OS DEZ DOJOS!
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OS DEZ DOJOS!
KARYUU DENSETSU APRESENTA:
DOJO ARASHI!
CAPÍTULO 1: OS DEZ DOJOS
Estamos no século XIX. Um homem ofega de pé, vestindo um hakama negro e um quimono branco, carregando abaixo de seu braço uma placa, muito maior que seu próprio corpo. Ao seu redor, uma dezena de homens jazem caídos, vestidos em "Gis" brancos e com faixas negras em suas cinturas. Na placa que portava, jazia escrito: "Karate Kannazuchi ryu"
Ao constatar que nenhum deles se levantaria, o homem ergueu a placa de madeira maciça acima de sua cabeça e partiu com um movimento de joelho.
Aquele era um ato comum no período de 1810 em diante. A ação conhecida como "caçar o dojo" ou "devastar um dojo", onde um artista marcial, visitava um estilo rival e desafiava seus melhores estudantes ou até mestres. Se os derrotasse, tinha o direito de levar a placa do dojo, seu coração e símbolo de tradição, encerrando assim a sua história. Seu orgulho.
Estamos agora na nova era. Século XXI e esse costume morreu com a modernização do mundo, sua globalização e a era de paz.
Será?
Criaturas vindas de outro mundo, demônios ameaçando a terra e torneios de artes marciais que fazem a terra tremer. Essa é a nova realidade do planeta e com ela, certas tradições retornaram. Mais do que isso, elas definem a ordem de poder de certas organizações.
Principalmente no Brasil. Também conhecida como a terra dos guerreiros, é o país onde artistas marciais do mundo todo vieram se estabelecer e desenvolver seus estilos e dinastias. Para que a rivalidade não subisse a cabeça deste e mergulhasse-os em algum tipo de guerra civil, uma aliança foi formada entre essas centenas de organizações, onde as seis melhores liderariam e organizariam as demais. Com o tempo, seis se tornaram oito. E por fim dez. Hoje são chamadas de os DEZ DOJOS.
Como os números aumentaram? A cada dez anos, um torneio é realizado, convidando um dojo novo, para desafiar os outros dez. Se ele conseguir derrotar determinado número de rivais, poderá ser elegido como novo membro dos lideres. Foi dessa maneira que a vila de Santo Acácio uma pequena comunidade do interior de São Paulo, foi escolhida aleatoriamente entre tantas outras, como a "Desafiante" dessa década. A vila deve escolher seus melhores lutadores, para desafiar as demais organizações e obter suas placas de Dojo. Irão eles conseguir?
Não sabemos. Politica, traição, sangue e batalha os esperam.
Mas primeiro... Vamos conhecer nossos competidores.
É uma manhã ensolarada de domingo e três foram convidados a se juntar ao senhorio da vila, para um café da manhã... Vamos acompanhar sua rotina.
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Ao constatar que nenhum deles se levantaria, o homem ergueu a placa de madeira maciça acima de sua cabeça e partiu com um movimento de joelho.
Aquele era um ato comum no período de 1810 em diante. A ação conhecida como "caçar o dojo" ou "devastar um dojo", onde um artista marcial, visitava um estilo rival e desafiava seus melhores estudantes ou até mestres. Se os derrotasse, tinha o direito de levar a placa do dojo, seu coração e símbolo de tradição, encerrando assim a sua história. Seu orgulho.
Estamos agora na nova era. Século XXI e esse costume morreu com a modernização do mundo, sua globalização e a era de paz.
Será?
Criaturas vindas de outro mundo, demônios ameaçando a terra e torneios de artes marciais que fazem a terra tremer. Essa é a nova realidade do planeta e com ela, certas tradições retornaram. Mais do que isso, elas definem a ordem de poder de certas organizações.
Principalmente no Brasil. Também conhecida como a terra dos guerreiros, é o país onde artistas marciais do mundo todo vieram se estabelecer e desenvolver seus estilos e dinastias. Para que a rivalidade não subisse a cabeça deste e mergulhasse-os em algum tipo de guerra civil, uma aliança foi formada entre essas centenas de organizações, onde as seis melhores liderariam e organizariam as demais. Com o tempo, seis se tornaram oito. E por fim dez. Hoje são chamadas de os DEZ DOJOS.
