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O Templo da Prisão Divina

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Mensagem por Maelstrom Seg Mar 15, 2021 5:44 pm

Parte 1: Uma Nova Aventura

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Ecos do Passado

Arton é um mundo de problemas.

Ao longo de sua história, diversas ameaças aos povos artonianos foram combatidas por aventureiros. Seres com capacidades acima da média, com sonhos e desejos de conquista. O povo artoniano podia confiar nesses indivíduos reunidos em grupos para lidar com problemas que eles não podiam. Algumas ameaças, entretanto, não encontraram seu fim definitivo e teimaram retornar de novo e de novo para serem derrotados mais uma vez por novos heróis.

Esses ecos do passado ressoam no mundo de Arton atual. Problemas que não foram resolvidos em definitivo por heróis de seu tempo, agora ameaçavam retornar e movimentavam a correlação de forças de uma das mais instáveis regiões de Arton...

O Oeste

No oeste de Arton, os minotauros ergueram a maior nação do mundo conhecido. O Estado táurico conquistou reinos antigos tornando-os províncias, substituiu seus reis por governantes de sua raça e governou com mãos de ferro. Estabeleceu uma sociedade segura e próspera, mas calcada no autoritarismo e escravidão. E mesmo sob as bênçãos de Tauron, o deus da força e líder do Panteão, não resistiram quando a Tormenta veio.

São histórias de senso comum, todos sabem. Com a queda do Império de Tauron, os minotauros regressaram em suas fronteiras, retirando sua autoridade pela região. Porém, as antigas monarquias não voltaram. Ao invés disso, o que se viu nos territórios das províncias foi o caos.

Apesar do nome oficial continuar, o Império de Tauron limita-se a Tapista e as antigas regiões viram o surgimento de senhores de guerra, governadores e generais se autoproclamando reis, cidades buscando independência. Disputas por território e nenhum poder central. Na outrora segura região do oeste, agora suas estradas espreitam ameaças de todos os tipos. Governadores corruptos e legionários desertores, escravos rebeldes, caçadores de escravos, monstros selvagens e cultistas da Tormenta.

Mesmo com sua reformulação e abolição da escravatura, os minotauros ainda seguiam os dogmas de seu deus morto, prevalecendo a força e a proteção do mais fraco.

Portanto, o oeste de Arton era uma região instável e fértil para todo tipo de problema e ameaça.

Os Heróis

O Templo da Prisão Divina QVV6L64

O velho sacerdote Cormarr encontrou Brennan depois de seus treinos diários com a espada e o escudo, antes do almoço. Porém, Cormarr havia viajado para Nova Malpetrim com o objetivo de estreitar laços com outros sacerdotes na cidade livre e, Brennan esperava, encontrar alguma primeira grande tarefa para espalhar a palavra de Khalmyr.

Ao revê-lo, o velho sacerdote relatou ao seu pupilo os rumores de um pequeno grupo de pessoas suspeitas viajando pelo interior da região de Petrynia, nas proximidades de um antigo vilarejo chamado Vale da Harmonia. Por onde passavam, deixavam um rastro de sacrifícios humanos (e de gnolls) e marcas de adoração a um deus maligno ainda não revelado, pois os caçadores da região conseguiram identificar. Por isso, Cormarr queria que Brennan viajasse para Vale da Harmonia para descobrir mais sobre esse rumor.

O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo

Depois de conhecer a rejeição entre os seus, Ceres conheceu o acolhimento de uma família de pescadores pelo reino de Ahlen. Em pouco tempo ele percebeu que o reino era formado por aves de rapina, raposas espertas e autoridades corruptas. Tanto nobres e plebeus eram mesquinhos e pensavam somente em si. Tal acolhimento talvez, tivesse segundas intenções.

O pescador Vando disse que seu filho Marlos tinha desejos de ser aventureiro e, cobiçando ouro e fortuna, partiu em viagem para o oeste, para a região de Petrynia. Ele ficou preocupado quando suas cartas enviadas periodicamente pararam de vir. Havia um temor que seu filho estivesse morto, então, Vando pediu a Ceres para ir até um vilarejo de Vale da Harmonia, no interior de Petrynia, para investigar seu sumiço, pois era dali sua última carta.

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Assombrado pelas tragédias do seu povo, Elissamyrus era movido por sua busca pessoal sob a escuridão do destino dos elfos. Depois de meses vagando evitando vilarejos e aldeias que ainda podiam ser alvos do domínio táurico, o elfo caçador finalmente encontrou uma informação que poderia ser uma pista real, após conversar com viajantes em uma taverna de beira de estrada.

Aparentemente, certo grupo de legionários foras da lei vagava por pelo interior da região de Petrynia, nos arredores de onde estava no presente momento. Os minotauros foram vistos pela última vez próximos ao vilarejo de Vale da Harmonia e, segundo os relatos dos viajantes, carregavam escravos élficos em seu acampamento. Era possível, então, que sua busca finalmente encontrara um caminho.

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A medusa Geana era uma aventureira regularizada e oficializada pela cidade de Malpetrim. Carregava o símbolo de sua guilda na pele e estava preparada para receber incumbências a qualquer momento. Quis o destino que sua primeira missão calhasse ser uma das mais importantes de sua guilda. O capitão George Valkar havia sumido, após viajar para o vilarejo de Vale da Harmonia, três semanas atrás.

George, um paladino de Valkaria ávido pela aventura — e também obrigado pelo dogma a viajar pelo menos uma vez por mês — havia decidido ir explorar uma tumba na região interior de Petrynia nos arredores do vilarejo. O que todos imaginavam ser apenas uma pequena viagem inofensiva para este experiente paladino, acabou gerando preocupações. Assim, Geana foi designada por sua guilda para viajar até o Vale da Harmonia e descobrir o paradeiro de seu capitão.

O Templo da Prisão Divina Yxb3zjq

Zayn havia chegado a Nova Malpetrim há alguns meses, para encontrar uma cidade que se reconstruia após a catástrofe divina que destruiu a cidade anos atrás. Pelos problemas de seu passado, acabou ficando aliviado quando descobriu que a escravidão táurica havia acabado e por isso não viu problemas em trabalhar para um minotauro.

Zayn servia como guarda para o lorde Titus Tatius Calpus, um devoto de Tanna-Toh. Titus era um pesquisador e havia descoberto os rumores da ruína de uma antiga construção no interior de Petrynia. Então, o minotauro decidiu contratá-lo para localizar essa ruína e mapeá-la nos arredores do vilarejo do Vale da Harmonia, oferecendo 250 tibares pelo cumprimento da missão.



O Templo da Prisão Divina K0BhXTP

Os aventureiros viajaram de seus respectivos lugares para o interior de Petrynia, o antigo Reino das Histórias Fantásticas. Hoje, sem um rei ou governador minotauro, várias cidades-estados operavam livremente. Na vastidão incivilizada, vários senhores de guerra disputavam território em meio aos monstros que saíram de seus covis nos confins de florestas sombrias ou montanhas distantes.

Para a região do Vale da Harmonia, a estrada construída anos atrás pelos minotauros demonstrava sinais de deterioração, com o mato surgindo no meio das pedras. Foi ali que os cinco heróis se encontraram, durante a noite, em frente a uma construção táurica abandonada. Com a chuva apertando, os cinco se reuniram dentro daquilo que parecia um pequeno forte.
Notas do Mestre:
• No primeiro posts, vocês devem escrever sua introdução: quem são seus personagens, o que pensam, como se relacionam com o seu histórico (sem precisar revelá-lo).
• Além disso, podem interagir com os NPCs que propuseram a missão a vocês. Estes são:
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Cormar

O Templo da Prisão Divina 2E8teSw
Vando

O Templo da Prisão Divina 3QEQDYF
Titus Tatius Calpus

Esta interação será feita pelo telegram em privado.
• Personagens que não tiveram contato com NPCs em suas descrições acima, o jogador pode inventar os seus próprios para conversar a fim de explicar um pouco sobre seus personagens.
• Ao final do post vocês devem interagir com a cena em que se encontram na construção táurica, à noite, sob uma chuva que só piora.

Dados dos Personagens:

  • O Templo da Prisão Divina CKtMggd BrennanPV: 18 PM: 8 Defesa: 16 • Condição:
  • O Templo da Prisão Divina N1C9Ym9 CeresPV: 14 PM: 9 Defesa: 12 • Condição:
  • O Templo da Prisão Divina CwEtp9l Eliassamyrus Hackblade IIPV: 16 PM: 5 Defesa: 17 • Condição:
  • O Templo da Prisão Divina LppSffg GeanaPV: 22 PM: 3 Defesa: 18 • Condição:
  • O Templo da Prisão Divina WfC077h RégisPV: 23 PM: 3 Defesa: 16 • Condição:

Próxima Atualização: 20/03, sábado-feira

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Mensagem por Aldenor Qui Mar 18, 2021 11:50 am

O Templo da Prisão Divina HSg55Ik

Geana avistou Nova Malpetrim de longe, ao subir uma colina rochosa, ladeando uma estrada de terra batida. Era uma cidade bela e estranha: casas lançadas em platôs de diferentes alturas, ligados por pontes. Havia uma parte alta, uma parte mediana e outras baixas, mais próximas do paredão de pedra que descia ao porto e ao Mar Negro.

