Á Beira da Anarquia

por **John Lessard** Dom Abr 11, 2021 1:17 pm

3 de Arodus de 4708

A cidade Korvosa foi fundada em 4407 enquanto o império de Cheliax expandia para o norte de Varísia. Lá, os chelaxianos encontram uma tribo Shoanti vivendo ao redor de uma pirâmide no fundo da baía — um local perfeito para uma cidade. Muito sangue foi derramado até o povo Shoanti ser derrotado e ser forçado a recuar para as terríveis Terra das Cinzas. Enquanto Korvosa florescia, poucos se preocupavam em perguntar sobre o povo que ali vivia. Hoje em dia, Korvosa é governada pelo rei Eodred Arabasti II, temido e respeitado pela maioria da população. Entretanto, ele não possui nenhum herdeiro para o trono, sendo assim o último governante de sua linhagem. Exceto é claro, por sua jovem e polêmica esposa, Ileosa Arabasti. Os círculos nobres da cidade já se preocuparam mais com ela quando o rei anunciou seu casamento com uma esposa tão mais nova, porém com a administração do senescal Neolandus Kalepopolis e da própria governança de Eodred, a possibilidade da jovem e supérflua garota assumir o poder, definhou aos poucos.

Nos últimos tempos, porém, Eodred caiu doente para um tipo de doenças forte e rara, resistente aos mais diversos tratamentos e magias de cura. A importância da administração de Neolandus então, nunca pareceu tão necessária.

Korvosa, como qualquer cidade, tem sua parcela de párias. Trombadinhas, bandidos, ladrões, assassinos e vilões de todos os tipos podem ser encontrados nas favelas à beira mar, espreitando em esgotos ou se escondendo na paisagem confusa de telhados, conhecidos como as Telhas. A Guarda de Korvosa faz o que pode para impedir que os criminosos da cidade causem muito dano, porém a triste realidade é que os malfeitores sempre superam a lei. Isso quer dizer que alguns crimes ficam impunes e alguns criminosos saem vitoriosos.

Piores que esses, são os senhores do crime. Dezenas deles operam em Korvosa hoje em dia, desde o líder conspirador da Sociedade Cerulean até os capangas dos Sczarni. Esses senhores do crime menores, ironicamente, são os que causam maiores problemas para os cidadãos cumpridores de leis de Korvosa, enquanto as grandes organizações possuem pouco interesse em incomodar os plebeus. Um desses párias é Gaedren Lamm, um desgraçado que perdeu a chance de se tornar alguém grande no submundo de Korvosa. Bem longe de seus tempos áureos, este ladrão decrépito sequestra órfãos e os obriga a ajudá-lo em seu estilo de vida parasita com pequenos crimes. Muitos membros da classe baixa de Korvosa possui algum tipo de acordo com Lamm, e uma pequena parcela da classe média ou nobreza já teve sua vida complicada de alguma forma por este velho asqueroso. Não importa o que ele faça, ele sempre parece escapar dos guardas e evitar responder por seus crimes.

Gaedren Lamm, um nome que marcou muitos...

Alita nunca teve uma vida fácil, mas endureceu após fugir e encontrar seu espírito guardião, que a ensinou muito. Sua ligação com a entidade era uma bênção e uma maldição, mas sem dúvidas a fortalecia de muitas formas. A vida em Korvosa não era fácil, pelo menos para os menos favorecidos e principalmente para uma órfã como ela. Era inegável que havia se fortalecido desde sua fuga e buscava vingança, porém para ter seu desejo realizado, era necessário saber onde o malfeitor se encontrava, algo que não tinha como saber.

Certo dia, entretanto, enquanto estava em uma pequena taverna, percebeu algo debaixo do prato de sua refeição. Uma espécie de carta, retangular, comprida, com uma bela gravura ilustrando uma de suas faces. Sobre ela, uma mensagem escrita.

Os Gêmeos:

Ninguém poderia negar as dificuldades enfrentadas por Conrad ao longo de sua vida, porém a verdade era que ninguém sabia ou se importava. Se alguém soubesse de seus atos, porém, com certeza o julgariam. Depois de um tempo de "serviços prestados", o halfling simplesmente se libertou. Os anos sob o julgo do senhor do crime acabou lhe proporcionando algumas habilidades especificas e úteis. A lembrança dos pais lhe trouxe então o desejo por aventuras. A verdade era que nos últimos tempos, havia sofrido duas tentativas de assassinato e os rumores diziam que o senhor do crime estava atrás dele.

Deixar Korvosa resolveria? Os contatos daquela víbora se estendiam por muitas terras além. O que poderia querer? Seu esconderijo havia mudado desde que finalizou seu último serviço para ele, então o simples ato de realizar uma "visita" se tornou mais complicado. Enquanto maturava um plano, acabou encontrando algo no meio dos pertences de seus pais. Era uma carta de baralho comprida, com uma gravura bonita e colorida. Por cima, havia uma mensagem.

A Cocatriz:

Dimitrio estava há algum tempo em Korvosa, distante demais de casa. O rapaz havia se afogado em violência depois de fugir de sua tribo, não estava preparado para aquilo no começo, mas a o mundo o preparou. Porém, nem tanto. Seu estilo de luta o havia dado a glória e a riqueza, mesmo que de alguma forma seus parentes e companheiro na Coroa do Mundo nunca soubessem, porém enquanto encontrava júbilo e vitórias através da força física, alguém o venceu com dissimulação. Traído e humilhado, deixado para morrer, o rapaz caçava Gaedren Lamm, seu algoz.

Mas Korvosa era seu palco, sua arena e enquanto buscava por vingança, o lutador sempre tivera jogando sob as regras do velho. Todos os boatos o levavam para becos sem saída, pistas falsas e algumas vezes para áreas perigosas, onde algumas vezes precisou lutar por sua vida. A vingança o consumia e o atormentava, enquanto seu pouco dinheiro esvaía. Certo dia, porém, encontrou uma carta com uma linda ilustração dentro de seu escudo, logo após acordar.

O Grande Céu:

Lucian não era visto como um nobre verdadeiro pela família por parte paterna. Seu pai apenas lhe deu a educação que teve por pressão externa, pelas aparências. Ele mesmo não buscava a aprovação dele ou da classe alta de Korvosa. Era um guerreiro arcano, entretanto, formado em uma bela instituição da cidade. Não poderia mudar isso, ainda que mesmo dentro da escola de magia Acadamae, recebesse um tratamento diferente justamente por ser um nobre, ainda que a pureza de Korvosa o visse como um bastardo privilegiado.

Sua angústia era aliviada pela presença de Lucretia, a filha de uma taverneiro local, que sempre o tratara pelo que era e não pela imagem do que desejavam que ele fosse. Sua lentidão, entretanto, acabou cobrando seu preço. Sem que pudesse confessar seu amor, sua amada foi morta, esfaqueada num beco. Assassinada e violentada. O colar que havia dado a moça, desaparecido. Não foi difícil encontrar o nome do responsável, mas era difícil descobrir seu esconderijo. Ao que parecia, o senhor do crime era uma figura bastante evasiva e a Guarda de Korvosa pouco interessada nele.

Durante uma manhã, enquanto abria um livro em suas diversas pesquisas em busca de alguma pista, uma carta caiu ao seus pés. Finamente ilustrada, com uma mensagem por cima.

O Chaveiro:

Próxima Atualização:

Notas do Mestre:

Os Aventureiros

Alita <> PV 20/20; CA 15/15; PF 1/1; PH 1/3 <> Condições:
Magias Preparadas Truques a preparar; 1° a preparar; Foco:
Conrad <> PV 17/17; CA 18/18; PF 0/0; PH 1/3 <> Condições:
Dimitrio <> PV 20/20; CA 19/19; PF 0/0; PH 1/3 <> Condições:
Lucian Ornelos <> PV 16/16; CA 17/17; PF 1/1; PH 1/3 <> Condições:
Magias Preparadas Truques a preparar; 1° a preparar; Foco:

por **Maelstrom** Ter Abr 13, 2021 1:20 pm

Conrad não gostava do seu novo esconderijo.

Era uma cabana feita de madeira com um tapume grosso de couro, com telhas falhadas, recolhidas de outras residências afastadas. A favela de Korvosa oferecia muito recurso a quem soubesse procurar.

Porém, apesar de não ser um lugar frio, era úmido. A ameaça de chuva poderia tornar seu esconderijo inabitável. Conrad sabia disso e sempre amaldiçoava aquele quem o colocou nessa situação. Seu ódio para Gaedren Lamm era antigo, mas estava guardado em um pote de vidro com vinagre. Bastou ver o rosto daquelas duas crianças humanas com facas mal escondidas em suas roupas para Conrad lembrar que não podia deixar pontas soltas em sua vida.

Por muito tempo, Conrad ignorou a existência de Gaedren, após se libertar de seu julgo. Por muito tempo foi deixado em paz. Conrad conseguiria ter uma vida normal? Conseguiria viajar pelo mundo e seguir os costumes de seus pais? Quando a vida lhe afastava de suas raízes era difícil reconhecê-las.

