A Torre do Mago [ON]

por **Padre Judas** Sex maio 07, 2021 6:38 pm

A Torre do Mago

1. O Vilarejo

Durante toda a vida vocês ouviram inúmeras histórias sobre os grandes feitos dos mais famosos heróis. Decoraram todas as canções que narravam como estas pessoas especiais salvaram vidas, destronaram governantes tiranos, derrotaram dragões-reis...

Estes contos marcaram vocês profundamente. Tanto que, na primeira oportunidade — cada qual por seu motivo — vocês decidiram ser também heróis! E o destino acabou colocando todos juntos nessa busca por aventuras.

Foi para cumprir este objetivo que vocês partiram. Mas depois de tanto tempo de jornada tudo o que conseguiram foi dormir ao relento e comer comida fria. Mesmo desanimados pela falta de oportunidades, continuaram em frente por dias, ansiosos pelo momento de colocar suas habilidades à prova.

E em certa altura, já prestes a dar meia-volta e buscar outros caminhos, encontraram um vilarejo no norte das Repúblicas Livres, perto da fronteira com Trebuck e Pondsmânia.

Off:

por **DiceScarlata** Ter maio 11, 2021 5:31 am

A GAROTA E O DRACÔNICO

*Passos corridos contras galhos e raízes, uma respiração pesadamente dolorosamente pesada e as risadas dos perseguidores. Foi assim que começou a história desses dois*

*Agatha estava sozinha de novo. Abandonada por mais um grupo de aventureiros, por ser incapaz de lutar ou curar, apenas "ver". Vagava faminta pelas florestas Deheon e por isso decidiu caçar algum coelho (ou qualquer outro roedor que conseguisse) com suas parcas habilidades de sobrevivência aprendidas na necessidade*

*Quando finalmente conseguiu sua caça, mal sabia ela, que estava prestes a se tornar a presa. Goblinoides a espreitavam*

Hobgoblin

- É magrinha. Mas vai servir de lanche. Cortem os pés dela, para não fugir!

*Há vezes em que o medo paralisa. Há vezes em que ele preenche o corpo de energia. Para Agatha foi o segundo. Então ela correu. Correu com todas as forças em um território desconhecido e cheio de desníveis e armadilhas naturais.*

*Mas isso não era um problema para ela*

*Agatha via na entre as arvores e através delas, mapeando os caminhos mais seguros. Ouvia os sons dos ventos e de criaturas perigosas e sentia o aroma de plantas venenosas. Seus pés sentiam as vibrações da terra que lhe informavam as melhores rotas e sua pele sentia como um radar a aproximação dos perseguidores. Enxergava na escuridão e até aquilo que não podia ser visto. Não haviam segredos que seus sentidos não pudessem desvendar*

*Mesmo assim não foi suficiente. Simplesmente por que eram muitos. Simplesmente por que eram mais rápidos. E depois de uma longa perseguição, os fazendo sofrer pelo seu prêmio, finalmente haviam a encurralado*

Hobgoblin

- Vai pagar por essa canseira, vadiazinha... Vou comer seus olhos direto da sua cara!!

*A garota só conseguiu se encolher de medo, conforme suas sombras cresciam sobre seu corpo. E foi ai que a primeira cabeça foi ao chão. Todos piscaram confusos, mesmo Agatha, que intoxicada pelo medo, não havia percebido a presença extra ali no ambiente. Um androdraco, cujas garras pingavam sangue*

Drakon

- Vocês me acordaram. Vão embora agora com suas vidas. Ou morram ai mesmo.

*Mas os seis hobgoblins restantes não se intimidaram. Se afastaram taticamente o cercando completamente e se revezaram em turnos para atacá-lo. Eram experientes em guerrilha. Mesmo assim, Drakon derrubou outros dois, antes que mudassem a estratégia. E fizeram isso com cortinas de fumaça*

*Num instante, tudo era escuridão confusa e virotes começavam a perfurar as escamas do Androdraco. Ferido, o momento de sua queda se aproximava, quando um disparo fatal visou sua nuca...*

Agatha

- BLOQUEIE ATRÁS DE VOCÊ!

