MAGNA VERITAS: On
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MAGNA VERITAS: On
Magna Veritas
O Fim de Tudo...
Diziam que o mundo ia acabar na virada do milênio. Profetas do apocalipse surgiam por aí, um clima milenarista se formou em nosso mundo. Quanta gente não comemorou ou temeu a virada do milênio? Porém, 2001 passou e as profecias foram sendo esquecidas. O mundo não acabou. O Apocalipse não veio... Será que não?
O Apocalipse está acontecendo. Todos podem ver isso? Ninguém pode ver isso? Vejam os humanos. Vejam as guerras que criaram, os abusos que cometem, o sangue que derramam. Vejam o mundo. Não seria a marca de Leviathan? O novo milênio começou em sangue e guerra. Ouçam o choro da natureza. Ouçam os gritos de animais e o cair de centenas de árvores. O novo milênio começou sobre a devastação iniciada no milênio anterior. A humanidade cresceu? As pessoas evoluíram? Ou será que a corrupção nelas também está maior? Não seria melhor uma humanidade ignorante, porém pura em seu âmago? O novo milênio iniciou-se podre em sua essência. Isso é o Apocalipse?
Não, não é. Nada disso realmente marca o começo. O momento em que tudo começou foi quando os mistérios começaram a surgir. No momento em que um Arcanjo teve sonhos de seu mestre desaparecido. No momento em que o Decaído vislumbrou seu maior plano. No momento em que os Grandes Lordes viram finalmente uma chance de libertarem-se da corrente que os prende ao Inferno.
As perguntas foram feitas. Agora é a hora de respostas. Ou será que elas devem ser realmente descobertas? Será que a Revelação deve ser feita?
É hora de escolher entre ignorância e conhecimento. Há um ser neste mundo que escolheu conhecimento e vislumbrou as terríveis conseqüências do mesmo. É muito fácil viver na ignorância, imaginando o mundo como algo que não é. Quando este ser descobriu isso, resolveu esconder a verdade de nós para nos proteger. Infelizmente, ele próprio tornou-se o símbolo da verdade e teve de ocultar-se de todos.
Será que devemos encontra-lo e pedir as respostas para tudo? Será que devemos deixar a ignorância e ver a verdade?
Quando muitos pensam em Apocalipse, imaginam destruição, dor, caos. Estão enganados. O Apocalipse trará isso com certeza, mas não é, em sua essência, isso. O Apocalipse é aquilo que mais tememos, mas no fundo mais desejamos. Talvez por não sermos capazes de imaginar que a verdade, algo tão bom, trará todo o sofrimento. As perguntas foram feitas, agora teremos de encarar as respostas. Você sabe o que o Apocalipse realmente significa?
Significa REVELAÇÃO.
E então? Você ainda quer vislumbrar a verdade?
O Fim de Tudo...
Diziam que o mundo ia acabar na virada do milênio. Profetas do apocalipse surgiam por aí, um clima milenarista se formou em nosso mundo. Quanta gente não comemorou ou temeu a virada do milênio? Porém, 2001 passou e as profecias foram sendo esquecidas. O mundo não acabou. O Apocalipse não veio... Será que não?
O Apocalipse está acontecendo. Todos podem ver isso? Ninguém pode ver isso? Vejam os humanos. Vejam as guerras que criaram, os abusos que cometem, o sangue que derramam. Vejam o mundo. Não seria a marca de Leviathan? O novo milênio começou em sangue e guerra. Ouçam o choro da natureza. Ouçam os gritos de animais e o cair de centenas de árvores. O novo milênio começou sobre a devastação iniciada no milênio anterior. A humanidade cresceu? As pessoas evoluíram? Ou será que a corrupção nelas também está maior? Não seria melhor uma humanidade ignorante, porém pura em seu âmago? O novo milênio iniciou-se podre em sua essência. Isso é o Apocalipse?
Não, não é. Nada disso realmente marca o começo. O momento em que tudo começou foi quando os mistérios começaram a surgir. No momento em que um Arcanjo teve sonhos de seu mestre desaparecido. No momento em que o Decaído vislumbrou seu maior plano. No momento em que os Grandes Lordes viram finalmente uma chance de libertarem-se da corrente que os prende ao Inferno.
As perguntas foram feitas. Agora é a hora de respostas. Ou será que elas devem ser realmente descobertas? Será que a Revelação deve ser feita?
É hora de escolher entre ignorância e conhecimento. Há um ser neste mundo que escolheu conhecimento e vislumbrou as terríveis conseqüências do mesmo. É muito fácil viver na ignorância, imaginando o mundo como algo que não é. Quando este ser descobriu isso, resolveu esconder a verdade de nós para nos proteger. Infelizmente, ele próprio tornou-se o símbolo da verdade e teve de ocultar-se de todos.
Será que devemos encontra-lo e pedir as respostas para tudo? Será que devemos deixar a ignorância e ver a verdade?
Quando muitos pensam em Apocalipse, imaginam destruição, dor, caos. Estão enganados. O Apocalipse trará isso com certeza, mas não é, em sua essência, isso. O Apocalipse é aquilo que mais tememos, mas no fundo mais desejamos. Talvez por não sermos capazes de imaginar que a verdade, algo tão bom, trará todo o sofrimento. As perguntas foram feitas, agora teremos de encarar as respostas. Você sabe o que o Apocalipse realmente significa?
Significa REVELAÇÃO.
E então? Você ainda quer vislumbrar a verdade?
Padre Judas- MODERADOR
- Mensagens : 1169
Magna Veritas
1. Ecos do Passado
Trinta e um de dezembro de 2.001. O fim de um ano. O primeiro do século. Do milênio.
Este dia não é especial para boa parte da Humanidade ao longo do espaço... e do tempo. Para judeus, chineses, árabes e também para os assírios, babilônios, egípcios, iorubás, bantos, tupinambás, maias e tantos outros povos é apenas mais um dia como qualquer outro.
Mas na Terra comemora-se. É uma oportunidade para festejos, para alegria. Mesmo aqueles que não comungam das mesmas convicções religiosas ou tradições culturais participam desta celebração. Ela é praticamente universal e fogos de artifício são vistos tanto nas Ilhas Fiji quanto no Rio de Janeiro. Tanto em Nova York quanto em Calcutá. “Hoje é um novo dia de um novo tempo” dizem as canções.
No Paraíso não é diferente. Claro, aqui ainda há muito mais pessoas para quem a época nada significa. Alegres incas ainda vivem em cidades de pedra com grandes pirâmides escalonadas dedicadas ao Sol. Sisudos sacerdotes sumérios oram à El e Anu. Camponeses han comem arroz enquanto observam um mestre shaolin treinar, realizando feitos mais impressionantes que os filmes de Hong Kong. Em um dos bazares de Meca um mercador oferece um anel mágico a uma dama montada em um unicórnio. O dinheiro é inexistente, ele pede apenas um pequeno favor.
Mas também há a modernidade. Em Libertatis, onde torres de vidro erguem-se imponentes em meio a carros voadores e portais de teleporte, uma ianomâmi de traços joviais e quinhentos anos de idade caminha nua por uma multidão enquanto explica detalhes sobre este admirável mundo novo a uma texana recém-chegada que carrega um celular no bolso em uma avenida movimentada onde uma das inúmeras comemorações irá ocorrer. Em Prístina um homem vestindo uma toga romana flerta com uma senhora usando um lindo vestindo rococó enquanto ambos observam as preparações finais para os festejos de fim de ano.
Cada um, mortal, alma pura ou celestial, envolve-se com este momento a sua própria maneira. No Paraíso todos são livres para serem como quiserem desde que respeitem o direito de Ser do Outro.
Trinta e um de dezembro de 2.001. O fim de um ano. O primeiro do século. Do milênio.
Este dia não é especial para boa parte da Humanidade ao longo do espaço... e do tempo. Para judeus, chineses, árabes e também para os assírios, babilônios, egípcios, iorubás, bantos, tupinambás, maias e tantos outros povos é apenas mais um dia como qualquer outro.