As duas crianças observavam sem pudor com suas facas mal escondidas. Vigiavam sua casa. Não que ele fizesse questão de esconder onde morava, todo submundo sabia onde ele morava e o procurava para realizar pequenos "negócios do crime". Mas nunca foi vigiado de perto daquela forma, pois nunca cruzou o caminho de alguém a ponto de provocar uma vingança. Mas crianças eram o gosto de Gaedren Lamm. Não adiantava mais deixar Korvosa.

Era a segunda vez que a sombra de Gaedren Lamm pairava sobre Conrad. A primeira, fez dois anos na última lua cheia, quando um assassino beberrão tentou apunhalar suas costas em uma taverna. O cheiro de leite fresco em seu bafo denunciava o acordo com Gaedren, concretizado com a bebida ao invés de aperto de mãos. Alguns preferiam o modo tradicional de firmar contratos, outros mais depravados aceitavam aquela idiossincrasia.

Conrad pegou a carta novamente de dentro de sua jaqueta. O que significava? Uma armadilha? Ela rodopiou em sua mão antes de retornar para a jaqueta. Ele reconhecia a Rua Lanceta de ouvido. Já estivera lá, talvez, há alguns anos. Era mesmo a área de algum senhor do crime, mas não era protegida, especialmente guardada e acabava servindo como ponto de trocas, conversas enviesadas e pessoas cuidando de suas vidas. Só se ele chamasse muita atenção, algo que um halfling nunca fazia a não ser que fosse pego com uma adaga ensanguentada diante de um cadáver em plena luz do dia.

Padaria, meu precioso. Uma padaria.

Ele disse, alisando a ponta de sua adaga, sentado diante de seu barraco. O pôr do sol chegava lentamente, pintando o céu de laranja. Era hora de tomar alguma decisão. A ameaça do passado, por fim, acabou vencendo. Ele iria resolver essa ponta solta e se livrar de uma vez por todas.

Por volta de algumas horas depois, perguntando a pessoas em becos ocultos onde se lia a sorte nas cartas, Conrad descobriu que a carta não veio de um baralho de jogo. A Cocatriz significava mudança repentina e dependendo da ordem que fosse tirada, poderia ter uma miríade de significados. Pelo menos, Conrad sabia que o misterioso benfeitor gostava de esoterismo.

Quando o sol deu seu último respingo no céu, Conrad estava na Rua Lanceta, procurando a casa 3.

por **Fenris** Qua Abr 14, 2021 5:34 pm

Ele era um nobre.

Podia odiar isso às vezes. Certamente era odiado por ambos os lados da sociedade. As pessoas comuns o odiavam por circunstâncias de seu nascimento, fora de seu controle. O privilégio que tivera. Já a nobreza o odiava por ser um bastardo. Por sua mão ter sangue comum. Quem era? Ele não ligava. A maldita havia o abandonado com o desperdício humano que chamava de pai e nunca havia sido presente em sua vida. E o ódio da nobreza ainda era menos pior do que o que vinha do povo. Talvez por Korvosa ter um histórico maior de bastardos em posição de poder uma vez legitimados. Talvez por ele ser legitimado e pelo poder político que o líder dos Ornelos tinha. Eram uma das Cinco Grandes Casas, e eram parte do grande conselho que regia a cidade. Diabos, Orenlos já haviam sido reis de Korvosa. Então por todo ódio que tivessem dele, teriam que o engolir. Era um nobre, e era um mago formado na Acadamae. E era um Ornelos. E por Abadar e Asmodeus, ele se faria ser respeitado. Lucian se recusava à morrer sob a sombra de ser um bastardo. Ele seria mais.

Aqueles pensamentos tomados de raiva eram movidos também pela perda de Lucrecia. Como ele sentia falta da garota. Era a única luz em sua vida naqueles tempos, e aquilo lhe causava dor. Alguns o tratavam com ódio por seu privilégio. Outros faziam de tudo para o bajular, pois ainda era um Ornelos. Nas camadas altas, era visto com raiva ou pior, pena. Pena era o pior de todos. Quantas vezes não havia ouvido "Coitado, um jovem tão brilhante, nascendo nessas circunstâncias. Felizmente o Lorde Ornelos o salvou de ser apenas mais um bastardo." Apenas mais um bastardo. Palavras que queimavam. Mas Lucrecia... Ela o via como um homem. Ela conseguia ver por baixo das barreiras de arrogância e estoicismo para ver um jovem tímido e até mesmo bobo. E vendo o corpo dela, ele pensou em se matar. Mas então, suas ideias se tornaram mais perigosas. Não, não se matar. Rastreou até achar quem mandara o assassinato. Quem estava por trás do estupro da única pessoa que um dia amara. E encontrou isso, por fim. Se matar? Não não. Lucian havia decidido criar uma trilha de sangue. Ele iria banhar Korvosa em carmesim se necessário.

Gaedren Lamm iria morrer.

Havia se afastado de sua família. Alguns primos talvez notassem. Eles eram gentis. Deuses, Lucian queria conseguir se sentir vivo de novo. Ter amigos, conseguir se importar. Mas uma nuvem negra pairava sobre sua cabeça, ofuscava suas emoções. Ali na cidade baixa ele tinha um objetivo. E com aquela carta, um ponto de partida. Pegando seus pertences, partiu. Era arriscado. Era perigoso.

Mas ele também era.

Truques Preparados: Arco Elétrico, Raio de Gelo, Pasmar, Projétil Telecinético e Detectar Magia
Magia de Nível 1: Arma Mágica

por **DiceScarlata** Qua Abr 14, 2021 6:37 pm

DIMITRO

*Quando o ruivo caiu sobre o chão, o meio orc urrou feroz*

- RAAAAAAAAAAAAAAAARGH!

*Então o machado caiu como um meteoro em direção ao rapaz, que rolou rapidamente para o lado, ouvindo apenas o som de pedra estilhaçar atrás de si**

Dim

- Meio-orc... Por que tinha que ser um meio-orc?

*O resmungo saiu mais como um murmúrio, conforme a criatura bruta arrancava seu machado da rachadura que havia criado e se preparava para mais um golpe. Ele brandiu. Uma. Duas. Três vezes. Cada ataque como um trovão sobre o escudo do ruivo, que era jogado de um lado para o outro, arrastando os pés do guerreiro para trás*

*Porém olhos atentos perceberiam, que ele não bloqueava os impactos e sim o redirecionava, com sutis movimentos. O orc era um bruto e era forte, porém, seus urros e golpes em arcos cada vez mais imensos, estavam o drenando. Em breve, surgiria uma oportunidade*

*E ela surgiu*

*Dim baixou o escudo, para o susto da pequena multidão que assistia aquela "briga de rua", o brutal portador do machado não perdeu essa chance atacou com toda a sua força, mirando o rosto do ruivo. E o que ele fez? Avançou. Foi em direção a lâmina, prestes a ter sua face mutilada... Mas no ultimo segundo, bateu com o escudo por baixo dela, fazendo-a errar, abrindo um pequeno corte na bochecha. Quando o inimigo percebeu era tarde. Dim apertava bem o punho e explodia um soco relâmpago contra o queixo do inimigo, fazendo o cérebro ricochetear dentro do crânio, o senso de equilibrio desligar e os joelhos fraquejarem. O meio orc caira espumando no chão*

Dim

- Keraunos... O punho do deus do céu...

*Disse sério, encarando o próprio punho. Então encarou a multidão e o ergueu aos céus! Uma salva de palmas explodiu ali, seguida de algumas poucas moedas que foram jogadas. Uns gritavam "foi armação", outros diziam "que ruivinho lindo", outros ainda adicionavam "eu deitava ele numa só" . Aprovações e Reprovações. Em grande parte, desinteresse pelo curto espetáculo. No fim, o ruivo recolheu suas moedas, agradeceu e se retirou*

*Não havia orgulho ou felicidade em sua face*

________________________________

Krurrr

- Cadê minha parte, magricela?

Dim

- Aqui. Pega.

* Ali estava "Dim dos punhos escarlate", fazendo o que fazia de melhor. Acabara de pagar o oponente que contratara para cair com o primeiro golpe que atingisse no queixo. Teve sorte do bandido optar. Podia apenas tê-lo matado e o roubado. Deu de ombros*

Dim

- 60/40, como combinado. Te dou 60/40 se puder me falar sobre G... .

Krurrr

- Já falei que não quero ter nada haver com isso moleque. E se quer ter uma vida longa, você também não. Eu devia pedir metade metade pela humilhação de perder pra um nanico como você, mas vou te deixar quieto dessa vez. Até mais, pirralho.