Uma cidade reformulada após as grandes mudanças do passado recente. Geana lembrava sem saudosismo nenhum daquele tempo em que era uma mera capanga de bandidos.

Envergando a tatuagem no ombro, a mulher pôde abaixar seu capuz puído, revelando seus cabelos de cobra. Era uma medusa e viajar naquelas regiões onde o Império de Tauron morreu podia ser perigoso para alguém de sua raça. Era vista como um monstro na maior parte dos lugares civilizados, mas ali onde o poder fragmentava-se e qualquer aventureiro louco podia colocar uma coroa na cabeça e se chamar de rei, era ainda mais difícil lidar com imprevistos.

Viajava de volta após um período de treinamento em Altrim, uma metrópole referência na região e antiga capital de quando Petrynia era um reino. A caravana que seguia estava cheia de outros viajantes errantes, aventureiros e, claro, seus comerciantes. Naqueles tempos viajar em grande comboio visava proteção não apenas dos monstros aleatórios e da bandidagem costumeira, mas dos legionários táuricos desgarrados, dos oportunistas do poder em suas disputas territoriais. A guerra artoniana podia ter acabado em trégua, mas no oeste de Arton os conflitos se intensificaram com o fim do Império de Tauron.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Até a vista.
Ela acenou com um sorriso malicioso para um jovem aventureiro de armadura de metal coberta em um ombro por uma capa azul clara.
Aventureiro
O Templo da Prisão Divina MhY7hte
Nos vemos, então? Macaco Caolho?
Ele parecia ansioso.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Que? Deixa disso, rapaz. A nossa jornada acabou.
E saiu dali com as mãos nas costas, olhando o céu límpido, impedindo um retruco do guerreiro. Geana chegou sorridente e leve na Sede da Guilda Naval Vlamingen.

***

O Templo da Prisão Divina 1IjfGc0

Geana viu alguns jovens correndo no pátio central, aberto e cheio de quinquilharias de treinos. Ela acenou para dos homens que varriam os tablados, que acenaram de volta. Ali, diferente de qualquer lugar que conhecera antes, todos gostavam dela. Fruto de uma grande participação na solução de um problema em Nova Malpetrim, quando ainda se reconstruía. E também, claro, na grande soltura dos escravos nas mãos dos puristas. Ela participou, ao lado de outros dez aventureiros da Guilda, de um ataque bem coordenado e bem instruído pelo capitão. Os dois que varriam foram alguns dos salvos, eternamente gratos.

Geana andava com um saco de estoma enorme, ao lado de sua mochila mundana, já desgastada pela viagem.
Denis
O Templo da Prisão Divina HBsuShb
Olá, dona Geana, que bom que retornou!
A medusa se juntou ao homem simples que carregava um fardo de madeira que serviria de equipamento de treino aos aventureiros da Guilda.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Eu queria é uma missão, Denis! Gabrian e Bruenor foram para o leste distante, mas eu sigo treinando. Nem sou tão nova assim pra isso, o Gabrian é um ano mais velho só.
Apesar da reclamação, estava de bom humor e o cumprimentou com um forte aperto de mãos e depois um abraço. No abraço, Geana viu Lídia carregando um balaio de aljavas.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Lídia, minha boa garota. E aí, muitas armas novas?
Enquanto Denis era responsável por produzir objetos de madeira para o treino, Lídia construía os de metal. Era uma armeira de mão cheia.
Lídia
O Templo da Prisão Divina G8BHMPu
Bom te ver, Geana. Bem, não muitas. Alguns aventureiros mais jovens foram convidados por Mark. Estão treinando, mas são muito jovens, até algumas de minhas peças são pesadas demais para eles.
Mark Brag, um dos Conselheiros da Guilda, não era de sua responsabilidade convidar aventureiros para o grupo, mas parecia que estava interessado em formar uma base de recrutas novamente. Geana ficou séria, balançou a cabeça depois de abraçar Lídia.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Sei lá. Acho cedo pra isso.
Disse com desgosto. Lídia concordou em silêncio. Fazia um ano que recrutas jovens de idades até quinze anos acabaram morrendo queimados em um acidente em um alojamento da guilda, nos arredores da cidade.

Seus pensamentos sombrios foram distraídos quando viu um vulto branco e dourado atravessar um corredor até o salão principal. Geana se despediu de Lídia e foi correndo até lá. Ao ver as costas da mulher, andou de fininho e saltou em suas costas.
Paola
O Templo da Prisão Divina KjqDaV8
Ohm?
A medusa balançava nas costas da mulher enorme, alta e poderosa.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
"Ohm"? Não me venha com OHM? Que saudade, Paola. Não te vejo desde... sei lá! Muito antes de sair em treinamento.
Ela "desceu" das costas da mulher. Paola era alta, ombros largos, vestia uma túnica dourada que combinava com seu lenço em volta do pescoço e nos cabelos platinados. Tinha a pela clara, curtida de sol e olhos cor violeta. Era uma qareen, de uma tribo importante do Deserto da Perdição.
Paola
O Templo da Prisão Divina KjqDaV8
É você, Geana. De fato, muito tempo. Mas não ficarei muito...
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Ah, que saco. George dá missão pra todos, menos pra mim.
Estava ansiosa para partir em missão logo. Praticamente todos que conheciam já estavam viajando por Arton.
Paola
O Templo da Prisão Divina KjqDaV8
Eu fui convidada por Landyr para uma missão em conjunto com outra guilda...
Geana ergueu uma sobrancelha. Era algo grandioso e importante para a guilda: o Líder chamando pessoalmente uma aventureira para negociar com outra guilda? Mas Paola não parecia nada empolgada. Ela não era nenhuma Evelyn, cheia de vida e desembaraço, mas também não era tão fria e distante como agora.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
O que aconteceu, Paola? Que cara é essa?
A jovem qareen suspirou e andou até uma das mesas do salão comunal. A medusa a seguiu e logo ambas estavam com um copo de cerveja em mãos.
Paola
O Templo da Prisão Divina KjqDaV8
George não deu notícias ainda.
A medusa estreitou os olhos. Suas serpentes chiaram, avolumando-se, refletindo o choque da lutadora. Paola continuou, vendo a indecisão de Geana.
Paola
O Templo da Prisão Divina KjqDaV8
Ele partiu antes de você, para suas viagens mensais, sabe como é.
Geana entendia muito bem. George Valkar, o capitão da guilda, era um paladino de Valkaria. Por mais velho que fosse, recebia as bênçãos da sua deusa e precisava cumprir certas obrigações como se manter em constantes viagens. Ele dizia que havia feito um acordo com Valkaria: seguiria viajando como mandava o dogma, mas apenas uma vez por mês, pois seu corpo velho não aguentava mais o ritmo dos aventureiros jovens. Então, ele sempre partia para visitar alguma aldeia distante, ficava no máximo duas semanas fora e retornava após solucionar um problema simples, como espantar lobos da fazenda, ou convencer uma tribo de goblins a não atacar viajantes na estrada.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Ainda não voltou... estranho.
Comentou desconfiada. Pela expressão de Paola, talvez isso fosse mais perigoso que o esperado.

As duas ainda conversaram amenidades. A conversa ganhou contornos de um "adeus" não dito.

***

No dia seguinte, Geana acordou preocupada. Não havia treinado direito, desconcentrada. A preocupação começava a espalhar pelos outros funcionários da guilda. Até que Mark Brag pediu para vê-la em seu escritório.
Mark
O Templo da Prisão Divina OvrbJRO
Geana, você já sabe o que andam dizendo, imagino.
Mark Brag era o vice-líder dos Vlamingen e como Landyr estava ocupado viajando para o leste, ele tomava as decisões. O sumiço de George preocupava, mas ainda não era um motivo de alarde. Afinal, ele era um aventureiro capaz e às vezes imprevistos aconteciam.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Claro, todo mundo com cara de bunda.
Disse despojada, cruzando os braços atrás da cabeça. Suas serpentes pareciam relaxadas com movimentos lentos. Ela não estava tão preocupada como Paola, pois acreditava na força de George.
Mark
O Templo da Prisão Divina OvrbJRO
A preocupação ainda está a níveis controláveis, mas vou lhe contar: nem mesmo Brandon conseguiu contata-lo.
Geana se surpreendeu. Isso sim era algo preocupante. Brandon era um mago poderoso, poderia alcançar todos os membros da guilda para enviar mensagens e sabia onde todos estavam.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Mas... como... o senhor tá me contando isso por que...?
Mark
O Templo da Prisão Divina OvrbJRO
Confio em suas habilidades de... convencimento das pessoas. Se é que me entende. Por isso, quero lhe dar esta missão especial. Quero que vá para um vilarejo chamado Vale da Harmonia. Este é o mapa, uma estrada só para lá. George foi investigar uma tumba nos arredores do vilarejo e então, sumiu do alcance de Brandon. Quero que vá para lá e relate o que está acontecendo. Se for algo além de suas capacidades, não seja cabeça dura e volte. Ouviu bem? Volte.
Mark era um homem engraçado e bonachão, mas naquele momento a situação o transformava em um homem preocupado.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Não vou decepcionar, senhor.
Ela se levantou e ergueu a mão espalmada na testa, batendo continência. A empolgação suplantando a preocupação. Tinha uma missão importante! Poderia mostrar seu valor novamente para a guilda.

