Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
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Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Cruzada: O Cálice da Virgem
Introdução
Durante séculos o continente de Volgia sofreu pela ação de demônios do Inferno e monstros de Tunguska até que os Nove Heróis da Cruz encontraram a Primeira Virgem Sagrada, um bebê enviado pelos Espíritos da Luz. A Virgem Sagrada trazia em seu corpo o símbolo da cruz e por isso os Heróis criaram a Ordem da Cruz para servi-la e protege-la.
Somente a Virgem sabia e podia pronunciar a Palavra da Salvação, uma palavra da língua celestial composta por sete sílabas chamadas separadamente como Virtudes: Amor, Coragem, Esperança, Honra, Humildade, Paciência e Temperança.
Antes de ascender ao Paraíso a Virgem dividiu a Palavra em sete objetos que foram chamadas Relíquias Cruzadas. Estas Relíquias foram utilizadas para identificar a Segunda Virgem que foi encontrada alguns anos depois, pois somente a menina escolhida pela Luz podia ler as sílabas e pronunciar a Palavra de modo correto.
Ao longo de quinhentos anos houveram oito Virgens. Duas levaram seu legado ao longo de suas vidas até a Ascensão, outras quatro abdicaram da posição para se casar, a Sétima pereceu jovem em um acidente suspeito. E a Oitava Virgem corrompeu-se.
Quando a Oitava Virgem entregou-se ao Inferno, tomou as Relíquias Cruzadas e espalhou-as por meio de seus agentes, escondendo-as em locais secretos. Ela eventualmente foi exposta e morta pelos Mestres Cruzados, mas o estrago estava feito. Sem as Relíquias era impossível encontrar uma nova Virgem e o Mal voltou a assolar Volgia.
A Ordem da Cruz foi quase totalmente aniquilada na Quarta Cruzada que ocorreu quando os monstros de Tunguska tentaram invadir o continente pela segunda vez. A Quinta Cruzada foi resultado da corrupção da Igreja da Luz, que manipulou os fragmentos da Ordem contra a Ilha Sagrada de Brasyl, pois afirmavam que os nativos haviam se corrompido e ameaçavam conspurcar a terra natal da Primeira Virgem, onde ela recebeu a Palavra e Ascendeu aos Céus. Muitos Cruzados morreram no conflito antes dos Mestres Cruzados perceberem que estavam sendo enganados. Quando se voltaram contra a Igreja, esta estava pronta e a Ordem foi esmagada. O Rei da Gália, Fernando V, ordenou pessoalmente a execução do Grão-Mestre Cristován DeCarlo e em outros países os Cruzados foram acusados de heresia e traição, caçados e executados sem piedade. Somente no pequeno reino marítimo da Lúsia os Cruzados lograram sobreviver escondidos sob a proteção da Coroa, enquanto em Minsk, um reino que rompeu com a Igreja e é sede da Igreja Reformada, os Cruzados possuem mais liberdade, mas vivem uma vida dura enfrentando monstros poderosos que vagam pelos ermos e atacam as vilas.
Hoje a Ordem da Cruz sobrevive de forma clandestina, seus membros vivendo ocultos entre cidadãos, nobres e clérigos. No Ano da Virgem de Setecentos e Setenta e Sete Volgia é uma terra marcada pela corrupção eclesiástica, nobres cruéis, infestações demoníacas e invasões de monstros, Brasyl é uma nação em frangalhos que odeia a tudo e a todos enquanto tenta se reconstruir sob um governo que adota um discurso militarista e expansionista enquanto boatos são sussurrados nas cortes, tavernas e quartéis de que em Tunguska um poderoso morto-vivo está reunindo um exército para invadir o Ocidente.
Mas ainda há esperança, pois os Cruzados sabem que os Espíritos de Luz não desistiram deles e o mundo ainda pode ser salvo.
Introdução
Durante séculos o continente de Volgia sofreu pela ação de demônios do Inferno e monstros de Tunguska até que os Nove Heróis da Cruz encontraram a Primeira Virgem Sagrada, um bebê enviado pelos Espíritos da Luz. A Virgem Sagrada trazia em seu corpo o símbolo da cruz e por isso os Heróis criaram a Ordem da Cruz para servi-la e protege-la.
Somente a Virgem sabia e podia pronunciar a Palavra da Salvação, uma palavra da língua celestial composta por sete sílabas chamadas separadamente como Virtudes: Amor, Coragem, Esperança, Honra, Humildade, Paciência e Temperança.
Antes de ascender ao Paraíso a Virgem dividiu a Palavra em sete objetos que foram chamadas Relíquias Cruzadas. Estas Relíquias foram utilizadas para identificar a Segunda Virgem que foi encontrada alguns anos depois, pois somente a menina escolhida pela Luz podia ler as sílabas e pronunciar a Palavra de modo correto.
Ao longo de quinhentos anos houveram oito Virgens. Duas levaram seu legado ao longo de suas vidas até a Ascensão, outras quatro abdicaram da posição para se casar, a Sétima pereceu jovem em um acidente suspeito. E a Oitava Virgem corrompeu-se.
Quando a Oitava Virgem entregou-se ao Inferno, tomou as Relíquias Cruzadas e espalhou-as por meio de seus agentes, escondendo-as em locais secretos. Ela eventualmente foi exposta e morta pelos Mestres Cruzados, mas o estrago estava feito. Sem as Relíquias era impossível encontrar uma nova Virgem e o Mal voltou a assolar Volgia.
A Ordem da Cruz foi quase totalmente aniquilada na Quarta Cruzada que ocorreu quando os monstros de Tunguska tentaram invadir o continente pela segunda vez. A Quinta Cruzada foi resultado da corrupção da Igreja da Luz, que manipulou os fragmentos da Ordem contra a Ilha Sagrada de Brasyl, pois afirmavam que os nativos haviam se corrompido e ameaçavam conspurcar a terra natal da Primeira Virgem, onde ela recebeu a Palavra e Ascendeu aos Céus. Muitos Cruzados morreram no conflito antes dos Mestres Cruzados perceberem que estavam sendo enganados. Quando se voltaram contra a Igreja, esta estava pronta e a Ordem foi esmagada. O Rei da Gália, Fernando V, ordenou pessoalmente a execução do Grão-Mestre Cristován DeCarlo e em outros países os Cruzados foram acusados de heresia e traição, caçados e executados sem piedade. Somente no pequeno reino marítimo da Lúsia os Cruzados lograram sobreviver escondidos sob a proteção da Coroa, enquanto em Minsk, um reino que rompeu com a Igreja e é sede da Igreja Reformada, os Cruzados possuem mais liberdade, mas vivem uma vida dura enfrentando monstros poderosos que vagam pelos ermos e atacam as vilas.
Hoje a Ordem da Cruz sobrevive de forma clandestina, seus membros vivendo ocultos entre cidadãos, nobres e clérigos. No Ano da Virgem de Setecentos e Setenta e Sete Volgia é uma terra marcada pela corrupção eclesiástica, nobres cruéis, infestações demoníacas e invasões de monstros, Brasyl é uma nação em frangalhos que odeia a tudo e a todos enquanto tenta se reconstruir sob um governo que adota um discurso militarista e expansionista enquanto boatos são sussurrados nas cortes, tavernas e quartéis de que em Tunguska um poderoso morto-vivo está reunindo um exército para invadir o Ocidente.