*Drakon reagiu instantaneamente, destruindo o projétil que o visava. Antes que percebesse a garota estava costa a costa com ele, com mãos e pernas trêmulas, mas olhos bem afiados**

Agatha

- E-eu serei seus olhos! Vamos chutar a bunda deles!

Drakon

- Heh. Parece ótimo para mim.

*E assim se foi a última chance dos goblinoides de vencer. A parceria dos sentidos de Agatha e a força de Drakon se mostrou uma força imparável. Desde então os dois viajam juntos, numa relação de irmão mais velho e mais nova. Agatha nunca mais foi traída e Drakon jamais esteve sozinho novamente*

___________________________________________

*Dias atuais*

Agatha

- UM VILAREJO!! UM VILAREJO! VI-LA-RE-JO!! COMIDA QUENTE! BANHO QUENTE! CAMA QUENTE! VAAAAAAMOSS

*Agatha era ruiva, com 1,50 de altura e mais leve do que deveria ser. Usava roupas simples de aventureira, com uma mochila, cantil e mais nada. A promessa de um vilarejo depois de tanto sofrido na estrada, enchera seu coração do mais puro amor. Se virou a seus companheiros, com cara de cachorro pidão*

Agatha

- Podemos ir? Critic? Dahun? Zeit? Petr? Drakoon???

*Esperança cintilante*

por **Lord Seph** Ter maio 11, 2021 10:12 am

Em sua defesa Zeitgeist não tinha culpa alguma ali. Sua visão estava certa, afinal ele disse que todos morreriam se aceitassem aquela missão.

Agora seu grupo estava morto e o clérigo de Wynna estava sozinho novamente na estrada com 410 tibares no bolso.

Mas não podia lamentar, suas visões eram as responsáveis por fazer a fada seguir por essa estrada como aventureiro, nem sabia quantos anos já havia abandonado Wynnla.

E foram elas que levaram até a uma estranha dupla em Deheon.

Agatha e Drakon havia acabado de fugir de virarem lanche de goblinoides.

O trio tinha tudo para não dar certo, pois essa foi a premonição que teve no dia anterior, mas sua curiosidade era maior que a prudência.

Olá, sou Zeitgeist, Clérigo de Wynna e atualmente sem um grupo e como vi ambos meio esfarrapados acredito que falte um curandeiro.

Se não se importarem poderiam me aceitar com vocês?

A dupla ficou satisfeita a proposta da Fada, e o começo era sempre assim.

Agatha, sei que tem necessidade de demonstrar ser útil, mas não se apresse.

Cada um de nós temos uma função nesse mundo e cabe a nós mesmo dizer se somos ou não úteis. Então faça apenas aquilo que lhe é possível.

Drakon e eu não temos as suas habilidades, e o mesmo pode ser dito dos demais e não há problema em aceitar ajuda.

Mas só faça aquilo que deseja e acima de tudo não deixe os outros ditarem quem você realmente é.

De todos naquele grupo formado pelo acaso (e certa insistência de Zeitgeist) Agatha parecia a mais desesperada por salvação e o clérigo acabava dando mais atenção a ela que os demais.

Enquanto viajavam encaravam toda sorte de perigos e ameaças, não raras vezes quase fatais. Mas Wynna ainda estava com ele e ele podia curar a todos.

Então chegaram a cidade.

Comer, sim eu ainda tenho como pagar.

Respondeu aos desejos de Agatha.

Mas estamos muito próximos ao território da rainha, não comam nada que não tenham pedido.

E não esqueçam de agradecer a Wynna por viverem mais um dia.

Magia era vida e a vida era dura para até um ser de magia, pensou Zeitgeist.