Como os números aumentaram? A cada dez anos, um torneio é realizado, convidando um dojo novo, para desafiar os outros dez. Se ele conseguir derrotar determinado número de rivais, poderá ser elegido como novo membro dos lideres. Foi dessa maneira que a vila de Santo Acácio uma pequena comunidade do interior de São Paulo, foi escolhida aleatoriamente entre tantas outras, como a "Desafiante" dessa década. A vila deve escolher seus melhores lutadores, para desafiar as demais organizações e obter suas placas de Dojo. Irão eles conseguir?
Não sabemos. Politica, traição, sangue e batalha os esperam.
Mas primeiro... Vamos conhecer nossos competidores.
É uma manhã ensolarada de domingo e três foram convidados a se juntar ao senhorio da vila, para um café da manhã... Vamos acompanhar sua rotina.
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Começamos!
Façam um post apresentando seus personagens, suas personalidades, aparência e os levem até o momento que chegam a casa do Sr. Bernardes, o senhorio!
Mas informações serão dadas! Aproveitem e divirtam-se!
DiceScarlata- MESTRE
- Mensagens : 2542
Re: OS DEZ DOJOS!
O sol brilhava naquela manhã de domingo. Bóris olhou para o céu cobrindo os olhos com a mão. Ele achava engraçado como o mesmo sol que brilhava no Alaska parecia ser tão mais quente no Brasil.
O homenzarrão musculoso de mais de dois metros de altura parou a caminhada que fazia e começou a olhar para a imensidão azul do mar. Sua mente estava cheia de memórias.
Bóris K. Soy nasceu no Brasil, filho de um brasileiro e de uma americana. Ele não teve muito contato com seu pai, pois ele era muito novo quando sua mãe quis voltar para sua terra natal, o Alaska e seu pai se recusou a sair do Brasil. A vida de mãe e filho era boa e Bóris teve uma boa infância apesar da ausência do pai. Durante a adolescência, ele começou a se interessar sobre as artes marciais e sobre os miraculosos usos do Nagen. Ele tinha muita vontade de aprender mais sobre isso, mas a pergunta era: onde? Quem poderia lhe ensinar no meio daquele lugar esquecido que era o Alaska?
Em certo dia, ele estava voltando para casa da escola tão distraído que não percebeu que um caminhão desgovernado vinha em sua direção. Quando ele percebeu, parecia que já era tarde demais. Mas aí um homem apareceu e se colocou em sua frente. O jovem ficou maravilhado ao ver aquele homem idoso mover o ar gélido com as mãos criar uma parede de gelo que protegeu os dois.
O homem se chamava Ujarak e era um xamã inuíte. Os inuítes são o povo indígena que costumeiramente chamamos de "esquimós" que habitam as regiões árticas do Canadá, do Alasca e da Groenlândia. Esse povo tem uma cultura rica e o conhecimento sobre o Nagen, ao qual eles chamavam de Inua (o que seria a alma para a gente). Depois de muita insistência e vendo que o jovem tinha bom coração, Ujarak ensinou os segredos do controle da Inua para ele. Bóris aprendeu não só a controlar o vento gelado do norte mas também a controlar o seu próprio corpo, treinando arduamente para atingir o ápice físico e espiritual. Depois de muitos anos treinando, ele se tornou o homem forte e gentil que é hoje.
Seguindo os ensinamentos de Ujarak, ele usava seus dons para ajudar a sua comunidade e as vezes se divertia com lutas amistosas. Ele viveu assim até seus 35 anos, quando recebeu a notícia de que seu pai havia falecido no Brasil. Bóris se culpou por não ter lembrado de seu pai durante todos esses anos. Apesar de ele não ter sido um pai presente em sua vida, ele ainda era seu pai. Decidido a conhecer mais sobre o pai falecido, Bóris viajou para o Brasil, para a vila de Santo Acácio. Logo ao chegar, Bóris ficou maravilhado com a beleza do lugar. Ele entendeu em parte o porque de seu pai nunca ter deixado aquele lugar. Algo dentro dele dizia que aquele lugar era o seu lar. Bóris arrumou uma casa na vila e mora nela há uns dois anos.
