhor escolha, de fato o elfo preferia não tirar a vida da criatura. Mas esperava tê-lo assustado o suficiente para que não voltasse a cometer nenhum delito. Se se esforçasse, talvez pudesse se tornar um aventureiro também.

Chegando no vilarejo do Vale da Harmonia se deparam com vários pontos importantes. Apesar das estradas parecerem abandonadas, o comércio local parecia bem vivo. Elias pensou em checar seus produtos. Com isso saberia qual a especialidade local e feras da redondeza. Também era um bom lugar para conseguir informações.

Elias
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- Vou passar no mercado. Querem algo de lá?

- Agradeço a gentileza, mas não precisa se preocupar, meu amigo - Brennan respondeu. - Pretendo passar no armazém, mais tarde, mas antes preciso visitar o tempo. Ainda assim... - continuou, olhando para os demais, - Vamos nos encontrar depois? Talvez possamos conversar sobre os problemas que estão aterrorizando o vale. Parece que todos temos o mesmo interesse...

Ceres estava ficando incomodado com o tempo seco.  Não entendia como os habitantes da superfície conseguiam viver daquele jeito, não molhado.
Elias se oferece para ir ao mercado. Ceres pensa um pouco e responde.

Ceres
O Templo da Prisão Divina - Página 2 6AmGsPo
Eu irei com você. Também estou procurando por uma pessoa: Marlos, o filho do pescador que me acolheu. Além de poder reabastecer os meus suprimentos, posso conseguir algumas informações.

Ele responde à proposta de Brennan também.

Ceres
O Templo da Prisão Divina - Página 2 6AmGsPo
Concordo. Podemos cruzar as informações que obtivermos e ver o que conseguimos descobrir

Elias
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- Então, nos encontramos na hospedaria daqui a… duas horas? Pode ser?

- Na hospedaria? - disse o sacerdote, olhando ao redor. - Está combinado, então.

A dupla elfo e tritão caminham juntos até o mercado local.

O mercado aberto de Vale da Harmonia reunia bastante gente na praça central. As barracas vendem vegetais, mas também peles curtidas, artesanato e objetos como odres, cordas, espelhos, lampiões, pederneiras e isqueiros e sacos de dormir.

Todos eram humanos na vila, exceto por uma bela elfa de longos cabelos brancos.

O Templo da Prisão Divina - Página 2 Nqfm4Fv

Ela falava alegremente com outros dois aldeões em sua barraca de flores selvagens.

Elias se aproximou da barraca e ficou examinando as flores. Não quis interromper a conversa entre a vendedora e seus clientes, então aguardou até que ela pudesse lhe atender. No entanto, mantinha ouvidos atentos à conversa.

Elias
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- Bom dia. Estava admirando suas flores. São muito bonitas. Elas fazem parte da fauna local?

Após os dois aldeões saírem, ela sorriu para Elias e Ceres.

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Oh sim, pela graça de Allihanna, elas crescem livres ao norte da vila, na região que os humanos chamam de Bosque de Allihanna.

Elias sabia que o Bosque de Allihanna era um nome simplista demais para a massa florestal que se estendia por quase todo a região, limitada ao norte pelas montanhas geladas das Uivantes.

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Me chamo Dephina Pedra da Lua.

Ela fez uma reverência simples, mas que trazia uma lembrança melancólica dos elfos antigos da Vila Élfica de Valkaria.

Elias responde com outra reverência aos mesmos moldes da Vila Élfica, demonstrando ter vivido por lá em algum momento.

Elias
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- É um grande prazer conhecê-la senhorita Dephina. Me chamo Eliassamyrus Hackblade II. Mas todos me chamam apenas de Elias. Reside neste vilarejo a muito tempo senhorita?

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Elias é um bom nome humano. Aqui eles me deram Pedra da Lua, desde que cheguei há alguns anos.

Elias
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- Alguma razão especial para esse sobrenome? Digo, além de seu belo cabelo prateado.

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Acho que é só por isso mesmo.

Ela sorriu alegremente. Elias sorriu de volta.

Elias
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- Como é a vida aqui no vilarejo?

Ela pensa um pouco olhando para o lado.

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É bastante agitada. Toda semana a praça fica cheia e às vezes não tenho tempo de colher novas flores e ervas. Você entende, os humanos são muito apressados.

Elias
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- Sim, entendo. Humanos têm vidas mais curtas, então tentam aproveitar ao máximo. Admiro a coragem deles. Não posso criticá-los. Quando minha família precisou, eles nos acolheram. E exceto por uns ou outros, sempre fomos bem recebidos onde íamos.

Seu rosto pareceu pesar um pouco de tristeza enquanto lembrava-se do passado.

Elias
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- Você é a única elfo nesse vilarejo?

Ela abaixou o rosto escondendo a expressão na franja de seus cabelos. Depois, com a pergunta, voltou a mostrar o rosto com um sorriso triste.

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Sim.

Elias
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- Agora não é mais.

Elias sorri de forma infantil.

Elias
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- Mas confesso que estou surpreso. Por que sua família não veio lhe acompanhar?

Nesse instante, ela perde o sorriso totalmente. Como elfo, mesmo não tendo visto Lenórienn em seu esplendor, Elias entendeu pelo seu silêncio.

Elias
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- Lamento. Foi indelicado de minha parte. Meus sinceros pêsames. Existe alguma chance de eu amenizar meu erro se lhe convidar para um almoço? Talvez jantar?

Ela demora um tanto, depois responde:

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Tudo bem... Mais tarde todos vão para a Hospedaria Wrafton. Podemos nos ver lá. Eu também gosto de conversar com elfos.

Elias
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- Então está combinado. A propósito, algum outro elfo passou por esse vilarejo nos últimos tempos?

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Elfos são raros por aqui... você é o primeiro que vejo em anos.

Elias
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- Entendo.

Elias coça sua não barba por uns instantes, pensando na informação.

Elias
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- A propósito, é você mesma quem colhe essas flores? Não é perigoso ir até o bosque? Ou você as cultiva em casa?

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Eu colho ao norte da vila. É um lugar afastado, onde a natureza pode respirar em paz. Sempre foi um lugar de paz onde eu também fazia minhas orações à Mãe Natureza. Mas há uma semana eu vi dois legionários. Não gosto deles, tive medo.

A expressão de Elias logo mudou com a menção aos legionários. Não era raiva que se refletia em seu olhar, mas uma seriedade tão assustadora quanto. Talvez até pior, uma vez que não parecia estar se entregando à impulsividade.

Elias
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- Eles fizeram alguma coisa com você?

O Templo da Prisão Divina - Página 2 Nqfm4Fv
Não, eles não me viram. Fui embora antes.

Elias
O Templo da Prisão Divina - Página 2 RvTFbvm
- Ótimo. Você fez bem. Esses caras podem ser problema.

O elfo fez uns instantes de silêncio e só então se pronunciou novamente.

Elias
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- Quando você planejava colher flores novamente?

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Não sei ao certo, queria ir uma vez por mês, mas seguindo a rotina de Vale da Harmonia, tenho que ir uma vez por semana.

Elias
O Templo da Prisão Divina - Página 2 RvTFbvm
- Tudo bem se eu lhe acompanhar?

Ela sorri de canto, meio tímida.

O Templo da Prisão Divina - Página 2 Nqfm4Fv
Vamos conversar mais no Wrafton...

Elias
O Templo da Prisão Divina - Página 2 RvTFbvm
- Então te vejo lá. Até depois.

Se despede com um reverência e continua a caminhar pelo mercado em busca de suprimentos. Passou em uma vendinha e comprou algumas frutas para si e para Ceres. Ofertou ao tritão que também deveria estar faminto.


Pode ser qualquer fruta que mate a fome ou uma melancia para dividirmos.
Nada mais legal que comer melancia com os amigos e ver quem cospe as sementes mais longe.
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Mensagem por Aldenor Seg Mar 29, 2021 4:17 pm

Geana observou o elfo e o tritão seguirem pela estrada que dava no mercado, enquanto o humano queria ir ao templo. Seria um bom lugar para começar a procurar por seu capitão.

Enquanto andava, comentou com Brennan.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Você falou de cultistas por essa região, não foi? De repente quem eu procuro está atrás deles também.
Estava pensativa, suas serpentes quietas, presas em um coque alto na cabeça.
Brennan
O Templo da Prisão Divina - Página 2 QVV6L64
Isso, parece que eles fazem parte de um culto a uma divindade maligna que exige sacrifícios humanos. Não sei muito mais que isso, por isso pretendo investigar, mas acha que a pessoa que procura veio ao vale lidar com eles? Isso pode ser bom. Se o encontrarmos, ela pode ter informações valiosas e confiáveis...
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Não sei, o velho é um guerreiro santo de Valkaria. Uma vez por mês ele faz uma peregrinação de fé, ajudar alguém, sei lá. E aí... sumiu por aqui. Minha guilda me colocou em seu encalço. Talvez esse fosse o trabalho dele antes de sumir. Espero que esteja vivo.
Disse com seriedade, mas não parecia preocupada.

A igreja era uma estrutura ampla de pedra com uma única torre. Nesse momento, ela estava aberta onde uma jovem envolta em um manto grosso que um dia fora branco varria a faixada. Era possível ver o interior na penumbra, com seus bancos de madeira enfileirados, entrecortados por um tapete vermelho que terminava em um pequeno altar. Fora isso, não era possível ver muito.

Geana foi mais rápida que Brennan.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Licença, dona. Olá.
E acenou para ela. Suas serpentes podiam causar um grande desconforto nas pessoas, ou um choque inicial. Então, ela tentou ser o mais branda possível com uma cara de tédio. A mulher deu um passo para trás ao ver os dois.
O Templo da Prisão Divina - Página 2 AgzPnze
Olá, viajantes...
Parecia vaga, observando a medusa. Era o esperado.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Estou procurando um paladino, alto, pele branca, barba e cabelo branco. O cabelo é bem cuidado, ele é vaidoso. Provavelmente tem um tabardo com o símbolo de Valkaria, sabe? A deusa nua pedindo ajuda ao céu.
Ela gesticulava normalmente, mas entediada.
O Templo da Prisão Divina - Página 2 AgzPnze
Não, senhora. Viajantes são comuns, mas nenhum tão elevado assim.
Geana deixou os braços penderem após um suspiro.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Onde tá esse velho...
Deu de ombros em desânimo, olhando para Brennan.