*Dim suspirou. Não pode deixar de conter o meio sorriso. Nem todos os meio-orcs eram sábios, como seu meio irmão, Bóris. Se não, ele teria contado, e visto que Dim dividiu 70/30 em seu próprio favor. Bom, quando ele percebesse seria tarde demais. Já estaria longe*

*O ex gladiador vagou, sentindo o estômago protestar.. 11 moedas, fora o que conseguira, depois de dar um pouco ao seu comparsa. Não dava para nada. Se economizasse, poderia comer bem por alguns dias... Mas resolveu que se daria um prêmio. Uma comida decente só hoje e então, continuaria sua busca por Gaedren. O desgraçado iria pagar por ofender um lutador Scar´la-ta. Por usá-lo. Por envergonhá-lo tanto.*

*Caminhou por uma longa distância, o outro lado da cidade, onde não toparia de novo com aquele sujeito, até achar um lugar que servisse carne minimamente saborosa. Sentou-se, fez seu pedido e aguardou ansioso. Estava depositando o escudo ao lado da cadeira quando notou algo preso a ele. Uma carta.*

Dim

- Mas o quê?? .

*Se levantou, olhando ao redor. Procurando por alguém suspeito. Sem chance. Sentou novamente na cadeira e leu a carta com calma, observando a imagem e os dizeres. Guardou no bolso da sub armadura e se dedicou a sua refeição imaginando o que poderia significar*

*Um tempo depois, já de barriga cheia, Dimitro se via do outro lado da rua, observando casa adereçada na carta. Encostou na parede e cruzou os braços. O dia escurecia. Esperaria ver se mais alguém chegaria ali. Aguardaria o movimento e então... Iria*

*Em último caso, seria o de sempre. Lutaria para sobreviver. Ou para fugir*

Recebeu 11 pp
gastou 3 com uma refeição boa.

Sobram 8.

por **Lord Seph** Qua Abr 14, 2021 7:22 pm

Fazia meia hora que havia saído sem rumo pelas ruas. Seu trabalho já havia cumprido e tinha como viver por um tempo.

O que incomodava era a carta, e seu significado tirava o sorriso fácil da garota.

Sim, vingança era sua vontade e também era sua vontade ajudar Krigar.

Eu ficarei bem, criança

Falou o espectro escondido em sua sombra, sua voz parecia um eco distante.

Sua forma real lembrava um grande gladiador.

Obrigada, Krigar, eu acho que essa é a minha melhor chance.

Sorriu, um sorriso de dor e tristeza.

Caminhou de volta para o local que chamava de casa, o cemitério da cidade.

Pharasma governava aquele local e Alita prestava uma oração simples.

Após seu tributo ela caminha até o local marcado, mas sem deixar de ficar em alerta.

Atividade de Exploração: Conjurar Escudo Místico.

Magias Preparadas:

Truques Mágicos: Detectar Magia, Escudo Místico, Luz, Pasmar, Impulsionar Eidolon.

Magias: 1° - Abrandar.

Magias de Foco: 1° - Surto de Evolução.

por **John Lessard** Qui Abr 15, 2021 9:07 pm

3 de Arodus de 4708

O desejo por vingança ou a busca por paz motivava aquelas cinco figuras, e quando cartas misteriosas surgiram dando a oportunidade de alcançarem o troco desejado ou a busca de um ponto final contra o senhor do crime Gaedren Lamm, todos julgaram que valia a pena dar uma olhada. O sol se punha por entre as casas irregulares de Korvosa. O céu alaranjado por cima dos telhados mal-acabados. O número 3 da rua Lanceta se revelou na verdade uma casa simples, na verdade, uma espécie de construção que abrigava serviços de uma cartomante. De certo, não era uma padaria, como a pesquisa de alguns apontava.

O interior daquela pequena e humilde casa consistia de um único cômodo preenchido com uma forte fragrância de flores. O aroma vinha de gravetos de incenso que queimavam em suportes na parede segurados por pequenos elfos com asas de borboleta feitos de latão. A fumaça dava um clima onírico ao ambiente. As paredes eram forradas com tapeçarias brocadas, uma mostrando uma fera esquelética e negra devorando o coração de um humano, outra mostrava um par de anjos dançando no topo de uma montanha nevada. Uma terceira tapeçaria na parede mais distante retratava uma figura encapuzada quase que toda oculta em névoa, segurando uma lâmina flamejante com uma mão esquelética.

Diversos tapetes coloridos forravam o piso, porém a área central era coberta por um logo tapete vermelho, que levava até uma mesa central, coberta por uma elegante toalha da mesma tonalidade e rodeada por cinco cadeiras de madeira. O primeiro que ali chegasse, encontraria um local aparentemente vazio. Em cima da mesa, porém, um bilhete que dizia:

"Obrigado por virem. Precisei sair para resolver uma pendência, mas volto em breve. Por favor, sentem-se enquanto esperam. A cesta embaixo da mesa contém pães e vinho para vocês."

Próxima Atualização:

Notas do Mestre:

Os Aventureiros

Alita <> PV 20/20; CA 15/15; PF 1/1; PH 1/3 <> Condições:
Magias Preparadas Truques a preparar; 1° a preparar; Foco:
Conrad <> PV 17/17; CA 18/18; PF 0/0; PH 1/3 <> Condições:
Dimitrio <> PV 20/20; CA 19/19; PF 0/0; PH 1/3 <> Condições:
Lucian Ornelos <> PV 16/16; CA 17/17; PF 1/1; PH 1/3 <> Condições:
Magias Preparadas Truques a preparar; 1° a preparar; Foco:

por **Fenris** Sex Abr 16, 2021 9:20 am

Leu a nota, à devolvendo cuidadosamente à seu lugar enquanto esperava os tais outros. Fora o primeiro à chegar, afinal.

Era um lugar certamente interessante. O aroma floral dos incensos e as imagens que aumentavam as características oníricas daquele ambiente o faziam pensar nas histórias sobre Desna que lia quando criança, com os elfos com asas de borboleta. Mas a terceira tapeçaria fora o que melhor chamara sua atenção. Levou a mão coberta por uma luva branca ao queixo, observando a mesma. Uma criatura sombria em um ambiente enevoado, mortalha revelando apenas mãos esqueléticas que seguravam uma lâmina flamejante. Observava a imagem com curiosidade, aproveitando que estava sozinho.

Estava mesmo?

Erguendo a mão esquerda, falou algumas palavras e procurou a presença de magia no ambiente. Nunca custava tentar.

Detectar Magia. E tentar identificar a imagem na terceira tapeçaria.

por **Maelstrom** Sex Abr 16, 2021 2:14 pm

Não era uma padaria. Equivocou-se, totalmente. Um lugar como esse não teria uma padaria, precioso. Sua mochila estava cheia, sua vida toda ali dentro. Se a carta quisesse dizer algo, que estivesse preparado para tudo.

Conrad bambaleou até o a humilde casa que oferecia serviços de cartomancia, sob o céu cada vez mais escuro. Tudo era alto e grande, exigindo do halfling sempre prestar atenção nas pessoas para evitar ser pisoteado, empurrado e receber um xingo. Por isso, bambalear era o único jeito de passar incólume.

Em seu gingado malemolente, adentrou na pequena construção e parou de súbito, ao ver um humano ali, de costas. Conrad enfiou a mão para dentro da jaqueta de couro que vestia sobre sua armadura de couro. Segurou o cabo de sua adaga com discrição.

A cocatriz, huh? Você vai mudar minha situação repentinamente?

Se ele fosse o autor do envio, poderia responder de maneira cifrada. Se não, seria confuso.

Ele reagiu com um susto. Seu suspiro seguido da retirada da carta deixou Conrad mais calmo, embora decepcionado. Queria que fosse ele o autor.

- Pessoa errada. Sou o chaveiro. Ambos chamados aqui, imagino.

Pausa. Conrad tirou a mão da jaqueta, levemente. Ainda sabia correr se fosse preciso, sem bambalear.

- Sou Lucian.

Conrad.

Esticou a mãozinha que antes estava dentro da jaqueta. Era pequena e de dedos curtos e inchados. Após o balançar de mãos, os olhos de Conrad moveram-se freneticamente para ambiente interior da sala, tudo muito esotérico.

Cheira bem. Esse lugar. Mas muito macabro, huh?

- Sim, sim. Mas gosto das artes expostas. Tem vinho e pão, se quiser. Estamos esperando mais gente, imagino. E quem quer que seja o anfitrião.

Curioso. Eu encontrei outras cartomantes. Elas me confirmaram que é uma carta de leitura de sorte. E cá estou, numa casa de cartomante. O anfitrião é relapso, pelo visto. Ou quer nos testar. Saber se mexemos nas coisas dele, huh?

Ele deu uma risadinha estridente e bambaleou pelo ambiente, tocando nas tapeçarias. Fez uma careta naquela mais distante, da figura encapuzada segurando a lâmina de fogo com uma mão esquelética.

Pharasma. Eu gosto dela. Porque a morte não tem lado. É a única verdade. É curioso. Todos querem ir para além vida no paraíso, mas ninguém quer morrer.

Outra risada estridente.

- Hm, Pharasma então. Estava me perguntando quem representava. É devoto, Conrad? E algum dos outros cartomantes fez uma leitura de seu cocatriz?

Sou mais fã de Chaldira. Pharasma não se cultua, afinal, quem quer morrer? Pharasma se aceita.

Ele retornou para mais perto do centro da sala.

Cocatriz. Não, ninguém leu. Você?

