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Mensagem por Padre Judas Seg Set 13, 2021 2:45 pm

O Mundo de Kishar

Baseado no universo dos livros e contos das Crônicas de Atlântida, de Antônio Luiz M. C. Costa, com histórias centradas no mundo de Kishar.

Kishar na língua cari, Temu na língua senzar ou Bhumi em agarti, é um planeta extremamente semelhante à Terra, com cerca de 68% de sua superfície, 348,9 milhões de km², coberta por oceanos, o que deixa 32% ou 163,9 milhões de km² de áreas emersas, na maior parte habitáveis.

Esse planeta azul fica a uma distância média de 148 milhões de km de seu sol, chamado Shapash em cari e Ad em senzar. O período de translação (ano) é de 360 dias terrestres ou 360,09 dias locais, que duram ligeiramente menos que 24 horas (26 segundos menos). A atmosfera é semelhante à da Terra, com pressão atmosférica de 1.030 milibares ao nível do mar.

A inclinação do eixo é de 23°, o que dá lugar a estações bem definidas nas zonas frias e temperadas. O ano local é geralmente dividido em 12 meses de 30 dias com um dia extra a cada onze anos.


Glossário

O seguinte Glossário se divide nas seguintes categorias: Economia e Medidas, Geografia, História, Magia, Religião e Tecnologia. Quando um termo aparece em itálico no texto, indica que possui um verbete próprio.

ÍNDICE

Economia e Medidas
Geografia
História


Última edição por Padre Judas em Seg Set 13, 2021 2:47 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Padre Judas Seg Set 13, 2021 2:45 pm

Economia e Medidas

Banco Nacional de Vaphoey. Outros países, como o Império Atlante, deixam sua economia ao cargo de instituições financeiras privadas, sujeitas às regras da Guilda dos Financistas, mas em Vaphoey, uma nação com forte influência de países de Estados fortes e centralizadores como Agarta, Acaia e o Império Mugal, a única instituição financeira permitida é o Banco Nacional de Vaphoey, uma organização estatal com a função de regular toda a economia do país, subordinada diretamente à Comissão de Finanças e Tesouro (algo equivalente ao Ministério da Economia). O Banco Nacional é responsável pela emissão de mans oficiais, o que faz de Vaphoey a primeira nação do mundo a adotar de forma irrestrita o uso de "papel-moeda", já que os mans de Vaphoey possuem mecanismos de segurança para atestar sua validade – o principal deles um selo escondido nos cantos do papel que só é revelado pelo calor (como a fumaça de uma vela) e que desaparece ao esfriar. Falsificar mans é crime grave normalmente punido com trabalhos forçados nas minas e perda permanente do direito ao porte de armas (o porte de armas é totalmente permitido em Vaphoey e até incentivado).

Mans. A principal unidade monetária usada no mundo, a man é uma criação atlante que se espalhou com os mercadores que visitavam seus portos. Trata-se de cartas de crédito ou, ainda, fichas perfuradas de metal de baixo valor ou mesmo couro, presos por uma corda. Elas só possuem valor local (normalmente uma grande metrópole ou, em alguns casos, pequenos países). Uma pessoa (normalmente um mercador viajante) ao chegar em uma cidade pode depositar suas moedas de metal valioso de qualquer origem em uma instituição financeira (particular ou estatal) e receber em troca fichas ou papéis com o valor anotado em mans. O valor do man varia com a cotação das moedas, mas em geral segue um mesmo padrão, pois em Kishar ainda se usa metal valioso (ouro, prata, platina, cobre) para fazer moedas e no fim o peso delas vale mais do que a autoridade que a produziu. Então uma moeda de ouro valerá seu peso em ouro independente se sua origem é atlante, agarti ou mesmo particular. Em Atlântida as instituições financeiras são particulares, vinculadas à Guilda dos Financistas, e infelizmente às vezes algumas destas empresas falem, fazendo com que os mans que emitiram percam seu valor – passar mans sem valor é fraude financeira, um crime de bem menor gravidade do que o uso de moedas falsas. Em Vaphoey todos os mans são de papel, emitidos pelo Banco Nacional de Vaphoey, e falsificar mans é crime grave passível de punições pesadas. O man também é uma unidade de massa usada pelos joalheiros atlantes para medir o peso de gemas e equivale a 0,1814 grama.

Passo Passo ("panka" em agarti) é uma medida de distância agarti equivalente a dois pés e meio ou 75 centímetros.

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Mensagem por Padre Judas Seg Set 13, 2021 2:46 pm

Geografia

Arabaya. Arabayas são os membros da casta agarti dos trabalhadores. Operários, artesãos e agricultores, têm cabelos e olhos castanhos e corpos robustos e troncudos. Sua vida é mais simples que a dos pardhavas e usam amarelo como cor simbólica. Seu deus padroeiro é Napatas.

Hilota. Hilota ("vailita" em agarti) é um escravo estatal do Império de Agarta, geralmente um camponês ligado à terra onde trabalha e sujeito a inúmeras humilhações e maus-tratos, principalmente por parte da Kraukura. Hilotas não podem ser comprados nem vendidos, pois pertencem ao Estado, mas podem ser requisitados para obras públicas, serviços auxiliares em qualquer tipo de instituição estatal ou ainda serem designados para prestar serviços domésticos a famílias agartis privilegiadas, sendo nesse caso geralmente escolhidos entre meninos e meninas prestes a chegar à puberdade.