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Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)

O Templo da Prisão Divina - Página 2 TwzYMlz
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O Templo da Prisão Divina - Página 2 Empty Brennan

Mensagem por Aquila Seg Mar 29, 2021 6:42 pm

O Templo da Prisão Divina - Página 2 N3AFG47  

Brennan pensou em sua família, que morava em um pequeno feudo no sul de Fortuna, perto do mar, enquanto seguia lentamente com seus companheiros de viagem pela malcuidada estrada que levava ao pequeno vilarejo do Vale da Harmonia, que finalmente podia ser visto na base de uma colina. O vento trazia o aroma doce e selvagem dos campos e das matas que cercavam a região, uma beleza singular no limite do misterioso Bosque de Allihanna, emoldurada pela sombra distante das Montanhas Uivantes.

- Esperança ia adorar esse lugar... - ele murmurou para si mesmo, baixinho, sorrindo ao imaginar a irmã, ainda uma menina, correndo pelos campos cobertos de flores, com o vestido verde, que ela adorava, cheio de carrapichos.  

A mãe também teria gostado do lugar, pensou, uma região pacata que aparentava não tinha sido muito afetada pelos minotauros. O pequeno vilarejo, o centro urbano da região, parecia bem amistoso, mas há muito o sacerdote aprendera a não julgar as coisas pelas aparências.

Ao se aproximar do vilarejo, Brennan jogou o manto para trás, deixando visíveis seu medalhão e o símbolo de Khalmyr que estampava seu tabardo, e ergueu um pouco mais o escudo, que trazia preso ao ombro, que também mostrava o emblema do Deus da Justiça.

- Bom dia - ele dizia de modo cortes para as pessoa que encontrava, enquanto o grupo seguia para o centro vilarejo, um povoado que poderia ser chamado de típico, com um armazém, uma hospedaria e um pequeno templo cercando a praça central, além de uma mansão que devia ser a casa da autoridade local.

Brennan ficou olhando para a lugarejo por um momento enquanto imaginava o que dizer para os demais. Eles haviam se encontrado casualmente e viajado juntos apenas por algumas horas, mas ele queria conversar mais com todos sobre os motivos que os trouxeram ao vale, e talvez formar um grupo para resolver os problemas que perturbavam o lugar.

- Vou passar no mercado - disse Elias, que parecia não compartilhar dos receios do sacerdote. - Querem algo de lá?

- Agradeço a gentileza, mas não precisa se preocupar, meu amigo - Brennan respondeu. - Pretendo passar no armazém, mais tarde, mas antes preciso visitar o tempo. Ainda assim... - continuou, olhando para os demais, - vamos nos encontrar depois? Talvez possamos conversar sobre os problemas que estão aterrorizando o vale. Parece que todos temos o mesmo interesse...

- Nos encontramos na hospedaria daqui a… duas horas? - Elias continuou. - Pode ser?

- Na hospedaria? - disse o sacerdote, olhando ao redor. - Está combinado, então. Vou ao templo e nos encontramos depois.

* * * * *


Enquanto Ceres e Elias foram ao mercado da vila, Brennan acompanhou Geana até o templo, para começarem a reunir informações.

A medusa andava a passos largos, forçando Brennan a praticamente correr atrás dela, mas agora ele percebia que sua pressa era mais do que mera impetuosidade, ainda mais depois dela ter perguntado para ele sobre o culto profano que ele mencionara na noite anterior. Ela fora ao vale para procurar um membro de sua guilda que desaparecera na região, e os boatos deviam ter aumentado sua preocupação.

Uma jovem varria a fachada do templo naquele momento, mas não dava para ver inicialmente se era uma acólita ou uma sacerdotisa. Brennan acenou para a garota quando ela os viu se aproximando, mas antes que pudesse falar algo, Geana a interpelou, perguntando sobre o sacerdote de Valkaria.

- Meu nome é Brennan - o sacerdote diz para a garota. - Sou um servo de Khalmyr, em missão. A senhorita é discípula do templo?

- Eu sou a Irmã Linora do Panteão, a responsável pelo templo.

- É um prazer conhecê-la, Linora - Brennan responde, fazendo uma leve reverência para a sacerdotisa. - Então... a senhorita não sabe nada sobre o sacerdote...? Como ele se chama? - ele pergunta para Geana.

- Ele é um guerreiro santo, na verdade - diz a medusa. - O nome é George Valkar, capitão dos Vlamingen.

- Ele veio ao Vale da Harmonia em missão - Brennan continua. - Ele deve ter passado pela vila, a menos que haja outros vilarejos na região...

- Como eu falei, senhor Brennan, ninguém assim passou por aqui. Eu ficaria sabendo, conheço todos aqui. Aqui há tempos só viajantes comuns passam. Caçadores, um ou outro aventureiro... embora... - Ela pondera um instante. - Um caçador me contou que viu rastros de kobolds há um dia a leste. Isso é um tanto incomum, de fato. Mas ninguém aqui teme kobolds. - Ela sorri para os dois, agora mais à vontade, segurando a vassoura relaxadamente. - Gostariam de entrar para tomar uma água?

Brennan olha para Geana, esperando por uma resposta, mas a medusa dá de ombros.

- Obrigado pelo convite, mas combinamos de encontrar nossos companheiros de grupo - Brennan responde. - Mas, talvez, possamos nos encontrar mais tarde, para conversar...?

- Tudo bem, mais tarde o povo se reúne na hospedaria para conversar. É um ambiente familiar agradável. - Linora continua, sorrindo.

Brennan então se afasta com Geana.

- Então, quer procurar em outro lugar? - Brennan pergunta para Geana. - Que tal a hospedaria...?

- Agora? Os outros dois só vão mais tarde... - diz a medusa. - Ah, tanto faz. Tô com fome mesmo.

- Vamos até lá. então. Talvez alguém por lá saiba algo que a sacerdotisa não saiba...

- Por que você não aceitou conversar com ela? - Geana diz, dando uma cotovelada no braço de Brennan. - E por que não perguntou dos cultistas? Saiu se metendo no meu problema, perguntou coisa que ela já tinha respondido... não entendi nada.

- Podemos voltar ao templo mais tarde - ele diz, sem perceber a proximidade entre eles. - Além disso, senti algo estranho. Pode não ser nada, mas quero conversar com mais alguns aldeões... E você não parecia empolgada em conhecer o templo, não?

- Porque ela já tinha me respondido antes de repetir pra você. Que seja, vou almoçar e pensar no que faço a tarde. A feira deve ter trazido alguns viajantes, eles sabem histórias melhor que esses roceiros.

Brennan não respondeu, o olhar perdido em pensamentos.

Esperava que o que sentira quando estava diante da sacerdotisa fosse apenas uma impressão errada causada pela paranóia e pelo cansaço.


Última edição por Aquila em Qui Abr 01, 2021 2:06 pm, editado 1 vez(es)
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O Templo da Prisão Divina - Página 2 Empty Re: O Templo da Prisão Divina

Mensagem por Kaito sensei Qua Mar 31, 2021 9:59 am

Ceres andava junto com Elias pelo mercado, quando ele vislumbrou a elfa de cabelos brancos. Ele ficou encantado com a beleza dela e já se preparava para mandar um "how you doin?" quando Elias foi mais rápido. Ceres vendo que não foi rápido o bastante, apenas se conformou e deixou que o elfo tivesse sua chance. Ele apenas se apresentou e deu um jeito de deixar os pombinhos a sós.

Ceres
O Templo da Prisão Divina - Página 2 6AmGsPo
Olá, meu nome é Ceres! Elias, vou ali naquela banca. Nos encontramos mais tarde.

Ele se afastou e deixou Elias conversando com a garota. Enquanto isso ele vai para uma loja comprar mantimentos. Ele se dirige ao mercador.

Ceres
O Templo da Prisão Divina - Página 2 6AmGsPo
Bom dia! Gostaria de comprar um odre para carregar água, comida seca e algumas frutas por favor.

Enquanto o mercador pegava as coisas, ele pergunta.

Ceres
O Templo da Prisão Divina - Página 2 6AmGsPo
Por um acaso você viu um ahleniano jovem passar por aqui por esses dias?

Vou gastar 1 T$ em um odre e 5 T$ em rações, totalizando 10 rações. 6 T$ no total.
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Mensagem por Maelstrom Qua Mar 31, 2021 8:59 pm

Parte 1: Uma Nova Aventura

O Templo da Prisão Divina - Página 2 6l0VeRt

Elias conversou com Dephina Pedra da Lua, a única elfa residente em Vale da Harmonia enquanto Ceres decidiu comprar mantimentos em outra barraca. Um sujeito com roupas simples de pano e um chapéu de couro lhe respondeu, enquanto separava os pacotes e o odre, que não conhecia nenhum ahleniano.

Enquanto isso, Brennan e Geana foram à igreja e conheceram a Irmã Linora. O sacerdote de Khalmyr logo reconheceu como uma acólita que orava para o Panteão como um todo, mas ficaram brevemente, não tendo suas questões respondidas. Embora ela tenha falado sobre o relato de um viajante que viu kobolds a leste, os dois não se interessaram em questionar mais e se dirigiram para a hospedaria.

Elias havia comprado uma melancia e dividira com Ceres e quando chegaram à hospedaria, viram que Geana e Brennan já estava por lá.

A hospedaria ostentava uma placa na entrada com os dizeres "Wrafton", algo incomum naquelas terras de Petrynia, onde a maioria dos estabelecimentos daquele tipo apresentavam símbolos como marca, ao invés de grafos. O ambiente interior cheirava a cevada e gordura, e estava servida a bastante gente, principalmente os moradores locais em suas roupas puídas do campo, panos simples com suspensórios e botas resistentes.

As canecas de cerveja eram uma grande maioria, mas também era possível ver algumas pessoas com vinho e, uma pessoa com um cheiro forte de aguardente. Muitas pessoas bebiam à espera do almoço que se consistia em dois porcos. Os pedaços de sua carne era vendido em separado aos pratos individuais comuns, com batatas, cebolas e alface.

Os aventureiros também notaram a presença de homens barbados metidos em gibões de peles de lobo sob capas pesadas. Portavam machados, bordões e arcos simples. Eram os caçadores e viajantes da região. Mas estavam em menor número.