Mas ainda há esperança, pois os Cruzados sabem que os Espíritos de Luz não desistiram deles e o mundo ainda pode ser salvo.
Padre Judas- MODERADOR
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Cruzada: O Cálice da Virgem
Parte I: Estrada para o Leste
Castelo de Morga
O Condado de Morga é um feudo de tamanho mediano na Gália Setentrional. Tem sido governado pelos Leônia durante séculos desde que Leão o Audaz, um cavaleiro lúsio, derrotou o dragão que assolava a região e foi recompensado pela Coroa com o feudo. O crânio do dragão morto permanecia exposto em um altar de pedra no centro do grande salão do castelo.
Esta história era bastante conhecida, a família era respeitada no país por seu passado glorioso e o talento político de sua atual líder, a Condessa Augusta. O que não era publicamente conhecido era o apoio que a Senhora (assim como seus antecessores) dava aos Cruzados.
E era por isso que vocês estavam ali, pois haviam sido convocados para uma reunião secreta. Em uma sala discreta anexa aos aposentos da própria dama, encontrava-se o pelotão de cinco cruzados. Também estavam um homem e uma mulher.
Permanecendo em pé próximo à janela, ele tem uns dois metros de altura, ostenta uma barba branca, um rosto com antigas cicatrizes de batalha e veste-se com requinte. Quem o olhasse veria um grande senhor: Dom Henrique de Mirada, Marquês da Ilha de Calais. Esta era o território lúsio mais próximo da Gália e estava sempre em perigo de ser invadido pelo poderoso reino. Mas Dom Henrique possuía uma boa justificativa para estar ali: era primo da Condessa.
Claro, ele também era o Mestre Cruzado do Sul, um cargo mantido em cuidadoso segredo, sabido somente por alguns poucos. Mesmo a maioria dos Cruzados não detinha tal informação e vocês só souberam de tal fato recentemente, ao serem apresentados a ele.
Dona Augusta & Dom Henrique
Sentada em uma confortável poltrona estava uma jovem mulher de cabelos castanhos e olhos azuis como um céu de inverno. Dona Augusta, a Condessa de Morga, havia assumido recentemente após a morte do pai em um acidente de caçada. Órfã de mãe desde o nascimento e sem irmãos, governava seu feudo sozinha e esforçava-se para não ser devorada pela política brutal da Corte de Narbona, a magnífica cidade-fortaleza que servia de residência ao Rei da Gália. Seu primo dava-lhe apoio e completava as lições que seu pai não pudera lhe passar.
O marquês aproxima-se e apoia uma das mãos sobre o encosto do móvel onde a senhora está sentada. Todos estão de pé, em posição de prontidão à espera das ordens.
A voz do Mestre do Sul é potente, mesmo que ele fale em voz baixa. Após vocês ocuparem as cadeiras, ele continua.
Ele entrega um envelope à Tenente Ruby Moon.
Castelo de Morga
O Condado de Morga é um feudo de tamanho mediano na Gália Setentrional. Tem sido governado pelos Leônia durante séculos desde que Leão o Audaz, um cavaleiro lúsio, derrotou o dragão que assolava a região e foi recompensado pela Coroa com o feudo. O crânio do dragão morto permanecia exposto em um altar de pedra no centro do grande salão do castelo.
Esta história era bastante conhecida, a família era respeitada no país por seu passado glorioso e o talento político de sua atual líder, a Condessa Augusta. O que não era publicamente conhecido era o apoio que a Senhora (assim como seus antecessores) dava aos Cruzados.
E era por isso que vocês estavam ali, pois haviam sido convocados para uma reunião secreta. Em uma sala discreta anexa aos aposentos da própria dama, encontrava-se o pelotão de cinco cruzados. Também estavam um homem e uma mulher.
Permanecendo em pé próximo à janela, ele tem uns dois metros de altura, ostenta uma barba branca, um rosto com antigas cicatrizes de batalha e veste-se com requinte. Quem o olhasse veria um grande senhor: Dom Henrique de Mirada, Marquês da Ilha de Calais. Esta era o território lúsio mais próximo da Gália e estava sempre em perigo de ser invadido pelo poderoso reino. Mas Dom Henrique possuía uma boa justificativa para estar ali: era primo da Condessa.
Claro, ele também era o Mestre Cruzado do Sul, um cargo mantido em cuidadoso segredo, sabido somente por alguns poucos. Mesmo a maioria dos Cruzados não detinha tal informação e vocês só souberam de tal fato recentemente, ao serem apresentados a ele.
Dona Augusta & Dom Henrique
Sentada em uma confortável poltrona estava uma jovem mulher de cabelos castanhos e olhos azuis como um céu de inverno. Dona Augusta, a Condessa de Morga, havia assumido recentemente após a morte do pai em um acidente de caçada. Órfã de mãe desde o nascimento e sem irmãos, governava seu feudo sozinha e esforçava-se para não ser devorada pela política brutal da Corte de Narbona, a magnífica cidade-fortaleza que servia de residência ao Rei da Gália. Seu primo dava-lhe apoio e completava as lições que seu pai não pudera lhe passar.
O marquês aproxima-se e apoia uma das mãos sobre o encosto do móvel onde a senhora está sentada. Todos estão de pé, em posição de prontidão à espera das ordens.
Dom Henrique de Mirada | |
– À vontade, soldados! Vocês podem se sentar! |
A voz do Mestre do Sul é potente, mesmo que ele fale em voz baixa. Após vocês ocuparem as cadeiras, ele continua.
Dom Henrique de Mirada | |
– Como é de conhecimento geral, anos atrás a Oitava Virgem nos traiu e as Relíquias que guardávamos foram dispersas pelo mundo, ocultas nos mais diversos lugares. Ao longo dos últimos anos logramos encontrar algumas delas, mas outras permanecem por serem recuperadas. – Recentemente obtivemos a informação da localização de mais uma delas. Trata-se do Cálice. Nele se encontra a Virtude do Amor. A missão de vós é encontrar o Cálice e leva-lo até nossa sede em Magdala, capital da Lúsia, aos cuidados do Grão-Mestre Adolfo das Virgens e Sua Majestade, a Rainha Estela de Avis. Teu destino estás neste envelope, assim como também levarão mantimentos, cavalos e um mapa generosamente providos por Dona Augusta. |
Ele entrega um envelope à Tenente Ruby Moon.
Dom Henrique de Mirada | |
– Só o abra quando estiverem fora daqui. Tu deve decorar e destruir a mensagem, Tenente, e somente tu e teu sargento poderão saber o destino final. Deve informá-lo de modo que caso venha a cair ele possa completar a tarefa. Os demais não necessitam saber – isto garantirá que tenham pouco a dizer caso caiam nas mãos do inimigo. Perguntas? |
- Off:
- O jogo começou. Vocês estão livres para postarem a introdução de seus personagens, apresentações, etc., assim como reações à situação, além de fazerem quaisquer perguntas que precisem ser respondidas tanto in game quanto off game. Este é um cenário novo e cheio de surpresas, então vamos ajustar estes detalhes com cuidado.
