Os Perdidos e os Condenados [5E]

Os três reparavam então, quando a luz da vela do altar revelava uma bandagem sangrenta que escapava da gola da camisa do homem ali, como se escondesse estar ferido. E então, tremendo, o homem ficou pálido quando questionado por Kallisto:

Antoine escreveu:
- E-entende senhor, é que eu estou com um pouco de medo da estrada, e não sei se os senhores já repararam, é como se houvesse algo te observando nessa estrada.

Para Elrantharlan e Kallisto era ainda mais óbvio agora que o homem escondia algo. Mas não podiam discordar. Kallisto já sentia aquilo fazia algum tempo. Como se algo estivesse os cercando. Observando. Esperando. A situação não parecia mais tão dominada por eles. A lua começou a se revelar no céu que escurecia.

Kallisto:  PV 09/09 ~ CA 14  
Elrantharlen: PV 10/12 ~ CA 15
Margot: PV 12/12 ~ CA 14

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Elrantharlen nota a bandagem ensanguentada que o homem tinha. Ao ouvir sobre seu medo da estrada, não conseguiu pensar de maneira que não casual. Até onde ouvira falar, havia mesmo perigos nas estradas entre as civilizações mundanas. Ainda incomodado com o que acontecera na ponte, uma nova chance de se testar não era de todo mal. Apesar do amargor da derrota, ainda preservava o bom humor com o qual iniciou o dia, então apenas deu de ombros novamente. Não se sentiria incomodado com a presença daquele humano no grupo. O importante era conseguirem um local para se recuperarem e seguir viagem. Já começava a procurar pelo ambiente um local mais aconchegante onde pudesse descansar.

Margot deu um olhada para o homem de cima a baixo. Estava ferido e após a pergunta do chifrudo, pareceu perder um pouco da cordialidade e dar lugar ao desespero mínimo. Elran parecia procurar algum lugar para descansar.

- Terá que ser aqui mesmo, pelo visto... Bom, de qualquer forma, eu fico com o primeiro turno de vigia. Dividimos entre nós, falou ao grupo.

Não confiava naquele homem para vigiar nada, em verdade não confiava muito em Kallisto e Elran também, mas dada a situação e a missão que estavam envolvidos, eles eram infinitamente mais dignos de confiança.

Kallisto entendeu o temor na voz do homem, ele já havia encontrado algo na estrada. Teriam que passar a noite por ali mesmo, e esperar que o que quer que espreitasse nas arvores os deixasse em paz, pelo menos por aquela noite, Elran ja buscava um lugar para montar o acampamento e Margot dividia os turnos de vigia, ele vai responder a ela:

Eu cuido do segundo turno.

Apos definir isso vai se virar para o homem e perguntar:

Você acha que aguenta a viagem com esse ferimento? E se possível, gostaria de saber o que te atacou, e bom estarmos preparados para essa noite.

No primeiro turno, nada foi visto. Apenas um farfalhar nas folhas próximas, mas nada que incomodasse ou despertasse uma noção de perigo próximo em Margot. Ela acabou seu turno em paz, e foi a vez de Elrantharlan, que também passou suavemente, sem muito perigo.
O homem suspirou, e quando foi a vez de Kallisto fazer vigia, no meio da madrugada, ele finalmente se abriu.

Antoine escreveu:
- Foi um lobo senhor. Não um lobo normal. Um lobo bem grande. Enorme. Olhos vermelhos como o próprio inferno. Santa Celestine nos proteja, mas aquela coisa parecia ter sido feita por um capeta. É coisa dos von Karnstein em seu castelo, aposto. Aqueles ali são consortes dos Corvos no norte, dizem as más línguas. Ele mordeu meu ombro e me rasgou. Me falaram que aquela coisa era amaldiçoada, e neta de Santa Celestine vive lá, então eu parti em viagem para ver se ela podia me ajudar.

O homem pareceu buscar um pouco de ar.

Antoine escreveu:
- Eu sou apenas um caçador, mas eu sei dizer quando algo está me seguindo. E uns três dias pra cá eu tenho visto esses olhos vermelhos na noite. Aquela coisa tem me seguido. Me escondi aqui ontem, mas ele estava me olhando a noite toda. Devia ter contado para vocês, mas quand vi que conseguiram passar para dentro do altar, sabia que eram boas pessoas. E eu não queria correr o risco de sair sozinho, compreende? Perdão.  

