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Mensagem por Padre Judas Sex Jan 21, 2022 11:04 am

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Mensagem por Padre Judas Sex Jan 21, 2022 11:05 am

Gangrel Urbano

Apelido: Coiotes

Os Gangrel Urbano são uma linhagem dos Gangrel que se adaptou aos ambientes urbanos. Na Idade das Trevas, a linhagem era conhecida como Gangrel Grego, pois acreditava-se que eles se originaram na Grécia.

Os Gangrel Urbano lembram alguns Membros de coiotes – eles são criaturas bem adaptadas para a vida selvagem, mas se adaptam a uma existência urbana com bastante facilidade. A alta preponderância de presas nas cidades, juntamente com a inerente mutabilidade do sangue dos Gangrel, permitiu que a linhagem florescesse.

Ao contrário dos Gangrel principais, muitas vezes chamados "Rurais", que podem se dar ao luxo de deixar seus modos animalescos assumirem o controle e suas aparências se tornarem verdadeiramente bestiais, os Coiotes devem adotar uma abordagem mais Nosferatu para não-vida ou se misturar com suas presas. Para a aparência externa, então, esses últimos Membros parecem humanos, vestem-se de acordo com sua área e a classe social que eles imitam. Mas os Gangrel Urbano ainda são vampiros do Sabá, e isso significa que eles são predadores. Qualquer disfarce que eles adotem é estritamente isso, camuflagem para permitir que eles se aproximem o suficiente para morder.

Magdala: Em Magdala os Gangrel Urbanos são muito comuns, compreendendo pelo menos a metade da população total. Como seus pares Rurais, os Urbanos estão totalmente sob controle de seu líder, Graham McLammer.

Disciplinas: Celeridade, Ofuscação, Proteanismo.

Perdição: A mesma dos Gangrel Rurais, mas o aspecto animalesco sempre é atrelado a algum animal urbano.

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Mensagem por Padre Judas Sex Jan 21, 2022 11:06 am

Shimazaki

Clã: Ventrue

Apelido: Ainoko ("mestiço", no Japão), Chonin ("mercador", no Ocidente).

Os mercadores sempre foram vistos com desprezo no antigo Japão – a casta dos chonin estava na base da hierarquia social nipônica, acima apenas dos burakumin, as "não-pessoas". Os Ventrue da Família Shimazaki são integralmente egressos desta classe.

A história dos Shimazaki é de uma vida próspera, mas sem poder. Eles são o resultado dos esforços do matusalém Ventrue Cauceno, um lusitano (povo celta nativo do atual Portugal) que chegou ao Japão no Século XVI para estabelecer uma conexão com a Camarilla. Buscando suporte financeiro, ele tomou como servos uma família de mercadores de Nagasaki que tinha uma considerável fortuna – não teve escolha, os anciões nipônicos aceitaram sua presença em seu território, mas não lhe permitiram selecionar uma família aristocrática. Os Shimazaki detinham o monopólio do transporte de frutos do mar para o interior de Kyushu e estavam se expandindo para o setor bancário – além disso, começavam a negociar com os europeus recém-chegados, buscando trazer produtos de terras ainda mais longíguas. Era uma posição privilegiada que eles souberam aproveitar.

Enquanto tinham fortuna, não tinham poder político, por sua casta. Cauceno partiu após Abraçar o líder da família, Akira, deixando-os com a tarefa de "manter contato com Lisboa" - tarefa que eles cumprem zelosamente até os dias de hoje.

O Japão dos mortais mudou muito desde então – o sistema de castas foi oficialmente revogado, os samurais deixaram de existir. Mas para os imortais, nada está diferente: os nobres ainda são nobres, os plebeus ainda são plebeus. E mercadores sempre serão mercadores. E não somente isso: tendo sido fundados por um estrangeiro, são tratados de acordo. Assim a Família local se refere a eles como "ainoko", palavra que significa "mestiço". No Ocidente o nome de sua classe original se popularizou: Chonin. A despeito disso Nagasaki é considerado seu domínio absoluto e tende a ser respeitado (embora seu controle seja frequentemente testado pelas Linhagens nativas).

Devido à pressão interna os Shimazaki tiveram que procurar oportunidades de crescimento fora do Japão. Eles começaram a se expandir com as migrações do fim do Século XIX e início do XX e isso os salvou do que viria depois.