E apontou para a carta nas mãos de Lucian.

- Não. Nem ideia do que significa. Nosso anfitrião sabia que eu tinha assuntos pendentes e falou que podia oferecer ajuda na mensagem. Similar à sua, imagino?

Conrad tirou o sorriso do rosto, desviou o olhar e abaixou a cabeça.

Algo assim. Algo assim.

por **Lord Seph** Dom Abr 18, 2021 7:01 am

Quando Alita chegou ao local já havia duas pessoas por lá, seu primeiro impulso foi invocar Krigar, mas se conteve.

Não podia depender constantemente de seu guardião e muito menos tratar ele como um escravo que seguiria suas ordens.

Caminhou ignorando os dois, indo até a mesa e lendo o bilhete, mas não sentiu fome e álcool era a última coisa que Alita beberia na vida.

Apenas suspirou e ficou um pouco afastada dos demais.

Acredito que nenhum de vocês sejam nosso anfitrião, certo?

Pergunta retórica, não sabia quem eram e a Summoner ainda não confiava plenamente no que dizia a carta.

Atividade de Exploração: Conjurar Escudo Místico.

Magias Preparadas:

Truques Mágicos: Detectar Magia, Escudo Místico, Luz, Pasmar, Impulsionar Eidolon.

Magias: 1° - Abrandar.

Magias de Foco: 1° - Surto de Evolução.

por **DiceScarlata** Seg Abr 19, 2021 4:28 am

DIMITRO

*Ao ver pessoas se aproximando, Dim não se fez de rogado e seguiu para dentro da residência. Fez sua entrada, sem cerimonias*

Dim

- Boa tarde. Cocatriz. Chaveiro. Sou o grande céu.

*O ruivo entrava pouco depois da última a chegar, colocando a mão em seu ombro com um aceno de cabeça (o que lhe rendeu um tapa na mão pelo susto) e exibindo sua carta, demonstrando ter ouvido o começo da conversa ao menos*

Dim

- Sou Dim. Não sou o anfitirão... E da ultima vez que estive em situação parecida, era uma armadilha...

- Se for uma armadilha, não me parece a mais inteligente. "Hey, venham para esse lugar suspeito armados, vamos te atacar." Grande ideia senhores criminosos. São realmente brilhantes.

Encarou o rapaz.

- Lucian.

Dim

- Foi exatamente isso o que aconteceu. Mas o chão abriu abaixo de nós e enfrentamos feras para divertimento alheio.

*Enquanto massageava o pulso, do tapa recebido pela garota, deu duas pisadas no chão, testando sua firmeza. Então encarou Lucian e sorriu, soltando uma risada em seguida, se aproximando com um cumprimento*

Dim

- Muito prazer.

Huh. Conrad. Sabe o significado do Grande Céu?

O halfling se projetou para trás, olhos rápidos no ruivo e na mulher.

Dim

- Não faço a minima idéia... Não entendo muito disso. Vim justamente descobrir.

*Acenou ao Halfling. Pensou em sentar... Mas mudou de idéia. Ficaria em prontidão*

- Menos intimidade para quem mal conhecemos.

Se afasta e olha melhor para o garoto.

- Vocês estão usando nomes reais? Não me parece muito inteligente.

Ignora as apresentações e fala o nome da carta.

- Sou a gêmeos.

Dim

- Não tenho medo ou vergonha de meu nome, senhorita. E nem você deveria ter.

*Deu de ombros, ignorando a fala sobre intimidade. Se era puritana para achar que toque no ombro era intimidade, não sobreviveria 10 segundos na tribo Scar´la-ta ou em Cheliax... revirou os olhos*

Dim

- Entretanto.. Elogio a criatividade... Gostei da ilustração das cartas.

- Bom, espero que não tenha nenhum alçapão aqui. Não pelas bestas, mas consegue imaginar a poeira? Terrível. Enfim... Gêmeos, Grande Céu, Cocatriz e Chaveiro. Nosso anfitrião claramente tem um gosto por mistério. Tem vinho e pão, se tiverem fome.

*O ex-gladiador sorria para Lucian, gostou do rapaz a primeira vista, então parou a seu lado*

Dim

- Não sou de chegar em lugares e comer e beber o que não conheço. Mentira, sou sim. hahahaha Mas almocei faz poucas horas, acho que vou guardar para depois...

*E colheu dois pães para si, guardando na bolsa*

- Honestamente, seria um belo plano para assassinato. Junte um bando de gente que você quer morta em uma sala... e mate com vinho e pão. Oh, o horror. Pagar capangas é caro hoje em dia.

Encarou ele guardando pães na bolsa, suspirou e por fim falou.

- Alguém checou o que as cartas significam?

Dim

- Prefiro os capangas, sempre...

*Voltou a encarar sua carta e percebeu os olhares da senhorita. Se aproximou e ofereceu a carta ela, apenas mostrando*

Dim

- Gêmeos não é? Você entende isso?

*Então falou sem cerimônias, olhando por cima do ombro*

Um pouco, meu caso é dualidade e o Cocatriz é mudança repentina.

Os demais não lembro.

Dim

- Eu estou aqui por que quero Gaedren Lamn morto. Espero que ninguém tenha problemas com isso

Ela fala ala sem emoção.

Algo em comum então.

Responde ao saber que tinha o mesmo objetivo.

Lucian forçou um sorriso que não atingia os olhos.

- Eu me pergunto se tem alguém no mundo que o queira vivo.

Qualquer cartomante sabe o significado das cartas.

O halfling deu de ombros, pegando uma taça e enchendo de vinho.

Mas o poder real vem da leitura, precioso. Da leitura. Depende da posição. É um jogo, mas não é. A Cocatriz significa uma mudança repentina, como a humana disse. Está certa, humana.

*Ele bebeu um gole da taça de vinho, sentando-se numa cadeira, balançando as pernas gorduchas, com suas botas. O ruivo observou cada individuo. Um rapaz ironico, um halfling sábio, uma dama cautelosa. Pelo menos dois deles também odiavam Gaedren. Isso aparentemente os unira. Se sentia ansioso com a situação*

*Algo grande estava prestes a acontecer*.

por **Maelstrom** Seg Abr 19, 2021 2:28 pm

Gaedren Lamn, huh? Vocês foram seus pombinhos? Metiam as mãos nas sacolas alheias para satisfazer o depravado? Hihihi

O halfling tinha as pernas cruzadas agora, sobre a cadeira, enquanto bebericava sua taça de vinho.

- Não.

Disse de forma seca.

- Basta saber que quero Lamm morto. E todos que tentarem protegê-lo. Imagino que todos estão de acordo se estão aqui?

Isso importa?

Respondeu de forma igualmente seca. Parecia o deserto de tão secos.

Ou você tem algo contra?

Ui.

Dim

- ... Fui. Lutei e acabei com vidas sob o nome dele. Não mais.

Conrad ergueu a mão livre espalmada com um sorrisinho mequetrefe.

Uh, não tá mais aqui quem falou, precioso. Não tenho nada contra seus ódios, mas ódio leva ao sofrimento, já dizia um sábio goblin. Se estão em paz com isso, não é da minha conta. Mas bebam vinho, estão com a garganta seca.

Ele mesmo não tinha nada em favor de Gaedren, mas não se sentia especialmente ávido em matá-lo como os outros pareciam. Porém, talvez conseguisse algum lucro com isso e finalmente se livrar de um idiota que insistia em persegui-lo.

Para mim, ele foi como um pai. Daqueles que chegava bêbado em casa, batia na mãe e nos filhos. Grande homem. Se vocês o querem morto, não serei eu a ficar no caminho. Hihihihi...

Ele ria amargamente, secando sua taça e oferecendo de novo a garrafa de vinho para os outros com um gesto com a cabeça.

- Já deixo aqui meu lamento por te deixar órfão em um futuro então, Cocatriz.

O halfling contorceu o rosto, num bico com os lábios, comprimindo os olhos. Ele não entendeu a ironia? Ou tentava ser irônico de volta? Difícil interpretar esses humanos de olhos grandes.

Dim

- Pode me levar até ele?

A montanha de músculos queria resolver tudo logo, mas não queria beber. Conrad pegou a garrafa, mas desistiu de se servir de vinho de novo.

Posso, precioso. Não agora, não hoje. Desculpe, acho que não posso, então. "Poderei" é o correto. O ideal é esperar o cartomante.

por **John Lessard** Seg Abr 19, 2021 5:29 pm

3 de Arodus de 4708

Aquele grupo improvável estava reunido em uma casa de leitura de sorte por um único objetivo em comum: vingança. O tempo parecia correr lentamente enquanto eles conversavam e se se conheciam. A simples suspeita de tudo aquilo ser uma emboscada passava pela cabeça de todos, mas a chance de conseguirem uma pista sobre Gaedren Lamm era boa demais. Alguns, claro, estavam mais desconfiados que outros. Conrad não se furtava de beber do vinho na sala, sem cerimônias, sem receios. Até aquele momento, não sentia nenhum mal-estar, na realidade, sentia-se muito bem.

