Tomo I: O CAJADO DE HUNG SHING

Aquela luta estava muito desfaforavel para o lado de Kneerk e o resto do sentai, eram muitos inimigos para lidar, Kneerk estava praticamente cercado, conseguiu evitar boa parte dos ataques, tomando apenas um leve golpe, mas cercado daquele jeito era so questão de tempo ate derrubarem ele. Correndo para longe dos agressores, ao ver que estava numa distancia segura, Kneerk preparou mais uma flecha e disparou em um dos capangas de Face Negra que antes estavam o cercando, acertando em cheio seu alvo:

Kneerk
	IIIIEEEEEEEH!

Kneerk gritava para seus inimigos, os desafiando-o.

Kneerk vai se mover até J9 e atacar o capanga numero 3 (ataque 19+10 = 29; dano 1d8+7 = 8 )

O mundo de Hisoka girou e a dor parecia tomar todo seu corpo. Estava cercado, seus nakama, em apuros, o gosto ferroso na boca era permanente, golpes de todos os lados. Parecia uma vítima indefesa sendo surrada na rua. Então sentiu a energia morna que amenizava a dor. Deu um leve sorriso para Kenji e depois encarou o homem careca que ferira seu nakama.

Girou os braços rapidamente, ignorando os bandidos, deveria cuidar deles depois. Rapidamente seu os nós dos dedos esmagaram o nariz do sujeito, explodindo em sangue e antes que pudesse se recuperar, a mão direita recuou, brilhando com o ki esverdeado.

- Cólera do Dragão!!!

O punho se afundou na boca do estomago. O monge dava ligeiros saltos agora, encarando todos e puxando seu Sansetsuko da cintura, um bastão dividido em três e unido por correntes.

Off:

Porto Tsuki


RODADA 2

Kenji consegue curar bem Hisoka, suas feridas se fechando a olhos vistos. Face Negra não ignora o ocorrido e estreita os olhos enquanto um de seus subordinados perto da carroça é atingido no abdome por uma flecha de Kneerk. O homem leva a mão ao ferimento e cambaleia, mas permanece de pé. O monge, por sua vez, continua seu implacável ataque contra o gêmeo – seus golpes o atingem certeiros, fazendo com que tussa sangue.

A meia-orc recua o pé esquerdo e, em movimento contínuo, ergue o direito, descendo como uma marreta sobre o chão. Os subordinados recuam levemente, cientes do que virá.

Face Negra
	– AAAAAHHHHH!

O chão se desfaz sob suas pegadas, abrindo uma brecha que cresce adiante, engolindo todos no caminho. Akai é acertado em cheio e cai, inconsciente. Kenji, ao seu lado, é ferido gravemente por pedras que soltam do solo e o acertam nas pernas e no rosto, abrindo feridas e criando hematomas. Atrás deles, Kneerk – que havia recuado para perto do que parecia ser uma taverna abandonada – também não consegue evitar quando o chão se abre abaixo dele. O nezumi desequilibra-se e cai enquanto a própria construção é abalada e a velha tabuleta despenca quase o acertando na cabeça.

A fissura para logo à frente de Shinku, que nota como as duas estruturas que ladeiam a viela tremem visivelmente, parecendo prestes a desabar.

Face Negra
	– VOCÊS AÍ! DEIXEM O RATO PRA DEPOIS E MATEM A GAROTINHA!

Ela aponta para Shinku com sua arma e então volta-se para Kenji, pisando com um pé sobre Akai e apoiando o tetsubo sobre o ombro, exibindo um sorrindo predatório.

Face Negra
	– Agora é sua vez, dai’zenshi-sama!

Mapa:

Iniciativa:

Off:

Personagens:

Porto Tsuki


RODADA 2

Obedientes ao comando de sua líder, alguns dos capangas correm em direção à Shinku, mas a viela onde ele estava era muito estreita para todos passarem. Um dos bandidos postou-se diante dele, com outro logo atrás em fila. Vendo o quão apertado era aquilo, o terceiro preferiu ir à retaguarda de Kenji, dando aos companheiros algum apoio. Mas ele também ataca Kneerk, que ainda está caído. O nezumi precisa esquivar-se dos ataques que se sucedem de várias direções e um deles o acerta em cheio no focinho – ele sente o osso quebrar e enquanto a cabeça é jogada para trás.