Mas na Terra comemora-se. É uma oportunidade para festejos, para alegria. Mesmo aqueles que não comungam das mesmas convicções religiosas ou tradições culturais participam desta celebração. Ela é praticamente universal e fogos de artifício são vistos tanto nas Ilhas Fiji quanto no Rio de Janeiro. Tanto em Nova York quanto em Calcutá. “Hoje é um novo dia de um novo tempo” dizem as canções.
No Paraíso não é diferente. Claro, aqui ainda há muito mais pessoas para quem a época nada significa. Alegres incas ainda vivem em cidades de pedra com grandes pirâmides escalonadas dedicadas ao Sol. Sisudos sacerdotes sumérios oram à El e Anu. Camponeses han comem arroz enquanto observam um mestre shaolin treinar, realizando feitos mais impressionantes que os filmes de Hong Kong. Em um dos bazares de Meca um mercador oferece um anel mágico a uma dama montada em um unicórnio. O dinheiro é inexistente, ele pede apenas um pequeno favor.
Mas também há a modernidade. Em Libertatis, onde torres de vidro erguem-se imponentes em meio a carros voadores e portais de teleporte, uma ianomâmi de traços joviais e quinhentos anos de idade caminha nua por uma multidão enquanto explica detalhes sobre este admirável mundo novo a uma texana recém-chegada que carrega um celular no bolso em uma avenida movimentada onde uma das inúmeras comemorações irá ocorrer. Em Prístina um homem vestindo uma toga romana flerta com uma senhora usando um lindo vestindo rococó enquanto ambos observam as preparações finais para os festejos de fim de ano.
Cada um, mortal, alma pura ou celestial, envolve-se com este momento a sua própria maneira. No Paraíso todos são livres para serem como quiserem desde que respeitem o direito de Ser do Outro.
Off:
Magna Veritas começou. Estamos em 31 de dezembro de 2001, faltam poucos minutos para a meia-noite. Cada PJ deve se descrever, falando sobre sua aparência física e personalidade, assim como onde está e o que está fazendo. Sintam-se livres para inventar PdMs, criar diálogos e situações. Seus personagens sabem que é fim de ano conforme o calendário ocidental e isso é importante para esta grande porção do mundo, mas deve lidar com isso conforme achar mais apropriado para o seu personagem.
Atualizaremos domingos e quartas. Claro, se vocês postarem rapidamente eu posso aproveitar o hype e atualizar antes. Fica por conta de vocês.
Eu só vou pedir que postem. Tenho planejado adaptar esta história há muitos anos para um jogo e realmente gostaria de vê-la se concretizar.
Vou recompensar quem postar nas próximas 24 horas com 1 PE e também darei 1 PE se o post for inspirado. Não vou fazer isso sempre, é só um incentivo inicial. Os PEs serão usados, como de praxe, para alguns efeitos especiais – evolução será por “marcos”. De tempos em tempos eu vou dar um Ponto de Personagem que deve ser usado exclusivamente para evolução.
Atualização: 14/10/20, quarta-feira.
Personagens:
- Charles Lovelace. PV(20) 20, PM(42) 42. PE 0.
- Jackellyne. PV(10) 10, PM(20) 20. PE 0.
- Leon Rockfort. PV(10) 10, PM(20) 20. PE 0.
- Liriel. PV(30) 30, PM(35) 35. PE 0.
Padre Judas- MODERADOR
- Mensagens : 1169
Re: MAGNA VERITAS: On
Era o ultimo dia do ano e os corredores de Libraria pareciam ainda mais vazios do que o de costume. Mesmo os estudiosos e pesquisadores mais excêntricos se reuniam para comemorar e celebrar. Afinal era uma oportunidade para se relaxar um pouco na busca incessante pelo conhecimento. Mas um deles não estava disposto a comemorar. De uma casa "esculpida" na rocha era possível ouvir som de metal rangendo e faíscas de luz iluminando o recinto. Charles Babbage Lovelace tinha agora aparência de um jovem em seus vinte anos. Sem as limitações de seu corpo terreno, ele podia trabalhar até aquelas horas em algum tipo de geringonça mecânica. Enquanto trabalhava, duas figuras adentraram sua casa. Um homem alto de cabelos negros compridos, vestindo um robe branco medieval e uma garota de óculos, usando um jaleco comum aos cientistas mais modernos. A garota fala com empolgação.
Charles se voltou para os dois colegas que conhecera em Libraria: a renomada cientista vencedora de dois prêmios Nobel, Marie Curie e o famoso alquimista do século XIV, Paracelsus. Ele os cumprimentou educadamente.
Charles se vira, indicando que realmente queria voltar ao trabalho. Paracelsus e Marie se entreolham.
Sem olhar para trás, ele responde com pesar.
Paracelsus balança a cabeça e se dirige à porta.
Charles se inclina na mesa de trabalho, apoiando-se com as mãos enquanto olhava para baixo vendo as peças metálicas que compunham seu invento. E ele olha ao redor da oficina. As estantes, mesas e paredes estavam repletas de engenhocas, "blueprints", peças, etc... Todas eram tentativas de se criar o invento perfeito: um que lhe desse fama o suficiente para ser reconhecido no paraíso e assim poder encontrar sua querida Ada. Infelizmente para Charles a tecnologia avançava de maneira assustadora. Sem contar a existência da magia, que tornava muita coisa obsoleta e inútil. Criar algo tão relevante quanto ele queria não era nada fácil. Mas ele não desistiria. Não podia se dar ao luxo de desistir. Por causa dela... Ele passa o braço na frente dos olhos para enxugar as lágrimas e volta ao trabalho.
Charles se voltou para os dois colegas que conhecera em Libraria: a renomada cientista vencedora de dois prêmios Nobel, Marie Curie e o famoso alquimista do século XIV, Paracelsus. Ele os cumprimentou educadamente.
Charles se vira, indicando que realmente queria voltar ao trabalho. Paracelsus e Marie se entreolham.
Sem olhar para trás, ele responde com pesar.
Paracelsus balança a cabeça e se dirige à porta.
Charles se inclina na mesa de trabalho, apoiando-se com as mãos enquanto olhava para baixo vendo as peças metálicas que compunham seu invento. E ele olha ao redor da oficina. As estantes, mesas e paredes estavam repletas de engenhocas, "blueprints", peças, etc... Todas eram tentativas de se criar o invento perfeito: um que lhe desse fama o suficiente para ser reconhecido no paraíso e assim poder encontrar sua querida Ada. Infelizmente para Charles a tecnologia avançava de maneira assustadora. Sem contar a existência da magia, que tornava muita coisa obsoleta e inútil. Criar algo tão relevante quanto ele queria não era nada fácil. Mas ele não desistiria. Não podia se dar ao luxo de desistir. Por causa dela... Ele passa o braço na frente dos olhos para enxugar as lágrimas e volta ao trabalho.
Kaito sensei- MESTRE
- Mensagens : 190
Re: MAGNA VERITAS: On
_______________________________________________TSUMIAshidori mo karukushite chao chaaao
Torumono mo toriaezu chao chaaaaaaao
Raion ga unaru mitai no raimei ga
Taisan wo unagashite iru
Dou naru no?
Sou...mou sugu ame
Dai kirai ame nanka chao chao
Mou sukoshi itai noni
Kaikan ga kaisan ni kawaru shunkan wo
Raion ga isogaseta no wa
Meihaku No! Meiwaku
It's gonna rain!
*Em meio ao constante cair das gotículas de chuva, o canto mal se ouvia. "Its gonna rain", bonny pink, musica pop japonesa, encerramento do anime samurai X. A voz andrógina e jovial. O dono dela, jazia caído. Sangue lavado com agua. Ferida por todo o corpo. Uma rachadura imensa onde cairá.*
- Isso não vai acabar, não é?