A porta de entrada abriu-se após um tempo de maneira rotineira. A primeira figura que surgiu era de uma uma varísiana típica na meia idade, com longos cabelos negros, um vestido marrom puído e uma lenço amarrado em sua cabeça. Era acompanhada de uma bela meio-elfa de pele escura e cabelos tão pretos quando da outra mulher. Esta segunda trazia um cajado em mãos e trajava roupas coloridas.

A varísiana deu alguns passos em direção ao grupo, com um sorriso singelo no rosto, apesar da situação.

— Obrigado por terem vindo, meus amigos, e me desculpem pelo meu método pouco convencional de contatá-los. Meu nome é Zellara Esmeranda e esta é minha amiga Iset — ela disse, contornando a mesa para se sentar na cadeira solitária do outro lado, enquanto apresentava a meio-elfa e indicava as cadeiras para aqueles que ainda estivessem de pé — Eu tenho minhas razões para me manter escondida, como irão perceber. Um homem bastante cruel não hesitaria em vir atrás de mim se soubesse que eu estou procurando por ajuda. Homem este que fez coisas terríveis com cada um de vocês, isso eu sei. Estou falando, claro, de Gaedren Lamm. Um homem cuja habilidade de destruição nas vidas que ele toca só é equiparável com sua habilidade de sair impune de seus crimes.

Há um ano atrás, seus capangas roubaram isto, meu baralho de leitura da sorte. É algo importante para mim, uma herança passada através de doze gerações e minha ferramenta de trabalho. Quando os "cordeiros" de Lamm o roubaram, meu filho os achou e trouxe o baralho de volta. Porém, Gaedren o seguiu e seus capangas o assassinaram — a voz da mulher se tornou embargada e seus olhos marejaram, antes de conseguir continuar — Eu busquei ajuda com a guarda da cidade, mas eles me mandaram embora. Eu comecei a procurar então, por conta própria. Paguei propinas, consultei meu baralho em busca de conselhos. E recentemente, fui recompensada, eu descobri onde ele está se escondendo atualmente. Ele pode ser encontrado num velho pesqueiro ao norte daqui, no píer 17, onde continua sequestrando crianças e os transformando em seus ladrões particulares claro, onde ele guarda seus "tesouros" — disse a útima palavra com certo desdém.

Eu preciso de ajuda, não posso encarar este homem e a guarda é lenta demais e certamente Lamm descobriria que eles estão se aproximando muito antes. E mesmo que o peguem, quem garante que será punido? Ele tem escapado da justiça por décadas. Mas vocês sabem de tudo isso que falo, pois vocês passaram por exatamente a mesma coisa. Eu sei. E aqui estamos nós. É hora de fazê-lo pagar... O que me dizem?

Próxima Atualização:

Notas do Mestre:

Os Aventureiros

Alita <> PV 20/20; CA 15/15; PF 1/1; PH 1/3 <> Condições:
Magias Preparadas Truques detectar magia, escudo místico, luz, pasmar, impulsionar eidolon.; 1° abrandar; Foco: surto de evolução
Conrad <> PV 17/17; CA 18/18; PF 0/0; PH 1/3 <> Condições:
Dimitrio <> PV 20/20; CA 19/19; PF 0/0; PH 1/3 <> Condições:
Iset <> PV 16/16; CA 14/14; PF 1/1; PH 1/3 <> Condições:
Magias Preparadas Truques disrupção de morto vivo, escudo místico, estabilizar, lança divina, proteção proibitiva; 1° abrandar, curar x4, santuário; Foco: bênção do curandeiro
Lucian Ornelos <> PV 16/16; CA 17/17; PF 1/1; PH 1/3 <> Condições:
Magias Preparadas Truques arco elétrico, raio de gelo, pasmar, projétil telecinético e detectar magia; 1° arma mágica; Foco: potência de magus

por **Maelstrom** Seg Abr 19, 2021 9:01 pm

A sua pequena mão deslizou sorrateira para dentro da jaqueta, segurando confortavelmente o cabo da adaga oculta. Conrad via as duas mulheres chegando casualmente pela porta da frente. Uma meio-elfa, uma humana. Olhos rápidos em ambas. O halfling estava de pé a essa altura e a taça repousava sobre a mesa.

Aos poucos, sua mão desvencilhou da adaga, os dedos tamborilando para fora de sua jaqueta. Zellara Esmeranda explicou o motivo da pequena reunião de vingança. Conrad ouviu a respiração de todos antes de falar.

"Cordeiro", só Dim disse que era. A humana não soube responder. Lucian não, ele não. Hihihi. "Cordeiro", precioso. Ruim, eu prefiro pombinhos. Muitos são pombinhos, mensageiros. Outros carregavam o peso dos saques, fazem a contabilidade. Hihihihi.

Sua risada confundia suas emoções. Parecia despreocupado, mas a verdade é que precisava controlar as lembranças duras.

Zellara estas cartas, eu suponho, sejam do seu baralho recuperado, sim? Sim. Seu filho, como se chama? Huh, não importa, está morto. Saberia dizer se o velho pesqueiro... não, não saberia.

Interrompeu-se a todo momento, e então, virou-se para Iset, a meio-elfa.

Eu sou o Conrad. Você é uma cartomante? Ou veio se juntar a nós para pegar o velho?

- Fursat saeida, me chamo Iset como Zellara me apresentou, eu possuo minhas próprias formas de ver o destino, as cartas não é uma delas. Sou uma serva de Isis, a Mãe dos Milagres e conheci Zellara enquanto investigava o desaparecimento de crianças, ela me pediu ajuda para por um fim nesse mau.

Conrad assoviou, olhando para Zellara de revesgueio, vendo uma máscara de seriedade analítica. Mas o halfling começou a bambalear de um lado ao outro com as mãos nas costas.

Bom, talvez precisemos de um batedor para ver que tipo de defesas o velho pesqueiro tem para proteger o velho Gaedren. A não ser que vocês duas tenham alguma noção disso, por algum "milagre" saberiam?

— Talvez... Gostaria que eu lesse sua sorte, Conrad?

Conrad balançou a cabeça para os lados, indicando uma recusa. Mas mudou de ideia. Estendeu as pequenas mãos.

Não posso fazer nada, precioso. Pode ler se quiser. Me diga coisas bonitas, sobre o mundo, onde eu possa me ver livre de Korvosa.

Sorriu mostrando todos os dentes com um olhar de desconfiança.

- Eu poderia tentar pedir orientação para Isis e ajudar nisso, mas sou apenas uma serva, entretanto meu novo amigo, parece ter os atributos essenciais para esse papel. Será um prazer ajudar o máximo que eu puder.

Conrad balançou a cabeça rapidamente para Iset, mas estava mais curioso sobre sua leitura de sorte gratuita.

— Se todos puderem devolver suas respectivas cartas, terei meu baralho completo para tal. Posso ler seu destino Conrad e cada um de vocês, se assim desejarem.

Sem demora, ele devolveu para ela sua carta da Cocatriz.

por **DiceScarlata** Ter Abr 20, 2021 12:00 am

DIMITRO

Dim

- Uma cartomante... Um baralho recuperado por seu filho. Morte.

*Dim encarou a carta em suas mãos*

Dim

- Sendo essa carta importante para você, normalmente a manteria comigo, fazendo de seu baralho incompleto, para que não tentasse artimanhas.. Mas..

*Entregou a carta*

Dim

-Ele tirou mais de você do que de mim, acredito.

Ela dá um sorriso triste, apanhando a carta.

— Me pergunto que tipos de artimanhas posso fazer com este baralho.

Dim

- O que significa o grande céu ?

— Há muitas interpretações, mas de maneira crua, fuga da escravidão.

*Deixou o significado vagar em sua mente*

Dim

- Temos o mesmo objetivo. Nos deu um endereço e é algo que queremos. Mesmo um mercenário como eu, não poderia cobrar mais do que isso. Mas sabe me dizer que tipo de tesouros ele possui lá? Quando era seu gladiador, apenas via suas moedas.

— Seus tesouros são frutos de seus roubos. Seus, de seus capangas, das crianças que alicia. Certamente há moedas, mas também, muitos outros que não conheço por completo... — ela então olha para Lucian — Mas não tenho interesse nisso, são de vocês, se assim preferirem.

Dim

- Pode ler minha sorte? Ou fará a de todos de uma vez?

— Posso também, é claro.

Dim

- Por favor.

*Depois de embaralhar as cartas, nove delas são distribuídas pela mesa, em uma disposição especial. Ela vira a primeira carta escolhida por Dim*

— Hm, parece que o futuro lhe revela alguma dor e sofrimento.

Dim

- Sem isso, não há fortalecimento

Ela retorna as cartas para o baralho e embaralha, depois puxa mais nove, as colocando em três fileiras de três. Dim revela mais um trio*

— Eu vejo em seu passado uma mudança repentina, tumulto, objetivos maléficos e alguém inabalável perante ameaças.