Logo, um garçom acolheu os aventureiros para uma mesa e ouviu seus pedidos, gritando-os para a cozinha, nos fundos do salão comunal. Os aventureiros viram uma mulher alta sorridente, distribuindo ordens para outros atendentes, enquanto estava atrás do balcão principal, servindo canecas de cervejas.
O Templo da Prisão Divina - Página 2 PappFjQ

Além dela, sentado em uma mesa de canto, solitário, havia um idoso almoçando suas batatas com alface, sem ter pedido carne.
O Templo da Prisão Divina - Página 2 ZmSpC8x

Em outro canto, outra pessoa que chamava atenção era outro idoso, mas bem vestido em um robe com detalhes intrincados e olhar distante.
O Templo da Prisão Divina - Página 2 IFLyfpS

Não solitária, cercada por homens na mesa jogando dados, uma qareen identificada pela tatuagem misteriosa no ombro descendo pelo antebraço também chamava atenção.
O Templo da Prisão Divina - Página 2 7E5Q8H5

Enquanto os pedidos de comida não chegavam, o grupo deveria decidir o que fazer.

O Templo da Prisão Divina - Página 2 NpnWMdo
Legenda:

Notas do Mestre:
• Agora os aventureiros estão na cena da hospedaria. Quem quiser interagir com alguns desses NPCs notáveis, me chame no telegram para resolver.
• Vocês também podem tentar interagir com outros NPCs na cena, também resolvido no telegram.
• Vocês também podem interagir entre si, como sempre.
Dados dos Personagens:

Próxima Atualização: 03/04, sábado

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O Templo da Prisão Divina - Página 2 Empty Re: O Templo da Prisão Divina

Mensagem por Aldenor Qui Abr 01, 2021 3:56 pm

Andando com Brennan pelo vilarejo, Geana começava a sentir a fome do meio dia.

O ambiente cheirava a cerveja e gordura, sendo bastante convidativo a Geana. Ela lembrou um pouco do clima do refeitório na sede dos Vlamingen e sorriu um pouco mais animada.

Ao se sentar à mesa, enquanto Ceres e Elias ainda não chegaram, comentou com o sacerdote.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Eu aposto que os kobolds expulsos de sua tribo estavam trabalhando para os teus cultistas. E acredito que meu capitão veio aqui investigar a mesma coisa que você. De repente, o sujeito que Ceres procura, bem como o outro que Elias procura, também devem ter sido vítimas desses cultistas. Sabe por que penso assim? Isso aqui é um vilarejo pequeno, sem graça alguma. Se quatro aventureiros aparecem para o mesmo destino, provavelmente os motivos estão interligados.
Ela piscou o olho com ares de sabichona para Brennan.
Brennan
O Templo da Prisão Divina - Página 2 QVV6L64
Também acredito nisso — Brennan respondeu, acenando de leve a cabeça para a medusa, em concordância, sorrindo de modo um pouco cafajeste. — Assim como não acredito que não tenham passado por aqui. É a única vila da região, acredito, e em lugares pequenos assim, dificilmente estranhos como nós... ou eles... — disse, olhando para os outros aventureiros que se destacavam no salão. — passam desapercebidos.
Geana não comentou nada, mas olhou de revesgueio para os sujeitos em suas capas e arcos. Para a medusa, não passavam de caçadores da região, embora talvez tenham algo a ver com o problema geral.

Por fim, Ceres e Elias chegaram e Geana viu um garçom chegar. Pediu a refeição da casa com um pedaço da carne e uma caneca de cerveja para beber.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
E aí, o que descobriram?
Disse olhando para os dois recém chegados.
Elias
O Templo da Prisão Divina - Página 2 RvTFbvm
Segundo informações colhidas, parece que um grupo de legionários foi visto no Bosque de Allihanna. Eu gostaria de investigar isso mais tarde. Posso requisitar a ajuda de vocês?
Geana
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Se não tiver mais nada pra fazer...
Ela deu de ombros, mas ouvir sobre legionários mexeu com memórias profundas que ela soube esconder em seu rosto de descaso.
Elias
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Tem mais uma coisa que eu gostaria de perguntar. Eu sou um viajante e não costumo ficar muito tempo em cidades ou vilas, então não sei se é senso comum. Mas é normal todos os habitantes de uma região se reunirem na taverna todos os dias? Durante nossa conversa a florista disse que todo o vilarejo se reúne aqui todo dia. Também mencionou que precisa colher flores toda semana como é tradição na vila e não uma vez ao mês com o gostaria.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Nossa, que pergunta mais esquisita. É a coisa mais normal viver em tavernas, o que mais tem de bom pra fazer aqui?
Ela respondeu rindo.

***

A comida veio e Geana comeu vorazmente, sem se preocupar com educação de salão.

Então, após esfregar as costas na mão na boca, ela mirou aos outros.
Geana
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Vou falar com a taverneira lá. Taverneiros manjam das coisas.
E se levantou sem esperar reações.

Acompanhando o passo até o balcão com sua caneca de cerveja, Geana se debruçou despreocupada, sentando no banco sobre uma de suas pernas. Seus cabelos de serpente se mexiam lentamente com calmaria.
Geana
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O vinho daqui é tão bom quanto dizem?
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Oh, o único, eu diria! Hahahah. Prazer, me chamo Salvana Wrafton. Bem-vinda à minha humilde hospedaria. Quer provar um pouco antes de decidir se quer?
Ela era extrovertida e sorridente. Geana achou estranho ela não se importar com suas serpentes.
Geana
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Se não for caro, eu aceito degustar sim... eu sou a Geana, dos Vlamingen de Nova Malpetrim. Escuta, você recentemente hospedou um paladino de Valkaria chamado George Valkar recentemente?
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Pode tomar um pouco de graça. Veja. — Ela oferece um copo e derrama um dedo de um líquido doce avermelhado. — George Valkar? Hum. Eu me lembro de um camarada com esse nome. Ele alugou um quarto durante um tempo. Ele tinha alguns negócios com Eilian. O engraçado é que um dia ele sumiu e nunca mais voltou. Nunca descobri o que aconteceu com ele.
Geana pegou o copo, mas antes de levá-lo à boca, parou para ouvir sobre seu capitão. E então, bebeu todo o pouco conteúdo e devolveu o copo para ela.
Geana
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Sei... e por acaso você ouviu falar de kobolds pelas redondezas? Um grupo pequeno de quatro e tal?
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Kobolds? Não sei de nenhum kobold. Mas ouvi falar de goblins selvagens, não estes que você vê nas cidades. Lorde Padraig vem tentando montar um grupo de caçadores para eliminar esses vermes há alguns meses, mas ainda não conseguiu. Ninguém quer se arriscar contra eles.
Geana
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Entendi. Bom, estou só atrás do meu capitão. Me vê uma caneca desse vinho aí, porque eu gostei.
Disse risonha, piscando o olho para ela.
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Tá na mão, parceira. Você é aventureira, não é? Olha, nosso lorde prefeito vai apreciar uma mãozinha nessa questão. Ele mora na mansão, mas vem aqui toda noite.
Que mulher simpática! Geana pegou a caneca, pagou a ela e ponderou um pouco antes de responder.
Geana
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Eu tenho uns colegas de ocasião aqui que talvez possam se interessar também. Ah, mas me fala desse Eilian aí. Onde ele tá?
Quase esquecia da pista principal do paradeiro de seu capitão.
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Tá vendo aquele senhor ali comendo batatas com alface? É o Eilian.
Geana olhou por cima do ombro para encontrar o idoso. Depois meneou a cabeça para Salvana e se retirou do balcão, indo em direção tal Eilian.

***

Ao sentar em sua companhia, a medusa deixou a caneca sobre a mesa.
Geana
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Eilian, certo? Eu sou Geana dos Vlamingen e tô procurando meu capitão. Salvana disse que você tinha negócios com George Valkar, é isso mesmo?
Ele pareceu tomar um susto quando viu as serpentes de Geana, mas logo se acalmou. Após um longo pigarro, começou a falar animadamente.
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Você conhecia George? Eu sempre me pergunto o que aconteceu com ele! Ele me perguntou algumas coisas sobre o antigo local de sepultamento a sudoeste do vilarejo. Ele achava que um dragão estava enterrado lá! Eu lhe disse que aquilo provavelmente era um velho aterro sanitário, mas ele não ouviu, não senhor! Bem, certamente eu lhe indiquei o caminho para o lugar. Eu sou um tipo de historiador da região, sabiam? Ah, sim! George. Bem, ele anotou minhas indicações e não os vimos mais, desde então. Eu espero que o pobre homem esteja bem.
Geana estreitou os olhos desconfiada que o velho era maluco, mas era a cara de George ir atrás de um local de sepultamento antigo de um dragão.
Geana
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Escuta, senhor Eilian, e sobre kobolds, goblins... já que é historiador local, me diz... você sabe se eles perambulam normalmente por essa região? Eu e meus colegas encontramos quatro kobolds vadios hoje mais cedo, mas não goblins.
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Na velha Estrada do Império? Sério? Ninguém tinha me falado nada. Podem ser kobolds amigos de goblins. Eles escapam da Floresta das Fadas com alguma frequência, sempre para causar problemas, mas eu não tinha ouvido falar deles há... bom, na verdade nunca tinha ouvido falar deles nessa região. Você tem certeza que eram kobolds?
Ele parece se confundir com os fatos, mas estava sorridente e empolgado. Geana balançou a cabeça concordando, mas achando o velho um caduco. Então, estava entediada de novo. Afinal, o que lhe importava mesmo era George.
Geana
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Pode me apontar onde fica esse sepultamento aí?
Ele retirou do bolso um pergaminho envelhecido e o abriu sobre a mesa.
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Aqui. Eu sempre carrego mapas rascunhados. Fiz vários desses, usando as indicações dos livros da torre. Bom lugar para consulta.
Geana achou aquilo muito louco e pegou o mapa. Com um gesto em agradecimento, retornou à mesa dos aventureiros.

***

Ao retornar, sentou-se na espera de todos.
Geana
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Olha... falei com Salvana, a taverneira e ela me disse que não ouviu falar de kobolds. Mas de goblins. Lorde Padraig, o prefeito da cidade, quer contratar aventureiros pra isso. Ele tentou com caçadores, mas não ninguém quer se meter com os selvagens. Por outro lado, Eilian, aquele idoso maluco e simpático ali, me disse que existe um local antigo de sepultamento e que meu capitão provavelmente foi pra lá. O que me leva a crer que os tais cultistas que Brennan falou investigar, sejam relacionado ao sepultamento. De repente Marlos e a pessoa que Elias procura foram vítimas desses cultistas. O que me intriga são os goblins e os legionários... Qual a ligação?
Ela estava séria, mas suas serpentes sibilavam agitadas em sua cabeça.