***

Sua viagem seguindo o mapa de Mark o levou até uma estrada abandonada. O céu se fechava sobre sua cabeça e a escuridão tomava conta. Chovia brevemente, mas pelos relâmpagos, poderia piorar e logo regiões alagadas poderiam se tornar um obstáculo perigoso.

Então, ela agradeceu aos deuses por ver uma construção táurica abandonada. A ruína de um pequeno forte. Ela não teve dúvidas e se meteu lá.

Havia outros aventureiros se aproximando ao mesmo tempo e Geana ergueu uma sobrancelha ao vê-los chegando ao mesmo tempo.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Cheguei primeiro, heim... eu sou Geana, da Guilda Naval Vlamingen de Nova Malpetrim.

Quem são vocês?
Dizia impositiva, com as serpentes de sua cabeça sibilando. Ela era uma mulher alta para os padrões artonianos, magra, mas musculosa. Delgada e esbelta, sua pele escura contrastava com os olhos amarelos brilhantes. Não Vestia uma armadura de couro tingido de preto, com rebites de metal esmaltados em vermelho, mas deixando o abdômen exposto e os braços também. Usava duas manoplas que denunciavam seu estilo de luta. Nas costas, carregava uma mochila pesada com um saco de dormir enrolado e um arco curto amarrado num lado e uma aljava de flechas amarrada no outro lado.

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O Duelo de Dragões (T20): Max Reilly (Humano, Bárbaro 1, Soldado)
Coração de Rubi (T20): Adrian Worchire (Humano, Guerreiro 1, Nobre Zakharoviano)
Cinzas da Guerra (T20): Tristan de Pégaso (Humano, Paladino de Valkaria 1, Escudeiro da Luz)
Guilda do Mamute (3DeT Victory): Aldred (Humano, kit Artista Marcial, N11)

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Mensagem por Kaito sensei Qui Mar 18, 2021 2:56 pm

Uma grande tempestade caindo sobre o mar. A chuva era tão forte e volumosa, que parecia que mar e céus eram a mesma coisa. No meio da tempestade, a única coisa que Ceres podia ver eram dois grandes olhos brilhantes o encarando. De repente um grande rugido que parecia um trovão ecoou... e Ceres acordou com o susto.

Ao olhar para os lados, viu que estava na cabana do de Vando, o pescador que o acolhera. Ele levanta e veste a única muda de roupa que ainda tinha da sua vila. Mesmo sendo uma vestimenta um tanto exótica para os padrões Ahlenianos, ele gostava de usá-la, pois o lembrava de casa... A mesma casa da qual foi expulso.

Ele se preparava para ir ajudar o pescador como fazia todos os dias. Era a sua forma de agradecer pela hospitalidade (algo raríssimo no reino que se encontrava) e também de aprender uma coisa ou outra com Vando. O velho pescador era mais uma das raposas Ahlenianas, esperto e sagaz. Com ele, Ceres aprendeu desde a fazer um nó e preparar peixes, até sobre fofocas e intrigas políticas que chegavam aos ouvidos dos plebeus.

Entretanto, naquela manhã Vando e sua esposa estavam sentados à mesa, aparentando estar muito preocupados. Ao pergunta-los sobre o que os afligia, eles explicaram a situação a Ceres: Marlos, o filho do casal que havia viajado em busca de fama e fortuna, estava desaparecido, sendo sua ultima carta enviada de um lugar chamado de Vale da Harmonia. O tritão já sabia que um nome desses em Arton só podia significar um lugar MUITO problemático. O pescador lhe pediu para ir até o lugar e ver se encontrava o rapaz ou pelo menos alguma pista de seu paradeiro.

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
Seu Vando... Sou eternamente grato por ter me acolhido e por isso achar seu filho é o mínimo que posso fazer. Eu poderia ver a ultima carta que Marlos mandou? talvez ela me de alguma pista a mais.

O Templo da Prisão Divina 2E8teSw
Claro, meu jovem. Eu e minha esposa ficamos muito felizes que nos ajudará.

Ele lhe entrega os pergaminhos. Ceres observa rapidamente que o jovem Marlos era vislumbrado demais com tudo. Descrevia bastante as cidades e gostava de falar mal das pessoas que conhecia, num típico trejeito ahleniano de fofoqueiro.
A última carta foi feita durante sua caminhada pela estrada, pois pela letra errática, ele não teve apoio e também não falou mal de ninguém, indicando que não conhecera ninguém na estrada. Porém, ele menciona uma ruína que se abrigou e que ouviu o uivo de lobos ferozes que o impediram de dormir. A carta termina dizendo que ele vai continuar a viagem e enviará outra carta depois que conhecer melhor Vale da Harmonia. Ceres deduz que ele chegou a Vale da Harmonia, enviou essa última carta e depois não escreveu mais.

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
Bom... Acho que o jeito vai ser ir até lá e ver o que descubro. Não se preocupem, logo logo estarei de volta com Marlos!

Ceres se preparou para a viagem e partiu no mesmo dia. Ele já havia feito algumas pequenas incursões para cidades ali perto, mas esta seria sua primeira vez em um outro reino. Se perguntava se as pessoas também seriam iguais ao povo de Ahlen.
A jornada até o reino de Petrynia foi tranquila... Mas irritantemente seca! Não chovia e o ar estava muito seco, o que incomodava muito o tritão. Ele estava quase desidratando quando chegou à região do Vale da Harmonia. Mas para sua sorte começou a chover!

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
O Oceano seja louvado! CHUVA!

Ele estava mais feliz do que leitão na lama. Chegando até a cantarolar uma famosa canção anã no meio da estrada.

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
I'm singin' in the rain
Just singin' in the rain
What a glorious feeling
And I'm happy again...

Quando percebeu, ele seguiu a estrada até chegar em um pequeno forte que parecia estar abandonado. E o mais estranho é que outras pessoas haviam chegado junto com ele e e ele só as percebeu agora. Para sua sorte pareciam ser pessoas "normais", mas ele se assustou com a medusa. Já tinha ouvido falar sobre elas, mas era a primeira vez que via uma. Ele não conseguia desviar os olhos dos cabelos de serpentes.

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
OPA! Meu nome é Ceres, sou só uma cobra passando... DIGO, um viajante sibilando... PASSANDO!

Ceres é um tritão mas que lembra muito um humano loiro e alto comum. Ele vestia as exóticas roupas de seu povo, feitas de pedaços de coral revestidos de madrepérola e escamas cintilantes, emendadas de maneira que realmente pareciam um tecido fino, como seda. Em suas mãos ele trazia seu tridente, a arma preferida dos tritões. E nas costas estava sua mochila de viajante.
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Mensagem por Aquila Qui Mar 18, 2021 3:21 pm

O Templo da Prisão Divina N3AFG47

Brennan apertou involuntariamente o punho espada ao avistar a silhueta distante do forte em meio a névoa cinzenta da chuva. Ele já estava considerando que talvez precisasse acampar ao relento mais uma vez (e mais uma vez agradeceu a Khlamyr por não ter se livrado da pesada barraca que trazia), quando viu a tênue coluna de fumaça por trás das árvores que margeavam a estrada malcuidada, mas foi a forma da construção, mais do que a expectativa de dormir em um lugar quente e seco, que fez seu coração ficar acelerado.

O forte era uma relíquia do tempo de domínio dos minotauros, que como tantas outras construções do tipo, agora servia de morada para as pessoas livres do reino, mas que, apesar de tudo, ainda mantinha a sombra de seu antigo significado, um legado que Brennan tristemente descobriu ser um traço mais que humano. Os reinos do oeste sangravam devido aos inúmeros conflitos armados causados pelos senhores da guerra, que retalhavam a terra libertada, e, ironicamente, era do Vale da Harmonia de onde vinham as piores notícias.

Brennan sabia da responsabilidade que havia recebido de seu mestre, Cormarr, ao ser enviado para o Vale da harmonia para investigar os boatos sobre um culto profano que havia se estabelecido na região. Não era a primeira vez que ele era enviado sozinho para cumprir uma tarefa, porém, agora, ele sentia que este não era apenas mais um dos infindáveis testes do velho cavaleiro.

Chegara a hora de cumprir seu juramento.

- Sou a espada da Justiça... - disse o jovem clérigo, com convicção, recitando uma parte de uma antiga oração enquanto segurava a a medalha de Khalmyr que trazia junto ao peito.

Brennan apertou o manto ao redor do corpo, para se proteger a chuva, que aumentava, e apressou o passo na direção do forte. Ao se aproximar, viu que não era o único viajante que procurava abrigo na construção.

- Cheguei primeiro, heim - disse a mulher que alcançara o forte antes de todos, uma guerreira de corpo atlético e porte altivo. - Sou Geana, da Guilda Naval Vlamingen de Nova Malpetrim. Quem são vocês?

Não era a primeira vez que Brennan via uma medusa - havia duas guerreiras da raça no grupo rebelde do qual fizera parte, alguns anos atrás, uma delas a melhor arqueira que já vira e jamais veria novamente, sem dúvida - mas ele sempre se admirava ao vê-las, apesar das cobras.

O tritão, por outro lado, era uma surpresa.

Brennan ouvira seu canto antes de vê-lo surgir pela estrada, vindo por outro caminho, e era o único que parecia não só a vontade, mas ainda mais feliz, por causa da chuva, que aumentava.