*Dim arregalava os olhos. Carta após carta, ela adivinhava. A principio desconfiava de uma investigação feita sobre sua vida... Mas certos detalhes... Eram praticamente impossíveis. Será? Não sabia dizer. Mas estava impressionado. Mais cartas foram reveladas*

— Há dualidade em seu propósito em seu presente, mas ao mesmo tempo, seu destino está ao seu lado e que está atravessando uma fase sombria.

*Agora, as últimas cartas*

— Agora o futuro, Dimitro. A coruja zela pelo mundo, enquanto o espírito de Mithrodar observa seu mundo estreito, está é a maldição de Marcamuralha. A alma atormentada perdeu mais do que sua identidade - sua própria humanidade e alma foi perdida, como prenunciado pelo perdido. Eu prevejo a doença por fim, um céu vermelho como sangue e algo dentro da Donzela Abençoada.

*Dim se mantinha de pé, torcendo para não cair. Havia dito o nome a ela? Era engodo? Era magia? Algo mais? Não importa. Pensava em seu destino e cada etapa de sua leitura. Sua fase ruim, seu irmão, sua terra e seus motivos. Tudo havia sido citado com tamanha presteza que o ruivo não sabia o que dizer. Então agradeceu com um cumprimento e olhou para a garota ao lado*

Dim

- Iset. Olá. Você... Virá conosco? Deseja o sangue de Gaedren?

Iset olha com surpresa, fita Zellara e novamente olha para ele.

- Não estou aqui pela vingança, mas pelas crianças e suas famílias.

Dim

- Entendo. Vi algumas destas crianças. Interagi pouco. Não achei que ele ia tão longe... Ou talvez me enganasse. Vou ajudar a salvá-las se possível... Mas o maior bem a se fazer por elas no fim do dia, é a cabeça dele fora do corpo.

Ela suspira

- Isis é uma mãe zelosa e cuida dos seus filhos, essas crianças precisam retornar para suas famílias. Eu não desejo a morte de ninguém, mas alguns parasitas precisam morrer para que um pomar contaminado volte a dar frutos...

Dim

- É bom ver que existem nesse mundo, pessoas que pensam como você, lady..

*Então deu espaço aos demais e começou a se alongar e aquecer num canto do quarto. Queria estar com sangue quente, na hora de agir. Na hora de lutar*

por **Fenris** Ter Abr 20, 2021 9:04 am

Jogou a carta do chaveiro sobre a mesa, sem dar muita atenção. Focado demais no que importava.

- A ideia é matar Lamm, certo? Então concordo. Píer 17. Qual o plano? Conrad, ser um batedor pode ser uma boa opção, de fato.

Crianças escravas. Sim, sim, tinha ouvido falar daquilo. Mas sua mente estava nublada demais pelo cadáver de Lucrecia para sequer ligar para aquilo. Um problema de cada vez. Era só mais uma adição à pilha de razões para matar Lamm. Apenas fez um aceno de cabeça para a meio-elfa, mas não falou mais que isso.

por **Maelstrom** Ter Abr 20, 2021 2:38 pm

Conrad viu a leitura das cartas de Dim e ficou pensativo. Sentiu um pouco de preguiça pelos enigmas, mas tinha que confessar: não prestou muita atenção. Ele estava curioso quanto à sua própria leitura. Não acreditava muito nessas coisas, mas acreditava que havia alguma sabedoria naquela tradição vagante, nômade. Algo que lhe parecia familiar.

Muito bem, precioso, vamos ver. Vamos sim. Minha vez... espere Lucian, vamos nos divertir um pouco antes.

Respondeu ao humano. Zellara embaralhou as cartas diante de Conrad, depois puxou nove delas enfileiradas diante do halfling e pediu para ele virar uma.

Conrad virou uma.

—O Inquisidor... Sua trajetória também não parece que será das mais fáceis, meu caro.

Ela voltou a pegar todas as cartas, embaralhando, depois puxou mais nove e as colocou em três fileiras de três.

Conrad fez um muxoxo ao ouvi-la. Sua vida nunca foi difícil, esperava que fosse ficar fácil com o costume das agruras.

Ai, ai, está bem. E agora?

Ela escolheu as três cartas da coluna esquerda. Conrad observava suas mãos, desconfiado.

— Eu vejo que em seu passado você precisou renascer para lidar com as provações, aprendeu com a ordem natural das coisas e adquiriu conhecimento através da fidelidade.

Conrad lambeu os lábios nervosamente, fazendo pequenas caretas mostrando os dentes e as gengivas, depois esfregando os olhos com os dedos.

Huh, a magia é boa, é sim.

Ela virou as três cartas da coluna central. Conrad já não prestava atenção em suas mãos ao virá-las.

— Em seu presente eu vejo um pacto benéfico, você acompanhado de uma grande força externa e as portas de um novo destino.

Conrad abriu bem os olhos, piscando-os freneticamente.

Mesmo? Sim, sim. Pacto, força... novo destino.

Ele olhou de relance para o humano parrudo e riu baixinho. Zellara continuou e revelou as três últimas cartas da coluna à direita.

— Eu também vejo o céu vermelho e doente em seu futuro também, eu vejo um pacto proposto por um espírito em Marcamuralha e um trono vazio.

Conrad coçou o cabelo, olhou para as unhas.

Meu futuro parece tão ruim quanto meu passado. Só o presente me parece bom, tem como ficar nele pra sempre? Hihihihih...

por **Lord Seph** Qua Abr 21, 2021 9:15 am

Havia chegado duas pessoas novas, a responsável por aquela reunião e outra disposta a acabar com Lamm, ou assim se esperava.

Não confiava naquelas pessoas ainda, principalmente no Halfling, seus motivos não eram claros como os demais.

Toda essa paranóia pode ser sua ruína, criança, foque no agora

A voz de Krigar sempre lhe acalmava e trazia a razão. A mulher pedia as cartas de volta e falava o que sabia.

Após a devolução da carta ela inicia uma leitura do destino de todos que pediam.

Prefiro fazer meu próprio futuro e o passado precisa ser resolvido no presente.

Quando devemos partir?

Não queria ver mais do que já havia sido visto, talvez depois de finalmente acabar com o responsável pelo seu tormento.

Atividade de Exploração: Conjurar Escudo Místico.

Magias Preparadas:

Truques Mágicos: Detectar Magia, Escudo Místico, Luz, Pasmar, Impulsionar Eidolon.

Magias: 1° - Abrandar.

Magias de Foco: 1° - Surto de Evolução.

por **DragonKing** Qui Abr 22, 2021 1:41 pm

League of Legends · Get Jinxed

T

tudo aquilo era muito diferente das areias do deserto e das construções megalomaníacas que modificavam a paisagem de Osirion, Iset sabia que estava muito longe de casa e muito distante dos luxos que estava acostumada. Mas essa era sua escolha e por isso estava ali ao lado de sua nova amiga a qual conhecera em circunstancias diferentes de uma conversa em uma taverna ou um encontro casual em meio a uma praça.

Seu nome era Zellara e ouviu sua historia enquanto investigava o desaparecimento de crianças na cidade Korsova. Ela procurava pelo hoje responsável pelos desaparecimentos e que usava as crianças em seus planos nefastos de roubo e corrupção. Iset foi criada em uma família especial, Isis ensinava a importância do amor e da família e sentia em seu coração como essas famílias estariam com suas crianças sendo levadas e as autoridades locais fechando os olhos e tampando os ouvidos.

Iset acompanhara Zellara até o ponto de encontro onde finalmente se revelaria para um grupo de aventureiros a qual contatara para ajudar a por um fim ao homem responsável pelo seu sofrimento. Iset era contra a vingança e a violência desnecessária, e sabia que seu papel ali, seu destino dado por Isis era salvar a alma daquela mulher e por paz em seu coração, mas não pela vingança, mas pelo amor aquelas crianças.

No local Zellara não se demorou a se apresentar e apresentá-la a todos. Cordial e educada, Iset se apresentou de forma sutil e o fez finalmente quando o halfling lhe dirigiu a palavra fazendo com que os outros repetissem. Eles possuíam um sentimento em comum que os colocavam unidos ali, fazer o vilão pagar pelo seu crime. Porém Iset sentiu-se mal por talvez aquelas pessoas estivessem sendo egoístas em apenas seguir em uma missão como aquela apenas para matar alguém por ele as ter prejudicado.

Haviam outras formas de se levar justiça além da morte por vingança. A cleriga decidiu por manter--se em silencio por falta de afinidade com aquelas pessoas, e apenas observou cada um enquanto Zellara jogava suas cartas divinatórias, parecendo pegar aqueles dois de surpresa com suas revelações. Os outros dois não se interessaram sobre seu destino, e Iset já tinha um ser responsável por decidir seu presente e seu futuro, pôs o passado já não existe mais.

- É uma habilidade curiosa Zellara...Meu povo possui suas próprias formas de adivinhação, quando não é proveniente dos deuses usam da intepretação de sonhos para tomar decisões sobre o seu destino.

Seu estomago roncou, Iset levou a mão a barriga e olhou constrangida para os demais, rezando à Isis para que não tenham notado. Ela pede licença a todos para buscar uma refeição simples para ela, retornou segundos depois e evitou tomar o vinho se restringindo apenas a água.