410 Tibares.

por **Kaito sensei** Ter maio 11, 2021 3:29 pm

Drakon caminhava ao lado de seus novos companheiros os observando com certa curiosidade. Eles não aparentavam se incomodar com sua aparência diferente. Afinal um homem grande com aparência draconica não era uma visão comum e agradável. De todos eles, quem mais lhe chamava a atenção era Agatha. Após ter salvado a vida da garota de goblinoides selvagens, acabou criando um vinculo com ela. Algo dentro do Androdraco lhe dava vontade de protege-la.
A visão da aldeia não lhe trazia tanta felicidade quanto a Agatha. Ele sabia que a recepção negativa era certa e o grupo poderia ter problemas se surgisse algum caçador de recompensas atrás de sua cabeça. Mas ao olhar o rosto e empolgação da garota, não conseguiu dizer não. O que parecia ser um sorriso se formou na bocarra de Drakon.

Drakon

Tudo bem pequenina.

Drakon se lembra contudo que não tinha um tostão furado em sua algibeira. Na verdade ele ainda estava devendo a algumas pessoas de Sckarshantallas de quem pegou emprestado quando fugiu. Ele se aproxima de Petr, que aparentava ser o mais abastado do grupo. Ele fala baixinho, claramente com vergonha.

Drakon

Petr... Pode pagar a hospedagem e comida para Agatha? Eu mesmo pagaria, mas estou sem nada no momento...

-110 tibares

por **ShionSinX** Ter maio 11, 2021 6:01 pm

Essa vila não parecia ser um local para encontrar glórias e riquezas, mas talvez sua sorte nunca o permitisse isso, melhor pensar no agora. Trabalhos para aventureiros sempre existem, e por ser remota e pequena Dahun esperava que a sua ajuda fosse bem-vinda.

Passou a caçar nos bosques dos arredores, apenas o necessário para se manter vivo e vender um pouco para os habitantes. No momento o que precisava era cobrir o custo da pousada e permenores, pois a própria caça era seu alimento. Conseguia dessa forma juntar uns trocados aqui e ali.

Ouviu dos moradores um movimento estranho na mata próxima a uma das estradas que levava à vila e decidiu investigar. Quando a fauna tem movimentos incomuns normalmente é um mau sinal, algo estranho devia ter acontecido. No local, não demorou muito a avistar um bando fazendo alvoroço.

Era uma vara de javalis, e apesar de já serem perigosos para pessoas normalmente, um grupo agitado era ainda pior. Tinha que dar um jeito neles e resolver o motivo estarem assim depois, seguindo a trilha que deixaram. Usando-se do seu maior tesouro, um anel mágico, se protegeu com as magias abençoadas de Allihanna. Cospe sangue na chão, empunha sua lança e escudo e avança.

Companheiros teriam tornado o trabalho bem mais fácil, mas não podia contar com isso agora. Eram uma dúzia de animais e muitos não deram atenção a ele no início, fazendo com que Dahun tivesse que correr atrás deles. Lutar, correr, lutar, correr... depois de um longo tempo ele estava cansado e machucado, e não tinha certeza de onde estava.

Foi fazendo o caminho de volta e ao chegar no lugar onde a luta começou encontrou uma visão inesperada: o predador que fez os javalis fugirem estava lá, se alimentando dos corpos deixados pra trás. Era uma besta grande, maior que ele mesmo. Era um primata de quatro braços e grandes presas saindo da boca. Ao ver Dahun ela pára de se alimentar, olha pra ele por um momento, dá um berro e vai pra cima dele.

Mal tendo tempo de se proteger, Dahun faz seu melhor para não cair, sendo atacado incessantemente. Toma uma postura defensiva e consegue lançar sua magia de proteção novamente, mas antes que pudesse tentar retaliar toma um ataque poderoso que o joga longe. O escudo o protege mas ele se machuca, tanto pelo golpe quanto pelo impacto na árvoque com as costas. Talvez usar outra magia para invocar a lança de Allihanna não fosse a melhor escolha agora, mas sem isso não conseguiria derrotar o inimigo.