Após considerar algumas coisas, decidi usar a regra de Pontos de Frequência do Tiago Oriebir.
Pontos de Frequência
Então vocês tem até 13/11, terça-feira, pra postar. Quem atrasar perderá 1 PF (podendo inclusive ficar negativo, atenção para isso).
- Personagens:
- Abgail. PV(5) 5, PR(15) 15, PA(15) 15. PE 0. PF 1.
- Gin. PV(5) 5, PR(5) 5, PA(10) 10. PE 0. PF 1.
- Jean Louis. PV(5) 5, PR(20) 20, PA(20) 20. PE 0. PF 1.
- Rafael. PV(5) 5, PR(10) 10, PA(10) 10. PE 0. PF 1.
- Ruby Moon. PV(5) 5, PR(15) 15, PA(20) 20. PE 0. PF 1.
- Abgail. PV(5) 5, PR(15) 15, PA(15) 15. PE 0. PF 1.
Padre Judas- MODERADOR
- Mensagens : 1209
Jean Luis Sobieski
Finalmente havia chegado o dia. Eles foram treinados desde jovens para isso, o momento que serviriam a Ordem. Restava saber se estavam prontos para a responsabilidade. Estavam diante de um dos mestres da Ordem para receberem uma tarefa de suma importância.
Jean mantinha-se atento as palavras do superior. Ansiedade e expectativa pressionavam seu coração. Ele ergueu a mão direita até a altura da orelha pedindo permissão para falar. Tentava não demonstrar, mas se esforçava para controlar o nervosismo em seu interior.
Jean mantinha-se atento as palavras do superior. Ansiedade e expectativa pressionavam seu coração. Ele ergueu a mão direita até a altura da orelha pedindo permissão para falar. Tentava não demonstrar, mas se esforçava para controlar o nervosismo em seu interior.
Jean Louis | |
- Com licença, Senhor. Estou falando mais por mim do que pelos outros, mas gostaria de fazer uma pergunta. Jamais vi alguma das relíquias sagradas, tão pouco se como se parecem. Como vamos reconhecer o cálice quando o encontrarmos? - Além disso, gostaria de fazer uma observação. Como me parece que nossa missão exige discrição, gostaria de sugerir nos disfarçarmos de comerciantes e escoltas. Acredito que evitaremos de chamar atenção dessa forma. Claro, isso se todos estiverem de acordo. |
- Off::
- Quero realizar um teste de diplomacia e um de estratégia.
Na ordem, primeiro Diplomacia, depois Estratégia.
Última edição por Kaidre em Seg Nov 12, 2018 10:28 pm, editado 2 vez(es)
Kaidre- Nível 2
- Mensagens : 176
Jean Luis Sobieski
O membro 'Kaidre' realizou a seguinte ação: Lançar dados
#1 'd6' : 2
--------------------------------
#2 'd6' : 5
#1 'd6' : 2
--------------------------------
#2 'd6' : 5
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Raphael ficou animado ao saber que receberia sua primeira missão como Cruzado, queria deixar seu falecido pai orgulhoso. Estava menos tenso com a situação por ter dois amigos próximos na missão, Gin e Jean.
Na presença do superior e da condessa o jovem deixara seu capuz abaixado, de modo que seu rosto ficasse exposto, em respeito.
Não pôde deixar de reparar a beleza da jovem, apesar de não invejar sua vida de nobre. Jamais conseguiria ficar preso entre paredes de pedra como imagina que ela fique.
Ao receber os objetivos da missão o rapaz não tinha nenhuma dúvida, apenas seguiria as ordens e daria o seu melhor para que o grupo atingisse o sucesso. Sabia que apesar de ser um objetivo simples, nada era fácil na vida dos Cruzados e haveriam batalhas pelo caminho.
Por um momento seu olhar passa reto por Dom Henrique em direção à janela, não parecia prudente ficar junto à ela.
Quando Jean se pronuncia sua atenção volta, sua dúvida parecia bem pertinente, Raphael não tinha pensando nisso, apesar de que o objeto estaria protegido e isso seria um bom indicativo. Mas teve que discordar de sua ídeia.
Na presença do superior e da condessa o jovem deixara seu capuz abaixado, de modo que seu rosto ficasse exposto, em respeito.
Não pôde deixar de reparar a beleza da jovem, apesar de não invejar sua vida de nobre. Jamais conseguiria ficar preso entre paredes de pedra como imagina que ela fique.
Ao receber os objetivos da missão o rapaz não tinha nenhuma dúvida, apenas seguiria as ordens e daria o seu melhor para que o grupo atingisse o sucesso. Sabia que apesar de ser um objetivo simples, nada era fácil na vida dos Cruzados e haveriam batalhas pelo caminho.
Por um momento seu olhar passa reto por Dom Henrique em direção à janela, não parecia prudente ficar junto à ela.
Quando Jean se pronuncia sua atenção volta, sua dúvida parecia bem pertinente, Raphael não tinha pensando nisso, apesar de que o objeto estaria protegido e isso seria um bom indicativo. Mas teve que discordar de sua ídeia.
Raphael Bianco | |
- Hmm, um disfarce para o grupo é uma boa ídeia, mas talvez não de comerciante, isso pode atrair ladrões de estrada. Não que não dessemos conta, mas quanto menos chamarmos a atenção, melhor. |
ShionSinX- Nível 1
- Mensagens : 70
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Anos e mais anos de treinamento e provações. Ruby nunca reclamou. Enfrentara todos os desafios com a garra e a determinação de quem busca.
Para ela era claro que o mundo era dividido entre os que buscam e os que esperam, e ela nunca se sentiu apta a esperar por algo.
Mesmo antes de se tornar uma Cruzada.
Sua busca a levou a galgar os degraus da ordem tornando-se Tenente. E agora recebia uma missão de suma importância.
Recebera o envelope das mãos de Dom Henrique.
Ao ao ouvir as perguntas dos outros, acena e aguarda resposta.
Para ela era claro que o mundo era dividido entre os que buscam e os que esperam, e ela nunca se sentiu apta a esperar por algo.
Mesmo antes de se tornar uma Cruzada.
Sua busca a levou a galgar os degraus da ordem tornando-se Tenente. E agora recebia uma missão de suma importância.
Recebera o envelope das mãos de Dom Henrique.
Ruby Moon | |
Farei como comandas senhor. -dito isso guarda o envelope num local seguro em suas vestes. |
- OFF:
- Se a Ruby é a Tenente, quem é o Sargento??
Não lembro se ficou decidido.
0_Sol- Nível 2
- Mensagens : 212
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Foram anos difíceis para Gin, com a morte dos pais aos cinco anos, três anos nas ruas lutando pela sua sobrevivência e por fim, os seis anos seguintes como protegido da ordem. Mas nada daquilo o abalava agora,tinha problemas maiores para lidar agora, como...
Aquele calor insuportável e sono avassalador..
Aquele calor insuportável e sono avassalador..