- Meu nome é Ceres - disse o tritão, meio atrapalhado por causa da presença da medusa.

- Eu sou Brennan, sacerdote de Khalmyr, o Justo - disse, sorrindo de modo sincero para a impetuosa Geana e o jovial Ceres. - É um prazer conhecê-los.

Brennan é um homem alto, de porte atlético, com cabelos castanho-escuros e uma barba da mesma cor, vestido com um pesado manto azul-escuro, que cobre uma armadura de escamas de aço, coberta por sua vez por um tabardo também azul-escuro com o símbolo de Khalmyr gravado em branco. Uma espada longa pende de seu cinturão de couro, mas ele também usa um cinto de pano, este, azul-celeste, ao estilo pirata, e o cabo de uma espada curta pode ser visto saindo de sua mochila de viagem, que ele carrega mais como uma bolsa, junto com sua besta pesada. No peito, brilha um medalhão de Khalmyr, ao lado de uma corrente com um pé-de coelho.


Última edição por Aquila em Sáb Mar 20, 2021 2:17 pm, editado 1 vez(es)
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O Templo da Prisão Divina Empty Re: O Templo da Prisão Divina

Mensagem por John Lessard Sex Mar 19, 2021 4:18 pm

As terras longe do deserto eram diferentes em muitos aspectos. O clima, as pessoas, os costumes. Zayn estava acostumados com dias quentes, escaldantes, que na realidade para ele eram normais. As noites, extremamente frias. A sentir o vento que cortava com grãos de areia rodopiantes. O deserto também criava suas próprias ilusões contra os incautos, guardava segredos, era o lar de muitos povos e monstros. Era uma terra bárbara, onde alguém poderia simplesmente cortar sua orelha para mostrar para você.

O mar já era muito diferente. Estar navegando por ele era diferente de vê-lo de um porto. Era tão perigoso quando o deserto, para Zayn talvez até mais. Ele conhecia as areias, mas nãos as águas. Ainda assim, chegou em segurança em terra distantes, na cidade cujo nome era Nova Malpetrim. Era diferente e em seu interior desejou ter conhecido a antiga também. De qualquer forma, descobriu que a região era problemática, mas que a escravidão não era mais uma lei.

Descobriu também, que apesar de diferente, possuía muitas semelhanças. Uma par de espadas, por exemplo, tinham o mesmo valor e foi assim que conseguiu um contrato para mapear uma ruína para um minotauro chamado Titus. No meio da viagem, devido a uma forte chuva, precisou acampar em uma construção abandonada. Algumas outras figuras dividiam o espaço, o que despertava a desconfiança do guerreiro. O rapaz escolheu um canto para si, se lembrando da última coisa que perguntou para seu contratante.


O Templo da Prisão Divina Yxb3zjq
— O que espera encontrar nessas ruínas, senhor Titus?

O Templo da Prisão Divina 3QEQDYF
Tenho suspeitas de que seja uma tumba de algum herói lendário. Em meio a infinidade de histórias da carochinha que os petrynianos inventam, existem verdades ocultas.


O Templo da Prisão Divina Yxb3zjq
— Hm. Sou Zayn. — respondeu se apresentando ao demais depois depois que se acomodou.
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O Templo da Prisão Divina Empty Eliassamyrus Hackblade II

Mensagem por Kaidre Sáb Mar 20, 2021 10:51 am

O Templo da Prisão Divina E7564252a339e237bf39fae2a4b18964

Enquanto viajava pelas antigas províncias do império Tauron em sua busca, Elias acabou por alcançar uma taverna de beira de estrada, próximo da vila de Bernia, chamada Chapéu de Javali. O dono do estabelecimento parecia ser um Hynne e seu cozinheiro e atendente humanos. Isso sem falar no porco de estimação do lugar, que limpava qualquer resto de comida que caísse no chão.

O Templo da Prisão Divina 30d49ab93d5552c57703a351e632daa3c56335f7_hq

O local não estava muito cheio, isso porque o elfo chegou logo cedo pela manhã. Caminhou pelo recinto e acomodou-se em um dos bancos próximos ao balcão. O dono da estalagem quem veio atendê-lo enquanto a garçonete se concentrava em atender as mesas.

Taverneiro
O Templo da Prisão Divina 20210310
- Bom dia amigo. O que vai pedir? - Falou enquanto limpava uma caneca.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Me traga apenas seu prato simples e cerveja preta por favor. - Elias às vezes tinha cara de poucos amigos, mas era bem educado.

Taverneiro
O Templo da Prisão Divina 20210310
- Prefere carne ou frango para acompanhar?

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Frango por favor. Tem um tempo que não como um.

Taverneiro
O Templo da Prisão Divina 20210310
- Ok! - Virou-se para trás e gritou. - Um tradicional cacarejante! Banco 03

Cozinheiro
O Templo da Prisão Divina 20210311
- Um tradicional cacarejante saindo!

O Templo da Prisão Divina Images?q=tbn:ANd9GcQlv3O2fDI2kQ-S34tOFHwSd7vqkBpqdy1AIA&usqp=CAU

Aparentemente o lugar era conhecido por algumas razões peculiares. A primeira era a grande variedade de bebidas, que não chega a ser impressionante a menos que se leve em conta o tamanho do lugar. A segunda era o malabarismo que o cozinheiro fazia enquanto preparava os pratos, além de saborosos, aquele era um espetáculo à parte. A terceira seria a dupla de garçonete e porco. Diziam que a moça era uma beldade atrapalhada. Embora a beleza dependa mais de gosto pessoal, ela de fato parecia enfrentar alguns desafios para servir os clientes. Mesmo assim todos pareciam gostar dela. Já o animal a acompanhava por todo lado. Talvez porque sempre deixava cair um pouco de comida por onde passa. Por fim, ainda tinha um último motivo. Boatos de que o estabelecimento apareceu do nada da noite pro dia à uma semana.

Cozinheiro
O Templo da Prisão Divina 20210311
- Tradicional cacarejante banco 03! - Gritou alguns minutos após receber o pedido.

O taverneiro foi até a janela que dividia a cozinha do restante do estabelecimento e pegou o prato. Colocou-o na frente do elfo e logo em seguida trouxe sua bebida.

Taverneiro
O Templo da Prisão Divina 20210310
- Bon appetit!

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Mercy!

Enquanto saboreava sua refeição, Elias não pôde deixar de ouvir a conversa dos outros clientes.

Mirai
O Templo da Prisão Divina Mrk4py10
- Não acredito que depois de mais de cinco anos da revolução o passado vai voltar a me assombrar.

Mirai:

Capella
O Templo da Prisão Divina Xdzl5u10
- Acalme-se Mira. Não deixarei que nenhum mal te aconteça.

Capella:

Mirai
O Templo da Prisão Divina Mrk4py10
- Obrigada Capella. - Segurou a mão do cavaleiro. - Sei que vai me proteger. Mas nossos amigos não estão aqui para nos ajudar, temo que se machuque.

Capella
O Templo da Prisão Divina Xdzl5u10
- Eu entendo. Prometo que assim que conseguirmos os ingredientes para o remédio do Gael, deixaremos esse território.

O elfo se levantou e foi até o casal.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Perdão pela minha intromissão. Me chamo Elias. Poderiam me contar essa história de cativeiro novamente? O quê está acontecendo por essa região?

O casal se entreolhou, e logo Mirai começou a falar.

Mirai
O Templo da Prisão Divina Mrk4py10
- Há boatos de um grupo de legionários minotauros foras da lei que estão capturando pessoas e as tornando escravas.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Sabe se há algum elfo entre os cativos?

Capella
O Templo da Prisão Divina Xdzl5u10
- Provavelmente sim. Desde a revolta dos escravos e a morte de Tauron, muitos minotauros têm feito caça quase exclusiva a elfos.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Tsk! - Sua raiva era nítida. - Onde posso encontrá-los?

Mirai
O Templo da Prisão Divina Mrk4py10
- De acordo com o que ouvimos por aí, em um vilarejo perto do Vale da Harmonia.

Capella
O Templo da Prisão Divina Xdzl5u10
- Não é muito longe daqui.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Obrigado pela informação.

Elias deu as costas e foi até o balcão. Pagou pelo que consumiu e estava de saída quando…

Taverneiro
O Templo da Prisão Divina 20210310
- Garoto! - Elias parou e olhou para o taverneiro que limpava outra caneca. - Não faça nada estúpido. Há coisas que não se pode fazer sozinho. Lembre-se, um elfo livre vale mais que dois presos.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Manterei isso em mente. Obrigado.




A noite se aproximava e a chuva só piorava. Estava difícil enxergar naquelas condições, mesmo para Elias que tinha olhos apurados. Mesmo assim, não era uma pequena chuva que o impediria de alcançar seu objetivo. A vida nas estradas o ensinou a lidar com situações mais desafiadoras.

Conseguiu avistar ao longe o que parecia ser um forte. Sua atenção voltou ao lugar devido uma canção que ouviu em meio a chuva. Apesar de estar com pressa, sabia que o tempo não era favorável, então se dirigiu ao local para se abrigar. Ao menos por aquela noite.

Chegou quase ao mesmo tempo que outras quatro pessoas, embora tenha chegado por último. Havia três humanos e uma medusa. Era a primeira vez que via uma. Só as conhecia por histórias.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Prazer em conhecê-los. Podem me chamar de Elias. Vim para me abrigar da chuva. Espero não estar incomodando.