Enquanto não tomasse outro golpe daqueles ele poderia se defender, mas não sabia quanto tempo isso levaria. Aos poucos vai recuando na direção da estrada de volta, mas é quando toma outro golpe que o derruba. Sem saber quando mais iria durar e aceitando o fim, ouve uma voz do seu lado.

- Cheguei a tempo, como esperado. Sou Zeitgeist, precisa de uma ajuda?

Sua visão foca na pessoa por um instante e ele não tem certeza do que vê; uma roupa colorida, cajado na mão e um rosto coberto por sombras. Sem ter muito tempo, acena a cabeça positivamente enquanto levanta, ainda atordoado pelo ataque.

O homem (?) fez alguns gestos e movimentos com o bastão e Dahun sente uma brisa refrescante levando o seu cansaço embora. Ele rapidamente se vira pra direção de onde fora arremessado e fala

- Ele está vindo, se proteja, eu o seguro aqui.

- Não, estou aqui para te ajudar, farei o que está nas minhas capacidades, e você fará a sua parte.

Dahun respira fundo e decide aceitar a ajuda. Acena com a cebeça e vai na direção do inimigo que acabara de alcançar a dupla.

A partir dali, tudo ficou mais fácil. Dahun tomava os ataques que quase não o machucavam mais (proteção oferecida pelo companheiro) e atacava de volta. Quando era ferido, outra brisa da mão do aliado o recuperava de novo. Em pouco tempo o inimigo estava exausto e tombou, enquando o próprio Dahun parecia estar pronto para outra luta, novo em folha.

No caminho de volta descobriu que Zeitgeist era uma fada e que sabia exatamente onde Dahun estaria, tinha visto numa visão, e que haviam mais alguns companheiros o esperando.

OFF:

por **DragonKing** Ter maio 11, 2021 6:12 pm

Mesmo após tanto anos o mundo não mudou, corruptos continuam desviando recursos, ladrões continuam roubando, assassinos continuam matando e Tormenta apenas ganhava mais força com a ascensão de um lefeu como deus do panteão. Os demais precisavam apenas sobreviver dia após dia para garantir o mínimo enquanto aventureiros acumulavam riquezas de anos m apenas alguns dias.

Petr era uma das pessoas abastardas, que não precisava se preocupar se comeria no dia seguinte, possuía riqueza suficiente para vive bem sem trabalhar por anos, mas circunstancia especiais mudou a mente daquele homem que se desfez de toda aquela riqueza e segui uma missão pessoal para ajudar a todos que conseguia antes de finalmente morrer.

Naquele momento, estava ele, sem muitas habilidades, com sua energia mágica exaurida e uma criatura enorme a sua frente, meio coruja meio urso com placas avermelhadas pelo seu corpo ferido, mas ainda em pé como se não estivesse nem perto de sucumbir. Atrás dele estava uma família simples, atacada na estrada pela criatura corrompida, Petr passava voando em uma de suas criaturas quando viu o ataque e a família correr para a mata.

A Torre do Mago [ON] 3b5186d8ba7738764913ceef169f376e

Agora estava encurralado e havia apenas uma coisa a fazer...

- Vão, eu ficarei para distraí-lo, sigam para a estrada e não parem até se sentirem seguros.

Então ergueu seu cajado e encarou a criatura, que vinha furiosa em sua direção, Petr, já ferido fechou os olhos respirou fundo mas quando os abriu viu um vulto enorme na sua frente, era um homem alto, musculoso, longos cabelos negros. Ele boqueou o ataque da criatura com um escudo exótico como se não fosse nada.

Uma luta se iniciou, ele atraia a criatura que o atacava com suas garras afiadas. Ele bloqueava e desviava os golpes, usava o ambiente ao seu favor e abrir caminho para que a família pudesse correr até a trilha.

- VÃO, AGORA!.