Um sorriso se fazia no rosto de Bóris quando ele é despertado por um pequeno latido.
Poro era um cachorrinho que Bóris encontrou há um ano antes de sair do Alaska. Ele adotou o cachorrinho e se apegou tanto que trouxe ele para o Brasil consigo. Ele pega o pequeno cachorrinho no colo.
O homem vai andando rumo à casa de Seu Bernardes, sempre dando bom dia para os transeuntes que encontra em seu caminho.
O homenzarrão musculoso de mais de dois metros de altura parou a caminhada que fazia e começou a olhar para a imensidão azul do mar. Sua mente estava cheia de memórias.
Bóris K. Soy nasceu no Brasil, filho de um brasileiro e de uma americana. Ele não teve muito contato com seu pai, pois ele era muito novo quando sua mãe quis voltar para sua terra natal, o Alaska e seu pai se recusou a sair do Brasil. A vida de mãe e filho era boa e Bóris teve uma boa infância apesar da ausência do pai. Durante a adolescência, ele começou a se interessar sobre as artes marciais e sobre os miraculosos usos do Nagen. Ele tinha muita vontade de aprender mais sobre isso, mas a pergunta era: onde? Quem poderia lhe ensinar no meio daquele lugar esquecido que era o Alaska?
Em certo dia, ele estava voltando para casa da escola tão distraído que não percebeu que um caminhão desgovernado vinha em sua direção. Quando ele percebeu, parecia que já era tarde demais. Mas aí um homem apareceu e se colocou em sua frente. O jovem ficou maravilhado ao ver aquele homem idoso mover o ar gélido com as mãos criar uma parede de gelo que protegeu os dois.
O homem se chamava Ujarak e era um xamã inuíte. Os inuítes são o povo indígena que costumeiramente chamamos de "esquimós" que habitam as regiões árticas do Canadá, do Alasca e da Groenlândia. Esse povo tem uma cultura rica e o conhecimento sobre o Nagen, ao qual eles chamavam de Inua (o que seria a alma para a gente). Depois de muita insistência e vendo que o jovem tinha bom coração, Ujarak ensinou os segredos do controle da Inua para ele. Bóris aprendeu não só a controlar o vento gelado do norte mas também a controlar o seu próprio corpo, treinando arduamente para atingir o ápice físico e espiritual. Depois de muitos anos treinando, ele se tornou o homem forte e gentil que é hoje.
Seguindo os ensinamentos de Ujarak, ele usava seus dons para ajudar a sua comunidade e as vezes se divertia com lutas amistosas. Ele viveu assim até seus 35 anos, quando recebeu a notícia de que seu pai havia falecido no Brasil. Bóris se culpou por não ter lembrado de seu pai durante todos esses anos. Apesar de ele não ter sido um pai presente em sua vida, ele ainda era seu pai. Decidido a conhecer mais sobre o pai falecido, Bóris viajou para o Brasil, para a vila de Santo Acácio. Logo ao chegar, Bóris ficou maravilhado com a beleza do lugar. Ele entendeu em parte o porque de seu pai nunca ter deixado aquele lugar. Algo dentro dele dizia que aquele lugar era o seu lar. Bóris arrumou uma casa na vila e mora nela há uns dois anos.
Um sorriso se fazia no rosto de Bóris quando ele é despertado por um pequeno latido.
Poro era um cachorrinho que Bóris encontrou há um ano antes de sair do Alaska. Ele adotou o cachorrinho e se apegou tanto que trouxe ele para o Brasil consigo. Ele pega o pequeno cachorrinho no colo.
O homem vai andando rumo à casa de Seu Bernardes, sempre dando bom dia para os transeuntes que encontra em seu caminho.
Kaito sensei- MESTRE
- Mensagens : 188
Judas, Necromante
Judas deixou seu laboratório, trancando a porta atrás de si. A sol matutino de Acácio atingiu-o em cheio. Ele ouviu uma risada infantil e observou a piscina.