A clava do yakuza desce pesada sobre Shinku, que instintivamente tenta por o braço para bloquear e sente o osso trincar diante do poder do agressor.

Kenji e Hisoka, por sua vez, conseguem desviar habilmente dos golpes dos inimigos. Ao que parecia, o grande número de oponentes concentrados acabava se revelando mais difícil para os mesmos conseguirem coordenar seus ataques e havia muitos encontrões. Mas os dois sabiam que a sorte não iria durar para sempre.

Mapa:

Iniciativa:

Off:

Personagens:

Shinku Amamiya

*Shinku estreita os olhos ante a dor em seu braço*
 
- Este servo... A-acha sábia a decisão de tomá-lo como alvo... Mas ...

*Shinku ergueu o braço ferido, onde o inchaço aos poucos começava a desaparecer. Acima do Shinkan, Sayuri voava, derramando sua cura invisivel sobre o fragil corpo do garoto*

- São mesmo capazes de matar... Este servo? 

*Então uniu as duas mãos em selamento, concentrando a energia em um de seus jutsus defensivos mais poderosos* 

>>> SEIKI!! <<<
(Santuário)

*Milhares de pequenos espíritos giravam ao redor de Shinku. A pedra em sua testa brilhavam incandescente e seus olhos reluziam prata. Agora, somente aqueles com vontade o suficiente para desafiar a força dos ancestrais, poderiam ferir Shinku*

- São? 

*Entre suas mãos, mantinha um pequeno papel amarelo com um ideograma escrito, pronto para usar em caso de necessidade* 

AÇÃO:

Porto Tsuki


RODADA 3

Os capangas olham com estranheza quando Shinku conjura um efeito miraculoso ao mesmo tempo que um espírito surge atrás dele. Eles cochicham entre si, sem saber bem o que fazer.

Enquanto isso o gêmeo que ainda estava acordado continua focado em Kenji – atento às ordens, ele busca eliminar o que sua líder identificou como um dos curandeiros do grupo.

Mapa:

Iniciativa:

Off:

Personagens:

Os inimigos eram cães sem honra, selvagens que odiavam a civilização. A meio-orc nojenta derrubou Akai e pisou em seu peito. Aquela situação não terminaria de outra forma se não com a execução de Face Negra. Irritado, Kenji brandiu sua katana com uma careta de raiva na cara.

Um inimigo ainda tentou atacá-lo, mas com um giro do corpo conseguiu evitar totalmente sua arma. O mesmo aconteceu com um dos gêmeos. Kenji desviava para os lados, posicionando-se.

Não me derrotarão facilmente, cães sem honra! Hadou no Kaji!

Disse brandindo sua katana. Não podia ser o shugenja e curar o mashin, então só lhe restava ser o samurai. Após pronunciar o mantra, uma linha de fogo intenso percorreu sua lâmina.

Não conseguiu.

Sua espada riscou o ar duas vezes, deixando dois rastros luminosos de fogo, mas sem nenhuma ameaça à Face Negra.

Ação de Kenji escreveu:Movimento: conjura arma incendiária (1 PM) com aprimoramento para mudar o bônus de dano para +1d10 (+2 PM).
Padrão: ataca Face Negra e tira 13.
Uso de Honra: ataca Face Negra e tira 11.

Desisto.

Kneerk começava a se perguntar se teria sido uma boa ideia terem comprado aquela briga, a desvantagem numérica ja tornava dificil, mas Face Negra tinha muitos truques na manga, e mesmo distante dela acabou sendo derrubado, e seus asseclas sem demora ja o cercaram, acertando seu focinho, ele sentia o cheiro de sangue e aquilo só o deixava mais furioso, ele vai se levantar e preparar mais uma flecha em seu arco:

Kneerk
	Só assim pra me acertarem né? Deviam ter vergonha de serem tão baixos.

Ele via que Shinku estava sendo ameaçado por um dos capangas, e fazendo mira, mesmo não estando numa posição favorável, disparou e derrubou o homem, uma menos.