*Sorriu olhando para palma da mão. Sorria com a ironia de como o titulo de protetor podia causar tanto ódio. Tanta perseguição. Até quando ele poderia cumprir a promessa de proteger a si mesmo? Não importava. Seu juramento era importante. Devia viver. Não importa o que, tinha de continuar vivendo. Até que seus pecados fossem perdoados. Bem... Talvez... aquilo que não exista, talvez não precise se proteger.*
*Levantou devagar. Dor ainda o repuxava. Cambaleou em direção a escuridão, conforme penas brancas e vermelhas dançavam nos ventos e se perdiam na imensidão.*
*O protetor conhecido como Tsumi, nunca mais fora visto*
3 anos depois
- SENSEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!
*Uma cabeça surgiu por cima de um monte de pratos empilhados - cuja promessa de serem lavados já quase passava da validade - O rapaz devorava um prato de comida furiosamente, ao cumprimentar seus alunos*
*O rapaz deu um jeito de engolir sua comida e correu em direção as crianças. Elas responderam o abraçando com tamanha energia que o levaram ao chãos as gargalhadas. Assim era vida no orfanato "Monge que ri" . Crianças que perderam suas vidas e ainda não reencontraram seus entes queridos era acolhidas ali, para viver num ambiente seguro, onde seriam protegidas. Ali seriam uma família*
*Liriel era o educador. Dedicado a lhes ensinar tudo o que podia, além de guiar com conselhos e oferecer uma boa vida. Mas pouco se sabia sobre eles. As crianças perguntavam e um sorriso era a resposta. Ou quem sabe uma piada. Ou uma história fantasiosa*
"Um cavaleiro que montou um dragão"
"Um sultão muito rico que achou uma lâmpada magica"
"Um alienigena"
"Um homem das cavernas"
"E assim seguiam os dias. Hoje, era o ano novo na terra sagrada e tinha que se preparar! As crianças enfeitariam a casa, preparariam refeições e doces, enquanto o professor (ou sensei, como pedia para ser chamado) daria um jeito de preparar alguns fogos de artificio. Alguns simples, outros até mágicos! Eles passariam a virada de ano juntos. Como deveria ser*
*Com muito preparo, chegou a hora da contagem*
10!
9!
8!
7!
6!
5!
4!
3!
2!
1!
- FELIZ ANO NOVO!
*Todos bebiam refrigerantes, comiam bolo e riam muito. Liriel, por sua vez, estava num canto, curtindo aquela cena, pois ela, era um milagre. Virou um copo de saque a assistiu o fogos que incendiavam o céu com cores. Ficaria feliz, se aquele momento, durasse pela eternidade*
Última edição por DiceScarlata em Ter Out 13, 2020 9:52 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : 5)
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2551
Re: MAGNA VERITAS: On
Todo Celestial tem seus conhecidos no Éden, mesmo quando não gosta muito deles e vice-versa. Nessa época do ano porém, mesmo os mais distantes não são esquecidos pelos demais, como uma onda que leva todos para a mesma praia. Leon é sério e não tem muitos contatos fora dos seus círculos de informação e, é claro, dos Anjos das Sombras. Apesar de não gostar da comemoração, é um acontecimento que move muitos, então passar despercebido não é difícil. Ele não precisa, mas gosta de ser ignorado pela multidão. "Para não perder o foco" é o que ele diz para si mesmo; em momentos críticos pode-se depender apenas do seu instinto, e ele tenta manter o seu sempre afiado.
Até pouco antes da virada do ano terrestre ele estava apenas zanzando pelas galerias de Libraria, as reuniões dos Anjos das Sombras deveriam acontecer em breve e as ordens a serem carregadas para o novo ano viriam junto. A maioria dos membros não participa delas, apenas os de posto mais altos, e os demais saberiam o resultado depois, devendo ficar alertas ao sinal para receber suas ordens.
Apesar de ser algo constante, as ordens de Si-ming passadas aos Shinobi eram normalmente parsas e vagas, afinal eles sabem o que precisam fazer, só não quando e onde podem ser mais necessários, o que é estudado e então passado a eles. Não exatamente incomuns porém eram alvos específicos, quando por exemplo um Infernal causa problemas e deixa claro o seu paradeiro ("o prego que se destaca é martelado").
Em todo caso, não tinha nada a fazer no momento a não ser esperar, então Leon decide ir até uma das aglomerações com demais nas avenidas principais. Adulto jovem de estatura média, pele clara, cabelo castanho curto e impecávelmente cuidado, olhos claros no Éden e castanhos na Terra, levemente atlético. Suas asas são de um tom cinza claro, opacas. Tirando a beleza acima da média (comum nos Celestiais jovens), seria apenas 'mais um' no meio de tantos mesmo na Terra. E é assim mesmo que gosta. Tem suas ferramentas para não deixar rastros, mas quanto mais natural puder ser sem elas, melhor.
O ânimo nas ruas era cada vez mais alto conforme se aproximava do centro. Muito barulho, comparável a outras cidades, tornavam Libraria quase irreconhecível. Bancas simples e outras nem tanto (esperado de entusiatas), com os mais diversos tipos de comida e bebida enfileiradas. mesmo que as vezes esquecido, era fato que culinária é um tipo de conhecimento também, e nenhum lugar melhor que ali para colocarem a prova do público suas criações.
Se aproxima de uma banca com bebida, a qual a moça que distribuía parecia animada. Mais ao lado, um pouco afastado, um homem alto a acompanhava.
Faz um sinal com a cabeça e levanta o copo em direção ao homem que o olha atentamente, e então volta a andar pela avenida enquanto toma um pequeno gole, a fim de analizar o que seria um bom acompanhamento, como pedido. Não era uma prioridade, mas era uma boa bebida, logo não seria ruim se ficasse popular.
Até pouco antes da virada do ano terrestre ele estava apenas zanzando pelas galerias de Libraria, as reuniões dos Anjos das Sombras deveriam acontecer em breve e as ordens a serem carregadas para o novo ano viriam junto. A maioria dos membros não participa delas, apenas os de posto mais altos, e os demais saberiam o resultado depois, devendo ficar alertas ao sinal para receber suas ordens.
Apesar de ser algo constante, as ordens de Si-ming passadas aos Shinobi eram normalmente parsas e vagas, afinal eles sabem o que precisam fazer, só não quando e onde podem ser mais necessários, o que é estudado e então passado a eles. Não exatamente incomuns porém eram alvos específicos, quando por exemplo um Infernal causa problemas e deixa claro o seu paradeiro ("o prego que se destaca é martelado").
Em todo caso, não tinha nada a fazer no momento a não ser esperar, então Leon decide ir até uma das aglomerações com demais nas avenidas principais. Adulto jovem de estatura média, pele clara, cabelo castanho curto e impecávelmente cuidado, olhos claros no Éden e castanhos na Terra, levemente atlético. Suas asas são de um tom cinza claro, opacas. Tirando a beleza acima da média (comum nos Celestiais jovens), seria apenas 'mais um' no meio de tantos mesmo na Terra. E é assim mesmo que gosta. Tem suas ferramentas para não deixar rastros, mas quanto mais natural puder ser sem elas, melhor.
O ânimo nas ruas era cada vez mais alto conforme se aproximava do centro. Muito barulho, comparável a outras cidades, tornavam Libraria quase irreconhecível. Bancas simples e outras nem tanto (esperado de entusiatas), com os mais diversos tipos de comida e bebida enfileiradas. mesmo que as vezes esquecido, era fato que culinária é um tipo de conhecimento também, e nenhum lugar melhor que ali para colocarem a prova do público suas criações.
Se aproxima de uma banca com bebida, a qual a moça que distribuía parecia animada. Mais ao lado, um pouco afastado, um homem alto a acompanhava.
Leon
- Olá, posso experimentar? Foi você que fez? - pergunta com um leve sorriso.