Gin | |
Tão cansado...-O rapaz resmungou mentalmente, em seu acento, lutando contra a vontade de adormecer, não era um soldado para missões diárias, trabalhava durante a noite, nas sombras, no oculto. Era um estrategista e infiltrador, não um combatente como os demais companheiros. - A ideia do comerciante...Soa boa, a principio...Mas como Raphael disse, podemos...Atrair problemas desnecessários...Eu sugiro...Algo mais simples...Um circo pode soar melhor...Posso fazer malabarismo com facas se for necessário...Jean pode ser o apresentador...Não, talvez nossa tenente seja melhor nisso, Jean é bom em ficar parado, pode ser nosso homem estátua. Raphael pode se passar por nosso homem da pontaria perfeita...E...- Como se não bastasse a fala pausada e lenta, o mesmo quase perdeu toda a linha de raciocínio enquanto falava por um pequeno momento. - Abgail poderia ser nosso Abgail poderia ser nosso alvo vivo para uma suposta apresentação de Raphael, claro...Isso é só uma estratégia, não espero de verdade que precisemos chegar a tanto... |
Kaneki- Nível 1
- Mensagens : 20
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Abgail
*A mente de Abgail estava distante. Quatro noites antes, para ser precisa. A imagem de sua lâmina enterrada em carne pútrida e a reverberação que sentiu nos músculos de seu braço ao liberá-la do corpo do demônio, ainda jazia em seus braços*
*Quase morrera mais uma vez, é claro. Havia se entregado a batalha e ao desejo de matá-los. Cortou, cortou e cortou. Foi chutada, mordida e ainda tem a cicatriz das garras de cutelo que lhe riscaram a carne das costas. Mas vencera. E continuaria vencendo. Pois acima de mulher, humana ou cruzada, era uma matadora de demônios... E exterminar até o último deles, era seu único desejo*
*Portanto, não podia se importar menos com a relíquia. E desde já, estranhava abandonar o mercenarismo e a solidão para agir em equipe. Pertencia a ordem claro e sabia seu lugar, mas até então, lhe deixaram agir livre, para trilhar seu caminho de sangue. Seu único alivio era saber que aqueles que servem aos demônios - sendo tão monstruosos quanto eles - poderiam ser atraídos pelo tesouro. Atraídos o suficiente para chegar próximo de sua lâmina*
- Seja alvo, seja mercadora ou qualquer disfarce, estou de acordo. Creio a decisão reside com nossa tenente... Não?
*E desafiou a "lider" com seu olhar. Sabia que haviam hierarquias, mas obediência não fazia parte de seu cotidiano. Não a direta. Queria saber o quão bem ela era capaz de tomar as rédeas da situação... Ou se apenas seria puxada pela força de seus subalternos*
- Resolvamos logo.
*Encarou cada um de seus companheiros. Sentiu uma respeito inexplicável por Bianco. Ficou indiferente aos demais. A tudo. Sim. Era sedenta. No fim das contas, tudo que importava... Era o quão cedo poderia exterminar crias do inferno*
DiceScarlata- MESTRE
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Parte I: Estrada para o Leste
Castelo de Morga
Então os membros discutem brevemente sobre o plano.
Jean Louis | |
- Com licença, Senhor. Estou falando mais por mim do que pelos outros, mas gostaria de fazer uma pergunta. Jamais vi alguma das relíquias sagradas, tão pouco se como se parecem. Como vamos reconhecer o cálice quando o encontrarmos? - Além disso, gostaria de fazer uma observação. Como me parece que nossa missão exige discrição, gostaria de sugerir nos disfarçarmos de comerciantes e escoltas. Acredito que evitaremos de chamar atenção dessa forma. Claro, isso se todos estiverem de acordo. |
Dom Henrique de Mirada | |
– Boa pergunta, soldado. Quando a Primeira Virgem criou as Relíquias, mandou que artefatos adequados fossem criados para conter o poder sagrado. Assim o cálice é uma magnífica taça de ouro com detalhes em prata e cravejada de pequenos rubis. O símbolo que contém o poder da Palavra está no fundo da taça, cravado em baixo relevo pelas próprias mãos Dela. |
Então os membros discutem brevemente sobre o plano.
Dom Henrique de Mirada | |
– Deixarei ao teu encargo decidir como procederão, Tenente. A responsabilidade pelo sucesso desta missão é tua. |
- Off:
- Então vocês tem até 17/11, sábado, pra postar. Quem atrasar perderá 1 PF (podendo inclusive ficar negativo, atenção para isso). Atualizarei no dia seguinte, domingo 18/11. Se eu atrasar, vocês ganham 1 PF (mas quem atrasou ainda vai perder o PF).
- Personagens:
- Abgail. PV(5) 5, PR(15) 15, PA(15) 15. PE 0. PF 2.
- Gin. PV(5) 5, PR(5) 5, PA(10) 10. PE 0. PF 2.
- Jean Louis. PV(5) 5, PR(20) 20, PA(20) 20. PE 0. PF 2.
- Rafael. PV(5) 5, PR(10) 10, PA(10) 10. PE 0. PF 2.
- Ruby Moon. PV(5) 5, PR(15) 15, PA(20) 20. PE 0. PF 2.
- Abgail. PV(5) 5, PR(15) 15, PA(15) 15. PE 0. PF 2.
Padre Judas- MODERADOR
- Mensagens : 1209
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Abgail
*Abgail encarou friamente sua superior, Ruby, com um olhar que dizia claramente: "Viu? " . Cruzou os braços aguardando ordens. Enquanto isso, usava a visão periférica para prestar atenção aos colegas e seus equipamentos. Nem todos eram combatentes. Isso era bom. Significava que seriam uteis em áreas em que ela era uma completa ignorante, afinal, pouco sabia além de lutar*
- ...
*O jeito de Dom Henrique, por outro lado, lhe captava a atenção. Parecia ser capaz na batalha, fora dela e sob os lençóis. Corou pensando nisso. Jamais estivera com um homem e jamais se interessou por tal, afinal, sua energia e pensamentos estava focada em destruir a "marcha" . Mas a aura dele era perturbadora. Quanto tempo ela conseguiria durar contra ele? *
*Queria saber*
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2733
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Ouviu a opinião de Raphael sobre o disfarce e de fato ele tinha um ponto. A sugestão de Gin parecia desprovida de uma lógica completa, mas não havia o que se fazer. Durante o dia ele era assim. As demais companheiras pouco se manifestaram a respeito. No entanto, nessas situações saber ouvir era tão ou mais importante do que falar.
Dom Henrique lhes deu a tão aguardada resposta a respeito do artefato que buscavam e isso acabou levando Louis a uma ideia. Talvez não fosse boa, talvez não desse certo, talvez não seria possível, mas teria de compartilhar nem que para rejeita-la por completo.
Em seguida voltou-se para os colegas a fim de explicar seu ponto de vista e responder a indagação de Raphael.
Então aguardou pela opinião dos companheiros. Raphael certamente teria algo a acrescentar, Gin só daria pistas de um plano, já Abgail e a Tenente Ruby Moon eram uma incógnita.
Dom Henrique lhes deu a tão aguardada resposta a respeito do artefato que buscavam e isso acabou levando Louis a uma ideia. Talvez não fosse boa, talvez não desse certo, talvez não seria possível, mas teria de compartilhar nem que para rejeita-la por completo.