Kneerk
	Não desonre um combate, eu sou seu inimigo, não ele.

Kneerk vai usar uma ação de movimento para se levantar, usar a habilidade Poder Marcial (2 PM gastos; +2 no ataque e dano) e atacar o capanga 3 (ataque 30; dano .

Hisoka olhou ao redor e sentiu desespero pelo sentai. Não estava lutando com tudo que tinha e talvez aquilo tivesse sido um erro, que poderia custar vidas, como de Akai, que jazia sob os pés de Face Negra, menos que uma mera pilha de metal retorcido. Já estava com seu Sansetsuko, então respirou fundo. Começou a girá-lo por suas mãos, deslizando pelas costas e o fazendo subir acima da cabeça.

- Ooooooohhh!!!! OOOOOoooooOOOOOhhhhh!!! Iaaaaa!!!

A arma desceu contra o topo careca da cabeça do homem, dominada pela aura verde do ki do monge. O som de osso rachando e então o último gêmeo caiu de costas. Rapidamente, o monge girou seu corpo e bateu lateral na lateral da face de um dos bandidos. Antes de perceber os danos causados, passou pelo corpo do homem que tomara e encarou Face Negra. mais uma vez fez firulas com sua arma. Num turbilhão, bateu contra seu rosto lateralmente.

- Ooooooohhh!!!! OOOOOoooooOOOOOhhhhh!!! Tatataatatata!!!

Saltou e desceu com mais um golpe no topo de sua cabeça.

- Este é o poder do Dragão!

O monge a encarava, saltitando de um lado para o outro, na ponta dos pés e com parte do Sansetsuko preso embaixo de um dos braços.

Off:

Porto Tsuki


RODADA 3

O caos da batalha continua. Kenji tenta acertar Face Negra duas vezes, mas mesmo invocando o poder de Lin-Wu erra os dois golpes.

Face Negra
	– Isso é o máximo que pode fazer, “padre”? Huahuahua!

Enquanto isso Kneerk se ergue e atinge o bandido que ameaçava Shinku, acertando sua nuca com uma flecha certeira. Mas é Hisoka que brilha, ao executar uma série de rápidos e impressionantes movimentos que culminam na morte rápida do gêmeo com um golpe destruidor, completado por um ataque preciso no rosto de outro yakuza e seguiu em frente, dando a volta por trás de Face Negra e acertando-a com sua exótica arma.

Face Negra
	– ARGH! FILHO DE UMA RAMEIRA, MUDEI DE IDEIA, VAI MORRER PRIMEIRO! O TUFÃO DESTRÓI A MONTANHA!

O tetsubo da meio-orc varre o espaço à frente em um movimento horizontal da direita para a esquerda, amplo e devastador, mas lento. Curvando o corpo para trás com agilidade, o monge consegue evitar o ataque por um triz e sente o vento balançando seus cabelos e roupas – sabe que se tivesse sido acertado provavelmente estaria no chão agora.

Bandou passa por cima do corpo de Akai – pisando sobre o samurai sem cerimônia – e abaixa-se próximo do guerreiro inconsciente.

Bandou
	– Ei, Matsuro, acorde! Precisamos de você!

Matsuro
	– Hã? O que aconteceu?

Bandou
	– Você foi alvo de um feitiço! E Katsuro… está morto!

Matsuro
	– O QUÊ? IRMÃO? NÃÃÃÃO! QUEM?

Bandou
	– Foi aquele cara!

Bandou aponta para Hisoka. Ainda caído no chão, o criminoso encara o monge com fúria.

Matsuro
	– DESGRAÇADO! SUA VIDA NÃO SERÁ SUFICIENTE PARA PAGAR TAL AFRONTA, O FAREI IMPLORAR PELA MORTE!

O capanga que havia sido atacado por Hisoka devolve o ataque acertando com sua clava. Outro move-se para trás do monge e o atinge nas costas, fazendo com que curve-se pelo impacto e dor.

Kneerk tem pior sorte. Um dos criminosos corre até ele e o acerta com um violento ataque nos joelhos que o faz cair. Um segundo o atinge bem no topo do crânio e ele cai, inconsciente. Kenji, por outro lado, consegue desviar de um ataque com tranquilidade.