Leon
- Hmm... certo, se encontrar algo voltarei mais tarde, pode deixar.
Faz um sinal com a cabeça e levanta o copo em direção ao homem que o olha atentamente, e então volta a andar pela avenida enquanto toma um pequeno gole, a fim de analizar o que seria um bom acompanhamento, como pedido. Não era uma prioridade, mas era uma boa bebida, logo não seria ruim se ficasse popular.
ShionSinX- Nível 1
- Mensagens : 70
Jackellyne
"Era o último dia do ano. Uma data comemorativa onde tradicionalmente as pessoas festejam, planejam e deixam seus desejos para um próximo ano melhor. Paz, saúde, prosperidade e amor são os pedidos principais. Adoraria me juntar a todos, mas fico mais depressiva nessas datas especiais. Porque são os dias em que a presença 'dele' mais faz falta."
"A garota que se atirava em meu pescoço por minhas costas era Yuri. Uma oriental que embora parecesse mais nova, na verdade tinha muitos anos de experiência a mais do que eu. Aparentemente quando chegamos Éden nós assumimos a aparência que acreditamos ter e não a que tínhamos em vida. De acordo com Thanatus, 'somos um reflexo do que vemos em nós mesmos'."
"Yuri é uma das poucas pessoas que posso chamar de amiga por aqui. Não que outros no Éden não sejam gentis. É só uma questão de afinidade talvez. Para ser sincera, não lembro de ter feito algo para merecer sua amizade."
"Valkyria é outra grande amiga que fiz por aqui. Quem nos apresentou foi Thanatus. Na época eu era praticamente recém chegada e Val me acolheu. Depois ela me apresentou Yuri e a partir daí fomos ficando próximas.
"Yuri tem um jeito meio infantil de falar e agir, como se fosse muito mais nova do que realmente é. Está sempre alegre e raramente age com seriedade. Ela se preocupa bastante com aqueles que lhe são próximos. Mas infelizmente não estou no 'clima' para confraternizações."
"Antes que eu pudesse dizer mais alguma palavra, Yuri me pegou pela mão e pulamos do alto do edifício. Claro, temos asas. Mas eu ainda não completei minhas 'horas de vôo'. Além disso, Yuri é muito rápida. Não pude se quer resistir. Em pouco tempo estávamos cruzando a porta dos fundos do bar."
"Por fim eu estava de volta ao bar, onde dediquei muito tempo tentando juntar informações ou pistas que me levassem ao meu amado, mas sem sucesso."
"Ela mal chegou e já está bebendo."
"Val é como uma irmã mais velha. Está sempre cuidando de mim e me protegendo. Normalmente é um pouco mais séria e age com muita maturidade. Mas quando bebe se torna um pouco infantil e espontânea."
"Antes que eu pudesse terminar de falar, Val já estava empurrando uma garrafa de vinho pela minha boca. Nao consegui evitar de beber. Não demorou muito e minha mente parecia mais leve. Não lembro de muita coisa a partir daí. Mas tenho a impressão que essas duas vão me colocar para cantar.
"A garota que se atirava em meu pescoço por minhas costas era Yuri. Uma oriental que embora parecesse mais nova, na verdade tinha muitos anos de experiência a mais do que eu. Aparentemente quando chegamos Éden nós assumimos a aparência que acreditamos ter e não a que tínhamos em vida. De acordo com Thanatus, 'somos um reflexo do que vemos em nós mesmos'."
"Yuri é uma das poucas pessoas que posso chamar de amiga por aqui. Não que outros no Éden não sejam gentis. É só uma questão de afinidade talvez. Para ser sincera, não lembro de ter feito algo para merecer sua amizade."
"Valkyria é outra grande amiga que fiz por aqui. Quem nos apresentou foi Thanatus. Na época eu era praticamente recém chegada e Val me acolheu. Depois ela me apresentou Yuri e a partir daí fomos ficando próximas.
"Yuri tem um jeito meio infantil de falar e agir, como se fosse muito mais nova do que realmente é. Está sempre alegre e raramente age com seriedade. Ela se preocupa bastante com aqueles que lhe são próximos. Mas infelizmente não estou no 'clima' para confraternizações."
"Antes que eu pudesse dizer mais alguma palavra, Yuri me pegou pela mão e pulamos do alto do edifício. Claro, temos asas. Mas eu ainda não completei minhas 'horas de vôo'. Além disso, Yuri é muito rápida. Não pude se quer resistir. Em pouco tempo estávamos cruzando a porta dos fundos do bar."
"Por fim eu estava de volta ao bar, onde dediquei muito tempo tentando juntar informações ou pistas que me levassem ao meu amado, mas sem sucesso."
"Ela mal chegou e já está bebendo."
"Val é como uma irmã mais velha. Está sempre cuidando de mim e me protegendo. Normalmente é um pouco mais séria e age com muita maturidade. Mas quando bebe se torna um pouco infantil e espontânea."
"Antes que eu pudesse terminar de falar, Val já estava empurrando uma garrafa de vinho pela minha boca. Nao consegui evitar de beber. Não demorou muito e minha mente parecia mais leve. Não lembro de muita coisa a partir daí. Mas tenho a impressão que essas duas vão me colocar para cantar.
Kaidre- Nível 2
- Mensagens : 165
1. Ecos do Passado
Subitamente você sente-se mal. Um torpor toma seu corpo e tudo fica escuro. Alguém o chama, você escuta seu nome nas trevas.
Está consciente, mas não tem mais corpo, apenas flutua no vazio. Um raio atrai sua atenção e ao olhar vê uma grande tempestade. São dela os raios que cortam o espaço rumo à terra, um deserto árido. Uma voz de trovão ecoa no infinito: “Olhe o passado e o futuro.”
As nuvens de tempestade se abrem e um exército celeste desce rumo à montanha adiante, como uma chuva de luz que ilumina a noite e afasta as trevas. Tambores invisíveis tocam chamando os guerreiros à batalha e sobre a montanha há um Cavaleiro Negro que observa impávido o avanço de seus inimigos divinos. O corcel que monta é feito de escuridão e seus olhos brilham em um vermelho maligno.
Gemidos de dor e ódio desviam sua atenção. Em outra direção dois anjos estão aprisionados no deserto. Um tem as mãos erguidas, correntes enferrujadas prendendo-o a um teto invisível. Ele não tem forças sequer para se manter em pé e permanece pendurado com asas dilaceradas enquanto o sangue em suas feridas é bebido pelas areias rubras. Ele deseja dizer algo, mas faltam-lhe forças mesmo para erguer o rosto que permanece cabisbaixo e indiscernível atrás da longa cabeleira suja.
O outro anjo é uma criatura abominável. Suas asas são negras e pútridas, sua face é disforme e hedionda. Ele debate-se contra várias correntes prateadas que prendem sua cintura, braços e pernas ao chão sobre uma chapada tão alta quanto a montanha anterior. Ele grita de raiva e frustração, mas seus urros soam animalescos e incompreensíveis.
O vento esconde os gritos do anjo-monstro, trazendo blasfêmias consigo, novamente desviando seu olhar. Agora há um homem velho e cansado, vestindo trapos – um mendigo gritando em desespero. “Eu não pedi por isso”, ele repete. Trevas o cercam, mas ele emana luz como a chama de uma vela na escuridão. Um rugido é ouvido às suas costas e ao se virar vê um tigre seguido por uma tempestade. Ele fita o velho indefeso e lança-se contra ele, rugindo em fúria. Não importa o quanto tente, você não consegue se aproximar, não pode proteger o velho. Sua consciência afasta-se, velho e tigre desaparecem na distância. Agora não há deserto, apenas fogo. Chamas cobrem o chão e sobem até os céus. Anjos e demônios lutam, sangue sagrado e profano lavam a terra. E um urro, um rugido mais terrível que o do tigre. Seu sangue ferve, você se enfurece sem motivo. Então vem o medo que se torna terror e uma certeza absoluta toma sua mente – você sabe o que está rugindo.