Em 1945 Nagasaki recebeu a segunda bomba nuclear usada ativamente naquele conflito. A base de poder da linhagem havia sido fortemente avariado em um nível nunca antes visto. Akira Shimazaki e diversos outros anciões pereceram, vários postos hierárquicos vagaram, o poder econômico diminuiu e os Altos Clãs, após o choque inicial, viram uma oportunidade.

Foi assim que os Shimizaki buscaram apoio na Camarilla. Com apoio da seita ocidental, a linhagem conseguiu sobreviver aos ataques reforçados dos locais. Hoje os Ainoko recuperaram seu poder e a nova geração é muito mais aberta e amigável com os ocidentais do que os anciões.

LEIS & COSTUMES

Os Shimizaki possuem vários rituais e costumes próprios, alguns baseados em tradições mortais e outros em ritos que eles mesmos desenvolveram.

Abraço pelo Sangue. Os Shimazaki só Abraçam aqueles com quem possuem relação sanguínea – ou seja, parentes da família mortal. Carniçais também costumam ser selecionados dentro do clã humano.

Rito de Degustação. O Teisutinguraito (Rito de Degustação) é a cerimônia mais importante dos Shimazaki. Uma vez por mês, na primeira lua cheia, os Membros se reúnem e bebem o sangue fornecido por fontes voluntárias, com todos compartilhando pequenas doses do sangue de cada bolsa em um ritual elaborado baseado na cerimônia do chá.

Carta para Lisboa. Pelo menos uma ou duas vezes por ano o líder da linhagem em um domínio deve escrever uma carta para um determinado endereço em Lisboa, em atenção à ordem dada por Cauceno à Akira de enviar relatos regulares ao seu Senhor. Se Cauceno realmente lê estas cartas ou se importa com elas, ninguém sabe. Mas o fato é que todos o Shimazaki compartilham informações que são incluídas na carta, que é escrita em português europeu. Todos os Shimazaki aprendem o português europeu, pois a qualquer momento um deles pode ter que escrever a tal carta. Levar esta carta sempre foi visto com uma missão honrosa e se tornou ainda mais valorizada depois da Segunda Inquisição tornar as viagens muito mais perigosas. O direito de levar a carta é muito disputado entre neófitos para provar seu valor – e ter ajuda de membros de outros Clãs é plenamente aceito. Normalmente a posição muda a cada vez que a carta deve ser enviada.

Dinheiro e Honra. Por suas origens mercantis, o senso de honra dos Shimazaki determina que eles devem pagar pelo que desejam ter – o dinheiro ocupa um papel importante nas relações da linhagem e não é vergonha para um membro ser pago ou mesmo receber salário por seus serviços. A linhagem funciona como uma empresa (ou uma sociedade yakuza), com os membros mais antigos e poderosos pagando às suas crias e servos pelo trabalho que executam em seu benefício, enquanto estes pagam à linhagem para usufruir de suas vantagens.

Magdala: Shiro Shimazaki e sua esposa Yukio foram enviados ao Brasil como parte do processo de expansão da linhagem pelo mundo, vindo juntos com os imigrantes japoneses do início do Século XX. Shiro conheceu José de Tarso Lira em São Paulo e o acompanhou à Vitória e, de lá, até Magdala, onde aceitou o papel de Primógeno do Clã. Hoje os Shimazaki lideram os Ventrue da cidade e mantém uma sólida base de poder no Distrito de Extremo Oriente.

Disciplinas: Celeridade, Dominação e Presença.

Perdição: Os Shimazaki são comerciantes com um forte senso de honra baseado na "aquisição legítima", isso quer dizer que um Shimazaki só pode ter algo se puder pagar por isto – isto se aplica à praticamente tudo, mas também à alimentação. Um Shimazaki só pode tomar o sangue de alguém que tenha "vendido" para ela. Isso implica em funcionários normais, pois fica subentendido nos acordos de trabalho que o trabalhador deve oferecer até mesmo o sangue ao seu patrão, embora tenha direito a ser compensado por isso. Essa fraqueza se adiciona com a fraqueza normal do Clã, então um Shimazaki na verdade possui duas preferências de alimentação que devem ser aplicadas conjuntamente.

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