Elias é um elfo de longos cabelos loiros dourados que chegavam até a cintura e olhos cinza prateados marcados por uma expressão fechada. Possui uma altura mediana de um homem adulto comum, embora ainda seja considerado alto. Veste uma armadura de pele de lobo negro curdida e reforçada por cima de seu traje de viagem. Mesmo assim as roupas não escondem uma musculatura bem desenvolvida, indicando muito trabalho braçal e longas caminhadas.
Trás consigo uma bolsa de viagem, saco de dormir e uma espada curta na cintura esquerda, uma aljava carregada no ombro direito e um arco de sua altura atravessado sobre o peito. Além de um escudo preso a suas costas, coberto por um longo manto que desce de seus ombros até quase tocar o chão.


Última edição por Kaidre em Sáb Mar 20, 2021 9:10 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Maelstrom Sáb Mar 20, 2021 11:57 am

Parte 1: Uma Nova Aventura

O Templo da Prisão Divina K0BhXTP

Os cinco proeminentes aventureiros se reuniram ocasionalmente na ruína de um forte táurico. A chuva apertava naquela noite sem estrelas e sem lua, tornando o abrigo mais do que necessário. Além do aguaceiro, as poças e a lama, o vento forte trazia o frio das Uivantes ao norte.

Geana foi a primeira a chegar e logo se pronunciou aos outros, iniciando uma rudimentar relação entre eles. Todos tinham objetivos parecidos - irem até Vale da Harmonia - por motivos diferentes. Ceres se surpreendeu com a medusa, incapaz de tirar os olhos de suas serpentes sibilantes. Em seguida foi a vez de Brenann, explanando sua condição de sacerdote do deus da justiça, mostrando também entusiasmo ao conhecer os outros. Recolhido em seu canto, Zayn via os outros estranhos com desconfiança e fez uma apresentação simples. O elfo Elias foi o último a aparecer e se apresentar, com um tom humilde que a situação pedia.

Afinal, eram cinco desconhecidos armados.

O pequeno forte táurico, erguido por pedras colocadas, tomado por mato e musgos, dando um aspecto de abandono de anos. O espaço principal tinha um chão de madeira envelhecido, com algumas partes faltando e dando espaço para a terra batida, enlameada pelos pingos de alguma goteira. Fora isso, havia duas salas a oeste e a leste: uma com a porta de madeira aberta, apodrecida; a outra apenas com a batente, sem porta.

A chuva irromperia a noite toda, obrigando aos aventureiros dividirem o espaço abandonado.
Notas do Mestre:
• Esta é uma cena de interpretação. Vocês devem conversar no telegram e postar a conversa. Um de cada vez para não ficar confuso. Quem quiser começar primeiro, chama o outro jogador no chat e faz uma interação (conversando e/ou fazendo alguma ação). O outro jogador responde a interação e assim sucessivamente. O jogador que iniciou a interação posta aqui a conversa toda. O jogador que foi chamado pode chamar outro jogador ou o mesmo e iniciar a interação. Sendo assim, quem chama para a interação deve postar a conversa com o seu ponto de vista.
• Vocês devem decidir o que irão comer (apenas Geana possui ração de viagem), como irão dormir, se haverá turnos de vigia. Como vocês lidarão com o fato de passar uma noite com desconhecidos?
• Vocês podem explorar o pequeno forte indo para as duas salas (leste e oeste). Se fizerem isso, me chamem no chat para eu passar a descrição mais detalhada do ambiente, para que você possa fazer alguma ação se quiser.

Dados dos Personagens:

  • O Templo da Prisão Divina CKtMggd BrennanPV: 18 PM: 8 Defesa: 16 • Condição:
  • O Templo da Prisão Divina N1C9Ym9 CeresPV: 14 PM: 9 Defesa: 12 • Condição:
  • O Templo da Prisão Divina CwEtp9l Eliassamyrus Hackblade IIPV: 16 PM: 5 Defesa: 17 • Condição:
  • O Templo da Prisão Divina LppSffg GeanaPV: 22 PM: 3 Defesa: 18 • Condição:
  • O Templo da Prisão Divina WfC077h RégisPV: 23 PM: 3 Defesa: 16 • Condição:

Próxima Atualização: 24/03, quarta-feira

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Mensagem por Aquila Sáb Mar 20, 2021 3:07 pm

O Templo da Prisão Divina N3AFG47

Brennan seguiu os outros viajantes para dentro do forte arruinado, em busca de um lugar seco para passarem a noite.

- Aqui parece um bom lugar - disse casualmente aos demais, enquanto entravam no salão principal do forte arruinado, observando o ambiente com um pouco de tristeza e desprezo.

Enquanto vinha pela trilha que dava na estrada velha, Brennan imaginou ter visto fumaça saindo do forte, considerando que estivesse habitado, mas era claro que tinha sido apenas uma impressão causada pela penumbra do crepúsculo tempestuoso e pelo cansaço. O lugar estava abandonado há muito tempo.

As lembranças que aquele lugar lhe trazia, no entanto, ainda eram vívidas em sua memória.

Talvez, se não tivesse encontrado ninguém, ele teria continuado andando por mais algum tempo, até achar outro abrigo, ou então, dormiria ao relento, mais uma vez, mas acampar com um grupo era sempre mais seguro, ainda mais em um lugar tão inóspito como aquele -  sem falar que ficara curioso para saber o que trouxera todos até ali.

"Aventureiros profissionais", pensou, observando as expressões e o jeito de todos, sem considerar que ele mesmo podia se encaixar no arquétipo. Podiam estar ali por qualquer coisa, mas talvez o ajudassem a cumprir sua missão, se pedisse sua ajuda...


Última edição por Aquila em Sáb Mar 20, 2021 9:17 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Kaidre Sáb Mar 20, 2021 9:11 pm

Após observar o forte por alguns momentos logo teve uma ideia das condições gerais da parte interna do lugar. Não era o mais aconchegante, mas desde que protegesse contra a chuva e o frio estava bom. Agora era investigar para ver se encontrava algo que pudesse ser útil. Em sua vida de viajante aprendeu que qualquer coisa pode se tornar um recurso valioso. O elfo começou a caminhar em direção ao cômodo mais próximo.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Vou verificar os outros cômodos do forte. Talvez tenha algum animal se abrigando por aqui. Seria um problema encontrar um animal perigoso como uma cobra ou... - Após dizer isso ele reflete sobre suas palavras por um momento e olha para Geana. - Perdão. Não tive a intenção.


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Mensagem por Aquila Sáb Mar 20, 2021 9:40 pm

O Templo da Prisão Divina N3AFG47

O salão principal do velho forte parecia apropriado para passar a noite; havia muitos lugares secos, e espaços para acender uma fogueira, mas ainda haviam algumas coisas a considerar antes de começar a montar acampamento. O forte parecia estar abandonado, mas Brennan não queria ser pego de surpresa por algum animal ou outra coisa que também estivesse usando o lugar como abrigo.

- Vou verificar os outros cômodos do forte - disse Elias, antes que Brennan se manifestasse sobre a questão. - Talvez tenha algum animal se abrigando por aqui. Seria um problema encontrar um animal perigoso como uma cobra ou...

Brennan sorriu ao ver o embaraço de Elias ao falar sobre cobras, preocupado que Geana pudesse se ofender com o comentário, e também por perceber que sua avaliação estava correta.

- Se me permite, vou acompanhá-lo - disse para Elias, que seguia para a passagem sem porta. - Quero dar uma olhada no lugar para ter certeza se é seguro passarmos a noite aqui...


Última edição por Aquila em Qui Mar 25, 2021 11:32 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Aldenor Seg Mar 22, 2021 1:38 pm

Diante daqueles indivíduos armados, Geana olhou soturna e desconfiada. Um deles carregava o símbolo de Khalmyr e talvez não fosse um bandido de estrada que roubou um clérigo.

Ele parecia a vontade com os demais e se apresentou como Brennan. O elfo Elias a olhava com aquele ar típico de sua gente. Tentou desfazer um mal entendido bobo.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Não me ofendi, fadinha.
Disse mostrando um sorriso zombeteiro. Então, se levantou e passou por eles para ir ao outro lado, onde a porta jazia fechada, enquanto Brennan e ele iam para a passagem sem porta.

Sem cerimônia ou preocupações, ela deu um soco na porta velha. Ela rachou, mas não caiu. Então, deu outro soco e a batente quebrou, abrindo rachadura no teto de pedra e a porta tombou para trás.

Geana deu uma olhada com seus olhos amarelos adaptando-se à escuridão perfeitamente.

Primeiro, viu ratos correndo para os cantos, buracos nos rodapés. Além disso, não havia nada, além de alguns pergaminhos jogados. Geana andou tranquilamente, sem se importar com o lugar, e pegou os pergaminhos. Estava em táurico.

Ela leu para si.

Depois virou-se para os demais.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Aqui não tem animais perigosos, mas... talvez eu saiba o por quê esse lugar foi abandonado.
E sorriu maliciosamente.

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Mensagem por Kaito sensei Seg Mar 22, 2021 2:25 pm

Brennan e Elias saem para explorar mais a fortaleza. Ceres estava pensando em ir também, já que talvez achasse algo para comer, mas aí ele ouviu a porrada que a medusa deu na porta. Ele não teve como não se surpreender e exclamar.