Jean Louis | |
- Senhor, o Cálice emite alguma aura ou poder que possa ser percebido pelos demônios? Pensei na possibilidade de criarmos uma réplica para despistarmos possíveis inimigos. Ou o Senhor acha inviável? |
Em seguida voltou-se para os colegas a fim de explicar seu ponto de vista e responder a indagação de Raphael.
Jean Louis | |
- Acho que os ataques independem do disfarce. Duvido que consigamos evitar assaltantes de estrada ou demônios errantes. O principal é não chamar atenção daqueles que estão efetivamente contra a missão. Nesse sentido, acho que quanto mais comuns parecermos, menos suspeitos seremos. |
Então aguardou pela opinião dos companheiros. Raphael certamente teria algo a acrescentar, Gin só daria pistas de um plano, já Abgail e a Tenente Ruby Moon eram uma incógnita.
Kaidre- Nível 2
- Mensagens : 176
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Raphael ouve a resposta dos demais e Dom Henrique sobre o item. A idéia de Gin não parecia promissora mas era de se esperar, pois ainda estava claro...
Não conhecia as duas mulheres mas suas posições pareciam firmes. Não esperava menos de duas Cruzadas, mas a ruiva parecia um pouco... selvagem, com olhar determinado. Já a Tenente Ruby, parecia direta, alguém que não olha para os lados ou para trás quando anda, só focando em direção ao objetivo.
Jean levanta outra possibilidade, mas infelizmente tinha de ser contra seu amigo de novo.
Não conhecia as duas mulheres mas suas posições pareciam firmes. Não esperava menos de duas Cruzadas, mas a ruiva parecia um pouco... selvagem, com olhar determinado. Já a Tenente Ruby, parecia direta, alguém que não olha para os lados ou para trás quando anda, só focando em direção ao objetivo.
Jean levanta outra possibilidade, mas infelizmente tinha de ser contra seu amigo de novo.
Raphael Bianco | |
- Mesmo se pudessemos fazer um cópia dessas, iríamos carregar ambos, e isso atrairia ainda mais os dêmonios, se é que eles podem sentir a presença da relíquia. Para despistar, o grupo teria que se dividir e ficar mais fraco, e ainda assim não garantiria que o grupo errado fosse atacado no lugar do grupo com o item. *Faz uma pausa, acenando com a cabeça para Jean. Esperava que ele não se sentisse mal por ouvir outra negativa.* - Se é que vamos ser abordados sobre nossas intenções, podemos apenas dizer que somos mercenários indo encontrar um novo contratente na ida e indo receber a recompensa na volta. Isso evitaria perguntas sobre nossos equipamentos e não levantaria muitas dúvidas se rejeitássemos algum serviço, pois já estamos em missão. *Pensa um pouco, não queria tornar as coisas mais difíceis para ninguém, então teria que ser algo bem simples.* - Mas quem decide é a nossa Tenente. Tem alguma idéia? - diz, enquanto se vira para a moça loira, que mal havia falado até o momento. |
ShionSinX- Nível 1
- Mensagens : 70
Parte I: Estrada para o Leste
Jean Louis | |
- Senhor, o Cálice emite alguma aura ou poder que possa ser percebido pelos demônios? Pensei na possibilidade de criarmos uma réplica para despistarmos possíveis inimigos. Ou o Senhor acha inviável? |
Dom Henrique de Mirada | |
– Nenhuma Relíquia pode ser detectada por demônios, é até nocivo pra eles a proximidade com o objeto, mas considerando-se que a Oitava Virgem foi a responsável por ocultá-lo, imagino que os líderes infernais saibam de sua localização. Entretanto, é bastante provável que não haja demônios na área... mas ainda podem haver outras ameaças, como monstros – ou infernalistas, os traidores de nossa raça que curvam-se ao Mal. |
Padre Judas- MODERADOR
- Mensagens : 1209
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Dom Henrique de Mirada | |
– Deixarei ao teu encargo decidir como procederão, Tenente. A responsabilidade pelo sucesso desta missão é tua. |
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Ouviu com atenção a sugestão dos membros escolhidos para a missão. Ruby parecia ser a mais velha entre eles, mesmo não tendo completado seus vinte e um anos. A outra garota, Abigail, deveria ser a próxima. Mas não por muito.
Todos pareciam empolgados e ligeiramente apreensivos ao falarem.
A ruiva parecia desafiar sua autoridade, não... Não sua autoridade,algo muito mais primal. Sua força. Com um olhar firme e determinado a outra encarou a Tenente, procurando por algum sinal de ..., fraqueza talvez?
Ruby não hesitou em lhe manter o olhar com a firmeza necessária.
Ainda olhava para Abigail quando começou a falar, dirigindo-se a todos. Conforme falava foi mudando o foco de seu olhar para cada um de seus comandados.
Ruby Moon | |
- Quero que saibam que todas as ideias e opiniões serão ouvidas. E delas tirarei o melhor proveito em prol dessa missão tão importante. Nós viajaremos mesmo sob disfarce. Porém nem como mercadores, nem como artistas itinerantes e, apesar de mercenários ser uma boa ideia, nem como tal. Nosso objetivo é viajar o mais incógnito quanto for possível. Quanto mais longe chegarmos sem sermos interrompidos mais próximos estaremos de nosso objetivo. Comerciantes atrairiam o olhar ganancioso de bandoleiros, enquanto que artistas são passariam desapercebidos por qualquer cidade que entrassem, já mercenários atrairiam um outro tipo de olhar desconfiado e inquieto por onde estivessem. - Viajaremos como uma família. Irmãos e primos. Estamos viajando a procura de um novo começo, já que nossa casa perdeu tudo num recente incêndio, inclusive a vida de nossos velhos pais que não puderam escapar com vida da casa em chamas. - A tragédia sempre atrai menos perguntas de estranhos. - Todos vocês foram escolhidos para essa missão por um motivo. Todos tem qualidades que serão imprescindíveis para nós ao longo da viagem. - Não tenho dúvidas de que cada uma de suas habilidades serão necessárias em durante nossa viagem. Por isso acreditem em nossa vitória. -Senhor. Senhora. Em nome de todos agradeço a oportunidade nos dada. Garanto que seremos vitoriosos. |
0_Sol- Nível 2
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Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Todos pareciam ter rejeitado sua ideia a principio, mas isso não pareceu incomodar o rapaz, nem ele mesmo sabia direito o que havia falado. O sono falava mais alto, estava enfrentando uma luta terrível só para se manter acordado, discutir e contrariar agora seria demais para ele.
Por que a reunião não podia ser de noite? - O rapaz pensou consigo mesmo, começou a respirar fundo, inspirou pelo nariz e soltou o ar pela boca, fez isso várias vezes, tentando fazer sua mente acordar, mesmo que fosse pouco. - O cálice...A respeito dele, tenho uma sugestão, ao invés de criar uma copia ou coisa do tipo, sugiro que peguemos amuletos, podemos usar a magia deles para duas coisas, primeiramente criamos uma ilusão ao redor do cálice garantindo que ele se pareça com outra coisa, algo que não tenha valor para não atrair atenção de ninguém. Em seguida, caso o cálice libere algum tipo de aura, precisamos de um amuleto para conter essa aura, supri-la ou apagá-la totalmente, assim ele não poderá ser rastreado por demônios. - Ele se virou para sua tenente por fim. - A ideia da família é boa, porem isso nos forçaria a andar desamados, pois uma família que acabou de perder tudo em um incêndio, andando por ai como um bando de soldados seria esquisito...Poderíamos tentar nos passar por um grupo de aventureiros, ou coisa parecida talvez? Isso nos daria uma desculpa perfeita para andar com armas por aí, talvez possamos dizer que nosso vilarejo fora destruído por demônios e agora estamos buscando os responsáveis por isso ou algo do tipo.