O homem abaixou os olhos, triste. A lua se mostrava cheia no céu, e vez ou outra ele parecia ter espamos de dor.  Não faltava mais do que uma hora para o sol fraco surgir em Istrad quando na escuridão da noite, Kallisto viu no meio da escuridão algo saindo. Parecia um enorme lobo negro, mas de fato, seus olhos eram vermelhos. Antoine logo saltou, tremendo. A criatura se aproximou da entrada da caverna... E ali parou. Não passou dali. Apenas os encarou.

Antoine escreveu:
- Foi ele. Foi essa coisa. oh não... Oh não, não não não.

A criatura se contorceu, como se risse, mas não passou do ponto aonde estava. A grama atrás dele ainda farfalhava.

Kallisto:  PV 09/09 ~ CA 14  
Elrantharlen: PV 10/12 ~ CA 15
Margot: PV 12/12 ~ CA 14

Elrantharlen já se sentia plenamente descansado quando a aproximação da criatura fora notada. Ele observava o humano tomado pelo terror daquele que o havia ferido. Havia voltado do transe menos paciente e inquieto. Ao ver que os outros pareciam se levantar também, chamou o machado à sua mão, fazendo um gesto com a mão livre, então cortando com a arma à frente, um brilho vermelho fugindo por entre as mechas do cabelo que tampavam parte de seu rosto.

- Naara yassen i' val en' naur! - Do arco feito com o machado, surge um projétil incandescente, que é propelido na direção do lobo. Elran tinha menos paciência, mas ainda não queria ferir o humano com sua magia. Por tentar evitar acertá-lo, acabou desviando demais o curso do disparo, facilitando com que o lobo o evitasse. Ao terminar a conjuração, encara a criatura com um olhar irritadiço.

Margot e os demais haviam se abrigado num nojento e pequeno, não que não estivesse acostumada com este tipo de ambiente. O velhote a irritava, mas a calmaria sem problemas nos turnos de vigia tornou tudo mais suportável. Claro que isso não durou para sempre, ou ao menos, a noite inteira. Um criatura surgiu, uma espécie de lobo monstruoso e agora aquele velho desgraçado dizia que tinha sido atacado por aquela coisa.

- Meio tarde para avisar, velhote.

Ergueu seu arco e disparou.

Spoiler:

Kallisto tinha esperança de que a noite seria tranquila, mas essa ilusão sumiu diante da visão do lobo gigante que havia atacado Antoine, o homem estava apavorado, Kallisto vai dizer para ele:

Recue para o fundo da caverna Antoine, aqui você será uma presa fácil.

Vendo como estava proximo da criatura, Kallisto vai sacar seu arco e disparar uma flecha naquela face horrenda.

OFF: Kallisto vai sacar seu arco e atacar o lobo (ataque 23, dano 3)

O grupo atacava a besta, apenas uma das flechas de Kallisto tocando o couro negro da besta. Algo negro pingou do ferimento, e fumaça que cheirava à enxofre surgiu naquele ponto. A criatura apenas teve mais convulsões rápidas, novamente como se risse, e uivou. A caverna pareceu tremer com o uivo que ecoou no que parecia para sempre. Uma das flores no altar queimou, deixando apenas duas sobrarem.

- O altar estava abandonado. A proteção deve estar acabando. Essa coisa vai entrar quando não estivermos mais sob a proteção de Santa Celestine. Oh não, oh não...

A criatura uivou novamente, e então Antoine caiu sobre um joelho, rosnando de dor. O homem parecia estar de fato sofrendo com aquele uivo. Ele tremia e rosnava, mão no ombro ferido, como se o machucado fosse o pior dos ferimentos de batalha.

Iniciativa escreveu:Elran 18
Margot 17
Kallisto 3
A Besta

Kallisto:  PV 09/09 ~ CA 14  
Elrantharlen: PV 12/12 ~ CA 15
Margot: PV 12/12 ~ CA 14

O eladrin estava alheio ao que acontecia com o humano. Notara que ele havia ido ao chão rosnando, mas isso não importava. Havia perigo, havia um alvo e tudo que importava era eliminá-lo o quanto antes. O lâmina arcana invoca novamente o poder incandescente do verão, energia vermelha se manifestando, mas cegado pela sede de sangue, novamente errara o alvo, vendo as chamas se dissipando inofensivas no solo. Ficava cada vez mais irritado.

