Os Pergaminhos Antigos: A Arca de Skyrim [ON]

Os Pergaminhos Antigos
A Arca de Skyrim

Monte Verde, Camanducaia/MG

Vocês tiveram sorte – ou assim pensavam. Estavam no pequeno distrito de Monte Verde, parte de Camanducaia, no Sul de Minas Gerais, em plena Serra da Mantiqueira, quando ouviram a história de que um glifo havia surgido nas imediações de uma das trilhas menos utilizadas. Era uma oportunidade de ouro! Uma arca totalmente desconhecida, pronta pra ser explorada por pioneiros ousados! Então vocês se prepararam como podiam e, com auxílio de um guia local, rumaram para lá.

Ao se aproximar, conforme os relatos, podiam ouvir um estranho sussurro – era como se várias vozes cantassem alguma coisa, mas eram apenas sons harmônicos intensos, sem significado aparente:

Então encontraram, em um lago coberto por árvores, o glifo em questão.

Despediram-se do guia (que não chegaria perto daquilo nem por um milhão) e avançaram, tomando cuidado para não se molhar. A canção entoada pelo glifo se tornava cada vez mais intensa ao ponto de ser quase ensurdecedora. Ao chegarem perto, já tendo deliberado com antecedência sobre o procedimento a seguir, saltaram um de cada vez, desaparecendo no sinal luminoso.

Então veio a inconsciência. Rápida e indolor.

Um balançar súbito desperta vocês. É difícil pensar com clareza.

Soldado

Vocês finalmente acordaram. Estavam tentando cruzar a fronteira, certo? E caminharam direto para aquela emboscada Imperial, assim como nós e aquela ladrão ali.

Vocês estão em uma longa carroça com outras três pessoas: o homem loiro que havia falado com vocês, vestindo uma armadura de cores azuis, outro de cabelos pretos vestindo trapos e um terceiro, de armadura, mas trajes refinados, de longos cabelos aloirados e uma mordaça na boca. Há outras carroças, todas com homens vestindo a armadura azul, cercados por dezenas de outros que se vestem como legionários da Roma Antiga.

Ladrão

Malditos Stormcloaks! Skyrim estava bem até vocês aparecerem. O Império era tranquilo e preguiçoso. Se eles não estivessem procurando por vocês eu poderia ter roubado aquele cavalo e estava a meio caminho de Hammerfell. Vocês aí. Vocês e eu – nós não deveríamos estar aqui. São esses Stormcloaks que o Império quer.

Soldado

Somos todos irmãos e irmãs em correntes agora, ladrão.

O condutor – também vestido como um legionário – grita para os "passageiros". "Calem a boca aí atrás!"

Um momento de silêncio se segue. Vocês não conseguem entender como ficaram dessa forma. Talvez tivessem os encontrado na floresta, inconscientes, e acreditando que eram bandidos, os aprisionado. Vocês não tinham nenhum equipamento ou arma consigo exceto a roupa do corpo e suas mãos estavam atadas à frente por cordas grossas.

O ladrão olha para o homem amordaçado e fala sussurrando.

Ladrão

E o que tem de errado com esse aqui?

Soldado

Segure sua língua! Você está falando com Ulfric Stormcloak, o verdadeiro Alto Rei!

Ladrão

Ulfric? O Jarl de Windhelm? Você é o líder da rebelião! Mas se o capturaram... pelos deuses, onde estão nos levando?

O outro responde com um tom de conformidade e fatalismo.

Soldado

Não sei aonde vamos, mas Sovngard aguarda.

Ladrão

Não, isto não pode estar acontecendo! Não pode!

Soldado

De que vila você vem, ladrão de cavalos?

Ladrão

Rorikstead. Sou... sou de Rorikstead.

O comboio chega até o que parece ser uma fortaleza ou vila fortificada. Um dos legionários no forte grita para o homem que lidera a marcha, um oficial que já passou da meia-idade e está sentado sobre um cavalo branco. Perto dele há algumas pessoas usando preto. Suas peles são douradas e um deles é uma mulher que expõe longas orelhas pontiagudas que despontam pelos longos cabelos cinzentos. "General Tulius, senhor! O carrasco está esperando!"

General Tullius

Bom. Vamos terminar com isso.

Neste momento ladrão começa a chorar.

Ladrão

Shor, Mara, Dibella, Kynareth, Akatosh. Divinos, por favor, me ajudem.

Mas o soldado de azul ignora e apenas observa o general com desprezo.

Soldado

Olhe para ele, General Tullius, o Governador Militar. E parece que os Thalmor estão com ele. Malditos elfos! Aposto que eles tiveram algo a ver com isso!