Última edição por Aldenor em Dom Abr 04, 2021 4:02 pm, editado 1 vez(es)

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O Templo da Prisão Divina - Página 2 Empty Brennan

Mensagem por Aquila Sex Abr 02, 2021 4:36 pm

O Templo da Prisão Divina - Página 2 N3AFG47  

Brennan seguiu com Geana até a taverna do vilarejo, onde esperava conseguir mais informações sobre os problemas que estavam afligindo a região, principalmente os boatos sobre os cultistas e o bando de kobold que aparecera recentemente, problemas que o sacerdote começava a achar que podiam estar ligados de alguma forma, mas também para descobrir algo sobre o paladino que a medusa procurava.

Geana parecia achar que aquilo não lhe dizia respeito, mas o desaparecimento de um guerreiro sagrado em uma região com tantos problemas era no mínimo intrigante.

- O paladino que procura, Geana. George, não? - Brennan pergunta casualmente para a medusa, enquanto seguem para a hospedaria. - Você disse que ele é capitão da sua guilda, os Vlamigem de Malpetrim, não? Já ouvi falar dessa guilda. É uma guilda de aventureiros, não é mesmo? Me diga, por que sua guilda enviou apenas você para procurá-lo?

- Deve ser porque os membros estão ocupados em outras missões - Geana respondeu, aparentemente despreocupada. - Sei de pelo menos uns cinco viajando para leste. Os outros estavam por lá, mas provavelmente têm outros planos em vista. Geralmente é o George quem dá essas missões pra gente, mas ele precisa também cumprir uma. Coisa da religião dele.

- Entendo... - Brennan respondeu, nem um pouco convencido.

* * * * *

Havia muitas pessoas na taverna naquele momento, como Brennan esperava. Lugares como aquele eram pontos de encontro tradicionais dos moradores e de viajantes em lugarejos pequenos, bons lugares para conseguir algumas informações.

- Bom dia, bom povo - o sacerdote disso, assim que entrou (com o pé direito), na taverna, indo direto para o balcão, onde a taverneira os esperava, sorrindo (sem demonstrar qualquer surpresa com a presença de Geana).

Medusas já não eram tão raras quanto antigamente, Brennan pensou, podendo ser vistas perambulando na maioria das grandes cidades, mas dificilmente eram recebidas com indiferença por onde passavam.

- Bom dia, senhora. Eu me chamo Brennan, sou um sacerdote de Khalmyr - o clérigo disse, falando alto para superar o barulho das conversas e o bater dos talheres. - Eu e minha amiga estamos de passagem pela cidade e gostaríamos de saber se a senhora...

A mulher pareceu não ter ouvido o que Brennan dizia, ocupada com suas tarefas, e ele resolveu não insistir. Observando o lugar rapidamente, Brennan e Geana encontraram um lugar vago para esperar pelos companheiros. Ao sentarem, a medusa comentou sobre a possibilidade dos problemas da vila (e os objetivos de todos) estarem interligados, algo que o sacerdote começava a considerar.

Ceres e Elias não demoraram a chegar, e pareciam ter descoberto algo importante enquanto visitavam o mercado.

- Disse que um grupo de legionários foi visto na floresta? - ele perguntou para o elfo, depois que Geana se levantou para ir falar com a taverneira. - Quer dizer, minotauros?

- Acredito que sim - Elias respondeu. - A testemunha não foi tão clara a ponto de afirmar que eram minotauros, mas acredito que sejam. Foram vistos no Bosque de Allihanna há uma semana.

- Talvez os legionários estejam trabalhando junto com os cultistas - o elfo continuou, depois de um momento. - Eles sequestram as vítimas e os cultistas fazem o sacrifício. Os goblins e os kobolds podem ser um problema individual. A menos que façam parte dos cultistas de alguma forma.

- Não podemos descartar nada... - Brennan respondeu, olhando vagamente para a mesa onde a mulher tatuada jogava dados.

- E não é normal - o sacerdote disse, depois de um momento, se voltando para Elias. - O que Geana disse, sobre as pessoas se reunirem no mesmo lugar todos os dias. Não é normal...

* * * * *

Geana não demorou a voltar, trazendo uma torrente de informações.

- Talvez os goblins e os soldados não tenham nada a ver com os cultistas - Brennan comentou, - mas não podemos descartas nenhum possibilidade, como disse a Elias, há pouco. Acho que podemos investigar o cemitério que mencionou, antes de qualquer coisa, dar uma olhada, ver se descobrimos alguma coisa... O lorde pode nos achar, depois, se quiser que lidemos com os goblins..

- De qualquer forma, preciso passar no mercado para comprar algumas coisas, antes de irmos - disse, levantando-se da mesa para disfarçar o ronco na barriga. - Vou esperá-los na praça...

E saiu.


Última edição por Aquila em Qua Abr 07, 2021 8:43 am, editado 1 vez(es)
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O Templo da Prisão Divina - Página 2 Empty Re: O Templo da Prisão Divina

Mensagem por Maelstrom Sáb Abr 03, 2021 9:33 pm

Parte 1: Uma Nova Aventura

O Templo da Prisão Divina - Página 2 6l0VeRt

Os aventureiros se reuniram na hospedaria Wrafton e a encontraram bastante frequentada, considerando que o mercado funcionava plenamente. Após uma refeição, Geana sentou-se com a taverneira Salvana e conseguiu descobrir um pouco sobre ocorrência de goblins selvagens rondando a região. Depois, conversando com Eilian, o velho, a medusa finalmente descobriu o paradeiro de George Valkar: o local de sepultamento, que o próprio acreditava ser de um dragão.

Desconfiada, Geana retornou à mesa com Brennan, Ceres e Elias a fim de trocar informações. Porém, eles ainda mantinham-se quietos na mesa. O caçador havia dito sobre legionários no bosque, o que intrigou um pouco ao clérigo. Após algumas conjecturas, Brennan foi ao mercado deixando os três na hospedaria.

Não demorou nem um minuto desde o último vislumbre da capa azul do clérigo de Khalmyr para a entrada de três homens vestindo camadas de couro acolchoados, usando elmos de metal. Um deles usava um peitoral de aço. Dois deles eram muito parecidos, como irmãos. Eram os guardas do vilarejo. Eles se sentaram em uma mesa próxima do balcão e um garçom foi logo atendê-los.

O Templo da Prisão Divina - Página 2 LsmBFyq O Templo da Prisão Divina - Página 2 Szpj5SK O Templo da Prisão Divina - Página 2 1HtrkQU

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O Templo da Prisão Divina - Página 2 Empty Eliassamyrus Hackblade II

Mensagem por Kaidre Ter Abr 06, 2021 10:58 pm

Aproveitando que estava na taverna, Elias resolveu comer algo. Então pediu um prato simples e uma caneca da bebida da casa. Enquanto aproveitava a refeição, mantinha-se atento aos arredores, tentando escutar qualquer conversa interessante que surgisse do meio das pessoas. Seu modus operandi tradicional. Não gostava de chamar atenção para si. Em especial pelo receio de esbarrar com remanescentes do Império. De forma que comia com muita calma e em silêncio. Parou ocasionalmente para responder Brennan e se atentar a suas observações. Já Geana que havia dado uma volta pela taverna voltava com mais algumas informações.

Elias
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- Acho que devemos procurar esse Lorde Padraig. Provavelmente ele tem mais informações que possa dividir. No entanto, acredito que Brennan seja o mais indicado a falar com ele. Sacerdotes costumam ser melhor recebidos.

Infelizmente para o elfo o lugar estava barulhento demais para que conseguisse decifrar qualquer palavra importante no meio da multidão. Certamente preferia o silêncio dos ermos.

Elias
O Templo da Prisão Divina - Página 2 RvTFbvm
- Esse local de sepultamento, ele fica próximo do Bosque de Allihanna? Posso ver o rascunho do mapa?

A medusa coloca o pergaminho rudimentar sobre a mesa, onde um desenho rascunhado mostrava algumas indicações.

Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
O Bosque de Allihanna é tudo, a região de Petrynia é totalmente florestal, só o litoral que temos praias e colinas. Então, o local de sepultamento ser no Bosque de Allihanna não diz muita coisa. Pelo mapa, parece que é perto.

Ao observar o mapa com mais cuidado, descobre que o local de sepultamento não é longe do Vale da Harmonia. Um dia de viagem a pé apenas.

Elias
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- Sim, mas como os legionários foram vistos nas proximidades, quero saber quais as chances de os encontrarmos por lá. Pelo mapa o lugar fica a um dia de distância. Se o lugar onde a senhorita Dephina os avistou for na mesma direção, então há uma boa chance de seu amigo ter se envolvido com eles.

Geana
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Ai, seria uma bela de uma droga. Odeio esses cornos malditos.

Elias
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- Bem vinda ao time. Também não os suporto.

Elias movimenta a caneca como se fosse brindar e logo depois toma mais um gole de sua bebida. Geana balança a cabeça em concordância às palavras do elfo.
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O Templo da Prisão Divina - Página 2 Empty Re: O Templo da Prisão Divina

Mensagem por Kaito sensei Qua Abr 07, 2021 9:00 am

Ceres tinha pedido apenas água na taverna. A secura estava lhe incomodando bastante, o que o deixou menos falante. Ele vê que guardas chegam na taverna. Ele decide que finalmente era hora de obter algumas informações sobre Marlos. Ele se levanta e vai falar com os três.

Ceres
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Bom dia! Tempo seco não? Vocês são guardas aqui da cidade não? preciso fazer uma pergunta...

Os três olharam para Ceres e silenciaram enquanto ele sentava e fazia perguntas.

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Somos sim, aventureiro. Um tritão é algo bem raro por essas bandas. O que quer saber?

Ceres
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Sim eu sei, mas é que estou aqui procurando uma pessoa. Um jovem ahleniano, mais ou menos da minha altura e idade. Ele é o filho de um amigo pescador. E por algum motivo parou de dar notícias

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Hum... um jovem ahleniano? Não sei de nada disso. Mas é comum viajantes passarem por Vale da Harmonia a esta época do ano.

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Faz umas semanas que eu falei com um sujeito com sotaque esquisito. Qual o nome desse jovem?

Ceres
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O nome dele é Marlos, lembra alguma coisa?

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Marlos, sim, acho que era esse o nome. Ele passou por aqui sim. Mas acho que estava procurando um templo, ou fortaleza. Não sei bem ao certo. Não sabia sobre isso, então ele foi embora.