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
EITA FERRO!

Um segundo soco e a porta está no chão. Ceres fica impressionado com a força bruta da mulher. Ele a observa enquanto ela adentra no cômodo escuro. Ela fala que talvez sabe o porque do lugar estar abandonado.

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
E esse motivo seria???

Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
E o que vai fazer a respeito?
Ela estreitou os olhos.

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
E eu vou lá saber o que fazer sem saber do que tu tá falando mulher!

Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Está nervoso, rapaz?
Ela deu um passo na direção dele.

Ceres percebe que a medusa queria intimida-lo. Ele não se move quando ela se aproxima e instintivamente ele leva a mão ao tridente.

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
Não estou nervoso, pelo menos ainda não. Ficar nervoso é algo que evito, já que acabo machucando as pessoas sem querer.

A medusa mostrou um malicioso sorriso de canto.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Que bom, então. Se ficasse nervoso seria complicado. Afinal, todo mundo aqui está armado.

Ela mesma tinha duas manoplas de metal em seus braços que cobriam os punhos. Por fim, suspirou aliviando a tensão.

Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Não é nada demais, apenas que eles abandonaram isso aqui durante as guerras táuricas ainda, antes de conquistarem tudo. Servia para vigiar a região, mas acontece que não acharam nada que valesse a pena vigiar e largaram. Só tem aquela vilazinha, Vale da Harmonia.

Ceres tira a mão do tridente respira aliviado por não precisar lutar (até porque, se o murro da medusa fez aquilo com uma porta, imagina o que faria com sua cara). Ele fica um tanto decepcionado com a resposta no entanto.

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
Tsc... Então aqui é só um lugar ruim mesmo... Maldito Marlos, porque veio parar nesse fim de mundo... Bom, o jeito é ver se acho alguma coisa de útil para fazer

Ele vai pelo mesmo caminho que Brennan e Elias tomaram, tentando ver se encontra alguma coisa de útil.
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Mensagem por Kaidre Seg Mar 22, 2021 3:37 pm

Brennan se ofereceu para acompanhar o caçador na exploração. Embora estivesse acostumado a trabalhar sozinho, agir em equipe aumentava as chances de sobrevivência.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Agradeço a oferta. Mas recomendo manter uns três passos de distância entre nós. Não há sentido em ambos sermos atacados por algum animal que possa estar escondido ali.


- Não se preocupe - Brennan respondeu, sem olhar para o elfo, atento ao novo ambiente. - Também não quero ser surpreendido por um animal que ache que invadimos seu território.

Elias observa pela penumbra um ambiente escuro e formado por entulhos de madeira e pedra. Ali há um buraco no teto onde uma enorme poça se formava abaixo, bem no centro da sala. Brennan aparece em seguida ao seu lado.
Não é possível enxergar muito bem, mesmo com a visão privilegiada de elfo.

Sem conseguir encontrar nada de relevante em meio aos entulhos, mesmo procurando com afinco, apenas relatou.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Está difícil enxergar, mas não parece ter nada além de entulhos ou água.

Brennan
- Pode me emprestar sua pederneira e isqueiro, se não for incômodo? Pretendo comprar um conjunto novo quando chegar no vilarejo...

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Lamento, não tenho nenhuma. Geralmente me viro com o que a natureza me fornece.

O elfo pega entre os entulhos uns poucos pedaços de madeira e tecido que ainda estavam secos. Encontrando um local onde o vento não atrapalhasse começa a esfregar o pedaço de madeira até produzir calor e acender uma pequena chama. Concentrou-se em alimentar o fogo por um tempo e logo tinham uma pequena fogueira.
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O Templo da Prisão Divina Empty Re: O Templo da Prisão Divina

Mensagem por Maelstrom Qua Mar 24, 2021 6:53 pm

Parte 1: Uma Nova Aventura

O Templo da Prisão Divina K0BhXTP

Os cinco aventureiros permaneciam na ruína do posto militar táurico. Geana descobriu alguns pergaminhos e explicou brevemente para Ceres, enquanto Elias e Brennan vasculharam o ambiente. Não havia nada que apresentasse ameaça, pelo menos nada visível devido à escuridão da noite chuvosa.

Elias acendeu uma fogueira que afastou o frio e permitiu que os demais se aproximassem para manterem-se quentes. Então um a um, depois de um tempo, acabaram adormecendo. Os aventureiros acordaram com o calor do dia, com as poças gotejadas pelos buracos do teto, e pela fome iminente de uma noite num ambiente árido de recursos.

Porém, o aventureiro de turbante, que havia se apresentado como Zayn, não estava mais entre eles. Felizmente, ninguém deu falta de seus pertences, afastando rapidamente a possibilidade de um ladrão. O sujeito havia desaparecido sem deixar vestígios aparentes.

Restava os aventureiros seguirem para o caminho a Vale da Harmonia, o destino não dito de todos.

***

Porém, quando estavam se preparando para seguir caminho, do lado de fora da ruína táurica, Geana e Brennan ouviram o barulho do mato próximo se mexer. Antes que pudessem fazer algo, viram pequenos humanoides reptilianos menores de um metro de altura se aproximarem entre saltos e gritarias agudas. Tinham cabeças grandes e desproporcionais, orelhas caninas e pequenos chifres, além do corpo magro e uma cauda fina, curta e agitada.
Spoiler:
O Templo da Prisão Divina X263y3H
Matem! Matem eles!
Gritou apontando para os aventureiros. Eles vestiam trapos e fundas, preparados para lutar. Porém, Elias e Ceres titubearam por um instante, o suficiente para se tornarem alvos fáceis...

O Templo da Prisão Divina NELgDQf

Iniciativa:
Elias 25
Geana 23
Brennan 22
Ceres 21
Kobolds

Informações de Combate:
Elias e Ceres estão Surpresos: não podem agir nessa rodada e estão Desprevenidos (Defesa -5) nessa rodada.
Notas do Mestre:
• Vocês podem retroagir pelas últimas horas da noite em conversas. Esta conversa deve ser feita no telegram e incorporada no post do jogador que a iniciou.
Elias pode descobrir os rastros de Zayn com um teste de Sobrevivência CD 15. A resposta será dada no telegram para ser incluída no post.
Dados dos Personagens:

Próxima Atualização: Combate! Cada turno deve ser postado em 24h após o outro

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O Templo da Prisão Divina Empty Re: O Templo da Prisão Divina

Mensagem por Aldenor Qua Mar 24, 2021 7:51 pm

Durante a noite, Geana se divertia vendo os outros aventureiros. Aos poucos, percebeu que não eram ameaças imediatas, o que não significaria também que confiaria neles de graça.

Ela se aproximou da fogueira feita pelo elfo como forma de unir aquelas pessoas em uma espécie de trégua não dita. Ela retirou um pacote de sua mochila. Pelo cheiro, era comida. E como ela viu que ninguém mais tinha, Geana riu.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Espero que encontrem comida no mato amanhã. Bem, posso repartir com vocês, querem?
Ela retirou os outros pacotes e foi oferecendo. O humano Zayn havia estendido a mão e silenciosamente recusou. Não se sentiu ofendida, ele podia ser um pouco paranoico a vontade. Seria perda dele. Então, aos que aceitaram a comida, Geana deixou-se falar, mais relaxada.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Estou em missão para minha guilda, indo para Vale da Harmonia. E vocês?

***

No dia seguinte, ela acordou rápido, abrindo os olhos. Olhou para os lados, o coração acelerando. Nada, todos acordavam lentamente como ela. Menos um. Zayn.

Geana olhou para sua mochila como desencardo de consciência, porque sabia que não tinha como ter sido roubada. Afinal, a mochila servia de seu travesseiro e suas serpentes avisariam qualquer ladrão. Ela olhou com desconfiança para os demais, mas por pouco tempo. Logo se esticou, fez alongamentos e saiu da ruína.

Mal deu dois passos, criaturinhas saltaram do mato. Eram kobolds!
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Matem? Ora, vocês são abusados, heim.
Não deviam ser problemas. Kobolds eram conhecidos naquela região de Petrynia como uma praga. A medusa avançou fazendo um jogo de pernas forte e ágil, os punhos erguidos próximos do rosto.

Com um soco rápido abaixando um pouco o corpo para alcançar a altura do kobold, Geana levou a criatura ao nocaute.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Oh? Só isso?

Ação de Geana
Noite anterior: dá suas 4 rações de viagem aos 4 personagens, menos Zayn que vai sair do jogo, então, ele poderia recusar e tal.

No combate:
Movimento: se desloca para I-4.
Padrão: ataque desarmado no kobold 1. Ataque 26, dano 6. Derrubou!

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Mensagem por Aquila Qui Mar 25, 2021 2:02 pm

O Templo da Prisão Divina N3AFG47

Na noite anterior...

Brennan sentou perto da fogueira com os demais viajantes e ficou observando-os por um momento, enquanto preparava suas coisas par dormir, até notar que também estava sendo observado por Geana. Todos ali estavam um pouco defensivos, o que era natural, considerando que eram todos estranhos que se encontraram casualmente na beira da estrada, mas a medusa era quem devia ter mais razão para estar desconfiada, ele imaginou, porém, a forma como ela se impunha, o fez sorrir.