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Por que a reunião não podia ser de noite? - O rapaz pensou consigo mesmo, começou a respirar fundo, inspirou pelo nariz e soltou o ar pela boca, fez isso várias vezes, tentando fazer sua mente acordar, mesmo que fosse pouco. - O cálice...A respeito dele, tenho uma sugestão, ao invés de criar uma copia ou coisa do tipo, sugiro que peguemos amuletos, podemos usar a magia deles para duas coisas, primeiramente criamos uma ilusão ao redor do cálice garantindo que ele se pareça com outra coisa, algo que não tenha valor para não atrair atenção de ninguém. Em seguida, caso o cálice libere algum tipo de aura, precisamos de um amuleto para conter essa aura, supri-la ou apagá-la totalmente, assim ele não poderá ser rastreado por demônios. - Ele se virou para sua tenente por fim. - A ideia da família é boa, porem isso nos forçaria a andar desamados, pois uma família que acabou de perder tudo em um incêndio, andando por ai como um bando de soldados seria esquisito...Poderíamos tentar nos passar por um grupo de aventureiros, ou coisa parecida talvez? Isso nos daria uma desculpa perfeita para andar com armas por aí, talvez possamos dizer que nosso vilarejo fora destruído por demônios e agora estamos buscando os responsáveis por isso ou algo do tipo.
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Kaneki- Nível 1
- Mensagens : 20
Parte I: Estrada para o Leste
Castelo de Morga
Por um instante o Mestre Cruzado cruza seu olhar com Abgail e ele parece sorrir de leve, mas seu rosto volta à aparência firme de uma autoridade.
Gin parecia mais dormindo que qualquer coisa e obviamente não prestou atenção quando Dom Henrique havia dito que os demônios não podiam sentir a presença do Cálice – ou de qualquer outra das Relíquias.
Diante da sugestão de pegarem amuletos, é a Condessa que intervém pela primeira vez. Sua voz é macia como seda, delicada como teias de aranha. Ela fala sorrindo levemente, olhando primeiro para Gin e depois para os demais, terminando na Tenente.
Por um instante o Mestre Cruzado cruza seu olhar com Abgail e ele parece sorrir de leve, mas seu rosto volta à aparência firme de uma autoridade.
Gin parecia mais dormindo que qualquer coisa e obviamente não prestou atenção quando Dom Henrique havia dito que os demônios não podiam sentir a presença do Cálice – ou de qualquer outra das Relíquias.
Diante da sugestão de pegarem amuletos, é a Condessa que intervém pela primeira vez. Sua voz é macia como seda, delicada como teias de aranha. Ela fala sorrindo levemente, olhando primeiro para Gin e depois para os demais, terminando na Tenente.
Dona Augusta de Leônia | |
– A Irmã Maria, nossa sacerdotisa, mantém um modesto laboratório alquímico e pode fornecer poções. Infelizmente não há amuletos, lamento. |
- Off:
- No Castelo de Morga é possível adquirir qualquer poção de magia comum. É aceitável ter UMA magia incomum ou rara. Uma poção é uma Magia Preparada – você prende seus PMs nela e não pode recuperá-los até gastá-las. Vejam as regras completas no Manual do Defensor, pg. 52. Para novas poções, tem que comprar.
Amuleto é um Implemento, quem não comprou na criação de personagem terá que acumular PE pra comprar depois, se for o caso. E ter disponibilidade – dificilmente vai encontrar um Amuleto à venda no meio do mato. Claro, podem haver Amuletos como recompensa na aventura, quem sabe?
Aproveitem o prazo para escolher se vão levar poções e quais – postem no Telegram sua lista para eu ver se estão acessíveis e dirimir dúvidas, principalmente em relação ao que é magia comum, incomum ou rara. Especialmente façam isso se usarem magias do Manual da Magia, para eu ler com antecedência o que ela faz. Na próxima atualização eu gostaria de fazer vocês botarem o pé na estrada, então façam quaisquer últimas considerações ou tirem as últimas dúvidas com os PdM porque depois estão por sua conta.
Vocês tem até 21/11, quarta-feira, pra postar. Quem atrasar perderá 1 PF (podendo inclusive ficar negativo, atenção para isso). Atualizarei no dia seguinte, quinta-feira 22/11. Se eu atrasar, vocês ganham 1 PF (mas quem atrasou ainda vai perder o PF).
- Personagens:
- Abgail. PV(5) 5, PR(15) 15, PA(15) 15. PE 0. PF 2.
- Gin. PV(5) 5, PR(5) 5, PA(10) 10. PE 0. PF 2.
- Jean Louis. PV(5) 5, PR(20) 20, PA(20) 20. PE 0. PF 2.
- Rafael. PV(5) 5, PR(10) 10, PA(10) 10. PE 0. PF 2.
- Ruby Moon. PV(5) 5, PR(15) 15, PA(20) 20. PE 0. PF 2.
- Abgail. PV(5) 5, PR(15) 15, PA(15) 15. PE 0. PF 2.
Padre Judas- MODERADOR
- Mensagens : 1209
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Aparentemente a tenente já havia definido a estratégia. Mesmo assim, Louis acho importante acrescentar uma última observação. Considerava ser melhor que ser pego desprevenido.
Por fim, todos teriam a oportunidade de adquirir algumas poções para ajudá-los. Jean estava curioso para saber o que teriam disponível.
Jean Louis | |
- A ideia da família também me pareceu boa, mas a questão das armas pode ser um problema. As adagas do Gin podem ficar escondidas, já o arco do Raphael provavelmente não levantaria tanta suspeita por ser comum a caçadores. Mas minha lança e escudo, bem como suas espadas não seriam ignoradas, tão pouco nossas armaduras. - Fora isso tem o problema da relação sanguínea. Acho que daria pra contornar com a história de "primos sendo criados juntos" ou "adoção", mas não é possível ter certeza. Por outro lado, concordo que a tragédia atrai menos olhares. - Concluindo, não importa a ideia, será impossível evitar receber alguma atenção. Então acho que a questão final fica por conta de, "qual tipo de atenção queremos evitar mais"? |
Por fim, todos teriam a oportunidade de adquirir algumas poções para ajudá-los. Jean estava curioso para saber o que teriam disponível.
Kaidre- Nível 2
- Mensagens : 176
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Abgail
*Abgail ergueu a sobrancelha ao receber o sorriso de Dom Henrique. Saberia ele ler pensamentos? Corou por um segundo e desviou o olhar. Buscou se concentrar na questão em si. A ideia de família... Nunca teria pensado nisso. Por varias razões. Seu maxilar se contraiu, mas respirou fundo*
- Contanto que funcione... Tudo bem para mim. Não sou adepta a ideia de me separar de minha bastarda, mas, já o fiz no passado. Podemos ocultar armas grandes sob a dirigência... Caso viajemos com uma. Quando revistam carroças, raramente olham embaixo.