Ceres
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Hummm, Templo ou Fortaleza... Desculpe pela insistência, mas acho que o rapaz está em perigo. O senhor não lembra de mais nada? tipo a direção para onde ele foi ou algo assim?

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Humm.. rapaz, isso faz tempo. Não nos metemos na vida dos outros aqui não. Se ele está em perigo, deve ser em outro lugar. Aqui não temos problemas, exceto...

Ele parou de falar e o outro completou.

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Olha, o sábio da vila é o Valthrun, aquele senhor sentado ali em seus robes. Se tem alguém que sabe sobre templos e fortalezas é ele.
Ele aponta para este senhor:
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Ceres
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Entendi... Muito obrigado senhor! Tomem uma por minha conta.

Ele deixa um tibar na mesa para os guardas e vai falar com Valthrun

Após falar com os guardas, Ceres se dirige até o ancião. Ele usa um tom de respeito e quase reverencia com ele, pois mesmo tendo sido expulso pelos anciões de sua vila, aprendeu a ter muito respeito pelos mais velhos com eles.

Ceres
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Com licença senhor, boa tarde. Desculpa interromper, mas posso falar com o senhor?

Ela parecia distraído.
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Oh? Sim, sim, sente-se, meu jovem. Um tritão em Vale da Harmonia. Acredito que seja um evento histórico, pois é o primeiro com certeza. Prazer, eu sou Valthrun, o Presciente.

Ceres
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Com licença.

Ele se senta.

Ceres
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É um prazer Sr. Valthrun, meu nome é Ceres. Realmente nós tritões preferimos os mares e grandes rios, mas estou na terra seca em uma missão, por isso vim falar com o senhor

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Sei muito pouco sobre tritões, jovem Ceres. Ouvi histórias, mais uma dessas que todo petryniano sabe. A terra é antiga, seu povo gosta de contar histórias. É verdade que os elfos-do-mar e os tritões são inimigos mortais? No litoral não se aprecia muito os elfos-do-mar pelos seus ataques anos atrás.

Ceres
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Depende... Tem tritões que compactuam de ideias de invadir o mundo seco, assim como elfos-do-mar que preferem ficar em paz. Na minha vila mesmo, apesar da maioria serem tritões e sereias, também tinha habitantes elfos-do-mar.

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Muito curioso, muito curioso... hum... mas qual seria sua missão?

Ceres
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Eu estou procurando um Ahleniano. Seu nome é Marlos. Ele é filho de um pescador amigo meu. Acho que o rapaz deve ter se envolvido em problemas...O senhor ouviu falar dele?

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Ahleniano? Boa gente não é. Não sei para quem trabalha, jovem Ceres, mas ahlenianos cumprimentam com uma mão enquanto guardam uma adaga envenenada na outra. Eu conheci sim, um jovem Marlos, mas não sabia que era ahleniano. Se soubesse, não o teria falado sobre o templo antigo.

Ceres
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Na verdade estou procurando o rapaz mais como um favor do que como um trabalho. O pai dele salvou minha vida. Eu conheço a má fama de Ahlen e de seu povo. Já pensei que posso ter sido salvo só por algum motivo mesquinho e interesseiro, mas como dizem na minha terra: o "peixe-palhaço não é medido pela anêmona em que vive". Mesmo que não sejam as melhores pessoas do mundo, eu tenho que ao menos tentar ajudá-los pelo que fizeram por mim.
O senhor pode me falar sobre esse templo antigo?

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Curioso, realmente curioso... bem, meu caro, o templo foi construído há muitos e muitos anos. Era um tipo de igreja do Panteão, como a que temos aqui, eu acredito. Eu não me lembro quem o contruiu, entretanto. Alguns acham que era uma proteção contra os maus espíritos, mas eu não acho que seja isso. De qualquer modo, o templo reviveu à sua utilidade na época. Ele já era uma ruína muito antes de eu nascer. Provavelmente é um covil de gnolls ou goblins hoje em dia, embora não seja próximo o suficiente para nos ameaçar. Marlos parecia ser do tipo que busca aventuras, mesmo que não tenha formado um grupo tradicional. Sabe como é, as histórias contam que um grupo de heróis deve conter um mago, um clérigo, um guerreiro e um ladino.
Ele dá uma breve risada.

Ceres
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Hummm... Um templo-barra-covil... O senhor pode me dizer onde o templo fica? talvez eu tenha o "grupo clássico" para ir até lá

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Oh, que intrépido! Hum. Você deve seguir a estrada norte da cidade, seguir por pelo menos meio dia a pé, até encontrar uma ribanceira onde existe apenas uma árvore em sua ponta. Ali, deverá se dirigir a nordeste, até o solo mudar de gramíneas para rochoso. Então, em uma das colinas, você deverá ver o que restou daquela ruína. Se partir por agora, deverá chegar pela madrugada. Não sei se tritões enxergam no escuro... é melhor usar tochas. Mas tome cuidado. Pode ser que seja um covil de selvagens, ou foras-da-lei. Ou, tomara os deuses que mantenham o lugar desocupado. Nunca se sabe.

Ceres
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Vou tomar cuidado sim... Nós tritões realmente não conseguimos enxergar muito bem no escuro. Muito obrigado pelas informações Sr. Valthrun. Se precisar de qualquer coisa, estou às ordens. Agora preciso urgentemente achar um lugar para tomar um banho...

Ceres se despede do ancião e vai até a mesa aonde estavam seus companheiros.

Ceres
O Templo da Prisão Divina - Página 2 6AmGsPo
Descobri que tem umas ruínas ao norte e que a pessoa que procuro pode estar lá. O que descobriram?
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O Templo da Prisão Divina - Página 2 Empty Brennan

Mensagem por Aquila Qua Abr 07, 2021 11:57 am

O Templo da Prisão Divina - Página 2 N3AFG47  

Brennan saiu da taverna e foi direto para o mercado do vilarejo, para comprar os equipamentos que precisaria caso ele e seus companheiros decidissem ir para a floresta, para investigar a pista obtida por Geana, sabendo que não podia perder um segundo sequer, não porque a situação fosse urgente, mas sim porque se não fosse imediatamente, podia esquecer.

Brennan sempre fora um sujeito metódico, do tipo que gostava de estar preparado para qualquer situação. A vida lhe ensinara que era preciso estar pronto para o imprevisto, porque algumas das surpresas que ela reservava aos incautos eram mortais; mas desde que se tornara sacerdote, era dado a pequenos esquecimentos. Sua mãe lhe dizia que isso acontecia porque ele ficava preocupado demais em ver o todo relacionado à suas novas obrigações que acaba não percebendo os pequenos detalhes, o que não deixava de ser verdade.

Antes mesmo de chegar no vilarejo, Brennan já imaginava todas as ramificações da trama que ligava os desaparecimentos aos cultistas e aos bandos de monstros que infestavam a região, e os boatos que ouvira na taverna serviram apenas para enredar o mistério. Mas não havia como ser diferente. Vidas estavam em perigo, não apenas as dos desaparecidos, mas também das pessoas do vilarejo, que podiam estar ou não cientes das ameaças que os cercavam.

O mercado era bem variado, para surpresa do sacerdote, que esperava um comércio modesto. Ele não teve dificuldade em encontrar todos os itens que procurava (ou, pelo menos, aqueles que lembrou), enquanto vagava pela rua principal do vilarejo, conversando com as pessoas que encontrava, aproveitando para investigar um pouco mais sobre a pista descoberta por Geana.

- Ouvi falar de um cemitério na floresta - ele dizia, casualmente, aos aldeões, geralmente depois de uma benção. - Fica muito longe daqui? O que pode me falar sobre esse lugar? Sabe de alguém que conhece aquele lugar?

Infelizmente, as pessoas não sabiam muito sobre o lugar.

Cemitério? Hum... eu conheço apenas o que fica atrás da igreja, meu senhor - era a resposta comum.

Depois de andar pelo vilarejo por alguns minutos, o sacerdote se viu novamente diante da taverna, mas ao invés de esperar pelos outros, seguiu para o templo.

* * * * *

O interior do templo era mais simples do que Brennan imaginara, considerando o tamanho do lugar. Um antigo altar de pedra ocupava o fundo do salão principal, diante de uma grande mandala com o símbolo dos vinte deuses do Panteão, pendurada na parede do fundo - para desagrado do sacerdote, que esperava um lugar reservado aos deuses mais cultuados da região.

Enquanto seguia por entre os bancos de madeira, iluminados fracamente pelas velas acessas nas mesinhas próximas das paredes de pedra, o sacerdote encarava alguns dos emblemas do diagrama como se esperasse que um raio ou maldição pudesse irromper deles a qualquer momento, enquanto procurava pela sacerdotisa.

Não havia ninguém no templo naquele momento, mas ao chegar perto do fundo do salão, Brennan percebeu uma porta aberta, que dava para uma intersecção, que devia dar para os aposentos privados da sacerdotisa.

- Linora? - Brennan chamou, a voz retumbando alto no salão de pedra.

A sacerdotisa aparece um momento depois.

- Pois não? Oh, Brennan - ela disse, reconhecendo-o, sorrindo. - Aceita um copo de água?

- Oi. Estava ocupada? - Brennan respondeu, sorrindo para disfarçar a desconfiança que voltara a surgir. - Peço perdão se interrompi alguma coisa. Só queria saber se você estava por ai, antes de ir entrando assim, sem mais nem menos, no templo dos outros... - ele continua, sorrindo. - E também para me desculpar por ter sido rude, agora há pouco, quando nos encontramos. Você foi tal cortês, como agora, e eu saí, apressado, sem me despedir direito...

- Acabei de encher meu cantil, mas aceito um copo de água, sim. Só preciso fazer minhas orações, primeiro, se me permitir... Mas, me diga, Linora, vocês não tem altares específicos, aqui?.

Enquanto falavam, Brennan segue Linora até o altar, onde ela abre um pequeno armário de onde retira uma jarra de barro contendo água, com que enche dois copos. Ela entrega um ao sacerdote e se senta em um dos bancos dos fiéis.

- Não se preocupe, a Igreja do Panteão é a casa de todos. Nós não oramos para um deus específico, mas para todos os aspectos da Divina Família. A mandala é a representação dos deuses. Você é um sacerdote de Khalmyr, certo? Sua oração aqui é bem-vinda. - ela diz, bebericando sua água.

- O que me denunciou? - Brennan diz, brincando, ciente dos vários símbolos que ostentava, vendo que  sacerdotisa sorrira. - Sim, sou um servo de Khalmyr, uma espada da Justiça. - continuou, assimindo um ar sério, mas ainda mantendo o sorriso cortês. - E foi seguindo seus desígnios que vim ao Vale da Harmonia...