AÇÕES:

Á Beira da Anarquia Output-onlinepngtools

por **John Lessard** Qui Abr 22, 2021 2:17 pm

3 de Arodus de 4708

Nem todos naquela sala desejaram ter sua sorte lida por Zellara, ao exemplo dos demais, talvez tivessem razão. Sua leitura do futuro em especial sempre trazia frases misteriosas e sombrias. As próprias cartas da mulher tinham muitas vezes ilustrações macabras. De qualquer forma, após realizar a leitura com Conrad e Dim, a mulher recolheu as cartas e começou a embaralhá-las novamente. Todos ali concordavam com a missão, mas alguns segundos de silêncio se instalaram, por mais que Alita tivesse perguntado sobre quando partiriam. A verdade era que tinha um objetivo e ideias no ar, mas nenhum plano. A cartomante então os encarou.

— Como pretendem fazer isso?

Próxima Atualização:

Notas do Mestre:

Os Aventureiros

Alita <> PV 20/20; CA 15/15; PF 1/1; PH 1/3 <> Condições:
Magias Preparadas Truques detectar magia, escudo místico, luz, pasmar, impulsionar eidolon.; 1° abrandar; Foco: surto de evolução
Conrad <> PV 17/17; CA 18/18; PF 0/0; PH 1/3 <> Condições:
Dimitrio <> PV 20/20; CA 19/19; PF 0/0; PH 1/3 <> Condições:
Iset <> PV 16/16; CA 14/14; PF 1/1; PH 1/3 <> Condições:
Magias Preparadas Truques disrupção de morto vivo, escudo místico, estabilizar, lança divina, proteção proibitiva; 1° abrandar, curar x4, santuário; Foco: bênção do curandeiro
Lucian Ornelos <> PV 16/16; CA 17/17; PF 1/1; PH 1/3 <> Condições:
Magias Preparadas Truques arco elétrico, raio de gelo, pasmar, projétil telecinético e detectar magia; 1° arma mágica; Foco: potência de magus

por **Fenris** Qui Abr 22, 2021 4:29 pm

Se cansava de ouvir leituras de cartas. Seu alvo estava perto demais para apenas focar naquilo. A mulher os perguntou como o fariam:

- Certo, agora que todos os interessados leram suas sortes, podemos partir? Alita está certa em perguntar isso. Quanto mais cedo avançarmos, mais difícil para Lamm mudar de esconderijo. Eu posso me infiltrar também, sei um pouco sobre isso. Podemos partir agora, se for de interesse de todos. Sugiro que avancemos todos, com Conrad ou mesmo eu checando o lugar primeiro e retornando com a informação que conseguirmos e então fazendo o assalto. Dim, se tiver guardas na frente, consegue distraí-los?

- Muito cedo, precioso. Muito cedo. O melhor é quando for totalmente escuro, menos movimento na rua. Você pode ir, sim, mais tarde. Eu posso perguntar aqui e acolá. Sabe como é, em Korvosa, halflings não chamam atenção dançando hihihihi.

- Eu estou sugerindo exatamente para utilizarmos o manto da noite, Conrad. Mas se queremos observar a área antes, precisamos de visibilidade para checar o perímetro. Ou halflings além de furtivos passaram à enxergar no escuro enquanto eu não estava olhando?

- Uhu, não, não, nós mal enxergamos quando é dia, não. Temos os piores olhos. Mas sem moedas para um óculos.

Seria difícil. Muito, muito difícil. Entre eles, apenas a meio-elfa tinha uma visão melhor na escuridão pelo o que podia ver. Precisavam de toda a vantagem que conseguissem tirar daquela situação.

- De fato consigo. Me dou bem com pessoas. Coisa de homem de entretenimento. Se as coisas derem errado, posso cuidar deles do jeito difícil também, mas gostaria de ter alguma cobertura alguém cobrindo minhas costas. Talvez a gêmeos.

- Posso fazer isso só não sei se consigo o mesmo estrago.

- Excelente. Eu posso lhe dar cobertura com meus arcos também. Se formos seguir pela noite apenas a senhorita Iset teria uma visão clara do que ocorre. Tochas e magias de luz iriam apenas chamar atenção ao se aproximar. Se é no píer, se formos pegos ali pela noite seríamos transformados em comida de peixe antes de conseguirmos chegar perto o suficiente de Lamm. Precisamos de visão clara da área, entender aonde estamos indo, quantas pessoas tem no exterior. Não podemos simplesmente ir com tudo para cima de Lamm em um campo sem visão clara para nosso lado enquanto eles já estão acostumados com o terreno.

por **Maelstrom** Sex Abr 23, 2021 4:45 pm

Conrad balançou as pernas curtas, sentado sobre a cadeira.

Muita pressa. Não, não. Mas sim, sim, temos que ser espertos. O grande Dim e eu podemos perguntar por ai, para saber algo mais do esconderijo do velho, enquanto a metade elfa Iset com o humano Lucian podem ir no lugar, observar diretamente. Direto é bom, mas escondido. Sombras são aliadas agora. E depois nos reunimos com para definir o que fazer, mas no dia seguinte, a noite também, ou de dia. Isso o pegaria surpreso hihihiih... A humana Gêmeos, sei lá, o que você pode fazer?

Ele olhava para a humana, mas foi o fortão quem respondeu primeiro:

Dim

- Heh, será uma satisfação acompanhá-lo pequenino que fala engraçado. Tenho pressa de pegá-lo logo... Mas não quero por tudo a perder, por ignorância. Concordo com Lucian que devemos agir, então vamos fazer isso a caminho de lá, que tal ? Sondamos a área e então agimos.

Engraçado? Eu falo? Huh... isso, isso, eu, você. As pessoas respeitam humanos, mas subestimam halflings. Posso perguntar inocentemente se muitos órfãos rondam as ruas perto do pesqueiro, se alguém cobra taxa de proteção nas lojas. E então, Lucian e Iset vão no pesqueiro olhar. Do telhado, eu sugeriria, é minha dica. Alto e longe da vista. Sim, isso mesmo.

- Se este homem tem tanta influência na cidade, sair fazendo perguntas por aí pode acabar sendo uma flecha no joelho.

N-não? Huh. Não sou bobo, não senhora. Halflings são subestimados em Korvosa. Você vai ver. Vai sim.

Posso conjurar alguns truques e bater tanto quanto alguns guerreiros.

A humana respondeu em seguida. Conrad sorriu.

Muito bem, muito bem. Por mim está definido, não é?

Ele esfregou as mãozinhas, balançando as pernas.

por **DiceScarlata** Sáb Abr 24, 2021 2:11 pm

DIMITRO

Dim

- Parece um plano. Heh.

*Dim se sentiu relaxar. Se impressionou pelo dito da Gêmeos. Podia lutar é ? Tinha um ar de conjuradora. Não podia subestimar mesmo, afinal as mulheres Scar´la-ta geralmente batiam tanto ou mais que os homens. Vide sua mãe*

*Lucian, Konrad, Gêmeos e Iset. Parecia um bom grupo. Se sentia confortável em compartilhar seu objetivo em comum. Saber que não estava sozinho contra Gaedren. Só precisavam agir juntos agora. Eis a parte dificil*

Dim

- Fui um gladiador. E sou um lutador Scar´la-ta, uma tribo da coroa do norte. Embora tenha aprendido a me socializar bem e realizar performances, brilho no combate. Se realmente temos o mesmo objeto, lutarei por vocês até minha última gota de sangue.

*Bateu o punho no peito, em sinal de respeito. Será que eles se tornariam "sua tribo", como Bóris dizia sobre companheiros de viagem, quando fosse se tornar um peregrino? O futuro diria*

por **Lord Seph** Sáb Abr 24, 2021 4:30 pm

Parecia haver um plano ali, Krigar não demonstrava qualquer preocupação e isso deixava Alita mais relaxada.

Se todos concordam eu posso lutar ao lado do Dim e sou razoavelmente diplomática além de acrobata.

E podem me chamar de Alita.

Falou o nome, apesar que o codinome não era de todo mal.

Atividade de Exploração: Conjurar Escudo Místico.

Magias Preparadas:

Truques Mágicos: Detectar Magia, Escudo Místico, Luz, Pasmar, Impulsionar Eidolon.

Magias: 1° - Abrandar.

Magias de Foco: 1° - Surto de Evolução.

por **John Lessard** Seg Abr 26, 2021 2:43 pm

3 de Arodus de 4708

O grupo tinha por fim um plano definido, sendo assim, se levantaram após discutirem mais algumas coisas e decidirem seus objetivos. Zellara se pôs de pé mais uma vez, reunindo suas cartas e assentindo com um semblante confiante, mas ainda assim aflito, pois os cinco enfrentariam um homem sem escrúpulos e extremamente cruel. O ar frio da noite bateu contra suas peles quando deixaram a construção. Com meros acenos, se separaram. Iset e Lucian seguiram ao norte, em busca de analisarem o velho pesqueiro. Conrad, Dim e Alita se embrenharam pelas ruas do Distrito do Meio a fim de conseguir alguma informação.