Francine Magdala | Papai, vem brincar também. |
Acenou para menina e aproximou-se, beijando a bela mulher loira sentada em uma espreguiçadeira. Francine havia puxado o cabelo do pai, mas tinha os olhos da mãe.
Emanuelle Magdala | Só você pra trabalhar no domingo. |
Ele sorriu, com uma expressão de "sinto muito".
Judas Magdala | Temos pouco tempo para nos prepararmos. Desculpe, Fran. Vamos brincar mais tarde, ok? |
Francine Magdala | Tá bom... vem, mamãe. |
Emanuelle se levantou.
Emanuelle Magdala | Você não sabe o que está perdendo... |
Ela pulou na água e ele saltou para trás, evitando os respingos.
Judas Magdala | Eu sei muito bem... |
Olhou para Atlântico. À esquerda, além dos jardins, viu a antiga torre de pedra que servira como um antigo forte da Marinha antes de ser abandonado e comprado pelos Magdala no século XIX. Era uma ruína agora, mas a estrutura principal estava firme. À direita viu a ilha ao longe onde o farol mantinha-se vigilante sobre o oceano. Havia uma pequena praia lá embaixo, frequentada pelo povo, e uma marina perto da antiga igreja. O idoso Padre Nicolas não apreciava os Magdala, a prática de Necromancia era rejeitada pela Igreja Católica e o povo da cidade era religioso, por isso Judas mantinha suas práticas em segredo e mesmo entre os funcionários da casa somente o mordomo, dois faxineiros e três guardas sabiam a verdade – eles eram muito bem pagos e não tinham o preconceito típico dos cidadãos. Os guardas mantinham o laboratório seguro e os faxineiros o limpavam regularmente enquanto eram treinados para evitar causar algum problema.
Deixou a mansão pela porta da frente, andando – a prefeitura era logo à frente, após a Praça Carlos Magdala (o fundador da família), em um edifício clássico que continha no térreo um restaurante e uma sorveteria. Santo Acácio era uma cidade turística, afinal.
Assim que ele se dirigiu até o encontro com o senhorio.
Padre Judas- MODERADOR
- Mensagens : 1164
Re: OS DEZ DOJOS!
Mika acordou cedo como sempre naquele domingo. Um "péssimo hábito" herdado de seu tempo de treinamento no interior, com Velho Jabuti. Esse não era o nome verdadeiro dele, mas o velho era tão enrugado e curvado pela idade que parecia uma tartaruga. De fato, Mika suspeitava que ele fosse um Shen, porque ninguém na cidade se lembrava dele mais novo, mesmo sendo uma figura conhecida há décadas. Mas vamos do começo.
Mika caminhou pelas ruas históricas de paralelepípedos, lembrando de sua infância. Corria todo dia pelas ruas e becos da cidade, arrumando confusão. Era a maior delinquente de Santo Acácio, uma dor de cabeça para a cidade inteira. Tão baixinha quanto irritadiça, comprava briga com garotos do dobro da idade e ganhava. Um verdadeiro diabrete. Ladra, mentirosa e brigona, e rápida o bastante pra se safar quando tudo dava errado. Um caso perdido na opinião de todos, até a visita do mestre de artes marciais. O Velho Jabuti era uma figura folclórica, um ermitão que aparecia de tempos em tempos com histórias e lições, e de vez em quando resolvia problemas. Problemas como Mika. Apostou corrida com a garota, com a aposta que, se ela perdesse, se tornaria sua discípula. Arrogante, ela aceitou. Não só o senhor igualou a rapidez da menina, como a deixou no chinelo e venceu de forma humilhante diante da cidade inteira. Pra não perder ainda mais credibilidade, cumpriu sua parte. Partiu com o velho e viveu uma vida de (quase) ascetismo nos ermos, aprendendo as técnicas de luta e o domínio do nagen enquanto o velho tentava enfiar alguma auto-disciplina na cabeça da aprendiz insolente.