- Mas, então, esse templo do Panteão não tem altares específicos? Conheci alguns templos do Panteão que tinha altares para as divindades mais cultuadas da região, geralmente em lugarejos como esse, mas só nas cidades grandes vi templos dedicados a realmente todos os deuses, incluindo aqueles que não fazem parte da Divina família, como disse...

Brennan segurava o copo entre as mãos enquanto falava, mas não bebia, olhando a sacerdotisa nos olhos.

- Então, quais são os deuses que as pessoas do vale mais oram, Linora? Allihanna deve ser muito cultuada, por causa da proximidade com a floresta...

Brennan usa Dom da Verdade, ao custo de 1 PM.
- Nossa igreja não é muito grande - Linora respondeu. - Confesso que tenho pouca ajuda da comunidade, então eu praticamente cuido de tudo por aqui. Faço casamentos, batismos, realizo orações e enterro os mortos. Mesmo com as dificuldades, agradeço aos deuses pelas bênçãos. - contou, contemplativa.

- Allihanna é uma deusa querida pelos fazendeiros, mas acredito que a maioria ora por Lena. O favorito do lorde prefeito Padraig é Khalmyr, mas acredito ser o único em Vale da Harmonia.

Brennan observava a garota atentamente enquanto ela falava, percebendo que ela hesitou por um instante ao responder, talvez por incerteza ou nervosismo (ou então porque estava escondendo algo.

- Deve ser um trabalho duro, cuidar de praticamente todos os rituais do povo, desde os nascimentos até os funerais - Brennan continuou. - Isso sem falar dos ritos de deuses menores, não é mesmo?... A região tem algum deus menor ativo, falando nisso? Sabe, muitas pessoas começaram a rezar para deuses que não fazem parte da Família Divina, quando os minotauros atacaram, achando que foram abandonados, percebendo apenas depois que alguns deles não são necessariamente altruístas...

- Deuses menores não são cultuados aqui. Não que eu tenha ciência, pelo menos. Não, acredito que não. O povo mal conhece as letras, só se houvesse um deus menor em pessoa nas redondezas, o que não é o caso. - Ela ri um pouco e dá mais um gole de sua água.

- Mas a época da guerra foi realmente difícil. Os minotauros ocuparam essa cidade por uns meses antes de irem embora. Mas faz anos que não os vejo ou ouço falar.

- Ouvi dizer que alguns soldados do império foram vistos na região, possivelmente desertores, então não eram minotauros?

- Que eu saiba, somente minotauros são soldados do Império de Tauron. Mas não ouvi falar disso, não senhor. O que o senhor escutou? - Ela parecia interessada e ao mesmo tempo assombrada.

- Ouvi o povo falar que algum soldados, legionários, como os minotauros chamam, foram vistos na região, acho que na floresta. - Brennan disse. - Mas não devem ser minotauros ou soldados do império. Talvez sejam apenas bandidos que de alguma forma conseguiram equipamento tapistano. O que não deixa de ser um problema, devo dizer... O vilarejo não tem defesas, e não vi muitos guardas por ai, apenas alguns poucos, há alguns minutos... O governante local tem alguma milícia?

- O povo? Daqui? Talvez tenham ouvido dos viajantes que chegaram à feira. Mas se for algo sério, o lorde prefeito Padraig pode convocar ajuda de Nova Malpetrim. - Ela dizia um pouco consternada.

A sacerdotisa parecia realmente surpresa com aqueles fatos, o que deixou Brennan um pouco comovido - mas não ao ponto de ignorar suas suspeitas. Ele segurava o copo de água nas mãos, incerto sobre o que fazer, mas se havia do qual não tinha dúvida era no poder de Khalmyr.

- Bem, não vou ocupar mais seu tempo - disse. - Deve ter muito o que fazer, imagino, e não quero ficar atrapalhando. Agradeço pela conversa, também. Ajudou muito. E também pela água... - concluiu, bebendo o conteúdo do copo, mais refrescante do que gostaria de admitir.


* * * * *

Depois que a sacerdotisa saiu, Brennan se aproximou de uma das mesinhas de oração e acendeu as velas que comprar: quatro para Khalmyr, seu patrono, a quem rezou por proteção e inspiração, e uma vela para Nimb, a quem a mãe e a irmã eram devotas.

Itens comprados
Odre (2 kg), Pederneira (desp.), 2 Tochas (1 kg), 3 Rações de Viagem (1,5 kg) e 3 Frutas (?), ao custo de 4 Pratas e 1 Cobre, e totalizando 4,5 kg, aproximadamente. As velas já fora usadas, e uma das frutas já foi consumida.


Última edição por Aquila em Sex Abr 09, 2021 1:33 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Aldenor Qua Abr 07, 2021 6:52 pm

Geana conversava com Elias quando Ceres começou a falar com os guardas. Pensando no seu passado, lembrou dos minotauros em sua infância com desgosto. Ceres retornou em um instante.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Ora, ora, ruínas no norte. Eu descobri sobre um local de sepultamento onde meu capitão foi. Tenho até um mapa e você?
Ela olhava com um olhar malicioso para o jovem tritão.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
De qualquer forma... enfim...
Ela deu de ombros, se recostando na cadeira despreocupadamente. Parecia não ter uma postura preocupada quanto ao sumiço de seu capitão.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
O prefeito deve ser um beberrão que bate ponto aqui na hospedaria. Podemos esperar ele vir aqui e nos colocar a disposição. Pelo que falaram, ele quer contratar aventureiros para lidar com os goblins. Pagar em dinheiro e isso seria útil. Mas também talvez não nos ajude em nada com nossas buscas.
Ela deu de ombros e fez uma careta.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Onde tá o Brennan? Ah, ele foi pra praça. Vamos falar com ele e ver o que fazer, então.
Ela deu de ombros e se levantou, tomando o resto da caneca de sua cerveja, limpando os lábios com as costas da mão.

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Mensagem por Maelstrom Qua Abr 07, 2021 7:44 pm

Parte 1: Uma Nova Aventura

O Templo da Prisão Divina - Página 2 6l0VeRt

Enquanto Brennan ia para o mercado, os demais aventureiros ficaram na hospedaria. Elias dividia sua preocupação com Geana sobre os minotauros e a possibilidade de encontrá-los nesse local de sepultamento, onde o paradeiro do capitão da medusa supostamente estaria. Ele queria encontrar o lorde prefeito Padraig para saber mais sobre isso e sugeriu que o sacerdote de Khalmyr falasse com ele.

Ceres havia bebido apenas água, deixando de lado os roncos de seu estômago para depois. Preocupado com sua busca, foi falar com os três guardas que adentraram a hospedaria. Indicado para falar com Valthrun, o Presciente, o tritão acabou descobrindo que Marlos perguntava sobre um templo antigo e acabou indo para sua direção e nunca mais deu notícias. Alertado por Valthrun, Ceres também soube de possíveis ameaças de foras da lei, gnolls ou goblins que poderiam usar o templo como covil.

Durante esse tempo, Brennan comprava equipamentos no mercado que fossem úteis para um viajante. O fortuniano possuía o "toque do esquecimento" e certamente lembrava de uma ou outra superstição de seus familiares para afastar tal característica. Depois de munido de comida, tochas e um odre, retornou para a igreja, onde descobriu ser um local de adoração a todos os deuses. Irmã Linora explicou como o povo preferia Allihanna, Lena e o lorde prefeito Khalmyr. Porém, talvez ela tenha omitido algum outro deus de preferência da população.

Após uma conversa agradável, Brennan retornou à praça, onde locais, visitantes de botas surradas e mercadores em suas barracas divisavam o mercado a céu aberto. Geana, Ceres e Elias já estavam por lá. Os caçadores que estavam na hospedaria logo saíram de lá e foram para uma construção de madeira, aberta, onde o som da bigorna se fazia alto. A qareen também da hospedaria saiu momentos depois, se dirigindo ao mercado.

O Templo da Prisão Divina - Página 2 7E5Q8H5

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Mensagem por Aldenor Sex Abr 09, 2021 12:39 pm

Caminhando pela terra batida do vilarejo de Vale da Harmonia, Geana pensava nas coisas que já sabia. Aparentemente, tinha duas opções claras de ação. Ir direto para o local de sepultamento e descobrir pistas sobre seu capitão, ou caçar os goblins que o prefeito Padraig quer se livrar.

O certo era ir atrás do seu capitão, sua missão. Porém, George era um paladino experiente, poderoso. Geana simplesmente não conseguia crer que ele estivesse em problemas sérios de verdade em um fim de mundo como aquele. Só se houvesse algo maior por trás. O pensamento a deixou um pouco aflita, refletindo em suas serpentes que sibilaram agitadas.

Quando Brennan surgiu na praça, Geana logo se juntou a ele com os outros. Antes que falasse algo, ela viu pelo canto periférico uma movimentação maior vinda da hospedaria. Olhando sobre o ombro, ela percebeu os caçadores saindo do estabelecimento da senhora Salvana e logo em seguida aquela qareen com olhar distante.

Provavelmente não era nada.

Então, Geana continuou seu ímpeto e falou com todos.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Então, gente. Tô pensando em ver o local do sepultamento que o idoso me disse. Se o que ele disse é verdade, meu capitão queria saber sobre o dragão que foi enterrado ali. Isso pode ser nada, pode ser apenas que George decidiu acampar por lá e ignorou a existência desse vilarejo e pregou uma peça aos Vlamingen ao não notificar sua demora. Mas pode ser que ele esteja passando por algum perigo. E somente um perigo gigantão pra ameaçar alguém experiente como George Valkar.
Ela dizia com um pouco de preocupação.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Não sei se isso vai de encontro às suas buscas iniciais, mas sou apenas uma e não sei se posso lidar sozinha com um perigo desse tamanho caso George esteja em maus lençóis... então, se vocês me ajudarem, eu ajudo vocês de graça. Que tal? Bom negócio, né?
Ela deu uma cotovelada amigável em Elias.

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Mensagem por Aquila Sex Abr 09, 2021 2:42 pm

O Templo da Prisão Divina - Página 2 N3AFG47  

Brennan terminou suas orações e saiu do templo, olhando uma última vez para o estandarte do Panteão pendurado no fundo do salão, onde os símbolos de todos os deuses maiores estavam bordados: os bons e os maus - e os monstros que não deviam nem sequer ser mencionados, quanto mais reverenciados como parte de tudo.