*Cruzou os braços e fechou os olhos*
- Apenas... Nos apressemos.
*Familia... que absurdo...*
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2733
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Raphael ouve a Tenente e sua idéia não parece ruim de fato. Não estarem carregando muitas coisas bate com a história do incêndio, também. Se estivessem em caçada ou batalha na hora, tudo que teriam era o que carregavam no momento, que seriam suas armas e armaduras.
Tudo que ele gostaria de carregar era uma poção de cura, para alguma emergência. Nunca se sabe quando um novo predador pode aparecer, e estar em boas condições é sempre melhor que a outra alternativa.
Assim que estiverem no local dos mantimentos, com o pessoal responsável:
Raphael Bianco | |
- Parece uma boa idéia Tenente. - diz, olhando fixamente para ela. - Esconder as armas grandes também é uma boa idéia; usando uma carroça simples com um cavalo deve dar conta. Vira-se para Henrique e diz - Onde podemos pegar alguns recursos? Tem apenas uma coisa que eu gostaria de levar. |
Tudo que ele gostaria de carregar era uma poção de cura, para alguma emergência. Nunca se sabe quando um novo predador pode aparecer, e estar em boas condições é sempre melhor que a outra alternativa.
Assim que estiverem no local dos mantimentos, com o pessoal responsável:
Raphael Bianco | |
- Eu quero uma poção de cura pra levar, e recomendo que quem puder, leve uma também. Isso pode salvar não só a sua vida como a de um companheiro, e seria bom se todos chegassemos inteiros ao destino. |
- Off:
- Quero uma poção de Cura Mágica com efeito mínimo, pra prender o menor número de PAs possível, 3PAs por 1d de cura.
ShionSinX- Nível 1
- Mensagens : 70
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Ruby queria se por logo na estrada. Mas sabia da importância de todos entenderem a ideia. E, principalmente, seguirem o plano.
Tendo dito isso Ruby pode responder mais alguma coisa que lhe for questionada, e vai até o laboratório da irmã Maria.
Ruby Moon | |
- Entendo seus questionamentos Jean. Mas veja, não existe quem viaje desarmado, a não ser que não haja opção. As estradas não são tão seguras como costumavam ser, e ninguém vai estranhar um pouco de proteção a mais. - De qualquer modo faremos tudo de modo a chamar pouca atenção. E quanto mais passarmos desapercebidos mais próximos de nosso objetivo estaremos. |
Ruby Moon | |
- por gentileza irmã. Será que poderia me fornecer uma poção que cura? Toda a precaução é pouca!! |
Última edição por 0_Sol em Ter Nov 27, 2018 11:19 pm, editado 1 vez(es)
0_Sol- Nível 2
- Mensagens : 212
Parte I: Estrada para o Leste
Castelo de Morga
Os preparativos são feitos. Somente Raphael e Ruby demonstram interesse em obterem poções, que são prontamente fornecidas. Voltam a se reunir no salão de audiências da condessa, mas então ouve-se uma confusão lá fora. Um guarda entra esbaforido.
A voz do marquês é calma e firme como um rochedo diante da tormenta.
Não há tempo para mais. A condessa vai até uma estante e mexe em algo atrás dela. Neste instante um clique é ouvido e o guarda empurra o pesado móvel para o lado, revelando uma passagem oculta. Vocês seguem por ali com a passagem se fechando logo depois. O soldado os guia até por corredores de pedra até uma parte onde há vários nichos nas paredes – as catacumbas. Cada nicho contém os restos mortais de um membro da Casa de Leônia em diferentes estados de deterioração. Como o castelo foi construído às margens de um grande rio, o lugar é úmido e vocês pisam em poças. Ratos são assustados aqui e acolá pela luz das tochas e pela sua passagem acelerada. Após longos minutos finalmente chegam a uma grade de ferro que é aberta pelo guarda. Do lado de fora há uma caverna natural, com um pequeno porto e um pequeno barco, apropriado para comportá-los – embora fique um pouco apertado.
Ele fecha a grade antes mesmo que vocês possam partir. É preciso remar – e rapidamente. Mas após saírem percebem que a direção que precisa ser tomada segue o fluxo da correnteza e fica mais fácil se afastar. A posição onde estão torna impossível para alguém na estrada vê-los, uma rota de fuga bem segura que os senhores do castelo criaram séculos atrás.
A despeito disso a jornada é tensa e vocês escutam sons de cornetas trazidos pelo vento. Quilômetros rio abaixo conseguem ver uma tênue linha de fumaça negra erguer-se do castro. Mas não há nada mais que possam fazer exceto continuar. Finalmente chegam em um ponto onde é impossível continuar pelo rio. Após desembarcar em um vilarejo de pescadores precisam decidir o que fazer agora.
Os preparativos são feitos. Somente Raphael e Ruby demonstram interesse em obterem poções, que são prontamente fornecidas. Voltam a se reunir no salão de audiências da condessa, mas então ouve-se uma confusão lá fora. Um guarda entra esbaforido.
Guarda da Castelo | |
– Minha senhora, temos problemas! Há um pelotão do lado de for a dos portões! Eles carregam o símbolo da Igreja e afirmam serem emissários do Tribunal da Purificação! |
Dona Augusta de Leônia | |
– Inquisidores! Mas... como? O que faremos? |
A voz do marquês é calma e firme como um rochedo diante da tormenta.
Dom Henrique de Mirada | |
– Acalmem-se. Vamos lidar com isso. Temo que o plano de usar a carroça não funcionará – pelo menos não no momento. Vocês devem fugir pelas catacumbas enquanto nós os distraímos. Guarda, guie-os até a saída. |
Não há tempo para mais. A condessa vai até uma estante e mexe em algo atrás dela. Neste instante um clique é ouvido e o guarda empurra o pesado móvel para o lado, revelando uma passagem oculta. Vocês seguem por ali com a passagem se fechando logo depois. O soldado os guia até por corredores de pedra até uma parte onde há vários nichos nas paredes – as catacumbas. Cada nicho contém os restos mortais de um membro da Casa de Leônia em diferentes estados de deterioração. Como o castelo foi construído às margens de um grande rio, o lugar é úmido e vocês pisam em poças. Ratos são assustados aqui e acolá pela luz das tochas e pela sua passagem acelerada. Após longos minutos finalmente chegam a uma grade de ferro que é aberta pelo guarda. Do lado de fora há uma caverna natural, com um pequeno porto e um pequeno barco, apropriado para comportá-los – embora fique um pouco apertado.
Guarda da Castelo | |
– Nós lhes desejamos boa sorte! Que os Santos Espíritos e as Sagradas Virgens os acompanhem e iluminem seu caminho! |
Ele fecha a grade antes mesmo que vocês possam partir. É preciso remar – e rapidamente. Mas após saírem percebem que a direção que precisa ser tomada segue o fluxo da correnteza e fica mais fácil se afastar. A posição onde estão torna impossível para alguém na estrada vê-los, uma rota de fuga bem segura que os senhores do castelo criaram séculos atrás.