A criatura ergue-se diante de você. É maior que tudo, maior que o mundo, tão imensa que sua mente mal pode compreendê-lo. Um dragão. Não, isto estava errado.
O Dragão.
Leviatã.
Era o fim, você sabia. Aquilo era história antiga, três Príncipes foram precisos para enfrentar aquele monstro. Nem um Celestial solitário poderia ter esperanças de sobreviver. “Abandonai toda a esperança”. Agora você sabia o que tais palavras significavam.
Mas então o impossível aconteceu. A esperança ressurgiu. O dragão desapareceu para dar lugar a uma imagem maior e mais magnífica – todo o medo era agora apenas uma lembrança distante, já quase perdida na memória.
Diante de Cristo, que abria seus braços protetores, um anjo de fogo surgiu. Seu corpo e suas asas eram fogo e ele usava uma coroa. Metraton, o Primeiro Guardião, a Vontade da Luz, o Verbo de Deus. E Ele falou:
“Procure Philipe Nicodemos em Libraria. Encontre as respostas. Vá.”
Então acordou.
Charles B. Lovelace
Charles acordou no chão e levou alguns minutos para se recuperar. Levantou-se e viu que havia derrubado ferramentas e o banco onde estivera sentado. Podia se lembrar com clareza do estranho sonho. Sonho? Ou seria uma visão?
Um relógio mecânico na parede identificava com clareza que era 00:01, o primeiro minuto de 2002 havia transcorrido. Então a terra tremeu.
A sismo violento parecia abalar as fundações de Libraria. Máquinas e quadros caíram no chão e Charles provavelmente teria sido derrubado se já não estivesse no chão. O terremoto durou uns dois ou três minutos e por fim cessou.
Jackellyne
Jackellyne abriu os olhos.
Jackellyne levantou-se lentamente, ainda recuperando-se do sonho – ou melhor, visão – que teve. Sua mente estava aturdida. Fora do bar os gritos e fogos de artifício indicavam que o ano havia virado, que estavam em 2002.
Leon Rockfort
Leon abriu os olhos e viu que estava caído no chão. Pessoas o cercavam e dois abaixavam-se ao seu lado.
Não conseguiu terminar a frase: um tremor abalou a cidade repentinamente, os túneis de Libraria tremeram incontrolavelmente. Algumas pessoas gritaram e se assustaram enquanto outras tentavam acalmar a multidão. Estátuas vivas começaram a mover-se: algumas gigantes firmavam o teto, outras cobriam a multidão – eram os Jardineiros de Libraria trabalhando para conter o problema. Por fim, após alguns minutos, terminou.
Liriel
Liriel acordou subitamente com as crianças em cima dele, balançando-o. Estava no chão.Crianças
– Sensei? SENSEI? SENSEEEEI?
Elas falavam todas ao mesmo tempo.Crianças
– Sensei? O que aconteceu? Você desmaiou! Precisamos de um médico!
Off:
Charles e Leon ganharam 1 PE por postagem em 24 hrs. Todos ganharam 1 PE por bom post.
Atualização: 18/10/20, domingo.
Personagens:
- Charles Lovelace. PV(20) 20, PM(42) 42. PE 2.
- Jackellyne. PV(10) 10, PM(20) 20. PE 1.
- Leon Rockfort. PV(10) 10, PM(20) 20. PE 2.
- Liriel. PV(30) 30, PM(35) 35. PE 1.
Padre Judas- MODERADOR
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Jackellyne
"Acordei com Yuri e Val me chamando. Pareciam preocupadas. Elas me ajudaram a levantar. Yuri me trouxe uma cadeira para sentar."
"Quem se aproximava era o senhor Thanatus, aquele que me ensinou muito do que sei. Ele vinha em minha direção com um copo de água e me ofertou."
"Bebi a água devagar enquanto processava tudo que tinha acontecido. Tudo que tinha visto."
"Todos ficaram surpresos, mas foi Yuri quem quebrou o silêncio.."
"Contei com o máximo de detalhes tudo que vi, incluindo a passagem sobre Nicodemos. Quando terminei, todos pareciam perplexos e confusos. Não posso culpá-los. Eu mesma ainda estou incrédula."
"Fitei o senhor Thanatus sem entender suas palavras."
"De repente me senti tomada pela raiva."
"Agarrei-o pelo colarinho com força. Me conhecia praticamente desde que cheguei e nunca havia mencionado essa possibilidade."
"Mas logo senti a repreensão na voz de Val."
"Eu soltei o senhor Thanatus, envergonhada de minha atitude."
"Ele ajeitou sua roupa e continuou a falar. "
"Lágrimas vieram aos meus olhos quando pensei na possibilidade de finalmente encontrar alguma direção em minha busca."
"No entanto não demorou muito para Val nos trazer de volta o assunto principal."
"O senhor Thanatus não demorou em apresentar uma solução."
"Val parecia nervosa e aflita. Acho que jamais a vi dessa forma antes. Era quase como se ela estivesse com medo. Foi Yuri quem se aproximou dela e colocou a mão sobre seu ombro."
"E claro, eu não deixaria uma oportunidade dessas escapar pelos meus dedos. Mesmo que eu tivesse de enfrentar todo o inferno sozinha."
"Quem se aproximava era o senhor Thanatus, aquele que me ensinou muito do que sei. Ele vinha em minha direção com um copo de água e me ofertou."
"Bebi a água devagar enquanto processava tudo que tinha acontecido. Tudo que tinha visto."
"Todos ficaram surpresos, mas foi Yuri quem quebrou o silêncio.."
"Contei com o máximo de detalhes tudo que vi, incluindo a passagem sobre Nicodemos. Quando terminei, todos pareciam perplexos e confusos. Não posso culpá-los. Eu mesma ainda estou incrédula."
"Fitei o senhor Thanatus sem entender suas palavras."
Thanatus
- Meu irmão, Hypnos, adotou a palavra do conhecimento. Ele investiga todo tipo de coisas. Ele encara o mundo como um quebra-cabeças e tenta unir cada "peça" buscando completá-lo. Em especial, é muito bom em obter informação de pequenos detalhes. Falar sobre sua visão deve despertar sua curiosidade. Então é só aproveitar e perguntar sobre a pessoa que está procurando.
"De repente me senti tomada pela raiva."
"Agarrei-o pelo colarinho com força. Me conhecia praticamente desde que cheguei e nunca havia mencionado essa possibilidade."
"Mas logo senti a repreensão na voz de Val."
"Eu soltei o senhor Thanatus, envergonhada de minha atitude."
"Ele ajeitou sua roupa e continuou a falar. "
"Lágrimas vieram aos meus olhos quando pensei na possibilidade de finalmente encontrar alguma direção em minha busca."
"No entanto não demorou muito para Val nos trazer de volta o assunto principal."
"O senhor Thanatus não demorou em apresentar uma solução."
"Val parecia nervosa e aflita. Acho que jamais a vi dessa forma antes. Era quase como se ela estivesse com medo. Foi Yuri quem se aproximou dela e colocou a mão sobre seu ombro."
"E claro, eu não deixaria uma oportunidade dessas escapar pelos meus dedos. Mesmo que eu tivesse de enfrentar todo o inferno sozinha."
Kaidre- Nível 2
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Re: MAGNA VERITAS: On
Liriel
*Se sentou de repente, com os olhos arregalados. Levou a mão a testa, ainda vendo diante de si as cenas de seu sonho. Cristo. Metatron. Dragão. Bem e mal. Trincou os dentes, sentindo uma subita ansiedade lhe invadir, até que as vozes das crianças o trouxeram a si. Quando percebeu, viu o rosto de mais de dozes pequeninos o encarando.*
*Não pôde deixar de sorri também*
- Desculpem... Sabem que o sensei é fraco pra vinho. Acho que comemorei cedo demais! hahaha
*As crianças gargalharam em concordância, sabendo que aquilo era normal. Pegaram a garrafa ao seu lado e levaram embora (esvaziando na privada provavelmente. Desperdicio). Logo depois, Liriel começou a se levantar, quando uma voz surgiu atrás de si*Irio
- Você pode me contar a verdade, seeensei.Liriel
-Irio... Hahaha... Afiado como sempre. Foi só um sonho ruim.Irio
- Hum. Sei..