De parte da cidade, muitos celebraram o simples fato dela ir embora…
Anos depois, voltou coberta de tatuagens místicas, cujo significado nunca disse. Tem quase 1,60 de altura, com uma cabeleira loira revolta, que lembra um coelho em movimento quando ela corre ou luta. Mesmo anos de treino não puderam mudar sua natureza indócil, mas pelo menos deram foco. Foco o bastante para cumprir a última instrução de seu mestre antes de desaparecer.
Apesar da atitude, levou o conselho a sério. Ela começou ajudando os visitantes da pensão de sua família, mas logo virou uma espécie de “benfeitora indesejada” que provoca tantos problemas quanto resolve. Seu último “caso” foi tentar reconciliar um casal, mas acabou descobrindo que o caso mesmo era do marido com a vizinha.
Pouca gente tem coragem de cumprimentá-la no caminho para a casa do Sr. Bernardes, mas um deles é Bóris, um novo morador do período em que esteve fora. Bóris era legal. Sempre se pode confiar em alguém de quem os cachorros gostam. Isso e ele não estava em Santo Acácio enquanto ela tocava o terror.
Ela iguala o passo com o homenzarrão, seguindo com ele para o casarão.
Mika caminhou pelas ruas históricas de paralelepípedos, lembrando de sua infância. Corria todo dia pelas ruas e becos da cidade, arrumando confusão. Era a maior delinquente de Santo Acácio, uma dor de cabeça para a cidade inteira. Tão baixinha quanto irritadiça, comprava briga com garotos do dobro da idade e ganhava. Um verdadeiro diabrete. Ladra, mentirosa e brigona, e rápida o bastante pra se safar quando tudo dava errado. Um caso perdido na opinião de todos, até a visita do mestre de artes marciais. O Velho Jabuti era uma figura folclórica, um ermitão que aparecia de tempos em tempos com histórias e lições, e de vez em quando resolvia problemas. Problemas como Mika. Apostou corrida com a garota, com a aposta que, se ela perdesse, se tornaria sua discípula. Arrogante, ela aceitou. Não só o senhor igualou a rapidez da menina, como a deixou no chinelo e venceu de forma humilhante diante da cidade inteira. Pra não perder ainda mais credibilidade, cumpriu sua parte. Partiu com o velho e viveu uma vida de (quase) ascetismo nos ermos, aprendendo as técnicas de luta e o domínio do nagen enquanto o velho tentava enfiar alguma auto-disciplina na cabeça da aprendiz insolente.
De parte da cidade, muitos celebraram o simples fato dela ir embora…
Anos depois, voltou coberta de tatuagens místicas, cujo significado nunca disse. Tem quase 1,60 de altura, com uma cabeleira loira revolta, que lembra um coelho em movimento quando ela corre ou luta. Mesmo anos de treino não puderam mudar sua natureza indócil, mas pelo menos deram foco. Foco o bastante para cumprir a última instrução de seu mestre antes de desaparecer.
Velho Jabuti
Mika, você tem um dever a cumprir com as pessoas que prejudicou. Volte à Santo Acácio, pague sua dívida, e então seu futuro estará livre, sem o peso dos grilhões do karma. É sua última tarefa. Faça isso, e será uma verdadeira mestra.
Mika
Depois de todo esse tempo, vai me mandar de volta? Tá, seu velho fedorento. Você só quer se livrar de mim, como todos os outros. Que seja.
Apesar da atitude, levou o conselho a sério. Ela começou ajudando os visitantes da pensão de sua família, mas logo virou uma espécie de “benfeitora indesejada” que provoca tantos problemas quanto resolve. Seu último “caso” foi tentar reconciliar um casal, mas acabou descobrindo que o caso mesmo era do marido com a vizinha.
Pouca gente tem coragem de cumprimentá-la no caminho para a casa do Sr. Bernardes, mas um deles é Bóris, um novo morador do período em que esteve fora. Bóris era legal. Sempre se pode confiar em alguém de quem os cachorros gostam. Isso e ele não estava em Santo Acácio enquanto ela tocava o terror.
Mika
Bom dia! Também te chamaram?
Ela iguala o passo com o homenzarrão, seguindo com ele para o casarão.
the ga- Nível 1
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