A despeito disso a jornada é tensa e vocês escutam sons de cornetas trazidos pelo vento. Quilômetros rio abaixo conseguem ver uma tênue linha de fumaça negra erguer-se do castro. Mas não há nada mais que possam fazer exceto continuar. Finalmente chegam em um ponto onde é impossível continuar pelo rio. Após desembarcar em um vilarejo de pescadores precisam decidir o que fazer agora.
- Off:
Para obter uma poção é preciso dizer no quadro em Off exatamente qual magia quer preparar e quantos PMs quer prender nela. Como Sol não fez isso irei ignorar até que ele corrija este detalhe. Shion fez corretamente e foi acrescida a poção no quadro “Personagens”.
Como Kaneki e Sol não postaram dentro do prazo, perderam 1 PF cada um e eu ganhei 2 PFs. Como eu atrasei a postagem, todos ganharam 1 PF.
Vocês tem até 27/11, terça-feira, pra postar. Quem atrasar perderá 1 PF (podendo inclusive ficar negativo, atenção para isso). Atualizarei no dia seguinte, quarta-feira 28/11. Se eu atrasar, vocês ganham 1 PF (mas quem atrasou ainda vai perder o PF).
- Personagens:
- Abgail. PV(5) 5, PR(15) 15, PA(15) 15. PE 0. PF 3.
- Gin. PV(5) 5, PR(5) 5, PA(10) 10. PE 0. PF 2.
- Jean Louis. PV(5) 5, PR(20) 20, PA(20) 20. PE 0. PF 3.
- Raphael. PV(5) 5, PR(10) 10, PA(10) 7. Poções: Cura Mágica 1d (3 PA). PE 0. PF 3.
- Ruby Moon. PV(5) 5, PR(15) 15, PA(20) 20. PE 0. PF 2.
- Abgail. PV(5) 5, PR(15) 15, PA(15) 15. PE 0. PF 3.
Última edição por Padre Judas em Qua Nov 28, 2018 9:52 am, editado 1 vez(es)
Padre Judas- MODERADOR
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Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Abgail
- Deixe comigo.
*Abgail assumiu os remos (ou um deles) e remou o mais rápido que pode, sentindo a correnteza a ajudar como uma velha amiga. Desceram o rio. O sorri de Dom Henrique ainda lhe deixava desconcertada*
- Muito bom. Temos nossa missão...
*Deixou o barco, uma perna atrás da outra*
- Devemos decidir os papéis desta família?
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2733
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Foram obrigados a fugir. Não havia como enfrentarem um grupo tão grande de inquisidores. A missão era mais importante. Uma rota de fuga secreta os deixou em segurança.
Murmurou sozinho ao ver a fumaça negra ganhar os céus.
Como os tinham encontrado? De que forma as informações vazaram? Haveria um traidor entre eles? Era tarde demais para pesar sobre isso. O estrago já estava feito. Só podiam rezar pelo melhor. Um único caminho estava diante deles. Ficar não ajudaria e voltar atrapalharia.
Jean Louis | |
- Mas... a que preço? |
Murmurou sozinho ao ver a fumaça negra ganhar os céus.
Como os tinham encontrado? De que forma as informações vazaram? Haveria um traidor entre eles? Era tarde demais para pesar sobre isso. O estrago já estava feito. Só podiam rezar pelo melhor. Um único caminho estava diante deles. Ficar não ajudaria e voltar atrapalharia.
Jean Louis | |
- Podemos decidir pelo caminho? Se esperarmos tempo demais, creio que nos alcançarão. |
Kaidre- Nível 2
- Mensagens : 176
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
Tão logo os detalhes da missão vão sendo decididos e Raphael pega sua poção, um guarda avisa de presença da Igreja da Luz. São conduzidos por uma saída secreta e colocados em um pequeno barco, navegando pelo rio. O clima era tenso e pouco foi dito no caminho, apenas ajudava a remar.
Chegaram a uma vila à beira do rio, tendo que continuar a pé. "É agora que a missão realmente começa" pensou.
Chegaram a uma vila à beira do rio, tendo que continuar a pé. "É agora que a missão realmente começa" pensou.
Raphael Bianco | |
- Quais são as ordens Tenente? Pegamos a estrada ou pedimos informação? - Podemos perguntar de que território a vila faz parte, e se indicarem que é de Morga saberemos que ainda estamos em território 'seguro'. Como ele estão no fim da rota de fuga isso é bem possível. |
ShionSinX- Nível 1
- Mensagens : 70
Re: Cruzada: O Cálice da Virgem [ON]
"Não era para isso estar acontecendo"
O ataque dos inquisitores pegou todos de surpresa. Em toda sua história na ordem tal evento nunca tinha ocorrido. Claro que já houveram confrontos aqui e ali. Mas nessa escala? Que horror...
Ao entrar no barco preocupava-se com o marques e a condessa. Mas assim que se puseram em movimento a preocupação tornou-se não mais que um pequeno pensamento no fundo de sua mente. O que importava agora era a missão.
Dom Henrique lhe dera o destino num papel, mas só poderia olhar quando tivesse a chance de queimar o papel e espalhar as cinzas pelos sete ventos pra que nenhum demônio possa descobrir seu destino.
A correnteza os levou depressa para longe e em segurança. Porém o preço pago fora alto demais.
Assim que desembarcar da pequena embarcação vai procurar resolver as questões de maior urgência.
O ataque dos inquisitores pegou todos de surpresa. Em toda sua história na ordem tal evento nunca tinha ocorrido. Claro que já houveram confrontos aqui e ali. Mas nessa escala? Que horror...
Ao entrar no barco preocupava-se com o marques e a condessa. Mas assim que se puseram em movimento a preocupação tornou-se não mais que um pequeno pensamento no fundo de sua mente. O que importava agora era a missão.
Dom Henrique lhe dera o destino num papel, mas só poderia olhar quando tivesse a chance de queimar o papel e espalhar as cinzas pelos sete ventos pra que nenhum demônio possa descobrir seu destino.
A correnteza os levou depressa para longe e em segurança. Porém o preço pago fora alto demais.
Ruby Moon | |
- Abigail nós seremos primas. Gin é seu irmão. Jean e Raphael serão meus irmãos. A partir de agora não me chamem de tenente. Mas não se esqueçam de nossos papéis. Vamos vender esse barco, ou tentar troca-lo por recursos necessários. Precisamos de alimentos, pelo menos um burro, ou cavalo, equipamentos para pernoitarmos. Vamos tentar nos manter fora das estradas por hora. E mais importante. Ninguém sabe de nada sobre o que aconteceu no Morga. Não respondam perguntas pessoais de modo que possam indicar nossa origem. Lembrem-se seremos discretos. E parentes. -Jean, nó teremos de ser rápidos aqui. -Raphael, a partir de agora, nenhum território é seguro. Confiem apenas nessas cinco pessoas aqui presentes. -Todos, evitem andar sozinhos, a menos que seja necessário. Agora vamos em busca dos recursos que precisamos. Sei que lograremos sucesso nessa missão. -E antes que eu me esqueça. Nossa missão é encontrar um novo lote de terra onde poderemos viver em paz. |
Assim que desembarcar da pequena embarcação vai procurar resolver as questões de maior urgência.
0_Sol- Nível 2
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