*O garoto sorriu, cruzando as mãos atrás da nuca e descansando a cabeça ali, enquanto saia com sua expressão de que tudo sabe. E de fato sabia. Irio era um dos doze prodígios que moravam ali na casa. Crianças detentoras de um enorme talento, que excedia o de muitos profissionais da área, mas que morreram cedo demais, sem conseguir explorá-lo em vida. Por algum motivo, elas eram atraídas para as asas protetores de Liriel. Irio tinha o talento da "intuição" . Ninguém, na terra ou no céu, humano, anjo ou demônio, era capaz de mentir para ele. Ele sabe. E só* *Liriel
- Sei que é virada do ano novo, mas não vamos até muito tarde. Avise a todos: Mais uma hora e depois cama.Irio
- Hai, hai....
*Liriel então caminhou pelo orfanato, subindo algumas escadas até parar no telhado. De pé ali, observou o resto da cidade, os vestígios de fogos e sons de festas distantes. O estranho pressentimento dentro de si, não silenciava. Ficaria atento o resto da noite*
DiceScarlata- MESTRE
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Re: MAGNA VERITAS: On
Ao recuperar a consciência Leon se vê cercado por algumas pessoas, incluindo os dois com quem tinha falado antes. Ou seja, ele mal havia saído do lugar quando caiu. Se levanta com calma levantando a mão, simbolizando que estava bem.
Uma luz se acende na pequena sala, um lampião comum em cima de uma mesa simples de madeira com duas cadeiras. Do outro lado da mesa está uma figura encapuzada.
Era Íonacht, sua superiora direta, uma Jounin. Os shinobi tem sua própria hierarquia, e respondem a alguém um nível acima, de quem também recebem suas ordens. Ela é um Arcanjo, muito mais experiente do que Leon. Olhos azuis, cabelo branco longo e asas mais brancas ainda; se não estivesse com um manto, mesmo com a pouca luz do local suas asas seriam de um tom tão claro que quase brilhariam como se tivessem luz própria.
Sem se sentar Leon prosegue e fala sobre o ocorrido, a visão que tivera e o nome dado, em detalhes. Não deixa nada de fora, falando que pode se lembrar; jamais esconderia algo dos Anjos das Sombras.
Falando isso, ela se levanta e entra em outra porta, do lado oposto da que Leon usou. Não há luz nenhuma na outra sala, e a porta se fecha fazendo tanto som quanto a primeira. Assim que ela se fecha, uma segunda voz surge atrás dele.
A figura que estava perto da parede às suas costas, nas sombras, se aproxima da luz. Era Hana, outra shinobi do nível mais baixo como ele, Chunin, mas que já fazia parte dos Anjos das Sombras quando ele engressou. Apesar de ser da mesma hierarquia que ele, Hana trata Leon como se ela fosse superior.
Ela também respondia à Íonacht, sendo sua colega, e em missões que mais shinobi eram alocados era comum que trabalhassem juntos. Sua personalidade é mais precipitada, um pouco imprudente até. Apesar disso ainda era uma shinobi, logo era treinada e disciplinada quando importa, e uma cabeça mais baixa que Leon. Gosta de usar roupas de couro ("mais estilo ninja", segundo ela).
Ao terminar ele sai pela porta que fecha nas suas costas.
Se dirige a um local mais afastado. Olha ao redor onde várias casas tem marcas nas paredes, até encontrar uma marca que conhece. Entra sem bater, e uma figura que mexia em algo na estante se vira para ele. Não era um anjo pois claramente não tinha asas por debaixo do manto que o cobria.
Era um dos contatos que tinha na cidade, conseguido através dos próprios Anjos das Sombras. Ele não diz 'se', mas sim 'quando', garantindo que conseguiria algo. Leon sabe que é apenas para gerar efeito, não é possível garantir isso, mas ignora a arrogância do homem de voz rouca e sai do local. Decide voltar para a avenida principal onde estava quando caiu, mas sem pressa. Teria que esperar os resultados de qualquer forma.
E com isso ele sai andando rapidamente até a rua mais próxima, da direção onde veio. Após passar por algumas ruas e chegar onde ninguém mais estava por perto, se dirige a uma porta não diferente de nenhuma outra ao redor. Bate lentamente uma vez, duas, e antes de bater uma terceira vez a porta se abre. Uma mão o segura pelo pulso e puxa pra dentro com força. A porta se fecha rapidamente atrás dele mas não faz som nenhum.Leon
- Ele tem razão, isso não faz sentido. Estou melhor agora, se me dão licença... ah, derrubei minha bebida, poderia me dar outro copo?
Uma luz se acende na pequena sala, um lampião comum em cima de uma mesa simples de madeira com duas cadeiras. Do outro lado da mesa está uma figura encapuzada.
Íonacht
- O que tem a reportar? - fala calmamente, mas sendo direta.
Era Íonacht, sua superiora direta, uma Jounin. Os shinobi tem sua própria hierarquia, e respondem a alguém um nível acima, de quem também recebem suas ordens. Ela é um Arcanjo, muito mais experiente do que Leon. Olhos azuis, cabelo branco longo e asas mais brancas ainda; se não estivesse com um manto, mesmo com a pouca luz do local suas asas seriam de um tom tão claro que quase brilhariam como se tivessem luz própria.
Sem se sentar Leon prosegue e fala sobre o ocorrido, a visão que tivera e o nome dado, em detalhes. Não deixa nada de fora, falando que pode se lembrar; jamais esconderia algo dos Anjos das Sombras.
Íonacht
- Entendo. Passarei a informação adiante, aguarde instruções em breve.
Falando isso, ela se levanta e entra em outra porta, do lado oposto da que Leon usou. Não há luz nenhuma na outra sala, e a porta se fecha fazendo tanto som quanto a primeira. Assim que ela se fecha, uma segunda voz surge atrás dele.
Hana
- Parece que você terá alguma ação, novato.
A figura que estava perto da parede às suas costas, nas sombras, se aproxima da luz. Era Hana, outra shinobi do nível mais baixo como ele, Chunin, mas que já fazia parte dos Anjos das Sombras quando ele engressou. Apesar de ser da mesma hierarquia que ele, Hana trata Leon como se ela fosse superior.
Ela também respondia à Íonacht, sendo sua colega, e em missões que mais shinobi eram alocados era comum que trabalhassem juntos. Sua personalidade é mais precipitada, um pouco imprudente até. Apesar disso ainda era uma shinobi, logo era treinada e disciplinada quando importa, e uma cabeça mais baixa que Leon. Gosta de usar roupas de couro ("mais estilo ninja", segundo ela).
Ele dá a bebida que levava para ela, que pega o copo e acena com a cabeça, mas não sai do local.Leon
- Vou tentar descobrir algo com um contato. Se for algo grande talvez você seja chamada também, se puder contatar alguém a respeito eu agradeço.
Ao terminar ele sai pela porta que fecha nas suas costas.
Se dirige a um local mais afastado. Olha ao redor onde várias casas tem marcas nas paredes, até encontrar uma marca que conhece. Entra sem bater, e uma figura que mexia em algo na estante se vira para ele. Não era um anjo pois claramente não tinha asas por debaixo do manto que o cobria.
Leon
- Preciso de informação, tudo que souber sobre alguém chamado Philipe Nicodemos. Ele deve estar aqui em Libraria mesmo.
Figura
- Hm... certo. - diz enquanto anota algo em um papel - Você saberá quando tivermos a informação.