***

Iset e Lucian

A dupla avançava em direção ao norte após terem deixado os demais. Caminhavam por uma rua menos movimentada, a mesma que alcançava a casa de Zellara. A direta deles, apenas a algumas construções de distância, estava o rio Jeggare, como bem sabiam que ficavam as docas oeste e onde deveriam encontrar o píer 17, onde claro, estaria localizado o suposto velho pesqueiro. No caminho passaram por uma espécie de taverna bastante rústica, totalmente feita de madeira e com alguns sujeitos abrutalhados e mal-encarados entrado e saindo, alguns ainda bebendo do lado de fora, uma placa antiga pendurada dizia "Retiro do Fiador".

A dupla acabou por sentir alguns olhares em suas costas, mas a situação logo se tornou passado. Precisaram então descer por algumas ruelas por entre as casas, deixando o solo de pedras para atrás, chegando até os fundos de algumas construções, onde a terra e a grama tomavam conta até as docas, que desciam até as margens do rio. Neste momento os dois começaram a andar um pouco pela penumbra, usando as construções do outro lado para não chamarem a atenção. Não foi difícil avistar o local com um número 17 pintado. A construção quase que totalmente de madeira, era deprimente e estava caindo aos pedaços. Na realidade, era uma surpresa ainda estar de pé.

Lucian analisou um telhado próximo e lançou o corpo, tentando agarrar o beiral para ter uma visão melhor, mas acabou escorregando e caindo de volta, por sorte, de pé. Iset, por sua vez, não tinha tanta sorte, caindo sentada logo após tentar escalar também. De onde estava ainda, não conseguiam vislumbrar nenhum guarda, mas viam uma luz amarelada que escapava pelas janelas. A fachada tinha uma porta dupla de madeira fechada. Era possível perceber que havia uma ponte de madeira podre do lado direito e outra plataforma descoberta do lado esquerdo. Como o terreno descia até a margem do rio, o pesqueiro que estava na nível da cidade, devia ser sustentado por vigas de madeira e possivelmente até poderia ter mais estruturas para baixo.

Velho Pesqueiro:

Alita, Conrad e Dim

O trio havia se separado dos outros dois com outros objetivos. Buscar informações sobre Gaedren Lamm. Conrad era um "veterano" de Korvosa e esperava que agora que sabia onde o crápula se escondia, e ainda mais tendo ajuda, conseguiria alguma informação adicional sobre algo que lhes dessem alguma vantagem, e o Distrito do Meio era um bom começo. Se tinha um local que poderia provar como Korvosa poderia ser cosmopolita, era ali, isso era verdade. Era onde, pelo menos de alguma forma, as pessoas eram mais amigáveis e também era o lar da sede da milícia, a Cidadela Volshyenek e da Companhia do Sabre.

Conrad sabia como perguntar sobre o que queria sem chamar muita atenção, com a ajuda de Alita e Dim, podia criar situações interessantes para extrair informações. Porém, as duas horas que rodaram pelas ruas se mostraram infrutíferas de fato. Lamm era misterioso e cobria bem seus passos, mais que isso, a doença do rei Eodred II parecia dominar as boatos locais. A única coisa que ouviam através dos rumores era como nenhum monarca de Korvosa havia chegado até uma idade longeva, como nenhum monarca teve um herdeiro legítimo após ser coroado. Eles chamavam aquilo de Maldição do Trono Carmesim.

"De jeito nenhuma eu sentaria naquele trono se fosse coroado", diziam muitos. Sobre Lamm, entretanto, nenhuma menção.

Próxima Atualização:

Notas do Mestre:

Os Aventureiros

Alita <> PV 20/20; CA 15/15; PF 1/1; PH 1/3 <> Condições:
Magias Preparadas Truques detectar magia, escudo místico, luz, pasmar, impulsionar eidolon.; 1° abrandar; Foco: surto de evolução
Conrad <> PV 17/17; CA 18/18; PF 0/0; PH 1/3 <> Condições:
Dimitrio <> PV 20/20; CA 19/19; PF 0/0; PH 1/3 <> Condições:
Iset <> PV 16/16; CA 14/14; PF 1/1; PH 1/3 <> Condições:
Magias Preparadas Truques disrupção de morto vivo, escudo místico, estabilizar, lança divina, proteção proibitiva; 1° abrandar, curar x4, santuário; Foco: bênção do curandeiro
Lucian Ornelos <> PV 16/16; CA 17/17; PF 1/1; PH 1/3 <> Condições:
Magias Preparadas Truques arco elétrico, raio de gelo, pasmar, projétil telecinético e detectar magia; 1° arma mágica; Foco: potência de magus

por **Maelstrom** Seg Abr 26, 2021 4:50 pm

Conrad bambaleava com suas grossas pernas curtas, esforçando-se para seguir a passada dos dois humanos. Com um puxão na manga, chamou a mulher recém apresentada como Alita e gesticulou para que fizessem silêncio.

Entraram em um beco onde moradores de rua em suas roupas puídas cheias de pulgas aqueciam as mãos em uma pequena fogueira. Após uma troca de palavras, Conrad retornou para os dois humanos.

Faça um muque, faça, vamos, faça.

Pediu a Dim, enquanto esfregava suas mãos agitadamente. Depois, retornou aos moradores de rua. Mais palavras trocadas e o halfling voltou.

Sim, não, não. Não sabem. Ficaram com mais medo de Gaedren Lamm do que de seu muque. Porém se quiser dormir com a moça ali, você consegue, precioso. Só ignorar a varíola. Hihihihi.

Conrad guiou os outros pelas ruelas daquele bairro cosmopolita. As pessoas grandes cuidavam de seus assuntos e os poucos acenos eram destinados às pessoas grandes. Conrad estava acostumado a ser ignorado. Porém, quando Alita e Dim menos esperavam, viram o halfling falando um dialeto curioso com alguns halflings. Parecia algo cantado, com palavras cheias de e, d e l.

Primos. Primos da dor, só se for, precioso. Hihihiih. Nada, nada demais. A noite não está promissora.

Respondeu aos olhares incertos das duas pessoas grandes.

Em determinado momento, enquanto perambulavam pelas ruas, Conrad conversou com eles:

Você falou sério? Lutará até sua última gota de sangue por desconhecidos? Não sei se valho isso tudo, precioso. Não mesmo.

Dim demorou a responder, pois parecia ponderar. Por fim, respondeu sorrindo.

Dim

- Eu falei sim... Mas veja, eu só sei lutar, apostando até a última gota de sangue... Então dá no mesmo eu acho. HAHAHAHA .

Conrad acompanhou sua risada, mesmo não tendo certeza do que significava. Dim continuou, dessa vez mais sereno:

Dim

- Acho que descobrir nosso real valor é a maior recompensa de qualquer viagem não é? Eu também não sei se valho qualquer coisa... Quero descobrir depois de lidar com o seu papai.

Conrad balançou a cabeça. Pelo menos na conversa, os grandes tiveram que diminuir o passo para lhe dar atenção.

Oh não, ele não é meu pai, não, não. Ele era um padrasto ruim. Mas aprendi a contar. Eu era seu contador e mula de carga. Hihihihi.

Era fácil rir do passado estando no presente.

Você é da Coroa do Mundo? Longe, tão longe quanto a vida de um elfo. Como virou cordeiro de Gaedren Lamm?

Dim

- Ele me vendeu algo muito precioso: Ego. E eu paguei caro por isso. Quando eu... s-saí de casa, esperava me aprimorar, desenvolver meu estilo de luta. Lutei em muitas arenas do submundo até ele me descobrir. Me fez seu gladiador pessoal. Mas eu era só um sacrifício. Investiu em minha fama, para que quando eu caísse, rendesse o maior lucro possível. E da maneira mais humilhante...

Ele estava sem jeito, admitindo algo que tinha vergonha. Mas para Conrad era apenas mais um dia comum.

Dim

- No fim, a culpa foi minha mesmo, acho...

Oh sim, foi sim, definitivamente. Mas dele também, também. O importante é que apontar culpado nunca leva a lugar nenhum, só a martírio. Mas e você, Alita, por que tão calada? Entendo desconfiança, mas estamos juntos. De repente algo mais do que "conjurar alguns truques e bater tanto quanto alguns guerreiros" para gente se entender.

O halfling sorriu enquanto bambaleava desviando de entulhos de um beco que cortava a rua que ele queria seguir.

É um pouco complicado, mas basicamente posso incorporar um antigo guerreiro de Pharasma e eu sou sua médium.

Ela mantinha sua atenção nos arredores, mas Conrad acabava de perder todo o senso de distância. Ele parou subitamente, olhando-a com algum assombro.

Oh... a Senhora irá guardá-la.

Respondeu fazendo um gesto devoto.

Por fim, não encontraram nenhuma solução para o problema. Todos sentiam medo ou simplesmente não estavam aptos a abrirem o bico. Restava se reunir com os demais para saber o que descobriram furtivos no pesqueiro...

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