Aquilo era mais do que ofensivo, era perigoso, e era algo que ele devia lidar, mas não havia o que fazer naquele momento.

Resignado, ele saiu do templo e foi encontrar seus companheiros, que estavam reunidos no outro lado da praça, na sombra do torreão que ficava na entrada do vilarejo.

- E então, para onde vamos? - ele perguntou, sem rodeios, assim que se aproximou do grupo, sentando em um pedra ao lado da torre, bebendo um pouco de água do cantil novo.

- Estou pensando em ver o local do sepultamento que o idoso me disse... - Geana começou, explicando suas motivações, e por fim pedindo ajuda para lidar com o problema.

- Então o local de sepultamento não é um cemitério, como imaginei - Brennan disse, depois das explicações de Geana, que reforçaram sua dúvida sobre porque a guilda da qual ela fazia parte havia enviado apenas uma pessoa para investigar o desaparecimento de um capitão. - Por isso nenhum dos aldeões sabia algo a respeito...

- Vou ajudá-lo a encontrar a pessoa que está procurando, Ceres, mas acho que antes devemos dar uma olhada nesse túmulo que o amigo de Geana foi investigar. Vejam bem, um cemitério é um local de poder muito usado por cultos profanos, e não há lugar mais poderoso do que o túmulo de um dragão, então, acho que devemos começar a procurar...

Brennan interrompeu a explicação quando viu a jogadora que vira na taverna deixar o lugar, quase ao mesmo tempo que os caçadores, que nesse momento atravessavam a praça, se dirigindo para o barraco do ferreiro.

- Só um momento, Ceres.. - Brennan disse para o tritão, enquanto se levantava e chamava a mulher.

- Aventureira? - gritou, acenando para ela. - Podemos trocar algumas palavras?


Última edição por Aquila em Qua Abr 14, 2021 10:42 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Kaidre Sáb Abr 10, 2021 3:10 pm

Assim que Brennan reapareceu diante do grupo, Elias tentou falar com o clérigo. No entanto, Geana foi mais rápida em iniciar o diálogo. Quanto ela o cutucou ele apenas acenou positivamente com a cabeça. Antes que tivesse tido a oportunidade de puxar assunto com o sacerdote, ele se afastou em busca da qareen.

Elias
O Templo da Prisão Divina - Página 2 RvTFbvm
- Espere Brennan… Ah. Deixa pra lá.

O elfo estendeu a mão na direção do sacerdote, mas visto que ele já havia se ocupado, abaixou-o novamente suspirando.
Coçou a nuca e falou com os demais.

Elias
O Templo da Prisão Divina - Página 2 RvTFbvm
- Tsk. Vou comprar mais algumas flechas e volto em alguns minutos.

Saiu e foi em direção ao ferreiro, onde viu que os outros caçadores entraram. Talvez conseguisse alguma dica com eles.


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Mensagem por Aquila Qua Abr 14, 2021 11:39 am

O Templo da Prisão Divina - Página 2 N3AFG47  

A mulher lançou um olhar curioso para Brennan quando o sacerdote chamou sua atenção, e então se aproximou, devagar.

- Não diria que sou aventureira - ela respondeu, olhando desconfiadamente para o grupo. - O que foi?

- Me perdoe, não queria incomoda-la - Brennan respondeu rapidamente, sorrindo amigavelmente. - Vi você na taverna, há pouco, jogando dados, e imaginei que talvez fosse uma aventureira, como nós. Você não parece ser daqui, não é?

- Não pareço? E por que isso? Vivo aqui faz uns bons meses - ela respondeu, parecendo realmente surpresa. - Sou Jahira - completou, sorriso com ar de indiferença.

- Jahira... É um belo nome - o sacerdote respondeu, pensando que aquele não era um nome local. - Eu sou Brennan, e estes são meu companheiros, Geana, Ceres e Elias... Me perdoe, mas é que você não parece um morador local, pelo menos ainda não - continuou, sorrindo. - Disse alguns meses? Eu vivi quase a minha vida em Fortuna, e diria que mesmo assim não pareço um local. Ainda assim, você está aqui há um bom tempo, então deve conhecer muito bem a região, imagino. Eu e meus amigos estamos tendo problemas para obter algumas respostas sobre o lugar...

- Fortuna? Hum, achei que lá só se faziam devotos de Nimb... - Jahira respondeu, cruzando os braços.

Brennan observou-a por um momento, querendo ver sua reação ao conhecer Geana e Ceres, mas não a mulher não demonstrou nenhuma surpresa, como os demais habitantes do vilarejo.

- Então, o que querem saber? - ela disse, por fim, parecendo meio entediada. - Esse lugar é meio tedioso pra falar a verdade...

- Tedioso? Com tudo que está acontecendo? - Brennan responde, rindo, surpreso. - Ouvimos falar que um grupo de legionários está se escondendo na região, além de um bando de assaltantes goblins e possivelmente um grupo de cultistas. Não diria que é tedioso. Ouviu falar de alguma coisa?

- Legionários? Eles estão espalhados pela província, é natural que alguns rondem por aqui de vez em quando. Não será a primeira vez. Afinal, era a terra deles, não é? - ela dizia com um breve sorriso no rosto, intercalando com expressões pensativas com o dedo no queixo. - Agora... cultistas e goblins... realmente, não ouvi falar recentemente. Na verdade, se você parar para pensar, goblins também são comuns na floresta. Cultistas realmente você me pegou, não ouvi. De repente goblins xamãs?

- Goblins xamãs? Sacerdotes de algum deus-monstro? É uma boa boa possibilidade... - Brennan diz, encarando a mulher com seu sorriso de interesse oculto. - Explicaria o interesse na cova do dragão, pelo menos, o qual não sabemos muita coisa... Qual é a história desse dragão, jahira? Sabe de alguma coisa?

- Cova do dragão? - ela diz, surpresa. - Agora você parece mais como um aventureiro falando. - Ela ri balançando a cabeça. - Nem mesmo Eilian, O Velho, acredita que seja um local onde um dragão teria morrido.

- Talvez não um dragão, mas um demônio, então... - Brennan diz, mais para si mesmo, mas ainda observando a reação da mulher. - Algumas vezes é difícil perceber a diferença, ainda mais depois da história ser recontada tantas vezes, como acontece muito por aqui - completou, rindo. - Seja o que for, parece que vamos ter que descobrir por nós mesmos, não é mesmo? Mas agradeço muito pela sua ajuda, Jahira. Talvez possamos conversar mais um pouco, outra hora. Fiquei curioso para saber o que trouxe uma mulher como você a um lugar como esse...[/b]

- Andanças... andanças e andanças. A vida nos leva a vários lugares, ainda mais para nós que vivemos bastante. Pode me encontrar sempre ali na hospedaria Wrafton. - Ela pisca um olho e acena para Brennan e os outros, antes de ir embora.

Brennan fica observando, com um olhar meio vago, a mulher se afastar, a mente já ocupada em considerações, e então voltou a sentar na pedra, na base do torreão.

- Mais uma peça do quebra-cabeça, mas que pode nem fazer parte do conjunto - disse para os companheiros, pensativo. - Vamos ter que descobrir por nós mesmo, no fim das contas. Ninguém aqui parece saber de algo, ou mesmo está disposto a ajudar, o que me faz pensar ainda mais se eles veem tudo isso realmente como problemas...

- De qualquer forma, podemos partir agora mesmo - completou, se levanto e pegando suas coisas. - Ou querem ver se descobrem mais alguma coisa? Acho que vamos apenas perder mais tempo...
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Mensagem por Aldenor Qua Abr 14, 2021 12:26 pm

Geana observou a conversa de Brennan com Jahira com os braços cruzados. Evitava ficar encarando a qareen, mas prestava atenção em tudo. Quando ela acenou para ir embora, Geana deu um sorriso forçado pra ela e acenou de volta. Quando ela se virou de costas, Geana mudou a expressão radicalmente para uma espécie de desprezo.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Não fui com a cara dela. Mas esse povinho aqui não parece preocupado com nada, exceto com o que viu. E eles viram goblins. Goblins xamãs, goblins legionários, sei lá. Goblins. Vamos ver essa cova e tentar encontrar meu capitão. A partir disso, teremos mais respostas, eu imagino.
Ela sorriu com as sobrancelhas arqueadas, socando a palma da mão.

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Mensagem por Kaito sensei Qua Abr 14, 2021 1:41 pm

Na taverna:

Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Ora, ora, ruínas no norte. Eu descobri sobre um local de sepultamento onde meu capitão foi. Tenho até um mapa e você?
Ela olhava com um olhar malicioso para o jovem tritão.

Ceres
O Templo da Prisão Divina - Página 2 6AmGsPo
Não recebi um mapa, mas as informações que me foram dadas são bem precisas. E antes que eu esqueça, tome. Obrigado por ter compartilhado antes.

Ceres saca uma pequena trouxinha da mochila e a entrega a Geana. Eram mantimentos equivalentes a uma ração de viagem. A medusa fala de ir se encontrar com Brennan na praça e Ceres a acompanha.

Na praça

E então, para onde vamos? - ele perguntou, sem rodeios, assim que se aproximou do grupo, sentando em um pedra ao lado da torre, bebendo um pouco de água do cantil novo.

- Estou pensando em ver o local do sepultamento que o idoso me disse... - Geana começou, explicando suas motivações, e por fim pedindo ajuda para lidar com o problema.

- Então o local de sepultamento não é um cemitério, como imaginei - Brennan disse, depois das explicações de Geana, que reforçaram sua dúvida sobre porque a guilda da qual ela fazia parte havia enviado apenas uma pessoa para investigar o desaparecimento de um capitão. - Por isso nenhum dos aldeões sabia algo a respeito...

- Vou ajudá-lo a encontrar a pessoa que está procurando, Ceres, mas acho que antes devemos dar uma olhada nesse túmulo que o amigo de Geana foi investigar. Vejam bem, um cemitério é um local de poder muito usado por cultos profanos, e não há lugar mais poderoso do que o túmulo de um dragão, então, acho que devemos começar a procurar...

Ceres pensa um pouco na proposta de Brennan e no que o velho havia lhe falado sobre os perigos que existiam nas ruínas. Talvez fosse muito perigoso ir sozinho e se ele ajudasse os novos companheiros, eles poderiam ajuda-lo depois, afinal, uma mão lava a outra e as duas lavam os pés.