Margot fez mira novamente, desta vez contra o homem choroso que se jogava no chão implorando pela vida. Ponderou um pouco.

- Talvez depois...

Levantou o arco e disparou a flecha contra o lobo, desta vez cravando-se em seu couro.

- Bom, vamos matá-lo antes que ele possa entrar aqui então... Elran?

Off:

Ataque: (7) + 7 = 14
Dano: (1) + 3 = 4
Movimento: Margot recua um quadrado e encosta na parede

A presença de Antoine estava começando a ficar irritante, nem mesmo para se esconder ele servia, Kallisto vai falar mais uma vez, so que não tão gentil como antes

Antoine, eu não vou repetir mais uma vez, vá pro fundo da caverna, ou você quer virar comida desse lobo monstruoso?

Apos isso, Kallisto vai disparar mais uma flecha e recuar para o fundo da caverna.

Kallisto vai disparar uma flecha no lobo (ataque 12, errou) e recuar até o fundo da caverna

Eles continuavam, sem sucesso, à atacar a criatura que bloqueava a entrada. O enorme lobo parecia rir daquela situação, seus olhos expondo uma inteligência e tenacidade cruel, como se os esforços dos aventureiros fossem apenas uma diversão. Ele novamente uivou, e novamente aquilo ecoou pela caverna. Mais uma das flores no altar se incendiou, e a criatura começou a andar para a frente, embora ainda não cruzasse a entrada da caverna.

Antoine gritou, e tentou se arrastar até uma das paredes, mas sua ferida parecia limitá-lo. O homem se encostou na parede e parecia convulsionar de dor.

A  Besta apenas os encarava.

Iniciativa escreveu:Elran 18
Margot 17
Kallisto 3
A Besta

Kallisto:  PV 09/09 ~ CA 14  
Elrantharlen: PV 12/12 ~ CA 15
Margot: PV 12/12 ~ CA 14

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- Shol ti si aelaestia! - O eladrin entona enquanto uma espécie de chicote de energia elétrica avermelhada surge em sua mão livre, que então se movimenta lançando a energia ligeira na direção da criatura, prendendo-a. Com um gesto ele tenta puxar a criatura para perto de si, mas vê a mesma estacar no lugar em que permanecia, evitando a magia, que se dissipa logo em seguida sem cumprir sua função. Elrantharlen ficava cada vez mais impaciente.

A situação ficava mais tenebrosa. A Besta uivou mais uma vez e a última flor no altar se queimou. A criatura deu um passo para a frente, e os ataques choveram sobre ela. Mas a criatura logo deixou de parecer o maior perigo. Quando a Besta se aproximou, Antoine, no canto, começou a tremer. E então, aquela noite se tornou ainda mais perigosa. O homem começou a rasgar a própria pele, e sob os nacos arrancados logo pelos cinzentos começavam a surgir. O rosto se rasgou no meio, um focinho canino eclodindo de dentro do mesmo, a pele se espalhando como pétalas de um flor sangrenta na face do que há poucos segundos era um homem. Os dedos se alongaram, ossos quebrando-se enquanto se reformavam para se tornar garras, que terminavam de arrancar sua pele. Ele começou à se erguer, restos de pele caindo, quando foi atingido por uma seta certeira de Margot. Ela atingiu a pele da criatura, mas não o perfurou. Ele apenas à olhou, agressividade animal no olhar, e atacou.

Os heróis se aproximavam, atacados em dois frontes. A Besta se mostrava um inimigo perigoso, pois agora ela trazia consigo alguém que já estava ali com eles logo antes. Elrantharlan pensou rápido quando os dois inimigos se fecharam sobre ele e Margot, já atingida por um um dos ataques: um campo elétrico se estendeu do corpo do eladrin, atingindo os dois adversários com eletricidade que chamuscou pelos e fritou carne, travando movimentos musculares. Não resistindo à isso somado às flechas precisas de Margot e Kallisto, a Besta tombou.