Embora o agressor de Shinku tenha sido derrubado pelo kensei, o shinkan não pode ficar aliviado, pois outro o substitui. Mas o bandido hesita diante da aura pacífica que cerca o garoto e erra o ataque.

Mapa:

Iniciativa:

Off:

Personagens:

Kenji sentia-se envergonhado em sua atuação como combatente. Sua katana parecia pesada e seu corpo lento. A asquerosa Face Negra lhe soltou impropérios deixando-o ainda mais abalado, em silêncio.

Ao ver que Hisoka estava ferido e Knnerk caído, Kenji pensou em embainhar sua katana e servir como um sacerdote, o qual foi treinado a maior parte da vida. Era seu papel, guiar espiritualmente o seu sentai.

Porém, não conseguia simplesmente guardar sua espada. Algo o impedia... era o Kenji criança, o desejo de sua alma de ser um combatente. Não pudera ser um samurai, mas agora como shugenja seria um guerreiro e não um curandeiro.

Lin-Wu não perdoará você!

Porém, mais uma vez, sua katana riscou o ar com uma linha de fogo. Parece que Lin-Wu também não perdoará Kenji.

Ação de Kenji escreveu:Patético, com ação padrão rolo (5) + 7 = 12. Erro ridículo.

Shinku Amamiya

*A flecha do aliado o salvara ao duro custo de sua própria queda. Shinku acalma o próprio coração e entra em seu estado mais frio e puro. Seus olhos estavam afiados.*
 
- Kneerk-dono... Arigatou. Senhor capanga... Obrigado por não ferir este servo. 

*Sorriu ao capanga e ativou o jutsu secreto contido em seu ofuda! A magia quebrou o selamento do ideograma e abaixo de Shinku, esfera luminosas e dourada se combinaram até tomarem a forma de algodão... E por fim, uma nuvem que rapidamente o ergueu do chão e o levou por cima do capanga, voando para mais perto de seus aliados, onde pairou encarando face negra* 

- Este servo concorda com você, Face Negra-dono. Devia tê-lo matado. Por falhar... Agora ninguém mais morrerá. 

*Shinku uniu os dedos em oração e seus olhos brilharam em prata. Do chão, como se emergissem do líquido, milhares de pequenos espíritos brotaram, andando, brincando, pulando, abraçando e beijando os corpos de seus aliados. Akai, Hisoka, Kenji e Kneerk recebiam o dom da cura presente na alma de Shinku* 

- Hakuryuu-sentai! Hora do contra ataque!!!

*Encarava Face Negra de cima, com a expressão dura e concentrada* 

AÇÃO:

A visão de Kneerk escureceu por um instante, seu corpo não aguentava mais tantos golpes. Mas sentiu as forças retornando ao seu corpo pouco tempo depois, quando abriu os olhos viu Shinku voando acima do grupo, curando todos eles ali. Kneerk sentia que quase todas as cores do corpo havia sumido, aquela luta precisava acabar logo, e para isso ele sabia em quem tinha que mirar, e mesmo com tanta gente no caminho, ele via Face Negra claramente:

Kneerk
	IIIIEEEEEEEH!

Kneerk viu que ela se manteve de pé, mas ja parecia estar bem ferida.

Kneerk vai se levantar e atacar Face Negra usando Poder Marcial (3 PM gastos, bônus de +6; ataque 17+14=31; dano 10)

Hisoka saltou para o lado, evitando ser atingido pelo golpe poderoso de Face Negra, porém fora engolido pelas pancadas de seus capangas. Arfava agora, dolorido. Mas o que parecia ser a iminência de sua morte, se tornou o alvorecer de uma esperança. Skinku subiu aos céus, sobre uma nuvem amarela e flutuante, despejando cura em todos. Rapidamente, as dores do corpo do monge sumiram e sentiu-se novamente pleno. Respirou fundo, mais uma vez sua arma brilhou esverdeada, e golpeou de baixou para cima.

- Yaaaaaahhhhhhh!!!

A cabeça de Face Negra, junto de sangue, saliva e dois dentes.

- OoooooooHhhhhh, iaia!