E eles correram sumindo em meio a mata, agora estavam aqueles dois estranhos lutando contra o monstro corrompido. Petr não podia deixa-lo lutando sozinho, poderia ser morto, então usou o pouco de energia elemental e tocou o chão, a terra se moveu e se uniu, pedra e terra formavam uma enorme serpente que avançou e enroscou-se no monstro quando estava prestes a rasgar as costas do guerreiro tribal.

Ele então aproveitou o momento e moveu-se de forma primal, como se fosse um gorila, escalou as rochas da serpente gigante, saltou em direção a cabeça da criatura, o escudo firme em suas duas mãos e golpeou com força, fazendo a criatura piar pela ultima vez e tombar no chão, inerte.

Petr ajoelha no chão, cansado, o homem se aproxima dele e o ajuda a se levantar novamente. Sua criatura de pedra se desfaz em um montoado de entulho, Petr verifica se o monstro estava mesmo morto e ergue a mão para apertar a do seu salvador.

- Obrigado pela ajuda, espero que eles tenham chegado até a estrada. Meu nome é Petr.

O homem retribuiu o aperto de maõ, ele possuia muita força e seu braço era pesado, Petr tentou esconder o incomodo com a dor e sorriu.

- Eu sou Dahun. Que bom que cheguei a tempo. Foi uma luta e tanto, tem muita coisa que nunca vi por aí, muito mais do que imaginava quando deixei a Savana pra trás. Vá na frente pra ver se estão seguros, vou me livrar dessa coisa aqui.

Petr confimou com a cabeça e seguiu em direção ao caminho que a familai tinha seguido, mal sabia ele que aquele momento marcaria o inicio de algo maior.

...

Petr sorri com a animação de Agatha, estava cansado e suas pernas já pediam por uma trégua, sabia que o dia seguinte elas estariam pesadas como rocha. Olhou em direção ao vilarejo e também se animou, apesar de não demonstrar como a jovem garota.

- Parece que nossa sorte está mudando! Vamos, nós merecemos mesmo um descanso digno!

Petr alongou as pernas e usava seu cajado para se apoiar para não ceder ao peso do próprio corpo, quando o imponente e majestoso Drakon aproximou-se, tentando ser discreto porém seu corpanzil e estrutura dracônica não permitia isso. Peter sorriu e colocou a mão no ombro do amigo.

- Não se preocupe, a comida hoje é por minha conta. Vamos!

E seguiu a frente do grupo, mesmo cansado e faminto.

Petr rolou 1250 tibares
Petr comprou duas Poções de Magia Menores
Petr está com 650 tibares

por **Padre Judas** Qua maio 12, 2021 8:20 am

O vilarejo – basicamente uma aldeia – era minúsculo, meia dúzia de casas erguidas ao redor de uma praça central tomada por árvores antigas e capim. Eles vinham de Trebuck para Sambúrdia, do norte para o sul – a estrada atravessava o vilarejo e seguia em frente, como se aquele lugar fosse apenas um pequeno pedregulho no caminho, um insignificante acidente geográfico. Por estarem no alto de uma colina, podiam ter uma visão completa da paisagem.

Claro, destacava-se a torre a leste, três pavimentos encimados por um telhado azul com uma janela de vidro virada para poente, erguidos sobre um promontório rochoso, separada do nível das demais casas por uma passagem estreita, onde foi esculpida uma escadaria irregular.

Aos pés da escadaria uma pequena igreja de alvenaria com um campanário de madeira – era possível observar um pequeno cemitério na parte posterior. Uma das casas era maior, a única com um pátio interno. Era mais perto para eles, ao lado da estrada.

Perto da casa grande havia uma casa com sua parte frontal cheia de ferragens – uma chaminé liberava fumaça negra. Agatha podia ver com clareza uma placa pendurada à larga porta com o desenho de uma bigorna e um malho e o nome "Ferraria de Eron".