Mas ainda restava o que um dia fora Antoine.

Os ataques pareciam não surtir efeito, apesar de causarem dor. Com um ataque bem posicionado do tiefling, a besta ganiu e procurou fugir, sendo puxado de volta por um truque arcano do eladrin. O grupo conseguia trabalhar em conjunto. O lâmina arcana atingiu o lobisomem, e se desfez em névoa para reaparecer em seu caminho, impedindo a fuga do licantropo para a escura e fria floresta. Kallisto novamente disparou, atingindo a criatura em ma região com pelos negros chamuscados pela magia do aliado. Reparou que não cortava o couro sob o pelo, mas certamente causava dor no mesmo. A besta que era Antoine ignorou os ataques do tiefling, tão desesperado estava para fugir.

Em seu caminho, Elrantharlan.

O eladrin foi atacado com ferocidade, um vendaval de garras e presas cinzento caindo sobre ele. Logo, tão rápido quanto tudo aquilo começara, o lobisomem havia saltado para a mata escura, e Elrantharlan estava caído em uma poça do próprio sangue.

Aquela era sua primeira noite em Istrad.

Kallisto:  PV 09/09 ~ CA 14  
Elrantharlen: PV 0/12 ~ CA 15
Margot: PV 8/12 ~ CA 14

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Aquele dia estava sendo muito atribulado, primeiro esqueletos fazendo missa, depois aranhas gigantes e agora lobos demoníacos. Ver a transformação de Antoine em um monstro foi assustador, e Elran havia tombado novamente. Kallisto foi ate o corpo do elfo e o levou ate a caverna, procurando em seus bolsos, achou uma poção de cura, e vai dar ela ao elfo, ele vai olhar para Margot e perguntar:

Você esta muito ferida?

Esperava chegar logo a uma cidade, as poções de cura estavam acabando.

Margot deixou-se cair sobre um um dos joelhos, enquanto Kallisto arrastava Elran de volta.

- Velho malditos dos infernos!!!

Ofegante, retornou, olhando a dupla de cima.

- Eu tê bem...

Após a batalha, não demoraram para curar Elrantharlan e erguerem o eladrin, ainda zonzo. A viagem tinha de continuar.

Após descansarem, seguiram pela estrada sinuosa que contornava a montanha, o castelo em uma cordilheira se tornando mais claro à medida que a distância diminuía, mas ainda protegido por uma densa névoa. continuaram seguindo o caminho, e no terceiro dia desde que haviam atravessado a passagem e entrado em Istrad, começaram a sentir que se aproximavam. O vale descia em uma pequena ladeira, e logo as árvores e vegetação pesada davam espaço para pequenas colinas, aonde dúzias de ovelhas caminhavam, com pastores pálidos os encarando e acenando quando passavam. Além das colinas, aninhada sob o campo de montanhas, estava Nuitciel. O caminho de terra atravessava por pequenas fazendas e cabanas de madeira até se chegar ao poço na entrada da cidade, aonde ovelhas se reuniam para beber água. O grupo atravessou uma pequena ponte levadiça por cima de um córrego, se aproximando de um portão de madeira reforçada com ferro flanqueada por dois guardas, o único caminho para dentro das muralhas de pedras escuras de Nuitciel. Árvores voltavam a se tornar comuns perto dos muros, e vinhas e galhos eram observados passando por cima do muro.   Os dois guardas, dois homens loiros de olhos claros e aparências extremamente similares, para não se dizer idênticas, ergueram as lanças e fizeram sinal de mão:

- Quem vem lá? - Disse um deles, à direita, com porte físico mais largo. O homem possuía um sotaque valenciano extremamente forte, claramente perceptivo, mas falava em mercante. -Por favor, estendam as mãos espalmadas pra checagem.

O outro, à esquerda, parecia segurar o riso, mas encarava os viajantes como se preparado para lidar com problemas.

Vocês chegam à Nuitciel. Podem subir as fichas para o nível 2. Fim do Prólogo.