Era um dos contatos que tinha na cidade, conseguido através dos próprios Anjos das Sombras. Ele não diz 'se', mas sim 'quando', garantindo que conseguiria algo. Leon sabe que é apenas para gerar efeito, não é possível garantir isso, mas ignora a arrogância do homem de voz rouca e sai do local. Decide voltar para a avenida principal onde estava quando caiu, mas sem pressa. Teria que esperar os resultados de qualquer forma.
ShionSinX- Nível 1
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Re: MAGNA VERITAS: On
Charles acorda assustado do sonho. Aliás, seria um sonho mesmo? Ou uma visão do futuro? Seria um presságio do fim dos tempos? E quem seria Philipe Nicodemos?
Mal teve tempo de raciocinar e a terra tremeu. Em pânico, apenas cobriu a cabeça com os braços em uma tentativa de se proteger. Felizmente o fenômeno durou pouco. Primeiro a visão e agora isso. Algo definitivamente não estava certo. Charles precisava de respostas e pelo visto apenas Philipe Nicodemos as tinha. Mas onde encontrá-lo? O inventor era tão recluso que conhecia pouquíssimas pessoas em Libraria. Conversava mais apenas com Marie e Paracelsus... - "Espere, é isso!" - pensou ele - "Eles podem saber alguma coisa! Vou atrás deles, eles estão nas festividades de ano novo!"
Colocou algumas engenhocas e ferramentas em sua bolsa de tiracolo e saiu apressadamente. Chegou correndo no local, esbaforido. Marie e Paracelsus olham surpresos para ele.
Mal teve tempo de raciocinar e a terra tremeu. Em pânico, apenas cobriu a cabeça com os braços em uma tentativa de se proteger. Felizmente o fenômeno durou pouco. Primeiro a visão e agora isso. Algo definitivamente não estava certo. Charles precisava de respostas e pelo visto apenas Philipe Nicodemos as tinha. Mas onde encontrá-lo? O inventor era tão recluso que conhecia pouquíssimas pessoas em Libraria. Conversava mais apenas com Marie e Paracelsus... - "Espere, é isso!" - pensou ele - "Eles podem saber alguma coisa! Vou atrás deles, eles estão nas festividades de ano novo!"
Colocou algumas engenhocas e ferramentas em sua bolsa de tiracolo e saiu apressadamente. Chegou correndo no local, esbaforido. Marie e Paracelsus olham surpresos para ele.
Kaito sensei- MESTRE
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Re: MAGNA VERITAS: On
AKIN
*Vento.*
*Soprando de todas as direções, faziam os cabelos se moverem, a pele arrepiar e o mundo se mover*
*Agua*
*A correr de todas as direções. Seu fluir era musica, vida e misterioso. Um alivio para uns e um terror para outros*
*Fogo*
*Caloroso e gentil. Poderoso e cruel. Devorava insaciável tudo em seu caminho, crescendo junto de sua gula. Ilimitado*
*Terra*
*Dureza. Firmeza. Pesada. imóvel. O mundo. O lar dos que vivem. Um escudo eterno que aceita todos os filhos de deus*
*O rapaz meditava, enquanto se unia a esses elementos. Eles eram seus ossos, seu sangue, seus órgãos. Sua alma. Naquela região vazia de Tabua, onde todos os elementos convergiam, ele buscava aplicar os conhecimentos de seu mentor, Raguel. Avançando mais. Isso o fazia bem. Feliz. Moveu uma mão lentamente a frente do peito*
*A rocha responder*
*Imensos monólitos subiram, como se fossem leves como plumas. Movia os dedos e elas giravam, rodopiavam e fundiam. Havia uma montanha sobre o controle, dominada pela palma de sua mão. A sensação era de plenitude. Como se tudo estivesse no lugar. Era sua forma de comemorar a passagem do ano. A terra lhe contava. Mesmo em outro plano, sentia através das vibrações a comemoração dos homens. Mesmo com tanto mal em seu mundo, muitos povos riam, bebiam e se permitiam esquecer tudo em união. Outros apesar ainda se mantinham mergulhados em desespero e sofrimento. Na quietude do plano dos elementos, Akin sentia esses contrastes. Mesmo entre os anjos. Mesmo nos demais planos. A passagem do ano afetava cada individuo de uma forma. Até mesmo ele. E ele estava paz*
*Mas então veio o sonho*
*Rocha mergulhou a terra , provocando um gigantesco tremor e se desfazendo em centenas de fragmentos que atingiram agua, perfuraram ar e apagaram chamas. O equilíbrio se foi.*
- Senhor Metatron....
*O rapaz se ergueu, compreensivo. Embora fosse leal apenas a Raguel, respeitaria a hierarquia. As suas costas asas de pedra, areia e metal se formaram do que minérios presentes no local. Eram imensas. Bateu elas uma vez e ergueu voo. Acelerou com todas as forças em direção a Libraria. Havia só um nome em sua mente: Philipe Nicodemos.*
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2551
1. Ecos do Passado
Um a um eles chegaram à Biblioteca de São Isidoro onde o Anjo Philipe Nicodemos trabalhava em um projeto de digitalizar toda a informação livresca do Paraíso e disponibiliza-la na Rede Raziel, o equivalente celestial à Internet terrena.
Philipe era um celestial secular que dedicava-se com afinco ao projeto que havia elaborado. Ele recebeu cada visitante do jeito apropriado e ouviu suas explicações.
Anjo Philipe Nicodemos
– Caros amigos, é fato que todos tivemos o mesmo pesadelo, as mesmas visões. A diferença é que Metraton, a Voz do Lorde Sábio, pediu a vocês para me procurar. Sei que podem ter vindo aqui para me pedir respostas, mas infelizmente não as tenho. Acredito que isto é uma busca a que estamos destinados.
– Durante o tempo em que a visão ocorreu e me encontrarem procurei alguns amigos aqui em Libraria. Parece que muitos outros tiveram sonhos esta noite, pedaços das visões que tivemos, mas aparentemente só nós tivemos todas as visões. Somente vocês foram avisados para me procurar. Talvez haja outros, mas não chegaram ainda e não podemos esperar mais.
– Agora, para encontrar respostas, temos que pensar nos fragmentos, nas múltiplas visões que tivemos. Lembro-me de ver um exército de anjos descendo rumo a uma grande montanha em um dia tempestuoso.
Off:
Retomamos de vez agora. Vou abrir para o debate, este é o momento para vocês discutirem a visão que tiveram e tentar encontrar pistas de como prosseguir. Testes de perícias ou simplesmente de Habilidade para insights são totalmente aceitáveis.
Usem o Telegram para debater livremente como seus personagens e só depois postem aqui, isso vai deixar mais dinâmico e ágil a coisa toda (do contrário a conversa poderia durar semanas).
Philipe Nicodemos é um Aliado e oferece bônus em testes, conforme o quadro abaixo. Estes bônus podem ser usados durante a conversa para representar intervenções dele no debate, ajudando a todos principalmente na questão de obter informações históricas do cenário.Aliado: Philipe Nicodemos
Aliado Lutador, Defensor, Especialista
Um celestial de cerca de cem anos de idade. Tendo sido um mago e místico durante sua vida mortal, encontrou seu lugar junto aos Anjos do Conhecimento e atualmente trabalha para digitalizar todo o conhecimento livresco produzido pelo Paraíso em toda sua existência – um trabalho que com certeza vai levar um par de séculos...
Regra. Philipe é um Aliado do grupo. Ele só pode ajudar um personagem de cada vez e oferecer somente um dos benefícios abaixo de cada vez. Benefícios não são cumulativos entre si. Cada uso de um favor de Philipe custa 1 PM.
Lutador. Conhecedor de algumas magias de ataque, Philipe concede um bônus de 1d em uma jogada de FA. O dado extra pode causar um acerto crítico – caso ambos os dados caiam 6 sua Força ou Poder de Fogo é triplicado!