Por fim, do outro lado do povoado, já às margens da continuação da estrada, trazia outra casa um pouco menor que a primeira. Novamente a batedora podia ver ao lado das portas oscilantes* uma placa onde a imagem de uma caneca de cerveja estava desenhada. Também havia um nome: "Poeira do Caminho".

* Portas Oscilantes: aquelas "portas de saloon" típicas de faroeste.

Off:

Personagens:

por **Lord Seph** Qui maio 13, 2021 9:12 am

Nenhuma visão ao chegar a cidade, isso era bom.

Carpe Diem, amigos, vamos aproveitar esse tempo para fortalecer o corpo e então procurar alguma masmorra para enriquecer.

Zeitgeist sempre ficava de bom humor quando não era afetado por suas visões.

E a taverna próxima era o ideal para melhorar seu humor ainda mais.

por **DiceScarlata** Qui maio 13, 2021 11:50 pm

AGATHA

Agatha

- DAHUN! ME EMPRESTA OS OMBROS!

*Então a menina escalou o corpo forte como rocha de Dahun e ganhou altura ali passeando os olhos por todos os arredores*

Agatha

- Hummm... Hummm... Gira! Gira! Pra esquerda! hummmm... ENTENDI!

*Seu olfato sentia o cheiro de comida, ouvia sons de musica e conversas alegras e seus olhos atravessavam estruturas procurando por pontos interessantes. E encontrou*

Agatha

- Senhores! Encontrei uma forja! Se chama "Ferraria de Eron" naquela direção! Mas mais importante: A famigerada taverna que buscávamos! "POEIRA DO CAMINHO" seguindo para lá! Soldados! Escolham seus destinos! Por hora, vamos nos despedir da dureza da estrada e abraçar a cidade!! hahahaahah!

*A pobre adolescente até mesmo esquecia que estava COMPLETAMENTE sem dinheiro no momento.*

*Bom.. .Eventualmente... Ela lembraria... Pobrezinha*

por **ShionSinX** Sex maio 14, 2021 12:07 am

Mesmo de longe era possível ver que era uma vila pequena. Agatha pede ajuda a Dahun para analisar o local antes de se aproximarem mais. Ela parecia animada em deixar a estrada finalmente, então Dahun diz pro grupo

Dahun

- Talvez devêssemos caçar algo das redondezas e levar de oferenda? Com a ajuda da Agatha seria rápido encontrar algum animal grande e selvagem por perto.

Ele tinha pouco dinheiro e sabia que ela tinha ainda menos, isso podia ajudar na imagem do grupo ou pelo menos garantir a próxima refeição sem custar nada.

por **DragonKing** Sex maio 14, 2021 8:30 am

Petr aproveitava o breve momento de parada quando Agatha parecia avaliar a cidade, aquela garota possuía habilidades impressionantes que ele próprio conseguia apenas através de sua habilidade de invocar criaturas elementais.

Sentou e massageou as pernas e os pés. Não via a hora de finalmente parar e aproveitar uma boa cama, mas então Dahun teve uma ideia um tanto interessante. Vilas pequenas normalmente apreciavam gestos como este

- Talvez eu possa ajudar com isso.

Petr sentiu as energias elementais do seu corpo fluírem e moveu os braços e as mãos unindo o ar a sua volta e dando forma a ele. Um pegado feito de ar comprimido surgiu diante de todos.

- Vocês dois podem subir, posso ver através dele e os guiarei, porém não consigo ir muito longe, o que não será problema para Agatha, não é? Seguem-se firme e não caiam.

Então com um comando os olhos de Petr ficam brancos e agora ele estava no comando da criatura.

Petr gastou 2 PM e criou uma Criatura Mágica com F 1 H3 R 1 e Vôo

por **Kaito sensei** Sex maio 14, 2021 10:15 am

Drakon fica um tanto surpreso com a ideia de Dahun.

Drakon

Sério que nesta região isso é possível? Em Sckarshantallas qualquer caçada sem autorização é punida com a morte, pois todas as florestas e o que nelas habita pertence ao rei...