Ceres
O Templo da Prisão Divina - Página 2 6AmGsPo
Tudo bem Sr. Brennan, aceito ir com vocês primeiro se depois me acompanharem até as ruínas. Mas primeiro, preciso fazer algo antes de partirmos.

Ceres vai até o poço no centro do vilarejo. Sua intenção é içar pelo menos um balde de água e jogar sobre a cabeça e encher o odre, mas não antes de pedir permissão se houver alguém lá.
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Mensagem por Maelstrom Qua Abr 14, 2021 5:55 pm

Parte 1: Uma Nova Aventura

O Templo da Prisão Divina - Página 2 6l0VeRt

Os aventureiros recolhiam informações em Vale da Harmonia e decidiam o que fazer em seguida. Geana queria ir para o local de sepultamento de um suposto dragão, seguindo a única pista do paradeiro de seu capitão. Super desconfiado, Brennan acreditava que as pessoas do vilarejo e seus viajantes escondiam algo, mas aceitou de pronto acompanhar a medusa, pensando talvez encontrar os cultistas quem perseguia. Ceres e Elias também acabaram aceitando, como forma de unir forças para se ajudarem mutuamente.

Antes de partirem, Ceres foi ao poço da cidade e pegou um balde cheio d'água para jogar em si mesmo. Um par de crianças ali próximo apontaram e riram do tritão antes de terem atenção chamada por uma mulher mais velha metida em roupas puídas e um lenço na cabeça.

Então, os aventureiros se dirigiram para a saída leste do Vale da Harmonia rumo à localização indicada no mapa de Eilian, O Velho. O solo de terra batida e grama baixa logo deu lugar à pedregulhos e arbustos mais altos. Em menos de uma hora, os quatro aventureiros se viram embrenhados no meio de árvores altas, cheias de galhos e folhas finas. O verde abundante, o sol escaldante e o suor na testa anunciavam mais um dia de calor de verão.

Quando o céu tingiu-se de laranja com a queda do sol no horizonte, entretanto, gritos de guerra começaram a ecoar pelas árvores e arbustos. Em uma encruzilhada, diversas criaturas pequenas, de orelhas pontiagudas, dentes serrilhados e olhar vermelho surgiam de seus esconderijos. Eram goblins, com rostos pintados em tinta branca e tatuagens negras pelos braços e pernas, sobre sua armadura de couro maleável. Usava adagas afiadas em ambas as mãos e sorriam com malícia.
O Templo da Prisão Divina - Página 2 Fs8AZMz
Entreguem suas armas e armaduras e poderão ir embora.
O Templo da Prisão Divina - Página 2 AmQS5Zg
Não... veja, ele é um clérigo do Opressor.
O Templo da Prisão Divina - Página 2 3abHJpg
Por Thwor Khoshkothruk, vamos matar todo mundo!

O Templo da Prisão Divina - Página 2 Jwdd5ev

Rodada 01
Geana 22
Brennan 18
Goblins
Elias 12
Ceres 12

Ceres está surpreendido. Não age na rodada 01 e está desprevenido (Defesa -5).
• Falar é uma ação livre limitada a 20 palavras.

Dados dos Personagens:

Próxima Atualização: Combate! Cada turno deve ser postado em 24h

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Mensagem por Aldenor Qua Abr 14, 2021 7:49 pm

Geana caminhava com os demais mais à frente, com as mãos nas alças da mochila de suas costas. As serpentes foram as que sibilaram primeiro, anunciando o perigo.
Geana
O Templo da Prisão Divina - Página 2 J8r5LAV
Ora, ora, estávamos indo para outro lugar, mas parece que o problema dos goblins veio até nós.
Ela socou sua mão espalmada com o punho fechado, encarando os goblins com um sorriso belicoso. Não se importava com aquele nome "Thwor Khoshkothruk", ou sobre Brennan ser chamado de "clérigo do Opressor". Queria espancá-los e depois balançá-los de cabeça para baixo para que falassem o que sabiam.

Então, avançando com os punhos próximos ao rosto, ela esperou o contato para desferir um soco rápido, já gingando o corpo para evitar um possível contragolpe. O soco encaixou no rosto do goblin, mas não foi encaixado o suficiente para desmaiá-lo.

Ação de Geana
Movimento: se desloca para E-9.
Padrão: ataque desarmado não letal no goblin 2. Ataque 18, dano 6.

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Mensagem por Aquila Qui Abr 15, 2021 1:12 pm

O Templo da Prisão Divina - Página 2 N3AFG47

Brennan sacou o escudo e a espada assim que ouviu os primeiros gritos de guerra irromperem da mata, reagindo mais por reflexo do que pela razão. Estivera em mais emboscadas do que conseguia lembrar, a maioria no lado do atacante, que eram quem tinha a vantagem da surpresa, mas algumas vezes também se vira no lado oposto, e essas lembranças eram as mais amargas.

- Preparem-se para tudo - gritou para o grupo, enquanto os inimigos saltavam de trás das árvores e arbustos, se revelando.

Goblins, parte do bando que estava aterrorizando a região, sem dúvida.

- Entreguem suas armas e armaduras e poderão ir embora... - disse aquele que parecia ser o líder do bando, anunciando o assalto, enquanto os demais cercavam a encruzilhada, avançando contra o grupo, armas em punho, prontos para...

- Não! - gritou subitamente um dos goblins, acima da balburdia. - Vejam, ele é um clérigo do Opressor!

Brennan viu o brilho do sangue iluminar os olhos dos goblins quando viram o brasão pintado em seu escudo e roupas, o desespero e a cobiça dando lugar ao ódio e ao desprezo.

- Por Thwor, vamos matar todo mundo! - bradou outro goblin, expressando a raiva que as criaturas sentiam.

- Não, não irão - Brennan gritou para os goblins, assumindo uma postura de combate. - E morrerão se avançarem, mas juro por Khalmyr que serão poupados se desistirem agora...

O apelo do sacerdote, no entanto, não surtiu nenhum efeito sobre as criaturas, surdas pela ira.

- Vamos avançar juntos... Deixar que venham até nós... - Brennan gritou para o grupo, mas Geana, como no combate no forte abandonado, reagira rápido demais, investindo contra um dos goblins. No ímpeto, o sacerdote fez menção de segui-la, pensando em concentrar o ataque em um dos flancos do inimigo, mas então percebeu que Ceres ainda estava surpreso pelo ataque.

- Ceres!

Ações de Combate

Ação de movimento: vou permanecer em F-6.
Ação padrão: Preparar (atacar o primeiro goblin, 3 ou 4, que se aproximar).


Última edição por Aquila em Dom Abr 18, 2021 11:20 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Maelstrom Sex Abr 16, 2021 3:38 pm

Parte 1: Uma Nova Aventura

O Templo da Prisão Divina - Página 2 6l0VeRt

O goblin baqueado pelo punho de Geana balançou a cabeça procurando equilíbrio. Logo, a medusa percebeu a facilidade da criatura pequena de se mover, gingando com passos longos apesar das pernas curtas. Mas foi o golpe nas costas que a surpreendeu. A primeira adaga beliscou seu braço, chamando sua atenção. Quando Geana se virou, outra adaga entrou em seu estômago quase totalmente. E certamente a seguinte, no flanco, causou igual dor. Dois goblins esfaqueavam freneticamente a medusa.
Geana sofreu três ataques em um total de 13 de dano de perfuração.
Ao mesmo tempo, os outros dois goblins a leste correram rindo até Brennan, que os pegou preparado com sua espada. Porém, seu ataque em arco horizontal não alcançou o topo da pequena criatura. Ela rolou no chão e, junto de seu colega, atacaram com suas adagas com o mesmo frenesi, enquanto ria cheios de malícia.
Brennan sofreu dois ataques em um total de 9 de dano de perfuração.
Rindo, o goblin solitário na estrada de onde os aventureiros vinham, apontou uma de suas adagas para Elian.
O Templo da Prisão Divina - Página 2 3abHJpg
Suas orelhas serão meu novo colar e sua pele vai ser minha nova roupa.
E então, saltou para o arbusto alto ao seu lado. Em poucos instantes, ele havia sumido totalmente.

O Templo da Prisão Divina - Página 2 MadYJ74

Rodada 01
Geana 22
Brennan 18
Goblins
Elias 12
Ceres 12

Ceres está surpreendido. Não age na rodada 01 e está desprevenido (Defesa -5).
• Falar é uma ação livre limitada a 20 palavras.
• Para encontrar o goblin 01, deve gastar uma ação livre para realizar o teste de Percepção CD 19.

Dados dos Personagens:

  • O Templo da Prisão Divina - Página 2 CKtMggd BrennanPV: 18/6 PM: 8/7 Defesa: 16 • Condição:
  • O Templo da Prisão Divina - Página 2 N1C9Ym9 CeresPV: 14 PM: 9/8 Defesa: 12 • Condição:
  • O Templo da Prisão Divina - Página 2 CwEtp9l Eliassamyrus Hackblade IIPV: 16 PM: 5 Defesa: 17 • Condição:
  • O Templo da Prisão Divina - Página 2 LppSffg GeanaPV: 22/9 PM: 3 Defesa: 18 • Condição:

Próxima Atualização: Combate! Cada turno deve ser postado em 24h

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O Templo da Prisão Divina - Página 2 Empty Eliassamyrus Hackblade II

Mensagem por Kaidre Sáb Abr 17, 2021 7:28 am

O grupo resolveu seguir jornada em direção ao que acreditavam ser a sepultura de um dragão. Planejavam conseguir pistas por lá.
No meio do caminho Elias lembrou-se que tinha combinado de se encontrar com a senhorita Dephina. Mas já era tarde para reclamar.

Não demorou muito tempo de caminhada e foram surpreendidos por um grupo de goblins assaltantes. Geanna e Brenan tentaram reagir, mas as pequenas criaturas foram mais ágeis e desferiram vários golpes em seus companheiros.

Elias
O Templo da Prisão Divina - Página 2 RvTFbvm
- Tsk!

Elias estalou a língua ao perder o goblin que viera por trás de vista. Embora estivesse preocupado com um ataque pelos flancos vindo dele, não poderia ignorar os apuros que seus companheiros enfrentavam. Teria que confiar que viriam em seu auxílio quando precisasse. Então, pegou seu arco, carregou uma flecha e logo realizou o disparo. A flecha voou pelo ar em direção ao seu alvo, mas a criatura habilmente se abaixou evitando o disparo.


Ataco Goblin 2.
Pontaria +5
1d20+5 = 6
Kaidre
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