Defensor. Do mesmo modo, Philipe conhece várias magias protetoras. Concede um bônus de 1d em uma jogada de FD. O dado extra pode causar um acerto crítico – caso ambos os dados caiam 6 sua Armadura é triplicada!
Especialista. Versado em diversos conhecimentos teóricos, tanto mundanos quanto místicos, Philipe pode prover informação sobre vários temas. Ao realizar um teste de perícia, você pode rolar dois dados e ficar com o melhor resultado. Apenas caso ambos os dados resultem em 6 o teste será uma falha automática.
Atualização: 25/10/20, quarta-feira.
Personagens:
- Akin. PV(25) 25, PM(25) 25. PE 2.
- Charles Lovelace. PV(20) 20, PM(42) 42. PE 2.
- Jackellyne. PV(10) 10, PM(20) 20. PE 1.
- Leon Rockfort. PV(10) 10, PM(20) 20. PE 1.
Padre Judas- MODERADOR
- Mensagens : 1169
Re: MAGNA VERITAS: On
AKIN
*Silencioso enquanto os demais se expressam, como estivesse distraído com algum pensamento distante, o jovem Akin, deito no chão frio, apenas direciona o olhar a Nicodemos*
*Cruzou os braços atrás da cabeça*Anjo Philipe Nicodemos
– Ora, eu estava justamente pensando nisso, meu jovem. Ocorre que, por coincidência, eu estava lendo este diário sobre a Primeira Guerra Divina e aquela cena me recorda exatamente um trecho do diário escrito por um Sábio chamado Neb-seshet. Escutem.
Ele pega um código grande e pesado e o abre em um ponto específico, lendo a seguir.Anjo Philipe Nicodemos
– “Desde que surgi no Éden, esta loucura tem acontecido. Guerra, batalhas, luta, sangue, morte, dor... Eles dizem que isso perdura por 1500 anos, quando os infernais começaram a tomar toda a região entre o Tigre e o Eufrates. Em vida, sempre disseram que minha nova vida seria de paz, mas não é. Eu tenho lutado há 700 anos contra cultos demoníacos e imperadores guiados pelas mãos infernais. Por isso, acima de meus desejos pessoais, de meu sonho em saber e descobrir mais sobre o mundo, tive de aprender a lutar e desenvolver habilidades em combate, pois nunca saberia quando precisaria delas”.
– “Os mais antigos, aqueles que respeito por demonstrarem estar acima de tudo, pela faísca de esperança que têm em seus olhos, pela sua sabedoria e seu imenso poder, dizem que nem sempre foi assim. Houve uma época de relativa paz, em que as disputas entre Paraíso e Submundo eram poucas, quando o objetivo não era matar o inimigo, mas guiar os homens. Os Antigos sonham com o retorno desses tempos, com o fim desta guerra insana que ocorre nas sombras do mundo”.
– “Alguns se recordam dos pesadelos. Eu mesmo não consigo esquecê-los. Pesadelos que nos atormentaram há tanto tempo atrás, mas nunca deixaram minha memória. Sonhos de sangue e dor e gritos. Diziam que algo estava caminhando entre os homens. Algo antigo e maligno, terrivelmente poderoso, algo que nunca tínhamos enfrentado antes. A guerra já ocorria naquela época, mas se intensificou, conforme Trevas cobriram o mundo. Os cultos infernais proliferaram por Babel. E houve ainda mais sangue derramado”.
– “Muitos anos se passaram. Quantos? Duzentos? Trezentos anos? Não consigo me lembrar. O fim de Babel não havia também terminado com os cultos? Por que as guerras continuaram? E tudo tem sido assim. Sangue, morte, dor, num ciclo interminável. Precisamos eliminar o Grande Mal que caminha entre os homens”.
– “Há pouco mais de um mês, porém, ele retornou, ou assim dizem. O décimo Príncipe, Grande Uriel guiado pelas asas da sabedoria, senhor d’Aqueles que Procuram a Verdade, finalmente voltou, trazendo consigo ventos de esperança e sussurros de paz”.
– “Ele trouxe o nome deste mal que contamina o mundo e inspira guerra. O nome deste mal, deste Senhor do Sangue, é Leviatã, e ele se esconde nas catacumbas de Dur Sharrukin, onde antes o povo de Ashur tentou criar sua capital”.
Ele pula algumas páginas com velocidade sobrenatural e então continua.Anjo Philipe Nicodemos
– “Então, finalmente, as notícias começaram a chegar a nossos ouvidos. Seja em Prístina, em Tiaohe Damen, em Sancta Turrim ou nas incontáveis vilas e vilarejos, a grande notícia se espalha. Haverá 30 dias de silêncio e então as Trombetas tocarão. Nestes 30 dias cada um que se voluntariar deve se preparar. Em breve despedirei-me de meus entes queridos e resolverei minhas questões pendentes, pois talvez eu jamais retorne”.
– “O Portal está sendo criado, os preparativos estão sendo feitos. Dizem que todos os Príncipes se reuniram, algo que só ocorreu quando o Paraíso foi formado e quando o Amaldiçoado Decaiu. Quando as Trombetas tocarem virá uma grande chuva, uma tempestade de água e trovões, sangue e o som do choque de metal contra metal, lavando Dur Sharrukin e o mal que está lá. Esta será a batalha que terminará com todas as guerras”.
– “E, para os sobreviventes, começará uma nova era de paz”.
*Akin fechou os olhos e se espreguiçou de maneira felina, quase a ronronando e deitou o rosto sobre os punhos em concha*
*Sem resposta. Pareciam confusos*
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2551
Jackellyne
Cheguei até Libraria junto ao senhor Thanatus. Não demorou até nos reunirmos com seu irmão, Hypnos, mas ele parecia ocupado investigando um terremoto que aconteceu por lá. Algo realmente peculiar considerando que Libraria é uma cidade flutuante e portanto não sofre interferência de placas tectônicas.
O senhor Thanatus tentou conversar com ele, mas não parecia que Hypnos estava disposto a ouví-lo naquele momento. Enquanto ambos discutiam senti como se algo me chamasse e segui por alguns corredores sem o consentimento de meu professor.
Não demorou muito eu estava diante de um grupo de celestiais o qual incluía o senhor Nicodemos. Cheguei em meio a conversa, mas pude ouvi-la quase por completo.
Comentei quando ouvi a menção ao lorde demônio.
Ao ouvir minha colocação o senhor Nicodemos parece ficar empolgado. Ele passa mais algumas páginas de seu livro e então continua.
O senhor Thanatus tentou conversar com ele, mas não parecia que Hypnos estava disposto a ouví-lo naquele momento. Enquanto ambos discutiam senti como se algo me chamasse e segui por alguns corredores sem o consentimento de meu professor.
Não demorou muito eu estava diante de um grupo de celestiais o qual incluía o senhor Nicodemos. Cheguei em meio a conversa, mas pude ouvi-la quase por completo.
Comentei quando ouvi a menção ao lorde demônio.
Ao ouvir minha colocação o senhor Nicodemos parece ficar empolgado. Ele passa mais algumas páginas de seu livro e então continua.
Anjo Philipe Nicodemos
- Sim, senhorita. O livro também cita um demônio semelhante ao Cavaleiro Negro em nossa visão. Eu estava justamente lendo este trecho quando a visão me pegou.
– “Atrás da coluna adversária, meus olhos encontraram um único infernal, apenas observando o grande conflito. Um cavaleiro de armadura negra, armado com uma poderosa espada tão comprida quanto a altura de poderoso Gabriel, e portando um imenso escudo coberto por espinhos pontiagudos, seu rosto escondido por um pesado elmo de osso e metal, montado sobre um cavalo de pura treva cujos olhos emanam fogos que só podem vir do Inferno. Porém, mal a batalha começa, ele recua, atravessando os grandes portões adiante. Ninguém o segue, mas a horda sob seu comando avança urrando furiosamente.”
Kaidre- Nível 2
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