Era um claro choque de cultura, já que Drakon viveu em um país aonde tudo era de propriedade de um tirano.

Drakon

Se isso não for um crime, acho que posso ajudar, mas...

Ele olha para a criatura invocada por Petr.

Drakon

Acho que não vou caber nisso daí não...

Pequeno detalhe: Drakon tem asas, mas ele não sabe voar...

por **Dthanatus** Sex maio 14, 2021 4:20 pm

O som abafado de metal colidindo contra metal a acompanha cada passo. Critc'z aproveitava a caminhada para ajustar alguma outra invenção enquanto cantarolava algum musica de taverna.

Num outro instante um som de baque e um estampido abafado vêm juntamente com um palavão, aparentente a coisa estourou antes do fim dos ajustes...

agatha escreveu:
- Senhores! Encontrei uma forja! Se chama "Ferraria de Eron" naquela direção! Mas mais importante: A famigerada taverna que buscávamos! "POEIRA DO CAMINHO" seguindo para lá! Soldados! Escolham seus destinos! Por hora, vamos nos despedir da dureza da estrada e abraçar a cidade!! hahahaahah!

-Coroi menó, ja tava na hora, to na larica e beijava a bunda de um orc por uma cerva

O azedume devido a falha anterior havia se dissipado pela ideia de comida e bebida, era curioso como uma pessoa com corpo tao pequeno pudesse beber tanto.

Dahun escreveu:
- Talvez devêssemos caçar algo das redondezas e levar de oferenda? Com a ajuda da Agatha seria rápido encontrar algum animal grande e selvagem por perto.

-Podepah, se dé ruim nois come o bicho, mas ai... Ao invés de nois fica fuçando o mato, pq a gente nao usa esse meu novo invento o chamador de presa 7.35,2!? Muito mais pratico, rápido e seguro!

Critc'z exibia com um tom de orgulho algo que mistura de forma bizarra um vazo de barro, duas bolsas de couro mal curtido, um cone de bronze e uma manivela.

por **Padre Judas** Sex maio 14, 2021 7:35 pm

Os aventureiros discutiam sua aproximação, decidindo caçar uma presa para oferecer à comunidade. Petr conjurou um pégaso feito de ar diante de si enquanto Critc'z sugeriu usarem uma de suas estranhas engenhocas – uma mola se soltou e jogou uma porca para longe.

Off:

Personagens:

por **Lord Seph** Dom maio 16, 2021 9:58 am

Zeitgeist não entendia e achava estranho as escolhas dos companheiros, mas deu de ombros.

Queria poder voar, mas vamos tentar não causar muito dano.

O clérigo fala acompanhando os demais.

por **DiceScarlata** Dom maio 16, 2021 11:53 pm

AGATHA

Agatha

- Parece divertido Dahun! hahahahaha Deixa comigo!!

*Agatha então fica de pé sobre os ombros do forte homem e cruza os braços, respira fundo e arregala os olhos. Sua visão avança quilõmetros dentro da floresta, atravessando árvores, tocas e moitas, buscando por um alce ou criatura que represente o orgulho da caça**

Agatha

- Searching!!!

deste de procurar: H3+3+ Bõnus de sentidos + 4 de pericia sobrevivência

por **Padre Judas** Qua maio 19, 2021 10:22 am

Agatha estende sua visão além do alcance e encontra uma criatura, que pode não ser apetitosa, mas cuja eliminação poderia ser útil a viajantes e ao próprio povo local: uma enorme aranha brutal escondida em uma porção da floresta próxima, cuja área estava coberta de teias.

Off:

Personagens:

por **DiceScarlata** Qui maio 20, 2021 8:20 pm

AGATHA

Agatha

- UMA ARA... ARA... ARAAA... TARÂNTULA!!!