Esta é Helgen. Eu costumava ter uma garota aqui. Gostaria de saber se Vilod ainda está fazendo aquele hidromel com bagas de zimbro misturadas. Engraçado... quando era um menino, paredes e torres imperiais costumavam me fazer sentir tão seguro.

Um homem e seu filho observam os prisioneiros entrarem na cidade.

"Quem são eles, papai? Onde eles estão indo?"

"Você precisa entrar, rapaz."

"Por quê? Eu quero assistir os soldados."

"Dentro de casa. Agora."

A carroça para. O ladrão continua desesperado.

Ladrão

Por que paramos?

Soldado

Fim da linha, ladrão.

Vocês são obrigados a descer da carroça. Um dos legionários pega uma lista e começa a dizer um nome. Este se apresenta como um homem ruivo que se adianta rumo a outro, que segura um grande machado diante de um cepo de madeiro. Uma mulher com vestes sacerdotais começa a entoar orações, como uma "extrema-unção", mas o ruivo a corta "ah, vamos logo com isso!" e anda até o cepo, gritando algo sobre "Sovngarde" e "Talos". Sua cabeça é cortada com precisão. Nisso o ladrão se assusta e começa a correr, mas é atingido por uma flecha certeira no pescoço e cai, morto. Uma mulher vestida como uma oficial superior questiona sobre "mais alguém?" e então o legionário com a lista se volta para vocês.

Hadvar

Quem são vocês?

Off:

Protagonistas:

- Eu sou Frederico de Oliveira, médico e pesquisador e onde estamos e quem seriam vocês?

Erik
- MINHA MÁSCARA! Onde está minha máscara! Filhos de meretrizes! Devolvam minha máscara!

CALEM A BOCA! VOCÊS SÃO SURDOS! Quem falar sem permissão novamente será calado para sempre!

Erik
you will curse the day you did not do all that the phantom asked of you

Erik
- Sou Erik. Poderia me devolver minha máscara ou ao menos cobrir meu rosto, para que eu morra com um pouco de dignidade?

--"Opa, opa, opa, pera um pouco, tem algo errado aqui. Eu nem sei quem são vocês, nem eles, eu sabia que dentro de uma arca pode ter gente ignorante e atrasada, mas tenho nada com isso aqui não."

POR DINHEIRO E DIVERSÃO!

*O ruivo abriu seus olhos e... Seu terno havia sumido. Merda. Passara pelo glifo e agora estava em uma arca com tema... Com regras próprias de imersão. Uma sociedade senciente. Urgh*

Jinx

- Ah... É esse tipo de arca

*Olhou ao redor... Era um prisioneiro. Lógico. Olhou ao redor para saber o que podia usar. O que lhe seria útil. Se sentia nú sem uma arma. Não tinha nada interessante, então pegou o feno sobre a carroça**

Jinx

- Bem... Sou Jinx.

*Sorriu, testando leves golpes no ar*

Jinx

- E então o que acontece agora? Somos atacados? Por bandidos? Ah... nós somos os bandidos... Que tal... Dragões? .

A centuriã fica irritada com a insistência de Erik.

"Você é o próximo, aberração! Não precisa se preocupar com máscara para onde vai!"

Neste momento todos escutam o que parece ser um rugido distante.

Hadvar

O que foi isso?

General Tullius

Não é nada, continuem.

O fantasma da ópera é conduzido até o toco, onde é colocado de joelhos. Neste momento as pessoas começam a gritar:

"Pelos deuses!"

"O que é isso?"

"DRAGÃO!"

Jinx tinha uma intuição perigosa – ou era pé-frio mesmo. Pois um enorme dragão negro pousa sobre a torre mais alta e emite um rosnado feroz que joga todos no chão. Na sequência ele cospe uma baforada de fogo que incinera o carrasco e lança desespero sobre a multidão.

Ralof

VAMOS SAIR DAQUI!

Ralof guia os demais em direção à outra torre, que os stormcloaks tomam para si. "Ulfric" está lá também e alguém tira sua mordaça e corta suas amarras. Logo estão todos soltos.

Ralof

Aqui, deixe-nos tirar isso.

Os soldados ajudam a soltar os arcanautas. Em um baú próximo Erik ver sua máscara – assim como os pertences de todos eles.

Ralof

Mas isso é um absurdo! Dragões são lendas!

Ulfric Stormcloak

Lendas não queimam casas.

A voz de Ulfric é forte e profunda, ressoando como alguém acostumado ao poder.

Ralof

Precisamos sair daqui!

Off:

Protagonistas:

Erik

Finalmente um pouco de dignidade...

Erik

Dragão ou Serpe, não muda o fato de que esta torre não irá servir de abrigo, precisamos sair.