Kallisto:  PV 09/09 ~ CA 14  
Elrantharlen: PV 0/12 ~ CA 15
Margot: PV 8/12 ~ CA 14

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Após os eventos "desagradáveis" na noite anterior, o grupo partiu novamente, depois comerem e descansarem. Margot se mantinha calada, os ferimentos da batalha ainda estavam abertos e ardiam. A viagem pelo menos parecia mais tranquila agora, aquela região com todo aquele seu ar melancólico. Chegaram enfim a cidade, onde foram recebidos por todos guardas. A arqueira então ergueu os braços como solicitado.

- Sou Margot, devemos encontrar alguém na cidade.

Quando o guarda se aproximou.

- Se você gosta da sua mão, cuidado com o que fará com ela neste momento.

O resto da viagem foi tranquila, era tudo o que Kallisto queria, depois de todos os problemas que tiveram, mas finalmente chegaram a Nuitciel, e logo da entrada, dois guardas parando e interrogando o grupo, Kallisto vai erguer as mãos como eles pediram e dizer:

Eu me chamo Kallisto, e realmente, viemos encontrar uma pessoa

Kallisto esperava que os guardas não arrumassem problemas para eles.

O humor havia sido amargo durante o restante da viagem. Elrantharlen ainda revirava os acontecimentos das últimas batalhas e se encontrava bastante irritadiço. Ele percorre o caminho para a cidade em silêncio. Com olhar de poucos amigos, ignorava os habitantes que demonstravam notar o grupo. Já na entrada da cidade, são parados por guardas. Com os olhos cerrados, encara o guarda com uma carranca. A viagem vinha sendo horrível e ele ainda queria dificultar? Ele olha para os dois companheiros de viagem, aparentemente receosos e tenta segurar a irritação.

- Elrantharlen Yennelan. - Apresenta-se de forma ríspida, como se quisesse encerrar a conversa ali mesmo.

[quote="Fenris"]
O homem estendeu à eles um medalhão de prata, que colocou na palma de cada um por alguns segundos. Por fim, o retirou, e guardou o mesmo, voltando ao seu posto. Foi a vez do outro, ainda rindo, falar:

- Ignorem meu irmão. Ele só quer garantir a proteção da cidade mas exagera um pouco nas formalidades. Bem vindos à Nuitciel. Eu sou Jean, meu irmão pomposo ali é Louis. Temos a Estalagem da Rosa de Prata se quiserem descansar e ou comer. O dono é o velho Anton. Ele vai perguntar se querem ouvir suas histórias da Unificação, mas ele não vai parar se aceitarem. Temos a igreja de Santa Celestine ao centro, imagino que vá querer vê-la senhor Kallisto. Madre Flora deve recebê-los. Ela também é nossa líder no momento, então se tiverem algo à falar sobre isso, busquem com ela. Se estiverem procurando manutenção para suas armas, Marcus deve poder ajudá-los. Ele é o ferreiro da cidade, no caso. Temos um posto de troca pra compras de suprimentos, os donos são um casal, Magda e Charles.

Ele apeou, sorrindo para o grupo.

- Se precisarem de um guia, posso acompanhá-los. Não temos tido muitos visitantes desde o incidente.

Margot franziu o cenho para a medalha sendo posta em sua mão, depois disso ouviu todas as instruções com atenção, antes de seguir, entretanto, perguntou:

- Escuta, qual o motivo da moeda de prata?

Esperou a resposta.

O eladrin se mantinha atrás dos outros, esperando. Não queria lidar com essas pessoas naquele momento. Repassava em sua mente a missão que tinham e tentava formular uma estratégia para encontrar as informações que precisavam. Teriam que investigar e procurar informações de outras pessoas. Sentia que não era o melhor dia para fazer isso, mas trabalho era trabalho. Ele pretende seguir os outros, observador com os arredores, em silêncio.

Kallisto ficou mais tranquilo ao ver que guardas eram boa pessoas, ao receber a moeda de prata teve a mesma duvida que Margot, esperava pela resposta tambem, mas ao ouvir falar sobre a igreja de Santa Celestine, era o ultimo lugar que ele iria, mas parecia que a Madre era a lider daquele lugar, ela e todas as outras pessoas poderiam ter alguma informação útil, e por mais que não quisesse ir la, precisava pensar no andamento da missão:

Ah sim, seria ótimo ter um guia pela cidade.