- Estou aqui para investigar os boatos sobre um grupo de cultista que está aterrorizando a região - disse, respondendo a pergunta de Geana de modo direto. - Não se sabe que deus esses cultistas veneram, mas não é um deus do bem, porque, por onde passam, eles deixam uma trilha de sacrifícios humanos.

- Os habitantes da vila do vale sabem mais a respeito desse culto, por isso estou indo para lá. Na verdade, já queria ter chegado, mas acabei me perdendo... - disse, sorrindo.

Brennar sentiu sua barriga roncar como se fosse um lobo faminto quando viu Geana pegar sua comida, e então foi procurar seu mantimentos na mochila, porém...

- Mas onde, em nome de todos os santos...? - disse, enquanto retirava seus pertences da bolsa e os colocava sobre o saco de dormir, procurando pelo fardo de alimento. - Minha comida, sumiu...

Brennan se sentou no saco de dormir, com as pernas cruzadas, pensativo, imaginando o que podia ter acontecido, mas não tinha nenhuma ideia. Ele tinha certeza que guardara os últimos fardos de comida na bolsa, depois que fez a refeição do meio-dia, mas também lembrava de ter deixado o pacote aberto por um momento... O que teria acontecido?

Geana riu ao perceber que Brennan não tinha mantimentos, e ele mesmo riu daquele fato curioso.

- Fui roubado por um animal da floresta - disse.

- Espero que encontrem comida no mato amanhã- disse Geana, separando alguns fardos da própria comida. - Bem, posso repartir com vocês, querem?

- Obrigado - Brennan respondeu, aceitando a oferta da aventureira. - Khalmyr a abençoe...


* * * * *


Pela manhã...

Brennan acordou quando os primeiros raios de sol iluminaram o céu encoberto da manhã. A primeira coisa que notou foi que Geana já estava em pé, e, logo depois, que o viajante do deserto já havia partido.

- Bom dia - disse em voz baixa para Geana, para não acordar os demais, mas logo ficou claro que não era necessário, pois todos estavam levantando. - Onde está Zyan? Já partiu? Tão cedo? E nem se despediu...

A partida do viajante não era estranha, ainda assim, deixou Brennan um pouco preocupado, e ele não pode deixar de orar para que Khalmyr iluminasse seu caminho.

Assim que organizou um pouco suas coisa e amarrou uma nova faixa na cintura (púrpura, a cor do dia), Brennan se afastou até o salão adjacente, para esticar um pouco o corpo, e então sacou sua espada para fazer suas preces matinais. A luz do dia reavivou as lembranças amargas que o forte lhe trazia, mas, aos poucos, os fantasmas do passado eram dispersos pelo propósito.

- Vamos para a vila do vale...? - perguntou a todos, enquanto o grupo deixava o forte arruinado para retomar a estrada abandonada, mas imediatamente seus sentidos o alertaram do perigo.

- Cuidado! É um ataque! - Brennan gritou, enquanto pegava seu escudo e sacava sua espada, para se defender da turba de kobolds que saltou subitamente da mata e avançou aos gritos contra o grupo.

- Fiquem atrás de mim! - disse, enquanto avançava contra os monstros. Geana, no entanto, reagira mais rápido que ele, e correra na direção de uma das criaturas antes mesmo que a coisa pudesse avançar, derrubando-a com um golpe forte.

Ações de Combate

Ação de movimento: me movimento para J-3.
Ação padrão: ataco o Kobold 2. Erro.


Última edição por Aquila em Sex Mar 26, 2021 10:21 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Maelstrom Qui Mar 25, 2021 2:24 pm

Parte 1: Uma Nova Aventura

O Templo da Prisão Divina K0BhXTP

Os kobolds gritavam, esperneavam, e brandiam tiras de couro com pedras preparadas para arremessar nos aventureiros. Geana disparou sobre um deles e num soco rápido, acabou derrubando a criaturinha estatelada no chão. Brennan, entretanto, não teve a mesma sorte. Com a espada já em punho, parte do ritual de orações matinais, estava preparado para o embate. Avançou sobre um kobold brandindo sua espada longa, mas o balanço foi desviado com um salto para o lado.

Avessos aos golpes dos aventureiros, os kobolds se agitaram pulando uns sobre os outros, se atrapalhando enquanto se afastavam. Então, em algum momento daquele rodopio quase cômico, atiraram as pedras de suas fundas.

Brenan ergueu o braço instintivamente para se defender e percebeu que o pedregulho era atirado com muita força, feito exatamente para aquele tipo de ataque. Seu braço ficou bastante dolorido.
Brenan sofre 3 de dano de impacto.
As outras duas pedras passaram perto de Geana e outra caiu bem no pé de Ceres, chamando sua atenção, despertando seu reflexo de combate.

O Templo da Prisão Divina SHLttOK

Iniciativa:
Elias 25
Geana 23
Brennan 22
Ceres 21
Kobolds

Informações de Combate:
• Sacar uma arma custa uma ação de movimento, mas se derem uma boa explicação para saírem da ruína armados, como foi o caso de Brennan, podem estar já armados para o combate sem a necessidade de gastar ação de movimento.
Notas do Mestre:
• Vocês podem retroagir pelas últimas horas da noite em conversas. Esta conversa deve ser feita no telegram e incorporada no post do jogador que a iniciou.
Elias pode descobrir os rastros de Zayn com um teste de Sobrevivência CD 15. A resposta será dada no telegram para ser incluída no post.
Dados dos Personagens:

Próxima Atualização: Combate! Cada turno deve ser postado em 24h após o outro

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Mensagem por Kaidre Qui Mar 25, 2021 4:15 pm

Geana juntou-se à fogueira e ofereceu sua comida a todos. Como suas rações tinham acabado, Elias aceitou de bom grado.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Agradeço sua gentileza. Irei retribuir assim que possível.

Então a medusa comenta sobre sua missão no Vale da Harmonia e questiona os demais sobre seus propósitos.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Estou em busca de uma pessoa. De acordo com as informações que colhi, acredito que tenha uma boa chance de encontrar quem procuro no Vale.

Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Uma pessoa, heim? Entendo... eu também. Um senhor de idade, um aventureiro que já deveria estar aposentado, ai ai ai.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Soube que há legionários fora da lei por essa região. Talvez a pessoa que procura possa estar envolvida com eles. Digo, como vítima.

Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Aqui nos arredores? Preocupante, de fato. Espero que ele não esteja metido com esse tipo de corja.
Ela falava com um pesar na voz, diferente do jeito malandro de antes.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Sim. Testemunhas me informaram que foram vistos pela última vez nas redondezas de um vilarejo no Vale da Harmonia.

Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
É para onde estou indo, elfo. E qual seu papel nisso? A pessoa que procura foi raptada por eles?
Novamente, falava em seriedade.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Não tenho certeza. Estou trabalhando considerando essa possibilidade. Mas por mais que tenha pressa em encontrá-la, preferiria não vê-la envolvida com essa corja. - A raiva em sua voz era palpável.

Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Proponho uma ajuda mútua, então, Elias.
Ela estica a mão para cumprimentar. A medusa parecia compadecer da raiva.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- De acordo. Vamos colaborar até concluirmos nossos objetivos no Vale. Estarei a seu serviço. - Estendeu a mão para responder o comprimento de Geana.




Na manhã seguinte notaram que Zyan desapareceu. Parecia que os demais não davam a devida importância a sua ausência, mas aos instintos do caçador ele poderia ter sido raptado. Com uma observação mais atenta, percebeu que o guerreiro do deserto apagou os rastros de propósito. Mas o que isso poderia significar? Uma emboscada? Mas por qual razão? Não teria respostas ficando ali parado.

O grupo decidiu seguir viagem. A recém adquirida informação sobre ocultistas na região deixavam Elias preocupado com a segurança de sua mãe. Então resolveu ignorar o comportamento de Zyan por hora, mas não faria mal ficar alerta.

Enquanto divagava em seus pensamentos, foram surpreendidos pelo ataque de Kobolds. Para sua sorte, Geana e Brennan tiveram reações rápidas. Mas ainda restavam inimigos a serem abatidos.

Com seu arco em punho Elias saca uma flecha, prepara sua mira e dispara contra a criatura mais próxima. O projétil atinge o peito da criatura atravessando até o lado oposto. Um alvo a menos para lidarem.


Ação: ataco Kobold 3.
Ataque 20
Dano 9
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Mensagem por Aldenor Qui Mar 25, 2021 5:38 pm

Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Uhm? Vocês são criaturinhas irritantes, o que fazem por aqui? Atacando aventureiros? Que gente maluca!
Ela disse com um sorriso selvagem no rosto, daqueles que está apreciando a luta.

Num disparo rápido, ela extinguiu a distância entre ela e o kobold e desferiu outro soco, idêntico ao anterior: rápido e certeiro. O kobold não viu o que atingiu e ele logo caiu com sangue nos lábios reptilianos.

Ação de Geana
Completa: Investida no kobold 4, indo em D-4. Ataque 22, dano 7, caiu.

Defesa 16 até meu próximo turno.

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Mensagem por Aquila Sex Mar 26, 2021 11:19 am

O Templo da Prisão Divina N3AFG47

Brennan praguejou ao sentir a pedra atingir seu braço, mais por não ter conseguido bloquear o ataque a tempo do que realmente pela dor que sentira, mas agradecia a Khalmyr por ter pago um preço baixo por sua hesitação. Se o inimigo fosse outro, um erro como aquele podia ter custado tudo.