Girou seu corpo e chicoteou sua contra sua face, abrindo um pequeno corte lateral. Voltava a saltar de um pé para o outro.

- Desista mulher, olhe seu estado e você, homem careca, seu irmão morreu porque ousou lutar e perdeu, não precisa haver vingança nisso. Não se enraiveça pela escolha dele

Off:

Porto Tsuki


RODADA 4

Após o milagre de Shinku, que cura todos os seus companheiros, Kenji tenta um ataque contra Face Negra. Esta consegue se esquivar, mas isto abre oportunidade para a flecha de Kneerk que desce certeira sobre o ombro da mulher, que trava os dentes e quase cai. Hisoka avança e a acerta com dois potentes golpes que a fazem tossir sangue.

Ela respira pesadamente pela boca.

Face Negra
	- NÃO VALE À PENA! RECUAR! RECUAR!

Ela se afasta, entrando no armazém. Seus companheiros se entreolham e dão sinais de que vão obedecer... exceto Matsuro.

Matsuro
	– ELE MATOU MEU IRMÃO! NÃO FUGIREI!

Face Negra
	– NÃO SEJA IMBECIL! NÃO VAI VENCER SOZINHO! ESTAMOS PARTINDO! – E VOCÊS, DIGAM ÀQUELA VACA QUE ISSO VAI TER VOLTA!

O guerreiro ergue-se, empunhando sua arma em prontidão, encarando Hisoka com grande ira.

Mapa:

Iniciativa:

Off:

Personagens:

A vergonha era tamanha que não podia por em palavras.

O mashin vermelho revia em sua mente toda a batalha. "Como isso aconteceu?" se perguntava.

Quando aquela que a atacou com tanta força decidiu fugir com o rabo entre as pernas. O samurai decidiu não dar perseguição, não é honroso atacar alguém que fugiu de uma batalha.

No entanto um deles ainda desejava a luta, e provaria do aço de Akai.

O movimento foi limpo, um de lua crescente subindo o tronco.
Não ouve fala, nem movimentos excessivos.

E o sangue carmesim pingava da Katana.

Ação:

Porto Tsuki


Akai não ignora a fúria do homem cujo irmão jazia morto e responde à altura. Seu golpe corta o tronco do homem e deixa sangue fluir em grande quantia. Ele grita de dor.

Bandou
	– Matsuro-sama!

Face Negra
	– RECUE! AGORA!

Diante das ordens, a escumalha miúda desaparece. O que já estava em um dos becos corre para dentro dele, desaparecendo nas trevas, o mesmo fazendo outros três que estavam próximos à Kneerk. Os três mais perto do armazém entram nele, mas mantendo-se de prontidão contra o sentai, protegendo a fuga de sua chefe.

Bandou
	– Estamos partindo! Nem pensem em nos seguir!

Mapa:

Iniciativa:

Off:

Personagens:

Shinku Amamiya

*Shinku suspirou. Com pena. Ergueu uma das mãos, com dedo indicador e mediano erguidos e fechou os olhos, chamando o bushintau*
 
- Chega disso. Nemure.

*Os espiritos de yume no kuni vieram, soltando a areia que pesa sobre os olhos do oponente* 

AÇÃO:

Porto Tsuki


Matsuro revira os olhos e desaba sobre o chão, novamente inconsciente, abandonado no meio da estrada. Neste momento o sentai escuta sons horríveis, os gritos de Face Negra e seus homens sendo atacados e, pelo visto, massacrados rapidamente dentro do armazém.

Eles entram rapidamente para se deparar com a morte. O espaço é amplo e mais limpo do que deveria ser. Produtos estão encostados nas paredes e empilhados ao centro, perto das pilastras de madeira puída. Há “corredores” entre as caixas. O primeiro corpo que encontram é Bandou – parcialmente soterrado sobre algumas caixas, seu abdome avantajado foi rasgado por algo e suas vísceras estão à mostra. Ele ainda está vivo quando os vê aproximarem-se, mas o brilho em seu olhar se apaga rapidamente e ele não tem tempo para dizer nada exceto um doloroso gemido.