Os hilotas podem ser mugais, helcarianos, ziaans ou lemurianos. Geralmente têm direito a constituir família segundo seus costumes, mas estão sujeitos a castigos severos e suas condições de vida são quase sempre muito ruins. Agartis não podem usar hilotas ostensivamente para fins sexuais e tal prática não é tolerada pelos cônjuges, mas abusos e estupros de meninas e mulheres hilotas por jovens são rotineiros e geralmente não são puníveis – em muitos casos, são mesmo ordenados a jovens tautas por seus comandantes como forma de punição. Se mulheres hilotas engravidam de agartis, o aborto é obrigatório.

Império de Agarta. Uma das duas maiores nações do mundo e a mais avançada tecnologicamente, o Império se orgulha de que nenhum de seus cidadãos sofre de fome ou outras necessidades básicas, mas sua sociedade é duramente organizada em castas, seu governo é despótico e tirânico e sua justiça é implacável e brutal. As castas são, por ordem de importância: sindhus, tautas, pardhavas, arabayas e yavanas. Abaixo de todas estão os hilotas, ou "vailitas", escravos do Estado. Veja mais sobre estas castas nos verbetes próprias.

Pardhava. Os pardhavas são os membros da casta administrativa dos agartis. Administradores de terras, comércios e rebanhos, têm cabelos cor de mel, olhos verdes e corpos esbeltos e flexíveis. Têm mais tempo e liberdade para desfrutar de conforto, lazer e pequenos luxos que as outras castas, assim como uma alimentação mais variada. Sua cor simbólica é o azul-claro e seu deus padroeiro é Pahusan.

Tauta. Tautas são os membros da casta guerreira dos agartis. Altos (1,90 metro ou mais) e musculosos, louros de olhos azuis, menos pálidos que os sindhus, são educados sob uma disciplina espartana e uma dieta simples e sem temperos, mas abundante em carne e leite. A cor predominante de seus uniformes e das decorações de suas moradias é o vermelho e seu deus padroeiro é Parkunas.

Sindhu. Os sindhus são a casta sacerdotal e mística dos agarti. Possuem em média 1,90 metro de altura, são magros, muito brancos com cabelos platinados e olhos cinzentos, são selecionados para terem vril (poder mágico) e frequentemente são telepatas e clarividentes. Vegetarianos, são identificados pela cor branca nas vestes e moradias. Sua divindade padroeira é Mavrit.

Yavana. Os yavanas são os membros da casta agarti dos artistas. Músicos, dançarinos, serviçais da elite e prostitutas, têm cabelos e olhos negros e são menores e mais delicados. São a casta inferior, cuja função é alegrar e servir as demais, mas estão menos sujeitos a punições e restrições – como “bobos da corte” sociais, podem ser menos responsáveis e reverentes. Sua cor é o verde e seu deus protetor é Valnas.

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Mensagem por Padre Judas Seg Set 13, 2021 2:46 pm

História

Revolução de 2.702. A Revolução de 2.702 ocorreu quando o oficial atlante Qüar Ordu Arpá tentou, no início daquele ano (pelo calendário atlante) dar um golpe de estado, derrubando o Casal Imperial e tomando o poder para si. A guerra civil que se seguiu durou quase o resto do ano e culminou na derrota e morte de Arpá, entretanto neste meio tempo a união da Guilda dos Faroleiros – uma sociedade secreta que buscava a implantação de ideais libertários e igualitários na sociedade atlante – liderou o povo a se sublevar e resistir e veio a declarar a independência da própria metrópole que era a capital do Império. Agora a antiga capital passou a ser governada pela "Comuna de Atlantis" (a cidade se chama Atlantis, o país se chama Atlântida), composto por uma assembleia de deputados e um conselho executivo, todos eleitos por voto popular para mandatos anuais, com possibilidade ilimitada de reeleição. A cidade permanece sendo oficialmente a capital, com a Cidade Proibida (onde a realeza e sua corte se reúnem) sendo oficialmente separada do resto da metrópole, mas o Casal Imperial agora passa a maior parte de seu tempo no Palácio de Verão, fora da cidade. A Comuna estende sua influência para algumas comunidades ao redor de Atlantis, mas infelizmente a revolução ainda não espalhou pelo resto do país, a despeito de terem se passado cinquenta anos de sua realização. Aqueles eventos foram registrados no livro "O Tabuleiro dos Deuses" de Tlalpan Sismau Zi, filha de dois dos líderes do movimento.

Revolta de Manova. A Revolta de Manova ou Revolta dos Hilotas foi um movimento que ocorreu dez anos antes do tempo atual, quando os hilotas que viviam na cidade de Manova, capital do Império Agarti, se rebelaram. O movimento já existia há anos, em segredo, mas os escravos decidiram tomar uma atitude após o martírio de Tshengis Keong, condenada injustamente por profanação. Os hilotas, ajudados por cinquenta mercenários acaios da casta dos guardiões ou "phulakoi", os guerreiros daquele país, que estavam em Manova acompanhando uma caravana de mercadores. Estes acaios agiram sem consentimento de sua nação, o que resultou em diversos problemas diplomáticos, principalmente por Acaia ser vassala de Agarta. Os hilotas escaparam para o norte, buscando segurança no Império Mugal, mas sua entrada foi vetada e eles tiveram que conquistar a província de Mandara, tornando-a sua própria nação, a República de Vaphoey ("Norte Florido" em Mugal), batizada em lembrança a uma tradicional canção folclórica mugal. A Revolta e a fundação de Vaphoey são descritas no livro "O Olho de Agarta" de Tlalpan Sismau Zi, uma das principais aliadas dos hilotas e dos acaios na ocasião.

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