Ele abrira a guarda por um instante ao perceber que Cete e Elias haviam sido pegos de surpresa pelo surgimento dos kobolds, mas logo ficou claro que seus temores eram infundados. Elias se recuperou rápido da surpresa, derrubando umas das criaturas com um disparo rápido e preciso que comprovava as lendas de sua raça, ao mesmo tempo em que Cete se preparava para avançar e Geana acabava com outro inimigo com um soco devastador.

Os kobolds não tinha a mínima chance contra aventureiros profissionais, o que de certa forma trazia alívio mas também preocupava o sacerdote.

Kobolds eram criaturas covardes por natureza, que só atacavam grupos quando estavam em grande vantagem numérica, e aquele bando surgira de uma hora para outra para atacar um inimigo claramente mais forte, em plena luz do dia, sem recorrer a nenhum subterfúgio, o que não fazia sentido nem considerando o quão arrogantes eles se tornaram depois da volta do Dragão.

- Vamos tentar pegar o último vivo! - Brennan gritou, enquanto saltava sobre o corpo do primeiro kobold abatido por Geana e avançava contra o último que restara.

Ações de Combate

Ação de movimento: me movimento para F-3.
Ação padrão: ataque não letal no Kobold 2 (penalidade de -5). Erro.


Última edição por Aquila em Qui Abr 15, 2021 11:41 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Kaito sensei Sex Mar 26, 2021 12:13 pm

De noite

Ceres não havia encontrado nada para comer e quando voltou ao local aonde estavam os demais, havia uma fogueira. Não era o maior fã do fogo, mas achava melhor o calor do que o frio da noite. Geana oferece comida para ele, um ato que ele considerava um dos mais nobres possíveis. Ele estava um tanto receoso de aceitar, tendo em vista o jeito que se portara antes com a medusa, mas a fome acabou falando mais alto.

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
Obrigado... Garanto que lhe retribuirei em dobro.

Depois de comer, ele ficou prestando atenção nas conversas. Parece que quase todos ali procuravam alguém também, o que o fez suspeitar que Marlos pode ter se envolvido em algo maior do que ele imaginava. Como estava muito cansado, acabou adormecendo.

Na manhã seguinte

Ceres acorda e arruma suas coisas, mas percebe que o cara do turbante sumiu. Lembrando do tempo que viveu em Ahlen, instintivamente revirou sua mochila para ver se não foi roubado, mas estava tudo de acordo.

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
Sujeito estranho...

Com tudo pronto e tridente já em punho ele ia se dirigir aos demais para ver se estavam prontos, quando Brennan gritava sobre o ataque. O tritão corre para fora e é recebido com uma pedrada, que por sorte não o atinge.

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
AHHH FILHOTE DE UMA CRACA!

Ceres vê que seus novos "companheiros" eram bastante competentes e se moveram rapidamente para enfrentar as criaturas. Ele decide que também tinha que fazer bonito. Ele vê que são kobolds, criaturinhas draconicas irritantes. Ele se posiciona ao lado de Geana enquanto encara uma delas e grita em draconico.

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
Criaturas patéticas, não sabem com quem estão lidando? Ouçam a voz dos dragões!

Então ele reúne seu poder mágico e começa... a cantar?!

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
Voth aan JOOR-ZAH-FRUL rein
Vokul fen mah, fen mah
Fin norok ved viing bonaar
Vokul fen mah...

O kobold para quem ele olhava fica sonolento, afetado pela voz mágica do tritão. Ele tomba, dormindo em sono profundo.

Off. Me movo para I5 e afeto o kobold 2 com a magia sono. Gasto de 1 PM.
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Mensagem por Aquila Sex Mar 26, 2021 2:05 pm

O Templo da Prisão Divina N3AFG47

Brennan se amaldiçoa mais uma vez por não conseguir atingir o kobold, que tentava a todo custo se manter longe de seu alcance, rolando e girando de modo errático. A criatura era muito arisca, e tentar atingi-la com o lado da espada talvez não fosse a melhor escolha, mas ele estava decidido a pegar pelo menos um vivo, para interrogatório. Felizmente, Ceres derruba a última criatura com uma encanto.

Brennan não havia tomado o elfo marinho por um mago, mas certamente devia ter esperado que ele não fosse um simples guerreiro.

- Fiquem atentos - disse, enquanto se aproximava do kobold adormecido e tirava a arma de suas mãos. - Não acho que esses são os únicos que estão por aqui... Vou ver se consigo alguma informação deste aqui...

Ele então se aproximou do kobold e começou a cutucá-lo com a bota, mantendo a espada apontada para a criatura.

- Devíamos amarrá-lo primeiro... - Elias chegou a sugerir, uma ideia que Brennan considerou imediatamente, mas já era tarde.

O kobold abriu os olhos, e tentou fugir, se arrastando, mas Brennan conseguiu impedi-lo, empurrando a espada com mais força contra seu pescoço.

- Pare agora mesmo, ou vai morrer - disse o sacerdote, olhando irritado para o kobold. - Agora, responda. Há mais kobolds por aqui?

- Aqui não! Aqui não! - o kobold respondeu, choramingando. - Ai, ai, ai de mim!


Última edição por Aquila em Seg Mar 29, 2021 2:08 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Aldenor Sex Mar 26, 2021 3:12 pm

Geana virou o rosto para ver o kobold cair do nada indo para um sono profundo. Suas serpentes sibilaram ante o feitiço conjurado pelo tritão e seus olhos se estreitaram. Era imperativo saber as capacidades daquelas pessoas. Mesmo que aparentemente todos tivessem o mesmo objetivo, ainda não os conhecia e, por isso, precisava se precaver.

Geana ergueu o corpo esguio, saindo de sua postura atarracada de pugilista e viu humano acordar o kobold com a bota. Ela iria falar algo, mas o elfo completou seu pensamento. A medusa sorriu e se aproximou com os braços cruzados.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Ora, ora, ai de você? Ai de você? Venha cá, criatura asquerosa.
E abaixou-se, empurrando a espada de Brennan com o corpo. Sua mão agarrou o kobold pelo pescoço, erguendo-o do chão.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Eu não tenho mais comida, será que eu devo comer você?
Enquanto dizia, suas serpentes sibilavam alto, como se preparassem para um bote.
O Templo da Prisão Divina X263y3H
Come não, come não, kobold gosto ruim.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
O que fazem nessa região? Estão indo para algum lugar?
O Templo da Prisão Divina X263y3H
Nois ser expulso, nois ser expulso, tribo odiar nois...
Ele olhou com medo para Brennan. Geana levou o kobold agarrado pelo pescoço até o elfo e o tritão.
Geana
O Templo da Prisão Divina J8r5LAV
Já que estamos basicamente indo pro mesmo lugar, de repente vocês têm assuntos que essa criaturinha pode saber. Eu tenho certeza que não sabe nada de quem procuro.
Afinal, George Valkar era um paladino experiente, não se deixaria apanhar por um grupo de kobolds expulsos de sua tribo.

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Mensagem por Kaidre Sáb Mar 27, 2021 11:33 am

Com o combate finalizado e um Kobold como prisioneiro, Elias se aproxima do alvo que derrotou para tentar recuperar a flecha usada, aproveitando para ver se havia algo de útil entre os pertences da criatura.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Acham que esse Kobold pode nos ser útil? Quero dizer, acreditam que ele trabalharia por comida? Está expulso de sua tribo e nem tem companheiros restando.

- Não acho que ele nos possa ser útil - Brennan respondeu, cofiando a barba enquanto observava atentamente a criatura. - Não acredito que tenhamos sido as primeiras vítimas do bando, e nem que eles são os únicos da região, não julgando pela forma como agiram...

Elias & Geanna
O Templo da Prisão Divina RvTFbvmO Templo da Prisão Divina J8r5LAV
- Então o que fazemos com ele?

Geana olha sorrindo sarcasticamente para o elfo. Ele compreende a intenção da medusa e tenta dar sequência a uma atuação.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Se o libertarmos vai causar problemas para outras pessoas. Talvez até volte para se vingar. Como ele não vai nos ajudar, talvez seja melhor eliminar o mal pela raiz.

- Deixe-o ir. - Brennan disse, depois de pensar por um momento. - É um risco soltá-lo, sim, pois não sabemos o que ele pode fazer, mas não seria certo ferí-lo ou matá-lo. Deixe que vá.

Dito isso, Geana solta imediatamente. Ela não tem paciência para esperar. Assim que solto, o kobold foge para os arbustos.

- Só vamos ficar de olhos abertos - Brennan completa.

Elias
O Templo da Prisão Divina RvTFbvm
- Espero não termos problemas por isso.
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Mensagem por Kaito sensei Sáb Mar 27, 2021 12:30 pm

Ceres acaba tendo empatia pela criatura. Ele havia sido expulso e sabia o quanto isso era ruim. Antes de Geanna o soltar, ele havia falado:

Ceres
O Templo da Prisão Divina 6AmGsPo
Deixem ele ir amigos... Eu entendo bem o que é ser expulso de seu lar... Se não fosse uma boa alma ter me acolhido, não sei se também não agiria desesperadamente dessa forma.

Quando Geanna o soltar, ele encara o Kobold dizendo em draconico.
Ceres
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Não entre mais em confusão pequenino...
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