Por fim chegam a um espaço aberto, com uma escada que sobe para o que parece ser um pequeno escritório. Há mais corpos ali – mais do que os que entraram, permitindo que notem que havia mais guardas dentro do armazém. E cinco pessoas de pé: três mulheres (uma delas é uma elfa loira) e dois homens. Há mais uma mulher, com um arco curto, apontando para vocês de uma janela no escritório. Ela é familiar, idêntica à outra que ostenta duas espadas curtas. Daria. Com o rosto e parte das roupas sujas de sangue, as lâminas pingando o líquido escarlate, ela sorri quando vê Shinku.

Daria
	– Olha quem está aqui! Oi, amor! Bēgonia, é dele que falei!

A moça com o arco se permite olhar para o shinkan e esboça um leve sorriso, mas mantém a flecha retesada mesmo assim.

Bēgonia
	– Ele é bonitinho mesmo… a gente devia marcar um dia desses. O que acha, rapaz?

Um homem sai do escritório e para no alto da escada, segurando uma jovem nos braços – uma adolescente com 14~15 anos. Noboru.

Noboru
	– Bom trabalho lá fora! Nós pretendíamos ajudar, mas tivemos trabalho aqui dentro, como podem ver havia mais deles e tivemos que lidar com isso mais furtivamente. Demorou um pouco. Mas nós precisávamos resgatar nossa irmãzinha aqui.

Ele sorri enquanto a garota agarra-se a ele com firmeza. Ela está nua, apenas coberta por uma manta, e mantém o rosto afundado no peito do companheiro.

Noboru
	– Então… nós conseguíamos o que queríamos, vocês podem ficar com o resto. Não acho que essa… desgraçada… fosse falar alguma coisa, mas tenho certeza de que devem haver informações que os ajudem. Que tal cada um seguir seu caminho agora?

Ele fala de modo amistoso, mas seus companheiros encaram o grupo com dureza. Mesmo Daria muda a expressão, seu sorriso torna-se ameaçador e ela agita as espadas, fazendo o sangue espirrar para os lados.

Off:

Personagens:

Kenji olhava para sua lâmina, incrédulo. Não, não era culpa de sua espada. Por a culpa em outro era típico de fracassados. Ele estava errado, ele havia manejado a arma para o fracasso. Indigno, Kenji abaixou os braços, perdendo-se no meio do caos da batalha.

Felizmente, Face Negra fugiu e os demais foram derrotados. Foram os horrendos gritos que chamaram sua atenção novamente. Os outros quiseram investigar imediatamente, mas Kenji, influenciado por sua frustração, hesitou novamente.

Estava mais abalado do que deveria. Seguiu seus nakama por último, chegando a um lugar amplo e surpreendentemente organizado. Outros aventureiros, aqueles da casa de prazeres, estavam ali. Aparentemente a rixa de sangue foi cumprida e a irmã de um deles estava salva, embora em mau estado.

Kenji virou-se para Shinku e quase pediu para oferecer uma cura mágica àquela pessoa, mas lembrou-se de sua posição, de seu lamentável fracasso como guerreiro. 

Kenji era um poço de silêncio e reflexão. Questionava seu papel.

...

Akai viu o homem cair adormecido em sua frente. e com um movimento desenvolto limpou a katana e a embainhou. Nesse momento os gritos cortaram o silencio da noite.

Adiantou-se para dentro do armazém. A organização do lugar foi um pouco de surpresa, os corpos espalhados foram completamente inesperados.

Ao chegar no escritório e se deparar com os funcionários do Jardim das Rosas, a desconfiança do samurai se concretizou.

Os números eram os mesmos, mas seus companheiros estavam cansados e abatidos, ele próprio estava longe do estado ideia para sem enfrentar esse tipo de luta. Decidiu ir pelo caminho da palavra.

– Então… nós conseguíamos o que queríamos, vocês podem ficar com o resto. Não acho que essa… desgraçada… fosse falar alguma coisa, mas tenho certeza de que devem haver informações que os ajudem. Que tal cada um seguir seu caminho agora?