*A garota quase cai para trás, tendo de se agarrar aos ombros de Dahun, escorregando por suas costas e correndo até Drakon, o qual abraça *

Agatha

- ENORME! PELUDA! TEIUDA! NOEJTA! DO TAMANHO DE UM CAVALO! NAQUELA DIREÇÃO! AI MINHA MARAH, AI MINHA LENA!!!

*Redemoinhos nos olhos*

por **ShionSinX** Sex maio 21, 2021 2:50 am

A garota nos seus ombros quase cai, e antes que pudesse tentar ajudar ela já tinha descido e corrido até Drakon. Ela diz o que viu, em algum lugar da mata próxima.

Dahun

- Uma tarâtula... gigante? Não era bem o que eu esperava caçar, mas se ela estiver muito perto deve ser um risco. Carne de inseto não é muito boa, mas se não tiver outra opção... com a ajuda de todos acredito que podemos dar um jeito.

- O que me dizem, quem mais está de acordo?

por **Lord Seph** Sex maio 21, 2021 9:21 am

Então acharam uma presa, uma aranha.

Não sou fã de insetos, talvez algo com menos pernas e olhos fosse melhor.

Mas realmente está próxima a comunidade, então seria bom ao menos afastar ela daqui

A ideia de comer aquilo nem passou pela cabeça do clérigo.

por **Dthanatus** Sex maio 21, 2021 10:08 am

Critc'z estava guardando seu engenho quando Agatha descreve o resultado de sua busca, olhos da goblin se iluminaram. Felicidade genuina.

A gente PRECISA ir la pra ver isso!! É como o pirlimpimpim disse, poder ser perigoso pra bichinha ficar perto da vila, então a gente tem que ir ver se nois pode cuidar dela!!

Talves fosse o tamanho, mas havia uma semelhança no jeito de Critc'z falar e uma criança pedindo um bichinho aos pais...

por **Kaito sensei** Sex maio 21, 2021 1:28 pm

Agatha avisa que tinha uma grande aranha ali perto. Drakon também fica preocupado com a segurança do vilarejo, pois acha que ali talvez não haveriam pessoas capazes de lidar com esse tipo de ameaça. Ele concorda com os demais.

Drakon

Eu estou de acordo em eliminarmos a criatura. E caro Dahun, pode não parecer, mas pernas de aranhas ficam bem crocantes e saborosas quando tostadas. Isso com um hidromel fica uma delícia.

O androdraco fala isso com conhecimento de causa, já que comia muitos insetos em Sckharshantallas.

por **DragonKing** Sex maio 21, 2021 4:05 pm

Petr olhava pensativo para o nada, sua mente raciocinava mesmo não sendo sua especialização. Respirou fundo enquanto os demais pareciam mesmo concordar em enfrentar aquela criatura e matá-la, era um perigo que deveria ser extinguido, porém possuía uma dúvida em sua mente.

- Ela é uma predadora, se a matarmos isso não vai causar algum problema na região? Talvez só devêssemos deixá-la em paz.

por **ShionSinX** Sex maio 21, 2021 4:50 pm

As palavras de Drakon deixam Dahun mais interessando, mas a dúvida de Petr era relevante também.

Dahun

- O problema é quando o predador não tem outro predador maior, e acaba por ele sozinho dominar a região. Se a tarâtula veio de outro local pra cá e se multiplicar ela pode causar estragos maiores, além de ser um risco à vila devido ao seu tamanho.

Dahun estava na dúvida agora de severia apenas afugentar o monstro ou abatê-lo. Talvez devessem se informar mais antes de decidir?

Dahun

- E se nós pergurtarmos na vila sobre ela, e depois escolher a melhor opção?

por **Padre Judas** Sáb maio 22, 2021 4:20 pm

Os aventureiros decidem ir ao vilarejo buscar informações sobre a aranha brutal. Eles chegam à praça e passam em frente à casa grande que haviam visto anteriormente. À frente da casa uma cerquinha branca de um metro de altura separa a propriedade da rua e um velhinho joga milho para um bando de galinhas.

Off:

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