Erik

Por aqui, vamos.

POR DINHEIRO E DIVERSÃO!

*Jinx assoviou diante da cena, mas caminhou com menos urgência que as demais pessoas*

Jinx

- Se não estou sendo pago, não vou lutar com nada que pode me incinerar...

*Buscou um abrigo junto dos demais, mão no bolso e palha na outra*

Busca um abrigo

--"Isso é absurdo, esse nível de poder mágico é grande demais, e não segue a regra de manifestação de Égide de Aether, ele tava só falando, essa arca é atrasada e bizarra"

Deixando a torre, os arcanautas logram encontrar um caminho entre as casas de pedra, mas cujos telhados de madeira e palha queimam, chegando por fim a um dos portões que os guardas abriram para permitir a evacuação da população local. Eles deixam o lugar com o povo, enquanto o dragão mata as pessoas. Enquanto os fugitivos se espalham, eles se veem em uma estrada com placas que indicam duas direções: "Riverwood" e "Whiterun" para o norte, "Falkreath" para o oeste, "Helgen" para o norte, "Ivarstead" para leste (não é difícil ver que essa estrada segue direto para uma cadeia de enormes montanhas com picos cobertos por neves eternas).

Neste momento escutam um rugido aterrador. Ao olharem para cima, veem o dragão partindo primeiro rumo ao norte, mas um pouco à frente virando para o leste.

Tendo destruição atrás de si, para onde seguir agora?

Off:

Protagonistas:

Erik

Para quem não sabe onde ir... Qualquer caminho serve...

Erik

Vocês podem me dizer qual destas é a cidade mais próxima?

POR DINHEIRO E DIVERSÃO!

*Jinx se livra do pedaço palha que carregava e pega um graveto no lugar, com o qual fica brincando distraidamente

Jinx

- Não faço idéia também... Que arca peculiar não é? Sou Jinx, muito prazer. Que tal ficarmos juntos no momento, por conveniência?

*Pensou então na pergunta de Fed*

Jinx

- Não me lembro. Que inconveniente... hahaahahaha

*E começou a andar em uma direção aleatória*

--"Lembro de nada não, mas a gente devia primeiro estabelecer uma base segura, essa arca parece muito grande pra mim. Depois a gente deveria interrogar uns nativos pra obter mais informações sobre a magia daqui".

Os arcanautas decidem rumar à comunidade mais próxima, um vilarejo chamado Riverwood.

A estrada é um tanto longa, feita de paralelepípedos, como estradas antigas do Brasil. O caminho desce e faz curvas, levando-os diante de três esculturas curiosas: pedras ovais cravadas no solo, com desenhos nelas: uma trazia um homem de elmo chifrudo, empunhando um escudo e um grande machado de batalha; outra era ilustrada com um homem barbudo vestindo um longo manto e empunhando um cajado; por fim a terceira estátua trazia como desenho um homem com duas espadas, uma capa com capuz, correndo. Observando com atenção, cada imagem tinha linhas que terminavam em pontos – algo que lembrava uma constelação.

A estrada continuava após a curva, ladeando um rio que desaguava em um grande lago cristalino. Seguindo mais alguns quilômetros à frente chegavam a um vilarejo cercado por uma muralha de pedra e madeira.

Eles chegavam quando a noite já estava começando e viam algumas pessoas se dirigindo a um lugar – uma tabuleta trazia uma imagem e o nome: "Estalagem O Gigante Adormecido".

Off:

Protagonistas:

Parecem ser estátuas antigas e retratam as constelações desse mundo, talvez de noite eu veja se é realmente isso.

Isso foi interessante, parece que as estátuas podem aumentar as capacidades de quem toca, mas não sei se tem alguma influência sobre nossas capacidades físicas, mentais ou algo mais aleatório.

Bem vocês pode escolher o que acharem mais adequado.

Teste de Saber 15, sucesso.

Bônus de +2 em Mística e +6 PMs ao tocar a estátua do mago.

Erik

Interessante... Vamos ver...

Erik

Este poder será útil para encontrar minha Christine...

Erik

Acho melhor nos separarmos por enquanto para procurarmos pistas. Eu vou ver se descubro alguma coisa sobre este lugar na estalagem. Vocês podem... Sei lá, ir para qualquer outro lugar...

POR DINHEIRO E DIVERSÃO!

*Jinx brincava com seu graveto, chegando na estalagem sorriu*

Jinx

- OH! Um lugar para beber e se informar! Conte comigo. Cavalheiros, com sua licença...

*Não deu ouvidos ao homem pomposo e apenas saltou para dentro da gigante adormecido, ávido por um drink refrescante*