- Parece que vocês alcançaram seus objetivos da maneira mais desonrosa possível. E por isso merecem uma reprimenda. Me parece, no entanto que estavam a resgatar essa pequena. O que não pode ser dito errado. No entanto devo insistir, que nos digam AGORA o que sabem sobre o item roubado

Kneerk se permitiu um sorriso ao ver os inimigos recuando, mesmo com um numero menor, seu sentai tinha conseguido a vitoria, tudo o que restava era ir atras de Face Negra e descobrir o que ela sabia sobre o roubo, mas seu sorriso sumiu ao ouvir os gritos vindos de dentro do galpão, Kneerk vai manter uma flecha preparada no arco e correr para dentro dele, juntos dos demais.

A cena de massacre dentro do lugar vai impressiona-lo, e vai ficar surpreso com os autores daquilo tudo, as pessoas que estavam no bordel que ele tinham ido mais cedo. Kneerk vai manter a flecha preparada em seu arco, olhando atentamente para qualquer sinal de perigo. Mas pelas palavras de Noburo, eles estavam ali apenas para resgatar uma menina. Kneerk vai se manter quieto, esperando que as palavras de seu líder sejam o suficiente para resolver aquela situação.

Porto Tsuki


Kenji amargava a frustração de ter se sentido inútil no combate. Kneerk mantinha-se tenso enquanto Hisoka e Shinku vinham por último, alheios ao que ocorria.

- Parece que vocês alcançaram seus objetivos da maneira mais desonrosa possível. E por isso merecem uma reprimenda. Me parece, no entanto que estavam a resgatar essa pequena. O que não pode ser dito errado. No entanto devo insistir, que nos digam AGORA o que sabem sobre o item roubado

Daria

– Hunf, minha mãe sempre dizia que Honra não põe comida na mesa. De qualquer modo, não sabemos realmente nada. MAS sabemos que os Hideteru estavam negociando com um clã ninja que recentemente apareceu no submundo. Eles são chamados Macacos Sangrentos. Os Macacos andaram buscando informações sobre Zhaoyang e não duvido que estejam por trás desse tal roubo de que falam. Talvez haja alguma informação por aqui que possa ajuda-los.

Noboru
	– Há um cofre aqui no escritório. Podemos abri-los pra vocês, se quiserem. Também pode valer à pena dar uma olhada nas coisas aí. Normalmente saquearíamos o lugar, mas por nossa irmãzinha aqui acredito que podemos deixar o serviço pra vocês...

Off:

Personagens:

As palavras de Akai foram duras e bastante adequadas. Era preciso reprimi-los, talvez denunciá-los. Kenji sabia, entretanto, que nem todo mundo reagia bem ao ouvir palavras verdadeiras, principalmente assassinos frios. Embora os nai'nin Hideteru não merecessem clemência, Kenji não duvidava que aqueles aventureiros fossem capazes de matar pessoas de bem.

Com as mãos repousadas dentro de seu quimono, Kenji preparava-se para sacar sua katana ao menor sinal de violência. Porém, a única hostilidade veio na forma de palavras. Rudes, falavam como se fosse algo natural matar e pilhar. Pior, menosprezavam a Honra, a maior dádiva de Lin-Wu.

Este era seu papel. Kenji era um shugenja e devia ensinar o caminho da honradez, honestidade e sensatez. Deu um passo à frente.

Honra é a base fundamental de nossa sociedade. Somente agindo corretamente, seguindo as regras com cortesia, lealdade e dignidade que nós podemos evitar as mazelas de nosso mundo. Vocês que vivem em meio a sujeira nunca saberão o que é isso e poderão vir a ser um problema para as pessoas de bem. Menosprezar a honra, a dádiva dada a nós pelo próprio Lin-Wu, é menosprezar tudo que aqui existe em Tamu-ra.

Disse, tentando controlar a irritação e parecer ao mínimo respeitoso. As informações da tal Daria pareciam, pelo menos ser úteis. Já a sugestão de pilhagem feita pelo rapaz Noboru era repugnante.

Estamos tentando reconstruir nossa Tamu-ra e também a Ilha de Zhaoyang... e temos que lidar com esta escória.

Kenji olhava para os corpos de Face Negra e seus asseclas quando falou isso, mas depois voltou a encarar Noboru. Nada disse sobre o que fariam, mas ele sabia: nem ele, nem Hisoka e nem Akai ousariam saquear qualquer lugar que seja.